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6.3 Pedro Joaquim Dirksen
from Família Dirksen
[6.3] Pedro Joaquim Dirksen (*14.01.1886 – †06.11.1928)
Pedro Joaquim Dirksen nasceu, em São Bonifácio, no dia 14 de janeiro de 1886. Foi batizado em Teresópolis pelo Padre Guilherme Roer no dia 08 de agosto de 1886, sendo padrinhos Hermann Dirksen e Agnes Horstmann.1 Casou-se no dia 23 de setembro de 1916 com Manoela Franzener 2 (*23.02.1889 – †05.03.1953), em Paraíso do Norte-PR. Morou inicialmente na localidade de Ribeirão Moll, em São Bonifácio. Depois, por volta de 1920, mudou-se para Barra Nova, município de Petrolândia, onde morreu vítima de coice de cavalo. Manoela, já idosa e com problemas de saúde, foi levada, pela filha Maria, em 1952, para o Paraná3 quando se mudou para lá e onde Manoela faleceu e foi sepultada.
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Filhos de Pedro Joaquim Dirksen e Manoela Franzener: 1. Theodoro (*27.06.1918). Nasceu em São Bonifácio. Não casou. Tinha problemas mentais. Em 1952, vários membros da
1 No registro de batismo consta que Pedro era filho ilegítimo, ou seja, pai ignorado, sendo a mãe Clara Joaquina (!). Na certidão de casamento consta que ele era filho de Hermann Dirksen e Clara (sem indicação do sobrenome da mãe). 2 Manoela Franzener era filha de Manoel Franzener e Margaretha Meier. 3 A família estabeleceu-se em Paraíso do Norte, naquela época uma localidade pertencente ao município de Paranavaí.
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família do falecido Pedro Joaquim Dirksen se mudaram para o Norte do Paraná, mais precisamente para a localidade do atual município de Paraíso do Norte. Foram para lá: a viúva Manoela Franzener, o filho Theodoro e as filhas Maria e Cristina com respectivas famílias. Theodoro passou a trabalhar como diarista junto a colonos na região de Graciosa, município de Paranavaí-PR. Morreu acidentando na construção de um poço. Um ajudante que puxava com uma corda um balde cheio de terra removida no fundo do poço para a superfície, deixou cair, por um descuido, o balde para dentro do poço que atingiu a cabeça de Theodoro, levando-o a óbito.
A informação sobre a vida e o acidente de trabalho foi-me passada por minha irmã Cecília, residente no norte do Paraná, e que conheceu pessoalmente Theodoro Joaquim Dirksen. A mesma informação me foi confirmada por parentes de Theodoro Joaquim residentes em Petrolândia-SC. 2. Maria (*13.12.1919 – †27.07.2001). Nasceu em São Bonifácio. Casou-se no dia 12.06.1937, na igreja de Ituporanga, com Augusto Jacó Mohr 4 (*30.01.1909 – †17.09.1986), que era evangélico, mas, ao casar, converteu-se ao catolicismo. No mesmo dia casou-se também no civil em Ituporanga. Na certidão de casamento consta que ambos, noivo e noiva, eram analfabetos, não sabendo ler nem assinar o nome. A família mudou-se para o Paraná, estabelecendo-se inicialmente em Paraíso do Norte. Depois mudaram-se para Assis Chateaubriand onde ambos faleceram e foram sepultados. Filhos: Norma, Artur, Paulo, Pedro, Nelson, Erondina, Lucimar, Osmar e Maria. 3. Huberto (*13.09.1922 – †02.10.1996), casou em Ituporanga no dia 10 de novembro de 1945, com Alvina Eli (*11.04.1918 –
4 Augusto Jacó Mohr era filho de Frederico Mohr (*1872) e Hedwig
Schuller (*1874).
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†05.11.1999), natural de Angelina-SC; Morou nos últimos anos de vida em Indaial-SC, à rua Sant’Ana, 872. Foi sepultado nesta cidade de Indaial. Filhos: Evaldo, Anita, Baldoino, Lindolfo, Antônio, Nilza e Maria. 4. Otília (*28.12.1923 – †12.12.2007), casou-se no dia 21.02.1941, no cartório de Petrolândia, com Alberto Mohr5 (*06.07.1918 – †24.10.1983), que era evangélico, mas, ao casar, converteu-se ao catolicismo; morava em Petrolândia-SC. Na certidão de casamento consta que Alberto Mohr era analfabeto, não sabendo ler nem assinar o nome. Otília acompanhou a filha que se estabeleceu em Otacílio Costa-SC. Filhos: Norberto, Nilsa, Hilma, Teresinha, Dilma, Ary e Bruno.
Alberto Mohr, Norberto, Nilsa, Hilma, Teresinha (no colo) e Otília Dirksen. Ano 1952.
5 Alberto Mohr era filho de Frederico Mohr (*1872) e Hedwig Schuller (*1874).
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5. Cristina6 (*22.04.1926 – †16.07.2006), casou-se, no civil, em Petrolândia, no dia 18.06.1946, com Fredolino Manoel Ferreira7 (*28.07.1923 – †15.01.1993), natural de Bom Retiro-SC. No início, o casal morou em Barra Nova, no município de Petrolândia. Mudaram-se para Tupãssi-PR, onde Fredolino faleceu. Cristina faleceu em Cascavel onde residia então com a filha. Cristina teve 11 filhos. 6. Martha (*28.07.1928 – †24.07.2005), casada com Teodoro José Schmöller (*22.12.1923 – †18.06.1984). A família morava na localidade de Alto Barra Nova, no município de Petrolândia-SC, onde ambos faleceram e estão sepultados.
6 Na ata de casamento, Cristina assina-se Crestina e Fridolino assina-se
Fredolino. 7 Fridolino Manoel Ferreira era filho de Duarte Manoel Ferreira (*1892) e Luiza Mohr (*1901), residentes em Bom Retiro-SC.
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