Revista Saiba Mais Unoeste nº 11

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IS S N 23 59 -58 8 4

D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA | N O 1 1 | 1º S E M E S T R E 2 0 1 8 | A N O 0 4

Ector Gervasoni

SAIBAMAIS

SIM, VOCÊ PODE!

Universidade e as suas diversas possibilidades... Muito mais do que a realização do sonho de ingressar no ensino superior são as oportunidades de viver experiências pessoais e profissionais somente permitidas quando está dentro do universo acadêmico.


ESTILO DE VIDA: SER FIT

05 As startups vieram

18 Busca por alimentos

YOUTUBERS “MANDAM VER”

DE PORTAS ABERTAS

08 Com desenvoltura,

20 Unoeste cadastrou

para ficar! Crescimento nos últimos seis anos no Brasil foi de 66,75%

saudáveis requer olhar profissional e varia a cada pessoa

influenciadores digitais têm milhares de seguidores nas redes sociais

776 ações em atividades, programas e eventos nos últimos 2 anos

TECNOLOGIA DO BEM

ADEUS ADEUS AO AO PROFESSOR PROFESSOR

OLHAR PARA O MUNDO

16 Realidades virtual e

23 Agripino Lima, fundador

22 Novas oportunidades

aumentada são aliadas em atendimentos e trazem benefícios à saúde

da maior universidade do oeste paulista, deixa importantes realizações

são criadas de intercâmbio e capacitação para estudos no exterior

expediente Reitora Ana Cristina de Oliveira Lima • Vice-reitor Brunno de Oliveira Lima Aneas • Pró-reitor Administrativo Guilherme de Oliveira Lima Carapeba • Pró-reitor Acadêmico José Eduardo Creste • Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão Adilson Eduardo Guelfi • Diretor geral Augusto Cesar de Oliveira Lima Departamento de Comunicação | Coordenação Bruno Takikawa • Assessoria de Imprensa Aline Blasechi Mtb 40.055 (Jornalista Responsável e Edição) • Gabriela Oliveira Mtb 74.037 (Projeto Gráfico e Diagramação) • Gustavo Justino Mtb 77.973 • Homéro Ferreira Mtb. 29.054 • João Paulo Barbosa Mtb. 74.030 • Mariana Tavares Mtb 59.807 • Publicidade/Propaganda Débora André Mtb 49.050 (Projeto Gráfico e Tratamento de Imagens) • Dennis Pereira • Estanislau Marrafão • Fernanda Lussari (Projeto Gráfico) • Gabrielly Santos • Lariane Palópoli • Luiz Eduardo Souza • Marcelo Gomes • Richard Minelli • Vivian Komatsu • Fotografia Ector Gervasoni Periodicidade: Semestral • Tiragem: 15 mil exemplares • Distribuição: Gratuita • Agradecimentos: Barão Store • Campus I : Rua José Bongiovani, 700 • Cidade Universitária • CEP 19050-920 • Presidente Prudente (SP) Campus II : Rodovia Raposo Tavares, km 572 • Bairro Limoeiro • CEP 19067-175 • Presidente Prudente (SP) • Jaú: Praça Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, 255 • Jardim Estádio • CEP: 17.203-481 Guarujá: Rua Quinto Bertoldi, 40 • 1º Pavimento • Vila Maia • CEP: 11.410-980

w w w. u n o e s t e . b r

02

3229-2003 (Presidente Prudente) 0800 771 5533 (Demais localidades) /UNOESTE

bem-estar

CULTIVANDO IDEIAS

vem pra cá

Ector Gervasoni

sumário

panorama

ciência e tecnologia

c oti di a n o

mercado

SAIBA MAIS UNOESTE


ORGULHO DE SER

PROFESSOR

1- Ainda repercute sua história no Caldeirão do Huck e qual o impacto? Xavier – Sim. Trouxe benefício ao meu trabalho. Passei a ser visto como artista na condição de professor, que usa o grafite como parte do ensino para alunos do Programa Cidadescola. 2- Você não se importa de expor sua vida por ter sido presidiário? Xavier – No começo, sim. Fiz Pedagogia e a sala só soube depois, quando publiquei o livro “A Verdade que Liberta”. A partir daí passei a usar isso a meu favor, mas em benefício dos que precisam de orientação para estruturar ou reestruturar a vida.

5- A pós-graduação foi um sonho ou uma consequência? Xavier – Inicialmente, mais consequência do que sonho. Fiz a especialização em Docência do Ensino Superior. Depois, ingressei no mestrado em Educação e recebi o título de mestre no fim de abril. 6- E seus projetos sociais e as palestras? Xavier – Continuar com as bibliotecas comunitárias e leitura para crianças. Tenho feito palestras em diferentes eventos e regiões do Brasil. 7- O que representa a Unoeste para você? Xavier – Devo à Unoeste minha formação acadêmica e grande parte da minha nova formação humana. João Paulo Barbosa

3- Como foi a sua vida no caminho errado e quando começou a mudar? Xavier – A infância na favela em São Paulo e

4- O ensino superior começou quando? Xavier – Em 2008, com bolsa do programa Escola da Família. Foi mais por estímulo dos outros do que vontade própria. Foi uma luta entre as drogas, delitos, estudos e o silêncio. A vida cristã me ajudou muito.

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Itamar Xavier é exemplo de superação. Ao sair do sistema prisional, concluiu o ensino básico e foi para o ensino superior. Fez Pedagogia, especialização e mestrado em Educação na Unoeste.Virou referência nacional e teve ampla visibilidade no Caldeirão do Huck, na Rede Globo.

internato na Febem. Depois dos 18 anos cumpri três penas: sete anos em presídios. Comecei a me recuperar aos 28 anos, quando fui concluir o ensino básico.

entrevista

Homéro Ferreira

MUDANÇA DE VIDA Xavier na oficina de criação da Inova Prudente, onde atende o Cidadescola

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83% 70% 29% 54% 0% 71%

FEIRANTES Pedro e Isabel são casados e acordam cedo todos os dias com muito bom humor

Estudo acompanhou 24 idosos em feiras livres de Presidente Prudente durante dois meses

SAIBA MAIS UNOESTE

Gustavo Justino

mercado

Estar no mercado de trabalho ativa a memória, o cálculo e estimula a relação com pessoas variadas, o que mantém o cérebro produtivo. A sensação de utilidade proporcionada afugenta pensamentos negativos e, de acordo com a pesquisa, traz benefícios físicos (71%), psicológicos (71%), das relações sociais (70%) e ao ambiente (65%).

ESTATÍSTICAS NA 3ª IDADE

Gustavo Justino

Durante 2 meses foram avaliadas a qualidade de vida de idosos ativos no mercado, as condições socioeconômicas e prevalência de doenças:

IDOSO NO TRABALHO

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nas feiras [83%]”, afirma Oliveira. Com o trabalho, 69% apresentaram qualidade de vida regular, com renda suficiente para a manutenção de um estilo de vida adequado às expectativas, atendimento à saúde e estado psicológico bom por causa do trabalho e da interação social numa fase da vida onde é “comum a tristeza excessiva e até a depressão”, de acordo com o orientador. Em razão da idade, 70% dos idosos têm pressão alta, 54% doenças relacionadas a exercícios repetitivos, 29% voltadas ao metabolismo e nenhum relato de doenças cardiovasculares. O sentimento de utilidade supera até as condições de trabalho. “Eles não assumem, mas fazem esforços para carregar caixas, estão expostos às intempéries do clima e acordam muito cedo. O ponto negativo realmente é isso, a falta de condições ergonômicas”, aponta Oliveira. A dedicação atrapalha, segundo os entrevistados na pesquisa, a alimentação adequada e problemas para a utilização de sanitários durante o trabalho. “Dependem da casa de algum conhecido na vizinhança ou de banheiro em algum posto de combustível”, detalha. Só que o Pedro nem pensa em fazer outra coisa, como justifica a esposa. “Ele não aguenta ficar parado, gosta daqui”.

O Pedro Elias Batista tem 80 anos e desde os 73 trabalha nas feiras livres. Ao lado da esposa, Isabel Pereira Batista, com quem é casado há 56, vive da aposentadoria rural, afirma ter saúde muito boa e uma vida ativa. São duas vezes por semana na feira e vendas no comércio ambulante nos outros dias, uma rotina que o faz acordar 4h30, nada que atrapalhe seu bom humor. “Eu trabalho um pouquinho pra complementar a renda. Mas ando acordando muito tarde”, brinca. O perfil do feirante se associa a uma pesquisa desenvolvida no curso de Fisioterapia da Unoeste, que avaliou a qualidade de vida dos idosos ativos no mercado de trabalho. O estudo, orientado pelo docente Weber Gutemberg Alves de Oliveira, analisou, durante dois meses, as condições socioeconômicas e prevalência de doenças em pessoas com mais de 60 anos, de ambos os gêneros e que exerciam atividades laborais. De modo geral, a maioria dos idosos – apesar de aposentados – retornam ao mercado, devido ao baixo valor da aposentadoria ou simplesmente para se sentirem mais úteis. “Estar ativo é sinônimo de saúde. É importante ressaltar as relações interpessoais, mas em grande parte dos casos a principal renda deles acaba sendo adquirida

Principal renda é da feira Hipertensos ou doenças metabólicas Têm doenças endócrinas Doenças osteomoleculares Doenças cardiovasculares Psicologicamente bem


Cedida

CULTIVANDO IDEIAS Em cenário competitivo, startups se destacam pela inovação e empreendedorismo

Na era da Revolução 4.0 quem inova está à frente! É justamente esse comportamento que move as startups, fazendo com que elas ganhem força e espaço no mercado, gerando grandes benefícios sociais e econômicos a todos que estão em sua volta.

STARTUP PISMO Novos desafios sempre moveram a vida de Andrios, que busca a adrenalina nos negócios e em seu hobby: andar de skate. Há um ano em São Paulo, iniciou como desenvolvedor e, hoje, é arquiteto de soluções. Atualmente, está engajado em projeto internacional, definindo os caminhos tecnológicos das soluções que serão desenvolvidas

É uma realidade: as startups vieram para ficar! Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), houve um aumento de 66,75% nos últimos seis anos: em 2012, eram 2.519 e, hoje, são 4,2 mil no Brasil. Alunos e egressos da Unoeste também enxergam nelas a chance da atuação profissional. Andrios Robert Silva Pereira está na Pismo, primeira plataforma e-commerce do tipo SaaS (Software as a Service) de meios de pagamentos do país, localizada na capital paulista. Formado em Sistemas de Informação em 2014, já atuou em organizações como a IBM e Brasil Telecom. “Sempre busquei ambientes de rápido desenvolvimento, para acelerar o meu aprendizado. Grandes empresas oferecem esse ambiente, mas as coisas acontecem num ritmo mais lento. Por outro lado, em uma startup tudo é mais rápido, além do fato de manter contato com bons profissionais, pois a sobrevivência do negócio depende de poucos envolvidos em uma estratégia focada com duração de aproximadamente um ano, que é a média de runway (duração) dos investimentos iniciais”. Andrios diz que a plataforma da

Pismo já é usada por grandes players do mercado financeiro brasileiro. Expõe que recebeu da Unoeste uma base técnica muito boa. “A partir dessa formação me inseri em contextos de alta performance sem dificuldades, não só em São Paulo, mas por todos os lugares que passei”. A força de vontade e a mente aberta para empreender também levou Rodrigo Marciel Elias, 21, a entrar nesse mundo. No 6º termo de Administração, conta que os docentes e as disciplinas viabilizaram a participação no Startup Weekend em 2017. “Na competição, adquiri uma base sobre tópicos, como as ferramentas estratégicas de marketing, de custos e mercado”. O embasamento da graduação e o engajamento nesse evento deram frutos: a IPUB Solução e Atendimentos, fundada por ele e mais oito amigos. “Com o apoio da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp), a nossa startup ganhou forma e se transformou em um projeto que maximiza os atendimentos em bares e restaurantes. Essa automatização traz o corte de custos para os estabelecimentos e mais agilidade na entrega dos pedidos aos clientes”.

mercado

Gabriela Oliveira

DICIONÁRIO STARTUPÊS Canvas - descrição do modelo de negócio de uma ideia Meetup: realização de uma reunião informal onde todos podem ficar em pé Pivotar – mudança do modelo de negócio ou até mesmo a direção do projeto Startup unicórnio – startups que receberam investimentos acima de 1 bilhão Vale da morte – período em que as startups passam do teste de conceito para a produção em maior escala Fonte: Luís Horácio Ramos Isique, docente da Unoeste e gerente da Intepp

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SAIBA MAIS UNOESTE

mercado

Mariana Tavares

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Elas são empreendedoras, ocupam importantes cargos e estão em quase todos os campos do mercado de trabalho. Os anos de lutas pela igualdade de gênero resultam em grandes conquistas, e o contemporâneo termo “empoderamento feminino” ganha força no mundo. Em diferentes frentes, elas são destaques como líderes.

DRA. ANA CLÁUDIA AMBIEL Zootecnista e professora da Unoeste sempre buscou altos níveis: foi a melhor aluna da graduação na USP, em 1992, e coordena o 2º melhor curso de Zootecnia do Brasil, o único particular com nota máxima pelo MEC. Também é presidente de comissão do CFMV

“O lugar da mulher é onde ela quiser! Vemos a presença feminina em várias áreas, como nas agrárias, nas engenharias, no transporte, na construção... Acredito que essas barreiras serão vencidas com capacitação”, ressalta a Dra. Ana Cláudia Ambiel, que coleciona inúmeras conquistas, como nas avaliações externas. Afinal, ela coordena a única graduação em Zootecnia particular do Brasil com conceito máximo (5) pelo Ministério da Educação (MEC). A área das agrárias foi uma escolha natural para ela, pois cresceu num sítio em Americanas (SP). Hoje, além da coordenação na Unoeste, ela também é presidente da Comissão Nacional de Educação em Zootecnia, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), e participa de ações em todo o país. Outro exemplo é a Maria Helena Cerávolo Lemos, que se destaca como empreendedora. Fez biome-

dicina e formou-se na 1ª turma de Farmácia da Unoeste, em 1981. É uma das fundadoras e atual diretora administrativa do Unilab, centro de análises clínicas referência no oeste paulista, e presidente do Sindicato de Clínicas, Hospitais e Laboratórios de Prudente e Região. “O posicionamento atual do Unilab é fruto de 33 anos de muito trabalho, persistência, profissionalismo e qualidade comprovada pela acreditação DICQ - Sistema Nacional de Acreditação”. Ela afirma que ainda há desafios para as mulheres, principalmente ao conciliar família, trabalho e vida pessoal. “A mulher deve, primeiramente, se preparar em conhecimentos, ter objetivos, propósito claro e ser persistente para conseguir suas realizações profissionais e pessoais”. A jovem Mariana Crespo Calza, 19, é presidente da atlética do curso de Odontologia. Segundo

ela, os três cargos da diretoria são ocupados por mulheres e mesmo com tantas informações, ainda existe resistência masculina, em alguns casos. Mas o que realmente importa, para ela, é realizar um bom trabalho, como a recente premiação na Gincana Filantrópica da Unoeste, por ter sido a graduação que mais arrecadou leite para doação. “Fazemos diversas ações sociais e o nosso pensamento sempre foi: fazer o bem, faz bem”.

“CAPACIDADE PARA VENCER BARREIRAS”

Gabriela Oliveira

ELAS ESTÃO COM TUDO


Gustavo Justino

OS CAMINHOS PROFISSIONAIS Cada curso superior possui leque aberto e vasto de opções para o estudante seguir no futuro Gustavo Justino

HISTÓRIAS A enfermeira Amanda se formou em 2013 e investiu numa área que vem crescendo: a de cuidados paliativos. Lida diariamente com a oferta de serviços de conforto, prevenção e alívio aos pacientes em estado grave e familiares. A médica veterinária Hilidia terminou a graduação em 2016 e não atua diretamente com animais. Ela trabalha na parte comercial da área, mostrando as vantagens de produtos e da manipulação. O matemático Leonardo concluiu o curso em 2016, depois de se formar na área de informática. Ele entrou com o sonho de ser aprovado em concurso público.

ENFERMEIRA Atuando com cuidados paliativos, a Amanda se encontrou e deseja se especializar cada vez mais O mercado de trabalho atingiu os piores indicadores da história; são mais de 12 milhões de desempregados. Em contrapartida, a maioria dos brasileiros acredita que a educação tenha reflexo direto na renda e na empregabilidade, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A docente e psicóloga Dra. Camélia Santina Murgo, especialista na área de orientação profissional, explica que quando um estudante ingressa num curso superior ele tem o mínimo de referência. “Não tem detalhamento, não conhece as possibilidades de trabalho”, afirma. Por isso, conhecer os caminhos de cada profissão é fundamental. O Leonardo Almeida Rodrigues se formou na área de informática. Mas descobriu que não era o que queria! Então, iniciou a licenciatura em Matemática. “Para procurar aulas no Estado, o bacharelado não é o mais indicado”, conta. Hoje, o Leonardo é professor de matemática e física do Colégio Anglo de Martinópolis (SP), dá 12 aulas fixas e três plantões por semana. “As disciplinas te formam pro

seu leque abrir e sua carreira deslanchar”, detalha Rodrigues. Para a egressa Hilidia Stephania Rufino Belezzi se tornar médica veterinária era “sonho desde menina”; mas foi na graduação que ela fez descobertas sobre o curso. “Vi que há uma ampla margem de mercado desde pequenos animais, diagnóstico por imagem, entre outras especialidades”. A Hilidia atua como representante de vendas, um trabalho na área comercial da veterinária, que lida com a manipulação de medicamentos. Outro talento lapidado na Unoeste é a egressa de Enfermagem, Amanda Tiemi Tanaka Dolce. “A universidade abre um leque de caminhos, com o objetivo de formar profissionais generalistas”, detalha. A ex-aluna se recorda das “discussões sobre cuidados paliativos”, e a partir daí se formou, se especializou e atua em um dos pontos da rede de cuidados continuados da Unimed; “faço parte da equipe do Hospital Iamada e atendo necessidades de pacientes com doenças graves”, pontua.

mercado

Com um mercado cada vez mais exigente, a desinformação sobre a área escolhida é um empecilho. Por isso, um aliado para fugir das estatísticas negativas é conhecer os caminhos dentro das profissões, ser assertivo, tomar decisões, trabalhar bem em equipes e ser flexível.

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YOUTUBERS Cedida

Gabriela Oliveira

SAIBA MAIS UNOESTE

Com desenvoltura em frente às câmeras, os influenciadores digitais têm muitos seguidores que curtem ou compartilham suas publicações. Dentre as diversas plataformas, o Youtube é uma das preferidas e gerou outro termo bem conhecido: os “Youtubers”. Uma tendência também presente na universidade com os canais de egressos e acadêmicos.

cotidiano

Gabriela Oliveira

CASINHA ARRUMADA - MAIS DE 7 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES Inara já publicou 230 vídeos sobre decoração, limpeza da casa, entre outros

Gabriela Oliveira

MUNDO NERD - GEEK VOCÊ Coulter fala sobre livros, quadrinhos, cinema, séries e colecionáveis

SOBRE TUDO - FALA ANA CLAUDIA Aluna de Estética já contabilizou mais de 4 mil visualizações em um único vídeo

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O Youtube contabiliza um bilhão de horas assistidas na plataforma no mundo. Atualmente, o Brasil tem mais de 580 mil canais, muitos deles de Youtubers, pessoas com empatia e carisma que arrastam milhares de inscritos. Egressa da graduação em Engenharia Civil e da pós em Arquitetura de Interiores na Unoeste, Inara Verzegnossi de Souza, 24, é de Dracena (SP) e tem o “Casinha Arrumada”, desde 2015. Com mais de 144 mil inscritos, possui uma média de 300 mil visualizações por mês. Tal impacto foi reconhecido pelo próprio Youtube, que lhe concedeu o “Play de Prata”, oferecido para quem alcança a marca de 100 mil inscritos. O canal da jovem é focado em DIY – sigla americana para “faça você mesma”. O seu trabalho já repercutiu em veículos como o jornal Folha de S. Paulo e, recentemente, no programa global É de Casa. Para Inara, a formação na universidade contribuiu com o sucesso do seu canal. “Tive um embasamento interdisciplinar, por conta dos estágios na graduação e na especialização, o conhecimento técnico sobre decoração foi fundamental”. O Youtuber Michael Coulter, 35,

é prudentino e formou-se em Letras pela Unoeste. Ele tem o “Geek Você” com 1.075 inscritos e mais de 51 mil visualizações totais. “Falo sobre meus hobbies como leitura, cinema, séries e colecionáveis. Tenho um retorno muito legal. Os inscritos pedem dicas e, em alguns eventos, já estive com credencial especial e fui reconhecido por inscritos de outros lugares”. Aluno do mestrado em Educação, ele diz que a licenciatura lhe trouxe um olhar crítico. “Analiso mais o uso do idioma e com uma visão literária. Não vejo apenas se é uma história legal, mas também observo a maneira pela qual o autor resolve contá-la”. Ana Claudia Martins do Nascimento, 19, está no 2º termo de Estética e Cosmética e tem o canal “Fala Ana Claudia”. Com mais de 11 mil visualizações, possui 502 inscritos. “Falo desde maquiagem, músicas, tutoriais e bate-papo”. Inclusive, a futura esteticista diz que a graduação lhe ajuda a dar dicas de makes. “O principal retorno é o carinho e reconhecimento das pessoas, que sempre me enviam mensagens. Fico feliz em saber que um público de diferentes idades gosta do meu trabalho, mesmo não me conhecendo pessoalmente”.


Homéro Ferreira

Dentre as demandas para a Polícia Militar, em especial pelo 190, boa parte não é ocorrência criminal, o que foge de sua real competência. Ainda assim, no 18º BPM-I foi ampliada a vasão à ocorrência social, com uma rede de divulgação que abastece a quem cabe direito e dever.

MODELO DE GESTÃO DESPERTA INTERESSE DE OUTRAS REGIÕES

SAIBA MAIS UNOESTE

Universitários integram iniciativa da PM que busca compartilhar informações de ocorrências sociais

sociada à social, como crimes sexuais cometidos por familiares, envolvendo pais e filhos. O Comando do 18º Batalhão está empenhado em ampliar a eficiência desse trabalho. Para isso, buscou-se a parceria do curso de Publicidade e Propaganda da Unoeste, que envolveu cerca de 40 alunos na imersão sobre o assunto, pesquisa de campo e produção de peças publicitárias para motivar os policiais, classificados como público interno; oferecer informações didáticas aos integrantes da rede de proteção, definidos como público parceiro; e mostrar à sociedade, o público externo, o comprometimento e a postura de responsabilidade social da Polícia Militar e dos órgãos da rede de proteção. A iniciativa do 18º deu certo e está sendo adotada regionalmente pelo Comando de Policiamento do Interior – 8 (CPI-8), ao qual também estão subordinados o 25º BPM/I (Dracena), 32º BPM/I (Assis) e o 42º BPM/I (Presidente Venceslau). Os quatro batalhões abrangem 67 municípios com 1.149.492 habitantes. Dentre outros batalhões espalhados pelo interior há interesse de Bauru, Marília, Sorocaba, Araçatuba, Jaú, Tupã, Catanduva e Lins; e o 11º Batalhão Metropolitano, em São Paulo.

cotidiano

REDE DE DIVULGAÇÃO

Criado e implantado no 18º Batalhão de Polícia Militar do Interior, o Sistema Orion é um software de gestão regional com várias ferramentas e que integra, em tempo real, de secretarias municipais de assistência social, ministério público, poder judiciário e a sociedade civil organizada, dentre outros, para compartilhar as informações de ordem social registradas pela polícia. Assim, foi possível integrar 350 profissionais da Rede de Proteção Social do Cidadão dos 21 municípios de abrangência do batalhão, que abrigam 430.842 habitantes. Desde 2015, foram registradas 887 ocorrências sociais envolvendo 2.087 pessoas que receberam ou continuam recebendo ao menos um tipo de atendimento da rede protetora. São fatos que envolvem questões como abandono de idoso e crianças em situação de risco. Tem ainda a ocorrência criminal as-

João Paulo Barbosa

TODOS OS PÚBLICOS Projeto de extensão Vira Galo produz ao público interno um vídeo motivador, para que policial tenha imagem mais positiva, entenda melhor o Sistema Orion e se empenhe em registrar o Boletim Social.

TRABALHO PUBLICITÁRIO Atuação das professoras Mariangela Fazano e Fernanda Mello, das alunas Tawana Gomes, Mayara Oliveira e Yelle Pereira junto ao sargento Ricardo Neves em uma das ilhas do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom)

Para o público externo, as peças publicitárias de veiculação na mídia mostram à sociedade o olhar social dos policiais. Para o público parceiro são produzidas videoaulas.

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Ector Gervasoni

PLANTAS QUE CURAM Mariana Tavares

cotidiano

Para melhorar a ansiedade, tome um chá de capim-santo! Quem nunca recebeu essa dica milagrosa? Essa é uma das plantas recomendadas para uso medicinal. Saber conservar e usar cada uma é fundamental para um bom resultado. E para quem deseja consumilas de forma fresca, também é possível o cultivo em casa.

PARA CADA DESCONFORTO • Cólicas, gases e diarreia: capim-cidreira, hortelã, alecrim, alfazema, carqueja e erva-doce • Insônia e ansiedade: capim-cidreira, camomila e alecrim • Resfriado, gripe e sinusite: camomila, alecrim, carqueja e erva-doce • Problemas digestivos: alfazema, alecrim e ervadoce *Estas são algumas das mais comuns. A Anvisa disponibiliza uma relação das plantas utilizadas nos serviços de Fitoterapia do SUS.

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O farmacêutico bioquímico, Dr. Décio Gomes de Oliveira, professor da Unoeste que desenvolve trabalhos e estudos com plantas medicinais, ressalta que são inúmeros os benefícios que as ervas oferecem, desde que utilizadas corretamente. “O consumo de chás também tem limite para não se tornar prejudicial”, relata. É o caso das gestantes, que, segundo ele, devem fazer uso somente com orientação de um profissional da área. Sobre consumir chás de folhas secas ou frescas, Oliveira destaca que as duas formas são benéficas, e quando são desidratadas corretamente pode ser ainda melhor, pois seus princípios ativos ficam concentrados, além de ser uma maneira de não faltar essas plantas em determinadas estações do ano. O docente também pontua que é preferível o consumo do chá na hora que é feito, sem armazenamento. “Fazer um bom uso, com a dosagem certa e na forma correta quanto à manipulação, é o que nos garante uma eficácia no tratamento”. E essas plantas também podem ser utilizadas de outras formas, como para produção de unguentos (pomada), na aplicação de cataplasma (papa medicamentosa), além de banhos. “No banho, elas ajudam a relaxar e transcende o corpo físico, reorganizando a energia”, frisa Oliveira. Diretamente do pé: A professora doutora em Agronomia, Ana

Cláudia Pacheco, destaca que o cultivo caseiro de plantas medicinais é possível tanto em vasos, jardineiras, como em canteiros. O local escolhido deve ter exposição solar pelo menos durante um período do dia. “O solo deve receber adubação correta e ter irrigação constante. No caso de apartamentos, o cuidado é com as sacadas, locais onde a presença de ventos fortes e sol intenso podem atrapalhar o desenvolvimento das plantas”. Colheita e Poda: “No caso de plantas que permitem vários cortes/podas, como a hortelã, o manjericão, o alecrim e a sálvia, é importante usar instrumentos sanitizados e sempre cortar o ramo todo (+ folhas). Orienta-se deixá-los com uma altura de pelo menos 15 cm acima do solo, para a sua rápida regeneração. A colheita deve ser sempre nas horas mais frescas do dia e o consumo o mais rápido possível para não ocorrer perda das substâncias ativas”, conta Ana Cláudia. Cuidado! É comum confundir plantas semelhantes no aspecto físico e também no nome popular. Por exemplo, o capim-cidreira com a citronela, e o hibisco com o hibisco ornamental. “Deve-se tomar muito cuidado, pois a citronela não é para ingerir”. A Dra. Ana Cláudia salienta que é extremamente necessário saber qual é o nome científico da planta, o qual é único para cada espécie.


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SIM,

VOCÊ PODE! SAIBA MAIS UNOESTE

Mariana Tavares

Thomas nunca imaginou estudar na China. Thiago viu a chance de transformação. Leonardo chegou onde sempre quis. Andreza superou e inspirou. Alan, Carla, Fernando, Talita e Thaís mostraram excelência em conhecimento.

TRANSFORMAÇÃO De uma família humilde do sertão da Bahia, Tiago Dias foi selecionado pelo Prouni para o curso que sempre quis: Arquitetura e Urbanismo. Escolheu a Unoeste, mesmo sem conhecê-la. “Fiquei espantado quando vi tudo isso!”. Ele superou as dificuldades do início e se tornou exemplo para a sua turma. Sempre busca o melhor, tanto que no 1º termo venceu um concurso acadêmico e teve sua maquete autografada por renomados profissionais da área.

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Gabriela Oliveira

Ector Gervasoni

especial

Antes de iniciar Engenharia de Produção na Unoeste, Thomas Henrique Alves da Cruz, 24, nem cogitava ter experiência acadêmica em outro país. Inscreveu-se em programa de intercâmbio, foi selecionado e escolheu a China para estudar por 2 anos. Hoje, trabalha como técnico de processos na Biorigin, multinacional de biotecnologia; o mandarim e o inglês são mais um

diferencial em seu cargo. “Temos representantes até na Ásia, então, quando vierem à fábrica posso ajudar com o idioma. O inglês é mais presente”. A Unoeste é o início de um futuro próspero para o aluno do 4º termo de Arquitetura e Urbanismo, Tiago Bonfim Dias, 23. Bolsista do Prouni, veio do sertão da Bahia, de Dom Basílio, e ficou deslumbrado com o que encontrou na universidade. “Nunca tinha visto nada igual”. Mas nem tudo foi fácil. De uma família humilde, chegou somente com o dinheiro para a república. Nos primeiros dias dormiu sobre um lençol no chão. Com luta e ajuda de amigos, se reergueu. Hoje, faz estágio, auxiliando em projetos paisagísticos e se destaca como estudante. Para Andreza Pereira de Barros, 20, do 2º termo de Psicologia, os desafios começaram aos 3 anos, com o diagnós-

SUPERAÇÃO Ao descobrirem a doença de Andreza, seus pais foram aconselhados a realização de procedimentos que ajudariam no seu crescimento. “Eles esperaram eu ter idade para decidir se aceitaria isso, mas optei por não fazê-los por causa dos riscos”. Hoje, o seu objetivo é superar os desafios e concluir o ensino superior. “Pretendo continuar meus estudos com especializações, mestrado e doutorado, de preferência, na Unoeste, instituição que me acolheu e dá suporte para a realização dos meus sonhos”.


Cedida

PELO MUNDO Na universidade, Thomas Cruz soube da possibilidade de bolsa de estudo para intercâmbio e correu atrás. Escolheu a China, onde ficou de 2014 a 2016. Ele queria aprender mandarim e aprimorar o inglês. “A universidade abriu minha mente de muitas maneiras. Vi oportunidades e sonhei com um futuro melhor. O intercâmbio nos permite conhecer pessoas de diferentes lugares, desenvolver aspectos sociais e culturais, e agrega conhecimentos para a profissão e para a vida”.

A Unoeste é a 5ª melhor universidade particular do Brasil e a 2ª do Estado de São Paulo, segundo o mais recente ciclo avaliativo do MEC. Seus cursos de graduação têm conceitos excelentes (4 e 5).

Ector Gervasoni

especial

Qualidade no ensino, infraestrutura de ponta e corpo docente qualificado são alguns dos requisitos que colocam a Unoeste à frente no ensino superior.

Cedida

SUCESSO “Achava que era impossível. Imagina, sair de Prudente para trabalhar na Globo?!”, diz o egresso de Jornalismo, Léo Bianchi, que iniciou sua meta profissional na Unoeste. Na graduação, já trabalhava para ir longe... Passou por vários veículos e quando estava na TV Tem, de Itapetininga e Bauru, foi visto pelo então apresentador do Globo Esporte de São Paulo, Tiago Leifert, e convidado para o programa esportivo, alcançando um dos seus objetivos.

SAIBA MAIS UNOESTE

ESCOLHA CERTA

tico de acondroplasia genética. Com 1,10 m de altura, revela que sempre teve um histórico de preconceito por causa do nanismo. “O apoio da minha família é incondicional e me espelho nos meus irmãos que são todos graduados. Para mim, a Psicologia me dará a chance de contribuir com a qualidade de vida das pessoas”. E preparar profissionais para o mercado de trabalho também é um dos propósitos da universidade. Para Leonardo Bianchi, jornalista da Rede Globo, a Unoeste foi a base para o sucesso profissional, e para os alunos Alan Alves, Fernando Fernandes, Talita Francisco Fernandes e as recém-formadas Thaís Gomes e Carla Eduarda Pirondi, todos do curso de Direito, a universidade foi motivadora para níveis elevados, afinal, eles alcançaram notas máximas no último Exame da OAB.

EXCELÊNCIA A aprovação no Exame da OAB é a porta de entrada para o exercício da advocacia e até para quem almeja determinados concursos públicos. A Unoeste já mantém um alto índice de aprovação entre concluintes e egressos. No último exame, a excelência no ensino foi novamente comprovada. Alan, Thais, Carla Eduarda, Talita e Fernando são alguns dos exemplos de sucesso na tão temida prova. Eles tiraram notas acima de 9. Talita gabaritou.

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MEDICINA: E LÁ SE VÃO

Quantas histórias são possíveis contar em 30 anos de vida? Muitas... Imagina agora um curso com a missão de formar médicos? A Medicina Unoeste chega ao seu Jubileu de Pérola, tendo formado aproximadamente 4 mil profissionais. Com alunos vindos de diversas partes do Brasil, movimenta a economia de Presidente Prudente e região, mas muito mais: promove uma melhor qualidade de vida à população.

A família Rodrigues Yoshimoto tem uma relação muito forte com a medicina. Os irmãos Juliana, Fabiana e Rodrigo, se formaram todos no mesmo curso. Eles foram os primeiros médicos da família e acreditam que o incentivo dos pais, que sempre demostraram a importância dos estudos, os motivaram à carreira e também às experiências internacionais. Filha mais velha, Juliana foi a primeira a ingressar, em 1991. Ela tinha apenas 16 anos e foi uma das mais jovens naquele ano a entrar numa escola médica brasileira. Depois de se formar na Unoeste, fez residência na capital paulista e se aventurou ao doutorado na Universidade Autónoma de Barcelona, na Espanha. Atualmente, mora em Leiria, Portugal, com o marido e os dois filhos, e ainda faz o master degree na Universidade de Edinburgh, na Escócia. “Após fazer provas para equivalência do diploma e do título de especialista em oftalmologia, comecei a exercer, em Portugal, a profissão nos setores público e privado, com ênfase na cirurgia da catarata”, completa. Os irmãos também seguiram na mesma profissão. Fabiana formou-se na 7ª turma, em 1999. Passou na residência em Otorrinolaringologia na USP e foi aluna do House Ear Institute, em Los Angeles, Califórnia (EUA). Especializou-se em medicina do tráfego e fez MBA em

gestão na área da saúde. Ela tem dois filhos e mora em Prudente, onde trabalha no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) do Hospital Regional (HR). “Minha mãe [Cícera] conta que a nossa bisavó era uma parteira muito habilidosa e a nossa avó também trabalhou na saúde municipal”, lembra ao relacionar a proximidade familiar com a área. Rodrigo, o caçula, fala do orgulho que a turma dele [11ª] tinha de ter como campo de estágio um dos maiores hospitais universitários da América Latina. “Foram muitas noites em claro estudando... mas, o que mais me marcou foram as amizades de uma vida inteira”. Ele chegou a fazer especializações em medicina do tráfego e do trabalho, mas se encontrou na oftalmologia, quando resolveu ir para Brasília (DF). Lá é vice-diretor do hospital oftalmológico (HOB), um dos maiores do Brasil. Formação médica que o jovem Murilo Massarotto Genaro, 24, estudante do 11º termo, também quer conquistar, mas com foco em urgência e emergência, pois pretende atuar em UTI. “Reverter o quadro de saúde de uma pessoa e dar a ela a oportunidade de viver é algo maravilhoso. Uma das histórias mais marcantes do internato foi a de um pai e uma filha que tinham o sonho que ele se recuperasse a tempo de entrar com ela na igreja. Deu tudo certo e eles agradeceram muito. Isso é algo inexplicável”!

EM PORTUGAL Juliana Rodrigues Yoshimoto Neves, 43 anos, é formada pela 4ª turma da Medicina Unoeste. É oftalmologista e atua na cidade de Leiria. “Tive o privilégio de aprender com tecnologia de ponta”, diz a ex-aluna sobre sua formação acadêmica

QUALIFICAÇÃO MÉDICA Murilo Massarotto Genaro, 24 anos, está no 11º termo de Medicina. Ele procura estar envolvido com tudo que pode lhe trazer conhecimento. “Durante os anos na universidade participei das ligas, simpósios, atividades de extensão. Sempre gostei de estudar”

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Gabriela Oliveira

Cedida

cotiano

SAIBA MAIS UNOESTE

30 ANOS

Aline Blasechi



TECNOLOGIA DO BEM Realidades virtual e aumentada trazem benefícios à vida das pessoas

Gabriela Oliveira

c i ênc i a e tec nologi a

SAIBA MAIS UNOESTE

O Pokémon Go se tornou febre mundial há alguns anos. Esse jogo em que as pessoas procuram “os bichinhos” em lugares reais, como parques e escolas, utiliza uma tecnologia que combina os mundos real e virtual. Essa tendência vai além do entretenimento e pode ser uma aliada para que as pessoas tenham qualidade de vida.

aplicativos que estão sendo projetados exclusivamente para os nossos pacientes. Esperamos com esses recursos, oferecer uma forma mais atrativa, inovadora e motivacional para a prática de exercício físico”, diz. Antônio Reis de Andrade, 65, faz pós-operatório na Clínica de Fisioterapia, por conta de uma cirurgia cardíaca para a troca de válvula. Morador do distrito de Floresta do Sul, ele já manteve contato com a realidade virtual no tratamento. “Achei muito importante, pois os exercícios não exigiram muitos movimentos corporais”. O paciente, inclusive, vivenciou uma experiência de realidade virtual aumentada. “Foi a primeira vez e achei bem interessante. Me senti motivado e mais atento à atividade”. Para a professora de Psicologia, Ana Paula Fabrin, essas realidades poderão ajudar na construção de ferramentas que auxiliam no tratamento de medos e transtornos. “Possuímos técnicas específicas de dessensibilização, que são aproximações sucessivas do objeto fóbico. Essa tecnologia permitirá o procedimento, sem a necessidade do objeto real, ou seja, teremos um ambiente mais controlado e seguro ao paciente”, pontua. Gabriela Oliveira

Imagine estar com óculos que lhe permitam se exercitar em um parque virtual ou até mesmo vencer os seus próprios medos? Mas esse acessório não é um elemento qualquer, ele é especial,

pois usa a tecnologia para que você se sinta dentro desses contextos. Tudo isso é possível, com a realidade aumentada. Na Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste, há um trabalho pioneiro no segmento. O responsável pelas ações é o professor Robson Augusto Siscoutto. Doutor em ciências da computação e jogos digitais, ele explica que há uma diferença entre as duas realidades. “A virtual consiste em softwares ou simulações em ambientes gerados por computação gráfica, sendo interativos e em terceira dimensão. Já a aumentada mistura o virtual com o real, por meio de dispositivos como celulares e óculos”. Siscoutto diz que existem trabalhos que já foram gerados pelos alunos em disciplinas específicas da Fipp, em parcerias com o mestrado em Educação e com a especialização em Desenvolvimento de Aplicações Multiplataformas. “Atualmente, os universitários estão engajados em projetos voltados aos cursos de Fisioterapia e Psicologia”. A fisioterapeuta Francis Lopes Pacagnelli está à frente de alguns desses projetos. “Já adquirimos óculos de realidade aumentada para usar os

EM PROL DA SAÚDE Fipp desenvolve aplicativos para a Fisioterapia e Psicologia; no primeiro, o foco são questões como pico pressórico em pacientes hipertensos e avaliação e reabilitação cardiovascular; no segundo, é ajudar no tratamento de fobias e transtorno de ansiedade

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MAPA DA Ector Gervasoni

SOJA Gustavo Justino

to nos últimos seis anos, se aproximando de 1 milhão de hectares. A vocação regional acompanha a estadual, tradicionalmente conhecidas pela pecuária. “A cada ano que passa, a área, em hectares, diminui na pecuária. E a soja é a que tem maior tendência de aumento”, segundo Moro. Uma alternativa é a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), um sistema onde o produtor não deixa de ser pecuarista. O que ocorre é o uso da agricultura para recuperar as pastagens. “Essa tecnologia vem crescendo e ganhando adeptos a cada dia e, sem dúvida, será responsável por mais aumentos nos números relacionados à soja na região. As cooperativas e empresas estão investindo em dar suporte técnico e comercial a eles [produtores]”, afirma o docente. Moro detalha que se trata de um processo de substituição de uma atividade em decadência por uma que não permite erros, no caso, a soja. “O interessante é que após a colheita da soja, a pecuária pode retornar na área e terá produtividade muito superior a que apresentava antes. É um fenômeno chamado ILP”, finaliza.

COMPARATIVO DE CRESCIMENTO DA SOJA

c i ênc i a e tec nologi a

O solo do oeste paulista não é o mais indicado “na teoria” para a expansão da cultura de soja. Arenoso, tem baixa capacidade de retenção de água e de fertilidade natural. Mesmo assim, a área cultivada com soja no oeste paulista aumentou 80% nos últimos seis anos. Reflexo direto no Estado de São Paulo que, com isso, cresceu 54% neste período. A contradição apontada tem explicação. A Unoeste tem dado atenção especial à produção neste ambiente, e um estudo do docente Dr. Edemar Moro, especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e na produção de soja, mostrou que o domínio das técnicas de produção neste ambiente arenoso, serve de exemplo para regiões com clima e solo favoráveis. “É comum a frase do tipo: se a região de Prudente produz soja, é possível produzir em qualquer lugar”, explica. O Estado de São Paulo detém a oitava maior área destinada a cultura de soja no Brasil, mas se tratava de algo estacionado em 500 mil hectares. Área que cresceu mui-

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Estudo, que aponta crescimento da cultura da soja, foi realizado pelo docente Dr. Edemar Moro com dados gerados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e compilados pelo Instituto de Economia Agrícola, da Embrapa.

80%

100%

PRESIDENTE PRUDENTE

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ESTADO DE SÃO PAULO

0%

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Gabriela Oliveira

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CRISTINA KUBA “Sucos detox são interessantes para a saúde, mas para obter o efeito desejado devem estar ligados a uma alimentação equilibrada”

bem-estar

ESTILO DE VIDA: SER FIT Diferentes formas surgiram, mas nem tudo que funciona para um, será benéfico para o outro

Mariana Tavares

Estamos na Era Fit, em que as pessoas buscam qualidade de vida por meio da alimentação saudável. Seja para perder peso ou manter a forma, melhorar a condição de saúde ou conservar o equilíbrio nutricional, diversas dietas e estilos de vida surgiram. Mas, qual o cardápio fit seguir? Muitas “teorias” sobre o que pode ou não comer caíram no conhecimento da população. Ocorre que nem todas funcionam para qualquer pessoa, pois cada organismo responde de uma forma. Por isso, as nutricionistas e professoras da Unoeste, Cristina Kuba e Juliana Santiago, alertam para a importância da orientação profissional para um bom resultado.

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“Hoje, falamos em estilo de vida saudável e não mais em dieta, porque esse termo parece de algo que vamos seguir apenas por um período e, na verdade, precisamos manter uma alimentação equilibrada a vida toda”. O estilo low carb, por exemplo, mostra uma resposta eficiente para quem deseja perder peso, mas a professora Cristina frisa que pode não ser benéfico para todos da mesma maneira. “A pessoa pode até emagrecer, mas, em contrapartida, perde mais massa magra, o que não é bom, assim existe a necessidade de acompanhamento nutricional”. O mesmo cuidado deve-se ter quem, por conta própria, decide eliminar o glúten e a lactose. “Para quem não possui restrição, devido à alergias e intolerâncias alimentares, excluí-los do cardápio de forma inadequada pode acarretar em carências nutricionais importantes”, alerta Juliana. Então, para quem deseja melhorar o estilo de vida, as docentes orientam que o primeiro passo é fazer melhores escolhas alimentares, consumir mais verduras e legumes, evitar produtos industrializados e associar tudo isso à prática de atividade física regular. E se quiser seguir um cardápio específico, lembre-se de procurar orientação nutricional.

FAÇA VOCÊ! Chá Gelado de Laranja com Especiarias Termogênico Ingredientes 4 laranjas 2 unidades de anis estrelado 1 pedaço de canela em pau 1 pedaço pequeno de gengibre 2 unidades de cravo Modo de preparo Ferva a água e acrescente: canela, cravo, anis estrelado e gengibre. Leve de 3 a 5 minutos ao fogo. Deixe esfriar e bata o chá com gelo e suco de laranja. Adoçar, se necessário, com açúcar demerara orgânico ou adoçantes naturais (sugestão: stévia ou xylitol) Mais receitas Assista ao vídeo (www.unoeste. br/u/tv2k), em que as professoras ensinam duas receitas low carb fáceis de preparar e com ingredientes comuns.


Enquanto um salão paroquial se torna cenário para atividades físicas e um terreno a céu aberto se apresenta como uma sala de descanso à população, a figura folclórica Curupira transforma-se em um importante aliado de educação ambiental. Esses são alguns exemplos de práticas desenvolvidas pela Unoeste, que beneficiam a comunidade externa.

João Paulo Barbosa

QUALIVITI - PARÓQUIA PRUDENTINA SANTA LUZIA Alunos de Educação Física realizam trabalho com idosos

PROJETO CURUPIRA - 35 ESCOLAS JÁ ENVOLVIDAS Mais de 11 mil estudantes de Prudente e região participaram Cedida

Desde aulas de circuito de funcional a palestras sobre o meio ambiente, os acadêmicos participam de ações que beneficiam a população. Justamente com essa ideia, que Eliane Baptista Barbosa, do 5º termo de Engenharia Ambiental e Sanitária, participou do projeto Curupira, em Teodoro Sampaio (SP). “Apresentamos em uma escola a lenda desse personagem folclórico, discutimos sobre a importância do meio ambiente e plantamos árvores. Foi gratificante transmitir conhecimento e ver de perto a mudança na postura dos alunos”. Esse trabalho também é positivo para quem o recebe. É o que revela Lisandre Aparecida Rodrigues dos Santos, professora de uma escola municipal de Presidente Venceslau (SP). “As crianças passaram a se preocupar com a separação do lixo para reciclagem e levaram essas informações aos familiares”. Na Educação Física, a saúde dos idosos motivou a idealização do projeto Qualidade de Vida na Terceira Idade (Qualiviti), na paróquia prudentina Santa Luzia. Dennys Rodrigues, do 8º termo, espera contribuir com o bem-estar desse público. “Trabalhamos com a força muscular, equilíbrio e agilidade, que refletem no cotidiano dessas pessoas. Aprendo muito nessas vivências”. Luiz Antonio Cremonezi, 76, faz as aulas. “Quanto mais você pratica exercícios, melhor o seu condicionamento. Esses jovens são muito bons conosco”. Nadir Branquinho, 60, diz que, “além do condicionamento, percebeu que os músculos relaxam e até para dormir é melhor”. O Núcleo de Pesquisa e Extensão em Urbanismo do curso de Arquitetura é um exemplo de práticas colaborativas nos espaços públicos. “Beneficiamos a comunidade no momento que a reconhecemos e a potencializamos”, pontua Yeda Ruiz Maria, uma das docentes do projeto. Recentemente, o grupo fez intervenção no “Pico da Neblina”, no Residencial Florenza em Prudente. “Confeccionamos mobiliários e plantamos árvores. Percebemos que a comunidade demonstrou uma aceitação e, inclusive, cuidou desse espaço”, declara Amanda Vantini, do 4º termo do curso.

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Gabriela Oliveira

PICO DA NEBLINA - INTERVENÇÃO ARQUITETURA Espaço público recebeu mobiliários produzidos pelos alunos

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bem-estar

COMUNIDADE

Gabriela Oliveira

BOM PARA A


Fotos: Gustavo Justino

DE PORTAS ABERTAS Diversos projetos são realizados para capacitar alunos e receber gente de todas as idades Gustavo Justino

vem pra cá

SAIBA MAIS UNOESTE

A comunidade é sempre bem-vinda na maior universidade do oeste paulista. Nos últimos 2 anos, a Unoeste cadastrou 776 ações desmembradas em atividades, programas, projetos e eventos. Mais do que capacitar os futuros profissionais, a instituição assume sua responsabilidade de mudar e melhorar a vida das pessoas.

ARTHUR, DE 7 ANOS Gosta de vir brincar na quadra da Unoeste e aprende a ter respeito e compromisso

E AGORA, JOSÉ?” Presta orientação profissional para em média 60 adolescentes por sessão, desde 2011

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PROJETO UNOESTE +TERCEIRA IDADE Recebe pessoas a partir de 50 anos para participar de cursos de pintura em tecido, tela e artesanato; maquiagem, cuidados com a pela e prevenção contra raios ultravioleta, além de outras atividades. Motivos suficientes para a aposentada Maria Madalena,72, pegar ônibus para voltar ao projeto. Para ela, o mais importante é ser bem atendida: “na Unoeste sou tratada com muito respeito”. O responsável pelo projeto e pela turma da dona Maria é o docente Josué Pantaleão O Arthur Dias de Souza tem 7 anos e não tem aparelho celular. Corinthiano, ele gosta de “correr e brincar”. É aluno da Escola Municipal Pioneira Ludovica Ligabo Rodrigues, que por meio do Programa Cidadescola, traz seus estudantes à Unoeste para desenvolver a disciplina, coordenação motora e aprender as práticas esportivas; projeto comandado pelo docente Marcelo José Alves e vinculado ao curso de Educação Física. O projeto envolve três escolas municipais, são 300 crianças de 6 a 10 anos de idade, que praticam vivências no Centro Esportivo do campus II. “O professor Marcelo é o herói deles. Somos de um bairro muito carente, as referências das crianças não são tão boas. E aqui eles aprendem a respeitar os outros, os valores. No dia de vir à Unoeste ninguém falta”, explica a articuladora do projeto na escola, Edna Silva da Conceição. A universidade abre as portas para todas as idades. A dona Maria Madalena Figueiredo de Melo,

72, é aposentada, viúva, mãe de dois filhos e avó de quatro netos. Muito ativa, ela frequenta programas voltados à terceira idade no município, faz curso de bordado, mas descobriu uma nova atividade no ano passado: o projeto Unoeste +Terceira Idade. “Lá aprendi pintura de quadro, fiz limpeza de pele. Foi muito bom, gostei. Tem até cafezinho”, brinca. A dona Maria fala da importância da descontração. “Eu sou sozinha, lá eu faço e mantenho minhas amizades, gosto muito”. Para a Ellen Thatiana Monteiro Campos, 17, aluna do 3º ano do ensino médio, a vinda à Unoeste tem relação com o futuro. Ela e os colegas da Escola Estadual Padre João Carlos Padilha participaram do workshop de orientação vocacional e profissional, uma parceria da Coordenadoria da Juventude com o curso de Psicologia, atividade do projeto “E agora, José?” “Vir aqui, pra mim, é fundamental. A gente descobre se encaixa ou não na profissão”, relata Ellen.


SAIBA MAIS UNOESTE

João Paulo Barbosa

EXCELÊNCIA Para Beatriz, Unoeste é uma instituição de ensino superior bem organizada, com ambiente agradável e propício ao conhecimento, equipada com excelentes condições laboratoriais e uma rede de bibliotecas com acervo atualizado

Beatriz Fabregat faz mestrado em Odontologia com foco de pesquisa em saúde comunitária Homéro Ferreira

Beatriz Diáz Fabregat comenta que seus estudos no mestrado têm sido um intercâmbio de mão dupla: os professores e colegas explicam como são tratados determinados assuntos aqui no Brasil, em relação a alguns termos e a procedimentos odontológicos, e ela conta como é em Cuba. “Estou achando tudo isso muito rico”, afirma.

A primeira aluna estrangeira do Programa de Mestrado em Odontologia, implantado no ano passado, a cubana Beatriz Diáz Fabregat está em fase de adaptação, mas já se sente muito bem

“UNOESTE POSSUI

vem pra cá

DIRETO DE CUBA

acomodada em dois meses de estudos na Unoeste. Ela comenta que tem algumas dificuldades, mas que são superadas pelo seu empenho, ajuda dos professores e colegas, e excelentes condições de ensino, pesquisa e extensão que a universidade oferece. “Tenho muitas tarefas. São trabalhos, pesquisa, extensão e aula todos os dias. Em relação à língua, compreendo bem, mas escrever é mais complexo do que falar. Estou em um grupo de pessoas inteligentes e somos unidos, o que me ajuda. Os professores são de altíssima qualidade. Explicam bem, mas se não entendo algo, pergunto e eles explicam de novo”, comenta. Beatriz conta que adotaram a técnica de falar mais lento o espanhol e o português, para a compreensão por ambas as partes. Ao fazer sua graduação em estomatologia, que em Cuba equivale à odontologia no Brasil, teve inclinação por saúde comunitária, de tal forma que no mestrado está estruturando seu projeto de pesquisa em saúde bucal de crianças em escola. A cubana afirma estar muito satisfeita com a Unoeste e acha

ALTÍSSIMA QUALIDADE”, AVALIA BEATRIZ Presidente Prudente uma cidade muito bonita. Na condição de bailarina de dança flamenca foi conhecer e gostou do Centro Cultural Matarazzo. Tem ido a eventos culturais no Sesc. Gostou do Santuário Morada de Deus e do cemitério japonês, em Álvares Machado (SP). Aprecia a tradicional música cubana, a espanhola e a brasileira, que conhece desde criança, por ouvir Caetano Veloso, Maria Bethânia e Beth Carvalho. Em Cuba, conheceu a teledramaturgia brasileira, com as exibições de novelas como O Rei do Gado e Avenida Brasil.

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Homéro Ferreira

OLHAR PARA O MUNDO

PREPARAÇÃO Visando ajudar o estudante a se preparar para intercâmbio internacional, a Unoeste criará, no 2º semestre, o Centro de Idiomas, inicialmente com a língua inglesa.

panorama

SAIBA MAIS UNOESTE

João Paulo Brabosa

Internacionalização da Unoeste estimula intercâmbios de alunos, docentes e egressos

A Assessoria de Relações Interinstitucionais da Unoeste tem implementado medidas para ampliar os incentivos de intercâmbio internacionais, dando suporte aos interessados, buscando parcerias e estabelecendo acordos e convênios bilaterais com instituições de ensino superior de diferentes países.

INTERCÂMBIO Troca: Andressa (esq.), da Veterinária, fez intercâmbio em Portugal. Juliana, da Arquitetura, quer intercâmbio internacional Dentre as recentes medidas adotadas estão a busca de novos entendimentos para enviar e receber estudantes; a criação do grupo Unoeste Mundo, para disseminar informações e troca de experiências em rede social; criação do Centro de Idiomas, inicialmente com inglês presencial e língua portuguesa a distância para estudantes de outros países interessados em vir à Unoeste. Seguindo a tendência da globalização, de 2011 a 2016 fizeram intercâmbio em diferentes países 40 alunos e 3 professores, pelo Ciência sem Fronteiras; conforme ba-

lanço da assessora Adiane Mitidiero. Desde 2014, já são 35 pelo Bolsa Ibero-Americanas; desde 2011 são 7 pelo Fórmula Santander; e desde 2014 são 14 estágios de alunos da graduação e 3 da pós-graduação. Pelo Agricultural Student Trainee (Mast) nos Estados Unidos, desde 2001 foram 21 egressos. De 2012 para cá, foram recebidos 8 alunos estrangeiros de graduação e pós-graduação. Já de 2008 para cá foram recebidos 22 pesquisadores de 19 países, feitas várias videoconferências internacionais e o envolvimento em pesquisas

INFINITAS POSSIBILIDADES 22

com outras instituições brasileiras e parcerias no exterior. A aluna do curso de Medicina Veterinária Andressa Magalhães retornou de recente intercâmbio em Portugal e afirma ter sido muito rica a experiência acadêmica e cultural. “Você aprende que não existe o certo ou errado e, sim, a questão de diferenças, e aprende a colocar em prática no seu dia a dia a empatia”, comenta ao afirmar que amadureceu muito. Juliana Barreto, da Arquitetura e Urbanismo, pretende fazer intercâmbio como projeto de vida. “A partir do momento em que decidi o que queria cursar, tive certeza de que buscaria todos os meios para realizá-lo com excelência. Capacitar internacionalmente tem tudo a ver com arquitetura, mas, além disso, quero ter ampla visão sobre o mundo”.


Ector Gervasoni

Arquivo

A educação é um agente de transformação social e, por meio dela, Agripino de Oliveira Lima Filho mudou a vida de inúmeras pessoas vindas de todo Brasil em busca da formação superior em Presidente Prudente (SP). A despedida do fundador da Unoeste, que faleceu no dia 7 de março de 2018, aos 86 anos, fica registrada na história.

CIDADÃO Inauguração do Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo, em 1997, mudou o cenário da saúde regional

Cedida

UM GIGANTE Este era o termo encontrado para definir o professor Agripino Lima (foto) por um dos seus grandes companheiros, Altamiro Belo Galindo, que participou da então implantação da Faculdade de Ciências, Letras e Educação, que deu início ao que é hoje a Unoeste. Seja como empreendedor, na construção da universidade, ou como homem público, deixou um legado de realizações que contribuíram e vão continuar sendo decisivas para o crescimento e desenvolvimento da região de Prudente

TRANSFORMADOR Realização do sonho de criar a maior universidade do oeste paulista, que já formou mais de 90 mil profissionais para o Brasil e exterior Arquivo

VISIONÁRIO Momento da aula inaugural dos primeiros cursos de licenciatura da Faclepp, que ocorreu em espaço do Colégio Cristo Rei

SAIBA MAIS UNOESTE

Aline Blasechi

ETERNO O Santuário Morada de Deus, em Álvares Machado (SP), era um dos seus lugares favoritos; foi o local escolhido para o seu sepultamento

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panorama

Fundador da Unoeste, Agripino de Oliveira Lima Filho deixa importantes realizações

nários. Conta com mais de 70 cursos de graduação e mais de 150 de especialização, nas modalidades presencial e a distância, além de mestrados e doutorados. Mesmo com seus 86 anos, Agripino chegou a visitar, em 2017, as instalações da Faculdade de Medicina de Jaú, cidade paulista que terá esse curso a partir de 1º de agosto próximo, já que foi autorizado no dia 3 abril de 2018, em publicação no Diário Oficial da União. Além da área educacional, Agripino ficou conhecido por seu compromisso com a saúde. Na inauguração do então Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo (HU), em 1997, ele disse que “só ficaria feliz quando todos tivessem o mesmo atendimento, ricos ou pobres”. O complexo hospitalar foi estadualizado em 2009, sendo considerado o 2º maior do Estado de São Paulo, referência para 45 municípios da região. Arquivo

ADEUS AO PROFESSOR

“Um homem simples, nascido na roça”, como costumava dizer, mudou o cenário da educação na região de Prudente, a maior cidade do oeste paulista. Agripino de Oliveira Lima Filho nasceu em Lençóis Paulista, em 31 de agosto de 1931, numa família de 12 irmãos. Mas, sabia que o conhecimento podia transformar a vida das pessoas! Por isso, sempre estava envolvido no meio dos livros. Fez o magistério e era formado em Direito. Atuou entre as lideranças de professores da região, foi prefeito, deputado estadual e federal. Fundou a Unoeste, em 1972. Seu cargo mais recente era o de chanceler da universidade e ainda costumava andar pelos corredores, sempre referenciado pelos colaboradores. A Unoeste já formou mais de 90 mil profissionais que atuam no país e exterior. Atualmente tem mais de 20 mil alunos e quase 2 mil funcio-



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