Construir Nordeste Ed.55

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Professor Joaquim Correia “Não verei mais crise na engenharia civil”

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Arena Pantanal

O primeiro gol de 2014

Prepare-se, é apenas o começo 5 45 ISSN ISSN 16771677-8642 8642

nº 55 | dezembro 2010 | ano XI | R$ 12,90 |

3,30

Litoral sul de Pernambuco já mostra bons resultados, mas promete ainda melhores números para construtoras da região


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4 | construir nordeste | dezembro 2010


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sumário 12

Cartas

14

Palavra

15 16 19 23 29

34

37

Tecnologia

45

Dicas

56

Interiores em Destaque

59

Maurício Ciaccio, da Nordeste Segurança Eletrônica

A galvanização do aço dentro da sustentabilidade

Responsabilidade Social Casa da Criança inaugura 33ª instituição

Chega o verão e nós mostramos os cuidados com manutenção de piscinas

Espaço Pec

Programa de Pós Graduação em engenharia civil da Universidade de Pernambuco

Arquitetos da Casa Cor Pernambuco 2010 apresentam seus espaços

Entrevista

IVV - Recife

Joaquim Correia, Engenheiro Civil e diretor da Tecomat

FIEPE apresenta o Índice de Velocidade de Vendas

Variedades/Vitrine

Casa Cor Ceará e Bahia, novo Shopping do Grupo JCPM, Salão Imobiliário de Caruaru e muito mais

Preços e Insumos

Clélio Morais detalha os preços do setor

81 82

Arquitetura

Projeto da Arena Pantanal recebe prêmio internacional

.

Formação de mão-de-obra Detalhes do programa do Senai/PE para capacitação

69

profissional

52

Vida Sustentável

Entrevista com renomado ambientalista Antonio Chagas é destaque

Cobertura Ficons Tudo sobre o evento e o espaço Arquitetura do futuro

Caderno especial Pré-fabricados A importância da normalização na fabricação da laje alveolar

75

Mercado Imobiliário Litoral Sul de Pernambuco cada vez mais aquecido Construir Nordeste Ed. 55

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caro leitor É sempre assim, chega o final do ano e, de repente, temos a sensação de que já estamos em pleno “ano novo”, vivendo um novo tempo. Isso acontece pelas enormes expectativas que geramos quanto a um novo ciclo que se inicia. Os anos de 2009 e 2010 foram ímpares na trajetória da Construir Nordeste. Desafiamos a nós mesmos na busca pelo nosso fortalecimento e, sobretudo, na busca por uma relação mais intensa e saudável com você, nosso leitor.

Nas próximas páginas, você terá um universo de tudo que vimos, ouvimos e sentimos deste efervescente mercado da construção civil, arquitetura, decoração e design. Para estampar nossa capa, um setor que congrega um pouco de tudo isso, o mercado imobiliário. Em meio ao boom do Porto de Suape, do Estaleiro Atlântico Sul, do turismo das praias paradisíacas, o litoral Sul de Pernambuco vive um momento de êxtase, e mostramos por quê. Vale a pena conferir e, quem sabe, participar dele. Além disso, temos uma interessante matéria sobre o uso do aço galvanizado nos projetos para estádios brasileiros da Copa 2014, e uma matéria especial com dicas para piscinas. Imperdível, ainda, a entrevista com o renomado, e querido, professor Joaquim Correia, que nos conta sua vida na engenharia. Em Interiores o Destaque foi para a Casa Cor Pernambuco 2010, com os arquitetos que compuseram a mostra apresentando seus espaços. No mundo da arquitetura, destacamos o projeto da Arena Pantanal, vencedor de um dos mais importantes prêmios da arquitetura mundial, o Americas Property Awards. No caderno especial Pré-fabricados, uma importante abordagem sobre a relevância da normalização na fabricação da laje alveolar. Nossa repórter Sofia Graciano esteve no 52º Congresso do Instituto Brasileiro de Concreto e nos conta os detalhes. E mais, sempre mais!

Boa leitura!

Diretora

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dezembro 2010 | construir nordeste | 9


DIRETORA GERAL Elaine

Lyra

elainelyra@construirnordeste.com.br | skype: elainelyra.construir CONSELHO EDITORIAL Adriana

Cavendish, Alexana Vilar, Augusto Santini, Bruno Ferraz, Celeste Leão, Elaine Lyra, Francisco Berek, Haroldo Azevedo, José G.Larocerie, Mário Disnard, Renato Leal, Ricardo Leal, Risale Neves, Serapião Bispo CONSELHO TÉCNICO PARA A SEÇÃO PEC RESPONDE Escola Politécnica de Pernambuco

Prof. Alberto Casado, Prof. Alexandre Gusmão, Prof. Arnaldo Cardim de Carvalho Filho, Prof. Cezar Augusto Cerqueira, Prof. Béda Barkokébas, Profa. Eliana Cristina Monteiro, Profa. Emília Kohlman, Profa. Fátima Maria Miranda Brayner, Profa. Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Profa. Stela Fucale Sukar, Profa. Yêda Povoas

REDAÇÃO EDITORA Elaine

Lyra

elainelyra@construirnordeste.com.br | skype: elainelira.construir REPÓRTERES

Gisela Macedo | gisela@editoranebrasil.com.br Etiene Ramos | etieneramos@hotmail.com Sofia Graciano | sofiagraciano@yahoo.com.br REVISÃO DE TEXTO Matheus Sukar | matheus@editoranebrasil.com.br FOTÓGRAFA Adriana Noya COLABORAÇÃO COM FOTOS Casa Cor Pernambuco, GCP Arquitetos, T&A Pré-fabricados, Morais mais por menos PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Vanessa Buarque | skype: vanessa.buarque CAPA Vanessa Buarque COLABORADORES Clelio Morais, Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - FIEPE

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Ana dos Anjos |+55 81 8865 63 24 | anaelizabeth@construirnordeste.com.br Marise Aquino | +55 81 9192.5348 | marise@construirnordeste.com.br

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ADMINISTRAÇÃO/FINANCEIRO | +55 81 3325-2782 Cristiane Souza | cristiane@construirnordeste.com.br

Assinaturas e distribuição | +55 81 3325-2782 Alda Paula de Andrade |aldapaula@construirnordeste.com.br

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os procedimentos legais – outorga e

quantidade de material sobre o meio

melhor bem-estar social e ambiental.

teiro de obras situado na beira-mar

licenciamento ambiental –, para regu-

ambiente urbano tem causado diver-

Atualmente muitos tipos de resíduos

e a água apresenta-se salobra. Há

larização dos poços junto aos órgãos

sos transtornos, principalmente pelo

já são reciclados, porém, a aplicação

influência da água do mar? A in-

competentes em cada Estado.

alto índice de descarte irregular. A

ainda é restrita, embora algumas utili-

deposição em aterros sanitários

zações sejam bem difundidas, como

*Profa. Dra.

não é uma alternativa adequada,

o uso em base e sub-base de pavi-

Simone Rosa

pois contribui de forma significati-

mentos, produção de concretos ma-

Primeiramente é necessário saber a

da Silva

va para o constante esgotamento

gros sem fins estruturais, produção

profundidade do poço perfurado e

POLI/UPE

destes locais, chegando a ser um

de blocos de concreto, utilização em

sua localização. Na Região Metro-

contra-senso ocupar espaço desti-

projetos de drenagem, entre outros.

politana do Recife, foram realizadas

nado a resíduos não-recicláveis com

Cabe ao poder público planejar, re-

um material com um alto potencial

gulamentar, fiscalizar e possibilitar a

de qualidade.

destinação correta, e ao gerador aten-

tenção foi de reduzir os custos da obra, há solução?

pesquisas com poços profundos,

_________________________________

profundidade maior do que 50m, porém, não houve comprovação de que

A preocupação com o meio am-

A reciclagem de resíduos tem se

der a regulamentação, incorporando

os poços com água salobra tenham

biente e a escassez de recursos

mostrado uma boa alternativa na

tecnologias e procedimentos técni-

influência da cunha salina, tendo-se

naturais tem levado à busca por

redução do impacto causado pelo

cos, contribuindo para a melhoria da

atribuído a salinidade da água dos

alternativas de crescimento mais

consumo desordenado de matéria-

qualidade e produtividade, de forma

poços profundos pesquisados às

sustentáveis, por parte de todos os

prima, e pela redução das áreas de

mais importante ainda, para a sus-

técnicas construtivas não adequadas.

segmentos da sociedade. Dentro

deposição, em virtude do grande

tentabilidade das atividades do setor.

Em relação aos poços rasos, a qua-

desta corrida pelo bem estar am-

volume de resíduos descartados.

lidade da água é normalmente infe-

biental, como minimizar os impac-

Nos últimos anos, a reciclagem de

*Profa. Dra.

rior a dos poços profundos, uma vez

tos decorrentes das deposições

resíduos tem sido incentivada em

Kalinny La-

que se tratam de aquíferos livres e,

irregulares feitas pela indústria da

todo o mundo, seja por questões po-

fayette

por isso, mais suscetíveis a conta-

construção civil?

líticas, econômicas ou ecológicas.

POLI/UPE

Haverá um crescimento da vida útil

Membro do AM-

da água, é indicada a instalação de

Os resíduos de construção e demo-

dos aterros, diminuição dos pontos

BITEC

um dessalinizador, que poderá ser

lição constituem a maior porção, em

de descarte clandestinos e reduçã

futuramente aproveitado em outra

massa, dos resíduos sólidos gerados

dos custos de gerenciamento de re-

obra. Recomenda-se atentar para

no mundo. A deposição desta imensa

síduos. Adicionalmente, haverá um

minação. Para melhorar a qualidade

fale com a construir nordeste CENTRAL DE ATENDIMENTO: +55 81 3325 2782 REDAÇÃO - Sugestões de pautas.

redacao@construirnordeste.com.br. Av. Conselheiro Aguiar, 1.555, sala 36 - CEP 51 111-011, Boa Viagem, Recife-PE

ATENDIMENTO AO LEITOR - Comentários, sugestões, críticas ou dúvidas. Segunda a sexta, das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. faleconosco@construirnordeste.com.br

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EDIÇÕES ANTERIORES

Pode ser solicitada diretamente à redação e o atendimento do pedido estará sujeito a disponibilidade de estoque.

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* Os artigos assinados não refletem a opinião editorial da revista.

agenda Feicon - 19ª Feira Internacional da Indústria da Construção Período: 15 a 19 de março de 2011 Local: Anhembí, São Paulo/SP Mais informações: www.feicon.com.br Expo Revestir Período: 22 a 25 de março de 2011 Local: Transamérica Expo Center, São Paulo/SP Informações: www.exporevestir.com.br Adit Invest Período: Maio de 2011 Informações: www.aditnordeste.org.br Construir Bahia 2011 Período: 17 a 20 de Agosto de 2011 Informações: www.feiraconstruir.com.br Concrete Show 2011 Período: de 31 de agosto a 02 de setembro de 2011 Local: Centro de Exposição Imigrantes, São Paulo/SP Informações: www.concreteshow.com.br



palavra

Segurança vertical Por Mauricio Ciaccio* Por Felipe Mourão*

Na atualidade,

todas as precauções de segurança adotadas em um condomínio vertical visam proteger seu perímetro e suas dependências comuns, como portaria, estacionamento, recepção e elevadores. A adoção de uso de porteiros ou vigilantes na portaria é complementar às ações adotadas com implantações de soluções de segurança eletrônica: sensores de presença, cerca de choque pulsativa no perímetro, câmeras, controle de acesso, etc. Mas, além de tudo isso, é importante que o condômino não se esqueça de seu próprio espaço, ou seja, seu apartamento. Pensar em possíveis dispositivos que possam minimizar o risco e prejuízo em apartamentos também é necessário. Na mídia, sobram casos sobre invasões e roubos em edifícios dos mais simples aos luxuosos. As quadrilhas estão cada vez mais ousadas e, apesar de toda parafernália nas áreas sociais dos imóveis, a intrusão é conseguida por meio de disfarces de um entregador ou corretor ou até de convidados de uma festa, que esteja acontecendo no prédio. Dentro do condomínio, eles se escondem e tentem invadir apartamentos que estejam vazios temporariamente por motivo de viagem ou por seu proprietário trabalhar durante o dia e só retornar à noite. Essas informações,

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de uma forma ou de outra, sempre vazam, alimentando os meliantes para sua ação criminosa. Então, qual é a solução? Uma saída para evitar roubos em apartamentos é verticalizar a segurança, ou seja, além do cumprimento de procedimentos de portaria, como anotar dados das pessoas que entram, ter um banco de dados dos principais e mais frequentes fornecedores do condomínio, implementar equipamentos no perímetro do prédio – acima exemplificados –, devemos instalar equipamentos, tais como sensores em nosso apartamento. Sensores magnéticos de abertura implantados nas únicas portas do apartamento – no hall de entrada e no de serviço – irão detectar qualquer tentativa de arrombamento, além disso, pode-se instalar uma sirene local que, no caso de um sensor ser acionado, o mesmo tocará e avisará o porteiro. Esta sirene pode estar na portaria ou no próprio apartamento ou, ainda, ser interligada à empresa de segurança eletrônica, que receberá o alarme em sua central de monitoramento. Por sua vez, ao detectar a anomalia, destacará uma agente de fiscalização para o local. Além da adoção de instalação de sensores nas entradas, paralelamente, pode ser feito a colocação de câmeras

nestes locais e ainda em outros pontos. Tais câmeras poderiam estar conectadas a um gravador digital; outras opções são as câmeras de tecnologia IP. Esses equipamentos possuem inteligência embarcada que podem perceber movimentos através de alteração da imagem. Se isso ocorrer, o usuário pode receber um MMS no celular e acessar através da web as imagens. Outra sugestão, para casos de apartamentos invadidos com pessoas no local, é criar uma área de segurança como o corredor que divide os quartos da sala, neste espaço, colocar uma porta blindada de segurança com fechadura especial, que deve ser trancada, dividindo os ambientes à noite ou na ausência das pessoas. Nestes quartos, podem ser instalados botões de pânico interligados ao painel de alarme do apartamento, que se comunicará com a central de monitoramento da empresa de segurança privada, que tomará as ações e procedimentos cabíveis nestes casos. Entendemos que a efetividade e o sucesso da implantação deste sistema estão no maior índice de adesões. Dessa forma, o valor da aquisição será mais barata, tornando uma solução global para o condomínio. *Maurício Ciaccio é gerente geral da Nordeste Segurança Eletrônica.


casa da criança

Projeto Casa da Criança inaugura 33ª instituição O Projeto

Casa da Criança, em parceria com o Instituto Ronald McDonald e com a Associação Peter Pan, inaugurou no dia 27 de outubro, no Ceará, o Centro Pediátrico do Câncer (CPC), destinado ao atendimento de crianças e adolescentes com câncer. Com a construção do centro, a Associação Peter Pan prevê a cobertura de 100% da demanda de crianças com câncer no estado. O Centro Pediátrico do Câncer é a terceira instituição atendida pelo Projeto Casa da Criança em Fortaleza. A primeira ação aconteceu em 2002, no abrigo público Tia Júlia, instituição que acolhe provisoriamente crianças órfãs, vítimas do abandono e/ou maus tratos. A segunda atuação do Casa da Criança aconteceu em 2006, com a construção do Lar Amigo de Jesus (antiga Casa do Menino Jesus), casa de apoio que atende crianças e adolescentes em tratamento do câncer. O Projeto Casa da Criança contempla, com esta obra, a 33ª unidade beneficiada no Brasil. Em Fortaleza, os trabalhos são liderados pelos franqueados sociais Isabel Figueiredo, João Mendonça, Augusto Souza, Paulo Pepino e André Verçosa. A obra do CPC, iniciada em 2004, foi viabilizada através de doações, de parcerias com a iniciativa privada e de recursos destinados pelo Instituto Ronald McDonald que totalizaram mais de R$ 1,9 milhão. Já a ambientação, ficou a cargo do Projeto Casa da Criança que atuou em 71 ambientes, através da sua rede de parceiros - den-

tre eles, 67 profissionais de ambiente voluntários (arquitetos, designers e artistas plásticos). Com 3.246 metros quadrados de área construída, o Centro Pediátrico do Câncer contará com 24 leitos de quimioterapia intensiva, 16 leitos de quimioterapia dia, 22 leitos destinados à internação, sete UTIs, consultórios médicos, espaço do adolescente, brinquedoteca, projeto ABC Saúde, playground, jardins, atendimento psicológico e demais serviços hospitalares.

Toda equipe do Casa da criança envolvida no projeto do Centro Pediátrico

União de forças – O Instituto Ronald é parceiro da Associação Peter Pan desde 1999, quando a instituição iniciou sua participação no McDia Feliz. Ao longo desse período, já foram investidos mais de R$ 2,6 milhões em prol das criança e dos adolescentes com câncer no Ceará. O Instituto também é parceiro máster do Projeto Casa da Criança, disponibilizando conhecimento sobre o cenário do câncer infanto-juvenil, identificando as localidades e instituições com projetos prioritários na assistência oncológica pediátrica no país. O Projeto Casa da Criança, por sua vez, mobiliza profissionais da área de construção e decoração para aplicar a sua vasta expertise na criação de espaços bem planejados e equipados, ambientes “vivos”, com instalações práticas e confortáveis, proporcionando a qualidade no tratamento destas crianças e jovens.

Projeto de Loana Pontes – Cyntia Evangelista

Projeto de Marcelo - Patrícia

dezembro 2010 | construir nordeste | 15


espaço pec

Revestimento Cerâmico Influencia o Desempenho da Edificação O Revestimento

cerâmico tem sido escolhido como acabamento final de fachadas em cidades litorâneas, visando o bom desempenho da edificação. Atualmente a palavra desempenho está em foco devido à norma aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em 2008, a NBR 15575, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos — Desempenho. Esta norma foca as exigências dos usuários, visando satisfazer suas necessidades relacionadas ao edifício e seus sistemas, e tenta orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas que hoje em dia se apresentam, sem a preocupação com exigências básicas, a exemplo do conforto térmico e acústico. A NBR 15575 não trata da prescrição de como os sistemas devem ser construídos, mas de como devem se comportar enquanto em uso, indicando os requisitos (expressos em forma qualitativa) e critérios (expresso em forma quantitativa ou de premissas) para avaliação do desempenho. Ao entrar em vigor, a norma se tornou alvo de muitas críticas, principalmente por parte das empresas construtoras. O dia 27 de outubro de 2010 foi a data limite para votação da emenda que trata da extensão do prazo de exigibilidade das normas para março de 2012. Apesar de alguns sistemas serem colocados à prova com relação à avaliação de sua eficiência técnica, o revestimento cerâmico ajuda a promover um bom desempenho da edificação, pois protege os elementos de vedação e estruturais contra a degradação,

16 | construir nordeste | dezembro 2010

além de ajudar as vedações nos requisitos de estanqueidade, segurança e conforto térmico e acústico.O revestimento cerâmico dificulta a atuação de agentes de degradação, a exemplo da penetração de íons cloreto provenientes da atmosfera marinha, que são agressivos ao concreto, o que aumenta a durabilidade da estrutura. É um material de fácil manutenibilidade e também dificulta a infiltração da água de chuva, promovendo estanqueidade ao sistema. No item segurança contra o fogo, reduz a extensão de danos à edificação quando comparado a outros tipos de materiais, e pode promover a melhora do conforto térmico e acústico, a depender do tipo, cor e textura da cerâmica utilizada, que tem influência na absorção de calor e no poder refletor do som. No entanto, para que o revestimento cerâmico influencie positivamente o desempenho da edificação, é necessária a especificação correta dos materiais a serem utilizados, seguindo as recomendações das normas brasileiras. As especificações devem constar em um projeto para produção e considerar desde o emboço e o contrapiso até o tipo de rejunte e de selante para as juntas de movimentação, levando em conta o revestimento tanto de piso quanto de parede de áreas internas e externas. Em um revestimento cerâmico de fachada, algumas características ambientais (por exemplo, insolação, velocidade do vento, proximidade litorânea) e da edificação (altura, poten-

cial de deformação da estrutura, tipo e característica das vedações verticais, dimensão das fachadas) devem ser observadas, para fomentar os critérios para a correta seleção dos materiais. As indicações do traço ou da argamassa a ser utilizada no emboço, de sua característica superficial e do prazo mínimo de espera para o assentamento da cerâmica são alguns dos pontos abordados. A forma de fixação da cerâmica depende da dimensão da placa. Utilizando argamassa colante, há a indicação do tipo e da forma de aplicação. Para um melhor conforto térmico, caso a edificação esteja localizada em uma cidade de clima quente, o mais indicado é utilizar placas com cores claras e, de preferência, textura lisa. Devem ser detalhadas as juntas de movimentação, que podem estar apenas na horizontal ou podem estar na horizontal e na vertical, a depender da dimensão do pano da fachada; assim como deve ser indicado o selante a ser aplicado. Enfim, o projeto deve

ser desenvolvido por profissional capacitado, visando sempre o bom desempenho da edificação. No entanto, não é necessário

apenas um bom projeto. Deve se ter em mente que a mão de obra deve ser qualificada e que o serviço executado deve ser supervisionado por pessoal competente. Professora da Escola Politécnica de Pernambuco – Universidade de Pernambuco (Poli/UPE). Doutora em Engenharia de Construção Civil pela USP.

Yeda Vieira Póvoas

Membro do Politech e do Ambitec.


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entrevista

JOAQUIM CORREIA DE ANDRADE São 51 anos dedicados à engenharia. Formado engenheiro civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco em 1959, o professor Joaquim Correia é uma daquelas figuras que dispensariam apresentação, mas, ao mesmo tempo, deixar de honrar nossas páginas com um pouco da história profissional deste homem seria um pecado. dezembro 2010 | construir nordeste | 19


entrevista Desde a sua primeira experiência na Rede Ferroviária Federal S/A Nordeste até a Tecomat – empresa que fundou e dirige –, a trajetória profissional deste simpático senhor, de conversa fácil e tranquila, impressiona. Não em números, como gostam os engenheiros, mas em solidez e profissionalismo. Aos xx anos, Correia está mais atuante do que nunca. Por força da burocracia da vida pública, deixou de ser professor do departamento de Engenharia Civil da UFPE, instituição que se tornou quase uma extensão da vida dele, se contarmos as épocas como aluno e depois como docente. É um dos profissionais vivos que ostentam a Medalha do Mérito do Centenário da Escola de Engenharia de Pernambuco, como reconhecimento à relevante contribuição ao desenvolvimento da Engenharia e da Geociência no Estado. Dentre as obras emblemáticas que receberam sua contribuição profissional, podemos citar: construção de 3.029 unidades habitacionais, no Loteamento Jardim Brasil, em Olinda; construção do edifício de administração das Centrais de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa); construção da sede do Corpo de Bombeiro da Polícia Militar de Pernambuco; construção de 3.472 unidades habitacionais na Cidade do Cabo, de propriedade da Cohab/PE; contrução do Conjunto Maranguape, de propriedade da Cohab/PE; enfim. Terminamos a lista por aqui porque há uma infinidade de construções, contribuições, participações, projetos e afins. Em cada um deles, ficou uma marca que o próprio Correia definiu como sua: “Em tudo que fiz coloquei meu máximo de comprometimento, por isso sei que fiz sempre o melhor. Não sou homem de fazer menos do que isso”.

‘‘

uma “universidade prática” e, para o empregador, é um investimento menor num profissional que pode lhe dar um retorno infinitamente maior num curto espaço de tempo, além de criar um vínculo empresa/empregado de mais lealdade. RCN – Para retomarmos o tema sobre a qualidade de preparação das faculdades e universidades, no caso da Engenharia, o nível de preparação acadêmica é bom? Revista Construir Nordeste – Hoje o aluno que sai do mundo acadêmico está preparado para suprir as necessidades do mercado de trabalho? Joaquim Correa – Os cursos básicos dão uma soma de conhecimentos que permite o aluno iniciar um processo no mercado de trabalho, mas para suprir mesmo as necessidades, ele precisa ser preparado pós-universidade. Por exemplo, a Odebrecht admite anualmente um numero “x” de estagiários, e eles são treinados em vários setores da empresa e, posteriormente, são avaliados para serem ou não aproveitados. Ou seja, a própria empresa investe num processo de qualificação porque sabe que depois a grande beneficiada será ela mesma, ao contar com um profissional que foi preparado dentro das suas esferas de qualidade e níveis de exigência. RCN – Então, para as empresas, você entende que esse é o melhor caminho? JC – Não só para empresas de engenharia, mas para qualquer área. Veja que as seleções para os trainings são uma realidade nas grandes corporações e são, inegavelmente, o melhor caminho para uma empresa preparar o profissional que vai servi-la em algum momento. Para o profissional, é quase

Talvez paixão não seja um elemento obrigatório, mas comprometimento não pode faltar. Eu vivo a engenharia há 50 anos e poucas vezes desliguei-me da profissão. 20 | construir nordeste | dezembro 2010

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JC – Bem, hoje há todo tipo de ensino, mas acredito que, de uma maneira geral, as escolas superiores dão uma boa base, mas partilho da ideia de que o aluno é quem faz a diferença num curso superior. RCN – Você fala da engenharia com muito prazer. Acredita que é uma profissão na qual se pode ter sucesso sem paixão por ela? JC – Talvez paixão não seja um elemento obrigatório, mas comprometimento não pode faltar. Eu vivo a engenharia há 50 anos e poucas vezes desliguei-me da profissão. Isso não é sinônimo de sucesso, é apenas como eu sou. Tudo o que sempre fiz na vida foi com absoluto comprometimento e acho que o sucesso é uma consequência disso, não de um amor ou de uma paixão pela profissão. Claro que tenho a sorte de trabalhar com o que gosto, mas minha motivação sempre foi fazer o certo e buscar sempre o melhor. Para mim, isso é que é sucesso. Paixão, amor, tenho pela minha família que sempre respeitou a minha dedicação, às vezes exagerada, à engenharia. Comprometimento para mim é alma de uma carreira bem sucedida. Inclusive, sempre digo que prefiro um profissional sem tanto conhecimento técnico e mais comprometido do que aquele que é profundo conhecedor, mas não se compromete com a profissão e com o trabalho. Não há dúvidas de que, para uma empresa, o profissional comprometido é o que dará mais frutos. RCN – O que o levou à Engenharia? JC - Faço parte de uma geração que tinha que se formar em engenharia, direito ou medicina. Eu estava “escalado” pelo meu pai para ser o médico


da família. Estudava num colégio que separava as turmas entre os alunos de engenharia e de medicina. Como minha turma de amigos foi toda para área de engenharia, fui também, ou seja, fui ser engenheiro pela turma de amigos que tinha na época. Quando entrei, era muito difícil, mas sempre fui muito determinado e o que quer que fizesse, faria da melhor maneira. É algo meu, mesmo. RCN – Hoje, você ingressaria numa faculdade de Engenharia? JC – Olha, quando era professor da Universidade Federal de Pernambuco, iniciava a conversa com minhas turmas dizendo o seguinte: “Hoje, faria tudo igual”. RCN – Você concorda com a afirmação de que a construção civil não é, nunca foi e nunca será um setor estável? JC – A construção de um modo geral depende do progresso, do desenvolvimento e depende muito de obras do governo, principalmente em regiões subdesenvolvidas, como o Nordeste do Brasil, por exemplo. Agora, depois que uma região se desenvolve, se ela for capaz de, pela iniciativa privada, progredir com pernas próprias, não há crise. RCN - Hoje Pernambuco ainda é instável? JC - Ainda sim, mas cada vez menos. Ainda temos muitas obras de infraestrutura e muita coisa que depende de ações do governo, mas a tendência é isso diminuir e passarmos a ser autossustentáveis. Porém, isso demanda tempo. Parece-me que estamos no caminho certo, ou seja, estamos nos estruturando para nos mantermos sozinhos, mas o processo de estruturação ainda é lento e, enquanto isso, dependeremos inevitavelmente da iniciativa pública, o que nos torna estável, mas não nos garante essa estabilidade para sempre. A estabilidade de um setor, no caso da construção civil, está sendo construída, portanto, não pode ser garantida. RCN – Por que temos a impressão, como consumidores finais, de que o que se construía antigamente era de melhor qualidade. Isso é verdade?

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É um absurdo que a escolha da concorrência seja pelo menor preço. A escolha deveria ser sempre e obrigatoriamente pelo melhor projeto, escolhido por pessoas capacitadas . JC - Pode ser que, com a proliferação da construção civil, a qualidade tenha caído. Mas é complicado afirmar isso, existem questões que podem explicar essa impressão. Por exemplo, antigamente a resistência do concreto era limitada – 15mpa, hoje se trabalha com 40mpa, então as dimensões dos pilares hoje são menores. O que é bom, porque se tem mais vagas na garagem, entre outras coisas, que antigamente não eram importantes. Então, há uma mudança na realidade da construção porque há uma mudança do público consumidor, mas é muito grave afirmar que isso significa queda na qualidade da construção. Talvez antigamente a seriedade fosse maior; hoje, há necessidade de ganhar dinheiro e, às vezes, isso se torna mais importante do que construir com qualidade. RCN – As concorrências públicas hoje são processos deturpados pela busca do menor preço? JC - Ah, sem dúvida. É um absurdo que a escolha da concorrência seja pelo menor preço. A escolha deveria ser sempre e obrigatoriamente pelo melhor projeto, escolhido por pessoas capacitadas. Hoje é tudo pelo menor preço e, infelizmente, não garante qualidade em nada, muito menos na construção civil. Então, muitas empresas, para chegar ao menor preço, buscam um material de menor qualidade, um profissional mais barato, um processo construtivo menos arrojado, enfim, todo o processo do projeto tem uma considerável queda de qualidade, que dificilmente poderá ser reparada um dia. RCN – Essa realidade das concorrências é um caminho irreversível? JC – Depende da mentalidade dos políticos e da sociedade. É uma roda gigante na qual todos giram. Temos

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uma sociedade corrompida, e poucos fazem algo para mudá-la. Então, enquanto aceitarmos as coisas como estão, acho que é irreversível. É um problema complexo porque envolve dinheiro e, quando envolve dinheiro, é difícil combater. RCN – Qual sua opinião sobre a Transnordestina? JC – Não sei por que tanta polêmica. Essa era uma obra prevista desde os tempos do Império. O Imperador Dom Pedro II, em visita ao Nordeste por causa da seca de 1877, prometeu resolver o problema na região. No projeto, estavam a transposição do rio São Francisco e a construção da Transnordestina. Isso não é algo de hoje, não é nenhuma novidade, mas era preciso atitude e coragem para fazer as duas coisas. Existem pontos polêmicos, mas, de um modo geral, parece-me que são obras inevitáveis. Contudo, é preciso observar como são executadas, até porque mexem com natureza, sobrevivência de toda uma população, cultura, enfim, não são simples obras, principalmente a transposição do rio. RCN – Você acredita que teremos crise na construção civil nos próximos tempos? JC – Olha, eu brinco muito dizendo, já com meus setenta e poucos anos, que não verei mais nenhuma crise neste setor. Não quero morrer tão cedo (risos), mas sei que não vou viver até 150 anos. Então, posso afirmar com tranquilidade e segurança que nas próximas décadas não teremos crise na engenharia. Dessa forma, até chegar minha hora, acredito que só terei muito, mas muito mesmo, trabalho. Graças a Deus!

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variedades

CASA COR Ceará 2010

A 12ª edição da Casa Cor Ceará reuniu 90 profissionais assinando 60 ambientes nos 6.500 m² da antiga sede da Companhia

Onduline inaugura Centro Logístico no Recife

Energética do Ceará (Coelce), localizada no tradicional bairro da Aldeota. Dentre os homenageados deste ano no cenário nacional, figurou o urbanista Lúcio Costa, autor do projeto do plano piloto de Brasília, pelos 50 anos da Capital Federal. Já pelo Ceará, o presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro Ubiratan Aguiar, e o radialista e jornalista cearense Edilmar Norões, comemorando o cinquentenário de sua carreira.

A Casa Cor Ceará 2010, que aconteceu entre os dias 20 de outubro e 30 de novembro, propôs o tema “Felicidade - sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”. Assim, a versão cearense da mais importante mostra de arquitetura, decoração e paisagismo da américa latina privilegiou espaços voltados para a qualidade de vida.

Espaço Mãos que Fazem

Eternit inaugura nova linha de produção em Simões Filho/BA A Eternit, com 70 anos de atividade e líder de mercado nos segmentos de cobertura, painéis e placas cimentícias, inaugurou uma nova linha de produção de fibrocimento, desta vez, na unidade de Simões Filho/BA. Resultado de um investimento da ordem de R$ 14 milhões, esta linha dobrará a capacidade de produção da fábrica, passando para 15 mil toneladas mensais.

Modelos de telhas fabricadas pela Onduline.

A Onduline, maior fabricante de telhas de fibra vegetal, inaugura o Centro Logístico no Recife. O novo local funcionará como um parceiro logístico terceirizado, que prestará serviço de armazenagem e entrega. O centro servirá como apoio, e as mercadorias terão custo menor de frete. Outro aspecto positivo é que a entrega será mais rápida, já que o local ficará mais próximo dos lojistas, contribuindo para o aumento das vendas. As regiões que serão atendidas incluem Salvador, Aracaju, Maceió, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Teresina, São Luis e Belém. Além disso, o novo centro opera com veículos equipados com plataforma hidráulica, facilitando no momento da carga e descarga.

Em três anos, esta é a terceira inauguração de linha realizada pela empresa no país. As outras duas foram inauguradas, em 2008, na fábrica de Goiânia/GO e, em 2009, em Colombo/PR. Desta forma, a capacidade instalada anual de fibrocimento do Grupo Eternit, que era de 650 mil toneladas em 2007, chega a cerca de um milhão de toneladas em 2010.

Eficien inaugura unidade no Recife Uma novidade para a área de eficiência energética do Nordeste: a paulista Eficien inaugurou uma unidade no Recife para atender as indústrias de diferentes setores na região.

logicamente correto e proporcionar uma ação direta contra o efeito estufa, uma vez que coopera com a redução da emissão de CO2.

A empresa é responsável por trazer ao Brasil uma solução tecnológica sul-coreana inovadora, o Enerkeeper (E1), capaz de garantir a redução de até 15% do consumo energético das indústrias, através da proteção da rede contra oscilações do fornecimento de energia elétrica. O equipamento elimina os fatores de desperdício, como desbalanceamentos, defasagem entre tensão e corrente, harmônicas e potência reativa, que ocorrem durante o uso de qualquer tipo de carga eletroeletrônica. Segundo o presidente da Eficien, Paulo César Pinto, além do benefício econômico, o E1 tem atraído a atenção das empresas por ser ecoFoto do Equipamento E1

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Meggadig chega ao Recife e traz máquinas da Lonking para o Nordeste

Recém instalada em Cabreúva, São Paulo, a Meggadig pertence ao Grupo Megga, a fim de atender ao Nordeste que vive um boom na construção civil e já representa 15% do mercado brasileiro de máquinas para o setor. A estimativa é que sejam comercializadas entre 18 mil e 20 mil máquinas em 2010 - cerca de 35% a mais do que em 2009.

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Segundo ele, a Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016 são excelentes oportunidades para os investidores nacionais e internacionais avançarem com projetos, em particular, nos segmentos imobiliário e turístico, tendo, no entanto, em conta, a dimensão (continental) do Brasil e os fatores locais de operacionalidade fiscal, legal e financeira.

aos investidores e dar-lhes todo o apoio e consultoria para a escolha dos seus investimentos. Entre os oradores, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip), Luís Lima, referiu o Brasil como “um país cheio de oportunidades, muito mais seguro que Angola para o investidor estrangeiro”. Público assiste debate em Lisboa

Ou seja, Luiz Lessa ressaltou que o Brasil vive hoje um momento de maturidade no seu crescimento econômico e social, sendo um país onde existem oportunidades reais para os investidores. Portanto, é fundamental o papel da Adit Brasil e da sua Agência de Investimentos, que existe com o objetivo de apresentar projetos

Mais um Salão Imobiliário de Caruaru as melhores opções de crédito e financiamento. Além deles, empresas de material de construção, refrigeração, especializadas em vidros, ambientação e administradoras de condomínio também participaram do evento.

Movimentação de público agradou organizadores

Só a Meggadig pretende vender 250 máquinas entre escavadeiras, pás carregadeiras e rolos compactadores no primeiro ano de sua instalação, prometendo preços entre 40% e 50% mais baixos que os da concorrência. Os equipamentos da Longking, a partir de 2011, serão importados pelo Porto de Vitória, onde a empresa irá abrir uma filial, e distribuídos pelos portos nordestinos. “Pernambuco será o pulmão do negócio”, diz o superintendente, relevando que as grandes obras como a Refinaria Abreu e Lima, a Transposição do Rio São Francisco, a Ferrovia Transnordestina e a ampliação do Porto de Suape, atraíram a Meggadig que adiou planos de expansão no Sudeste. A decisão representou um investimento de US$ 2 milhões em Pernambuco, cerca de um terço do que a empresa investirá em 2010. No próximo ano, o valor pode chegar a US$ 7 milhões com a instalação de unidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O chefe de investimentos da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit), Luiz Henrique Lessa, trouxe esta confirmação no decorrer do seminário sobre “Investimentos Imobiliários e Turísticos no Brasil” que a Adit realizou em Lisboa.

Tadeu Buonicore ao lado de uma das máquinas

“Pernambuco é a capital do Nordeste”. Com esta resposta, Tadeu Buonicore, superintendente da Meggadig, representante no Brasil das máquinas pesadas da chinesa Lonking, explicou o motivo da inauguração da filial pernambucana, no último dia 11 de novembro, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Adit confirma: Brasil é hoje um mercado maduro

A Câmara Setorial dos Corretores de Imóveis (Casecoi), ligada à Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), realizou a sexta edição do Salão Imobiliário de Caruaru. O evento teve como grande objetivo promover a compra e venda de imóveis, distribuídos em vários pontos do município. Foram 14 escritórios imobiliários locais e 11 construtoras do país, oferecendo

Segundo o coordenador da Casecoi, Heronildo Cordeiro, o sucesso do evento se deu pelas facilidades de acesso ao crédito imobiliário, disponibilizadas pelos parceiros do Salão, como a Caixa Econômica Federal. Ações que podem possibilitar o sonho da casa própria para muitos caruaruenses. No evento passado, foram oferecidas diversas cartas de crédito, com valor médio de R$ 100 mil, facilitando a vida de quem desejava adquirir um imóvel. “Mais uma vez, superamos nossas expectativas”, completou o coordenador.


Copergás estreia em grande estilo na Casa Cor

Arquitetura baiana ganha visibilidade mundial

Em novembro, o arquiteto e urbanista Antônio Caramelo recebeu, em um jantar de gala no Royal Lancaster Hotel, em Hyde Park, Londres, um dos mais importantes prêmios do mundo na área: o Americas Property Awards 2010 (em português, Prêmio para Propriedade Americana). O concurso, realizado em associação com a Bloomberg Television, premia as melhores empresas das Américas no ramo imobiliário. A Caramelo Arquitetos Associados, primeira empresa baiana a receber a honraria, ganhou três prêmios nas categorias Comercial, Uso Misto e Varejo com os seguintes projetos, respectivamente: Syene Corporate, Salvador Prime e Perini Graça.

Um dos ambientes da mostra com tecnologia Copergás

crescer com a frequente expansão da sua rede de gasodutos e de ramais por vários bairros da zona sul da cidade.

Na Casa Cor Bahia, mobiliário da suíte do casal tem assinatura da Casabella A Suíte do Casal, um dos mais comentados ambientes da 16ª Casa Cor Bahia, leva a assinatura do arquiteto Marlon Gama, que lançou mão de móveis da Casabella para compor o ambiente. Criadas pela empresária Conceição Queiroz, as peças escolhidas retratam a elegância e funcionalidade do movimento art déco, principal inspiração do ambiente. O contraponto entre a simplicidade e o requinte característicos do estilo é evidente na forma sutil

dos móveis com pintura folheada a ouro, mesclada a detalhes trabalhados de peças decorativas clássicas. Destaque para a cômoda em estilo bombé folheada a ouro – uma releitura do clássico francês.

Salvador ganha mais um mega shopping Foi inaugurado o Salvador Norte Shopping, localizado no bairro de São Cristóvão, próximo ao aeroporto internacional. Sob a batuta do empresário João Carlos Paes Mendonça, presidente da empresa responsável pelo empreendimento, as portas do shopping Lauro de Freitas - Litoral Norte foram abertas ao público com expectativa de grande movimentação de vendas, aproveitando as festas de final de ano. O Salvador Norte Shopping possui 107 mil metros quadrados de área com 229 lojas disponíveis

para o público nos setores de moda, departamento, magazine, alimentação, cinema, serviços, entre outros. Para a construção do empreendimento, foram investidos R$ 200 milhões. O contraponto entre a simplicidade e o requinte característicos do estilo é evidente na forma sutil dos móveis com pintura folheada a ouro, mesclada a detalhes trabalhados de peças decorativas clássicas. Destaque para a cômoda em estilo bombé folheada a ouro – uma releitura do clássico francês.

Vista panorâmica do Salvador Norte Shopping

O gás natural para uso residencial tem obtido grande aceitação por parte dos arquitetos, engenheiros e construtoras de Pernambuco, a exemplo da tendência mundial. Atualmente, a Copergás possui mais de 6.400 clientes residenciais contratados, número esse que tende a

Arquiteto Antonio Caramelo

A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) fez sua estreia na Casa Cor 2010 em grande estilo. Além de abastecer todo o lounge gourmet e o restaurante da Casa Cor com fogões a gás natural, a Copergás também demonstrou, nos demais ambientes da exposição, algumas das várias outras formas de utilização do gás natural para fins residenciais. Todo o primeiro andar da Casa, onde estarão em exposição o apartamento decorado e o lounge gourmet, funcionou a gás natural.

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vitrine

Como parte do plano de expansão nacional da Kitchens a

loja em Recife foi ampliada para 500m² e lançou novas propostas de dormitórios, cozinhas e closets. O showroom repaginado apresenta lançamentos exclusivos de revestimentos, Corian, mobiliários e acessórios como puxadores e organizadores de joias e objetos pessoais. Segundo a direção da Kitchens, a expansão do showroom busca atender o aumento demanda da região, observado no primeiro semestre de 2010. As expectativas buscam um aumento de 30% nas vendas e uma fidelização ainda maior com os especificadores das cidades vizinhas. Mais informações: www.kitchens.com.br .

Os papeis de parede de luxo da

Aliar design,

inovação, qualidade e facilidade na instalação é a premissa da linha BRAVA! de interruptores, tomadas e acessórios que a Iriel, empresa do grupo Siemens, traz ao mercado. As linhas retas e as charmosas curvas combinam com qualquer tipo de ambiente, e o alto brilho faz com que a superfície não retenha poeira e seja fácil de limpar. Outra solução importante para a durabilidade de toda a linha é a aplicação de um agente anti-raios ultravioleta para evitar o amarelamento das peças. A linha já vem montada, com sistema de fixação que permite uma instalação simples e rápida. Uma exclusividade da linha BRAVA! é a legítima tomada duplex, ideal para otimizar o tempo de instalação de tomadas duplas. Todos os produtos da linha são produzidos seguindo as diretivas internacionais RoHs e todas as tomadas de energia estão de acordo com a nova norma NBR 14.136, referente ao padrão brasileiro de tomadas.

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Livre Decór marcaram presença em quatro ambientes da Casa Cor PE 2010. O arquiteto Romero Duarte aplicou o wallpaper italiano Gioia, com textura vinílica e trama que imita o linho na Bilheteria e Lounge de Entrada. Já André Cavendish usou o papel de parede Nature no SPA. A equipe de professores de arquitetura da Faculdade Boa Viagem lançou mão do wallpaper alemão Erfolg, com textura

3D e a dupla Sumaya Duarte e George Case utilizou o papel de parede holandês Modern Excentrics para a Chocolateria. Comandada pela empresária Márcia Marinho, a Livre Decor aposta em coleções premium, com muitas texturas e estamparias exclusivas. Entre as novidades garimpadas pela loja, as coleções da Studio 465, inspiradas nas grandes metrópoles, e a linha premium Ralph Lauren.

A Gail Arquitetura em cerâmica desen-

volveu uma coleção completa para piscinas e decks. Composta pelas linhas Sport e Deck, a coleção é indicada para piscinas e áreas de competição e lazer. A linha Sport é voltada para o revestimento interno da piscina e apresenta uma grande variedade de produtos que evitam deslizamentos. Já a Deck foi desenvolvida para o revestimento dos arredores da piscina e para isso conta com uma grande variedade de cores. Como são voltadas exclusivamente para piscinas, as peças não mancham nem desbotam devido a exposição dos raios UV e são resistentes aos produtos químicos usados na manutenção. Os revestimentos desta coleção possuem ainda sistema de garras cônicas, que deixam o revestimento totalmente fixado e garantem maior durabilidade em lugares expostos à umidade saturada. Mais informações: www.gail.com. br e sac@gail.com.br



Tudo que nasce precisa de cuidado. Tudo que cresce requer responsabilidade. É assim com a natureza e com o desenvolvimento econômico. Pernambuco vive um grande momento. Investimentos e obras geram emprego, riqueza e arrecadação. Mas é preciso ter cuidado, pois o progresso só vale a pena quando acontece com responsabilidade técnica e socioambiental. E é nesse sentido de garantir a construção de um futuro sustentável que o CREA-PE atua. Com a exigência do registro da A.R.T. – Anotação de Responsabilidade Técnica –, asseguramos à sociedade profissionais habilitados. Defendemos, também, junto às entidades profissionais vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA, remunerações mais justas para os níveis técnico e superior ligados à nossa área de atuação. E, agindo dessa forma, assumimos o papel que nos cabe como defensores do crescimento responsável de Pernambuco.

RESPONSABILIDADE TÉCNICA É GARANTIA DE SUA SEGURANÇA.

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco

CRESCIMENTO RESPONSÁVEL Esse é o nosso caminho


arquitetura

Campeão da Copa O projeto da Arena Pantanal, voltado para o Mundial 2014, já levou o primeiro troféu: medalha de ouro do Americas Property Awards

A área do conjunto arquitetônico onde a Arena Pantanal está inserida ocupa aproximadamente 300 mil metros quadrados, espaço atualmente subutilizado e que será objeto de requalificação urbana. O projeto vai transformar o local em um grande parque com múltiplo uso – instalações esportivas, culturais, educativas e de entretenimento. 

Um dos vencedores do Americas Property Awards 2010 (em português, Prêmio de Propriedades das Américas), promovido em associação com o canal Bloomberg Television, o escritório paulista GCP Arquitetos foi agraciado com a medalha de ouro, na categoria “Empreendimentos Públicos”. Tudo isso por conta do projeto da Arena Pantanal, que acolherá os jogos da Copa do Mundo FIFA 2014, em Cuiabá/MS.

Na arquitetura, com em outras profissões, existem projetos e PROJETOS. O que ocupa as próximas páginas da Construir Nordeste é, de fato, um projeto com letra maiúscula. Mesmo fora da região Nordeste, a relevância dele não pode ser deixada de lado.

A Arena Pantanal, de autoria do arquiteto Sérgio Coelho, não é apenas um moderno estádio de futebol, mas um conjunto arquitetônico amplo, essencialmente comprometido com a sustentabilidade, a responsabilidade socioambiental e a requalificação urbana da cidade de Cuiabá. “Estamos superorgulhosos com esse importante reconhecimento internacional. Principalmente porque a Arena Pantanal representa a nossa linha de trabalho, apoiada sempre em um design de qualidade e em requisitos de qualificação urbana, responsabilidade social e ambiental”, comemora Sergio Coelho, que, junto com a equipe do escritório, apresenta o projeto. dezembro 2010 | construir nordeste | 29


arquitetura A preocupação central do projeto foi afastar o risco de, ao atender apenas às necessidades, recomendações e restrições específicas da FIFA, deixar como herança, um equipamento superdimensionado e sem uso real pela comunidade. Assim, o projeto tem como conceito a criação de uma arena multiuso que poderá ser operada futuramente por uma empresa privada, segundo tendência mundial do setor.

Com uma capacidade de aproximadamente 43.600 espectadores, a arena poderá ter uma redução de até 15.000 assentos, possibilitando a adequação para a demanda real de público para eventos esportivos, culturais e de lazer em Cuiabá, após a Copa 2104.

A Arena Pantanal incorpora conceitos arquitetônicos comprometidos com a conservação dos recursos naturais, fundamentalmente nos aspectos relacionados ao uso de energia e água. O paisagismo será realizado com espécies nativas, exemplares da Mata do Cerrado e Mata Amazônica, uma vez que o bioma onde Cuiabá está inserido possui estas matas, eliminando a necessidade de irrigação artificial. 30 | construir nordeste | dezembro 2010


O projeto de interiores das áreas exclusivas e restritas ao público VIP e VVIP foi desenhado pela GCP em conjunto com os arquitetos Sandra Ruiz e Shintaro Arakawa. O design do lounge VIP, assim como o do mobiliário, foi concebido para levar conforto e ótima circulação aos convidados em todos os momentos: durante os jogos ou em eventos sociais. O espaço proporciona ampla visibilidade de todo o gramado. Os bares estão localizados nas extremidades, garantindo maior fluxo ao atendimento e conforto aos convidados no acesso e na distribuição dos ambientes compostos por sofás, puffs e mesas. A iluminação, sempre pontual, gera conforto visual e não atrapalha a visão das telas de TVs. Os acabamentos em aço, vidro cristal e madeira reciclada, acompanham a elegância do partido e a linguagem em toda a área.

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arquitetura

Detalhe: O Americas Property Awards 2010 é parte do International Property Awards, uma das competições mais prestigiadas do mundo e que reúne as melhores empresas e os melhores profissionais do setor de empreendimentos imobiliários. Pioneira em arquitetura sustentável, a GCP Arquitetos, sediada em São Paulo, dispõe de ampla experiência na concepção e no gerenciamento de projetos de grande porte, em empreendimentos esportivos, corporativos, industriais, hoteleiros, logísticos e para o comércio/varejo. Há 13 anos no mercado, o escritório se caracteriza pelo design arrojado e de qualidade, assim como pelo uso de tecnologias construtivas avançadas, tendo recebido prêmios nacionais e internacionais como Abcem 2000, AsBEA 2006, AIA/NY 2007, AsBEA 2008 e VII Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa 2010.

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Senai de Pernambuco leva ensino técnico aos canteiros de grandes obras Em parceria com o governo estadual, prefeituras e empresários, o Senai de Pernambuco encara o desafio de formar mão de obra qualificada no Estado 34 | construir nordeste | dezembro 2010

Há três anos, com o início do terraplenagem da Refinaria Abreu e Lima, empreendimento da Petrobras no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, encontrar operadores para tratores, escavadeiras e outras máquinas pesadas era como procurar agulha num palheiro. O problema transformou-se num desafio para o Senai Pernambuco, prefeituras, governo estadual e construtoras como a Odebrecht, a Queiroz Galvão, a Moura Dubeux e a EIT que se uniram a sindicatos patronais e de trabalhadores em torno de um projeto inovador de qualificação profissional. A Escola Técnica Senai Água Fria, na zona norte do Recife, especializada na preparação de mão de obra para

a construção civil e pesada, levou o ensino técnico para os canteiros das grandes obras a fim de atender à demanda emergencial exigida pelos projetos. Os instrutores passaram a dar aulas no local, iniciando um canteiro-escola num terreno oferecido pela Moura Dubeux, com caminhões cedidos pela Volkswagen e tratores pela New Holland. O diretor da Escola, Severino Trajano, lembra que entre 2007 e 2008 foram formados 1.100 operadores de máquinas. Eles mal saíam dos cursos e já estavam contratados. Em 2008, o número chegou a 1.940 profissionais, incluindo pedreiros, carpinteiros de formas, armadores e soldadores ponteadores.


10 mil matrículas é a meta do Senai Pernambuco para 2010

A grande maioria morava na região de Suape e se formaram sem custos, graças a convênios entre o Senai e as prefeituras do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Escada, Moreno e Jaboatão. Os cursos de qualificação variam de 160 horas a 400 horas e os cursos técnicos, como os de Segurança no Trabalho e Edificações, são de 1.200 horas. No primeiro caso, os alunos só precisam ter o ensino fundamental; nos técnicos, é exigido estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Diretor da Escola Técnica do Senai Água Fria, Severino Trajano, comemora a expansão do projeto do canteiro escola para obras outros Estados

Em 2010, os canteiros-escolas devem atingir a meta de 10 mil matrículas em todo o Estado, distribuídas em turmas de construção civil e de construção pesada, em cidades como Cabrobó e Salgueiro, que demandam trabalhadores para as obras da Transposição do São Francisco e da Ferrovia Transnordestina. E não fica por aí. O Senai Pernambuco já treinou 650 pessoas no

Piauí, nos municípios de Paulistana e de Simplício Mendes, onde também são executados trechos da Transnordestina. Até o Exército Brasileiro teve soldados e cabos capacitados pelo Senai para operar as máquinas usadas no projeto da Transposição. “Criamos um modelo que é procurado também por unidades do Senai de outros estados”, afirma Trajano, revelando que a Fundação Odebrecht, com o projeto “Acreditar”, já está exportando a prática para as obras da construtora em Angola, na África. “O nosso trabalho não pode parar. Já estão pedindo mais”, diz o diretor Severino Trajano. A aceleração das obras e a chegada constante de novos empreendimentos deram sinal verde para negociações que poderão resultar na instalação de uma nova unidade de ensino técnico para a construção no município de Jaboatão dos Guararapes, vizinho ao Recife e mais próximo de Suape, onde o projeto dos canteiros-escolas começou a ser construído.

Pernambucanos de ouro e prata Alunos do Senai de Pernambuco, Jéssica Marques de Lima e Silvio Barbosa de Oliveira Júnior, disputam a classificação para representar o Brasil no World Skill, um torneio internacional de educação profissional que será realizado em Londres, em outubro de 2011, promovido pela International Vocation Training Organization (em português, Organização Internacional de Treinamento Vocacional).

Debaixo da tenda: profissionais preparados pelo Senai nos canteiros-escola aprendem no dia a dia das grandes obras

Eles participaram da Olímpiada do Conhecimento, realizada em março deste ano, no Rio de Janeiro, e conquistaram excelentes classificações. Sílvio, do curso de Edificações, levou a medalha de ouro na modalidade de instalação hidráulica e a gás; e Jéssica, do mesmo curso, ficou com a de prata em construção e alvenaria. No final de novembro, eles estarão em Brasília para provas de desempate com outros alunos que também desejam mostrar o talento dos brasileiros ao mundo. dezembro 2010 | construir nordeste | 35


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RENOVÁVEL

Projetistas reforçam aproveitamento da energia solar no Nordeste

ENTREVISTA

Antônio Chagas: uma vida dedicada à causa ambiental

NATUREZA Lei estimula recuperação de áreas verdes no Recife


SUMÁRIO

EXPEDIENTE DIRETORA GERAL

Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste.com.br skype: elainelyra.construir CONSELHO EDITORIAL

Ana Lúcia Rodrigues Carlos Valle Inez Luz Gomes José Lucas Simon Kilvio Alessandro Ferraz Ozeas Omena Renato Leal Ricardo leal Serapião Bispo COLABORAÇÃO

Roberta Marques Feijó REDAÇÃO REPÓRTER

Sofia Graciano sofiagraciano@yahoo.com.br

REVISÃO DE TEXTO

Matheus Sukar matheus@editoranebrasil.com.br

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EU DIGO A arquiteta Daniela Vasconcelos analisa benefícios da energia solar

AGENDA Rio de Janeiro sediará Fórum Global pela Sustentabilidade em 2011

ENTREVISTA Antônio Chagas defende a causa ambiental nas grandes cidades

O RECIFE MAIS VERDE Como a parceria entre poder público e empresas está mudando a cara da cidade

EDITORIAL Caro leitor, É com muita alegria que chegamos à quinta edição da Revista, agora rebatizada de Vida Sustentável. A cada número renovamos a nossa esperança em um mundo ambientalmente mais justo e equilibrado. Isso porque encontramos exemplos admiráveis que fazemos questão de compartilhar com você.. Veja o caso dos arquitetos, engenheiros e urbanistas que se reuniram para formar o Grupo de Projetistas em Energias Renováveis (GPER), com objetivo de construir projetos mais sustentáveis do ponto de vista do uso de energias. Daniela Albuquerque dá os detalhes desta iniciativa. O engenheiro agrônomo Antônio Chagas, é outro exemplo, com 54 anos dedicados às causas ambientais. Saiba o que ele pensa da sustentabilidade nas grandes cidades brasileiras. E ainda trazemos uma parceria que está dando muito certo na cidade do Recife: empresas e Prefeitura se unem para corrigir erros de mais de 400 anos de ocupação urbana. Confira!! Desejamos uma boa leitura e um 2011 de muitos (positivos) avanços na causa ambiental. Até a próxima edição. Elaine Lyra

2_construir VIDA SUSTENTÁVEL


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EU DIGO

Energia Solar e desenvolvimento no Nordeste Por Daniela S. Albuquerque

Desde tempos remotos, o homem utiliza as energias renováveis, especialmente a solar. Ao contrário do que se imagina, o aproveitamento da energia solar não é uma tecnologia recente, senão uma das mais antigas que se utilizavam nas construções através da captação passiva por meio dos elementos construtivos. A energia solar é a origem de todas as formas de energia. Fonte de energia inesgotável, renovável, gratuita e que está repartida por todo o planeta, é sem dúvida uma das respostas para o abastecimento energético no futuro. No Brasil, até a crise energética da década de 70 do século passado, não se pensava em buscar outras fontes de energia como alternativa às tradicionais. Embora a energia hidroelétrica, no cenário energético, seja uma fonte limpa e represente o maior percentual da matriz energética, estudos e análises relativos ao Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) demonstram preocupação com os impactos socioambientais gerados pela implantação das usinas. O Nordeste, que já viveu períodos de crises pela escassez de seus recursos hídricos, possui uma posição privile-

giada, pois está localizado próximo à linha do Equador e, dessa forma, não sofre grandes variações na incidência da radiação solar ao dia. A criação de uma política de investimento no campo da energia solar para o Nordeste, fruto de uma política nacional de uso de energias renováveis, beneficiará diversos atores da sociedade, em especial a população de baixa renda, que terá sua conta de luz reduzida. Permitir que o chuveiro elétrico consuma 6,2% a 8,7% do total da energia elétrica produzida no país é, no mínimo, ilógico, considerando que este aquecimento poderia ser realizado por energia solar. Do consumo total da energia de uma residência, 25% a 35% são atribuídos ao chuveiro. São inúmeras as vantagens econômicas e sociais que esse sistema pode trazer para a nossa região. Em Pernambuco, no Recife, o Grupo de Projetistas em Energias Renováveis, juntamente com outras instituições e profissionais, está estudando e elaborando uma legislação que promova a utilização de novas soluções sustentáveis na concepção do projeto. A idéia é que possa atrair grandes cor-

porações e indústrias, além de criar incentivos como a diminuição de taxas e impostos, abrindo novas oportunidades na economia e gerando empregos e desenvolvimento de pesquisas. Isso já acontece em países como Alemanha e Espanha e, no Brasil, nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Despertar para uma nova percepção global sustentável é o novo reflexo das sociedades, e a arquitetura tem fundamental papel nessa transformação. Exerce uma atividade construtiva integrada ao meio, inserida de forma coerente com o contexto e o cenário, consequência das transformações ambientais que, hoje, impulsionam as transformações sociais, econômicas e políticas.

AGENDA Fórum Global pela Sustentabilidade O Rio de Janeiro sediará, a partir de 2011, o Fórum Global pela Sustentabilidade. O grupo que compõe o Fórum reúne anualmente líderes empresariais, sociais, ambientais, culturais, acadêmicos e governamentais de diversos países, para dialogar, assumir compromissos, articular acordos, divulgar práticas e soluções exemplares voltadas para o desenvolvimento sustentável. Em 2012, o evento será realizado um pouco antes da Conferência Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a 40 | construir nordeste | dezembro 2010 4_construir VIDA SUSTENTÁVEL

Rio+20, que lembrará os 20 anos da ECO-92. Local: Rio de Janeiro/RJ. Data: A definir. Casa Viva: transforma sua casa num pedacinho do Planeta A Planeja & Informa Comunicação e Marketing promoverá o “Casa Viva: transforma sua casa num pedacinho do Planeta”, de 7 a 10 de abril de 2011, no Rio de Janeiro/RJ. Casa Viva é um evento de arquitetura, construção, saneamento, engenharia, moda e gastronomia, cuja missão é influenciar o comportamento da sociedade. O

objetivo é mostrar que o mundo está mudando e que novos hábitos, mais adequados ao novo momento, são urgentes.Será apresentada uma casa modelo ecologicamente correta e haverá feira de exposição e de negócios sustentáveis. Local: Centro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro/RJ. Data: 7 a 10 de abril de 2011. FIBoPS - 4ª Feira Internacional para o Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais A FIBoPS é um grande mostra de produtos, práticas, serviços, ações e inovações pró-susten-

tabilidade de empresas, profissionais, governo, instituições, academia e mídia especializada. Gera um grande intercâmbio pró-sustentabilidade e muita troca de conhecimento, tendências e conteúdos avançados. De formato inovador e exclusivo, que privilegia a interatividade para intercâmbio, network, aprendizagem e negócios, a feira reúne a massa crítica da sustentabilidade nos seus aspectos gerenciais e tecnológicos. Data: 26 a 28 de julho de 2011. Local: Centro de Convenções São Luis, em São Paulo/SP. Site: www.patrociniocerto.com. br/negocio.asp?i=1&c=8324


ENTREVISTA

Antônio Chagas Um militante defensor da natureza O sorriso largo e o jeito bonachão nem denunciam. Mas o engenheiro agrônomo Antônio Chagas, 54 anos de profissão, é um defensor incansável da natureza. Capaz de passar horas apontando as agressões cometidas contra a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Recife, cidade onde é radicado há 30 anos, Chagas não poupa críticas a empresários, engenheiros e gestores públicos – sem ordem de prioridade.

Logo passou a assessorar pequenos agricultores. Depois trabalhou em organizações como o IPA, Embrapa e Sebrae. Hoje administra uma propriedade de 12 hectares no Grande Recife, onde cultiva mais de 80 espécies de palmeiras e plantas apropriadas para interiores. Com alma militante, ainda encontra espaço para acompanhar as discussões sobre a cidade, sustentabilidade e agressões à natureza. Confira na entrevista a seguir.

Adriana Noya

A paixão pela terra e pelas plantas foi descoberta por acaso, quando resolveu prestar vestibular para Agronomia, em Cruz das AlmasBA, depois ter perdido o prazo de inscrição para Engenharia Civil, em Salvador. Para sua alegria percebeu que tinha descoberto a vocação de uma vida.

Revista Vida Sustentável – Seu discurso em defesa da natureza é enfático, principalmente no espaço urbano. Não seria mais viável lutar pela preservação de áreas que mantêm ainda grandes volumes de fauna e flora? Porque é tão urgente essa discussão na cidade? Antônio Chagas – O espaço urbano está ficando insustentável no Brasil. E aqui no Nordeste, embora em proporções menores, a situação não é dife-

rente. Temos aproximadamente 50% da população vivendo nas cidades e podemos concluir que há um volume fantástico de poluição atmosférica, provocada pelos carros, entulhos de construção e tantas outras agressões. Em contrapartida, está ficando cada vez mais difícil respirar ar puro porque vivemos uma grande desobediência civil, ninguém se preocupa em garantir áreas verdes para ajudar na “respiração” da cidade.

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RVS – O senhor poderia ser mais específico sobre essa desobediência civil? AC – A Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife diz que nas construções é preciso deixar um quarto de área livre no entorno para plantio de espécies vegetais. Não acredito que tenhamos algum edifício na avenida Boa Viagem que obedeça isso. Já vi casos piores como o da Praia da Costa, em Vila Velha-ES, onde os prédios são “colados”, mas isso não isenta da responsabilidade aqueles que descumprem a Lei. RVS – Mas o senhor não acha que o Recife é uma cidade bastante arborizada em alguns locais como os bairros próximos ao centro da cidade e os da zona norte? AC – Você analisou corretamente, em alguns locais. E, convenhamos, falta planejamento urbano mesmo nesses lugares. Vemos espécies que são incompatíveis com o desenho atual da cidade. São árvores com mais de 30 anos, que foram plantadas quando a urbanização não estava tão acelerada e havia espaço nas fachadas, nas calçadas. Hoje estão sufocadas pelas calçadas e tombam aos montes no inverno porque suas raízes não conseguem respirar. Por isso defendo que precisamos implantar uma vegetação que não tenha raízes muito laterais e que cresçam no sentido do subsolo. RVS – Em termos práticos, quais as consequências deste problema para as atuais e futuras gerações? AC – Já convivemos com os efeitos da falta de árvores na cidade, com má qualidade de respiração. Basta cair qualquer chuvinha para tudo ficar alagado. Isso acontece porque estamos impermeabilizando a cidade e sufocando o seu pulmão. As áreas verdes têm justamente a função de absorver e drenar a água da chuva que alimenta o lençol freático, seja no espaço urbano, seja no entorno dos rios. Outra consequência é a contaminação do ar com radiação e gases tóxicos liberados pela grande quantidade de

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carros que circula nas ruas e pela atividade industrial. E sabemos que uma das funções das plantas é absorver o dióxido de carbono e manter uma qualidade de ar saudável. Antes da revolução industrial, tínhamos 280 partes de dióxido de carbono por milhão na atmosfera. Hoje este número chegou a 380 partes por milhão. RVS – E o que pode ser feito para minimizarmos a situação, porque sabemos que não é possível voltar no tempo e acabar com os danos – a industrialização e a urbanização acelerada das cidades brasileiras. AC – Penso que ainda podemos nos esforçar enquanto sociedade civil para fazer valer a Lei de Uso e Ocupação do Solo, reivindicar a implantação de mais parques. Colocar dentro de casa, no ambiente de trabalho, espécies que têm essa função de captar radiação e devolver um ar mais limpo e saudável. Não barrar o progresso, naturalmente, mas garantir compensações que possam amenizar as agressões ao espaço urbano. Quer um exemplo de agressão? Aqui ao lado do prédio onde moro, tinha uma casa que deu lugar a um prédio onde hoje moram 40 famílias. São 40 vezes mais lixo, mais despejo de dejetos num esgoto projetado para apenas uma família. Isso sem contar os novos carros que passaram a circular. RVS – Podemos concluir então que as soluções ainda são paliativas? Diante disso, devemos continuar otimistas? AC – Sim para as duas questões, mas é preciso continuar agindo. Precisamos nos manter vigilantes, denunciar os absurdos que acontecem. Tem coisa mais absurda do que a compensação dos créditos de carbono? É como se desse aval à poluição e ao desmatamento. Isso é fugir da responsabilidade... Me lembra a carta do chefe Seattle ao presidente americano, em 1850, quando não se conhecia a palavra ecologia, questionando aonde o homem branco chegaria com tanto progresso se matasse a vida no planeta. Essas riquezas serviriam para quê? Infelizmente, é o que estamos fazendo.


Verde que te quero Parceria entre empresas e Prefeitura do Recife recupera áreas degradadas

Parâmetros de áreas a serem recuperadas Área total construída Área para compensação Menor que 70 m²

Mesma área construída

De 70 m² a 200 m²

Dobro área construída

Acima de 200 m²

Dobro área terreno

do de Passageiros, Canal do Vasco da Gama, em Casa Amarela e Beira Rio da Madalena. “Estamos favorecendo o entorno da construção. Podíamos esperar, mas os resultados demorariam a aparecer”, diz José Arnaldo Ferreira, diretor técnico da Construtora Romarco, responsável pela recuperação do entorno do Canal do Vasco da Gama.

Beira Rio da Madalena é exemplo de área recuperada por construtoras

Local predileto para moradia de muitos pernambucanos, as áreas próximas aos rios e lagoas do Recife estão cada vez mais arborizadas. Uma recomendação dos ministérios público federal e estadual, de 2001, impulsionou o investimento das construtoras, na recuperação e implantação de áreas verdes nesses lugares. Naquela época, o debate sobre a ocupação das áreas de preservação permanente, estava acalorado. Para os representantes do ministério público a ocupação representava uma ameaça. Mas a maioria já tinha construções. A solução foi mudar o Código Municipal de Meio Ambiente, criando mecanismos para preservar os locais ainda não ocupados - Lei nº 16.930/2003. As

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quadras construídas foram batizadas de Setor de Sustentabilidade Ambiental e puderam receber construções desde que o passivo ambiental fosse recuperado. “É a solução mais razoável porque o Recife é uma cidade forjada dos mangues. Não seria possível voltar atrás, mas recuperar o que foi devastado”, defende Durázio Siqueira, diretor de Meio Ambiente da Prefeitura. As imagens do satélite QUICKBIRD, de 12 de agosto de 2002, orientam a análise dos pedidos de licenciamento, desde então. Assim surgiram projetos que estão trazendo o verde de volta à paisagem urbana como os da segunda etapa do estacionamento do Terminal Integra-

Entenda passo a passo a Implantação do PRAV

Aprovação e reserva da área. Definição do local onde o projeto será implantado. Não precisa ser perto da construção. Depois da aprovação será preciso elaborar o projeto. Os problemas acontecem nesta fase porque as áreas ficam reservadas por seis meses e se o projeto não for entregue são repassadas.

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Aprovação do projeto pela Dirmam. Quem libera o alvará de construção é a Diretoria de Controle Urbano (Dircon), mediante aval da Dirmam.

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Atestar execução do projeto. Análise do cumprimento do projeto pela Dirmam. Só depois de comprovada a execução é que a Dircon libera o habite-se.

A ação é uma exigência urbanística. Por isso, antes de iniciar a construção o interessado precisa aprovar um Projeto de Revitalização e/ou Implantação de Área Verde (PRAV). Os PRAVs destinam-se à recuperação da vegetação, preferencialmente a localizada nas margens dos rios e lagoas; florestamento ou reflorestamento e implantação de arborização urbana nos passeios públicos, parques e praças. Mas nem tudo é pacífico. As construtoras têm muitas dúvidas e questionamentos. A principal diz respeito à burocracia porque é preciso elaborar uma proposta de recuperação das áreas e identificar e aprovar tais áreas. “O entrave que vemos é o tempo. Os prazos são diferentes entre a Diretoria de Meio Ambiente (Dirmam) e a Diretoria de Controle Urbano (Dircon)”, critica Renildo Guedes, coordenador do Fórum de Construção Sustentável do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco. Para o analista ambiental Ronan Salgado, da Dirmam, o problema é de interpretação. “Nós aprovamos os projetos em até um mês, se tudo estiver correto. A questão é que muitas vezes as empresas aprovam o PRAV para ter o alvará de construção e deixam para pensar na implantação depois, mas precisam cumprir os prazos que elas mesmas estipularam no projeto e solicitar prorrogação caso não seja possível”. construir VIDA SUSTENTÁVEL _7


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tecnologia

Cobertura para o Processo de galvanização de uma estrutura de aço

Na construção de estádios para mundial, sustentabilidade é requisito internacional para 2014

Muitos esperam que a próxima revolução tecnológica seja o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade. Mas sempre que o tema vem à tona, fica a pergunta: do que trata o desenvolvimento sustentável? Em linhas gerais, podemos dizer que representa um compromisso de crescimento e desenvolvimento social, econômico e ambiental, atendendo as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações. Ou seja, trata-se de perpetuar os recursos naturais. Diariamente, o assunto deixa de ser um bordão para arquitetos, engenheiros e profissionais da construção civil e passa a ser uma Atitude real, com “A” maiúsculo. Agora, projetos, e construções, sustentáveis são prioridades, seja pelas atuais exigências normativas (ou atos regulatórios), cada vez mais rigorosos, seja pela lenta exaustão dos recursos naturais, ou ainda por uma simples decisão ética consciente. Com base nesta realidade, todos os principais eventos mundiais que necessitam de novas construções se

veem obrigados a seguir as chamadas “metas verdes”. Um destes eventos é a Copa do Mundo de futebol, a ser realizada no Brasil em 2014. Por determinação da entidade organizadora do evento, a FIFA, os projetos dos novos estádios, ou mesmo as reformas dos que já existem, devem respeitar esta realidade construtiva. Com base nessa diretriz, os escritórios de arquitetura autores dos projetos dos estádios brasileiros para a Copa 2014 contemplaram a sustentabilidade como alicerce de suas ideias e ações. Um desses alicerces foi o uso das estruturas metálicas em suas coberturas. Dos 12 estádios brasileiros que sediarão jogos do campeonato mundial de futebol, ao menos sete deles contarão com o aço como elemento estrutural. “Além de diminuir consideravelmente o impacto ambiental da estrutura metálica versus a estrutura convencional, no conceito da obra seca com a certificação da construção sustentável conhecido como Green Building, o aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveidezembro 2010 | construir nordeste | 45


tecnologia

Perspectiva do estádio do Beira Rio/RS que usará aço galvanizado em sua estrutura

tadas”, lembra Carlos Costa, gerente de negócios da Galvanisa, empresa especializada no processo de galvanização do aço. Essa é uma das vantagens das obras que utilizam aço em sua estrutura. Para ampliar a “rede de vantagens”, profissionais atentam, inevitavelmente, para outra questão: como proteger tais estruturas, de forma também sustentável? É fato que o aço desprotegido sofre lenta e contínua deterioração, num fenômeno conhecido como corrosão atmosférica. Portanto, para que se possa extrair todo o benefício proporcionado pela construção metálica, deve-se proteger o aço de modo adequado. As formas mais comuns de proteção são a pintura e a galvanização a quente – seguida ou não de pintura.

Estrutura em aço galvanizado sendo montada em obra Processo de galvanização em fábrica

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“Há muitas maneiras de se proteger o aço, mas em geral, elas se resumem em duas categorias: revestimentos

metálicos e revestimentos orgânicos. A Galvanização a fogo (zincagem por imersão a quente) é um revestimento obtido pela imersão do aço ou ferro em um banho de zinco fundido”, explica Carlos O ferro e o zinco reagem para formar camadas de liga que são, então, cobertas por uma camada de zinco puro quando a peça é retirada deste banho. Esse tratamento proporciona uma proteção completa, por dentro e por fora, que resiste a batidas e abrasão e, ainda, garante proteção por mais de 25 anos. Esta é uma das razões para se escolher galvanização a fogo. A pintura, por sua vez, também é wum excelente processo de proteção, desde que sejam feitos os procedimentos exigidos para cada tipo de pintura. “O que diferencia a galvanização da pintura é que, se não for realizado o pré-tratamento (limpeza) como se exiMais uma perspectiva do processo de galvanização de uma estrutura de aço


Esse tratamento (a

galvanização) proporciona uma proteção completa, por dentro e por fora, que resiste a batidas e abrasão e, ainda, garante proteção por mais de 25 anos

ge, não podemos realizar a imersão, pois o zinco não vai aderir ao aço; já a pintura irá apresentar uma ideia de acabado, porém, fatalmente em pouco tempo, poderá se destacar da peça”, argumenta o gerente. A definição de qual a melhor proteção depende de vários aspectos a serem estudados, como agressividade, utilização e tempo de manutenção.

Como é esse processo? O ponto de partida é o reconhecimento da agressividade do ambiente onde a estrutura será disposta: muito baixa agressividade; baixa agressividade; média agressividade; alta agressividade; muito alta agressividade, industrial; e muito alta agressividade, marinho. Proporcionalmente, quanto mais agressivo o ambiente, mais robusta é a proteção, por isso a necessidade de avaliar cada caso individualmente.

Obra que recebeu toda estrutura com galvanização em aço

No que se refere à durabilidade dos produtos galvanizados a quente, ela é diretamente proporcional à espessura do revestimento e, inversamente, à agressividade do meio ambiente, podendo variar de 5 a 20 anos de durabilidade. Sobre o uso da galvanização nos projetos com níveis de exigências sustentáveis internacionais, segue trecho de um artigo assinado pela engenheira do departamento de Desenvolvimento de Mercado da Votorantim Metais - Zinco, Regislaine Guizelini, e pelo consultor técnico da Gerdau Aços Longos Brasil, Fabio Domingos Pannoni. O assunto é a escolha de estruturas em aço galvanizado para os estádios da Copa 2014.

“...A galvanização a quente tem sido utilizada na proteção do aço há mais de 150 anos. Ela tem a vantagem de garantir, por décadas, a integridade da estrutura,

não exigindo manutenção. É, possivelmente, o processo mais ecológico de prevenção contra a corrosão; o zinco é indispensável à vida dos seres humanos, animais e plantas. Outra vantagem é que o zinco, oriundo de componentes galvanizados – assim como o aço – pode ser reciclado indefinidamente. De fato, cerca de 30% de todo o zinco consumido no mundo é proveniente de fontes recicladas – um número crescente. Esse sistema permite atingir as exigências de sustentabilidade econômica e ambiental determinadas pelos organismos certificadores (e pela própria FIFA). É um jogo em que só existirão vencedores, inclusive nossos estádios, que terão qualidade e durabilidade garantida por muitas décadas...”

Estádio arena do Pantanal/Cuiabá, que terá toda sua cobertura com estrutura em aço galvanizado

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Economia e bom gosto na Morar Mais Recife Versão 2010 da mostra consolidou a sustentabilidade na decoração de interiores A terceira edição da Morar Mais Por Menos, realizada no Recife em outubro e novembro, mostrou que é possível, sim, aliar economia, praticidade e sofisticação na decoração de interiores. Também pudera. O espaço escolhido para o evento deu muitos panos pra imaginação dos arquitetos que decoraram os 33 ambientes.

O casarão da família Lôbo, construído em 1910, foi o cenário da exposição que ocupou com muita leveza os 1.100 m² disponíveis. O mais interessante é que, até a mostra, o lugar passava despercebido pelos apressados transeuntes que circulam diariamente na Rua Gervásio Pires, no movimentado bairro da Boa Vista, centro do Recife.

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Bastou a reforma para devolver o brilho do passado aos novos ambientes. A Morar Mais 2010 trouxe ainda mais forte os conceitos que caracterizam a exposição: sustentabilidade, inclusão social, vendas, mais por menos e customização.

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Casarão de 1910 mantém peças como o berço que ninou cinco gerações dos Lôbo

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Adega e sala de estar exemplificam sustentabilidade característica da exposição

Este ano os arquitetos traduziram quase que literalmente sustentabilidade e economia. Em praticamente todos os espaços criados, foi possível encontrar soluções a partir do uso de materiais ecologicamente viáveis e reaproveitados. A adega, no porão, foi toda confeccionada com tubos de PVC. As paredes ficaram com tijolos aparentes. Na mesa, sofisticada, foram colocadas cadeiras feitas com barris de carvalho. Ainda no porão, as poltronas da oficina foram feitas com o capô de fusca. “É a arquitetura real que você faz com o orçamento do cliente”, diz Grace Coutinho Vieira, franqueada da Morar Mais. Ela deu mostras disso na sala de estar, que recebeu espelhos de cama nas paredes, encontrados no porão. No quarto do bebê, o berço era o mesmo usado por cinco gerações e, mais recentemente, por Maria Luiza, 7 anos.

No alto à esquerda, espelhos de cama e, abaixo, cadeiras de barris de carvalho: tudo é reaproveitável

Os ambientes também receberam peças customizadas. Na sala íntima as almofadas e pufes foram feitos de lona reciclada. A luminária da sala de almoço, toda em garrafa pet, é uma criação da empresa de reciclagem Lixiki. Outras duas características consagram a marca Morar Mais. A primeira é a valorização da cultura regional; a utilização de obras de artistas locais. Aqui também vale a pena fazer um parêntese e destacar a aversão a estrangeirismos. Todos os ambientes são batizados em português claro e acessível aos visitantes. Dessa forma, nomes como Alexandre Almeida e Manoel Nunes, participaram desta edição. A segunda e última é tornar acessíveis as soluções apresentadas. Todos os itens dos espaços decorados estavam à venda e puderam ser adquiridos pelo público no final. Acesse: http://www.construirnordeste.com.br e veja o vídeo da família Lôbo.


Divulgação Divulgação

Inesperado refúgio Não fosse a Morar Mais, dificilmente o visitante descobriria a simpática vila de 10 casas que fica por trás do casarão da família Lôbo. Partes de um mesmo terreno, outrora um sítio no bairro da Boa Vista, o casarão, a vila e um edifício, que dá para a rua do Riachuelo, pertencem à família há cinco gerações. A idéia de construir as casas para alugar foi de dona Maria do Carmo Lôbo, mãe de Maria Pompéia Lôbo, 83 anos, uma das herdeiras. Hoje a maior parte delas é alugada; a família não as vende de forma alguma, e apenas duas são ocupadas pelos Lôbo – a de dona Pompéia e a de um sobrinho. Na vila,

as crianças podem andar de bicicleta e correr pela rua. É possível conversar com os vizinhos à tardinha, na porta de casa, e criar gatos e cachorros sem estresse. Há 17 anos morando no lugar, a dona de casa Priscila Lôbo diz que o marido não se muda por nada. “Ele mora aqui há 45 anos, desde que nasceu e não se acostumaria em outro local”, diz. Para dona Pompéia, que se mudou para a vila depois de casar, o endereço é sinônimo de aconchego. “Nasci e cresci no casarão, depois meu pai construiu esta casa para mim. Aqui criei meus filhos e netos”, revela a matriarca.

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D&A DECORAÇÃO & ARQUITETURA POR RICARDO

CASTRO, ARQUITETO

GIROFLEX

TWS

PERSIART

TIDELLI IN & OUT

TOP DESIGN

Foi um sucesso o evento da Giroflex promovido pelo empresário João Medrado, no restaurante e cafeteria Savoir. O coquetel reuniu seletos convidados, entre arquitetos e decoradores, que foram apresentados à Desso Carpetes – produto europeu que o Grupo Giroflex também representa no Brasil. A gerente Brasil da divisão de revestimentos e pisos Giroflex, Maria Luiza Bruffato, e o gerente Brasil da Desso, Jan Van Hacke, também estiveram presentes no evento. Detalhe: as placas de carpetes da Desso são mundialmente conhecidas por sua aplicação em escritórios, edifícios públicos, escolas, hospitais e residências.

Muito prestigiada a Festa Vip da TWS Empreendimentos, que aconteceu no dia 26 de novembro, na sede do condomínio Tours Mont-Blanc, no Altiplano Nobre. Como todos os anos, o evento contou com a presença de clientes e convidados especiais, tudo regado a muito champanhe francês e a delícias do buffet Casa Roccia. A decoração da festa teve assinatura deste editor e sua equipe, ou seja, o resultado ficou um luxo! Um ambiente bastante elogiado no evento foi da Evivva Bertolini que, em parceria com a TWS, também recebeu seus convidados na grande noite.

A empresária Claudinha Castro, figura superquerida no meio da arquitetura e decoração, tanto pelo seu carisma quanto pelo profissionalismo, dá mais um passo em direção ao sucesso. Sua conceituada loja Persiart, especializada na criação e confecção de cortinas e persianas, contará em breve com uma filial em Manaus, numa das avenidas de maior fluxo da capital amazonense. Outro detalhe da Persiart que vem merecendo muitos elogios é a bela cortina montada no ambiente das arquitetas Annelise Lacerda e Karla Barros na Casa Cor PE 2010.

Foi lançada a Mostra Tidelli In&Out pelos empresários paraibanos Lisiane e Roberto Honorato durante um coquetel de inauguração da referida loja no bairro do Tirol, em Natal. A marca Tidelli, que deixa qualquer casa mais bonita e aconchegante, utiliza móveis de alumínio e fibra sintética em áreas externas, e agora conta com um novo conceito para áreas internas, misturando madeira, tecidos e fibras naturais em sofás de capa, tapetes artesanais, mesas e bancos. A Mostra Tidelli In&Out foi aberta para visitação com belos ambientes criados por 19 arquitetos e decoradores natalenses.

O Grupo Arqdesign, liderado por Daniel Muniz e Douglas Monteiro, realizou mais um animado encontro na loja Top Design. Muitos arquitetos, decoradores e designers de interiores foram convidados para brindar o sucesso da associação. Na oportunidade, foi inaugurada a nova fachada da Top Design, assinada pela arquiteta Ana Cláudia Ataíde, que também teve participação na ambientação da vitrine, juntamente com a arquiteta Mayara Majory. A loja está realmente muita mais bonita.

CONCEITO INTERIORES

aconteceu em grande estilo e muito prestígio, na avenida Epitácio Pessoa. Clientes, arquitetos e decoradores conheceram de perto a tão aguardada abertura da loja que, em seu projeto arquitetônico, recebeu assinatura de

Viviane Sanguinetti e teve os espaços ambientados por profissionais da área, além de vitrines assinadas pela arquiteta Allysandra Delmas. Cada espaço foi cuidadosamente planejado e decorado com muito bom gosto.

Sucesso absoluto o coquetel de inauguração da mais nova loja de móveis finos de João Pessoa, a Conceito Interiores, da empresária Cristiane Vitalino. Tudo 50 | construir nordeste | dezembro 2010


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Stand da Mebuki

Luciana Bezerra e colaboradora da Unimin

Espaço da Impermaster

Cimpor

Espaço do Sebrae

Stand da Casimper

Cobertura Ficons 2010 Equipe da T&A

Ezequiel Carvalho, da Tectubo

Espaço da Votoranti,

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Desde 1998 o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco - SINDUSCON-PE promove o mais importante evento regional e a maior exposição do setor da construção das regiões Norte e Nordeste, a Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção – Ficons. Tendo como maior objetivo o fortalecimento do setor da construção nas regiões Norte e Nordeste, a feira chegou a sua sétima edição em 2010. Com frequência bienal, e crescendo a cada edição, a FICONS reuniu em 2010 mais de 170 expositores, dos mais diversos segmentos da construção. É um evento consolidado e que já faz parte do calendário nacional dos grandes eventos da construção. A prova desta consolidação é que esta edição o evento gerou negócios na ordem de R$ 200 milhões e recebeu 35 mil visitantes. “O que se viu foi realmente uma feira de negócios, onde várias compras foram acordadas nos próprios estandes”, explica o coordenador da Ficons, Marco Aurélio Estela de Melo. Para mostrar um pouco da sensação de quem esteve por lá, a Construir Nordeste colheu depoimentos de alguns parceiros nossos, e da feira, que refletem muito o que se viu no evento. Até 2012!!


Marcelo bastos vedacit Nós da Vedacit ficamos satisfeitos com os resultados da FICONS, tivemos uma boa média de participação dos profissionais que atuam na área da construção civil, eles visitaram o nosso stand durante todos os dias da feira, conseguimos assim atingir nosso objetivo que foi a divulgação dos produtos e o atendimento a esse publico bastante diversificado.

Junior Hexsel gerente comercial da Weber Institucionalmente o evento foi de grande repercussão para a Weber. As expectativas de fechamento de negociações foram atingidas, porém sabemos que o processo de pós-feira sempre trará parte do pay back do investimento efetivo. A curto prazo seria utópico aferir os resultados, mas como o Nordeste do Brasil ‘’este ano’’ está nos trazendo ótimos resultados, nossas expectativas são as melhores. Sob o ponto de vista crítico, alguns aspectos primordiais da estrutura física do evento como climatização , estacionamento e estrutura de acesso ainda necessitam ser aperfeiçoados.

Ana Lúcia Rodrigues Gerente de Marketing Corporativo da Fortelev De moro geral a feira foi muito boa. Percebeu-se um considerável aumento de participação do mercado, mas ainda é clara, e sentida, a ausência de fortes marcas nacionais e multi-nacionais. Sob este aspecto a Ficons deve se repensar nos próximos dois anos – periodicidade de sua realização – para tentar ser mais atrativa a todo segmento e principalmente, as grandes marcas. É fato que tivemos fortes presenças, destacando que as empresas que estiveram presentes o fizeram com belos stands, fortes apresentações de marcas e produtos, mas ainda há muito que se melhorar. Além disso é importante pontuar a boa presença de público, tanto profissionais, quanto público geral.

Diogo Parreiras Diretor da Softzone De moro geral a feira foi muito boa. Percebeu-se um considerável aumento de participação do mercado, mas ainda é clara, e sentida, a ausência de fortes marcas nacionais e multi-nacionais. Sob este aspecto a Ficons deve se repensar nos próximos dois anos – periodicidade de sua realização – para tentar ser mais atrativa a todo segmento e principalmente, as grandes marcas. É fato que tivemos fortes presenças, destacando que as empresas que estiveram presentes o fizeram com belos stands, fortes apresentações de marcas e produtos, mas ainda há muito que se melhorar. Além disso é importante pontuar a boa presença de público, tanto profissionais, quanto público geral.

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A arquitetura do futuro numa realidade do presente Na Ficons, a Construir Nordeste se propôs a discutir a sustentabilidade e a tecnologia na arquitetura A sétima edição da Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção (Ficons), promovida pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon/ PE), foi uma oportunidade única de negócios e relacionamentos do setor. Mas em seu stand, a Editora NE Brasil, representada pela Revista CONSTRUIR NORDESTE, se propôs a fazer um pouco mais: fomentar discussões. Na Ficons 2010, nosso principal tema foi a arquitetura do futuro, numa abrangência da tecnologia e sustentabilidade na arquitetura. O objetivo maior era sair da “zona de conforto”, onde chegam opiniões e mais opiniões, porém, não são cobradas ações. No setor da construção civil e arquitetura, os comentários sobre as tecnologias aplicadas para que os ambientes e as cidades, numa discussão mais ampla, sejam ecologicamente corretos e sustentáveis são permanentes, mas, para que os resultados práticos venham, é necessário atitude. No espaço que a CONSTRUIR NORDESTE ocupou na Ficons 2010, foi criado um ambiente, pelas arquitetas Alexana Vilar e Gisele Carvalho, que se propunha a discutir um pouco esta realidade ou, no mínimo, a fazer nossos visitantes pensarem um pouco sobre o assunto. 54 | construir nordeste | dezembro 2010

“O diferencial pode se dar a partir de um novo olhar, de uma nova postura em relação ao meio onde vivemos. Mudar nossa postura de seres divorciados da natureza, para seres que são parte integrante dela, não a destruindo, uma vez que estaríamos destruindo a nós mesmos – é uma tomada de consciência fundamental para invertermos nossos atos. A natureza deve ser a referência máxima em tudo, dos nossos projetos, do nosso design, dos nossos sistemas econômicos, que devem agora prezar por uma produtividade de recursos”, colocou a dupla de arquitetas em texto exposto no salão principal do stand da revista.

ser mais duráveis? A consequência natural é a conservação maior dos recursos, evitando gastos desnecessários.

Tanto para Alexia quanto para Gisele, a postura do “usar e descartar”, gerando lixo que permanecerá na natureza, deve ser totalmente esquecida. O caminho deve ser a descoberta de como um produto pode ser mais rentável, sendo redesenhado de acordo com as leis da natureza e sempre respondendo a esta pergunta: como eles podem

Definitivamente não, mas até que ponto a sociedade compreenderá esta realidade? Uma feira como a Ficons nos dá a certeza que a cadeia da construção civil vive um momento de plenitude, mas que ainda não aceitou por completo suas responsabilidades. Lembrar, questionar, pontuar e cobrar são alguns dos nossos papéis.

A parte final do texto das arquitetas é enfática e pontual. “O produto não é mais o fim em si, mas, antes, o que poderemos obter a partir do produto: em outras palavras, a reciclagem, o aluguel, a multifuncionalidade se sobrepõem como fatores indispensáveis no ato de projetar. Um olhar sobre a sabedoria popular em prol de um design participativo, de uma arquitetura onde todos interajam, e de cidades mais humanas. Estamos falando de algo novo?”

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dicas

A vida não é apenas sol e água fresca

Os cuidados desde a construção asseguram a conservação, a impermeabilidade e menos custos

É verão, férias à vista e o sol convida para bons momentos de lazer com a família e os amigos à beira da piscina. Mas antes de aproveitar a temporada, é importante verificar sempre se está tudo em ordem, se não é hora de uma manutenção corretiva ou se, a manutenção preventiva - realizada na construção - ainda oferece segurança e conforto. Não faltam bons produtos, sejam tradicionais ou lançamentos, que aliam tecnologia a custos mais baixos e conferem um resultado satisfatório por mais tempo. Nada, porém, dispensa os cuidados de bons profissionais que vão comandar a limpeza e a estanqueidade (impermeabilidade) da piscina. A professora do Programa de Extensão da Escola Polítécnica de Pernambuco, Yeda Povoas, diz que o cloro presente na água causa problemas em

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azulejos que, como são porosos, absorvem até 15% da água e podem perder o esmalte mesmo com a limpeza comum. Os fabricantes dão cinco anos de garantia - embora algumas peças soltem o esmalte antes disso e outras durem até 15 anos. Nos revestimentos cerâmicos a absorção fica em 6% mas nem por isso eles requerem menos atenção. Segundo a professora, os rejuntes são outro ponto de problemas que podem ser causados pelo uso de produtos indevidos. “Quando dá errado, o ideal é retirar todo o rejunte e repor”, aconselha. Com 15 anos de mercado, a Planoservice Revestimentos trabalha para construtoras de Pernambuco na aplicação de porcelanatos, pedras, pastilhas, cerâmicas e azulejos, revestimentos mais usados em piscinas. O diretor comercial da Planoservice e sócio da empresa, Paulo Guedes, diz que a manutenção corretiva deve ser feita a cada dois anos, especialmente quando se usam rejuntes comuns.


Representante da Portokoll, com sede em São Paulo, ele defendo o uso do Epóxi Piscinas, produto da marca que, assegura, dispensa correções em curto prazo. “No Brasil não existe uma norma sobre rejuntes, como existe nos Estados Unidos, mas há casos onde o Epóxi pode durar até 20 anos sem reaplicações”, afirma. Guedes explica que o Epoxi é um produto químico, resultante da mistura de um pó com um diluente endurecedor que formam uma pasta pronta para ser aplicada, diferentemente do rejunte comum que é um produto orgânico, diluído com água. O custo do Epóxi, ele admite, é bem mais alto e chega a ser 300% mais caro que o dos rejuntes orgânicos para construtoras e até 500% para os consumidores que fazem uso doméstico.

Na base Mas a conservação pode começar bem cedo, ainda na fase de construção. A professora Yeda Povoas recomenda observar o tempo de cura da aplicação do embolso de cimento e areia que é aplicado nas paredes da piscina e da colocação do reves-

timento. “Depois de pronto, o embolso deve ter 30 dias de cura antes da aplicação da argamassa colante e o assentamento do azulejo para ganhar resistência”, ensina, lembrando que o rejunte só deve ser colocado após 15 dias dos azulejos. Existem vários tipos de argamassa colante no mercado e, de acordo com Yeda Povoas, o ideal é que o usuário sempre observe as indicações dos fabricantes. A Vedacit tem uma linha de argamassas poliméricas - como são chamadas as argamassas impermeabilizantes e colantes, em três tipos: a Vedajá e a Vedatop, indicadas para piscinas aterradas, e a Vedatop Flex, própria para as elevadas. “As nossas argamassas não precisam de aditivos. O cliente pode preparar e usar, misturando o pó ao líquido e aplicando com trincha”, explica o consultor técnico da Vedacit, Ricardo Nascimento. Uma outra opção,também oferecida pela Vedacit, é a manta asfáltica que pode ser usada no lugar da argamassa, segundo Nascimento. É mais cara mas apresenta maior durabilidade. “Depois de aplicada, ela recebe chapisco com aditivo para maior aderência e ainda uma tela de poliéster, antes de receber o reboco e o acabamento”, detalha. dezembro 2010 | construir nordeste | 57


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Interiores em destaque

Idéias, novidades e dicas de grandes profissionais para ambientação

CASACOR© PERNAMBUCO 2010 no Interiores em destaque A CASACOR© PERNAMBUCO 2010 foi instalada no edifício Maria Ângela Lucena, da Queiroz Galvão Empreendimentos Imobiliários, na Avenida Boa Viagem, antigo terreno de um dos mais tradicionais hotéis das décadas de 70 e 80, o Hotel Boa Viagem. De acordo com a organização da, a opção pela verticalização segue a crescente demanda da população por uma habitação com esse perfil. “Escolhemos Boa Viagem, pois o bairro representa o centro moderno do Recife, com uma vasta oferta de serviços e lazer, além de estar integrado à natureza”, afirma a franqueada Rita Rocio Tristão. Homenageando Lúcio Costa, pioneiro da arquitetura urbanista no Brasil, o evento reuniu mais de 60 profissionais com trabalhos em 44 ambientes, num total de 1.350 m² de área construída, distribuídos em três pavimentos do edifício, além do térreo. Para homenagear o evento escolhemos alguns ambientes e exploramos com as explicações dos próprios arquitetos autores.

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interiores em destaque

Living e varanda do 3º Pavimento O living congrega várias idéia de convívio em um único ambiente com espaço para leitura, conversação e área para jantar. Verde água, cinza e branco são as cores predominantes e responsáveis por imprimir ao espaço um ar intimista. Todo o living é integrado generosamente à paisagem exterior por meio de uma varanda despojada com móveis em tons coral. O ambiente traz ainda o conceito de sustentabilidade com decoração em madeira de demolição e a substituição do plástico por fibras vegetais. Arquiteto responsável: Márcia Nejaim

Living do 2º Apartamento Por se tratar de um living/jantar à beira mar, o projeto privilegiou texturas naturais. O espaço congrega tons neutros, com cores básicas e papel de parede com texturas de linho natural, além de madeira com laca. O arrebate fica com a iluminação em LED que funciona como ele dos quatro ambientes. Arquiteto responsável: Romero Duarte

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Home Cine O ambiente em que é possível deixar o estresse e as preocupações cotidianas em suspenso e viver um pouco de emoção é a tônica do espaço. Para conseguir qualidade sonora um carpete, um painel de tecido com uma camada leve de espuma, poltronas reclináveis em couro natural e estrutura em madeira maciça, esquadria de PVC, móveis e revestimento acústico. Arquitetas responsáveis: Ana Paula Cascão, Luciana Pimentel e Mônica Torreão.

Adega com Goumerteria Fora do conceito das adegas tradicionais, a adega com goumerteria tem espaço leve, moderno e com iluminação diferenciada e intimista. Nada de ambiente rústico, o conceito dessa adega é causar sensações de praticidade e conforto. Com um design puro e de qualidade sofisticada, o ambiente, conta com uma pintura de Caravaggio em uma das paredes, que retrata o deus do vinho. Arquitetas responsáveis: Ana Cláudia Melo e Cláudia Paiva

Cozinha do 2º Pavimento A concepção do projeto privilegia a família e incorpora a simplicidade. Na mesa as cadeiras representar a hierarquia familiar, onde os pais se acomodam em modelos tipo medalhão, com gravuras da década de 20. Nos eletrodomésticos predominam o preto. Vasos de demolição com hortinhas dão um charme sustentável ao cenário. Arquiteto responsável: André Dantas

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interiores em destaque

Quarto do casal do 2º Pavimento O quarto, inspirado na vida de um casal bem sucedido, prima pelo bem estar, em clima litorâneo. Móveis em madeira de demolição em tons neutros de bege e azul turquesa são dispostos em frente ao balcão com TV. O conforto dá o tom ao ambiente, que possui espelhos ao lado e em frente à cama kingsize, estantes de livros, chaise long e baú. Para reforçar o ar praiano, artesanato e colcha exclusivos. Arquitetas responsáveis: Lana Débora Diniz e Suzana Gueiros

Suíte dos gêmeos Elaborado para crianças de dois anos, o ambiente tem o formato de uma estação de trem, conferindo um clima lúdico. As camas reproduzem vagões e o desenho emborrachado de PVC no piso segue o formato de trilhos. Predominam as cores branco e azul acinzentado, tanto nos vagões, quanto na locomotiva. Arquiteta responsável: Kika Baptista

Suíte dos hóspedes O avesso de um cômodo frio e sem charme, o ambiente, se caracteriza pela abertura em receber personalidades diferentes de forma acolhedora. Marrom, bege e toques de azul piscina marcam o ar atemporal do projeto de cores sutis. O mobiliário apresenta uma proposta funcional: cama com uma cabeceira estofada em tecido de piso a teto, poltrona e mesa de cabeceira. Também compõe o ambiente um piso de carpete de madeira e iluminação discreta com painel atrás da bancada, luzes direcionadas, luminárias embutidas e abajures. Arquitetas responsáveis: Ana Elizabeth Simon e Carola Queiroz

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Suíte do filho Voltada para um jovem interessado em qualidade de vida e em manter-se em contato com a natureza, a suíte foi elaborada com materiais rústicos, em tons neutros entre gamas de beges, marrons e fendi, fibras cruas e muita madeira. Arquiteta responsável: Virginie Marques

Suíte da filha Os profissionais apresentam um espaço dedicado a uma estudante de moda, adepta da tendências do universo fashion, moderna e descolada. No ambiente, os tons preto e branco mesclam-se com objetos coloridos. Um manequim com criação da estilista pernambucana Roberta Imperiano, além da parede destinada a estudo de croquis, são alguns dos itens que revelam as aptidões da trendsetter. Luminárias em Led correspondem às tecnologias conscientes utilizadas na suíte. Arquitetos responsáveis: Alípio Tenório de Albuquerque Filho, Rafael Amaral Tenório de Albuquerque e Diego Lins Novaes Ferraz. dezembro 2010 | construir nordeste | 63


Escola na prática! Por Gisela Macedo

Projeto da FBV coloca alunos para trabalhar na Casa Cor PE Com o objetivo de tirar o aluno da função passiva de ouvinte em sala de aula e colocá-lo na função ativa de praticar o exercício da profissão escolhida, a Faculdade Boa Viagem-FBV – tornou a Casa Cor Pernambuco objeto de estudos de casos para alunos dos cursos de Design de Interior e Publicidade & Propaganda, Escola de Negócios e Hotelaria com Ênfase em Gastronomia. Para colocar em prática o que estão aprendendo em sala de aula, os alunos, orientados pelos professores, conceberam e executaram o espaço Coquetel Lounge com lavabo. “Além participarem diretamente da criação de um ambiente de uma amostra deste nível, os alunos puderam usar todos

os outros ambientes da Casa Cor para objeto de estudo, o que proporcionou um enriquecimento singular”, pontua Alexana Vilar, arquiteta e professora do curso de Design de Interior. Já o curso de Publicidade e Propaganda, através da Opa – Agência Experimental, gerenciada pela coordenadora do Curso Profª. Janaína Calazans elaborou todas as peças publicitárias para o Ambiente Lounge Martine. A Opa ainda foi convidada pelo Chef César Santos para elaborar as peças de todos os ambientes que necessitaram de cardápio. Os alunos desenvolveram um trabalho de pesquisa para elaborar um cardápio alusivo a cada ambiente em que o chef atuou.

Profª. Dolores Araruna, Coordenadora do Curso de Design de Interior, com os arquitetos Alexana Vilar, Alexandre Mesquita e Gisele Carvalho.

E sob a coordenação acadêmica, da professora Isabella Jarocki, os alunos do curso de Hotelaria/Gastronomia, puderam atuar profissionalmente no preparo de duas mesas de cardápio frio que foi servido no coquetel de abertura da mostra. “A participação doa alunos aconteceu desde o início da obra, com registro em relatórios diários, proporcionando interação, aprendendo com a execução de cada detalhe. Num segundo momento eles vivenciaram a interação o contato com o cliente em potencial, apresentando o ambiente e seu conceito. Por fim, apresentaram um estudo de caso, ou seja, o objetivo, no fim, é sempre didático”, finaliza a arquiteta.

Equipe de Projeto: Profª. Gisele Carvalho (Coord.), Profª. Dolores Araruna, Profª. Suenne Costa, Prof. Tiaggo Cavalcante e Prof. Felipe Texeira.

Equipe de Patrocínio/Parcerias: Prof. Alexandre Mesquita Grupo de alunos e professores envolvidos no projeto

(Coord.), Profª. Laurenice Freire, Profª. Kátia Lima.

Equipe de Obras: Profª. Alexa-

Espaço Lounge Martini na Casa Cor Pernambuco 2010

na Villar, Profª. Suenne Costa, Profª. Kátia Lima. Alunos da graduação: Anderson Pedroso, André L. Ferraz, Camilla Mª Carvalho, Franciely Menegotto, Giovanna Alczulk, Isabel G de Oliveira, Lúcia Helena P. de Mores, Marília de L. Falcão, Natália de M. Correia, Rafael L. dos Santos, Rebeca M Barbosa. Mestre de Obras: Luis Carlos de barros Lopes – LC Serviços.

Patrocínio/Parcerias:

Alunos da FBV ao lado do móvel Bar Designers

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Bianco Quiaro, Livre Décor, MSET, JVRepresetações, Madeira & Cia, Suvinil, Deca, Calil Revest, R Vidros, Fibrocel, Unaidea, Milling, Percianas Real, Alex Montelberto, BV Digital, Spazzio Mámores, LC Serviços e FBV.


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Mais segurança e economia nas construções

PRÉ-FABRICADOS

Lajes Alveolares

Pesquisa realizada pela

Universidade Federal de São Carlos atesta que material produzido no Brasil é bastante seguro e confiável

Conselho Editorial: Eduardo Moraes Gustavo Osório Íria Lícia Oliva Doniak

Realização: José Almeida Vicente Mário Visco Mattos Vitor Almeida dezembro 2010 | construir nordeste | 69


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A normalização

é urgente no Brasil. A criação de regras específicas pode acelerar o

crescimento do

mercado produtivo e, consequentemente,

de construções

pré-fabricadas

PRÉ-FABRICADOS

A atual norma de lajes alveolares, quando comparada com as referências internacionais, não estabelece critérios de desempenho do produto

Uma boa notícia para os adeptos das construções pré-fabricadas de concreto. Pesquisa recente, coordenada pelos professores Marcelo Araújo Ferreira, Roberto Chust Carvalho e Fernando de Almeida Menezes Filho, da Universidade Federal de São Carlos/SP, atesta que os ensaios/testes realizados com esta tecnologia tiveram resultados bastante satisfatórios no que dizem respeito à confiabilidade e à segurança do que é produzido no Brasil. Os resultados do trabalho, realizado pela mestra em Construção Civil, Olívia Oliveira da Costa, em 2009, foram apresentados durante o 52º Congresso de Concreto Brasileiro – Ibracon 2010, em outubro, na cidade de Fortaleza. Foram pesquisados três fabricantes de lajes alveolares que atuam em distintas regiões do país e com alguns procedimentos de produção diferenciados. Segundo Roberto Chust, os parâmetros utilizados se basearam nas normas da Federação Internacional do Concreto (FIB-CEB) e na norma europeia (EN – 1168:2005). “Procuramos apresentar possíveis recomendações para adequação e aplicação desses procedimentos à realidade brasileira”, explica Chust. No Brasil, a atual norma de lajes alveolares, quando comparada com as referências internacionais, não estabelece critérios de desempenho do produto (saiba mais em matéria desta edição). Por isso, a intenção da pesquisa é contribuir com o levantamento de alguns parâmetros de segurança que podem ser adotados no texto da norma e, futuramente, servir de base para um programa de certificação do material.

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Roberto Chust de Carvalho é um dos coordenadores da pesquisa realizada pela mestranda Olívia Oliveira da Costa

O estudo veio em boa hora. Utilizadas desde a década de 80 no país, com aplicação crescente nos últimos 20 anos, as lajes alveolares ainda carecem de normalização específica, que pontue todos os requisitos necessários a sua fabricação. Na ausência de elementos cientificamente comprovados, o mercado de fabricantes começa a se organizar no sentido de estabelecer parâmetros e dar mais segurança aos consumidores finais. Dessa forma, a Associação Brasileira de Construção Industrializada de Concreto (Abcic) oferece o Selo de Excelência Abcic para estruturas pré-moldadas de concreto. A garantia atesta não somente a qualidade dos processos em plantas de produção e obras, mas também envolve os aspectos de segurança e meio ambiente. A questão, no caso das lajes alveolares, é que, além da ausência de normalização, faltam procedimentos padronizados nos ensaios para que permitam sua validação experimental. É por esta razão que a Abcic investe em pesquisas como a da Universidade Federal de São Carlos. Desde 2004, a instituição realiza cooperação técnica com o Núcleo de Estudos e Tecnologia em Pré-Moldados de Concreto (Netpre) da Universidade. A normalização é urgente no Brasil. A criação de regras específicas pode acelerar o crescimento do mercado produtivo e, consequentemente, de construções pré-fabricadas. E por que a certificação faz tanta diferença? “Por ser uma tecnologia em crescente desenvolvimento e cada vez mais adotada em diferentes aplicações, ainda existem alguns cuidados na hora de projetar o tipo de pré-fabricado a ser utilizado. A 72 | construir nordeste | dezembro 2010

uniformização de critérios de projeto e de fabricação otimiza, reduz custo e traz mais segurança para o mercado”, explica o engenheiro civil Eduardo Millen, sócio-diretor da Zamarion e Millen Consultores, vice-presidente de relacionamento da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) e um dos maiores entusiastas das pesquisas.

Em ascensão A utilização de lajes alveolares protendidas para pisos está cada vez mais popularizada no Brasil. A tecnologia é mais leve, tem montagem rápida e preço competitivo, se comparada a outros tipos de pré-fabricados, além de poder ser utilizada em quase todas as construções. Na Europa e nos Estados Unidos, o uso dessa técnica acontece desde a década de 20 do século passado com grande sucesso. Apesar das vantagens de utilização, ainda não existem estatísticas oficiais sobre o tamanho desse mercado no país. Até mesmo porque tais estruturas entram na mensuração das tecnologias de concreto pré-fabricado. Alguns fabricantes, no entanto, computam crescimento acima da média. “Nos últimos dois anos, registramos aumento de 30% na produção de lajes alveolares”, revela o empresário José Almeida, diretor da fabricante T&A. A empresa é a principal fornecedora das lajes alveolares utilizadas na construção do novo Centro de Convenções do Ceará. Em termos de redução de custos, a estimativa é que as construções que utilizam o produto são 20% mais baratas, se consideradas as despesas globais e a economia de


PRÉ-FABRICADOS

Produto pode reduzir em até 20% os custos globais de construção, considerando a economia de tempo e mão de obra. Uma área de 400 m², por exemplo, pode ser concluída em oito horas

tempo e mão de obra. Uma área de 400 m², por exemplo, pode ser concluída em oito horas com a utilização desse tipo de laje.

Como funciona

Outra vantagem é a diminuição de operários envolvidos. “Com dez pessoas trabalhando em dois turnos, é possível produzir 1.000 m² de lajes por dia. Não existe outro processo tão rápido e que necessite de tão poucos trabalhadores”, exemplifica João Alberto Vendramini, vice-presidente de marketing da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).

A tecnologia é mais leve, tem montagem rápida e preço competitivo. Sua versatilidade propicia aplicação em pisos, túneis, fachadas e muros de contenção. O nome alveolar vem da estrutura vazada, no formato de alvéolos, da estrutura transversal das peças.

As lajes alveolares podem ser utilizadas em sistemas estruturais de concreto pré-fabricado, concreto moldado in loco, estrutura metálica e alvenaria estrutural. Atualmente, além da clássica utilização em pisos, estão sendo aplicadas na construção de túneis, fachadas, paredes corta-fogo, shoppings centers e muros de contenção.

A tecnologia surgiu da necessidade de reduzir o peso e os custos das peças, consequentemente preços de venda e custos de

produção das construções

É essa configuração, inclusive, que proporciona menor peso e baixo custo de produção. Esse tipo de laje tem geralmente 1,25m de largura; e altura que varia de 0,15m a 0,40m. No Brasil, são utilizadas em vãos entre 6m e 12m. Segundo o engenheiro João Alberto Vendramini, em alguns casos, podem ser adaptadas para aplicação pouco usual em fachadas, nas quais a largura da laje é ampliada para 2,40m. Tais estruturas são provenientes de dois processos industriais. O primeiro é por extrusão, em uma máquina extrusora, na qual os alvéolos são redondos. O segundo é por moldadoras, cujos alvéolos podem ter outra geometria. Após a aplicação, a laje recebe uma capa estrutural em concreto, que além do acabamento tem a função estrutural de garantir o enrijecimento e o nivelamento da superfície.

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Regras estarão mais claras no início de 2011 Atualmente, a norma que trata de estruturas pré-moldadas no Brasil, a NBR 9062:2006, não apresenta critérios específicos para lajes alveolares. A definição dos parâmetros de segurança para construção e aplicação da tecnologia, além dos parâmetros para ensaios e pesquisas com a mesma, sequer estão presentes na NBR 14861:2002, que é específica para as lajes alveolares, mas aborda somente aspectos gerais do produto. A evolução dos critérios de desempenho estará presente na revisão desta última norma, que está sendo desenvolvida há dois anos por uma comissão composta por representantes do setor produtivo, projetistas estruturais e usuários, e coordenada pelo Núcleo de Estudos e Tecnologia em Pré-Moldados de Concreto da Universidade Federal de São Carlos (Netpre). A revisão é uma encomenda da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), dentro do CB-18, que vem a ser o Comitê Brasileiro do Concreto, Cimento e Agregados.

do Concreto (FIB) e na norma europeia EN – 1168:2005. Isso irá ocorre porque “conhecemos os resultados do produto nacional e estamos acompanhando o desenvolvimento de documentos similares fora do Brasil. Teremos uma norma atualizada e alinhada com as tendências internacionais”. No debate principal da comissão encarregada da atualização da norma, estão os parâmetros para os aspectos construtivos com as lajes alveolares, com relação à produção, à execução das obras e à padronização dos ensaios do produto. “É imprescindível que haja interação entre todos os trabalhos de pesquisa que vêm sendo realizados no país. Importante também considerar que os ensaios desenvolvidos pelo Netpre utilizam como referência os procedimentos da FIB para realização dos ensaios”, destaca. O projetista Eduardo Millen concorda e ressalta que somente a padronização dos ensaios trará mais segurança ao mercado.

Segundo a diretora executiva da Associação Brasileira de Construção Industrializada de Concreto (Abcic), Iria Lícia Doniak, que representa a instituição na comissão de revisão da NBR 14861, o processo estará concluído em 2011. “Dentro de três a quatro meses, teremos a norma revisada”, estima Iria. Para a diretora, a revisão vai ampliar a norma a partir de parâmetros existentes na Federação Internacional

Nesta reta final das discussões, Doniak e Millen ressaltam como essencial, para ampliar o debate e chegar a um consenso, a participação de outras instituições de pesquisa e de representantes do mercado. “Precisamos saber o que vem sendo feito e de que forma vem sendo feito. Todo estudo é fundamental neste processo porque o torna seguro e eficaz”, garante Millen.

O que se diz

e Projetos, que utiliza a tecnologia no estacionamento do Hospital Espanhol, de Salvador, e em uma fábrica de leite, em Sergipe.

“A solução de lajes representa mais de 50% da solução da estrutura porque eliminamos a necessidade de escoramento. À medida que o vão cresce, de 8m a 18m, a melhor solução é esse tipo de laje. O melhor dessa pesquisa é a segurança que ela passa para o mercado, em relação aos ensaios experimentais de aplicação desta tecnologia”, Sérgio Osório, da Engedata. “Fico satisfeito com os resultados do estudo da Universidade Federal de São Carlos. Principalmente porque, na prática, já havíamos comprovado que esta é a melhor solução para as grandes obras. Mas acredito que é preciso ter mais dados e trabalhar com margens de segurança maiores”, Carlos Alberto Rezende, engenheiro de estruturas da Sistema Consultoria

Carlos Rezende

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“O ensaio, em si, é um avanço porque marca o início de uma proposta de normalização própria no uso e na fabricação das lajes alveolares. Por uma questão cultural, é difícil o projetista e a construtora consensuarem sobre o uso de determinada tecnologia quando não existem parâmetros de segurança”, Hélder Martins, engenheiro civil, Hepta BSB. “A interface que deve existir entre a indústria e as universidades sempre foi tratada de forma secundária aqui no Brasil. Essa pesquisa da Universidade Federal de São Carlos nos dá a oportunidade de conhecer um trabalho brilhante, de grande utilidade para o mercado”, João Alberto Vendramini, vice-presidente de marketing da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) e diretor da Vendramini Engenharia.

João Vendramini


Mercado imobiliário do

Litoral Sul

acompanha crescimento de Suape Por Etiene Ramos

A região ganha novas opções de moradia, equipamentos públicos e até novos bairros para atender à emergente demanda imobiliária

A retomada de investimentos em infraestrutura nos municípios do Litoral Sul, aliada ao início das obras ou das operações de empreendimentos de porte no Complexo Industrial e Portuário de Suape, provocou um crescimento populacional constatado pelos primeiros resultados do Censo 2010, do IBGE. Nos oito municípios que integram o Território Estratégico de Suape, entre

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Nos condomínios do Paiva, espaço interno para ambientes modernos e a natureza no cenário

Nos oito municípios do “Território Estratégico de Suape, entre 2000 e 2010, a população cresceu 10%, segundo o IBGE

2000 e 2010, a população cresceu 10% - o que significa 98.159 novos moradores e a concentração de 12,5% dos residentes no Estado. Na cidade de Ipojuca, onde fica o Porto de Suape, o aumento foi de 29%.

No Praia de Piedade, apartamentos acessíveis no caminho entre a praia de Boa Viagem e os empreendimentos de Suape

O cenário é de alerta para o poder público que terá de se articular e desenvolver ações rápidas de infraestrutura urbana mas, ao mesmo tempo, revela uma grande oportunidade para os agentes da construção civil que atuam nos mercados de obras públicas e imobiliário. Este último, conta como promissoras as previsões da Agência Condepe-Fidem, órgão do governo de Pernambuco, de que o desenvolvimento econômico da região gerará um déficit de 85 mil habitações. A Zona Sul do Recife e do município de Jaboatão dos Guararapes, ressurgem como as opções mais próximas do foco dos novos empreendimentos - atuais ou futuros locais de trabalho - e das facilidades e atrativos de uma das principais capitais do Nordeste. Há imóveis para todos os bolsos. Dos econômicos, incluídos no programa Minha Casa Minha Vida, aos de alto

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Na Reserva do Paiva, residências entre o mar e a via uma opção de acesso mais rápido ao Litoral Sul

Vasconcelos, da Moura Dubeux: Suape virou um destino global.

luxo, como os da Reserva do Paiva, condomínio de casas, apartamentos e hotéis que revolucionou conceitos locais de obras públicas, historicamente executadas por governos, erguendo uma ponte e uma estrada por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) e instalando o primeiro pedágio no Estado. Ideias novas, projetos arrojados e investimentos para atender não apenas aos pernambucanos mas a executivos e técnicos de outros Estados e países que chegam para trabalhar em Suape.

acesso público, mediante pedágio, para a Via Mangue, estrada que corta o empreendimento e vem se tornando uma alternativa ao trânsito intenso da BR 101 para chegar a Suape.

“Está vindo gente do mundo todo. Virou um destino global”, declara o gerente comercial da construtora Moura Dubeux, Tony Vasconcelos. Segundo ele, a empresa estuda projetos e terrenos na região que, apesar do aumento da procura, ainda são mais baratos do que no Recife. “O mercado está acelerado e temos boas perspectivas de lançamentos para 2011”, revela. Este ano, a Moura Dubeux usou sua marca Vivex em parceria com a mineira MRV, líder no Brasil no segmento econômico, para trabalhar o Residencial Praia de Piedade, com apartamentos de 60 metros quadrados,

três quartos, na faixa dos R$ 120 mil, e enquadrado no Minha Casa Minha Vida. O residencial é emblemático do reaquecimento do mercado de Piedade, bairro que viveu um boom na década de 90 com a construção de prédios de alto padrão na orla, a exemplo de Boa Viagem, mas que perdeu fôlego por problemas como o avanço do mar e a dificuldade de acesso. Com a construção de um viaduto na Estrada da Batalha, que liga o Recife a Jaboatão, e a previsão da Via Mangue, que ligará bairros centrais e da Zona Norte aos da Zona Sul, o poder público vem resolvendo este entrave e deixando a pista livre para os investidores ou, em alguns casos, associando-se a eles. O Governo de Pernambuco e a Odebrecht Realizações Imobiliárias e os grupos Cornélio Brennand e Ricardo Brennand, na primeira PPP do Estado, são um desses exemplos, que permitiu a construção da infraestrutura da Reserva do Paiva, incluindo uma ponte estaiada que liga o futuro bairro planejado ao bairro de Candeias, litoral de Jaboatão dos Guararapes. A ponte tornou-se um equipamento que dá

Concretizada, a parceria garantiu o sucesso da primeira etapa da Reserva do Paiva, o condomínio Morada da Península, um conjunto de 66 casas vendidas em um ano, com preços de R$ 1,5 milhão até R$ 4 milhões. Em julho, foi lançado o segundo condomínio, o Vila dos Corais, que terá 132 apartamentos, em seis prédios de cinco andares, e com a mesma vista paradisíaca da beira mar da Praia do Paiva, num investimento de R$ 150 milhões. A demanda antecipa a entrega, prevista para novembro de 2013, para 2012. A Reserva do Paiva foi planejada em 18 etapas e, ao todo, deve receber R$ 2 bilhões em investimentos até sua conclusão, projetada para 15 anos. A terceira etapa será lançada até o final do ano e irá oferecer apartamentos menores, mais voltados para o público executivo, além de dois hotéis business, um edifício empresarial e street mall com serviços.

dezembro 2010 | construir nordeste | 77


Troféu Ademi-PE premia melhores da construção

No segundo lugar geral, o premiado foi o edifício Jardins Christina Harley Lundgren, da construtora Gabriel Bacelar, reconhecido ainda como destaque em quatro quartos master. Em terceiro lugar, saiu vencedor o condomínio Morada da Península, da Odebrecht, que também recebeu o prêmio de melhor condomínio horizontal da 16ª edição do Troféu Ademi-PE. Para o presidente da Ademi-PE, Alexandre Mirinda, a indicação da Rio Ave, vencedora pela segunda vez, só dignifica a premiação. O Isaac Newton concorreu com outros 19 empreendimentos e se consagrou como uma obra que já modernizou a paisagem da avenida Agamenon Magalhães, importante via de ligação entre vários bairros da zona norte e da zona sul do Recife. Foram premiados, ainda, o edifício Golden Sun, da Construtora Dallas, e o Solar Mont Blanc, da Prolar, que venceram nas categorias home service e residencial standard, respectivamente. Entre os imóveis de dois quartos sociais, o ganhador foi o Blue Ville Condomínio Clube, da Queiroz Galvão/Poupec. O troféu para o projeto de três quartos ficou com o edifício Maria Júlia, da Moura Dubeux. O de quatro quartos sociais foi dado ao edifício Maria Laura, da Queiroz Galvão. Os ganhadores do Troféu Ademi-PE foram selecionados por 16 jurados, professores, membros da Prefeitura 78 | construir nordeste | dezembro 2010

da Cidade do Recife, do Instituto de Arquitetos do Brasil, entre outros, que analisaram criteriosamente os 19 empreendimentos concorrentes. O presidente da Ademi-PE destacou a importância da inovação nos projetos premiados como um dos principais pontos, independente do tamanho do imóvel.

Homenagens

A entrega do prêmio foi marcada também pela confraternização do mercado imobiliário de Pernambuco que movimentou a Blue Angel Benfica, uma das maiores casas de recepções do Recife. Entre os convidados, a Ademi-PE fez ainda uma homenagem especial ao projeto da primeira Parceria Público Privada (PPP) de Pernambuco, reconhecendo a articulação entre o Governo pernambucano, a Odebrecht Realizações Imobiliárias e os grupos Cornélio Brennand e Ricardo Brennand.

Júlio Perdião, com a estatueta, e equipe da Rota dos Coqueiros/Odebrecht Transport

A parceria viabilizou a construção do Complexo Rodoviário do Paiva, que inclui uma ponte estaiada, permitindo o acesso à Reserva do Paiva – o bairro planejado que teve o Morada da Península entre os ganhadores do 16º Troféu Ademi-PE. “O resultado mostra que o poder público precisa se aproximar mais da iniciativa privada. O ‘pontapé inicial’ foi dado pelo governador Eduardo Campos na primeira PPP de Pernambuco. É justíssimo aos grupos Brennand e Odebrecht. Na hora em que a parceria aconteceu, a ponte saiu do papel, encurtou distâncias e deixou todo mundo satisfeito”, afirmou Alexandre Mirinda. A outra homenagem foi à economista Mônica Mercês, que durante 15 anos coordenou a pesquisa do Índice de Velocidade de Vendas (IVV) da Federação das Indústrias de Pernambuco, avaliando a movimentação da comercialização de imóveis no Estado. A partir deste ano, ela integra o grupo de profissionais da Queiroz Galvão.

Diretores da Rio Ave comemoram o prêmio para o Empresarial Isaac Newton

fotos: Giovanni Chamberlaine

A capacidade de ousar e aliar tecnologia, inovação e sustentabilidade num projeto de visual arrojado da construtora Rio Ave foi premiada com o 16º Troféu Ademi-PE, entregue no último dia 07 de dezembro pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), no Recife. O empresarial Isaac Newton foi o vencedor geral do maior prêmio da construção imobiliária do estado e ainda levou o primeiro lugar na categoria comercial e/ou empresarial.

Mônica Mercês recebe o troféu das mãos de Sérgio Arruda, diretor de Comunicações da Ademi-PE

“Mônica se dedicou a subsidiar o mercado de imóveis e sempre tivermos nela um grande apoio para tirar dúvidas e entender os rumos do setor. Um trabalho exercido com muita competência. Nada mais justo do que homenageá-la”, completou Mirinda.


dezembro 2010 | construir nordeste | 79


80 | construir nordeste | dezembro 2010


índice de velocidade de vendas

| R ecife

ivv

Análise dos principais resultados - JULHO 2010 O Índice de Velocidade de Vendas – IVV do mercado imobiliário, para os imóveis residenciais novos localizados na Região Metropolitana do Recife, foi de 13,1% em julho de 2010. Assim como nos meses anteriores de 2010, o índice foi o melhor resultado de julho observado em toda série histórica da pesquisa e o quinto melhor resultado do ano. Se Comparado a junho passado, percebese um aumento de 3,6 pontos percentuais, em relação à igual mês do ano passado o IVV do mês em análise foi superior em 2,0 pontos. O comportamento apresentando seguiu mostrando recuperação do índice depois de três quedas seguidas, entretanto, ainda é cedo para estimar a trajetória provável registrada ao longo do ano. Em julho de 2010, o volume de apartamentos ofertados somou 4.829 unidades. Do total informado, 45,4% foram de unidades com 02 quartos sociais, 38,5% com 03 quartos, 11,9% com 04 quartos ou mais e 4,2% de 01 quarto social. Cabe ressaltar que, com exceção do mês de janeiro, em todos os meses de 2010 o nível de estoque situou-se abaixo do volume apresentado em 2009, sendo que a partir de abril/10 o desempenho do ano atual foi menor também sobre os meses de 2008. O mercado imobiliário pernambucano lançou, em julho de 2010, 442 novas unidades habitacionais na Região Metropolitana do Recife, todos em Boa Viagem. Quanto ao número de quartos, 263 unidades são de 02 quartos, 130 com 03 quartos e 49 apartamentos com 04 quartos ou mais. Esse resultado foi 229,8% maior do que o registrado em junho passado e 242,6% superior ao registrado em igual mês de 2009. A soma dos lançamentos em 2010 (janeiro a julho) corresponde a 3.959 apartamentos,

81 | construir nordeste | agosto 2010

trutura (22,6%) e na planta (22,1%). No que se refere às origens dos recursos, registra-se: 66,0% foram via recursos próprios e 23,4%, com financiamentos bancários. As demais vendas foram 6,8% através de condomínio fechados e 3,8%, de cooperativas. No acumulado do ano, constata-se que 65,5% do total vendido foram via recursos próprios e 27,1%, através de financiamentos bancários.

representando aproximadamente 81,0% de todos os lançamentos registrados em 2009. As vendas do mercado imobiliário, referente às unidades localizadas na RMR, alcançaram 629 imóveis residenciais, em julho de 2010. Sobre este resultado é importante registrar que, depois de duas quedas consecutivas, revelou um aumento de 30,8% em relação ao mês anterior. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, julho de 2009, o crescimento é mais tímido, apresentando taxa de 2,8%. De acordo com a pesquisa as vendas de imóveis novos estiveram fortemente concentradas nas unidades com 02 quartos (54,5% do total) e com 03 quartos (35,6% do total), ficando 8,7% para os com 04. Considerando os bairros de localização os maiores destaques do mês em análise foram Boa Viagem (42,8%), Candeias (19,6%) e Rosarinho (6,2%).

Os resultados registrados referente aos prazos para financiamentos dos imóveis, mostraram que o tempo mais longo continua sendo de até 360 meses para as negociações no mercado imobiliário da Grande Recife nos seguintes tipos de imóveis: 02 e 03 quartos (na planta e na estrutura e no acabamento). O mercado de imóveis comerciais apresentou índice de 4,6%, o terceiro menor do ano. Relativamente ao desempenho observado em junho anterior, ocorreu uma redução de 2,4 pontos percentuais. Se comparado com o mesmo mês do ano passado, o índice mostra-se inferior em 5,0 pontos.

As vendas do mês foram mais concentradas em imóveis na fundação (43,1%), em seguida aqueles com situação na es-

TABELA 01 - IVV – ÍNDICE DE VELOCIDADE DE VENDAS MERCADO IMOBILIÁRIO DA RM - IMÓVEIS RESIDENCIAIS JANEIRO/1999 – JULHO/2010 - em % MÊS

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Jan

8,2

7,2

8,6

8,0

4,2

4,3

3,7

3,5

5,7

9,6

3,3

16,2

Fev

5,6

8,2

5,8

5,4

3,1

3,3

4,8

4,1

4,4

7,8

9,0

16,9

Mar

10,8

5,8

8,4

8,9

4,0

4,0

6,4

4,2

5,5

11,1

9,4

18,0

Abr

5,5

7,1

8,5

8,3

4,0

3,6

4,2

5,9

5,7

7,2

6,0

14,7

Mai

6,0

7,5

5,7

6,4

5,6

2,9

4,7

6,7

5,1

9,0

6,9

11,2

Jun

6,3

8,2

5,5

4,3

4,2

2,9

4,5

4,1

6,6

4,7

9,1

9,5

Jul

8,6

6,8

5,0

6,6

4,5

3,0

3,2

4,2

6,6

5,1

11,1

13,1

Ago

12,8

6,9

6,0

5,6

4,0

3,4

4,3

4,1

6,9

6,9

8,8 10,8

Set

8,2

8,5

5,7

6,2

3,2

3,5

4,5

4.8

8,1

9,5

Out

9,7

7,8

6,8

6,9

4,2

3,2

4,4

4,4

7,0

4,3

10,6

Nov

7,5

13,1

8,8

6,0

4,4

5,5

5,2

6,2

5,8

3,7

10,5

Dez

9,1

6,5

4,9

3,6

3,8

3,2

3,5

4,8

8,6

4,9

8,1

M.Ano

8,2

7,8

6,6

6,3

4,1

3,6

4,4

4,7

6,3

7,0

8,6

14,2

Fonte: Pesquisa Direta - FIEPE/UPTEC

dezembro 2010 | construir nordeste | 81


cub

custo unitário básico da construção civil do estado de pernambuco

Indices gentilmente cedidos pelo Sinduscon-PE - Sindicato da Indústria da Construição Civil no Estado de Pernambuco | Outubro 2010 PROJETOS

Padrão de acabamento

Projetos padrões

R$/M²2

Variação percentual Mensal

Acum. no ano

Acum. Em 12 meses

RESIDENCIAIS R-1 (Residência Unifamiliar)

PP-4 (Prédio Popular)

R-8 (Residência Multifamiliar)

R-16 (Residência Multifamiliar)

Baixo

R-1-B

851.63

4.99%

7.37%

7.99%

Normal

R-1-N

1,031.44

5.53%

7.62%

8.19%

Alto

R-1-A

1,307.69

5.16%

7.11%

7.67%

Baixo

PP-4-B

792.65

4.66%

6.73%

7.29%

Normal

PP-4-N

974.60

4.73%

6.55%

7.06%

Baixo

R-8-B

752.14

4.07%

6.12%

6.66%

Normal

R-8-N

846.60

4.93%

6.77%

7.34%

Alto

R-8-A

1,054.14

4.33%

6.01%

6.53%

Normal

R-16-N

827.32

4.73%

6.68%

7.28%

Alto

R-16-A

1,081.94

4.65%

7.06%

7.08%

PIS (Projeto de Interesse Social) RP1Q (Residência Popular)

PIS

567.76

4.91%

6.64%

7.09%

RP1Q

830.85

6.05%

8.98%

10.06%

CAL-8-N

968.27

4.42%

6.26%

6.86%

COMERCIAIS CAL-8 (Comercial Andares Livres)

Normal Alto

CAL-8-A

1,049.03

4.10%

5.92%

6.49%

CSL-8 (Comercial Salas e Lojas)

Normal

CSL-8-N

830.37

4.85%

6.66%

7.32%

Alto

CSL-8-A

919.27

4.52%

6.28%

6.92%

CSL-16 (Comercial Salas e Lojas)

Normal

CSL-16-N

1,106.79

5.00%

6.77%

7.30%

Alto

CSL-16-A

1,225.03

4.65%

6.34%

6.87%

GI

469.72

4.29%

6.48%

7.09%

GI (Galpão Industrial)

Observações: Os valores acima referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006”. “Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador.” Os preços unitários dos insumos constantes do lote básico foram cotados no período de: 1 à 24 de Outubro de 2010. A partir de fevereiro/2007, com a entrada em vigor da NBR 12.721/2006, adotamos o projeto-padrão R-16-N como o novo CUB PADRÃO do SINDUSCON/PE, e passamos a divulgar os valores referentes a materiais, mão de obra, despesas administrativas e equipamentos, que formam este CUB Padrão, bem como suas variações percentuais no mês, no ano e em 12 meses.

82 | construir nordeste | dezembro 2010


insumos Os preços unitários dos Insumos utilizados nesta listagem foram cotados no período de 05 à 26/10/2010 Clelio Morais: 81 3236.2354, 81 9108.1206, cleliomorais@gmail.com Você pode adquirir com o Consultor Clelio Morais - colaborador da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE, responsável por esta seção - as composições detalhadas dos serviços apresentados na Tabela de Preços de assinantes da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE AGLOMERANTES Cal hidratado Calforte Narduk Cal hidratado Calforte Narduk (saco com 10 kg) Cimento Portland Cimento Portland (saco c/ 50 kg) Cimento branco específico Narduk Cimento branco específico Narduk (saco com 40 kg) Gesso em pó de fundição (rápido) Gesso em pó de fundição (rápido) (saco com 40kg) Gesso em pó para revestimento (lento) Gesso em pó para revestimento (lento) (saco com 40kg) Gesso Cola Gesso Cola (saco com 5kg) ARTEFATOS DE CIMENTO Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/9x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/12x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/14x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/14x19x39cm(4,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/19x19x39cm(4,5MPa) Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's aberta 60x40x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's fechada 60x40x50cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x50x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x45x60cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's fechada 70x45x60cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB2/L com 19x19x15cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB6/L/Veneziano 25x25x8cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB7/L/Colmeia com 25x25x10cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB/9/Boca de Lobo 39x18x9cm Lajota de concreto natural lisa para piso de 50x50x3cm Lajota de concreto natural antiderrapante para piso de 50x50x3cm Meio fio de concreto pré-moldado de 100x30x12cm Nervura de 3,00m para laje pré-moldada com SC=200kg/m2 Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/25 Mpa (34pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/35 Mpa (34pç/m2) Piso de concreto vazado ecológico (tipo cobograma) Tubo de concreto simples de 200mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 300mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 400mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 500mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 600mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 800mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1000mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1200mm classe PS1 Tubo de concreto armado de 300mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 400mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 500mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 600mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 800mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1000mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1200mm classe PA2 Verga de concreto armado de 10x10cm

kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc

0.42 4.04 0.350 17.39 0.94 37.60 0.40 15.67 0.30 12.17 1.37 6.50

un

1.30

un

1.42

un

1.73

un

1.98

un

2.67

un

47.00

un

59.27

un

59.07

un

60.83

un

69.33

un un

2.80 2.65

un

2.70

un

3.10

m2 m2

12.75 13.75

un m m2

14.50 6.10 26.33

m2

26.67

m2

31.67

m2

33.83

m2

33.67

m2

38.67

m2 m m m m m m m m m m m m m m m m

25.67 11.45 17.15 25.00 35.50 46.50 85.15 122.60 182.00 38.80 48.50 61.50 89.00 165.00 220.00 398.00 11.79

Vigota treliçada para laje B12 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B12 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 9,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 9,00m ARTEFATOS DE FIBROCIMENTO Caixa d'água cônica CRFS de 250 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 500 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 1000 litros c/tampa Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX superior Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX inferior Brasilit Cumeeira articulada TKO superior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira articulada TKO inferior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 5G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 10G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 15G 1,10m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 3,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 4,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 5,50m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,50m Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 3,00m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 6,70m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 7,40m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 8,20m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 9,20m CRFS Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 1,22x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,13x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,44x0,50m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 3,00x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,10x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,60x1,06m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,44x1,10m Brasilit AGREGADOS Areia fina Areia grossa Saibro Barro para aterro Barro para jardim Pó de pedra Brita 12 Brita 19 Brita 25

m

20.94

m

22.90

m

26.50

m

27.80

m

26.15

m

28.12

m

28.44

m

30.73

m

33.99

m

36.27

un un un un un un

84.80 145.80 282.30 3.75 3.75 47.30

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

47.30 32.95 32.95 32.95 114.60 148.00 200.30 188.50 230.35 187.00 418.50 462.60 514.11 575.30 6.00 10.65 11.30 122.40 166.90 189.85 21.30 26.80 32.00 37.40 45.40 25.70 32.40 38.30 44.85 53.77 34.40 43.30 51.85 60.60 69.70

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

37.50 42.50 32.50 22.50 37.50 37.50 72.50 72.50 64.33

Brita 38 Brita 50 Brita 75 Pedra rachão Paralelepípedo Meio fio de pedra granítica ARGAMASSA PRONTA Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno (saco 20kg) Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo Argamassa Megaflex AC-III Narduk alta resistência (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-III-E Cinza Narduk alta resist. (saco 20kg) Massa para alvenaria (saco 40kg) Reboco pronto Reboduk Narduk interno (saco 20kg) Reboco externo pronto (saco 20kg) Rejunte aditivado interno (saco 40kg) Rejunte aditivado interno Narduk Rejunte aditivado flexível externo (saco 40kg) Rejunte aditivado flexível externo Narduk ARAMES Arame galvanizado nº 10 BWG liso 3.40mm Arame galvanizado nº 12 BWG liso 2.76mm Arame galvanizado nº 14 BWG liso 2.10mm Arame galvanizado nº 16 BWG liso 1.65mm Arame galvanizado nº 18 BWG liso 1.24mm Arame recozido 18 BWG preto Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 250m Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 400m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 250m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 500m BOMBAS CENTRÍFUGAS Bomba centrífuga trifásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3/4 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 5 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 7,5 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/4 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 3/4 CV Schneider Chave de proteção magnética trifásica até 5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 7,5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 10CV WEG Bóia para bomba com 10 amperes Bóia para bomba com 20 amperes CARPETES Carpete Flortex Tradition Grafite da Fademac com 3mm Carpete Reviflex Diloop Grafite da Fademac com 4mm CONCRETO USINADO Concreto usinado FCK=10MPa Concreto usinado FCK=15MPa Concreto usinado FCK=15MPa bombeável Concreto usinado FCK=20 MPa Concreto usinado FCK=20 MPa bombeável Concreto usinado FCK=25 MPa Concreto usinado FCK=25 MPa bombeável Concreto usinado FCK=30 MPa Concreto usinado FCK=30 MPa bombeável Concreto usinado FCK=35 MPa Concreto usinado FCK=35 MPa bombeável Taxa de bombeamento ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Janela de alumínio com bandeira Janela de alumínio sem bandeira Janela de alumínio tipo basculante 0,60x1,00m Porta de alumínio com saia e bandeira

m3 m3 m3 m3 un m

62.50 64.33 62.33 46.67 0.33 10.00

sc kg sc kg sc sc

4.84 0.24 10.66 0.53 17.00 24.73

sc sc sc sc kg sc kg

8.67 4.91 4.74 24.87 0.98 35.00 0.93

kg kg kg kg kg kg un un un un

5.90 6.10 6.60 7.10 8.50 5.85 120.00 174.00 91.00 169.00

un un un un un un un un un un un un un un un un

499.52 542.90 562.38 688.44 740.08 906.03 1,713.93 2,095.46 368.67 426.40 438.54 170.00 170.00 191.67 42.73 44.73

m2 m2

13.09 12.73

m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3

215.00 232.00 238.00 240.00 245.00 250.00 255.00 260.00 265.00 270.00 275.00 30.00

m2 m2 m2 m2

351.00 361.50 351.00 396.03

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v

ESQUADRIAS DE FERRO Gradil de ferro c/cantoneira L de 1.1/4" e barras de 1"x1/4" Portão de ferro em chapa preta nº 18 (cant.) Portão em tela de ferro quadrada 13mm e fio 12 Tubo de ferro preto de 2" Tubo de ferro preto de 4" Tubo de ferro preto de 6" Tubo de ferro galvanizado de 2" Tubo de ferro galvanizado de 2.1/2" Tubo de ferro galvanizado de 4" EQUIPAMENTOS CONTRA-INCÊNDIO Adaptador de 2.1/2"x1.1/2" Adaptador de 2.1/2"x2.1/2" Caixa de incêndio com 75x45x17cm para mangueira predial Chave Storz Esguicho Jato sólido de 1.1/2" Extintor de água pressurizada 10 litros Extintor de CO2 de 6kg Extintor de pó quimico 4kg Extintor de pó quimico 6kg Extintor de pó quimico 8kg Extintor de pó quimico 12kg Mangueira predial de 1.1/2" x 15m com união Mangueira predial de 1.1/2" x 30m com união Porta corta fogo P90 de 0,80x2,10m Porta corta fogo P90 de 0,90x2,10m Registro Globo 45° de 2.1/2" Tampa de ferro fundido de 60x40cm "incêndio" Tampão cego de 1.1/2" T.70 articulado ESQUADRIAS DE MADEIRA Porta em compensado liso semi-oca de 0,60x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,70x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,80x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,90x2,10x0,03m Porta em compensado liso de 0,60x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,70x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,80x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,90x2,10x0,03m EIDAI Porta em fichas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em amolfadas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Grade de canto em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em Jatobá até 1,00x2,10m para verniz ou cera EQUIPAMENTOS Retroescavadeira 580H, 4x4 (com operador) Andaime tubular de 1,5x1,0m (2peças=1,00m) Betoneira elétrica de 400L sem carregador Compactador CM/13 elétrico Compactador CM/20 elétrico Cortadora de piso elétrica Furadeira industrial Bosch ref. 1174 Guincho de coluna(foguete) Mangote vibratório de 35mm Mangote vibratório de 45mm Motor elétrico para vibrador Pistola finca pinos Pontalete metálico regulável (1 peça) Serra elétrica circular de bancada FERROS Ferro CA-25 de 12,5mm Ferro CA-25 de 20mm Ferro CA-25 de 25m Ferro CA-50 de 6,3mm Ferro CA-50 de 8mm Ferro CA-50 de 10mm Ferro CA-50 de 12,5mm Ferro CA-50 de 16mm Ferro CA-50 de 20mm Ferro CA-50 de 25mm Ferro CA-50 de 32mm Ferro CA-60 de 4,2mm Ferro CA-60 de 5mm Ferro CA-60 de 6mm Ferro CA-60 de 7mm Ferro CA-60 de 8mm Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2)

m2 m2 m2 m m m m m m

126.53 147.53 135.38 18.37 38.76 90.87 31.12 38.98 86.13

un un un un un un un un un un un un un un un un un un

55.50 58.97 197.57 15.50 50.50 67.52 376.50 104.00 107.61 140.00 147.29 148.00 260.00 730.00 795.00 133.69 185.00 54.68

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

42.90 43.56 44.96 49.30 60.36 66.21 76.02 86.44 132.70 157.00 170.33 190.05 113.50 120.50 209.75 126.59 134.26 157.66 186.33 46.33

un

63.66

un

55.00

h mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês

75.83 10.52 323.67 353.33 670.00 372.11 215.00 272.07 65.91 68.42 71.05 170.00 5.83 174.00

kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg

3.42 3.36 3.35 3.52 3.22 2.86 2.78 2.78 2.78 3.35 3.26 3.58 3.89 4.80 5.25 4.00 5.11

m2

4.93

kg

5.07

m2

7.48

Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) FORROS, DIVISÓRIAS E SERVIÇOS DE GESSO Bloco de gesso com 50x65x7,5cm para parede divisória Placa de gesso lisa para forro com 65x65cm Rodateto de gesso - friso com largura de até 6cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 15cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 20cm aplicado Junta de dilatação de gesso em "L" de 2x2cm aplicada Junta de dilatação de gesso em "L" de 3x3cm aplicada FERRAGENS DE PORTA Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1500 LaFonte Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1410 LaFonte Dobradiça em latão cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 90 LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 521 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 521 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 521 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 436E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 436I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 436B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 2078 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 2078 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 2078 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 608E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 608I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 608B-CR LaFonte GRANITOS Granilha nº 02 (saco com 40kg) Granilha nº 02 Bancada em granito cinza andorinha de 60x2cm c/1 cuba,test.e esp. Divisória de box em granito cinza andorinha de 7x2 cm Soleira de granito cinza andorinha de 15x2 cm Rodapé de granito cinza andorinha com 7x2cm Lajota de granito cinza andorinha de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 15x30x2cm Bancada de granito preto tijuca de 60x2cm Divisória de box em granito preto tijuca 7x2 cm Soleira de granito preto tijuca de 15x2 cm Rodapé de granito preto tijuca de 7x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 50x50x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 15x30x2cm Bancada de granito verde ubatuba de 60x2cm Divisória de box em granito verde ubatuba 7x2cm Soleira de granito verde ubatuba de 15x2cm Rodapé de granito verde ubatuba de 7x2cm IMPERMEABILIZANTES Acquella (galão de 3,6 litros) Acquella (lata de 18 litros) Bianco (galão de 3,6 litros) Bianco (balde de 18 litros) Compound adesivo (A+B) (2 latas=1kg) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (galão de 3,6 litros) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (balde de 18 litros) Frioasfalto (galão de 3,9 kg) Frioasfalto (balde de 20kg) Neutrol (galão de 3,6 litros) Neutrol (lata de 18 litros) Vedacit (galão de 3,6 litros) Vedacit (balde de 18 litros) Vedacit rapidíssimo (galão de 4 kg) Vedacit rapidíssimo (balde de 20kg) Vedaflex (cartucho com 310ml) Vedapren preto (galão de 3,6 litros) Vedapren preto (balde de 18kg) Vedapren branco (galão de 4,5 kg) Vedapren branco (balde de 18kg) Sika nº 1 (balde de 18 litros) Igol 2 (balde de 18kg) Igol A (balde de 18kg) Silicone (balde de 18 litros) MADEIRAS Assoalho de madeira em Ipê de 15x2cm Assoalho de madeira em Jatobá de 15x2cm Rodapé de madeira em Jatobá de 5x1,5cm Lambri de madeira em Angelim Pedra de 10x1cm Folha de "Fórmica" texturizada branca de 3,08x1,25m Folha de "Fórmica" brilhante branca de 3,08x1,25m Estronca roliça tipo litro Barrote de madeira mista de 6x6cm Sarrafo de madeira mista de 10cm (1"x4") Tábua de madeira mista de 15cm (1"x6") Tábua de madeira mista de 22,5cm (1"x9")

kg

5.00

m2

8.98

kg

4.98

m2

10.95

un un m m m m m

4.47 2.10 8.00 10.03 12.73 7.73 8.37

un

4.31

un

4.55

un

8.74

un un un un un un un un un un un un

75.86 56.08 56.08 56.31 46.41 46.41 73.87 54.59 54.59 127.63 101.49 101.49

sc kg m

11.80 0.32 164.95

m m m m2 m2 m2 m m m m m2 m2 ml ml ml ml

19.27 22.62 18.75 74.63 114.97 86.50 213.65 33.70 36.67 29.00 96.84 47.70 166.01 26.77 27.50 17.67

gl lata gl bd kg gl

64.71 287.55 34.57 145.92 37.87 32.36

bd

116.83

gl bd gl lata bd bd gl bd cart gl bd gl bd bd bd bd bd

23.37 117.80 54.17 213.45 7.90 64.95 15.75 114.73 10.69 43.94 142.08 31.90 235.72 57.38 116.15 100.74 85.86

m2 m2 m m2 un un m m m m m

57.50 72.50 6.75 29.50 47.66 43.66 1.62 6.55 2.88 4.27 6.35


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insumos Tábua de madeira mista de 30cm (1"x12") Madeira serrada para coberta (Massaranduba) Peça de massaranduba para coberta de 7,5x15cm Peça de massaranduba para coberta de 6x10cm Barrote de massaranduba para coberta de 5x7,5cm Ripa de massaranduba para coberta de 4x1cm Prancha de massaranduba para escoramento de 3x15cm Prancha de massaranduba para escoramento de 5x15cm Chapa de madeira plastificada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 15mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 17mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 20mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 6mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 15mm c/ 1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 17mm c/1,10x2,20m MATERIAIS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS Eletroduto em PVC flexível corrugado de 1/2" Eletroduto em PVC flexível corrugado de 3/4" Eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3" (vara com 3m) Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Bucha de alumínio de 1/2" Bucha de alumínio de 3/4" Bucha de alumínio de 1" Bucha de alumínio de 1.1/4" Bucha de alumínio de 1.1/2" Bucha de alumínio de 2" Bucha de alumínio de 2.1/2" Bucha de alumínio de 3" Arruela de alumínio de 1/2" Arruela de alumínio de 3/4" Arruela de alumínio de 1" Arruela de alumínio de 1.1/4" Arruela de alumínio de 1.1/2" Arruela de alumínio de 2" Arruela de alumínio de 2.1/2" Arruela de alumínio de 3" Caixa de passagem em PVC de 4"x4" Caixa de passagem em PVC de 4"x2" Caixa de passagem sextavada em PVC de 3"X3" Caixa de passagem octogonal em PVC de 4"X4" Soquete para lâmpada (bocal) com rabicho Soquete para lâmpada (bocal) sem rabicho Cabo de cobre nú de 10mm2 Cabo de cobre nú de 16mm2 Cabo de cobre nú de 25mm2 Cabo de cobre nú de 35mm2 Cabo flexível de 1,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 2,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 4mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 6mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 10mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 16mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 25mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 35mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 1,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 2,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 4mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 6mm2 com isolamento plástico Fita isolante de 19mm (rolo com 20m) Disjuntor monopolar de 10A Pial Disjuntor monopolar de 15A Pial Disjuntor monopolar de 20A Pial Disjuntor monopolar de 25A Pial Disjuntor monopolar de 30A Pial Disjuntor tripolar de 10A Pial Disjuntor tripolar de 25A Pial Disjuntor tripolar de 50A Pial Disjuntor tripolar de 70A Pial Disjuntor tripolar de 90A Pial

86 | construir nordeste | dezembro 2010

m m3 m m m m m m un un un un un un un un un un m m vara vara vara vara vara vara vara vara un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un m m m m m m m m m m m m m m m m un un un un un un un un un un un

9.17 2,342.50 12.10 14.60 7.07 3.77 9.24 21.80 41.50 43.50 52.00 65.33 76.33 15.45 23.33 28.58 35.56 42.21 1.02 1.39 3.87 6.14 9.70 9.87 12.99 17.14 35.90 45.74 0.89 1.17 1.90 2.26 3.02 4.22 10.03 13.40 0.42 0.60 0.83 1.27 1.75 2.48 7.08 8.20 0.29 0.34 0.52 0.73 0.89 1.64 2.08 2.53 0.18 0.24 0.42 0.54 0.72 0.92 1.23 2.00 2.96 1.78 2.87 3.40 1.72 1.61 3.43 5.30 6.80 10.06 0.42 0.66 1.05 1.80 3.26 5.87 10.10 13.23 0.46 0.72 1.36 2.03 9.23 7.44 6.78 7.11 7.11 7.11 42.38 42.38 44.84 69.09 69.09

Disjuntor tripolar de 100A Pial Disjuntor monopolar de 10A GE Disjuntor monopolar de 15A GE Disjuntor monopolar de 20A GE Disjuntor monopolar de 25A GE Disjuntor monopolar de 30A GE Disjuntor tripolar de 10A GE Disjuntor tripolar de 25A GE Disjuntor tripolar de 50A GE Disjuntor tripolar de 70A GE Disjuntor tripolar de 90A GE Disjuntor tripolar de 100A GE Quadro de distribuição de energia em PVC para 3 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 6 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 12 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 20 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 20 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 32 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 32 disjuntores Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de embutir Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de sobrepor Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Pratis Suporte padrão 4"x2" Pial Pratis Suporte padrão 4"x4" Pial Placa cega 4"x2" Pial Pratis Placa cega 4"x4" Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Plus Suporte padrão 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x4" Pial Plus Haste de aterramento Copperweld de 5/8"X2,40m com conectores Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Plus Cabo telefônico CCI 50 - 1 par Cabo telefônico CCI 50 - 2 pares Cabo telefônico CCI 50 - 3 pares Cabo telefônico CCI 50 - 4 pares Cabo telefônico CCI 50 - 5 pares Cabo telefônico CCI 50 - 6 pares Quadro metálico de embutir para telefone de 20x20x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 30x30x13,5cm

un un un un un un un un un un un un un un un un

69.09 5.38 5.25 5.50 5.50 5.50 45.00 41.25 42.00 60.00 60.00 60.00 11.64 27.69 42.95 92.23

un

37.73

un

123.50

un

46.33

un

168.15

un

66.10

un un cj cj cj cj cj cj

30.99 31.43 4.85 9.74 11.91 6.55 11.37 11.70

cj

9.42

cj

12.07

cj

5.14

cj

9.45

cj

7.61

cj

7.82

cj

9.80

cj

5.18

cj cj un un un un cj cj cj cj cj cj

5.45 10.61 0.56 1.15 1.85 3.83 7.20 12.82 17.68 9.53 17.15 16.40

cj

12.55

cj

18.75

cj

7.29

cj

13.31

cj

9.65

cj

11.03

cj

10.50

cj

6.25

cj cj un un un un

7.53 13.53 1.20 2.05 4.99 24.47

cj

8.92

cj cj

11.63 11.68

cj m m m m m m un un

18.60 0.25 0.46 0.82 0.91 1.14 1.54 30.25 48.39


Quadro metálico de embutir para telefone de 40x40x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 50x50x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 60x60x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 80x80x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 120x120x13,5cm MATERIAIS HIDRÁULICOS Caixa sifonada de PVC de 100x100x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 100x125x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x150x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x185x75mm c/grelha branca redonda Ralo sifonado quadrado PVC 100x54x40mm c/grelha Adaptador de PVC para válvula de pia e lavatório Bucha de redução longa de PVC soldável para esgoto de 50x40mm Curva de PVC soldável para água de 20mm Curva de PVC soldável para água de 25mm Curva de PVC soldável para água de 32mm Curva de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC L/R para água de 25mm x 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 2" Joelho 90° de PVC soldável para água de 20mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 25mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 32mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 50mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 65mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 75mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 85mm Joelho 90° c/visita de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 50mm Joelho 45° de PVC soldável para esgoto de 50mm Junção simples de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 3/4" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 1.1/2" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa (base 4509+acab. C40 710 CR/ CR) 1" Deca Registro de gaveta Bruto B1510 de 1.1/2" Fabrimar Registro de pressão Targa 1416 C40 de 3/4" CR/CR Deca Tê de PVC roscável de 1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 3/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 25mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 60mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 75mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 85mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tubo de ligação para bacia de 20cm com anel branco Astra Tubo de PVC roscável de 1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 3/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC soldável de 20mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 25mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 32mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 40mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 50mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m)

un un un un un

73.50 83.56 130.99 204.99 483.64

un

6.53

un

10.10

un

14.53

un

17.38

un un un

5.16 1.12 1.32

un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un

1.28 1.50 3.50 6.13 1.97 0.83 1.30 2.33 6.28 0.36 1.15 2.73 2.85 12.66 46.98 55.80 9.65 0.85 1.32 1.85

un un un un un un un

8.30 56.60 89.02 41.14 48.05 55.05 1.15

un un un un un un un un un un un un un vara

1.85 4.05 9.05 10.95 18.45 0.63 17.05 30.55 47.45 3.57 17.18 22.40 46.93 58.20

vara 74.50 vara 113.43 vara 7.80 vara 11.10 vara 23.00 vara 34.88 vara 41.75 vara 69.53 vara 105.00 vara 136.90

Tubo de PVC soldável de 60mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 75mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 85mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 40mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 50mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 75mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 100mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre(vara c/6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 150mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Válvula de retenção horizontal com portinhola de 2" Docol Vedação para saída de vaso sanitário Adesivo para tubos de PVC (tubo com 1 litro) Solução limpadora para tubos de PVC (tubo com 1 litro) MATERIAIS DE INOX Pia aço inox lisa c/1,20m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,40m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Cuba em aço inox retangular, de 55x33x14cm, sem válvula, Franke Douat Tanque em aço inox, de 50x40cm, com válvula, Franke Douat Mictório em aço inox, de 1,50m, completo, Franke Douat Válvula para pia de aço inox, de 3 1/2"x 1 1/2", Franke Douat MÁRMORES Bancada de mármore branco rajado de 60x2cm Bancada de mármore branco extra de 60x2cm Bancada de mármore travertino de 60x2cm Lajota de mármore branco extra de 30x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 15x30x2cm Lajota de mármore branco rajado de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 15x30x2cm Rodapé em mármore branco rajado de 7x2cm Rodapé em mármore travertino de 7x2cm Soleira em mármore branco extra de 15x2cm Soleira em mármore branco rajado de 15x2cm Soleira em mármore travertino de 15x2cm MATERIAIS DE PINTURA Fundo sintético nivelador branco fosco para madeira (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (lata c/18 litros) Selador acrílico para parede externa (galão) Selador acrílico para parede externa (lata c/18 litros) Massa corrida PVA (galão) Massa corrida PVA (lata c/18 litros) Massa acrílica (galão) Massa acrílica (lata c/18 litros) Massa à óleo (galão) Solvente Aguarrás (galão c/5 litros) Tinta latex fosca para interior (galão) Tinta latex fosca para interior (lata c/18 litros) Tinta latex para exterior (galão) Tinta latex para exterior (lata c/18 litros) Líquido para brilho regulador (galão) Líquido para brilho regulador (lata c/18 litros) Tinta acrílica fosca (galão) Tinta acrílica fosca (lata c/18 litros) Textura acrílica (galão) Textura acrílica (lata c/18 litros) Impermeabilizante à base de silicone para fachadas (galão) Verniz marítimo à base de poliuretano (galão) Tinta antiferruginosa Zarcão (galão) Esmalte sintético acetinado (galão) Esmalte sintético brilhante (galão) Tinta à óleo (galão) Tinta à óleo para cerâmica (galão)

vara 14.75 vara 27.35 vara 34.25 vara 37.85 vara 117.83 vara 116.95 vara 3.85 vara 21.98 un un litro litro

27.91 3.85 21.98 27.91

un

94.47

un

127.95

un

236.44

un

460.63

un

286.55

un

460.95

un

172.45

un un un

391.95 676.95 10.62

m m m m2 m2 m2 m2 m2 m m m m m

116.87 483.20 201.20 63.07 54.00 41.67 68.33 56.67 15.50 23.50 58.50 18.33 29.00

gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl gl gl gl gl

58.20 30.23 113.63 21.25 86.45 10.50 25.35 19.90 74.90 39.40 44.25 18.15 81.30 34.60 143.50 42.30 239.40 47.73 110.33 19.45 86.90 48.29 40.93 68.25 59.23 53.57 36.74 59.30

Tinta acrílica especial para piso (galão) Tinta acrílica especial para piso (lata c/18 litros) Tinta epoxi: esmalte + catalizador (galão) Diluente epoxi (litro) Lixa para parede Lixa para madeira Lixa d'água Lixa para ferro Estopa para limpeza Ácido muriático (litro) Cal para pintura Tinta Hidracor (saco com 2kg) Massa plástica 3 Estrelas (lata com 500gramas) MATERIAIS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE Tubo de cobre classe "E" de 15mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 22mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 28mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 35mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 54mm (vara com 5,00m) MATERIAIS SANITÁRIOS Assento sanitário Village em polipropileno AP30 Deca Assento sanitário almofadado branco TPK/A5 BR1 Astra Assento convencional branco macio TPR BR1 em plástico Astra Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Azálea branco gelo Celite Conjunto bacia com caixa Saveiro branco Celite Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Azálea branco gelo Celite Bacia sanitária convencional Targa branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Izy branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Village branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Village cinza real Deca Cuba de embutir oval de 49x36cm L37 branco gelo Deca Cuba de embutir redonda de 36cm L41 branco gelo Deca Cuba sobrepor retang. Monte Carlo 57,5x44,5cm L40 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 43x23,5cm L100 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 39,5x29,5cm L15 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Monte Carlo de 57,5x44,5cm L81 branco gelo Deca Lavatório de canto Izy L101 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Saveiro de 46x38cm branco Celite Bolsa de ligação para bacia sanitária BS1 de 1.1/2" Astra Caixa de descarga sobrepor 8 lts. c/engate e tubo ligação Fortilit/Akros/Tigre Chicote plástico flexível de 1/2"x30cm Fortilit/Akros/ Amanco/Luconi Chicote plástico flexível de 1/2"x40cm Fortilit/Akros/Luconi Chuveiro de PVC de 1/2" com braço Chuveiro cromado de luxo ref. 1989102 Deca Parafuso de fixação para bacia de 5,5x65mm em latão B-8 Sigma (par) Parafuso de fixação para tanque longo 100mm 980 Esteves (par) Parafuso de fixação para lavatório Esteves (par) Sifão de alumínio fundido de 1" x 1.1/2" Sifão tipo copo para lavatório cromado de 1"x1.1/2" Esteves Sifão de PVC de 1" x 1.1/2" Fita veda rosca em Teflon Polytubes Polvitec (rolo com 12mm x 25m) Tanque de louça de 22 litros TQ-25 de 60x50cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 22 litros CT-25 branco gelo Deca Tanque de louça de 18 litros TQ-01 de 56x42cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 18 litros CT-11 branco gelo Deca Tanque de louça sem fixação de 18 litros de 53x48cm branco Celite Tanque em resina simples de 59x54cm marmorizado Resinam Tanque em resina simples de 60x60cm granitado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,00x0,50m c/1 cuba marmorizado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,20x0,50m c/1 cuba granitado Marnol Misturador para lavatório Targa 1875 C40 CR/CR Deca Misturador para pia de cozinha tipo mesa Prata 1256 C50 CR Deca

gl lata gl l un un un un kg l kg sc lata

32.65 132.40 129.90 15.33 0.28 0.35 0.80 1.68 6.96 4.45 0.77 2.88 5.80

un un un un un

72.00 119.80 142.50 250.05 445.35

un un un un

71.23 42.46 14.63 191.93

un un

165.87 242.17

un un un un un un un un un un un

257.49 90.93 236.83 62.20 107.66 108.74 156.63 160.00 41.23 39.90 76.00

un un un

59.63 49.30 118.63

un un un un

60.92 47.27 2.50 17.30

un

2.35

un un un par

2.83 3.83 182.67 5.87

par

12.03

par un un un un

5.88 49.27 54.93 6.27 2.29

un

237.67

un un

68.00 147.00

un un

61.99 148.99

un un un

48.80 49.30 49.10

un

57.73

un un

232.84 365.40

dezembro 2010 | construir nordeste | 87


insumos Misturador para pia de cozinha tipo parede Prata 1258 C50 CR Deca Torneira para tanque/jardim 1152 C39 CR ref. 1153022 Deca Torneira para lavatório 1193 C39 CR (ref.1193122) Deca Torneira para pia de cozinha Targa 1159 C40 CR Deca Torneira de parede p/pia de cozinha 1158 C39 CR ref. 1158022 Deca Torneira de parede para pia de cozinha Targa 1168 C40 Deca Torneira de mesa para pia de cozinha Targa 1167 C40 Deca Torneira para lavatório Targa 1190 C40 CR/CR (ref. 1190700) Deca Ducha manual Evidence cromada 1984C CR Deca Válvula de descarga Hydra Max de 1.1/2" ref. 2550504 Deca Válvula cromada para lavatório ref.1602500 Deca Válvula cromada para lavanderia ref. 1605502 Deca Válvula de PVC para lavatório Válvula de PVC para tanque ou pia de cozinha OUTROS Corda de nylon de 3/8" Tela de nylon para proteção de fachada Bucha para fixação de arame no forro de gesso Pino metálico para fixação à pistola com cartucho Cola Norcola (galão com 2,85kg) Cola branca (pote de 1 kg) Bloco de EPS para laje treliçada PRODUTOS CERÂMICOS Tijolo cerâmico de 4 furos de 7x19x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x10x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x15x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 9x19x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 12x19x19cm Tijolo cerâmico de 18 furos de 10x7x23cm Tijolo cerâmico aparente de 6 furos (sem frisos) de 9x10x19cm Tijolo cerâmico maciço de 10x5x23cm Telha em cerâmica tipo colonial (Dantas) - 35un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial (Itajá) - 32un/m2 Telha em cerâmica tipo calha Paulistinha (Quitambar) 22un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Simonassi (Bahia) - 28un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Barro Forte (Maranhão) 25un/m2 Tijolo cerâmico refratário de 22,9x11,4x6,3cm Massa refratária seca Taxa de acréscimo para tijolos paletizados(por milheiro) Bloco de cerâmica de 30x20x9cm para laje pré-moldada PREGOS E PARAFUSOS Prego com cabeça de 1.1/4"x14 Prego com cabeça de 2.1/2"x10 Parafuso de 5/16"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 5/16" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 5/16" Porca de alumínio para parafuso de 5/16" Parafuso de 1/4"x100mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x150mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x250mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 1/4" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 1/4" Porca de alumínio para parafuso de 1/4" REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmica Eliane 10x10cm Camburí White tipo "A" Cerâmica Eliane 20x20cm Camburí branca tipo "A" PEI4 Porcelanato Eliane Platina PO(polido) 40x40cm Porcelanato Eliane Platina NA(natural) 40x40cm Cerâmica Portobello Prisma bianco 7,5x7,5cm ref. 82722 Cerâmica Portobello Linha Arq. Design neve 9,5x9,5cm ref. 14041 Cerâmica Portobello Patmos White 30x40cm ref. 82073 Azulejo Eliane Forma Slim Branco BR MP 20x20cm Azulejo liso Cecrisa Unite White 15x15cm tipo "A" REVESTIMENTOS DE PEDRAS NATURAIS Pedra Ardósia cinza de 20x20cm Pedra Ardósia cinza de 20x40cm Pedra Ardósia cinza de 40x40cm Pedra Ardósia verde de 20x20cm Pedra Ardósia verde de 20x40cm Pedra Ardósia verde de 40x40cm Pedra Itacolomy do Norte irregular Pedra Itacolomy do Norte serrada Pedra São Thomé Cavaco Pedra Cariri serrada de 30x30cm Pedra Cariri serrada de 40x40cm Pedra Cariri serrada de 50x50cm Pedra sinwalita de corte manual Pedra Sinwalita serrada Pedra portuguesa (2 latas/m2) Pedra Itamotinga Cavaco Pedra Itamotinga almofada Pedra Itamotinga Corte Manual Pedra Itamotinga Serrada Pedra granítica tipo Canjicão Almofada

88 | construir nordeste | dezembro 2010

un

365.40

un un un un

53.18 51.41 85.66 57.89

un un un

171.60 168.78 91.18

un un un un un un

161.73 146.95 24.90 34.60 2.63 4.28

kg m2 kg un gl kg m3

13.78 3.82 4.03 0.56 33.63 7.43 174.69

mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil

373.33 173.00 305.00 370.00 463.33 418.70 360.00 417.50 305.00 430.00 530.00

mil mil

1,250.00 1,025.00

mil kg mil mil

1,071.50 0.66 47.50 720.00

kg kg un

6.13 5.43 1.24

un un

0.17 0.16

un un un un un un un

0.15 0.24 0.29 0.67 0.79 0.17 0.12

un

0.10

m2 m2 m2 m2 m2 m2

18.98 15.89 54.40 41.74 23.65 21.15

m2 m2 m2

21.65 17.17 16.41

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2

9.97 11.23 12.93 17.53 21.00 24.57 14.73 21.07 24.00 14.07 14.73 15.07 18.57 21.47 15.67 12.80 15.13 19.50 22.00 19.83

Pedra granítica tipo Rachão Regular de 40x40cm Solvente Solvicryl Hidronorte (lata de 5 litros) Resina acrílica Acqua Hidronorte (galão de 3,6 litros) REVESTIMENTOS VINÍLICOS E DE BORRACHA Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 1,6mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm sem flash Piso de borracha pastilhado Plurigoma de 50x50cm para colar TELHAS METÁLICAS Telha de alumínio trapezoidal com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal com 0,4mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,4mm VIDROS Vidro impresso fantasia incolor de 4mm (cortado) Vidro Canelado incolor (cortado) Vidro aramado incolor de 7mm (cortado) Vidro anti-reflexo (cortado) Vidro liso incolor de 3mm (cortado) Vidro liso incolor de 4mm (cortado) Vidro liso incolor de 5mm (cortado) Vidro liso incolor de 6mm (cortado) Vidro liso incolor de 8mm (cortado) Vidro liso incolor de 10mm (cortado) Vidro laminado incolor 3+3 (cortado) Vidro laminado incolor 4+4 (cortado) Vidro laminado incolor 5+5 (cortado) Vidro bronze de 4mm (cortado) Vidro bronze de 6mm (cortado) Vidro bronze de 8mm (cortado) Vidro bronze de 10mm (cortado) Vidro cinza de 4mm (cortado) Vidro cinza de 6mm (cortado) Vidro cinza de 8mm (cortado) Vidro cinza de 10mm (cortado) Espelho prata cristal de 3mm (cortado) Espelho prata cristal de 4mm (cortado) Espelho prata cristal de 6mm (cortado) Vidro temperado de 10mm incolor sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm cinza sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm bronze sem ferragens (cortado) Tijolo de vidro 19x19x8cm ondulado Junta de vidro para piso Massa para vidro MÃO DE OBRA Armador Azulejista Calceteiro Carpinteiro Eletricista Encanador Gesseiro Graniteiro Ladrilheiro Marceneiro Marmorista Pastilheiro Pintor Serralheiro Telhadista Vidraceiro Pedreiro Servente

m2 lata gl

19.17 33.00 38.00

m2 m2 m2 m2

31.17 37.72 43.30 23.60

m2 un m2 un

24.14 125.30 20.20 103.76

m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 un m kg

24.80 25.80 118.94 28.41 19.96 24.79 31.60 36.21 64.20 82.96 223.36 260.55 320.98 36.45 64.86 102.30 131.39 34.68 60.61 82.64 109.20 53.79 89.79 117.08 80.77 109.20 131.39 9.67 0.49 1.00

h h h h h h h h h h h h h h h h h h

3.67 4.52 4.52 3.67 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 4.52 3.67 2.76

Você pode adquirir com o Consultor Clelio Morais colaborador da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE, responsável por esta seção as composições detalhadas dos serviços apresentados na Tabela de Preços de assinantes da REVISTA CONSTRUIR NORDESTE: Clelio Morais: 81 3236 2354, 81 9108 1206, cleliomorais@gmail.com

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A Aditivos

Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda.

Compactadores

Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 33818924 (82) 3359-1040 (82) 3355-727785 (85) 32955088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369-2550 / 3240-2211

Fone: (81) 3471.6271 ou 3339.5788 Email: alutec@alutec-pe.com.br Site: www.alutec-pe.com.br

Argamassa

Gail Arquitetura em Cerâmica Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda. Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 33818924 (82) 3359-1040 (82) 3355-727785 (85) 32955088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369-2550 / 3240-2211

Votorantim Cimentos Central de Relacionamento Votorantim Cimentos Capitais: 40039894 (custo de ligação local) Demais localidades: 0800 701 9894 Sic – Serviço de Informações Comerciais Site: www.votorantimcimentos.com.br/sic Sac – Serviço de Atendimento ao Consumidor - 0800 701 9898

Articulações

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B Bombas

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C Cal

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Cimento

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Alutec- Aluguel de Máquinas e Equipamentos

Compressores de Solo

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Concreto

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Contêineres

Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck. Fone: 81-34716641 Email: embraloc@embraloc.com.br Sac: 81-34712239

E Esquadrias de Alumínio

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F Fachadas Pele de Vidro Pórtico Esquadrias Ltda.

Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Fechamento de Varandas tipo retrátil.

Pórtico Esquadrias Ltda. Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Fechos

Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda. Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

o

Ferramentas Elétricas

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G Guindastes

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Grupos Geradores Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck. Fone: 81-34716641 Email: embraloc@embraloc.com.br Sac: 81-34712239

M Massa corrida

Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda. Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 33818924 (82) 3359-1040 (82) 3355-727785 (85) 32955088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369-2550 / 3240-2211

Mármores e granitos Sadi Mármores

Fone: 55 81 3222-4606 / 3222-4789 / 32220876 Email: sadi@sadi.com.br|Skype:sadi_ import| Site: www.sadi.com.br

Locação de Máquinas e Equipamentos

Embraloc – Locadora de Contêineres, Guindastes, Grupos geradores, Carretas Munck, Caminhões Munck. Fone: 81-34716641 Email: embraloc@embraloc.com.br Sac: 81-34712239

P Painéis de fechamento

Dânica Termoindustrial Brasil Fone: (81) 2125-1900 Email: vendaspe@danica.com.br

n

s

t

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u

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Portas termoisolantes.

Dânica Termoindustrial Brasil Fone: (81) 2125-1900 Email: vendaspe@danica.com.br

Puxadores

Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda. Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

Q Quartzo Branco Sadi Mármores

Fone: 55 81 3222-4606 / 3222-4789 / 32220876 Email: sadi@sadi.com.br|Skype:sadi_ import| Site: www.sadi.com.br

R Rejunte

Gail Arquitetura em Cerâmica Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Revestimento de Alumínio tipo ACM Pórtico Esquadrias Ltda.

Fone: (81) 3059-6669 Email: portico@porticoesquadrias.com.br Site: www.porticoesquadrias.com.br

Revestimento para fachada

Gail Arquitetura em Cerâmica Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

Roldanas

Fermax Ind. de Componentes P/ Esquadrias Ltda. Fone: 0800 724-2200 Email: fermax@fermax.com.br Site: www.fermax.com.br

T Telhas Térmicas Dânica

Dânica Termoindustrial Brasil Fone: (81) 2125-1900 Email: vendaspe@danica.com.br

Texturas

Massacom Com. de Argamassas e Serviços Ltda. Email: massacomba@hotmail.com Fone: (71) 33818924 (82) 3359-1040 (82) 3355-727785 (85) 32955088 Distribuidores Massacom - Salvador/BA: Fone: (71) 3369-2550 / 3240-2211

Piso interno e externo

Gail Arquitetura em Cerâmica Fone: (11) 2423-2645 Sac: sac@gail.com.br

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colaboradores desta edição Palavra

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Mauricio Ciaccio

Rod. BR 101 Norte Km 26, S/N Cruz de Rebouças/ PE. CEP. 53630-200 Tel.: (81) 3543.0036

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Entrevista Joaquim Correia Tecomat - Tecnologia da Construção e Materiais Ltda. Rua Serra da Canastra, 391. Cordeiro, Recife – PE Tel.: (81) 3366.6444 Fax.: (81) 3366.6401

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