Finesse 03 _ CAPA MASTER_ MONICA BELLUCCI

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Editorial

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Personalidade

Personalidade MĂ´nica Bellucci

sexy, italiana, atriz talentosa em qualquer ordem.


Monica Anna Maria Bellucci é uma atriz e modelo de moda italiana. Bellucci começou sua carreira como modelo e fez uma transição para filmes italianos. Ela desempenhou o papel de Perséfone nos filmes de ficção científica de 2003, The Matrix Reloaded e The Matrix Revolutions, Mary Magdalene, no drama bíblico de 2004, The Passion of the Christ, Malèna Scordia, no filme Malèna e Alex de 2000, no controverso filme de arte Irréversible. Aos 51 anos, Bellucci nasceu em 30 de setembro de 1964 em Città di Castello, Umbria , Itália, como o único filho de Brunella Briganti e Pasquale Bellucci, e cresceu em San Giustino.

Carreira

2006 a 2010, a Bellucci era o rosto de uma gama de produtos Dior.

Modelagem

Em 2012, ela se tornou a nova cara de Dolce & Gabbana . Ela é administrada pela Elite + na cidade de Nova York. Bellucci é assinado com o Grupo D’Management em Milão e também com o Storm Model Management em Londres. Monica também colocou para GQ italia em fevereiro de 2016

Monica Bellucci começou a modelar aos 13 anos posando para um entusiasta da foto local. Em 1988, Bellucci mudou-se para um dos centros de moda europeus, em Milão , onde assinou com Elite Model Management . Em 1989, ela estava se tornando proeminente como modelo de moda em Paris e em todo o Atlântico , na cidade de Nova York. Ela posou para Dolce & Gabbana e French Elle , entre outros. Naquele ano, Bellucci fez a transição para atuar e começou a tomar aulas de atuação. A característica de Esquire de fevereiro de 2001 sobre Desire apresentou Bellucci na capa e em um artigo sobre os cinco sentidos. Em 2003, ela apareceu em Maxim . AWomen ‘s Health também a chamou de uma das “100 mulheres mais quentes de todos os tempos”, classificando-a no número 21. AskMen a nomeou a mulher mais desejável número em 2002. De acordo com dois países Jornais, ela é considerada um símbolo sexual italiano. Em 2004, enquanto estava grávida de sua filha Deva, Bellucci colocava-se nu para a Vanity Fair italiana em protesto contra as leis italianas que impedem o uso de esperma de dadores. Ela ficou grávida e semi-nua novamente para a edição de abril de 2010 da revista. De


Atuando A carreira cinematográfica de Bellucci começou no início da década de 1990. Ela desempenhou alguns papéis menores em La Riffa (1991) e Dracula de Bram Stoker(1992). Em 1996, ela foi nomeada para um Prêmio César para a melhor atriz de apoio por seu retrato de Lisa em The Apartment e fortaleceu sua posição como atriz. Ela tornou-se conhecida e popular com o público mundial, seguindo seus papéis em Malèna (2000), Irmandade do Lobo , “ Under Suspicion “, e Irréversible (2002). Ela já jogou em muitos filmes da Europa e de Hollywood como Tears of the Sun

(2003), The Matrix Reloaded (2003), The Passion of the Christ (2004), The Brothers Grimm (2005), Le Deuxième souffle (2007), Shoot ‘Em Up (2007), Do not Look Back (2009) e The Sorcerer’s Apprentice (2010), Não olhe para trás (2009) e The Sorcerer’s Apprentice(2010). Ela deveria ser vista retratando a política indiana Sonia Gandhi na biografia Sonia , originalmente planejada para lançamento em 2007, mas foi arquivada. Bellucci recebeu sua própria voz para os lançamentos franceses e italianos do filme Shoot ‘Em Up (2007). Ela também expressou Kaileena no videogame Prince of Persia: Warrior Within


e a voz francesa de Cappy para a versão francesa do filme de animação de 2005 Robots . A revista Empire a selecionou como vigésimo primeiro em sua lista de “Os mais sexy 25 personagens no cinema - As mulheres” por seu papel de “Perséfone” nasérie Matrix . Da mesma forma, Nettavisen declarou em 2009 que o papel de Perséfone qualificou Bellucci como uma das 25 mulheres mais sexy de todos os tempos. Aos 50 anos, ela se tornou a mais antiga Bond girl sempre na franquia de filmes James Bond , jogando Lucia Sciarra em Specter (2015).

Vida pessoal Bellucci conheceu o ator francês Vincent Cassel no set de seu filme de 1996 The

Apartment . Eles se casaram em 1999, e têm duas filhas, Deva (nascido em 2004) e Léonie (nascido em 2010). Bellucci e Cassel anunciaram seu divórcio em 26 de agosto de 2013. No filme documental The Big Question , sobre o filme The Passion of the Christ , ela afirmou: “Eu sou um agnóstico , apesar de eu respeitar e interessado em todas as religiões. Se houver algo em que acredite, é uma energia misteriosa; Um que enche os oceanos durante as marés, aquele que une a natureza e os seres “. Em setembro de 2012, em uma conferência de imprensa do Festival Internacional de Cinema de Toronto para o filme iraniano Rhino Season , Bellucci afirmou que ela pode falar quatro idiomas: italiano, francês, inglês e persa .


10 coisas que não sabe sobre Monica Bellucci O Observador fez uma lista com 10 factos menos conhecidos sobre a vida da atriz para que fique a saber melhor quem é a próxima Bond girl. Monica Bellucci será a próxima Bond girl do 24º filme da saga 007, “Spectre” Quando o realizador Sam Mendes anunciou nesta quinta-feira que a próxima Bond girl do 24º filme da saga 007 será a atriz italiana Monica Bellucci, a reação do público foi bastante positiva. Considerada herdeira das grandes divas do cinema italiano do século passado, Bellucci vai protagonizar o filme “Spectre” ao lado dos atores Daniel Craig, Ralph Fiennes e Christoph Waltz. Monica Bellucci nunca escondeu que a sua beleza lhe abriu as portas de Hollywood. Numa entrevista à revista The Talks, a atriz afirmou: “Eu sei que a beleza cria uma certa curiosidade. Mas, como disse Oscar Wilde, a beleza dura apenas cinco minutos se você não tem nada mais para sustentar esta curiosidade. Não acho que teria uma carreira se fosse apenas bonita. Os realizadores não lhe telefonam apenas pela sua beleza, mas também pelo seu talento”, explica. Mas para além da beleza que lhe permitiu interpretar papéis tão diversos como a Maria Madalena em “A Paixão de Cristo” e Persephone na trilogia Matrix, quem é Monica Bellucci? O Observador fez uma lista com 10 factos menos conhecidos sobre a vida da atriz que será a próxima Bond girl. 1. 11 anos. Este é o tempo que separa Monica Bellucci da atriz Honor Blackman como a Bond girl mais velha de toda a saga. Blackman fez o papel de Pussy Galore no filme “007 contra Goldfinger” em 1964, quando tinha 39 anos. O título podia continuar sendo desta se Monica tivesse sido escolhida como Bond Girl em 1997 – perdeu o papel para o

filme “O Amanhã Nunca Morre” aos 33 anos para a atriz Teri Hatcher. 2. Monica fala italiano, inglês, espanhol e francês. Fluentemente. 3. A atriz já fez dois ensaios sensuais para revistas italianas: em 1998 para a revista Max e em 2000 para a GQ. 4. Bellucci foi até há bem pouco tempo nora do ator francês Jean-Pierre Cassel, conhecido pelo seu papel de Luís XIII da França no filme “Os Três Mosqueteiros”, de 1973. 5. No período em que esteve com o ator Vincent Cassel, o casal vivia em países diferentes. Enquanto Monica morava em Roma, Vincent vivia em Paris. A justificação dada pela atriz é que assim evitavam a rotina. Os atores separaram-se em agosto de 2013, ao fim de 14 anos. 6. Bellucci é um sobrenome comum na Itália. A sua origem vem da palavra em latim Bellutus e significa “belo”. 7. A atriz foi membro do júri do Festival de Cannes em 2006, quando o filme irlandês “Brisa de Mudança” venceu a Palma de Ouro. Ela, no entanto, nunca foi nomeada no festival. 8. Mónica Bellucci nasceu no dia 30 de setembro de 1964 – o mesmo dia que a atriz francesa Marion Cotillard e Fran Drescher, conhecida pelo papel principal da série de televisão “The Nanny, Competente e Descarada”. 9. A atriz é conhecida por não se afastar do cinema durante a licença maternidade. Ela voltou ao trabalho cinco meses depois do nascimento da sua primeira filha Deva, em 2005 para fazer o filme “¿Cuánto me amas?” e quatro meses depois do nascimento da sua segunda filha Léonie, para gravar “Manuale d’amore 3”, em 2011. 10. Se viajar a Paris, poderá tirar uma foto com a atriz: ela tem uma estátua de cera no Museu Grévin no Boulevard Montmartre. FONTES: observador.pt Wikipedia.org


As Pérolas e suas histórias

Tem coisas na moda que são tão universais e atemporais que nem precisam de motivos pra voltar a ser assunto. As pérolas são um exemplo – toda hora é hora de usar. E elas já dão o que falar há séculos, mas continuam super modernas. Por isso, resgatamos fatos curiosos que têm a ver com as joias, e ainda indicamos algumas maneiras cool de usar. Vem ver:


Primeiro, uma linha do tempo: Começando lá no século 40 Antes de Cristo, Cleópatra fez a espertinha com Marco Antônio e acabou perdendo uma aposta; o castigo: beber um brinco de pérolas dissolvido em vinagre! Já em 1665 o holandês Johannes Vermeer pinta Moça com o Brinco de Pérola, sua obra-prima (que foi vivida por Scarlett Johansson no cinema). 1793 foi o ano em que Maria Antonieta foi presa, não sem antes deixar uma bolsa com suas pérolas em posse de uma amiga, na esperança de resgatá-las quando fosse libertada (#fail). E a pérola não é assim tão pura não, viu gente! Entre 1879 e 1880 rodou uma das primeiras revistas eróticas de todos os tempos, chamada The Pearl, A Magazine of Facetiae and Voluptuous Reading. Em 1910, ao abrir sua primeira butique, Coco Chanel solta uma de suas famosas frases: “Uma mulher precisa de voltas e voltas de pérolas”. Pulando para 1954, Joe Dimaggio dá para sua então esposa, Marilyn Monroe, um colar com as tecnológicas pérolas cultivadas (criadas em ambiente controlado). Não podemos esquecer da cena inicial de Bonequinha de Luxo, que desde 1961 faz mulheres desejarem aquela chiquesa toda. Entre os anos 60 e 70, uma adoradora de pérolas comanda a Vogue: Diana Vreeland, que já disse “Nada comunica luxo como pérolas”, em uma carta para seu staff (que na verdade era assim: “Estou extremamente desapontada de ver que quase não usamos pérolas nas últimas edições (…). Nada comunica luxo como as pérolas. Por favor, mantenham isso em mente”). E em 1971, Janis Joplin lança seu último álbum de estúdio, chamado Pearl, que é considerado seu disco de mais sucesso até hoje! Agora, as maneiras mais cool de usar:

Com um look monocromático: As clássicas pérolas contrastando com um look monocromático moderno e de cor forte ficam incríveis! Como cinto: Não é fácil de encontrar um cinto assim, muito menos que seja bonito e bem feito, mas quem tem um pode botar pra jogo sempre! No earcuff: Também na história do clássico x moderno. No jeans com jeans: Para dar graça ao conjunto que já virou uniforme de guerra das modernas. No look colorido de verão: Normalmente a gente pensa em combinar com pedras coloridas, certo? Mas as pérolas também são naturais e ficam ótimas com qualquer mistura de cor por serem neutras.

Nos cabelos: Ainda seguindo o styling do desfile de verão 2012 da Chanel. É tão feminino e delicado, mas sem ser sem graça.

Num anel: Um detalhe clássico que poucas se lembram de usar, mas que traz muitos pontos positivos à produção.

Com jardineira jeans: Um high&low nada óbvio!

Na roupa: Com pérolas bordadas na roupa ninguém precisa usar outras joias!


Melyssi Peres Uma cearense que veio de metida pro Rio de Janeiro, uma jornalista que entrou de metida na moda e uma leitora que, de tão metida em tudo, virou #modicesgirl.

Pérolas: nunca saem de moda e dão um toque de requinte Quer personalizar o visual com um ar romântico, sofisticado ou clássico? Use pérolas! Mesmo em bijuterias, são uma verdadeira joia para escolha dos acessórios. Qualquer detalhe como uma pulseira, colar, anel, brincos e até detalhes em roupas e acessórios ganham glamour e mais feminilidade. As pérolas nunca saem de moda e são um verdadeiro luxo em qualquer ocasião e podem ser exploradas tanto de dia quanto de noite e ficam bem em todas as idades e estilos.

Dica de Livro.

É importante, no entanto, prestar atenção na forma de usar para que não envelheça a aparência como, por exemplo, misturar com estampa de onça ou roupas muito sóbrias. Quem adora a mistura de estilos com pegada moderna pode apostar no mix de colar de várias voltas com jeans rasgado no modelo boyfriend de barra dobrada mais camisa ou camiseta e salto alto. Um look fashion com pitada de requinte. As românticas podem apostar nas imitações em cores pastéis ou usar com roupas clarinhas. Já para quem é clássica ou tradicional, o ideal é usar com roupas que tenham corte de alfaitaria como saia lápis ou casaqueto. Fica um luxo, mas tende a envelhecer. Uma maneira bacana de atualizar os colares e pulseiras é misturar com correntes ou outros materiais formando um mix em que as pérolas são apenas um detalhe que transmite a elegância que faltava. Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/lady


EDGAR DEGAS

Bailarinas

Se você – ou alguém que você conheça – já estudou ballet, com certeza conhece a pequena bailarina de Degas. Toda uma cultura infantil se construiu por meio da escultura da jovem bailarina. Hoje infantilizada, no passado vulgarizada, “La Petite Danseuse de Quatorze Ans”, é um marco na história da arte na escultura moderna.


As bailarinas, em geral, eram filhas de operários e outros trabalhadores, que buscavam através da dança uma ascensão social e estabilidade financeira. De sua história sabemos que sua irmã mais velha foi presa por roubar um cliente no famoso bar parisiense Chat Noir. Após esse evento, Marie acumulou uma série de faltas em suas aulas de ballet, as quais resultaram em sua dispensa. É muito provável que, como sua irmã, Marie tenha sido obrigada por sua mãe a se prostituir. É fácil deduzir que seu fim foi trágico. Mas a jovem Marie seria imortalizada na escultura “La Petite Danseuse de Quatorze Ans, c.1881”. Foi entre os anos de 1878 e 1881 que Marie posou para Degas para sua bailarina - e para mais uma série de trabalhos: “Dance Lesson, c.1879”, “Dancer with a fan, 1879” e ”Dancer resting, 18791880”.

Edgar Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) possuía uma verdadeira fixação por bailarinas: “As pessoas me chamam de pintor das bailarinas”. Das suas 2000 obras, mais da metade de seus óleos, pastéis e esculturas retratam as jovens bailarinas do corpo de ballet da Ópera de Paris. Desde o ano de 1870 Degas pintou obsessivamente cenas de bailarinas enquanto elas estavam no palco durante uma apresentação, em seus ensaios e em seus momentos de descanso. Foi durante uma de suas frequentes visitas à Ópera de Paris que Degas conheceu a jovem Marie van Goethem (Paris, 07 de junho de 1865 – ?), uma estudante de ballet. Pouco se sabe sobre a vida da jovem bailarina que aos treze anos ingressou no ballet da Ópera de Paris, filha de uma lavadeira e um alfaiate que viviam constantemente com problemas financeiros. Era na Ópera de Paris que se localizava a escola de dança, onde jovens dançarinas eram aceitas a partir dos dez anos de idade, e onde Marie e suas irmãs estudaram.

O ballet oferecia a Degas a possibilidade de jogar e brincar com a figura humana, oferecia a oportunidade de fazer qualquer coisa. Cada dançarina oferecia uma gama de possibilidades de experimentação do movimento: bailarinas em longas pausas, os complexos movimentos que exigiam muita flexibilidade; os pequenos movimentos sem relevância para dança, porém, a essência das bailarinas atraiam Degas. Até mesmo as cores e os tons fascinavam o artista. Degas observava as jovens aspirantes em suas primeiras lições de ballet. Das cinco posições iniciais, o artista elegeu a quarta posição. Alguns consideram que essa posição representa a disciplina de uma bailarina, outros afirmam que ela se encontra em um momento de concentração na música para a dança. A ideia de Degas não era criar o retrato de uma bela jovem, mas de uma adolescente implicada em uma das tarefas mais duras: tornar-se uma bailarina. Degas queria realizar uma obra que quebrasse os paradigmas da escultura até aquele momento. O artista nunca havia feito nada parecido, era sua grande ambição. Para isso, realizou uma


série de estudos, os quais deram forma à sua pequena bailarina. Degas desenhou a pequena Marie, vestida e desnuda, o que pode nos chocar hoje, mas o artista estava seguindo a técnica dos grandes mestres, que rascunhavam seus modelos nus para compreender melhor seus movimentos e a estrutura de seu corpo. Dessa forma, o artista mostrava a dualidade entre o artista moderno com bases na pintura tradicional. O material ideal- e mais usual - para a realização de uma escultura nessa época, seria feita de bronze ou mármore: materiais nobres que traziam toda a sensualidade e beleza da mulher com seus corpos curvilíneos, delicados e sem marcas corporais. O artista optou por realizar a escultura em cera - material pouco nobre, perecível e impossível de alcançar a perfeição de um mármore. Paris não estava preparada para o que Degas ia apresentar. Sua obra desconstruía o ideal acadêmico de beleza e feminilidade. A pequena bailarina é uma figura de seu tempo - não elegante e fria - mas cheia de vida, impetuosa. Para manter a estrutura de sua obra, Degas pensou de forma simples, mas mudou de ideia e aumentou a escultura de tamanho. O artista foi obrigado a fazer uma série de modificações estruturais que atrasaram em quase um ano a conclusão da escultura. Uma radiografia realizada pela National Gallery of Art, Washington, D.C., EUA revelou que os braços e as mãos da bailarina são estruturados em pinceis velhos encontrados no ateliê do artista. A ideia mais interessante do artista foi vestir sua bailarina com o tutu de verdade, enquanto suas meias e sapatilhas são esculturas e ao corpete feito de uma cera amarela. A obra de Degas estava perfeitamente equilibrada entre o mundo real e artificial. Até mesmo seu tamanho reitera essa ideia de dualidade de mundos, por não possuir nem o tamanho de um ser humano, nem o tamanho tradicional de uma escultura. Degas, durante toda sua vida, viveu com sua pequena bailarina em


seu estúdio. Seu marchand sugeriu diversas vezes realizar cópias em bronze e Degas teria respondido: “Deixar algo feito em bronze é uma grande responsabilidade. É um material que dura pela eternidade.”. Depois da morte do artista, seus herdeiros concordaram em transformar suas esculturas de cera em bronze. As reproduções em bronze – que chegam a preço milionários em casas de leilões - além de irem totalmente contra ao desejo de Degas - representam outras obras, por não possuírem as características originais ambicionadas pelo artista. Apresentada na “Sexta Exposição Impressionista” de 1881, em uma caixa de cristal, a obra recebeu críticas diversas e escandalizou a sociedade. O meio parisiense ficou chocada ao encontrar em um museu a figura de uma bailarina – principalmente pelo fato do ballet estar muitas vezes ligado ao tráfico de meninas, prostituição

e escândalos de abuso sexual. Os pais burgueses diziam: “Que Deus nos livre de uma filha bailarina!”. Os próprios salões da Ópera de Paris eram pontos de encontros de homens ricos e poderosos que buscavam jovens amantes. Era lá que se encontravam a arte e a prostituição. Somado a isso, um crítico do período escreveu: “Parece um macaco, um asteca, um feto. Se fosse menor, teríamos a tentação de coloca-la em um vidro de formol.”. Sugeriram que a pequena bailarina deveria estar em um museu de medicina ou de etnologia, nunca em um museu de arte. Degas rompia com todos os modelos estéticos e temáticos aos quais os parisienses haviam se acostumado. E por isso mesmo foi um marco na história da arte. FONTE: Carolina Carmini / obviousmagazine


VENEZA

la serenissima



Chegamos a Veneza pela manhã bem cedo. A chegada é encantadora. Quando entramos na laguna onde fica a cidade, avistamos a Praça São Marcos e o passar frenéticos dos barcos que entram e saem do Grande Canal. Veneza é, talvez a mais encantadora e enigmática cidade do mundo. Apesar de várias cidades se autodenominarem “Venezas”, nada se compara a ela (La Sereníssima). A cidade foi construída sobre centenas de ilhotas e bancos de areia em antigos manguezais. A mais improvável construção urbana jamais feita pelo homem. São centenas de Palácios ao longo dos canais que cortam toda a cidade. Veneza se tornou uma cidade importante no século X e durante muito tempo foi um dos mais importantes entrepostos comerciais da Europa, portão de entrada do comércio que vinha do oriente.

matando a saudade recente, pois no ano anterior tínhamos ido a Veneza e fizemos uma maratona de visitações, pois estávamos com Kim, nosso filho que completava 15 anos e fomos apresentá-lo a algumas maravilhas européias. Dessa vez fizemos apenas passear pela cidade sem entrar em nenhum monumento ou ponto de visitação. Revemos a Praça de São Marcos, a Ponte de Rialto, a Ponte dos Suspiros, o Palácio dos Doges, o Campanário e a beleza dos canais repletos de Gôndolas e outros barcos. A ponte dos Suspiros liga a antiga prisão anexa ao Palácio Ducale e o seu nome devese ao fato de que os prisioneiros condenados à morte passavam por aí antes da execução e viam a área externa pela última vez. Diz-se que davam o último suspiro.

Muito provavelmente a origem de Veneza está associada a grupos de refugiados de outras cidades italianas, que buscavam aqueles pântanos para fugir das invasões Bárbaras e Germânicas na Idade Média.

A Básilica de São Marcos é a mais famosa igreja de Veneza e um dos maiores exemplos da arquitetura bizantina que existe no mundo. Os principais destaques da Basílica são os mosaicos que decoram o seu interior e os Cavalos de São Marcos que ficam na parte frontal.

O MSC Música seguiu direto para o Porto. Aquele era o fim do cruzeiro. Sabíamos que o desembarque final era caótico. Como tínhamos um vôo para Paris no final da tarde, deixamos as malas no navio para serem retiradas pela tripulação e seguimos para a cidade, evitando assim o caos do desembarque conjunto.

A Praça de São Marcos cercada de bares e restaurantes, fica sempre cheia de turistas que se deliciam com a fachada da Basílica, os pombos e seus vôos perigosos e com o Campanário que emoldura a Praça. Esta construção tem 98,6m de altura. É possível chegar ao alto de onde se tem uma vista maravilhosa de Veneza.

Pegamos um “Vaporeto” para a Praça de São Marcos, que é o coração turístico da cidade. Os Vaporetos são barcos de passageiros que cortam os canais, fazendo rotas pelo Grande e pelo Pequeno Canal. A cada 200m aproximadamente param em margens alternadas dos canais e funcionam como transporte público de Veneza.

À tarde voltamos ao porto para pegar as malas e seguimos para o Aeroporto. O destino era Paris. A mais encantadora cidade do mundo. Oh! Eu disse isso sobre Veneza no início desse post. Tá bom, vale para as duas. É verdade para ambas.

Descemos na Praça de São Marcos e fomos bater perna pelas ruelas da cidade,

Joaquim Nery Filho,

um viajante brasileiro, geógrafo, Agente de Viagens, Diretor da Agência Via Alegria e apaixonado por fotografia.


ELEGÂNCIA NO TRIBUNAL Ludmila Rocha Santos

COMO É SER ELEGANTE SEM GASTAR MUITO? Quando relacionamos advocacia ou mundo jurídico de forma abstrata com moda, o primeiro ponto convergente encontrado é o destaque para a elegância. Homens ou mulheres atuantes nas carreiras jurídicas quando estão em seu cenário, necessitam transmitir seu profissionalismo através de sua aparência, e isto muitas vezes é formado através de trajes carregados de formalidades. No universo masculino, é possível aduzir que existe um padrão de vestimenta pré-determinado, e que se seguido, garante aquele que o utiliza uma imagem elegante, formal e confiabilidade, não havendo assim uma grande margem para erros. Porém, quando é transportado esse assunto para o ambiente feminino, o panorama é modificado, uma vez que existe um hall muito maior do que a combinação coringa do terno e gravata. Nesse sentido,


muitas mulheres ficam expostas ao questionamento: para ser formal e elegante é preciso gastar muito? Segundo algumas notícias facilmente encontradas em alguns sites da internet, há perspectiva que em 2018 o Brasil contará com cerca de 1 milhão de advogados inscritos na Ordem dos Advogados, o que justifica uma preocupação das empresas que comercializam roupas para esse seguimento profissional , proporcionando assim uma transformação na moda para o ambiente de trabalho em cada vez mais democrático e habitual nas diversas coleções. Além de advogada também sou blogueira e em meu canal, é cada vez mais frequente a indagação das seguidoras, que não englobam as tendências que se aplicariam no ambiente do escritório, tampouco sobre os padrões a serem seguidos, o que ocorre é uma predominância de diálogos sobre a possibilidade de vestir-se bem sem tornar isto um ônus exacerbado para cada um. A primeira dica que dou, nesses casos, seria a percepção do hall de opções disponíveis em seu guarda-roupa . Ora, é latente a quantidade de pessoas, e na sua grande maioria de mulheres, que não sabem o que realmente dispõe o seu guarda-roupa e como utilizá-lo de maneira versátil. Isso quer dizer, que muito embora possua um grande leque de possibilidades, isso muitas vezes não é aproveitado da maneira mais dinâmica e elegante possível. Nessa lógica, um dos grandes aliados são os canais de divulgação da internet que versam sobre moda, como revistas online, blogs, redes sociais, sites especializados entre outros. É através da utilização de todos esses meios, que muitas vezes pessoas sem grande conhecimento em moda ou em imagem, extraem inspirações para a utilização e diversificação de tudo aquilo já disponível, sem precisar financiar nada por isso. De outro modo, se por acaso não há um leque razoável de possibilidades é necessário ir às compras para melhorar a imagem e alcançar o status desejado nessa profissão. Esse ritual pode ser seguido de modo pensado e organizado sem necessariamente gastar todos os honorários que ainda não foram alcançados.



De modo planejado, o primeiro passo a ser trilhado pelas mulheres nesse dilema, é a compra de peças clássicas para montar várias combinações diferentes, transmitindo formalidade e elegância. Isso é possível, por exemplo, através de peças clássicas como o blazer, os conjuntos, saia lápis, camisa de alfaiataria, vestido tubinho entre outros. Muito embora à primeira vista o modelo seja o aspecto mais importante no momento da realização da busca, há outros fatores que influenciam na imagem e torna algo simples a primeiro momento em algo elegante. Isso acontece quando

racionalizamos a escolha do tecido utilizado, ou ainda, na cor empregada na peça, e por fim nos acessórios que ornam toda composição, uma composição sem grande relevância pode ser transformada em peças de destaque. Fica claro assim através dessas pequenas dicas que, para quem deseja transparecer uma imagem de elegância e profissionalismo, é aconselhável percorrer um caminho mais complexo do que simplesmente escolher determinadas peças para compor visual, e isto não é necessariamente vinculado e garantido através da obtenção de peças com valores exorbitantes.


Advogada

Gisele Nascimento


1. Quais seus maiores desafios pessoais e suas maiores crenças? Ultimamente meus maiores desafios são passar para o concurso da magistratura e conduzir com sucesso um competente escritório de advocacia com minhas sócias dedicadas. Minha maior crença é na existência de algo Superior que nos vocaciona e nos guia à obtenção do crescimento como ser em busca de sua plenitude em todos os campos, profissional, material, e especialmente o espiritual. 2. Beleza tem poder e um poder transformador. Quais são seus poderes e quando eles se revelam? Eita, pergunta cheia de armadilhas! Meus poderes transformadores: um sorrisão verdadeiro e um sapato salto alto 15 cm. Esses dois detalhes são capazes de mudar qualquer cenário.

3. Alguma vez ser bonita trouxe dúvida sobre sua capacidade e profissionalismo. Como trabalhas estas questões? Pra começar, apesar de ter uma excelente auto-estima, não me considero dona de uma beleza que chama a atenção. Entretanto, já percebi em vários momentos de minha vida um misto de curiosidade e surpresa de algumas pessoas quanto ao meu jeito de portar, comunicar, andar, vestir, etc. Procuro ser uma pessoa educada, atenciosa e prestativa. A aplicação desses adjetivos abrem qualquer porta, por menos amistosa que seja. Ademais penso que o ser humano deve ser reconhecido pelo que é, não pelo que aparente. No campo profissional, por exemplo, deve-se ater à capacidade, à competência, ao empenho e a várias outros atributos, pouco importando a beleza, exceto se a beleza for uma qualidade marcante par a profissão, como pode ocorrer na hipótese das top models, por exemplo.


4. Vida digital e vida pessoal como equilibras estas convergências tão importantes atualmente? Sou muito ligada a redes sociais, e uso e abuso delas sem culpa na consciência. Tenho investido muito nesse leque de instrumentos de comunicação digitais, nos últimos meses e tenho notado um “upgrade”, na minha carreira em razão dessa minha “exposição” nas redes sociais. Enfim, tenho consciência de que na vida para tudo tem que ter bom senso, razoabilidade, equilíbrio e parcimônia. Assim sendo, na medida do possível, tenho tentado ajustar o uso dessas ferramentas, de modo que não me atrapalhe tanto nas minhas outras funções de mãe de trigêmeos, de fazer a minha atividade física, estudar para o concurso da magistratura, advogar. 5. Qual a sua qualidade que a todos encanta e te torna responsável pelo que cativas ? Como eu disse acima, sempre procuro ser uma pessoa educada, atenciosa, prestativa, e quase sempre coloco uma pitada de humor no que faço. Essas condutas têm um poder extraordinário e costumam cativar a todos. 6. Quando e por qual motivo escolhestes esta profissão? Na verdade acho que fui escolhida. Desde pequena eu me via como uma advogada de sucesso. Amo demais a minha profissão. Exerço-a, com amor, dedicação, zelo, responsabilidade, seriedade, cuidado etc. o motivo de escolher a profissão, creio deve ser a busca da realização profissional, o que se consegue fazendo-se o que gosta. 7. Vida de vítima nunca. Como superas os desafios de sua profissão e pessoais? Ser vítima é um papel muito complicado, que não me apetece e atrai, prefiro ser a personagem. Tenho enfrentado os desafios da minha profissão aplicando algumas coisas, a exemplo de determinação, persistência e disciplina, pois esses atributos são importantes para qualquer sucesso. Já no meu lado pessoal, tenho tentado me superar a cada dia me reinventando, com pensamentos internos pautados pelo olhar positivo na certeza de algo melhor está prestes a acontecer, e sempre procuro substituir um pensamento negativo por um positivo.



8. Na escala de valores éticos e profissionais, quais os seus e por qual razão? Em qualquer situação, sempre procuro agir com boa-fé, lealdade, respeito e consideração pelo outro e com honestidade acima de tudo!. 9. Uma frase inspirado para todo o sempre. Você é o que acredita ser. 10. Stress qual sua fórmula pessoal para lidar? Ir à academia de segunda a sexta feira e tomar vinho com as amigas, toda semana. 11. Trabalho em equipe ou só, qual a sua opinião? O trabalho em equipe é o que de fato faz crescer como profissional, pois é nesse momento que você coloca em prática suas ideias que podem ser aceitas ou não. O trabalho em equipe te faz pensar, prosperar,

visto que nesse momento se lida com várias linhas de pensamentos, atitudes e ideias totalmente diferentes uma da outra. 12. Quais são seus super poderes e quando se revelam? Intensidade. Sou uma pessoa intensa e não escondo isso, e percebo que essa “qualidade” chama muito a atenção, pois as pessoas tendem muito a se esconder dentro de si. Sou muito dinâmica e comunicativa e não tenho nenhum receio de falar o que penso quando necessário. 13. No seu tempo livre, o que gostas de fazer e fazes mesmo? Eu gosto de muitas atividades, sou eclética, mas respondendo de forma objetiva, me dedico aos meus trigêmeos, atividade física, leituras dos mais diversos tipos, escrevo artigos, faço festas em minha casa para amigos, e curto muito ficar mexendo no celular, quando olho de tudo, a exemplo de moda, culinária, viagens, cursos, concursos, etc. Adoro ficar conectada (rss).



Dr. Welly Minghum Chiang /CRM 138510 Rua Cândido Nascimento, 50 Jardim Paulista 11. 3052-3558 11. 3052-1506 welly.chiang@gmail.com www.docwelly.com.br


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