A Arquitetura Lúdica Contribuindo para o Desenv. Cognitivo e Social da Criança em Espaços Urbanos

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A Arquitetura Lúdica Contribuindo para o Desenvolvimento Cognitivo e Social da Criança em Espaços Urbanos Vanessa Saidel Coelho Milan

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Vanessa Saidel Coelho Milan

A Arquitetura Lúdica Contribuindo para o Desenvolvimento Cognitivo e Social da Criança em Espaços Urbanos

Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para o cumprimento das exigências para obtenção do Grau Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da prosessora Rosa Sulaine Farias.

Ribeirão Preto 2018

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Vanessa Saidel Coelho Milan

A Arquitetura Lúdica Contribuindo para o Desenvolvimento Cognitivo e Social da Criança em Espaços Urbanos

ORIENTADOR: _____________________________________ Nome: Rosa Sulaine Farias AVALIDOR 1: ______________________________________ Nome: Vera Lúcia Blat Migliorini AVALIADOR 2: _____________________________________ Nome: Gustavo Zeoti

Ribeirão Preto ____/____/_______ 4


“ A Arquitetura é a arte que determina a identidade de nosso tempo e melhora a vida das pessoas”. Santiago Calatrava

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pelas oportunidades em minha vida e pela força e perseverança em buscar meus sonhos. Gostaria de agradecer a toda minha família que sempre esteve presente, meus pais por acreditarem e me insentivarem, principalmente minha mãe por todo seu esforço em me ajudar, sem ela nada disso seria possível, ao meu esposo por toda a paciência, compreensão e força e por ser meu grande companheiro nessa jornada, minha amada filha por ser luz e alegria em minha vida e minha grande fonte de inspiração para esse projeto, todos os meus mestres e professores que me mostraram como a arquitetura é importante na vida das pessoas e uma profissão apaixonante, vocês são fantásticos, em especial minha orientadora por todos seus ensinamentos e dedicação. 7


RESUMO

Por se tratar de um espaço em respeito à diversidade, foi projetado e desenvolvido para que todas as pessoas, em especial as crianças, pudessem usufruir de qualquer ambiente, reforçando o caráter inclusivo do projeto pedagógico da escola. A intenção é que as crianças criem seus próprios jogos e brincadeiras, ao invés de escorregas, gangorras, balanços e qualquer outro tipo de brinquedo que sugerem uma rotina específica de uso e comportamento. O projeto propõe planos, blocos, cheios, vazios, passagens, barras, rampas e escaladas, que combinados às cores, formas geométricas e atividades sensoriais, ofereçam uma infinidade de possibilidades criativas, materializando através da arquitetura, o exercício lúdico e pedagógico do desenvolvimento cognitivo e social. 8


ABSTRACT

Because it is a space in respect of diversity, it was designed and developed so that all people, especially children, could enjoy any environment, reinforcing the inclusive character of the school’s pedagogical project. The intention is for children to create their own games and games, rather than slides, seesaws, swings and any other type of toy that suggests a specific routine of use and behavior. The project proposes plans, blocks, empty spaces, passages, bars, ramps and climbs, which combined with colors, geometric forms and sensorial activities, offer an infinite number of creative possibilities, materializing through architecture the playful and pedagogic exercise of cognitive development and social. 9


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INTRODUÇÃO Pg.11

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO Pg. 33

3.1 A Cidade de Intervenção Pg.34 3.2 Caracterização Sócio Econômica do Perfil dos Moradores do Município Pg.36 3.3 Delimitação do Objeto de Interveção Pg.38 3.4 Breve Histórico do Município de Batatais Pg.40 3.5 Evolução e Ocupação da Área Estudada Pg.43 3.6 Uso do Solo Pg.44 3.7 Ocupação do Solo Pg.46 3.8 Macrozoneamento da Cidade Pg.48 3.9 Levantamento da Paisagem e Lazer Pg. 49 3.10 Equipamentos Pg.50 3.11 Hierarquia Viária Pg.51 OS ESPAÇOS COMO 3.12 Conexão Entre Bairros Pg.54 PARTE FUNDAMENTAL 3.13 Leitura da Gleba Pg.55 NO DESENVOLVIMENTO 3.14 Sistematização do Levantamento e suas DA CRIAÇA Pg. 23 Diretrizes Pg.56

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SUMÁRIO

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REFERÊNCIAS O PROJETO Pg. 75 REFERÊNCIAS Pg. 99 PROJETUAIS Pg. 59 6.1 - Zoneamento Pg.76 4.1 Swarovski Kristallwelten 6.2 - Plano de Massas Pg. 77 Pg.60 6.3 - Implantação Pg.79 4.2 Parc de La Villette Pg.65 6.4 - Cortes Pg. 81 6.5 - Planta Pg.83 6.6 - Detalhamentos Pg.84 6.7 - Vegetação Pg.90 6.8 - Mobiliários Pg.92 6.9 - Perspectivas Pg.93

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A PROPOSTA Pg. 69

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Pg. 95

5.1 Diretrizes Projetuais Pg.70 5.2 Conceito e Partido Pg. 71 5.3 Programa de Necessidades Pg.72

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1. INTRODUÇÃO

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O trabalho será desenvolvido especificamente nos interesses e necessidades da criança, ampliando essa discussão referente aos seguintes temas: o Espaço Público/ Privado, a Educação e a Criança. De acordo com Herman Hertzberger (1999), em “Lições de Arquitetura”, o público é definido como um espaço ‘coletivo’ e o privado é definido como um espaço ‘individual’, conceituando de uma forma mais clara possível de que o público é feito para todos, qualquer pessoa pode acessar a qualquer momento e sua manutenção e cuidado é feita de uma forma coletiva, e o privado é o espaço que é acessado apenas por algumas pessoas ou pelo próprio dono, o qual tem total responsabilidade em conservá-lo, estando esses espaços relacionados com suas qualidades espaciais, tratando-se ao acesso e às responsabilidades das relações entre as propriedades. Para Hertezberger (1999), esses conceitos de público e privado são muito subjetivos, pois em uma escola por exemplo, a sala de aula pode ser considerada privada em comparação

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com o pátio coletivo, assim como a escola como um todo é considerada privada em relação com a rua. As ruas nas sociedades préindustriais eram de alguma forma interligadas à habitação, ou mesmo nas cidades mais interioranas e tranquilas, onde não se distinguia-se bem onde começava o espaço privado e onde terminava o espaço público, as ruas eram uma continuação dos quintais das casas, onde o espaço urbano fazia parte do seu universo, utilizando-o como espaço delas pois não havia espaço dentro de suas casas. Cada vez mais a rua foi se tornando espaço de circulação, principalmente depois dos carros e agora nas cidades contemporâneas, vem sendo consideradas perigosas para os filhos. O espaço físico é parte integrante do processo pedagógico da criança, que necessita interagir e explorar esse espaço para que faça parte do seu mundo infantil, através de relações vividas ou experimentadas, atribuindo assimilações e significações,


conhecendo o objeto somente através de ações executadas sobre ele, principalmente em suas idades iniciais. A criança vai adaptar-se ao meio em que vive ou a esse espaço segundo Piaget, através de dois processos fundamentais, que compõem o sistema cognitivo (responsável pela aquisição do conhecimento, da percepção, da memória, da atenção, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem). Esses processos são a assimilação do objeto ou elemento externo através de um esquema sensório-motor e a acomodação, que nada mais é do que o entender as particularidades de cada elemento explorado ou assimilado, levando à compreensão dos objetos, dos fatos e acontecimentos vivenciados ao processo de construção do conhecimento. Para que todo esse processo imprescindível aconteça, é fundamental que a criança esteja em um lugar em que se sinta bem, seja ele público ou privado, mas que seja agradável, instigante e seguro, estimulando seus sentidos

e sua criatividade, onde desejam retornar e que satisfaça seus desejos e necessidades do brincar, importantíssimo na formação da criança e futuramente de um adulto confiante, criativo e inteligente. Piaget

dividiu

em

quatro

períodos o desenvolvimento das estruturas cognitivas, relacionadas ao desenvolvimento da afetividade e socialização da criança: • Estádio da Sensório-Motora

Inteligência

(até aproximadamente 2 anos) – fundamental no desenvolvimento cognitivo do indivíduo, onde a criança ainda não tem consciência do espaço, a ação é que cria o espaço, formando a inteligência refletida no jovem adulto, explorando e experimentando em busca da novidade. • Estádio Pré-Operatório ou Simbólico (de 2 a 7 anos) – inteligência representativa realizada pela imitação, reprodução de modelos, passando pela prática do “faz15


de-conta”. • Estádio Operatório Concreto (de 7 a 12 anos) – acontece o domínio de reversibilidade no plano da representação, entendimento das quantidades físicas como peso e comprimento, um equilíbrio das trocas cognitivas da criança e da realidade. • Estádio das Operações Formais (acima de 12 anos) – a partir de agora a criança consegue ter suas próprias conclusões a partir de hipóteses, sem precisar de uma certa observação ou manipulação real. Para Piaget o principal elemento estimulador do desenvolvimento intelectual da criança é a interação. O caráter construtivo do conhecimento só se forma através do envolvimento com o objeto, da assimilação do sujeito com as propriedades do objeto ou espaço e que, portanto, a criança, adolescente ou o adulto só constroem conhecimentos através de ações que estão interligadas com o envolvimento, facilitando o processo do desenvolvimento tanto físico como 16

lógico-matemático e que só é possível através da relação estabelecida entre o objeto, o espaço e a interação com pessoas, significando que o desenvolvimento afetivo social só se dá a partir da interação entre crianças, sendo de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo. Para falarmos do desenvolvimento cognitivo é fundamental entendermos um pouco sobre o conceito de educação, que de acordo com Paulo Freire (2003), educação se caracteriza em posturas ou atos como o diálogo, saber escutar, confiança, solidariedade, alcançando o efeito transformador, tratando a educação então como um ‘ato amoroso’, ato sendo a prática, o exercício e amoroso definido pela confiança e reciprocidade. Para ele seria colocar em prática sua teoria do conhecimento, que afirma ser um processo social, criado pela ação-reflexão transformadora do conhecimento dos seres humanos sobre a realidade, agindo e refletindo sobre essa realidade com o objetivo transformador, criando um processo social de conhecimento.


Por tanto é fundamental a criança conhecer o mundo em que está inserida, conhecer os espaços, objetos, ter uma convivência adequada e um conhecimento do espaço em que vive. Devido ao aumento da violência nas cidades, as pessoas tendem a criar seus filhos dentro de casa, presos a uma tecnologia vulnerável, como a internet por exemplo, sendo muitas vezes positiva, mas que atrai diversos problemas como acesso e comunicação com pessoas estranhas, pedofilia, exposição excessiva, dentre vários outros. A violência vem aumentando frequentemente; antigamente podiase brincar na rua, ir até a padaria ou ao mercadinho do bairro a pé, hoje em dia somos assaltados na esquina de casa, não podendo mais usufruir do caminhar, estandovulneráveis e apreensivos o tempo todo. Confinamos então essas crianças nas casas, creches e escolas, destruindo as relações afetivas com o espaço e as funções psíquicas cognitivas que lhe

asseguram a individualidade e a socialização, tendo então a criança que encontrar novos espaços para os jogos e as brincadeiras. A criança está perdendo esse processo de interação de espaços de lazer, com o meio ambiente, valores importantes estão se deteriorando, trancafiados em um mundo de jogos e entretenimentos tecnológicos, infelizmente por falta de opções, falta de espaços adequados. Todo esse conflito leva as pessoas a se isolarem em suas casas, procurando ambientes em seu território protegido, segregando ricos e pobres, destruindo o verdadeiro conceito de cidadania. Esses espaços confinados não contribuem para o desenvolvimento cognitivo, motor, da criatividade, emocional e de memória afetiva, são limitados, perdendo assim a criança um processo evolutivo essencial para sua formação e sua base educacional, diferentemente de uma área aberta, verde, onde ela pode ter contato com a natureza, com objetos e pessoas diferentes, valorizando assim todo esse processo cognitivo e sociológico. As arenas

cidades são verdadeiras de consumo, ao invés 17


de atender às necessidades da comunidade trazendo qualidade de vida. Os espaços públicos estão cada vez mais abandonados, há um completo descaso da política governamental e à medida que essa vitalidade vai diminuindo, as pessoas perdem o interesse de participar de uma vida ativa urbana, a cidade fica menos hospitaleira e atraente, tornando-se perigosa e ao invés de proporcionar socialização, ela nos mantém afastados e isolados. Até em cidades do interior, que antes eram consideradas cidades tranquilas, sofremos hoje com a violência, a falta de segurança, principalmente nos espaços públicos, que estão sendo ação de completo descaso pelos governantes, falta de limpeza, iluminação e policiamento. Ficamos à mercê das autoridades, esperando que algo seja feito. Somos obrigados a nos locomover de carro, levar e buscar nossos filhos na escola, para ir ao trabalho e até para o lazer, que agora está a quilômetros de distância e sendo pagos, como shoppings, play centers e parques ou restando somente 18

pequenas praças de bairros, mas ainda assim sempre proporcionando as mesmas atividades como os playgrounds com seus tanques de areia para as crianças e aparelhos de exercícios físicos para os adultos e idosos, nenhuma novidade que cause certo interesse na população e principalmente na criança. Sendo assim, é muito importante se projetar um espaço para a criança, pensado para estimular a curiosidade e a imaginação, um lugar que dê uma ideia de incompleto para que a própria criança se sinta estimulada, apropriando-se desse espaço e transformando-o através de sua própria ação. Devemos reverter a escassez de áreas de interesse social, organizando melhor os espaços da cidade, trazendo qualidade de vida, a começar pelos bairros e suas praças, que deveriam ser a extensão da moradia, o quintal das casas. A praça como parte do cotidiano da vida das famílias do bairro, utilizando do espaço para encontros, eventos, reuniões, piqueniques ou simplesmente como função de socialização, descontração


e lazer.

socialização.

Precisamos projetar espaços que possam ser utilizados pelas pessoas, de modo que se adeque ao tipo de uso, facilitando ao máximo a forma como o usuário se apropria desse espaço, onde os elementos que o compõem não tenham uma monofunção, que não sejam apenas flexíveis, mas polivalentes ou multifuncionais, podendo até seguir sua primeira intensão, mas que possa permitir outros usos de acordo com a criatividade de cada usuário.

Exemplos de espaços com essas qualificações são os CEUs (Centros Educacionais Integrados), projetados na gestão de Marta Suplicy, que vem com a ideia de fortalecer a escola pública e o desenvolvimento comunitário, localizados em áreas periféricas da cidade de São Paulo, com a finalidade de promover inclusão social com a participação da população, atuando em áreas como meio ambiente, educação, emprego, renda, saúde, esporte e lazer, sendo considerado um verdadeiro Centro de Referência para as demais escolas da região.

Apesar dos pais trabalharem muito hoje em dia, acabam tendo mais tempo livre paradoxalmente e um crescente aumento da perspectiva de vida e grande preocupação com a educação e desenvolvimento de seus filhos, surge uma grande necessidade de espaços de permanência, com atividades recreativas e de criatividade, ocasionando esses espaços multifuncionais para suprir a energia ativa das crianças, tirandoas do isolamento de suas casas, da televisão e tabletes, para a convivência com outras crianças, processo fundamental para a construção da

Outro exemplo a ser citado são os CAICs (Centros de Atenção Integral à Criança), voltados a uma grande política de integração para as crianças e adolescentes carentes, promovendo também a saúde, o lazer, cultura e ainda a higiene e a alimentação, preparando-os para o convívio social, envolvendo a família e a comunidade. Pensando nessa forma de utilização do espaço, que é bastante fascinante, surge a ideia de projetar 19


um ambiente para a criança, que possa dar todo o embasamento para a construção do conhecimento e do desenvolvimento cognitivo nos primeiros e fundamentais momentos de vida e do desenvolvimento da individualidade de cada um, trazendo o sistema inclusivo, muito importante e que sofre grandes dificuldades em sua aplicação ainda nos dias de hoje. Um lugar onde possam se sentir seguras, se sentir parte dele, fortalecendo as afinidades com o espaço à sua volta, fazendo uma ligação emocional e de interação. A criança poderá adquirir concentração, paciência, perseverança, tornando-se apta aos movimentos, ao equilíbrio e à percepção de coisas antes não vistas. Esse ambiente além de promover a socialização em grupo, permite sua extrema liberdade e independência, ao crescimento progressivo pessoal, ajudando-a a alcançar o verdadeiro sentido e seu autodesenvolvimento, tornando nossas crianças conscientes e futuramente adultos melhores. Essa necessidade que a criança possui de brincar, do espaço como objeto de aprendizagem, 20

do conhecimento, da formação do sistema cognitivo é geral para todas, independente do país em que vive, raça, etnia, classe social ou cultura, todo ser humano precisa se desenvolver e para que isso ocorra da melhor forma ideal possível, precisamos mudar a forma como o espaço urbano está sendo visto e frequentado, não só pela parte educacional e contextual da formação do ser humano, mas para uma boa qualidade de vida. Realmente

é

uma

questão

de necessidade repensarmos nas questões de sustentabilidade, do que estão se tornando as cidades, não são mais lugares para morar e viver, mas para se esconder, tamanha a violência, falta de segurança e descaso do poder público para com os cidadãos, isso tudo é realmente uma necessidade educacional, se a criança não tiver contato físico com a natureza, não ter a oportunidade de sentir esse espaço ela não se preocupará em conserválo e valoriza-lo. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo geral elaborar o projeto de um espaço urbano infantil para a cidade de Batatais, interior do estado


de SP, que não possui nenhum tipo de área de lazer, parques, uma cidade completamente carente no que se diz respeito ao lazer, principalmente da criança, existindo apenas praças, os mesmos playgrounds, onde a maioria se encontra degradado, o Bosque, que se encontra cada vez mais abandonado, o Parque Náutico (cachoeira), que passou por um processo de revitalização mas suas águas continuam impróprias para o banho e sendo pouco utilizado devido à falta de segurança e o Lago Artificial Ophélia Borges Silva Alves, estando em processo de revitalização, sendo talvez um dos únicos lugares que a população usufruirá do lazer. O projeto almeja o foco na discussão da interação entre espaço público e privado, buscando a inserção não somente da criança, mas dos pais e responsáveis em um espaço múltiplo que favoreça o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Com base nessa necessidade da busca pelo espaço adequado, a proposta tem como objetivos específicos:

• Projetos paisagísticos para a área de intervenção, contemplando não só questões estéticas, mas de qualidade ambiental (áreas para descanso, permanência, leitura e contemplação, áreas livres e arborizadas para piqueniques e brincadeiras lúdicas); • Elementos como a água, favorecendo não só o microclima, mas a qualidade ambiental, possibilitando a interação desses espaços molhados com as pessoas, causando diferentes sensações; • Trabalhar a criação de modelos de brinquedos interativos, blocos montáveis e articuláveis, onde a criança e também os adultos poderão usar da criatividade para montar diferentes espaços para brincar ou permanecer, fazendo uso de material sustentável; • Projetar playgrounds interativos e de textura e materiais distintos para crianças de idades variadas, desde crianças de colo a adolescentes; A metodologia para o desenvolvimento do trabalho será 21


feita da seguinte forma: • Através de leituras específicas de livros, artigos e teses; • Levantamento em loco; • Levantamento fotográfico; • Aplicação de questionários se necessário; • Utilização de dados do IBGE; • Utilização de softwares; • Utilização de informações e mapas da Prefeitura de Batatais.

Uma primeira observação óbvia que se pode ter a respeito da cidade é o grande crescimento populacional que vem ocorrendo ao longo dos anos. Segundo Sir Crispin Tickell, em sua introdução feita para o livro “Cidades para um Pequeno Planeta” ROGERS (2001), afirma que a cada ano, surgem cerca de 90 milhões de novos seres humanos, o que ele compara com o aparecimento equivalente de uma nova China (hoje com quase 1,4 bilhões de habitantes), a cada 12 anos e que o grande impacto deste 22

gigantesco fluxo humano será sentido nas cidades e em seus entornos.


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2. OS ESPAÇOS COMO PARTE FUNDAMENTAL NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 25


Sabemos que esse crescimento exacerbado não é bom para as cidades e para seus habitantes, ocasionando consequências catastróficas como a destruição dos subsídios essenciais e recursos fornecidos pelo meio ambiente, causando um desequilíbrio ambiental. As cidades deveriam ser lugares de atividades sobrepostas e multifuncionais, onde houvesse um equilíbrio entre essas atividades, ecologicamente correta, de fáceis acessos e contatos, aberta, atraente, onde a arquitetura, a arte e a paisagem possam se relacionar trazendo

Figura 1 População Rural e Urbana - Fonte: Livro Cidades para um Pequeno Planeta, Richard Rogers.

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satisfação aos desejos e emoções do ser humano. As feridas que o homem vem causando no planeta como a poluição, o desmatamento, as cicatrizes deixadas pela industrialização servem de alerta para a tomada de certas atitudes para garantir a sobrevivência de nossa espécie e uma relação harmoniosa entre o homem e o meio ambiente. Esse efeito já vem sendo sentido com as mudanças climáticas, o exagero ou a falta excessiva de chuvas, o aumento do nível do mar, o derretimento das calotas polares, falta de água potável, escassez no fornecimento de energia e vários outros problemas consideráveis e que precisam ser revertidos ou estagnados rapidamente. Alguns recursos podem ser renováveis, mas o problema crítico atualmente é que esses recursos podem deixar de existir ou então demorarem muito para se renovarem. Outro fato importante é a degradação ambiental que se intensifica mais ainda em relação ao uso da terra


que já está bastante contaminado, a poluição do ar e a destruição de outras formas de vida. Vivenciamos hoje problemas que geram uma demanda mundial, como o racionamento de água, devido à pouca quantidade disponível, sendo então as cidades obrigadas a buscarem recursos hídricos em lugares cada vez mais distantes, a quantidade de lixo exacerbado gerado pelo homem, o desperdício e o fornecimento de alimentos que pode estar em risco devido a essas constantes mudanças de clima e o crescente aumento da população. Por isso a importância de se preservar o meio natural indispensável para a sobrevivência de nossa espécie. Como diz ROGERS (2001), para haver uma harmonia da humanidade com seu meio ambiente, é necessária uma gradativa conscientização através de meios tecnológicos da comunicação e uma integração para com todos, governantes, cientistas e a população, lutando por um só ideal, em favor dos pobres, que infelizmente são maioria e sem comprometer o futuro das próximas gerações.

Devemos propor como regras o desenvolvimento e a implementação de um modelo sustentável para todas as cidades, que fizesse parte do desenho urbano e que acabasse com o desequilíbrio ambiental.

Os meios propostos para garantir a proteção deste capital natural são normas reguladoras que, mais importante ainda, devem fixar um preço adequado para uso do capital natural, patrimônio que anteriormente havia sido considerado limitado e, portanto, sem qualquer custo. O objetivo final do desenvolvimento econômico sustentável é deixar para as futuras gerações uma reserva de capital natural igual ou maior que nossa própria herança. (ROGERS, 2001, p.5). Nas últimas décadas as cidades sofreram transformações muito complexas, resultando em mudanças de difíceis reversão e administração, onde o espaço público tem sido negligenciado ou radicalizado.

A cidade contemporânea perdeu muita qualidade ambiental, hoje as cidades são para os carros, a cada dia mais os meios de transporte 27


tomam conta dos espaços sobrando pouco para os pedestres. “A rua, antes um local de brincadeiras e de encontro, é tomada pelos carros estacionados”. Rogers (2001, p. 36). “... as tentativas de construir novas vias e áreas de estacionamento para aliviar a pressão do tráfego geram mais trânsito e congestionamento. O volume do tráfego, em quase todo lugar, é mais ou menos arbitrário, dependendo da infraestrutura de transporte disponível, porque sempre encontraremos novas formas de aumentar o uso do carro; construir vias adicionais é um convite direto à aquisição e ao uso de mais automóveis. ” GEHL (2013, p. 9).

setor econômico e a especulação imobiliária também contribuem muito para essa problemática, que ao invés de atender as necessidades da comunidade, respondem às necessidades individuais, sem pensar no coletivo. Para GEHL (2013), as pessoas precisam se sentirem convidadas a utilizar os espaços e permanecerem neles, precisam de estímulos para caminhar, andar de bicicleta, ter uma interação com o espaço público de qualidade, que gere oportunidades sociais e culturais e consequentemente uma

Por isso quando falamos da cidade é natural que nos lembramos apenas dos carros, dos edifícios, do barulho das ruas, da violência, do isolamento, mas dificilmente alguém irá falar das praças, de parques, do lazer e de prazer, há uma escassez em áreas verdes, voltadas para o lazer, o pedestre perdeu importância no que se diz respeito a cidade. O 28

Figura 2 Deslocamento de Pessoas - Fonte: Livro Cidades para um Pequeno Planeta, Richard Rogers


vida saudável. Um exemplo dado por GHEL (2013) em seu livro, mostra um gráfico de como as pessoas se deslocam na cidade de Copenhague, capital da Dinamarca, lugar onde o uso da bicicleta é bastante estimulado, mas que para alcançar esse patamar levaram anos de muito esforço.

Mas para que isso ocorra, é necessário condições para que se utilize esses meios de transporte alternativos e consequentemente as pessoas precisam sentir vontade de usufruir dessa mudança, não só pelo meio de locomoção que já ajudaria muito no desenvolvimento de uma cidade sustentável e na valorização e incentivo também da utilização das áreas públicas, não só com a implantação de novos espaços mas também com a renovação dos espaços já existentes, convidando para uma vida ativa transformadora na cidade, principalmente o ator fundamental nesse contexto todo que é a criança.

áreas convidativas e que despertem o interesse dos usuários, principalmente quando falamos em praças públicas em escala de bairro. Nesses espaços, principalmente destinados às crianças, possuem poucos atrativos e quase nenhuma estrutura, não vemos muito aqui no Brasil espaços públicos destinados diretamente a criança, não são nenhum pouco atrativos ou que permitam o uso da imaginação e da fantasia.

Figura 3 Brinquedos Tradicionais - Fonte Imagem: www.ecarambola.com.br

Dos espaços de lazer que temos hoje no Brasil, poucos são exemplos de 29


Nenhuma ideia inovadora, limitam-se a apenas um tipo de uso estipulado pelo criador, o adulto, não tendo a participação da criança para se descobrir em que tipo de brinquedos elas gostariam para aquele espaço.

Percorrendo os parques equipados do município de São Paulo e de algumas cidades do interior do Estado, encontramos sistematicamente os mesmos aparelhos de estrutura metálica, pintados, quase sempre, de azul e vermelho. São trepa-trepas, balanços, gangorras e gira-giras que disputam o espaço com um tanque de areia. (LIMA, 1989, p.69).

Segundo (LIMA, 1989), em uma pesquisa feita em seu livro “Cidade e a Criança”, ela conversa com crianças que vivem em favelas, em cortiços nos bairros periféricos e nos apartamentos próximos a áreas centrais e conclui-se que as crianças das favelas frequentavam áreas vizinhas e do entorno da favela. 30

...brincavam segundo suas respostas, “de parar os carros, de conversar, de pedir dinheiro, de pegador, de brigar, de catar coisas, de futebol e principalmente, de correr”. Essas crianças sempre brincavam nas ruas, nunca mencionavam suas casas como um lugar específico para se brincar, exceto as crianças menores de 4 anos. (LIMA, 1989, p. 94).

Também não mencionaram brincadeiras de roda ou jogos porque alegavam falta de espaços maiores e que essas brincadeiras eram feitas só nas escolas, pois os espaços livres das favelas são bem estreitos e íngremes impossibilitando até atividades coletivas com adultos e apesar de se limitarem a áreas pequenas ainda inventam suas brincadeiras e brinquedos com caixas vazias, papelões e embalagens de plásticos, utilizando de sua imaginação para a criação na falta de oportunidade.

Já as crianças moradoras dos


cortiços brincavam nos espaços vazios entre um cortiço e outro ou nas calçadas, mas geralmente suas brincadeiras são de imitar a atividades profissionais dos adultos, motorista de caminhão, vendedor do armazém, professoras, costureiras, mas ainda assim brincam em grupos e sentem como se esses espaços fossem deles.

Os espaços da cidade, como as praças e, principalmente, as ruas dos bairros da periferia, podem ser pensados para o uso prioritário das crianças e das famílias e secundário dos carros, tal como ocorre nos calçadões centrais. A possibilidade de proibição de carros é aventada quando o interesse é comercial. Por que não para atender o interesse das crianças? (LIMA, 1989, p. 102).

As crianças das áreas centrais, que moravam em apartamentos são ainda mais prejudicadas. Muitas relataram não saírem para brincar pois seus pais trancavam a porta ao

irem trabalhar e levavam as chaves para uma maior segurança, passando assim o dia todo trancados assistindo televisão e brincando entre irmãos quando o tinham ou quando muito, nos pátios dos prédios, úmidos, quase sem luz solar, nunca na rua, pois seus pais consideravam a rua perigosa.

Nunca, porém, as crianças moradoras de apartamentos referiam-se ao espaço externo ao prédio ou ao próprio apartamento como parte do espaço em que elas viviam, como ocorria frequentemente com as crianças moradoras das favelas. (LIMA, 1989, p. 97).

Fica bastante claro através desses relatos que a criança nunca é pensada, ela é sempre o coadjuvante da estória, sendo que o “brincar” é peça chave fundamental no desenvolvimento do caráter, do social, do cultural e do cognitivo do ser. Hoje podemos utilizar de recursos tecnológicos a nosso favor para ajudar a resgatar esses valores e a parte fundamental do conhecer e do 31


aprendizado da criança, como tintas sintéticas, neon, fluorescentes, objetos feitos de diversos materiais diferentes e acessíveis como criadoresde novas espacialidades e diferentes comunicações visuais, causando várias sensações e estimulando a criatividade, ou da utilização de pequenos elementos que estimulem ou favoreçam a descoberta de novas formas de uso dos ambientes.

Para crianças pequenas em fase de pré-alfabetização e alfabetização, o espaço poderia se caracterizar pela multiplicidade de ambientes, pelos desníveis dos pisos, pela variedade dos pés-direitos, da luz, das cores e pela possibilidade de usar painéis e panos, fugindo sempre que possível das salas cartesianas. Pisos e paredes seriam, ao mesmo tempo, elementos concretos de arquitetura e construção, de ensino e de brinquedo. (LIMA, 1989, p. 77).

É então necessário não só para a criança, mas para o adulto também, estabelecer relações com o mundo, com as pessoas e com o espaço físico, para que esse espaço 32

material se qualifique, deixando de ser construído ou organizado para estabelecer vínculos, memórias afetivas e segurança; e que seja apropriado para aquele que se destina. O

projeto de um espaço urbano direcionado à criança vai qualificar e dar ênfase ao processo de crescimento e de construção do indivíduo, dar base à essa memória afetiva, a sua capacidade criativa e da melhor forma possível, “brincando ao ar livre”, construindo e aprendendo de forma lúdica a se relacionar com as pessoas, formando um ser mais envolvido com a paisagem e com o mundo em que vive. A arquitetura precisa deixar de visar somente o “lucro” ou de ser vista como um “produto”, projetos construídos a curto prazo e tornandose vulneráveis, acabando com qualquer estímulo em investimentos tecnológicos em ecologia, só piorando a perspectiva do amanhã, acabando com pensamentos sustentáveis, resultando com a falta também do incentivo a um gesto público para uma construção de uma arquitetura


de boa qualidade, a utilização de bons materiais, um projeto paisagístico peculiar ou mesmo plantar uma árvore. É importante deixar de construir muros e barreiras que afastem o indesejável, devemos achar soluções coerentes tornando o indesejável desejável, de criar edifícios fechados ou espaços particulares em locais que poderiam ser de uso público, nos atentar mais para a discussão da sustentabilidade pela própria sobrevivência e de uma vida melhor e deixarmos de ser cumplices em uma arquitetura separadora.

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3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

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3.1 A CIDADE DE INTERVENÇÃO: BATATAIS/SP Batatais possui como vizinhos os municípios de Brodowski, Nuporanga e Altinópolis, situando-se a 862 m de altitude, latitude de -20,89111° e longitude de -47,585°

LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Mapa 1 - Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/ff/SaoPaulo_Municip_ Batatais.svg

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LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NA REGIÃO METROPOLITANA DE RIBEIRÃO PRETO

Batatais possui uma população estimada segundo dados do IBGE de 2017 em 61.480 pessoas, sendo 49.954 pessoas moradores em área urbana, 6.527 pessoas em área rural e 20.524 domicílios particulares.

Mapa 2 - Fonte: https://www.emplasa.sp.gov.br/RMRP

LIMITE DO MUNICÍPIO DE BATATAIS/SP O acesso Rodoviário é feito pelas SP – 330 Via Anhanguera, SP – 334 Rodovia Cândido Portinari e pela SP – 351 Rodovia Altino Arantes.

Mapa 3 - Fonte: Google Maps

Podemos computar algumas quilometragens de algumas cidades importantes como Ribeirão Preto, a 42 km de distância, Franca, a 49 km, São Paulo a 355 km, Belo Horizonte a 481 km, Rio de Janeiro a 750 km e Brasília a 750 km de distância. 37


3.2 BREVE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE BATATAIS O nome BATATAIS possui pelo menos quatro versões históricas, sendo a mais aceita e baseada em relatos da época é a de que a região possuía uma atividade agrícola bastante forte em plantação de batatas roxas, sendo descoberta.

No final do século XVI, nos anos entre 1594 e 1599 os “Afonso Sardinha”, tanto o pai quanto o filho e João do Prado descobriram as margens do rio Jeticaí, hoje rio Grande, atravessando em marcha a “Paragem dos Batatais”, então habitada pelos índios caiapós, visitada também por Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera em sua busca por ouro, seguindo as trilhas indígenas, que passaram a ser conhecidas como “Caminho dos Guaiases”, atraindo muitas pessoas. Para legitimar a posse dessas terras, foram estabelecidas numerosas fazendas em sua maioria pertencentes a paulistas, a maioria vindos de São Vicente, Santos, Itu e São Paulo e concedidas sesmarias, tornando o caminho então, parada dos bandeirantes, rumo às minas de ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. No começo do século XIX já havia 15 posses de sesmarias na região então chamada Batatais com um pequeno povoado de meia dúzia de casas humildes. Em 1815, o capitão geral de São Paulo, atendendo a pedido dos moradores pediu ao príncipe regente, Dom João VI que arraial de Batatais fosse elevado à categoria de Freguesia de Bom Jesus da Cana Verde, então atual padroeiro da cidade. 38

Como a matriz da cidade ainda não tinha sido construída, improvisavam as missas em uma capela de madeira. Em 1822 Germano Alves Moreira e sua esposa Ana Luiza, doaram o terreno chamado Campo Limpo de Araras para a construção da nova matriz, concluindo a obra em maio de 1838. O governo provençal criou nova comarca, composta pelos termos de Mogi Mirim e Vila Franca do Imperador, sendo então a Freguesia de Batatais elevada à categoria de Vila conforme a Lei nº 128, promulgada em 14 de março de 1839, data onde é celebrada o aniversário da cidade. Nos anos de 1868 a 1875 surgem as primeiras estradas de ferro e com elas inicia-se o Ciclo Cafeeiro da Alta Mogiana, surgindo também nessa época as fábricas e com elas uma grande leva de imigrantes. Em 8 de abril de 1875, Batatais foi elevada à categoria de cidade, com 6 mil habitantes, contando com 220 edificações, três praças e treze ruas. Em 1981 houve a criação da Usina Batatais e a grande disseminação da cana-deaçúcar, monocultura muito importante para a cidade, trazendo prosperidade e emprego para a população.


Figura 4 - Batatais, Largo da Matriz, década de 1890Fonte: Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luís

Figura 6- Praça Dr. Washington Luís, Batatais, década de1900. Fonte: Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luís.

Figura 5 - Igreja Matriz de Batatais, em 1859, estilo ColonialFonte: Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luís.

Figura 7 - Praça da Matriz Fonte: Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luís.

Figura 8 - Vista de Batatais, início do século XX. Fonte: Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luís

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3.3 DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE INTERVENÇÃO MUNICÍPIO DE BATATAIS

LEGENDA Centro Universitário Claretiano Lago Artificial Ophélia Borges Silva Alves Igreja Matriz Bom Jesus da Cana Verde Estádio Dr. Osvaldo Scatena Parque Náutico de Batatais (Cachoeira) Centro da Cidade Bosque Municipal de Batatais 40

Mapa 4 - Fonte: Google Earth Pro


ÁREA DE ESTUDO

UP 11 UP 07

UP 08

Mapa 5 - Fonte: Google Earth Pro

OBJETO DE INTERVENÇÃO

PRAÇA AVELINO RAYMUNDINI

Mapa 6 - Fonte: Google Earth Pro

O município divide-se em 13 Unidades de Planejamento, segundo o Plano Diretor de ordenamento territorial (Lei Complementar Nº37 de 21/08/2014), compreendendo a área de estudo as seguintes UP’s: UP07 Aeroporto, UP08 Santa Cruz e UP11Bela Vista, próximo às principais avenidas de acesso pra quem vem de fora dos municípios de Restinga, Franca e Patrocínio Paulista. As principais vias de acesso pra quem vem do centro são Av. Prefeito Washignton Luís, Rua Eduardo Gimenez Ricci e Estrada Municipal Airton Senna. Destacam-se pela legenda do Mapa do Município alguns equipamentos relevantes para a cidade. 41


3.4 CARACTERIZAÇÃO POR SETORES SÓCIO ECONÔMICO DOS MORADORES DA ÁREA DE ESTUDO - Dados dos bairros Jardim São José, Jardim Elena e Condomínio House Service

- Dados do bairro Jardim Bela Vista

Gráfico 1 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 4 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 2 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 5 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 3 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 6 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

42


- Dados dos bairros Jardim Canadá e Jardim dos Ipês

- Dados dos bairros Jardim Gabriela, Aeroporto e Jardim Primavera

Gráfico 7 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 10 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 8 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 11 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 9 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Grafico 12 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

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- Dados dos bairros Jardim Mariana I, Jardim Mariana II e Jardim Mariana III

- Dados do bairro Distrito Industrial Rudolf Kamensek (arredores)

Gráfico 13 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 16 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 14 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 17 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 15 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

Gráfico 18 - Fonte: www.ibge.censo2010/painel/setores

De acordo com a faixa etária e com a distribuição da população por sexo, há bastante equilíbrio entre homens e mulheres e uma quantidade de crianças de 0 a 9 anos bastante considerável, o que torna favorável a implantação do projeto de uma área urbana voltada para as crianças, principalmente nas idades iniciais. 44


3.5 EVOLUÇÃO E OCUPAÇÃO DA ÁREA ESTUDADA BAIRROS LOCALIZADOS NA ÁREA DE ESTUDO

Mapa 7 - Fonte: Acervo Pessoal – 2018

LEGENDA 13/02/1980 06/11/1980 04/07/1996 12/11/1997 06/01/1999 11/03/2004 11/03/2004 29/04/2010 20/04/2011 01/10/2014 29/05/1952 - Autorização de Criação 14/01/1977 Loteamento a ser aprovado

Fonte de Dados: Prefeitura Municipal de Batatais/Setor de Obras

Podemos analisar através da evolução dos bairros que até o limite do aeroporto, a cidade tinha se estabilizado. Após o ano de 2004 surgiram mais bairros periféricos, mostrando um grande crescimento e evolução da cidade, crescimento que se deu também através da via de acesso à Rodovia Cândido Portinari com a implantação de um loteamento destinado ao novo distrito industrial Rudolf Kamensek, recém instalado e esperando aprovação do loteamento. 45


3.6 USO DO SOLO

Mapa 8 - Uso do Solo

Fonte: Acervo Pessoal - 2018

LEGENDA Área Residencial Área Comercial Área Serviço Área Institucional Área Verde Indústria Vazios Urbanos 46

A área de estudo é predominantemente residencial, com alguns pontos de comércio e serviço espalhados pela vizinhança, a maioria em escala do bairro, algumas áreas verdes destinadas a praças dos bairros e outras ocupadas por chácaras. Nesse contexto a área localizase pela Lei nº 2877 de 18/10/2006 referente ao Uso e Ocupação do Solo de Batatais que se trata do Macrozoneamento, como MZ1, MZ4


Imagem 1 – Sorveteria Estambark Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 2 – Creche Caricy Boareto Mansur

Municipal

Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 3 – Plurinóx Indústria e Comércio LTDA Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 4 - Av. Prefeito Washignton Imagem 5 – Comércio de Peças e Imagem 6 – Centro Comunitário Luís Produtos Agropecuários Miguel Soriani Fonte: Acervo Pessoal 2018 Fonte: Acervo Pessoal 2018 Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 7 – Padaria e Conveniência Imagem 8 – Comércio Rua Otorino Ravagnani Fonte: Acervo Pessoal 2018 Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 9 – EME “Profª Anna Bonagur de Andrade Fonte: Acervo Pessoal 2018

e MZ5, melhor detalhado no mapa a seguir, sendo zonas destinadas a uso misto e com restrição de gabarito máximo de 12,00 m. Podemos observar também uma considerável parcela de vazios, destacando-se o Aeródromo Municipal Comandante Jorge Luís Dima e de um loteamento destinado ao novo Distrito Industrial e seu entorno, que ainda não foi ocupado e que destina-se a indústrias metalúrgicas e de usinagem. 47


3.7 OCUPAÇÃO DO SOLO

3

Mapa 9 – Ocupação do Solo

Fonte: Acervo Pessoal - 2018

LEGENDA Lotes Térreos Lotes de 2 a 3 pavimentos De acordo com o mapa de Ocupação do Solo a predominância existente é claramente horizontal, com a maioria dos lotes térreos, com exceção de algumas indústrias e lotes destinados a algum tipo de comércio e serviço 48

que possuem até três pavimentos. Na área segundo a Lei 2877 de 18/10/2006 referente ao Uso e Ocupação do Solo de Batatais que restringe essa área com gabarito máximo de 12,00 m, confirma sua regularização perante a Lei do município. As tipologias existentes na área são de residências com renda média/ baixa com exceção da Condomínio House Serviçe com tipologias com renda média/alta como mostra a figura 2.


Imagem 10 – Bairro Jardim Mariana III Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 11 – Condomínio Hause Service Fonte: Acervo Pessoal 2018

4

Imagem 12 – Jardim Canadá Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 13 – Jardim Canadá Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 14 – Jardim São José

Imagem 15 – Jardim São José

Fonte: Acervo Pessoal 2018

Fonte: Acervo Pessoal 2018

Imagem 16 – Plurinóx Indústria e Comércio LTDA Fonte: Acervo Pessoal 2018

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3.8 MACROZONEAMENTO DA CIDADE ÁREA DE LEITURA

LEGENDA

Mapa 10 - Fonte de dados: Prefeitura Municipal de Batatais/Setor de Obras

A área restringe-se de acordo com o mapa de Macrozoneamento como MZ1, MZ4 e MZ5. De acordo com o Plano Diretor do Município de Batatais nº 11/2004 de 16/12/2004 a MZ1 conceituase como Zona de Destinação Urbana de uso diversificado com adensamento básico de 200 habitantes por hectare, contendo também as Zonas de Interesse Social ZEIS 1 e 2. A MZ4 compõe a Macrozona de Destinação Especial de uso diversificado, com adensamento 50

básico de 200 habitantes por hectare com gabarito de altura das edificações controlado em função da preservação do patrimônio histórico, paisagístico, artístico, arquitetônico e cultural. Já a MZ5 destina-se a Macrozona de Interesse Econômico instaladas ou a serem instaladas no município, como atividades industriais, agroindustriais, comerciais, turísticas e de lazer, não permitindo o uso residencial.


3.9 LEVANTAMENTO DA PAISAGEM E LAZER

LEGENDA Principais Áreas Verdes da cidade de Batatais Lago Artificial Praça Cônego Joaquim Alves Bosque Municipal de Batatais Parque Náutico Engº Carlos Zamboni Áreas de Preservação Ambiental Áreas Verdes e de Lazer

Mapa 11 - Fonte: TFC REVITALIZAÇÃO DO BOSQUE MUNICIPAL DR. ALBERTO GASOAR GOMES DE BATATAIS AUTORA: Ana Carolina Pires Mendes - 2015

Podemos dizer que em Batatais, o sistema de Áreas Verdes dividem-se em duas categorias, Áreas Verdes e de Lazer e Áreas de Preservação Ambiental. As praças implantadas na área atendem a escala do bairro, tendo como principal praça e fonte de turismo a Praça Cônego Joaquim Alves (praça da Matriz). Segundo dados pesquisados em Território Ambiente (2010) no IBGE, Batatais possui uma arborização de 97,3% em suas vias públicas, considerando sua vegetação bastante significativa.

LEGENDA Áreas Verdes e de Lazer Mapa 12 - Fonte: TFC REVITALIZAÇÃO DO BOSQUE MUNICIPAL DR. ALBERTO GASOAR GOMES DE BATATAIS AUTORA: Ana Carolina Pires Mendes - 2015

Quanto às Áreas de Preservação Ambiental (APPs) situam-se nas margens dos córregos e nascentes espalhados pelo município, sendo eles o Córrego dos Peixes, Córrego da Prata, Córrego das Araras, Córrego do Desengano e Ribeirão da Cachoeira. 51


3.10 EQUIPAMENTOS

Mapa 13 Equipamentos – Fonte: Acervo Pessoal 2018

LEGENDA Educação Esporte

Imagem 17 - Creche Municipal Imagem 18 - EME “Profª Imagem 19 - Centro “Caricy Boareto Mansur” Anna Bonagura de Andrade” Comunitário Miguel Soriani Fonte: Acervo Pessoal 2018 Fonte: Acervo Pessoal 2018 Fonte: Acervo Pessoal 2018

A área de estudo é dotada de poucos Equipamentos Urbanos, apenas uma Escola Municipal localizada no bairro Jardim Elena, um Centro comunitário no bairro Jardim São José e uma Creche Municipal no bairro Jardim Mariana 52

III, ao lado do objeto de intervenção. Concluímos com essa análise que apesar da área de estudo estar se valorizando cada vez mais é muito carente em equipamentos que atendam as necessidades dos bairros, como por exemplo equipamentos de saúde.


3.11 HIERARQUIA VIÁRIA

Mapa 14 Hierarquia Funcional – Fonte: Acervo Pessoal 2018

LEGENDA Vias Arteriais Vias Principais Vias Coletoras Vias Locais As Vias Arteriais são compostas pela Via de Acesso à Rodovia Cândido Portinari, possuindo um maior fluxo por ligar Batatais às suas cidades vizinhas (Brodowski e Restinga), chegando até a Rua Ana Luiza que faz papel de Via Coletora ligando Vias Arteriais à cidade,

assim como a Rodovia Estadual Rio Negro e Solimões, Estrada Municipal Airton Senna, e Estrada Municipal Virgílio Scavazza que trazem o fluxo para a principal via de acesso Rodovia Cândido Portinari e para as Vias Principais como a Av. Washignton Luís, Rua Eduardo Gimenez Ricci e Av. Dr. Cássio Alberto de Lima que fazem a ligação entre os bairros oriundos. Essas são as vias principais da área, o restante são Vias Coletoras que ligam as Vias Locais dos bairros. 53


Mapa 15 Hierarquia Física – Fonte: Acervo Pessoal 2018

LEGENDA Estrada Municipal Airton Senna Rua Eduardo Gimenez Ricci Rua Amaury Coutinho Rua Diácono Ayrton de Mello Av. Prof. Dr. José Ricardo Lazarini

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As vias citadas são todas pavimentadas, algumas possuem passeio em apenas um lado da via ou não possuem em nenhum dos dois lados, como é o caso da Rua Eduardo Gimenez Ricci, que passa ao lado do Aeródromo e não possui casas em nenhum dos lados da via, talvez uma justificativa para a falta de passeio público.


Figura 9 Hierarquia Física Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 10 Hierarquia Física Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 11 Hierarquia Física Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 12 Hierarquia Física Fonte: Acervo Pessoal 2018

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3.12 CONEXÕES ENTRE BAIRROS TRANSPORTE URBANO NO MUNICÍPIO DE BATATAIS E DA ÁREA DE ESTUDO

Mapa 17 - Fonte: www.passeidireto.com

Mapa 16 - Fonte: www.passeidireto.com

Fonte: Trabalho sobre Análise Urbanística de Batatais para projeto de Plano Diretor Autores: Erica Mariana Carvalho de Lima, Gabriela Aparecida dos Santos de Brito, Helena Nascimento Fogaça, Laís Lacerda Rodrigues e Lídia Albuquerque Costa

Em Batatais existem apenas duas linhas que fazem o transporte urbano gratuito da cidade, a linha 10 e a linha 20. Por serem apenas duas linhas esse transporte torna-se inviável devido a grande quantidade de voltas que as linhas fazem na cidade, transformando o percurso em um caminho bastante longo. 56

Ao darmos um zoom na Área de Estudo podemos constatar que somente a linha 20 chega até a área e mesmo assim ainda não acessa todos os bairros como, ficando excluídos o Jardim dos Ipês, Jardim Canadá, Jardim Gabriela e Jardim Primavera.


3.13 LEITURA DA GLEBA TOPOGRAFIA ão

ç la

so

In

Figura 13 – A Topografia Fonte: Acervo Pessoal 2018

O terreno escolhido possui uma área de 14.108,561 m², ou seja 1.4 ha, bastante extensa e plana, passando apenas 4 curvas de nível. A área é destinada a ser área verde

do bairro de Jardim Mariana III mas nunca foi consolidada. Possui algumas árvores já oriundas da área e outras plantadas pelos próprios moradores.

Imagem 20 – Imagem do terreno

Imagem 21– Imagem do terreno

Fonte: Acervo Pessoal 2018

Fonte: Acervo Pessoal 2018

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3.14 SISTEMATIZAÇÃO DO LEVANTAMENTO E SUAS DIRETRIZES Convergências

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Conflitos

1 – Vazios Urbanos

Espaços abandonados contribuindo para o acúm de lixo.

2 –Fluxos

Conflitos de mobilidade de pedestres e veícu gerando tráfego intenso devido a área estar localiza próximo a rodovias e estradas municipais importan para o acesso à cidade.

3 – Área Destinada ao novo Distrito Industrial

Com a implantação do novo distrito industrial po gerar um maior fluxo para a área, principalmente cargas pesadas.

4 – Aeródromo Municipal Comandante Jorge Luís Dima

Problemas com ruídos, mesmo que raros, pois aeródromo é pouco utilizado, sem contar que n obedece a distância mínima 14 km do Aterro Sanitá da cidade.

5 – Linhas de Transporte Urbano

As linhas não atendem as necessidades da área, n acessando todos os bairros.

6 – Equipamentos

Falta de equipamentos que atendam a ár principalmente na área de saúde e lazer, fazendo c que a população tenha que se deslocar à proc desses equipamentos em lugares distantes.

7 – Vegetação

Falta de manutenção da vegetação, ocasionando mato alto, acúmulo de lixo, aparecimento de animai peçonhentos e degradação da área.

8 – Iluminação

Áreas inseguras, gerando medo e violência.

9 – Mobiliários urbanos

Mobiliários degradados ou inexistentes.

10 – Pavimentação

Pavimentação irregular, mal feita ou até inexistente em alguns locais e tomada pela vegetação.

11 - Acessibilidade

Poucas rampas de acesso para deficientes, dificultando o acesso.

12 – Comércios e Serviços

Falta de comércios e serviços que atendam a escal de bairro.


as

s Dima

Conflitos

Diretrizes

Espaços abandonados contribuindo para o acúmulo de lixo.

Limpeza e manutenção dessas áreas, com a proposta de um novo uso para a área.

Conflitos de mobilidade de pedestres e veículos, gerando tráfego intenso devido a área estar localizada próximo a rodovias e estradas municipais importantes para o acesso à cidade.

Implantação de sinalização adequada como faixas de pedestre.

Com a implantação do novo distrito industrial pode gerar um maior fluxo para a área, principalmente de cargas pesadas.

Levar esse fluxo para outras vias da área ou redesenhar as vias amenizando esses conflitos.

Problemas com ruídos, mesmo que raros, pois o aeródromo é pouco utilizado, sem contar que não obedece a distância mínima 14 km do Aterro Sanitário da cidade.

Implantar muros verdes ao redor do aeroporto diminuindo os ruídos.

As linhas não atendem as necessidades da área, não acessando todos os bairros.

Levar pontos de ônibus próximos da área, tornando o local de intervenção mais acessível para as duas linhas existentes da cidade.

Falta de equipamentos que atendam a área, principalmente na área de saúde e lazer, fazendo com que a população tenha que se deslocar à procura desses equipamentos em lugares distantes.

O projeto tem como proposta um equipamento de lazer que supra as necessidades dos bairros próximos e da cidade.

Falta de manutenção da vegetação, ocasionando mato alto, acúmulo de lixo, aparecimento de animais peçonhentos e degradação da área.

Plantio de vegetações nativas do serrado paulista.

Áreas inseguras, gerando medo e violência.

Implantação de postes de iluminação em toda a área de intervenção.

Mobiliários degradados ou inexistentes.

Implantação de mobiliários como bancos, lixeiras, sinalizações e equipamentos para playgrounds infantis.

Pavimentação irregular, mal feita ou até inexistente em alguns locais e tomada pela vegetação.

Colocação de pavimentação adequada, setorizando e uniformizando a área de intervenção.

Poucas rampas de acesso para deficientes, dificultando o acesso.

Implantação de pisos táteis e de rampas de acesso para os deficientes.

Falta de comércios e serviços que atendam a escala de bairro.

Levar para a área alguns comércios que atenda a população, principalmente a vizinhança, gerando emprego e renda.

Tabela 1 – Levantamento de Diretrizes

Fonte: Acervo Pessoal 2018

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4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 61


4.1 Swarovski Kristallwelten Arquitetos: Escritótio norueguês Snohetta, Architects CAO PERROT, s_o_s architekten O projeto do playtower contribuirá Data Início: 2014 – Data Conclusão: 2015 com a construção de um edifício fechado Localização: Wattens, Austria com brinquedos interativos para crianças de várias idades. Swarovski Mundo de Criatal

Figura 14 – Playtower - Fonte: https://www. Figura 15 e 16 – Playtower - Fonte: https://www.archdaily.com.br/ archdaily.com.br/br/769629/swarovski- br/769629/swarovski-kristallwelten-snohetta kristallwelten-snohetta

Figura 17 – Playtower - Fonte: https://www. Figura 18 – Organização – Fonte: https://kristallwelten.swarovski.com archdaily.com.br/br/769629/swarovskikristallwelten-snohetta

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Figura 19 – Playtower - Fonte: https://www.archdaily. com.br/br/769629/swarovski-kristallwelten-snohetta

Figura 20 – Playtower - Fonte: https://www.archdaily.Figura 22 – Playtower - Fonte: https://www.archdaily. com.br/br/769629/swarovski-kristallwelten-snohetta com.br/br/769629/swarovski-kristallwelten-snohetta

A caixa fechada idealizada para o projeto aproveitará a ideia das redes servindo como trampolins e para escalada, escorregadores, levando em consideração alguns materiais como a madeira, a estrutura em aço e o vidro.

Figura 21 – Playtower - Fonte: https://www.archdaily. com.br/br/769629/swarovski-kristallwelten-snohetta

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Figura 23 – Módulos quebra cabeça e jogos da memória Fonte: https://kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/playtower_playground.en.html

Figura 24 – Módulos quebra cabeça e jogos da memória Figura 25 – Módulos quebra cabeça e jogos da Fonte: https://kristallwelten.swarovski.com/Content. memória -Fonte: https://kristallwelten.swarovski.com/ Node/wattens/playtower_playground.en.html Content.Node/wattens/playtower_playground.en.html

Espaços interativos para crianças de menor idade com brinquedos de encaixe, modulares, que explorem a 64

memória, a coordenação motora, a criatividade e o cognitivo.


Figura 26 – Rota de escalada - Fonte: https:// kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/ playtower_playground.en.html

Figura 27 – Rota de escalada - Fonte: https:// kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/ playtower_playground.en.html

Esta área projetada contribuirá com o projeto para a construção de tipologias diferenciadas de brinquedos a céu aberto para crianças de todas as idades, um playground inovador

feito em madeira e aço de formas livres oferecendo às crianças diversas maneiras de se divertirem, desafiando a gravidade, o equilíbrio e a imaginação, proporcionando novos jogos e formas de movimento.

Figura 28 – Rota de escalada - Fonte: https:// kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/ playtower_playground.en.html

Figuras 29 e 30 – Rota de escalada - Fonte: https:// kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/ playtower_playground.en.html

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Figura 31 – Jogo de água - Fonte: https://kristallwelten. Figura 32 – Rota de escalada - Fonte: https:// swarovski.com/Content.Node/wattens/playtower_ kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/ playground.en.html playtower_playground.en.html

CONCLUSÃO

Implementação de brinquedos para recreação aquática para toda a família, rotas de escalada utilizando cordas.

A partir do projeto SWAROVSKI KRISTALLWELTEN, foram tiradas ideias para o espaço projetado para a criança, como espaços lúdicos, coordenação motora, labirinto verde, explorando a inteligência, com quebra cabeças e jogos da memória, playgrounds interativos e que estimulem a criatividade, o equilíbrio e a imaginação, brincadeiras aquáticas, de escalada, tudo proporcionando novas formas de brincar e de se movimentarem.

Figura 33 – Labirinto - Fonte: https://kristallwelten.swarovski.com/Content.Node/wattens/playtower_playground. en.html

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4.2 PARC DE LA VILLETTE No Parc de La Villet serão exploradas as atividades e brinquedos que trabalhem Data Início : 1982 – Data Conclusão: 1998 o equilíbrio e acriatividade, circuitos para correr e escalar e a utilização de Localização: Paris, França pisos artificiais que não machuquem as Estilo: Contemporâneo Desconstrutivista crianças no caso de quedas. Arquiteto: Bernard Tschumi

Figura 34 – Colinas onduladas Figura 35 – Colinas onduladas Fonte: https://roamthegnome.com/paris-gardens-parc- Fonte: https://roamthegnome.com/paris-gardens-parcde-la-villette de-la-villette/

Figura 36 – Colinas onduladas Fonte: https://roamthegnome.com/paris-gardens-parc-de-la-villette/

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Figura 37 – Le Dragon Fonte: https://uk.tourisme93.com/dragon.html

Figura 38 – Playground

Figura 39 – Le Dragon

Figura 40 – Playground Fonte: https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villette

Fonte: https://uk.tourisme93.com/dragon.html

Figura 41 – Le Dragon Fonte: https://uk.tourisme93.com/dragon.html

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Fonte: https://www.conexaoparis.com.br/2007/07/12/la-villette

O Le Dragon traz a ideia de projetar um brinquedo escultural que permita à criança escalar, escorregar e esconder, com formas lúdicas que favoreçam a criação e representação da fantasia das crianças. Utilização de materiais semelhantes como a borracha, o aço, cordas e muita cor, não só nesse mas em todos os outros brinquedos que serão projetados. Espaços diversificados, criando diferentes cenários para brincadeiras, trabalhando a relação de causa e efeito, proporcionando diversas maneiras de explorar um único brinquedo.


Folies – o terreno do parque foi organizado através de uma malha com 35 edifícios pontuais chamados de folies, setorizando o parque e servindo de referência para os visitantes.

Figura 42 – Organização espacial dos folies Fonte: Os Grandes Espaços do Lazer Urbano – Arquitetura dos Espaços Públicos, Udo Silvio Mohr - 2003

CONCLUSÃO O Parc de La Villette serviu de inspiração por sua grande variedade e diversificação de playgrounds e materiais, trazendo também diferentes paginações de piso e texturas, o que pode ser explorada na parte sensorial do projeto, na parte lúdica e na grande exploração da imaginação e criatividade que proporcionará à criança. Além da organização setorial do parque que ajudará na disposição de cada programa e suas atividades.

Figura 43 – Organização espacial do parque Fonte: Os Grandes Espaços do Lazer Urbano – Arquitetura dos Espaços Públicos, Udo Silvio Mohr - 2003

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5. A PROPOSTA

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5.1 DIRETRIZES PROJETUAIS

DIRETRIZES GERAIS

DIRETRIZES PROJETUAIS

Melhoria na Qualidade Ambiental

- Preservação da vegetação existente. - Plantio de espécies nativas da região e de árvores frutíferas. - Arborização das calçadas. - Criação de áreas verdes, espaços abertos e de permanência com bastante vegetação para sombreamento.

Melhoria na Iluminação

Substituição dos poucos postes existentes por novos, modernos e com lâmpadas com baixo consumo de energia, aumentando e melhorando a iluminação.

Mobiliários

- Bancos. - Lixeiras para coleta seletiva e lixo orgânico. - Equipamentos para brincadeiras infantis.

Pavimentação

- Pavimentação adequada tanto para as crianças, pessoas idosas e PNE’s. - Pisos permeáveis.

Acessibilidade

- Alargamento das calçadas, tornando-as acessíveis. - Criação de rampas de acesso em todas as esquinas. - Sinalização de obstáculos com piso tátil.

Segurança

Espaço administrativo que promova um controle de acesso e do uso.

Criação de Pontos de Permanência

Espaços com mobiliários específicos que promovam o descanso e a permanência.

Criação de Espaços Infantis

Criação de espaços com equipamentos especialmente para as crianças.

Food Truck’s

Destinar uma área para Food Truck’s, que além de ajudar a manter o local, ainda proporcionará um uso noturno para atender a população, gerando segurança para a área. Tabela 2 – Diretrizes Projetuais

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projetados

Fonte: Acervo Pessoal 2018


5.2 CONCEITO E PARTIDO

O CONCEITO para este projeto vem pura e unicamente da criança, da ideia de projetar espaços que desenvolvam o cognitivo, o sensorial, a coordenação motora e outros sentidos fundamentais para o desenvolvimento e crescimento saudável da criança. O projeto segue ainda um conceito do brincar, do imaginário, espaços voltados para o mundo infantil em que a criança se permita utiliza-lo conforme sua imaginação e criatividade e não de forma induzida.

O PARTIDO para o projeto vem de um jogo muito utilizado pelas crianças chamado Minecraft, caracterizado por ser um mundo quadrado. Nesse mundo todos os objetos, pessoas e animais são quadrados, sendo todo montado através de blocos. No projeto esse partido será utilizado de forma que os espaços nterajam com as crianças, onde o ponto principal é a criatividade, para construir suas próprias brincadeiras através do espaço, assim como no jogo, onde é necessário articular precisamente as peças quadradas para se criar o mundo que se deseja.

Figura 44 A criança e o saber– Fonte: Acervo Pessoal - 2018

73


5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Musical Espaço onde a criança poderá interagir com objetos de diferentes tipos de materiais e que produzem diferentes tipos de som quando tocados. Sensorial Percurso montado com diferentes tipos de texturas ( pedriscos, cascalhos, grama, água, terra areia, etc.) que leve o usuário a caminhar descalço, experimentando sensações diversas. Coordenação Motora Espaço com objetos de montar, painéis com jogos de memória, quebra-cabeça, etc. Playground interativo Espaço com brinquedos projetados para o uso da imaginação, onde a criança pode explorar diferentes formas de utilização e percurso de escalada. Água Espaço com brinquedos e brincadeiras que trazem a interação com a água. Contemplação Espaços contemplativos promovendo o descanso e a permanência. Educação Ambiental O espaço contará com árvores frutíferas espalhadas pela área e no espaço sensorial, jardins verticais com ervas e verduras variadas, onde a criança aprenderá como se planta uma muda, levando sementinhas para cultivar em casa. Food Truck Espaço alugado para os Food Truck’s, trazendo um comércio de lanches e comidas variadas, bebidas e alimentação em geral, barracas com vendedores de livros infantis, brinquedos educativos e feira de verduras, legumes e frutas. Acessos A área possui um estacionamento subterrâneo pequeno pago, com capacidade para 85 carros e quatro acessos para o pedestre. Administrativo e Apoio DML, escritório, banheiros para funcionários e visitantes, bebedouros d’água e pequena lanchonete.

Tabela 3 – Programa de Necessidades

74

Fonte: Acervo Pessoal 2018


5.4 POSSÍVEIS DIRETRIZES

O projeto partirá da ideia de um plano piloto, um protótipo, que poderá se replicar pela cidade atingindo possíveis áreas degradadas como a área do prjeto inicial, vazios urbanos ou mesmo praças já existentes que passaram a serem pouco usadas devido a falta de atratividade e segurança. Com isso mais pessoas poderão contemplar da ideia de um projeto que foi pensado para todos, principalmente as classes mais baixas onde o lazer não chegue até elas.

Mapa Diretrizes - Fonte: Google Maps

Área de Intervenção

Possíveis Intervenções

75


76


6. O PROJETO 77


N

6.1 ZONEAMENTO

Figura 45: Zoneamento - Escala: 1:250 Fonte: Acervo Pessoal 2018

LEGENDA Sensorial

Água

Educativo

Contemplação

Comércio

Cultural Administrativo

78


6.2 PLANO DE MASSAS

871

870

872

+870

+871

1 873

+872

10 +871

N

870

Figura 46: Plano de Massas - Escala: 1:250 Fonte: Acervo Pessoal 2018

A ÁREA A área de intervenção para a realização do projeto localiza-se na cidade de Batatais, interior do estado de São Paulo. Uma área de 1,4ha cercada por três vias, sendo duas locais de pouco movimento e apenas uma com maior fluxo, Estrada Municipal Airton Senna. Para visitar o espaço não será cobrado nenhum valor, será um espaço aberto ao público, podendo ser utilizado inclusive à noite, porém contará com a ajuda de um vigia noturno para evitar

vandalismos. Portanto o espaço será privatizado, contando com o patrocínio de algumas empresas do mercado infantil, caminhando juntos com os aluguéis do espaço para a feira e os food truck’s mais a arrecadação do estacionamento, colaborando assim para manter um espaço de qualidade para as crianças com foco nas idades iniciais até 14 anos, não deixando de ser contemplada pelos adultos que poderão voltar a ser criança junto com seus filhos, sobrinhos e netos. 79


80


6.3 - IMPLANTAÇÃO LEGENDA 1 - Creche Municipal Caricy Boareto Mansur

7 - Escalada Horizontal / Jogos Quebra-Cabeça e Memória

12 - Jatos de Água

2 - Montanhas e Cama Elástica

8 - Paredes Lúdicas

13 - Areia e Água

3 - Muro para Escalada Vertical

9 - Área Comércio e Administração

4 - Blocos Lego

10 - Espaço Cultural e Ambiental

14 - Passeios: Pedestres, Ciclistas, Skates, Patins, Arte em Giz

5 - Muros Musicais

11 - Espelho d’água

16 - Contemplação

6 - Piano de Chão Interativo / Bancos em Formas Geométricas

OS ACESSOS A praça possui três acessos para pedestres, dois pela Estrada Municipal Airton Senna, um pela rua Ramon Mazarão e outro pela rua Willina Pereira Arantes. Nesta mesma rua se dá o acesso ao estacionamento que comporta 50 carros, mais para as pessoas do bairro e bairros vizinhos, tendo a opção de estacionarem seus veículos pela via ao redor da praça. Esse estacionamento será pago, cobrado uma taxa irrisória que será revertida para manutenção e conservação da praça.

81

Figura 47 : Implantação Escala: 1:750


82


4

4

1,51

1,8 2,8

1,6

3,38

2,03

2,8

1,7

1,7

2,7

6.4 - CORTES

3

~~~Fry-King~~~

3,10

8

~~~Fry-King~~~

14 36

2,1

3

4

2,1

2,80

Figura 48: Corte AA Escala: 1:500

8

62,05

20

3,10

83

9

Figura 49: Corte BB Escala: 1:200


84


6.5 - PLANTA

212 8 31,73

2,55

91,09

6

104,91

80,07

24,91

110,97

+871 20,43

+873

46,6

4

4,2

42,42

51

,9

+871

68

870 51

,99

18,0

3

870 43,5

37,01

N

+872

12,68

22,75

5,2

+872

2,49 79,61

45,2

64,74 190

85 232,53

Figura 50: Planta Escala: 1:500


6.6 DETALHAMENTOS

1 2 - MONTANHAS E CAMA ELÁSTICA

3 - MURO ESCALADA

4 - BLOCOS LEGO

3

1 - CAMINHOS SENSORIAIS

+871

8,6 7,44

6,18

2,7

0,5 0,25

89

0,5

2,64

5,31 3,76

0,5

0,8

3,19 0,5

2,64

4,06

0,5

4,05

16,29

3,28 2,9

5,

23,82

27,75

0,8

2,99 9,84

35

10,53 2,8 3,57

8,63

61,78

2

11,3

21,09 6,8

7

10

,5

5,66

13,65

8,5

9

+872

6

9,7

95

13,

9

6,1

5,21

10, 6,83

4

4,83

1

6,76

8,2

10,16 9 9,2

12,7

8,5 6,08

11,14

6,7

95 8,79

8

12,3

3

870

2,54

43,29

4

20,69

10,

6,6

3,36

0,4

2,89

14,3

5,81

3

8

5

5 - ESCALADA RADICAL

6 - AREIA E ÁGUA

7 - ESPAÇO CONTEMPLAÇÃO

Figura 51: Planta Detalhamento 1 - Escala: 1:500 Fonte: Acervo Pessoal 2018

86


1- CAMINHOS SENSORIAIS Feitos de grama, cascalho, areia, terra e madeira. 2 - MONTANHAS E CAMA ELÁSTICA As montanhas desenhadas com a própria topografia servem para subir, escalar, escorregar ou apenas sentar, dependendo da criatividade de cada criança, possuindo também camas elasticas no centro e em cada ponta da estrela, onde crianças e dultos possam pular e se divertir. 3 - MURO ESCALADA Muro colorido de escalada vertical medindo 1,70 de altura, com quadrados vazados permitindo a passagem, pulando por eles ou para se sentar.

5 - ESCALADA RADICAL Feito em estrutura metálica pintada e com cordas tipo arvorismo, principalmente para crianças maiores se aventurarem, descendo por um escorregador de 14m de comprimento. 6 - AREIA E ÁGUA A simples mistura de areia com a água, que é bombeada dos reservatórios da água de reuso, trabalha estímulos e a parte sensorial. 7 - ESPAÇO CONTEMPLAÇÃO Em estrutura metálica pintada, pequenas coberturas que geram sombreamento aos bancos do mesmo material, uma área mais reservada.

4 - BLOCOS LEGO Área projetada para a montagem de blocos lego ou blocos lógicos, em tamanho real feitos de plástico (polipropileno), leves, coloridos, que estimulam a coordenação motora, a criatividade e concentração, para monta-los de diversas maneiras, interagindo através de um raciocínio abstrato reforçado pelo contato físico, dispostos sobre um piso Impact Soft 50, anti impacto, macio composto por placas de 1m x 1m com 50mm de espessura na cor Coral.

87


2 8 - MUROS MUSICAIS

9 - PIANO DE CHÃO

10 - ESCALADA HORIZONTAL E JOGOS

3,7

6,38

57

1

4,1 3

1,2

24

4,

3,2

3

8,0

6,93

4,87

5 14,49

6,6

5,61

84 1, 11,43

03

9,59

10,26

8,03 8,

19,74

0,8

9,3

4,

3,96

4

9,18

0,1

11,04

2,41

6,35 ,53

7,95

2

2,24

0,5 10

7,

59

10

6

12,05

10, 63 9 , 0 8

0,8

5,71

9,37

4,65

0,71

6,28

2,66

6,43 3,2

4,34

5

7,0

3,46

5,28

16,4

18,64

3

2,54

2,1

8

8,25

7,42

7,6 6

5,5 5

22,69

4,1

59

21,79

11,08 16,04

6,0

3

5,2

2

13,91

3,05

3,05 3,02

14,2

871

3

870

6,66

5,1 3

8

98

4,19

7,82

7,94

2,

4,57

12,

68

12 - JATOS D’ÁGUA

9,02

46

2,

3,81

10,

2,54

,84

6,57

2,29 3,3

11

2,94

4,58

5,42

1

10,5

4,67

8,12 9,1 5

5,57

5,9

0,36

75

85 11, 10,26

7,5

17,93

4,

1

6

5,3

9,86

3 1,5

10,8

2,89

93

2,

11 - ESPEHO D’ÁGUA

7 - ESPAÇO CONTEMPLAÇÃO 88

13 - ESPAÇO CULTURAL/AMBIENTAL Figura 52: Planta Detalhamento 2 - Escala: 1:500 Fonte: Acervo Pessoal


8 - MUROS MUSICAIS Feitos de alvenaria e pintados, onde possuem canos de metal de diferentes tamanhos e que produzem sons variados ao serem tocados, assim como os tambores de parede. Ao centro desses dois muros foram colocados lousas para escrever e desenhar com gis. Há também bancos em formas geométricas coloridos feitos com o mesmo material de bancos de plástico, produto aditivado anti-UV, resistente a raios solares, leve e fácil de transportar, podendo estar por toda a área. Tudo sobre piso Impact Soft 50 anti impacto, macio, composto por placas de 1m x 1m com 50mm de espessura na cor Lázuli. 9 - PIANO DE CHÃO Um piano de chão interativo para as pessoas se aventurarem na música, rodeado pelos bancos móveis. 10 - ESCALADA HORIZONTAL E JOGOS Duas paredes de alvenaria dispostas lateralmente e sobre elas barras com uma distância de 10cm e com uma altura de 1,70m para as crianças escalarem. Essas paredes laterais possuem elementos vazados em formas geométricas servindo de passagem ou para sentar. Dentro do volume echado, encontram-se nas paredes jogos como o da memória, quebra-cabeça e jogo da velha, trabalhando a coordenação e concentração nas crianças. Dispostos sobre piso Imapact Soft 50 anti impacto, macio, composto por placas de 1m x 1m com 50mm de espessura na cor Granada.

Figura 53: Piso Impact Soft 50 Fonte: www.aubicon.com.br

11 - ESPELHO D’ÁGUA 12 - JATOS D’ÁGUA Trabalhando mais uma vez o sensorial, (o pisar na água e se molhar), interagindo com as crianças com uma brincadeira refrescante.

13 - ESPAÇO CUTURAL/AMBIENTAL Um lugar coberto por uma marquise em concreto, assim como os pilares que estão dispostos de 5m em 5m, onde as criaças e até mesmo os adultos possam mexer com argila, massinha de modelar, tinta e ao mesmo tempo aprender e se conscientizar a respeito da economia da água e da energia elétrica, falando sobre o projeto existente na área de reuso de água, captando água da chuva e com a utilização dos postes de iluminação por energia solar e sobre a importância da preservação da natureza, aprendendo a plantar mudas de pequenas plantas cultivadas em vazos para levar e cultivar em sua própria casa.

89


3

17 - RAMPA DE ACESSO FOOD TRUK’S

16 - COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO

3

14 - PAREDES 15 - PASSEIOS LÚDICAS

0,3

,54 16

15

8,3

3

,29

9 4,9

1

6

1

12,4

3,8

6,1

+871

15

9

8

,8

6

6 0,3

22 - BANCOS CONCRETO

18 -RAMPA DE ACESSO PEDESTRES

12,99

82

,

15

5,0

4

,36

10,28

3,3

46

4

7

7

,9

11

10,04

8,8

7,47

1

10,37

5,97

7

18 - RAMPA DE ACESSO PEDESTRES

19 - PISO TÁTIL

3

2,57

20,5

1,81

4,4

3,59

7

9,1

7 ,2

6,44

2,11

12

8,62 2,1 3

3,16

7,3

5,2

5,57

10

7,9

8,3

3

6

,35

11,54

4,9

34 12,

,38

6,1

6

0,30

11,53

11,

10

3,94

94

6

4,21

13 ,5 5

6

21 - ADMINISTRAÇÃO

20 - RAMPA DE ACESSO CADEIRANTES

Figura 54: Planta Detalhamento 3 - Escala: 1:500 Fonte: Acervo Pessoal 2018

90


14 - PAREDES LÚDICAS Feitas de alvenaria, concreto e pintura acrílica nas cores primárias com elementos vazados em formas geométricas servindo de passagem ou para se sentar, estimulando a imaginação e acriatividade das crianças 15 - PASSEIOS Pisos de Concreto Intervalado Retangular Liso, cor natural, medindo 10x6x20cm, servindo não só para a locomoção e o caminhar das pessoas, mas também como uma grande área para as crianças desenharem com gis, briancarem de amarelinha ou outras brincadeiras tradicionais como bicicleta, patins ou skate.

Figura 55: Piso Concreto Intervalado cores natural e amarelo Fonte: www.presto.ind.br

Figura 56: Piso Concreto Intervalado Fonte: www.hometeka.com.br

16 - COMÉRCIO Uma grande marquise onde funcionará um espaço multifuncional, servindo como área de comércio para Food Truck’s, barracas de Feira de Hortifrutis e/ou Feira de Artesanato, todas já existentes na cidade e que se locomovem a diversas áreas ou eventos e vendedores ambulantes de livros infantis, onde todos pagarão uma taxa para comercializarem seus produtos no local e essa renda será revertida para a manutenção e conservação do espaço. Com isso trará uma movimentação também no periodo noturno e ao mesmo tempo segurança aos bairros vizinhos.

Figura 57: Piso Tátil cor Amarela Fonte: www.presto.ind.br

17 - RAMPA DE ACESSO FOOD TRUCK Uma rampa facilitando o acesso ao local e que está disposta à rua William Pereira Arantes, uma rua mais tranquila e de acesso rápido.

21 - ADMINISTRAÇÃO O edifício administrativo contará com um escritório, almoxarifado, DML, apoio para os funcionários com uma pequena copa e banheiros, contendo também um apoio para os visitantes da área, com banheiros, bebedouros d’água e uma pequena lanchonete. 22 - BANCOS Bancos em concreto espalhados por toda a área.

91


6.7 VEGETAÇÃO Relação de árvores utilizadas no projeto

Tabela 4 - Relaçaõ de Árvores - Fonte: Acervo Pessoal 2018

Relação de vegetação arbustiva e forrageira utilizadas no projeto

Azaleia

Bambuzinho de Jardim

Bela Emília

Grama Batatais

92

Alpinea

Bambú da Sorte

Bananeira


Tangerina

Amora

Jabuticabeira

Goiabeira

Acerola Mangueira

Ipê Amarelo

Ficus

Ipê Roxo

Palmeira Imperial Figuras 58 a 75 - Fonte: www.jardineiro.net

Sibipiruna

Foram selecionadas árvores frutíferas e nativas, vegetação arbustiva, algumas com flores trazendo cor e vida, tomando o cuidado para que não tivesse nenhuma espécie espinhosa para não machucar as crianças e a grama batatais por ser mais resistente. 93


6.8 MOBILIÁRIOS

Figura 76: Bancos em Concreto Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 78: Poste de Iluminação solar com Led 30w, postes de 3 a 4 m de altura Fonte: www.nobreakecerto.com.br

Figura 77: Blocos Geométricos Fonte: Acervo Pessoal 2018

94

Figura 79: Lixeiras Fonte: www.wybone.co.uk


6.9 PERSPECTIVAS

Figura 80: Piano Interativo Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 81: Espaรงo Cultural/Ambiental Fonte: Acervo Pessoal 2018

95


Figura 82: Marquises/Paredes Lúdicas/ Escalada Horizontal e Jogos Fonte: Acervo Pessoal 2018

96

Figura 83: Contemplação Fonte: Acervo Pessoal 2018


Figura 84: Escalada Horizontal e Jogos Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 85: Blocos Lego Fonte: Acervo Pessoal 2018

97


Figura 86: Marquise Comércio/Administração Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 87: Montanhas Fonte: Acervo Pessoal 2018

98


Figura 88: Paredes LĂşdicas Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 89: Paredes LĂşdicas Fonte: Acervo Pessoal 2018

99


Figura 90: Paredes Musicais Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 91: Blocos GeomĂŠtricos/Piano Fonte: Acervo Pessoal 2018

100


Figura 92: Paredes LĂşdicas Fonte: Acervo Pessoal 2018

Figura 93: Escalada Radical Fonte: Acervo Pessoal 2018

101


102

Figura 94: Muro Escalada Fonte: Acervo Pessoal 2018


Figura 95: Areia e Ă gua Fonte: Acervo Pessoal 2018

103


Figura 96: Ă rea Toda Fonte: Acervo Pessoal 2018

104


Figura 97: Ă rea Toda Fonte: Acervo Pessoal 2018

105


106


7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 107


108


A realização desse projeto possui a intenção de revitalizar uma área verde do município de Batatais/SP que se encontra degradada, trazendo vida, lazer para a população mas principalmente contribuindo com uma arquitetura lúdica, para o desenvolvimento cognitivo, social e educacional das crianças, proporcionando assim pessoas melhores, seres humanos conscientes do prazer de respeitar e conservar a natureza, para que todos possamos viver bem em comunidade, com mais saúde e bem estar.

109


110


8. REFERÊNCIAS

111


BIBLIOGRAFIA o GEHL, Jan. Cidade para Pessoas. Tradução Anita Di Marco. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. o LIMA, Mayumi Souza. A Cidade e a Criança. São Paulo: Nobel, 1989. o ROGERS, Richard. Cidades para um Pequeno Planeta. Tradução Anita Di Marco. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, AS, 2001. o HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. Tradução Luís Carlos Borges. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. o CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O Desenvolvimento da Criança nos Primeiros Anos de Vida. (Artigo, Professora Titular de Departamento de Psicologia da Educação da UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara/SP. o CASTRO, Carlos Dunham Maciel Siaines. O Espaço da Escola na Cidade, CIEP e Arquitetura Pública Escolar. 2009. Tese (Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília/DF. o COSTA, José Junio Souza da. A Educação Segundo Paulo Freire: Uma Primeira Análise Filosófica. 2015. Artigo (Faculdade Católica de Pouso Alegre) – Revista Eletrônica de Filosofia. o MARQUES, Amaro Sergio. Arquitetura, Poder e Educação no Brasil: O Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC. 2007 (Pós Graduação em Desenvolvimento Social) – Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Montes Claros/ MG. o PACHECO, Reinaldo Tadeu Boscolo. O Espetáculo da Educação: Os Centro Educacionais Unificados do Município de São Paulo como Espaços Públicos de Lazer. 2009. (Tese de Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo/SP. o MOHR, Udo Silvio. Os Grandes Espaços do Lazer Urbano, Arquitetura dos Parques Públicos. 2003. (Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. o SERVIDONI, Mariana Mazzola. Revitalização do Bosque Municipal “Dr. Alberto Gaspar Gomes” da Estância Turística de Batatais. 2011. Tese (TFC em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Franca, Franca/SP. o MENDES, Ana Carolina Pirez. Revitalização do Bosque Municipal Dr. Alberto Gaspar Gomes de Batatais. 2015. Tese (TFC em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto/SP. o http://www.batatais.sp.gov.br o Google Earth Pro o http://www.camarabatatais.sp.gov.br o http://datageo.ambiente.sp.gov.br o https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/batatais/panorama o https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/ff/SaoPaulo_Municip_ 112


Batatais.svg o Google Maps o http://rp16.com.br/cidades/batatais-a-cidade-dos-mais-belos-jardins/ o https://www.ibge.gov.br/censo2010/apps/mapa/index. html?screen=max&ug=35&var=10826 o http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/batatais_sp#educacao o http://produtos.seade.gov.br/produtos/retratosdeso/view/index. php?temald=1&locld=3505906&Tema=true o http://thetouristinparis.com/paris/en/10-good-reasons-to-discover-parc-devillette-in-northeast-paris/ o https://roamthegnome.com/paris-gardens-parc-de-la-villette/ o http://expedicaoarchtrip.com/la-villette-a-aplicacao-de-todas-as-teorias-detschumi/ o https://uk.tourisme93.com/dragon.html o https://www.timeout.com/paris/en/things-to-do/le-jardin-du-dragon-la-villette o https://www.archdaily.com.br/br/773517/19-playgrounds-provam-quearquitetura-nao-e-somente-para-adultos o https://kristallwelten.swarovski.com o www.passeidireto.com o www.aubicon.com.br o www.hometeka.com.br o www.presto.ind.br o www.nobreakecerto.com.br o www.wybone.co.uk o www.jardineiro.com.br

113


IMAGENS Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura 114

1 - Sorveteria Estambark Pag. 45 2 - Creche Municipal Caricy Boareto Mandur Pag. 45 3 - Plurinóx Indústria e Comércio LTDA Pag. 45 4 - Av. Prefeito Washignton Luís Pag. 45 5 - Comércio de Peças e Produtos Agropecuários Pag. 45 6 - Centro Comunitário Miguel Soriani Pag. 45 7 - PAdaria e Conveniência Helena Pag. 45 8 - Comércio Rua Otorino Ravagnani Pag. 45 9 - EME “Profª Anna Bonagura de Andrade Pag.45 10 - Bairro Jardim Mariana III Pag. 47 11 - Condomínio Hause Service Pag. 47 12 - Jardim Canadá Pag. 47 13 - Jardim Canadá Pag. 47 14 - Jardim São José Pag. 47 15 - Jardim São José Pag. 47 16 - Plurinox Indústri e Comércio LTDA Pag. 47 17 - Creche Municipal “Caricy Boareto Mansur” Pag. 50 18 - EME “Professora Anna Bonagura de Andrade” Pag. 50 19 - Centro Comunitário Miguel Soriani Pag. 50 20 - Imagem do Terreno Pag. 55 21 - Imagem do Terreno Pag. 55

1 - População Rural e Urbana Pag. 24 2 - Deslocamento de Pessoas Pag. 26 3 - Brinquedos Tradicionais Pag. 27 4 - Batatais, Largo da Matriz década de 1890 Pag. 37 5 - Igreja Matriz de Batatais em 1859 Pag. 37 6 - Praça Dr. Washington Luís, Batatais Pag. 37 7 - Praça da Matriz, Batatais Pag. 37 8 - Vista de Batatais, início do século XX Pag. 37 9 - Hieraquia Física Pag. 53 10 - Hierarquia Física Pag. 53 11- Hierarquia Física Pag. 53 12 - Hierarquia Física Pag. 53 13 - A Topografia Pag. 55 14 - Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 60 15 - Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 60 16 - Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 60 17 - Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 60

FIGURAS


Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 Figura 23 Pag. 62 Figura 24 Pag. 62 Figura 25 Pag. 62 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55

-

Organização do Parque - Swarovski Kristallwelten Pag. 60 Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 61 Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 61 Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 61 Playtower - Swarovski Kristallwelten Pag. 61 Módulos quebra cabeça e jogos da memória - Swarovski Kristallwelten

- Módulos quebra cabeça e jogos da memória - Swarovski Kristallwelten - Módulos quebra cabeça e jogos da memória - Swarovski Kristallwelten -

Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten PAg. 63 Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten Pag. 63 Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten Pag. 63 Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten Pag. 63 Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten Pag. 63 Jogo de água - Swarovski Kristallwelten Pag. 64 Rotas de Escalada - Swarovski Kristallwelten Pag.64 Labirinto - Swarovski Kristallwelten Pag. 64 Colinas Onduladas - La Villette Pag. 65 Colinas Onduladas - La Villette PAg. 65 Colinas Onduladas - La Villette Pag. 65 Le Dragon - La Villette Pag. 66 Playground - La Villette Pag. 66 Le Dragon - La Villette Pag. 66 Playground - La Villette Pag. 66 Le Dragon - La Villette Pag. 66 Organização Espacila Folies - La Villette PAg. 67 Organização Espacial do Parque - La Villette Pag. 67 A criança e o saber Pag. 71 Zoneamento Pag. 76 Plano de Massas Pag.77 Implantação Pag. 79 Corte AA Pag. 81 Corte BB Pag. 81 Planta Pag. 83 Planta de Detalhamentos 1 Pag. 84 Planta de Detalhamentos 2 Pag. 86 Piso Impact Soft 50 Pag. 87 Planta de Detalhamentos 3 Pag. 88 Piso de Concreto Intervalado Pag 89 115


Figura 56 - Piso de Concreto Intervalado Pag. 89 Figura 57 - Piso Tátil Pag. 89 Figura 58 - Azaleia - Vegetação Pag. 89 Figura 59 - Bambuzinho de Jardim - Vegetação Pag.90 Figura 60 - Bela Emília - Vegetação Pag 90 Figura 61 - Alpinea - Vegetação PAg. 90 Figura 62 - Bambú da Sorte - Vegetação Pag. 90 Figura 63 - Bananeira - Vegetação Pag. 90 Figura 64 - Grama Batatais - Vegetação Pag. 90 Figura 65 - Tangerina - Vegetação Pag. 91 Figura 66 - Jabuticabeira - Vegetação Pag. 91 Figura 67 - Goiabeira - Vegetação Pag.91 Figura 68 - Amora - Vegetação Pag. 91 Figura 69 - Acerola - Vegetação PAg. 91 Figura 70 - Mangueira - Vegetação Pag. 91 Figura 71 - Ipê Amarelo - Vegetação Pag.91 Figura 72 - Ipê Roxo - Vegetação Pag. 91 Figura 73 - Sibipiruna - Vegetação Pag. 91 Figura 74 - Ficus - Vegetação Pag. 91 Figura 75 - Palmeira Imperial - Vegetação Pag. 91 Figura 76 - Bancos de Concreto - Mobiliários Pag. 92 Figura 77 - Blocos Geométricos - Mobiliários Pag. 92 Figura 78 - Poste de Iluminação - Mobiliários Pag. 92 Figura 79 - Lixeiras - Mobiliários Pag.92 Figura 80 - Piano Interativo - Perspectivas Pag. 93 Figura 81 - Espaço Cultural/Ambiental Pag.93 Figura 82 - Marquises/Paredes Lúdicas/Escalada Horizontal e Jogos/Espelho d’água - Perspectivas Pag. 94 Figura 83 - Contemplação - Perspectivas Pag. 94 Figura 84 - Escalada Horizontal e Jogos - Perspectivas Pag. 95 Figura 85 - Blocos Lego - Perspectivas Pag. 95 Figura 86 - Marquise Comércio/Administração - Perspectivas Pag. 96 Figura 87 - Montanhas - Perspectivas Pag. 96 Figura 88 - Paredes Lúdicas - Perspectivas Pag. 97 Figura 89 - Paredes Lúdicas - Perspectivas Pag. 97 Figura 90 - Paredes Musicais - Perspectivas Pag. 98 Figura 91 - Blocos Geométricos - Perspectivas Pag. 98 Figura 92 - Paredes Lúdicas - Perspectivas Pag. 99 Figura 93 - Escalada Radical - Perspectivas Pag. 99 Figura 94 - Muro Escalada - Perspectivas Pag. 100 Figura 95 - Areia e Águaa - Perspectivas Pag. 101 116


Figura 96 - Área Toda - Perspectivas Pag. 102 Figura 97 - Área Toda - Perspectivas Pag. 103

GRÁFICOS Gráfico 1 - População Residente sexo/cor/raça - Jardim São José/Condomínio Hause Sérvice Pag. 40 Gráfico 2 - Faixa Etária - Jardim São José/Condomínio Hause Sérvice Pag. 40 Gráfico 3 - População Alfabetizada - Jardim São José/Condomínio Hause Sérvice Pag. 40 Grafico 4 - População Residente sexo/cor/raça - Jardim Bela Vista Pag. 40 Gráfico 5 - Faixa Etária - Jardim Bela Vista Pag. 40 Gráfico 6 - População Alfabetizada- Jardim Bela Vista Pag. 40 Gráfico 7- População Residente sexo/cor/raça - Jardim Canadá/Jardim dos Ipês Pag. 41 Gráfico 8 - Faixa Etária - Jardim Canadá/Jardim dos Ipês Pag. 41 Gráfico 9 - População Alfabetizada - Jardim Canadá/Jardim dos Ipês Pag. 41 Gráfico 10 - População Residente sexo/cor/raça - Jardim Gabriela/Aeroporto/ JardimPrimavera Pag. 41 Gráfico 11 - Faixa Etária - Jardim Gabriela/Aeroporto/JardimPrimavera Pag. 41 Gráfico 12 - População Alfabetizada - Jardim Gabriela/Aeroporto/JardimPrimavera Pag. 41 Gráfico 13 - População Residente sexo/cor/raça - Jardim Mariana I, II e III Pag. 42 Grafico 14 - Faixa Etária - Jardim Mariana I, II e III Pag. 42 Gráfico 15 - População Alfabetizada - Jardim Mariana I, II e III Pag. 42 Gráfico 16 - População Residente sexo/cor/raça - Distrito Industrial Rudolf Kamenssek (arredores) Pag. 42 Grãfico 17 - Faixa Etária - Distrito Industrial Rudolf Kamenssek (arredores) Pag. 42 Gráfico 18 - População Alfabetizada - Distrito Industrial Rudolf Kamenssek (arredores) Pag. 42

MAPAS

Mapa Mapa 35 Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa

1 - Localização do Município Pag. 34 2 - Localização do Município na Região Metropolitana de Ribeirão Preto Pag. 3 4 5 6 7 8 9

-

Limite do Município Pag. 35 Município de Batatais Pag. 38 àrea de Estudo Pag. 39 Objeto de Intervenção Pag. 39 Evolução da Ocupação da Área Pag. 43 Uso do Solo Pag. 44 Ocupação do Solo Pag. 46 117


Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa Mapa

10 11 12 13 14 15 16

-

Macrozoneamento Pag. 48 Áreas Verdes do Município Pag. 49 Áreas Verdes da Área Pag. 49 Equipamentos Pag. 50 Hierarquia Viária Pag. 51 Hierarquia Física Pag. 52 Conexões entre bairros da cidade Pag. 54

TABELAS Tabela Tabela Tabela Tabela

118

1 2 3 4

-

Levantamento de Diretrizes Pag. 57 Diretrizes Projetuais Pag. 70 Programa de Necessidades Pag. 72 Relação de Árvores Pag.90


119


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