Revista Gráfica Vanessa Serpa

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REVISTA GRÁFICA

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IMPRESSÃO OFFSET

Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica - ESPM-RJ - abril 2017 - Vanessa Serpa Rocha Campos 2


HISTÓRICO A litografia foi a precursora da impressão offset. Desenvolvida em 1789 pelo ator e artista de teatro Alois Senefelder na busca de uma forma econômica de reproduzir folhas

encontram a escrita, por serem gordurosas, afastassem a água. A tinta, aplicada em seguida, por outro lado tem afinidade com a base gordurosa offset moderna. Atualmente, o

de música e dramas. A impressão consistiu em utilizar uma pedra calcária lisa e plana (pedra de Solnhofen), na qual ele escreveu a “imagem” invertida com um lápis à base de graxa; em seguida, umedeceu a pedra, fazendo com que as áreas onde se

processo offset convencional ainda utiliza esse princípio básico de afinidade entre a tinta e o grafismo, e a solução de molha e o contra-grafismo (áreas onde não há imagem). Tecnicamente, as áreas de grafismo de uma chapa de impressão 3

offset são lipófilas, ou seja, atraem substâncias gordurosas, como a tinta utilizada no processo; e as áreas de contra-grafismo são hidrófilas, ou seja, atraem a solução de molha, em parte constituída por água. Por muito tempo, a litografia foi restrita aos artistas para a impressão de músicas, mapas, gráficos e ilustrações, pois o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual.A gravura em madeira, cobre e aço ainda era utilizada, na ocasião, para reproduzir gráficos. Mais de cem anos após a invenção da litografia, a tipografia ainda é predominante e mais econômica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos, chegando ao grande sucesso do desenvolvimento da Linotype.


Em 1803, a primeira prensa mecânica (Gutenberg) foi construída pelo tipógrafo Friedrich Koenig, em Suhl na Alemanha. A máquina era inteiramente de madeira e parcialmente automática. A experiência fracassou. Porém, obteve sucesso na Inglaterra, na época, país líder na produção e industrialização de aço. Poucos anos depois, em 1810, Koenig patenteia sua máquina e já em 1811 a primeira impressora começa a trabalhar. Rolando o papel pela impressora com o uso de um cilindro, ela trabalhava 10 vezes mais rápido que as impressoras manuais tradicionais. O desenvolvimento da fotografia e da química também teve papel fundamental na evolução das técni-

cas de impressão. Nicéphore Niépce e Louis Jacque Mande Daguerre, inventor do método de iodeto de prata (sal de prata utilizado nos filmes de máquinas fotográficas) trabalharam juntos para aperfeiçoar suas descobertas. O método foi anunciado em 1833 sob o nome de “daguerreografia”. O avanço da fotografia em meados do século XIX permitiu ao austríaco Carl Angererdesenvolver clichês com o francês Firmin Gillot. Em 1870, Angerer obtém com sucesso clichês de impressão em autotipia, quando se envolveu em uma disputa por patentes com o gravador de cobre George Miesenbach, que conseguiu produzir a primeira retícula linear, patenteada em 1882. A autotipia divide fotos em pontos, permitindo a reprodução fiel do original.

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PRODUÇÃO DA CHAPA As chapas de offset, primeiramente, são tratadas de forma que se tornam fotossensíveis. Após este passo, elas são expostas de várias formas diferentes à luz e reveladas.

Computer to film (CTF) A chapa é exposta, através de um fotolito, a uma luz por um determinado tempo. Este processo é similar ao da ampliação de fotografias e está submetido às mesmas limitações. O tempo de exposição precisa ser medido com precisão para não superexpor ou subexpor a imagem, comprometendo o resultado final. Este processo normalmente não inverte a imagem, como na fotografia, ou seja as partes que são expostas a luz se tornam hidrófilas e durante a produção não acumulam tinta. Porém dependendo da cor da tinta e do material impresso é possível que seja necessário um fotolito negativo.

Computer -to- Plate (CTP)

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É o processo de produção das chapas usadas na impressão offset. A chapa é gravada através de laser, que é controlado por um computador, de forma similar às impressoras laser. Isto permite que a chapa seja gerada diretamente de um arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermediário. Este processo também garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Isso deixa a imagem perfeita. Existem métodos de gravação de chapas mais avançados, como o processo de gravação através de UV (Ultravioleta), dispensando assim o laser.


DESCRIÇÃO TÉCNICA A impressão offset é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa por um cilindro intermediário (blanqueta) antes. Todo o processoacaba tornando a impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.

DESCRIÇÃO DA MATRIZ O processo de reprodução gráfica, em sua grande diversidade de tipos de impressão, possui diferentes matrizes desenvolvidas para cada um deles. Cada processo de impressão é voltado para produtos específicos aos quais se ajustam à melhor qualidade de impressão em cada um dos inúmeros suportes existentes. O suporte de maior uso é o papel, entretanto, muitos outros são também de uso comum tais como laminados plásticos, tecidos, vidro, madeira, metal, etc. Também existem matrizes para impressão em superfícies tridimensionais tais como copos, bolas de golfe ou qualquer objeto não plano. 6


CARACTERÍSTICAS Como a imagem é posicionada sobre o papel, em vez de prensada nele, por uma superfície em alto-relevo, há pouca alteração do formato do texto ou da imagem. Mesmo em papéis macios e fibrosos, é possível reproduzir detalhes refinados, uma vez que a blanqueta de borracha responde meljor à superfície do que os processos não offset. Antigamente, a reprodução do preto no processo offset era acinzentada por causa da sua diluição na água, mas as tintas moderna não resolveram esse problema. Desvantagens

Vantagens

•Variação nas cores devido a problemas no equilíbrio entre água e tinta •Processo umedecedor que pode deformar o papel •Cobertura de tinta densa difícil de alcançar •Restrição quanto aos formatos disponíveis em virtude do corte fixo das impressoras offset rotativas

•Boa reprodução de detalhes e fotografias •Superfície de impressão de baixo custo •Acerto de máquina rápido •Blanqueta de borracha que permite o uso de uma variedade de papéis

A maioria das desvantagens da impressão offset vem do uso da água para o processo de umedecimento. Esse fator dificulta a manutenção do equilíbrio das cores ao longo de toda a tiragem, embora hoje os controles das impressoras consigam administrar esse problema de maneira cada vez mais eficaz. Além disso, parte da água do sistema umedecedor entra em contato com o papel e pode faze-lo esticar, provocando problemas de registro. Tintas para offset são pegajosas e às vezes causam um defeito conhecido como “arrancamento”, em que as fibras são arrancadas da superfície do papel, deixando furos na imagem. Ao imprimir em cores de alta qualidade, é necessário monitorar as condicões climáticas da oficina a fim de manter a umidade correta do papel e assegurar um bom registro. Para tanto, muitas gráficas comerciais 7


contam com oficinas equipadas com ares-condicionados e controle de umidade. As vantagens do processo incluem a reprodução fidedigna dos detalhes e a capacidade de imprimir meios-tons em retículas. A blanqueta de borracha também aceita grande parte dos tipos de papel disponíveis. A predominância da impressão offset está com seus dias contados. As inovações tecnológicas na impressão digital prometem tornar seu uso mais comum em tiragens de milhares (e não centenas, como atualmente) e em projetos personalizados com dados variáveis. A rotogravura também está se popularizando, agora que tiragens econômicas de revistas e jornais baixaram de 300 mil para 150 mil exemplares.

ETAPAS DO PROCESSO Pré-Impressão Compreende o conjunto de ações relativas a preparação de textos e imagens para a impressão. Uma vez finalizada a criação de um impresso, se tem início a sua pré-impressão, etapa que se estenderá até o momento da montagem das chapas na impressora.

Impressão - Impressão plana: É aquela onde a matriz fica disposta de forma plana e o papel entra na máquina em folhas soltas, também dispostas sobre uma base plana. - Impressão rotativa: Baseia-se em rolos que suportam tanto a matriz quanto o papel durante todo o processo

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de impressão. Este processo é muito mais rápido que o método plano e gera maior economia tanto no tempo de produção quanto na vida útil do equipamento. Acabamento É a última etapa, onde os enormes rolos de papel são cortados e agrupados na ordem correta das páginas para serem unidas com grampos e cola.


BIBLIOGRAFIA - https://www.google.com.br/search?sourceid=chrome-psyapi2&ion=1&e spv=2&ie=UTF-8&q=historico%20do%20offset&oq=historico%20do%20offset&rlz=1C5CHFA_enBR713BR727&aqs=chrome..69i57.3999j0j4 - Livro: Novo Manual de Produção Gráfica (David Bann) - https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=impressao+offset&tbm=vid&* - https://www.google.com.br/search?q=impress%C3%A3o+em+offset&rlz=1C5CHFA_enBR713BR729&espv=2&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjiibb_ovnSAhVCFpAKHZyWC7UQ_AUIBSgA&biw=1920&bih=928&dpr=1 - https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas - https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=fornecedores+de+impressao+offset&* - http://www.nei.com.br/fornecedores/chapas-para-impressao-offset?id=3fcd79f0-5635-11e4-86da-b8ac6f8335df - http://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset - http://idemdesign.net/pt/art-graf/press-offset/85-impressao-offset.html - https://pt.wikipedia.org/wiki/Impress%C3%A3o_offset#Impress.C3.A3o - http://www.ghgrafica.com.br/fique-por-dentro/matrizes-de-impressao/ - http://chocoladesign.com/o-que-e-uma-impressao-offset - http://www.tiposdoacaso.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2009/05/ producao_impressos_offset.pdf - http://docplayer.com.br/4629648-Impressao-offset-tga-tecnologia-grafica. html - http://clube.design/2014/07/producao-grafica-3-maquinas-planas-ou-rotativas/ Livro: Novo Manual de Produção Gráfica (David Bann) https://en.wikipedia.org/wiki/Computer_to_film

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PRODUZIDO POR:

VANESSA SERPA

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ImpressĂŁo Digital

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INTRODUÇÃO A impressão digital não é mais o futuro: é o presente! Não se discute mais se a impressão digital vai tomar conta do mercado gráfico, e quanto tempo de vida ainda têm as gráficas tradicionais. O debate agora é como aproveitar o que a impressão digital tem de melhor e como integra-la aos processos analógicos, visando a otimização do trabalho nas empresas de impressão. A impressão digital está presente hoje

em diversos segmentos da indústria de impressão. Com suas características de personalização e dados variáveis, as máquinas podem oferecer um produto final totalmente customizado, de acordo com cada cliente - suas características, necessidades e demandas. Isto muda o pensamento no envio de malas-diretas, impressoras transpromocionais, entre outros. A impressão em baixas tiragens, com

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impressos produzidos sob demanda em pequenas quantidades, também é ideal na impressão digital. Agora é possível produzir até revistas e livros de acordo com a demanda. Esta característica faz ainda com que ela se adapte a vários setores, como têxtil, decoração e muito mais. Agora, quem aparece com força no segmento de impressão é o 3D e todas as suas oportunidades.


VANTAGENS Processo de impressão com mais agilidade; Material impresso com ótima qualidade; Tiragem reduzida = custos reduzidos; Conteúdo personalizado com dados variados e comunicação individualizada; Possibilidade de diferentes aplicações e produtos, como por exemplo o uso de diversos materiais além do papel; Rapidez no processo de secagem; Prova igual ao produto final; Simplificação do processo de impressão, dispensando o uso de chapas e fotolitos; Reparação de cores é desnecessária, uma vez que não há variação de tom dentro de um mesmo lote.

Prós da impressão digital.

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HISTÓRICO A impressão digital transformou o mundo impresso tornando possível a impressão rápida e em alta qualidade. A história da impressão digital é muito pequena, se comparada com a da impressão em geral, pois a impressão digital surgiu no final do século 20. Mas, a impressão digital evoluiu rapidamente e se tornou um dos métodos mais comuns de impressão para empresas e indivíduos.

Impressora Digital tradicional

A primeira prensa mecânica de impressão foi inventada por Johannes Gutenberg em 1439. Essa prensa inaugurou a era da impressão quando livros puderam ser produzidos em grandes quantidades, sendo disponibilizados para o indivíduo comum, pois eram muito mais baratos de serem feitos do que os anteriores. Mais tarde, as prensas elétricas foram inventadas o que tornou ainda mais fácil a impressão de itens. 14


O PROCESSO - Pré-Impressão: a pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão. - Impressão: esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. - Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa.

passo-a-passo da impressão digital. 15


DIGITAL X OFF SET As prensas de impressão digital não possuem manivelas, engrenagens ou banhos de óleo, gerando muito menos gastos do que os outros métodos de impressão. Desde o surgimento da impressão digital, as outras máquinas de impressão, como impressoras off-set, também evoluíram e são atualmente mais fáceis de operar, com menos engrenagens e manivelas, em uma tentativa de competir com a impressão digital.

Impressão Offset x Impressão Digital

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Folheto de desconto impresso por meio de Impressão Digital.

FORNECEDORES DVZ- Gráfica: Anil - Jacarepaguá - Av. Tenente Coronel Muniz de Aragão, 887/ (21) 2148-9510 ACE Digital - Rua General Guedes da Fontoura, 647/Bairro: Barra da Tijuca/Rio de Janeiro – RJ- (21) 2579-1035 Registro Certo - R. Bruno Seabra, 240 - Jacaré, Rio de Janeiro RJ, 20975-200/ (21) 3400-5680 GEKA – Rua Sinímbu 485/503, São Cristovão / RJ, (21) 3850-260 MPV7- Rua David Saad, 18 - Quintino Bocaiúva - Rio de Janeiro RJ / 21 3315-7600

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PRODUZIDO POR:

CAROLINA CURADO

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SERIGRAFIA

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O QUE É? Conhecido também com silkscreen ou impressão a tela, serigrafia é um processo de impressão à base de estêncil na qual a tinta é forçada através de um crivo fino para o substrato abaixo dela. A serigrafia é uma técnica muito utilizada na impressão

em tecidos como nylon e poliéster, mas também é usada para produção em massa de muitos outros materiais, tais como adesivos, brindes e papeis, e possibilita uma rápida produção e de custo relativamente baixo. O principal motivo de essa ser a técnica

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predominante na indústria da estamparia é o imenso leque de opções que ela abre. Ao longo dos anos os fabricantes de tintas e demais insumos vem fazendo lançamentos de produtos inovadores que estão dando novos ares ao já centenário silkscreen.


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O QUE É? A serigrafia é uma técnica, que segundo historiadores surgiu na China entre 1639 e 1854, mas segundo os mesmos, a técnica de molde vazado já era produzida pelos egípcios na decoração de interiores, centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da

tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. No século XVl o profissional que estampava os feitos dos reis e guerreiros, e também os símbolos das igrejas, passaram a ser reconhecidos. No entanto foi pelos americanos que essa técnica se tornou conhecida, durante o período da segunda guerra mundial, pelo nome de silk-screen, ou “tela de seda”. Apesar de de ter seu método aperfeiçoado apenas em meados do século XlX, a serigrafia a

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maior parte deles são utilizados quase que da mesma maneira até hoje. No lugar de fios de seda ou cabelo utilizados como o tecido da matriz houve a substituição por fios de composição mais moderna, o pedaço de madeira revestida com pele de animal usado para forçar a passagem da tinta entre as tramas dos fios foi trocada por rodos de borracha nitrílica ou de poliuretano com várias composiçõe e Formatos.


ANDY WARHOL Considerado um dos mais pimportantes illustradores do século XX nos Estados Unidos, Andy Warhol, foi também um grande ilustrador e designer mportantes revistas, como Vogue, Harper’s Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de loja. Em 1952 teve sua primeira mostra no Hugo Galley onde exibiu suas obras, baseados na obra de Truman Capote.

A década de 1960 foi marcada pela guinada na sua carreira como artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. A partir da década de 1970, Warhol radicaliza a ideia de artista multimídia em seu tempo e passa a militar em outras áreas que incluem a música e o cinema, filmando, inicialmente, em 16 mm e depois em

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Super 8 mm. Seus filmes undergrounds são hoje clássicos do gênero e, entre eles, se destacam Chelsea Girls, Empire e Blow Job (1964). Utilizando a técnica da serigrafia para a impressão das suas principais obras, Warhol é conhecido e reconhecido na hitória da serigrafia como um marco na popularização da técnicas. Warhol imprimia seus próprios cartazes, o que garantia a qualidade e mais tarde o reconhecimento de seus trabalhos.


O PROCESSO O processo de silkscreen começa muito antes da imagem ser transferida para o tecido ou papel. Ele começa com o design da peça que será estampada . Depois de ter a imagem pronta, deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida.

O proximo passo, entao, e preparar tela. Isso se faz aplicando uma fina camada da mistura de emulação fotografica e sensibilizante. Agora é chegada a hora de imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte

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bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de serigrafar. Depois da secagem a tela e o molde (fotolito) devem ser expostos a luz, processo que permite que a emulsão se fixe apenas nos locais aonde houve a exposição.Com a tela pronta,a tinta é depositada sobre a mesma e com um auxilio de um rodo serigráfico ela será espalhada uniformemente.


Fotolito O fotolito pode ser feito com diversos tipos de matrizes, sendo eles: Matriz Fotográfica, Matriz com Filme de Corte, Martiz de Papel, Goma Laca e Crayon.

Tela Geralmente feita de tecido, a tela junto com a emulsão permite que o desenho seja transferido para o material final.

Rodo Serigráfico É utilizado para transferir a tinta para o tecido ou papel.

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FORNECEDORES Supricolor Silk & Sign Ltda Endereço: Av. Cesário de Melo, 2463 - Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23052-101 Telefone: (21) 2412-1745 Serigrafart: Apenas aceita pedidos por email ou telefone. E-mail: serigra-

farte@serigrafarte. com.br Telefone: (21) 97036-2625 Zen Serigrafia: Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 - Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050453 Telefone: (21) 26

3095-7626 Gráfica V.S.C: Endereço: Estr. Santa Maria, 1862 - Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23078-110 Telefone: (21) 3045-2022


PRODUZIDO POR:

MARIANA PONTES

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ROTOGRAVURA

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HISTÓRICO Em 1784, Thomas Bell apresentou o primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão, o grafismo gravado. No entanto, apenas em 1860 foi apresentado pelo austríaco Karl Klic (1841-1926), o pai da rotogravura, o projeto de equipamento rotativo de impressão. Uma grande revolução na produção de jornais e, especialmente, em revistas. A Rotogravura, a impressão é realizada aplicando quantidades de tinta diferentes em variadas partes do impresso, determinando a gradação das tonalidades pela profundidade das células gravadas em um cilindro de cobre e cromo: as profundas, por possuírem mais tinta, garantem cores mais escuras e as rasas, com menos tinta, garantem as cores mais claras.

Depois de ser gravada no cilindro revestido por cobre, a imagem é recoberta com cromo para garantir maior durabilidade do impresso. A primeira máquina de Rotogravura foi construída nos Estados Unidos pela empresa inglesa Reich-Wood Company. Em 1913 o famoso jornal americano The New York Times começou a ser impresso pela nova técnica. Em 1928 foi importada a primeira Rotogravura ao Brasil, informação baseada na impressão do jornal O Cruzeiro do Sul, impresso pelo processo.

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DESCRIÇÃO TÉCNICA Sistema de impressão: Direto Alta velocidade Frente e Verso Possibilidade de acabamento na saída Imprime todas as cores em única passagem Possibilidade de módulo contínuo Capacidade máxima de 5 a 10 milhões de cópias CAMPO DE APLICAÇÃO Editoria Embalagens (flexíveis e semirrígidas) Diversos (papéis de presente e parede) A Rotogravura é um processo de reprodução gráfica, caracterizado pela sua matriz, elemento intermediário, responsável por transferir a tinta para o material que vai ser impresso. No caso da rotogravura, é formada por um cilindro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. É feito através de um processo conhecido como eletromecânico, onde a gravação das células é adquirida por meio de toques de diamantes industriais. Principais suportes utilizados: papel, cartão de baixa ou média gramatura, celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliste, metalizados, poliestireno e PVC. É destinada para materiais flexíveis. 30


FLUXO DE PRODUÇÃO Fluxo de Produção 1- A pré impressão O sistema de pré impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para casa cor de impressão corresponde um cilindro de rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré impressão é a gravação de cilindros. 2- impressão Esse tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos artísticos. A alimentação por bobinas é projetada para rodas altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina, normalmente de 8 cores, é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida, por evaporação. Um lâmina raspadora, racle, remove o excesso de tinta, permitindo assim que apenas a área de grafismo, a arte a ser impressa, permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel( plástico ou papelão), que em pressão com o cilindro pressor vai imprimir. 3- Acabamento O processo de acabamento por ser realizado na própria gráfica um em terceiros, onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento. 31


- Infográfico : A etapa inicial consiste no processo de criação da peça, da arte, que deseja-se imprimir. A seguir, depois de criada, a mesma deve ser decidida e o martelo final batido. Em conseguinte, o próximo paço é o banho de cilindros, que coniste na lavagem com água destilada, passagem por níquel para que o cobre “agarre-se” ao ferro depois, ocorre a passagem por cobre até a espssura desejada.

PROCESSO IMPRESSÃO

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NA PUBLICIDADE Como vimos, a Rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis. Este processo de impressão tem mantido sua cota de mercado, em torno de 10%, sendo especialmente mais forte nos Estados Unidos e na Alemanha, por serem mercados mais vastos e terem uma grande e especial necessidade de se utilizar embalagens. Há diversas aplicações desde processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão, como: imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais, como os citados anteriormente, peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins. Além desse campo de atuação na publicidade, a Rotogravura também faz parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja, e da produção de maços de cigarros. Se tratando dos P’s da publicidade, esse processo de impressão está presente no Ponto no Produto.

Rotogravura fazendo parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja.

Rotogravura atuando na produção de maços de cigarro.

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FORNECEDORES Amcor Flexibles Brasil - R. Rio Jequitinhonha, 348 - Parque Industrial, Cambé - PR, 86185-260 Piraque - R. Leopoldino de Oliveira, 335 - Turiaçu, Rio de Janeiro - RJ, 21360-060 Editora Abril - Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911

BIBLIOGRAFIA http://grafica.abril.com.br/arquivo/PROCESSO%20ROTOGRAVURA.pdf http://www.nei.com.br/fornecedores/impressao-em-offset-e-rotogravura?id=3fbbf6e9-5635-11e4-86da-b8ac6f8335df https://issuu.com/carolvcastro/docs/manual_de_produc__a__o_ gra__fica_br https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas

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PRODUZIDO POR:

PAMELLA NALESSO

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Flexografia

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HISTÓRICO Não se sabe ao certo onde surgiu a Flexografia. Os ingleses dizem ter documentos comprovando que sua origem data do final do século XIX, pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia nos Estados Unidos, no ano de 1860. O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfico, ou podemos dizer que a impressão flexográfica se inspirou na tipografia.

No início do século o sistema já era utilizado, porém em pequena escala. Por volta de 1920, o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio o nome do sistema de impressão era anilina, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán que eram da mesma família dos óleos de anilina. Como o termo anilina dava a impressão que produtos impressos pelo sistema poderiam causar algum mal para quem os utiliza-se, os fornecedores e vendedores, preocupados com esse impacto

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negativo,resolveram lançar a proposta para a escolha de um novo nome. Foi lançado em uma revista da área a proposta para a escolha de um novo nome, de onde se escolheu o nome Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação da revista. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas, no início eram máquinas grandes e desengonçadas, apresentavam muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas.


Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica.

uma borracha. Com o calor e a pressão, a borracha vulcaniza va e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha. Antes deste processo, as formas eram de borracha e entalhadas manualmente.

Após a 2ª guerra a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização. De suas origens, a flexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão ao cilindro entintador que transferia suas tintas a base de anilina.

Com o desenvolvimento do fotopolímero, a flexografia passou por uma mudança revolucionária: chapas com maior durabilidade, precisão e qualidade. Surgiram também os equipamentos de gravação digital (geração 1), com fotopolímero especial dotado de uma máscara negra e cópia laser da imagem sobre a máscara, com a posterior revelação por ação ablativa (lavagem). Os pontos obtidos na tecnologia digital apresentam menor ganho de ponto quando pressionados na impressão, ombros mais verticalizados e frágeis.

A flexografia é um processo de impressão direta, caracterizado pelo emprego de uma forma relevográfica e resiliente, produzida na forma de chapas planas ou camisas (tubulares, para máquinas impressoras). O primeiro processo “industrial” de obtenção da forma flexográfica foi o processo conhecido como “matriz negativa” - uma forma relevográfica de tipografia (clichê de zinco) era colocada em uma prensa com plateaus aquecidos a altíssima pressão, juntamente com um material termo moldável: o baquelite, bastante utilizado na fabricação de cabos de panelas, por exemplo. O resultado era uma matriz com as imagens em negativo, que voltavam à prensa aquecida, postas em contato com

A última tecnologia na gravação de formas flexográficas são os sistemas de gravação direta a laser em camisas tubulares confeccionadas de fotopolímero e diversos tipos de borrachas (elastômeros) especiais. A gravação direta, DLE “Direct Laser Engraving”, a imagem é gravada diretamente na camisa. 38


ETAPAS DE PRODUÇÃO A área a ser impressa está em relevo, quando a superfície é entintada, a área ao redor, sendo mais baixa, não recebe tinta e, portanto, não imprime. A tinta é transferida da matriz (borracha) diretamente para o suporte (papel, plástico) por meio de pressão. Anilox: parte do conjunto impressor de uma impressora flexográfica, encarregado de dosar a quantidade de tinta que

será depositada na matriz de impressão. Pode ser gravada de três formas: - Vulcanização (calor+pressão); - Fotopolímero; - Laser. Vulcanização: A borracha é colocada sobre uma matriz de baquelite, resina plástica resistente ao calor, com as imagens em negativo. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e a imagens negativas do baquelite invertiam-se

em relevos na chapa de borracha. Fotopolímero: Um fotopolímero sensível à luz é exposto a raios UV. Nesse momento ocorre a polimerização endurecimento do material do clichê, deixando essas áreas resistentes a ação química durante o processo de revelação. A essa etapa se segue a lavagem do clichê com solução detergente para remover a resina não polimerizada.

Fluxograma de flexografia 39


NA PUBLICIDADE

Impressรฃo flexogrรกfica.

Produto impresso por flexografia.

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NA PUBLICIDADE

Embalagens de doces impressos em flexografia.

Embalagens de temperos impressos pelo mĂŠtodo de flexografia.

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