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O poder do feminino

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Mães MULHER X

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PARA A MAIORIA de nós, feminino está associado à mulher, e masculino, ao homem. Mas aqui queremos falar sobre arquétipos, que são forças psíquicas, imagens primordiais que moldam a personalidade. Na psicanálise junguiana, o arquétipo anima é o feminino, animus é o masculino, e tanto mulheres como homens contêm ambos. Apesar de ter existido uma sociedade antiga de parceria entre mulheres e homens, que durou milênios, os dias atuais mostram que o saldo da nossa história de guerras é a crença de que os homens sempre estiveram no comando. Valores como dominação, competição, força, individualismo, conquistas, foram vinculados ao homem e são vistos como atributos superiores. Valores como receptividade, sensibilidade, emotividade, geração, foram vinculados à mulher e são vistos como inferiores e indesejáveis. Isso criou uma cisão psicológica, confundindo arquétipo com gênero. O desequilíbrio do anima e animus gerou abuso contra a Terra, devastação provocada por guerras políticas, econômicas e religiosas. Levou à deformação da sensibilidade feminina em espaços profissionais

“A mulher, ao integrar em seu dia a dia, em seu profissional, pessoal, na política, sua sensibilidade e intuição, exercitará naturalmente uma liderança”,

Vera Pizzichini Saldanha Psicóloga clínica, Doutora em Psicologia Transpessoal e Presidente da Associação Luso Brasileira de Transpessoal - ALUBRAT

TRÍADE TRANSPESSOAL

Calçada das Begônias, 15 Centro Comercial Alphaville (11) 99186-9460

@triadetranspessoal que eram exclusivamente masculinos. “A mulher atual, ao integrar em seu dia a dia, em seu profissional, pessoal, na política, sua sensibilidade e intuição, exercitará naturalmente uma liderança, uma força, um poder com características próprias. Um poder que lhe é inerente e que encontrará corressonância nos anseios de milhares de pessoas que estarão vendo o poder da força física, destruição, dominação, ser transformado em um poder integrador, que transforma os conflitos, transcendendo-os, levando-os a um bem comum”, diz a presidente da ALUBRAT, Vera Saldanha. A terapia transpessoal trabalha com o arquétipo feminino usando ferramentas como a mitologia das deusas, a simbologia da grande mãe, que são estados de consciência inerentes a estágios evolutivos, nutrindo os aspectos saudáveis do ser humano.

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