ANO 16 • EDIÇÃO 194 • FEVEREIRO 2016
PERSONA: Conheça o homem que se tornou um dos principais personagens na construção do bairro
Roteiro especial
Uma seleção de lojas, restaurantes, empresas, serviços e outros endereços da região
INTERVENÇÃO A designer que espalha crochê pelas ruas
JOAQUIM CRUZ
O que esperar da Olimpíada no Brasil? Que tal doar sua
BIKE
encostada
para uma ONG?
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EDITORIAL
VERO DIRETOR-GERAL Marcos Lage Gozzi • marcos@vero.com.br DIRETORA EXECUTIVA Roberta Furlan • robertafurlan@vero.com.br EDITORA-CHEFE Thais Sant'Ana • thais@vero.com.br REPORTAGEM Gabriela Ribeiro • reportagem@vero.com.br DESIGN Janaína Diniz (direção) e Ana Luiza Campos (estagiária)
Um ano histórico QUE 2016 será um ano de superação todo mundo sabe! Por isso, a capa da edição de fevereiro da VERO vem a calhar: Joaquim Cruz. Único corredor medalhista de ouro (e de prata!) em Olimpíadas pelo Brasil, ele ignorou todos os indícios de que poderia falhar, o que incluiu a infância humilde e a falta de incentivo. Depois de uma trajetória vitoriosa no esporte, que passou, é claro, por derrotas significativas, ele teve forças para ir além: tornou-se treinador de para-atletas – inclusive,
tentou recrutar vários soldados feridos em guerra para o esporte – e hoje batalha para levar esses meninos ao pódio. Vale lembrar que 2016 também é o ano da primeira Olimpíada no Brasil – e está cercado de expectativas e desafios. Por isso tudo, nosso desejo é que esse espírito de superação nos inspire. Afinal, a gente também pode – e deve – ajudar a construir um mundo melhor. Um bom ano para nós! Thais Sant'Ana
COLUNISTAS Bob Wollheim, Carlos Júlio, Julio Lamas, Mário Sérgio Cortella e Xico Sá FOTOGRAFIA Chico Max, Rodrigo Sacramento, Thiago Henrique e Zé Gabriel FOTO DA CAPA William Bay REVISÃO 3GB Consulting PRODUÇÃO GRÁFICA Daniel Vasques COMERCIAL Fernanda Junqueira, Marília Genari e Pupi Serra ATITUDE ALPHAVILLE Janine Klein (coordenadora) e Isabella Magalhães (estagiária)
Entenda os 3 cadernos: caderno A : neurônio VERo
Entrevistas exclusivas e matérias relacionadas a temas relevantes como ética, comportamento, empreendedorismo e urbanidades, além de colunistas de peso
CIDADES | ATITUDE COMPORTAMENTO | PERSONA
FINANCEIRO – SAFE BACK OFFICE Andrea Rodrigues (gerente), André Bucater (atendimento), Weslley Damasceno (auxiliar financeiro) e Gleice Silva (estagiária)
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ÉTICA EMPREENDEDORISMO
caderno B: local vero
Aqui você poderá ficar por dentro de assuntos que têm impacto direto na região e ver dicas do que há de melhor na programação do mês
caderno C: promo vero
Um guia de consumo, serviços, saúde e promoções
Também estamos nas redes sociais:
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SUMÁRIO
FEVEREIRO 2016
16
Conheça a ONG de Alphaville que recicla bicicletas usadas para doar
34 Sem deixar as pistas: há dez anos, Joaquim Cruz treina atletas especiais nos Estados Unidos
12
A designer que deixou a carreira convencional para pendurar crochê nas paredes, muros e árvores das cidades
Talentos: sozinho, Pedro Lucas Feitosa, de 10 anos, criou um museu no Ceará
08
08Cidades | 12Novos Talentos | 14Julio Lamas | 16Capa: Joaquim Cruz | 24XicoSá 26Bob Wollheim | 28Carlos Júlio | 30Ética | 32Cortella | 34Perfil Social
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CIDADES
#intervenções #hortaurbana #tecnologia
FOTOS DIVULGAÇÃO
DoloreZ CrocheZ, o ateliê de Karen Bazzeo, espalha tricô pelas ruas
LUGAR DE CROCHÊ É NOS MUROS E POSTES
Fazer uma instalação urbana, em uma cidade grande, que se diferencie das demais e ainda gere impacto na vida das pessoas ao redor, não é das tarefas mais fáceis nos dias de hoje. Afinal, o número de intervenções é crescente. A designer editorial Karen Bazzeo foi, então, buscar nas memórias da sua infância no interior uma forma de inspirar – a ela mesma e aos outros. “Tudo aconteceu de uma maneira bem natural. Estava com algumas crises profissionais e fui buscar em Bauru, em um baú antigo na casa dos meus pais, um caminho. Encontrei algumas peças de crochê que fazia na adolescência. Voltei a crochetar imediatamente e não parei mais. Tive a ideia de colocar algumas malhas de crochê em árvores que estivessem em frente a lugares que foram especiais para mim. Junto, prendi vários coraçõezinhos e uma placa: ‘Pegue um coração’. Foi quando meu hobby virou meu trabalho”. Confira a entrevista:
nos muros. Esse projeto foi muito interessante, pois acabamos ficando muito tempo na rua produzindo, e, com isso, a interação com as pessoas que passavam por ali foi muito maior. É uma resposta que recebemos instantaneamente. Ter a oportunidade de conversar com diversos tipos de pessoas, de diferentes classes sociais, durante o processo é muito enriquecedor para o meu trabalho. Passei a fazer muitos projetos nas ruas. Em alguns deles, como o "Visceral" (coração com a pergunta "Onde teu medo dói?"), as pessoas que passavam pela rua onde ele estava instalado tiravam fotos, me marcavam e respondiam à pergunta! Foi um jeito muito legal de obter respostas e saber que meu trabalho está cutucando algo muito profundo nas pessoas. Essa é a melhor recompensa.
DE QUE FORMA ACREDITA QUE SEU PROJETO PODE INSPIRAR PESSOAS? Quando pedi para as pessoas pegarem corações no meio do meu crochê, queria justamente que elas não apenas parassem no meio de seu trajeto, mas também interagissem. Só a interação é realmente capaz de transformar em diversão lugares que antes não eram notados. Depois da primeira vez que fiz o projeto, muitas pessoas passaram a me convidar para eventos ou ações. Ou seja, deu certo!
QUAIS AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO? Minha intenção com o Dolorez não se trata apenas de trabalhos de crochê, e sim de projetos diversificados que colaboram no desenvolvimento humano, seja com oficinas de crochê em escolas públicas, seja com o incentivo do pensamento crítico das pessoas que se deparam com as obras nas ruas da cidade. Hoje esse é meu trabalho, e minha renda vem dos projetos para os quais sou contratada.
Designer encontrou no hobby de adolescente uma forma de se expressar e criar interação
Tanto para mim quanto para as pessoas que foram impactadas. O QUE ACONTECEU DEPOIS? O ateliê DoloreZ CrocheZ foi tomando forma, e fui percebendo minha identificação com trabalho nas ruas. Junto com dois amigos grafiteiros (Felipe Primat e Julio Falaman), produzimos um mural em Pinheiros no qual o graffitti interagia com o crochê. Fiz roupas para os personagens e colamos
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PONTO DE ÔNIBUS VERDE NO BRASIL
O projeto de um ponto de ônibus “futurístico” em Florianópolis, Santa Catarina, tem chamado a atenção. Tudo começa com seu teto verde. Parece simples, mas é a partir dele que surgem as inovações. Além de ajudar na absorção da água da chuva (evitando alagamentos) e amenizar o calor, o telhado vai carregar placas de captação de energia solar que vão garantir que seja possível carregar dispositivos móveis enquanto se espera pelo transporte público. Projetado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, o ponto, que tem apenas 9,8 metros quadrados, ainda vai ser construído a partir de chapas de plástico reciclado. O protótipo ficará em frente ao Palácio da Agronômica – a residência oficial do governador do estado de Santa Catarina. A ideia é espalhar o conceito para mais cidades brasileiras.
Os universitários Fábio Rezende, Vinícius Magalhães e Adarley Grando, de Brasília, sempre tiveram em comum o gosto por colher frutas direto do pé – e mais, sempre souberam que há diversas árvores carregadas de delícias espalhadas pelos centros urbanos. Decidiram, então, compartilhar esse prazer com o mundo. Criaram o aplicativo Fruit Map, que permite que os usuários mapeiem árvores frutíferas em lugares públicos e ainda informem se o acesso a elas é fácil, médio ou difícil. A lista de árvores da região do Planalto Central, onde o app começou, já conta com mais de 50 espécies. Eles afirmam que também há procura de pés de frutas em São Paulo, Belo Horizonte e Campina Grande. O app está disponível para iOS.
Conhecida por abrigar sedes de diversas indústrias automobilísticas, Detroit, nos Estados Unidos, parece estar dando passos largos na direção da sustentabilidade. É que a cidade, que já abriga mais de mil hortas comunitárias, tem agora planos para construir a maior fazenda urbana do mundo! Ela deve ter cerca de 60 acres (o equivalente ao tamanho de 22 quarteirões) e se localizar bem no centro da cidade. A expectativa é que a horta gigante também crie cerca de 120 empregos e estimule a participação de escolas no cultivo. A melhor parte é que parcerias com restaurantes e supermercados locais já foram fechadas, o que vai garantir que a fazenda abasteça as casas de muitas famílias da região. Ou seja, muitas toneladas de emissões de gases de efeito estufa devem ser evitadas.
FOTOS DIVULGAÇÃO
MAPA DA FRUTA DE RUA
A MAIOR FAZENDA URBANA DO MUNDO
Fazenda urbana Brooklyn Grange, em Nova York
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O Almoço é Divino
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Acesso pela Al. Rio Negro 1.033
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TALENTOS
#elesinspiram #novageração #meninosdeouro
CHEIOS DE INICIATIVA FOTO WAGNER PEREIRA
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Um museólogo, um vlogger e um cientista. Conheça três garotos que surpreendem com suas criações inspiradoras
HOJE o teste do bafômetro pode detectar se o motorista de um veículo consumiu álcool. Agora, imagine se um dispositivo ainda mais completo pudesse acusar, além da bebida, o uso de qualquer tipo de entorpecente. Krishna Reddy, um jovem de 13 anos morador do Texas, nos Estados Unidos, encontrou uma maneira de fazer isso. Segundo ele, são necessários uma câmera digital, uma lanterna, um rolo de papel higiênico e o software programado por ele. O lance é que o dispositivo vai medir a dilatação da pupila, revelando quando a pessoa está sob o efeito de drogas. O aparelho ainda não é comercializado, mas é uma ótima ideia.
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“NUMA Sala de Reboco”, de Luiz Gonzaga, é a música preferida de Pedro Lucas Feitosa, de 10 anos. Morador do distrito de Dom Quintino, no Crato, Ceará, o menino ouviu a canção pela primeira vez aos cinco anos na festa junina da escola e se apaixonou. Ficou tão fã do “Rei do Baião”, que resolveu montar um museu para homenagear o cantor. Na casa que era de sua bisavó, ele tem um acervo com peças antigas que não pertenceram ao Gonzagão, mas remetem ao Nordeste brasileiro: sanfona, folhetos de cordel, chapéu de couro e inchada são algumas delas. “Nunca contei quantos objetos são, mas agora tem tanta coisa que o espaço está pequeno. Temos planos de ampliar a casa”, diz. Pedro está no sexto ano do ensino fundamental e divide seu tempo entre estudar e cuidar do local. “Todos os dias vêm pessoas querendo conhecer o museu. Tenho que estar lá para explicar a história de cada peça. Meu pai toma conta quando estou na escola, mas ele não sabe explicar direito (risos)”. Seu grande sonho, além de ser museólogo, é tocar sanfona assim como o seu ídolo – triângulo, berimbau, agogô, pandeiro e atabaque ele já domina.
EM OUTUBRO do ano passado, Pedro Henrique Côrtes Motta, de 13 anos, foi ao teatro com a mãe assistir à peça “O topo da montanha”, protagonizada por Lázaro Ramos e Taís Araújo. A produção, que retrata o último dia de vida do ativista político americano Martin Luther King, mudou a vida do garoto morador da Zona Leste de São Paulo. No dia seguinte, ao pesquisar histórias de pessoas importantes como Nelson Mandela e Malcolm X, teve a ideia de criar o projeto “Meus heróis negros brasileiros”. Em um canal no YouTube, que já tem quase 7.000 inscritos, ele conta a biografia de grandes nomes nacionais. É o caso de Zumbi dos Palmares, Luiz Gama e João Cândido. A ideia é inspirar outros jovens e mostrar que eles podem ser o que quiserem.
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SER URBANO
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A floresta flutuante de Roterdã OS OBSTÁCULOS para criar áreas verdes em Roterdã, na Holanda, não são exatamente pequenos. Por um lado, trata-se da segunda maior cidade dos Países Baixos, com cerca de 2,2 milhões de habitantes na área metropolitana e estimados 2.900 mil moradores por quilômetro quadrado, uma densidade que a coloca como o 168º centro urbano mais populoso do planeta. É pouco espaço para muita gente, atraída principalmente pela cultura e os negócios do maior porto de cargas da União Europeia (décimo do mundo). Além disso, um terço de Roterdã está abaixo do nível do mar, com alguns de seus bairros chegando a negativos seis metros de altitude. Plantar árvores, como se pode deduzir, não é dos desafios mais fáceis. Contudo, um grupo de artistas locais talvez tenha encontrado uma solução bem interessante: criar boias especiais para uma floresta flutuante nas áreas da cidade que estão sobre as águas, a Bobbing Forest (bobbing, em inglês, significa sacudir ou bater). A ideia surgiu de uma instalação do artista Jorge Bakker, na qual um aquário é ocupado por pequenas miniaturas de árvores que flutuam para
cima e para baixo apoiadas em boias de plástico normalmente usadas em pescarias. Curioso sobre a proposta de Bakker, Jeroen Everaert, fundador da companhia artística local Mothership & Brotherhood, perguntou se era possível criar uma versão em escala real da instalação. A partir disso, foram três anos de pesquisa e desenvolvimento para criar estruturas flutuantes capazes de receber vida. Segundo Everaert, um dos primeiros problemas foi encontrar uma espécie vegetal que não sofresse com o vaivém das marés. “As árvores também sofrem de ‘enjoo’, de certa maneira. Quando há ondas, você vê as boias dançando na água, fazendo com que as árvores sejam sacudidas violentamente”, disse ele em uma entrevista. Por essa razão, os artistas procuraram ajuda de estudantes de botânica e biologia de uma universidade local para encontrar uma espécie de árvore que pudesse se adaptar bem às variações da flutuação. No fim, os artistas e pesquisadores chegaram ao elmo holandês, uma árvore típica do país. Até o momento, 20 árvores que seriam derrubadas por causa de uma construção foram resgatadas
pelo projeto da floresta flutuante, atualmente restrita a uma área desativada da bacia do porto de Rijnhav. De acordo com o site do projeto, as árvores flutuantes também servem para conscientizar as pessoas sobre a elevação dos níveis do mar por conta do aquecimento global, uma ameaça contínua aos Países Baixos. “Elas [as árvores flutuantes] são uma imagem daquilo que teremos no futuro se não combatermos o problema”, afirma Everaert. Quer comentar esta coluna? neuronio@vero.com.br
Para este e outros textos sobre sustentabilidade, acesse: conexaoplaneta.com.br
JULIO LAMAS é colaborador da National Geographic Brasil e do portal Conexão Planeta
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CAPA
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Joaquim no Centro Olímpico e Paraolímpico de Chula Vista, em San Diego, Califórnia. Confira mais fotos do ensaio exclusivo para a VERO no nosso app gratuito ou Facebook
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“Até hoje nenhum atleta correu a prova da forma que eu corri” Ouro na Olimpíada de 1984 e prata na de 1988, JOAQUIM CRUZ está no seleto grupo de medalhistas olímpicos brasileiros. Um início humilde - e mais perto das quadras de basquete do que das pistas de atletismo –, muitas vitórias, algumas derrotas duras e uma reviravolta na aposentadoria fazem parte da trajetória do atleta por
Thais Sant'Ana | retrato William Bay
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JUNTO com Adhemar Ferreira da Silva (salto triplo) e Maurren Maggi (salto em distância), Joaquim Cruz forma o seleto clube dos três brasileiros que conquistaram o ponto mais alto do pódio na categoria de atletismo. Único corredor do grupo, Joaquim chegou muito perto de atingir o cume pela segunda vez, em 1988, e se igualar ao ícone Adhemar, mas ficou com a prata nessa ocasião. A derrota o fez perceber que precisava do esporte não apenas para vencer, mas também para viver. Tanto que, hoje, aposentado das pistas, ele garante que nunca pensou em abandonar a atletismo. Há dez anos integra a equipe de treinamento de paradesportos dos Estados Unidos e treina atletas de alto rendimento com algum tipo de deficiência física ou intelectual. “Isso me ensinou muito sobre a vida. Hoje sou muito mais completo”, conta. Sexto filho de uma família humilde no Piauí, Cruz nasceu em Brasília e cresceu “livre”, como gosta de dizer. O esporte veio por acaso. Mais porque ele queria ter uma desculpa para não ir trabalhar com o pai na feira do que por iniciativa própria, mas ficou. Um dos grandes motivadores foi a promessa de um treinador americano de que, um dia, Cruz poderia jogar basquete nos Estados Unidos, defendendo uma faculdade norteamericana. Isso mesmo, basquete. Pouca gente sabe, mas foi nessa modalidade que ele começou. O atletismo veio pouco tempo depois, graças a um empurrãozinho de seu treinador de toda a vida, Luis Alberto. Confira os detalhes dessa trajetória na entrevista exclusiva que Joaquim concedeu à VERO diretamente de San Diego, onde mora. QUAL É O PROJETO QUE VOCÊ DESENVOLVE ATUALMENTE? Há dez anos desenvolvo o programa para atletas paraolímpicos no Centro Olímpico e Paraolímpico de Chula Vista, em San Diego, Califórnia. O objetivo é preparar atletas visuais, amputados de braço, de perna, cadeirantes e com paralisia cerebral para as Paraolimpíadas. Meus atletas correm de 100 metros a 42 quilômetros. Eles vivem aqui no centro e têm todos os serviços: medicina, biomecânica, psicologia, nutrição. Temos 12 camas para esses atletas, de um total de 100 para os convencionais. COMO SURGIU O CONVITE? Fui convidado na época em que eles estavam implantando o programa. Os Estados Unidos estavam em decadência nos Jogos Paraolímpicos. Criaram o programa a fim de melhorar o quadro de medalhas. E melhoramos. Eu estava me aposentando do atletismo e começando como treinador. Recebi uma ligação do meu amigo Tonie Campbell, que foi medalha de bronze na Olimpíada de 88. Ele me perguntou se eu gostaria de viajar com a equipe paraolímpica para a Finlândia, pois tinha uma oportunidade de emprego por trás. Na época ele já
trabalhava com atleta paraolímpico. Eu não tinha experiência e mal sabia da existência da organização. Na viagem, aprendi muito observando os atletas se movimentarem. Pensei: “Acho que consigo montar um treino para esses meninos”. O pessoal do comitê gostou de mim e me deu o emprego. Até aquele momento, os técnicos tinham muita experiência acadêmica em deficiência física, mas não de treinador. E não estava dando certo. Porque os participantes de paradesportos são atletas. Eles têm uma deficiência física, mas não devem ser tratados como deficientes. Quando me perguntaram o que eu achava, disse: “A única diferença é que esses atletas têm uma deficiência visível". Falei: “Vou trabalhar o atleta que tiver potencial para subir no pódio. Claro, não vou ignorar a deficiência dele. Vou dar o treinamento adaptado, mas em termos de explorar o potencial físico, vai ser igual”. Para mim, os atletas nessa situação treinam com mais vontade ainda. Eles já têm uma história de superação, então, já vêm pré-formados. ESSE PROJETO MUDOU VOCÊ? Muito. Comecei a trabalhar pensando em formar o atleta. Dois anos depois, em 2007, fui apresentado ao programa de militares
e convidado para participar como instrutor. Passei a dar aulas no Centro de Reabilitação Naval. A primeira vez que estive com um soldado ferido foi incrível. Teve um que chegou de muletas e três dias depois saiu caminhando. Lá me sentia uma pessoa realizada. Essa é a facilidade do esporte, ele muda a vida das pessoas. QUAIS PROJETOS SOCIAIS VOCÊ MANTÉM HOJE NO BRASIL? O Clube dos Descalços, onde oferecemos a prática do atletismo, três vezes por semana, com lanche e uniforme, para crianças carentes – hoje esse projeto está em Brasília e em Águas Lindas, em Goiás –, e o Rumo ao Pódio Olímpico, que está no quinto ano. Esse é mais voltado para o alto rendimento, ou seja, treinamos atletas com potencial olímpico. Hoje o Clube dos Descalços também serve como uma ponte para que o garoto que entra pelo social, possa ser desenvolvido e, quem sabe um dia, faça parte do projeto de alto rendimento. Estou envolvido com toda a equipe que trabalha nesses projetos no Brasil. Temos ex-atletas como treinadores. Estamos investindo neles para que sejam os treinadores do Brasil no futuro. Até porque precisamos. Dá para contar nos dedos os treinadores de alto rendimento que temos no país. Por isso estamos passando por dificuldades no esporte. COMO DESCOBRIU O ESPORTE? Foi ele que me descobriu. Dei uma sorte muito grande. Quando era garoto, sonhava em ser alguém um dia. Aí apareceu o Luis Alberto [de Oliveira], que era meu professor de basquete na escola, no Sesi. Ele foi meu primeiro técnico. Na época, tinha 12 anos. Pouca gente sabe, mas comecei jogando basquete, não correndo. E A CORRIDA? Outro treinador do Sesi, o Wandeco, estava procurando alguém para representar a escola nos Jogos Estudantis do Distrito Federal. Ele falou para o Luis Alberto que tinha me colocado para disputar algumas provas de corrida. Eu achava que
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OS ATLETAS COM DEFICIÊNCIA TREINAM COM MAIS VONTADE AINDA. ME SINTO REALIZADO TRABALHANDO COM ELES
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Acima, Joaquim guia uma de suas atletas paraolímpicas no Parapan de Toronto, em 2015. Ao centro, Cruz em dois momentos de sua vitória história nos 800 metros da Olimpíada de 1984. Abaixo, no lançamento de sua biografia: Matador de Dragões
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aquilo não ia dar em nada. Achei que, se desaparecesse do Sesi durante uma semana, ele ia esquecer aquela história. Fiz isso, mas não deu certo. Então, fui lá, disputei a prova e ganhei. Assim começou minha carreira. Eu abandonei o esporte mais umas duas vezes depois daquilo, mas depois criei o gostinho.
VOCÊ TEVE APOIO DA FAMÍLIA? Nasci e cresci em Taguatinga, bairro pobre de Brasília. Dentre seis irmãos, fui o único que nasceu na capital. Meu pai, minha mãe e meus irmãos mais velhos nasceram em Corrente, no Piauí. Cresci livre, brincando na rua. Estudava no Sesi e, como meu pai e minha mãe não tinham instrução, não tinha um regime muito rígido em casa. Só queriam que a gente fosse para escola e dissesse que horas voltava à noite. Quando comecei a praticar esporte no Sesi, minha mãe sabia, mas não de detalhes. No basquete, por exemplo, que foi onde comecei, minha família nunca me viu jogar. Então, aquele apoio direto não existiu. Até o dia em que decidi abandonar o atletismo. O Luis Alberto conversou com todo mundo. E atletismo passou a ser o esporte de todos. Só que eu não gostei. Falei: “O esporte é meu, eu quem decido. E abandonei”. Mas aí o Luis Alberto insistiu, pediu, pela nossa amizade, para que eu tentasse, e retomei. No final da minha carreira, pude levar minha mãe para várias competições. Ela pôde me ver correr.
POR QUE ABANDONOU? Tentei fugir por duas razões. A mais forte é que eu era supercompetitivo, então, quando entrava na prova para competir, meu objetivo era vencer, não importava a dor que fosse sentir. E eu fazia doer. O esforço que eu colocava na competição era muito maior do que minhas condições físicas. O segundo motivo foi que, quando comecei no basquete, participei de uma clínica em Brasília, ministrada por um americano, treinador da Universidade George Washington. Ele gostou do meu jeitão e me deu de presente o tênis dele e a promessa de que, quando eu terminasse o segundo grau, ia me dar uma bolsa para estudar e jogar basquete aqui nos Estados Unidos. Acreditei no cara. Aí o Luis Alberto veio com essa de atletismo. Falei: “Pô, mas eu vou jogar basquete lá”. Mas ele soube usar meu desejo. Falou que no atletismo eu ia conseguir realizar meu sonho mais rápido. Foi o que me segurou.
VOCÊ, O ADEMAR [FERREIRA DA SILVA] E A MAURREN [MAGGI] SÃO OS ÚNICOS BRASILEIROS NO ATLETISMO A GANHAR OURO EM OLIMPÍADAS. QUE BALANÇO FAZ DISSO? Engraçado que, quando você fala Ademar, Maurren e eu, a primeira coisa que vem em mente é: poxa, que pena! Que pena que, em um país de tanto talento, a gente tenha só essas três pessoas que conseguiram chegar ao pódio mais alto nas Olimpíadas. É uma grande pena. Mas, para mim, que nasci numa família humilde, que sonhava em ser alguém, que fui descoberto pelo esporte e dei a sorte de conhecer um treinador que acreditou em mim, é algo incrível. Eu sonhava em ir longe, mas não sabia o quão longe podia chegar. E o Luis Alberto foi imprescindível. A qualidade do treinamento era tão boa para a época que outros treinadores do atletismo – porque o Luis Alberto não era considerado do
DÁ PARA CONTAR NOS DEDOS OS TREINADORES DE ALTO RENDIMENTO DO BRASIL. POR ISSO ESTAMOS PASSANDO POR DIFICULDADES NO ESPORTE
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atletismo – questionavam. Chegaram a me dizer que ele estava me mantando. Mas juntos fizemos um bom trabalho e chegamos às Olimpíadas. Viemos juntos para os Estados Unidos. Tivemos uma carreira de 22 anos. Em 1981, quando corri o mundial no Rio de Janeiro, aos 18 anos, fui recrutado por uma universidade aqui dos Estados Unidos, mas não pra jogar basquete (risos). Realizei o sonho de garoto, que era vir para cá, entrar na universidade. COMO FOI VENCER A OLIMPÍADA DE 84? Quando cheguei na Olimpíada, já tinha passado por muita coisa: Sul-americano, Juvenis, Mundial, Parapan... E 1984 foi um ano em que aconteceu muita coisa na minha vida. Estava cursando, pelo segundo ano, a faculdade e indo muito bem; conheci minha futura esposa; e estava me preparando para a Olimpíada. Foi um ano que, hoje eu sei, estava num equilíbrio emocional, psicológico e físico muito bom. E competir em Los Angeles foi como competir em casa. Sabia que na final teria bastante fãs no estádio. Meu amigo ia estar lá, com minha bandeira. Na hora da prova, é claro, você pensa mil coisas. Mas me concentrei nas táticas, que eram simples. Tinha que acompanhar o queniano Peter Koech, que pegou a frente durante a prova, e vigiar o Sebastian Coe, que tinha facilidade de se movimentar. Na verdade, o atleta se preocupa com coisas como: será que vou conseguir controlar minha emoção quando entrar no estádio? Será que depois de três dias de competições vou aguentar mais um tiro? Estou preparado para subir no pódio? Mas quando você entra ali, se você der muita atenção para elas, você não consegue executar a corrida. O fato de eu ter focado nas táticas eliminou as distrações. NA OLIMPÍADA DE 88, VOCÊ ESTEVE PERTO DE CONQUISTAR O SEGUNDO OURO. O QUE DEU ERRADO? Em 1984 eu era um garoto disputando a Olimpíada. Estava com 21 anos de idade.
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Hoje Joaquim segue se dedicando ao esporte, mas agora como treinador de atletas paraolテュmpicos
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QUE PENA QUE, EM UM PAÍS DE TANTO TALENTO, SÓ TRÊS PESSOAS CONSEGUIRAM CHEGAR AO PÓDIO MAIS ALTO NAS OLIMPÍADAS
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Era a realização do meu sonho. Mas não tinha noção nenhuma do que uma Olimpíada representava para o resto do mundo. Tive quatro anos para aprender. Durante esse tempo, passei por operações, uma de tendão e uma de joelho, e várias lesões. Tive um problema seriíssimo de alergia. Fiquei anêmico. Consegui vencer o Panamericano, mas foi só isso. Cheguei em Seul bem fisicamente, mas não emocionalmente. Meu maior erro foi deixar me envolver por distrações. Na época, o Ben Johnson estava correndo muito bem, com resultados que, para a época, o mundo não estava preparado. A gente sabia de rumores do que ele poderia estar fazendo. Um dia, acordei com alguém gritando: "Ben Johnson foi pego, Ben Johnson foi pego". Acabei comentando o assunto com a Globo. E dei a declaração de que não só ele, mas também outros atletas poderiam estar usando substâncias ilegais. Não foi uma acusação direta, mas forte. E usei um termo para me expressar: disse que ele estava "strong" como um gorila. Ou seja, o comparei com um macaco. Isso não foi correto. De repente, estava no meio de uma fogueira. Aquilo me maltratou muito. Nem lembro de ter corrido os 1.500 metros. Tive dois momentos olímpicos, o de vencedor e o de perdedor.
MAS SEU RECORDE FICOU POR MUITO TEMPO SEM SER BATIDO... E teria ficado por muito mais tempo se não tivessem mudado o formato da competição. Em 1984 e 1988 tínhamos três dias de eliminatórias e nenhum descanso para competir a final. Quatro dias de competição direto, superdifícil de recuperar. Em 92, mudaram. Passou a ser dois dias de competições, descanso e final. Além de diminuir uma corrida, os novos atletas tiveram um dia de folga antes da final. Então, ainda tenho o recorde de competir quatro dias seguidos e correr 43 [segundos] cravado. Até hoje nenhum corredor correu a prova da forma que corri. Abri com 45; no segundo dia, 44; no terceiro, 43 – melhor marca do mundo. No quarto dia, fiz 43 cravado. Fiz corridas com ritmos negativos do primeiro até o quarto dia, isso ninguém nunca fez. MAS VOCÊ NÃO DESISTIU DO ESPORTE... O bom é que sempre pratiquei o esporte com as intenções corretas. O esporte me desafia. Tive contratos com Nike, Adidas... Ganhei um pouco de dinheiro com o esporte, mas esse não era meu objetivo principal. Quando me machuquei, não pensei em abandonar o esporte. O esporte fazia parte da minha vida. Pensei: “O próximo objetivo é cuidar da minha saúde, para poder voltar aos treinos”. Sempre soube que depois da tempestade o sol brilha novamente. Tenho essa atitude de vida. E é o que passo para os meus atletas. COMO MELHORAR AS CONDIÇÕES DO ESPORTE NO BRASIL? Durante a Olimpíada, antes e logo após, você vai ver muito garoto naquela febre de praticar esporte. Ele pode até praticar durante uma, duas semanas. Mas, pela falta de oportunidade e de estrutura do país, ele não vai conseguir continuar. E vamos voltar a ser o país de antigamente, que só consegue colocar no pódio, esporadicamente, aqueles que têm condições financeiras de pertencer a um clube. Nosso garoto da rede escolar não vai praticar esporte porque os professores
hoje não têm motivação para fazer o que fizeram comigo. Não existe política nacional. Sinceramente, quatro anos atrás, esperava que o governo fosse realmente mudar o patamar da educação esportiva. Que fosse juntar os ministros da Educação, Saúde, Cultura e do Esporte e criar um sistema nacional de esporte nas escolas. Isso não aconteceu e não vai acontecer. Após a Olimpíada, talvez seja ainda pior. ACHA, ENTÃO, QUE ESSA OLIMPÍADA NÃO VAI DEIXAR NENHUM LEGADO? Talvez, só nas Paraolimpíadas. Até porque, na Paraolimpíada, o resultado tem sido positivo em quase todas. O atletismo paraolímpico brasileiro é forte. É um esporte que os Estados Unidos, a China, a Inglaterra, Canadá, Austrália, têm que se preocupar. Não sei se vai ganhar, mas vai fazer uma boa apresentação no Rio de Janeiro. Agora, no convencional, não sei se o Brasil vai conseguir nem o décimo lugar. Isso porque não há nenhuma expectativa de que haja investimento em cima desse décimo lugar depois. Tem que ter investimento de forma contínua, porque as Olimpíadas e Paraolimpíadas não acabam no Brasil. Hoje, nos Estados Unidos, já estamos nos preparando para a Olimpíada de 2020. Nosso maior medo é que, em 2017, o Brasil dê uma quebrada. Acabando a Olimpíada, o risco é de não ter verba para 2020. Como brasileiro, isso me preocupa. Afinal, o garoto que não está se preparando para ser atleta está se preparando para três outras coisas: trabalhar, estudar ou para ser bandido. Recentemente, estavam querendo diminuir a idade penal no Brasil... Em vez disso, por que a gente não discute o que vai fazer para evitar que esses meninos se envolvam em marginalidade? VOCÊ VEM PARA A OLIMPÍADA NO BRASIL? Claro. Sou a pessoa com mais sorte no mundo. Vivi a Olimpíada como atleta, como treinador, e agora vou viver a Olimpíada no meu país. Quem poderia falar o mesmo?
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MODOS DE MACHO
#crise #futuro #campo
Os machões não sobreviverão DIANTE DOS ÚLTIMOS estudos científicos, arrazoados econômicos e observações particularíssimas, creio só nos resta, macharada, uma saída: retomar a nossa vocação medieval e agropastoril. A saída está no campo, nas montanhas ou no brejo propriamente dito. É tudo que sobrou para a rastejante criatura do sexo masculino no século XXI. É, amigo, faça como este cronista, comece a comprar também o seu pequeno rebanho de bodes e cabras. Os sinais da nossa falência como seres modernos partem de todas as fontes e disciplinas. No campo, quem sabe, recuperamos a nossa essência. O economista e jornalista Reihan Salamd, em texto para a revista Forbes, soltou o rojão apocalíptico: “Podemos dizer agora, sem medo de errar, que o legado mais duradouro da atual crise financeira não será o fim de Wall Street. Não será o fim das finanças, e não será também o fim do capitalismo. Essas ideias e instituições sobreviverão. O que não sobreviverá é o macho”. Segundo o sr. Salamd, um norteamericano na casa dos 30 anos, a crise internacional do fim da primeira década dos anos 2000 encerrou definitivamente o domínio da macharada sobre a fêmea. A tese do moço: até o fim do ano daquele período, 28 milhões de homens perderiam o emprego e, em consequência do baque psíquico, estariam definitivamente mais frágeis e infelizes.
Sim, aqui evidenciamos, por enquanto, apenas a questão econômica – querem questão mais forte em se tratando do nosso histórico de provedores? Não é à toa, diz o analista, que, na blogosfera de finanças e economia, a situação é chamada de “he-cession”, um trocadilho em inglês para definir o peso do mundo sobre os ombros masculinos. Para justificar o seu mote catastrófico, Salamd cita estudos que mostram como a cabeçorra do marmanjo é mais afetada por uma demissão do que a mente feminina. E além disso, mulher, tem outra coisa, de acordo com o mesmo teórico: boa parte da ajuda dos governos para as instituições está indo para setores dominados pelas meninas –saúde, educação e serviços sociais. É, amigo, a falência do mundo é masculina, e muitas mulheres têm sido eleitas ou nomeadas, tanto na política como na economia, em repúdio às barbeiragens dos canalhas. Repare no caso da Islândia, país varrido pela quebradeira global, que escolheu para o seu projeto de reconstrução a primeira-ministra Johanna Sigurdardottir, pioneira como grande líder declaradamente lésbica. O homem lesou, e a mulher vai mesmo tomar conta do barraco. No atacado e no varejo. Observe como, em qualquer serviço, as moças resolvem com mais rapidez e competência. Fiquei impressionado outro dia, na recepção de um hotel em Santos, por ocasião do evento Tarrafa Literária,
como o macho virou uma bobina, qual um carretel de cacimba de tão enrolada a criatura. Era apenas um check-in, amigo, um simples procedimento de hotelaria, mas quem disse que o rapaz decifrava as coisas?! Bastou chegar uma simpática mocinha e, pá, com dois toques no sistema, mostrou quão simples era tudo. Sim, é somente uma cena boba pinçada do sacolão da rotina, porém diz muito. Nem preciso falar que o representante do sexo masculino tem inclusive mais tempo de casa do que a senhorita. Seria espezinhar demais a nossa trupe. Nas escolas, então, milhares de pesquisas, aqui e na Europa, revelam como as meninas dão couro nos homens, incapazes de interpretar um texto. É, amigo, nos restam as atividades agropecuárias e as trincheiras das guerras, velhas práticas dos selvagens. Os machões dançaram, caríssimo Norman Mailer, ao contrário do que dizia o título do seu notável livro. Quer comentar esta coluna? neuronio@vero.com.br
XICO SÁ é escritor e jornalista. Autor de Big Jato (editora Cia. das Letras), entre outros livros
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PENSAMENTO EMPREENDEDOR
#lados #limonada #questionamentos
Menos é mais NO CONTA CORRENTE, programa da Globo News no qual sou comentarista de empreendedorismo, tenho resistido muito a falar “do lado bom” da crise, mas tenho procurado, ao mesmo tempo, mostrar “um outro lado”. Óbvio que não celebro crises, mesmo que acredite que crises são oportunidades. Em um momento tão triste como o que vivemos, não quero ser o cara que diz “olha o lado bom da coisa”, ou “o ideograma chinês que designa crise também quer dizer oportunidade” (será que isso é verdade mesmo?!) ou ainda “veja como há males que vêm para o bem”... Tudo isso é clichê demais e comporta também um lado conformista, tão forte em nossa cultura. Não quero ser mais um conformado. O que estão fazendo com o país é triste. Simples e direto assim. Não tem lado bom. A gente precisa ser mais firme, cobrar mudanças e fazer parte dela. Tenho lembrado sempre, contudo, que estudos comprovam (A Kaufmann Foundation patrocinou o mais relevante deles nos EUA com apoio da Fortune e da Inc) que nos anos de crise acontece muita inovação. Mais de 50% das 500 maiores empresas das listas anuais da Fortune e da Inc nasceram em anos de crise. Fato. Não é ideograma chinês nenhum! (risos). O que tenho provocado mesmo nos empreendedores, executivos e nas pessoas é para buscarem ou criarem os
seus “lados bons” da crise. Sem serem conformistas, claro. Tudo na vida tem vários lados, e as crises também. Sem ser Polyana, é sempre possível encontrar coisas boas nesse momento. Para todo mundo. É só pensar, olhar e procurar! Seja na empresa, no emprego, seja na vida pessoal, entre um momento de tristeza e outro, entre um lamento e outro... Pare, pense e veja o que pode ser diferente, liberte-se daquele antigo hábito que você sabe que lhe faz mal, tire os pesos do ombro, que você sabe que não servem para nada, revise seus planos de vida e profissional e aproveite o momento para ficar mais leve, mais simples, mais enxuto. Mesmo que a crise tenha pegado você ou sua empresa, sem se conformar, busque o lado bom disso. Transforme o seu limão em uma limonada. Conheça-se mais e vire o jogo. Aqui em casa fizemos isso nas férias, e voltamos com algumas resoluções bacanas que talvez se resumam no título deste artigo: menos é mais! Precisamos de tantas coisas? Precisamos de tantos carros? Precisamos de uma casa tão grande? Precisamos consumir tanto? Precisamos dos gadgets todos último modelo? Precisamos nos vestir na última moda e com grifes? Precisamos fazer as viagens mais caras? Precisamos de mais brinquedos para nossos filhos? Precisamos
conhecer todos os restaurantes do momento? Precisamos competir nas redes sociais para ver quem é mais bacana, pode mais e tem mais? Precisamos da maior empresa? Precisamos uma carreira meteórica? E assim por diante. Nossa resposta foi um sonoro de jeito nenhum! Precisamos, sim, é ver mais quem gostamos, cozinhar mais em casa para a gente mesmo e para os amigos, sentir mais a natureza que nos oferece tanta coisa, levar nossos filhos para conhecer as coisas lindas desse mundo como o mar, cachoeiras, o mato, os bichos, o céu estrelado, curtir mais o amor de casal e que nos fez pai e mãe, aproveitar muito mais a trajetória do que a chegada, gerenciar melhor a ansiedade pelas coisas, pelo já, pelo agora, e deixar a energia fluir no seu tempo, no seu ritmo e no seu estado mais natural. Menos é (muito) mais é nosso lema para 2016. Grande ano para você! Quer comentar esta coluna? neuronio@vero.com.br
BOB WOLLHEIM é fundador do youPIX e do Startupi, autor de Empreender não é Brincadeira e venture corp da Endeavor
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SUCESSO
#formadoresdeopinião #responsabilidades #difusão
Mundo digital: os perigos e as oportunidades A ORDEM ainda é aquela da mudança constante. Até recentemente, acreditávamos que conteúdo digital precisava ser gratuito. Não havia quem se dispusesse a pagar por material informativo e educativo. Pois bem, essa tendência se alterou. Há uma nova geração por aí, munida de cartão de crédito, naturalmente curiosa, que sabe medir valores e paga, sim, pelo que é qualificado e exclusivo. Em um dia desses, guiando na Marginal do Rio Pinheiro, conversava com meu filho Junior e recordei meu primeiro livro, Reinventado Você, que tem praticamente a idade deste século. Quem o leu aos 18 anos, ao ingressar na universidade já tem hoje seus 34. Olha só!!! Muitos desses leitores ocupam cargos em gerências e diretorias nas empresas. Na virada do milênio, eram ainda meros observadores do mundo, colecionadores de videogames, fascinados pelo lado lúdico da internet. Hoje tomam decisões, gerem e definem tendências. Pois bem, eles sabem a importância das conexões digitais na vida cotidiana. E aboliram de seus projetos a dimensão offline. É tudo uma coisa só! Portanto, se você pensa em buscar sucesso em 2016, pense, inove e compreenda os novos tomadores de decisão, sejam eles parentes, amigos, clientes consolidados ou clientes possíveis. Talvez seja vantajoso reformatar sua oferta, informação ou lição para que ela transite e se multiplique. Há hoje uma lição novíssima a ser acompanhada e avaliada. Curiosamente, surge de um antigo player do mercado, a General Electric, empresa formada em 1892 pela fusão de Edison General Electric e Thomson-Houston Electric, com o suporte da Drexel, Morgan & Co. Ela está deixando de ser uma empresa limitada a produção e vendas. Está se tornando uma central global de conexão,
difusão, desenvolvimento e análise, capaz de servir como suporte para outras empresas e para os mercados. Mas como faz? Atualmente, a GE trabalha para conectar mentes e máquinas, combinar dados, reunir insights e compartilhar saberes em velocidades que escapam à percepção humana. Sua experiência gera valor e oportunidade. Mas de onde vem o perigo? Meses atrás, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco causou polêmica ao afirmar que as redes sociais franqueiam a palavra a uma “legião de imbecis”. Segundo ele, eram pessoas que antes diziam suas asneiras “em um bar, depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. E prosseguiu: “Normalmente, eles eram imediatamente calados, mas agora têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”. Mas o que incomoda tanto o professor? Ele acredita que a falta de filtros da internet promoveu o “idiota da aldeia” a portador da verdade. O historiador e escritor norteamericano Andrew Keen é conhecido por suas críticas ácidas ao fenômeno da internet. Antes de apedrejá-lo, porém, convém ouvir seus argumentos. Segundo ele, a web promoveu um achatamento informativo que fere a excelência e valoriza o amadorismo e a autopromoção. Nesse sentido, a pirataria digital, expressa nas mais diversas formas, estaria prejudicando a cultura, os valores e a própria economia. Segundo essa crença, compartilhada por outros estudiosos, a difusão das tecnologias digitais misturou o bom e o ruim, o fantástico e o medíocre, o confiável e o perigoso. O jornalista e pesquisador norte-americano Robert Levine, no livro Free Ride (Livre Acesso), afirma que parasitas digitais estão destruindo importantes negócios culturais. De acordo com esses críticos, o
poder econômico e social está sendo retirado das mãos dos produtores culturais e intelectuais e entregue àqueles que detêm o controle dos sistemas de operação e trânsito das novas mídias. Nesse modelo, o conhecimento específico já não garante autoridade na internet. E mais: consideram que a produção cultural e educativa tem se distanciado do talento e da competência. De fato, se há diversidade e democratização, não há garantia de que os bons emissores estão vencendo a guerra por audiências. Em muitas frentes, a quantidade está derrotando a qualidade. Depois de refletir muito sobre o assunto, arrisco duas sugestões. Uma para quem produz; outra para quem consome produtos digitais. 1) Seja responsável, respeitoso e caprichoso no que produz e divulga, mesmo que seus clientes estejam anônimos e distantes. E saiba que o mundo digital pode dar o troco em produtores de conteúdo oportunistas e maliciosos. 2) Filtre, filtre e filtre mais um pouco aquilo que for consumir, especialmente quando for um produto pago. Comprar um smartphone inadequado pode representar prejuízo. Pior, no entanto, é deixar-se enganar pelo charlatanismo na área do conhecimento. Aprenda, mas com quem tem responsabilidade pelo que ensina. Se buscamos uma sociedade melhor, ela precisa conhecer mais, comunicar-se mais, realizar mais em conjunto. E a internet, responsável e de qualidade, é fundamental nesse processo de compartilhamento. Quer comentar esta coluna? neuronio@vero.com.br
CARLOS JÚLIO é consultor, palestrante, escritor e pesquisador no campo da administração de negócios
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REFLEXÃO
#boasações #inspirações #exemplos
VOCÊ JÁ FEZ ALGUÉM SORRIR HOJE?
Essa é a proposta do aplicativo KindMe, criado por um grupo de amigos. A ideia é bem simples: por meio do app, cada usuário pode sugerir uma ação que melhore a vivência nas cidades e dividir com os outros o que já realizou e, assim, gerar uma grande corrente de gentilezas. Nas redes sociais, as gentilezas são compartilhadas por meio da hashtag #espalhandosorrisos. Bela inspiração para começar 2016, não?
Duas notícias para nenhum defensor botar defeito. A primeira é que o principal órgão de pesquisas dos Estados Unidos, o National Institutes of Health, anunciou que os chipanzés não serão mais usados em nenhuma experiência científica. O instituto já havia diminuído o uso de bichos em testes, mas ainda restavam 50 chimpanzés presos no local. Agora, todos serão libertados e enviados a santuários naturais. E tem mais: a Costa Rica também anunciou que, em uma década, todos os zoológicos do país estarão fechados. Até lá, todos os animais em cativeiro que não têm condições de sobreviver, sozinhos, em um ambiente natural serão atendidos em instalações próprias para resgate da vida silvestre. Os demais, claro, serão devolvidos ao habitat natural.
RITUAL DE BELEZA PARA MULHERES EM BUSCA DE EMPREGO
Boa aparência é fundamental na hora da entrevista de emprego, certo? Pois essa exigência básica começou a incomodar a cabelereira Itanajara Almeida, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “Pensei que muitas pessoas não têm condição de estar com a aparência impecável justamente por estarem fora do mercado de trabalho.” Foi então que ela deu início ao projeto Embelezamento Popular, destinado a quem tem entrevista de emprego agendada. Às segundas-feiras, então, gratuitamente, a cabelereira faz uma avaliação de todas as clientes que chegam por lá procurando o serviço. Corte de cabelo, escova e retoque nas unhas estão entre as opções oferecidas. “A pessoa já sente autoconfiança. Sente-se capaz de chegar lá e lutar por uma vaga.” Em uma década de projeto, mais de 500 mulheres já foram atendidas. “Meu sonho é ter parceiros para ampliar a ação. Sei que não ficarei rica. Mas nada será maior do que a riqueza de valores que conquistei ao longo dos anos de ação solidária.” Belo exemplo!
FOTOS ISTOCKPHOTO
MAIS BICHOS LIVRES
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PRÊMIO
Na edição 2015 do Prêmio Top of Mind Casa e Mercado, a Florense arrasou: foi vencedora em quatro categorias. Um resultado que retrata o alto conceito e credibilidade da marca junto aos profissionais da arquitetura e decoração de interiores. E que conta uma história de 62 anos de tradição e inovação constante, onde o respeito ao cliente sempre foi ponto de honra. Nossos agradecimentos a todos que confiaram em nossa proposta de trabalho e em nosso compromisso com a qualidade dos produtos e serviços, contribuindo para que a grife Florense seja cada vez mais TOP! ALAMEDA RIO NEGRO 1030 LJ 1 ED STADIUM ALPHAVILLE BARUERI (11) 4191 6885
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PENSE BEM
#concordâncias #encontros #aceitação
Amor, desamor, indiferença... SE EU VIVO com alguém que sempre concorda comigo em tudo que faço, pode ser um sinal de que essa pessoa não se importe tanto comigo. Cuidado com gente que concorda com você o tempo todo. Claro, você não pode conviver com alguém que discorda o tempo todo. Mas alguém que só concorda deixa você estacionado. Quantas vezes meus filhos discordam de mim e eu discordo deles? A discordância respeitosa é sinal de amorosidade. Agora, quando eu digo “eu te amo, mas discordo disso que você está fazendo”, isso dá substância ao amor. Qual a abordagem recomendada? “Eu compreendo até que você faça, quero ajudá-lo a parar de fazer isso, mas não aceito que você faça. Não significa que eu o abandone, mas significa que eu não quero que você faça e estarei ao seu lado para que deixe de fazê-lo, porque isso é errado.” Se você está fazendo algo que é certo, eu não só compreendo como aceito. Se aquilo que você faz é equivocado, eu o aceito, mas não aceito o equívoco. Eu amo você, mas não aceito o que está errado. É a clássica frase que algumas religiões usam: “Não se esqueça de amar o pecador, mas rejeite o pecado”. É como o médico bom. Ele aprecia o doente, mas não aprecia a doença. Ele vai falar para você: “Pare de comer isso. O seu colesterol está alto. Você está acima do peso e eu não quero que você continue engordando. Eu o estimo, e você vai reduzir sua ingestão calórica,
diminuir o consumo de fritura, vai ter de andar mais. Sabe por que estou dizendo isso? Porque o respeito. Porque se eu não o respeitasse, seria indiferente”. Como pais e mães, podemos, sim, dizer: “Aqui estou, quando você mudar de postura e achar que é a hora do apoio, estarei esperando, mas não me obrigue a engolir aquilo que é errado apenas porque gerei você. O fato de eu ter gerado me dá responsabilidade sobre você, mas essa responsabilidade não é ausente de deveres da sua parte e da minha. Um dos seus deveres e um dos meus é nos cuidarmos reciprocamente. Imagino que você jamais aceitaria que eu fizesse isso que você está fazendo. Não tenho dúvida de que você diria para mim: ‘Eu te amo, pai, mas não aceito isso que você está fazendo’.”. Já a postura do “faça o que quiser da sua vida” é do desamor, não do amor. A frase é clássica e sugestiva: “O mundo que nós vamos deixar para os nossos filhos depende muito dos filhos que vamos deixar para este mundo”. E daí? E eu com isso? E você com isso? Tudo. Talvez sejamos a primeira geração de adultos que esteja criando um fosso na convivência mais contínua com a geração que nos sucede. As razões alegadas são várias. Dia corrido, competitividade, deslocamentos distantes, jornada de trabalho expandida; tudo isso e mais a pressão do sucesso, da disputa, do lugar, da vaga, da sobrevivência. Com isso, justificamos a nossa ausência ou até omissão em relação
ao cotidiano dos filhos e filhas. Quase não há encontro e, quando o há, pela falta de convívio intenso, despontam conflitos concentrados, que podem ser estendidos também para o espaço escolar. A criança que não tem convívio estreito com os pais — que é feito de forma remota, controlado de forma eletrônica, por telefone, ou quando a relação é mesmo um pouco distante — acaba encontrando na escola um espaço de convivência, mas onde ela tem de cumprir algumas regras, e a ebulição é deflagrada. Em termos de formação, a escola, sem parceria com a família, não consegue eficácia. Cautela! Quando o importante fica sufocado pelo urgente, o tempo consumido para consertar um distúrbio é muito maior do que o que seria utilizado para preveni-lo. Este é um trecho do livro Educação, Convivência e Ética (Audácia e Esperança), publicado pela editora Cortez Conte pra gente o que achou desta coluna! Escreva para neuronio@vero.com.br
MARIO SERGIO CORTELLA é filósofo, professor, palestrante e escritor. Também é colunista da rádio CBN
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PERFIL SOCIAL
#doaçãodebikes #criançafeliz #reciclagem
DOE SUA BIKE!
Quem teve uma magrela na infância sabe que não existe brincadeira melhor do que pedalar com os amigos. Conheça o Reciclismo, projeto social de Alphaville que recicla bikes usadas e as deixa novinhas para uma nova criança brincar
por
Gabriela Ribeiro
DIVULGAÇÃO
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS EVENTOS? Realizar as doações das bicicletas recicladas é o foco principal, mas o intuito dessa dinâmica é passar uma mensagem para a criança de que, em qualquer momento da vida, é preciso lutar e batalhar para conquistar o que se almeja e que nem sempre podemos ser vencedores. Outra coisa importante é que os eventos têm um caráter instrutivo sobre reciclagem, meio ambiente e cidadania.
Sabe aquela bicicleta que está parada em casa e você não usa nunca? Ou até mesmo aquela mais velhinha – com uma ou outra peça quebrada – que você está querendo jogar fora? Aqui vai uma boa sugestão sobre o que fazer com ela: doar. Criada em 2009 por um grupo jovem de amigos de Alphaville, o Reciclismo é um projeto social que reforma bicicletas em bom ou mau estado para destiná-las a crianças carentes de ONGs, creches, igrejas ou orfanatos. Em quase sete anos, mais de 500 magrelas já foram entregues pelo projeto. Alexandre Cino, de 23 anos, que mora no Tamboré, é voluntário do Reciclismo desde a sua fundação. Segundo ele, a ideia veio de algo muito similar que faziam na Europa. “Eles coletavam bicicletas que não estavam sendo usadas, reciclavam e mandavam para comunidades pobres na África. Ficamos inspirados com isso”, conta. COMO VOCÊS ESCOLHEM PARA QUEM VÃO DOAR AS BICICLETAS? As doações sempre são feitas para crianças atendidas por alguma instituição. Em média, realizamos seis eventos por ano em ONGs, creches, orfanatos e igrejas, mas sempre em locais
diferentes, para atingirmos crianças diferentes. Nesses dias, fazemos várias atividades e brincadeiras, e o vencedor da gincana leva a bicicleta (tudo depende da quantidade de magrelas que temos para doar); as outras crianças ganham brinquedos que também arrecadamos.
QUANTAS BIKES JÁ FORAM DOADAS? Já entregamos mais de 500 bicicletas. Mas a quantidade total de beneficiados, contando os que receberam a bike, brinquedos e assistência social, chega a aproximadamente 2.000 crianças. Ver o sorriso no rosto de cada uma delas e conhecer suas histórias de vida é o nosso combustível para continuar fazendo esse trabalho com muito amor. QUAIS AS PRINCIPAIS CARÊNCIAS DO RECICLISMO? Em primeiro lugar está a doação de bicicletas. Depois, precisamos de oficinas de conserto, patrocinadores para a compra de brinquedos, comida e manutenção do projeto, e voluntariado, pois é necessária uma grande equipe para as realizações das gincanas. Quem quiser ajudar, basta entrar em contato com a gente, preenchendo o formulário em nosso site.
VOCÊ TAMBÉM PODE AJUDAR. Acesse: reciclismo.com.br
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L O C A L F E V E R E I R O
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C A D E R N O
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NOVA DELL ANNO Loja de móveis comemora cinco anos no bairro com novo showroom e linha assinada por estilista pág. 2B
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Uma seleção de lojas, escolas, restaurantes e serviços pág. 17B
NOVIDADES
Conheça o novo canal de TV a cabo da região pág. 14B
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Dell Anno
ANO NOVO, LOJA NOVA!
Neste ano, a Dell Anno Alphaville, marca de móveis planejados de alto padrão, completa cinco anos no bairro: nova casa e novidades na coleção são algumas das comemorações por Thais Sant’Ana fotos Zé Gabriel
UM SHOWROOM novinho no coração de Alphaville (na Alameda Araguaia, bem em frente ao Shopping Flamingo), com tudo o que é necessário para garantir um bom atendimento ao cliente: estacionamento na porta, mesas e poltronas confortáveis e televisões de 42 polegadas para apresentar os projetos da marca. Somada a isso, uma promessa que deve sacudir o mercado de decoração: o lançamento de um padrão de madeira assinado pela estilista Gloria Coelho – que deve revestir muitos dos móveis da grife neste ano. Essas são as apostas da loja de móveis planejados de alto padrão Dell Anno Alphaville para 2016. Conversamos com os empresários Bruno e Diego Fachini, que estão à frente da marca no bairro há cinco anos, para entender o que vem por aí.
Novidades da Dell Anno: estacionamento fácil e espaço otimizado, com móveis confortáveis para atender os clientes
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Diego e Bruno: "Mudança faz parte da estratégia para driblar a crise"
Vocês mudaram de endereço no fim do ano. Por que decidiram mudar? Sempre tivemos interesse em estar mais bem localizados em Alphaville. Com o novo showroom, temos mais visibilidade e estacionamento fácil, bem na frente da loja. O que o novo showroom traz de diferente? Otimizamos nosso espaço para mostrar tudo que a Dell Anno tem de melhor. Agora os atendimentos são feitos em mesas confortáveis, e os projetos, apresentados em televisões de 42 polegadas, o que traz muito mais conforto ao cliente. Quais as novidades da marca para 2016? Há quatro anos a Dell Anno une a arquitetura com as passarelas. Já tivemos padrões assinados pelos mais renomados estilistas. Neste ano, o grande lançamento será um padrão de madeira maravilhoso assinado pela Gloria Coelho. O que vocês pretendem fazer para driblar a crise neste ano? A crise existe e é uma realidade para todos. Quem disser que não a sentiu está mentindo. Nossa mudança de showroom faz parte da estratégia para driblá-la. Com um showroom mais bem localizado e muito mais bonito, sabemos que vamos fazer um número maior de negócios. Mas nossa maior dedicação continua sendo no atendimento ao cliente, que é o que gera um número enorme de indicações e
faz com que possamos caminhar na contramão da crise. Neste ano a Dell Anno Alphaville também faz aniversário... São cinco anos em Alphaville. Nesse tempo, atendemos mais de 800 clientes e montamos 4.000 ambientes. Foram cinco anos de muito aprendizado para podermos crescer e melhorar cada vez mais. Que venham os próximos cinco!
muito mais do que a marca que você representa ou o produto que vende. Muitas pessoas nos conhecem como “os meninos Dell Anno”, ou seja, a marca é importante, mas na frente disso vem a gente. Para ganhar a confiança dos moradores, tivemos que arregaçar as mangas e trabalhar muito. Graças a Deus, hoje somos reconhecidos e respeitados pelo nosso trabalho. Agora é manter o bom trabalho e continuar evoluindo. Como fazem para o negócio andar a quatro mãos? Sociedade nunca é fácil. Ainda mais tratando-se de família. Com muita conversa e respeito, fomos alinhando nossos planos, e hoje nos damos muito bem. Já dividimos trabalho, mas vimos que produzíamos muito mais compartilhando as tarefas, então hoje nós dois atendemos
os clientes, ambos vamos às montagens e quase sempre estamos juntos. Como fazem para balancear o relacionamento direto com o cliente final e com os arquitetos, que são os grandes clientes desse segmento? Hoje temos bons parceiros que confiam no nosso trabalho e trazem os clientes para comprar com a gente, mas ao mesmo tempo temos um número alto de “clientes de porta”. O segredo é ter uma boa equipe! Nesses últimos anos, formamos mais do que bons vendedores e bons montadores; hoje temos os melhores profissionais trabalhando com a gente. Aprendemos tanto uns com os outros que somos uma pequena família. Pra se ter ideia, meu montador mais novinho tem quase quatro anos de casa.
O que vocês aprenderam nesse tempo com o mercado de Alphaville? Viemos de uma família de comerciantes, trabalhamos no comércio desde os 15 anos de idade e, por isso, sempre achamos que sabíamos tudo sobre comércio... Mas Alphaville é uma região absolutamente singular. Aqui seu nome vale
Espaço mais bem localizado e muito mais bonito é aposta para fazer bons negócios em 2016 2016 | FEVEREIRO | LOCAL VERO | 3B
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Fernão Gaivota
O CANADA É AQUI Primeira escola bilíngue de Alphaville, Fernão Gaivota tem vagas abertas
O CANADÁ começou a ser colonizado em 1554 pelos franceses. Logo a região ficou conhecida como Nova França. Mas, durante o século XVIII, a Inglaterra entrou na briga pelo domínio das novas terras. O conflito originou uma guerra entre as duas potências. Ao final dela, derrotados, os franceses cederam seus territórios aos ingleses. Porém, algum tempo depois, a Inglaterra decidiu dividir o novo país em Quebec e Ontário, cuja população seria, respectivamente, francesa e
inglesa. Não, não vamos contar toda a história canadense aqui. O exemplo acima serve apenas para ilustrar no que resultou essa disputa. Hoje, quase 500 anos depois, o país tem dois idiomas oficiais e, por lá, as crianças crescem sendo alfabetizadas nas duas línguas. Foi nesse lugar que a Escola Fernão Gaivota – uma das mais antigas de Alphaville – foi buscar inspiração para adotar o bilinguismo. Ou melhor, é justamente do Canadá que vem a metodologia bilíngue
FERNÃO GAIVOTA EM DADOS: Ensino infantil, fundamental e médio
implantada na escola desde 2005, a Maple Bear. Desde a educação infantil, ou seja, a partir dos três anos de idade, a imersão no inglês é total. As atividades de todas as áreas do conhecimento são ministradas no idioma, bem como a interação entre os pares, propiciando o aprendizado funcional. A partir do ensino fundamental, a carga horária de aulas em inglês diminui um pouco, afinal, os alunos já falam o idioma fluentemente e podem se
dedicar a outras especificidades do português, como gramática e literatura. Mas não pense que isso diminui a seriedade com que a língua é tratada: os educadores canadenses da Maple Bear vêm à escola no mínimo quatro vezes por ano – para dar treinamentos e atualizações aos professores brasileiros e fazer uma auditoria, na qual a escola sempre tem alto desempenho. Mais: a escola utiliza a aplicação do teste TOEFL JUNIOR para todos os alunos do fundamental II e ensino médio.
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alunos por sala é o número máximo
Canadá é o país que mais investe em educação no mundo; de lá vem o sistema Maple Bear implantado na escola, que garante o aprendizado de inglês com imersão total
Google Classroom é uma das ferramentas adotadas pela escola para acompanhar o desempenho dos alunos online
Imagination playgroung: um brinquedo montável gigante que ajuda a desenvolver a criatividade
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Em sala de aula: imersão total no inglês desde o ensino infantil. Abaixo, fachada da Escola Fernão Gaivota
Outro fator determinante na qualidade de ensino também veio do modelo canadense: a quantidade de alunos em sala é reduzida e não ultrapassa 22 alunos por turma.
Av. Dr. Dib Sauaia Neto, 190 Alphaville (11) 4153-0033 fernaogaivota.com.br
A partir do ensino fundamental, o material didático utilizado é do Sistema de Ensino Poliedro, considerado o que mais aprova nos vestibulares do ITA e da USP
Ferramentas pedagógicas diferenciadas, como o Lego Education e o MindLab, estimulam os alunos a desenvolver o raciocínio lógico e fortalecem as habilidades cognitivas, emocionais e sociais
Para integrar a metodologia bilíngue canadense e a grade obrigatória do sistema de ensino brasileiro, a escola precisou adequar seus horários e oferece aulas em período integral
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Dicas de beleza
Por Dra. Valéria Marcondes
MASSAGEM DETOX
Que tal retomar a boa forma depois da merecida pausa na dieta e nas atividades físicas para aproveitar as férias e festas de fim de ano? Mais do que o suco verde, a massagem detox pode ser uma ótima aliada. Vigorosa e efetiva em todo o corpo, ela elimina as toxinas que ficaram em volta das células, na gordura e no tecido subcutâneo (camada profunda da pele). É importante lembrar que a massagem estimula a perda peso eliminando água, e não gordura. Por isso, é bom manter a periodicidade de uma ou duas vezes por semana.
Lábios protegidos
Durante o verão, os cuidados com os lábios devem ser redobrados! Usar um protetor solar específico e não tomar sol diretamente na face são algumas dicas importantes. Isso também evita o aparecimento do herpes simples, que pode ser estimulado pelos raios ultravioletas. Como o vírus é contagioso, também vale lembrar que todo cuidado é pouco numa época festiva como essa, principalmente no carnaval. Afinal, a disseminação acontece por meio do contato íntimo, como o beijo. Medicamentos específicos e o aminoácido Lisina ajudam no tratamento. Outra dica é comer menos carne vermelha, que é rica em arginina e pode piorar a situação.
Xô, celulite!
Já para eliminar as celulites e a flacidez, a radiofrequência corporal é uma ótima opção. O tratamento é feito por um aparelho não invasivo, que gera calor no tecido sob a pele. As seções são indolores e duram de 30 a 45 minutos. São indicadas até oito seções semanais – ou seja, um tratamento rápido.
PÉS HIDRATADOS
Nesta estação, os pés ficam mais expostos. Além de usarmos mais calçados abertos, também andamos mais descalços, na areia ou em superfícies mais ásperas. Isso tudo pode fazer com que os pés fiquem ressecados. Uma dica para mantê-los hidratados é usar cremes à base de ureia ou de silicone. Mais: depois de passar uma quantidade generosa no pé, é bom enrolá-lo com papelfilme de PVC, colocar uma meia por cima e deixar agir por 30 minutos. Depois, retirar tudo e fazer uma massagem leve. Isso deve ser feito duas ou três vezes por semana. Lembre-se: no caso de rachaduras, são necessários cuidados especiais.
PRAIA SEM MANCHAS
Conhecida popularmente como micose de praia ou pano branco, a Pitiríase Versicolor são manchas que ficam mais evidentes após o sol. É comum as pessoas acharem, erroneamente, que vão à praia e pegam a micose. Mas, na verdade, elas já estão com o fungo. O que acontece é que a parte da pele que não tem micose se bronzeia; já a parte doente não queima com o sol e fica com aspecto branco. As manchas podem aparecer no pescoço, no tronco, nos braços e, às vezes, até no rosto. A micose pode ser tratada com antifúngicos e shampoos específicos. É necessário fazer o tratamento por um mês e depois ficar exposto ao sol novamente. Aí, sim, a mancha que era branca vai pigmentar.
DRA. VALÉRIA MARCONDES
(CRM 50283 – RQE 50890) valeria@valeriamarcondes.com.br É dermatologista, fundadora da Sociedade de Laser, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology. Recém inaugurou sua clínica em Alphaville.
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Mais do que uma escola, um lar onde valores e inovação enriquecem o aprender.
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Em um ambiente alegre e aconchegante, com ensino moderno, visão diferenciada e profissionais especializados, formamos alunos e desenvolvemos cidadãos que, desde cedo, aprendem que o respeito, a criatividade e o conhecimento são importantes para um futuro melhor. Aqui a tecnologia transforma-se em uma ferramenta aliada: ATENDIMENTO VIA
Telemedicina Robótica*. Principais conceitos em mecânica, eletrônica e computação
Campeonato de matemática por meio de games (Mangahigh*)
Módulo de imersão na língua inglesa para a Educação Infantil (Re-Creation*)
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URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA
Do Berçário ao Ensino Médio, os alunos se desenvolvem até que sejam capazes de construir uma nova história e um mundo diferente.
Aqui a vida acontece com alegria e criatividade. | www.escolamorumbi.com.br Unidade Tamboré Al. América, 710 - Polo Empresarial Tamboré, Santana de Parnaíba/SP Tel. (11) 2666.2888
Unidade Jardins Av. Cidade Jardim, 231 Jardim Europa, São Paulo/SP Tel. (11) 3087.6130
Unidade Moema Al. dos Tupiniquins, 546 Moema, São Paulo/SP Tel. (11) 3062.7070
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Quer empreender, inovar e se reinventar?
Traga sua empresa e idéias para um lugar único em Alphaville. Coworking, uma nova maneira de fazer negócios. Que tal trazer sua empresa para um lugar inspirador, inusitado e de muito networking, onde a montagem e a administração do espaço são por nossa conta. Assim, você fica tranquilo para focar no seu negócio. Temos posições de trabalho para atender todas as possibilidades e necessidades. Venha nos conhecer!
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Five Diamonds
ESTÁ BOM PARA VOCÊ? Mesmo com uma dieta equilibrada, alguns nutrientes importantes podem fazer falta. Conheça produtos com vitaminas e minerais essenciais para o seu dia a dia por Gabriela Ribeiro
QUAL A SUA meta para 2016? Se ela estiver relacionada a ter uma vida mais saudável, saiba que você não está sozinho. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), duas em cada seis metas citadas pelos brasileiros envolvem exercícios físicos e boa alimentação. O grande problema é que só isso não basta. Isso porque, hoje em dia, os alimentos, mesmo frutas e hortaliças, estão cada vez mais ricos em hormônios e agrotóxicos e mais pobres em nutrientes essenciais. Assim, fica praticamente impossível conseguir as quantidades necessárias de vitaminas e minerais apenas
pela alimentação. Há ainda alguns agravantes. Nos produtos industrializados até são adicionados algumas vitaminas, minerais e fibras, porém, na maioria das vezes, eles têm excesso de sódio e conservantes. Já os alimentos orgânicos estão livres de agrotóxicos, que é uma grande vantagem, porém também apresentam deficiência nutricional. “O brasileiro tem um consumo crescente de refrigerantes e sucos industrializados. Simplesmente, as vitaminas e os nutrientes não estão mais presentes na dieta”, conta a nutricionista Claudia Talan Marin, especialista em metabolismo e nutrigenômica.
Com todas essas carências nutricionais, os sintomas vão se manifestando: pele opaca e sem vida, devido à má oxigenação do sangue; predisposição a rugas e flacidez, ocasionadas por alterações na formação de colágeno; cabelo sem brilho e em queda livre; unhas manchadas e quebradiças, pela ausência de vitaminas e minerais em geral. Há também alterações na disposição, como cansaço e fraqueza, palpitação, cãibras e dores musculares, além da diminuição da concentração, foco e memória. E mais ainda, o processo inflamatório causado pelo excesso de toxinas e maus hábitos
aliado ao sedentarismo, má qualidade do sono e estresse, levam a doenças crônicas como obesidade, diabetes, síndrome metabólica, doenças autoimunes, depressão, insônia e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. NUTRIÇÃO CELULAR Segundo o Dr. José João Name, médico especialista em Nutrição Celular e Mineral pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), atualmente 100% das pessoas não ingerem a quantidade recomendada de um ou mais minerais. Diante dessa necessidade, nasceu a nutrição celular, que visa
Conheça alguns produtos da Five Diamonds
FOTOS DIVULGAÇÃO/ISTOCKPHOTO
5D REMIND
Energético mental que atua diretamente no sistema cognitivo, melhorando o foco e a concentração.
5D OMEGA3 ELITE
O único no Brasil com as mais altas concentrações dos ativos EPA (1.000 mg) e DHA (550 mg) em apenas duas cápsulas e a menor proporção entre Ômega 3 e Ômega 6, que são essenciais para a manutenção e promoção da saúde.
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fazer uma complementação nutricional, fornecendo às células do corpo todos os nutrientes necessários para que trabalhem plenamente e executem suas funções de metabolismo, crescimento, reparo, desintoxicação e reprodução em condições de performance máxima. A Five Diamonds, criada em 2012, é a empresa pioneira de nutrição celular no Brasil, oferecendo fórmulas com vitaminas, minerais, ácidos graxos, proteínas e extratos naturais de alta biodisponibilidade, promovendo uma complementação nutricional equilibrada para que o corpo possa assimilar os nutrientes necessários para a saúde. “Nossos produtos foram desenvolvidos por uma equipe de especialistas em nutrição celular humana, elaborados com as mais
avançadas tecnologias, dando um suporte basal na deficiência nutricional e seus sintomas decorrentes, atuando em nível intracelular”, conta Junior Legrazie, presidente e um dos idealizadores da Five Diamonds. Vale destacar que todos os produtos são aprovados pela Anvisa, chancelados pela Brazil–American Academy for Integrative & Regenerative Medicine (BARM), e alguns têm o certificado World AntiDoping Agency (WADA). Para a nutricionista Tamires Cherbino, essas aprovações significam que podem ser ingeridos por qualquer pessoa saudável e dão credibilidade à eficácia dos produtos.
Vendas exclusivas em Alphaville pelo site:
nutriin.com.br
SAIBA MAIS Como os produtos são formulados: Uma equipe de especialistas em nutrição celular humana elabora os produtos com a ajuda de tecnologia avançada. As concentrações dos ingredientes estão dentro da IDR estabelecida pela ANVISA, o que significa que podem ser ingeridos por qualquer pessoa saudável, exceto crianças, gestante, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades, que devem consultar o médico ou nutricionista. Quais são eles: São dez produtos distribuídos em quatro linhas diferentes: controle de peso, longevidade, sport e fitness e vitalidade.
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Eventos da região
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Cliques do mês 3
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Jantar sensorial na Dell Anno Alphaville 1. Melissa Corbett e Breno Santiago 2. O chef Bruno Dal Bianco 3. Bianca Freitas e Mayla Mikaelian Lançamento do Parc Athénée, empreendimento da CNA Spitaletti, no Green Valley 4. Elbio Fernandez Mera 5. Fernando Silva
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Inauguração da Drogaria Onofre em Alphaville 6. Mario Ramos 7. Elizangela Kioko 8. Viviane Genonadio e Valter Santos Coquetel de lançamento da Forever 21 no Shopping Tamboré 9. Marcus Vinicius Borja 10. Rafael Saito, André Piedade, Eduardo Barberi e Maria Lucia Bimbatti
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Veja mais fotos no app gratuito da VERO ou em facebook.com/ RevistaVeroAlphaville
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Novidades na mídia
Canal Folha
UM NOVO JEITO DE FAZER TV
Mercado de mídia aquecido promete o lançamento de novos produtos e serviços para o morador manter-se ainda mais informado. Canal Folha, número 15 na NET, é um deles por Gabriela Ribeiro foto Chico Max
Da esquerda para a direita: Cesar Foffá, Paulo Veronezi e Marcelo Foffá. À frente, Simone Lopes
QUE TAL conhecer um pouco
mais sobre os empreendedores e personalidades que ajudam a fazer de Alphaville uma das mais promissoras regiões da Grande São Paulo? Esse é o objetivo do programa “Exclusivo”, uma das principais apostas do novo canal de TV
a cabo, o Canal Folha – recém-lançado pela Folha de Alphaville e pela produtora Tabasco Filmes. Um dos criadores do novo negócio, Cesar Foffá, que também é diretor da Folha de Alphaville, é quem apresenta a atração acima. Mas ela
não é a única: Novidades do varejo, boletins informativos, noticiários e cobertura ao vivo de eventos estão na grade do canal, número 15 da NET. O mais importante, no entanto, é o foco de todo esse trabalho, que é falar com a comunidade. “Levamos informação local, o
que os moradores da região querem saber. Isso é um diferencial entre as mídias nacionais”, explica outro sócio do negócio, Marcelo Foffá. Mas não se engane. Região aqui compreende muito mais que Alphaville. Ao todo, 11 cidades recebem a cobertura
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PROGRAMAÇÃO
Confira os principais programas em exibição no Canal Folha, número 15 na NET do canal: Santana de Parnaíba, Barueri, Osasco, Cotia, Carapicuíba, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Itapevi, Jandira e Vargem Grande. Além de Cesar e Marcelo, completam o quadro societário da empresa Paulo Veronezi e Simone Lopes – esses dois últimos já eram sócios na Tabasco. “Falar para regiões com características tão diferentes é, sim, um grande desafio, mas também é muito emocionante, porque vamos revelar a realidade de cada local”, explica Simone. Para ela, a criação do canal foi uma ótima chance para unir expertises complementares: “O canal reúne o conhecimento de todos. Da Folha de Alphaville com a notícia e a nossa com a TV, aliados à linguagem fluída e dinâmica”, diz. Atualmente, a TV a cabo NET conta com 110 mil assinantes nessas cidades, portanto, mais de 370 mil pessoas são impactadas pelo canal. “Sem dúvida teremos jornalismo como um dos pilares, e o entretenimento é parte da informação. Tem tudo a ver com o trabalho que já fazemos no jornal e com a produtora, que é a grande responsável pelo conteúdo”, conta Cesar Foffá. Veronezi completa: “Estamos em fase de crescimento, e a inclusão de novos conteúdos é o nosso foco neste ano”.
CREDIBILIDADE E CONFIANÇA Não é fácil lançar um canal de televisão. Por isso, credibilidade é um ponto mais que necessário para que essa aposta dê certo. Os sócios acreditam que a força que a Folha de Alphaville conquistou em 12 anos faz com que o público olhe para o canal com a mesma seriedade. “Inclusive, o nome ‘Canal Folha’ é estratégico para que as pessoas façam essa relação”, diz Simone. Para Cesar, as duas mídias estão perfeitamente integradas. “Somos a única empresa de mídia impressa e online a ter um canal de TV”, relata. Mais: o cenário econômico do Brasil, que poderia ser um impasse, passou longe. “Quando lançamos o Canal Folha, analisamos esse ano incerto. O momento pede cautela, porém o DNA dos empresários está justamente em acelerar e buscar alternativas para o crescimento das organizações mesmo na adversidade. Nós acreditamos no Brasil e em nossa região. Estamos oferecendo algo novo, por isso, estamos bem confiantes”, conta Cesar.
Na próxima edição, você confere mais uma novidade: a Helloo – primeira empresa de mídia digital para condomínios residenciais verticais
EXCLUSIVO COM CESAR FOFFÁ* Entrevistas exclusivas conduzidas pelo jornalista com personalidades da região.
Domingos, às 22h30.
ENTRE NÓS Fernanda de Paula apresenta uma revista eletrônica com práticas culinárias, novidades do mundo fashion, curiosidades, comportamento e muito mais.
Diariamente, às 8h30.
EM ALTA, COM ALEX RUIVO* Apresenta lugares badalados e sofisticados do circuito nacional e internacional. Tem também entrevistas com personalidades do mundo empresarial, político e artístico.
Quartas-feiras, às 23h.
FÔLEGO* O apresentador Gustavo Maia viaja o mundo para conhecer provas de corrida emblemáticas e tudo que move o dia a dia de um corredor amador ou profissional.
Domingos, às 14h.
ORLANDO ON TV* Dicas de turismo, passeios, restaurantes, hotéis e parques de Orlando, nos Estados Unidos. Apresentado por Henrique Durans.
Terças-feiras, às 20h45.
PAPO MÉDICO* O Dr. Ricardo Proto entrevista renomados profissionais da área médica e fala sobre prevenção, tratamentos e novas técnicas cirúrgicas do mercado.
Quintas-feiras, às 23h15.
TOP SHOP TV Profissionais especializados em vendas mostram o que o comércio local oferece.
Diariamente em diversos horários durante a programação.
* Esses programas são reprisados em horários rotativos. 2016 | FEVEREIRO | LOCAL VERO | 15B
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Atitude Alphaville 2016 Já começamos! 1º PIQUENIQUE NA PRAÇA OIAPOQUE:
21/02 das 10h às 13h
PRINCIPAIS ATRAÇÕES DA CAMPANHA NESTE ANO: Sete piqueniques ao longo do ano Nova pintura do letreiro 3º Prêmio Atitude Alphaville
Mostre que você é parte integrante desta comunidade. Participe das ações. Seja um embaixador.
PATROCÍNIO
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ROTEIRO
ESPECIAL A VERO reuniu dicas de restaurantes, lojas, empresas, serviรงos, escolas e muito mais. Confira nas pรกginas a seguir!
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O open mall conta com 128 lojas em dois pavimentos
SHOPPING
SHOPPING FLAMINGO
Restaurantes, lojas de decoração, moda feminina e masculina, acessórios em geral, perfumaria, academia, produtos naturais e suplementos alimentares são alguns dos segmentos oferecidos pelas 128 lojas, distribuídas em dois pavimentos, do primeiro open mall da região. Inaugurado em 1999, o shopping também oferece serviço exclusivo de valet gratuito, o Flamingo Express – transporte gratuito entre o Green Valley e o shopping no horário de almoço – e Wi-Fi. Al. Araguaia, 762 shoppingflamingo.com.br Seg. a sáb., das 10h às 20h E
Do tupi-guarani, avatim, significa "cheiros da terra"
SHOPPING FLAMINGO
AVATIM
Produtos de perfumaria, ambiência, higiene pessoal e relaxamento fazem parte do amplo rol de itens oferecidos pela Avatim. Tem mais de 50 endereços pelo Brasil, entre eles a unidade de Sorocaba, no Iguatemi Esplanada, e a de Alphaville – localizada no Shopping Flamingo desde 2010. Escovas de banho, nécessaires, ecobags e kits para presente são alguns exemplos dos acessórios da marca. Também entrega em domicílio e fornece aromatização de lojas, hotéis e residências. Shopping Flamingo lj 50 T (11) 4193-3149 shoppingflamingoalphaville@avatim.com.br avatim.com.br @avatimalphaville avatimcheirosdaterraalphaville Seg. a sáb., das 10h às 20h E
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ORIGINALE MODA E ACESSÓRIOS
Em Alphaville há 15 anos, a loja de moda feminina e acessórios tem uma linha exclusiva de fabricação própria. O preço competitivo é outro diferencial da Originale. A marca conta hoje com três unidades no bairro – além do Shopping Flamingo, está no Shopping Tamboré e no La Ville Mall. Em suas vitrines, além de lindas peças de roupas, destacam-se acessórios como colares, anéis, pulseiras, semijoias, lenços, bolsas e muito mais. Shopping Flamingo – lj 48 T (11) 41913238 originale.acessori@bol.com.br originaleacessorios.com.br Originale Accessori originaleaccessori Seg. a sáb., das 10h às 20h
Vende acessórios exclusivos a preços competitivos
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SHOPPING FLAMINGO
BOUTIQUE DE CRIAÇÕES A loja e ateliê atua em Alphaville desde 2010 criando lembrancinhas, presentes e convites personalizados para ocasiões como casamentos, aniversários, nascimentos, batizados e datas especiais. Outras opções que podem ser encontradas na boutique são castiçais, chaveiros, itens de papelaria e escritório, além de artesanato. Trabalha com produtos para pronta entrega e também sob encomenda. Shopping Flamingo – lj 43 T (11) 4191-4475 contato@boutiquedecriacoes.com.br boutiquedecriacoes.com.br Boutique de Criações @boutiquecriacoes Seg. a sáb., das 10h às 20h
São diversos itens para comemorar todas as datas especiais
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SHOPPING FLAMINGO
CICLIVILLE
Trabalha com marcas renomadas como Trek e Tito
Inaugurada em 2012, a loja atua principalmente com venda de bicicletas – é representante da marca Trek, maior fabricante americana de bikes, e Tito, conceituada marca brasileira. Comercializa também acessórios, peças e vestuário, além de oferecer serviços para os amantes das duas rodas, como oficina mecânica, sistema de leva e traz, treinamento, grupo de passeios e apoio em competições. Shopping Flamingo – lj 7 T (11) 24243177 contato.site@cicliville.com.br cicliville.com.br Seg. a sex, das 10h às 19h, e sáb., das 10h30 às 17h E
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SHOPPING FLAMINGO
BEST HAIR
No salão de beleza, que já está há nove anos no open mall, os profissionais são verdadeiros "hair stylists", antenados com as tendências e as mais modernas técnicas da área. Eles oferecem todos os tipos de cuidados e tratamento para os cabelos, utilizando métodos inovadores de coloração, corte, alongamento e antiage capilar, com os principais produtos nacionais e importados. O espaço também conta com serviços especiais como mãos de seda e podo care. Shopping Flamingo lj 10 T (11) 4195-6229 / (11) 4195-6196 besthairalphaville@outlook.com Besthair Alphaville Seg. a sáb., E das 9h às 20h
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Roteiro
VERO
SHOPPING FLAMINGO
FINA ESTAMPA
A loja conta com uma extensa linha de papéis de parede, tapetes artesanais e persianas. Inaugurada em 2009 em Alphaville, a Fina Estampa trabalha com as principais marcas de tecido para decoração – é representante da Empório Beraldin, Regatta Tecidos, Entreposto, JRJ, Donatelli, entre outras. Também oferece mão de obra especializada na execução de cortinas, colchas, almofadas e tapeçaria em geral. Shopping Flamingo – sobreloja 49 (11) 4191-4789 / (11) 4191-6731 loja@finaestampatecidos.com.br Seg. a sex., das 10h às 18h30, e sáb., E das 10h às 13h30
Reúne as principais marcas de tecidos em um só lugar
SHOPPING FLAMINGO
OSTBAHN
Aleatory e Democrata estão entre as marcas oferecidas pela loja
Em Alphaville há dez anos, sempre localizada no mall, a loja multimarcas trabalha com moda masculina no estilo casual. Camisas, jeans, camisetas, polos, sapatos e acessórios como cintos e carteiras são algumas das opções oferecidas pela Ostbahn. Nas araras e prateleiras, peças de marcas renomadas. É o caso da Aleatory, Yman, Vila (marca jovem da Vila Romana) e Democrata. Shopping Flamingo – lj 58 T (11) 4193-5891 Seg. a sáb., das 10h E às 20h 2016 | FEVEREIRO | VERO | 21B
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No espaço, objetos de decoração e obras de arte de Clara Fujikawa
DECORAÇÃO
ART DESIGN
As telas, esculturas e outras obras de arte da artista Clara Fujikawa, que mesclam características clean e contemporâneas, são o grande diferencial da loja de decoração, inaugurada em 2005. A Art Design oferece preços competitivos, assessoria técnica, atendimento personalizado, diversidade de produtos e facilidade de negociação. Além de atender o cliente final, tem parceria com arquitetos e decoradores. Al. Araguaia 272 – lj 5 (11) 4193-2808 artdesign272@gmail.com clarafujikawa.com.br seg. a sex., das 9h às 18h, e sáb., das 9h às 14h E
EDUCAÇÃO
CULTURA INGLESA
Atualmente é a maior rede de escolas não franqueadas do país. Conta com 46 unidades no estado de São Paulo (sendo uma em Alphaville) e quatro em Santa Catarina. A instituição aposta em atividades complementares, que já estão inclusas na mensalidade. Entre elas, o e-Campus (um website para a prática do idioma na internet com mais de 4.000 atividades disponíveis), grupos de teatro para jovens e adultos, coral de música pop, grupos de leitura, festival de bandas e artistas solo e eventos culturais. Calç. Procion, 8 – Centro de Apoio II (11) 4153-9143 culturainglesasp.com.br alphaville@culturainglesasp.com.br
Conversação, leitura, redação e atividades culturais fazem parte da metodologia da escola
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Roteiro
VERO
Com 45 anos de tradição, a escola preza pelo aprendizado da convivência
EDUCAÇÃO
ESCOLA MORUMBI
Atende desde o berçário até o ensino médio. Além da grade horária normal, conta com atividades extracurriculares como natação, ballet, robótica, xadrez, teatro, música, aulas de mandarim, relações internacionais e curso prévestibular. O programa Re-Creation Happy Learning, que é um curso de imersão em inglês voltado para a educação infantil, e exames de certificação internacional como o Cambridge, de língua inglesa, e o DELE, de língua espanhola, são outros projetos pedagógicos diferenciados. Em 2016, a instituição passa a oferecer, opcionalmente, o currículo americano aos estudantes do ensino médio, com a adoção do programa Morumbi International Learning. Além da unidade localizada no Tamboré, está nos bairros dos Jardins e de Moema, em São Paulo. Al. América, 710 – Polo Empresarial Tamboré (11) 2666-2888 contato@escolamorumbi.com.br E
EDUCAÇÃO
FACULDADE FIA
Mantida pela Fundação Instituto de Administração, que já tem 35 anos, a Faculdade FIA de Administração e Negócios foi implantada em 2010. Hoje tem nota máxima no MEC e cinco estrelas no Guia de Estudante Abril – somente as cinco melhores escolas de São Paulo têm esses índices –, além de ser campeã dos Sustainable Games 2015, uma competição internacional de modelos de negócios para universitários. A instituição oferece o curso de bacharelado em Administração e cursos de pós-graduação lato sensu, MBA e extensão. R. José Alves Cunha Lima, 172 Butantã – São Paulo (11) 3732-3535 graduacao@fia.com fia.com.br/graduacao 2016 | FEVEREIRO | VERO | 23B
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VERO
O ambiente é inspirado no estilo das startups
EDUCAÇÃO
HAPPY CODE
A escola de programação e robótica para crianças e adolescentes chega a Alphaville em março. O aprendizado por lá se dá a partir do uso de alta tecnologia em um ambiente inspirado no estilo das startups. A instituição oferece curso de programação de computadores, robótica, criação de games em 2D e em 3D e aplicativos. Para melhor aproveitamento, as turmas são divididas em Kids (6 a 9 anos), Teens (10 a 14 anos) e Youth (15 a 17 anos). As aulas são ministradas de segunda a sábado. Av. Copacabana, 177 – Empresarial 18 do Forte (11) 3280-3550 alphaville@ happycode.com.br happycode.com.br
Os alunos aprendem inglês de forma lúdica e dinâmica
EDUCAÇÃO
RED BALLOON
Com duas unidades em Alphaville – a mais nova, no Centro Comercial Burle Marx, abriu as portas há um ano –, é especializada no ensino de inglês para crianças e adolescentes de 3 a 16 anos. Na Red Balloon os alunos praticam o idioma de forma lúdica e dinâmica, por meio de brincadeiras, jogos, artes, tecnologia, entre outros. Com uma carga horária de quatro horas por semana, eles terminam o curso com a formação completa – inclusive, por volta dos 9 anos, já estão aptos a prestar exames de proficiência Cambridge. Além das salas de aula tradicionais, a escola conta com uma boa infraestrutura com espaços de vídeo, artes, brinquedos e computadores. Al. Amazonas, 560 (11) 4193-1053 Al. Dali, 85 Centro Comercial Burle Marx (11) 4152-6744 redballoon.com.br alphaville@redballoon.com.br E 24B | VERO | FEVEREIRO | 2016
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VERO
GASTRONOMIA
L'ENTRECÔTE DE PARIS
Com decoração inspirada nos bistrôs franceses, o L'Entrecôte de Paris tem capacidade para 80 pessoas. O restaurante segue um conceito popular da França da década de 50, de prato único: o tradicional entrecôte com um molho de receita secreta, batatas fritas e salada como entrada. O cliente pode escolher o ponto da carne entre seis opções diferentes, com direito ainda a batata frita à vontade. A casa também oferece 13 opções de sobremesas, ampla carta de vinhos e cervejas premium. Al. Madeira, 328 – Complexo Madeira (11) 3376-2136 / (11) 3376-2137 alphaville@lentrecotedeparis.com.br lentrecotedeparis.com.br Seg. a qui., das 12h às 15h, e das 19h às 23h; sex., das 12h às 15h e das 19h às 24h; sáb., das 12h às 24h; dom., das 12h às 17h
O restaurante foi inaugurado recentemente no Complexo Madeira
O chopp Brahma e o bolinho de arroz são as opções mais pedidas do cardápio GASTRONOMIA
BAR FILIAL ALPHAVILLE Dentro de um clássico boteco antigo, desses com piso quadriculado e balcão extenso. Assim se sente quem entra no Bar Filial, recém-inaugurado em Alphaville. Trata-se da primeira franquia da casa tradicional da Vila Madalena, que abriu por aqui em dezembro, no Alphashopping. Destaque para as mesas na varanda ao ar livre e para a entrada exclusiva pela lateral do shopping. Entre as delícias premiadas servidas por lá, estão o chopp Brahma com colarinho alto e cremoso, o famoso bolinho de arroz e ainda o bolinho de alheira e espetadas. No happy hour, os drinks são em dobro. Al. Rio Negro, 1.033 ljs 54 e 55 (11) 4326-1850 alphashopping@divinofogao.com.br barfilialalphaville Seg. a sex., das 16h até o ultimo cliente, e sáb., das 11h até o E último cliente 2016 | FEVEREIRO | VERO | 25B
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Roteiro
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O empreendimento conta com opções residenciais e comerciais, com lobby independente
IMÓVEIS
LINK
Tipo residencial e corporativo Site linkmpd.com.br Incorporação MPD Localização Av. dos Parques, 45 – Tamboré Vendas Fernandez Mera, Lopes e TOP Informações (11) 3090-2301 Opções de metragens 45 m² e 58 m² (studios)/ 30 m² a 480 m² (offices) Data de entrega fevereiro/2016 Projeto de arquitetura José Lucena Arquitetura Projeto paisagístico Mera Arquitetura Paisagistíca Total de unidades 371 Número de torres 1 Pavimentos 14 Elevadores 4 (studios) e 4 (offices)
Terreno de 21 mil m2 com mais de 30 itens de lazer
IMÓVEIS
PAISAGEM TAMBORÉ Tipo residencial Site paisagemtambore.com.br Incorporação Tamboré e MPD Localização Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 2.113 - Tamboré Vendas Fernandez Mera, Lopes e TOP Informações (11) 3090- 2301 Dormitórios 1 ou 2 suítes Opções de metragens 94 m² e 123 m² Data de entrega outubro/2014 Projeto de arquitetura Reinaldo Pestana Projeto paisagístico Benedito Abbud Total de unidades 238 Número de torres 4 Pavimentos 15 Elevadores 2 (por torre)
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Roteiro
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Terreno de 8.000 m2 e apenas duas torres
IMÓVEIS
RESERVA ALPHASÍTIO
Tipo residencial Site reservaalphasitio.com.br Incorporação Tamboré e MPD Localização Av. dos Parques, 329 – Tamboré Vendas Fernandez Mera, Lopes e TOP Informações (11) 3090-2301 Dormitórios 2 e 3 Opções de metragem 72 m², 96 m² e 116 m2 Data de entrega novembro/2014 Projeto de arquitetura Candusso Arquitetos Projeto paisagístico Benedito Abbud Total de unidades 199 Número de torres 2 Pavimentos 15 Elevadores 4 (torre A) e 3 (torre B)
Consulte o aluguel investido: aluguel com opção de compra
IMÓVEIS
OFFICE BETHAVILLE
Tipo corporativo Site officebethaville.com.br Incorporação Tamboré e MPD Localização Av. Trindade, 254 – Bethaville Vendas Fernandez Mera, Lopes e TOP Informações (11) 7736-8543 Opções de metragens 40 m² a 853 m² Data de entrega novembro/2014 Projeto de arquitetura José Lucena Arquitetura Projeto paisagístico Luciana Moraes Total de unidades 291 Número de torres 1 Pavimentos 16 Elevadores 7 2016 | FEVEREIRO | VERO | 27B
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Roteiro
A clínica é formada pela mesma equipe multidisciplinar que atende em São Paulo SAÚDE
CLÍNICA VALÉRIA MARCONDES Em São Paulo há quase 30 anos, a dermatologista trouxe para Alphaville uma extensão da sua clínica, com tratamentos estéticos aliados a cuidados com a saúde. Fios de sustentação de ácido polilático, aplicação de toxina botulínica, bioestimulador de colágeno injetável, ultrassom micro focado para estímulo do colágeno e ultrassom para eliminação de gordura localizada são alguns dos destaques. Um grande diferencial é a disponibilidade de inúmeras opções de procedimentos e equipamentos permitindo a melhor solução individual para os pacientes. Al. Grajaú, 98 – sl 1.102 – Edifício Pravda (11) 4552-3182 / (11) 4552-3183 Seg. a sex., das 9h às 18h valeriamarcondes.com.br E
SAÚDE
NUNES CLÍNICA
Oferece tratamentos na área de dermatologia, estética e vascular
Tratamentos de alta tecnologia como laser de CO2 fracionado (para rejuvenescimento e estrias) e Plataforma Solon (para depilação a laser, rejuvenescimento não ablativo e remoção de tatuagens), além de tratamento de vasinhos de face e perna. Esses são alguns dos serviços oferecidos pela Nunes Clínica, que atende na área de dermatologia, estética e vascular em Alphaville. No comando, estão a Dra. Fernanda Nunes, dermatologista, e o Dr. André Castro, especialista em angiologia e cirurgia vascular. Alpha Square Mall Av. Sagitário, 138 – sl 402 – Torre City (11) 4208-6640 / (11) 9 8715-9227 atendimento@nunesclinica.com.br/ nunesclinica@gmail.com nunesclinica.com.br Seg. a sex., das 10h às 19h
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Roteiro
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Já são 30 anos de experiência na área de serviços
SERVIÇOS
EMBRASE SEGURANÇA & SERVIÇOS
Especializada na prestação de serviços de segurança patrimonial, segurança eletrônica, serviços gerais e multisserviços com alto padrão de qualidade, a Embrase está no mercado há quase 30 anos. Com forte atuação na região de Alphaville (há 15 anos), tem uma base de operação sediada no Edifício Medic Life. São 11 filiais espalhadas pelo país, que funcionam de forma padronizada, respeitando os mesmos níveis de qualidade e ideologia. Av. Santa Marina, 1.560 – Água Branca São Paulo (11) 3879-6200 Av. Copacabana, 112 – lj 03 – Medic Life (11) 4195 4446 embrase.com.br comercial@embrase.com.br
SERVIÇOS
GRUPO PLURIMUS
Uma das pioneiras no setor, a empresa trabalha na área de advocacia preventiva, uma prática consolidada nos Estados Unidos e em pleno processo de expansão no Brasil. O objetivo é auxiliar os empresários no controle de riscos e, principalmente, na redução de prejuízos e no aumento de ganhos. Para isso, a companhia conta com uma equipe qualificada de advogados, que se responsabilizam por oferecer as devidas orientações preventivas ao cliente para evitar demandas judiciais. Al. Araguaia, 2.044 – Torre 1 – 15o andar – cj 1.501/1.514 (11) 4208-5959 tributário@grupoplurimus.com.br grupoplurimus.com.br
A empresa iniciou atividades em Alphaville em 2012
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QUER MELHORAR O AMBIENTE DE TRABALHO E OUVIR A SUA EQUIPE? Inscreva-se! Melhores Empresas para Trabalhar GPTW Barueri e Região 2016
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Somente as empresas ganhadoras serão divulgadas Já são mais de 50 inscritos nesta segunda edição!
Para participar, basta ter 30 funcionários ou mais nas seguintes cidades: Barueri
Carapicuíba Osasco Itapevi Jandira Santana de Parnaíba Pirapora do Bom Jesus
Informações www.greatplacetowork.com.br baruerieregiao@greatplacetowork.com.br Inscrições até 15 de fevereiro.
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Persona Vero
Inspiração
NEUMAN STORTO por Gabriela Ribeiro foto Zé Gabriel
HOMENAGEM DA VERO A PERSONAGENS INSPIRADORES É como se o coração do empresário Neuman Storto, de 70 anos, fosse dividido em duas partes. Em uma delas está Alphaville. O caso de amor teve início há 40 anos. Ele conheceu o bairro na época da sua implantação. Imediatamente comprou um terreno e trouxe sua construtora para cá. Os primeiros prédios residenciais e comerciais daqui, incluindo o Alphashopping e o edifício Mirage, são obra dele. E o relacionamento segue firme até hoje: "Apesar dos desafios que vieram para cá com o crescimento, Alphaville continua sendo o melhor lugar para viver. Não consigo entender uma pessoa que prefere outro". Já a segunda parte do coração é inteirinha da família. “Minha vida é isso aqui”, diz ele, apontando para uma enorme fileira de portaretratos em cima da mesa do escritório, com fotos dos filhos, mulher, genro, noras, enteados e, principalmente, dos sete netos. “Eu quero fazer com eles tudo aquilo que deixei de fazer com meus filhos por causa do trabalho. Quero tirar essa diferença, quero ver eles crescerem, acompanhar tudo. Briguei para que todos morassem no mesmo residencial. E está sendo uma delícia”, diz, orgulhoso.
Neuman é engenheiro civil, fundador da NS Incorporadora e vice-presidente da AREA. Tem três filhos e sete netos (com idades entre 15 anos e seis meses). “E estão dizendo que vai vir o oitavo”, diz, feliz. 32B | LOCAL VERO | FEVEREIRO | 2016
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OS MELHORES SERVIÇOS, COMPRAS E PROMOÇÕES DA REGIÃO
ISTOCKPHOTO
Fevereiro/2016
Tudo para praticar esportes Pág. 04C
Liquidações e ofertas na região Pág. 14C
ÍNDICE DE ANUNCIANTES VR194_capa_PROMO+R.indd 1
Beleza
Educação
Gastronomia
Saúde e Bem-estar
Serviços
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Pág. 11
Pág. 2
Pág. 8, 9 e 14
Pág. 7, 10, 12, 13, 14 e 15
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Vitrine
Clima olímpico ESTÁ PENSANDO EM PRATICAR UM ESPORTE NOVO? CONFIRA A SELEÇÃO DA VERO PARA VOCÊ FICAR EM FORMA
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DIVERSÃO E ADRENALINA Caiaque Hydro-Force Ventura Bestway para duas pessoas. Vem com dois remos e bomba para inflar (R$ 1.784,99) Walmart walmart.com.br
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PINGUE-PONGUE Raquete de tênis de mesa Artengo (R$ 149,99)
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NA MODA Calção Young (R$ 99) Track & Field loja.tf.com.br
AO AR LIVRE Boné feminino Mesh Basic (R$ 69) Track & Field loja.tf.com.br
TREINO AERÓBICO Kangoo Jumps edição especial da linha XR3 (R$ 1.490) Kangoo Jumpus loja.kangoojumps.com.br
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EQUILÍBRIO Bola de ginástica Vollo de 65 cm (R$ 114,90) A Esportiva aesportiva.com.br
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COLUNA DOS
DESCONTOS
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SIBERIAN Algumas peças selecionadas da loja estão com desconto de até 50%, até o fim dos estoques. siberian.com.br
TRITON A coleção de verão 2016 da marca está em liquidação. São diversas opções como blusas, saias, vestidos, calças e os clássicos jeans. A promoção vai até o dia 15 de fevereiro. triton.com.br
Tem uma promoção para indicar? Envie sua sugestão para reportagem@ vero.com.br
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Escolha do leitor
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"As cores e a alegria que o verão transmite são incríveis. As pessoas ficam mais felizes." Por isso, a estilista Karine Wolter ama trabalhar com criação de coleções com essa temática. É ela quem dá as dicas "quentes" a seguir. Karine também é sócia-proprietária da marca Lefah, que tem loja física na região e e-commerce (lefah.com.br).
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