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//TAGS: COR, GESTAL, SÍMBOLO, DONDIS, WONG, TÉCNICAS VISUAIS
ENJOY! A revista Design+, apresenta nesta edição conceitos e características da introdução para o mundo do design. Abordaremos desde as características de um plano básico à perplexidade dos símbolos, Gestalt e também elementos visuais básicos.
Caro leitor, acreditamos que com o conteúdo apresentado poderemos expandir a sua percepção ao mundo e tudo que nos cerca, uma experiência que, após essa leitura direcionada seus olhos enxerguem que o design está em tudo, todo o tempo,
ÍNDICE PLANO BÁSICO O QUE SÃO AS CORES? MATIZ, SATURAÇÃO, BRILHO TEXTURA E ESCALA DIMENSÃO E MOVIMENTO DONDIS X WONG CONTRASTE TÉCNICAS VISUAIS TÉCNICAS VISUAIS E ALGUNS EXEMPLOS GESTALT O USO SIMBÓLICO NAS MENSAGENS VISUAIS
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PLANO BÁSICO é o espaço compositivo.
CENTRO PERCEPTIVO
está um pouco acima do centro geométrico para compensar o peso visual da base.
Por si só, quando fazemos escolhas relativas ao seu formato ou orientação, já conseguimos estabelecer com o leitor visual a transmissão de sensações.
PESO VISUAL
Se uma forma estiver no alto de um plano, ganhará sentido de maior leveza e movimentação. Na área baixa do plano terá um reforço no sentido de maior densidade, maior peso e menor movimento.
DIRECIONAMENTO DE LEITURA Ao observamos qualquer imagem procuramos sempre organizá-la e entendê-la visualmente quanto à sua forma, dimensão, tamanho e outros elementos. Também procuramos um sentido para a nossa observação, isto é, a direção que percebemos na imagem.
Cada direção expressa um sentido próprio: Horizontal - estática, calma Vertical - prontidão, equilíbrio Inclinada - instabilidade, atividade Curva - continuidade, totalidade
TONALIDADE
é a variação de claro e escuro em uma imagem. Tom: é a quantidade relativa de luz existente em um ambiente ou numa imagem, definindo sua obscuridade ou claridade, ausência ou presença de luz. Temos uma relação de contraste entre o claro-escuro. Assim, podemos enxergar as sombras e perceber o volume das coisas (elemento da dimensão), o espaço que elas ocupam, identificando sua forma, massa, cor, textura, se está estática ou em movimento etc. As múltiplas gradações entre o claro e escuro consistem numa escala tonal.
LUZ E SOMBRA são dois elementos da linguagem visual
Portanto a luz é tudo que produz claridade, formando visíveis os objetos, e sombra é a ausência de luz. Com luz e sombra, podemos criar nas imagens efeitos de volumes e espaços. A sombra própria de cada objeto sobre si mesmo é chamado de sombra natural. A sombra provocada por um foco de luz é chamada de sombra projetada. Sombra própria, com ela o objeto dá a sensação de volume.
O QUE SÃO AS CORES?
Ouvimos falar muito sobre cores primárias, secundárias e terciárias. O que vem a ser isso?
CORES PRIMÁRIAS são aquelas que não podem ser obtidas a partir da mistura de outras cores. São as cores básicas, a partir das quais, todas as demais são obtidas. As cores primárias são o vermelho, o azul e o amarelo. CORES SECUNDÁRIAS são aquelas originadas pela mistura de duas cores primárias.
Misture azul com amarelo e obterá o verde. Misture amarelo com vermelho e obterá o laranja. A mistura do azul com o vermelho resulta no violeta.
CORES TERCIÁRIAS são as cores que se consegue misturando uma cor primária com
uma cor secundária. Por exemplo: o amarelo alaranjado se consegue misturando o amarelo (cor primária) com o laranja (cor secundária). Misturando-se o vermelho (cor primária) com o laranja (cor secundária), chega-se ao vermelho alaranjado
TEORIA BÁSICA DAS CORES
Isaac Newton, cientista inglês, descobriu que a luz branca é composta por um espectro de cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Newton organizou estas cores em um círculo, conhecido hoje como circulo cromático. Através do circulo cromático, os designers tem uma excelente ferramenta para compor paletas de cores específicas para cada trabalho, vejamos as características do círculo cromático.
CORES COMPLEMENTARES
São as cores opostas no círculo cromático. Quando juntas produzem um forte efeito contrastante.
O uso de cores complementares exige cuidado, uma vez que o contraste entre elas é bem forte. Uma alternativa pode ser usar cores semicomplementares, onde o contraste é amenizado (embora ainda seja bem evidente)
CORES ANÁLOGAS
As análogas são cores vizinhas no círculo cromático. São facilmente equilibradas na composição, uma vez que suas matizes são próximas umas das outras.
CORES QUENTES
As cores quentes são aquelas que exprimem a sensação de calor. São exemplos o vermelho, laranja e amarelo.
CORES FRIAS
Já as cores frias, remetem a falta de calor.
Obs: Você deve ter notado que o verde limão esta tanto nas cores quentes quanto nas frias. Isso porque ele não pertence a uma categoria fixa, quando inserido em um contexto quente, se comporta como uma cor quente e quando inserido em um contexto frio,
MODELOS CROMÁTICOS
Um sistema de cor pode ser aditivo ou subtrativo. Sistema aditivo é aquele formado por cor luz, em que as cores primárias juntas formam todos os matizes do espectro. Já um sistema subtrativo é aquele formado através de pigmentos. A cada pigmento que é misturado, mais luz é absorvida, assim, a mistura de todos os pigmentos primários resulta na ausência total de luz (preto).
RGB Sistema aditivo usado em monitores, TVs, etc. É composto pelas cores vermelho, verde e azul (red, green, blue). Para formar uma imagem, diferentes porcentagens de cada cor se sobrepõem, como as retículas são muito pequenas não vemos os pontos de luz, mas sim a imagem formada. Uma imagem exibida através do sistema RGB sofre alteração de acordo com cada monitor e a luz ambiente.
CMYK
Sistema subtrativo que usa ciano, magenta, amarelo e preto para impressão de imagens. Ciano, amarelo e magenta em 100% são capazes de produzir preto, no entanto isso resulta em um preto sujo, além de haver o risco do papel ficar com excesso de tinta. Por este motivo é utilizada uma retícula preta na impressão. A cores são influenciadas pela superfície e pela sua iluminação (uma imagem impressa em uma folha fosca não gera e mesma percepção de uma impressa em uma folha brilhante).
PSICOLOGIA DAS CORES
Cada cor é percebida de um jeito, sendo o elemento com maior influência emocional, com isso, ela é muito utilizada no design para expressar e intensificar informações visuais. Marrom - solidez, calor, seriedade, estabilidade, vigor, resistência, pesar e melancolia. Laranja - dinamismo, sucesso, jovialidade, luminosidade, alegria, otimismo e alarme. Amarelo - luminosidade, clareza, boas ideias, iluminação, euforia, nervosismo, ódio, raiva, inveja e egoísmo. Rosa - feminilidade, leveza e delicadeza. Vermelho - intensidade, calor, vigor, paixão, sensualidade, entusiasmo, ação, dinamismo, alarme, perigo, violência e dor. Verde - saúde, equilíbrio, renovação, tranquilidade, bem-estar, fartura, esperança, otimismo, riqueza e juventude. Azul - tranquilidade, harmonia, serenidade, paz, infinito, calma, leveza, tristeza e melancolia. Violeta - intuição, espiritualidade, religiosidade, feminilidade, voltado para a mente, misticismo, delicadeza e calma. Preto - sobriedade, elegância, tecnologia de ponta e mistério. Branco - calma, tranquilidade, vazio, ausência e leveza.
MATIZ
É aquilo que se denomina como cor É a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo, são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se a ela outro matiz.
SATURAÇÃO Intensidade ou pureza da cor
É a pureza relativa da cor ou a intensidade da sua presença indo da presença máxima do seu matiz até um tom de cinza (ausência de saturação da cor). Quando diminuímos a saturação de um matiz ele se torna gradativamente um cinza perdendo toda sua informação cromática
BRILHO
Intensidade ou pureza da cor Brilho corresponde ao valor tonal das gradações entre sua luminosidade ou obscuridade.
TEXTURA E ESCALA Textura é a qualidade impressa em uma superfície, pode ser classificada quanto à sua natureza e quanto à forma que ela se apresenta. Textura tátil é aquela que podemos tocar e sentir fisicamente a sua característica peculiar pelo tato. Textura ótica é aquela existente apenas na ilusão criada pelo olho humano, não sentido pelo tato.
Escala: Quando trabalhamos com os elementos visuais em uma área específica bidimensional, devemos prestar atenção na relação entre os tamanhos das imagens. Esta relação entre os tamanhos é a escala, também conhecida como proporção. Ao falarmos sobre escala ou proporção vamos estar comparando conceitos opostos: grande e pequeno. A escala, como elemento da linguagem visual, traz em si um grande potencial de criação de efeitos e significados na construção de mensagens comunicativas e expressivas.
DIMENSÃO E MOVIMENTO Dimensão trabalha em conjunto com a linha e com a forma para iludir o olhar criando um efeito tridimensional na imagem, que está numa superfície bidimensional. As três dimensões são: altura, comprimento e profundidade. O principal artifício usado para criar este efeito de profundidade é a perspectiva, podendo ser intensificado pelos efeitos de claro/escuro nos diferentes tons da imagem. A representação do espaço tridimensional numa superfície bidimensional, através da perspectiva, vai exigir uma série de regras e métodos.
Movimento funciona como uma ação que se realiza através da ilusão criada pelo olho humano. Podemos observar uma imagem estática num papel e parecer que ela está se movimentando para os nossos olhos. Isso acontece devido à maneira como os elementos básicos são arranjados e combinados entre si para criar a ilusão do movimento.
DONDIS X WONG e os elementos visuais básicos
DONDIS apresenta como elementos visuais básicos: ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão, escala e movimento que, articulados, tornam possível a comunicação visual. WONG propõe a divisão entre elementos básicos conceituais e visuais. Relacionais e práticos. Os conceituais não são visíveis, porém tem presença percebida. São eles: ponto, linha plano e volume. Os visuais existem ao darmos visualidade aos elementos conceituais. Desta maneira possuem formato, tamanho, cor e textura.
DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS VISUAIS BÁSICOS (DONDIS) Ponto: primeira unidade da imagem, tendo como característica a simplicidade e irredutibilidade. O ponto indica uma posição no espaço e funciona como referência no espaço visual por ter um grande poder de atração para a visao humana. Os pontos podem agir agrupados obtendo um expressivo efeito visual. Uma série de pontos forma uma linha, uma massa de pontos torna-se textura, forma ou plano. Linha: quando agrupamos pontos muito próximos, em uma sequência ordenada e de mesmo tamanho, causam uma ilusão de direcionamento e acabamos visualizando-os como uma linha. A linha pode ser uma marca positiva ou lacuna negativa. Aparecem nos limites dos objetos e onde dois planos se encontram. Dependendo da intenção de quem a desenha, a linha pode estar carregada de movimento e energia, assumindo diversas apresentações e significados. FORMA: Em “Sintaxe da linguagem visual”, Dondis (1997) relata que a linha descreve uma forma, na linguagem da artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três forma básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero, cada um com suas características específicas, e a cada um é atribuído uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológica
(FORMA)
(LINHA) (PONTO)
CONTRASTE
O contraste é um poderoso instrumento de expressão, o meio para intensificar o significado, e, portanto, simplificar a comunicação. Por meio de uma composição antagônica, ou seja, que tenha opostos, a dinâmica do contraste poderá ser demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos.
(CONTRASTE - ESCALA)
(CONTRASTE - TONAL) (CONTRASTE - COR)
TÉCNICAS VISUAIS EQUILÍBRIO
O equilíbrio é uma estratégia de design em que existe um centro de suspensão a meio caminho entre dois pesos.
INSTABILIDADE A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora.
REGULARIDADE
A Regularidade existe quando há uma uniformidade não só dos elementos, mas principalmente da disposição dos mesmos na composição, dando uma ideia de certeza e invariabilidade.
IRREGULARIDADE
A Irregularidade preza pela falta de uniformidade, resultando em composições inesperadas.
COMPLEXIDADE
Complexidade visual é constituída por inúmeras unidades e forças elementares , e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.
SIMPLICIDADE
Simplicidade é uma técnica visual que envolve a uniformidade da forma, livre de complicações ou elaborações secundárias.
FRAGMENTAÇÃO
A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si, mas conservam o seu carater individual.
UNIDADE
A unidade é um equilíbrio adequado de diversos elementos que se percebem visualmente. A junção de mais unidades deve harmonizar-se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada com um único elemento.
ECONOMIA
A economia é uma organização visual parcimoniosa e sensata em sua utilização dos elementos.
PROFUSÃO EXAGERO
A profusão é carregada em direção a acréscimos discursivos infinitamente detalhados que embelezam através da ornamentação.
O exagero deve recorrer a um relato profuso e extravagante, ampliando sua expressividade para muito além da verdade, na tentativa de intensificar e amplificar.
MINIMIZAÇÃO
A minimização é uma abordagem muito abrandada, que procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos.
ESPONTANEIDADE
A espontaneidade por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.
PREVISIBILIDADE
A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano extremamente convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, ser capaz de prever como vai ser toda a mensagem visual com base num mínimo de informação.
ATIVIDADE
Atividade reflete o movimento através da representação ou da sugestão.
ESTASE
A estase é feita através do equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranqüilidade.
TRANSPARÊNCIA
Transparência envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos.
OPACIDADE
Na opacidade ocorre ocultamento dos elementos que são visualmente substituídos.
DISTORÇÃO
Distorção modifica esta reprodução, de modo que ela se afaste da regularidade e até mesmo da realidade, sendo útil para obter resultados intensos.
EXATIDÃO
A Exatidão utiliza-se da reprodução perfeita da realidade, muitas vezes utilizando-se das ilusões óticas.
PLANURA
Planura é regida pela ausência de perspectiva.
PROFUNDIDADE
INTERSECÇÃO
Profundidade é regida pelo uso de perspectiva, e intensificada pela imitação de efeitos de luz e sombra característicos do claro-escuro, com o objetivo de gerir a aparência natural de dimensão.
Intersecção utiliza formas próximas de modo que elas compartilham suas áreas.
PARALELISMO
No paralelismo as formas não compartilham área devido ao afastamento entre elas.
JUSTAPOSIÇÃO
Na Justaposição vários estímulos são utilizados e interagem entre si para transmitir uma mensagem através de uma inespicificidade, sugerindo uma comparação.
SINGULARIDADE
Na Singularidade apenas um tema é focado na composição, sem que outros estímulos interfiram neste protagonismo.
AGUDEZA
Agudeza está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de interpretar.
DIFUSÃO
A difusão é suave, preocupa-se menos com a precisão e mais com a criação de uma atmosfera de sentimento e calor.
ANGULARIDADE
Angularidade tem como predomínio linhas e formas angulosas.
ROTUNDIDADE
Rotundidade possui predomínio de linhas e formas curvas.
TÉCNICAS VISUAIS E ALGUNS EXEMPLOS
(EQUILÍBRIO)
(IRREGULARIDADE)
(COMPLEXIDADE)
(INSTABILIDADE)
(REGULARIDADE)
(SIMPLICIDADE)
(FRAGMENTAÇÃO)
(ECONOMIA)
(EXAGERO)
(UNIDADE)
(ESPONTANEIDADE)
GESTALT
A psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. O design utiliza as leis da Gestalt o tempo todo, muitas vezes até de forma inconsciente. Ele ajuda as pessoas a assimilarem informações e entenderem as mensagens que são passadas.
A PALAVRA
Palavra de origem germânica que significa “forma” ou “figura”.
QUEM FUNDOU O GESTALTISMO?
O conceito de Gestalt foi primeiro introduzido na filosofia e psicologia contemporânea por Christian von Ehrenfels, mas o verdadeiro pai da Gestalt foi Max Wertheimer, cujo trabalho surgiu como resposta ao estruturalismo de Wilhelm Wundt (“um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos“).
Qual é o princípio básico da Gestalt? Em termos mais gerais, é o conjunto de entidades físicas, biológicas, fisiológicas ou simbólicas que juntas formam um conceito, padrão ou configuração unificado que é maior que a soma de suas partes. “A “fórmula” fundamental da teoria da Gestalt pode ser expressada da seguinte forma,” escreveu . “Existem conjuntos, o comportamento dos quais não são determinados por seus elementos individuais, mas onde o processo da parte são determinadas pela natureza intrínseca do todo. É o objetivo da Gestalt de determinar a natureza de tais conjuntos” (1924). Em resumo: o princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes. No entanto, Wertheimer não foi o único responsável pelo surgimento do Gestaltismo. O desenvolvimento desta área da psicologia foi fortemente influenciada por outros grandes pensadores, como Immanuel Kant, Ernst Mach e Johann Wolfgang von Goethe.
Quando a Gestalt deve ser aplicada? A Gestalt deve ser aplicada sempre que possível, ainda mais agora que você entende como ela funciona. Usando teorias gestaltistas no design, você pode gerar soluções alternativas para problemas comuns.
Pra que serve a Gestalt? O mundo visual é tão complexo que o cérebro humanos desenvolveu estratégias para lidar com a confusão. Nossa mente procura sempre a solução mais simples para um problema (Navalha de Occam). Uma das maneiras pela qual nossa cabeça faz isto é através da formação de grupos de itens que possuem uma característica em comum. Muito do que você estuda sobre a gestalt é em relação a como estes grupos se formam e qual efeitos eles possuem na nossa percepção. Quanto mais forte o grupo, mais forte a gestalt. É este grupo que contribue para a unidade no design. A gestalt é a ferramenta mais poderosa que o designer tem para criar algo único. Estes mesmos conceitos que formam os grupos podem ser revertidos para desagrupar os itens afim de torná-los únicos. Essa é a base para a criação da variedade, que dá interesse a uma imagem. O truque é balancear o único com a variedade: Muitas unidades iguais e o design pode parecer monótono e repetitivo; muita variedade e pode parecer algo caótico e sem sentido. Entender os conceitos da gestalt pode ajudar um designer a controlar a unidade e variedade
PROXIMIDADE
Proximidade: nosso cérebro tende a agrupar formas que estão próximas. Isto pode acontecer para formar o conceito do todo ou para formar grupos de uma composição visual.
SEMELHANÇA
Na semelhança, objetos tendem a se agrupar visualmente quando têm características semelhantes. Esta característica pode ser a forma, cor, direção, textura, etc.
PREGNÂNCIA A Pregnância é a facilidade de compreensão, leitura e identificação de uma composição visual. Quanto maior a Pregnância, maior será a rapidez da leitura da forma pelos nossos olhos e, sendo assim, melhor será a comunicação e entre o objeto.
CONTINUIDADE A Continuidade é a Lei da Gestalt a respeito da fluidez de uma composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma harmonia do início ao fim, sem interrupções, podemos dizer que ele possui uma boa continuidade.
CLAUSURA A so
clausura é a Lei da Gestalt cérebro produza contornos e/ou faça
que faz fechamentos
com que nosque não existem.
EXPERIÊNCIA PASSADA Experiência passada: associa formas já conhecidas, de modo que, se já tivermos visto a forma inteira, a reconheceremos mesmo que apenas uma parte esteja visível.
O USO DO SIMBÓLICO NAS MENSAGENS VISUAIS
SÍMBOLO
O uso do símbolo em marcas particulariza a identidade visual, a torna mais memorável e, se feita corretamente, remete aos serviços prestados.
SIMPLIFICAÇÃO DA FORMA Simplificação da forma é a mas simplificadas facilitam
redução do detalhe visual ao seu mínimo. Fora memorização e identificação do símbolo.
SINAL SIMBÓLICO
Com o sinal simbólico é possível representar, de forma simples, elementos como: Diagramas - tabelas, gráficos e esboços demonstrativos. Plantas - mapas, tabuleiros e mostrador do relógio analógico Sinais simbólicos gerais - religiões, ideologias e conceitos.
(DIAGRAMA)
(PLANTA)
(GERAL)
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