1922
A SEMANA QUE NUNCA TERMINOU
O que foi a Semana de Arte Moderna de 1922: A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artísticocultural que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 a 18 de fevereiro de 1922.O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras. Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética inovadora inspirada nas vanguardas europeias. Juntos, eles buscavam uma renovação social e artística no país, evidenciada na "Semana de 22". O evento chocou parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”. Além disso, houve um rompimento com a arte acadêmica, contribuindo para uma mudança estética e para o Movimento Modernista no Brasil.
Características da Semana de Arte Moderna: Uma vez que o intuito desses artistas era chocar o público e trazer à tona outras maneiras de sentir, ver e fruir a arte, as características desse momento foram: Ausência de formalismo; Ruptura com academicismo e tradicionalismo; Crítica ao modelo parnasiano; Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo); Valorização da identidade e cultura brasileira; Fusão de influências externas aos elementos brasileiros; Experimentações estéticas; Liberdade de expressão; Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar; Temáticas nacionalistas e cotidianas.
Principais Artistas:
Mário de Andrade (1893-1945)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Oswald de Andrade (1890-1954)
Victor Brecheret (1894-1955)
Anita Malfatti (1889-1964)
Plínio Salgado (1895-1975)
O que floresceu depois da Semana de 22: Após a Semana de Arte Moderna, considerada um dos marcos mais importantes na história cultural do Brasil, foram criadas inúmeras revistas, movimentos e manifestos.A partir disso, diversos grupos de artistas se reuniam com o intuito de disseminar esse novo modelo. Destacam-se: Revista Klaxon (1922) Revista Estética (1924) Movimento Pau-Brasil (1924) Movimento Verde-Amarelo (1924) A Revista (1925) Manifesto Regionalista (1926) Terra Roxa (1927) Outras Terras (1927) Revista de Antropofagia (1928) Movimento Antropofágico (1928)
obras mais conhecidas do modernismo do Brasil:
Abaporu - Tarsila do Amaral
O Artesão - Vicente do Rego Monteiro
Operários - Tarsila do Amaral
A Estudante - Anita Malfatti
O Homem Amarelo - Anita Malfatti
Pierrete - Di Cavalcanti
Paisagem da Espanha - John Graz
A Boba- Anita Malfatti
1922
A SEMANA QUE NUNCA TERMINOU