Discente: Everton Martins Felipe Neto
ARTE & NATUREZA Orientadora: Me. Ana Isabel Oliveira Ferreira
UNIGOIÁS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARTE & NATUREZA Centro de Educação e Recuperação da Fauna e Flora Brasileira + Escola de Práticas Agronômicas.
EVERTON MARTINS FELIPE NETO
GOIÂNIA 2021
EVERTON MARTINS FELIPE NETO
ARTE & NATUREZA Centro de Educação e Recuperação da Fauna e Flora Brasileira + Escola de Práticas Agronômicas.
Trabalho de Conclusão de Curso I apresentada ao Unigoiás Centro Universitário de Goiás, sob orientação da Professora Me. Ana Isabel Oliveira Ferreira, curso de Arquitetura e Urbanismo.
GOIÂNIA 2021
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todas vidas perdidas pela covid-19 e as espécies de animais as quais foram extintas ao longo dos anos, ambos que nos inspiram a resistir nos tornando resilientes as adversidades e vivendo um constante aprendizado.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela Graça derramada sobre a minha vida, e pela segunda chance de viver, me dando determinação e criatividade para cada dia mas expressar a sua bondade. A minha mãe Celia Maria Martins meu pai Helio Cesar Felipe por estarem sempre ao meu lado me ensinado e motivando a sempre fazer o meu melhor. A minha orientadora Ana Isabel de Oliveira por contribuir com trocas de ideias e direções. Aos professores que me ensinaram compartilhando conhecimento e me motivaram.
RESUMO
A vida surge no em meio a natureza, para Charles Robert Darwin ele descreve no evolucionismo, que viemos da água junto com os animais e evoluímos nos tornando aquilo que somos hoje, no cristianismo segundo a bíblia em Gênesis viemos do barro e com os animais
convivemos juntos no jardim do éden. Em tudo estamos conectados com a natureza, necessitamos dela para nos alimentar e respirar, porém ela corre perigo, este trabalho tem como objetivo desenvolver uma proposta na qual possamos recuperar o
que foi perdido, e cuidar da natureza juntamente com a humanidade, trazendo novamente essa conexão perdida ao longo dos anos com ela.
RECUPERAR
ENSINAR
PRESERVAR
SUMÁRIO 1.0 APRESENTAÇÃO DO TEMA
2.0 ABORDAGEM TEMÁTICA
3.0 REFERÊNCIAS PROJETUAIS
4.0 ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ..................................................................................................................................01
2.1 PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA ............................................................................................ ......................02 2.2 AS QUEIMADAS E A FALTA DE ASSISTÊNCIA......................................................................................................03 2.3 A ARQUITETURA E URBANISMO DE RESILIÊNCIA ATRAVÉS DA NATUREZA .......................................................04 2.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................................05 2.5 MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE PONTOS DE INTERESSE .............................................................................. ..........06 2.5.1 Tabela de problemas e potencialidades .........................................................................................................07 2.5 OBJETIVOS ............................................................................................................... .........................................07
3.1 DRAGON SKIN RIVER - THE ECOLOGICAL SPINE OF XI’AN ……………...............………………...………..….08 3.2 CENTRO EDUCACIONAL CRIXÁ .........................................................................................................................09 3.3 CLÍNICA VETERINÁRIA ALCABIDECHE VET ........................................................................................................10 3.4 THE EDEN PROJECT: THE BIOMES ………………………………………………..…….…………….…...….11 3.5 TABELA DE APROVEITAMENTO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS ........................................................................12
4.1. CONTEXTO DA CIDADE ..................................................................................................... ................................13 4.2. LOCAL DE INTERVENÇÃO .................................................................................................................................14 4.2.1. Histórico do bairro ........................................................................................................................................15 4.2.1.1 a vereda e o lixão .................................................................................................. ......................................15 4.2.2. Mapa de bairros vizinhos ............................................................................................. .................................16 4.2.3. Mapa do sistema viário ............................................................................................... ..................................17 4.2.4. Mapa de gabarito ..................................................................................................... .....................................18 4.2.5. Mapa de uso .................................................................................................................................................19 4.2.6. Mapa de adensamento .................................................................................................. ................................20 4.2.8. Mapa de arborização e mobiliário urbanos ...................................................................................................21 4.2.9.Mapa de aspectos físicos naturais .................................................................................................................22 4.2.10. Analise de impacto de vizinhança .................................................................................... ...........................23 4.2.11.Mapa de localização da área de intervenção ...............................................................................................24 4.2.12. Condicionantes legais ............................................................................................... ..................................25
5.0 ASPECTOS RELATIVOS À PROPOSTA
6.0 MASTER PLAN: MOVIMENTO DAS VEREDAS
5.1 CARACTERIZAÇÃO DO PUBLICO ALVO .........................................................................................................................26 5.1.2 Quadro de Dimensionamento de Espaços....................................................................................................................28 5.2 DEFINIÇÃO DO PROGRAMA ..........................................................................................................................................30 5.2.1 Descrição dos Ambientes ............................................................................................... ...........................................31 5.3 CONCEITUAÇÃO E PARTIDO ARQUITETÔNICO ...............................................................................................................33 5.3 Conectando Cidades .......................................................................................................... .........................................34 5.3.1 Interpretação e Apropriações Iniciais da Área .............................................................................................................35 5.3.2 Interpretação e Apropriações Iniciais dos fluxos .........................................................................................................36 5.5 SISTEMAS CONSTRUTIVOS ............................................................................................................................. .............37
6.0 MASTER PLAN: MOVIMENTO DAS VEREDAS ................................................................................................................38 6.1 ESTUFAS .....................................................................................................................................................................40 6.1.1 Processo Formal: Lírio da Paz ......................................................................................... ..........................................40 6.2.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................41 6.4 ÁREA PRIMATAS ..........................................................................................................................................................44 6.4.1 Processo Formal: Sobre as Arvores ..................................................................................... ......................................44 6.4.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................45 6.3 ÁREA MAMIFEROS .......................................................................................................................................................47 6.3.1 Processo Formal: Capivara .......................................................................................................................................47 6.3.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................48 6.5 ÁREA REPTEIS .............................................................................................................................................................51 6.5.1 Processo Formal: Espinhos ............................................................................................. ..........................................51 6.5.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................52 6.2 HABITAT AVES .............................................................................................................................................................54 6.2.1 Processo Formal: O Ninho .........................................................................................................................................54 6.2.2 Proposta Projetual .....................................................................................................................................................55 6.6 ÁREA ANFIBIOS ............................................................................................................... ............................................57 6.6.1 Processo Formal: O Sapo ..........................................................................................................................................57 6.6.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................58 6.7 ÁREA AQUATICOS ........................................................................................................................................................60 6.7.1 Processo Formal: Vitoria Regia ........................................................................................ ..........................................60 6.7.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................61 6.8 ESCOLA DE AGRONOMIA .............................................................................................................................................66 6.8.1 Processo Formal: O Boi ou A Vaca ...................................................................................... .......................................66 6.8.2 Proposta Projetual .....................................................................................................................................................67 6.9 CENTRO DE EDUCAÇÃO E RECUPERAÇÃO ...................................................................................................................7 5 6.9.1 Processo Formal: O Voo da Libélula ......................................................................................................................... 75 6.9.2 Proposta Projetual .................................................................................................... .................................................77 6.1 MEMORIAL EXPLICATIVO .............................................................................................................................................91 CONCLUSÃO .................................................................................................................. ........................................ 92 REFERENCIAS ................................................................................................................. ........................................ 93
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA Brasil, o maior país da América latina, que é referência em biodiversidade, onde se
As cidades tem cada vez mais sofrido com as perdas ambientais, sendo os
encontram diversas formações vegetais, os biomas vistos são: os pampas localizados na
resultados as ondas de calor, provocadas pelos desmatamentos, queimadas e ocupação de
região sul, a mata atlântica que percorre quase todo o trecho litoral, a caatinga constituindo
áreas necessárias para a preservação ambiental.
predominante no Nordeste, e o cerrado tendo ocupado o centro-oeste do país. Ainda, próximo a região central, ao seu lado, estão o pantanal e a Amazônia, sendo esta última o maior bioma do Brasil.
Pela busca de desenvolver uma proposta que se torne referência em preservação e observando os problemas na região metropolitana de Goiânia, a qual está em constante crescimento, encontramos a cidade de Aragoiânia, com influência na produção de hortaliças,
O país, por estar em constate desenvolvimento, e ter se tornado referência em
e com grande prejuízo ambiental, provocado pela inserção do aterro sanitário próximo à
produções agrícolas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Estatísticas (IBGE,2020), teve
nascente do principal córrego da cidade, por possuir uma leve legislação ambiental. Por
no ano de 2019 um grande índice de produção neste ramo. A região com maior destaque em
causa disso torna-se necessária a intervenção urbana e implantação do Centro de Educação,
produção brasileira foi o centro-oeste, tendo uma extensa produção em soja, milho e cana-
que colaboraram para a educação da população a longo prazo, integrado ao Centro de
de-açúcar, destacando-se a soja no estado do Mato Grosso (GRANDA, 2020).
Recuperação da fauna e flora, que possuirá a capacidade de auxiliar a fauna e flora brasileira
Com o grande crescimento do país em produções agrícolas, devido as riquezas minerais existentes em nosso solo, começou a ser observado problemas ambientais, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (IMPE, 2021) descreve. O país sofreu várias queimadas durante o ano de 2019 e 2020, tendo assim uma grande perda na fauna e
a resistir aos traumas provocados por diversos problemas ambientais. Junto aos centros, a Escola de Praticas Agronômicas possui o objetivo de desenvolver práticas sustentáveis para o desenvolvimento de uma agricultura saudável sem prejudicar a natureza e possibilitando um estilo de vida sustentável.
flora. De todos os biomas, os predominantes do centro-oeste, foram os mais afetados, quais
sejam o cerrado e o pantanal mato-grossense que, como dito anteriormente, possuem as maiores produções brasileiras. Devido as expansões agropecuárias e supervalorização da moeda internacional, pressupõe que novos agricultores têm tentado expandir seus pequenos negócios, podendo assim gerar detrimentos ambientais de grande volume. Tendo em vista os prejuízos ambientais provocados pela falta de conhecimento
humano, na produção agrícola nacional, e a perda da biodiversidade natural, observa-se a migração da vida selvagem para as cidades, que tentam se abrigar e procurar novos habitats. Figura 01: Onça resgatada nas queimadas pelo IOP Fonte: Exame (2019) Modificado: Everton Martins (2021)
01
2. ABORDAGEM TEMÁTICA 2.1 Produção Agrícola Brasileira Em um período posterior a sua descoberta, o Brasil tem sido referência em produção
para a produção, podendo cada uma ser vendida por R$ 158,02 tendo uma margem de venda por hectare de R$ 8.691,10 a R$ 14.221,80.
agrícola, sendo no princípio a cana-de-açúcar e o café como menção. Com o crescimento
Os grandes produtores conseguem ter uma grande margem de lucro gerando assim
populacional, e a grande demanda por produção alimentícia, novas tecnologias foram
uma ampla renda, podendo de tal modo todo momento inverter seus cultivos para a soja. O
implementas no campo para se desenvolver com maior eficácia as produções agronômicas
reflexo dos investimentos dos grandes agricultores tem sido espelhado nas cidades. Segundo
brasileiras.
a revista rural (2012) a cidade de Rio Verde em Goiás é um exemplo de transformação
Segundo o Instituto Brasileiro de Estatísticas IBGE (2020) desde 1995 e 2019 a principal produção agrícola brasileira tem sido a soja que fica em terceira colocação logo a
agronômica, tendo o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, além de ser referencia em cidades que crescem por meio do agro.
frente fica o milho, é em primeira colocação a cana-de-açúcar no ranking brasileiro. Devido à
Os pequenos agricultores brasileiros, são responsáveis por 70% do feijão
grande valorização da mesma, o crescimento em sua produção tem movimentado vários
nacional, 34% do arroz, 60% da produção de leite, 50% das aves e 30% dos bovinos
agricultores no Brasil, abandonando assim a cana-de-açúcar que leva de 15 a 18 messes,
entre outros (MAZARO, 2020). Para a produção familiar, existe uma margem de R$ 1.000 a
para o a soja que produz de 60 a 120 dias tendo assim um lucro maior.
R$ 5.000 de investimento por hectare para assim realizar o cultivo de diversas produções.
Para a Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA,2021) 70% da produção brasileira de soja é proveniente do centro-oeste e sul brasileiro, tendo o cerrado brasileiro com 9,8%
Sendo as hortaliças as produções mais encontradas em algumas cidades de interior, onde existe pouco incentivo para o investimento de grandes agricultores.
de ocupação. Quando nos deparamos com essa crescente expansão agrícola, levanta-se a
A agricultura de pequeno porte conhecida com agricultura familiar ajuda
questão sobre como os grandes produtores, estão lidando com esse crescimento? e os
diversas famílias a saírem da pobreza e assim produzir alimentos para seus lares. Em
pequenos produtores?
razão a falta de conhecimento técnico, resultado da ausência de incentivo público,
Para os grandes produtores agrícolas, o investimento em soja tem valor aproximado
para produção agrícola familiar tem registrado sérios danos ambientais e humanos.
de R$ 3.405,70 a R$ 3.546,10 por hectare (RICHETTI, 2019). Para o cultivo da soja é necessário cumprir etapas sendo elas: preparo do solo, enriquecimento do solo, início da semeadura, manutenção do plantio irrigação e resultado em campo (colheita). Cumprindo todo o processo de plantio poderá ser colhido por 55 sacas sendo 90 um grande diferencial 02
2.2 As Queimadas e a Falta de Assistência
no Cerrado e 21.924 no Pantanal.
No ano de 2020 o Brasil além de ter sofrido com a pandemia da COVID-19², sofreu recordes
As queimadas deixaram uma linha de destruição não apenas no reino vegetal mas
de queimadas figura 02, sendo as principais na Amazônia, Pantanal e Cerrado (MEIRELES,
também no animal. Segundo o World Wildlife WWF³ (2020) 30% do pantanal foi atingido
2020). Devido aos climas mais secos durante o ano, possibilitou assim a influência das
pelas queimadas provocando varias mortes de animais importantíssimos para o meio
queimadas, que ocorrem anualmente, porém com algumas sendo, acidentais e outras
ambiente. Dentro dos períodos críticos das queimadas o Centro de Reabilitação de Animais
criminosas.
Silvestres (CRAS) do Instituto de Meio Ambiente do Matogrosso do sul (Imasul/Semagro)
Em entrevista realizada com um grande produtor rural, foi esclarecido como funciona
recebeu apenas 30 animais resgatados (WWF, 2020).
a queima correta das arvores, que são extraídas do campo para plantio de soja. Após a
O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e responsável por recepção
extração das Arvores pequenas, que são retiradas com auxílio de um trator e uma corrente,
de animais silvestres, quarentena e acondicionamento, acompanhamento nutricional, sanitário
elas são reunidas a uma distância das matas e reservas, e se espera para que ocorra a
comportamental, destinação e monitoramento (IMASUL, 2020). Devido a grande extensão das
secagem da vegetação extraída, após dias de secagem e feita a queimada dos entulhos,
queimadas, pouquíssimos animais foram resgatados, e com a escassez de recursos para
sempre observando a direção do vento para que não ocorra nenhum prejuízo ambiental.
esses centros, há uma enorme dificuldade para realização de suas atividades.
Analisando a perspectiva do agricultor consciente observa que varias queimadas são provocadas por uma falta de atenção no controle do fogo. De acordo com o IBGE (2020) foram detectados em 2019 no Brasil 101.292 focos de fogo de incêndio na Amazônia, 63.032
² A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa. ³ Dados Fundo Mundial da Natureza (2020).
x x
Figura 02: Exemplo de pastagem queimada, animais silvestres e domésticos. Fonte: (brasildefato.com.br (2019) modificado por Everton
x x
03
2.3 Arquitetura e Urbanismo de Resiliência através da natureza A arquitetura e um meio no qual existem diversas formas de auxiliar as cidades e as
Para combater os colapsos naturais, provocados pelo homem á natureza, e criar
pessoas a viverem bem, porem como isso pode auxiliar na diminuição do aquecimento
um mecanismo no qual ocorra com maior velocidade a recuperação ambiental, auxiliando na
global?
queda do aquecimento global, a arquitetura e urbanismo de resiliência, se tornam a A Organização das Nações Unidas (ONU,2020) aponta que os principais fenômenos
climáticos do século XXI, como as ondas de calor recorde, incêndios florestais, secas e
ferramenta necessária para se aplicar nas cidades, criando uma união com o meio ambiente e desenvolvendo uma nova cultural na qual se preza pela igualdade.
inundações tem afetado as cidades. Desde 1990, a ONU tem como um de seus objetivos, tratar do aquecimento global.
4TED
é uma série de conferências realizadas na Europa, na Ásia e nas Américas pela fundação Sapling, segundo as palavras da própria organização, "ideias que merecem ser disseminadas".
A resiliência, termo utilizado dentro da física, é a capacidade de um corpo de
I- A natureza resiliente e capaz de superar as intemperes climáticas, mantendo o equilíbrio natural.
retornar a sua forma original depois de sofrer um choque ou perturbação (SILVA, 2017). A resiliência urbana é um termo apresentado pela ONU, que em sua nova agenda urbana em 2017 foi desenvolvido para que as cidades possam retomar sua forma natural e superar as adversidades. A biomimética usa a natureza como modelo, medida e mentoria (BENYUS, 1997).
II- A natureza modificada para fins de uso do ser humano, sem a devida conscientização.
Neri Oxman, em uma palestra realizada ao site TED4 (2015), diz que “existem duas culturas, a sintética e a natural. Sendo biomimética a imitação da natureza, o que se consegue ver e analisar sobre a resiliência urbana, de acordo com Mendes (2017, p.17), é que “na busca pela resiliência urbana, também compreendida como a capacidade da cidade de enfrentar os fenômenos climáticos extremos sem entrar em colapso”.
III- Os intemperes da natureza atingindo o espaço modificado, reocupando o ambiente pertencente a ela.
A natureza é um metabolismo resiliente, que consegue superar os problemas que ocorrem naturalmente. Através dela pode-se encontrar soluções, que tronam a arquitetura e urbanismo o melhor modo de se aplicar essa inspiração na natureza desenvolvendo resiliência.
Figura 03: Representação da Resiliência Natural Fonte: Everton Martins 2021
04
2.4 Justificativa Quando se encontra o princípio da biomimética, é visto uma análise sobre lugares.
x
Para Benyus (1997, p.12) “ao ver que os animais se adaptam perfeitamente aos seus lares, começamos a perceber quanto a nos administradores havíamos nos distanciado dos nossos”. O habitat humano muda, no entanto, o ser humano não se adapta à natureza existente. A cidade de Aragoiânia, mesmo fazendo parte da região metropolitana de Goiânia, traz grandes problemas em cuidados com o meio ambiente. Devido a valorização imobiliária e qualidade de terras, o município tem atraído pessoas da capital, para viver na localidade, e agricultores familiares que buscam uma fonte de renda. Atraindo esses olhares, a cidade tem passado por uma serie de aprovações, sendo condôminos residências e a implantação de
Figura 04: Mae tamanduá e seu filhote procurando abrigo. Fonte: Exame (2020) modificado por Everton
campos agrícolas de pequeno porte. Animais silvestres figura 04 invadem as cidade e alguns são tratados como domésticos. As aguas dos córregos se tornam impuras e outros secam, devido ao uso de agrotóxicos e a falta de preservação figura 05. A cidade fica cada vez mais quente, por causa da abertura de grandes terrenos com a retirada da vegetação. Com a diminuição da fauna e
SOJA
da flora as abelhas somem e as colheitas diminuem devido ao egoísmo politico e humano.
VEREDA Área de Proteção Permanente
Com a incoerência na gestão política municipal, corretores imobiliários e agricultores familiares, tende-se aproveitando das falhas na legislação, para um desenvolvimento insustentável nas cidade e no campo, acarretando assim vários problemas, que fazem com que o habitat vegetal entre em colapso, gerando uma grande ruptura nos sistemas ambientais e humanos. Figura 05: Ocupação Agrícola em Zona de Preservação Fonte: Everton Martins (2021)
05
2.6 Mapa de Localização de Pontos de Interesse Analisando
o
município
de
Aragoiânia, observa-se que os principais equipamentos poluidores se localizam nas margens do córrego Veredas, esse no qual
abastece todo o município com agua, e observado também que próximo ao mesmo córrego, existe uma grande zona agrícola que se expande a cada ano. A cidade possui um crescimento no sentido norte em direção a Goiânia mesmo havendo grandes vazios no centro da cidade, e sendo um grande percentual de pessoas vivendo em fazendas.
LEGENDA perímetro urbano agua app zona agrícola via reservas 0
5
10
15
25
Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2020) Modificado por Everton Martins (2021)
06
2.5.1 Tabela de Problemas e Potencialidades O quadro apresenta problemas e potencialidades que são relevantes para área de intervenção, nas quais os problemas serão resolvidas com a proposta projetual que auxiliara para minimizá-las. PROBLEMAS
2.6 Objetivo O objetivo deste trabalho e o de desenvolver diretrizes para desenvolvimento de um planejamento urbano ambiental do município implantando desse modo um equipamento, no
Equipamentos poluidores próximos as APP
qual possa acolher, proteger e preservar a fauna e flora local da região é brasileira, que
Poluição no ar devido aos detritos gerados pela fabrica de argamassa
através do ensino de praticas na agricultura sustentável, possa motivar, a população à novas
Ocupação irregular por agricultores nas APP
praticas econômicas usando o meio ambiente e o desenvolvimento de espaços públicos no
POTENCIALIDADES O município em constante crescimento para o sentido norte, caminho para a capital Goiânia.
qual o espaço urbano seja a expressão da natureza de forma artística.
Implantando no município de Aragoiânia em Goiás, fazendo parte do Centro Oeste
Proximidade com uma Via arterial
do Brasil, tendo o principal bioma o cerrado, que foi um dos mais atingidos com as
Principal eixo de mobilidade urbana do município passa por todo o perímetro urbano
queimadas de 2019 a 2020. O Local de implantação e próximo as margens do principal
Grandes massas verdes com o bioma do cerrado tradicional.
córrego do município sendo ele apelidado de córrego veredas que sofre com as praticas erradas do agronegócio e a implantação do Resíduo Zero (Aterro Sanitário) implantando no município vizinho de Guapo próximo a nascente do córrego.
Figura 06: Vereda Tradicional do Cerrado Fonte: WWF (2019) modificado por Everton (2021)
07
3. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Pele Protetora
3.1 Dragon Skin River - The Ecological Spine of Xi'an
Pântanos e forma de escama de dragão, permitindo a entrada de agua e fazendo
A proposta do rio Jing, em Xi`an figura 07, vai além de um planejamento ambiental, ou um desenho urbano. Revivendo o rio, a GVL Gossamer cria através da arquitetura e urbanismo de resiliência, uma proposta que motiva a sociedade a experimentar a natureza sem destruir, preservando o que existe, revivendo memorias do passado e criando uma nova perspectiva para o futuro. FICHA TECNICA ARQUITETOS: GVL Gossamer LOCALIZAÇÃO: Xi’an, China ANO: 2019 STATUS: em desenvolvimento TIPOLOGIA: Urbanismo Resiliente ÁREA: 20.000.000 m²
com
que
as
plantas
liberem
componentes, auxiliando a purificação das aguas figura 08. Figura 08: Pele Protetora Fonte: archdaily.com.br (2020) modificado por Everton
Pele Ecológica Lagos que incentivam a preservação com o eco turismo, sempre acolhendo a fauna e a flora figura 09.
OBJETIVO DE ANALISE
Identificar os métodos de aplicação da arquitetura e urbanismo de resiliência.
Figura 07: Rio Jing e, Xi`an Fonte: archdaily.com.br (2020)
AS PELES Para o melhor desenvolvimento da proposta os arquitetos criaram três peles urbanas,
na qual cada uma possibilita o desenvolvimento de certos tipos de atividades. A Pele protetora está aderida por uma estrutura de salva-vidas que serve para proteger e suavizar as consequências ocasionadas pelas recorrentes enchentes do rio Xi`an. A segunda
Figura 09: Pele Ecológica Fonte: archdaily.com.br (2020) modificado por Everton
Pele Cultural Movimentando a economia com os espaços públicos essa pela cria a conexão urbana com a natureza figura 10.
pele, chamada e pele ecológica, é composta por uma infraestrutura de filtragem e tratamento das águas. A terceira, pele cultural explora a abastada história do passado de Xi’an, explorando tradicionais sistemas construtivos da cultura local.
Figura 10: Pele Cultural Fonte: archdaily.com.br (2020) modificado por Everton
08
3.2 Centro Educacional Crixá O Centro Educacional Crixá figura 11, e o projeto vencedor do concurso da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal CODHAB, Seu programa bem amplo faz com que o equipamento possua diversas atividades, desenvolvendo cidadãos distintos, promovendo o incentivo a cultura e educação.
LEGENDA
Administrativo
FICHA TECNICA ARQUITETOS: Eder Rodrigues de Alencar, Juliana Andrade, Marcelo Braga, Mateus Reis, Gabriel Lordelo, Danielle Gressler e André Velloso LOCALIZAÇÃO: São Sebastião, DF ANO: 2018 STATUS: Concurso de Projeto TIPOLOGIA: Institucional ÁREA: 6.450 m²
Pedagógico Recreativo Figura 12: Setorização térreo Centro Educacional Fonte: codhab.df.gov.br/ (2019) modificado por Everton (2021)
Serviço
OBJETIVO DE ANALISE
Analise dos setores e programa de necessidades.
Figura 11: Centro Educacional Crixa Fonte: archdaily.com.br (2018)
ANALISE O programa do centro educacional e dividido em quartos setores figura 12 e 13
diferentes, mais que se completam, sendo eles o administrativo, pedagógico, recreativo e serviço. Os setores criam uma organização espacial na qual auxiliam na mobilidade dos
Figura 13: Setorização pavimento superior Centro Educacional Fonte: codhab.df.gov.br/ (2019) modificado por Everton (2021)
0
5
10
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25
usuários Administrativo Secretaria Arquivo Sala técnica Reprografia Apoio à aprendizagem Sala de professores Sala de reuniões
Coordenador Supervisor Vice direção Direção Copa professores Vestiários professores Dep. Pedagógico Dep. Administrativo
Pedagógico Sala Multiuso Sala Multimídia Salas de aula Reforço Recurso Leitura Lab. de biologia Lab. de física
Lab. de química Lab. informática 1-3 ano Lab. informática 6-9 ano Artes Plásticas Música
Serviços Vestiários quadra Vestiários servidores Sala de servidores Refeitório Cozinha Pré-lavagem Gêneros alimentícios Área de serviço
Dep. Lixo Dep. material esportivo Dep. Geral Grêmio
Recreativo Praça / Pista de skate Auditório Foyer Quadra coberta Pátio coberto Pátio descoberto Pátio descoberto Horta escolar
09
ACESSO PRINCIPAL
3.3 Clínica Veterinária Alcabideche VET A clinica veterinária VET figura 14 e um edifício térreo no qual os arquitetos pensaram em criar fluxos limpos e retos para melhor desenvolvimento da circulação interna, tendo um programa simples devido ao seu porte, a clinica consegue atender bem os seus usuários
RECEPÇÃO
FICHA TECNICA ARQUITETOS: João Tiago Aguiar Arquitectos LOCALIZAÇÃO: Alcabideche, Portugal ANO: 2009 STATUS: Completo TIPOLOGIA: Clinica Veterinária ÁREA: 300.00 m²
SALA DE CONSULTA SALA ESTERELIZADA
VEST. FEM
OBJETIVO DE ANALISE Entender os fluxos internos de um equipamento de saúde animal.
Figura 14: Clinica VET Fonte: archdaily.com.br (2020)
CIRCULAÇÃO
VEST. MASC ANTESSALA CIRURCICA
ACESSO
Fluxos e Programa Os
fluxos
da
clinica são formados por um
eixo
central
SALA RECUPERAÇÃO
de
circulação que liga toda a edificação aos ambientes
ACESSO LEGENDA
(figura 14). Figura 15: Projeto éden Fonte: grimshaw.global (2019) Modificado por Everton (2021)
Setor Social
0
5
10
15
25
Setor Serviço
Setor Medico
10
3.4 The Eden Project: The Biomes
A éden utiliza o calor que gerado pelos ecossistemas e absorvido pelas rochas na
O Projeto éden são as maiores estufas do mundo figura 15, sendo um grande experimento na criação de biomas artificias, combina ecologia, horticultura, ciência, arte e
qual esta implantado para a produção de energia limpa. Utilizando painéis solar a éden bombeia ar para as estufas e fornece agua para seus usuários.
arquitetura, proporcionando uma experiência informativa e aprazível, ao mesmo tempo em que promove formas de manter um futuro sustentável dependente da Flora.
FICHA TECNICA ARQUITETOS: Grimshaw LOCALIZAÇÃO: Cornwall, Reino Unido ANO: 2001 STATUS: Completo TIPOLOGIA: Cultural e Exposições ÁREA: 23,000.00 m²
PAINEL DE EFTE ESTRUTURA DE AÇO GALVANIZADO
OBJETIVO DE ANALISE
CALOR ABSORVIDO PELA ROCHA
Objetiva-se analisar as tecnologias sustentáveis aplicadas na proposta .
Figura 15: Projeto éden Fonte: grimshaw.global (2019)
TECNOLOGIAS SUSTENTAVEIS
DETALHE ESTRUTURA DE AÇO
CALOR PRODUZIDO PELO BIOMA
As cúpulas são de aço galvanizado de vários tamanhos figura 16, alta resistência
ESTRUTURA DE AÇO GALVANIZADO COBERTO COM EFTE
apesar do seu peso leve formando vários hexágonos, pentágonos e triângulos de vários tamanhos ligados, criando uma área coberta por painéis. A estrutura não possui nenhum apoio Interno. O fechamento das cúpulas e por Efte etileno tetrafluoroetileno sendo um plástico à base de flúor, ele foi projetado para ter alta resistência à corrosão e resistência em uma ampla faixa de temperatura, tendo 1% do peso do vidro.
Figura 16: Sistemas construtivos e tecnologias projeto éden. Fonte: grimshaw.global (2021) modificado por Everton
11
3.5 Tabela De Aproveitamento De Referências Projetuais A tabela a seguir e utilizada para, recolher analises apuradas dos estudos de caso e ver como aplicara-las dentro da proposta projetual.
Tabela de Aproveitamento de Referencias Projetuais OBRA
Aspecto Aproveitado
Objetivo Criação de setores urbanos no qual a recuperação ambiental seja o foco de todos
Dragon Skin River - The Ecological
Aplicação das peles, através da arquitetura
através de espaços sociais, sensíveis e comunicativos, restaurando a sociedade e
Spine of Xi'an
de resiliência
ensinando a manter os espaços. Usar o projeto Dragon para ser o norteador na proposta podendo assim criar um vinculo de conexão das família da cidade com a proposta. Adaptar o programa para as necessidades dos usuários do município e introduzir novos
espaços para o desenvolvimento de proteção a fauna e flora. Usar esses novos espaços
Centro Educacional Crixá Programa e Fluxos
para conectar o ser humano com a arquitetura. Utilizar o programa de forma mais ampla para sua aplicação no equipamento que preza
Clínica Veterinária Alcabideche VET
pela saúde animal. Utilização dos recursos ambientais como o sol para uso de energia natural para as Uso e aproveitamento de energias naturais
edificações, observar dentro da área de intervenção e obter o melhor resultado partir da região e suas peculiaridades.
The Eden Project: The Biomes
Estruturas Sustentáveis
Economia e praticidade no desenvolvimento do edifício, contribuindo com grandes estruturas abertas.
12
4. ASPECTOS RELATIVOS À ÁREA DE INTERVENÇÃO 4.1 CONTEXTO DA CIDADE
descanso e alimentação dos animais, devido a este fato, a
reformas, até o atual formato que a Igreja de Santa Luzia se
O município de Aragoiânia5 está localizado no
primeira denominação do município foi Malhadouro passou
encontra hoje figura 17.
Centro do Estado de Goiás, a aproximadamente 31 km da
por Rosália, uma homenagem ao pioneiro José Cândido
Aragoiânia está situada no centro do estado de
capital. Possui área de 219, 550 km² e está a 880 m de
Rosa. Aragoiânia foi a última denominação, mas a cidade
Goiás figura 17 fazendo a ligação de municípios vizinhos
altitude. Aragoiânia faz divisa com os seguintes municípios:
até hoje carrega o seu apelido e Biscoito Duro. Apelido
que é uma das vantagens para o desenvolvimento, abrindo
Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Guapó e
peculiar, devido ao local que era parada de lanche.
portas para indústrias e agroindústrias.
Hidrolândia.
No dia 27 de abril de 1940, foi celebrada a
O crescimento econômico da cidade vem
A área urbana de Aragoiânia é interceptada
primeira missa do povoado. Nesta época havia apenas meia
aumentando trazendo novos investidores. Aragoiânia possui
somente por uma rodovia estadual (GO-040), o que não
dúzia de casas no local. Ainda neste referido ano surgiu a
um grande potencial para expansão urbana, devido sua
impossibilita a conexão com os maiores centros urbanos,
ideia da construção de uma capela, cujo terreno foi doado
grande área rural. Porém a expansão está acontecendo de
devido à proximidade de Goiânia e de acessos que ligam a
por José Cândido Rosa. Em 1946, este templo foi ampliado
forma espraiada devido à existência de um vazio urbano
GO-040 a BR-060 e BR-153.
pelo sírio-libanês João Nasser, primo de Alfredo Nasser.
presente no centro da cidade.
Na região havia uma parada de gado, local de
Com o passar dos anos, a comunidade ajudou em diversas
GOIÂNIA
GOIÁS Figura 17: Mapa de localização Fonte: google/maps 2020 Modificado: Everton Martins 2021 5 Os
REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA
dados descritos no texto foram extraídos de entrevistas com a população municipal e o Instituto Brasileiro de Estatísticas IBGE
ARAGOIÂNIA 0
5
10
15
25
13
4.2 LOCAL DA INTERVENÇÃO A área de intervenção está localizada na entrada do perímetro urbano da cidade de Aragoiânia ao lado da GO040, próxima às margens do córrego Veredas, o principal afluente do município e negligenciado pelas gestões ambientais do município. Sendo uma área utilizada muita das vezes para produção agrícola particular, o local tem perdido várias partes dos seus recursos ambientais, como árvores tradicionais do cerrado, restando assim uma pequena mata desprotegida considerada reserva.
ÁREA DE INTERVENÇÃO
A região é cercada por bairros pouco adensados, fazendas, um condômino fechado e uma grande fábrica de argamassa, sendo a segunda maior indústria do município tendo um percentual baixo de trabalhadores da cidade. Os bairros mais próximos da GO-040 foram planejados pelo município, já o condomínio e o residencial ao lado são particulares. O bairro mais próximo da área de intervenção, é carente figura 18, não possuindo quase pouca infraestrutura como asfalto, esgoto e iluminação de qualidade tendo um grande índice de criminalidade no local pela falta de segurança, tendo déficits de espaços públicos e de equipamentos que possam auxiliar as famílias que trabalham na capital. Os dados descritos no texto foram extraídos de entrevistas com a população municipal e o Instituto Brasileiro de Estatísticas IBGE
Figura 18: Mapa de localização e Bairro Fonte: google/maps 2020 Modificado: Everton Martins 2021 0
5 15velho Aragoiânia 25 10 : Ferro Figura 20 Fonte: Everton Martins 2021
14
4..2.1 Histórico Do Bairro 4.2.1.1 A Vereda e o Lixão
O local de intervenção não está localizada dentro de nenhum bairro específico, porém faz divisa com o residencial Parque das Acácias, Setor das Campinas II e Sevilha
A cidade de Aragoiânia no ano de 2014 possou por uma série de manifestações,
Park. Sendo o único bairro planejado no qual houve a preocupação com o meio ambiente, e
contra o aterro sanitário implantado pela Secretaria de Meio Ambiente de Goiás SEMAR, pois
o Residencial Parque das Acácias, o qual entre os três que demonstra essa preocupação.
o local e próximo do principal afluente que abastece o município figura 19.
O Sevilha parque faz divisa com as margens do córrego veredas que está próximo
A população insatisfeita se juntou com o líder religioso Padre Thomas, foram
da GO-040, o bairro foi fundado sem nenhuma infraestrutura, a iluminação e a água foram
manifestar próximo ao local do aterro, porem não foram ouvidos pelo poder publico, com
conquistas de seus moradores, o bairro foi desenvolvido por uma empresa que declarou
isso ouve a implantação do aterro, que segundo a SEMAR é totalmente sustentável e não
falência para não investir mais no bairro, deixando assim para a gestão municipal, que
emite nenhum tipo de odor.
aprovou o bairro sem as devidas preocupações ambientais necessárias.
Em entrevista aos moradores, próximos ao local, disseram que há dias que não suportam, o odor vindo do aterro, e que muitos animais silvestres que haviam no local foram encontrados sem vida e outros nunca mais foram vistos.
Aterro Sanitário Resíduo Zero Nascente Veredas Córrego Veredas
Córrego Veredas
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Figura 19: Mapa Nascente Córrego Veredas Fonte: Google Earth 2020 Modificado: Everton Martins 2021
6
As informações descritos no texto foram extraídos de entrevistas com a população municipal.
0
5
10
15
25
15
4.2.2 Mapa De Bairros Vizinhos Os bairros próximos a área de
O Condomínio e residencial
intervenção, possuem traçados distintos,
parque das Acácias figura 20 e o único
sendo o Setor das Campinas I o que
que possui um traçado que acompanha a
possui o desenho urbano mais simétrico e
topografia tendo toda a rede pluvial, é
linear, porem uma característica que
áreas
marca o Campinas I e II e o Sevilha Park e
equipamentos públicos, além de respeitar
a falta de espaços públicos com praças,
o distanciamento das APPs com base na
parques e escolas ou outros equipamentos
legislação de aprovação de loteamentos da
de uso publico, mesmo sendo bairro
cidade de Goiânia, desenvolvendo assim
planejados
características para um bairro legal.
por
incorporadoras
e
destinadas
a
espaços
ou
imobiliárias existe a falta de infraestrutura.
0
LEGENDA Pastagem Área de Intervenção Agua APP APM Figura 20 : Foto 01 Entrada condomínio Parque das Acácias Fonte: Everton Martins 2021
5
10
15
25
Sevilha Park
Condomínio Prq. das Acácias
Jardim Imperial
Setor Central
Jardim das Flores
Setor Das Campinas I
Residencial Prq. das Acácias
Setor Das Campinas II Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
16
4.2.3 Sistema Viário A GO-040 figura 21 é a principal via arterial de que corta a cidade
de
Aragoiânia,
sendo
de
fundamental acesso a capital Goiânia, e o principal mecanismo de transporte de veículos de grande porte. A GO influência em todo o desenvolvimento urbano do município, pois além de ser a principal artéria da cidade, toda expansão urbana da cidade segue ela.
0
LEGENDA
Figura 21 : Foto 02 GO-040 ligação de Aragoiânia a Goiânia Fonte: Everton Martins 2021
Vias Locais Vias Coletoras Vias Arteriais - 1° Cat. Vias Arteriais - 2° Cat. Vias Rural.
Pastagem Área de Intervenção Agua APP APM
5
10
15
25
Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
17
4.2.4 Gabarito A principal característica da região é ser horizontal, não havendo muitas
edificações
verticais.
Próximo a área de intervenção, pode-se
observar
que
existem
apenas algumas de 2 pavimentos figura 22. A maior existência de uma pequena verticalidade, e dentro do
condomínio fechado no qual a maior parte das residências são de 2 pavimentos.
0
LEGENDA APP APM Pastagem Figura 22 : Foto 03 Edificação de dois pavimentos Fonte: Everton Martins 2021
Área de Intervenção Agua
5
10
15
25
1 Pavimento 2 Pavimentos Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
18
4.2.5 Mapa de Uso A
região
predominantemente
é residencial,
havendo mais comércios nas margens da GO-040 (Figura 23), que se localizam nas proximidades do centro da cidade. Uma característica que marca bastante no mapa é a falta de equipamentos
institucionais
nas
proximidades da área de intervenção, pode-se
identificar
apenas
uma
edificação de uso misto a área.
0
LEGENDA APP APM Pastagem Figura 23 : foto 04 Comercio as margens da GO-040 Fonte: Everton Martins 2021
Área de Intervenção Agua Uso Residencial
5
10
15
25
Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
Uso Misto Comercial Uso Religioso
19
4.2.6 Mapa de Adensamento Por ser um município que esta em constate desenvolvimento não existe um adensamento muito grande na região próxima a área de intervenção. Devido a expansão urbana do município acompanhar a GO040 observa-se que em um certo período de tempo toda essa região será bastante adensável figura 24. com o crescimento da cidade e observado que ela não possui um uso do solo correto, podendo a todo momento existir uma grande adensamento horizontal. A figura 24 demosntra como e a região de intevenção e pouco
adensada.
0
LEGENDA Cheios Vazios APP APM Figura 24 : Área de Intervenção Fonte: Google Earth 2020 Modificado: Everton Martins 2021
Pastagem Área de Intervenção Agua
5
10
15
25
Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
20
4.2.7 Mapa de Mobiliário Urbano Como podemos observar no mapa ao
lado a região de análise possui uma boa distribuição de poste de energia, porem a maioria não funciona bem durante os períodos noturnos, provocando assim a falta de segurança para a população. Os pontos de ônibus figura 25 estão bem distribuídos porem degradados, além de existir pouca sinalização de transito. No mapa geral e possível observar o uso predominante de vegetação de médio porte no meio urbano, a maior parte da vegetação não se encontra no meio urbanos, mais sim dentro dos
lotes das edificações. A única vegetação urbana implantada pela gestão municipal, são as pequenas palmeiras ao longo da GO-040 figura 26. ** *** * * ** * **
0
5
10
15
25
* ** LEGENDA
Figura 25 : Foto 05 Ponto de Ônibus Fonte: Everton Martins 2021
Figura 26 : Foto 06 Palmeira GO-040 Fonte: Everton Martins 2021
Vazios APP APM
Pastagem Área de Intervenção Agua
Poste de Energia Elétrica Ponto de Ônibus Boca de Lobo Sinalização
*
Arvores de Pequeno Porte Arvores de Médio Porte Arvores de Grande Porte Palmeiras
21
4.2.9 Mapa de Aspectos Físicos Naturais Devido a área de intervenção esta localizada em uma das regiões mais altas do município, recebendo bem os ventos predominantes vindos do noroeste, captando assim os odores vindos do aterro sanitário, que em entrevista com moradores da
região tem reclamado dos odores. Existe uma grande poluição sonora dentro da go040 com o bairro próximo a área de intervenção.
SOLSTÍCIO DE INVERNO
N
EQUINÓCIO
Skyline S1 – GO-040
0
5
10
15
25
LEGENDA
Skyline S2 – Rua Zona Rural
Pastagem
APP
Área de Intervenção
APM
Agua
Ventos Predominantes Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
22
4.2.10 Analise de Impacto de Vizinhança Na zona primaria, haverá uma impacto maior devido ao trafego das vias coletoras e locais. A paisagem sofrera uma transformação devido ao
Área de Intervenção
equipamento implantado, tendo assim um intenso fluxo de veículos e pessoas influenciando no desenvolvimento inicial da zona aumentando a valorização da região. Na demarcação Secundaria os impactos serão os
mesmos
da
primaria.
Porem
sofrera
uma
interferência menor, sendo eles como mudança no aumento dos fluxos de veículos e pessoas e a valorização imobiliária. A zona terciaria e demarcada pela proximidade com a GO-040 que passa dentro de todo o perímetro urbano da cidade de Aragoiânia e conecta a área de intervenção, passando pelas mesmas influencias das zonas anteriores porem sendo mais baixas. A demarcação das zonas foram considerados os limites naturais e físicos a função dos acessos principais e a linha de proteção ambiental. 0
5
10
15
25
LEGENDA Zona Primaria ( Raio de 3 Quadras e o Córrego) Zona Secundaria (Raio de 10 Quadras)
Fonte: google.com/maps (2021) Editado por: Everton Martins (2021)
Zona Terciaria (Raio Limitado pelas Vias de Acesso)
23
4.2.11. Mapa de Localização da Área de Intervenção
+20
A área possui 833.131,52m² com frente principal para a GO-040 e
+10
+30
fundos para duas vias rurais. A área não possui nenhuma infraestrutura urbana além de um ponto de ônibus, e uma zona que frequentemente e
+0
usada com terreno agrícola, no trecho inicial sentido norte existe uma mata com vegetações tracionais do cerrado brasileiro, porem que com o crescimento da cidade essa mata de reserva corre risco.
A topografia e bem inclinada possuindo um caimento natural de 30m porém devido a grande extensão do terreno se torna uma inclinação +0
bem leve sendo em percentual de 0,03%, sendo um terreno que passou e ainda passa por uma serie de mudanças devido a preparação do solo para o
A
A
uso da agricultura.
+40 ÁREA DE INTERVENÇÃO A= 833.131,52 m² +10
ÁREA DE INTERVENÇÃO
+30
Figura 27 : Foto 07 Área de Intervenção Fonte: Everton Martins 2021 0,03% INCLINAÇÃO
Corte AA
LEGENDA
Ponto de Ônibus Arvores Área de Intervenção Pastagem
+20
+20
+20 Agua APP Poste
0
20
30
40
50
Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins (2021)
24
4.2.12. Condicionantes legais O projeto utilizara de varias normas e leis para o desenvolvimento de um
-Implantação de Loteamentos: Para a implantação de um loteamento ou
projeto integrado com o município. A emissão do uso do solo não é permitida pela
desmembramento para fins urbanos, o loteador deve se submeter aos termos da Lei
Prefeitura, sendo assim será utilizado um uso do solo fictício baseado nas leis de
Federal 6.766/79, com as alterações advindas da Lei 9.785/99 e, também, à legislação
Goiânia.
municipal respectiva. Isso quando a gleba estiver localizada em zona urbana ou de O Plano Diretor Municipal ainda não foi finalizado, depois que acontecer a
expansão urbana.
revisão, no entanto serão utilizadas algumas normas regidas pelo plano ne 2008, sendo considerado apenas a normas pertinentes para o desenvolvimento da proposta projetual. Sendo assim o PLANO DIRETOR LEI COMPLEMENTAR Nº 856/08, DE 16 DE OUTUBRO DE 2008, assegura que (p. 21): Planejar o desenvolvimento, a distribuição espacial da população e as atividades econômicas no Município, de forma a evitar e corrigir as distorções do seu crescimento e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente. Garantir o direito a um Município sustentável, entendido como direito à terra, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura básica, ao transporte, ao trabalho, à cultura, ao lazer, a educação, a saúde e ao esporte; Devido o código de obras municipal ser de 1984 (Anexo 1) e ainda não ter sido
revisado, a utilização do código de obras e postura do município de Goiânia e faz pertinente para o uso e aplicação no projeto. Outras Normas e Leis a serem aplicadas: -ABNT NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. -Normas Técnicas Do CBMGO (Corpo de Bombeiros Militar) -Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001.) Ilustrações produzidas pelo autor (2021)
25
5. ASPECTOS RELATIVOS Á PROPOSTA 5.1 Caracterização Do Publico Alvo
PERFIL 1 FAMÍLIA E MORADORES DO ENTORNO: Adultos Moradores do Entorno – Perfil de adultos com faixa etária 25 a 50
A proposta do Centro de Recuperação da Fauna e Flora Brasileira e a Escola de Praticas
que no qual buscam mais conhecimento sobre praticas agronômicas e que
agronômicas sustentáveis, apresentara diversos usuários distintos devido ao porte do
trabalhem com agricultura.
equipamento e a sua escala de implantação. Os usuários não serão apenas de uso técnico para os edifícios, mais sim também os que podem usufruir dos espaços públicos. Além de usuários humanos a proposta deve atender a demanda de diversos animais da fauna brasileira.
Jovens Moradores do Entorno - Sendo jovens com faixa etária 12 a 20 anos que ainda vivem com os responsáveis legais, no qual praticam alguma atividade física, adeptos a praticas esportivas e que se interessam por
desenvolver mais conhecimento sobre praticas agronômicas e preservação ambiental. Crianças Moradores do Entorno - Perfil composto por crianças de 2 a 11 anos na qual poderão usar o centro para ficar em um período posterior ou
anterior ao horários letivo. Idosos Moradores do Entorno – Sendo Idosos de 50 a 75 no qual praticam alguma atividade física, adeptos a praticas esportivas e que se interessam por desenvolver mais conhecimento sobre praticas agronômicas e
preservação ambiental.
Profissionais e Colaboradores – Perfil no qual os profissionais como, médicos veterinários, biólogos, agrônomos e agrimensores todas as profissões que auxiliem para cuidar e ensinar sobre praticas agronômicas e Figura 28: Jovens Praticando capoeira em um espaço inadequado Fonte: Everton Martins (2021)
preservação ambiental. 26
PERFIL
2
ANIMAIS
PRINCIPAIS USUARIOS ANIMAIS X
SILVESTRES
BIOMA
RESGATADOS E EM EXTINÇÃO: Perfil no
ANIMAL Amazonia
qual pode-se identificar as principais espécies animais que estão em processo de
Arara-azul-grande
extinção, no qual necessitam de espaços
Ararajuba
seguros e conectados com seu bioma para
Ariranha
sua reprodução saudável.
Cervo-do-pantanal
Pantanal
Cerrado
Caatinga
Mata Atlântica
Pampas
Gato Maracaja Lobo Guara Macaco Aranha Mico-Leão-Dourado Onça Pintada Tamanduá Bandeira Boto-Cor-de-Rosa Figura 29: Arara-Azul-Grande Fonte: Portal Amazonia (2021)
Cuxiu-Preto Jaguatinga Morceguinho do Cerrado Muriqui do Norte Pica-Pau-Amarelo Saira-Militar Sapo-Folha Soldadinho-Do-Araipê Tatu-Bola
Figura 30: Onça Pintada Fonte: Portal Amazonia (2021)
Uacari Udu-de-Coroa-Azul
Dados extraídos do faunanwes 2021
27
5.2 Quadro de Dimensionamento de Espaços ESPAÇO (Ambiente do Espaço) (Onde fica?)
PARA QUEM FOI PENSADO O ESPAÇO (Sujeitos) (Quem Usa?)
DIMENSÃO DOS ESPAÇOS
VIVIDO – LUGAR – SUJEITO (O que o usuário Sente?, Como ele se identifica?)
PERCEBIDO – PAISAGEM – OBJETO (O que o usuário vê?)
CONCEBIDO – TERRITORIO – RELAÇÕES (Porque Usar?)
O espaço tendo suas funções primordiais sendo o administra ele leva os usuários a serem pessoas melhores, devido a sua organização acessível e suas sensações.
POR QUE ACONTECE ALI? (Relações espaciais entre os Objetos)
SETOR ADMINISTRATIVO
O uso desse espaço e para a administração do local todos os espaços
seus usuários são especialistas e profissionais que usam o espaço para administrar.
O espaço tem a função de trabalho administrando, sendo um espaço mais executivo, a vivencia de usuários e mas profissional no espaço.
O espaço tem equipamentos com a função de ser acessível universalmente com uma integração com a natureza
Esse setor mesmo sendo um local no qual exista uma coerência para administra o todo, ele se torna agradável para melhor rendimento do usuário
O espaço e idealizado para profissionais no qual terão a função de cozinhar, armazenar e higienizar o equipamento.
Com espaços fluidos e amplos seus usuários poderão ter a sensação de trabalho com segurança sempre fazendo parte das diversas funções do equipamento.
Com uma integração natural com o meio ambiente os espaços aguçaram os sentidos com iluminação e aromas para maior rendimento dos servidores
Por ter espaços confortáveis e acessíveis o setor poderá ser usado por todos que queria contribuir para o fluir da edificação
Devido ao grande porte do equipamento o espaço de serviço deve se localizar com fácil acesso para que os usuários tenham melhor comunicação com o centro
O espaço e utilizado por profissionais de veterinária, animais silvestres que necessitam de cuidados de saúde.
Local no qual os usuários tem a experiencia de um espaço acessível e aconchegante, no qual os momentos mais tensos se tornar pacíficos.
O usuários tem a percepção da paisagem através do edifício e uma circulação ampla interna.
O espaço tem a função de contribuir para a saúde animal criando o vinculo humano com a natureza existente.
O setor tem a devida função de tratar a saúde animal no qual os usuários humanos terão a acessibilidade necessária para tratar as espécies em geral além de poder se organizar para melhor rendimento e fluxo.
O espaço e pensado para diversas idades que buscam conhecimento.
O espaço no qual o usuário terá uma conexão instantânea com o meio ambiente e suas diversas sensações.
O espaço deve ser ventilado, iluminado acessível e ergonômico.
Deve ser usado para ensinos teóricos e práticos.
Devido a falta de conhecimento sobre questões ambientais o setor tem o espaço necessário para que isso se torne mais compreensível.
SETOR DE SERVIÇO
Local no qual existira uma diversidade de atividades para servir o equipamento.
SETOR MEDICO
Espaço no qual recebera espécies da fauna para cuidado e observação.
SETOR PEDAGÓGICO Local no qual a função primordial e para aprendizado.
28
PARA QUEM FOI PENSADO O ESPAÇO (Sujeitos) (Quem Usa?)
ESPAÇO (Ambiente do Espaço) (Onde fica?)
DIMENSÃO DOS ESPAÇOS VIVIDO – LUGAR – SUJEITO (O que o usuário Sente?, Como ele se identifica?)
PERCEBIDO – PAISAGEM – OBJETO (O que o usuário vê?)
CONCEBIDO – TERRITORIO – RELAÇÕES (Porque Usar?)
O usuário pode ter momentos de reflexão e lazer desfrutando da comunicação natural existente no local, tem uma acessibilidade universal, podendo assim os usuários se conectarem entre si e com o espaço.
Além de ser acessível o espaço abriga equipamentos ergonômicos e funcionais para suas atividades, tendo áreas bem amplas.
Por ser espaços amplos, poderá receber diversos usuários distintos criando uma conexão humana através da arquitetura, gerando afetividade.
Devido a falta de espaços de lazer e convivência comum na região de implantação do equipamento, a necessidade de espaços que motivem a população as praticas de lazer em locais mais acessíveis e ergonômicos se tornam importantes.
O espaço e idealizado para usuários que buscam conhecimento em praticas de agronomia sustentável, esses usuários podem ser tanto jovens crianças, adultos ou idosos
O usuário tem um espaço para aprendizado no qual, poderá sentir as experiencias praticas de uma escola de agronomia.
Os espaços são amplos podendo assim ter uma conexão com o ensinado tendo as praticas manuais dos espaços criando um vinculo com o ensinado em suas praticas físicas.
Por ser acessível e ergonômico, tendo espaços amplos e equilibrados, podendo levar os usuários a experiencias novas.
Pela falta de conhecimento em praticas nas quais possa auxiliar a economia local o setor agro tem a função de estar ali para gerar um vinculo rural com os usuários ensinando uma profissão e mudando a panorama econômico do município.
O espaço e direcionado para reproduzir os diversos biomas da flora brasileira com isso pode ser visitado pelos moradores da região ou de fora do estado.
Os usuários podem se conectar com os diverso biomas existentes, podendo assim ter a experiencia que outras regiões do pais possuem.
Tendo diversas floras, os usuários podem ter a sensação de viver em outro estado no momento do uso do espaço.
Para poder entender como funciona outras regiões tendo uma compreensão da flora nacional.
Devidos as necessidades de preservação ambiental a implantação desses espaços tem a função de trazer conhecimento e produzir afetividade nos usuários para preservar o futuro.
O espaço foi idealizado para o cuidado e monitoramento animal no qual os usuários se sentem confortáveis,
Tendo diversa espécies de fauna cada área tem seu micro bioma adaptado a cada espécie animal que utilizara o espaço, tendo a mesma experiencia de estar no seu bioma original.
Os usuários desfrutam de espaços flexíveis que mudam dependendo da necessidade de cada animal.
Deve ser usado para cuidados principalmente de espécies em extinção para procriação em monitoramento
Devido a carência de locais no qual não existe assistência para a fauna regional, o espaço tem a função de contribuir para a recuperação e preservação da fauna nacional.
POR QUE ACONTECE ALI? (Relações espaciais entre os Objetos)
SETOR RECREATIVO
O setor localiza principal.
recreativo se no edifício
O espaço e idealizado para todos os públicos diversos sendo jovens, crianças, adultos e PCDs.
SETOR AGRO
Localizado na intervenção.
área
de
SETOR FLORA
Localiza-se nos espaços comuns da área de intervenção
SETOR FAUNA
Localiza-se nos espaços comuns da área de intervenção
29
5.2 DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
5.2.1 Descrição dos principais ambientes
SETOR ADMINISTRATIVO Administrar todo centro assim gerando todos os processos do programa.
Os ambientes descritos são os principais com destaque e ênfase no centro. 695,50m²
SETOR DE SERVIÇO Setor destinado a atividades transitórias, como refeitório, cozinha, entre outros.
1.965,00m²
SETOR MEDICO Tem como objetivo dar consulta e atendimento primário dos animais resgatados das queimadas ou acidentes ambientais
1965,00m²
SETOR PEDAGÓGICO Tem como objetivo ensinar e qualificar os usuários
651,00m²
SETOR RECREATIVO Com objetivo de ter espaços no qual possa haver diversas atividades recreativas e relaxantes para os usuários
1.040,00m²
SETOR AGRO O setor tem como foco principal o ensino, no qual o usuário terá uma imersão em estudos sobre a flora e fauna brasileira e a agricultura.
4.186,00m²
SETOR FLORA Tendo como objetivo abrigar o máximo de espécies de plantas nativas de cada região do pais auxiliando o setor da fauna a criar locais precisos para abrigar os animais silvestres, e ensinar os usuários a preservar cultivando uma serie de mudas para reflorestamento.
13.351,00m²
SETOR FAUNA O setor fauna e o local que abrigara animais de diversas espécies, principalmente os que necessitam de tratamento medico e observação para recuperação e volta para seus locais de origem. Também e um espaço de reprodução no qual o foco são as espécies em extinção
40.794,00m²
TOTAL
65.022,50m²
Sala Técnica: Local no qual aonde fica monitoramento dos espaços internos. Refeitórios: Espaços que funcionam para que os usuários possam se alimentar. Cozinha e Pré-Lavagem: sendo locais aonde a higienização de alimentos e preparação. Sala de Consulta: Sala aonde receberam os animais e compreenderão as suas necessidades. Antessala Cirúrgica E Sala De Cirurgia: Sala de preparação de pacientes e cirurgia animal. Maternidade: Ambiente que recebera os filhotes recém nascidos das espécies do centro, aonde recebem o atendimento logo após o nascimento e acolhem as futuras mães para observação. Sala de Observação: Sala aonde os animais pode se recuperar e serem observados para evitar transtornos. UTI: É utilizada para fazer o tratamento de pacientes de alta complexidade. Uma equipe exclusiva se reveza para fazer o atendimento em tempo integral ao animal, composto por enfermeiros, veterinários intensivistas, fisioterapeutas e nutricionistas. Sala de esterilização: é destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização e distribuição de todos os artigos médicos hospitalares. Laboratórios de Biologia, Química e Botânica: Ambientes destinados para analisar e estudar. Sala de Artes, Musica e Dança: Espaços de ensino aonde os usuários podem entender as artes da natureza e sua expressão através da musica e dança. Auditório: Ambiente para palestras, shows, apresentações, teatros e outras atividades culturais do equipamento. Pátio Coberto e Descoberto: Espaço destino para fluxo de pedestres ou podendo ser utilizado para feiras e exposições. Galinheiro, Espaço porcos, Baia e curral: Ambientes de convívio animal com função de estudos humanos. Estufas: Espaço de visitação, acolhimento e estudos de diversas floras brasileiras. Área mamíferos, Primatas, Anfíbios, Aquáticos e Aviário: Espaços de convívio anima, no qual os ambientes são pensados em cada espécie. 30
SETOR FLORA AMBIENTE Estufa Cerrado Estufa Amazonia Estufa Caatinga Estufa Mata Atlântica Estufa Pampas Estufa Pantanal Sala de Monitoramento Copa funcionários Banheiro Masc. + PCD Banheiro Fem. +PCD Recepção Ante Sala
AMBIENTE Aviário Área mamíferos Área Primatas Área Anfíbios Área Repteis Área Aquáticos Deposito de Alimentos Sala de Monitoramento
QTD 1 1 1 1 1 1 6 6 6 6 6 6
QTD 1 1 1 1 1 1 5 5
Copa Funcionários
5
Banheiro Funcionários DML
5 5
QTD. US. MOBILIARIO ÁREA (m²) AREA T. (m²) 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 30 Bancos e Mesas 5.000,00 5.000,00 5 Mesas e cadeiras 20,00 120,00 5 Mesas, Cadeiras e Armários 20,00 120,00 6 Lavatório, Bacia Sa. e Barras de Apoio 20,00 120,00 6 Lavatório, Bacia Sa. e Barras de Apoio 20,00 120,00 30 Poltronas 50,00 300,00 30 Poltronas 100,00 600,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação 40.794,00
SETOR FAUNA QTD. US. H QTD. US. A MOBILIARIO ÁREA (m²) AREA T.(m²) 10 30 Tanques de agua 1.500,00 1.500,00 10 20 Tanques de agua 2.000,00 2.000,00 10 30 Tanques de Agua 2.000,00 2.000,00 10 50 1.000,00 1.000,00 20 50 1.000,00 1.000,00 20 80 2.000,00 2.000,00 3 Armários e Prateleiras 100,00 500,00 5 Mesas e cadeiras 20,00 100,00 Mesas, Cadeiras e 4 20,00 100,00 Armários 2 Lavatório e Bacia Sanitária 4,00 20,00 2 Tanque e Armário 10,00 50,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação 13.351,00
SETOR RECREATIVO AMBIENTE
QTD
Auditório Foyer Sala de Ex. Descoberta Sala de Exposição Coberta
1 1 1 1
AREA TOTAL (m²) 100 Cadeiras 300,00 300,00 40 Bancos e Poltronas 100,00 100,00 200 Bancos, Mesas e Floreiras 600,00 600,00 150 Bancos, Mesas e Floreiras 800,00 800,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação 2.340,00
QTD. US.
MOBILIARIO
ÁREA (m²)
AMBIENTE Salas de Aula Administração Sala dos Professores Sala de reuniões
QTD 4 1 1 1
Banheiros Masc.
2
Banheiros Fem.
2
Lab. Informática
1
Lab. Botânica
1
Lab. de Química
1
Lab. de Laticínios
1
Biblioteca Deposito de Alimentos animal Curral Área Suínos Baia para Cavalos Aviário (Galinheiro) Estufa de Hortaliças
1 1 1 1 1 1 1
AMBIENTE Vestiário Servidores Refeitório Dispensa Cozinha
QTD QTD. US. 1 4 2 100 1 4 1 6
Banheiros Masc.
1
4
Banheiros Fem.
1
4
Pré-lavagem Área de Serviço Sala de esterilização DML Lavanderia Câmara fria
1 1 2 2 1 1
3 4 2 1 4 2
SETOR AGRO MOBILIARIO ÁREA (m²) AREA T (m²) Mesa, cadeira, Armário. 60,00 240,00 Cadeiras e Mesas 40,00 40,00 Cadeiras e Mesas 60,00 60,00 Cadeiras e Mesas 80,00 80,00 Lavatório, Bacia Sanitária e Barras 4 20,00 20,00 de Apoio Lavatório, Bacia Sanitária e Barras 4 20,00 20,00 de Apoio 20 Mesa, cadeira, Armário. 50,00 50,00 Armarios, Bancadas, Cadeiras e 20 50,00 50,00 Mesas Armários, Bancadas, Cadeiras e 20 50,00 50,00 Mesas Armários, Bancadas, Cadeiras e 20 50,00 50,00 Mesas 20 Armários, Cadeiras e Mesas 30,00 30,00 15 Armários 30,00 30,00 20 500,00 500,00 20 500,00 500,00 20 500,00 500,00 20 500,00 500,00 30 500,00 500,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação 4.186,00
QTD. US. 20 4 10 8
SETOR SERVIÇO MOBILIARIO ÁREA (m²) Armários e bancos 20,00 Cadeiras e Mesas 600,00 Armários 30,00 Bancada, Fogão e Freezer 50,00 Lavatório, Bacia Sanitária e Barras de 20,00 Apoio Lavatório, Bacia Sanitária e Barras de 20,00 Apoio Armarios 20,00 Armarios 40,00 Mesa, cadeira, Balança, Armário. 30,00 Tanque e Armário 3,00 Tanque, Maquina de Lavar. 30,00 Armarios 16,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação
AREA T (m²) 20,00 1.200,00 30,00 50,00 20,00 20,00 20,00 40,00 60,00 6,00 30,00 16,00 1.965,60
31
AMBIENTE Secretaria Arquivo Sala Técnica Sala dos Professores Sala de reuniões Direção Copa Professores Recepção Banheiros
QTD 1 1 1 1
QTD. US 3 2 3 10
1 1 1 1 2
8 2 4 5 4
Administração Vest. Professores
1 1
4 2
QTD
SETOR ADMINISTRATIVO MOBILIARIO Cadeiras e Mesas Armarios Armários Cadeiras e Mesas
ÁREA (m²) 60,00 30,00 40,00 60,00
Cadeiras e Mesas 80,00 Cadeiras e Mesas 40,00 Cadeiras e Mesas 35,00 Poltronas 60,00 Lavatório, Bacia Sanitária e Barras de 30,00 Apoio Cadeiras e Mesas 40,00 Armários e bancos 30,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação
AREA T (m²) 60,00 30,00 40,00 60,00 80,00 40,00 35,00 60,00 60,00 40,00 30,00 695,50
SETOR PEDAGOGICO MOBILIARIO ÁREA (m²) AREA T (m²) Cadeiras e Mesas 60,00 60,00 Cadeiras, Mesas e Televisão 60,00 60,00 Cadeiras e Mesas 50,00 200,00 Cadeiras e Mesas 50,00 50,00 Armários, Bancadas, Cadeiras e 50,00 50,00 Mesas Lavatório, Bacia Sanitária e Barras de 20,00 20,00 Apoio Lavatório, Bacia Sanitária e Barras de 20,00 20,00 Apoio Armarios, Bancadas, Cadeiras e 50,00 50,00 Mesas Armarios, Bancadas, Cadeiras e 50,00 50,00 Mesas Armarios, Bancadas, Cadeiras e 60,00 60,00 Mesas Cadeiras e Mesas 60,00 60,00 Cadeiras 60,00 60,00 Computadores, mesas e cadeiras 60,00 60,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação 1.040,00
AMBIENTE Sala Multiuso Sala Multimidia Salas de Aula Biblioteca
1 1 4 1
QTD. USUARIO 20 20 20 20
Lab. Biologia
1
20
Banheiros Masc.
2
4
Banheiros Fem.
2
4
Lab. De Química
1
20
Lab. De Botânica
1
20
Sala de Artes
1
20
Sala de Musica 1 Sala de Dança 1 Lab. De Informática 1
20 20 20
AMBIENTE QTD Sala de Consulta 2 Antessala Cirúrgica 2 Sala de Cirurgia 2 Maternidade 1 Sala de Observação 4 Sala de Curativo 1 Raio X 1 Sala de Tomografia 1 Laboratório de 1 Patologias UTI 4 Copa Func. 1 Sala de 1 Equipamentos Banheiros 2 Lavabos 2 DML 1 Farmácia 1 Vestiário Func. 1
3 4 5 4 4 3 3 3 5
SETOR MEDICO MOBILIARIO Mesa, cadeira, Maca, Balança, Armário. Mesa, cadeira, Maca, Balança, Armário. cadeira, Maca, Armário. Mesa, cadeira, Maca, Balança, Armário. Mesa, cadeira, Maca, Armário. Mesa, cadeira, Maca, Armário Maquina de Raio X Tomógrafo Armários, Bancadas e Mesas
4 5 3
Mesa, Maca, Armario. Armários, Cadeiras e Mesas Armários, Bancadas e Mesas
4 2 3 4 6
Lavatório e Bacia Sanitária 20,00 Lavatório e Bacia Sanitária 3,00 Tanque e Armário 5,00 Armários, Bancadas e Mesas 20,00 Armários, Bancadas, Cadeiras e Mesas 20,00 Área Total Construída com acréscimo de 30% de Circulação
QTD. US
ÁREA (m²) 20,00 20,00 30,00 60,00 20,00 20,00 20,00 30,00 30,00
AREA T (m²) 40,00 40,00 60,00 60,00 80,00 20,00 20,00 30,00 30,00
20,00 30,00 20,00
80,00 30,00 20,00 40,00 6,00 5,00 20,00 20,00 651,30
EQUIPAMENTOS URBANOS AMBIENTE
QTD
QTD. US
MOBILIARIO
ÁREA (m²) AREA T (m²)
Lotes Rurais
80
--
Habitação de Interesse Social Rural
400,00m²
Parque Esportivo
1
--
Aparelhos de Esporte, Lixeiras, Bancos e Mesas
--
--
Memorial da Vida
1
--
Monumento da Vida
--
--
Ciclovia
-
--
Bicicletários
--
--
Praça das Artes
1
--
Bancos, mesas e Lixeiras
--
--
--
--
--
--
Pomar Urbano
32.000,00m²
32
5.4 Conceituação E Partido Arquitetônico
Movimento Reconexão com Natureza
A natureza um organismo capaz de resistir e superar as adversidades, o ser humano tem sua origem nela, porem essa conceção se perdeu e o que restou foi destruição e morte. Através do movimento da vida, dos pássaros e das pessoas uma nova confecção deve surgir para que assim se possar haver
equilíbrio
novamente,
e
necessário
religar o ser humano e natureza novamente e tronarmos um só.
33
5.3 Diretrizes Para Planejamento Urbano Municipal Para melhor desenvolvimento do equipamento diretrizes de planejamento urbano se fazem
necessárias.
Relação Metrópole e Município (Figura 00)
Relação Município e a Cidade (Figura 00)
A cidade de Aragoiânia esta a 40 km figura 31 de distancia do centro da cidade de Goiânia, ate
O perímetro urbano da cidade de Aragoiânia esta em constante desenvolvimento, porem não
o momento atual existe um eixo de transporte coletivo que liga as duas. Com a implantação do
possui legislações especificas para que possa haver um desenvolvimento sustentável que
equipamento observa-se necessário uma melhoria dentro do transporte coletivo pois e previsto
possa auxiliar na reconexão com a natureza perdida. Para a crescer em sustentabilidade e
um novo movimento para Aragoiânia, desenvolvendo assim um eixo acessível para a população
desenvolvida diretrizes para desenvolvimento Urbano, Ambiental, Segurança, Institucional
metropolitana de conhecer e desfrutar com conhecimento produzido ali.
Infraestrutura e Socioeconômico figura 32.
Aeroporto de Goiânia
Rodoviária de Goiânia
Terminal Maranata 40 Km
Aragoiânia 0
Figura 31: Mapa de Ligação Metropolitana Fonte: openstreetmap.org (2021) Modificado por Everton Martins. (2021)
200
300
0
400
Figura 32: Mapa de Delimitação Municipal Fonte: openstreetmap.org (2021) Modificado por Everton Martins. (2021)
200
300
400
34
5.3.1 Interpretação e Apropriações Iniciais da Área Fluxos de Veículos e Transporte Publico
O Movimento Horário
Fluxos Através do Movimento
Os fluxos existentes figura 33 na possuem duas direções
Criando um grande vórtice no centro da área de intervenção
Através do movimento horário cria-se três acessos
tendo o fluxo principal de veículos no qual conecta o centro
figura 34, observa-se a formação de vários movimentos, no
principais de veículos podendo servir para carga e
da cidade a capital Goiânia com isso a principal linha de
qual
descarga, os principais são os conectados a GO-040 que
transporte coletivo se torna essa da GO-040.
equipamentos.
pode-se
definir
os
principais
Fluxo Principal Da Área Figura 33: Fluxos de Veículos e Transporte Publico Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
aos
ligam a Goiânia e o centro de Aragoiânia.
LEGENDA LEGENDA
acessos
LEGENDA Fluxo Principal Movimento de Conexão
Figura 34: Movimento Horário Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
Fluxo Principal Movimento de Conexão Movimento urbano humano Figura 35: Fluxos através do Movimento Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
35
5.3.2 Interpretação e Apropriações Iniciais dos Fluxos Fluxos de Conexão com Bairro
Locação equipamento Principal
Movimento de conexão
Desenvolvendo uma continuidade do bairro mas próximo,
Através do vórtice criado pelos acesso principais a área de
Ainda usando o movimento do vórtice, cria-se conexões que
cria-se três eixos de conexão urbana que expande o bairro
intervenção, o melhor posicionamento para o equipamento
levam aos principais equipamentos do centro.
vizinho, podendo assim criar uma união dos espaços
principal se torna o centro da área podendo assim
públicos com os bairros, nos quais não possem nenhum
desenvolver um movimento de conexão com os espaços de
ambiente publica de uso comum.
uso comuns e de serviços do centro
LEGENDA
LEGENDA Massa Natureza Massa Urbana
Figura 36: Fluxos De Conexão com Bairro Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
setor urbano
Setor Fauna
Setor Flora Setor Rural Figura 37: Locação Equipamento Principal Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
Figura 38: Implantação Zonas Fonte: Prefeitura de Aragoiânia (2019) Editado por: Everton Martins. (2021)
36
6. MASTER PLAN: MOVIMENTO DAS VEREDAS O movimento das veredas recebe todo o
memorial da vida e o parque esportivo se
centro de educação e recuperação,
localizam mas próximos das massas
integrando o meio urbano com uma
urbanas tendo em foco ter espaços
grande recuperação ambiental de uma
públicos para os moradores de partes
zona com uso especifico para agricultura
mais centrais do município. Incentivando
influenciando toda a região do município
a criação de uma entorno sustentável a
de
de
implantação do bairro veredas funcionara
recuperação da fauna e flora local, tendo
como Zona de Habitação de Interesse
uma grande influencia estadual ou ate
social de Uso Misto, no qual será
mesmo nacional devido o grande porte
exemplo de bairro sustentável com
que possui. A escola de praticas
edificações de baixo custo para a
agronômicas sustentáveis e implantada
população mais carente.
Aragoiânia
num
processo
próximo as margens da GO-040 criando
Por meio da Implantação das
ainda na visão das pessoas as o campo
H.I.S.R. (Habitação de Interesse Social
agrícola do passado, porem reformulado
Rural) dentro do movimento das veredas,
e
dinâmicas
retira famílias que vivem na região
sustentáveis de uso para a população,
agrícola da cidade, as quais possuem um
podendo assim gerar o entendimento da
déficit financeiro. Tendo essas H.I.S.R.
população de que as produções ali iram
lotes com o mínimo de 400m² essas
para seus lares auxiliando na produção
famílias podem viver tranquilamente com
desenvolvido
com
de alimentos orgânicos e saldáveis para
espaço para produção orgânica de seus
suas casas.
alimentos além de aprender dentro do
Os parques menores como o
01
Principal acesso ao centro
RESERVA FECHADA (R.F) 08 02
03
04
RESERVA AGRICOLA
R. F
R. F
12
13
07
17
centro e da escola de agronomia.
05
06 LEGENDA 01 – Estufa do Cerrado
10 – Área Aquáticos
Equipamento
02 – Estufa da Caatinga
11 – Área Mamíferos
Reserva Agrícola
03 – Estufa Pantanal
12 – Área Primatas
Pomar Urbano
04 – Estufa Mata Atlântica 13 – Centro de Educação e Recuperação
H.I.S.R.
05 – Estufa dos Pampas
14 – Parque Esportivo
Reserva Fechada
06 – Estufa Amazonia
15 – Praça Infantil
Ponto de Ônibus
07 – Aviário
16 – Memorial de Vida
08 – Área Repteis
17 – Escola de Agricultura
09 – Área Anfíbios
09
R. F
R. F 11
R. F 10
16
15
Linha T. Coletivo Principais Fluxos 14
38
Diretrizes Para Planejamento Urbano Municipal através do Master Plan 1 - ASPECTO ORDENAMENTO URBANO
2- ASPECTO AMBIENTAL
4- ASPECTO SEGURANÇA
ESTADO ATUAL
ESTADO ATUAL Aragoiânia ainda não possui parâmetros para o desenvolvimento de edificações exclusivo do município como código de obras tendo apenas um documento de 1984, se tornando insustentável seu uso.
ESTADO ATUAL
Com o grande crescimento do município, observa-se a ocupação de APPs ao longo de vários bairros ou zonas agrícolas.
A cidade de Aragoiânia possui uma grande índice de criminalidade. Sendo assim os poucos espaços públicos existentes são inutilizados devido ao medo.
PERSPECTIVA FUTURA PERSPECTIVA FUTURA
PERSPECTIVA FUTURA
I- Criação de leis nas quais as APPs possam estar mais protegidas, havendo ate mesmo a implantação de agro florestas auxiliando na preservação da fauna e flora local possibilitando ate mesmo o desenvolvimento econômico do município de forma sustentável II- Implantar um eixo de proteção maior para o córrego veredas.
I- Desenvolvimento de um código de Obras no qual auxilie o desenvolvimento sustentável do município sempre pensando no desenvolvimento humano e ambiental da região. II- Aumentar as fiscalizações no município principalmente em bairro novos.
I- Aumento do policiamento no município. II- Implantar sistemas de monitoramento nos espaços públicos.
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 5 ANOS
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 10 ANOS
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 3 ANOS
5- ASPECTO INSTITUCIONAL
6- ASPECTO INFRAESTRUTURA
7- ASPECTO SOCIOECONÔMICO
ESTADO ATUAL
ESTADO ATUAL
As instituições de ensino no município não desenvolvem trabalhos de educação sustentável ou de preservação ambiental.
ESTADO ATUAL
A cidade não possui redes de esgoto e tão pouco redes pluviais.
O Município não existe nenhum incentivo para o desenvolvimento econômico.
PERSPECTIVA FUTURA
PERSPECTIVA FUTURA
I- Desenvolver atividades dentro do órgãos institucionais que auxiliem na inserção de estilos de vida sustentáveis. II- Criação de hortas nas escolas influenciando no desenvolvimento humano saudável. III- Implantar espaços esportivos ao longo do município, instigando a população a pratica esportiva
I- Implantar rede de esgoto e equipamento para seu tratamento. II- Inserir a rede pluvial no município. III- Desenvolve leis que possam notificar a população para o destarte indevido de agua suja. IV- Implantar sistema de iluminação publica de qualidade.
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 6 ANOS
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 10 ANOS
PERSPECTIVA FUTURA I- Abertura de espaços para implantação de industrias com selo de sustentabilidade. Criação de mecanismo que incentivem a população a economia criativa. II- Criação cursos profissionalizantes para a população.
META:URGENTE PRAZO DE IMPLANTAÇÃO: 3 ANOS 39
5.5 Sistemas Construtivos No desenvolvimento das edificações serão necessárias diversas tecnologias construtivas, nas quais possuam características sustentáveis, e que referencie a arquitetura brasileira, tendo em vista características modernistas e contemporâneas.
Concreto Armado
Painel EFTE
Estrutura Metálica
Impressora de Adobe
Sendo um material de fácil
Efte etileno tetra fluoroetileno
Por ser um material com
Sendo uma tecnologia nova, a
acesso po ser conhecido dentro da
sendo um plástico à base de flúor, ele
manutenção baixa, o uso de estruturas
impressora 3D em grande escala e
arquitetura modernista Brasileira, o
foi projetado para ter alta resistência à
metálicas nos permite criar grandes
usada para desenvolver grandes formas
concreto aramado traz a possibilidade
corrosão e resistência em uma ampla
vãos livres nos edifícios além de ser um
com o Adobe tecnologia sustentável
de criar formas estruturais nos edifícios.
faixa de temperatura, tendo 1% do peso
método mais limpo na execução.
usada no passado.
do vidro. Aplicação em estruturas livres
Figura 40: Pilares de Concreto Armado Fonte: google.com/imagens (2021)
Figura 41: Painéis EFTE Fonte: google.com/imagens (2021)
Figura 42: Estrutura Metálica Fonte: google.com/imagens (2021)
Figura 43: Impressora de Adobe Fonte: google.com/imagens (2021)
Aplicações no edifícios:
Aplicações no edifícios:
Aplicações no edifícios:
Aplicações no edifícios:
- Todos os edifícios do Cento exceto a
- Estufas
- Estufas
- Edifícios base
área dos anfíbios.
- Aviário
- Aviário
- Centro de educação e recuperação
- Centro de educação e recuperação 39
6.1 Estufas 6.1.1 Processo Formal: Lírio-da-Paz No desenvolvimento das estufas que receberão a flora de diversas partes, a inspiração na
1
Para dar inicio a forma observa-se o caimento
do
natureza possibilita uma analise forma e estrutura da planta Lírio-da-paz que possuem, folhas
terreno que possui
brilhantes e longas de cor verde escuro e uma flor branca e uma forma orgânica que e
0,03
transformada em volume.
inclinação. Analisando
EIXO ESTRUTURANTE
a
%
de
flor PRESSÃO
observa-se que ela e sustentada por um
equilibrando toda a pétala da flor. I- Lírio-da-Paz
II- Analise
2
Inserindo a forma do lírio da paz no terreno e lenta-se
PRESSÃO
grande eixo central
o centro da massa
III- Forma
pressionando
a
forma.
3
A
forma
e
sustentada for uma serie de estrutura com
um
eixo
centra que ampara todo o edifício.
Figura 45: croquis estufa Autor: Everton Martins. (2021)
Figura 45: Processo formal Estufas Autor: Everton Martins. (2021)
SETOR FLORA
40
PISO EXTERNO EM CONCRETO LISO ANTEDERRAPANTE COM PISO TATIL SEGUINDO A ABNT 9050NBR PISO DRENATE COMPACTADO LISO COM PEQUENOS FUROS.
JARDIM COM SISTEMA DE DRENAGEM E PURIFICAÇÃO DE AGUA.
MURETAS DE 20 CM EM PEDRA BRUTA
COBERTURA EM PAINEL DE EFTE
N
N
VIGA CENTRAL EM AÇO APOIS LATERIAS EM AÇO INOX
+6,00
+6,00
+6,00
A
+7,00
62,31
+5,00
+6,00
+6,00
A
+6,00
+7,00
+7,00
+7,00
+6,00
+6,00
+5,00
+5,00
+5,00
01 +4,00
+4,00
+4,00
+4,00
ACESSO PRINCIPAL VISITANTES
01
01 +3,00
+3,00
+3,00
+3,00
107,58
01
B
B
01
B
B
+2,00
+2,00 02
03
01
02
+2,00
+2,00
+1,00
+1,00
+1,00
+1,00
+0,00
+0,00
01
A
-1,00
+0,00
+0,00
ACESSO PRINCIPAL VISITANTES
-1,00
-1,00
-1,00
LEGENDA
PLANTA TÉRREO ESTUFA Escala 1:750
CIRCULAÇÃO DE SERVIÇO CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES INTERNA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES EXTERNA
AMBIENTES 01-JARDIM 3.451,91m² 02-CAMINHOS 3.459,00m² 03-EDIFICIO MANUTENÇÃO
A
PLANTA DE COBERTURA Escala 1:750
*OBS. CADA ESTUFA POSSUIRA SUA VEGETAÇÃO APARTIR DO BIOMA A QUAL FOI DEFINIDO.
41
+17,78
19,78
PAINEL EFTE (ETILENO TETRAFLUOOETILENO) VIGA DE ACO EM I +1,85 +0,00
1,86
CORTE AA Escala 1:750
ZONA DE FUNCIÇÃO UNIDA POR SOLDA E PARAFUSOS
DETALHE 01
SOLO EXISTENTE ESTACA DE CONCRETO ARMADO COM BIOCONCRETO EPRODUZIDA COM GELO SAPATA DE CONCRETO ARMADO COM BIOCRONCRETO MISTURA COM GELO AÇO DE 500MM FUNDIDO NA ESTACA E SAPATA PLACA DE 50MM FUNDIDA NA VIGA DE AÇO
1,86
19,78
+17,78
+1,85 +0,00
CORTE BB Escala 1:750
PISO DRENATE MURETA DE CONCRETO ARMADO VEGETAÇÃO DO HABITAT DEFINIDO
FAIXA DE AREIA
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:750
DETALHE 01 Escala 1:50
FAIXA DE PEDRISCO
42
PERSPECTIVA ESTUFA VISTA EXTERNA 01
PERSPECTIVA ESTUFA
PERSPECTIVA ESTUFA
VISTA INTERNA 01
PERSPECTIVA ESTUFA VISTA INTERNA 02
VISTA EXTERNA 02
43 PERSPECTIVA ESTUFA VISTA EXTERNA 03
PERSPECTIVA ESTUFA VISTA ÁEREA
6.4 Área Primatas 6.4.1 Processo Formal: Sobre as Arvores Inspirando-se
nas
grandes
arvores
centenárias da floresta amazônica a área dos primatas tem como foco sua forma se parecer com as grandes copas dessas gigantescas arvores. Baseando-se em sua copa a forma recria o balanço da arvore em seu desenvolvimento e que se estrutura por pilares. Figura 46: Família de Capivaras Autor: google.com/imagens. (2021)
1
Implantação
simbólica
de
duas
centenárias gigantes analisando sua copa.
Figura 54: Processo formal Primatas Autor: Everton Martins. (2021)
arvores
2
Figura 47: Croqui Processo Área Primatas Autor: Everton Martins. (2021)
Definido estrutura formada baseada no volume da copa da arvore, desenvolvendo duas geometrias.
3
A forma final e sustentada por pilares que se assemelha aos galhos da arvore gigante.
SETOR FAUNA
44
N
LAJE IMPERMEABILIZADA
11
,01
,01
11
+0,32
11,01
11,01
LAJE IMPERMEABILIZADA
BRISES VERTICAIS DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO
11
,01
,01
11
BRISES VERTICAIS DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO
+0,50 +0,00
+0,50
11,01
,01
,01
11
11 ,01
01
11
11,
ESPAÇO PRIMATAS ÁERA: 450m²
EDIFICIO DE MANUTENÇÃO
ESPAÇO PRIMATAS ÁERA: 450m²
11,01
PLANTA TÉRREO Escala 1:350
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:350
CORTE AA Escala 1:350
+9,40
+,3,65
3,65
+0,00
3,65
2,16
+7,30 9,46
3,65 3,65
9,46
2,16
+9,40
CORTE BB Escala 1:350
+7,30 +,3,65 +0,00
45
PERSPECTIVA 01 VISTA LATERAL EDIFICIO DE MANUTENÇÃO HABITAT DOS PRIMATAS
PERSPECTIVA 03 VISTA HABITAT DOS PRIMATAS
PERSPECTIVA 02 VISTA LATERAL HABITAT DOS PRIMATAS
46
6.3 Área Mamíferos 6.3.1 Processo Formal: Família Capivara
1
No desenvolvimento do edifício que
Para dar inicio a forma e imaginado uma
família
quatro
abrigara os mamíferos inspira-se no
capivaras
admirando
maior roedor do mundo a Capivara.
de
a
paisagem do centro.
Sempre andando em bando (família) podemos
encontra-la
tanto
no
cerrado quanto no pantanal. No desenvolvimento da forma observa-
2
se a maciez do animal e suas texturas ao mesmo tempo que as cores lembram a madeira.
Figura 48: Família de Capivaras Autor: google.com/imagens. (2021)
Pensando na maciez
do animal e criado 4 formas idênticas estruturadas
por
pilares.
3
Protegendo
as
formas
com
estruturas
que
imitam
madeira,
recriando assim a textura do pelo do animal.
Figura 49: Processo formal Mamíferos Autor: Everton Martins. (2021)
SETOR FAUNA
47
16,70
A
OBSERVATORIO 04 450,00m²
N
16
,70
,70
16
11,01
11, 01
,01
11, 01
11
11 ,01
16
,70
,70
16
EDIFICIO DE MANUTENÇÃO
11,01
-1,62
16
10,00
,70
+0,00
15,00
70
16,
OBSERVATORIO 01 450,00m² 70
16,70
,70
16
MATERIAIS EM DESTAQUE - MADEIRA - CONCRETO ARMADO
16, 70
16,
-3,52
10
11,
01
11,
TECNOLOGIAS SUSTENTAVEIS - PELE VERDE NO EDIFICIO DE MANUTENÇÃO - RIPAS DE MADIRA PARA VENTILAÇÃO NATURAL
11
,01
,01 11
16, 70
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala 1:350
,70
-1,62 11,01
,57
,57
16
B
10
10
10,00
10,00
,70
11
10,01
16
,01
11,01
16,70
A
16 ,70
,01
50
10,50
11,01
-1,62
11
10,
10,57
10
11,01
16,70
B
,43
,01
11
,70
10,00
15,00
11
,01
16
,70
16
10,01
70
16,
OBSERVATORIO 03 450,00m²
OBSERVATORIO 02 450,00m²
48
5,46
5,46
9,95
+5,46 +3,70 +1,97 +0,00 -1,62
CORTE AA Escala 1:350
5,46 5,46
5,46 5,46
+0,00 -1,62 -3,52
9,95
+5,46 +3,70 +1,97
CORTE BB Escala 1:350 LAJE IMPERMEABILIZADA
MADEIRAS DE DEMOLIÇÃO LAJE IMPERMEABILIZADA
MADEIRA DE DEMOLIÇÃO PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:350
LAJE IMPERMEABILIZADA
49
PERSPECTIVA 01 VISTA LATERAL HABITAT DOS MAMIFEROS
PERSPECTIVA 02 VISTA LATERAL HABITAT DOS MAMIFEROS
PERSPECTIVA 03 VISTA INTERNA EDIFICIO HABITAT DOS MAMIFEROS
50
6.5 Área Repteis 6.5.1 Processo Formal: Espinhos Analisando o Pareiasaurus, uma espécie de dinossauro encontrado no sul do Brasil, observa-se que o réptil possuía vários espinhos em suas costas, por motivos de proteção. Baseando-se no réptil extinto a forma arquitetônica do edifício dos repteis deve interpretar essa característica do Pareiasaurus, o qual possuía vários espinhos nas costas, criando a sensação na formas que não podem ser tocadas, gerando certo pavor no usuário.
1
Figura 50: Pareiasaurus Americanos Autor: google.com/imagens. (2021)
Espinhos do Pareiasaurus como base formal implantado no terreno.
Figura 52: Processo formal Repteis Autor: Everton Martins. (2021)
2
Espalhando os espinhos criando uma área maior para elevação da forma.
Figura 51: Croqui edificio Autor: Martins, Everton (2021)
3
Elevação da forma com diversas inclinações dos espinhos formando o resultado abaixo.
SETOR FAUNA
51
N
HABITAT REPTIL ÁREA: 75,00m²
HABITAT REPTIL ÁREA: 75,00m² TELHADO VERDE PARA DEIXAR AMBIENTE HÛMEDO
4,9
5
4,9
8, 58
5
8,57
8,8
7
8,8
HABITAT REPTIL ÁREA: 75,00m²
7
8,57
8,57
HABITAT REPTIL ÁREA: 75,00m²
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala 1:350
8,
57
2
2
8,8
8,
4,6
57
7
PAINEL EFTE EM TODA A COBERTURA
+0,00
+0,18 8,8
ACESSO PRINCIPAL VISITANTES
4,95
8,87
8,87
4,62
VIDRO COM FILTRO SOLAR DE COLORAÇÃO MAGENTA
2
4,6
HABITAT REPTIL ÁREA: 75,00m²
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:350
+7,90
CORTE AA Escala 1:350
7,91
3,99
+,3,90 +0,00
3,92
3,92
7,91
3,99
+7,90
CORTE BB Escala 1:350
+,3,90 +0,00
52
PERSPECTIVA 01 VISTA ÁEREA HABITAT REPTEIS
PERSPECTIVA 03 VISTA LATERAL HABITAT DOS REPTEIS
PERSPECTIVA 02 VISTA LATERAL HABITAT DOS REPITEIS
53
6.2 Aviário
1
6.2.1 Processo Formal: O Ninho
Para dar inicio a forma observa-se o caimento do terreno que possui
Para desenvolver o edifico no qual
0,03 % de inclinação,
abrigara os pássaros e desenvolvido
com isso observa-se
uma
como um pássaro faria
analise
baseando-se
nos
ninhos suspensos de algumas
seu ninho.
espécies. Analisando a figura 36 observa-se um ninho no qual abriga
um pássaro, esse ninho e um entrelaçado palhas, criando uma proteção ao animal , esse ninho e
Figura 53: Ninho Suspenso Autor: google.com/imagens. (2021)
2
Geometrizando o ninho observa-se a criação de eixos em uma esfera na
sustentado em um pequeno galho
qual
de uma arvore.
desenvolvendo
Baseando-se no ninho se
e
comprimida uma
estrutura.
pensa em uma estrutura oval, em uma escala 100 vezes maior criando a experiência dos usuários humanos de estarem dentro do ninho.
O
volume
deve
estar
implantado ao redor de varias
3
A forma e sustentada por
vários
eixos
estruturais
que
arvores tendo a mesma sensação de
representam
estar preso a uma. A figura 37
travamento
demonstra
feito pelos pássaros.
o
desenvolvimento
o de
palha
inicial da forma. Figura 48: Processo formal Estufas Autor: Everton Martins. (2021)
SETOR FAUNA
54
51,46
TELA PROPRIA PARA AVIARIO EDIFICIO DE MANUTENÇÃO
AVIARIO COM JARDINS ÁREA: 2.000,00m² 51,81
DOMO COM ESTRUTRUTURA METALICO
PLANTA TÉRREO Escala 1:350 JARDIM COM ARVORES E PLANTAS FRUTIFERAS
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:350 +14,92
4,97
4,97
+14,92
CORTE AA Escala 1:350
14,92
3,65
+,3,65
2,65
+9,95
+7,30
+0,00
3,65
2,65 3,65
3,65
14,92
+9,95
CORTE BB Escala 1:350
+7,30 +,3,65 +0,00
55
PERSPECTIVA 01 VISTA DOMO HABITAT DAS AVES
PERSPECTIVA 03 VISTA DOMO HABITAT DAS AVES
PERSPECTIVA 03 VISTA DOMO HABITAT DAS AVES
56
6.6 Área Anfíbios 6.6.1 Processo Formal Analisando um sapo o anfíbio mais conhecido pelo mundo pode-se identificar varias aplicações dele para o desenvolvimento de formas com sentidos.
Representando algumas características de um sapo a forma e definida por massas que representam a viscosidade do animal, além de poder se adaptar a vários biomas com suas diferentes camuflagens.
1
Figura 54: O Sapo Autor: google.com/imagens. (2021)
Analise da viscosidade do sapo e definindo a primeira massa.
Figura 56: Processo formal Anfíbios Autor: Everton Martins. (2021)
2
Figura 55: Croqui Processo Área Anfíbios Autor: Everton Martins. (2021)
Dividindo a primeira massa em duas e desenvolvendo duas circunferências.
3
Implantado dentro do solo as duas circunferências se conectam levantando uma grande massa lisa, com cobertura verde representado a camuflagem.
SETOR FAUNA
57
N
EDIFICIO DE MANUTENÇÃO
ARENA DOS ANFIBIOS ÁREA: 1160,00m²
PAINEL EFTE NA COR VERDE
ESTRUTURA METALICA REPRESENTANDO O ESQUELETO DE UMA RAN
+0,00
LAGOS PARA OS ANFIBIOS E GERAR HUMEDADE NO AMBIENTE
-0,18
JARDINS COM VEGETAÇÃO DA MATA ATLANTICA PLANTA TÉRREO Escala 1:350
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:350
CORTE AA Escala 1:350
+7,30
CORTE BB Escala 1:350
3,65
+0,00
3,65
+,3,65 7,30
3,65
7,30
3,65
+7,30
+,3,65 +0,00
58
PERSPECTIVA 01 VISTA FRONTAL HABITAT DOS ANFIBIOS
PERSPECTIVA 02 VISTA LATERAL HABITAT DOS ANFIBIOS
PERSPECTIVA 03 VISTA HABITAT DOS ANFIBIOS
PERSPECTIVA 04 VISTA INTERNA HABITAT DOS ANFIBIOS
59
6.7 Área Aquáticos 6.7.1 Processo Formal: Vitoria Regia Tendo
em
vista
1
a
área
ser
implantado
para
amplo e com uma visão a
do edifício, deve
um grande lago
necessidade de um espaço
adequada
Iniciando a forma
abrigar
a
fauna.
dos
animais e plantas aquáticas, inspira-se
nas
vitorias
2
regias, plantas aquáticas muito
encontrada
na
Amazônia, e realizado uma analise formal e estrutural para o desenvolvimento do
Figura 57: Família de Capivaras Autor: google.com/imagens. (2021)
inserido
formas
circulares
nas
quais
são
conectadas
por
eixos,
edifício. Analisando
Dentro do lago e
uma
levando a outra
sua
espacialidade, observa-se a existência
de
um
eixo
3
principal no qual ela se reproduz
criando
assim
Como a vitória regia o
volume
permanece
final uma
novas folhagens.
parte acima da agua
Estando com suas folhas na
e as outras dentro
superfície da agua a planta
sendo
traz a sensação de leveza,
para
além de estar em constante
animal
movimento na agua.
Figura 58: Croqui Processo Área Mamíferos Autor: Everton Martins. (2021)
funcionais observação
Figura 59: Processo formal Estufas Autor: Everton Martins. (2021)
SETOR FAUNA
60
N
A TODA A AGUA DO RESERVATORIO E LIMPA NATURALMENTE DEVIDO A VEGETAÇÃO COLOCANDA DENTRO DELE POSSIBILITANDO ASSIM A OXIGENAÇÃO DA AGUA E PURIFICAÇÃO PARA OS ANIMAIS.
PISTA DECK DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO
OBSERVATORIO A
OBSERVATORIO D
RAMPA SEGUNDO A NBR 9050 INC. 8,33%
ACESSO DE SERVIÇO E MANUTENÇÃO
OBSERVATORIO B
B
B
OBSERVATORIO C
ACESSO PRINCIPAL VISITANTES
MATERIAIS EM DESTAQUE - VIDRO - CONCRETO ARMADO TECNOLOGIAS SUSTENTAVEIS - PELE VERDE NO EDIFICIO DE MANUTENÇÃO - APLICAÇÃO DA POLIUREIA PARA IMPERMEABILIZAR A ESTRUTURA SUBMERSA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala 1:350
A
61
N
N
CIRCULAÇÃO OBS C -4,13
R= 11
8
OBSERVATORIO A A: 447,24m²
OBSERVATORIO A Escala 1:350
R= 11
ACESSO PRINCIPAL
,7
CIRCULAÇÃO OBS A
-6,15
,7
8
OBSERVATORIO B Escala 1:350
CIRCULAÇÃO OBS B
OBSERVATORIO B A: 447,24m
CIRCULAÇÃO OBS D
N
N
CIRCULAÇÃO OBS D -8,38
-8,38
R= 11
R= 11
,7
,7
OBSERVATORIO D Escala 1:350
8
OBSERVATORIO D A: 447,24m²
8
OBSERVATORIO C A: 447,24m²
OBSERVATORIO C Escala 1:350 CIRCULAÇÃO OBS B
62
0,25
1,99 0,37
COBRIR PAREDE COM POLIUREIA COM COLORAÇÃO CINZA REBOCO COM CONCRETO BRANCO COBRRIMENTO COM POLIUREIA COLORAÇÃO VERDE
3,31
CORTE AA Escala 1:750
PAREDE EM CONCRETO ARMADO COBRIR PISO COM POLIUREIA COM COLORAÇÃO CINZA 0,31
CONTARPISO DE CONCRETO LISO
1,97
ESTRUTURA DE PISO EM CONCRETO ARMADO PARTE INFERIOR COBERTA COM POLIUREIA COLORAÇÃO VERDE
DETALHA MENTO CORTE BB Escala 1:750
CORTE BB Escala 1:750
PAREDE EM CONCRETO ARMADO DE 15cm IMPERMEABILIZADA COM POLIUREIA LAJE DE 37cm IMPERMEABILIZADA COM POLIUREIA
2,07
3,50
1,99
+0,00
ZOOM CORTE BB Escala 1:350
VIDRO LAMINADO DE 4mm
-8,38
LAJE DE 20cm IMPERMEABILIDA COM POLIUREIA
63
PERSPECTIVA 01 VISTA LAGO HABITAT ANIMAIS AQUATICOS E DECK
PERSPECTIVA 02 VISTA INTERNA LAGO EDIFICIOS REGIAS
PERSPECTIVA 03 VISTA INTERNA LAGO EDIFICIOS REGIAS
PERSPECTIVA 04 VISTA DECK E LAGO
64
PERSPECTIVA 05 VISTA ÁEREA LAGO HABITAT DOS AQUATICOS
65
6.8 Escola de Agronomia 6.8.1 Processo Formal: O boi e a Vaca No desenvolvimento formal da escola de agronomia o animal de inspiração são o Boi e a vaca, principal animal domestico encontrado no meio rural. Analisando os animais pode-se observar curvas e vários movimentos em seu corpo além da grande imponência que os animais coloca. baseando-se nos movimentos e na imponência se
desenvolve a forma Figura 60: O Boi e a Vaca Autor: google.com/imagens. (2021)
1
Os dois animais impondo-se no locam como duas grandes estruturas.
Figura 62: Processo formal Estufas Autor: Everton Martins. (2021)
2
Figura 61: Croqui Processo Área Mamíferos Autor: Everton Martins. (2021)
Através dos dois animais desenvolve-se sólidos que através no movimento dos corpos cria-se coberturas curvas.
3
Pelo meio do uso de concreto armado e estruturas semelhante a madeira, desenvolve a forma do edifício.
SETOR AGRO
66
N FACHADA NORTE
PEVU 3 PEVU 2
BIOGIGESTOR
PEVU 4
FACHADA OESTE
PEVU 1
GO-04 0 GO-04 0
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:300
SAIDA VEICULOS
ACESSO PEDESTRES
ACESSO VEICULOS
67
N
FACHADA OESTE
FACHADA NORTE
PLANTA DE PAVIMENTO TÉRREO ESCALA 1:300
68
N
FACHADA OESTE
FACHADA NORTE
PLANTA DE PAVIMENTO TÉRREO ESCALA 1:300
69
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA
PLANTA DE PAVIMENTO SUPERIOR ESCALA 1:300
70
10,99
+7,52
0,50 3,51
3,51
3,47
+10,99
+4,01
+0,00
CORTE AA ESCALA 1:300
0,50 3,51
+7,52 10,99
3,51
3,47
+10,99
+4,01
+0,00
CORTE BB ESCALA 1:300
71
ALVENARIA DE TIJOLO ECOLOGICO APARENTE
GUARDA CORPO DE ALUMINO
ALVENARIA DE TIJOLO ECOLOGICO APARENTE
COBERTURA EM CONCRETO ARMADO
COBERTURA EM CONCRETO ARMADO
FACHADA NORTE ESCALA 1:300
FACHADA SUL ESCALA 1:300
FACHADA OESTE ESCALA 1:300
ALVENARIA DE TIJOLO ECOLOGICO APARENTE
VIDRO TRANSLUCIDO COM VIDRO SOLAR
ALVENARIA DE TIJOLO ECOLOGICO APARENTE
ALVENARIA DE TIJOLO ECOLOGICO APARENTE
GUARDA CORPO DE ALUMINO
FACHADA LESTE ESCALA 1:300
72
PERSPECTIVA 01 VISTA PELA GO-040 SENTIDO CHEGADA DE GOIÂNIA
PERSPECTIVA 02 VISTA PELA GO-040 SAINDO DE ARAGOIÂNIA
PERSPECTIVA 03 VISTA CAMPO AGROPECUARIO ZONA DE CAVALOS E VACAS
PERSPECTIVA 04 VISTA DO ESTACIONAMENTO
73
PERSPECTIVA 05 VISTA EDIFICIO 01 ORDENHA E JARDIM
PERSPECTIVA 07 VISTA FRONTAL ESCOLA DE AGRONOMIA PELA GO-040
PERSPECTIVA 06 VISTA CORREDOR DE ACESSO AO PISO INFERIOR
74
6.9 Centro de Educação e Recuperação 6.9.1 Processo Formal: O voo da Libélula Sendo
o
principal
equipamento do área de intervenção o centro de
1
educação e recuperação de possuir
a
expresse
forma o
Através dos movimentos rápidos das assas do animal que sempre esta voando para agua e desenvolvimento uma forma que se duplica através de seu movimento.
que
movimento
constante movimento das veredas.
2
Pelo meio dos setores se cria camadas pelas quais a forma e mantida.
s. administrativo s. de serviço s. medico s. pedagógico
Através da Libélula
s. recreativo
animal muito encontrado próximo as zonas com agua, observa-se como ela se
torna
um
animal
de
3
resiliência
entorno pelo caimento natural do terreno de
principal dela
e
que
quando se encontra um animal desses, encontra-se agua e com a agua, a vida que ela traz.
criação de um edifício longo que e conectado ao
0,03% e criando um grande banco abaixo.
expressão resiliente. A
Com o enrijecimento da forma observa-se a
4
O Edifico e implanta no centro da área de
intervenção possuindo uma grande praça em seu redor. A praça possui caminhos nos quais imitam a textura das assas da libélula.
Figura 63: Processo formal Estufas Autor: Everton Martins. (2021)
75
FLUXO DE FUNCIONAMENTO CENTRO
O centro além de ser vários edifícios um se conecta com o outro como por exemplo o fluxo a ESTADO TERMINAL OU FATAL
seguir:
RECEBER TODO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO ATE O RESTANTE DA VIDA
ENCAMINHAR PARA O CREMATORIO PARA TRATAMENTO DO CORPO
-CURATIVO -CIRURGIA
ANIMAIS FERIDO
TRIAGEM
PROCEDIMENTO MEDICO
U.T.I. OU OBSERVAÇÃO
RECUPERAÇÃO NO DEVIDO HABITAT PARA REABILITAÇÃO
RECUPERAÇÃO COMPLETA
ENCAMINHAMENTO PARA ALGUM SANTUARIO OU SOLTURA NO MEIO AMBIENTE
-EXAMES
76
N
FACHADA OESTE
FACHADA NORTE
N° 01 02 03 04 05 06 78
PLANTA SUBSOLO ESCALA 1:700
AMBIENTE RECPÇÃO EDUCACIONAL PCD COPA RECPÇÃO CLINICA ESTACIONAMENTO SALA DE GERADORES VARANDA URBANA
ÁREAm2 192,00m2 3,00m² 6,00m² 239,00m² 2.134,00m² 227,00m² 554,00m²
77
N FACHADA NORTE
AMBIENTE SALA DE AULA JARDIM INTERNO SALA DE AULA SALA MULTIUSO SALA DE AULA RECPÇÃO EDUCACIONAL LAB. QUIMICA SALA MULTIMIDIA LAB. DE BOTANICA LAB. DE BIOLOGIA SALA DE DANÇA SALA DE MUSICA SALA DE ARTES BIBLIOTECA E MIDIATECA AUDITORIO SALA DE AULA
ÁREAm2 44,00m2 204,00m² 44,00m² 44,00m² 44,00m2 302,00m2 44,00m2 44,00m2 42,00m2 42,00m2 60,00m2 42,00m2 60,00m2 154,00m2 253,00m2 44,00m2
FACHADA OESTE
N° 01 02 03 04 05 06 07 08 08 09 10 11 12 13 14 15
N° 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO ESCALA 1:700
AMBIENTE ANTE-CAMARA PCD BANHEIRO MASCULINO SALA DE MIDIA DORMITORIO MASCULINO DORMITORIO FEMININO COPA COZINHA SALA DE ESTUDOS MEDICOS VESTIARIO FEMININO VESTIARIO MASCULINO BANHEIRO FEMINIMO BANHEIRO MASCULINO SALA SERVIDOR SECRETARIA ARMAZEM
ÁREAm2 25,00m2 4,00m2 7,00m2 14,00m2 17,00m2 17,00m2 57,00m2 15,00m2 15,00m2 16,00m2 16,00m2 23,00m2 23,00m2 26,00m2 54,00m2 20,00m2
32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 76 79
DIRETORIA SALA DE DESCANSO SALA DE REUNIÕES ADMINISTRAÇÃO SALA DE EXPOSIÇÕES RECPÇÃO REFEITORIO ANTESALA REFEITORIO S. CARGA E DESCARGA PCD MASCULINO BANHEIRO MASCULINO BANHEIRO FEMININO PCD FEMININO BANHEIRO FEMININO BANHEIRO MASCULINO BANHEIRO FEMININO CIRCULAÇÃO EDUCAÇÃO CIRCULAÇÃO ADMINISTRAÇÃO
20,00m2 33,00m2 64,00m2 33,00m2 915,00m2 92,00m2 28,00m2 31,00m2 4,00m2 6,00m2 6,00m2 4,00m2 7,00m2 8,00m2 8,00m2 1.959,00m2 926,00m2
78
N
FACHADA OESTE
FACHADA NORTE
N° 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR ESCALA 1:700
AMBIENTE OBS UTI BERÇÃRIO LAVATORIO 01 LAVATORIO 02 SALA CIRURGICA 01 SALA CIRURGICA 02 GALERIA 01 GALERIA 02 DEPOSITO MEDICO LABORATORIO FARMACIA SALA DE RESSONÂNCIA ANTESSALA SALA DE ESTUDO/DESCANSO REFEITORIO COMEDOR CORREDOR
ÁREAm2 25,00m2 25,00m2 42,00m² 10,00m² 10,00m2 27,00m2 27,00m2 17,00m2 17,00m2 39,00m2 19,00m2 19,00m2 54,00m2 14,00m2 195,00m2 952,00m2 24,00m2 18,00m2
N° 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 81
AMBIENTE COZINHA DEPOSITO CAMARA FRIA 01 CAMARA FRIA 02 LAVAGEM BANHEIRO MASCULINO BANHEIRO FEMINIMO VESTIARIO BANHEIRO MASCULINO BANHEIRO FEMINIMO TERRAÇO JARDIM PCD DML JARDINEIRA JARDINEIRA JARDINEIRA CIRCULAÇÃO MEDICA CIRCULAÇÃO ISOLAMENTO
ÁREAm2 57,00m2 8,00m2 10,00m2 11,00m2 9,00m2 43,00m2 4,00m2 4,00m2 12,00m2 12,00m2 2.858,00m2 3,00m2 6,00m2 155,00m2 187,00m2 135,00m2 702,00m2 491,00m2
79
N
TE LH AD O
VE RD E
LAJE IMPERMEABILIZADA
FACHADA OESTE
TE LH AD O
VE RD E
FACHADA NORTE
PLANTA DE COBERTURA ESCALA 1:700
80
CORTE AA ESCALA 1:700
CORTE DE PELE AA ESCALA 1:100
81
CORTE BB ESCALA 1:700
CORTE DE PELE BB ESCALA 1:100
82
PELE VERDE
PINTURA CIMENTO QUEIMADO BRANCO
PAINEL EFTE (ETILENO TETRAFLUOOETILENO) PELE VERDE
PAINEL EFTE (ETILENO TETRAFLUOOETILENO)
FACHADA OESTE ESCALA 1:700
PELE VERDE
FACHADA NORTE ESCALA 1:700
PAINEL EFTE (ETILENO TETRAFLUOOETILENO)
PELE VERDE PINTURA CIMENTO QUEIMADO BRANCO
PAINEL EFTE (ETILENO TETRAFLUOOETILENO)
83
PERSPECTIVA 01 ACESSO CENTRO EDUCACIONAL ATRAVES DA PRAÇA ENVOLTA DO CENTRO SOBRE PILOTIS
PERSPECTIVA 03 ACESSO CENTRO EDUCACIONAL PELO NIVEL DA RUA
PERSPECTIVA 02 CENTRO DE RECUPERAÇÃO ATRAVES DA PRAÇA SOBRE PILOTIS
PERSPECTIVA 04 ACESSO ZONA DE CARGA E DESCARGA E REFEITORIO DO CENTRO
84
PERSPECTIVA 04 VISTA ÁEREA CENTRO EDUCACIONAL E DE RECUPERAÇÃO
85
5,00
8,00
5,00
2,50 1,001,50 5,00
8,00 8,00
GO-040
18,00
1,301,00 2,70 5,00
18,00
VIA TIPO 01 Escala 1:250
2,50
8,99
7,00
9,01
2,50
9,00
2,50
30,00
2,50
9,00
7,00
30,00
VIA GO-040 Escala 1:250
PLANTA DE LOCAÇÃO MOBILIARIOS URBANOS E CICLOVIA Escala 1:5000 OBS. TODAS VIAS DE VEICOS DO EQUIPAMENTO POSSUEM A TIPOLOGIA 01 COM MENOS A GO-040
LEGENDA
PONTO DE ONIBUS PLATAFORMA DE ONIBUS BANHEIRO PUBLICO CICLOVIA
86
CAIXA ESTUFA
CAIXA BANHEIRO CAIXA BAHEIRO CAIXA HABITAT CAIXA BANHEIRO
CAIXA ESTUFA CAIXA ESTUFA
CAIXA BANHEIRO
CAIXA BANHEIRO CAIXA ESTUFA CAIXA CENTRO
CAIXA HABITAT CAIXA HABITAT
CAIXA ESTUFA
CAIXA BANHEIRO CAIXA ESTUFA CAIXA BANHEIRO
CAIXA HABITAT
Figura: infográfico biodigestor Fonte: google.com/imagens (2021)
Os dejetos dos animais deixados no meio ambiente sem tratamento contaminam o lençol freático e comprometem a qualidade ambiental (água, solo, plantações). Com o biodigestor, os pequenos produtores conseguem resolver estes problemas e ainda produzir biogás e biofertilizante de maneira prática. A energia gerada pelo esterco animal e restos vegetais é reutilizada na produção e gera grande economia. (SEBRAEE, 2021)
CAIXA BANHEIRO CAIXA BANHEIRO CAIXA HABITAT
CAIXA HABITAT
CAIXA BANHEIRO
PLANTA HIDROSSANITARIA Escala 1:5000
LEGENDA
CAIXA DE CAPTAÇÃO DE DEJETOS BOMBA DE SUCÇÃO + TRITURADOR BIODIGESTOR
87
2,00
1,50
1,50
PCD MASC A=3,00m² +0,15
PCD FEM. A=3,00m² 2,00 2,85
3,56
2,00
2,50
2,00
MADEIRA DE DEMOLIÇÃO OU REFLORESTAMENTO
4,02
PCD MASC A=3,00m² +0,15
+0,15
2,85
2,85
1,50
PCD FEM. A=3,00m² PCD FEM. A=3,00m²
2,00 PCD MASC A=3,00m² +0,15
+0,15
+0,15
TELHA TRANSLUCIDA INC. 30%
3,54 2,50
5,10
1,50
4,02
11,12
2,00
2,00
ZONA DE DESCANSO A=189,81m² +0,15
2,85 3,56
2,00
1,50
2,85
1,50
3,54
2,85
17,11
17,11
ESTRUTURA DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO
PCD FEM. +0,15
ZONA DE DESCANSO +0,15
PCD MASC. +0,15
3,18
5,78
2,60
PLANTA TÉRREO BANHEIRO PUBLICO Escala 1:100
CORTE AA Escala 1:100
5,78
PERSPECTIVA ISOM ETRICA Escala 1:100
ZONA DE DESCANSO +0,15
CORTE BB Escala 1:100
PAREDE REVESTIDA DE TELHA TRANSLUCIDA
88
BANCO DE MADERIA FEITO COM MADEIRA DE DEMOLIÇÃO SOBE PRJ. PERGOLA DE AÇO
PRJ. PERGOLA DE AÇO
1,50
11,50
02 03
ÁREA PCD
04
LIXEIXA
05 DESCE DESCE
SOBE
1,50
RAMPA 11,50m INC. 8,33
ÁREA PCD
ÁREA PCD
5,50
3,70
4,04
3,70
01
13,01
ÁREA PCD
ÁREA PCD
ÁREA PCD
PRJ. PERGOLA DE AÇO
PRJ. PERGOLA DE AÇO
PLANTA TÉRREO Escala 1:100 TELHADO VERDE MANTER O ESPAÇO HUMEDO
PERGOLADO DE ESTRUTURA METALICA
PERSPECTIVA ISOMETRICA Escala 1:100 PISO DE CONCRETO POLIDO GUARDA CORPO DE VIDRO RECICLADO
VIDRO COM FILTRO SOLAR
89
0,60
2,35
0,30
2,35
0,15
GRAMA SÃO GABRIEL
ARVORE
2,00
1,50
POSTE DE ILUMINAÇÃO
PISO TÁTIL
3,00
2,00
BANCO DE CONCRETO
JARDINEIRA COM SOLO FERTIL
DETALHE CAMINHOS INTERNAS PARQUE Escala 1:50
1,50
PISO DE CONCRETO PERMEAVEL
POSTE DE ILUMINAÇÃO 0,15
JARDINEIRA GRAMA SÃO GABRIEL
5,00
0,15
POSTE DE ILUNIMAÇÃO DIRECIONAR OS SPOTS DE LUZ PARA DESTAAR E CRIAR UM AMBIENTE NOTURONO AGRADAVEL.
CONCRETO ARMADO COBERTURA DE BRITA SOLO COMPACTADO SOLO COM MATERIAL ORGANICO
DETALHE CORTE CAMINHOS INTERNAS PARQUE Escala 1:50
90
6.1 MEMORIAL DESCRITIVO O centro e um compilado de edifícios arquitetônicos, no qual possuem o objetivo de mudar a visão humana sobre como a arquitetura pode ser representada em forma de arte com suas formas e volumes, é a natureza que se torna a fonte de inspiração necessária para criar uma arquitetura viva que cumpra seu dever, que e além de trazer a beleza, expressa pureza É aconchego.
O plano urbano do projeto tem como finalidade ser a referencia em sustentabilidade que a cidade de Aragoiânia precisa, demonstram que um bairro ao mesmo tempo que pode ser simples para famílias de baixa renda dentro da zona rural. Os edifícios habitats trazem a mistura da arquitetura com a natureza que através da forma e sensação demonstram e produzem nos usuários a curiosidade de conhecer cada um deles não apenas pela sua função, mais também pela forma. Cada caminho do plano urbano e pensando na dimensão do usuário tendo em vista o conforto e cumprindo o objetivo de ser segura possuindo uma, ótima iluminação e uma ótima dimensão, sempre ligado a vida natural ao seu redor. O edifício educacional e clinico criam um espaço puro e limpo, que através do
concreto demonstra a arquitetura brasileira, que bruta passa a se conectar com a delicadeza das plantas que crescem ao seu redor pela pelé verde que o cerca, motivando-se assim um conforto ambiental e biofílico com a vegetação. Os espaço medico possui os equipamentos necessários para que os trabalhadores veterinários possam ter o melhor tratamento com os animais.
Sendo a referencia necessária para outras cidades, o equipamento cria diretrizes urbanas para mudar a paisagem da cidade e construir um futuro saudável e claro. 91
CONCLUSÃO As análises apresentadas, demonstram as necessidades na qual o país passa, por não
A proposta e direcionada a dois usuários distintos sendo humano o qual possui
haver locais em que se possa preservar e ensinar as pessoas, sobre a fauna e flora,
diversas necessidades a qual a proposta influenciara no seu cuidado e ensino para o
para que possam conviver em harmonia com a natureza aproveitando, seus infinitos
futuro e o usuário animal esse que depende muito de espaços que os auxilie no cuidado
recursos e usando-os para uma melhor qualidade de vida.
medico e de preservação para sua reprodução.
Com algumas referências de projetos urbanos e arquitetônicos, nos quais a
Através de um vasto programa de necessidades, identificando as problemáticas
preocupação com a preservação da natureza é sempre o foco, pode-se observar o
ambientais, humana, animais e urbanas no município e desenvolvida uma proposta, que
encaixe de questões culturais locais, desenvolvendo propostas que usam tecnologias
possa ter um movimento de influencia nacional sendo o único equipamento do pais no
contemporâneas e comunicam o ser humano com a natureza.
qual abriga espaços que protegem a fauna e flora nacional, além de trazer um local que
Analisando os problemas nacionais, e encontrando referências que auxiliam no
desenvolvimento de uma proposta, o local para seu desenvolvimento é analisado. A
ensina a população local com cuidados nas praticas agronômicas, desenvolvendo uma
cultura de preservação e melhoria na economia municipal.
cidade de Aragoiânia, localizada no centro de Goiás, centro-oeste do brasil, identifica-se
A proposta projetual do centro de educação e recuperação da fauna e flora
várias problemáticas, principalmente no desenvolvimento urbano local, e observa-se a
brasileira e a escola de praticas agronômicas sustentáveis, vem com o objetivo de
falta que o município tem de normas mais rígidas, para a proteção ambiental urbana
desenvolver um referencial para as cidades de preservação e criação de espaços
municipal.
artísticos e funcionais para o melhor desenvolvimento humano.
O grande déficit de espaços públicos no município, chama a atenção, a falta de locais que possam auxiliar no desenvolvimento educativo, e econômico do município também é observado.
92
REFERENCIAS BENYUS, Janine M. Biomimética inovação inspirada pela natureza. [S. l.]: Pensamentocultrix ltda., 1997. 301 p. CENTRO Educacional Crixá. [S. l.], 2018. Disponível https://arqbr.arq.br/projeto/centro-educacional-crixa/. Acesso em: 9 mar. 2021.
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93