Unidade Básica de Saúde

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Unidade Básica

de

Saúde


UNICEP – CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

VANILZA BARBOZA DE OLIVEIRA ZANI

São Carlos, SP 2016

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AGRADECIMENTOS

A Deus por me dar forças para enfrentar os momentos de dificuldade e dúvidas a elaboração do Trabalho Final de Graduação, mas também no decorrer de todo o curso. Ao meu marido, Sérgio e meus filhos Pedro e Vitória por sempre me apoiarem, e por compreender a minha ausência. As minhas amigas Thaisy e Thaís por informações e ajuda ao longo do curso. A minha orientadora Cristiane Krohling Bernardi por me orientar durante esses meses de desenvolvimento do trabalho sempre se disponibilizando a me atender. Finalmente a todos que de alguma forma contribuíram para a minha formação.

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DEDICATÓRIA

A todos os brasileiros que de alguma forma necessitem de cuidados especiais de saúde. Para que todos tenham acesso a um tratamento humanizado em um ambiente acolhedor e de infraestrutura especializada.

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Sumário HISTÓRICO DO SISTEMA DE ASSINTÊNCIA À SAÚDE NO BRASIL ............................................................................................... 7 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO ...............................................................12 EQUIPAMENTOS DE SAÚDE ....................................... 13 PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS ........................... 14 MAPAS DE LEVANTAMENTO ...................................... 16 SISTEMA

VIÁRIO/MOBILIDADE

E

TRANSPORTE

ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS ...................................... 25 SETORIZAÇÃO .............................................................. 25 PROGRAMA DE NECESSIDADES ............................... 27 FLUXOGRAMA .............................................................. 28 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO .............................................30 ENTORNO DO TERRENO ............................................ 30 ESTUDO PRELIMINAR ................................................. 31

PÚBLICO .................................................................................. 16 OCUPAÇÃO DO SOLO ................................................. 17

PROJETOS DE REFERÊNCIA ........................................................40 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UFSCar .......................... 40

GABARITO DAS EDIFICAÇÕES ................................... 18 ÁREAS VERDES ........................................................... 19 CONDICIONANTES LEGAIS ......................................... 20 PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DE UBS ............. 20

CONCURO NACIONAL PARA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE RIACHO FUNDO – COHAB (2016) ...................... 43 PROJETO FINAL / PRANCHAS ......................................................47 BIBLIOGRAFIA ................................................................................ 57

PROPOSTA DE PROJETO..............................................................24

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Figura 1 – Perspectivas da UBS (Autor: Vanilza Zani).

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7

HISTÓRICO

DO

SISTEMA

das palavras para

DE

forjar

no

indivíduo

a consciência sanitária, a prática sanitária

ASSINTÊNCIA À SAÚDE NO BRASIL

definiu-se como policiar e persuadir” (Ribeiro, 1993, p. 246). A questão da saúde no Brasil é tratada de diferentes modos no decorrer do tempo. O conceito de saúde vem se

Desse modo, o conceito de "educação sanitária"

modificando em um processo que passa por uma vinculação

pressupunha um entendimento que as pessoas deveriam ser

em um primeiro momento, das doenças a um processo de

informadas e convencidas a modificarem seus hábitos. Educar

morte, revelando desta forma uma percepção negativa a essa

estava ligado a corrigir valores disseminados na população e

área, mas isso começa a mudar com um processo de

submetê-la à disciplina da vida burguesa moderna.

entendimento mais vinculado à qualidade de vida, ou seja, voltado mais para a prevenção. (Mendes, 1999)

Paralelamente

a

isso,

introduzia-se

uma

nova

organização da assistência médica, com ênfase em aspectos

Outro conceito a ser questionado e fundamental na

curativos. Essa prática desenvolvida no Brasil, na década de

formatação de legislação para saúde é a "educação sanitária",

1920, sofreu influência do Relatório Flexner, publicado pela

incorporada ao aparato estatal de saúde a partir da década de

Fundação Carnegie, nos EUA, em 1910. Esse relatório trazia

1920, na qual, responsabilizava os sujeitos por suas doenças.

a concepção do indivíduo como objeto de estudo e

Com essa orientação:

consumidor de tecnologias para a cura de doenças. Privilegiava o processo fisiopatológico do desenvolvimento “As ações sanitárias transferiam-se da

das doenças, podendo ser identificado como "modelo

população em geral para o indivíduo em

biomédico". A concepção de saúde era assim, a ausência de

particular. Com isso, na prática sanitária,

doenças. O Relatório Flexner vingou devido ao elevado

o policiar

incentivo

as

coisas -

habitação,

água,

financeiro

fornecido

por

fundações

privadas

esgoto, lixo o vigiar a cidade ganhava um novo aliado a persuasão do indivíduo, o uso

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americanas ao longo do período de 1910 a 1930 (Mendes, 1999).

No período da ditadura militar, a rede de saúde privada se expandiu, junto com a diminuição dos gastos com políticas sociais. Em meio a essa situação governamental, houve um

Ainda na década de 1920, no Brasil, foi criado um sistema previdenciário para atender às necessidades de saúde dos trabalhadores urbanos e industriais, o enfoque das

processo de resistência que foi gradativamente dando lugar a uma forma de democratização do regime político do país. Conforme Vasconcelos (1999, p. 27),

ações estava na assistência médica individual, relegando as ações preventivas a um plano secundário.

(Vasconcelos,

1999)

“O início da década de 1980 foi marcado pelo recrudescimento da crise na Previdência

Neste período, a saúde pública e a assistência médica eram políticas distintas, e para o acesso à assistência dependia-se da previdência social, dos serviços privados ou de instituições de benemerência. A demanda por assistência médica resultou no fortalecimento do sistema previdenciário, que passou por diversas fases: CAPs, IAPs, INPS, IAPAS, INAMPS, porém, esse sistema que disseminou a política de uma prática médica curativa individual com elevados custos (hospitais, ambulatórios, equipamentos) começou na década

Social

e

pelo

crescimento

marcado por grandes avanços nos campos teórico-conceitual, do Movimento Coerente estrutural, estratégias

com

ideológico

e

político

da

Reforma

Sanitária.

o

paradigma

histórico-

a Reforma

Sanitária priorizou

macropolíticas

voltadas

à

organização do Estado e à reformulação do sistema de saúde e seus mecanismos de gestão” (Carvalho, 2003, p. 58).

de 1970, a apresentar graves problemas. Os conhecidos desvios e fraudes (superfaturamento, desdobramento de atos

Assim, iniciou-se o processo de constituição de outro

médicos, internações mais caras) muito levantados pela mídia

sistema de saúde, pautado por uma concepção de saúde

contribuíram para a crise, proporcionando, deste modo, um

como um direito de todos e dever do Estado, passando

descrédito do sistema público (Carvalho, 2003).

também de uma abordagem mais restritiva, que considerava a

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ausência de doenças, para uma concepção mais abrangente

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) ainda hoje

de saúde. No caminho das transformações políticas, o

conhecidas como postos de saúde surgiram na década de

Sistema Único de Saúde (SUS) instaurou-se como política

1980, no contexto de organização dos serviços como

pública organizada, com princípios democratizantes que

possibilidade de maior eficácia de tratamento (resolutividade

questionavam o modelo de assistência e pensavam a

nas questões referentes à saúde). Com a responsabilidade de

transformação da organização dos serviços de saúde. Como

uma determinada área geográfica, às Unidades cabiam as

diretrizes do SUS, foi preconizada uma prática integral, com

ações básicas de promoção, prevenção e recuperação,

prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos

utilizando-se, quando necessário, da referência e contra

serviços assistenciais. No que se refere ao comando das

referência

ações e serviços públicos de saúde, orientou-se para uma

complexidade considerada em cada caso.

aos

outros

níveis

de

atenção,

segundo

a

descentralização, com direção única em cada esfera de governo e a participação da comunidade na gestão e na fiscalização dos sistemas e serviços (Brasil, 1990).

Perante esse processo na área da saúde, o trabalho proposto é uma UBS (Unidade Básica de Saúde) que esta situada no município de São Carlos, localizado no interior do

A concepção de saúde ampliada preconizada pelo SUS

estado de São Paulo. O município Segundo dados do IBGE de

teve como fatores determinantes e condicionantes, dentre

2010, conta com aproximadamente 241.000 habitantes e é

outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o

intitulada Capital da Tecnologia, abrigando

meio ambiente, o trabalho, a renda, o lazer, o transporte,

Federal de São Carlos (UFSCAR), que conta com o Hospital

portanto, saúde apareceu como qualidade de vida, como

Escola para pesquisa e atender a população do município.

a Universidade

produto social. Dessa forma, o território passou a ser referência para a organização dos serviços, uma vez que se valorizava a produção social da saúde.

No desenvolvimento da pesquisa foi possível observar que o bairro destinado a receber a proposta de projeto, o Jardim Embaré tem carência em equipamentos públicos inclusive na área da saúde. O bairro fica localizado na região

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Noroeste da cidade, tendo seu acesso principal pela rodovia Washington Luís, Km 240 e pela Rua Miguel Petroni, desta maneira, o bairro sofre com a barreira criada pela rodovia e pela falta de infraestrutura. O município de São Carlos possui somente 29 equipamentos públicos na área de saúde, sendo que o ideal seria

ter

uma

UBS

para

cada

bairro,

deixando

os

atendimentos de casos mais graves para os hospitais.

Figura 2 – Mapa da Cidade de São Carlos (Autor: Vanilza Zani).

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(supermercado, materiais de construção, e etc)., mas que

ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

apesar disso suprem as necessidades da população local. Com a pesquisa realizada na cidade de São Carlos – SP

A escolha da área deve-se ao fato de esta região ser

foi possível a partir dos levantamentos e dos mapas temáticos,

dotada de infraestrutura urbana e por pertencer a uma área de

diagnosticar que apesar de alguns bairros já possuírem

crescimento da cidade (segundo o Plano Diretor Municipal), e

equipamentos de saúde, alguns ainda necessitam desse

ainda ser carente em equipamento público.

equipamento,

da

projeto é atender o Jardim Embaré e os bairros vizinhos que

população. Por meio do estudo nota-se que o Bairro Jardim

são: Condomínio Moradas de São Carlos I, Condomínio

Embaré esta entre os bairros que necessitam de um

Moradas São Carlos II, Condomínio Moradas São Carlos III,

equipamento de saúde e mediante isso o bairro foi escolhido

Jardim Ipanema e Arnon de Melo, com uma UBS.

para

atender

a

demanda

crescente

para receber a proposta de uma Unidade Básica Saúde (UBS). (Figura 3, pg.13) O terreno escolhido trata-se de uma área pública situada na região noroeste do município, no Jardim Embaré, com extensão de 10.989,05 m². O bairro tem o acesso próximo à rodovia Washington Luíz, Km 240 e a área sul pela Rua Miguel Petroni, o acesso principal do bairro acontece pela Rua Mário de Cico, esquina com a Rua Vereador Antonio de Paula Franco Xarazinho. Com base nas analises, é possível observar que o bairro tem

característica

predominantemente

residencial

em

expansão e conta com poucos comércios e serviços

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O objetivo do


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EQUIPAMENTOS DE SAÚDE

Universitário

Figura 3 – Arquivo da prefeitura municipal de São Carlos, SP. Mapa alterado pela autora Vanilza Zani

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PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS A área prevista para implantação da UBS encontra-se segundo o Plano Diretor Municipal na “Zona 2- Ocupação Condicionada”, com as taxas de ocupação de 70% e de área permeável de 15%, que corresponde a área de 1648,36m² no caso do projeto. As vagas de estacionamento devem apresentar dimensões mínimas de 2,40m de largura por 5,00m de comprimento. O Código de Obras da cidade defini o número de vagas de estacionamento de acordo com o porte de projeto arquitetônico, considerando a área construída da UBS 2.000 m2 serão necessárias 40 vagas de estacionamento tendo em vista que o Código de Obras estabelece para cada 50 m² de área construída a previsão de uma vaga de estacionamento.

Figura 4 - Mapa Zona 2 do Plano Diretor Municipal

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Figura 5 – Mapa bairro Jardim Embaré: Localização da área de intervenção (Autor: Vanilza Zani).

Figura 6– Imagem da área proposta (Disponível em https://www.google.com.br/maps/@-21.9718564,-47.9339998,903m/dat a=!3m1!1e3?hl=pt-BR> Acessado em: 09 de novembro 2016.)

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16

MAPAS DE LEVANTAMENTO SISTEMA

VIÁRIO/MOBILIDADE

E

TRANSPORTE PÚBLICO

Através do mapa podemos observar que as vias de maior densidade no Jardim Embaré são as vias coletoras. Estas vias fazem parte da trajetória do transporte coletivo (ônibus) pelo bairro, que passa em um dos lados do terreno de intervenção. Isto

acaba

influenciando

no

planejamento deste projeto, uma vez que há que se pensar em uma

maneira

segura

de

as

pessoas se locomoverem até a Unidade Básica de Saúde.

Figura 7 – Mapa Sistema Viário arquivo da prefeitura Municipal São Carlos (Alterado por: Vanilza Zani).

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17

OCUPAÇÃO DO SOLO

Na análise feita notamos a predominância de residências e poucos

pontos

de

comércio,

partes desses estão localizadas na rota do ônibus. O único acesso se da por uma rotatória na altura do Km 240 da rodovia Washington Luís, devido a sua localização

a

uma

grande

dificuldade dos moradores desse bairro de se deslocarem para outros lugares.

Figura 8 - Mapa de ocupação do solo arquivo da prefeitura Municipal São Carlos (alterado por: Vanilza Zani).

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GABARITO DAS EDIFICAÇÕES

Ao analisarmos, podemos notar que há uma predominância de

residências

com

um

pavimento e com vários terrenos vazios,

passando

por

adensamento

populacional.

Trata-se

um

de

bairro

relativamente novo em vias de formação. A região se encontra no vetor de expansão urbana noroeste Diretor

previsto de

São

no

Plano

Carlos.

A

configuração radial de suas vias coletoras leva a uma ocupação com

quadras

configurando trapezoidal

irregulares, uma

no

encontro

área das

Ruas Mario de Cico e R. Ver. Antonio de Paula Franco. Figura 9 – Mapa de gabarito de edificação arquivo da prefeitura Municipal São Carlos (alterado por: Vanilza Zani).

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ÁREAS VERDES

O loteamento possui uma grande área verde, com árvores de grande porte e vegetação rasteira. O acesso principal do bairro é marcada

por grandes

Flamboyants com floração na primavera, marcando um eixo principal de acesso. O bairro faz limite com áreas ainda rurais, caraterizando-se

como

uma

região de potencial crescimento.

Figura 10 - Mapa áreas verdes arquivo da prefeitura Municipal São Carlos (alterado por: Vanilza Zani).

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CONDICIONANTES LEGAIS

Saúde (EAS) que descreve como primeiro nível de atendimento “os Estabelecimentos de Atendimento 45

Abaixo os itens que abordam as normas e os programas

Eletivo de Promoção e Assistência à Saúde em Regime

que caracterizam como condicionantes legais a serem

Ambulatorial e de Hospital Dia” (BRASIL, 2002)

seguidos para a elaboração do projeto da UBS. 2.

RDC Anvisa nº51, 2011 Requisito para Aprovação de Projetos Físicos de Estabelecimentos de Saúde. Tem o

PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DE UBS

objetivo de “Estabelecer os requisitos para a análise, avaliação

A requalificação da UBS é uma das estratégias do Ministério da Saúde para estruturação e o fortalecimento da

e

aprovação

dos

Projetos

Físicos

de

Estabelecimentos de Saúde a serem, avaliados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (BRASIL, 2011).

Atenção Básica de Saúde. O programa tem o objetivo de propor unidades básicas acolhedoras e dentro dos melhores padrões de qualidade do ponto de vista físico. Instituído em 2011, o programa tem como objetivo criar incentivo financeiro para a reforma, ampliação e construção de UBS, provendo condições adequadas para o trabalho em saúde, promovendo melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica (BRASIL, 2006).

3. Norma de acessibilidade – ABNT – NBR 9050 A Norma de acessibilidade tem o objetivo de estabelecer critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade (ABNT, 2015).

1. RDC Anvisa nº50, 2002 Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 50/Anvisa/fevereiro/2002 - Regulamentação técnica para planejamento, programação e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de

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Com o desenvolvimento do projeto procurou-se seguir a NBR 9050 em todas as decisões de projeto. Em todas as áreas de espera dos pacientes possuem sanitários acessíveis


21

e possuem peças especializadas, barra de apoio fixa na

TABELA 1

parede e na área de transferência do usuário em cadeira de rodas para a bacia. Todas as portas que dão acesso aos

Quantidade

Ambiente

Área unitária mínima

consultórios, tratamentos, farmácia e odontológico possuem vão mínimo de 1,00m. Apenas nos sanitários da área acessada pelos pacientes e vestiários dos funcionários as

1

Recepção

9,00 m²

1

Espera

15,00 m² (15

portas tem a dimensão de 0,70m. As áreas de circulação unitizadas pelos pacientes apresentam largura mínima de 2,00m. No passeio público, foi adotado o piso intertravado

pessoas)

continuo e antiderrapante, com o piso tátil e as indicações de barreiras físicas.

1

Arquivo

4,00 m²

1

Reunião

15,00 m² (15

Após a realização da pesquisa e da coleta de dados no site do Ministério da Saúde, consulta Cartilha Soma SUS e a

pessoas)

PORTARIA Nº 340, de 4 de março de 2013 que redefine o Componente Construção do Programa de Requalificação de 1

Almoxarifado

3,0 m²

2

Consultório Indiferenciado

9,00 m²

1

Consultório diferenciado

9,00 m²

Unidades Básicas de Saúde (UBS), foi possível elaborar um programa mínimo de necessidades para a proposta da Unidade básica de Saúde.

1

Sala vacina/ Cuidados básicos de

9,00 m²

enfermagem

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1

Curativo

9,00 m²

1

Dml

2,00 m²

1

Inalação coletiva

9,00 m²

1

Depósito de resíduos contaminados

2,00 m²

1

Sala administração/ gerencia

7,50 m²

1

Depósito de resíduos comum

1,00 m²

14,00 m²

1

Área externa para embarque e

1,00 m²

1

Farmácia (estocagem/ dispensação de medicamentos)

desembarque

1

Expurgo

5,00 m²

1

Clínica odontológica (2 equipes)

20,00 m²

1

Esterilização

5,00 m²

1

Área externa para embarque e

401,85 m²

desembarque 1

Copa

4,50 m² 1

1

2

WC funcionários

WC pacientes (feminino e masculino

Consultório de enfermagem, triagem

9,49 m²

4,00 m²

2,55 m²

adaptados)

1

Área para compressor /bomba

9,00 m²

e biometria

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Tabela 1 – Programa de necessidades mínimas UBS. Disponível em: < http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoe s/manual_estrutura_ubs.


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saúde comporta espaços inclusivos, projetados para acolher

PROPOSTA DE PROJETO

pessoas com necessidades especiais e pacientes. A unidade Este projeto tem como objetivo oferecer um espaço hospitalar de qualidade, onde a comunidade do Bairro Jardim

de saúde comporta espaços inclusivos, projetados para acolher pessoas com necessidades especiais e os pacientes.

Embaré e as áreas circunvizinhas possam contar com um

O acesso principal da UBS se da através do passeio

espaço físico adequado às atividades de promoção da saúde

público composto por rampas e escadas. Na sala de espera

de uma UBS, resultando desse modo, em uma melhoria na

do acesso principal o paciente pode efetuar seu registro e

qualidade de vida dessa população.

aguardar sua consulta, no caso do acesso de pacientes que

O projeto da UBS é definido por uma equipe de funcionários composta por pelo menos um médico generalista (com conhecimento de clínica geral), ginecologista, pediatra, odontológico,

farmacêutico,

enfermeiras,

auxiliares

de

enfermagem e secretários. A Edificação é composta por um acesso principal que é formado por um eixo central, esse eixo é resultante de um caminho criado de forma espontânea pela travessia constante de pedestres. A cobertura faz a ligação entre

os

blocos

retangulares,

administração,

clinica,

precisam de medicação, curativos e raio-x ese é feito pelo corredor que fica na sequência da circulação, porem só tem acesso a esta área o paciente que necessitar de atendimento mais específico, evitando assim o trânsito desnecessário nesses locais. A entrada de funcionários e médicos se dá por uma entrada restrita, dando acesso pelo estacionamento diretamente a zona desejada. A integração do espaço externo com o interno se da pelo jardim interno e externo, e por grandes aberturas em vidro.

consultório, apoio, setorização entre odontologia, farmácia e

O edifício é composto por diferentes tipos de esquadrias

lanchonete. Essa ultima aberta para o publico e se conecta

operáveis para melhor atender a demanda natural de luz e

visualmente com o espaço circundante.

ventilação de cada setor. As telhas são metálicas com 5% de

Estes setores são definidos pelos usos, evitando o trânsito de usuários por locais desnecessários. A unidade de

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inclinação, os pilares e vigas são de concreto armado, as vedações internas são executadas em gesso acartonado que


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além de otimizar a execução, permite a flexibilidade no uso

ventilação natural. Dos três consultórios posicionados ao

dos espaços internos.

oeste, dois possuem aberturas venezianas, combinadas com os Brises verticais que evitam a incidência solar direta, e um

ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS

dos consultórios tem a presença de vegetação de porte

Com a escolha do terreno para a proposta da implantação de uma Unidade Básica de Saúde, foi feito um estudo com o intuito de identificar e tirar proveito dos condicionantes da área, como o melhor aproveitamento da iluminação

e

ventilação

natural

de

acordo

com

as

grande como quebra da incidência solar. No centro da edificação encontra-se o pátio de circulação com vegetação de médio e pequeno porte, favorecendo a iluminação, ventilação, umidade e o sombreamento dos ambientes ali existentes. Na região oeste é proposto o plantio de vegetação de grande e médio porte, com o objetivo de sombrear a área

necessidades de cada ambiente.

de estacionamento. A fachada principal do edifício está voltada para o sul, o que significa que os ambientes construídos nessa posição do terreno receberão a luz natural do sol sem os raios, ficando nessa região a área da administração e odontológico. A área leste

recebe

os

ambientes

compostos

por

farmácia,

tratamento da unidade (área de maior permanência) e Lanchonete, ambos os ambientes receberão a luz do sol da manhã.

Os

ambientes

que

recebem

os

consultórios,

A vegetação existente na região leste e sul foram posicionadas afastadas da edificação para não prejudicar o curso da ventilação natural. Na fachada norte e sul o numero menor de vegetação de médio e grande porte se deve ao fato de não ser tão necessário o sombreamento, já que, essas fachadas recebem menor incidência solar.

SETORIZAÇÃO

sanitários, descanso e copa foram posicionados na face oeste, os ambientes de descanso, vestiário e copa estarão

A Unidade Básica de Saúde esta dividida em 6 áreas,

protegidos da incidência de raios solares diretos por

administração, atendimento clinico (diagnostico) recepção

vegetação e painéis de elemento vazado que minimizará o

(distribuição), farmácia, odontológico e uma lanchonete.

aquecimento das paredes externas e serão beneficiados pela

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seus apoios. O bloco principal tem acesso pela Rua Mario de Cico, rua essa de acesso principal do bairro assim facilitando o acesso para os usuários que ali reside e já acostumado a fazer esse percurso, nesse mesmo espaço dinamizando os fluxos e o atendimento aos usuários também conta com salas de procedimentos, recepção, sala de espera

e um pátio

central com vegetação otimizando o uso da ventilação e luz naturais, tornando para as pessoas que ali espera para ser atendida um lugar mais aconchegante quebrando a frieza do ambiente hospitalar. O bloco de apoio conta com a farmácia e o consultório odontológico, esses foram posicionado sem que tenha contato com os pacientes da sala de espera, a lanchonete ventilação e luz natural retangulares Figura 11 – Croqui de setorização. (Autor: Vanilza zani)

foi

e a união de todos esses blocos

da por uma grande cobertura metálica que

percorre todo o eixo central se abrir para o bairro atendendo tanto o paciente como o morador do bairro, e ainda como apoio o administrativo que tem na sua circulação interna

Um projeto desenvolvido a partir de conceitos simples, que permitiu a complexidade apenas nos detalhes grandes aberturas com diferentes tipos de esquadrias e no pátio central arborizado. O projeto se desenvolveu a partir de uma distribuição térrea, partindo de um bloco principal (UBS) e de

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grandes aberturas zenitais usufruindo de com essa estrutura metálica vencendo grandes vãos.


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PROGRAMA DE NECESSIDADES

Setor Administrativo Recepção Espera arquivo reunião

Circulação Externa Escadas Rampas

Almoxarifado Administração coordenação

Área Externa Estacionamento

Setor Atendimento Clínico Consultório Vacina Curativo Inalação Triagem Observação Enfermaria Raio X Medicação

Apoio Sanitários Masculino /Feminino/PNE Vestiário parra funcionários Dormitório para plantonistas Cozinha/Copa Área de Serviço Expurgo Depósito Lixo Depósito de compressor de gás Esterilização

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28

FLUXOGRAMA

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29

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30

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ENTORNO DO TERRENO 01

05

02

06

03

07

04

08

07 01

02

05

03 04 06

Figura 12– Fotos do terreno. (Fonte Google Maps).

Figura 13 – Fotografias do terreno e entorno. (Acervo pessoal)

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31

ESTUDO PRELIMINAR

Figura 14– Mapa topográfico da área.

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32

Figura 15 - Croquis de estudos de vento predominante. (Autor: Vanilza Zani).

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Figura 16 - Croquis de estudos de setorização. (Autor: Vanilza Zani).


33

Figura 17 – Croqui de estudo de setorização. (Autor: Vanilza Zani).

Figura 18 – Croqui de estudo desenvolvimento do eixo central (Acervo pessoal)

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34

Figura 19 – Croqui de estudo primeira proposta de volumetria da fachada oeste. (Acervo pessoal)

Figura 20 – Croqui de estudo lanchonete (Acervo pessoal)

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Figura 21 – Croqui de estudo lanchonete (Acesso pessoal)

Figura 22 - Croqui de estudo de abertura zenital marcando a circulação do administrativo. (Acervo pessoal)


35

Figura 23 – Croqui de estudo abertura zenital dos sanitários (Acervo pessoal)

Figura 24 – Croqui de estudo de abertura com ventilação. (Arquivo pessoal)

Figura 25 – Croqui de estudo de aberturas. (Arquivo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


36

Figura 27 – Estudo de implantação do projeto (Acervo pessoal) Figura 26 – Croqui estudo de implantação com eixo central. (Acervo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


37

Figura 28 – Croqui de estudo de desenvolvimento de projeto. (Arquivo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


38

Figura 29 – Croqui de estudo de volumetria. (Arquivo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ

Figura 30 – Croqui de estudo de cobertura e estrutura. (Arquivo pessoal)


39

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


40

PROJETOS DE REFERÊNCIA

pesquisa, com a sua gestão administrativa esta vinculada ao curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos- SP

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UFSCar

UFSCar.

Arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) A obra arquitetônica do Arquiteto Lelé ganha uma grande importância pela preocupação com a sustentabilidade e a busca do alcance da integração dos meios externos e internos pelo ganho de condições térmicas favoráveis. Esse projeto possibilita ao usuário grande facilidade de locomoção propiciando acesso livre à maioria dos ambientes. A utilização do espelho d'água integrada ao ambiente que funciona como elemento modificador da temperatura e do visual, tornando o ambiente mais aconchegante fugindo da aparência dos ambientes hospitalares.

Figura 31– Fachada do Hospital Escola (Fonte acervo pessoal)

O espaço destinado a espera do Hospital Universitário UFSCar (Figura 28) é um exemplo de integração entre homem

O Hospital Universitário UFSCar São Carlos - SP se

e natureza. A utilização do espelho d'água tornou a área de

destaca pelo uso de todos esses fatores acima citado, por

espera mais amena e aconchegante se diferenciando dos

exemplo, a circulação apresenta grandes painéis de vidro que

hospitais comuns. A estrutura de metal e grandes painéis de

proporciona o visual e consequentemente a entrada de luz

vidro existente na recepção do hospital integra o visual do

natural, além de permitido a visualização do jardim e do

meio externo com o interno sempre associado o jardim com o

espelho d'água que se estende na circulação externa. Esse

espelho d'água. As aberturas na parte superior dos painéis de

hospital visa integrar a rede de saúde pública a rede escola-

vidro proporciona a ventilação cruzada e o vidro permite a

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


41

passagem de luz natural para dentro do ambiente (Figuras 29 e 30)

Figura 32 – Espaço de espera no Hospital Universitário (Fonte acervo pessoal)

Figura 34 - Hospital Universitário (Fonte acervo pessoal)

A área de espera se destaca pela funcionalidade. Foram utilizadas venezianas combinadas com brises verticais opacos que evitam a incidências solar direta, no fechamento do pátio são esquadrias do tipo camarão que controla o acesso, e esquadrias de abrir com faces opacas para o controle de sol e para estimular a ventilação cruzadas foram utilizadas portas com bandeiras nos consultórios. Figura 33 – Hospital Universitário (Fonte acervo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


42

Figura 35 – Planta Hospital Universitário: estudo de setorização e funções. (Fonte arquivo pessoal)

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


43

CONCURO NACIONAL PARA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE RIACHO FUNDO – COHAB (2016) Arquitetos Iuri Nascimento, Larissa Vitta, Maria Clara Medrado e Rodrigo Arruda. (Atelier 6 Arquitetura)

A obra arquitetônica dos arquitetos acima citado ganha destaque pela distribuição térrea guiada pela longitudinal implantada no terreno com isso a estrutura acaba ficando menos onerosa favorecendo uma circulação mais dinâmica com os fluxos e o atendimento aos usuários. A presença de vegetação ao centro da edificação acaba ocasionando entrada de luz natural um clima mais ameno e um bem estar durante o período de permanência dos usuários (Figura 33). A circulação pelo pátio central é um exemplo de integração entre a área interna e externa. O visual do espaço tornou a área de espera um lugar mais aconchegante (Figura 32). Figura 36 – Perspectiva do projeto (Disponivel em <http://www.atelier6.arq.br/unidade-basica-de-saude/ygz329v7z5782taik 229lwrm0i3hx2> Acessado em: 10 de novembro de 2016

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


44

Figura 37 – Disponível em < http://www.atelier6.arq.br/unidadebasica-de-saude/9e88nnw1kvxrglunfcak8s58qwpwsc> Acessado em: 10 de novembro de 2016

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


45

Os projetos estudados do Hospital Universitário UfSCar

externo com o interno com grandes esquadrias envidraçadas,

e do Concurso Nacional para Unidade Básica de Saúde de

proporcionando

uma

sensação

agradável

ao

paciente

Riacho Fundo- COHAB, serviram como embasamento para a

enquanto espera para ser atendido minimizando a frieza do

definição dos fluxos e setorização dos ambientes para a

ambiente hospitalar pelo aconchego da integração com a

Unidade Básica de Saúde proposta.

natureza.

O estudo de referencia feito serviu para entender a distribuição dos ambientes e os fluxos de pacientes e funcionários nesses projetos de saúde. Todos os projetos estudados são caracterizados por uma entrada principal, onde o paciente se identifica e aguarda para ser atendido e de onde são conduzidas as circulações para as outras áreas da Unidade.

O mesmo acontece na proposta arquitetônica da

Unidade Básica de Saúde, o paciente devera se identificar na recepção e aguardar para ser encaminhado para as áreas de consultório, tratamento ou área de administração, no caso da farmácia e do consultório odontológico possui uma sala de espera, o paciente devera se identificar e esperar no local para ser atendido. Também foi observado as estratégias de conforto utilizada no Hospital Universitário UFSCar e na Unidade Básica de Saúde de Riacho Fundo que serviram de inspiração para a inserção do pátio de vegetação que faz a integração do

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


46

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


47

PROJETO FINAL / PRANCHAS

Figura 38 - Perspectivas da UBS (Autor: Vanilza Zani).

TGI II 2016 – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ


Ru aD om Co nst .A ms tald em

Corte D

de

Ca rli

Corte B

Hu go

Ve rea dor An ton io d eP aul aF

02

ran co

4

Ru a

Ru a

2

02

Setorização

Corte A

Corte A

Corte C

Corte C

Administrativo Atendimento Clínico Rua Mário de Cico

Farmácia Higienização Lanchonete Odontológico

Acesso de Pedestre Acesso de Veículos

3 02

1

Corte B

02

Implantação Geral

Setorização

Demonstrativo de Cortes

1 : 1000

1 : 1000

1 : 1000

Corte D

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 01 - Implantação


Quadro de Áreas Ident.

7 31 13

14

12

34

36

35

16 15 33 17

10

32

11

41

49

38

37 19

18

9

40 39

42

50

8 20 21

22

Planta de Piso - Administrativo 1 : 250

4 47 5

23

3

6

24

30

48

27

54 45

43

3 5

46

53 51

52

55

58

2 4

44 2

26

29

56

60 57

59

61

Planta de Piso - Atendimento Odontológico / Farmácia 1 : 250

Atendimento Clínico

360,81 m²

2

Triagem

Atendimento Clínico

21,12 m²

3

Consultório 03

Atendimento Clínico

37,06 m²

4

Consultório 01

Atendimento Clínico

50,64 m²

5

WC Consultório

Atendimento Clínico

6

Consultório 02 Circulação Interna

Atendimento Clínico

23,40 m²

7

Atendimento Clínico

196,37 m²

8

Planta de Piso - Atendimento Clínico

Planta de Piso - Lanchonete 1 : 250

9,66 m²

Copa

Atendimento Clínico

26,63 m²

9

Almoxarifado Medicação

Atendimento Clínico

27,09 m²

10

Vestiário Feminino

Atendimento Clínico

25,83 m²

11

Vestiário Masculino

Atendimento Clínico

25,79 m²

12

Descanso Masculino

Atendimento Clínico

25,91 m²

13

Atendimento Clínico

37,74 m²

14

Descanso Feminino Expurgo

Atendimento Clínico

11,71 m²

15

Esterilização

Atendimento Clínico

9,46 m²

16

Curativo

Atendimento Clínico

21,95 m²

17

Atendimento Clínico

12,55 m²

18

Armazenamento Medicação

Atendimento Clínico

21,02 m²

19

Observação

Atendimento Clínico

38,94 m²

20

Enfermaria

Atendimento Clínico

15,02 m²

21

WC Masculino

Atendimento Clínico

22

WC Feminino

Atendimento Clínico

5,43 m²

23

Raio X

Atendimento Clínico

14,83 m²

24

Multiuso

Atendimento Clínico

17,11 m²

25

WC Masculino

Atendimento Clínico

11,27 m²

26

WC Masculino PNE

Atendimento Clínico

5,80 m²

27

Vacina

Atendimento Clínico

17,11 m²

28

WC Feminino

Atendimento Clínico

11,27 m²

29

WC Feminino PNE Inalação

Atendimento Clínico

5,80 m²

30

Atendimento Clínico

16,29 m²

31

Arquivo

Administrativo

14,30 m²

32

Arquivo

Administrativo

22,73 m²

33

Circulação Interna

Administrativo

49,64 m²

34

Administrativo

27,18 m²

35

Reunião Copa

Administrativo

36,44 m²

36

Serviço

Administrativo

7,77 m²

37

Administração

Administrativo

29,72 m²

38

Coordenação

Administrativo

20,65 m²

39

WC Feminino

Administrativo

8,76 m²

40

WC Feminino PNE

Administrativo

3,86 m²

41

WC Masculino PNE

Administrativo

4,11 m²

42

WC Masculino Recepção / Espera

Administrativo Odontológico

49,90 m²

44

Consultório

Odontológico

36,56 m²

45

WC Feminino

Odontológico

8,23 m²

46

WC Feminino PNE

Odontológico

5,55 m²

47

WC Masculino PNE

Odontológico

48

WC Masculino

Odontológico

7,82 m²

4,65 m²

8,53 m²

5,55 m²

Farmácia

50

Farmácia Espera

38,60 m²

Farmácia

67,67 m²

51

WC Feminino PNE

Farmácia

6,34 m²

52

WC Masculino PNE

Farmácia

5,79 m²

53

WC Masculino

Farmácia

7,61 m²

54

WC Feminino Lixo Hospitalar

Farmácia Higienização

8,11 m²

55 56

Lixo Comum

Higienização

4,35 m²

57

Cozinha

Lanchonete

18,16 m²

58

Deck

Lanchonete

293,21 m²

59

WC Masculino

Lanchonete

9,10 m²

60

WC PNE

Lanchonete

61

WC Feminino

Lanchonete

Geral: 69 Ambientes

1 : 300

Área

1

49

1

Departamento

Recepção / Espera

43

44

Ambiente

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 02 - Plantas de Piso

9,43 m²

5,57 m² 8,88 m² 1938,41 m²


1,000 0,000

0,000

Corte A 1 : 200

0,000

0,000

0,000

Corte B 1 : 200

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 03 - Cortes


3 04

1,000 0,000

Corte C 1 : 200

1,000

1,000

Corte D

Detalhe Abertura Zenital

1 : 200

1 : 25

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 04 - Cortes


Fachada Norte 1 : 200

Fachada Sul 1 : 200

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 05 - Elevações


Fachada Leste 1 : 200

Fachada Oeste 1 : 200

TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 06 - Elevações


Perspectiva Geral 04 Perspectiva Geral 03

Perspectiva Geral 02

Perspectiva Geral 01 TGI II 2016 - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM EMBARÉ 07 - Perspectivas Gerais


Perspectiva Fachada Oeste 07 Perspectiva Fachada Sul 08

Perspectiva Externa 05

Perspectiva Interna Lanchonete 06


57

ministério

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