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editorial
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De que forma a endometriose provoca infertilidade? O exame de imagem identificou endometriose mas não tenho sintomas. Preciso operar? Tenho endometriose e não estou conseguindo engravidar. Qual melhor tratamento: Laparoscopia ou reprodução humana? A endometriose pode provocar insônia? Essas e outras frequentes perguntas serão respondidas.
Conhecendo a doença. Afinal, o que é a endometriose? A mulher com endometriose apresenta fragmentos do endométrio fora do útero (endométrio é a parte interna do útero, responsável pela menstruação). Neste caso, o local mais comum de implantação dos fragmentos é a região pélvica, onde ficam aderidos a uma ou mais estruturas - tubas uterinas, ovários, bexiga, intestino e outros órgãos. Estudos recentes mostram que existe uma demora de quase 7 anos para que o diagnóstico de mulheres com endometriose seja confirmado. Por esse motivo, nos últimos anos muitas campanhas vêm sendo realizadas para orientá-las a procurarem seu ginecologista assim que apresentarem os primeiros sintomas típicos da doença. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais rápido e eficiente é o tratamento.
Diagnóstico O diagnóstico da endometriose é feito em algumas etapas fundamentais. A primeira é a avaliação da história da paciente, também conhecida como anamnese. Esta deve ser detalhadamente explicada ao especialista. Devem ser informados não apenas os sintomas atuais, mas também como começaram, de que forma foram mudando ao longo do tempo e se a intensidade foi aumentando. É muito importante explicar os remédios e tratamentos já utilizados durante esse período e como foi a resposta a eles.
Exame Ginecológico A segunda etapa é o exame ginecológico. É nesse momento que o especialista poderá fazer uma detalhada verificação das condições do útero, ovários, tubas e ligamentos uterossacrais, onde se pode notar alterações anatômicas e lesões típicas causadas pela endometriose. Os uterossacros são pequenos e finos ligamentos que saem do colo do útero e direcionam-se para a região sacral. Eles formam o local mais comum de implantação da endometriose.
Exames de imagem
Para algumas mulheres, a laparoscopia pode ser necessária para confirmação definitiva do diagnóstico.
Terminada a avaliação clínica, pode ser necessária uma complementação com exames de imagem. Os mais indicados, nesses casos, são o ultrassom transvaginal e a ressonância magnética, com preparo intestinal principalmente diante da suspeita de endometriose profunda intestinal. Em casos específicos pode ser necessária a solicitação da eco-colonoscopia.
Exames laboratoriais Até hoje, o único exame laboratorial utilizado para auxiliar o diagnóstico da endometriose é o Ca-125. Entretanto, estudos mostram que ele apresenta baixa sensibilidade e especificidade. Isto significa que pode apresentar taxas aumentadas em mulheres sem endometriose e níveis normais em mulheres com casos graves da doença. Por isso, passamos a solicitá-lo para algumas pacientes apenas em situações específicas. Estudos recentes vêm tentando encontrar marcadores melhores para a doença.
Videolaparoscopia
Até hoje, o único exame laboratorial utilizado para auxiliar o diagnóstico da endometriose.
Para algumas mulheres, a laparoscopia pode ser necessária para confirmação definitiva do diagnóstico. Entretanto, para a grande maioria, o diagnóstico é realizado até essa etapa, sem obrigatoriamente a necessidade da laparoscopia. Ela poderá ser indicada no tratamento da endometriose na dependência de diversos fatores avaliados e discutidos com o especialista em endometriose.
Como surge? A endometriose ocorre como resultado de um processo chamado menstruação retrógrada, no qual parte do fluxo menstrual percorre as tubas uterinas em direção à cavidade pélvica. Isso faz com que algumas célu-
las do endométrio cheguem à região pélvica e se fixem próximo a ovários, tubas e útero. Em algumas mulheres há uma predisposição genética facilitando esse processo. Sabemos que só a menstruação retrógrada não é suficiente para levar à doença. As mulheres com endometriose têm outras características que facilitam seu desenvolvimento. Entre muitas estudadas, as mais importantes são: alterações imunológicas, alterações endometriais e ambientais.
Alguma teorias Alterações imunológicas As alterações imunológicas fazem com que o organismo de algumas mulheres não consiga eliminar as células endometrióticas quando chegam à cavidade pélvica. Assim, essas células lentamente vão se aderindo às estruturas pélvicas como ovários, trompas, útero e intestino.
Alterações endometriais As alterações endometriais já comprovadas nas mulheres com endometriose fazem com que esse tecido tenha maior facilidade em se aderir quando chega à região pélvica. Destacam-se: maior produção de vasos sanguíneos e aumento de enzimas matriz-metaloproteinases e integrinas. Além disso, sabemos que o endométrio dessas mulheres tem maior atividade proliferativa, o que leva ao avanço da doença, que passa de superficial localizada a profunda e extensa.
Fatores ambientais Os fatores ambientais foram conhecidos há pouco tempo. O mais estudado é a dioxina, um poluente encontrado principalmente nas grandes metrópoles. Estudos mostraram que a dioxina acentua as alterações endometriais descritas acima, atuando através de receptores de progesterona.
Sintomas Cólica menstrual O principal sintoma na endometriose é a cólica menstrual, também chamada de dismenorréia. Duas características dessas dores são muito marcantes nessa doença. A primeira é seu caráter progressivo, ou seja, a mulher precisa cada vez de mais remédios analgésicos para conviver com ela. Outra marca da endometriose é que as cólicas costumam ser muito intensas. No entanto, nem sempre isso ocorre. Em algumas mulheres com endometriose leve e até em casos avançados, as cólicas são leves. Por esse motivo, muitas dessas mulheres demoram anos para iniciar o tratamento, acreditando que o que sentem é semelhante àquelas cólicas menstruais que atingem muitas adolescentes.
Como diferenciar a cólica “normal” da endometriose? Quando a cólica menstrual apresenta características diferentes das descritas acima, ou seja, são leves , melhoram com analgésicos ou com pílulas e não se intensificam com o passar do tempo, provavelmente, trata-se da dismenorréia primária, a cólica comum na adolescência. Um estudo mostrou que, na adolescência, quando a cólica não melhora com anti-inflamatórios ou pílulas, existe cerca de 70 % de chance de encontrarmos endometriose. Nessas condições é fundamental procurar seu ginecologista para que o diagnóstico seja feito o mais precoce possível, antes que a doença avance para estadiamentos mais severos.
Dor durante as relações sexuais A dor durante a relação sexual também é um sintoma frequente na endometriose. Pode ser discreta, mas em algumas mulheres pode ser extremamente intensa, impossibilitando completamente a atividade sexual. Nestes casos, costumo aconselhar que levem os parceiros ao menos a uma consulta ginecológica, para que eles entendam melhor como é e porque ocorre essa dificuldade na relação. Isso faz com que a maioria dos homens compreenda a mulher e adote uma postura ativa no sentido de apoiá-la durante o tratamento da doença.
Infertilidade Outro sintoma comum é a infertilidade. Cerca de 30 % das mulheres com infertilidade tem a endometriose como causa principal.
Sintomas intestinais Quando a doença atinge o intestino podem surgir sintomas intestinais como obstipação (dificuldade para evacuar), dor para evacuar e até sangue junto às fezes. Estes sintomas predominam no período menstrual.
Dor para urinar Lesões na bexiga costumam provocar sintomas semelhantes a uma infecção de urina, que se intensificam no período menstrual. Quando as lesões são profundas, podem causar sangramento urinário durante o mesmo período. Lesões na bexiga costumam provocar sintomas semelhantes a uma infecção de urina, que se intensificam no período menstrual. Quando as lesões são profundas, podem causar sangramento urinário durante o mesmo período.
Distúrbios do sono Segundo estudos, os distúrbios do sono são mais comuns em mulheres com dor pélvica e principalmente nas mulheres com endometriose profunda. A privação do sono pode intensificar os sintomas dolorosos e levar a alterações de humor como a depressão. Este processo costuma prejudicar a vida social, familiar e certamente tem impacto negativo no trabalho.
Endometriose Leve T Nesses casos as lesões são superficiais e raramente atingem o intestino, bexiga ou ureter. Os sintomas tendem a ser mais suaves e por isso essas mulheres ficam muitos anos sem o diagnóstico. Entretanto, existem mulheres com endometriose leve que sentem cólicas muito intensas, por vezes incapacitante. Por isso, a classificação não pode ser feita apenas em função do quadro clínico e sim de acordo com avaliação completa da mulher.
Endometriose Profunda A endometriose profunda, também chamada de endometriose avançada, corresponde às lesões que atingem os orgãos pélvicos em profundidade superior a 5 mm, por extensões variadas e provocando maiores deformidades anatômicas. É nessa fase que encontram-se as lesões intestinais, acompanhadas ou não por lesões na bexiga e, mais raramente, no ureter.
Existem diversas teorias sobre a origem das lesões profundas. As principais explicam que as lesões profundas intestinais podem ser originadas a partir de lesões superficiais que foram aos poucos invadindo o tecido intestinal, ou então podem surgir por metaplasia de celulas embrionárias que se diferenciam em lesões endometrióticas. Normalmente, provoca quadros dolorosos muito intensos, mas aproximadamente um terço das mulheres nessa fase apresentam apenas dores leves ou moderadas e cerca de 5% são assintomáticas. Estudo realizado na Itália em 2004 mostrou que as lesões apresentam evolução muito lenta nas mulheres com endometriose profunda que sentem pouca dor. Quando o quadro de cólicas e dor pélvica é muito intenso, existe a tendência a maior atividade proliferativa da endometriose e portanto avanço mais rápido. Quando atinge o intestino pode provovar quadros de diarréia e dor para evacuar, principalmente durante o período menstrual. Se a lesão atingir as camadas mais profundas do intestino, principalmente sua mucosa, pode levar a sangramento intestinal, identificável pela presença de sangue junto às fezes. Quadros de suboclusão intestinal ocorrem raramente. O exame físico é indispensável para a definição do diagnóstico de lesão profunda. No exame de toque o especialista pode avaliar o fórnice vaginal posterior à procura de nódulos profundos, sinal muito relacionado a lesões intestinais.
Endometriose no Ovário A endometriose pode atingir o ovário de duas formas. Uma é através de pequenos implantes superficiais, semelhantes à endometriose pélvica superficial. A outra forma, a mais comum, é chamada de endometrioma ovariano. São cistos que ocupam parte do ovário e que apresentam células endometriais distribuídas em sua cápsula. Os endometriomas costumam ser pequenos, com diâmetro de 0,5 cm ou médios apresentando alguns centímetros de extensão. Em casos mais raros podem alcançar dimensões superiores a 10 cm. A origem dos endometriomas ainda não está perfeitamente esclarescida. Segundo estudos mais recentes, resultam da invasão de cistos ovarianos normais (funcionais) por células endometriais que caem na cavidade pélvica pelo fluxo retrógrado.
O exame ginecológico pode ser bastante sugestivo mostrando um aumento no tamanho do(s) ovário(s), dor à sua palpação e redução de sua mobilidade. Muitas vezes a palpação permite avaliar se a consistência é cística, o que é compatível com o diagnóstico de endometrioma. O ultra-som transvaginal apresenta grande eficiência no diagnóstico dos endometriomas. A ressonância magnética pode ajudar em casos duvidosos. Para algumas mulheres, a videolaparoscopia pode ser necessária para confirmação do diagnóstico. Entretanto, para a grande maioria o diagnósticos é realizado até essa etapa, sem necessidade obrigatória da laparoscopia. Esta deverá ser indicada quando o objetivo é a retirada do endometrioma.
O diagnóstico de endometriose no ovário segue os mesmos passos explicados, ou seja, avaliação detalhada da história da paciente, a anamnese, o exame físico ginecológico e exames de imagem complementares. O quadro clínico é o mesmo da endometriose peritonial, ou seja, cólicas menstruais, dor à relação sexual e, em algumas mulheres, infertilidade. Evento raro é a rotura do endometrioma com consequente extravasamento do seu conteúdo na cavidade pélvica. Nestes casos, causam dor aguda muito intensa, o que costuma levar as mulheres a procurar um pronto atendimento.
Dr. Welly Minghum Chiang /CRM 138510 Cosmetoginecologia Endoscopia Ginecológica Rua Cândido Nascimento, 50 Jardim Paulista 11. 3052-3558 11. 3052-1506 Email: welly.chiang@gmail.com www.docwelly.com.br @doc.welly Facebook/dr.welly.chiang
Tipos de Aneurismas Aneurisma é quando ocorre o enfraquecimento das paredes de uma artéria, dilatando o seu tamanho, podendo levar a ruptura no local afetado. Este alargamento é causado em geral por uma falha muscular da parede de uma artéria ou, em casos mais raros, em uma veia do cérebro. Pode ocorrer como um defeito congênito ou se desenvolver em qualquer período da vida. O aneurisma pode adquirir diferentes formatos, podendo ser irregular e fusiforme. Podendo ser pequeno, com menos de 1 cm, tamanho médio, até 2 cm, até tamanhos maiores. Existem dois tipos mais comuns: o cerebral, que ocorre na artéria cerebral, e o da aorta, que afeta a principal artéria que sai do coração. O aneurisma cerebral é considerado muito perigoso, pois, ao romper-se, no interior do crânio, produz lesão e aumento da pressão intracraniana, podendo levar a morte. Em indivíduos que ocorre o aneurisma cerebral estima-se a incidência desta ruptura em quase um terço dos pacientes. O rompimento de um aneurisma cerebral é chamado de AVC (Acidente Vascular Cerebral). A hemorragia, causada pelo rompimento, é inesperada e geralmente apresenta sintomas que variam de acordo com o local da ocorrência. Também é comum deixar sequelas motoras e de fala. No caso de aneurisma da aorta, a sua ocorrência está ligada ao endurecimento das artérias. Sendo muito comum ocorrer em pessoas que estão com colesterol alto, pressão sanguínea alta de longa duração ou que fumam.
Quais são os sintomas? Normalmente, os sintomas do aneurisma cerebral não aparecem até o desenvolvimento das complicações, como sangramento. São estes: Caso repentino de dor de cabeça intensa; Náuseas ou vômitos; Pescoço rígido; Fraqueza muscular; Alterações na visão; Alterações no estado mental; Confusão, letargia, sonolência ou estupor; Crise epilética; Problemas de fala; Debilidade muscular ou dificuldade para mover qualquer parte do corpo. Já no caso de aneurismas da aorta, estes são identificados através de testes realizados muitas vezes por outros motivos. Uma tomografia computadorizada do tórax mostra o tamanho da
O rompimento de um aneurisma cerebral é chamado de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
aorta e a localização exata do aneurisma. Este tipo leva anos para se desenvolver. Muitas vezes, os sintomas surgem subitamente quando ocorre:
O tratamento é realizado em vista do controle dos sintomas e prevenção do sangramento. Pode ser realizada a cirurgia, com o fechamento da base do aneurisma com grampos para impedir o fluxo sanguíneo no local.
Dores nas costas ou no peito; Pele viscosa; Náuseas e vômito; Ritmo cardíaco acelerado; Baixa pressão sanguínea.
Como é realizado o tratamento? Por não apresentar sintomas até que ocorra o sangramento, o aneurisma cerebral apresenta um quadro emergencial quando for detectado. O tratamento é realizado em vista do controle dos sintomas e prevenção do sangramento. Pode ser realizada a cirurgia, com o fechamento da base do aneurisma com grampos para impedir o fluxo sanguíneo no local. A cirurgia só não é realizada em casos em que a localização não permita o procedi-
mento ou tamanho. Nesta ocorrência, é prescrito um tratamento de repouso absoluto e medicamentos anticonvulsivantes. Para pacientes com aneurisma da aorta a cirurgia tem o objetivo de substituir a aorta, por um enxerto de plástico ou de tecido. Também pode ser realizado o implante de stents, fixadores endovasculares. Este procedimento é menos invasivo, e pode ser implantado no corpo sem cortes no peito.
Quais são as expectativas em relação ao tratamento? O resultado varia de acordo com a situação do paciente. Na ocorrência do aneurisma cerebral, aproximadamente 25% dos aneurismas cerebrais rompidos são fatais nas primeiras 24 horas. Outros 25% são fatais dentro de até 3 meses. Dos demais pacientes com aneurisma cerebral rompido, mais da metade sofrerá de algum tipo de incapacidade permanente.
Embolização do Aneurisma Cerebral Como posso prevenir a ocorrência de aneurismas? É importante ter um estilo de vida saudável, com controle da sua pressão sanguínea e níveis de lipídeo no sangue, não fumar e fazer exercícios regularmente.
Sintomas A dor é o principal sintoma da ocorrência do aneurisma, tanto cerebral quanto o que ocorre na aorta abdominal.
A dor é o principal sintoma da ocorrência do aneurisma, tanto cerebral quanto o que ocorre na aorta abdominal. Muitos pacientes relatam o aneurisma cerebral como uma dor de cabeça muito intensa, quando ocorre isso é porque o aneurisma se rompeu. Antes do rompimento são relatados sintomas como: déficits de visão periféricos, dificuldades de fala, modificações súbitas de comportamento, perda de equilíbrio e coordenação, concentração reduzida e visão dupla. No caso de rompimento do aneurisma
são relatados outros sintomas, como: náuseas, vômito, dor na nuca, rigidez no pescoço, visão manchada, pupilas dilatadas e sensibilidade para a luz. Na ocorrência de um aneurisma da aorta abdominal o paciente sente uma espécie de pulsação no abdômen. Ocorre dor no abdômen ou nas costas de forma persistente ou constante. A dor pode se irradiar para a virilha, nádegas ou pernas. Os sintomas em caso de ruptura, incluem: pele fria, náuseas e vômito, frequência cardíaca acelerada e choque.
Aneurisma cerebral Aneurisma é uma dilatação anormal na parede de uma artéria – vaso sanguíneo que carrega sangue rico em oxigênio do coração para outras partes do corpo – e quando ele ocorre em uma artéria do cérebro é chamado de aneurisma cerebral. Grande parte dos aneurismas cerebrais não produz nenhum sintoma até que fiquem grandes e comecem a vazar sangue ou romper-se.
lações ou quando existirem mais de um aneurisma num mesmo paciente.
As estatísticas apontam para os seguintes números: um aneurisma cerebral apresenta em média 1% a 2% de risco de ruptura ao ano, este valor é cumulativo, ou seja, em 10 anos o paciente com aneurisma cerebral apresenta 20% de risco de ruptura e após 15 anos o mesmo tem 35% de risco de ruptura. Estes valores sobem um pouco quando o aneurisma apresenta algumas características como sendo maior que 7mm, apresentar lobu-
Quais são os riscos do rompimento de um aneurisma cerebral?
Quais os sintomas do aneurisma cerebral? A maioria dos casos de aneurisma cerebral não produz nenhum sintoma até que fiquem grandes e comecem a vazar sangue ou rompem-se.
Quando um aneurisma cerebral se rompe causa o derrame e seus principais sintomas são: dor de cabeça forte e súbita, náuseas e vômito, pescoço duro, fraqueza repentina em uma área do corpo, dificuldade inesperada de falar, e até perda de consciência, coma ou morte.
Sintomas de aneurisma cerebral A maioria dos aneurismas cerebrais não produz nenhum sintoma até que fiquem grandes e comecem a vazar sangue ou rompem-se. Um aneurisma cerebral que rompe causa derrame, o qual pode incluir como sintomas dor de cabeça forte e súbita, náuseas e vômito, pescoço duro, fraqueza repentina em uma área do corpo, dificuldade repentina de falar e até perda de consciência, coma ou morte.
Quais os níveis de periculosidade do aneurisma cerebral? O grau de periculosidade do aneurisma cerebral depende do seu tamanho e localização no cérebro, se ocorreu vazamento ou ruptura, e ainda a idade e saúde geral da pessoa.
Quais fatores aumentam o risco de aneurismas cerebrais? A pessoa pode herdar a tendência a formar aneurismas, eles podem se desenvolver por causa do endurecimento das artérias (aterosclerose) e do envelhecimento. Alguns fatores de risco que podem levar ao aneurisma cerebral podem ser controlados e outros não. Os fatores que podem aumentar seu risco de desenvolver um aneurisma são: Casos de aneurisma na família; Fumar; Diabete (açúcar no sangue); Hipertensão (elevação da pressão arterial); Vida sedentária; Dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos).
Grande parte dos aneurismas cerebrais não produz nenhum sintoma até que fiquem grandes e comecem a vazar sangue ou romper-se.
Em quais partes do corpo pode aparecer um aneurisma? O aneurisma pode afetar qualquer parte do corpo com circulação sanguínea, dependendo do local ou do órgão atingido e do calibre do vaso sanguíneo. Se houver um rompimento do vaso a hemorragia será mais ou menos grave, conforme o calibre do vaso. O aneurisma se torna mais perigoso se localizado na aorta ou no cérebro.
Aneurisma cerebral é uma doença? O aneurisma cerebral é sim uma doença, na qual uma artéria ou vaso sanguíneo localizado no cérebro encontra-se dilatado e poderá provocar a sua ruptura e, consequentemente, uma hemorragia cerebral.
Como é feito o diagnóstico?
nância. O ideal é detectar o aneurisma precocemente, antes de sangrar, mas isso raramente acontece porque essa avaliação não está incluída na rotina dos check-ups. Vale ressaltar que somente um neurocirurgião qualificado tem condições de definir o diagnóstico correto, assim como a melhor opção de tratamento para cada paciente, individualizando caso a caso sua conduta.
Como prevenir um aneurisma cerebral? Não há como prevenir o desenvolvimento do aneurisma cerebral. Existem pessoas que já nascem com a doença e outras têm aneurisma e não sabem e quando descobrem a doença já pode estar em um nível avançado. Procure um médico especializado, que poderá indicar o melhor tratamento para cada paciente.
O exame fundamental para diagnosticar o aneurisma é a angio-resso-
Aneurisma da Aorta Abdominal
O aneurisma da aorta abdominal é uma doença degenerativa que se não descoberta precocemente pode levar até a morte. Quanto mais cedo for diagnosticado maior é a chance de cura.
A Aorta Abdominal é a maior artéria do nosso corpo. A aorta vem do coração formando um arco que viaja para baixo através do tórax e região abdominal. Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer lugar do corpo, ao longo de seu comprimento, mas são mais comuns na seção de passagem através do abdômen, o restante pode ocorrer na seção peito. O aneurisma da aorta abdominal é uma doença degenerativa que se não descoberta precocemente pode levar até a morte. Quanto mais cedo for diagnosticado maior é a chance de cura. O Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é uma doença que pode ser fatal. A dilatação da aorta pode causar a sua ruptura, causando uma hemorragia interna muito severa, estado de choque ou até a morte. É a terceira causa de morte súbita em homens
acima dos 60 anos nos Estados Unidos. No Brasil, não há dados da real incidência dos AAAs.
Quais os tratamentos para o Aneurisma da Aorta Abdominal? E qual o tratamento mais indicado? O tratamento da Aorta Abdominal depende das características do aneurisma. Um médico especialista avaliará e dirá qual o melhor tratamento. A cirurgia convencional é um procedimento seguro e com o resultado positivo. As desvantagens do tratamento cirúrgico são: a abertura no abdômen, a anestesia geral, o risco da necessidade de transfusão de sague e a permanência na CTI (Centro de Terapia Intensiva) por um período maior e a volta às atividades normais do dia-a-dia também pode demorar mais.
Já a cirurgia endovascular, que vem sendo muito utilizada no mundo todo, é menos invasiva e seus resultados são rápidos. Essa técnica é indicada a pessoas que não podem fazer cirurgia por motivos de saúde. O procedimen-
to é realizado por meio de duas pequenas incisões na virilha, sem necessidade de abrir o abdômen, o risco de mortalidade é bem menor e complicações graves como cardiopulmonares e renais são menos frequentes.
Cirurgia-aneurisma-aorta-endoprotese-stentSintomas de Aneurisma de Aorta Abdominal O aneurisma da Aorta Abdominal, normalmente, não causa nenhum tipo de sintoma. Caso a pessoa seja mais magra é possível sentir que existe alguma pulsação fora do comum ao colocar a mão sobre o abdômen. Um médico especialista pode detectar essa pulsação com mais facilidade. Se houver muita gordura ele pode não detectar o aneurisma, neste caso o médico irá solicitar alguns exames. O primeiro sintoma de um aneurisma da aorta pode ser a morte súbita por ruptura. Por isso a necessidade exames de rotina.
Quais são os sintomas do Aneurisma da Aorta Abdominal? O aneurisma da aorta, normalmente, não apresenta nenhum sintoma e só é detectado com a morte súbita por ruptura, por isso a necessidade exames de rotina. Caso a pessoa seja mais magra é possível sentir que existe alguma pulsação fora do comum ao colocar a mão sobre o abdômen. Um médico especialista pode detectar essa pulsação com mais facilidade. Se houver muita gordura o médico precisará solicitar alguns exames.
Aneurisma da Aorta Abdominal Cirurgia Endovascular Aneurisma da Aorta Abdominal Um aneurisma de aorta desenvolve-se na aorta, a maior artéria do nosso corpo. A aorta sobe do coraçao formando um arco e depois viaja para baixo através do tórax e região abdominal. Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer lugar do corpo, ao longo de seu comprimento, mas são mais comuns na seção de passagem através do abdômen, o restante pode ocorrer na seção peito. O aneurisma da aorta abdominal é uma doença degenerativa que se não
for descoberta precocemente pode levar até a morte. Quanto mais cedo for diagnosticado maior é a chance de cura.
Como é feito o diagnóstico do Aneurisma da Aorta Abdominal? As dores causadas pelo Aneurisma da Aorta Abdominal são um diagnóstico útil, mas infelizmente aparecem tardiamente. No entanto, em muitos casos os aneurismas são assintomáticos e diagnosticam-se por casualidade durante um exame físico sistemático ou quando se efetuam radiografias por algum outro motivo. Um exame de ra-
diografia do abdômen pode diagnosticar um aneurisma. Já num exame de ecografia poderá aparecer o tamanho do aneurisma mais claramente. A tomografia também diagnostica o aneurisma no abdômen com um simples RX.
de ruptura é mais grave. O crescimento acelerado do aneurisma é de mais de 10% do volume em apenas um ano.
Existem tamanhos diferentes de Aneurisma da Aorta Abdominal?
Os pacientes que são submetidos ao tratamento endovascular, geralmente ficam em observação no hospital de 2 a 3 dias, logo no primeiro dia de pós-operatório o paciente pode começar a ingerir alimentos e pode ser estimulado a caminhar. Quando o paciente receber alta ele não poderá dirigir até que seu médico permita. Existem alguns casos que o paciente é orientado a não pegar peso por aproximadamente de 4 a 6 sema-
Sim. Os tamanhos podem ser variáveis em centímetros ou milímetros. Quando um aneurisma passa de dois centímetros de diâmetro é considerado de grande calibre, já um aneurisma pequeno tem apenas alguns milímetros. Mas há pacientes que apresentam aneurismas de 6 cm de diâmetro e o risco
Quais os cuidados do pré e pós-operatório?
nas. Já a consulta pós-operatório acontece entre 7 a 10 dias. O acompanhamento do paciente depois do pós-operatório é de extrema importância no tratamento endovascular. Geralmente o paciente é submetido a novos testes de 1 a 6 meses após o procedimento, para testificar que a endoprótese está em pleno funcionamento. Logo após o primeiro ano pós-operatório o acompanhamento passa então a ser definido de acordo com os sintomas presentes no paciente. Consulte sempre um médico especializado e da sua confiança, ele indicará o melhor tratamento para seu caso.
Cirurgia de Aneurisma O aneurisma ocorre quando um vaso sanguíneo ou artéria se dilatam de forma anormal, devido a uma falha muscular da parede da artéria. Das duas ocorrências o aneurisma cerebral é considerado o mais perigoso, pois ao romper-se dentro da cabeça produz lesão e aumento da pressão intracraniana, podendo causar a morte.
O aneurisma da aorta abdominal, quando não operado, pode desencadear complicações na saúde, como o desenvolvimento da trombose aguda, embolia arterial, entre outros. Os aneurismas, nos dois casos, que se encontram em processo de ruptura ou expansão rápida, são sintomáticos e tem indicação cirúrgica indiscutível.
A causa da ocorrência do aneurisma não está definida. No caso do aneurisma cerebral estima-se que, em aproximadamente 85% dos casos, a dilatação se desenvolva no Polígono de Willis, na base do cérebro, envolvendo as artérias carótidas internas e seus ramos maiores. Na ocorrência do aneurisma da aorta abdominal a dilatação ocorre devido a fragilidade na parede da aorta. Este enfraquecimento pode estar relacionado à hereditariedade, lesões ou outras doenças.
O tratamento do aneurisma tem como objetivo controlar os sintomas e prevenir futuros sangramentos. A cirurgia é o tratamento primário para um aneurisma cerebral. Neste procedimento a base do aneurisma é fechada com grampos, suturas ou outros métodos para evitar que o fluxo sanguíneo flua pelo aneurisma. Este método chama-se embolização e é minimamente invasivo. Já no caso do aneurisma da aorta abdominal a cirurgia consiste na retirada do aneurisma, para
restabelecer o fluxo arterial. Na cirurgia convencional, é feito uma incisão no abdômen e pinçamento da aorta para a interposição da prótese. Na técnica endovascular é colocada uma prótese internamente ao aneurisma, com exclusão do mesmo. O método e forma de tratamento são determinados pelo neurocirurgião, que determina o procedimento que deve ser realizado de acordo com o caso do paciente.
Cuidados pós-operatórios Após a realização da cirurgia o paciente deve seguir as orientações médicas para total reestabelecimento da saúde. Manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente são essenciais para a manutenção da qualidade de vida.
O Mundo ficou em choque com a confirmação de que Selena Gomez sofre de lúpus, doença crônica e auto-imune, que pode atacar qualquer parte do corpo. Porém, Selena não está sozinha! Vários outros famosos enfrentam a doença há anos: Seal, Lady Gaga, Astrid Fontanelle, entre outros.
Lupus
O que você precisa saber sobre Lúpus Introdução: Lúpus é ocasionalmente chamado de o “camaleão” das doenças. Isso porque pode acometer virtualmente qualquer órgão ou tecido e se apresentar das mais variadas formas. Muitas doenças podem ser confundidas com Lúpus, e vice-versa. Reumatologistas freqüentemente recebem em seus consultórios pacientes erroneamente diagnosticados com Lúpus, que na verdade apresentam outra ou nenhuma doença.
Em poucas palavras • Afeta de 40 a 150 em cada 100.000 pessoas, 10 vezes mais mulheres que homens
• Sintomas variam muito e muitos órgãos podem ser acometidos, principalmente a pele, as juntas, os rins, os pulmões e o sistema nervoso. • É uma doença autoimune (ver a baixo) • Requer acompanhamento por reumatologista • Tratamento depende dos sintomas e de sua intensidade • O tratamento tem grande impacto sobre a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes • Um grande número de novas drogas têm surgido, ascendendo esperanças para os casos mais difíceis.
Lúpus é ocasionalmente chamado de o “camaleão” das doenças. Isso porque pode acometer virtualmente qualquer órgão ou tecido e se apresentar das mais variadas formas.
O que é LUPUS? Lupus Eritematoso Sistêmico, ou apenas Lupus, é uma doença inflamatória que pode afetar virtualmente qualquer órgão ou tecido do corpo, mais freqüentemente a pele, as articulações, os rins, pulmões e o sistema nervoso. O paciente típico apresenta inflamação em articulações pequenas, manchas nas áreas da pele que são expostas ao sol, febre, cansaço. Mas a doença pode variar sua apresentação, tornando o diagnóstico às vezes difícil.
Quais são os sintomas de Lúpus? Como mencionado, as apresentações podem ser muito variadas. A doença pode ser grave, mas outras vezes é leve e tem boa resposta à terapêutica. A seguir, sintomas frequentes no lúpus: Sintomas gerais • Fadiga • Febre • Dor muscular
Lupus Eritematoso Sistêmico, ou apenas Lupus, é uma doença inflamatória que pode afetar virtualmente qualquer órgão ou tecido do corpo.
Sintomas na pele • Hiper-sensibilidade a luz (vermelhidão/ inflamação da pele nas partes expostas à luz, como rosto, colo. Responsável pela famosa lesão em “asa de borboleta”, nas maçãs do rosto e em volta dos olhos) • Outros tipos de lesões cutâneas (lúpus pérnio, livedo reticular, lúpus discóide, outros) • Perda de cabelo Sintomas por acometimento articular • Artrite (dor, calor, inchaço nas juntas) • Rigidez matinal (sensação de “ferrugem” nas juntas pela manhã ou após inatividade prolongada que melhoram com movimentação)
Sintomas por acometimento de Pulmão ou pleura • Dor ao respirar • Derrame na pleura • Falta de ar • Sangramento pulmonar Sintomas por acometimento de vasos • Fenômeno de Raynaud (mãos pálidas, roxas ou vermelhas, ou a progressão destas cores, com o frio. É presente em grande parte das pessoas normais) • Tromboses • Dor abdominal • Alterações visuais Sintomas por acometimento dos rins • Maioria das vezes “silencioso”. Exames de rotina apontam o acometimento. • Alterações no exame de urina (sangue, restos celulares, proteína) • Insuficiência renal Sintomas por acometimento nervoso • Dormências, formigamentos, disistesia (sensação ruim ao tato) • “Derrames” (acidentes vasculares cerebrais) • Fraqueza muscular • Convulsão • Quadros psiquiátricos (psicose, depressão) Sintomas por acometimento do sangue • Linfócitos, plaquetas ou glóbulos vermelhos baixos Outros sintomas • Aftas orais recorrentes • Abortos espontâneos
O que causa LUPUS? O sistema imune é desenhado para proteger-nos de bactérias, vírus, câncer e outros patógenos. Nas doenças autoimunes o sistema imune identifica partes do nosso corpo como patógenos, e as ataca. Posteriormente outras células do sistema imune são recrutadas e outras estruturas são danificadas, como os vasos san-
guíneos. Como qualquer órgão do corpo é irrigado por vasos sanguíneos, a inflamação pode ocorrer em praticamente todos os lugares. O que causa este “engano” inicial do sistema imune não é totalmente entendido. Atribui-se a uma combinação de tendências genéticas com fatores ambientais, como vírus, raios ultra-viole-
tas (sol e lâmpadas de luz branca), exposição à sílica ou alergias a medicações. Estudos recentes apontam que pacientes com Lúpus podem apresentar uma capacidade deficiente de “limpeza” de células velhas e danificadas, que poderiam causar uma reação anormal do sistema imune.
Quem vai desenvolver Lupus? Lúpus pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum em indivíduos entre 16 e 55 anos. É 10 vezes mais comum em mulheres, e também atinge mais certos grupos étnicos, como negros e asiáticos.
Se eu tenho Lúpus, qual a chance de meus filhos desenvolverem a doença? Filhos de pacientes lúpicos têm de 5 a 29 vezes mais chances de ter a doença do que a população em geral, mas, como Lúpus é uma doença rara, esta chance ainda é bastante pequena. Cerca de 10% dos pacientes têm parentes de 1º, 2º ou 3º graus afetados.
Como LUPUS é diagnosticado? O diagnóstico é às vezes difícil e demorado. Casos suspeitos devem ser confirmados por uma série de exames. O mais famoso deles é o FAN (fator anti-núcleo), que está presente em cerca de 99% dos casos de Lúpus, mas também em até 30% das pessoas normais. Alguns anticorpos são bastante específicos para Lúpus (anti-SM, anti-DNA dupla-fita, anti-P ribossomal) e, se presentes em concentrações significantes,
lúpus é praticamente certo. Como isso não acontece muito freqüentemente (10 a 50% dos casos), o reumatologista tem que lidar com um quebra-cabeça de sintomas e exames para fechar o diagnóstico. Critérios diagnósticos internacionais para a classificação de lúpus servem para estudos clínicos e não devem ser usados para indivíduos em particular.
Como o LUPUS é tratado? O curso do Lúpus também é muito variável. A maioria evolui com períodos de piora e melhora, e uma parte pode entrar em remissão. Infelizmente não raramente o lúpus pode ser agressivo e até fatal, inclusive apesar do tratamento. Quais drogas usar e em que quantidade é uma decisão que deve ser tomada por um reumatologista experiente, baseado nos acometimentos e gravidade de cada paciente. A maioria das drogas leva a efeitos colaterais sérios e seu uso é produto de uma análise dos possíveis riscos versusbenefícios. São as principais: cortisona (prednisona, prednisolona, dexametasona, metilpredinisolona, hidrocortisona, outras); imunossupressores (ciclofosfamida, metotrexate, azatioprina, micofenolato de mofetil, ciclosporina); antimaláricos (difosfato
de cloroquina, hidroxicloroquina); anticoagulantes (varfarina, heparina), entre outras. Recentemente uma série de novas medicações, as chamadas “biológicas”, têm sido trazidas ao mercado, levando esperança àqueles com as formas mais agressivas da doença. Sua eficácia, no entanto, ainda está sendo estudada. Os pacientes lúpicos têm, em função da doença e do tratamento, risco maior para doenças cardio-vasculares, como infarto e derrame. Devem, portanto, ser sempre assistidos quanto à redução de fatores de risco como colesterol, hipertensão, sedentarismo e tabagismo. Osteoporose também é freqüente nestes indivíduos e sua prevenção faz parte de uma abordagem completa. Vacinas como da gripe, pneumococcus, tétano, Haemophilus influenza e hepatite-B conferem menos resistência em lúpicos do que em pessoas em geral, mas devem ser usadas e não provocam reativação da doença. Vacinas com vírus vivos atenuados (p.e. sarampo, caxumba, rubéola, pólio, catapora, febre amarela) são perigosas e não devem ser usadas rotineiramente em indivíduos em uso de drogas imunossupressoras.
Alguma dieta, vitamina ou suplemento alimentar deve ser tomado por lúpicos?
A melhor maneira de controlar o lúpus é:
Até o momento não há evidências científicas de que vitaminas ou dietas em específico modifiquem a evolução do lúpus. Quadros inflamatórios crônicos e importantes podem levar a consumpção e perda de peso. Nestes casos uma dieta hipercalórica pode ser útil. Corticóides podem levar a aumento do apetite, obesidade e piora do colesterol. Uma dieta com baixas calorias e teores de colesterol pode ser interessante para estes pacientes. Dois estudos suportam a idéia de que óleos de peixe com Omega-3 (ácidos eicosapentanóico e docosahexanóico) poderiam reduzir a atividade da doença e melhorar a função dos vasos, mas eles são preliminares e pequenos de mais para que conclusões definitivas possam ser tomadas. Não há evidências científicas que suportem o uso de fitoterápicos e alguns (p.e. echinacea) podem ser nocivos.
• Manter uma sólida relação com familiares e amigos
Vivendo com LUPUS
• Evitar exposição ao sol e a lâmpadas frias. Usar bloqueadores solares mesmo em ambientes internos.
Mesmo com os avanços recentes em seu tratamento, o Lúpus é uma doença crônica, potencialmente grave, que interrompe a vida normal do indivíduo obrigando-o a uma rotina de freqüentes exames, visitas ao médico, hospitais, efeitos colaterais de medicações, sintomas e seqüelas da doença, estas às vezes permanentes. Isso é particularmente difícil de aceitar na juventude, faixa etária mais acometida pelo lúpus. A incerteza sobre seu curso, falhas no tratamento e os hormônios da inflamação colaboram para raiva, frustração, depressão, perda da esperança e da vontade de lutar.
• Confiar e manter uma boa relação com o médico
monitorada e o tratamento ajustado como necessário para prevenir complicações sérias. Confiar no reumatologista e se envolver na busca da cura é fundamental na definição do curso da doença.
• Tomar regular e eficientemente as medicações como prescritas
Para mais informações:
• Visitar o médico e fazer exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente.
• Sociedade Brasileira de Reumatologia; http://www.reumatologia.com.br/
• Aprender sobre a doença, como reconhecer seus sintomas e o que se pode fazer para evitar a reativação
• Sociedade Paulista de Reumatologia; http://www.reumatologiasp.com.br/
• Não ter uma postura passiva. Se envolver diretamente no processo de cura. • Um acompanhamento psicoterápico é bastante recomendado e ajuda na aceitação dos limites impostos pela doença, bem como na reorganização da vida com sua presença. • Manter-se ativo física-emocional e profissionalmente. Evitar, no entanto, excessos de exercícios. O melhor é alternar atividades de leves a moderadas com períodos de descanso / relaxamento.
• Evitar o uso de estrógenos e planejar eventual gravidez junto com o reumatologista. Estudos recentes mostram que o estrógeno pode desencadear ativação da doença e aumentar a chance de tromboses. Muitas das medicações causam má formação fetal e a própria gravidez pode piorar o lúpus.
Pontos a lembrar A maioria das pessoas com lúpus pode viver vida normal, mas a doença deve ser cuidadosamente
• ABRALES – Associação Brasileira de Pacientes com Lúpus, abrales@gmail.com , www. lupusbrasil.com.br • Arthritis Foundation; www.arthritis.org • The Lupus Foundation of America ; www.lupus.org • Lupus Research Institute; www.LupusResearchInstitute. org • National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases Information Clearinghouse; http://www.niams.nih.gov/Health_Info/Lupus/default.asp
Referências: • American College of Rheumatology, informações aos pacientes, http://www.rheumatology. org/public/factsheets/diseases_ and_conditions/lupus.asp?aud=pat • MD consult, informações ao paciente • Up-To-Date 16.3, Outubro 2008 • Kelley’s Textbook of Rheumatology, 8th Ed. Fonte: www.reumatologiaavancada.com. br
Síndrome de Burnout, você ainda vai ter... Independentemente da idade, sexo ou profissão, as consequências de um ritmo acelerado levam a problemas de saúde, como stress, fadiga, dores de cabeça e o esgotamento. A Síndrome de Burnout é a uma das consequências dessa aceleração, causado por uma exagerada tensão emocional em companhia de um estresse crônico provocado por condições desgastantes, sejam elas físicas ou emocionais.
sada por um conjunto de fatores, individuais, coletivos e ambientais que são diretamente conectados a uma percepção de desvalorização profissional. O paciente, por não conseguir atender as suas próprias expectativas, passa por um quadro de despersonalização, onde o local de trabalho e condições de realização são fatores determinantes para o desenvolvimento da enfermidade.
O que é Síndrome de Burnout?
O que causa a Síndrome de Burnout?
A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico grave, que atinge principalmente profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social, ou seja, aquelas que exigem envolvimento interpessoal direto e intenso. Pessoas que realizam jornada dupla de trabalho também podem desenvolver o transtorno. A doença é cau-
Multitarefas sim, imortais não. Após ser levado ao limite, a Síndrome de Burnout causa comportamentos nas pessoas como agressividade, isolamento, alterações constantes e repentinas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha de memória, ansiedade, tristeza, pessimismo e ausência de propósito, quadro facilmente
A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico grave, que atinge principalmente profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social.
O diagnóstico leva em consideração a construção histórica do paciente, considerando os fatores a que ele é exposto dentro e fora do trabalho e o quão realizado ele é, em relação as suas expectativas.
confundido com depressão, por isso a importância do diagnóstico correto. Sintomas físicos também compõe o quadro da doença, como dores de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares.
Como tratar a Síndrome de Burnout? O diagnóstico leva em consideração a construção histórica do paciente, considerando os fatores a que ele é exposto dentro e fora do trabalho e o quão realizado ele é, em relação as suas expectativas. O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia, mas é importante lembrar que atividades físicas e regulares são essenciais para a recuperação do paciente e controle dos sintomas. Seguem algumas atividades para você fazer diariamente. Essas atividades são tão importantes quanto a medicação:
– Caminhe dez minutos por dia – Troque o carro (quando possível) por bicicleta – Leia um livro e desfrute momentos de descontração – Reflita o que pesa mais em sua vida e até que ponto as condições que você é exposto no trabalho interferem na sua qualidade de vida e prejudica sua saúde, física ou mental. – Saia da rotina, faça um caminho diferente, permita-se errar, aprender, fazer algo inusitado. Seja leve e procure respeitar os seus próprios limites, e, ao invés de chegar ao estado de esgotamento mental e físico, esgote-se de felicidade. Dra. Alyne Escher Dahjur Endocrinologista CRM 123287 Rua Bento de Andrade,580 São Paulo/ SP 11. 3884.8984 Facebook/ draalyneescher
O que é Parto Humanizado ? Uma importante questão a ser esclarecida é que o termo “Parto humanizado” não pode ser entendido como um “tipo de parto”, onde alguns detalhes externos o definem como tal, como o uso da água ou a posição, a intensidade da luz, a presença do acompanhante ou qualquer outra variável. A Humanização do parto é um processo e não um produto que nos é entregue pronto.
empático, amável e de ajudar o próximo. Nesse contexto, retirar a mulher de seu “sofrimento” e “acelerar” o parto através de medicações e de manobras técnicas ou cirúrgicas e é uma tarefa nobre da medicina obstétrica e assim vem sendo cumprida.
Acredito que estamos a caminho de tornar cada vez mais humano este processo, isto é, tornar cada vez mais consciente a importância de um processo que para a humanidade sempre foi instintivo e natural e que por algumas décadas tentamos interfirir mecanicamente, ao hospitalizarmos o nascimento e querer enquadrar e mecanizar em um formato único as mulheres e o evento parto.
Mas há um porém neste tipo de intervenção. Um olhar mais atento na prática atual da assistência ao parto revela uma enorme contradição entre as intervenções técnicas ou cirúrgicas e as suas conseqüências no processo fisiológico do parto e na saúde física e emocional da mãe e do bebê. Um olhar ainda mais atento nos processos culturais, emocionais, psíquicos e espirituais envolvidos no parto revelam novos e norteadores horizontes, tal qual a importância, para mãe e filho, de vivenciar integralmente a experiência do parto natural.
O termo “humanização” carrega em si interpretações diversas. A qualidade de “humano” em nossa cultura quase sempre se refere à idéia arraigada na moral cristã de ser bom, dócil,
A qualidade de humano que se quer aqui revelar envolve os processos inerentes ao ser humano, os processos pertinentes ao ciclo vital e a gama de sentimentos e transforma-
O termo “humanização” carrega em si interpretações diversas. A qualidade de “humano” em nossa cultura quase sempre se refere à idéia arraigada na moral cristã de ser bom, dócil, empático, amável e de ajudar o próximo.
Humanizar é devolver o protagonismo do parto à mulher. É garantir-lhe o direito de conhecimento e escolha.
ções que a acompanham. O processo de nascimento, as passagens para a vida adolescente e adulta, a vivência da gravidez, do parto, da maternidade, da dor, da morte e da separação são experiências que inevitavelmente acompanham a existência humana e por isso devem ser consideradas e respeitadas no desenrolar de um evento natural e completo como é o parto. Muitas e muitas mulheres ao relatarem seus partos via cesariana mostram a frustração de não terem parido naturalmente, com as próprias forças, os seus filhos. Querem e precisam vivenciar o nascimento de seus filhos de forma ativa, participativa, inteira. Viver os processos naturais e humanos por inteiro muitas vezes envolve dor, incômodo, conflito, medo. Mas são estes mesmo os “portais” para a transição, para o crescimento, para o desenvolvimento e amadurecimento humano. A humanização proposta pela ‘humanização do parto’ entende a gestação e o parto como eventos fisiológicos perfeitos (onde apenas 15 a 20% das gestantes apresentam adoecimento neste período necessitando cuidados especiais), cabendo a obstetrícia apenas acompanhar o processo e não interferir buscando ‘aperfeiçoá-lo’.
Humanizar é acreditar na fisiologia da gestação e do parto. Humanizar é respeitar esta fisiologia, e apenas acompanhá-la. Humanizar é perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família. Humanizar é devolver o protagonismo do parto à mulher. É garantir-lhe o direito de conhecimento e escolha. ELEONORA DE MORAES Psicóloga pela USP, Doula formada pela ANDO e mãe de 3 filhos. É a mãe maior do Despertar do Parto desde 2004. Idealizadora do Despertar do Parto. www.despertardoparto.com.br Despertar do Parto Um centro brasileiro, formada por DOULAS, há 12 anos despertando amor e consciência através do parto, nascimento e cuidado com a família.
Amparo Maternal Assistência à Gestante Filantrópica O Amparo Maternal é uma Instituição filantrópica com 77 anos de história em assistência à gestante de todo País pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Fundado em 1939 por um grupo de pessoas lideradas pela Madre franciscana Marie Domineuc, pelo médico e professor Dr. Álvaro Guimarães Filho e pelo Arcebispo de São Paulo da época, Dom José Gaspar de D’Afonseca e Silva, o Amparo Maternal nasceu com a ideologia de albergar gestantes que não tinham um local digno para dar à luz, muitas delas vivendo nas ruas da cidade de São Paulo. Na década de 1930, um período no qual a gravidez indesejada ou não planejada era mal vista pela sociedade, era comum a exclusão de mães solteiras, de mulheres pobres, mestiças e negras, e o abandono de gestantes dentro desses perfis por suas famílias. E foi da concepção de que nenhuma parturiente na cidade de São Paulo deveria ficar sem um local adequado para dar à luz que o médico obstetra Álvaro Guimarães Filho, a Madre franciscana Marie Domineuc e o arcebis-
po de São Paulo da época, Dom José Gaspar D’Affonseca e Silva, fundaram o Amparo Maternal, em 1939. Com um serviço de atendimento a gestantes em situação de risco e vulnerabilidade social e o lema de “Nunca Recursar Ninguém”, a entidade chegou a ser pejorativamente chamada de Casa da Mãe Solteira, por conta do preconceito que a sociedade tinha com acolhimento de grávidas não casadas, rotuladas de prostitutas. Em consequência das intolerâncias de uma população de conceitos tradicionais e duros, veículos de comunicação traduziram negativamente o trabalho social iniciado pela instituição, exigindo o fim de seu funcionamento. Entretanto, superadas as primeiras dificuldades, a organização conseguiu, em 1945, votos da Câmara Municipal para a construção das instalações do Amparo Maternal. Projeto do prefeito Dr. Prestes Maia, a reforma do prédio na diagonal foi pensada em benefício das mulheres que seriam atendidas, construída com face voltada para o nascer do sol, com uma extensa varanda frontal, onde as mães pudessem caminhar
Na década de 1930, um período no qual a gravidez indesejada ou não planejada era mal vista pela sociedade, era comum a exclusão de mães solteiras, de mulheres pobres, mestiças e negras, e o abandono de gestantes dentro desses perfis por suas famílias.
procura de À humanização desde o momento de sua fundação, o Amparo Maternal preocupa-se em dar atenção especial à sua equipe de profissionais, por meio de orientações e oportunidades de crescimento interno.
com seus recém-nascidos e receber vitaminas provenientes dos raios solares.
ano e 03 meses, ou seja, desde o primeiro mês de gestação da mulher até 06 meses após o parto.
Ao longo das décadas de 1950 e 1960, outras barreiras foram enfrentadas pelos administradores da organização como a falta de recursos, atrasos nas obras, ainda o intenso preconceito da população e um custoso incêndio, já em uma fase bem adiantada da construção.
Centro de formação profissional, a organização recebe anualmente estudantes das mais renomadas universidades do país para estágios e residências em Obstetrícia, Neonatologia e Enfermagem, principalmente pelo conceito de valorização do ser humano que sempre foi tratado dentro da entidade.
Todavia, em 1964, o governador Dr. Adhemar de Barros usou de sua influência e, finalmente, inaugurou o prédio que, até os dias atuais, é a sede da entidade. A maternidade, desta forma, passou a se desenvolver, realizando, em 1974, cerca de 60 nascimentos por dia.
Mesmo com os repasses do Governo, o Amparo Maternal possui um déficit de cerca de R$ 02 milhões mensais, cobertos pela Associação Congregação de Santa Catarina e por investimentos de empresas parceiras. E, embora a sua missão de continuar existindo seja árdua, oferece-se o melhor à comunidade.
Na década de 1980, outras conquistas foram alcançadas, como o Centro Cirúrgico, a Área Social, o Departamento de Farmacologia, com o intuito de produzir produtos de limpeza, lavanderia, farmácia e medicamentos, e uma Padaria, para consumo da própria ONG. Já na década de 1990, durante a parceria com a Escola Paulista de Medicina, que durou aproximadamente 10 anos, o Amparo Maternal se solidifica ainda mais como modelo na Saúde ao criar a Unidade Ginecológica, Ambulatório, Cozinha, Unidades de Enfermagem, Escritórios e Recepção, além de receber de doação uma ambulância e três leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantil. A fim de ajudar na gestão administrativa do Amparo Maternal, a Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), sem fins lucrativos e atuante nas áreas de Saúde, Ensino e Assistência Social, firma uma parceria com a organização em 2008. No ano seguinte, o então prefeito Gilberto Kassab doa definitivamente o terreno no qual Amparo Maternal se situa à própria instituição, até a ocasião cedido em comodato. Não se esquecendo de sua preocupação com gestantes que não possuem condições de dar à luz com dignidade por não terem moradia, o Alojamento Social do Amparo Maternal, hoje chamado de Centro de Acolhida, cuida de conviventes e seus bebês, que recebem atendimento médico, psicológico e de assistência social durante todo o período de estada na Casa, que pode ser de até 01
À procura de humanização desde o momento de sua fundação, o Amparo Maternal preocupa-se em dar atenção especial à sua equipe de profissionais, por meio de orientações e oportunidades de crescimento interno, e prioriza o cuidado com suas pacientes e, também, com o de suas famílias, por entender que elas também fazem parte de uma etapa marcante: a do nascimento de uma vida, que mudará suas rotinas e destinos. Portanto, é o respeito pelas pacientes que conduz as ações do Amparo Maternal e faz com que a instituição sempre busque desenvolver seus profissionais, implantar novas tecnologias, adequar ambientes e aumentar, a cada dia, a qualidade dos serviços oferecidos. É humanizar para melhor atender. É criar vínculos com pessoas e empresas que acreditem no trabalho da organização e possam, também, ajudar na construção de novas histórias de sucesso. Referências: MACHADO, Marcelle Branca. Terceiro Setor: Estruturação do Marketing do Amparo Maternal para o Desenvolvimento da Captação de Recursos e Visibilidade da Instituição. São Paulo: Pós-Graduação Lato-Sensu em Gestão de Marketing da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), 2016. MAGINI, Roberto. Nunca Recusar Ninguém. As muitas vidas da maior maternidade de assistência pública do país. São Paulo: Telabrazil, 2010.
A importância da doação regular de sangue Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. É preciso criar o hábito de doar. Atualmente, são coletadas no Brasil, cerca de 3,6 milhões de bolsas/ano, o que corresponde ao índice de 1,8% da população doando sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha para aumentar este índice. O Ministério da Saúde reduziu a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e aumentou de 67 para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no País. Alguns estados como São Paulo e o Distrito Federal fornecem vantagens para os doadores regulares de sangue. Existem leis que isentam da taxa de inscrição os doadores de sangue que quiserem prestar concursos públicos realizados pela Administração Direta, Indireta, Fundações Públicas e Universidades Públicas do Estado.
Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.
Para fazer a doação é necessário: - Levar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação); - Estar bem de saúde; - Ter entre 16 (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis) e 69 anos, 11 meses e 29 dias; - Pesar mais de 50 Kg; - Não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas.
Recomendações para o dia da doação:
Quem não pode doar?
- Nunca vá doar sangue em jejum
- Quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade
- Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação
- Mulheres grávidas ou que estejam amamentando
- Não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores
- Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas
- Evite fumar por pelo menos 2 horas antes da doação - Evite alimentos gordurosos nas 3 horas antes da doação - As pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, sobem em andaimes e praticam pára-quedismo ou mergulho, devem interromper estas atividades por 12 horas antes da doação
Alguns estados como São Paulo e o Distrito Intervalos para doação - Homens: 60 dias (até 4 doações Federal fornecem por ano) vantagens para - Mulheres: 90 dias (até 3 doações os doadores por ano) regulares de sangue. Cuidados pós-doação - Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas - Aumentar a ingestão de líquidos - Não fumar por cerca de 2 horas - Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas - Manter o curativo no local da punção por pelo menos de quatro horas - Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho
- Usuários de drogas - Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos
Cirurgias e prazos de impedimentos - Extração dentária: 72 horas - Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: três meses - Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses - Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação - Transfusão de sangue: 1 ano - Tatuagem: 1 ano - Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina Para saber onde doar informe-se pelo Disque-Saúde no número 136 ou confira os hemocentros do Brasil no link. FONTE: Gabriela Rocha - Blog da Saúde
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