Portefólio Metodologia de Investigação Aplicada

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OUT'18 - JAN'19

MIA

Mestrado em Desenvolvimento de Produtos de Turismo Cultural

Metodologia de Investigação Aplicada PORTEFÓLIO

conteúdos | definições & conceitos | leituras complementares bibliografia & webgrafia | curiosidades

Discente: Vanda Costa | 9659

ESGT - IPT

Docente: Luís Mota Figueira


MIA Um portefólio é, comummente, associado a um conjunto de trabalhos, a uma compilação de informações e que pode ser aplicável a uma diversidade de âmbitos: desde a apresentação de trabalhos artísticos (fotografia, desing, pintura), ao desenvolvimento de registos na área da educação, na construção de um currículo pessoal, até à economia, através da compilação de títulos de um investidor. Neste caso concreto, trata-se da compilação dos trabalhos desenvolvidos ao longo da unidade curricular Metodologia de Investigação Aplicada (MIA) e que, tal como a própria disciplina preconiza, a apresentação das informações deste documento seguirá uma metodologia criada para o efeito, dividindo-se em 5 capítulos, ordenados cronologicamente: 1. Conteúdos - refere-se às principais matérias ministradas em sala de aula; 2. Definições e conceitos abordados - principais conceitos explorados, do ponto de vista da etimologia e da epistemologia, tanto em sala de aula, como decorrente das leituras complementares efetuadas pela aluna; 3. Abordagens complementares - relativo à documentação explorada, a título individual, e que pode apresentar-se sob a forma de um recursos multimédia e/ou textual, cujo objetivo é complementar os conteúdos já fornecidos pela unidade curricular; 4. Bibliografia & Webgrafia recomendada - principais recomendações de consulta, sugeridas pelo docente; 5. Curiosidades - capítulo final e abrangente, que resulta de pequenos apontamentos destacados no decorrer das aulas de MIA, e que conduziram a aluna a uma exploração do tema, com maior profundidade. Dado que, a criativade e a inovação são conceitos tão em voga na atualidade, procurou-se que essas carateristícas se refletissem na apresentação visual deste portefólio - em formato magazine - e fizessem jus ao carisma em que ocorreram as aulas destas unidade curricular.

Portefólio disponível em https://issuu.com/vandacosta10/docs


MIA | Portefólio

Índice out 2018 - jan 2019

pag. 02 aula nº1 - 19 out pág. 08 aula nº2 - 26 out pág. 14 aula nº3 - 2 nov pág. 20 aula nº4 - 16 nov pág. 26 aula nº5 - 23 nov pág. 32 aula nº6 - 30 nov pág. 38 aula nº7 - 7 dez pág. 44 aula nº8 - 21 dez pág. 51 aula nº9 - 4 dez pág. 57 aula nº10 - 11 jan

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AULA 1

"Toda arte e toda investigação, assim como toda ação e toda escolha, tem em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito acerto que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem“ Aristóteles

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1. Conteúdos Conhecimento tácito vs Conhecimento explícito ou Conhecimento popular vs Conhecimento erudito; A Gentrificação no Turismo: trata-se de uma mudança espacial e social, que ocorre através da apropriação intensiva de um lugar para fins turísticos. A título de exemplo foram mencionados os casos de Lisboa. S. João do Estoril e Alfama; Desenvolvimento Economico das regiões, segundo Richard Florida, assenta na teoria dos 3 T’s: TECNOLOGIA, TALENTO e TOLERÂNCIA; A RIS3 (Research and Innovation Strategies for Smart Specialisation) do Centro de Portugal, no âmbito do Portugal 2020: “A definição das Estratégias de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (RIS3), é um processo de construção coletivo e contínuo que foi tornado obrigatória pela Comissão Europeia, no âmbito da Política de Coesão para 2014-2020, constituindo uma identificação, em cada região, das áreas prioritárias para atribuição de fundos comunitários à Investigação e Inovação.” O Processo de Investigação:

Esquema 1 - " O processo de investigação. Fonte: Elaboração própria

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

GENTRIFICAÇÃO – “processo de transformação e valorização imobiliária de uma zona urbana, que acarreta a substituição do tecido socioeconómico existente (geralmente constituído por populações envelhecidas e com pouco poder de compra, comércio tradicional, etc.) por outro mais abastado e sem condutas depertença ao lugar”. Do inglês gentrification, «idem», por gentry, «de origem gentil, nobre» gentrificação in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/gentrificação

PORTEFÓLIO –"1. pasta utilizada para guardar papéis, desenhos, mapas, etc; 2. conjunto de trabalhos de um artista (fotógrafo, designer, etc.) ou de um ator ou modelo para divulgação junto de potenciais clientes; 3. documento com o registo individual de habilitações para apresentação profissional; 4 ECONOMIA carteira de títulos de um investidor." Do inglês portfolio, pelo italiano portafoglio, «pasta, carteira» portefólio in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/portefólio

TURISMO CULTURAL – “conceito de turismo associado predominantemente à exploração e fruição de atividades relacionadas com motivações de ordem cultural, nomeadamente a visita a locais de interesse histórico, artístico, etnográfico, arqueológico, etc, bem como a participação em acontecimentos de relevante interesse cultural como festivais de arte e outros semelhantes”. In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.332

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: "Richard Florida: O guru do conceito das cidades criativas" Referência Bibliográfica: Belanciano, V. (2008, Abril 17). Richard Florida O guru do conceito das cidades criativas. [web log post]. Disponível em https://www.publico.pt/2008/04/17/jornal/richard-florida-o-guru-do-conceito-das-cidadescriativas-257409 Palavras -chave: criatividade; sociedade criativa; classe económica. Sinopse: Segundo o artigo da autoria de Vítor Belanciano [cronista do jornal Público] sobre a apresentação da Teoria dos 3 T de Richard Florida, que ocorreu na Fundação Gulbenkian no ano de 2008, o autor retrata o académico americano Florida como um “guro das cidades criativas”, dado o seu contributo para as questões da inovação e da criatividade aplicadas à prosperidade económica. Nesta apresentação, no âmbito do ciclo Desenvolvimento Regional em Contexto de Globalização da Fundação Calouste Gulbenkian, Florida abordou a Teoria dos 3 T, que se baseia na premissa de que tecnologia, talento e tolerância, são a chave do desenvolvimento económico das cidades ou das regiões. Decorrente da sua obra The Rise of the Creative Class, publicada em 2002, na qual o académico apresenta uma nova classe económica, denominada de "classe criativa", e que se refere a todos os profissionais que utilizam a criatividade como motor da sua atividade, e consequentemente como motor do crescimento e da transformação da economia como um todo, Florida defende que “esta classe deseja viver em locais onde podem reflectir e reforçar a sua identidade enquanto pessoas criativas” e que a criatividade, por si só, não se impõe: "mas pode ser estimulada, se forem criadas condições". O autor do artigo afirma que durante anos, Portugal não acompanhou as teorias do académico, sendo que, no ano de 2008 já se começavam a sentir algumas evoluções (realização de seminários, conferências) nesse âmbito, sendo que Florida afirmou na sua apresentação, que para obter sucesso na economia criativa, “os líderes públicos e da comunidade de uma região como a de Lisboa têm que localizar e explorar os factores que a diferenciam, de forma a oferecêlos às classes criativas”. Ainda sobre a relevância do Governo, Florida salienta a possibilidade de estes poderem implementar políticas integracionistas, bem como a definição de uma estratégia transversal, onde a sociedade civil tenha uma participação ativa e compara esta metodologia à utilizada em cidades de referência como Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Tóquio, Amesterdão, entre outras. Do ponto de vista critico de Belanciano, a teoria de Richard Floria é mais aplicável às cidades americanas do que às europeias, apresenta um forte pendor economicista, bem como “as suas hipóteses são difíceis de promover porque implicam que decisores e cidadãos tenham responsabilidades partilhadas”; o académico por sua vez defende-se, demonstrando que o seu objetivo é “apenas mostrar os benefícios da concentração de pessoas talentosas, do capital humano capaz de atrair empresas."

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Observações / Comentários: O fato da obra de Richard Florida não ter sido consultada na íntegra (por impossibilidade temporal), abre maior probabilidade a elações precipitadas, erróneas ou indevidamente fundamentadas, e assim, para evitar esse constrangimento a autora deste portefólio, concentrou-se na questão da criatividade enquanto fonte de atração para os territórios. Claramente que houve uma evolução desde a publicação do artigo em análise, volvidos 10 anos a criatividade é uma caraterística em ascensão, nomeadamente no setor do turismo, no qual se apresenta como um novo destino e, em simultâneo, carateriza um novo segmento de turistas. A título de exemplo, no ano de 2016, é implementado em Portugal o projeto da CREATOURDesenvolver Destinos de Turismo Criativo em Cidades de Pequena Dimensão e Áreas Rurais, onde a criatividade é a palavra de ordem para a evolução. Para além deste, outros projetos tiveram o seu desenvolvimento neste campo de ação. Voltando à questão da criatividade aplicada aos territórios e a forma como Richard Florida a explanou na apresentação da FCG, a autora deste portefólio elabora uma breve analise, a título exemplificativo de como a afirmação do académico “esta classe deseja viver em locais onde podem reflectir e reforçar a sua identidade enquanto pessoas criativas” se reproduz num caso, que lhe é familiar: a designer Mona Martins e o seu estabelecimento em Vila Nova da Barquinha. Mona Martins é brasileira e Professora Universitária de Adereço, Figurino e Cenário, Carnavalesca e Criadora de Design de mascotes, e de acordo com uma entrevista dada pela própria ao jornal digital Médio Tejo, após a sua estadia na capital, uma paragem pela vila ribatejana, uma “sobremesa, um passeio pelo Parque de Escultura Contemporânea Almourol” (2017) foi o suficiente para se sentir surpreendida, o que a levou a pensar em “(…)comprar uma das casas em frente ao parque ribeirinho para criar uma comunidade artística”(2017). A mudança ocorreu duas semanas depois, e atualmente tem o seu ateliê artístico instalado num edifício pertença da Câmara Municipal de Vila Nova Barquinha (antiga escola Primária), concessionado para promoção de oficinas formativas, de acordo com a estratégia da própria Câmara Municipal. Este edifício é denominado de espaço das Indústrias Criativas de Vila Nova da Barquinha e para além do ateliê de Mona alberga atualmente outros dois artistas (um no âmbito do design gráfico outro no âmbito da olaria), o que também atesta outra chamada de atenção mencionada por Florida e que se prende com o papel governamental (neste caso, numa dimensão menor, local) que o setor publico detém na implementação da criatividade nos territórios. Não basta que os representantes do poder politico desejem atrair a criatividade, mas “(…) explorar os factores que a diferenciam, de forma a oferecê-los às classes criativas” (2008). Referência bibliográfica de apoio ao comentário: Leitão, S. (2017, Novembro 26). Mona Martins e o mundo colorido do impossível. [web log post]. Disponível em http://www.mediotejo.net/vnbarquinha-mona-martins-e-o-mundo-colorido-do-impossível/

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA Cunha, L. (2012). Turismo em Portugal. Edições Universitárias Lusófonas; OECD. (2018). Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Edition. Disponível em https://doi.org/10.1787/9789264304604-en Turismo de Portugal. (2017). Estratégia Turismo 2027. Disponível em: https://estrategia.turismodeportugal.pt/sites/default/files/Estrategia_Turismo_Portugal_ET 27.pdf

5. CURIOSIDADES Hemeroteca Digital – Gazeta dos Caminhos-de-Ferro:

Imagem 1: Números da Gazeta dos Caminhos de Ferro, disponíveis para consulta digital. Fonte: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/GazetaCF.htm

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AULA 2

"Eu mantenho o tema dos meus estudos sempre diante de mim, e espero atÊ o amanhecer iniciar gradualmente, pouco a pouco, numa luz clara e completa.� Isaac Newton

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1. Conteúdos Revisões Metodologia Científica vs Lógica vs Procura da Verdade Os territórios e o que os turistas procuram nestes – exemplo: Abrantes, quem procura a cidade, procura saber em que sistema esta cidade se desenvolve; O sistema turístico:

Esquema 2 - "O sistema Turístico". Fonte: Elaboração própria

A observação participante: apresentamo-nos como atores desta observação: é registar e analisar criticamente; A Teoria dos 3 E’s: ECONÓMICO, EFICIENTE e EFICAZ - fazer de modo económico, eficiente e encerrar o ciclo (eficaz); Economia do Turismo: i. Viagem ii. Alojamento iii. Restauração iv. Entretenimento e lazer v. Segurança e saúde vi. Acesso a bens e serviços complementares A economia do turismo pressupõe a satisfação das necessidades dos viajantes; a combinação das 3 variáveis (território - trabalho – capital); e o desenvolvimento de atividades económicoturísticas; A experiência do Turismo: i. Económica ii. Ambiental iii. Social iv. Antropológica v. Estética vi. Filosófica vii. Material viii. Imaterial

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

ACULTURAÇÃO– “ 1. ANTROPOLOGIA conjunto de fenómenos que leva um grupo humano, em contacto contínuo com outro grupo humano de cultura diferente, a adotar os valores culturais desse outro grupo; 2“SOCIOLOGIA adaptação de um indivíduo a uma cultura estrangeira, com a qual está em contacto permanente” Do inglês acculturation, pelo francês acculturation, «idem» aculturação in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/aculturação

EPISTEMOLOGIA–1.(sentido lato) gnosiologia ou teoria do conhecimento; 2.(sentido estrito) estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das diversas ciências, com o fim de lhes determinar a origem lógica, o valor e o objetivo. Do grego epistéme, «conhecimento» +lógos, «tratado» +-ia epistemologia in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/epistemologia

ETIMOLOGIA: 1. parte da gramática que estuda a origem, a formação e a evolução das palavras; 2. origem de uma palavra. Do grego etymología, «idem», pelo latim etymologĭa, «origem de uma palavra; etimologia» etimologia in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/etimologia

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: “Potenciar o desenvolvimento turístico a partir de um processo de planeamento estratégico de marketing: o caso de Almeida” Referência bibliográfica: Fonseca, Fernando P.; Ramos, Rui A.R. (2007). Potenciar o desenvolvimento turístico a partir de um processo de planeamento estratégico de marketing: o caso de Almeida. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, nº 15, pp. 41-64. Disponível em http://www.apdr.pt/siterper/numeros/RPER15/15.3.pdf Palavras-chave: planeamento estratégico; turismo; eixo estratégico; estratégias integradas. Sinopse: Da autoria de Fernando Fonseca e Rui Ramos, o artigo analisado refere-se a uma abordagem ao desenvolvimento local a partir de um planeamento estratégico de marketing, para o eixo do turismo, com apresentação do estudo de caso da vila de Almeida [vila portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda]. Nesta explanação, os autores mencionam o fato de diversas entidades demonstrarem preocupação com a desertificação e envelhecimento demográfico do interior de Portugal, as quais procuram estratégias que contrariem e/ou atenuem estes efeitos negativos. Neste sentido, o turismo é considerado uma das atividades melhor posicionadas para reanimar a economia dos espaços rurais: é apresentado como um dos sectores com maior capacidade para rentabilizar os recursos locais, revitalizar atividades (como a produção agroalimentar ou o artesanato) e, assim, dinamizar e diversificar o tecido económico rural. Os autores salientam ainda que, o próprio Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural (PENDR, 2007), identifica os investimentos turísticos em áreas rurais como contributos decisores para a diversificação das economias locais. No caso concreto de Almeida, os autores apresentam o turismo como um eixo estratégico para o desenvolvimento da vila, através da definição de um conjunto de objetivos e de ações que pretendem rentabilizar os recursos locais e fomentar o desenvolvimento do turismo, superando assim alguns obstáculos que têm inviabilizado a afirmação desse sector na região. Os autores consideram ainda que a atividade turística planeada e corretamente gerida, pode assegurar benefícios como a criação de postos de emprego ou a criação de oportunidade para a fixação de mão-de-obra mais qualificada ou para requalificar a existente. Para além disso, a atividade turística contribui também para a conservação da identidade cultural e para a sobrevivência de tradições ancestrais, em risco de desaparecimento. Segundo Fernando Fonseca e Rui Ramos, o progresso dos espaços rurais passa pela adoção de modelos de gestão territorial inovadores, e que tenham uma visão mais globalizante: uma visão integrada dos recursos locais, onde procurem obter maior participação dos stakeholders locais nas ações de desenvolvimento. O marketing demonstra ter um papel central nesta situação, através das ações de divulgação dos recursos e de fidelização dos turistas. Por sua vez, a oferta turística consiste num conjunto de serviços e de produtos que são normalmente disponibilizados por diversas entidades e não apenas por uma só organização. Assim, as ações de marketing encetadas, requerem uma forte organização e cooperação entre todas os agentes do setor.

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Sendo Almeida um concelho predominantemente rural, localizado numa região desfavorecida pelo êxodo de pessoas e pelo envelhecimento demográfico, e a incapacidade manifestada pelos instrumentos de planeamento vigentes em inverter esta situação, reforçou a necessidade de se explorarem modelos inovadores. Assim, o estudo de caso apresenta na elaboração do plano estratégico a seguinte metodologia: inicialmente reuniu-se informação quantitativa sobre Almeida; o tratamento desta informação permitiu desde logo aos autores, conhecer o posicionamento do concelho no contexto da região; Em termos de diagnóstico final foi possível concluir que o turismo emerge como a atividade mais promissora para estimular o desenvolvimento de Almeida, tendo em conta fato desta vila apresentar potencialidades turísticas através do seu património cultural, (especialmente no domínio da arquitetura militar, com edifícios subterrâneos à prova de bomba, a aldeia fortificada de Castelo Bom, o núcleo antigo de Vilar Formoso ou os núcleos históricos de Valverde e de Leomil); no que se refere ao património cultural imaterial, Almeida dispõe de uma ruralidade e de uma herança cultural que se traduzem em manifestações como o artesanato, a gastronomia, o folclore, as feiras e as festas, os usos e costumes ancestrais Para alem do turismo cultural presente nesta vila portuguesa, os autores mencionam também as boas condições naturais do concelho para a prática de algumas atividades de turismo de natureza, que nos remetem para o turismo de saúde e bem-estar, através das termas da Fonte Santa existentes nesta região. No que toca aos objetivos deste estudo, este visa potenciar o desenvolvimento de Almeida, com base nos recursos próprios. Para tal, consideram os autores necessária uma requalificação do património cultural, bem como a transmissão aos mais novos (ou a grupos alvo) das formas de artesanato típicas da vila, que devido ao problema do envelhecimento correm o risco de desaparecimento. Ao nível local, os autores sugerem que a organização da oferta turística deve apoiar-se numa estruturação integrada de todas os recursos, desde os de turismo cultural, ao natural e aos de saúde e bem-estar. O planeamento estratégico descrito no artigo, resulta, mais do que num simples plano, mas sim num quadro integrado de objetivos e de ações, táticas e estratégias que pretendem revitalizar a vila de Almeida, tornando-a num destino turístico mais competitiva, num horizonte temporal previsto de médio/longo prazo.

Observações/ Comentários: Encontramos neste artigo analisado uma metodologia de planeamento de marketing com similaridades às metodologias apresentadas noutros artigo/contextos. O que evidência o carater transversal que estes métodos apresentam. Do ponto de vista de uma apreciação pessoal, considera-se interessante e crucial o destaque que é dado às estratégias de intervenção integradas: a ação em conjunto de todos os agentes turísticos quer seja de Almeida ou de qualquer outra entidade, organização ou região, certamente será mais eficaz e abrangente do que na utilização de estratégias isoladas, e a integração de serviços/atividades distintas, traduz-se numa mais-valia característica dos destinos turísticos de sucesso.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA Domingues, C. (2013). Prontuário Turístico. INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda Gabinete de Análise Económica- GANEC. (2014). Cultura e Desenvolvimento: Um Guia Para os Decisores. Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais Secretaria de Estado da Cultura. Mateus, A. (2017). O papel do Turismo na reinvenção do crescimento económico em Portugal. In XLIII Congresso Naional APAVT: Macau . Disponível em www.apavtnet.pt/system/resources/.../Apresentacao%20Augusto%20Mateus.pdf

5. CURIOSIDADES "Sociedade que não comunica é uma sociedade condenada" (Luís Mota Figueira)

Imagem 2- pintura do cartaz da exposição "Apontamentos de uma década, da autoria de Luís Mota. Fonte:https://cmecultura.wordpress.com/2018/10/24/exposicao-de-pinturaapontamentos-de-uma-decada-de-luis-mota/

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AULA 3

"Todos os homens sabem uma quantidade prodigiosa de coisas que ignoram saber. Sabermos tudo quanto sabemos? Essa simples investigação esgota a filosofia." Paul Valériy

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1. Conteúdos

Esquema 3 - "Processo de criação da matriz". Fonte: Elaboração própria

Esquema 4 - "Sugestão de criação da ficha de recursos". Fonte: Elaboração própria (com base nos equemas ministrados em sala aula).

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

PICTOGRAMA – Símbolo gráfico concebido e desenhado para identificar os diferentes tipos de serviços e facilidades existentes nas proximidades de uma via rodoviária, num estabelecimento hoteleiro ou similar, etc. Estes símbolos destinam-se a ultrapassar as dificuldades de entendimento de linguagem ou a inexistência de fontes de informação encontrando-se normalmente quer no exterior, quer em guias de hotéis, mapas, etc. In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.245.

PROSPETIVO - “que faz ver longe ou adiante” Do latim prospectīvu-, «relativo a prospetiva» prospetivo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/prospetivo

TAXINOMIA - 1. conjunto de princípios e métodos de classificação dos diversos elementos de uma área científica; sistema de categorização; 2. BIOLOGIA ramo da sistemática que, considerando a semelhança e dissemelhança de características dos seres vivos, os descreve e agrupa em categorias organizadas e hierarquizadas (como o tipo, a família, o género, a espécie, etc.); biotaxia. Do grego táxis, «ordem» +nómos, «lei» +-ia taxinomia in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/prospetivo

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: El Turismo como disciplina científica - The Scienctification of Tourism Referência bibliográfica: Jafari, J. (2005). El Turismo como disciplina científica - The Scientification of Tourism. Política y Sociedad, vol. 42, (pág. 39-56) Palavras-chave: multidisciplinariedade; teorização do turismo; ciência; interesse público. Sinopse: Da autoria de Jafar Jafari, o artigo em análise, apresenta algumas considerações e acontecimentos que conduziram ao reconhecimento da importância do setor do turismo, bem como reflete a sobre a pertinência deste enquanto disciplina científica. Segundo o autor, o turismo apresenta-se como uma força económica mundial, cujo forte e rápido desenvolvimento, sobretudo desde a II Guerra Mundial, atraiu a atenção de diversas entidades e indivíduos, quer sobre o fenómeno em si, quer sobre a própria indústria A acompanhar o progresso deste fenómeno, foram desenvolvidas estudos, categorizados em quatro grupos, cada um indicador de uma posição teórica, sendo estas denominadas respetivamente por “plataforma apologética”, “plataforma precautória” [preventiva], “plataforma adaptativa” e “plataforma científicocêntrica”. A primeira teorização sobre o turismo – apologética - resulta de um grupo de indivíduos e instituições que se debruçam essencialmente sobre os aspetos económicos deste fenómeno: enfatiza a criação das divisas que o setor promove, os diversos setores que direta ou indiretamente são beneficiados por este; no que toca aos aspetos sociais, ressalva o turismo enquanto preservador do património cultural e facilitador da comunicação intercultural, contribuindo para o estabelecimento da paz mundial. Com o decorrer dos anos, ganha notoriedade uma nova teoria – precautória – com uma abordagem focada nas questões sociais do fenómeno do turismo; sob esta, os membros da comunidade científica, demonstram maior preocupação com a proteção das culturas e do património cultural, com a promoção da qualificação dos recursos humanos e com a sazonalidade típica dos empregos gerados pelo turismo; se a primeira teoria incidia sobre os benefícios do fenómeno, a segunda debruçasse sobre os custos decorrentes deste. Como resultado das controvérsias entre as duas primeiras teorias, novos argumentos surgiram de que, alguns tipos de turismo alternativos, poderiam ter repercussões menos negativas, do que as identificadas pelas primeiras, originando assim uma terceira teorização sobre o turismo - adaptativa –focada no respeito pelas comunidades locais, nomeadamente as de acolhimento, e sobre o entorno social do turismo nestes territórios; assim, o turismo de nichos (como por exemplo, o agroturismo, turismo verde, turismo responsável, etc.) inicia o seu caminho como oferta turística sustentável, em comparação com o turismo de massas.

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De acordo com o autor do artigo, estas três primeiras conjeturas contribuíram de forma inigualável para o estudo do turismo, que foi consolidada com a quarta e última teoria do século XX, constituída essencialmente por académicos e investigadores, que pretendiam dotar o turismo de alguma fundamentação cientifica – teoria científicocêntrica – e através da qual pretendiam estudar o fenómeno numa perspetiva “totalizadora”, promovendo o estudo da própria estrutura do turismo e do seu papel a vários níveis (social, governamental, empresarial). Se estas quatro teorias acompanharam o desenvolvimento do turismo ao longo do século XX, uma quinta teoria é atribuída aos meados do século XXI – a plataforma de “Interesse Público” e que alguns investigadores consideram ter tido como ponto de partida os ataques terroristas do 11 de setembro: com este acontecimento um novo fenómeno surgiu, no qual entidades e figuras públicas, e políticos, incentivaram o retorno à “normalidade” dos territórios através da promoção turística dos mesmos. O turismo tornou-se assim, num fenómeno sociopolítico com uma força capaz de reinventar as regiões, atestando a importância do papel público deste setor. Esta teoria, para a qual contribuíram diversos agentes intergovernamentais, defendia, a par do que já sucedia nas restantes indústrias, que o turismo deveria adotar uma ação preventiva, ao invés de reativa, aos acontecimentos (planificando e antevendo as suas ações e resultados) e consolidar a ligação tripartida entre a academia, a indústria e o setor público. Jafar Jafari releva igualmente que, todas os estudos decorrentes destas teorias, demonstraram a multidisciplinariedade do fenómeno turístico e atestaram a possibilidade de transformar este fenómeno numa disciplina científica, para a qual uma diversidade de outras matérias (desde a gestão, à geográfica, à economia, à sociologia, marketing, etc) contribuiriam e constituiriam esta disciplina. Também a produção de revistas científicas, publicações, a organização de congressos e seminários de turismo, o autor considera terem contribuído eficazmente para a consolidação científica deste fenómeno enquanto disciplina.

Observações/comentários: Em jeito de reflexão, e salientando neste artigo a teoria de Interesse Público, através da qual o setor público demonstrou a sua capacidade de intervenção positiva nos territórios, considera-se que, para além do fomento económico e social, esta teoria “abriu caminho” a que fosse atribuída responsabilidade a cada país para ações de desenvolvimento das suas regiões. Reflitamos então, agora numa perspetiva micro, no papel que as autarquias locais podem desempenhar no fomento das respetivas áreas de atuação: estará o poder local sensibilizando para a real importância do turismo, não só a nível económico, mas também a nível do desenvolvimento da coesão social? Estará este ciente, da sua própria responsabilidade e da sua capacidade de intervenção nos territórios? E a capacidade de antevisão e de planificação deste setor, estará já devidamente implementada? Alguns passos já são dados atualmente nesse sentido, contudo considera-se que o campo de atuação do poder local, pode ser muito mais abrangente e deve ser dado no sentido do estabelecimento de ligações entre intervenientes públicos, privados e comunidades locais, através dos quais as potencialidades dos territórios sejam ampliadas e as suas fragilidades minimizadas, numa ótica de antevisão, planificação e de construção de respostas eficientes, para a valorização destes territórios.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA Plataforma 9 (2018). Portal Cultural do Mundo da Língua Portuguesa. Disponível em https://plataforma9.com/ Porto dos Museus (2018). Disponível em: http://www.pportodosmuseus.pt/

5. CURIOSIDADES

"O Turismo é um fenómeno inter e transdisciplinar" (Mário Carlos Beni)

Imagem 3 - Livro de Mario Carlos Beni,um dos principais autores brasileiros na área do turismo. Fonte:https://books.google.pt/books?isbn=8520436544

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AULA 4

"O caminho mais doce e inofensivo da vida passa pela estrada do saber". David Hume

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1. Conteúdos Elaboração de inquérito por questionário; O objeto de estudo e a sua delimitação.

Esquema 5 - "a delimitação temática". Fonte: Elaboração própria

Esquema 6 - "A escala de análise ". Fonte: Elaboração própria

Imagem 4 - Print Screen do Power Point "Elaboração de Inquérito por Questionário. Fonte: Power Point, da autoria de Luís M. Figueira, aula MIA de 16 de novembro.

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

DIACRONIA - "1. perspetiva na linha do tempo; 2. LINGUÍSTICA estudo dos fenómenos da evolução linguística ao longo do tempo." Do grego diá, «através» + khrónos, «tempo» +-ia diacronia in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032019. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/diacronia

UNIVERSALIDADE – "1. qualidade do que é universal; 2. Totalidade; 3. Generalidade; 4. qualidade daquilo que abrange todos os conhecimentos; 5. DIREITO complexo de coisas pertencentes ao mesmo sujeito e tendentesao mesmo fim, que a or dem jurídica trata como formando uma coisa só." Do latim universalitāte-, «idem» universalidade in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/universalidade

PERMACULTURA - “AGRICULTURA, ECOLOGIA sistema que procura aliar as práticas agrícolas tradicionais ao conhecimento científico e tecnológico." Do inglês permaculture, de perma(nent)+(agri)culture permacultura in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/permacultura

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: "Trabalhadores das Câmaras vão ter formação de Turismo com o Governo" Referência Bibliográfica: Machado, D. (2018, abril 28). Trabalhadores das Câmaras vão ter formação de Turismo com o Governo. Disponível em https://www.jn.pt/nacional/interior/trabalhadores-das-camaras-vao-ter-formacao-deturismo-com-o-governo-9291070.html Palavras-chave: qualidade em turismo; desenvolvimento de competências; setor público. Sinopse: Segundo a peça jornalística da autoria de Delfim Machado publicada no Jornal de Notícias, e desenvolvida no âmbito da Feira Ibérica de Turismo, que decorreu na Guarda, o Governo português lançou um programa de formação destinado aos funcionários das Câmaras Municipais do país, com o objetivo de formar os agentes turísticos públicos locais. Neste artigo que cita a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, apresentam-se os principais módulos formativos que o Governo pretende ministrar e "(...)que vão desde a capacitação dos destinos, estruturação de produtos turísticos, captação de investimento, dinamização de redes locais, marketing territorial e digital, inovação em turismo, mercados, produção de conteúdos e instrumentos de apoio ao turismo". Com esta ação, a Secretaria do Turismo pretende, em simultâneo dotar e reforçar as competências dos agentes locais, bem como identificar as principais estratégias usadas por estes e as dificuldades inerentes, para que possam ser desenvolvidas soluções eficazes de resposta. Se por um lado a Secretária do Turismo, sublinha que a importância desta medida com a "(...) necessidade de reforçar a rede de produtos turísticos do país para levar o Turismo a todo o território", por outro lado, o O Secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel destaca que esta medida se apresenta como um fator diferenciador para o desenvolvimento dos municípios e como um instrumento de captação de indivíduos e de capacitação do setor.

Observações/Comentários: A escolha desta peça jornalística para análise crítica prende-se com intervenção do Estado português no setor do turismo, matéria essa que se considera de relevância maior, a ser explorada. Esta visão estratégica da atribuição de competências aos atores públicos, nomeadamente a nível local, subentende a importância que os mesmos detêm no desenvolvimento turístico do respetivo território de abrangência. Segundo Cunha (2017) "as experiências que os turistas têm nos destinos são fruto, em grande parte, das interações que estabelecem com os residentes locais (hospitalidade) e com os profissionais que lhe prestam diretamente os serviços que utilizam, seja nos estabelecimentos turísticos, seja em qualquer outra atividade" (pág. 264) e afirma ainda que, "uma das mais importantes e prioritárias opções da política turística, é então, a melhoria permanente da qualificação dos profissionais de turismo". Ora, embora os serviços prestado no âmbito turístico sejam iminentemente privados, considerase que não devem ser descurados os que o setor público promove (quer seja através dos postos de informação turística, e/ou de serviços e bens complementares).

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A transmissão de informação, quando prestada a um maior numero de atores, e numa rede de skateholders mais ampla, contribui para o desenvolvimento qualitativo da atividade turística. Segundo Gonçalves, F., Neto, P., Serrano, A., “os agentes económicos e sociais e a administração pública presentes no território dispõem de informação acumulada – de uma memória – sobre a historia, a aplicação de políticas e estratégias desenvolvidas no território pela administração e por eles próprios” (p. 107).

Referência bibliográfica de apoio ao comentário: Gonçalves, F., Neto, P., Serrano, A. Cidades e Territórios do Conhecimento: um novo referencial para a competitividade (2005), capitulo 6, O Caminho para as Cidades e Territórios do Conhecimento, pg. 107.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA RODRIGUES, Áurea e KASTENHOLZ, Elisabeth, (2010), “Sentir a Natureza – passeios pedestres como elementos centrais de uma experiência turística”, in Turismo & Desenvolvimento – Journal of Tourism and Development, Nº 13/14, Vol. 2, Aveiro, Universidade de Aveiro.

5. CURIOSIDADES

Obra romanesca complexa, variada e densa, mas subtil, "Mau tempo no Canal" conta a história dos Açores nos anos 20 do século passado através da perspetiva de Margarida Dulmo, uma dama presa aos costumes típicos da burguesia daquela época.

Imagem 5: Mau tempo no canal, da autoria do escritor português Vitorino Nemésio Fonte: Http//books.google.pt/books? isbn=8520436544

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AULA 5

"Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.“ René Descartes

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1. Conteúdos

Imagem 6: Print Screen do Power Point sobre a diferença entre método e metodologia numa investigação. Fonte: Power Point, da autoria de Luís M. Figueira, aula MIA de 23 novembro de 2018.

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

HEDONISMO - "1. FILOSOFIA doutrina que define o bem como aquilo que proporciona prazer e que preconiza que a satisfação dos desejos é a finalidade da vida humana e o fundamento da vida moral; 2. PSICOLOGIA tendência para agir de maneira a evitar o que é desagradável e a procurar apenas o que é agradável." Do grego hedoné, «prazer» +-ismo hedonismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/hedonismo

INQUÉRITO – "1. ato ou efeito de inquirir, de procurar colher informações sobre; 2. DIREITO fase processual em direito penal que consiste na investigação acerca da existência ou não de um crime e do seu autor; 3. inspeção que tem por fim apurar certos factos; sindicância; 4. pesquisa metódica baseada em questões e recolha de testemunhos; investigação; 5. sondagem da opinião pública sobre uma questão política, social ou económica; 6. Indagação” Derivação regressiva do latim *inquaeritāre, «procurar com ardor»? inquérito in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/inquérito

VIAGEM – "Deslocações de uma pessoa ou grupo de pessoas entre dois pontos, com ou sem retorno, que utilizam para o efeito qualquer meio de transporte e estão ausentes da sua residência habitual por um período expressivo de tempo." In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.341

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: Cidades e Territórios do Conhecimento: um novo referencial para a competitividade Referência bibliográfica: Gonçalves, F., Neto, P., Serrano, A. (2005). O Caminho para as Cidades e Territórios do Conhecimento. Cidades e Territórios do Conhecimento: um novo referencial para a competitividade (pág. 91-113). Palavras-chave: estratégias territoriais; tic; inovação; rede. Sinopse: Esta obra releva a importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na gestão dos territórios e enquanto facilitadoras da criação de redes entre instituições, empresas e comunidades. O capítulo em análise – capítulo 6 “O caminho para as cidades e territórios do conhecimento” – apresenta as novas arquiteturas organizacionais que as TIC promovem, nomeadamente através da possibilidade da implementação de redes de informação, em tempo real, entre parceiros estratégicos, simplificando os procedimentos e relacionamentos entre estes, o que resulta na oportunidade de criação de novos sistemas relacionais nos territórios. Nesta implementação das redes organizacionais, os autores destacam a necessidade das estratégias adotadas serem adequadas ao território de aplicação, o que exige que “cada tipo de iniciativa requer a existência de uma determinada escala (territorial/económica/organizacional) mínima que lhe assegure exequibilidade e eficácia”. Para além disso, no que toca à gestão dos territórios (locais e regionais) as TIC são destacadas pelo importante contributo que podem dar na gestão do conhecimento com a estruturação de redes de partilha de informação e de conhecimento, bem como com a promoção de processos de aprendizagem coletivos. Nesta ação, os únicos limites apontados prendem-se com as politicas administrataivas implementadas nos territórios e com os níveis de acesso à informação. Segundo Gonçalves, F., Neto, P., Serrano, A., “os agentes económicos e sociais e a administração pública presentes no território dispõem de informação acumulada – de uma memória – sobre a historia, a aplicação de políticas e estratégias desenvolvidas no território pela administração e por eles próprios” (p. 107). Ora, para além das organizações publicas, também os agentes locais e as empresas, encerram um know-how, cronologicamente datado, que concorre não só a favor da competitividade das próprias empresas como dos territórios em que estão localizados. Assim, os autores sugerem a criação de sistemas de inteligência competitiva que procedam à recolha de informação relevante, ao tratamento, armazenamento e organização em função da importância que esta informação possa ter para cada um dos seus destinatários (empresas, agentes públicos, etc), e que após reencaminhamento para os respetivos beneficiários, sirva de fundamentação para a tomada de decisões. Dado que, do ponto de vista das empresas privadas, este tipo de ação possa acarretar custos e exigências técnicas complexas, destaca-se que a necessidade de operacionalizar no território estruturas que assegurem essa função.

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Como resultado, e tendo como base as TIC, é sugerida a criação de um repositório sobre a história dos territórios designado STACM (Sistema Territorial de Armazenagem e Construção do Território) no qual estariam associados os diversos agentes territoriais (públicos e privados) e que “funcionariam como unidades de acesso e alimentação da memória e que teriam, cada uma delas, níveis específicos de acesso à memoria e à informação por ela produzida” (pág. 110). Para além disso, caberia também a estes associados a redistribuição e a partilha da informação gerada. Na avaliação da exequibilidade do STACM, os autores salientam a importância do reconhecimento que os decisores dos territórios atribuem ao valor estratégico da informação e da memória, da qual depende diretamente a implementação, ou não, deste sistema.

Observações/comentários: Ao longo do capítulo analisado, deparamos-nos diversas vezes com o destaque dos autores sobre o papel que as politicas públicas detém sobre a hipotética implementação destes sistemas organizacionais de inteligência competitiva; grosso modo, arriscamo-nos a dizer que as políticas publicas administrativas são ou o grande motor de implementação ou o verdadeiro entrave. Também à escala regional, os próprios representantes do poder politico, apresentam-se como decisores finais, na medida de crença que têm em relação à importância da informação e do conhecimento na evolução dos próprios territórios. Considera-se então necessária uma abordagem prévia que demonstre ao poder publico a relevância desta construção da memoria informacional do território, com a implementação prática, ainda que a título estagiário, destes sistemas. Da perspetiva do leitor, a potencialidade da implementação destes sistemas inteligentes de informação armazenada, é gigantesca: em tempo real, os agentes conseguem aceder a uma diversidade de informações relevantes, e o fato destas se encontrarem devidamente tratadas e organizadas, permite (por exemplo) a visão evolutiva de determinadas situações, transformando-se assim em conhecimento previsional, tão importante na justificação de tomada de decisões.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA EDIDECO (2009). Percursos de Evasão por Terras de Portugal. Editor: Deco ProTeste; ICOMOS, Carta dos Itinerários Culturais, tradução de Ana Paula Amendoeira em http://www.icomos.fa.utl.pt;

5. CURIOSIDADES

Labirinto da Saudade, de Eduardo Lourenço - Escrita nos momentos quentes pós 25 de Abril, em Labirinto da Saudade o filósofo Eduardo Lourenço retrata a cultura e mentalidade lusitana mantendo a sua lúcida capacidade de análise crítica.

Imagem 7 - "O Labirinto da Saudade", do professor e filósofo Eduardo Lourenço. Fonte:https://www.fnac.pt/O-Labirinto-da-Saudade-Eduardo-Lourenco/a176800

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AULA 6

“Do not go where the path may lead, go instead where there is no path and leave a trail.” Ralph Waldo Emerson

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1. Conteúdos DA IDEIA AO OBJETO

Imagem 8: Digitalização do esquema "Da ideia ao objeto", fornecido pelo docente. Fonte: Luís M. Figueira, aula MIA de 30 de novembro 2018.

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

DMC - (Ing. Agt) Sigla usada para significar Destination Management Company. In Prontuário Turístico, Domingues C. ( 2013), 3ª edição, p.119.

GOVERNANÇA - 1. forma de governar baseada no equilíbrio entre o Estado, a sociedade civil e o mercado, ao nível local, nacional e internacional; 2. antiquado, pejorativo ato ou efeito de governar; governo, governação Do francês antigo gouvernance, «idem» governança in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ governança

HOSPITALIDADE - "1. ato de hospedar, de acolher hóspede(s); hospedagem; 2. qualidade de hospitaleiro, do que recebe ou acolhe pessoas de uma forma agradável e afetuosa; 3. acolhimento afetuoso." Do latim hospitalitāte-, «idem» hospitalidade in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ hospitalidade

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: Introdução ao Turismo: Organização Institucional do Turismo Referência bibliográfica: Cunha, L. (2007). Organização Institucional do Turismo. Introdução ao Turismo (pág. 413-420). Lisboa – São Paulo: Editorial Verbo. Palavras-chave: Estado; território institucional; Sinopse: Licínio Cunha, um dos principais protagonistas do panorama cientifico sobre o Turismo em Portugal, nesta obra de referência, enfatiza no seu último capitulo o papel do Estado no desenvolvimento do Turismo. Segundo o autor, historicamente, o grau de intervenção e participação do Estado não só é manifestamente mais amplo em áreas [tradicionais] como a defesa, a segurança e/ou a educação, como noutras áreas, tem sofrido alterações decorrentes do espaço e do tempo em que ocorrem e das ideologias politicas e/ou do desenvolvimento económico-financeiro em vigor. No caso do Turismo, durante muitos anos, a intervenção do Estado concentrou-se na promoção internacional do país e na criação de estímulos ao desenvolvimento da atividade turística, a par do que ocorria na maioria dos países ocidentais. Esta situação ocorria pelo não reconhecimento do Turismo enquanto atividade económica de relevo. Após, a II Guerra Mundial, a OECE (Organização Europeia para a Cooperação e Economica) criou um Comité de Turismo a fim de promover a atividade entre os países membros, e dada a necessidade da entrada de divisas estrangeiras para a recuperação dos países, estes estimularam o Turismo através de benefícios fiscais e financeiros às empresas e através da criação da Comissão Europeia de Turismo, que pretendia captar o mercado Americano. A recuperação que se seguiu diminui o interesse pela atividade e ao longo dos anos, as próprias orientações políticas dos governos oscilaram nas medidas implementadas: se nos anos 60 a relevância do Turismo traduzia-se na entrada de divisas, nos anos 70 e 80 importava para o fomento das regiões menos desenvolvidas, nomeadamente, através da criação de emprego até à atualidade, onde a dimensão cultural e social acompanha a económica e, destaca-se até na valorização do património e no enriquecimento cultural e social dos viajantes e das comunidades recetoras. Do ponto de vista politico, Cunha salienta que “o turismo desempenha, cada vez mais, um fator estratégico de relacionamento internacional” (pág. 415). Para além disso, o autor releva o fato da experiencia turística depender de fatores naturais, culturais e sociais que existem no domínio de atuação do Estado, pelo que, a este é atribuída a responsabilidade de valorização e preservação da atividade. Também corroborante com este papel intervencionista e indispensável do Estado, o autor nomeia a OCDE, através dos esforços efetuados para a obtenção de consenso na orientação de politicas compatíveis com os seus objetivos, bem como a Comissão da Comunidade Europeia que salienta o papel do Estado na imperícia das empresas em assumirem determinadas funções, e a World Travel and Tourism Council (WTTC) que considera pertinente a clarificação no Tratado da UE do papel das viagens e do turismo. Também os autores Burkart e Medlik (1981), segundo Cunha (2007), destacam a variedade de interesses existentes nos destinos turísticos (Ex: consumidores, empresas), que só a intervenção estatal poderá mediar.

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No que concerne às formas de intervenção do Estado, e embora o autor considere que o turismo se tenha desenvolvido sem grande intervenção estatal, salienta que “(…) em virtude das profundas inter-relações e interdependências que estabelece, o turismo tem de ser perspetivado como uma questão nacional” (pág. 417). Assim, na evolução do papel do Estado no Turismo, ao longo dos tempos, Licínio Cunha apresenta as quatro formas de intervenção publica definidas pela OCDE: 1. O Estado enquanto promotor: papel de maior relevo adotado pelos Governos nas décadas de 60 e 70 (maioria das políticas nacionais dos países da OCDE centravam-se na informação e na publicidade) e que resultavam da baixa relevância atribuída ao setor, bem como da falta de competências técnicas nos organismos oficiais. O desenvolvimento do setor circunscrevia-se à atribuição de benefícios fiscais, alfandegários e facilitação do processo de entrada dos visitantes. 2. O Estado Estimulador: com o crescimento do turismo, constrangimentos de ordem infraestrutural e das vias de comunicação nos destinos solicitaram a intervenção estatal, concretizando-se esta através da injeção de fundos financeiros. Os governos concentraram-se na conceção de novas áreas de atração, de itinerários e circuitos e na construção de infraestruturas de apoio à atividade, bem como no fomento da formação profissional e no estímulo do empreendedorismo privado. 3. O Estado Intervencionista: papel resultante do desenvolvimento acelerado do turismo e no qual ao Estado era atribuída a responsabilidade, não só de atrair turistas, mas proteger os consumidores (nomeadamente através do controlo das tarifas da hotelaria e dos transportes, na classificação dos hotéis e na regulamentação das agências de viagens), e de defender a posição concorrencial dos respetivos países no panorama internacional. 4. O Estado Coordenador: surge das exigências das populações locais em usufruírem do turismo a par com os visitantes, incentivando os Governos a desenvolverem estratégias de planeamento regional, levando a que os organismos governamentais incluíssem novos cuidados na elaboração das suas políticas. Através da regionalização, os organismos centrais procuraram atribuir responsabilidades às administrações publicas regionais e locais, facultando-lhes apoio técnico e financeiro para que estas construíssem as suas próprias estratégias de desenvolvimento.

Observações/Comentários: Na análise global do capítulo, é inequívoca a importância que o autor atribui ao papel do Estado no setor do turismo, e com o qual se concorda na íntegra. É certo que o setor não depende na sua totalidade do Estado, mas dado que o sucesso do sistema turistico assenta numa complexidade de interrelações, não deve ser descurada esta com o setor público. Mais do que uma observação ou análise crítica ao capítulo, e após a revisão das formas de intervenção pública no setor, levanta-se a seguinte questão: quais as formas de intervenção que predominantemente o Estado aplica no caso do turismo em Portugal? E do ponto de vista regional, qual o papel desempenhado? Em que medidas se traduz? E, qual o grau de eficácia?

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA FRAGOSO, A. (2004) Os Significados do Território na Perspectiva do Desenvolvimento – para uma análise dos Problemas e Tensões Sociais, Cidades – Comunidades e Territórios, nº8. Centro Estudos Territoriais, ISCTE MARUJO, Maria Noémi, (2008), Turismo & Comunicação, Castelo Branco, RJV - Editores.

5. CURIOSIDADES

O Nitrato do Chile é um mineral comercializado com o propósito da fertilização de terrenos agrícolas, na sua maioria composto por nitrato de sódio oriundo dos depósitos de cascalho Chilenos. O painel de azulejos promocional deste produto, eram uma constante nas principais vias rodoviárias portuguesas . Fotografia 1 - Painel de azulejo alusivo à marca "Nitrato do Chile", à entrada de Vila Nova da Barquinha. Fonte própria 2 janeiro 2019

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AULA 7

“Failure is simply an opportunity to begin again, this time more intelligently.� Henry Ford

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1. Conteúdos

Esquema 5 - "a delimitação temática". Fonte: Elaboração própria

Imagem 9: Print Screen do Power Point alusivo ao esquema em que ocorre uma pesquisa científica. Fonte: Luís M. Figueira, aula MIA de 7 de dezembro de 2018.

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

INTERESSE PÚBLICO

INTERESSE - 1. o que convém a alguém; proveito; lucro; vantagem; 2. empenho 3. parte nos lucros de uma sociedade ou empresa 4. juro de capital 5. atenção espontânea dirigida para objetos ou atividades correspondentes às tendências do indivíduo 6. qualidade do que retém a atenção ou desperta a curiosidade; importância; utilidade Do latim interesse, «estar entre; estar presente; interessar;importar» interesse in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ interesse PÚBLICO - 1. pertencente ou relativo ao povo 2. que é de todos 3. que se faz diante de todos 4. aberto ou acessível a todos 5. conhecido de todos; notório 6. que não é secreto 7. comum 8. relativo ou pertencente ao governo de um país Do latim publĭcu-, «lugar público» público in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/público

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: “Planeamento Estratégico de Destinos Turísticos” Referência bibliográfica: Ferreira, L. (2009). Planeamento Estratégico de Destinos Turísticos. In Actas do 15º Congresso da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional de Cabo Verde. Vol. 6 (pág. 1509-1537). Disponível em: http://www.apdr.pt/congresso/2009/pdf/Sess%C3%A3o%2015/178A.pdf Palavras-chave: planeamento estratégico; destino turístico; impactos; politicas. Sinopse: O artigo analisado, da autoria de Luís Ferreira, pretende salientar a importância do planeamento estratégico para os destinos turísticos, baseando-se numa pesquisa realizada no âmbito de um projeto de investigação aplicada: Políticas Públicas e Modelos de Planeamento de Destinos Turísticos. Segundo o autor, fatores como o aumento do fluxo de turistas, e consecutivamente a concorrência entre destinos turísticos, e os potenciais custos ao nível social e ambiental que este gera, justificam a necessidade de um conhecimento amplo do destino turístico, bem como a definição de um plano estratégico para o desenvolvimento sustentado do turismo. Neste artigo são-nos apresentadas cinco variáveis, da macro envolvente global, que o autor considera relevantes no planeamento estratégico em turismo: a primeira refere-se aos fluxos de turistas, cuja tendência é crescente (em 2005 foram registados 800 milhões de chegadas às quais acresce mais 125 milhões de visitantes em 2008). A segunda variável, trata as mudanças de comportamento e de motivações dos consumidores, destacando a importância do conhecimento dos diferentes tipos de turismo e do conhecimento das tendências internacionais: alguns destes novos segmentos, ramificações de tipologias de turismo já estabelecidas, apresentam um crescimento tão elevado, que acabam por sair da sua área de influência, criando assim sinergias com outros mercados; por outro lado, se inicialmente a atividade turística era caraterizada pela concentração geográfica, hoje em dia o turismo é muito mais diversificado, originado novos mercados e novos destinos turísticos. A expansão da atividade turística e a criação de novos mercados referidas anteriormente, conduzem-nos á terceira macro variável a ser analisada no planeamento estratégico dos destinos turísticos: os impactos, positivos e negativos do turismo. Estes, de acordo com a OMT (1993) resultam das diferenças sociais, económicas e culturais entre a população residente e os turistas e da exposição aos meios de comunicação social. Podem ser de cariz económico, ambiental ou sociocultural, e uma vez que atingem diretamente as comunidades de destino, devem ser estudados e devidamente adequados ao local. Diretamente ligado a esta última premissa está a quarta variável mencionada pelo autor e que se refere ao desenvolvimento sustentável dos destinos turísticos, na qual se procura uma situação de equilíbrio entre o setor turístico e as comunidades locais, com objetivos de rentabilidade a longo prazo, mas, sem colocar em risco os recursos (naturais, culturais ou ecológicos) do destino.

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A quinta e última macro variável deste grupo preconizado por Luís Ferreira, efetiva a necessidade de planeamento e a necessidade da atividade turística: para tal, o autor recorre a citações de outros autores, como por exemplo A. Munõz que se refere ao turismo como “um motor importante de desenvolvimento económico e de transformações sociais” (1996) ou como P. E. Murphy que se refere ao processo de planeamento como “está preocupado com a antecipação e a regulamentação das mudanças no sistema (…) assim como em incrementar os benefícios ambientais, sociais e económicos resultantes do processo de desenvolvimento.” A segunda parte do artigo em análise explora mais amiúde o planeamento estratégico de destinos turísticos, salientando questões, cujas respostas são consideradas cruciais para a planificação eficaz: “Para onde se deseja ir?”, “Como se vai lá chegar?” e “Como se sabe se está a chegar lá?”. Estas questões representam as fases de um plano de marketing, definição de objetivos e metas, definição de táticas e estratégias e monitorização e avaliação do plano, respetivamente. Ainda nesta fase, o autor apresenta o projeto “Políticas Públicas e Modelos de Planeamento de Destinos Turísticos”, sobre o qual este estudo se baseia, e cujo objetivo passa pela criação de uma base de dados de estudos de caso que identifiquem e definam as boas práticas a adotar na planificação eficaz e sustentável dos destinos turísticos. Assim, o projeto pretende agregar o planeamento estratégico de destinos turísticos ao desenvolvimento do turismo sustentado, demonstrar a viabilidade das políticas públicas associadas ao desenvolvimento de planos de desenvolvimento em destinos turísticos (centrados no bem-estar ambiental, económico e social-cultural dos stakeholders), assegurar os recursos de investigação e de estudos de mercado e considerar as implicações nas políticas públicas do turismo tendo por base um modelo que agregue as melhores práticas do planeamento e desenvolvimento do turismo em destinos turísticos. Resultado primário desta investigação é o Plan Maestro de Desarrollo Turistico Sonstenible (2007-2020) elaborado para o Panamá [país da América Central]e também descrito no artigo em análise: a nível de implementação do plano, o Instituto de Turismo do Panamá necessitou instaurar uma estrutura legal de apoio que passou pela criação de nova legislação turística, pela nova abordagem na aquisição de campanhas promocionais, definição de novo espaço físico para a Autoridade do Turismo e pela integração no Plano de fatores que estimulam as atividades turísticas nas diferentes áreas do país. No que concerne ao processo metodológico, o autor menciona a fase de análise que se focou no reconhecimento e avaliação da situação, terminando com a elaboração de diagnósticos preliminares. A esta fase seguiu-se definição de táticas e estratégias, que englobavam intervenções de todos os atores turísticos do Panamá e que se traduziram na elaboração de um plano estratégico e de um plano de ações. Relativamente à monitorização e avaliação deste plano, no artigo são aludidas três estratégias (defendidas pelo Autoridade Turística do Panamá): estratégia institucional, estratégia de desenvolvimento e estratégias transversais para a sustentabilidade. De salientar a conta satélite do Turismo do Panamá, apresentada como um importante instrumento de gestão, monitorização e avaliação deste plano.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA PEREIRA, M. ( 2017). As transformações urbanas nos últimos doze anos no centro histórico de Vila Nova de Gaia - continuidade territorial com o centro histórico do Porto e desafios patrimoniais no processo de turistificação. Cidades, Comunidades e Territórios, 35. pp. 89 107(disponível em https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/11878/pdf) Silvestre, H., Araújo, J. (2012). Metodologia para a Investigação Social. Escolar Editora.

5. CURIOSIDADES Segundo os criadores do projeto, “Imaginemos um Youtube focado na música portuguesa do século 21, onde todos os filmes têm a mesma estética e onde se procura aquilo que é mais raro e têm tendência a desaparecer e onde se grava as pessoas reais, tal como são, sem artifícios ou maquilhagem e ainda se pode ver a paisagem como algo em contínua transformação, tudo isso é A música portuguesa a gostar dela própria”.

Imagem 10 - Logótipo do projeto "A Musica Portuguesa a Gostar Dela Propria. Fonte:http://amusicaportuguesaagostardelapropria.org/

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AULA 8

"There is no substitute for hard work." Thomas A. Edison

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1. Conteúdos

Esquema 7 - "suma das 3 principais propostas geriais para a elaboração de uma pesquisa cientifica". Fonte: Elaboração própria

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

ATRAÇÃO TURISTÍCA – “Elemento natural ou artificial que proporciona uma apetência suscetível de motivar as pessoas a deslocarem-se expressamente. As atrações – ou atrativos – são naturais quando são obra da própria Natureza ou Bens de Património e artificiais quando criadas ou promovidas com um objeto comercial, encontrando-se nestes casos as manifestações festivas, competições desportivas, centros de lazer, etc.”. In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.35

TURISMO CRIATIVO

TURISMO - "1.atividade de viajar, de conhecer lugares diferentes daquele onde se vive habitualmente, com objetivos culturais, de entretenimento, etc; 2. ECONOMIA conjunto das atividades económicas relacionadas com a atração, o alojamento, as deslocações e a satisfação das necessidades dos turistas que visitam determinado país, região, etc; 3. movimento dos turistas." Do inglês tourism, «idem», pelo francês tourisme, «idem» turismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/turismo

CRIATIVO – (adj) "1. que tem ou revela criatividade; 2. inovador; original ; 3. que é capaz de criar; que tem espírito inventivo; criador; 4. que favorece a criação" De criar+-tivo criativo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/criativo

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Decreto-Lei n.º 99/2018 de 27 de novembro Decreto-Lei n.º 99/2018 de 28 de novembro O Programa do XXI Governo Constitucional definiu o turismo como setor estratégico para o emprego e para o crescimento das exportações. De facto, o turismo assume especial relevo enquanto motor de dinamismo económico e social das regiões, contribuindo fortemente para a criação de emprego e crescimento das exportações nacionais, sendo ainda um dos principais setores exportadores. Assim, o planeamento e desenvolvimento do turismo revela-se fundamental, de forma a explorar o seu potencial económico e assegurar, em simultâneo, a sustentabilidade dos recursos naturais. Neste âmbito, é fulcral a intervenção concertada dos principais intervenientes neste mercado, ou seja, os fornecedores de produtos e serviços turísticos e os agentes públicos do turismo, como sejam o Instituto de Turismo de Portugal, I. P., as entidades regionais de turismo e os municípios. As entidades intermunicipais, sendo um instrumento de reforço da cooperação entre os municípios de determinada região, têm, por essa via, nesse espaço geográfico, uma eficiência e eficácia na decisão e ação que não se pode olvidar. Atento o exposto, a Assembleia da República aprovou a Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, a qual, neste domínio, estabeleceu como competência das entidades intermunicipais o desenvolvimento da promoção turística interna sub-regional, em articulação com as entidades regionais de turismo. O presente decreto-lei concretiza, nos termos do n.º 1 do artigo 4.º da referida lei, a transferência da competência prevista no parágrafo anterior para as entidades intermunicipais. As entidades intermunicipais passarão a ter competência para o desenvolvimento da promoção turística interna sub-regional no mercado interno. A competência em questão é exercida em articulação com as entidades regionais de turismo, com os planos regionais de turismo e com a estratégia nacional de turismo, de forma a assegurar coerência e eficiência na promoção e a promover uma melhor territorialização das políticas e estratégias do turismo, com respeito pelo princípio da especificidade na intervenção regional. Face à data da publicação do presente decreto-lei, e à dificuldade que muitas entidades intermunicipais terão para cumprir o prazo de comunicação estabelecido na alínea a) do n.º 2 do artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, prevê-se um regime próprio para o ano de 2019. Assim, tendo em consideração estes factos, as entidades intermunicipais que não pretendam a transferência das competências previstas no presente decreto-lei no ano de 2019 podem ainda comunicar esse facto à Direção-Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos órgãos deliberativos das entidades intermunicipais nesse sentido, até 60 dias após a entrada em vigor do presente decreto-lei. Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses. Assim: Nos termos do n.º 1 do artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, e da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º Objeto O presente decreto-lei concretiza a transferência de competências para os órgãos das entidades intermunicipais no domínio da promoção turística interna sub-regional, em articulação com as entidades regionais de turismo, ao abrigo do artigo 36.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto. Artigo 2.º Transferência de competências É da competência dos órgãos das entidades intermunicipais: a) Participar na definição e implementação do plano regional de turismo a nível sub-regional, cuja iniciativa e responsabilidade de execução é da competência das entidades regionais de turismo;

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b) Assegurar a promoção dos produtos e recursos turísticos sub-regionais no mercado interno, compreendido pelo território nacional, tendo como enquadramento a estratégia turística nacional e regional, designadamente em eventos de promoção turística; c) Recorrer a programas de financiamento nacionais e europeus; d) Gerir e implementar programas com financiamento nacional e ou europeu; e) Definir os eventos considerados âncora para a sub-região e participar na sua organização. Artigo 3.º Exercício de competências 1 - Nas comunidades intermunicipais o exercício da competência prevista no presente decreto-lei é atribuído ao conselho intermunicipal e, nas áreas de Lisboa e Porto, ao conselho metropolitano, até à criação das entidades previstas no artigo 42.º da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto. 2 - O conselho intermunicipal e o conselho metropolitano podem delegar, com faculdade de subdelegação, o exercício da competência prevista no presente decreto-lei. Artigo 4.º Acordo prévio dos municípios 1 - A transferência das competências para as entidades intermunicipais depende do prévio acordo de todos os municípios que as integram. 2 - O acordo referido no número anterior é da competência da assembleia municipal de cada um dos municípios que integram a entidade intermunicipal. 3 - No caso de se verificar o acordo de todos os municípios quanto ao exercício das competências pela entidade intermunicipal que integram, deve a mesma publicá-lo na respetiva página da Internet. Artigo 5.º Articulação com as entidades de turismo 1 - As competências referidas no artigo 2.º são exercidas em linha com a Estratégia para o Turismo, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 134/2017, de 27 de setembro, e com os planos regionais de turismo, bem como em articulação com as entidades regionais de turismo respetivas, de forma a obter-se uma atuação integrada e eficiente das ações projetadas. 2 - A elaboração dos planos regionais de turismo pelas entidades regionais de turismo está sujeita, no que se refere à vertente sub-regional, à emissão de parecer prévio, não vinculativo, por parte das entidades intermunicipais respetivas. Artigo 5.º Articulação com as entidades de turismo 1 - As competências referidas no artigo 2.º são exercidas em linha com a Estratégia para o Turismo, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 134/2017, de 27 de setembro, e com os planos regionais de turismo, bem como em articulação com as entidades regionais de turismo respetivas, de forma a obter-se uma atuação integrada e eficiente das ações projetadas. 2 - A elaboração dos planos regionais de turismo pelas entidades regionais de turismo está sujeita, no que se refere à vertente sub-regional, à emissão de parecer prévio, não vinculativo, por parte das entidades intermunicipais respetivas. Artigo 6.º Fundos europeus estruturais e de investimento para o período de 2014-2020 O regime previsto no presente decreto-lei não prejudica a vigência do atual modelo de aplicação dos fundos europeus estruturais e de investimento, nomeadamente o Acordo de Parceria Portugal 2020. Artigo 7.º Disposição transitória Consideram-se feitas às entidades intermunicipais as referências constantes de outros diplomas legais relativas às competências objeto do presente decreto-lei. Artigo 8.º Produção de efeitos 1 - O presente decreto-lei produz efeitos no dia 1 de janeiro de 2019, sem prejuízo da sua concretização gradual nos termos do n.º 2 do artigo 4.º da Lei n.º 50/2018, de 20 de agosto, e do disposto no número seguinte.

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2 - Relativamente ao ano de 2019, as entidades intermunicipais que não pretendam exercer as competências previstas no presente decreto-lei comunicam esse facto à Direção-Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos seus órgãos deliberativos, até 60 dias corridos após a entrada em vigor do presente decreto-lei. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 13 de setembro de 2018. - António Luís Santos da Costa - Eduardo Arménio do Nascimento Cabrita - Manuel de Herédia Caldeira Cabral. Promulgado em 7 de novembro de 2018. Publique-se. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Referendado em 12 de novembro de 2018. O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

Observações/ Comentários: O decreto-lei n.º 99/2018, que materializa a transferência de competências no domínio da promoção turística para as entidades intermunicipais, tal como previsto na Lei n.º 50/2018, foi publicado em Diário da República no passado dia 28 de novembro, com a produção de efeitos a partir de 1 de janeiro de 2019. Neste, o Governo salienta a o setor do turismo enquanto fomentador das regiões, quer a nível social quer a nível económico, pelo que considera relevante “a intervenção concertada dos principais intervenientes deste mercado”, resultando assim no estabelecimento de “competência das entidades intermunicipais o desenvolvimento da promoção turística interna sub-regional, em articulação com as entidades regionais de turismo”, Com a entrada em vigor deste decreto de lei, o Governo promulga também a participação das comunidades intermunicipais nos seguintes âmbitos: “definição e implementação do plano regional de turismo a nível sub-regional, cuja iniciativa e responsabilidade de execução é da competência das entidades regionais de turismo”; a “assegurar a promoção dos produtos e recursos turísticos sub-regionais no mercado interno, a programas de financiamento nacionais e europeus”; a “gerir e implementar programas com financiamento nacional e ou europeu”; bem como na definição dos “eventos considerados âncora para a sub-região e participar na sua organização”. No que toca aos prazos para a concretização desta alteração, o exercício das novas competências de âmbito intermunicipal depende de prévio acordo dos municípios que as integram, que caso pretendam adiar essa transferência para 2020, devem comunicar a sua intenção à Direcção-Geral das Autarquias Locais, até 60 dias após a entrada em vigor deste decreto. Embora seja princípio desta politica a concertação de ações, algumas figuras do setor demonstraram desde cedo algumas dúvidas em relação a esta transferência de competência, nomeadamente, o Presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, que em maio do corrente ano alertava para o impato desta medida: “O que defendemos, e porque o estamos a fazer, é que não se corra o risco de querer municipalizar a actividade turística, porque não é esse o desígnio, nem é esse o objectivo daquelas e daqueles que são os empresários que são verdadeiramente o músculo activo desta actividade a poderem de alguma forma cair nesse desiderato” (in V Fórum de Turismo Interno – Vê Portuga, Guarda 7 maio 2018).

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA LOUSADA, Maria Alexandre et al, (2010), Viajar – Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no tempo da I República – Catálogo da Exposição, Lisboa, Edição da COMISSÃO NACIONAL PARA AS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

5. CURIOSIDADES

SÍMBOLO - "1. aquilo que representa ou sugere algo; 2. objeto que serve para evocar algo, frequentemente de carácter mágico ou religioso; 3. imagem ou objeto material que representa uma realidade visível; 4. sinal representativo; signo; 5. ser ou objeto a que se convencionou atribuir um dado significado; emblema; 6. pessoa ou personagem que representa determinado comportamento ou atividade; 7. signo que representa um objeto através de uma relação natural e intrinsecamente motivada; 8. sinal gráfico que serve para realizar ou esclarecer algo" Do grego sýmbolon, «idem», pelo latim symbŏlu-, «idem» símbolo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032019. Disponível em: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/símbolo

Imagem 11 - Capa do Dicionário de Símbolos, da autoria de Jean Chavalier e Alain Gheerbrant. Fonte:https://www.fnac.pt/Dicionario-de-simbolos/a1010212

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AULA 9

"If you define the problem correctly, you almost have the solution." Steve Jobs

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1. Conteúdos

Imagens 12 e 13 - Print Screen do Power Point alusivo aos objetivos da pesquisa científica. Fonte: Luís M. Figueira, aula MIA de 4 de janeiro de 2018.

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

CONSELHO DE TURISMO - (Adm.) Hist. "No seguimento da realização em Portugal (Lisboa) do IV Congresso Internacional de Turismo, em maio de 1911, resolveu o Governo criar um Conselho de Turismo, coadjuvado por uma Repartição de Turismo cuja direção foi entregue ao Dr. Sebastião de Magalhães Lima, primeiro Presidente da Assembleia Geral da Sociedade de Propaganda de Portugal. Neste mesmo ano foi nomeado Diretor da Repartição de Turismo, integrada no Ministério do Fomento, o Dr. José de Athayde." In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.101.

CIÊNCIA - “1. conjunto sistematizado de conhecimentos obtidos mediante observação e pesquisa metódica e racional, a partir dos quais é possível deduzir fórmulas gerais passíveis de aplicação universal e de verificação experimental; 2. domínio do conhecimento com um objeto predeterminado e um método próprio, fundamentado em relações demonstráveis objetivamente; 3. conjunto dos conhecimentos e das práticas deles decorrentes numa determinada época, civilização, etc; 4. conjunto de experiências ou de conhecimentos aprofundados sobre determinada matéria; saber; 5. arte ou prática baseada num corpo organizado de conhecimentos e regras; 6. extensão de conhecimentos sobre uma determinada matéria; instrução; 7. noção; consciência; 8. talento; mestria; 9. plural conjunto de disciplinas que partilham algum traço em comum; 10. plural disciplinas baseadas no cálculo e na observação. Do latim scientia-, «conhecimento» ciência in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 20032018. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/ciência

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: Roteirização do turismo: uma abordagem preliminar à “apresentação-interpretação” do território Referência bibliográfica: Figueira, L. (2013). Roteirização do turismo: uma abordagem preliminar à “apresentação-interpretação” do território. Revista Turismo & Desenvolvimento, volume (20), páginas (121-123). Palavras - chave: percursos; atividade turística; concetualização. Sinopse: Da autoria de Luís Mota Figueira, o artigo analisado, demonstra a relevância dos percursos de visitação inseridos no conceito de roteirização do turismo. Segundo o autor, este conceito apresenta-se como um dos fatores diferenciadores e competitivos dos territórios, que tem como objetivo “gerar riqueza institucional, territorial, empresarial e individual” (Figueira, 2013, p.122). A construção de percursos de visitação é nos apresentada como interveniente direta de alterações nas paisagens dos territórios, criando novos panoramas de visitação e, quando este desenvolvimento ocorre numa logica de estruturação integrada, considera-se benéfico para a promoção do consumo de espaço de cada destino, através da criação de maiores e melhores fluxos turísticos, da troca de valores entre as comunidades e os visitantes e do desenvolvimento da economia do turismo, de acordo com os seus objetivos territoriais. Do ponto de vista espacial, nesta delimitação dos traçados, o papel da governança institucional e da ação empresarial é destacado, dada as transformações que afetam o quotidiano das comunidades locais e que resultam desta iniciativa. Para Figueira (2013), a roteirização integrada no turismo apresenta-se sob dois papeis, sendo que num trata-se de uma ação e no outro de uma criação de procedimentos, para a construção e implementação dos percursos turísticos. Para além da perceção espacial, o autor destaca os valores associados a esta iniciativa e que englobam as dimensões cultural, social, económica, ambiental e também simbólica, pois “o turismo apropria espaço para se desenvolver desde o ponto de chegada até ao destino e à sua envolvente” (Figueira, 2013, p.124). De igual modo releva o papel enriquecedor e/ou destruidor que os turistas podem atrair para os destinos e a importância do papel da governança na regulação da atividade turística, nomeadamente ao nível autárquico. A roteirização é apresentada como um processo contínuo, na medida em que o autor considera que a atratividade dos destinos não depende em exclusivo das suas qualidades iniciais, mas sim da capacidade destas serem requalificadas e adquirirem novas competências, num processo de redescoberta e gestão permanente. Quando organizada em rede, a roteirização amplia a sua resposta de ação, a nível de cobertura territorial e permite a criação de percursos/produtos turísticos distintos entre si e simultaneamente unos (por exemplo, por uma temática). A caraterística de processo contínuo desta iniciativa também se revela na dimensão mundial da atividade turística, onde as tradicionais rotas (aéreas, de cruzeiros, urbanas, etc) ganham continuamente novas expressões.

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Do ponto de vista operacional, Figueira (2013) demonstra a organização da roteirização como originadora de um produto que liga os componentes-base indicadas pela própria Organização Mundial do Turismo (OMT): procura, oferta, operadores e geografia; da relação estabelecida entre estes componentes, resultam as dimensões que o autor denomina de espacial, mercadológica, infraestrutural e técnica; e a estas correspondem as vertentes ecológica, superestrutural, financeira e social, respetivamente. No desfecho deste processo de roteirização, as componentes patrimonial, interpretativa, económica e cultural, encerram o esquema e ligam entre si as diferentes vertentes e respetivas caraterísticas de ação. Em conclusão, o autor sugere que a construção concetual apresentada pode constituir-se num processo operacional e, consequentemente, revelar-se um instrumento de dinamização de base territorial. Salienta ainda que a roteirização apresenta caraterísticas de inclusão, nos territórios onde esta se manifesta, e é uma ferramenta de promoção dos destinos, que através das estratégias de ação partilhadas entre todos os stakeholders cria redes de cooperação e competitividade, que são a base da viagem turística.

Observações/Comentários: O processo de roteirização preconizado no artigo em exploração, apresenta-se como um instrumento de dinamização dos territórios, com a pertinência de que a sua implementação, permite o desenvolvimento da melhoria contínua na atividade turística, esta que, enriquece e torna atrativos os territórios de implementação. Por outro lado, pode ainda ser encarado com um processo unificador dos territórios e dos respetivos agentes, bem como fomentador da partilha de valores (alguns deles intangíveis) nomeadamente a nível cultural e social, ultrapassando assim as barreiras físicas do processo e ampliando o seu campo de ação.

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA Reis, F. (2010). Como elaborar uma dissertação de mestrado segundo Bolonha. Edições Almedina; Ceia, C. (1995) Normas para apresentação de trabalhos científicos. Editorial Presença; Pocinho, M. (2012). Metodologia de Investigação e Comunicação do Conhecimento Científico. Edição Lidel.

5. CURIOSIDADES «Quando um hóspede deixar de ser tratado pelo nome, para ser conhecido pelo número de quarto que ocupa, estaremos completamente desviados do espírito das Pousadas.» António Ferro, 1942.

Imagem 14 -Pousada de Santa Luzia em Elvas, a 1ª a ser construída. Fonte: https://www.booking.com/hotel/pt/sl-hotel.pt-pt.html

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“O pior erro estratégico é permanecer na indefinição. Não ser capaz de escolher vantagens competitivas: preocupar-se com a qualidade, mas não atingir um carácter único em nada; pensar em segmentação, mas não definir os segmentos em que se vai apostar” Michael Porter

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1. Conteúdos

Imagem 15 - Print Screen do Power point apresentado em sala de aula. Fonte: Luís M. Figueira, aula 11 de de janeiro de 2019.

OBJETIVO - exercício individual - Vanda Costa Específico: identificar quais os pontos fortes e pontos fracos que os stakeholders do setor do turismo, no Médio Tejo, atribuem ao poder local no desenvolvimento da sua atividade. Mensurável: desenvolve-se nas 13 autarquias que compõe a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Expresso por ações: entrevistas por inquérito a 3 representantes da atividade turística (hotelaria, restauração e atividades de lazer), de cada uma das 13 autarquias da CIMT Realista:identificar os pontos fortes e fracos, para a construção de uma manual de boas-práticas, que responda e solucione as problemáticas hipoteticamente encontradas. Com prazo de execução: de 1 a 30 de março construção e experimentação dos inquéritos, de 1 de abril a 30 junho aplicação das entrevistas, e tratamento dos dados obtidos de 1 julho a 30 agosto

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2. DEFINIÇÕES & CONCEITOS ABORDADOS:

ALTERIDADE – "1.qualidade ou estado do que é outro; 2.FILOSOFIA facto ou qualidade de uma coisa ser diferente de outra." Do latim alteritāte-, «diferença; diversidade» alteridade in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/alteridade

CIRCUITO TURÍSTICO – “Excursão de pequena duração, com horários, preços, frequências e percursos pré-fixados, publicados e autorizados oficialmente. Os circuitos turísticos são, normalmente, organizados por empresas especializadas em autocarro, automóvel, ou barco, incluindo visitas acompanhadas a Museus, Monumentos, locais de interesse turístico, etc. O circuito turístico pode ser apenas de seightseen e neste caso, tem a duração de meio-dia ou dia completo, como pode ser uma excursão realizada extramuros e ter uma duração de um ou mais dias, dependendo do seu programa, e assumindo, neste caso, a figura de excursão regional”. In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.88

DOMINÍO PÚBLICO – "Zona ou área delimitada, propriedade do Estado ou de uma Comunidade, que não pode ser alienada ou usada para fins especulativos ou de usufruto individual, exceto nos casos de concessão com período fixo ou variável”. In Prontuário Turístico, Domingues C. (2013), 3ª edição, p.120

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3. LEITURAS COMPLEMENTARES Título: Manual de Investigação em Ciências Socias – Objetivos e Procedimentos Referência Bibliográfica: Quivy, R., Campenhoudt, L. (1998). Objetivos e Procedimento. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 2ª Edição. (pág. 15-28). Gradiva Sinopse: Segundo os autores [o primeiro doutorado em ciências políticas e sociais e, o segundo, em sociologia], a investigação em ciências sociais não se fundamenta numa ocorrência ocasional, mas sim, segue um procedimento, onde o investigador deve ser capaz de pôr em prática um método de trabalho, traduzindo num percurso global que inclui a reinvenção constante do espírito. As razões apontadas para as dificuldades com que os investigadores (principiantes ou profissionais) se confrontam, maioritariamente, relacionam-se com questões de ordem metodológica. Assim, o manual em análise, foi concebido pelos autores com o objetivo de auxiliar todos os que empreendem uma investigação deste cariz, e o próprio apresenta-se sob uma estrutura temática metodológica: desde a formulação de um projeto de investigação, à construção de um plano de pesquisa, ou ao tratamento e análise de dados, onde uma ordem metodológica é clarificada por etapas, como facilitadora da adaptação dos procedimentos de trabalho, à investigação de cada indivíduo. Para além dos conteúdos de ordem teórica, Quivy e Campenhoudt apresentam várias sugestões de exercícios práticos e de aplicação, bem como propõem pontos de referências distintos e polivalentes, por forma a que cada investigador construa os seus instrumentos metodológicos de acordo com os seus objetivos, e apela diversas vezes ao sentido crítico de cada indivíduo, a fim deste (a)testar o sentido do seu trabalho ao longo do seu desenvolvimento. Os autores salientam também, a dualidade que atribuem às ciências sociais e que se apresenta por um lado sob um cientismo [teoria positivista que defende ser a ciência o melhor método para o conhecimento de todas as coisas] e crê na possibilidade estabelecer verdades definitivas, e por outro, num ceticismo que revoga a possibilidade do conhecimento científico. No que concerne ao procedimento de uma investigação, os autores referem primariamente os problemas de método onde impera o denominado “caos original”, no qual os investigadores sabem vagamente acerca das suas intenções e objetivos de estudo, mas sem saber concretamente como abordá-los. Esta caos/inquietude inicial pode expressar o não conformismo com certezas absolutas do investigador, mas pode ser problemático mediante o período de tempo despendido com este e a forma como o investigador o utiliza em proveito do seu trabalho. Regra geral, nesta fase, os participantes tendencialmente adotam uma posição de “fuga para a frente”, e esta invariavelmente resulta nas três formas erróneas de iniciar uma investigação, elucidadas pelos autores: a “gula livresca ou estatística”, na qual são analisados inúmeros documentos e onde a abundância de informação acaba por conduzir ao desânimo, solicitando aos investigadores uma reflexão sobre os seus objetivos de estudo e procedimentos a adotar; “a passagem às hipóteses”, na qual a recolha de dados antecipa-se à formulação das hipóteses de investigação, sabendo que a escolha das técnicas de pesquisa só fazem sentido se conhece a natureza dos dados a recolher; por último, os autores apontam a fase “enfase que nos obscurece”, onde as caraterísticas pessoais do investigador podem ocorrer na ambição desmedida, resultando numa expressão do projeto de forma ininteligível. 60


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Em contraponto às três formas erróneas de iniciar uma investigação, Quivy e Campenhoudt demonstram três formas coerentes de iniciação e que começam com o estabelecimento do procedimento a adotar, sendo neste, destacados os seguintes atos: “a rutura”, na qual o investigador deve examinar a bagagem comportada e romper com preconceitos e falsas evidências; “a construção”, sistema concetual organizado que serve de base à etapa anterior e de alavanca ao plano de pesquisa a definir; e por último, “a verificação”, na qual o teste com base fatual atesta o estatuto científico. Estes três atos do procedimento interligam-se entre si e traduzem-se em sete etapas: etapa 1 – pergunta de partida; etapa 2 – a exploração; etapa 3 – a problemática; etapa 4 – a construção do modelo de análise; etapa 5 – a observação; etapa 6 – a análise das informações; e etapa 7 – as conclusões.

Observações/Comentários: A pertinência deste manual de investigação é desde logo atestada pelos próprios autores através dos inúmeros exemplos facultados: desde a tipologia de intervenientes na investigação, às problemáticas típicas inerentes a estas. A experiência pessoal dos autores neste âmbito, é assim expressa e tradutora, de forma simples e eficaz, acerca da realidade deste desafio. O fato de nos identificarmos, neste capítulo inicial, e de nos revermos numa série de padrões diagnosticados, automaticamente soma a parcialidade a este comentário. É um fato, “a fuga para a frente ocorre” e o tempo despendido nesta, aumenta a confusão mental e atrasa a definição do procedimento. Toda a vida, quer em sociedade, quer a nível pessoal, de trabalho, desenvolve-se no que podemos considerar “um percurso” e este ocorre sob o estabelecimento de procedimentos de atuação (muitas vezes intangíveis); assim, também a investigação se apresenta como uma procura de respostas do ponto de vista pessoal e do autoconhecimento, onde a capacidade de tomada de decisões, de esforço e espírito de iniciativa, de delinear estratégias e fios condutores de ação, são colocados à prova. “O pior erro estratégico é permanecer na indefinição. Não ser capaz de escolher vantagens competitivas: preocupar-se com a qualidade, mas não atingir um carácter único em nada; pensar em segmentação, mas não definir os segmentos em que se vai apostar” ~ Michael Porter

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4. BIBLIOGRAFIA & WEBGRAFIA RECOMENDADA Alves, M. (2007). Como escrever Teses e Monografias. Editora Campus D'OLIVEIRA, T. (2007). Teses e dissertações: Recomendações para a Elaboração e Estruturação de Trabalhos Científicos (2ª Edição). Editora RH McKERCHER, Bob and du CROS, (2002), Cultural Tourism – The Partneship Betwween Tourism and Cultural Heritage Management, New York, RoutledgeTaylor & Francis Group REISINGER, I. (2009). International Tourism – Cultures and Behavior, New York, Elsevier. Disponível em http://mudrac.ffzg.hr/~dpolsek/sociologija%20turizma/yvette%20reisinger%20culture%20a nd%20tourism.pdf)

5. CURIOSIDADES Obra literária na qual o norte-americano Alvin Toffler procura antever a economia mundial do futuro. Um texto marcante que altera dramaticamente a maneira como cada qual se vê a si próprio e analisa o mundo que o rodeia.

Imagem 16 - Livro "A terceira vaga de Alvin Toffler". Fonte:https://books.google.pt/books?isbn=8520436544

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O presente portefólio também se encontra disponível para consulta na plataforma Issuu, através do link https://issuu.com/vandacosta10/docs


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