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INTRODUÇÃO É com imensa satisfação que lhe apresentamos o nosso Manual de Produtos, o QualiVendas, um apoio para capacitação e reciclagem de nossos colaboradores quanto aos processos construtivos de uma edificação. O QualiVendas aborda de forma clara e objetiva os produtos utilizados e recomendados para uso em cada etapa da obra, tornandose um poderoso aliado na negociação de nossos produtos com o cliente, bem como uma ferramenta para potencializar a venda dos itens complementares e suplementares. Aproveite e boas vendas! Departamento de Recursos Humanos BR HOME CENTERS
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SUMÁRIO CAP.
NÍVEL OBRIGATÓRIO
NÍVEL COMPLEMENTAR
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Instalações Elétricas
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Instalações Hidráulicas
02
Impermeabilização
03
Pintura
04
Revestimento de Pisos e Paredes
05
Portas, Janelas e Acessórios
06
Metais e Acessórios
07
Louças e Acessórios
08
Iluminação / Climatização de Ambientes
09
Vendas Complementares e Suplementares
10
Fundações
11
Alvenaria
12
Cobertura
13
Ferramentas Manuais e Elétricas
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Cozinhas
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Produtos Importados / Marcas Próprias
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CICLO DE COMPRA Segue abaixo, de forma resumida, o ciclo de compra pelo qual o cliente passa durante a realização de uma obra. Este gráfico pode lhe auxiliar no acompanhamento do projeto de seu cliente do início ao fim, com a indicação de materiais imprescindíveis para a conclusão de cada etapa. Para isto, é fundamental que o cadastro do cliente seja inserido corretamente no sistema com e-mail, telefones de contato e endereço com CEP. Assim, você poderá entrar em contato com o seu cliente e oferecer auxílio nas próximas etapas da construção, o que, consequentemente, contribuirá para a fidelização do cliente até o final do projeto.
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ROTEIRO DA OBRA O roteiro da obra abaixo demonstra resumidamente os processos construtivos que serão abordados no QualiVendas. Se seguido na íntegra, garantirá ao cliente satisfação no trabalho executado, qualidade nos processos e economia. À você, caro consultor de vendas, permitirá acompanhar o projeto do seu cliente sem perder de vista as vendas que poderão ser realizadas durante todo o processo construtivo, ou seja, a ideia é termos uma excelente ferramenta de apoio para ambas as partes: cliente e consultor.
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VAMOS COMEÇAR?
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01 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS diagramação_v7.indd 7
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
01
As instalações elétricas podem ser classificadas quanto à sua tensão nominal (UN): Baixa Tensão (BT) Tensão Nominal menor ou igual a 1000V em corrente alternada ou menor ou igual a 1500V em corrente contínua. Alta Tensão (AT) Tensão Nominal maior que 1000V em corrente alternada ou com tensão nominal maior que 1500V em corrente contínua. Extra Baixa Tensão (EBT) Tensão Nominal menor ou igual a 50V em corrente alternada ou com tensão nominal menor ou igual a 120V.
A rede pública de baixa tensão, na sua grande maioria, situa-se total ou parcialmente no interior das edificações, sejam elas de uso comercial, residencial ou industrial; e vem desde o ramal de ligação até o medidor. Importante haver o aterramento quando esta passa pelo circuito de distribuição até chegar no quadro de distribuição e nos circuitos terminais. Vamos demonstrar alguns personagens para entendimento da eletricidade: POTÊNCIA ELÉTRICA (P) É a grandeza que mede a energia necessária para que se produza o efeito final sobre os aparelhos elétricos. A sua unidade de medida é o Watts (W) e o seu aparelho de medição é o watímetro. TENSÃO ELÉTRICA OU VOLTAGEM (V) É a força necessária para que os elétrons se movimentem de forma ordenada dentro dos condutores elétricos. A unidade de medida é o Vol (V) e o aparelho de medição é o voltímetro. CORRENTE ELÉTRICA (I) É o movimento ordenado dos elétrons no interior do condutor. A sua unidade de medida é o ampere (A) e o aparelho de medição é o amperímetro. RESISTÊNCIA Muito vista nos chuveiros elétricos.
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Em relação à corrente e à potência, se tivermos uma corrente menor, consequentemente, teremos uma potência menor e vice-versa.
A correta escolha da seção dos cabos é muito importante, conforme o quadro demonstrativo abaixo:
01 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É muito importante ressaltar a relação entre a tensão e a potência. Se tivermos uma tensão menor, consequentemente, teremos uma potência menor e vice-versa.
No cálculo que fizemos acima, vimos que a corrente elétrica é de 25 A. Se levarmos em consideração que o número de circuitos agrupados é igual a 1 e o comprimento menor do que 30 metros, teremos uma bitola de 4mm. Se tivéssemos no percurso 3 circuitos elétricos, deveríamos alterar a bitola de 4mm para 6mm, pois aquela não mais se encaixaria nesta seção. Toda essa análise visa à proteção em relação à sobrecarga e também ao curto-circuito.
Exemplificando melhor o que falamos acima, se quisermos saber a corrente elétrica que passa por um chuveiro, temos que fazer a seguinte conta:
Veja, abaixo, um quadro comparativo que demonstra a forma de calcular o custo mensal de gasto com energia elétrica. Para isso, é preciso saber a potência de cada equipamento existente na residência (essa informação fica disponível no manual do fabricante). A formula é a seguinte: Potência do equipamento em Watts X o número de horas utilizado X o número de dias de uso por mês ÷ 1000. Feita esta conta, você terá o consumo mensal de Kwatts por hora. Para achar o valor em reais, basta multiplicar o consumo mensal em Kwatts/hora pelo valor da tarifa cobrada pela concessionária.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
01
Pelo gráfico abaixo, dá para observar quais são os grandes vilões de consumo: as lâmpadas incandenscentes, o ar-condicionado e o chuveiro elétrico.
DIVISÃO DE CIRCUITOS É comum ouvirmos na loja os clientes reclamarem que, quando a esposa liga o liquidificador, a imagem da TV fica ruim. Qual será a razão disso? Isso ocorre porque não foi respeitada a correta divisão dos circuitos. Devemos ter circuitos para uso geral, além do circuito de iluminação. Todos os circuitos devem estar separados. Jamais deve-se utilizar o circuito de iluminação fazendo o famoso “gato” para o circuito do chuveiro. Isso vai totalmente contra as normas do sistema de proteção.
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Segundo especificações da NBR 5410, no caso do circuito de iluminação, a bitola mínima é a de 1,5 mm. Já no circuito de uso geral, o mínimo aceitável é a bitola de 2,5 mm.
Vamos utilizar o chuveiro elétrico como exemplo. Para cada modelo de chuveiro existe uma indicação de bitola de fio, disjuntor, etc, conforme indicado abaixo:
E nos circuitos de uso dedicado? Qual bitola devemos utilizar para o chuveiro, para o forno e para o fogão elétrico? Primeiramente, deve-se analisar a necessidade individualmente, uma a uma.
01 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quais são as bitolas mínimas que devemos indicar aos nossos clientes?
SISTEMAS DE PROTEÇÃO Vamos falar, agora, sobre os sistemas de proteção que antigamente utilizavam as chamadas rolhas – cartuchos que em caso de curto circuito ou sobrecarga interrompiam a corrente através de sua destruição. Se porventura um desses produtos queimava-se à noite, como por exemplo o de um chuveiro, o banho era interrompido e somente no dia seguinte o cartucho seria trocado.
Visto isto, fez-se necessário novas e modernas alternativas, como os produtos de proteção individual, a proteção contra choques como o DR, a proteção contra descargas atmosféricas através do DPS, a proteção das sobretensões com os disjuntores termomagnéticos e também a proteção contra as descargas eletrostáticas, como a luva que está demonstrada abaixo na figura:
Todos esses sistemas descritos exigem a existência de um aterramento único.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
01
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO É o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência (recebe os fios e cabos que vem do medidor).
É nele que se encontram os dispositivos de proteção e também de onde partem os circuitos de terminais que vão alimentar diretamente as lâmpadas. Neste quadro é que devemos fazer todas as instalações de produtos indicados pela norma brasileira,
como os DRs e os barramentos de proteção que devem ser ligados eletricamente na caixa de distribuição. Há, também, o barramento neutro que faz a ligação dos fios neutros dos circuitos terminais com o neutro do circuito de distribuição.
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DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Para a segurança das instalações e a garantia contra esses curto-circuitos e sobrecargas, deve-se identificar esses disjuntores de forma adequada, seguindo rigorosamente as normas da NBR. Pessoas não qualificadas não devem efetuar a manutenção. Uma vez danificado, esse tipo de disjuntor deve ser descartado e trocado.
Há também os disjuntores para serem manipulados, geralmente nas indústrias e no comércio, por pessoas qualificadas, com formação técnica. Por isso, devemos identificar corretamente os disjuntores, os quais podem ser: »» »» »» »»
Monopolares Bipolares Tripolares Tetrapolares
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
São equipamentos de alta tecnologia que protegem fios e cabos elétricos contra curto-circuitos e sobrecargas elétricas, proporcionando aplicações seguras e econômicas em instalações elétricas de todos os portes – residencial, industrial e comercial.
01
Não esqueça de repassar ao seu cliente as informações acerca da quantidade de disjuntores indicados para cada área da casa, conforme o quadro abaixo :
Para os trabalhos que envolvem eletricidade, deve-se ter conhecimento do serviço que será executado para saber as formas de se proteger dos riscos de acidente.
Os serviços podem ser caracterizados através do contato direto, o qual exige uma proteção básica, e também pelo chamado contato indireto.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
01
O Dispositivo DR não evita o choque elétrico, mas o torna inofensivo. Desde 1997, esse dispositivo residual é obrigatório no Brasil em circuitos de banheiros, cozinhas, lavanderias e áreas de serviço. Esse sistema é fundamental para proteger vidas.
Os DRs são divididos em dois tipos:
O DR pode ser bipolar ou tetrapolar, conforme figura abaixo, e deve ser utilizado de maneira adequada às instalações, sejam elas, FN, 2F, 2FN, 3F e FN.
Baixa sensibilidade
Alta sensibilidade Utilizado para proteção de pessoas em caso de choques elétricos.
Utilizado para proteção de patrimônios em caso de quedas de energia. Outro detalhe importante é que o DR possui um botão de teste em sua parte frontal que, ao ser acionado, cria um desequilíbrio na corrente. Esse teste deve ser feito mensalmente para observar se o dispositivo está em perfeito estado. Como fazer a instalação dos DRs? Qual a quantidade ideal de DRs? Se utilizarmos um DR por circuito, teremos uma maior segurança, mas o que vemos no dia-a-dia é um DR por chave geral.
E a questão é... Onde serão feitas e como serão feitas essas instalações? Depende da configuração dos condutores da instalação e do fabricante.
Deve-se alertar os clientes quando da instalação de novos equipamentos na casa, para que verifiquem se são compatíveis com o DR, uma vez que este avisa se a corrente elétrica apresenta problema ou não.
SISTEMA DE ATERRAMENTO Para que serve o sistema de aterramento?
Qual a diferença entre o fio terra e o neutro?
»» Controlar a tensão elétrica em relação à terra; »» Fornecer um caminho às correntes indesejáveis; »» Limitar o esforço mecânico na isolação dos condutores; »» Diminuir as interferências eletromagnéticas; »» Escoar as cargas estáticas dos aparelhos; »» Reduzir os perigos de choque nas pessoas.
O fio terra tem potencial “0“ e é o caminho para eventuais correntes da fuga de instalação.
É importante repassar aos clientes a instalação correta dos fios e cabos.
O fio neutro também tem potencial “0”, só que ele é um condutor vivo por onde circula a corrente que faz funcionar os aparelhos elétricos. A sua cor será sempre azul, enquanto que o fio terra será sempre verde ou verde amarelo. Já as fases podem ser de quaisquer outras cores.
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Tipos de eletrodos de aterramento: »» Haste de cobre »» Fita de cobre »» Cabo de cobre
É necessário utilizar as caixas de inspeção e os conectores. A quantidade de hastes a serem utilizadas depende do tipo de solo.
Se o solo permitir uma boa condutibilidade elétrica, vai ser necessário apenas uma haste de aterramento. Somente uma correta medição com o terrômetro é capaz de medir essa condutibilidade. Uma questão geralmente colocada pelo cliente é sobre a necessidade de utilizar uma haste para todo sistema elétrico ou uma para cada sistema.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
»» Tubo de aço zincado »» Haste de aço zincado »» Haste de aço revestida de cobre (mais utilizada)
01
que se houver um sistema de aterramento não unido, pode ser prejudicial à instalação elétrica. O solo pode ser tratado quimicamente para unificar o poder de condutibilidade, sendo indicado o gel químico por não ser tóxico nem agressivo ao meio ambiente e ter baixa corrosividade.
O correto é todos os sistemas estarem interligados (equipotencializados), visto
ELETRODUTOS OU CONDUÍTES É o percurso pelo qual os fios e cabos estão instalados para interligar os componentes elétricos da instalação. Sua principal função é proteger estes componentes contra certas influências externas, como choque mecânico e agentes químicos. Servem também como condutores de proteção.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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Os tipos de eletrodutos existentes no mercado são: PVC FLEXÍVEL CORRUGADO (mais utilizado em alvenarias)
PVC CORRUGADO REFORÇADO (embutido em concreto armado)
PVC RÍGIDO
CONDULETES METÁLICOS (em instalações aparentes)
Vejamos a seguir um exemplo de instalação dos eletrodutos e caixas de passagem:
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CONDUTORES ELÉTRICOS (FIOS E CABOS)
FIOS São formados com um único e espesso filamento que pode ser de cobre, alumínio ou outro material condutor (rígidos).
Muitas vezes os clientes nos perguntam qual a diferença entre fios e cabos. Qual é o melhor? A única diferença entre ambos é a maior flexibilidade que o cabo tem em relação aos fios. Vamos relembrar as cores indicadas para cada utilização:
CABOS São formados por diversos filamentos finos de cobre, alumínio ou outros materiais condutores que os tornam maleáveis.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
São os elementos que conduzem a energia elétrica nos circuitos elétricos.
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»» A cor azul é para Neutro; »» O verde ou verde amarelo é para o Terra; »» As fases podem ser de qualquer outra cor que não seja o azul, verde ou verde-amarelo.
Se por ventura for utilizada apenas uma cor, deve-se optar pelas anilhas para a separação adequada de cada utilização.
Existem classes dos condutores conforme abaixo: Classe 1 Somente condutores sólidos Classe 2: São os condutores encordoados (cabos rígidos) Classe 4, 5 e 6 Condutores flexíveis Segundo a NBR não é permitido o uso de fios e cabos de alumínio em instalações residenciais. Além de ter um dimensionamento diferente, o alumínio possui uma característica de isolamento que requer manutenção e, também, conectores especiais.
Se bem feito, um sistema elétrico dura em média 20 anos. Aos 10 anos, já se pode fazer uma revisão. Sempre que for fazer uma troca de aparelho elétrico, deve-se fazer uma verificação da rede elétrica também. Vale reforçar que em fios e cabos inadequados pode ocorrer um super aquecimento da rede, o que pode causar até incêndios, além de desencadear um consumo maior de energia. Existem diversos tipos de conectores e tomadas de uso geral, sendo que cada uma é
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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utilizada para uma determinada ação. Deve-se verificar os catálogos dos fabricantes para identificar os conectores sugeridos para cada situação.
O conector RJ45E físico e seus cabos são para utilização em modens de alta velocidade, mas está em desuso nos dias de hoje, visto estarem sendo trocados pelos cabos.
Entende-se por conexões elétricas dois ou mais dispositivos acoplados para a transmissão de energia elétrica. Tipos de conectores: em barra, roll-on e em parafuso.
Padrão Telebrás: Antigo padrão brasileiro para conexões eletrônicas com plugues e soquetes.
Há também o conector RJ11, mais utilizado para linhas telefônicas e que, no Brasil, está substituindo a tomada Telebrás.
Este padrão utiliza um grande plugue com quatro pinos chatos.
Tomada Padrão: de 10A a 20A. Nos últimos anos, houve diversas atualizações nos modelos das tomadas padrões existentes no mercado. Mas o que muda nestas versões é o diâmetro de tamanho dos plugues.
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PADRONIZAÇÃO DOS PLUGUES E TOMADAS Como fica:
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O que sai:
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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O mercado conseguiu assimilar essas alterações com os adaptadores para interligar essas tomadas e interruptores. Geralmente, as tomadas são colocadas em 3 alturas (baixas, médias e altas):
»» Baixas – de 25 a 45 cm; »» Médias – geralmente usadas para interruptores e tomadas de 90 a 120 cm; »» Altas – geralmente usadas para chuveiros, arcondicionado e exaustores que ficam entre 210 e 220 cm;
A campanhia deve ser instalada no máximo a 1,5 m de altura, para que seja acessível às crianças e aos portadores de necessidades especiais; e no máximo a 30 cm do portão para que o braço consiga alcançá-la.
Os interruptores são os dispositivos mais indicados para abrir e fechar os circuitos elétricos. Temos o módulo interruptor simples 10A/ 250V, indicado para comandar uma ou mais luminárias de um único local. Utiliza dois bornes para conexão elétrica.
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Outro tipo de módulo interruptor é o paralelo, indicado para comandar uma ou mais luminárias em dois locais diferentes. Utiliza três bornes para a conexão elétrica.
Tem também os variadores de luminosidade rotativo ou digital. Podem ser usados com vários tipos de lâmpadas e possibilitam o controle de luminosidade de vários pontos da casa, utilizando um pulsador adicional. A lâmpada será sempre acionada no mesmo ponto em que foi desligada. Também são conhecidos como dimmers no mercado.
Também há o módulo interruptor intermediário, indicado para comandar uma ou mais luminárias em vários locais diferentes. Utiliza quatro bornes para conexão elétrica e contato “ponte”.
01 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Há o módulo interruptor pulsador 10A/ 250V, indicado para comandar uma ou mais cigarras ou campanhias musicais. Utiliza dois bornes para conexão elétrica.
Existem outros tipos de comandos, entre eles os interruptores eletrônicos, que são elétricos e não contam com contatos elétricos. Também existem os sensores de presença, fazendo com que a iluminação se acenda automaticamente quando há uma pessoa no ambiente. Esse procedimento faz com que haja considerável economia de energia (de até 50%).
FONTE DE PESQUISA: Anamaco
DATA: Junho/2015
TEXTO: O conteúdo e normas técnicas ( ABNT ), citadas nesse módulo, podem sofrer alterações e atualizações futuras
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02 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS diagramação_v7.indd 23
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
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Iremos abordar neste módulo noções do sistema hidráulico, abrangendo os seguintes pontos: »» »» »» »» »»
Vasos Comunicantes Pressão Perda de Carga Vazão Velocidade Golpe de Aríete
Vamos conhecê-los em detalhes: Vasos Comunicantes É o termo utilizado para designar a ligação entre dois recipientes através de um duto aberto.
O aparelho que faz a medição da pressão da água em uma construção é o MANÔMETRO, o qual pode ser convencional, eletrônico ou glicerinado. O seu processo de utilização é simples, bastando retirar a torneira ou o chuveiro e instalar o manômetro para fazer a leitura.
Outro ponto importante é que as pressões são medidas em diversas unidades conforme mostra a figura abaixo:
A nomenclatura de pressão mais utilizada é a m.c.a (metro por coluna d’água). Existem situações onde você tem, em prédios, pressões superiores a 40 m.c.a. Nestes casos, são utilizadas válvulas redutoras de pressão ou caixas de quebra de pressão, conforme a figura que segue. Sua localização depende da arquitetura do prédio.
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Vamos usar o exemplo de um prédio de 10 andares para calcular uma determinada pressão. Segundo informações do zelador, a altura da caixa d’água de abastecimento é de 3 m. A altura de cada andar, contando com a laje, também é de 3 m; e o abastecimento é direto, sem válvula redutora de pressão. Para identificar a pressão existente no 4º andar, procederemos o seguinte cálculo: 6 (andares de distância do 4º pavimento em relação ao topo) x 3 (altura de cada andar) = 18 + 3 (distância da caixa d’água). Total: 21 m.c.a.
Uma caixa d’água menor ou maior interfere na pressão da água? Em qual situação a pressão será maior ou menor? A pressão só vai variar de acordo com a altura manométrica da instalação.
Observando a imagem acima, qual dos dois chuveiros você diria ter a maior pressão? A resposta é que independente do tamanho da caixa d´agua (1.000 ou 500 litros) ou da bitola do cano ( ¾ ou 1. ½ ). A caixa de 500 l com a altura de 5 m é que terá a maior pressão, visto que o fator principal para uma maior pressão é a altura da caixa d’água. PERDA DE CARGA: Ocorre quando a água se descola pela tubulação e perde energia ao longo de seu percurso.
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Existe a perda de carga distribuída, que é o atrito ao longo da tubulação, ou seja, a água vai sofrendo choques internos, se “cansando” ao longo de um percurso. Também há a perda de carga localizada, que é uma turbulência em pontos específicos da tubulação. A cada ponto que a água se choca, ela vai perdendo a sua força.
Existem tabelas de fabricantes que demonstram em várias situações as perdas de carga, transformando as perdas localizadas em distribuídas. Ou seja, um registro de gaveta aberto, tendo a bitola de ¾, equivale a uma perda de carga de 0,2 m ou 20 cm; é como se fosse colocado um tubo de 20 cm a mais na tubulação.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
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Muitas vezes, os clientes se perguntam o que é mais importante em uma situação de baixa pressão, a utilização de um joelho ou de uma curva. Devemos lembrar que as curvas têm uma perda de carga muito menor e, por isso, devem ser indicadas. VAZÃO É o volume de água que passa pelo tubo em um determinado tempo. A vazão de toda rede de água fria deve atender as condições mínimas especificadas no projeto de arquitetura, evitando que o uso simultâneo de peças possa acarretar em desconforto. Entendendo melhor: uma pessoa está tomando banho e no mesmo ramal sai uma ligação para o lavatório. A norma fala que independente dos dois estarem sendo utilizados ao mesmo tempo deve-se haver conforto para ambos.
DICA: Importante nesta questão é lembrarmos da pressão. Se diminuída a área de passagem, a velocidade será aumentada, não a pressão. Só conseguimos aumentar a pressão de uma tubulação aumentando a altura da caixa d’água ou instalando um pressurizador. Não há fixação para a velocidade mínima, mas a velocidade máxima não pode exceder a 3 m/s. Ela varia em relação às bitolas. Essa velocidade máxima tem por finalidade limitar o ruído das tubulações, especialmente nos locais onde perturbar as atividades do imóvel ou o repouso dos usuários, como nos casos de hospitais, hotéis, escolas etc.
Mas como conhecer a vazão em determinado instrumento? Como é calculado? Veja o exemplo que segue, em que é ligado um chuveiro e colocado um balde embaixo do mesmo pelo tempo de 1 minuto. Transcorrido este tempo, o balde terá alcançado 20 l de água. Isso significa que a sua vazão será de 20 l/min de vazão. O que podemos deduzir é que um banho de 10 min terá um consumo, para este chuveiro com a vazão de 20 l/min, de 200 l de água.
GOLPE DE ARÍETE É a interrupção brusca do fluxo de uma tubulação, causando um forte impacto da água com as peças do sistema, sobretudo nas conexões do ramal onde ocorreu o golpe. Com o tempo, esse golpe pode desencadear rachaduras e vazamentos. O golpe máximo que pode ser suportado por uma tubulação é de 20 m.c.a.
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Podemos informar ao cliente que é muito fácil visualizar o golpe de aríete quando utilizamos a ducha higiênica. No momento que fechamos o gatilho, ou seja, paramos a água, o flexível se movimenta rapidamente. Isso é o golpe de aríete.
TIPOS DE ABASTECIMENTO Sistema de abastecimento público Dá-se através de uma concessionária, por meio de nascentes, poços ou até mesmo misto. Sistema de abastecimento por poço semi-artesiano É uma obra de engenharia dotada de filtros, de equipamentos eletromecânicos e de painéis de comando. Mas vale lembrar da correta utilização da água subterrânea, a fim de evitar a degradação das suas propriedades físico, químicas ou sanitárias que possam ocasionar prejuízos à saúde, por meio de eventual contaminação. Para fazer esse poço artesiano é necessário ter a outorga de direito de uso e mensalmente deve-se apresentar a análise junto às Prefeituras.
Kit Cavalete, hidrômetro e medidor de consumo. Vale ressaltar que não podemos fazer nenhum tipo de manutenção no hidrômetro, e quem está autorizado a fazê-lo é somente a concessionária.
02 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
DICA: Para amortecer esse golpe, devemos indicar aos clientes válvulas de descarga com dispositivo antigolpe e a utilização de válvula de retenção na tubulação.
Sistema de abastecimento direto É a alimentação direta da rede pública, sem reservatório. Os equipamentos hidráulicos são abastecidos com a água da rua.
Tem como característica o baixo custo, mas pode ocorrer falta de água e a pressão da água não é constante.
Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) é constituída pelo conjunto das tubulações e equipamentos de água da edificação. Quando a água vem direto da concessionária, deve ser acrescentado um
Sistema de abastecimento indireto A alimentação é feita por um reservatório superior, onde a água da rua sobe para a caixa d’água e é distribuída pela edificação. Na falta da água da rua, utiliza-se o reservatório superior.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
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Existe o reservatório sem bombeamento, onde a pressão da água da rua alimenta o reservatório superior. Há o hidropneumático, que é necessário determinar uma pressão fixa, utilizando um pressurizador e o sistema com bombeamento. Como a pressão da água pode não ser suficiente para alimentar o reservatório superior, utiliza-se um reservatório inferior para auxi-
liar. Geralmente, destina-se 60% para o reservatório superior e 40% para o reservatório inferior. Sistema Misto É o sistema mais utilizado no Brasil , onde a alimentação da rede predial é feita parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior.
TIPOS DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Tubulações suspensas ou aéreas são fixadas com braçadeiras ou suportes e são as mais utilizadas nas instalações de água fria.
Nas tubulações enterradas, deve-se respeitar a compactação da terra para que não haja uma ovalização das tubulações, que poderão ter dificuldade para conter pontas e entulhos que agredirão a tubulação.
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Tubulações embutidas: devem ser respeitadas, em relação à alvenaria, as distâncias mínimas entre as tubulações. Deve permitir a movimentação conforme demonstra a figura ao lado:
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
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SISTEMAS DE ÁGUA FRIA LINHA SOLDÁVEL (PVC) Possui muitos benefícios, como a facilidade de instalação, visto que as juntas são soldadas a frio por meio de adesivo, dispensando o uso de ferramentas e equipamentos específicos. O material é leve e resistente a produtos químicos, além de apresentar excelente durabilidade, não sofrendo corrosão. Suas características: »» Fabricado em PVC (cloreto de ponivilina) na cor marrom »» Temperatura máxima de trabalho: 20ºC »» Diâmetros disponíveis de bitolas: 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110 »» Tubos fornecidos em barras de 3 e 6 metros
LINHA ROSCÁVEL Por ter mais espessura de paredes, apresentam vantagens em instalações aparentes contra eventuais choques ou impactos que possam ocorrer. Esse sistema facilita a desmontagem e o remanejamento das instalações nos casos de redes provisórias, além de excelente resistência química.
Vamos abordar também a diferença existente entre a nomenclatura DN e DE dos tubos de PVC. O DN é o Diâmetro Nominal, um número adimensional para fins comerciais. O DE ou DEM é o Diâmetro Externo Médio, usado para os cálculos de acordo com as normas técnicas da ABNT.
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Suas características:
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Linha de cobre
»» Fabricados em PVC (na cor branca) »» Temperatura máxima de trabalho: 20ºC (temperatura ambiente) »» Diâmetros disponíveis das bitolas: ½”, ¾”,1”,1 ¼”, 1 ½” e 2” »» Pressão de serviço: 75 m.c.a. »» Tipo de rosca: BSP (rosca tipo paralela, podendo ser rosqueada até o seu fim) »» Fornecido em barras de 3 e 6 m com pontas roscáveis
Nesta linha roscável é importante ressaltar a importância do uso da fita veda rosca. Abaixo segue quadro comparativo das bitolas e a largura recomendada para utilização, produto esse que, graças as suas características, resiste aos ataques da superfície e também às substâncias químicas corrosivas à 20ºC, suportando temperaturas de 90ºC a 230ºC.
Linha PEX
Também há as vibrações (em bombas). A fim de evitar que as tubulações – que receberão a água que será transportada – rompam-se, recomenda-se que entre a bomba e a tubulação seja feita a colocação de um mangote de borracha, o qual irá absorver as vibrações da bomba, evitando os ruídos desagradáveis e os danos à estrutura do prédio. Existem outras linhas de produtos disponíveis para a instalação de água fria: Linha PPR PN 12
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Vamos falar, agora, sobre os componentes de uma caixa d’água (reservatório superior).
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1º - Extravasor ou ladrão Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água do reservatório evitando o seu transbordamento. 2º - Ramal de limpeza A tubulação de limpeza com o registro de fechamento é obrigatório não só para atividades periódicas, mas também para o total esvaziamento em caso de manutenção. 3º - Respiro É a garantia de que a água na tubulação escoará livremente. Trata-se de um tubo vertical, instalado na saída de água fria e deve seguir algumas recomendações. À saber: »» O tubo de ventilação deve estar ligado à coluna após o registro de passagem existente »» Deve ter a sua extremidade superior aberta »» Estar localizado acima do nível da água »» Ter um diâmetro superior ou igual a coluna
4º - Barrilete É o conjunto de tubulações que se origina no reservatório superior e que alimenta as
colunas de distribuição. Pode ser concentrado e ramificado. 5º - Torneira de Bóia Usualmente utilizada quando o abastecimento acontece por gravidade, isto é, não tem recalque. A bóia possui um sistema automático que se dá pelos próprios dispositivos de comando, os quais são nivelados pela água. Existem as torneiras de bóia tradicionais e as de alta vazão para situações de baixa vazão. É comum os clientes perguntarem se é possível fazer as instalações destes componentes hidráulicos (tubos e conexões) expostos ao sol (tempo aberto). Sim, é possível, mas com o passar do tempo, os raios ultravioletas vão provocar a descoloração destas peças, que ficarão mais suscetíveis ao rompimento por impacto externo. É possível, neste caso, utilizar uma tinta adequada (a mais utilizada é uma tinta a base de esmalte sintético), bastando para isso um leve lixamento na superfície do PVC antes da aplicação da tinta.
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Abaixo segue um quadro demonstrativo do volume da caixa d’água, que é medido pelo consumo específico do prédio utilizado no cálculo da quantidade média de água consumida por pessoa .
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Temos abaixo uma fórmula utilizada para ser calculada a quantidade de consumo diário de litros/dia:
Exemplo: »» »» »» »»
2 pavimentos 2 aptos por pavimento 2 quartos / apto 2 pessoas / quarto
P = 2 x 2 x 2 = 8 pessoas A partir desta informação do consumo diário, podemos utilizar a fórmula que segue para calcular a capacidade do reservatório (caixa d’água) : X
CD = 8 x 200l por dia = 1.600 l/dia Como são dois pavimentos, teremos então 3.200 l/dia CR = 3.200 x 2 CR = 6.400 l é a capacidade do reservatório
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SISTEMAS PLUVIAIS
O objetivo específico ao se instalar um projeto de instalação de águas pluviais, entretanto, é permitir o recolhimento e a condução das águas da chuva até o local mais adequado, evitar vazamentos, proporcionar maior limpeza, absorver choques mecânicos, ser resistente as intempéries do tempo (maresia, orla, sol, chuva), ter um escoamento da água sem ruídos excessivos, etc. Deve-se tomar muito cuidado, pois a escolha de uma solução de escoamento inadequada pode gerar umidade ou mesmo a entrada de água nos ambientes .
Para solucionar esse problema de umidade devemos ter telhados e sistemas de coberturas adequados, não esquecendo das impermeabilizações e de uma boa ventilação nas dependências. Essas instalações são compostas por calhas e tubos de escoamento. O destino dessas águas pluviais pode ser a disposição no próprio terreno, com cuidado para não haver erosão onde essa água cair. Para evitar a erosão é recomendado fazer um terreno de pedras no local do impacto. Também é possível direcior a água para a sarjeta da rua, por tubulação submersa no passeio até o sistema público, levando-a para córregos e rios mais próximos. Outra possibilidade é direcioná-la para uma cisterna que irá acumular a água em um reservatório inferior para utilização posterior.
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Dentro do sistema predial existe a captação das águas pluviais (água da chuva). Essa captação permite um melhor escoamento evitando alagamentos e vazamentos.
TIPOS DE CALHA CALHA DE ÁGUA FURTADA A sua instalação se faz no encontro das águas do telhado.
CALHA DE BEIRAL Instaladas como calha de moldura ou calha americana para beiral ou, ainda, calha quadrada para encontro com a parede.
CALHA PLATIBANDA Existem vários formatos disponíveis: »» Calha de platibanda
»» Calha com rufo externo
»» Calha com rufo interno
»» Rufo com pingadeira
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Uma situação que requer muita atenção diz respeito as marquises e lajes de estabelecimentos comerciais. Para afastar a água das chuvas, estes locais precisam ser dotados de um sistema composto de impermeabilização da face superior e um número adequado de buzinotes (pequenos tubos que escoam a água para fora mas que precisam estar legalizados junto ao Município) que devem estar dispostos a cada 5 metros do comprimento da cobertura (máximo de dois buzinotes por marquise). Reforçamos que essas medidas devem ser respeitadas pois, caso contrário, haverá a possibilidade de um colapso, podendo ocasionar acidentes graves com transeuntes.
Em relação às manutenções, é muito comum depois de um período de uso, o acúmulo de folhas e demais sujeiras em seu interior. Essa situação é normal, mas afeta o desempenho, sendo necessária uma limpeza interna periódica e também a utilização de produtos específicos para evitar acúmulo de sujeira, como a grelha flexível que impede que a folha desça pelo corredor vertical.
As caixas de areia são utilizadas para recolher detritos contidos nas tubulações de água pluviais e permitem inspeção do sistema. São indicadas para rede enterradas de drenagem pluvial até DN 100, em obras comerciais e residenciais. É fácil de manusear e instalar, devido ao sistema de encaixe das peças. São vendidas pré-moldadas, bastando complementar com grelhas de alumínio ou prolongadores.
Podemos executar também o sistema de drenagem, que fará o escoamento mais livre da água com a terra, conforme demonstra a figura abaixo, evitando alagamentos e encharcamentos.
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SISTEMA DE ESGOTO Um sistema de esgoto é dividido basicamente em 3 partes:
»» Esgoto primário (desconectores) »» Esgoto secundário »» Ventilação
De maneira simplificada, podemos dizer que o sistema de esgoto começa no aparelho sanitário, a exemplo do lavatório, sendo direcionado para a tubulação do ramal de descarga que deságua numa caixa sifonada. Nessa parte do sistema é instalado o esgoto secundário que terá sempre diâmetro de 40 DN.
Não podemos deixar de mencionar as válvulas de retenção, responsáveis para evitar o retorno das instalações prediais de esgoto e águas fluviais, principalmente nos casos de inundação, enchentes, entupimentos e vazões elevadas em períodos de chuva fortes. Elas possuem um anel de borracha para vedação que impede a liberação do mau cheiro. Não é indicado concretar a válvula de retenção.
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Após receber o esgoto dos ramais de descarga, a caixa sifonada direciona o despejo para a tubulação do ramal de esgoto que vai pelo tubo de queda até uma tubulação subcoletora, levando todo esse material para as caixas de inspeção e gordura. A partir desta caixa, o coletor de esgoto é responsável por transportar o esgoto oriundo dos ramais de descarga até o coletor público ou até o sistema de disposição individual, como as fossas sépticas – essa parte é denominada como esgoto primário.
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Vamos conhecer algumas características do tubo de esgoto da série normal (tubos e conexões para esgoto, sanitário e ventilações). Divide-se em 2 linhas: Esgoto sanitário DN40, com a bolsa soldável Esgoto primário DN50 , 75, 100, 150, com bolsa de dupla atuação, soldável ou junta elástica Para essas duas linhas há uma variada linha de conexões para completar o sistema. No caso de esgoto secundário, aplica-se o adesivo plástico; para o esgoto primário, aplica-se o adesivo plástico ou anel de vedação, sendo aplicado em instalações prediais de esgoto, escoamento por gravidade não submetido à pressão e na ventilação do sistema. DICA: Como se faz para ligar tubos de diferentes diâmetros? Para estes casos é indicado o uso de algumas peças de ligação, como exemplo, a junção para redução de diâmetro, onde de um lado tem 100 mm de diâmetro e de outro 50mm. Segue abaixo alguns exemplos para melhor identificação destes produtos da linha normal.
PVC rígido, com maior espessura de parede se comparado a linha normal. É utilizado para condução em trechos que sofrem maior impacto interno ou externo, como tubos de queda, subcoletores, ramais de despejo de máquina de lavar louças e também condutores verticais de água da chuva em obras com mais de 3 pavimentos. Seguem abaixo as características e benefícios dessa linha de esgoto reforçada: Benefícios : »» Resistência a esforços mecânicos e à temperatura superior a da linha Esgoto Série Normal »» Linha completa para atender as necessidades dos sistemas prediais de esgoto »» Facilidade de instalação »» Simples execução das juntas, leveza dos materiais »» Estanqueidade: tanto o sistema soldável quanto o de junta elástica garantem estanqueidade, sendo bem executados »» Fácil solução para reparos através da Luva de Correr da linha »» Elevada resistência química, graças à matéria-prima
Características: »» Tubos e conexões fabricados de PVC rígido na cor bege pérola »» Tubos de 6 e 3 metros com ponta e bolsa »» Diâmetros: DN 40, DN 50, DN 75, DN 100, DN 150 e DN 200 »» Juntas que aceitam o sistema soldável (com adesivo plástico) ou elástico (com anel de borracha) »» Temperatura máxima de trabalho: 75ºC em regime não contínuo »» Superfície interna lisa
A linha de esgoto série reforçada tem como principal característica a construção em
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DESCONECTORES
São exemplos de desconectores: sifões, ralos sifonados, caixas sifonadas, etc.
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Os desconectores impedem a passagem dos gases pela decomposição dos esgotos na rede, através da atuação do fecho hídrico, que é uma camada de água que se forma no aparelho e bloqueia a passagem do gás e até mesmo dos insetos, devendo ter, no mínimo, a medida de 5mm ou 5 cm como a norma rege.
É muito importante lembrar ao cliente a importância da utilização correta de um sifão sifonado.
Deverá ser sempre do formato de um copo sifonado, caso o modelo utilizado não tenha o copo. DICA: Nos pés de coluna, onde pode ocorrer impactos provocados pelos resíduos sólidos, deve-se utilizar as conexões reforçadas, sem ter a necessidade de curvar o tubo junto a bolsa.
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DICA: Há também as curvas especiais, diferentemente dos ângulos de 45º e 90º. Basta fazer o giro desejado no ângulo entre 45º e 90º, ideal proposto, agilizando a operação e evitando instalações forçadas e incorretas, como aquecimento por fogo, que pode danificar a tubulação.
VENTILAÇÃO É o conjunto de tubulações que permite a entrada de ar da atmosfera para o interior da instalação de esgoto, protegendo os desconectores e impedindo o rompimento do fecho hídrico. Permite também a saída dos gases de esgoto para a atmosfera. A ventilação completa de um sistema de esgoto é composta pelos seguintes elementos: Ramal de ventilação Trecho da tubulação que interliga o desconector ou ramal da descarga à uma coluna de ventilação.
Coluna de ventilação Nome dado ao tubo ventilador em construções de mais de dois andares. Existe a possibilidade de fazer a instalação primária desse tubo diretamente no tubo de queda.
A extremidade superior da coluna do tubo ventilador deve estar sempre voltada à atmosfera e ultrapassar a altura mínima do telhado em no mínimo 30 cm.
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CAIXAS SIFONADAS E RALOS A linha de caixa sifonada e ralos é fabricada em PVC rígido na cor branca (podendo ser pintada, dependendo do local de uso e exposição) e tem a função de conectar os ramais de descarga aos ramais de esgoto ou ainda de coletar águas do piso (ralos secos). A temperatura máxima de trabalho é de 45ºC. As caixas sifonadas possuem fecho hídrico de 50mm (há exceções). A entrada é soldável e a saída destas caixas são com junta elástica.
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Para impedir a entrada de folhas, água de chuva, insetos e outros materiais obstrutores existem os terminais de ventilação. Também servem para que a ventilação funcione bem. Quando há problemas de mau cheiro no banheiro, podemos indicar uma solução paliativa que é o caso do anti-espuma, que é colocado nas caixas sifonadas, além da extrema necessidade de se utilizar nas bacias sanitárias o anel de vedação.
Abaixo segue um quadro descritivo com as bitolas mínimas necessárias e indicadas para os ramais de esgoto.
DICA: O cliente pode questionar sobre as medidas ideais do ponto de espera na parede e as distâncias que devemos utilizar do ponto de esgoto e de água. Caso não respeitado os devidos dimensionamentos, podemos ter problemas de água parada nos rabichos.
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Abaixo seguem as medidas de referência mais indicadas:
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Bacia com uso de válvula de descarga e bacias convencionais
Lavatório com coluna
Lavatório com coluna suspensa Bacia com caixa acoplada
Tanques
Bacia com saída horizontal
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CISTERNAS Também é importante escolher o melhor modelo baseado no tipo de utilização que será dado a esta cisterna:
A utilização destas cisternas tem se tornado muito comum nas residências, pois pode gerar uma economia muito grande de água, em torno de 50% a 60% da água fornecida, além de ser um sistema muito simples.
»» Se a necessidade da cisterna for para locais com problema de falta de água, a capacidade de armazenagem deve ser calculada da seguinte forma: consumo projetado X tempo de possível falta d’água »» Se a necessidade for para a capacitação e estocagem de água pluvial, é necessário avaliar a intensidade das chuvas na região X o consumo previsto para o correto dimensionamento
Antes de definir o tipo de cisterna, modelo e local de instalação, deve-se fazer um mapeamento do local, observando a resistência do solo, a altura do lençol freático, o tipo de material da cisterna, o design, a matéria-prima, e, principalmente, a durabilidade.
Existem cisternas com capacidade de 1.000 até 10.000 litros. Entre os materiais mais usados estão o concreto, a fibra de vidro e o polietileno.
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A cisterna tem uma função parecida com a caixa d’água. Está normalmente enterrada e serve de apoio à rede pública.
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IMPERMEABILIZAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO
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Antes de escolher um produto de vedação, precisamos definir claramente a função que esperamos dele. Por exemplo, se queremos melhorar a aderência, procuramos um adesivo cola, mas se queremos proteger a edificação da infiltração, devemos optar por um impermeabilizante. O que é a impermeabilização? Uma proteção da estrutura contra os efeitos da umidade por meio de produtos que impedem a passagem da água através das lajes e paredes. A impermeabilização é a arma contra a umidade, já que isola e protege os materiais existentes na estrutura de uma edificação. Segue abaixo um parâmetro de permeabilidade x impermeabilidade para melhor entendimento:
As normas da ABNT traz uma cláusula específica (NBR 9575/2003) que estabelece as diretrizes para o projeto de impermeabilização a fim de que se atenda as condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, garantindo a estanqueidade das partes construtivas. O projeto de impermeabilização pode ser feito logo após o projeto legal de arquitetura da obra, mas antes do início da execução das fundações da construção.
Quando se inicia a escavação para execução das fundações, geralmente é encontrada água de chuvas e/ou do lençol freático. Nesse momento deve-se começar a pensar em impermeabilização. Ela deve ser pensada desde a fase inicial do projeto para que seja possível a preparação dos elementos construtivos e dos sistemas indicados para cada local. Qual é o objetivo da impermeabilização? Além de permitir a habitabilidade e a funcionalidade da construção civil, deve proteger a edificação de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração de água integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera, como os gases poluentes, a chuva ácida etc. Isso ocorre porque uma grande quantidade de materiais constituintes das edificações sofre um processo de deteriorização e de degradação quando em presença destes elementos. Portanto, a impermeabilização não é um “luxo”, mas uma necessidade real, visto que os componentes utilizados nas obras (tijolos, blocos de concreto, argamassa, dentre outros) são porosos e permitem a penetração de umidade, o que causa diversas patologias, tais como mofos, eflorescência, destacamento do revestimento, degradação da argamassa, corrosão da estrutura e outros.
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Uma pesquisa apurou que a cada dez pessoas entrevistadas que procuraram produtos para impermeabilização, sete já tinham problemas, ou seja, 70% delas já sofriam com os danos causados pela falta de impermeabilização correta. Além do problema de segurança das estruturas, os desgastes provocados pela água trazem goteiras, infiltrações que atormentam nos dias de chuva e a necessidade de cons-
tantes reformas e novas pinturas para as paredes que ficam manchadas ou fofas. Sendo assim, só podemos dizer que vale a pena investir em impermeabilização. Quanto custa uma boa e estruturada impermeabilização? Os custos de uma correta impermeabilização podem variar de 0,5% a 2%, em média, do custo total da obra. Vamos exemplificar para melhor entendimento:
03 IMPERMEABILIZAÇÃO
VALE A PENA INVESTIR EM IMPERMEABILIZAÇÃO?
Se o trabalho for executado da forma correta, o investimento será de R$ 250,00 a R$ 1.000,00. Se o trabalho executado for inadequado, o cliente poderá desembolsar de R$ 5.000,00 a R$ 7.500,00. Veja como é importante escolher a impermeabilização adequada a cada ambiente. Quais caminhos podem levar a passagem da água?
áreas molhadas (banheiros, cozinha e área de serviço, por exemplo).
»» Umidade do solo
»» Água sob pressão
Natural da terra, é absorvida pelo concreto da fundação causando deslocamento do piso ou bolor nos rodapés.
Aplica força sobre a laje ou a parede. Em piscinas é chamada de água sob pressão positiva, pois empurra a camada protetora de dentro para fora, podendo gerar vazamento. Há a água sob pressão negativa, que vem da terra e provoca bolor em paredes no subsolo.
»» Água de percolação
Água da chuva que cai e escorre, provocando infiltração na laje da varanda. »» Condensação
Sabe aquele vapor que fica no banheiro depois de uma chuveirada e deixa a superfície dos azulejos úmida? Este é o culpado pelo bolor no forro. Como dica, verificar sempre no memorial descritivo da obra o tipo de impermeabilização que foi utilizada nas
Abordaremos os sistemas de impermeabilização: conjunto de produtos e serviços adequados a cada tipo de obra, destinados à conferir estanqueidade as partes de uma construção, garantindo que a água não passe graças à aplicação de técnica correta e produto indicado, pois de nada adianta utilizarmos a técnica correta com o produto errado e vice-versa.
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Temos, então: Sistema Rígido Aplicado em áreas não sujeitas à movimentações e fissuras, como as piscinas enterradas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Hidrofugante Este líquido confere à argamassa normal a propriedade de repelir água, impedindo-a de entrar no concreto. Cristalizante A argamassa ganha uma consistência de pasta após a mistura de um componente adesivo e outro cimentício, sendo aplicada na superfície úmida. Essa umidade forma cristais que, quando secos, bloqueiam a passagem da água. Argamassa polimérica Ela é bicomponente; composta por cimento e emulsão de polímeros que, juntos, dão resistência e flexibilidade, formando uma camada que não deixa a umidade passar.
Sistema Flexível Aplicado em áreas sujeitas a movimentações e fissuras, como lajes, fundações tipo Radier e pisos de terrenos instáveis. Membrana Asfáltica Quente Usa blocos de asfalto derretido em alta temperatura no canteiro de obras. Seu recheio é feito com uma tela de poliéster e a espessura varia de 3 mm a 5 mm. Membrana Asfáltica Fria Há dois produtos com aparência de uma pasta preta: emulsões e soluções. A emulsão tem base aquosa e as soluções se diluem em solvente. Há casos em que não é necessário o estruturante. Manta Asfáltica Existe uma infinidade de tipos nas prateleiras. Variam dependendo da espessura, tipo de asfalto e recheio. As mais comuns utilizadas em residências são as de 3 mm e 4 mm, com estruturante de poliéster.
Abaixo segue um quadro comparativo dos tipos de manta asfáltica mais indicados para cada aplicação na construção.
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Vale ressaltar que a proteção da casa começa no alicerce, por isso a importância de se escolher a técnica correta e o produto mais adequado.
IMPERMEABILIZAÇÃO
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O Radier é um tipo de fundação que se parece com uma laje. Suporta toda a construção e também serve como contrapiso. Por ser geralmente extenso, está mais sujeito às fissuras, sendo indicado o uso das mantas para impermeabilização. Elas envolverão toda a superfície como um lençol.
Especialistas aconselham jogar britas sobre o solo para que estas façam o trabalho de drenantes da água; e, também, usar uma camada de concreto sobre essas britas. É recomendada a utilização de folhas de papel kraft sobre a manta asfáltica para que sirva de proteção, caso tenha que ser feito a quebra do piso para manutenção, observe:
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Os pisos e paredes também requerem total atenção no quesito impermeabilização. Veja, abaixo, a indicação adequada para ser seguida no momento da construção:
IMPERMEABILIZAÇÃO
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Paredes de encosta, muros de arrimo e porões são alvos comuns da umidade que chega com o empurrãozinho da terra. Para ficar 100% livre do bolor, o melhor é utilizar os sistemas flexíveis na face da parede que toca o solo. No momento da impermeabilização é aconselhável retirar a terra para a colocação da manta impermeabilizante e só recolocá-la após a finalização desse processo. Não é indicado colocar a manta no interior da edificação, pois a umidade vai “empurrar” o material, deixando o resultado aquém do esperado. Se a cobertura do cliente for uma laje, mesmo que revestido por um belo telhado, ele precisa investir em impermeabilização. Assim, ainda que a água infiltre por uma telha trincada ou desencaixada, as gotículas não vão passar da laje, que ficará livre do bolor e do pinga-pinga. A laje se movimenta ficando exposta ao frio e ao calor e, com isso, o concreto pode rachar.
Se isso ocorrer, o caminho estará livre para a água, acarretando as temidas infiltrações.
Sugere-se a utilização da manta asfáltica nos casos de áreas com mais de 20 m, pois possui bom rendimento na aplicação. Deve-se avaliar a existência de ralos e antenas, pois seus arremates tomam tempo, pedindo, nestes casos, uma camada de proteção mecânica. Há, também, a opção da manta asfáltica com grânulos minerais, indicada para lajes sem trânsito de pessoas, já que os grãos de granito ou ardósia protegem a massa asfáltica do sol.
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A membrana asfáltica à frio é aplicada como se fosse pintura. As emulsões e soluções são práticas em lajes pequenas ou onde há interferências como antenas. Há a necessidade de proteção. A membrana asfáltica à quente pede um “time” bem treinado para a sua execução, pois requer o uso de uma caldeira. Oferece melhor proteção que os tipos à frio e vai bem em áreas pequenas. Exige proteção. Também existe a manta acrílica, que é aplicada como tinta, indicada para lajes sem trânsito de pessoas. Como não resiste a empoçamento de água, o caimento da superfície deve ser de 2% em direção ao ralo. Não pede proteção. No quesito confiabilidade, a manta ocupa o topo da lista, já que, pré-fabricada, garante maior qualidade e uniformidade. A mão-de-obra deve ser muito bem treinada. Os acabamentos dos ralos e antenas exigem cuidados redobrados.
a água que se infiltra nas telhas. Bloqueia também insetos e atenua ruídos externos. Pode ser em papel aluminizado, não-tecido de polietileno, e polietileno expandido. Somente o engenheiro ou o telhadista poderá dizer qual o melhor tipo para o projeto, pois cada modelo oferece uma qualidade específica. Veja na foto:
DICA: Concreto - uma vez feito não pode ser melhorado. Os tratamentos superficiais não são melhores do que a superfície a ser tratada.
03 IMPERMEABILIZAÇÃO
Outra opção é a manta asfáltica aluminizada. O alumínio reflete os raios solares, livrando a manta deste desgaste, o que, ainda, melhora o conforto térmico da casa. Não requer proteção.
A impermeabilização pede manutenção? Se for utilizada uma emulsão acrílica, é recomendado três novas demãos do produto a cada três anos. Já nos casos das mantas e demais membranas, só haverá reparo se aparecer algum problema como trincas ou desgaste. Neste caso, é importante reforçar e, se houver vazamento, é melhor remover tudo e aplicar novamente. Deve-se ter muita atenção às chamadas áreas molhadas, como os banheiros, que estão sujeitos à água de percolação, aquela que escorre após o banho. Estas áreas devem ser protegidas até 1,90 m, de acordo com a norma brasileira. Banheiro impermeabilizado com membrana
SUBCOBERTURA É um tipo de cobertura extra para o telhado e funciona como uma barreira para
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Banheiro impermeabilizado com manta
como a espuma de poliuretano e o silicone, que evitam a formação de fissuras). Área de serviço e cozinha
IMPERMEABILIZAÇÃO
03 Banheiro impermeabilizado com argamassa polimérica
Há outros pontos a serem observados, como os eventuais vazamentos por desnível na instalação da bacia, que podem ser solucionados com tubos de ligação articuláveis. Também há a infiltração entre a parte da grelha e o piso em virtude da cura do concreto. Para isso, existem produtos com anti-infiltração e diversos tipo de instalação. Outra situação muito comum é a não utilização de um anel de vedação na base da bacia, entre o tubo de saída do esgoto e a saída do esgoto da bacia. Esse ponto deve ter estanqueidade em relação aos gases de esgoto e não empoçar na parte inferior que será coberta com a utilização do rejunte. Deve-se preocupar também com a saída de esgoto das bacias sanitárias que transpõem o piso, suscetíveis à infiltração. Nestes casos, pode-se lançar mão de várias formas de proteção, entre as quais destacamos a impermeabilização com membrana e com argamassa polimérica. Não economize nos mastiques (produtos flexíveis
Nestes ambientes as paredes dispensam proteção, pois a ação da umidade não é tão intensa. Ainda assim, cabe impermeabilizar o piso destas instalações, visto que as pessoas gostam de lavar essas áreas com baldes de água. Entretanto, nem sempre as construtoras fazem essa impermeabilização e, por isso, é importante ter essas informações no momento da compra, as quais constam do memorial descritivo da planta e onde deve-se ver se a proteção está somente ao redor dos ralos e tubos ou em toda a extensão das áreas molhadas. Esse poderá ser um diferencial na hora da compra. É interessante saber qual o tipo de material utilizado, pois em caso de reparo, deve-se utilizar o mesmo tipo de produto e sempre fazer o teste de estanqueidade. Sacadas, Varandas e Floreiras Outros pontos da casa que poucos se preocupam em impermeabilizar. Sacadas, varandas e floreiras acumulam água com o tempo, a qual penetra na estrutura devido à chuva. O resultado aparece em forma de manchas na parede ou até mesmo como goteiras. Para evitar tais problemas, utilize sempre sistema flexível. Em ambas situações, trincas e intempéries poderão provocar as famigeradas rachaduras. A situação mais crítica é das estruturas em balanço, como as sacadas. Alguns produtos suportam essa movimentação, mas existe uma preferência pelas membranas asfálticas. Deve-se observar o caimento do piso, que deve ser em direção ao ralo, pois caso contrário a água da chuva escorre para a sala e para os quartos. É importante também a impermeabilização da soleira
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Além das mantas e subcoberturas, existem os hidro-repelentes, que protegem e não aparecem, e podem ser passados diretamente sobre as telhas cerâmicas, paredes de tijolo ou de concreto aparentes e partes externas das churrasqueiras, dentre outros. São substâncias a base de silicone que impedem que a cerâmica absorva a água. Não evitam goteiras, mas protegem a telha contra o bolor. Quais são os principais pontos de atenção em relação à umidade para uma residência? Todos os pontos são passíveis de umidade. Muitas vezes, os clientes apresentam situ-
ação de bolor atrás de um sofá a mais ou menos 50 cm do solo e resolvem colocar um revestimento de madeira ou de PVC. Se o foco da umidade não for sanado, a madeira apodrece. Em casos assim, o problema vem do solo e o revestimento de PVC é impermeável, mas a umidade pode brotar entre as juntas, assim como aconteceria se as paredes fossem revestidas de cerâmica. Nas lajes, é preciso impermeabilizar se utilizar cerâmica? Claro que sim! Devemos repassar isso aos clientes, pois não há revestimento que substitua a proteção da impermeabilização. Se ficar a mercê do tempo e das mudanças climáticas, pode sofrer fissuras. São indicados produtos flexíveis, como as mantas e as membranas, pois elas suportam esse vai-e-vem sem romper.
03 IMPERMEABILIZAÇÃO
das portas de acesso ao interior do apartamento. No caso das floreiras, deve-se contar com uma impermeabilização diferente tanto para a parte do ralo quanto para a do dreno, devido aos seus tamanhos.
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04 PINTURA diagramação_v7.indd 53
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PINTURA As cores podem ser classificadas da seguinte forma:
PINTURA
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»» CORES QUENTES Vermelho, laranja e amarelo »» CORES FRIAS Azul, verde e violeta »» CORES NEUTRAS Branco, tons de cinza e marrom
As cores quentes são associadas ao calor. Deixam o ambiente menor e sugerem vitalidade, alegria e vivacidade.
O azul é a cor da inspiração. Traz tranquilidade e calma. Escolha ideal para quartos de adultos e crianças.
O vermelho é uma cor forte, intensa e carregada de emoção e sentimentos de intimidade, energia e paixão. Estimula o apetite e, por isso, é muito utilizada em restaurantes. Deve ser aplicada em pequenas áreas para não cansar nem trazer irritação.
O verde é uma cor relaxante e boa para os olhos. É a cor da cura, predominante na natureza. O verde claro é ideal para quartos e salas e as de meio tom são ideais para cozinhas e salas de jantar. Por serem calmantes, são muito utilizadas em hospitais, escritórios e escolas.
O laranja é uma cor alegre, que traz força e transmite a sensação de calor e aconchego. É muito utilizada em salas de estar e quartos. Não recomendada para áreas grandes, já que pode ser cansativa.
A cor violeta é uma das cores mais difíceis no sentido psicológico. É a cor da realeza e pode criar ambientes inusitados. Está ligada à intuição e aos dons artísticos.
O amarelo é uma cor acolhedora e chama muito a atenção. Traz energia e vitalidade e pode ser uma boa opção para lugares sem iluminação. Mas deve ser usada com cuidado, pois o amarelo vibrante passa a sensação de agitação. As cores frias são associadas à sensação de frio. São cores calmantes, tranquilizantes e suaves.
As cores neutras proporcionam sensações de elegância, equilíbrio e aconchego. O branco pode ser utilizado em toda a casa, em ambientes residenciais e comerciais. Os tons de cinza transmitem estabilidade, mas em alguns momentos podem simbolizar medo ou depressão. Dependendo da composição do ambiente, pode ser utilizada em quartos.
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O marrom é a cor da terra e está associado à maturidade, responsabilidade, conforto e estabilidade. Porém, se utilizado em exagero, pode tornar o ambiente negativo.
para alcançar o objetivo proposto. Ambientes quadrados também parecem mais alongados se tiverem as paredes opostas ou detalhes pintados na cor escura.
A escolha da cor também pode influenciar no tamanho do ambiente, dando a impressão de que é maior ou menor. Veja algumas dicas que podem auxiliar o cliente no momento da escolha da cor da tinta:
Ampliar ou reduzir ambientes As cores frias, como azul, violeta e verde, passam a sensação de amplitude, pois são tranquilizantes e refrescam o espaço.
04 PINTURA
Diminuindo ou aumentando o pé direito (altura dos ambientes) A sensação de maior pé direito se obtém com paredes mais escuras e teto mais claro, de preferência na cor branca, que ajuda a trazer mais luminosidade ao ambiente. As cores quentes, como vermelho, amarelo e laranja, tornam o espaço visualmente menor, além de serem mais estimulantes e alegres.
A sensação de teto mais baixo se dá através de teto mais escuro e paredes mais claras. Disfarçando ou valorizando objetos Quando temos a intenção de disfarçar objetos em um espaço, basta pintarmos a parede no tom mais próximo aos móveis. Já se a intenção é destacar o mobiliário, devemos pintar as paredes com cores contrastantes. Alongar ou encurtar os ambientes O ambiente parece mais curto com uma coloração mais escura na parede. As paredes menores devem receber tons mais escuros ainda.Essa técnica é utilizada, por exemplo, para corredores muito longos, os quais têm as paredes laterais pintadas
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TIPOS DE TINTAS Utilizar uma tinta de qualidade é fundamental para que o resultado final seja satisfatório. Para isso é necessário fazer uma análise das características que permitem ao pintor e ao consumidor avaliar a qualidade da tinta, vernizes e complementos:
PINTURA
04
Estabilidade Capacidade que o produto tem de manter-se inalterado durante o prazo de validade. Cobertura/Rendimento Capacidade que o produto tem em ocultar a cor de superfície que será pintada. Muita atenção neste quesito, pois o tipo de produto escolhido (pincel, diluição, tipo de rolo etc.) interfere nesta propriedade. Aplicabilidade/Pintabilidade O produto não deve oferecer dificuldade para sua aplicação. Não deve respingar nem escorrer.
»» Secagem final é o tempo que a tinta leva para ficar 100% seca. Após a secagem final, existe a cura total, que leva, em média, 20 dias
Lavabilidade Resistência que a tinta oferece ao processo de limpeza. Pode sofrer alterações por tipo de produto (Standard, Premium e outros). Os acabamentos acetinados, semi-brilho e alto brilho possuem maior facilidade de limpeza. As tintas são compostos químicos complexos e é muito importante que o fornecedor garanta assistência técnica antes e após a venda – uma exigência do consumidor.
Nivelamento
As tintas são compostas basicamente por:
Propriedade que a tinta tem de formar uma película uniforme, sem deixar marcas de aplicação.
Pigmentos
Secagem Processo que faz com que a tinta, em seu estado líquido, se transforme em uma película sólida. Cada produto possui em sua embalagem o tempo de secagem indicado, o qual deverá ser rigorosamente seguido para um resultado perfeito. »» Secagem ao toque é o tempo que a tinta leva para secar superficialmente »» Secagem entre as demãos é o tempo indicado para aplicar a próxima demão
Responsáveis pela cor, cobertura, fosqueamento, lixabilidade e consistência nas tintas e massas. Aditivos São produtos químicos que melhoram, dentre outras características, a secagem e o nivelamento das tintas. Resinas Responsáveis pela formação do filme, resistência e durabilidade da tinta, podendo ser a base de solvente ou de água.
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Solventes
TINTA ESMALTE OU SINTÉTICA
Fazem parte da formulação das tintas e são responsáveis por facilitar a aplicação, formação do filme e secagem. Deve-se obedecer criteriosamente a forma de uso contida na embalagem, utilizando sempre o solvente na proporção indicada. Além disso, deve ser obedecida a quantidade de demãos indicada na embalagem de cada produto, garantindo uma maior proteção da superfície.
Proporciona acabamento de grande qualidade. É diluída em aguarrás e também usada em limpezas. Difícil de utilizar, tem cheiro forte e demora a secar. Indicada para metais, madeiras e azulejos. EPÓXI
04 PINTURA
Super resistente à chuva e sol. Não é atacada facilmente por produtos químicos. Muito utilizada em piscinas e caixas d’água. Também é indicada para superfícies metálicas, concreto, fibra de vidro, azulejo, alvenaria e pisos. VERNIZ
TINTA À CAL Barata e de fácil aplicação. Não é lavável. Seu acabamento não é muito bom. Utilizada, principalmente, em muros e exteriores. TINTA ACRÍLICA Tem alto poder de acabamento. É diluída em água e não tem odor. Seca rapidamente, não amarela com o tempo e é de fácil utilização. TINTA LÁTEX OU PVA Tinta à base de água indicada para interiores, sobre rebocos, fibrocimento, gesso e superfícies de massa corrida. TINTA À ÓLEO Lavável e de excelente acabamento; é durável e pode ser usada tanto internamente quanto externamente. É usada em madeira, ferro, paredes, etc.
Protetor transparente usado em madeira. A escolha do tipo de acabamento interfere no custo final da obra. Tipos de verniz: »» FOSCO Não tem brilho; minimiza as imperfeições das superfícies; é fácil de lavar, mas mancha com facilidade. »» BRILHANTE Durável e resistente à limpeza, embora realce as imperfeições. »» ACETINADO OU SEMI-BRILHO Brilho sofisticado, boa lavabilidade. Possui aspecto liso ao toque e é resistente ao tempo e às manchas de chuva.
SISTEMA TINTOMÉTRICO É um sistema de alta tecnologia desenvolvido para personalização e reprodução de cores, garantindo fidelidade nas tonalidades, repetitividade, diversidade de cores e pronta entrega.
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Além da satisfação do consumidor e de um preço agregado maior e mais rentável na venda desta tinta manipulada, o sistema tintométrico racionaliza o trabalho na loja, liberando estoques, poupando espaços e proporcionando grandes possibilidades de otimização do portfólio de produtos.
PINTURA
04
detalhes únicos em cada ambiente fica muito mais simples.
Ao invés de estocar os produtos em cores pré-definidas, a loja tem a opção de obter bases (para tons claros, médios e escuros) e reproduzir tonalidades especiais atendendo a pedidos de grandes e pequenas quantidades e em curto intervalo de tempo. É uma solução completa em cores! Decorar, reformar, construir ou proporcionar
PREPARAÇÃO E PINTURA DE PAREDES O tipo de ferramenta de pintura que será utilizado depende do trabalho que será executado. Para os pincéis ou trinchas:
Para os rolos:
»» Cerdas claras Aplicação de tinta à base de água »» Cerdas escuras Aplicação de tintas, esmaltes, óleo e vernizes
Lã
Para limpar os pincéis, retire o excesso de tinta com jornal ou papel e lave com solvente ou thinner. Depois, lave com água e sabão detergente.
Há rolos com propriedade anti-respingo disponíveis no mercado. Em caso de necessidade, não se esquecer de indicar ao cliente o uso de prolongadores.
Aplicação de tintas à base de água, látex, PVA, vinil acrílicas e acrílicas:
A limpeza dos rolos é feita com água, sabão ou detergente.
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Espuma
Mexedores
Aplicação de tintas à óleo, vernizes e esmaltes.
Não se deve utilizar canos e cabos de vassoura para a mistura de tintas, apenas os mexedores que tem, por função, homogeneizá-la. Há também um modelo que é acoplado à furadeira.
Devem ser lavados com solvente e, depois, com água, sabão e detergente.
04
Bandeja ou Caçamba
Espátulas de aço Ideal para a remoção de tintas velhas e aplicação de massas para pequenos retoques. Há vários tipos e tamanhos.
Funciona como apoio ao rolo de pintura, facilitando a molhagem e a aplicação do produto. Para limpeza, tirar o excesso e lavar com água.
PINTURA
Há os rolos de espuma rígidos e de borracha que são ideais para acabamentos texturizados.
Lixas Uniformizam as superfícies e aumentam a aderência das tintas. São separadas por cor, de acordo com as suas granulações: »» Bege: indicada para madeira »» Cinza ou preta : indicada para ferros »» Vermelha : utilizada em massas/paredes
Desempenadeiras de aço Indicadas para aplicação de massa em grandes áreas. Somente as lisas são indicadas na pintura. As dentadas não. Para lavar, tire o excesso de massa com uma espátula, lave com água e seque para evitar a ferrugem.
As lixas tem graduações e variam de acordo com o tipo e o fornecedor. Quanto mais baixo o número, mais grossa será a lixa, já que terá uma menor quantidade de grãos. Inversamente, quanto mais alto o número, mas fina a lixa será. Exemplo: Lixa d’água = 80 a 2.500 Ferro = 36 a 220 Massa = 60 a 220 Madeira = 36 a 320
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TIPOS DE LIXAS PARA MASSAS As funções da lixa para massa podem ser distinguidas em: »» Desbaste »» Preparação da superfície »» Acabamento
PINTURA
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Se estiver usando a lixa nº 80, a próxima lixa a ser usada será a soma da metade da que está sendo usada + a atual (80 + 40 = 120). A lixa de nº 120 é a que deverá ser usada após a de nº 80 para se ter um ótimo acabamento.
Existe uma regra que pode ser repassada ao cliente caso ele tenha dúvida na hora do uso da lixa:
PREPARO DO AMBIENTE PARA RECEBER A TINTA É necessário preparar o ambiente que será pintado para garantir que todos os cuidados sejam tomados para um bom resultado: 1º Passo Limpar a área que será pintada um dia antes, retirando todo os objetos e/ou reunindo-os no centro do ambiente. 2º Passo Forrar o piso com jornal ou lonas e cobrir os objetos. 3º Passo Colocar todos os materiais que serão utilizados em um único local. 4º Passo Desligar a eletricidade e fazer todos os consertos que necessários (tapar buracos, molduras, retirar trilhos e cortinas, etc). 5º Passo Remover tudo das paredes e tetos. 6º Passo Isolar a fiação elétrica e religar, se for necessário.
7º Passo Em áreas que serão repintadas, lavar todas as paredes com água, sabão e esponja, duas vezes, garantindo a retirada de todo o pó e gordura, a fim de obter uma pintura homogênea e duradoura. A ordem ideal para pintar um ambiente é sempre começar pelo teto. Depois vêm as paredes e, em seguida, deve-se fazer os acabamentos nas portas e janelas, finalizando com os rodapés. É imprescindível questionar o cliente sobre o tipo de aplicação que será dado à tinta, analisando a superfície que vai recebê-la. Para cada utilização, deve-se indicar uma tinta específica. As aplicações podem ser diversas: para paredes novas, repinturas, paredes com mofo ou trincas; áreas externas, pisos, etc. Cada aplicação, uma necessidade diferente. Outra dica importante é que, praticamente para todas as situações de preparação das superfícies (mau estado, paredes novas, rebocadas, etc.), é indicada a utilização do fundo preparador.
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Mas para quê serve o fundo preparador? Ele possui bom poder de penetração, atuando como fixador e proporcionando a aderência com a tinta .
A secagem indicada é: 30 minutos ao toque 3 horas entre demãos 5 horas para a secagem final
Já o selador acrílico é indicado para uniformizar a absorção e selar paredes de reboco, massa fina, blocos de concreto em áreas internas e externas.
Pode haver variações do tempo de secagem por fornecedor. Consulte sempre a embalagem do produto.
04 PINTURA
A massa corrida uniformiza e corrige pequenas imperfeições em paredes e tetos.
MEDIDA DAS EMBALAGENS 1 LATA = 18 LITROS 1 GALÃO = 3,600 LITROS 1 LATA DE 1\4 = 0,900 ML
CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TINTA Pintura do teto Multiplicar o comprimento do lado “A” pela largura do lado “B”.
»» Para calcular a área das paredes, basta multiplicar a altura “H” pelo seu comprimento “C” e somar o resultado de todas as paredes »» Para calcular a área das portas e janelas é só multiplicar a largura da porta/janela pela sua altura »» Daí, basta somar o valor encontrado das portas e janelas para saber a metragem quadrada total que será descontada da área das paredes. Assim, teremos a área total a ser pintada »» Verificar o rendimento do produto na embalagem, o qual vem detalhado em quantidade de rendimento por metro quadrado e demão
»» Para as paredes, deve-se definir o produto que será utilizado para pintar ou preparar a superfície »» Definir a metragem quadrada da superfície que será pintada »» A área da pintura é obtida sempre através do cálculo da metragem quadrada das paredes que serão pintadas
»» A quantidade de tinta utilizada vai depender, também, da habilidade do pintor quanto à diluição do produto e à preparação da superfície, dentre outros detalhes »» Observar quantas demãos do produto serão necessárias para um bom acabamento e cobertura da tinta »» »» Aplicar os valores encontrados para calcular a quantidade de tinta para a realização da pintura total da área. Anote a fórmula:
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PINTURA
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EXEMPLOS DE VENDA/ SIMULAÇÕES O vendedor deve se munir de muitas informações adicionais para que possa indicar a tinta mais adequada para cada situação. Por isso é importante saber de todo o processo construtivo do cliente. Acompanhe os exemplos que seguem: 1a SITUAÇÃO O cliente possui uma casa rebocada há 90 dias e o muro rebocado há 20 dias. Qual o perfil dos moradores? Família com crianças e animais. Demais detalhes importantes obtidos: vai ter gesso nas sancas. Veja os possíveis questionamentos do cliente quanto aos produtos a serem adquiridos: Qual fundo devo aplicar nas paredes externas e por quê? Selador Acrílico, visto que uniformiza a absorção em superfícies de alvenaria nova curada (mais de 30 dias). Além disso, tem excelente poder de enchimento e cobertura em exteriores e interiores. Após a aplicação, deve-se deixar secar por 5 horas para proceder com o acabamento.
Qual fundo devo aplicar nos muros? Fundo Preparador, indicado para paredes externas e internas. Atua como barreira contra a alcalinidade e deve ser aplicado em paredes de reboco novo não curado (menos de 30 dias). Depois de aplicado, aguardar a secagem por 5 horas para proceder com o acabamento. Qual tinta recomendada para a parede externa? Látex Acrílico Premium, indicada para pinturas internas e externas em alvenarias em geral. Tem baixo odor; é mais viscosa e apresenta um finíssimo acabamento. Além de fácil aplicação, tem rápida secagem e excelente cobertura e rendimento. Com mínimo respingamento, é de fácil limpeza devido à sua fina película de qualidade superior. Qual a melhor tinta para as paredes internas? Por quê? Tinta Acrília lavável, pois nestes ambientes a limpeza, geralmente, é mais frequente. Qual o processo de pintura a ser utilizado no gesso? Existe tinta própria para o gesso. É uma látex especialmente desenvolvida para este fim.
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PINTURAS DE PISOS Pisos pintados em bom estado Limpar com água e detergente e aguardar a secagem total.
As tintas para pisos são acrílicas e podem ser aplicadas em locais cimentados, quadra de esporte, varandas, calçadas, áreas de lazer, demarcações de garagens, pisos comerciais e/ou áreas de concreto rústico. Indicadas para ambientes internos e externos, apresentam maior resistência à abrasão e possuem acabamento fosco em várias cores.
Pisos pintados em mau estado
Veja como deve ser o preparo da superfície: Pisos novos porosos Lave com água e detergente para retirar as impurezas. Aguarde a secagem total. Cimento novo liso, queimado, antigo ou pouco absorvente Aguarde a cura por 30 dias, lave com solução de água e ácido muriático na proporção de 80 para 20. Enxágue bem e aguarde a secagem. Certifique-se de que a superfície ficou com poros para aderência da tinta.
Remova a tinta antiga com escova de aço ou lixa. Lave para eliminar a poeira e aguarde a secagem total.
04
É cada dia mais popular o uso da tinta epóxi para pisos, que já são amplamente utilizadas para pavimentação.
PINTURA
Os pisos são áreas que precisam de aplicação de tintas com alta resistência às intempéries e ao desgaste.
Muitas são as vantagens: »» Durável e resistente contra escorregamentos, manchas e sujeiras »» De grande funcionalidade, durabilidade e segurança para a pavimentação »» De fácil limpeza »» A cor pode ser personalizada
Possui também algumas desvantagens: Uma delas é não permitir excesso de água. Também não pode ser usada em locais de grande congestionamento.
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TEXTURAS E ACABAMENTOS TEXTURIZADOS A textura é um revestimento acrílico para paredes externas e internas, que proporciona a criação de diversos efeitos decorativos.
Rústica Tem grandes cristais de quartzo que auxiliam na formação da textura, resultando em um efeito marcante e evidente.
04 PINTURA
Existe no mercado três tipos comuns de massa para textura:
É um revestimento com excelente custo/ benefício. Dificulta a penetração de água; é de fácil limpeza e resistente às intempéries. Grande parte das indústrias de tintas possui em seu leque de opções mais de duas mil cores de textura disponíveis para manipulação no sistema tintométrico. Há a possibilidade de utilizar o gel envelhecedor sobre qualquer tipo de textura, proporcionando efeitos diferenciados, como o envelhecido e o perolizado.
Média Tem cristais de quartzo de tamanho médio que auxiliam na formação da textura, resultando em um efeito mais suave e sofisticado.
Lisa Não possui cristais em sua composição, proporcionando efeitos elegantes e suaves. Essa massa é a mais indicada para aplicação em interiores, mas pode ser utilizada em área externa, atentando-se à aplicação de uma tinta látex ou acrílica sobre a textura a fim de garantir maior durabilidade. Por todos estes motivos é que esse tipo de acabamento tem se tornado cada vez mais frequente nas residências e em comércios, além de ser bonito e de permitir a texturização da parede do jeito que o cliente desejar. Também disfarça imperfeições. Mas vale lembrar que a textura não tem a função de impermeabilizar.
Podem ser encontradas nas cores brancas, cores prontas e nas cores para escolha no sistema tintométrico.
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Outros tipos de pintura: Tintas com efeito decorativo Muito utilizadas em ambientes internos, principalmente na pintura de salas e quartos. Essas tintas dão a impressão de que foram recobertas por outro tipo de material, como a camurça, o mármore, o concreto, o bambu, o linho, o jeans, a pátina, o aço escovado, a palha e o craquelado, além dos efeitos de listras e fundos magnéticos. Pintura em madeira A madeira é um material excelente como material de construção. Diversas pesquisas tem sido realizadas no intuito de tratar a madeira para novas utilizações.
Outro efeito de tinta muito usado é o Marmorato, que imita o acabamento de pedra mármore na parede, dando um toque de sofisticação e requinte aos ambientes.
04 PINTURA
É muito importante ressaltar a importância da preparação da superfície em relação ao seu estado, conforme orientações sugeridas no quadro:
A madeira traz um conceito moderno? Depende da forma com que será tratada. O que manda são os detalhes de acabamento da peça trabalhada. O verniz pode ser utilizado para dar um acabamento todo especial à madeira.
Para fazer esse efeito é necessário: »» »» »» »» »» »»
Textura Marmorato Desempenadeira Cera para polir Politriz Fita crepe Abridor de latas
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Por falar em verniz, vamos abordar os tipos de vernizes comercializados e suas indicações de uso. No geral, o verniz é utilizado para proteção do ambiente ou de uma peça e para ressaltar a textura ou a cor. Também pode ser aplicado para dar acabamento mais fino à pintura ou peças de madeira. Protege, cria efeito de profundidade e prolonga a durabilidade das superfícies. Entenda as características dos diversos tipos: »» Verniz triplo
PINTURA
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Utilizado em móveis que ficam ao ar livre. Existem nas opções brilhante ou fosco. Elaborado com três filtros solares, proporciona à madeira excelente resistência ao tempo e aos raios ultravioletas.
Mais usado em móveis, tapumes, trabalhos manuais e artesanatos. »» Seladora
»» Marítimo
Tem bom alastramento, sendo de fácil aplicação. Tem boa aderência, secagem rápida, ótimo acabamento brilhante e boa homogeneidade. Mais indicado para áreas internas e não molhadas.
»» Tingidor
Mas, lembre-se: antes de qualquer aplicação de verniz é preciso lixar a superfície e deixá-la seca, sem resíduos e imperfeições. Na hora de aplicar, fique atento ao instrumento de pintura – dá para usar pincel, boneca, pistola ou imersão. Cada produto pede um tipo de instrumento para aplicação, o que garante melhor resultado e acabamento.
Usado para proteger os cascos das embarcações (pois resiste à água) também pode ser aplicado à madeira. É um produto hiper-resistente, porém, de difícil aplicação. Demora a secar, mas vale a pena a longo prazo. Serve para mudar a cor da madeira, seja ela antiga ou nova. Em alguns casos é necessário aplicar de três a quatro demãos de verniz para mudar de vez a cor da peça.
»» Brilhante
Pode ser utilizado para proteger desenhos, plantas, documentos, layouts e fotos. Depois de secos, deixam sobre o trabalho uma película transparente brilhante, fosca ou semi-brilhante, dependendo do tipo aplicado.
Além disso, há o acabamento em pátina, que transforma a aparência da madeira, dando a impressão de envelhecida e de muito usada:
»» Stain impregnante
É uma categoria de alta durabilidade, flexível e altamente impregnante, pois penetra na madeira, não forma filme e propicia um efeito decorativo muito bonito.
»» Copal
Contém alto brilho e é indicado somente para uso interno. É um produto que embeleza a madeira em seu aspecto natural.
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Esse acabamento em pátina geralmente é vendido 50% mais caro que um acabamento em verniz comum por se tratar de um acabamento artesanal. Materiais utilizados para esse efeito: Lixas Escova Pano para limpeza Aguarrás Rolo espuma Fundo sintético p/ madeira Espátula Massa para madeira Base para efeitos especiais Pincel de pátina Stain na cor embuia Esponja de cozinha
»» Verniz acrílico para acabamento
A durabilidade desta pintura depende de uma correta preparação e aplicação da tinta sobre o aço. As estruturas metálicas que não receberem uma camada protetora de pintura, necessitarão de um pré-acabamento que as deixem em perfeitas condições para receber a tinta.
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»» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
PINTURA EM FERROS Mesmo que já tenham recebido uma aplicação de tinta de fundo, será necessária uma correta limpeza para a perfeita ancoragem da pintura final. Vamos falar um pouco sobre a tinta zarcão, que é um primer de excelente poder anticorrosivo e elevada resistência ao atrito e à ação das intempéries. Fácil de aplicar e de secagem rápida.
Possui ótima cobertura, rendimento, alastramento, flexibilidade, aderência e dureza. É indicada como fundo anticorrosivo na pintura interna e externa das superfícies metálicas do tipo ferrosas, tais como: portões, grades e tubulações. Materiais utilizados para esse efeito: »» Lixa »» Pincel ou trincha de cerdas macias »» Rolo de espuma ou do tipo pêlo baixo para epóxi ou pistola convencional »» Aguarrás
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05 REVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES diagramação_v7.indd 69
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REVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES Um piso revestido com placas cerâmicas é formado basicamente pelas seguintes camadas:
05 REVESTIMENTO DE PISOS E PAREDES
A argamassa colante é utilizada para fixar o piso no contrapiso. Já a camada cerâmica é formada pelas placas cerâmicas.
A base é o piso a ser coberto – que pode ser feito de uma camada de concreto, simples ou armado, e de uma laje maciça de concreto, armado ou misto –, sobre a qual serão assentadas o revestimento cerâmico, disponível no mercado em vários formatos, texturas, tamanhos, cores e tonalidades.
Antes de começar o assentamento é importante verificar se o cliente possui todos os equipamentos e ferramentas essenciais para executar um trabalho de excelência, a fim de evitar perda de tempo e atrasos.
A camada intermediária fica entre a base e o contrapiso. Sua função é regularizar a base, corrigindo o caimento do piso; impermeabilizar, embutir canalizações, isolar termicamente e até mesmo separar a base do contrapiso. O contrapiso é a camada de concreto na qual é assentada o piso.
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Os cortadores de pisos manuais, a serra elétrica portátil (que faz cortes mais “limpos”), a torquês (utilizada para pequenos cortes em placas menos visíveis) e a serra circular (utilizada para cortes irregulares) são os equipamentos de corte utilizados. Conheça os acessórios: Espaçadores
Martelo de borracha Há, também, as desempenadeiras, encontradas em diversos tipos, como a de aço dentada, usada para assentamento da argamassa colante. Seus tamanhos variam de acordo com o tamanho da peça a ser assentada.
Utilizado para pressionar a placa cerâmica contra a parede ou piso que está sendo instalado. É encontrado em variadas cores e deve-se tomar cuidado para não escolher uma cor que poderá manchar o piso, sobretudo os porcelanatos.
Já a desempenadeira de madeira é utilizada para dar acabamento superficial à camada de regularização; e a desempenadeira emborrachada é utilizada para pressionar o rejunte entre as juntas existentes nas placas cerâmicas.
Utiliza-se também equipamentos para perfuração, como a furadeira elétrica que, acoplada ao serra copos, fará furos circulares mais profundos. É utilizada, por exemplo, para a instalação dos registros de gaveta. Outro equipamento é a broca tubular, utilizada para fazer furos circulares em pisos porosos.
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Pequenas peças de plástico na forma de cruz ou “T” que são colocadas entre as placas cerâmicas e servem para manter uniforme a largura das juntas e o alinhamento destas placas.
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Materiais necessários para assentamento de revestimentos: »» »» »» »» »»
Água Argamassa para chapisco Argamassa para emboço Argamassa colante (industrializada) Rejunte: o da cor similar ao revestimento uniformiza o assentamento. O claro e o escuro evidenciam a cor e a textura do revestimento, enfatizando o layout do piso. O cinza é neutro e fica melhor em pisos
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TIPOS DE ARGAMASSA As argamassas são diferenciadas por siglas, conforme demonstrado abaixo: »» AC-I INTERIOR: Argamassa para revestimento interno. »» AC-II EXTERIOR: Argamassa para revestimento e piso externo. »» AC-III ALTA RESISTÊNCIA: Indicada para saunas, piscinas e estufas. »» AC-III E ESPECIAL: Semelhante a ACIII, porém com o tempo em aberto de 30 minutos.
Deve-se tomar muito cuidado com a tonalidade das placas de revestimento cerâmico adquirido. Todas as caixas devem ter o mesmo número de lote da tonalidade. Se houver diferenças de lotes, deve-se separar os lotes e aplicar em áreas diferentes. O mesmo deve ser observado quanto ao tamanho da peça e a quantidade de peças dentro da caixa, que devem ser iguais em todas as embalagens adquiridas.
Veja abaixo as informações encontradas nas embalagens de fabricantes de pisos e revestimentos que você precisa saber para auxiliar seu cliente: REFERÊNCIA Nome do produto estabelecido pelo fabricante. TONALIDADE Cor da peça. Pode ser identificada com números e letras. TAMANHO É o tamanho da peça. Ex: 33x44. Pode aparecer por letras. BITOLA Identifica os limites de variação nos tamanhos das peças, o que pode ocorrer por causa de pequenas diferenças de temperatura do forno.
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Identifica se o piso é extra ou comercial. Ex: Piso tipo”A” é extra; piso tipos “B” e “C” são comerciais. PEI Sigla que identifica o local de uso do piso (2,3,4 e 5). Já está em desuso, sendo atualmente identificada por letras e números. Ex: L1, L4.
O PEI (Porcelain Enamel Institute) é a sigla que representa o nome do instituto que regulamentou as normas para a classificação da resistência à abrasão. A escolha correta do produto se dá de acordo com sua utilização, o que é fundamental para que tudo dê certo nesse processo. Veja as indicações de algumas empresas:
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No momento de calcular a metragem dos pisos e revestimentos a serem adquiridos, o ideal é acrescentar 10% ao total, para instalações na ortogonal, e 15% a mais na diagonal, para possíveis restituições de quebra, cálculos errados etc.
A sigla PEI não está sendo mais utilizada pela grande maioria dos fornecedores de pisos. Em substituição, está sendo informado na embalagem do produto a nomenclatura: LOCAL DE USO, identificado por letras e números. Por exemplo:
Vamos falar, agora, um pouco mais sobre a abrasão do piso, seu PEI, ou seja, sua resistência ao desgaste da superfície.
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CLASSE
O fornecedor Biancogrês destaca em sua embalagem que o Local de Uso de seus produtos pode ser LA, LB, LC, etc. Já o fornecedor Pamesa, intercala letras e números na identificação: L2, L3, etc. Essas siglas vêm com a descrição do local indicado na embalagem. Portanto, fiquem atentos às mudanças de nomenclatura que variam de acordo com cada fornecedor!
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Além disso, deve-se observar o índice de absorção de água, que traz a quantidade de água que a placa é capaz de absorver de acordo com cada piso.
DICAS PARA CÁLCULO DE PISOS E REVESTIMENTOS:
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»» Deve-se levar em conta o tamanho da peça e da área
»» Caso o rodapé seja feito do corte do piso, deve ser calculado separadamente
»» Quanto maior o tamanho da peça, maior a probabilidade de perdas
»» Saiba que uma peça fará duas unidades de rodapé, pois o “miolo” vai apresentar “rebarbas” indesejáveis
»» Recomenda-se uma margem de segurança de 5% para peças de até 15 cm e de 10% para peças de 30 cm ou mais »» Em contrapartida, as áreas maiores terão perda menor, pois haverá menos recortes »» Para revestimentos é melhor ampliar a margem de folga se as peças forem estampadas por causa dos recortes »» Pisos colocados na diagonal tem mais recortes, portanto haverá maior consumo »» Para áreas com até 10m², aconselha-se 20% a mais para colocação reta e 35% a mais para diagonal. Áreas superiores devem ter de 10% a 20% a mais, respectivamente
»» É necessário calcular a área real, portanto não considere portas e janelas »» A ANFECER (Associação dos Fabricantes de Cerâmica) recomenda uma margem de 10% a mais no cálculo »» Considerar se as peças são lisas ou estampadas (estas tem maior perda), pois será necessário encaixar os desenhos »» Calcular uma pequena sobra para estoque de pelo menos uma caixa, pois os revestimentos são aplicados em áreas que geralmente requerem manutenção. Encontrar a mesma tonalidade de cores é quase impossível, mesmo para as peças mais simples. As cerâmicas saem facilmente de linha
»» É aconselhável ter um estoque para manutenção futura (pelo menos uma caixa)
COMO CALCULAR? Tem-se uma cozinha no formato retangular, de medidas 5m e 6m, quanto se gastará de piso para cobrir toda a área, sendo que o piso é retangular e mede 30x40? Área da cozinha A = 5 x 6 = 30 m² de área
Área da cerâmica em m² A = 0,30 x 0,40 = 0,12m² de piso
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Quantidade de cerâmica:
»» Deve-se realizar o cálculo com o lado que está na mesma orientação que foi definida.
Ex: Vamos utilizar uma faixa de 8x30. Supomos que vamos colocar as faixas na horizontal.
Cálculo para identificara quantas caixas de piso (PAMESA Botticino 33x33 PEI 3, rendimento 2m² por caixa) são necessárias para uma área de 100m²:
Total = 13,33 faixas Sempre oferecer 3 peças a mais para repor perdas, danos, etc. Nesse caso venderíamos ao cliente 16 faixas.
100m² (área) + 10% (recorte, moldura, rodapé) = 110m² 110m² ÷ 2m² = 55 caixas 55 x 2 = 110m² Dessa forma saberemos a quantidade necessária para cobrir todo piso: 55 caixas.
Supomos que para esta planta o proprietário deseja colocar um revestimento nas quatro paredes do seu banheiro. .
Cálculo de quantidade de caixas de revestimento (PAMESA Botticino 33x45 PEI 2, rendimento 1,35m² por caixa) necessária para uma área de 13,5m²: 13,5m² (área) + 10% (recorte) = 14,85m² 14,85m² ÷ 1,35m² = 11 caixas 11cx x 1,35 = 14,85m²
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30m² ÷ 0,12m² = 250 pisos
Quantidade de faixas = 4 x 0,30
Como devemos calcular a área desse banheiro? Para cálculos lineares é necessário somar os lados e multiplicar pela altura:
Se o proprietário, após cálculo da área de revestimento da parede, quiser colocar faixas para decorá-las, como realizar esse cálculo? Para esse tipo de cálculo é necessário: »» Sempre observar a orientação que as peças serão colocadas na parede (horizontal ou vertical).
A = 4 + 4 + 2 + 2 x 2,80 A = 33,60m²
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Porcelanato Seguem as recomendações para assentamento do porcelanato em pisos e paredes: »» A área a ser assentada deverá estar totalmente nivelada »» A junta mínima deverá ser de 2 mm. Evitar fazer assentamento com junta seca quando o produto não for retificado
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»» O assentamento deverá ser feito com argamassa flexível »» No rejuntamento deverá ser indicada a utilização de rejunte à base de epóxi (somente em áreas internas) »» Sempre indicar a cor do rejunte similar a do porcelanato para que não ocorra problemas de manchas. Recomendar, também, que se faça um teste com o rejunte em uma pequena área para observação de possíveis manchas
»» O assentamento deverá ser feito com argamassa comum »» Para o rejuntamento deverá ser indicada a utilização de rejunte à base de cimento »» Recomendar que se faça um teste com o rejunte em uma pequena área para observação de possíveis manchas »» Seguir as recomendações do rótulo do rejunte quanto à aplicação e limpeza
Durante o atendimento é necessário utilizar as técnicas de vendas fornecidas pelo método de vendas “APONTE”. Diante disso, podemos agregar valor às vendas oferecendo produtos adicionais, tais como: »» Equipamentos de corte: cortador manual, serra elétrica com disco diamantado, torques e serra circular
»» Seguir as recomendações do rótulo do rejunte quanto à aplicação e limpeza (aplicação de 1 em 1 m² e, em seguida, fazer a limpeza)
»» Equipamentos de perfuração: furadeira e broca tubular
Cerâmica
»» Equipamentos de segurança: capacete, luvas, botas de borracha e óculos de segurança
Seguem as recomendações para assentamento de cerâmica em pisos e paredes: »» A área a ser assentada deverá estar totalmente nivelada »» A junta mínima deverá ser de 5 a 7 mm. Nunca fazer assentamento com menos junta
»» Desempenadeiras »» Acessórios: espaçadores, martelo de borracha, colher de pedreiro, espátula, trena, esquadro e vasilha para mistura »» Materiais: argamassas e rejuntes
TIPOS DE JUNTAS As casas e prédios se movimentam. Mesmo que quase imperceptível, essa movimentação ocorre por diversos motivos, tais como: variação de temperatura, umidade, peso das estruturas,
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»» »» »» »»
ou se soltem, além de dar um toque de estética ao acabamento.
Juntas de Assentamento Juntas de Movimentação Juntas de Dessolidarização Juntas Estruturais
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Juntas de Assentamento Também chamadas de rejunte, são as placas que compõem o revestimento; preenchidas com um material flexível chamado de argamassa de rejuntamento. O rejunte age como um amortecedor, evitando que as placas cerâmicas trinquem
Veja abaixo a numeração das juntas mínimas de assentamento, de acordo com o tamanho da peça cerâmica a ser assentada.
Juntas de Movimentação ou Dilatação Espaços regulares que dividem o piso revestido para aliviar tensões provocadas pela movimentação do piso ou do próprio revestimento. Iniciam-se no encontro de duas placas cerâmicas e aprofundam-se na base. São também chamadas de juntas de dilatação. É muito importante utilizar esse tipo de junta nas mudanças de altura e de espessura, intersecções com pilares, abertura de portas e janelas e encontro com lajes de cobertura.
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ventos fortes, etc. Com a finalidade de controlar esse movimentos e garantir que as obras fiquem em pé, os revestimentos assentados na parede utilizam-se das juntas. As juntas são espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre duas placas de uma parede.
Juntas de Dessolidarização São situadas em mudanças de planos (quinas de paredes tanto internas quanto externas) e perímetros de áreas revestidas. São os espaços deixados pelos encontros de pisos revestidos, vigas ou outros tipos de revestimentos. Juntas Estruturais São as juntas previstas no projeto estrutural com a finalidade de garantir a segurança da edificação frente as cargas mecânicas. Elas atravessam todo o piso e têm sua largura especificada no projeto.
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»» »» »» »»
Remover desmoldantes, graxas ou gordura Remover eflorescências Remover bolor e fungos Remover elementos metálicos (pregos, fios etc.) »» Remover película de tinta
Para fazer o assentamento dos pisos e revestimentos deve-se seguir os seguintes passos básicos:
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»» Remover o pó, sujeira e materiais soltos das peças cerâmicas »» Remover partículas aderidas com espátula ou talhadeira
O contrapiso é uma camada de regularização de argamassa sobre a qual são assentados os revestimentos cerâmicos, visando eliminar as irregularidades da base e uniformizar o caimento do piso. Deve-se esperar, em média, 14 dias após o contrapiso feito para fazer o assentamento.
REJUNTAMENTO Flexível Melhora o manuseio, aumenta a adesão e a aderência, aumenta a absorção de deformação e repele a água. Deve-se utilizar a quantidade de água exata indicada pelo fabricante para a sua preparação e aplicá-lo com espátula ou desempenadeiras. Epóxi Mais impermeável e flexível, além de mais fácil de limpar. Ele é composto por resina e endurecedor. Deve ser aplicado em pequenas quantidades e esperar de 15 a 20 minutos para fazer os acabamentos. Não deixe resíduos do rejuntamento epóxi no porcelanato. Use, sempre, produtos de limpeza específicos.
Neste caso, deve-se esperar, em média, 72 horas após o assentamento para fazer o rejuntamento. Existe uma variedade muito grande de pisos e revestimentos, cabendo ao cliente optar pelo melhor para a sua obra. A cada ano surgem novas opções e com preços cada vez mais acessíveis. »» »» »» »» »» »» »»
Piso de madeira laminado Piso vinílico Piso de granito Piso de madeira (assoalho/ tacão) Piso de cimento queimado Piso de mármore Piso de ardósia
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O porcelanato é impermeável e tem alta resistência comparado a outros tipos de cerâmica. Devido à sua grande resistência, é indicado para todas as áreas da residência. É encontrado nas versões polida, esmaltado e natural. Deve ser assentado com a argamassa própria para porcelanato. O laminado pode ser de alta pressão ou resistência. Pode ser instalado sob o piso já existente, como a cerâmica ou o taco de madeira.É uma solução prática, barata e eficiente nos casos de reforma, evitando os eventuais quebra-quebras e entulhos.
É, ainda, anti-alérgico e sua manutenção é muito simples, pedindo apenas um pano úmido. Não pode ter contato direto com a água. É aconselhável ser instalado em quartos e salas. O granito é um revestimento nobre e tradicional. Possui uma variedade grande de tons. Por ser liso, pode ser usado em ambientes não molhados, como as salas, mas seu custo alto torna-o mais limitado. Pedras naturais são indicadas para ambientes externos, como as áreas de piscina. Tem acabamento rústico e são antiderrapante. Devem ser impermeabilizadas com resina acrílica para diminuir sua porosidade. Devem ser limpas com frequência para evitar o limo. Exemplos para cálculo de argamassa e rejunte:
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O piso cerâmico é o mais utilizado em função de sua variedade e praticidade. Pode ser utilizado em todos os ambientes, respeitando o PEI de cada área. Em banheiros e áreas molhadas, escolher pelos modelos antiderrapantes.
O rendimento dos rejuntes apresentados acima é para pisos de 30 x 30. Caso seja menor, deve-se observar tabela no verso da embalagem do rejunte. Veja um exemplo: Precisamos vender argamassa e rejunte para assentamento de piso 30x30, em uma área de 25m². Quantos sacos de argamassa e rejunte serão necessários? ARGAMASSA
REJUNTE
A = 25m² / 4,5m² (rendimento cimenticola uso interno 20kg AC-I)
A = 25m² / 15m² (rendimento rejunte 5kg)
A = 5,55 sacos de 20 KG Venderemos 5 sacos de 20kg e 2 sacos de 5kg.
A = 1,66 sacos de 5kg Venderemos 1 saco de 5kg e 3 sacos de 1kg.
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06 PORTAS, JANELAS E ACESSÓRIOS diagramação_v7.indd 81
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PORTAS, JANELAS E ACESSÓRIOS São componentes da edificação que asseguram a proteção quanto à penetração de intrusos, de luz natural e de água. Além de funcionais, são peças de decoração de fachadas. Dão as boas-vindas aos moradores e levam claridade aos ambientes.
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Portas e janelas devem oferecer conforto, segurança e proteção ao usuário. Em ambientes à beira mar, ou expostos à maresia, é indicado o uso de portas e janelas em alumínio, que não enferrujam.
um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para esconder as falhas existentes entre eles.
Segundo dados da Associação de Esquadrias de Alumínio, a madeira corresponde a mais de 40% da produção de esquadrias do Brasil, seguida pelo aço com 39%, o alumínio com 20% e o PVC com apenas 1%. Apesar de modesto ainda, o PVC tem ganhado muito espaço no mercado.
A madeira também é muito utilizada para a confecção de portas, janelas, caixilhos, batentes e outros acessórios. O batente é uma peça fixada na alvenaria. Nele é colocada a folha por meio de dobradiças. A folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente. Já a guarnição é
O batente tem espessura média de 3,5 cm, mas pode variar tanto para cima quanto para baixo. A largura varia com o tipo de parede, sendo mais comuns os batentes de 13 e 14 cm. As portas, além de receberem em alto estilo moradores e visitantes, precisam zelar pela segurança da casa, sobretudo a de entrada. A escolha do modelo deve ir além da estética.
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Modelos de portas: Portas de Madeira
Portas de alumínio
Portas de Aço O aço é conhecido por ser um material resistente e também por valorizar as moradias. Não é indicado para cidades litorâneas em função da salinidade marítima, pois pode sofrer com a ferrugem. .
Quando a janela possui duas folhas, a abertura de 50% do vão fica na parte lateral, conforme mostra a figura acima. Já na janela de quatro folhas, a abertura fica no centro da janela. A veneziana de três folhas possui uma esquadria de duas folhas totalmente em alumínio, para possibilitar o bloqueio da luz; e uma folha envidraçada, para permitir a iluminação do ambiente ao mesmo tempo que bloqueia vento e chuva. Na veneziana de três folhas, a abertura é lateral; e na esquadria de seis, a abertura é central.
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Portas Sanfonadas Portas e janelas de PVC (sanfonadas) são econômicas, seguras, práticas, duráveis e ótimos isolantes térmico e acústico. Mais:
As janelas, venezianas e portas possuem “folhas” fixas ou móveis que podem ser totalmente envidraçadas ou em palhetas.
»» Os perfis não enferrujam e nem possibilitam o aparecimento de manchas »» Garantem total estanqueidade e brilho intenso durante anos »» Não há riscos de frestas
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composta por uma ou mais folhas. O deslizamento das janelas é feito por trilhos.
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DICA: Na hora de vender é fundamental perguntar ao cliente se ele precisa de uma porta com abertura para o lado direito ou para o lado esquerdo. Para realizar essa verificação, coloque-se do lado de fora da porta, de maneira que tenha que empurrar a porta para abrir. Se a porta abrir com a dobradiça à sua esquerda, essa é uma porta esquerda. Se a dobradiça ficar à sua direita, essa porta é direita.
»» Basculante
Controle horizontal em sintonia com os perfis da janela; é indicada para banheiros, pois possui uma pequena projeção para os lados, propiciando ventilação para este ambiente.
»» Pivotante
É formada por uma ou mais folhas. Recomendada para ambientes grandes.
Veja as principais dimensões de portas:
»» Maxim-Ar
Janelas As janelas devem sempre comunicar o meio interno com o externo, exceto nas varandas. Há vários tipos de janelas:
Muito presente em cozinhas e banheiros, são abertas com apenas um empurrão. Permitem o controle de ventilação com diversas posições da abertura.
»» Esquadrias de correr
Opção para quem deseja ambientes integrados com a sensação de amplitude; é
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Veja mais tipos de esquadrias:
sistente que o alumínio pode ter. Seu acabamento é nobre e de grande beleza.
DICA: Sempre verificar o catálogo dos fornecedores para confirmar as medidas a fim de evitar reclamações de seu cliente. As medidas podem sofrer variações de acordo com o fornecedor. Material As esquadrias podem ser de alumínio, altamente resistente à corrosão e de grande durabilidade. Geralmente disponíveis na cor branca, mas as demais cores podem ser obtidas por encomenda. Possuem alta vedação em relação a água e ao ar. Acabamento É comum o cliente perguntar a diferença entre anodização e pintura eletrostática. A diferença é estética e técnica. A anodização é um tratamento químico, de aspecto transparente que protege e dá acabamento a superfície do alumínio como se fosse um verniz. Pode ser natural brilhante, natural fosca, bronze ou preta. Já a pintura eletrostática é industrial em pó, totalmente uniforme, como uma pintura de carro. É o revestimento mais eficiente e re-
Para preservar os produtos vendidos e ao mesmo tempo fidelizar o cliente, repasse à ele algumas dicas de conservação: »» Indique a limpeza com produtos neutros, seguindo as recomendações do fabricante na embalagem ou no manual »» Evite agentes abrasivos como esponjas de dupla face e palha de aço e produtos químicos como removedores, querosene, cloro e limpadores multiuso que danificam qualquer material »» Para a madeira verifique as recomendações dos fabricantes de tintas ou verniz quanto à periodicidade da aplicação. Antes da pintura, retire a camada anterior para evitar empolamento, o que pode comprometer a movimentação das folhas no caixilho. Nos casos de vernizes, lixe a camada antiga até desaparecer todo o brilho »» A preservação das peças depende do cuidado dos usuários e da localização de instalação »» Peças expostas ao sol, chuva e maresia exigem uma manutenção muito mais cuidadosa
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Ferragens As ferragens são fundamentais e garantem o total desempenho de portas e janelas. Muitas vezes, passam despercebidas. Porém, quando mal instaladas, geram grandes transtornos.
Ferrolho Acessório que fixa as folhas de porta ou outro material.
As ferragens devem ser adequadas às esquadrias. Esquadrias próximas ao mar devem optar por ferragens compostas de materiais anticorrosivos. A maioria das ferragens e fechaduras são fabricadas em alumínio e aço, com opção de acabamento cromado e bronze.
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O peso das portas e janelas que vão receber essas ferragens deve ser observado para a escolha de materiais compatíveis. Uma dobradiça simples instalada em uma porta de grande porte vai apresentar problemas de abertura em pouco tempo.
Vamos falar dos componentes: Fechadura É responsável pelo travamento da esquadria e segurança residencial. Produzida em metal. Por uma lingueta acionada por chave, fecha portas e janelas.
Espelho Placa de metal fixada na porta. Serve para acabamento das fechaduras. Esconde buracos feitos para a instalação e encaixa a chave ao eixo do trinco.
Roseta Com formato arredondado ou retangular, o que depende do fabricante, confere acabamento à fechadura e é onde a chave é inserida.
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Olho mágico Instalado na porta principal da casa, conta com lente de vidro que permite visualizar quem está do lado externo da casa.
Cremona Fecho de ferro, responsável por trancar portas e janelas nas partes de cima e embaixo ao mesmo tempo.
Maçaneta Com uma infinidade de modelos e formatos disponíveis no mercado, as mais comuns são as de design de bola e alavanca.
Fecho Usado de forma independente, serve para trancar portas e janelas sem a utilização de chaves.
Dobradiça Oferece movimentação às esquadrias. É formada por duas chapas metálicas, unidas por um eixo comum. A aplicação é segmentada pelo nível de tráfego: baixo, médio ou alto.
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Fixador Mais conhecido como grapa ou prendedor. Usado para prender as portas nas paredes e evitar que batam de forma inesperada.
Puxadores Usado para auxiliar a abertura e o fechamento de portas e janelas, é fabricado em metal, madeira ou plástico.
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METAIS E ACESSÓRIOS Produtos destinados ao controle do fluxo de água, utilizados em banheiros e sanitários juntamente com acessórios e acabamentos para registro.
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São exemplos de metais sanitários: chuveiros, torneiras, misturadores, acabamentos para registro e duchas higiênicas, dentre outros. Funcionam como verdadeiras obras de arte, com variadas opções de estilo para os mais diferentes bolsos. Por isso mesmo, é muito importante entender o perfil do cliente para indicar metais e acessórios adequados a cada um.
Conheça os ambientes que utilizam metais sanitários em sua composição: LAVABO Deixou de ser um pequeno espaço do banheiro para ser um ambiente nobre e cheio de requinte. Novos projetos de decoração para lavabos trazem cubas de apoio, semiencaixe, misturadores de parede, metais, texturas, vidros, louças finas e até papéis de parede.
BANHEIRO Em relação à sua concepção original, pode-se dizer que o banheiro mudou muito, tornando-se um dos principais ambientes da casa.
O banheiro deve ser aconchegante e ter acessórios que ofereçam comodidade e conforto, além de decorar o ambiente. Seus acessórios: torneiras, porta toalhas, saboneteiras, cabides, papeleiras, misturadores , armários, sistema de aquecimento, hidromassagem, metais, louças, lavatórios, etc.
Os consultores devem estar atentos às novidades do mercado, pois a toda hora surgem itens, proporcinando novas possibilidades de decoração e, por que não, de vendas.
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COZINHA Os novos conceitos de cozinha promovem a sua integração com outros ambientes da casa, facilitando as refeições ou lanches rápidos e o encontro das pessoas. A utilização de modernos eletrodomésticos fez com que torneiras e misturadores seguissem a mesma tendência, tornando-se comum a torneira monocomando e a de ¼ de volta, produtos esses que propiciam muita praticidade no uso e grande economia no consumo de água. Graças aos grandes chefs de cozinha da atualidade, como Edu Guedes, Olivier Anquier e Alex Atala, para citar alguns exemplos, a cozinha passou a ter maior notoriedade, ganhando status de “área nobre”.
As matérias-primas mais utilizadas nos metais são o bronze, formado de 85% de cobre e 15% de estanho, originando, assim, peças mais brutas e mais fortes, como os registros de pressão, etc.
Há, ainda, as peças em latão, com a sua composição de 60% de cobre e 40% de zinco, que proporcionam melhor acabamento ao projeto e às próprias peças.
ÁREA DE SERVIÇO Também conhecida como lavanderia, possui tanques simples ou modernos que utilizam torneiras de mesa ou parede. É um espaço destinado à limpeza e à manutenção de roupas e itens da casa. O tanque de roupas acompanhou as tendências de evolução e hoje é encontrado em variados modelos e cores e matérias-primas, como inox, resina, louça e concreto. As torneiras que acompanham os tanques podem ser de mesa (a maioria) ou de parede.
Já os plásticos de engenharia seguem o mesmo processo de fabricação das peças citadas acima, como a fundição, forjaria ou estamparia, usinagem, polimento, lixamento e galvanoplastia.
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ACABAMENTO CROMADO Possui a base em latão afinado e polido, recebendo depois um banho de níquel que protege contra a corrosão. Leva, ainda, um banho de cromo que tem a função de dar resistência mecânica e garantir um belo visual à peça. Indicado para locais de uso frequente, como as cozinhas.
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ACABAMENTO DOURADO Possui a base formada por latão afinado e polido; recebe um banho de níquel para proteger contra a corrosão e outro de ouro para dar resistência à corrosão e, claro, um belo visual à peça. Também recebe um banho de verniz para maior resistência mecânica e proteção, o que garante durabilidade.
Os pontos de água e esgoto tem que ser executados em função das torneiras e misturadores utilizados. O ideal é observar o projeto hidráulico do cliente e ver com ele o tipo de metal que será instalado. Os registros básicos são os que ficam embutidos na parede: registros de pressão, esfera e gaveta. Podem ser utilizados para banheira, misturadores para chuveiro e torneira de bóia. As torneiras de bóia também são consideradas produtos básicos.
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Outro tratamento da peça é o chamado Superficial Epóxi, que normalmente é utilizado nas peças fabricadas em latão. ACABAMENTO EM LATÃO Possui a base em latão. Recebe aplicação de Epóxi através de pistolas com diferença de potencial, o que faz com que haja aderência do epóxi à base. Passa por estufa com temperatura média de 2500C para sua conformação.
Também pode-se fazer a aplicação do Epóxi no ABS (plástico), que é banhado em uma camada de níquel (base), cobre, níquel novamente e, por último, uma camada de cromo para o acabamento.
É importante entender a classe de pressão que estes produtos estão especificados. Cada classe terá a sua respectiva resistência conforme demonstrado abaixo.
Os registros de gaveta devem ser utilizados somente para manutenção. No dia-adia devem ser utilizados totalmente abertos ou fechados. A instalação deve ser feita sempre na posição fechado. Suas bitolas são normalmente de ½” a 1 ½” e o DN de 15 a 40. Seu uso é indicado em instalações hidráulico predial, podendo ser encontradas em instalações semi-industriais, embutidos nas paredes com acabamento.Pode ser utilizado em água quente ou fria, entre 2 a 40 m.c.a. Uma ótima dica para dar ao seu cliente em relação à instalação é para que respeite a nomenclatura dos fabricantes quanto aos
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Os registros de esfera devem ser usados totalmente abertos ou fechados. Proporcionam 100% de estanqueidade. Seu fechamento é rápido (¼ de volta) e não podem ser instalados embutidos na parede. Os fabricantes determinam bitola de 1/2” até 2” e há especificação da sua classe de pressão. »» S ua aplicação é basicamente industrial e semi-industrial »» Utilização para água de uso geral (também residencial) »» Utilização para vapor (linhas auxiliares de vapor) »» Ar-comprimido »» Derivados de petróleo / produtos químicos »» Importante não usar para produtos alimentícios. Para este tipo de condução, normalmente utiliza-se aço inox
Uma situação que pode acontecer é a necessidade de conversão da base existente para novos acabamentos. Neste caso é necessário adquirir o kit conversor da base.
TORNEIRA DE BÓIA Existem dois modelos de torneira de bóia disponíveis atualmente: o tradicional, com corpo metálico ou plástico, sede postiça ou não e haste normalmente em latão; e o balão em polietileno. Os testes que os fabricantes proporcionam para esta bóia ficam a 140 metros de m.c.a e temperatura máxima de 420C. É importante saber que existem válvulas e torneiras de bóia de alta vazão que proporcionam um ganho de tempo no enchimento do reservatório de água, pois têm vazão três vezes superior a vazão das torneiras de bóias comuns. Portanto, é válido conversar com o cliente sobre como a água chega na casa, se é forte ou não. Se chegar fraca, a torneira de bóia de alta vazão é uma ótima solução.
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pontos mínimos e máximos de embutimento, a fim de evitar problemas como as situações que exigem a utilização de prolongadores de haste ou de canopla. Se for feita a especificação conforme o fabricante, esses problemas não ocorrerão.
Ainda sobre mecanismos de torneiras: é importante mencionar os tipos de acionamento. Os mais tradicionais e baratos são os de 3 ½. Os registros de pressão devem ser utilizados exclusivamente para uso hidráulico predial de 2 a 40 m.c.a para água quente e fria. Podem ser fundidos em bronze, forjados em latão ou injetados em PVC. Importante ressaltar ao cliente o seu sentido de instalação, o qual deverá ser respeitado para que não haja nenhum tipo de problema.
O mercado oferece outras opções, como o mecanismo de ¼ de volta, que é muito mais rápido, além de ter uma altíssima durabilidade, na casa de 500 mil ciclos (abertura e fechamento).
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Outras soluções importantes são os desviadores, por exemplo, o Banchu (desviador de banheira para chuveiro), que libera água quente ou fria para o chuveiro ou para a banheira. Deve ser ligado a dois registros de pressão.
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É importante saber se os pontos de água sairão de uma bancada de mármore, de uma cuba ou da parede para escolher o tipo de acabamento. Definir o acabamento mais apropriado e que esteja em consonância com o gosto ou estilo do cliente é um momento de muita análise e comparações. Os acabamentos do tipo alavanca são mais fáceis de manusear, já os designs mais lisos e retos são mais difíceis de abrir e fechar.
Outra opção é o misturador pronto para chuveiro, que possui entrada de água quente e fria e saída para o chuveiro. A sua classe de utilização é de até 700C , de 2 a 40 m.c.a, e as bitolas destes produtos são de ¾.
Para escolher as torneiras de lavatório é necessário saber o tipo de cuba em que serão instaladas, o qual influenciará não somente o modelo de torneira, mas também de misturador a ser utilizado. Deve-se observar, ainda, a distância e o local onde a torneira e o misturador vão ser colocados. Essa distância da torneira para a cuba é importante para evitar que a água se espalhe muito. Uma distância muito grande entre eles promoverá, dependendo da pressão, o espalhamento da água.
Os misturadores de água são peças que servem para fazer a mistura de água quente e fria através do controle de fluxo da água. Podem ser do tipo volante ou monocomando
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Um ponto importante a ser ressaltado é quanto ao equilíbrio das pressões. A água quente e a fria devem ter pressões equivalentes para que não haja uma invasão entre as águas. Acabamentos para registros são os volantes ou alavancas de controle do fluxo da água que são instalados sobre os registros de pressão e gaveta. Podem ser para registros de ½”, ¾” , 1”, 1” ¼” e 1 ½”. Os acabamentos devem ser especificados de acordo com as torneiras, misturadores e acessórios indicados.
MONOCOMANDOS Utilizam apenas um comando para abrir, fechar e misturar a água quente e fria, tendo como vantagens a economia, praticidade e a alta durabilidade. Podem ser encontrado em várias versões conforme figuras abaixo:
DUCHA HIGIÊNICA Ótima opção para quem não gosta de bidê ou possui pouco espaço. Existe o sistema de ducha higiênica apenas para água fria com registro de 90º e derivação. O que mais vemos, entretanto, é o sistema de ducha higiênica para água quente e fria, que deve ser instalado com dois registros de pressão, os quais deverão ser fechados sempre após utilização para que não haja invasão de água.
DUCHAS E CHUVEIROS Aparelhos hidráulicos que recebem água fria ou misturada e que auxiliam na higiene pessoal por meio de múltiplos jatos. São vários os tipos de acabamentos disponíveis. Uma ótima solução para os clientes quando existe uma grande diferença de altura entre as pessoas da casa é a utilização de barras deslizantes, as quais alteram a altura da instalação, proporcionando maior conforto para todos. Não se pode esquecer de verificar junto ao cliente a vazão x a pressão que ele poderá ter se adquirir tal produto. Também deve-se levar em conta todas as dimensões de instalação.
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O chuveiro é o sistema mais popular no Brasil, devido ao seu baixo custo e da fácil instalação. Em média, gasta 4 litros de água por minuto. Possui uma vasta e inovadora gama para aquisição, que vai além das opções de temperaturas quente, morno e frio. Aliás, possuem reguladores que permitem, inclusive, a personalização da temperatura.
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Se a chave do chuveiro fica na posição “verão”, toda a resistência é ativada, fazendo com que os elétrons tenham mais espaço para circular e esquentem menos a água, ficando na temperatura morna. Se a chave do chuveiro fica na posição “inverno”, a corrente tem menos espaço para percorrer e os elétrons ficam se debatendo na resistência, proporcionando um aquecimento maior da água. Ao final do banho e com a torneira fechada, o resto da água escorre e o diafragma volta a sua posição inicial, interrompendo a corrente elétrica do chuveiro.
imóvel. Além disso, o fio que abastece o chuveiro deve ser compatível com a quantidade de aparelhos que serão utilizados. Quando o cliente for trocar o chuveiro, deve-se verificar se o modelo escolhido é compatível com o disjuntor e as fiações existentes. Caso não, será necessário fazer uma atualização na parte elétrica para receber esse novo chuveiro, evitando, assim, problemas posteriores.
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Atenção: Muito cuidado ao escolher o chuveiro elétrico. A rede elétrica do apartamento ou casa que o receberá deve suportar a demanda energética do equipamento, principalmente se há mais de um chuveiro no imóvel ou mais de uma pessoa tomando banho no mesmo horário. A caixa de luz deve ter um disjuntor que suporte essa rede elétrica sem prejuízo no fornecimento de energia para o
ACESSÓRIOS DE BANHEIRO Apresentam uma infinita gama de possibilidades, podendo ser utilizados para realçar a arquitetura e a decoração existente ou criar um contraste com o resto da casa. Se o banheiro do cliente for muito pequeno, existem peças que podem ser adquiridas para instalação nos menores espaços do lavabo.
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DICA: Uso racional da água Precisamos lutar contra o desperdício de água, evitando o famoso “pinga-pinga” das torneiras. Um jeito de fazê-lo é ressaltar para o cliente a importância de usar produtos novos e adequados. Gotejamentos podem significar ao fim do mês um desperdício de 400 litros de água. Muito importante escolher a iluminação adequada para este ambiente, tornando-o mais arejado, claro e com uma iluminação inteligente. O espelho pode ser usado de muitas maneiras para criar a ilusão de espaço.
Ao fazer a venda destes gabinetes, não esquecer de indicar os produtos complementares necessários para a instalação, como o sifão, a torneira, o engate, a válvula, o silicone de vedação e outros. Vejam alguns modelos de gabinetes para banheiro:
Uma ótima pedida para economia de água são os metais economizadores automáticos. Ideais para ambientes públicos, possuem arejador, botão anti-furto, sistema anti-vandalismo, vida útil de 100.000 ciclos e tempo de fechamento cronometrado: Torneira e Mictório - 6 a 10 segundos Chuveiro - 35 segundos A pressão de utilização indicada é de 40 m.c.a.
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GABINETE PARA BANHEIRO Os gabinetes são peças muito comuns nos banheiros e lavabos. Com o passar do tempo, ganharam destaque, com novos modelos, tipos de acabamento e tamanhos diferenciados, podendo ser suspensos ou fixos ao chão.
A linha de produtos automáticos ou temporizados pode ser encontrada no mercado conforme abaixo:
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Deve-se enfatizar para o cliente a economia de água que ele terá se optar por levar este tipo de produtos.
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Há também a linha de metais economizadores eletrônicos.
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É um excelente investimento para o cliente e uma ótima oportunidade de venda!
»» S ão ideais para ambientes públicos »» Possuem fechamento automático, sem a necessidade de encostar as mãos »» Sua pressão de utilização é de 2 a 40 m.c.a »» Possuem sensores de presença nas torneiras e de ausência para os mictórios »» Os arejadores normalmente são anti-furto, visando dar maior segurança ao cliente »» Sistema anti-vandalismo, pois caso alguém tampe o sensor com chiclete ou outro produto, o mesmo se fecha automaticamente em 30 ou 40 segundos »» Sua utilização pode ser feita com pilha alcalina ou até mesmo por meio de ligação elétrica (110/220 vol ), com baixíssimo consumo
A economia que o cliente pode ter é impressionante, podendo chegar a 70% nos casos de troca das torneiras convencionais e de até 80% nos registros de pressão dos mictórios.
Vamos falar, agora, sobre as banheiras de hidromassagem, que compõem o departamento de metais A partir do século XVIII, os médicos começaram a recomendar às pessoas que lavassem todos os dias as mãos e todo o resto do corpo, para evitar assim uma série de doenças da época. Os franceses idealizaram uma banheira com encanamento, modelo esse que levou Benjamin Franklin aos Estados Unidos em 1790. A partir daí, começaram a surgir novos modelos, cada vez mais atualizados, como as banheiras com comando eletrônico, DVD, frigobar e outras funções. Os modelos mais comuns de banheiras são fabricadas em acrílico e fibra de vidro. Conheça as vantagens e as desvantagens de cada modelo. ACRÍLICO »» »» »» »» »»
Mais beleza e higiene para sua banheira Baixa manutenção Cor e brilho duráveis durante muitos anos Material de alta durabilidade Maior resistência à produtos de limpeza e ação do tempo
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»» Superfície não porosa, ou seja , não absorve sujeiras e gordura da água »» Variados modelos e formas »» Disponível nas cores, branco, creme e cinza
Para ter uma banheira é necessário espaço com metragem compatível com as medidas mínimas exigidas. Atualmente, as indústrias desenvolvem modelos que evitam reformas gigantescas com formatos e tamanhos para cada espaço, além de acessórios com vendas avulsas que podem ser adquiridos de acordo com as possibilidades de cada um. Dentre as vantagens de se ter uma banheira estão o alívio das tensões do dia-a-dia, combate ao estresse, cansaço mental e corporal. Segue abaixo mais argumentos de venda desse produto junto aos seus clientes:
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Durabilidade média Requer cuidados especiais para manter o brilho Design tradicional Cor igual a da louça sanitária Não pode ser instalada em áreas externas Não possui resistência a produtos químicos utilizados na limpeza, por isso é indicado apenas água e sabão neutro
»» Ter a oportunidade de relaxar em uma banheira significa livrar-se das tensões que tanto tem afligido a população, principalmente os que residem em grandes metrópoles »» O banho ativa a circulação quando em água quente de 35ºC, descansa a mente e proporciona um momento só seu »» Proporciona uma melhor qualidade do sono, provocando o relaxamento dos músculos , criando a condição ideal para uma boa noite de descanso »» Ajuda em problemas cardiovasculares, pois a hidroterapia pode ser comparada a exercícios físicos praticados por atletas, porém bem menos estressantes para o coração. Já a hidromassagem obtém a redução da pressão sanguínea e um aumento dos batimentos cardíacos, diferente dos outros exercícios
Depois de um dia exaustivo, nada melhor que um merecido banho de banheira. Melhor ainda se for acompanhado de jatos de hidromassagem. No entanto, muitos usuários deixam de lado este prazer por falta de esclarecimentos, estímulos ou disposição para realizar uma reforma no banheiro. Em construções novas, nem sempre o produto faz parte do projeto, principalmente por causa do preço, espaço ou mesmo por falta de informação.
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FIBRA (Gel Coat)
»» Ajuda a reduzir o peso e combate a celulite; provoca o relaxamento dos músculos, dilatando os vasos sanguíneos e melhorando a circulação, estimula e tonifica o tecido muscular. Reduz o inchaço e a retenção de líquidos, promovendo a perda de peso
Com um bom planejamento é possível realizar o sonho de ter uma banheira em casa, sem alterar muito o custo da obra. Além
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de ter um produto fora do convencional, o cliente agregará valor ao imóvel, aumentando o interesse pela compra ou venda.
Há modelos com até 27 jatos indicadas para spas, mas que podem ser usados em outros locais.
Há modelos para todos os tipos de ambientes, incluindo sacadas e home theather. O que pode gerar limitação para a instalação de banheiras é a metragem do espaço disponível, pois muitos fornecedores não fabricam banheiras com menos de 1,5m de comprimento. Entretanto, há modelos como o Ofurô, que permite um banho de imersão até mesmo em espaços pequenos.
É sempre bom ressaltar que mesmo usando banheiras feitas sob medida, elas necessitam de um espaço mínimo para obter o correto posicionamento do corpo e, assim ter um maior aproveitamento total do banho de imersão.
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As medidas podem oscilar de acordo com a necessidade e finalidade da família e das características do projeto. Podem ser adaptadas para qualquer ambiente, residencial ou comercial, como hotéis, motéis, flats, clínicas de tratamento e clubes. Se o espaço for realmente pequeno, podese optar por hidromassagens verticais, que também são relaxantes e eficientes.
No Brasil, o consumo destes produtos ainda é restrito, mas tem se estendido, pois as fábricas têm trabalhado a sua tropicalização, com a ideia de reduzir o preço, oferecer mais vantagens e atender um número maior de usuários. Com estas iniciativas, as indústrias de banheiras poderão criar novas necessidades ao mercado, deixando de ser restrita a hotéis e spas, passando a ser item indispensável nos projetos de construções. As indústrias recomendam que, no ato da venda, os vendedores incentivem seus clientes a testarem as banheiras, podendo, inclusive, entrar para sentir o gostinho desse momento.
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Muito comuns na Europa, os modelos Freestanding e Standing Alone possuem a diferença, em relação às banheiras tradicionais, de possuírem o casco inteiriço (apoiado diretamente no piso pronto, dispensando nichos de alvenaria ou instalação em cantos das paredes). Sua conexão é de fácil montagem (pede uma entrada e uma saída de água/esgoto).
lo de sujeira, água e acidentes.Os pontos de alimentação devem ser instalados em pontos de manuseio próximos e confortáveis para o cliente. Os eletrodutos devem ficar próximos à motobomba. Se o interruptor ficar na parede, deve ser blindado evitando riscos de choques e acidentes. O fio recomendado é o de 2,5 mm, além de ser importantíssimo o uso do fio terra e dispositivos de proteção DR. Quanto à parte hidráulica, é recomendado o uso de uma caixa sifonada para evitar um possível mau-cheiro. Também é indicado o uso do ralo seco dentro da área que irá receber a banheira, drenando assim, qualquer vazamento dentro dela.
Para a instalação das banheiras, deve-se levar em conta, além da dimensão do espaço, sua instalação elétrica e hidráulica, evitando os vazamentos. Para isso, é necessário contratar um profissional capacitado e com experiência para realizar tal instalação de forma segura. Essa instalação pode levar de duas a seis horas, dependendo do tipo e do local em que será instalada a banheira. Recomenda-se fazer um teste na banheira com água antes de instalá-la, para verificar se há vazamentos.
A válvula de saída deve ser instalada com adesivo de silicone ou de poliuretano. Não deve ser usado outro tipo de material para essa vedação, tais como “durepox”, massa de calafetar ou outros tipos de adesivos.
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Parte da preparação da banheira deve ser realizada antes da mesma ser assentada, como a montagem da válvula de saída, do kit ladrão, da entrada de água e engates para a ligação do aquecedor, se houver.
A válvula de entrada de água é uma peça que já vem obrigatoriamente instalada na banheira e é utilizada também como ladrão.
Também é recomendável não carregar a banheira pela tubulação, pois pode causar danos e vazamentos nas juntas e conexões. A banheira deve se manter na caixa de origem até o dia de sua montagem evitando acúmu-
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O kit ladrão é um conjunto de conexões utilizadas para fazer a ligação da peça responsável pela entrada de água até a saída para o esgoto, com a intenção de não deixar a banheira transbordar. Pode ser fornecido junto com a banheira ou comprado separadamente em lojas específicas.
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Se a banheira é alimentada somente com água fria, deve ser utilizado um aquecedor de passagem junto à moto bomba. Existem aquecedores que são instalados em série ou em paralelo com a motobomba.
Cromoterapia Utiliza a energia das cores a fim de modificar as vibrações do corpo, resultando em bem estar, equilíbrio e harmonia.
Alças de apoio Visam dar maior segurança no momento da hidromassagem. Normalmente, acompanham as cores dos jatos.
Os aquecedores em série não necessitam de adaptações na sua tubulação de sucção, visto que possuem dois bocais de 40mm para a devida instalação na tubulação já existente. O aquecedor em paralelo é conectado por engates à tubulação de sucção e à tubulação dos jatos. Blowers Sopradores. Através deste botão o cliente pode escolher a intensidade das bolhas e borbulhas que deseja.
ACESSÓRIOS OPCIONAIS Acionador inteligente e sensor de nível Sistema seguro que permite ligar a motobomba somente com o nível de água adequado, evitando danos à motobomba e também o derramamento de água, pois os jatos estarão imersos.
Enchimento automático O enchimento pode ser programado e controlado por um único botão. Quando atinge o nível ideal, o sistema bloqueia a entrada de água, iniciando assim o aquecimento.
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Apoiadores ou almofadas (travesseiros) Para ajudar a relaxar, deixando o pescoço em posição mais confortável.
PERGUNTAS FREQUENTES QUE PODEM SER FEITAS PELOS CLIENTES Qual a diferença entre acrílico e gel coat? As banheiras de hidromassagem podem ser fornecidas com acabamento acrílico ou gel coat. As que possuem acabamento em acrílico são disponíveis nas cores branca, bege e cinza. Podem ser instaladas em ambientes externos, mas recomenda-se o uso de cobertura (gazebo), que trará maior conforto e vida útil ao produto. Esse acabamento permite (mas não é recomendado) contato permanente com a água. Posso instalar o chuveiro sobre a banheira? Pode. Muitas banheiras possuem o fundo reforçado e suportam a pessoa em pé, além de ter piso antiderrapante. O cuidado especial deve ser dado na vedação das bordas por haver maior exposição a respingos do banho. Posso instalar a banheira ao ar livre? Somente as que possuem acabamento em acrílico e, mesmo assim, devem ter uma cobertura de proteção (gazebo). As banheiras com acabamento em gel coat não devem ser instaladas ao ar livre.
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Que cuidados devo ter na instalação da banheira? Proteger a face interna da banheira de modo a garantir que sua superfície e dispositivos de metais tenham contato com os materiais de construção como cal, cimento, gesso, tinta, etc. Qual a duração e o tempo ideal para o banho de banheira? A duração normal de uma hidromassagem é de 15 a 20 minutos e a temperatura da água recomendada é de 360C aproximadamente. Pode haver variação de pessoa para pessoa. Abaixo segue uma tabelinha que mostra a ideia de tempo recomendado:
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Kit Multi-Jatos São colocados estrategicamente para massagear, inclusive a coluna.
Quanto tempo demora para aquecer a água da banheira? Pode variar de fabricante para fabricante, de acordo com o modelo. Segue abaixo o modelo de tabelinha de um fabricante.
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Segue, para melhor identificação, os componentes de cada peça para instalação da banheira: 1. Display acionador do aquecedor e bomba 5. Mangote, fixação fornecido com abraçadeiras da hidromassagem 6. Motobomba da hidromassagem 2. Tubulação de sucção da bomba 7. Eventual função de cromoterapia 3. Mangote, fixação fornecido com abraçadeiras 4. Parte dos fios de alimentação de energia e fio terra
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DICAS PARA O CLIENTE mulo de sujeiras, óleos de banho e do próprio corpo. Essa limpeza deve ser realizada apenas com sabão neutro e esponja ou pano macio. Nunca utilizar esponjas de aço, produtos abrasivos, cloro e ácidos para limpeza do piso, pois causam danos à pintura
»» Se o modelo da banheira possuir desníveis (bancos instalados em alturas diferentes no fundo), estes desníveis precisam ser preenchidos com tijolos
»» Nunca assentar a banheira sobre areia, o que pode fazer com que ela apresente trincas »» Não usar rejunte à base de cimento, que não adere à superfície da banheira, levando a infiltrações »» Dobrar a atenção com o manuseio de ferramentas sobre o espaço da banheira, pois a queda de algum objeto pesado pode danificá-la »» Proteger os botões da banheira, principalmente os de acionamento pneumático, para que não caia sobre eles, areia ou cimento »» Se cair cimento ou areia, lavar apenas com água abundante sem esfregar a peça, pois poderá riscá-la »» Depois de instalada a banheira, é necessário fazer a limpeza periódica para retirar o acú-
»» Se a banheira for instalada dentro do box do banheiro, alerte o cliente de que ele terá que alongar a haste do chuveiro ou instalá-lo lateralmente; »» O brilho da banheira diminui com o passar do tempo. Esse brilho se restaura com polimento, que consiste em passar uma fina camada de massa para polir sobre a superfície com uma estopa ou flanela. O uso de uma politriz elétrica também é recomendado. Tanto a cera doméstica (lustra móveis) quanto a automotiva podem ser usadas, mas deve-se evitar passar esses produtos em acessórios cromados ou dourados, pois enfraquecem o brilho destas peças »» As pessoas que utilizam sais de banho devem ficar atentos, pois este produto reduz a vida útil dos componentes cromados e dourados, sendo recomendado os acessórios de pigmentação, branca, preta, bege ou cinza, que são inertes ao uso dos sais de banho
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»» Se o fundo apresentar superfícies côncavas, a banheira deve ser virada de cabeça pra baixo e esses côncavos devem ser preenchidos com massa
SISTEMAS DE AQUECIMENTO Vamos conhecer os tipos de sistemas de aquecimento, a fim de diferenciar cada um deles quanto à utilização e à funcionalidade: Tipos de Tubulações
Tipos de aquecedores
»» »» »» »»
»» Elétrico de passagem »» Gás de passagem »» Central a gás
Cobre CPVC PEX PPR
»» Central Elétrico »» Solar »» Trocador de calor
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A água quente representa uma necessidade em determinados pontos de instalação ou em certos equipamentos, já que melhora as condições de higiene e conforto, sobretudo nos aparelhos sanitários de uso comum, em residência ou comércio (hospitais, hotéis, escolas e lavanderias). A temperatura da água dependerá de seu uso. Uma mesma instalação fornecerá água em diferentes temperaturas, utilizando-se de um misturador. Veja alguns exemplos de uso da água:
»» Em uma lavanderia, a água deve ser fornecida na temperatura de 75 0C a 800C »» Em uma cozinha, para a lavagem e retirada da gordura dos vasilhames, é indicado usar a água na temperatura de 65 0C a 750C »» Para a limpeza das mãos é indicado que a água esteja na temperatura de 40 e 500C
TIPOS DE INSTALAÇÕES
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Instalações industriais
Qual a importância da escolha correta?
Aqui, a água quente atende as exigências dos processo empregados na indústria. Os dados referentes ao consumo de água quente são estabelecidos em função da natureza, da finalidade e da produção dos equipamentos que dela irão necessitar.
O mercado oferece uma grande gama de tubos e conexões: cobre, CPVC, PEX, PPR... Mas antes de escolher, deve-se analisar, ainda no momento do projeto das instalações hidráulicas, os pontos de saída de água quente e saída de aquecimento, para averiguar se haverá necessidade de um isolante térmico. Além da perda de calor, este pode se deslocar para as paredes, causando a queda de revestimentos e pastilhas. A ABNT estipula que a água atinja, no máximo, a temperatura de 700C.
Instalações prediais Estão compreendidas as peças de utilização de aparelhos sanitários ou equipamentos, visando a higiene e o conforto dos usuários. As exigências técnicas mínimas a serem atendidas encontram-se à disposição nas normativas da NBR 7198 - instalações prediais de água quente.
CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES COBRE Geralmente, são empregados na condução de água aquecida e atendem aos requisitos exigidos para este tipo de aplicação, com elevada resistência, durabilidade e baixa rugosidade, o que é importante para garantir a vazão adequada de água. Além de ser re-
ciclável, conta com uma boa condutibilidade térmica. Deve-se garantir que as ligações sejam bem feitas, seguindo as orientações da norma, bem como o isolamento térmico, evitando a transmissão e perda de calor, e garantindo maior durabilidade à instalação.
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Depois de ter feito todas as instalações, deve-se fazer o teste de estanqueidade, deixando a água correr a 800C antes e depois do fechamento das paredes.
Veja informações quanto à utilização do CPVC sob determinada pressão de água: »» 60 m.c.a conduz água a 800C; »» 240 m.c.a conduz água a 200C;
PEX
Os tubos rígidos de cobre são divididos em três categorias: A, E e I, de acordo com a finalidade do serviço, espessura da parede, etc.
É um conjunto de produtos constituído de tubos polietileno reticulado flexível e conexões metálicas para execução completa de instalações hidráulicas (colunas, ramais, sub-ramais, água quente e água fria).
Os tubos da classe “A” são indicados para instalações de água quente, água fria, rede de hidrantes e rede de springlers. Os tubos da classe “E” são indicados para as mesmas instalações da classe “A”, além de instalações de caleifação. Já os tubos de classe “I” são indicados para a instalação de gás combustível e gases medicinais. Vale lembrar que quanto menor o diâmetro, maior é a pressão de serviço.
O principal conceito do sistema PEX é garantir a total acessibilidade das instalações para que, em caso de manutenção, evitese a quebra de seus componentes.
Os tubos flexíveis são indicados para a condução de gás para o fogão e sistemas de refrigeração. CPVC Este material é fabricado com o Policroreto de vinila clorado, que possui todas as vantagens do PVC, somando-se a resistência na condução de líquidos sob pressão e à alta temperatura. Sua fabricação é muito semelhante a do PVC. A diferença marcante é uma maior quantidade de cloro na sua composição.
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DICA: Utilize sempre uma mão de obra qualificada, para não ter dores de cabeça posteriormente.
O conceito do sistema PEX é semelhante ao de uma instalação elétrica, onde o tubo flexível é introduzido dentro de um tubo guia (rígido ou corrugado) a partir de um quadro manifold até seus pontos de consumo. A grande vantagem desse sistema é que não possui conexões intermediárias. A ausência destas conexões reduz a probabilidade de ocorrer vazamentos. Também é de fácil manutenção (remoção dos tubos), sendo interessante a utilização em hospitais, hotéis e indústrias, onde a paralização das atividades para manutenção do sistemas pode gerar uma situação crítica. Esse
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sistema é muito semelhante ao elétrico. Demanda pequena quantidade de ferramentas para instalação. Por ser flexível, torna-se mais fácil o caminhamento dos tubos. Pode ser utilizado tanto para água quente quanto para água fria. Também é utilizado para transporte de gás e até para aquecimento de interiores.
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Vale lembrar que, por não ter emendas, não possui vazamentos. Seu desperdício é mínimo, visto que o mesmo é vendido em rolos e pode ser cortado no tamanho exato do trecho a ser instalado. Há também o PEX de alumínio. Resistente, com bom acabamento externo e capacidade de curvatura precisa, possui resistência química, suportando líquidos ácido e substancias alcalinas sem sofrer qualquer alteração. PPR A procura por um sistema de água que suportasse altas temperaturas e pressões e ao mesmo tempo garantisse a estanqueidade das junções resultou no desenvolvimento do tubo PPR, na Europa. Há alguns anos, começou a ser fabricado no Brasil. Utilizado tanto em água quente como em fria, é composto por tubos e conexões de polipropileno copolímero random tipo 3 – uma resina atóxica e de baixa condutividade térmica que evita a transmissão de calor para a parte externa do tubo, dispensando o isolante térmico.
Dispensa, também, o uso de roscas, soldas e colas. Sua instalação é baseada na termofusão (o material se funde a 2600C, formando uma tubulação contínua). A ferramenta utilizada é o termofusor. O tubo PN25 é marcado por linhas longitudinais vermelhas, indicado para condução de água a 800C e a 60 m.c.a; e a altas exigências de serviço.
O tubo PN20 é marcado por linhas longitudinais amarelas ou vermelhas. Utilizado em instalações de água quente e fria em residências, hotéis, embarcações e construções de vários tipos. Proporciona maior vazão e menor custo.
O tubo PN12 é especialmente utilizado para água fria e marcado por linhas azuis. O sistema de água quente em uma edificação pode ser totalmente separado do sistema de água fria. O sistema de água quente deve chegar em todos os pontos de consumo desejados, com temperatura e pressão adequados para os aparelhos (chuveiros, torneiras, etc), ressaltando que devem ter a mesma equivalência de pressão em comparado ao sistema de água fria.
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O sistema de água pode ser classificado em: »» Individual: quando abastece apenas um aparelho (o chuveiro, por exemplo) »» Central Privado: quando um equipamento é responsável pelo aquecimento de água que será distribuído em pontos específicos da casa ou apartamento »» Central Coletivo: o mesmo do Privado, só que para hotéis, restaurantes, hospitais, etc
Os sistemas de passagem são: os chuveiros elétricos comuns, as torneiras elétricas de lavatórios, pias, etc. Instalações elétricas mal feitas estão entre as principais causas de incêndios no país, segundo estatísticas do corpo de bombei-
ros. O risco de acidente é maior quando a instalação é feita sem planejamento, material de má qualidade e pessoas não habilitadas para realizar a mão-de-obra. Há, também, o sistema de aquecimento de água por energia solar, composto por coletores solares, placas e reservatórios térmicos. As placas solares são responsáveis pela captação da radiação solar, que por sua vez é transferida para a água que circula dentro das tubulações de cobre e reservatório térmico (boiler), os quais podem ser de inox, cobre ou polipropileno, isolados termicamente com poliuretano expandido. Dessa forma, a água se mantém aquecida no reservatório para consumo posterior.
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A caixa d’água fria alimenta o reservatório do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio. A circulação da água dentro dos reservatórios também pode ser feita com motobombas, normalmente utilizadas em piscinas e sistemas de grandes volumes. Os nossos clientes podem nos perguntar qual é o sistema de aquecimento de água mais econômico: Segundo pesquisa realizada acerca dos sistemas mais utilizados, chegou-se a seguinte conclusão:
»» 2º lugar: Aquecedor Solar »» 3º lugar: Aquecedor à gás »» 4º lugar: Aquecedor à gás natural
»» 1º lugar: Chuveiro elétrico
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LOUÇAS E ACESSÓRIOS Louças sanitárias são produtos cerâmicos com a finalidade de atender as necessidades fisiológicas e higiênicas do homem. Por que as louças são fabricadas em cerâmica?
auxílio de outra pessoa no transporte destas peças. Além disso, o manuseio incorreto pode gerar trincas. Neste caso, os fabricantes não aceitam trocas.
Primeiro, devido a garantia de maior higiene e custo viável. Segundo, por ser fácil encontrar a matéria-prima. Depois de queimada, moldada e vitrificada, a cerâmica fica impermeável contra a proliferação de bactérias.
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A incidência da luz pode levar seu cliente a reclamar que comprou um conjunto de louça com diferença de cor de uma peça para outra. Neste caso, questione se o ângulo de visão das peças é o mesmo e, se houver dúvida quanto à isso, sugira colocar as peças diretamente à luz do sol para, em um ambiente de incidência homogênea da luz, averiguar a tonalidade das mesmas.
Vemos na imagem acima um plástico azul encobrindo a peça de cerâmica. Ele serve para proteção e é de fácil retirada. Esta proteção também pode vir em papel. Sua retirada deve ser feita com água em abundância para amolecer o material, que sai facilmente com a água. A instalação das bacias sanitárias com cimento é inaceitável, pois pode fazê-las trincar/quebrar de dentro para fora. Nestes casos, perde-se a garantia do produto.
DICA VALIOSA: Informe seu cliente sobre a importância de ter o máximo de cuidado no transporte das peças de louças, pois esses produtos são pesados e frágeis.Atenção redobrada ao carregar peças quebradas, pois o corte acidental pode ser profundo e sua cicatrização é lenta. Peça sempre
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BACIA SANITÁRIA Principal componente do sistema de descarga no que tange o consumo de água. O sifão é de grande complexidade aqui, a fim de evitar consumo excessivo de água no momento da descarga.
acionamento), que possui dois botões de acionamento: um que despeja em média 3 litros de água, recomendado para os dejetos líquidos; e outro que despeja em média 6 litros de água para dejetos sólidos. Pode ser encontrada em várias formas: caixa acoplada, tradicional, independente, vertical ou horizontal.
As bacias sanitárias com saída de água vertical também contam com linhas específicas, como a linha para pessoas com necessidades especiais, por exemplo. Veja abaixo os exemplos:
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Abaixo as características para identificação de toda a peça na sua composição:
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Recomenda-se a troca das bacias no formato tradicional pelos novos modelos existentes no mercado, para que se tenha maior economia de água, a qual pode chegar a 50%. As novas bacias são menores e, portanto, consomem menos água. Em média, cada acionamento, consome 6 litros de água, independente do sistema de descarga. Para diminuir ainda mais o consumo, o cliente pode optar por levar as bacias com sistema dual flush (duplo
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As bacias com saída horizontal podem ser encontradas conforme abaixo:
Vamos falar sobre o processo de sifonagem das bacias sanitárias. Como é o processo? Acompanhe pelas figuras abaixo.
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1. Neste estado a água está em repouso, sem atividade 2. Ao acionar o sistema de descarga, inicia-se o preenchimento do canal de escoamento 3. Após o preenchimento do duto de sifonamento, o ar é eliminado, criando-se uma sucção através da ação do sifão 4. Quando o nível de água da bacia estiver no seu nível mais baixo, há a ruptura sônica. É iniciado, neste instante, a restauração do selo hídrico, da água para o seu nível normal na bacia, impedindo o retorno dos gases
Vamos fazer um comparativo entre o sistema de sifonagem e o sistema de arraste das bacias sanitárias: O sistema de sifonagem tem como característica o consumo de 6 litros, com sifão de 38 a 40 mm. O sifão é aparente, o que prejudica o design. Já o sistema de arraste proporciona menor consumo de água, de 3 a 6 litros. Seu sifão é mais largo, 80% maior, com diâmetro de 70”; possui sifão oculto, o que deixa mais bonita a louça e proporciona melhor
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design. O conforto é o principal quesito para a evolução dos produtos, mas não podemos deixar de ressaltar a importância da consciência ambiental, principalmente quanto à economia de água. Desde 1998, a preocupação com a economia de água passou a fazer parte da cartilha dos fabricantes. Por conta do PBQP (Programa Brasileiro de Qualidade da Produção), foi estipulado um consumo máximo das bacias em 6,8 litros por sifonagem. Para diminuir esse gasto de água, os fabricantes tiveram que readaptar seus produtos, com mudanças nos projetos. As medidas internas das louças variam de acordo com o fabricante, pois cada um possui um design diferente (muitas vezes, segredo industrial). Isso explica a diferença de desempenho de cada marca.
Caso as medidas de instalação da bacia não estejam niveladas da forma correta, podemos ter o chamado efeito GLU-GLU, que é quando há uma alteração na altura do piso em relação ao ponto de saída de água na parede (troca da bacia e colocação do anel de vedação). Essa diferença proporciona uma dificuldade na troca da água com o ar do ambiente externo, fazendo com que a saída demore entre 1 hora e meia à duas horas, gerando o ruído chamado de GLU-GLU. A solução é a utilização de aparelhos que corrijam essa altura ou o ponto, mantendo a altura ideal.
Outro ponto importante que preocupa os fabricantes é o destino das bacias, visto que não há ainda uma regulamentação técnica para reutilização ou reciclagem destas peças usadas, o que chamamos de lixo ambiental.
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O sistema de descarga é composto por: »» Válvula de descarga 1 ½” (baixa pressão) e 1 ¼” (alta pressão) »» Caixa de descarga »» Caixa acoplada »» Caixa embutida
BACIA CONVENCIONAL Para a utilização destas bacias, deve-se ter uma preocupação maior com os pontos de água. Na saída de água da parede, o ponto deve ter uma altura de 33 cm ou 330 mm; no ponto de esgoto (piso/parede acabada), a medida é de 260mm ou 26 cm.
Percebe-se, assim, a importância de se respeitar todas as medidas de instalação da bacia: quanto à altura da caixa d água, válvula de descarga, pontos de esgoto, etc, evitando problemas posteriores e quebra-quebra desnecessários. Independente da altura de instalação da bacia, deve haver, também, preocupação com o consumo de água mediante a regulagem
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da válvula, que deve oferecer a quantidade de água necessária para a bacia.
deste produto, lembre-se de que os componentes de engate, o tubo de descida e a bolsa não o acompanham, mas são necessários para a sua instalação. Nunca se esqueça de oferecer esses produtos ao vender uma caixa de descarga. A altura média de instalação da caixa de descarga em relação a bacia é de 1,75 a 1,85 m de altura.
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CAIXAS DE DESCARGA A caixa de descarga é um produto extremamente popular devido ao seu preço e facilidade de instalação. No momento da venda
BACIA COM CAIXA ACOPLADA Seus mecanismos fazem uma grande diferença em relação ao tempo de enchimento, mesmo a norma informando que o tempo ideal é de 5 minutos. As distâncias de instalação devem ser sempre respeitadas. O grande diferencial em relação à bacia convencional é a distância da parede acabada até o centro do esgoto. Na bacia convencional é de 26 cm. Na bacia com caixa acoplada é de 30 cm.
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Há, ainda, os mecanismos de duplo acionamento, que têm o controle de fluxo de água para 3 e 6 litros. Como já dito antes, esse mecanismo estimula o consumo consciente, gerando até 30% de economia em relação aos outros modelos. Outra vantagem é que esse sistema se adapta a qualquer outro modelo de bacia com caixa acoplada de 6 litros.
Todas as peças internas desta caixa são desmontáveis e podem ser manuseadas através de uma janela de inspeção na parte frontal da caixa. Ótima opção para quem possui pouco espaço.
Uma situação recorrente é a reclamação quanto ao mau cheiro no banheiro sem nenhum problema no ralo sinfonado. Mesmo tendo rejuntado a bacia na sua lateral, o mau cheiro persiste. Qual o problema nesta situação? Falta do anel de vedação. Esse anel garante que os gases de esgoto não passem para o ambiente externo. Sua instalação é uma solução barata e eficiente. Outro problema cotidiano que o cliente pode apresentar é de uma bacia sanitária entupida constantemente. Para esta situação existem os sifões diferenciados com maiores diâmetros, como o de 60 mm apresentado na foto abaixo:
Outro sistema de descarga é a caixa embutida, fabricada para ser utilizada em todas as bacias sanitárias fabricadas no Brasil, obedecendo todas as normas técnicas. Existe a linha de alvenaria para embutir em paredes de alvenaria convencional e a linha Dry Wall para embutimento em paredes do tipo Dry Wall. Podem ser ajustadas para descarregar de 6 a 9 litros de água por acionamento, atendendo plenamente aos quesitos da norma brasileira, proporcionando, assim, descargas de elevada vazão e o perfeito funcionamento das bacias. Além disso, há a possibilidade se instalar as bacias mais perto da parede, com significativo ganho de espaço.
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O mercado apresenta novíssimas soluções para controle de fluxo de água, como a bacia junto ao lavatório. Veja na figura:
CUBAS Os consumidores mais exigentes dão mais valor ao ambiente, fazendo questão de cubas que são verdadeiras obras de arte. Em 90% dos casos, as cubas são feitas de cerâmica com revestimentos de diversos tipos, com tendências para cores claras, que dão maior impressão de limpeza.
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Para uma boa escolha na compra da cuba, deve-se levar em conta o gosto, ambiente e tipo de metal que vai ser utilizado, buscando harmonia entre as peças e evitando problemas na altura da instalação. Essas peças são indicadas para montagem no final da obra, evitando quebras, conservando a limpeza e a integridade das mesmas. Veja os modelos mais usuais de cubas:
LAVATÓRIOS Podem ser suspensos, com coluna e com coluna suspensa.
Sempre bom alertar o cliente quanto à sua instalação correta. As peças devem estar niveladas, no ponto certo da parede, a fim de evitar futuras correções. TANQUES Peças pesadas que requerem cuidado redobrado na instalação. Devem ser instalados sempre com um apoio, seja a sua própria coluna ou uma base de alvenaria. Os tanques possuem formato retilíneo conforme o da máquina de lavar, permitindo a instalação de uma torneira de mesa, a nova tendência. Antes se usava bastante torneira de parede. Há, ainda, os tanques plásticos, sintéticos e sem coluna, conforme fotos abaixo:
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Os tanques, em geral, possuem capacidade de 9 litros de água até a marca do esfregador, podendo chegar a 19 litros com água até a borda, conforme demonstra figura abaixo: Há tanques projetados para alojar um balde, muito prático para os serviços diários.
ASSENTOS SANITÁRIOS Existem no mercado diversos modelos de assentos sanitários, que devem ser vendidos de acordo com a louça instalada. Não esquecer da fixação!
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Almofadado Decorados diversos Infantis Madeira Assentos para portadores de necessidades especiais Originais Poliéster Termofixo Assento com fechamento gradativo (lento) Polipropileno
Para a montagem e manutenção destas peças, é necessário sugerir a aquisição dos seguintes produtos suplementares: »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
Chave 13mm Punção (Ponteiro) Martelo Furadeira Broca de Wídia 8 mm e 10 mm Chave de fenda Caneta marcadora Massa de silicone Alicate bomba d’água e pressão Vaselina Rejunte Trena/Metro Luvas Nível Tapete de borracha Pano para limpeza Arco de Serra Óculos de proteção
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Seguem abaixo os tipos de assentos mais usuais:
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ILUMINAÇÃO / CLIMATIZAÇÃO AMBIENTE Conheça os principais elementos que constituem a iluminação, proporcionando conforto luminoso e qualidade ao menor custo possível: »» Lâmpadas
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»» Luminárias
»» Reatores
Entende-se por fluxo luminoso de uma lâmpada a quantidade total de luz emitida a cada segundo por uma fonte luminosa. A unidade de medida é o lúmen. Cada modelo de lâmpada ilumina o ambiente com uma cor específica. A unidade de medida de cor é o Kelvin (K). As lâmpadas, conforme seu tipo e potência, apresentam fluxos luminosos diversos: »» L âmpada incandescente de 100W: 1400 lúmens »» L âmpada fluorescente de 40W: 1700 a 3250 lúmens »» Lâmpada vapor de mercúrio de 250W: 12.700 lúmens »» Lâmpada multivapor metálico de 250W: 17.000 lúmens
A intensidade luminosa é a potência da radiação luminosa numa dada direção; é a grandeza de base do sistema internacional para iluminação. A lâmpada não emite luz em todas as direções, portanto, a intensidade de luz radiada por segundo em uma dada direção é chamada de intensidade luminosa. A eficiência luminosa é a relação entre o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada e a potência elétrica desta lâmpada. Depende da maneira de como a energia é consumida.
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A lâmpada fluorescente é três vezes mais econômica e mais eficiente que a lâmpada incandescente, oferecendo o mesmo fluxo luminoso.
O nível de iluminação ou iluminância é representado pela letra E, que define as quantidades mínimas de iluminação para cada ambiente:
Para níveis acima de 1.400 lux é preciso levar em consideração os seguintes pontos: o conforto visual, o ofuscamento e o valor do investimento.
Temos, ainda, o índice de reprodução de cor (IRC), que quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz. Quanto mais próximo de 100 for o IRC de uma lâmpada, mais nítida será a reprodução da cor.
A luminância é a medida de sensação de claridade de um ambiente iluminado. Exemplificando: uma pessoa olhando para uma superfície iluminada terá a sensação de maior ou menor claridade. A aparência ou a temperatura é a tonalidade de cor emitida pela fonte de luz. Quando falamos em uma luz suave/clara, quente/ amarela, fria/branca, não estamos nos referindo ao calor físico, mas à tonalidade de cor que ela produz no ambiente. Nas lâmpadas, essa temperatura de cor é emitida em graus Kelvin (K).
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Isso não quer dizer que uma lâmpada com IRC menor tenha um defeito; é apenas sua característica. Na cozinha, por exemplo, é indicada uma lâmpada com IRC de 80. Já em uma garagem, o IRC poderá ser de 70. O IRC depende da atividade que será executada nos locais.
DICA: Lâmpadas com tonalidade de cor suave deixam o ambiente mais aconchegante e relaxante. Já a cor fria deixa o ambiente mais estimulante.
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»» 500 lux é a quantidade mínima exigida para iluminar um escritório »» 1.500 lux é a quantidade mínima exigida para iluminar a mesa de um arquiteto »» 1.400 lux é a quantidade mínima exigida pela FIFA para iluminar estádios de futebol
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TIPOS DE ILUMINAÇÃO Existem vários tipos de lâmpada. Cada uma tem seus benefícios e produzem dois tipos de efeito: »» LUZ SUAVE: Importante em atividades que requerem baixo nível de iluminação, pois proporcionam iluminação aconchegante, confortável e tranquilidade. »» LUZ CLARA: Importante em atividades que requerem atenção e concentração, pois proporciona iluminação estimulante, eficiente e vibrante.
Branco frio ou branco quente? Quando falamos de branco quente ou branco frio não estamos nos referindo a maior ou menor quantidade de calor por ela dissipada sob efeito joule, mas sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.
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Branco quente Se refere ao tom mais avermelhado – produz maior relaxamento. Lâmpadas 2700~3200K, cor similar às lâmpadas incandescentes. Branco frio Se refere ao tom mais claro do amarelo ao branco que é a cor mais fria – maior atividade. Lâmpadas 5500~6500K, cor similar às lâmpadas fluorescentes. Nas residências a temperatura de cor pode variar entre 2700K a 6500K. Normalmente utilizase em:
LÂMPADAS INCANDESCENTES »» As lâmpadas incandescentes não precisam de reator para funcionar »» Possuem IRC de 100 e temperatura de cor 2.700K »» São compatíveis com dimmer »» Podem ser encontradas com luz clara, suave e especial
Comum sua utilização em arandelas, lustres e abajures. LÂMPADAS HALÓGENAS Consideradas incandescentes, com acréscimo dos gases halógenos, que têm a função de capturar as moléculas que se desprendem do filamento promovendo a regeneração do mesmo. Este ciclo regenerativo evita o escurecimento da lâmpada e prolonga sua vida útil. O resultado é uma lâmpada com muitas vantagens:
Área de serviço, cozinha, banheiros, sala de estudos.
»» Luz mais branca, brilhante e uniforme ao longo da vida »» Alta eficiência energética, ou seja, mais luz com potência menor ou igual »» Vida útil mais longa, variando entre 2.000 ou 4.000 horas »» Todas as lâmpadas halógenas são dimerizáveis »» As lâmpadas de 12V necessitam de transformador para funcionamento
Os tipos de lâmpada para consumo são: Incandescentes, Halógenas, Fluorescentes e LED.
Alguns modelos de lâmpadas metálicas possuem a base em forma de rosca, variando seu diâmetro em função de seu tamanho.
»» Branco quente - ambientes de relaxamento.
Áreas sociais e dormitórios.
»» Branco frio - induzindo à atividade.
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»» LÂMPADAS TUBULARES: ideais para iluminação de áreas que precisam de quantidade de luz regular e economia de energia. Necessitam de reator para funcionar. Encontram-se disponíveis em várias potências (Watts), grande variedade de aparência de cor, IRC de 66 e 95 e vida útil de 7.500 a 15.000 horas, dependendo do tipo de reator utilizado. São recomendadas para cozinhas, corredores e áreas de serviço
As lâmpadas podem apresentar a base de tamanho E-27 ou E-40, onde E=medida mundial, e 27 ou 40 é o tamanho do diâmetro da lâmpada (em milímetros).
»» COMPACTAS INTEGRADAS: práticas, de grande economia de energia e alta durabilidade, são ideais para substituir as lâmpadas incandescentes residenciais. Têm alta eficiência luminosa, possuem IRC de 85, vida útil de 6.000 a 8.000 horas. A cor é clara e suave. Encontrada em vários formatos.
Para sabermos o tipo de iluminação adequada para uma casa, devemos levar em consideração alguns fatores:
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LÂMPADAS FLUORESCENTES São lâmpadas de baixa pressão, onde a luz é produzida através do pó fluorescente ativado pela energia ultravioleta de descarga. Produzem um efeito de luz suave e clara. Para aplicação residencial são divididas em:
LÂMPADAS DE LED Vieram para ficar e revolucionar o mercado de iluminação. Seu consumo é 80% menor que o da incandescente e 30% abaixo que o da fluorescente compacta, sendo sua temperatura de funcionamento mais baixa que a dessa última. Em supermercados, esse é um fator relevante, pois quanto mais quente a lâmpada, mais energia vai ser gasta para resfriar o ambiente. As fluorescentes possuem mercúrio, por isso não podem ser 100% recicladas. Além disso, tem problemas operacionais, não podendo ficar ao tempo. Não aceitam dimmer nem timmer. As de LED, por sua vez, são versáteis, pois aceitam tudo isso e ainda com uma vasta variedade de formatos e potências, resolvendo qualquer problema de iluminação.
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»» FATORES REGIONAIS: O clima está entre estes fatores. Os consumidores de uma região de clima quente preferem lâmpadas com luz clara. Já os consumidores de clima frio preferem utilizar lâmpadas com luz suave para terem a sensação de que o ambiente está mais quente. »» »» FATORES CULTURAIS: A proximidade dos consumidores dos centros urbanos é um fator cultural que pode influenciar na escolha da iluminação. Pessoas mais próximas desses centros serão mais influenciadas pelos produtos e aplicações utilizadas nesse meio. »» FATORES FINANCEIROS: A situação econômica do consumidor é que ditará o estilo de iluminação adquirida, podendo ser uma de valor maior e mais sofisticada ou outra similar de mesmo alcance, mas com custo reduzido.
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Sem a iluminação correta, a mercadoria chama pouca atenção, não desperta o interesse e simplesmente não vende. Com uma boa iluminação, a mercadoria se torna desejável, sendo vendida com mais facilidade. Uma boa iluminação para escritórios deve proporcionar: »» Menor cansaço e tensão »» Ambiente mais agradável e estimulante »» Menor ofuscamento e maior iluminação no plano de fundo do trabalho »» Diminuição dos reflexos indesejáveis nas telas do computador »» Maior produtividade
Os tipos de iluminação para escritório mais utilizados são: direta, indireta, de destaque.
»» FATORES COMPORTAMENTAIS: Trocando em miúdos, é como a pessoa utiliza o ambiente que vai receber a iluminação. Pessoas que passam muito tempo em casa necessitam de uma iluminação mais econômica. As que ficam muito tempo fora de casa preferem uma iluminação mais decorativa. »» FATORES PSICOLÓGICOS: A dramatização, o conforto, a decoração, o bem estar, a segurança, a ambientação e o status.
No caso da iluminação comercial, há algumas necessidades a serem atendidas: »» »» »» »» »»
Chamar a atenção Gerar o interesse Criar uma atmosfera agradável Integrar-se a arquitetura e a identidade da loja Ser flexível
A iluminação de hotéis precisa agradar os hóspedes. Quando for estendido o tapete vermelho, ele tem que ser realmente vermelho! Deve-se aumentar o nível de iluminação para pessoas mais idosas. Recomenda-se utilizar lâmpadas mais eficientes e que produzem menos calor. As luminárias devem ser mantidas limpas para um melhor rendimento.
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A iluminação industrial permite o desenvolvimento de projetos que atendam aos mais exigentes requisitos: »» Alta eficiência e baixo consumo e manutenção, atendendo as principais necessidades da indústria, como a segurança, a produtividade, o conforto visual e a qualidade de iluminação.
proporcione um ambiente adequado para a prática de esportes, dando uma percepção visual exata das pessoas neste ambiente, sendo recomendado o uso de projetores para lâmpadas vapor de sódio ou metálico ou mesmo refletor de alumínio. Estas oferecem excelente rendimento, alta durabilidade e baixa manutenção.
Para a iluminação esportiva e de áreas externas é necessário que o sistema óptico
REATORES
Toda lâmpada possui uma vida útil (pode ser o número de acendimento ou o tipo de reator utilizado). Acender é diferente de funcionar. Acender é fácil; difícil é fazer a lâmpada funcionar durante todo o seu tempo útil de vida. Existem dois tipos de partida de reatores: para lâmpadas fluorescentes e para lâmpadas de descarga (HID). Para as lâmpadas fluorescentes existem dois tipos de reatores: os eletromagnéticos (com partida convencional e rápida) e os eletrônicos (com partida rápida, instantânea e dimerizável ).
O reator eletromagnético é pesado, emite ruídos limitados pelas normas técnicas e possui bobinas e aço silício em sua composição. Apresenta maior perda de calor, o que gera maior aquecimento para o ambiente. É mais resistente à umidade e à locais de baixa temperatura. Já o reator eletrônico é leve, compacto e não emite ruído, pois trabalha em alta frequência. Apresenta baixas perdas de reator, proporcionando menor aquecimento do ambiente e, consequentemente, menor consumo de ar-condicionado. Gera economia de energia e maior eficiência da lâmpada, aumentando sua vida útil e proporcionando redução do custo de manutenção e de reposição.
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Os reatores são equipamentos auxiliares necessários para o acendimento das lâmpadas de descarga: fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico. Servem para alimentar as correntes e adequar as tensões para o perfeito funcionamento das lâmpadas.
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Os transformadores eletrônicos e eletromagnéticos foram feitos para transformar a tensão que sai da rede de energia elétrica (227 ou 20V) para a voltagem da lâmpada adquirida. Existem os transformadores eletrônicos, disponíveis para as lâmpadas de 20W a 50W. Os eletromagnéticos estão disponíveis para as lâmpadas de 20, 50 e 100V. É indicada a utilização de transformadores em sancas e forros de gesso. As luminárias têm um papel extremamente importante no sistema de iluminação, contribuindo para a distribuição da luz e para o conforto visual das pessoas. Para que a luminária possa exercer esse papel, precisa preencher alguns quesitos básicos:
As aletas são as grades da luminária e estão posicionadas em frente as lâmpadas. Têm a função de limpar o ângulo do ofuscamento em um ambiente, aumentando o conforto visual das pessoas.
As luminárias podem ser classificadas de acordo com o tipo de instalação. »» EMBUTIR: embutidas, geralmente, em sancas, tetos ou gessos.
»» Manter uma boa conexão elétrica e mecânica entre as lâmpadas e reatores »» Promover a segurança necessária para a instalação da lâmpada »» Promover a correta emissão do fluxo luminoso da lâmpada no ambiente sem causar ofuscamento
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09 »» DECORATIVAS: geralmente utilizadas como parte da decoração do ambiente.
O refletor é a parte interna da luminária, desenhado para refletir o fluxo luminoso das lâmpadas nas direções desejadas. Geralmente produzido em chapa de aço branca ou alumínio, pode ser pintado.
»» SOBREPOR: geralmente instaladas em áreas sem forro falso.
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»» PENDENTES: instaladas quando o teto é muito alto e quando há a necessidade de iluminar melhor o ambiente de trabalho ou, ainda, quando se deseja mostrar a luminária como parte da decoração.
LEMBRETE: Sempre indicar ao cliente a lâmpada correta para cada tipo de luminária. Também lembrar de testar as lâmpadas antes de passar no caixa, evitando problemas posteriores.
VENTILADORES O ventilador serve para deslocar o ar. Na prática, este deslocamento tem como finalidade a retirada ou o fornecimento de ar, propondo a renovação contínua no ambiente, gerando maior conforto térmico para os residentes.
Quando trabalha a renovação, tem como fim primordial a obtenção de ar no interior de um recinto fechado, com um grau de pureza e velocidade de escoamento compatíveis com as exigências fisiológicas para a saúde e o bem-estar humano, além de uma adequada distribuição do ar no local.
Podem ser usados para resfriamento de ambientes fechados e abertos, para a melhoria da qualidade do ar e para a produção de efeitos especiais visuais, sensitivos e olfativos.
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Tem ampla utilização em pavilhões e estandes de feiras, exposições, tendas, shows, palcos, passarelas, arquibancadas, áreas de alimentação e lazer, competições esportivas, eventos itinerantes e efeitos especiais nas mais diversas situações. Sobretudo, é muito requisitado para residências. Existem variados tipos de ventiladores: apoiados no chão, no teto e de parede. Podem ser usados tanto para o setor residencial (uso doméstico a fim de refrigerar o ar), como para uso industrial, onde é responsável pelo refrigeramento de máquinas e motores. Os ventiladores mais recomendados para uso doméstico são os fixados no teto ou os móveis, estes últimos os mais procurados pelo fato de precisarem somente ser conectados às tomadas para funcionar. Em empresa ou fábrica, os mais recomendados
são aqueles ventiladores robustos ou que possam estar ligeiramente ligados às máquinas e aparelhos. O ventilador pode ser instalado em todos os tipos de teto; como o de concreto, forro de madeira, lambri e gesso (com sustentação na lage ou barrote). No caso dos forros, tem de se verificar a possibilidade de passar a fiação, sendo direcionado o tipo de comando adequado (com até três teclas para luz). No caso do pé direito fora do normal (2,50m a 3,0m) também há a possibilidade de colocar uma haste menor ou maior. A instalação do ventilador de teto é muito importante para garantir o bom funcionamento do aparelho. Uma instalação bem feita garante um ventilador balanceado (sem trepidação) e seguro. Por isso, reforce ao cliente a importância de contratar um bom profissional para esse trabalho.
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DICA: Atenção! Antes de instalar o ventilador é importante que o cliente leia as instruções de uso e procure reforçar com o técnico a capacidade específica da rede elétrica: 110 ou 220 voltz para tomada. Isso é essencial para evitar a queima do ventilador. Muito cuidado com tais aparelhos, não jogue objetos dentro deles, como moedas e papéis que, além de danificarem o dispositivo, podem causar aci-
dentes irreparáveis. Sempre fique atento a velocidade do ventilador e apenas coloque na velocidade máxima se realmente estiver muito quente ou tiver um grande aquecimento. Assim, ajudará a prolongar a vida útil do aparelho.
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AR-CONDICIONADO
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O ar-condicionado é um aparelho que assegura a regulação da temperatura, da umidade, da limpeza e da distribuição do ar. A maioria dos aparelhos de ar-condicionado assegura diversas funções, tais como: »» Arrefecimento
Função base dos aparelhos de ar-condicionado. Através do sistema de refrigeração, contribui para o arrefecimento e um controle preciso da temperatura.
»» Aquecimento
Nos aparelhos com função quente/frio, permite o arrefecimento ou aquecimento da habitação. Estes aparelhos são uma solução completa de climatização. Através de uma onda de calor, o ar-condicionado pode servir, também, para o aquecimento.
»» Purificação do ar
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Os aparelhos de ar-condicionado estão equipados com filtros que removem as poeiras, os pólens e os fungos do ar e ajudam a obter um ar limpo e saudável. Os níveis de filtragem podem ser aumentados. Para pessoas que sofrem de alergias, a filtragem é essencial. Mas os filtros necessitam de uma manutenção regular.
»» Desumidificação
O modo de arrefecimento do ar-condicionado também desumidifica o ar. Um nível de umidade correto limita o crescimento dos ácaros e bolores. Para os seres humanos, um nível de umidade de 40 a 60% é o mais confortável.
»» Ventilação
Esta função retira o ar do interior e traz para dentro ar fresco, condicionado, vindo do exterior. Nas estações intermédias, como o outono e a primavera, quando não se liga o ar-condicionado, a ventilação pode funcionar em um modo independente.
Quais as vantagens do ar-condicionado? Com uma unidade de ar-condicionado pode-se criar um ambiente mais confortável, com a temperatura e a umidade mais adequadas, ar mais limpo, fresco e saudável, sem umidade ou formação de bolor. Como funciona o ar-condicionado SPLIT? O princípio de funcionamento do ar-condicionado resume-se à absorção de energia (calor ou frio) de um lugar e a sua libertação em outro. Este processo requer uma unidade interior, uma unidade exterior e tubos de cobre a ligar as duas unidades, através dos quais circula um gás refrigerante de uma unidade para a outra. É este gás refrigerante que absorve a energia de uma unidade e a liberta na outra. Como escolher o equipamento mais adequado? Deve-se, antes de tudo, seguir as sugestões do responsável pela instalação do sistema. Algumas questões devem ser levadas em conta: »» Nível de controle do clima no interior da residência (servirá apenas para refrigerar ou também para aquecer?) »» Tipo de utilização do espaço (escritório, loja, quarto ou sala?) »» Condições a que o sistema estará sujeito, como a infiltração solar, a exposição à luz ou o número de ocupantes (determinam a capacidade adequada) »» Localização da unidade exterior (deve ser colocada em lugar específico, com uma base sólida e de fácil acessibilidade para efeitos de manutenção) e da unidade interior (a localização errada pode causar correntes de ar e ruído em excesso)
Como escolher o técnico de instalação? Existem técnicos certificados em instalação de ar-condicionado pelas diferentes marcas ou institutos de certificação, que asseguram os estudos técnicos, a correta instalação e montagem do seu ar-condicionado.
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Como calcular os BTUs para cada ambiente? O cálculo de BTU (British Thermal Units) indicará a potência do ar-condicionado de acordo com o local onde será instalado, sendo essa uma forma bastante eficiente de saber qual é o modelo de ar-condicionado perfeito para as suas necessidades. A realização do cálculo leva em consideração algumas variáveis, como, por exemplo, a incidência ou não de luz solar no ambiente ou o número de pessoas que o frequentarão. Vamos ao cálculo! Para ambientes SEM exposição a raios solares: Multiplique o montante de 600 BTUs pela metragem do ambiente e acrescente ao resultado a soma de 600 BTUs por pessoa que frequenta o local (a primeira pessoa não é somada):
Utiliza-se o montante de 800 BTUs, multiplicado pela metragem. Caso haja mais pessoas que frequentarão o ambiente, soma-se um total de 800 BTUs por pessoa adicional.
Exemplo: Um quarto de 12 metros quadrados, que será frequentado por 2 pessoas: Cálculo: (600 x 12) + 600 = 7.800 BTUs.
Exemplo: Um quarto que receba raios solares, cuja dimensão seja 12 metros quadrados, e o número de pessoas que o frequenta seja três (sempre lembrando que a primeira pessoa não é contabilizada no cálculo, somente as demais):
Para ambientes COM exposição a raios solares:
Cálculo: (800 x 12) + 800 + 800 = 11.200 BTUs
Caso bata sol no ambiente onde o Split será instalado, haverá uma maior exigência do aparelho, dessa forma o cálculo será um pouco diferente, acompanhe:
O cálculo de BTU é uma forma eficiente de se chegar ao modelo de ar-condicionado Split perfeito para o seu ambiente, que funcione de maneira correta e não promova um gasto excessivo de energia.
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VENDAS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES
VENDAS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES Clientes possuem diferentes necessidades. Em todos os passos do atendimento, o apoio do vendedor é necessário. Entretanto, na venda complementar (ou suplementar), esse apoio se torna fundamental. Efetuar a venda de um produto adicional pode ser um maior ganho para o vendedor e consequentemente para a empresa. É importante ter consciência e acreditar realmente que o cliente possa precisar de
mais coisas além do solicitado e oferecer a venda adicional após ter garantido a compra do item principal. O vendedor deve ser criativo, pró-ativo e falar do produto adicional como algo que valoriza o produto principal e que corresponda as necessidades de seus clientes. Vender mais não é visto hoje apenas como lucro, mas sim, questão de sobrevivência...
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Para isso, é preciso aperfeiçoar-se tecnicamente a fim de superar as expectativas dos clientes. É preciso estar preparado para dar, literalmente, um “show” de vendas e, assim, alcançar as metas propostas. Portanto, capacite-se, esteja preparado e ofereça ao seu cliente uma demonstração envolvente!
O mundo dos negócios está em constante evolução e exige aperfeiçoamento constante do processo de vendas. Reter e fidelizar clientes têm sido uma missão “quase” impossível.
A venda adicional é uma excelente oportunidade para se sobressair e se destacar não só nas vendas como também no atendimento. Além de tudo, é um serviço a mais que o consultor presta ao cliente. Seja sempre melhor, faça a diferença!
VENDAS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES
É preciso entender a necessidade do cliente de forma macro. Temos que surpreendê-lo no momento da venda, pois a competição nesse ramo está a cada dia maior. Precisamos estar aptos para atendê-lo da melhor forma possível, para conquistá-lo e fidelizá-lo junto à nossa empresa.
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A competição hoje é global e o poder de decisão na compra está unicamente nas mãos do consumidor.
A venda adicional pode ser dividida em: »» Produtos complementares »» Produtos suplementares
Você sabe a diferença de ambos? Os produtos complementares são aqueles que fazem parte do conjunto de um produto principal. São indispensáveis no ato da venda do produto principal e você não deve deixar de oferecer.
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Veja o exemplo:
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Produto: Lavadora de alta pressão
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Quais seriam as oportunidades de vendas complementares para este produto? »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
Mangueira Suporte para mangueira Extensão Adaptadores ou tomadas do novo padrão Escova rotativa Tubeira turbo Tubeira flexível Desentupidor de tubulações Torneira com bico Detergente Vassoura Balde Rodo Luvas Fita veda rosca Carrinho com suporte de mangueira Flanela Parafuso com bucha Furadeira Broca Chave de fenda Fita isolante Bota de borracha, etc
Vamos para outras dicas de vendas complementares: O que oferecer ao cliente quando ele está comprando tubos (água e esgoto)?
»» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
Cola para cano Fita veda rosca Solução limpadora Joelho Tê Luva Curva Serra Lixa para cano Solvente Fundo preparador Compressor Lona ou plástico de proteção
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O que oferecer ao cliente quando ele está comprando fios e cabos elétricos?
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»» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
Trinchas Rolos de lã Rolos de espuma Fita crepe Suporte para rolo Espátula Bandeja Extensor Solvente (em caso de venda de esmalte sintético)
VENDAS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES
O que oferecer ao cliente quando ele está comprando tintas (acrílica e PVA)?
Fita isolante Eletroduto Passa fio Interruptores e tomadas Disjuntor Quadro elétrico Luminárias e lâmpadas Ferramentas EPIs Ferramentas manuais Adaptadores
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VENDAS COMPLEMENTARES E SUPLEMENTARES
O que oferecer ao cliente quando ele está levando produtos de iluminação (luminárias e ventiladores)?
O que oferecer ao cliente quando ele está levando portas e janelas de madeira?
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Lâmpadas Fios e cabos Fita isolante Adaptadores Passa fio Ferramentas Interruptores e tomadas
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Dobradiça Maçaneta e fechadura Ferrolho Pega ladrão ou fecho Olho mágico Fixações Verniz Trincha Compressor
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O que oferecer ao cliente quando ele está levando ferramentas manuais e elétricas?
»» »» »» »» »» »»
»» »» »» »» »» »»
Solvente Esmalte sintético Fita crepe Compressor Soleiras Espuma expansiva
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O que oferecer ao cliente quando ele está levando portas e janelas de aço e alumínio?
Brocas EPIs Adaptadores Discos de corte Kit Básico de ferramentas Caixa de ferramentas
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O que oferecer ao cliente quando ele está levando louças sanitárias?
O que oferecer quando o cliente está levando pisos e revestimentos?
»» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»
»» »» »» »» »» »» »» »» »»
Assento sanitários Anel de vedação Parafusos de fixação Engate flexível Torneiras Chuveiro Fita veda rosca Conjunto de ligação Acessórios para banheiro Ducha higiênica Tapete antiderrapante para banheiro Cortina para box
Argamassa Rejunte flexível Rejunte Epóxi Soleira Serra circular Espaçadores Cortador de piso Produtos para limpeza Desempenadeira
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Os produtos suplementares, são aqueles que o consultor identifica a necessidade do cliente durante a pesquisa e oferece como opção de compra. Na maioria das vendas existe oportunidade para a saída destes produtos, basta pesquisar o seu cliente.
Por exemplo, podemos citar um cliente que esteja reformando a casa. Se ele estiver levando uma louça, você pode oferecer um piso para compor um novo ambiente para este banheiro ou ainda a troca dos metais.
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PRODUTOS SUPLEMENTARES
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11 FUNDAÇÕES diagramação_v7.indd 145
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FUNDAÇÕES Antes do início das obras, há algumas tarefas a serem executadas, normalmente a cargo do responsável da obra, comumente chamadas de “serviços preliminares”, que vão desde a implantação do projeto até a construção do canteiro de obras.
FUNDAÇÕES
Dentre essas atividades estão a limpeza do terreno, levantamento do tipo de solo e até mesmo o reconhecimento do subsolo, visando garantir o lugar mais adequado ao tipo de construção que se pretende construir.
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Um ponto a ser ressaltado é a importância que se deve dar na organização de todas as fases da obra, visando diminuir desperdícios de tempo, perda de material e até mesmo defeito de execuções nos serviços prestados, dentre os quais estão: »» »» »» »» »» »» »»
Para escolher o tipo de fundação adequada ao terreno, deve-se levar em conta o peso da construção e quanto peso o solo aguenta. DICA: Quanto maior o peso da edificação, maior a dimensão da fundação. Para que se execute a escolha do tipo ideal de fundação a ser feita na construção do terreno, temos como aliado o procedimento de sondagem de solo, onde é feita uma análise. A partir dessa análise, verifica-se o tipo de solo do terreno, sua resistência, a existência de água e seu nível. Abaixo temos um quadro que descreve as quantidades de sondagens indicadas a partir da metragem do terreno em questão para que se tenha uma melhor visão do tipo de fundação a ser escolhida:
Planejamento do canteiro Água à disposição Preparação da execução Espaços adequados e seguros Transporte interno Instalações elétricas Tapumes (cercas protetoras ao redor da obra)
Feitas as devidas marcações, é chegada a hora da fundação ou alicerce, que serve para apoiar a casa no terreno, distribuindo o peso da construção pelo solo. A fundação depende do tipo de solo para ser definida. DICA: Quanto mais fraco for o terreno, maior a dimensão da fundação. Essas dimensões devem ser especificadas por um engenheiro habilitado.
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A sondagem à percussão (SPT) é feita com um amostrador padrão de 65 kg a uma altura de queda de 75 cm, onde a resistência do terreno é dada por uma correlação em função do número de golpes para penetrar 30 cm, após ter penetrado os primeiros 15 cm, conforme demonstra a figura ao lado:
FUNDAÇÕES
TIPOS DE FUNDAÇÕES
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Conforme demonstrado na figura anterior, existem vários tipos de fundações. Vamos falar um pouco sobre algumas delas a fim de esclarecer melhor as particularidades de cada uma.
BLOCO Elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de maneira que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem a necessidade de uma armadura.
SAPATA
FUNDAÇÕES
Elemento de fundação de concreto armado, de altura menor que o bloco, utilizando armadura para resistir a esforços de tração.
BLOCOS DE FUNDAÇÃO Elemento que recebe pilares alinhados, geralmente de concreto armado, podendo ser uma seção transversal tipo bloco, sem armadura transversal, sendo chamado de baldrame.
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SOLO FIRME Pode-se abrir uma vala e fazer o baldrame diretamente sobre o seu fundo até uma profundidade de solo firme de 60 cm. Pode-se optar por baldrame ou blocos de concreto. Não encontrando solo firme, o baldrame deverá ser apoiado sobre brocas.
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RADIER
DICA: Como não trabalhamos com a venda de ítens básicos em geral, tais como, cimento, barras de ferro, brita, areia e outros, você pode trazer para o seu cliente a necessidade da compra de produtos complementares para a execução destas fundações, para as quais temos disponível uma vasta linha de produtos de impermeabilização – fundamental no momento de construção das fundações, pois garantem uma boa base edificada e sem riscos de infiltrações e rachaduras.
FUNDAÇÕES
ALICERCE EM BLOCO DE CONCRETO PRÉ-ARMADO
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Você também pode oferecer o maquinário de ferramentas necessário para esta fase, geralmente composto de betoneiras (para misturar o concreto), cavadeira, chibancas, carrinho de mão, baldes, enxadas, pás, colher de pedreiro e Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, capacetes, óculos de proteção, botinas emborrachadas, etc.
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12 ALVENARIA diagramação_v7.indd 151
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ALVENARIA Sistema construtivo de paredes e muros ou similares executados com pedras, tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e sílico-calcário, assentados com ou sem argamassa de ligação. »» »» »» »»
Resistência contra impactos Resistência ao fogo Durabilidade Suporte de instalações hidráulicas e elétricas
ALVENARIA
»» Protegem da chuva e umidade »» Atuam como isolantes térmicos do frio e calor »» Atuam como isolantes acústicos de ruídos de fora e entre ambientes internos
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BLOCO DE CONCRETO:
TIJOLOS CERÂMICOS:
BLOCOS DE SOLO CIMENTO:
ALVENARIA
BLOCO SILICO-CALCÁRIO:
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13 COBERTURA diagramação_v7.indd 155
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COBERTURA O telhado é fundamental para o processo de acabamento na construção. Refletindo o estilo do projeto, vai muito além da parte estética, devendo ser projetado e executado por profissionais habilitados. É uma das partes responsáveis pela segurança da edificação. Suas principais funções:
Quanto maior for a inclinação do telhado...
»» Permitir a devida impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico na obra »» Dão forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão aos elementos, textura e coloração »» Custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos
»» Maior a velocidade da caída das águas de chuva »» Menor possibilidade de penetração através de falhas eventuais do material de cobertura »» A superposição das telhas funciona melhor, já que as águas teriam que subir um aclive mais acentuado para penetrar
O telhado pode ser dividido em:
COBERTURA
»» COBERTURA Telhado »» ESTRUTURA SECUNDÁRIA Caibros , Ripas e Terças »» ESTRUTURA PRINCIPAL Tesoura
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Segue um pequeno resumo dos tipos de telhas disponíveis no mercado. Telhas cerâmicas (barro cozido) São tradicionalmente usadas na construção civil. Podem ser dos tipos: francesa, colonial, plan, romana, germânica, americana, italiana e paulista. Para que seja considerada de boa qualidade, exige do fabricante muita experiência, seleção cuidadosa de argilas adequadas, maquinário e tecnologia de última geração.
Telhas esmaltadas Levam um tratamento especial à base de poliéster que permite colorir as telhas. Boa opção para quem precisa de telhas colori-
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Telhas de Concreto São produzidas com traço especial de concreto leve (base de cimento e areia), proporcionando um telhado de 10,5 telhas/m2 e peso de 50 kgs/m2. Elas possuem um tamanho bem maior que as telhas de barro e não são tão pesadas quanto aparentam ser. É a telha mais resistente do mercado e com melhor encaixe.
Telhas Resinadas Com o surgimento de novas tecnologias, as telhas resinadas atuais têm demonstrado boa performance na impermeabilização, o que aumenta a durabilidade e apresenta diversas possibilidades de decoração de telhados.
Telhas de Vidro São excelentes para criar pontos de iluminação interna através dos telhados. Intercale telhas de vidro com telhas de barro e crie diversas formas de iluminação natural. Mas antes compare as duas e veja se haverá o encaixe preciso para um bom acabamento.
Telhas de Plástico Leves e fáceis de carregar, não exigem madeiramento muito resistente. Atuam como isolante térmico e acústico e são resistentes a produtos químicos. Podem ser encontradas em várias cores e modelos, o que facilita sua adaptação à vários projetos. Servem como alternativa econômica às telhas de vidro, que são mais onerosas.
Telhas Ecológicas As novas telhas fabricadas a partir de fibras naturais e materiais reciclados vêm tendo uma boa aceitação e substituindo com grande vantagem as tradicionais telhas de amianto. Um dos motivos para isso é a sua maior capacidade de isolamento térmico. São produzidas com resíduos vegetais de madeiras como pinho, eucalipto; e de não-madeiras como sisal, bananeira e coco. As fibras de papel reciclado também são usadas na fabricação destas novas telhas que possuem inúmeras vantagens. Veja: »» »» »» »» »» »» »»
Leves Impermeáveis Resistente Anti-corrosão Baixa transmissão térmica Baixa transmissão acústica Fácil manuseio
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das para se adequarem à específicos projetos arquitetônicos como escolas, creches e lojas.
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Telhas de Fibrocimento Fabricadas com cimento Portland e fibras de amianto sob pressão, são incombustíveis, leves, resistentes e de grande durabilidade. São muito fáceis de instalar e de variados formatos.
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14 FERRAMENTAS MANUAIS E ELÉTRICAS diagramação_v7.indd 159
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FERRAMENTAS MANUAIS E ELÉTRICAS O departamento de ferramentas é composto por uma grande variedade de produtos. Envolve brocas, chaves manuais, furadeiras, parafusadeiras, lixadeiras, geradores, lavadoras de alta pressão e muitos outros itens.
FERRAMENTAS MANUAIS E ELÉTRICAS
Para bem auxiliar seu cliente na hora da venda, seguem as descrições técnicas e utilizações destes produtos. A ideia é potencializar seu poder de argumentação acerca das características e benefícios destes itens, orientando-o para uma venda excelente e segura.
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Vamos lá? Para um pequeno reparo ou conserto doméstico, as ferramentas manuais mais comuns são: chaves de fenda, martelo, alicate e chave Philips, entre outros.
Um reparo específico, entretanto, vai exigir outros tipos de ferramentas elétricas, acessórios que, além de muito práticos, poupam tempo e energia. Por isso, recomendamos que o cliente tenha em casa essas peças, mesmo não sendo de uso frequente. Estamos falando das furadeiras, parafusadeiras, lixadeiras e seus acessórios – que são muito comuns e de fácil uti-
lização, desde que se siga todas as orientações do fabricante. FURADEIRAS Não tem nada mais prático que a furadeira e suas mil e uma utilidades, como pendurar quadros, fixar prateleiras e cortinas, dentre outras infinidades de usos. Podem ser elétricas, portáteis e de impacto para perfuração de metal, madeira e concreto. Para usar a furadeira corretamente é necessário verificar a broca indicada para a superfície que será furada e, também, saber se há tubulações hidráulicas ou instalações elétricas no caso de paredes.
FURADEIRAS DE IMPACTO Apropriadas para trabalhos mais pesados, perfuração de superfícies mais resistentes como concreto, alvenaria e pedra. Possuem a função “martelete” que potencializa a perfuração.
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A furadeira de bancada possui a característica de facilitar o processo de furação. Adapta-se facilmente aos serviços e é indicada tanto para trabalhos artesanais, como carpintarias, marcenarias e outros. Indicada para serviços leves.
Dicas para uso das furadeiras: 1. V erifique com o seu cliente a voltagem adequada para a uso na sua residência (127 ou 220V) antes de efetivar a venda. Evite, assim, transtornos futuros. 2. Para essas furadeiras, existem três tipos de broca: as de vídea, aço carbono e aço rápido. Para a escolha certa, leve em consideração o tipo de superfície a ser perfurada. 3. É indicado usar uma broca maior que o parafuso para que ele entre no furo com maior facilidade. 4. Para evitar que o pó, resultado da perfuração, se espalhe, deve-se adotar o coletor de pó. 5. Quanto maior a potência, melhor a performance da furadeira.
LIXADEIRAS Apesar de serem usadas com menor frequência, são muito eficientes. Economizam tempo e desgaste físico. Lixam com rapidez superfícies como madeira e proporcionam um acabamento uniforme e perfeito. Temos em nosso mix dois tipos de lixadeiras: Orbital e Oscilante »» A lixadeira orbital é recomendada para trabalhos mais suaves e minunciosos, visto que geralmente são utilizadas com lixas mais finas. »» A lixadeira oscilante é muito utilizada para lugares de difícil acesso e também por profissionais especializados.
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Pode-se citar, ainda, a FURADEIRA DE BANCADA, que executa serviços em peças de metal, madeira e plástico, dentre outros. A furadeira de bancada é suficientemente versátil para realizar rosqueamento, abrir rasgos e até pequenas fresagens com grande facilidade e segurança. De pequeno porte, a ferramenta permite furações de pequena escala e diâmetro.
PARAFUSADEIRAS Encontradas nas funções parafusar e furar. O modelo com bateria proporciona um produto versátil para vários tipos de ajustes domésticos. É uma ferramenta simples, podendo ser utilizada por qualquer pessoa. Para manuseá-la adequadamente, basta seguir as orientações do fabricante. Elas são a solução ideal para montar e desmontar móveis, eletrodomésticos, suportes e outros objetos com facilidade e rapidez.
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BROCAS As brocas são acessórios fundamentais para a utilização das furadeiras. Necessário entender sobre a utilização de cada uma para orientar o cliente no caso de dúvidas. Em pequenos reparos domésticos, a escolha correta da broca faz toda a diferença.
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As brocas mais usadas são:
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1. AÇO RÁPIDO: Broca para furar ferro e metais. 2. BROCA ESPECIAL: Multifuncional. Pode ser usada em madeiras, alvenaria e metal. 3. BROCA CHATA: Utilizada para madeiras; faz furos maiores. 4. AÇO CROMO: Broca especial para madeira. 5. VÍDEA/WÍDEAS: Específica para concreto, alvenaria, ladrilho e mármore.
A escolha da broca adequada deve ser feita de acordo com a superfície a ser perfurada. Só assim é possível evitar danos à furadeira e à superfície. Dicas importantes: »» Sempre proteger os olhos e as mãos, afinal, luvas e óculos especiais são baratos e previnem pequenos acidentes. »» Para evitar grandes acidentes, JAMAIS encaixe a broca na furadeira enquanto o fio estiver ligado na tomada.
ESMERILHADEIRA Ferramenta elétrica portátil utilizada para trabalhos onde é necessário esmerilar, aparar rebarbas e cortar metais (chapa metálica, perfis de alumínio, chapas em ferro fundido).
É equipada com um aro de proteção orientável e uma pega lateral, podendo ser montada em um suporte para trabalhos em bancada. Essa ferramenta é uma das mais perigosas. Deve-se utilizar luvas e óculos de proteção, avental de couro e sapatos especiais.
POLITRIZ Bem como as lixadeiras, a politriz é utilizada para reparo em superficies danificadas por acabamento indevido, incêndio, chuva, gelo, incorreções, etc. Também é usada para remoção de revestimentos deteriorados ou com crostas. Enquanto a lixadeira serve para lixar a superficie, a politriz serve para polir.
Principais características: »» São ergonômicas »» 100% rolamentadas e apropriadas para trabalho pesado »» Podem polir metais e deixar superfícies de concreto lisas, niveladas e limpas
SERRA MÁRMORE E SERRA CIRCULAR Muito parecidas no design, mas suas aplicações são completamente diferentes. Serras circular e mármore confundem muitos profissionais por terem características parecidas. Por isso, fique atento no momento da venda. A serra circular conta com um disco maior, de aço, possuindo lâminas de corte ao seu
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redor, sendo uma ferramenta indicada para trabalhos com madeira.
DICA: Fique atento quanto à utilização destas ferramentas. Não é aconselhável para trabalhos os quais as mesmas não tenham sido projetadas. Isso pode afetar o resultado final e danificar a máquina, encurtando sua vida útil. SERRA TICO-TICO Utilizada para cortar madeira, plástico e metais. Consiste, essencialmente, em uma folha de aço com uma série de recortes em uma das bordas.
SOPRADOR TÉRMICO Auxilia na execução de diversas tarefas nas quais o calor sem chama se faz necessário, como por exemplo: secagem e remoção de tintas e vernizes, remoção e colocação de parafusos e engrenagens, solda e moldura de peças plásticas, aplicação de películas, etc.
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Já a serra mármore possui discos menores e diamantados, cuja finalidade é cortar pisos e revestimentos, além do próprio mármore.
SERRA COPO Acessório muito utilizado nas furadeiras para realização de cortes cilíndricos. É imprescindível para quem deseja trabalhar com granito, mármore, concreto, madeira, aço e cerâmica. Existem modelos para uso doméstico, profissional e industrial. Dependendo da atividade a ser desempenhada, deve ser levado em consideração, o diâmetro e se é diamantada ou não. Há também os kits de serra copo que possuem variados modelos.
14 MARTELETE Tipo de britadeira. Serve para brocas feitas de vídia, para quebrar concreto e paredes. Não recomenda-se usar o mesmo modelo de broca que é usado na furadeira. O martelete é muito usado para reformas e demolições.
TRENA LASER Tecnologia à laser que permite medições precisas à distância. A precisão depende do modelo da ferramenta. Serve para medições de área, volume e indiretas, além de
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somar e subtrair os resultados. Muito fácil de usar. Basta escolher o tipo de medição, mirar o laser e apertar o botão. Faz mais de 10 mil medições sem trocar a pilha. Possui proteção contra pó e respingos de água, o que aumenta a sua durabilidade.
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TÚPIA DE PALMA Muito útil, permite fazer entalhes, arestas, furos, enfeites, letras e desenhos em baixo relevo, com precisão. Por ser elétrica, requer habilidade para manuseá-la.
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ASPIRADOR DE PÓ Possui design moderno, ergonômico, potente e silencioso. Além disso, possui diversos acessórios que facilitam a limpeza. Com um só produto é possível aspirar e soprar. Os adaptadores para inflar permitem encher bolas, balões, entre outros. O exclusivo botão de descarga do reservatório de pó permite o esvaziamento rápido do compartimento e facilita a manutenção.
ASPIRADOR DE PÓ E ÁGUA Mais facilidade e comodidade para o dia-adia. A principal característica desse produto é aspirar água, além do pó. Normalmente indicado para usos profissionais ou para locais onde não é possível escoar a água.
COMPRESSORES DE AR Máquinas usadas para emitir gás comprimido. Tem muitas utilidades. Dentre elas, as mais utilizadas são: fazer pinturas, limpar objetos que necessitam de jatos fortes de ar, aplicar produtos químicos, encher pneus, balões, etc. Temos vários modelos disponíveis na loja. Pergunte ao cliente sobre a finalidade que dará ao produto para que possa indicar o modelo mais adequado. Há modelos simples e de uso profissional, para atividades específicas.
MOTOESMERIL Formado por uma pedra dura que gira presa ao eixo de um motor elétrico, fazendo-a se movimentar em alta rotação. Serve para retirar material de superfícies, afiar ferramentas, tirar rebarbas de uma peça forjada ou serrada e arredondar cantos de peças, entre outras funções.
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O que faz das lavadoras de alta pressão um produto tão eficiente? Como escolher o modelo ideal? Como funcionam? Embora existam muitos modelos com potências e acessórios diversos, o funcionamento das lavadoras de alta pressão é muito semelhante. Basta conectar a mangueira na saída de água da rede, colocá-la na tomada e acionar a chave “liga/desliga”. Em alguns modelos é possível adicionar acessórios para detergente e diferentes tipos de jatos. Como escolher? A escolha deve passar pela necessidade do cliente. Para facilitar este entendimento, dividimos os tipos de perfis em quatro grupos: »» Grupo A
Doméstico leve: utilizado apenas em casa, de forma esporádica e com pouca intensidade.
tos de gasolina, empresas limpadoras, condomínios, sítios, fazendas, prefeituras, indústrias. Para aplicações de grande intensidade de uso. A diferença básica entre os grupos é o aumento de potência. No grupo D, temos as lavadoras de alta pressão que produzem mais força e pressão na saída da água. Vale lembrar que quanto maior a pressão, melhor o desempenho do produto.
BOMBAS D´AGUA É o equipamento mais utilizado para bombear líquidos no saneamento básico, na irrigação de lavouras, nos edifícios residenciais, nas indústrias em geral. Transfere líquidos de um local para outro.
»» Grupo B
Doméstico intenso: utilizado em casas grandes ou em sítios; pequenos comércios, oficinas mecânicas e condomínios – locais onde o uso é considerado de média intensidade.
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LAVADORAS DE ALTA PRESSÃO Práticas e eficientes não só para a limpeza de casas, sítios e condomínios como para pequenos empreendedores. Práticas e portáteis, podem ser usadas no ramo automotivo, na jardinagem, na limpeza e na conservação de ambientes.
»» Grupo C
Profissional leve: lava-rápido de pequeno a médio porte, empresas de limpeza, condomínios, sítios, fazendas, prefeituras, etc. Para aplicações a partir de média intensidade.
»» Grupo D
Profissional intenso: para quem vai pegar pesado, como grandes lava-rápidos, pos-
14 As bombas centrífugas funcionam da seguinte maneira: uma fonte externa à bomba, como um motor elétrico, motor a diesel, etc, gira um ou mais rotores dentro do corpo da bomba centrífuga, movimentando
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o líquido e criando a força centrífuga que se transforma em energia de pressão. A entrada do líquido na bomba centrífuga é chamada de sucção, onde a pressão pode ser inferior à atmosférica (vácuo) ou superior. O local de saída do líquido da bomba é conhecido como recalque.
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A bomba ejetora é uma bomba centrífuga ligada a um ejetor que tem por finalidade retirar água de uma profundidade maior que a centrífuga comum. É indicada para bombeamento e tratamento de líquidos como cisterna ou poço.
A auto-aspirante também é uma bomba que funciona com força centrífuga, porém não necessita de válvula de pé. Por ser auto-aspirante, tem a capacidade de encher a tubulação de sucção e conduzir a água para alturas elevadas. Em seu próprio corpo há um compartimento em que a água é retida, diminuindo o esforço da bomba.
CORTADOR DE GRAMA Os imóveis que possuem jardins têm mais vida, pelo fato de contar com uma decoração natural. Para que este espaço fique bonito e dê destaque ao local é necessário realizar manutenções com frequência como, por exemplo, podar as flores, regá-las, cortar a grama, entre outras coisas. Dentre os aparelhos que não podem faltar para manter o jardim bonito está o aparador de grama. Este aparelho serve para cortar o mato, de modo a deixá-lo baixo, evitando o aparecimento de insetos e outros bichos. Há várias versões para este equipamento, mas a escolha deve ser feita de acordo com as características do lugar.
GERADORES DE ENERGIA Servem para fornecer energia elétrica. Vale consultar as orientações do fabricante para orientar cuidadosamente o cliente acerca do uso deste produto.
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ROÇADEIRA LATERAL Com esta roçadeira, o trabalho fica mais rápido e ágil, pois com o motor mais potente em relação aos das roçadeiras semi profissionais, o trabalho é executado em menor tempo. Geralmente é equipada com acessórios de série: colete ergonômico, lâmina de corte de três pontas e carretel de nylon. Utilizada para serviços semi profissionais de roçadas em gramas e capins. Possui função motopodadora utilizada para poda de árvores, cortes de galhos em lugares altos e também poda em cercas e pequenos arbustos. Pode ser utilizada em residências, canteiros e jardins.
BETONEIRA Betoneira ou misturador de concreto é o equipamento utilizado para misturar materiais diversos: cargas de pedra, areia, cimento e água, tudo na devida proporção e textura, de acordo com o tipo de obra. A critério do arquiteto, engenheiro civil ou do mestre de obras, podem ser acrescidos outros materiais, como cimento e pedras ou aditivos em diferentes proporções. Trabalhamos com betoneira de 1 Traço (400 litros), que é adequada a obras de pequeno a grande porte. De fácil operação e transporte, proporciona maior produtividade e oferece uma excelente relação custo-benefício. Este modelo conta com uma renovada caixa metálica para acondicionamento de motor, polia e correia; e uma cremalheira mais robusta acionada por um pinhão metálico fundido. Acompanha a betoneira: protetor de cremalheira e chave de emergência.
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MOTOSERRA Produto desenvolvido para atender quem deseja um equipamento de uso opcional, porém sem abrir mão da qualidade e confiabilidade. Pode ser utilizado em poda e cortes de árvores. Ideal para cortes de lenha em sítios, chácaras e fazendas.
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COZINHAS Temos no departamento de cozinhas um variado mix de produtos. Geralmente, os clientes apresentam muitas dúvidas no momento da compra destes produtos, visto que possuem muitas especificações técnicas. É preciso estar ciente para poder auxiliar os consultores adequadamente. Nem todos os produtos aqui listados podem conter estoque em sua loja ou fazer parte do mix. Vamos ver quais produtos são esses? BEBEDOURO REFRIGERADO Leve e prático, tem design moderno e compacto. Garante a hidratação e refrescância de uma água climatizada. Ideal para todos os ambientes. Possui duas torneiras feitas em material atóxico e resistente: uma para o fornecimento de água gelada e outra para a natural.
Características »» »» »» »» »» »»
Água refrigerada em apenas 30 minutos Torneiras em polipropileno atóxico e resistente Bandeja coletora removível Sistema peltier: baixo consumo de energia Fácil e leve de limpar Sistema de refrigeração eletrônico
PURIFICADOR DE ÁGUA Os filtros e os purificadores de água são aparelhos destinados à melhoria da qualidade da água de uso doméstico. A falta de qualidade da água que chega às torneiras, principalmente no que diz respeito à alteração de gosto e de odor, pode, muitas vezes, se dar devido à falta de manutenção dos encanamentos e caixas d’água. Nessa medida é que os filtros e os purificadores de água demonstram ser eficientes, já que são aparelhos capazes de eliminar possíveis contaminações que a água tenha sofrido ao passar pelo encanamento da casa. Também tratam o gosto e o odor da água alterada.
COZINHAS
Vale a pena destacar que em todos os estudos realizados é de suma importância manter a caixa de água sempre limpa, já que a falta de higiene pode ser um foco de contaminação da água. Os consumidores devem estar atentos à presença do selo do INMETRO, o qual garante que o produto foi devidamente testado e indica qual a sua capacidade. Com o purificador, o cliente tem a opção de água natural e refrigerada, 100% tratada e pura.
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Na coifa, o ar sugado é filtrado e expelido da cozinha por meio de dutos, que podem ter saída pelo teto, pelas laterais, pelo forro ou pela parede. No depurador, o ar é filtrado e jogado mais uma vez para o ambiente. Sempre siga as instruções do fabricante e procure profissionais que entendam do processo e sejam, de preferência, autorizados pela marca responsável pelo aparelho que você comprou.
COZINHAS
COIFA PAREDE Permite a preparação de alimentos sem a bagunça gerada pela gordura, já que impede que esta respingue nas paredes ou fique impregnada no ar. Com o uso de coifas ou depuradores, a cozinha ganha em praticidade, modernidade e beleza! Além de tudo, mantém as paredes limpas e um ambiente mais agradável. Para evitar que a cozinha fique com cheiro de fritura, o ideal é utilizar a coifa. Ela serve exatamente para não deixar que a fumaça e o cheiro se espalhem pelo ambiente.
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FOGÃO COOKTOP O fogão cooktop nada mais é que um fogão elétrico, sem grades. Uma vantagem do cooktop elétrico é a alta velocidade que consegue esquentar os preparos, além de oferecer precisão total no controle de temperatura. Porém, seu consumo de energia pode aumentar.
Por isso, são recomendadas apenas panelas com fundo reforçado, como as panelas de aço. Materiais menos resistentes, como vidro ou cerâmica, não devem ser usados. O cooktop é instalado diretamente em uma bancada de mármore ou granito, a qual deve ser preparada nas devidas medidas de cada fornecedor.
COZINHAS
Os modelos de cooktop elétricos apresentam um consumo de energia parecido ao de aparelhos como o chuveiro, por isso é possível que o cliente tenha um aumento em sua conta de energia elétrica ao trocar o fogão pelo cooktop. Alguns modelos no mercado chegam a consumir 7,4 Kw/h.
Devido à superfície totalmente plana do cooktop elétrico, para não danificá-lo, só panelas com fundo reto podem ser usadas.
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TRITURADOR DE RESÍDUOS O triturador de resíduos orgânicos é um aparelho da cozinha moderna, voltado para pessoas preocupadas com a preservação do meio ambiente, já que tritura todas as sobras de uma refeição. Os restos ou parte não aproveitáveis dos alimentos são eliminados de maneira simples, rápida, e silenciosa, indo direto da cuba para o triturador, onde, com o auxílio de uma corrente de água fria, a comida é triturada e transformada em partículas finas eliminadas pelo esgoto. Evita o mau cheiro na cozinha.
Os trituradores de resíduos podem ser adaptados em qualquer tamanho de pia e de bojo, e mesmo com a instalação, tem sobra de espaço para os utensílios normalmente são guardados embaixo da pia. O triturador mantém o uso da água a um nível mínimo. Quanto à energia, a linha residencial consome, em um mês, o mesmo de uma lâmpada de 100 watts em uma hora (3.7 watts/hora).
COZINHAS
O funcionamento da trituração se dá através de um disco com anel, que gira triturando, por impacto e não corte, já que não possui facas ou lâminas. Baixo ruído.
NOTA: Antes de manusear o triturador, é importante seguir o manual de instruções que contém as dicas de segurança.
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PRODUTOS IMPORTADOS / MARCAS PRÓPRIAS As marcas próprias vieram para atender o perfil dos consumidores das classes A e B, por meio da personalização de padrões e gostos – uma tendência das grandes organizações. Por outro lado, o público da classe média tem crescido consideravelmente nos últimos anos e, gradativamente, passou a aceitar as marcas próprias.
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O canal de distribuição das marcas próprias é feito por grandes empresas, especialmente pelo setor supermercadista que possui programas mais amplos e com maior abrangência. A BR HOMECENTERS inovou no conceito de auto atendimento em materiais para construção. Sai mais uma vez na frente com novidades e tendências, lançando o seu mix de importados com grande sofisticação e bom gosto. As nossas marcas próprias foram feitas de acordo com cada gama de produtos adquiridos, ou seja, por departamento. A meta é ter uma marca própria para cada departamento existente na empresa. Nem todas as lojas possuem o mix completo dos produtos importados, mas aos poucos, a expansão ocorrerá de acordo com as negociações feitas pelo Departamento de Compras.
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Conheça as marcas próprias que temos nas lojas: ILUMINAÇÃO A marca veio para iluminar e dar cor aos ambientes, como bem diz seu nome. Traz novidades em lâmpadas, luminárias, pendentes, plafons e outros itens de iluminação.
FERRAMENTAS
Inspirada na qualidade e na durabilidade do metal, a Quatre Ferramentas é a marca de um mix composto pelas principais ferramentas que utilizamos: serrote, martelo, serra, alicate e muitas outras. BAZAR ,MÓVEIS E COZINHAS
Inspirada nos castelos italianos, a marca Gradara traz valor e requinte para os itens de móveis, bazar e decoração. São itens de fino design para embelezar ainda mais os ambientes.
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PRODUTOS DIVERSOS
Diante de todas essas vantagens, cabe à nós saber indicar esses produtos aos clientes. Precisamos mudar a nossa mentalidade quanto à estes produtos, quanto à sua origem. Separamos abaixo, algumas dicas que podem lhe auxiliar no momento da venda: »» Produtos coreanos e chineses estão em todas as ruas da cidade do Brasil e do mundo. »» Certamente será difícil vermos produtos brasileiros nas ruas chinesas e/ou coreanas.
Precisamos ser os maiores divulgadores desses produtos para nossos clientes, atestando e confirmando sua qualidade e, consequentemente, fechamento da venda. Quais são as vantagens para a venda destes produtos? PARA A EMPRESA »» Fidelização »» Maior margem de rentabilidade »» Reforço da posição do varejista no mercado consumidor
PARA O CONSUMIDOR »» Mais uma opção de produto para a venda »» Possibilidade de adquirir um produto diferenciado e com qualidade a um preço competitivo »» Certeza de credibilidade da empresa em relação ao consumidor. Ex: TendTudo foi reconhecida como uma das empresas que mais respeita o consumidor
FICA A DICA: Avançar nas inovações e vencer na competição global, gerando tecnologias e marcas próprias, na sua linha de produtos. Para finalizar, vamos abordar outro tema que pode gerar dúvida entre os clientes: a Assistência Técnica destes produtos. Em regras gerais: »» A garantia e a assistência técnica para os itens dos departamentos de iluminação, bazar, móveis e cozinhas serão avaliados por troca de outro produto ou substituição de um mesmo pela Gerência local de cada loja. »» Cada gerente já se encontra orientado para essas situações e em como proceder. »» Todo produto de marca própria deve ser criteriosamente verificado junto ao cliente para evitar entrega de produto com avarias ou falta de peças e acessórios. »» Os produtos do departamento de metais têm garantia de 5 anos.
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A TUDO NOVO é a nossa marca. Ela abrange várias famílias de produtos. Já lançamos uma linha de pisos e revestimentos, pastilhas de vidro e metais. Tudo isso com a prospecção futura de termos novos produtos aliados à marca.
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