Merchandising Visual para Novaóptica - Guimarães - Portugal

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N O V AÓPTICA RELATÓ R I O FIN AL M E R C H A N D I S I N G VISUAL

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ÍNDICE APRESENTAÇÃO DO CASO

DIAGNÓSTICO DO ESPAÇO EXTERIOR

MONTAGEM DA MONTRA TEMÁTICA

Novaóptica

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Localização

23

Artista

34

Conceito

6

Tipo de Instalação

23

Inspiração

34

Temática

6

Decoração Exterior

24

Conceito da Intervenção

35

Diferencial

7

Sinalética e Grafismo

24

Produtos Escolhidos para Expôr na Montra

36

Análise do Produto e da sua Exposição

8

Orçamento

37

Público Alvo

9

MONTRA E EXTERIOR DA LOJA

Maquete Física

38

Concorrência

9

Montra e Exterior

26

Maquete Digital

39 41

Estratégia de Merchandising Visual

10

Tipo de Montra

26

Redes Sociais

11

Exposição do Produto

26

ACOMPANHAMENTO DO

Serviço de Acompanhamento Pós Venda

12

Base

27

IMPACTO VISUAL DA MONTRA

Estrutura Superior

27

Vidro

28

Iluminação e Fichas

28

DIAGNÓSTICO DO ESPAÇO INTERIOR D imensionamento Layout e Espaço de Circulação

14

Zonas Frias e Quentes

16

PLANO DE MELHORIA A NIVEL DE MERCHANDISING

Decoração Interna

17

VISUAL

Expositores Específicos e Espelhos

18

Ambiente da Loja

19

Espaço de Exposição

19

Sinalética e Grafismo

20

Iluminação

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PLANO DE INTERVENÇÃO DE VISUALMERCHANDISING

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WEBGRAFIA E BIBLIOGRAFIA

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ANEXOS

46

30

32

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APRESENTAÇÃ O D O CASO

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N O V AÓPTICA

Em 2007 a Novaóptica iniciava o seu funcionamento

Tornaram-se a única óptica em Portugal com um prémio

com a abertura da primeira loja em Riba d’Ave e, anos

MIDO Bestore Award. O prémio prioriza as lojas mais

mais tarde, decidiram abrir uma loja no centro da cida-

inovadoras e originais e premeia as ópticas mais focadas

de de Guimarães.

em garantir ao consumidor uma experiência autêntica,

A loja da Cidade de Berço concorreu para o prémio

onde materiais, design e atmosfera se conjugam promo-

internacional MIDO Bestore Award em Milão, que é a

vendo uma ligação especial com o cliente, tornando-o

competição de maior relevo mundial reservada aos me-

único e garantindo a genuidade do showroom.

lhores centros óticos a nível internacional, no qual fica-

O projeto de interiores é obra do escritório TSOU Arqui-

ram em 2º lugar.

tetos e desenvolvido em parceria com as proprietárias da Novaóptica no sentido de proporcionar ao cliente um espaço esteticamente agradável e funcional.

FIGURA 1 -Fachada da loja

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FILOSOFIA

SLO G A N

Foco no futuro e vontade de ajudar a cuidar da saúde

“Pessoas que vêm por si!”

ocular das pessoas.

VIS Ã O

MISSÃ O

VALORES

A Novaóptica ambiciona ser uma marca da inovação e

Apresentar sempre as melhores soluções do mercado,

Confiança , Responsabilidade , Inovação, Profissionalis-

competência a nível nacional no sector ocular.

conjugando design e qualidade. Dedicação, interesse e seriedade são os alicerces do

mo e Diversidade

nosso método de trabalho e a nossa melhor recompensa é a visível satisfação no rosto dos nossos clientes.

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CO N CEITO

TEMÁTICA

Destacar um design inovador, irreverente e agradável

Parâmetros programáticos e estéticos num único objeto.

para os clientes.

FIGURA 2 -Interior da loja

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DIFERENCIAL

Dentro dos diferenciais da marca, para além dos ser-

Com 3 lojas físicas localizadas em sítios distintos, cada

viços de atendimento personalizados de optometria e

loja tem a sua essência, a sua personalidade e a sua

comércio de óculos multimarcas, fica fortemente eviden-

decoração. Cada detalhe é pensado tendo em conta o

ciado nos interiores da loja a importância para o design

público e o sítio em si. Isso demonstra que a marca real-

e do design de experiência de compra.

mente quer ser reconhecida pelo seu posicionamento em

O cuidado e preocupação em tornar a marca presente

fazer cada cliente se sentir único e especial.

no imaginário do cliente através dos estímulos sensoriais e da emoção, elevando o tipo de atendimento para a

personalização e excelência, confirma-se como um diferencial importante na Novaóptica.

FIGURA 3 -Zona de Atendimento da loja

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A N ÁLISE D O PROD UTO E DA SUA EXPOSIÇÃO A marca trabalha na comercialização e reparo de arti-

No entanto, na vitrine, os produtos estão expostos de

gos multimarcas de óptica: óculos graduados e solares,

uma maneira que não favorecem a visualização dos de-

contactologia e serviços de optometria. Também ven-

talhes dos óculos, devido à forma que estão agrupados

dem os produtos através da loja online. Os artigos são

e das bases da vitrine terem bastante profundidade e

predominantemente de marcas de luxo e premium. Mar-

uma altura muito baixa, estando os produtos expostos

cas como: Tom Ford, Gucci, Dior, Ray-Ban, Jimmy Choo,

diretamente nela, sem expositor. A base da vitrine aces-

Retro Super Future, Fendi, Dolce e Gabanna, Chloé,

sória também se encontra distante em relação ao vidro,

Miumiu e Persol.

estas disposições geram ambiguidade, ou seja a compo-

O preço é variado tendo peças que vão desde os 80

sição não é clara, e torna-se difícil precisar o sentido de-

euros até mais de 700 euros.

sejado pelo autor da composição visual da exposição.

Os óculos são bastante valorizados devido à iluminação

O excesso de produtos não gera destaque de pontos

cénica apresentada nos interiores da loja, da predomi-

focais e não valoriza a exposição. Outro fator impor-

nância da cor branca que serve de moldura contrastante

tante quanto ao elemento de repetição (excesso) é que

para os produtos e do design fluído e horizontal do es-

não eleva a percepção de valor do produto, visto que

paço e do mobiliário.

não gera um centro de interesse de comunicação visual que o destaque. Consideramos esse fato como o mais importante a ser trabalhado, para que agregue valor ao produto de forma única ou pontual, e desperte a percepção visual e de interesse de compra do cliente que observa a vitrine.

FIGURA 4 -Exposição do Produto

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PÚBLICO A LV O

CO N CORRÊNCIA

Jovens, adultos, predominantemente a população mais

Óptica de Guimarães

idosa e os turistas.

Óticas Minho

Classe social (A, B, C). Vivem nos arredores do Centro Histórico de Guimarães

Optivisão Ópticas New Look, S..a

e turistas de todas as nacionalidades.

HÁBITOS: Perfil exigente e criterioso aos padrões de atendimento, qualidade e excelência. Apreciam o atendimento diferenciado. Clientes que necessitam de serviços de saúde ocular e optometria.

Clientes esporádicos provenientes do turismo local e visitantes de várias partes do mundo. São elegantes e apreciam o mundo da moda e das tendências mais inovadoras e irreverentes. Gostam de se sentir especiais.

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ESTRATÉGIA DE MERCH A N D I S I N G VISUAL As ações promocionais de merchandising visual ocorrem particularmente em datas comemorativas, como o dia da mãe, dia do pai, dia da criança, páscoa, natal, réveillon e também datas especiais e comemorativas da

FIGURA 6 -Chegada da Primavera

cidade. Essas ações são comunicadas através da vitrine e no balcão de atendimento do caixa da loja. Também são destacados alguns lançamentos de marcas de luxo nas prateleiras do mobiliário de exposição e na base

acessória interna da vitrine logo a esquerda da porta de entrada da loja.

FIGURA 5 -Noite Branca

FIGURA 7 -Dia dos Namorados

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FIGURA 8 - Páscoa

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REDES SOCIAIS

A nível de redes sociais a loja tem uma maior aposta no Facebook e no Instagram. No Facebook a loja é um pouco mais ativa, pois além de publicar imagens oficiais das marcas que vende, também partilha eventos que patrocina (como por exemplo, eventos desportivos), assim como fala com mais frequência do tipo de serviços que têm disponível em loja. No Instagram a páginas também publica imagens ofi-

ciais das marcas e também imagens de personalidades ou clientes que utilizam produtos disponíveis em loja.

FIGURA 9 -Página de Facebook da Loja

FIGURA 10 -Página de Instagram da Loja

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SERVIÇO DE ACO M PA N H A M E TO PÓS V E N DA A loja para além da venda dos produtos, assegura a sua manutenção caso seja necessário alguma reparação.

FIGURA 11 -Exposição dos Produtos.

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D I AG N Ó S TICO D O ESPAÇO INTERIOR

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DIMENSIONAMENTO

O espaço foi projetado pelos arquitetos Tiago Tsou e Alberto Costa do escritório Tsou Arquitetos. A loja é estreita e tem uma área de aproximadamente 60 m², estando dividida em 8 áreas conforme a planta.

FIGURA 12 -Planta da Loja

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LAYOUT E ESPAÇO DE CIRCULAÇÃ O

Avaliando as zonas pelo fácil acesso aos clientes, ve-

ZONA BRO NZE

rifica-se que a zona mais importante da loja é a Zona

ZONA PRATA

ZONA O URO

ZONA PLATINA

Platina, isto porque para além de ser a zona que apela a possíveis clientes através da montra e dos produtos expostos, é também a primeira zona de contacto ao entrar na loja, daí ser a mais privilegiada e de maior importância. À medida que nos movimentamos para o fundo da

critório de serviços de optometria e contactologia, queo

Zona de estar 04 8,244 m2

Circulação 05 5,132 m2

Na zona bronze também está presente um pequeno es-

A

sugestão

de

melhoria

de

layout

e

Optometria / Contactologia 05 11,886 m2

ponsáveis da loja. melhor

aproveitamento de área de exposição de produtos, é

Circulação vertical 08 8,271 m2

cliente só tem acesso com a permissão das pessoas res-

Montra 01 8,773 m2

mina, tem apenas uma pequena zona de espera.

Público 02 39,360 m2

modelos mais antigos e, onde a zona de exposição ter-

Atendimento / Reparações 03 6,873 m2

loja, esta tem menos movimento, pois já estão expostos

expor alguns dos produtos mais procurados entre a I.S . 07 1,839 m2

área prata e bronze para incentivar o cliente a se deslocar pela loja e impulsionar a compra por impulso. Aproveitar melhor o espaço da traseira da montra que fica na área platina e também a direita da entrada da loja para expor os produtos em promoção,

FIGURA 13 -Planta da Loja

liquidação e lançamentos, por serem as áreas mais

nobres da loja.

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Z O N AS FRIAS E QUENTES

A loja sendo um pouco estreita e tendo a exposição dos produtos na frente e apenas de um aldo, torna a circulação bastante fluída. A zona quente caracteriza-se pela frente da loja e a zona da entrada, pois é o sítio de alcance mais direto ao cliente. À medida que nos deslocamos para o fundo da loja encontramos a zona morna, e por fim no fundo da loja, onde já não se encontram os produtos expostos, estará a zona fria. Os produtos estão bem expostos em relação as áreas firas e quentes no que diz respeito ao acesso visual e de alcance das mãos. O mobiliário foi muito bem planejado e os produtos expostos apoiados nos mesmos para que o cliente se sinta a vontade em experimentar e tenha liberdade de acesso aos óculos.

ENTRADA DA LOJA

FUNDO DA LOJA

ZONA QUENTE

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ZONA MORNA

ZONA FRIA

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DECO R AÇÃ O INTERNA A intervenção que ocorreu em 2013, tem como objetivo criar um espaço unificado, acolhedor e aconchegante, equilibrando a vitrine estreita e restrições dos espaços longitudinais. A estética é clean e orgânica valorizando as linhas curvas do mobiliário. O mobiliário serve de expositor. As linhas horizontais do desenho de mobiliário dão uma impressão visual de que a loja é mais larga e o piso Gray Carvalho em tábuas

corridas formam linhas verticais que ajudam a reforçar essa sensação. O contraste do piso imprime aconchego, conforto térmico e visual ao ambiente. Não há excessos na decoração, tudo foi pensado para emoldurar e salientar os produtos expostos e nada parece estar fora do lugar. A acompanhar o ambiente e a decoração também é possível verificar algumas plantas espalhadas pela loja.

FIGURA 14 -Mobiliário de Exposição do Produto.

FIGURA 15 - Mobiliário de Exposição do Produto e Mon-

tra Vista do Interior da Loja.

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EXPOSITORES ESPECÍFICOS

ESPELHOS

Ao longo do espaço do exposição existem também al-

No espaço da loja está disponível um espelho de gran-

guns expositores específicos de algumas marcas. Estes

des dimesões encostado na parede à direita da entrada

também são utilizados para separar e identificar as mar-

da loja, permitindo uma vista de corpo inteiro.

cas dos produtos expostos, permitindo um maior desta-

No mobiliário de exposição também estão presentes al-

que a modelos que são mais procurados.

guns espelhos mais pequenos, facilitando a visualização ao cliente.

FIGURA 16 -Zona da Entrada e de Exposição com Ex-

FIGURA 17 -Espelhos Disponíveis no Mobiliário de Ex-

positores Específicos da Marca.

posição.

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FIGURA 18 -Espelho na Entrada da Loja.

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AMBIENTE DA LOJA

ESPAÇO DE EXPOSIÇÃ O

O ambiente é fluído, dinâmico e todos os espaços são bem aproveitados. Há uma unidade estética de conti-

Os óculos são expostos no próprio mobiliário. Poucos modelos de lançamento recebem algum desta-

nuidade que passa a impressão de a loja ser um objeto

que através de pequenos totens expositores comunica-

só, dando ao ambiente uma atmosfera aconchegante,

cionais.

moderna e ao mesmo tempo inovadora e futurista.

FIGURA 19 -Espaço de Exposição.

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SINALÉTICA E GRAFISMO A loja possui também, uma montra lateral sem base, ao

No espaço de caixa, também há discretos cartazes in-

lado da porta de entrada onde estão colados vários

formando sobre leis de direito do consumidor. Nesta

adesivos de convênios, parcerias e bandeiras de cartão

área o troféu da premiação MIDO fica exposto, mas

de crédito. A sinalização obrigatória, como de extintores

ainda não tem um local fixo de destaque, que ajude a

e planta de emergência estão bem visíveis.

comunicar e valorizar tal conquista.

FIGURA 20 -Sinalética na Montra Lateral.

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ILU M I N AÇÃ O

A iluminação e a cor desta loja são elementos de comunicação que valorizam muito os conceitos da marca e do espaço. A predominância de cor é o branco puro

presentes no mobiliário e em toda a extensão de teto da loja. Os tons cinzentos aparecem no amadeirado do piso, nas paredes de fundo e de lateral direita da loja, e em um apontamento de tampo de mesa de atendimento. A iluminação é predominantemente indireta tanto nos móveis quanto nas reentrâncias das sancas de gesso do teto. A luz é amarela e ajuda a reproduzir com maior fidelidade as cores dos produtos. Há também lustres cinzentos em alguns pontos da loja. A iluminação da Novaóptica é, de certa forma cenográfica e dramática. É um elemento de comunicação que pode ser visto a distância, para além da função prática de iluminar o ambiente, toda a luminotécnica foi aplicada no espaço de modo a destacar as formas orgânicas e os conceitos modernos da empresa, dando ao ambiente uma atmosfera inovadora e de ilusão de loja maior.

FIGURA 21 -Zona de Balcão e de Exposição dos Produtos.

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D I AG N Ó S TICO D O ESPAÇO EXTERIOR

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LOCALIZAÇÃO

TIPO DE INSTALAÇÃO

A loja situa-se numa das ruas mais tradicionais do comér-

A loja possui duas grandes vitrines frontais que ficam de

cio de Guimarães, próxima do Centro Histórico e Largo

frente para a calçada e uma na lateral interna direita

do Toural. Esta localização favorece o ponto de venda,

que fica de frente para a entrada de acesso ao edifício.

pois há muita circulação de pedestres, turistas e carros.

A instalação é toda envidraçada permitindo a visão de

Inclusive é uma área com parquímetros e existe estacio-

toda a loja para quem observa da rua.

namento na frente da loja. Uma conveniência bastante diferenciada nos espaços urbanos.

FIGURA 22 -Fachada da Loja.

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DECO R AÇÃ O EXTERIOR

SINALÉTICA E GRAFISMO

A loja faz uso de decoração exterior em datas especiais

A fachada da loja é toda cinzenta com a placa da mar-

no intuito de comunicar ações de promoção pontuais

ca localizada na parte superior da vitrine da direita. A

(porém não é algo habitual).

identidade visual nas cores azul e branco, destaca-se e contrastam com o cinzento. Nos vidro das vitrine lateral há adesivos que comunicam e reforçam as cores e a identidade visual da empresa.

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MONTRA E O EXTERIOR DA LOJA

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MONTRA E O EXTERIOR

TIPO DE MONTRA

EXPOSIÇÃO D O PROD U TO

A montra é versátil e flexível e serve de base para contar

O tipo de montra é aberta em uma das laterais e sem

vários story tellings.

fundo, portanto os limitadores visuais são a frente e a la-

A vitrine não apresenta expositores nem manequins. Os óculos são expostos diretamente na base, o que não

teral esquerda. Embora elegante e de visual fluído, não

agrega fator valorizador ao produto. O produto nunca

apresenta contraste pois não possui fundo.

deve estar exposto no chão e sim em valorizadores de

Também não apresenta espelhos que poderiam ampliar

diferentes alturas.

a percepção de espaço.

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BASE

ESTRUTURA SUPERIOR

As dimensões da base abrangem as vitrines de frente

A treliça está ocultada pelo gesso do teto. Há ganchos

de loja e estendem-se de forma orgânica abrangendo

superiores e laterais que permitem flexibilidade de com-

toda a extensão de base da vitrine lateral. A vitrine é

posições e fixação.

profunda, o que ajuda a trabalhar a iluminação cênica. O piso não é muito elevado em relação ao nível da rua. Um piso mais alto destacaria mais os produtos pequenos que ótica oferece.

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VID R O

ILU M I N AÇÃ O E FICHAS

O vidro permite que o cliente observe o espaço antes de

A iluminação é superior e complementar lateral direcio-

entrar e a colagem de adesivos de comunicação visual.

nável. Não identificou-se fichas elétricas extras e nem

Não há inclinação superior do vidro, portanto a vitrine

iluminação de piso. Há um aparelho de tv que fica posi-

apresenta muitos reflexos da luz solar.

cionado nas costas da montra e virada para dentro da loja.

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P L A N O DE MELHORI A A NĂ?VEL DE MERCHANDISING VISUAL

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P L A N O DE MELHORIA Trabalhar a valorização da percepção visual dos óculos na vitrine, expondo-os de forma única e reduzir o número de peças expostas para melhorar a percepção visual e pontual. Isso deverá alinhar os conceitos da marca em oferecer uma experiência única ao cliente, à maneira que o produto é exposto de forma mais exclusiva. Isto irá elevar significativamente a percepção de valor dos produtos e da marca da ótica, a “status de arte e escas-

sez” a condizer com os atributos do luxo das marcas ali comercializadas e a postura de excelência praticada no atendimento.

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P L A N O DE INTERV E N ÇÃ O DE VISUAL MERCHANDISING

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P L A N O DE INTERV E N ÇÃ O Para a intervenção de visual merchandising, sugerimos

Esta intervenção visa fortalecer os conceitos de design

a construção de duas estruturas conceptuais, inspiradas

da loja, os valores da marca e a elevação da percep-

nas obras do período Pré-Geometrismo do pintor e ar-

ção de valor do produto. Ou seja, estamos a sugerir

quiteto português Nadir Afonso. As estruturas terão

uma compra estimulada pelos sentidos e emoções ao

formato retangular e vamos trabalhar a profundidade,

trabalhar com surpresa do inesperado, o mais irregu-

geometria, linhas, escalas, textura, tridimensionalidade,

lar, complexo e instável. Estes elementos vão valorizar

contrastes e as formas puras. Para reforçar na vitrine de

significativamente o visual da vitrine e gerar contraste

uma forma diferente os elementos de comunicação e de

do branco das estruturas, com o cinza da fachada e o

sintaxe visual “tensão e repetição”, ao invés de traba-

colorido dos óculos, chamando a atenção dos pedestres

lhar estes elementos pelo excesso de produtos, vamos

e de quem está no trânsito.

utilizá-los por meio de expositores conceituais através de uma releitura de uma obra (Composição Geométrica, C. 1947) do artista. De forma a reforçar a exclusividade dos óculos, em pontos de exposição focal, levando o olhar do target a observar o produto como uma obra de arte.

FIGURA 23 -Composição Geométrica de Nadir Afonso, C. 1947 (Óleo Sobre Tela. 94x104,3 cm)

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M O N T A G E M DE M O N T R A TEMĂ TICA

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ARTISTA

INSPIRAÇÃ O

Diplomado em arquitectura, Nadir Afonso estudou pin-

Tendo como inspiração a estética de Nadir Afonso, que

tura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética. É

pressupõe a relação das leis geométricas e a harmonia

autor de uma teoria estética, tendo publicado em vários

das formas mutáveis, sentimos que se integrava perfeita-

livros onde defende que a arte é puramente objectiva e

mente com a arquitetura da loja.

regida por leis de natureza matemática, que tratam a

O que pretendíamos não era construir apenas algo que

arte não como um acto de imaginação, mas de observa-

complementasse a montra e o produto, mas sim que fos-

ção, percepção e manipulação da forma.

se um objeto de destaque artístico, que fizesse a união

Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e

entre o estilo do artista e da essêmcia da loja.

está representado em vários museus. Com 92 anos de idade, ainda trabalhava activamente na pintura.

FIGURA 24 -Nadir Afonso.

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CONCEITO DA INTERV E N ÇÃ O A estrutura a condizer com o conceito estético e de de-

A estrutura é composta por 4 placas em k-line, em que

sign da loja, respeita a idealização de unidade projeta-

as formas são recortadas no interior, sendo que na úl-

da pelos arquitetos, trazendo para a vitrine um pouco

tima placa irão estar os produtos expostos, permitindo

mais de arte, da essência de diferenciação da marca e

vários pontos focais para o próprio.

reforçando os seus valores.

Para o período noturno, representará um centro de inte-

Partindo das formas presentes na obra que nos inspira-

resse importante na comunicação visual, já que entre as

mos, nomeadamente o circulo e o triângulo, foi elabo-

estruturas se aplicou luz LED para potencializar o cará-

rado um grafismo simples, geométrico e minimal. Inte-

ter moderno, inovador e inusitado desta loja.

grando os elementos da arquitetura da loja, como as diferentes profundidades e a iluminação, ao grafismo elaborado surgiu a ideia concretizada.

FIGURA 25 -Maquete da Montra Final.

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PRODUTOS ESCOLHIDOS PARA EXPOR N A M O N T R A Conforme constatamos no último mês de acompanhamento via redes sociais e loja, os óculos de modelos espelhados são a tendência para o verão, especialmente a coleção Rihana para Dior. Escolhemos esta coleção para dar contraste e fazer ligação com a temática futurista.

FIGURA 26 -Imagens da Campanha da Marca Exposta na Montra.

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ORÇAMENTO

4 Placas k-line 100x140 cm Preço por placa: 9,60€ Total: 38,40€ 6 cabos de Led’s Preço por unidade: 2,50€ Total: 15€ Pilhas para Led’s: 1,60€ TOTAL DA MONTRA: 55€

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FIGURA 27 -Grafismo das Placas Constituintes da Montra.

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MAQUETE FÍSICA DA PRO P O S TA INICIAL E FINAL

FIGURAS 28 – Maquete Física da 1ª Proposta.

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FIGURAS 29 – Maquete Física da Proposta Final (Iluminação Desligada).

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FIGURAS 30 – Maquete Física da Proposta Final (Iluminação Ligada).

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MAQUETE DIGITAL DA PRO P O S TA INICIAL

FIGURA 31 -Maquete Digital. MDCM

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A C O M PA N H A M E N T O D O IMPACTO VISUAL DA M O N T R A

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EXECUÇÃO

FIGURA 32 - Execução da Montra.

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FIGURA 33 - Execução da Montra.

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FIGURA 34 - Execução da Montra.

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RESULTA D O FIN AL

FIGURA 35 - Resultado Final da Montra no dia da Instalação.

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FIGURA 36 - Resultado Final da Montra 2º dia da Instalação.

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FIGURA 37 -Resultado Final da Montra 2º dia da Instalação.

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RESULTA D O FIN AL

FIGURA 38 - Resultado Final da Montra 3º Noite Pós Instalação.

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FIGURA 39 - Resultado Final da Montra 3º Noite Pós Instalação.

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FIGURA 40 - Resultado Final da Montra 3º Noite Pós Instalação.

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WEBGRAFIA E BIBLIOGRAFIA

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DEMETRESCO, Sylvia.; REGAMEY, Rita. (2012). Tipologia e Estética do Visual Merchandising. São Paulo: Estação das Letras e Cores. DONDIS, D.A.(2007). Sintaxe da linguagem visual. São Paulo, Martins Fontes. FARINA, M.; PEREZ C.; BASTOS, D. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. KNAPP, Walter. (1973). Schaufenster International 2 Window Display – Academy Editions – London. LINDSTRON, Martin. (2006). Brand Sense: segredos sensoriais por trás das coisas que compramos/Martin Lindstrom; tradução: Renan Santos. - Ed. Ver. E atual. – Porto Alegre: Bookan. MARIN, Dioni. (2004). Design de Vitrinas. Ins tituto Monsa de Edição – Barcelona. MESHER, Lynne. (2010). Basics Interior 01: Retail Design. Na Ava Book. –Vienna. MORGHAN, Tony. (2011). Visual Merchandising: Vitrines e Interiores Comerciais . 2ª. Ed.; tradução: Gustavo Gil. – Barcelona: GG. SACKRIDER, F.; GUIDÉ, G.; HERVÉ, D. Entre vitrinas: distribuição e visual merchandising na moda. São Paulo: Senac, 2009. VILLAFAÑE, Justo. (2006). Introducción a la teoría de la imagem. 1a Reimpressão. Madrid, Ediciones Pirámide (Grupo Anaya. S.A.).

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LINKS DAS IMAGENS DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Imagens de acompanhamento de todo projeto: https://drive.google.com/open?id=1ELnrsUYrB0hta6ncomd

ANEXOS DO PROJETO

Vídeos de Passso-a-Passo, construção da maquete: https://drive.google.com/open?id=1FcPU5CQCOP47TxJ nkrQkaI_jK-TRJDuc

_lcHNZi8ZXikd

https://drive.google.com/open?id=1EUmI2sEHdzZTlA2stc

Passo a Passo da Maquete Física: https://drive.google.com/open?id=1AJldIMqhN1btBytjHqr

qBnz086ruFcMZR

1D5hkB9DasDs9 https://drive.google.com/open?id=1IWb75Ds7A2q0aw7ps iadVwxyv9Wgtc72

Visitas ao longo do semestre: https://drive.google.com/open?id=10X9AJzhS4JG_5FSf5

https://drive.google.com/open?id=1CK1XRB8w_v516CO

U9XyFUxtFp7pd5Q

AN0t6vv80c4KLBd2d Vídeo Acompanhamento da Montra a Noite: https://drive.google.com/open?id=1oU_YHcVUD9sa3iA0n

https://drive.google.com/open?id=1CtyHBaF4mDAMtSy6 3o448LyJXDFux-nQ

RQ9uR8H7MLk_vY3

https://drive.google.com/open?id=1BkN1UnmfaYg5jW3V AU7d34pCAuBiC6Oo

https://drive.google.com/open?id=1EUmI2sEHdzZTlA2stc qBnz086ruFcMZR

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RESULTA D O DESTAQUE DO PRODUTO

Utilização de valorizadores (expositores) para destacar os produtos, redução do número de peças expostas, elevação do produto a nível mais visível ( mais próximo das zonas quentes/olhar do observador) MDCM

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Contraste, Exposição Única

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Destaque, Visibilidade

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MAQUETE FÍSICA RESULTADO DA INTERVENÇÃO

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DETALHE SINALÉTICA EMBALAGENS/PRENDAS/ETIQUETAS

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DETALHE ESPELHOS, AROMA, ESPERA, ATENDIMENTO

Sugestões para as próximas melhorias de Visual Merchandising: Desenvolver um aroma personalizado para a marca

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Aproveitar a zona da brinquedoteca para desenvolvimento de pequenas ações de visual merchandising

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Necessidade de pequenos reparos na pintura de mobiliário, melhorar a organização da área dos armários de atendimento atrás do caixa. Instalação de porta para maior privacidade na arrumação. 50


FICHA DE MAQUETE/ OPÇÕES DE MONTRA APRESENTADAS AO CLIENTE

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CONSTRUÇÃO DA MAQUETE

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Mariana Ferreira e Valesca Bender projeto académico universidade do minho uc merchandising visual prof. Maria José Araújo Marques Abreu junho/2019

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