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#TRENDLOOK
CAMISA E GRAVATA - TOPMAN CAMISETA LISTRAS - ANIMALE
ÍNDICE
Street Style Homens e mulheres nas ruas de São Paulo. Editor Loves Capa O look desejado da estação Gui Inácio.Cinema, esportes e Shops muito trabalho. Anos 80, óculos espelhados Businessman e novas camisetas pro seu Facundo Guerra, o Big Boss armário já! da noite paulistana, em um Fashion Show overview de todas as suas VISTUISSU elegeu os highcasas. lights das semanas de moda Guilherme Torres, o Darling da masculina mais importantes do cena do design em São Paulo. mundo. Fashionable People Report As festas mais animadas do A moda nas ruas em pleno VISTUISSU - Lançamento London Fashion Week. da mag no clube The Week, Beleza Camarote e Preview de lançaA hidratação correta pode mento no Club Yacht. previnir rugas. VISTUISSUkids Pensata Pequeninos, porém muito estiJá ouviu falar em IPSEIDADE? losos. Cinema O figurino das grandes telas para o closet. DIREÇÃO VICTOR HUGO Música FOTO EVANDRO VICENTINI A volta do grupo curitibano MODA EDUARDO FRITSCH Copacabana Club BELEZA ADILSON VITAL Arte GUI INÁCIO VESTE Espaço reúne estúdio de tatuSUSPENSÓRIOS agem, galeria de arte e loja AMERICAN APPAREL colaborativa. CALÇA H TRICOT março/abril 2013
CAPA
#TRENDLOOK
CAMISA E GRAVATA - TOPMAN CAMISETA E CALÇA - ANIMALE TÊNIS - KING 55
VISTUISSUmag EXPEDIENTE março/abril 2013 Projeto Independente Diretor de redação VICTOR HUGO Projeto Gráfico ISSUtm Editor de Fotografia EVANDRO VICENTINI Editor de Moda EDUARDO FRITSCH Editor de Beleza EDUARDO GORSKI Editora de Design KAROL SUGUIKAWA
Repórter ADELE GRANDIS Correspondentes Makati - ROMÉO CAVALCANTE E DANIEL BENJAMIN Londres - CLAUDIO MARIOTO
Colaboradores CAROL VALLADÃO, EDUARDO ARAUJO, GUILHERME MENEGUETTI, ADILSON VITAL, CLAUDIO JUNIOR, HELENA YOSHIOKA, AMANDA GUERRA, VIVI MATSUNAGA, FELIPE GAIA, DIOGO BRASILIANO, ISABELLA ESTEVEZ, JHONATAN CHICARONI, LIEGE WISNIEWSKI, DENIS AFFONSO, EDLAINE MACHADO, MÁRCIO SAMMARCO, AÍRTON ADAS, LEONARDO SARAIVA, REBECA ANAFE, RAFAEL GOMES, YOSHI SUZUKI, ARTEMIS BASTOS, ALINE CAMPOS, MICHELLE MOLINA, PAMELA VALIM, KAREN LAGE, ALESSANDRA MONTEIRO, JONAS PEREIRA
#TRENDLOOK
CAMISETA - KING 55 CALÇA E COLAR - TOPMAN
VISTUISSUmag número três
março
dois mil e treze
#INFORMAÇÃO
Carta do Editor Você tem em mãos nossa terceira edição – a primeira com ares de outono-inverno. Para quem chegou agora, seja bem vindo. Caso já tenha visto as anteriores, vai notar a diferença e o amadurecimento desta publicação, que continua independente e agora mais focada do que nunca. Em épocas de Feliciano e Daniela Mercury, frisamos aqui que somos uma revista para homens. Homem no sentido mais amplo da palavra. Não nos interessa se você é branco ou negro, heterossexual ou homossexual, masculino ou feminino. Nosso desejo é fazer uma revista que vá além desses detalhes tão pequenos. Somos um time de gente que gosta de gente! Como um bom canceriano com ascendente em câncer, tenho muita imaginação e intuição, mas também sei ser cauteloso se preciso. Esta edição leva o meu lado mais intuitivo em todas as páginas - desde a escolha para a capa até o novo time de colaboradores, que cresceu e muito. Adele Grandis, nossa Repórter, responsável por praticamente todo conteúdo escrito deixou a publicação ainda mais especial. Eduardo Fritsch, que sempre esteve ao nosso lado, agora firma os dois pés como Editor de Moda da revista e ainda assina o styling do editorial capa.
E por falar em capa, Gui Inácio é o nosso - the male body! De passagem pelo Brasil, o apresentador do TNT fotografou para a vistuissu e encarnou personagens icônicos do cinema. A sessão de fotos foi de longe mais do que especial. Gui não apenas interpretou cada personagem, como também deu vida a eles. Confesso que quando vestiu o figurino de Alex do Laranja Mecânica alguma coisa estranha aconteceu no set. Sua energia deixou todos da equipe mais apaixonados por ele e admirados com seu trabalho. A mim, a certeza de que minha intuição estava certa! E as novidades não param por aí! Temos várias colunas de estréia > voilá > Fashion Show elegeu os highlights das semanas de moda masculina mais importantes do mundo, por Guilherme Meneghetti e do lado de fora das salas de desfiles, Street Style direto do London Fashion Week por Cláudio Marioto e São Paulo Fashion Week por Caroline Valladão. Ganhamos novos cadernos: Música, Cinema, Arte e Beleza. Tenho certeza que você vai amar! Destaque para a sessão Businessman, que chega com personas de peso. Facundo Guerra, o Big Boss da noite paulistana, em um overview de todas as suas casas (difícil mesmo foi editar esta matéria, uma vez que nossa conversa renderia uma revista inteira) e Guilherme Torres, o avant gard da arquitetura em São Paulo, entrevistado por Karol Suguikawa, que também dá as boas vindas ao time como Editora de Design.
Nosso filho mais novo VISTUISSUkids chega apresentando um mercado de luxo para os pequeninos, porém muito estilosos. E a parceria com a São Paulo CIA de Dança, que começou na edição passada, vem mais solida e desta vez temos um time especial de dançarinos. Rafael Gomes criou e dirigiu um ensaio que mostra toda a pluralidade da arte as fotos se fundem com ilustrações do artista Jonas Pereira. Direto de Makati – Philippines, temos dois editoriais: Pinoy Ako e Dark Paradise, que mostram a moda e a arte do outro lado do globo na visão de dois brasileiros; Roméo Cavalcante e Daniel Benjamin, nossos correspondentes internacionais. E por último, mas não menos importante, Diogo Brasiliano, my friend for a long time, assina capa e editorial com sua equipe da Agencia Tout. Free Style brinca com universo masculino X feminino, sensual X urbano. Ainda Fashionable People te mostra todas as nossas festas, porque depois de tanto trabalho, a gente merece mesmo é comemorar! Comemorar ainda mais com a chegada de uma nova parceira - Ellus 2nd Floor - que apoia e acredita neste projeto. Um brinde à vida!
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VISTUISSU.com #OUTFIT #STREETSTYLE #UPTODATE #NEW #TREND #GENTLEMAN #FILM #DESIGN #MUSIC #FASHION #COOL #PHOTO #PARTY #NIGHT #LONDON #BRAZIL #STYLE #GUY #IMAGE #STORE #FORBOYS #ACESSORIES #TV #BEAUTY #LINK #WISHLIST #ART #CONTEMPORARY
Editor Loves 2nd Floor . inverno 2013
www.2ndfloor.com.br
u s s i n e s n e
#p
“Sem emoção não há beleza” Diana Vreeland
“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem” Oscar Niemeyer
“Inovação é um processo evolutivo, portanto não é necessário ser radical o tempo todo” Marc Jacobs
SHOPS
ESPELHO,ESPELHO MEU! Febre na década de 80, os óculos espelhados conquistaram novamente seu lugar ao sol. Na praia ou na cidade, um novo público para uma antiga tendência. Martín Acevedo e Diego Cohen criaram a Absurda em 2009, mergulhados na arte e design a marca é a queridinha entre os adeptos. Absurda é personalidade, originalidade e desejo!
www.absurda.com
TEE MANIA Marcio Alek é estilista e ilustrador formado pelo Studio Berçot, de Paris. Já trabalhou com John Galliano, Erika Palomino, Disney, Renner e teve seu trabalho editado pela revista Caras Fashion. Atualmente é responsável pelos lay-outs do site Petiscos, da produtora Julia Petit. A característica da marca são as estampas originais, sempre com uma pegada fashion, é dirigida a um público jovem e descolado, ligado aos códigos de moda, seus vocabulários e seus ícones. E assim, suas ilustras saem andando pelas cidades!
www.marcioalek.com.br
#TRENDLOOK TOTAL - TOPMAN
FASHION SHOW
H ighlights S EMANA DE MODA
por Guilherme Meneghetti
VISTUISSU elegeu os highlights das semanas de moda masculina mais importantes do mundo. O nosso desafio foi apontar apenas um item que tenha se destacado em cada uma das coleções apresentadas nas quatro capitais. O resultado você confere nas próximas páginas, começando pelas grifes que desfilaram em Londres, seguidas por Milão, Paris e Nova Iorque, com a coleção de Jeremy Scott. Have some fun!
Givenchy Inverno 2013
FASHION SHOW
FASHION SHOW
FASHION SHOW
COLECIONE
VISTUISSUmag COMPRE EM > ISSU.TANLUP.COM
LONDON FASHION WEEK
por Claudio Marioto
Depois de todos os desfiles mais importantes terem rolado, muitas das tendências já estão nas ruas. Os cliques são do fotógrafo Claudio Marioto, com exclusividade para o VISTUISSU.
REPORT
REPORT
REPORT
www.claudiomarioto.com
SÃO PAULO FASHION WEEK por Carol Valladão
O street style do SPFW, nessa temporada, foi mais autentico do que o esperado. A fidelidade ao seu próprio estilo reinou. Alguns com certa influencia da moda ditada por ai, mas sempre com seu toque pessoal e, por isso, exclusivo. 2013 também é o ano do chapéu, ou de qualquer tipo de acessório para a cabeça. Os homens se apoiam nos bonés que de básicos não tem nada. Muitas mulheres estavam de chapéu e algumas, mais ousadas, traziam acessórios inusitados. Não podemos esquecer que os anos 70 estão de volta e que,recentemente, David Bowie retornou à ativa, lançando um novo álbum. Coincidência ou não, David , que foi a inspiração para toda esta década, agora nos faz olhar para atrás, como se fossemos levados por uma maquina do tempo da musica, da moda, do que há de mais cool.
stylebr.com.br
#TRENDLOOK TOTAL - TOPMAN
Dr.Eduardo Gorski Ebling CRM-SP 154.291
GENTLEMAN por Eduardo Gorski Uma das dúvidas mais comuns entre os pacientes jovens no consultório é quais as maneiras de se prevenir as rugas. Muita gente quer saber quando pode começar a usar creminhos antiaging, quando deve fazer a primeira aplicação de Botox, qual o procedimento vai deixar a pele mais jovem por mais tempo, e por aí vai. Essa preocupação com os cuidados com a pele cada vez mais cedo, pode ser muito benéfica, claro que desde que não seja levada ao extremo. A prevenção é a palavra de ordem do momento, o que de certa forma vai redirecionando os esforços da medicina estética para o desenvolvimento de técnicas que ao invés de tratarem os danos causados pelo envelhecimento, previnam que estes danos ocorram. A hidratação da pele é uma das maneiras de se afastar os danos causados não só pelo tempo, como também pelo cigarro, stress, exposição ao sol, etc. Uma pele bem hidratada é mais resistente às agressões. E quando se fala em hidratação da pele, pensamos logo em um creme hidratante. Em segundo lugar pode vir a idéia de hidratação de dentro pra fora, ou seja, tomar bastante água. Estas são duas coisas importantes, mas nem sempre suficientes pra se obter os resultados desejados.
Diversas pesquisas mostram uma redução importante com o passar do tempo de uma substância presente no nosso corpo chamada ácido hialurônico. O ácido hialurônico é um líquido viscoso que preenche os espaços entre as células e dá forma, sustentação e elasticidade à nossa pele. Por ser altamente solúvel em água, mantém a pele hidratada. Sendo assim, o laboratório sueco Q-Med desenvolveu um outro tipo de ácido hialurônico, diferente daquele usado para o preenchimento de rugas e linhas de expressão.
Hidratação Injetável
O Restylane Vital é um tipo de ácido hialurônico desenvolvido através da tecnologia Nasha (Non Animal Stabilized Hyaluronic Acid), o que diminui as chances de alergias ou outras reações do organismo, uma vez que não é um produto de origem animal.
BELEZA
O tratamento com Restylane visa restaurar o balanço hídrico da pele, melhorar sua estrutura e elasticidade. A linha dos produtos chamados de skinbusters tem duas variações, o Restylane Vital e o Restylane Vital Light (este mais indicado pra peles mais jovens). O procedimento é muito simples, realizado no consultório médico, dura por volta de 40 minutos, e por mais que cause pouco desconforto durante a aplicação, pois a agulha utilizada é muito fina, pode ser usado um anestésico em gel.
Pra facilitar ainda mais a aplicação, a Q-Med criou o Restylane Vital Injector, um aparelhinho dentro do qual se coloca a seringa e que faz as aplicações de forma mais rápida, uniforme e com menor desconforto para o paciente. Normalmente, são programadas cerca de 3 sessões com intervalos de 3 a 4 semanas entre elas. Essas aplicações podem ser repetidas a cada 6 meses ou 1 ano, por exemplo, de acordo com cada caso. Os resultados já se tornam aparentes após algumas semanas, percebendo-se uma pele mais luminosa, e com uma melhora importante na sua textura. O mais importante, entretanto, é o resultado a longo prazo, uma vez que mantendo-se uma pele bem hidratada podemos retardar os sinais de envelhecimento.
IPSEIDADE por Rebeca Anafe
Vou começar me apresentando, sou casada com a psicologia, todavia meu amante é a fotografia. Afinal todo mundo precisa ter uma paixão quando o casamento esfria e não vai muito bem, mas me dou bem com a psicologia, flerto com a poesia (entendam Quintana e Drummond, se eu pudesse voltar no tempo tomaria um café com eles). Não tenho nenhuma tatuagem, tenho vontade, mas isso não vem ao caso. Vou falar na coluna desta edição de tatuagem como uma forma de expressão do ser humano, vulgo você! Por quê a necessidade de imprimir na pele algo para o resto da vida? Cada um dará uma resposta, cada um tem uma razão, mas todos quiseram carregar essa marca “para sempre” (usei aspas, pois hoje tem o laser, entretanto ele não tira traços amarelos – ouvi dizer - então evitem escrever nome de namorada(o) nessa cor #ficadica. Às vezes pode ser para participar de um grupo, afinal todos nós participamos de grupos durante a vida, para criarmos uma identidade social, tem os intelectuais, os esportistas, os emos...
Faz parte, pois somos resultado do meio cultural em que fomos inseridos. Meu amigo Freud diria que o que motiva todas as atividades de uma pessoa é, se o que você faz para você é útil, ou é uma forma de obter prazer. A sua tatuagem, ou qualquer outra forma de expressão foi provavelmente definida desta maneira. O ser humano tende a padronizar as pessoas, a partir de características que cada um tem em comum, por ex: pensar que todo mundo que tem o corpo tatuado é maloqueiro, não concordo com isso, foi só um exemplo, para explicar que essa necessidade de classificar é apenas para poder entender o maior número de pessoas com apenas uma palavra ou uma frase. Pois bem, isso é impossível. Por essa razão, eu sou completamente contra livros de auto ajuda, que classificam as pessoas e explicam como são.(não julgo quem lê esse livro, julgo os psicólogos/seres que escrevem, mas isso não vem ao caso também!rs)
PENSATA
TRUE LOVE TATTOO | Festa de lançamento do zine “Dead Veins”
Fotos | Evandro Vicentini À partir desse pensamento, nomeei minha coluna de Ipseidade, você deve estar querendo saber o que significa, alguém já deve ter dado um google antes mesmo de ler a coluna, vou explicar, Ipseidade é o que distingue um ser de todos os outros, características que tornam uma pessoa singular, única, ou seja, você é um “isto” e não simplesmente um ser de tal e tal espécie, que pertence a certo grupo. E ai? Quais são as suas “Ipseidades”?
Rebeca Cardoso Anafe CRP 06/97423 e-mail: rebeca.anafe@gmail.com
CINEMA
DA GRANDE TELA PARA O CLOSET por Adele Grandis Uma boa história não é suficiente para transformar um filme em clássico. Muitos fatores contribuem para o êxito. Bons filmes são aqueles que, ao longo dos anos, nos fazem lembrar sua fotografia, cantarolar toda a trilha sonora, reaproveitar seus diálogos em conversas de bar e influenciam a forma como vestimos e nos comportamos. No final das contas, a trama pode ser desconexa, o desfecho pode ser fraco, a atuação pode ser ruim, mas quando um filme é capaz de transformar o modo de vestir e se comportar de uma geração, não há como negar seu sucesso!
Obviamente, por questões que não cabe a nós comentarmos agora, as mulheres são mais suscetíveis a se inspirar pela moda. Em geral, bem mais atentas às tendências do que os homens, elas adaptam figurinos de suas personagens prediletas para sua rotina cotidiana sem receio e com muito estilo. Ainda assim, o cinema também influencia – e muito – no vestir masculino. São de filmes, inclusive, os créditos de muitas tendências e inovações que invadiram os guarda-roupas dos homens ao longo dos anos >
Nos anos 40, chapéu e trench coat eram o combo que ditava masculinidade. Coincidência ou não, era também o figurino de dois filmes que lotaram cinemas na época: As Aventuras de Sherlock Holmes (1939) e Casablanca (1942).
Uma década mais tarde, outra reviravolta transformou a moda masculina. Marlon Brando em O Selvagem (1953) e James Dean em Juventude Transviada (1955) trocaram roupas comportadinhas por visual rebelde, composto por calça jeans e jaqueta perfecto, considerado sinônimo de virilidade até hoje.
E os filmes seguiram e seguem de mãos dadas com a moda, influenciando culturas de acordo com o que vestem seus personagens e deixando nas mãos dos stylists uma tarefa árdua; a de vestir não apenas atores que interpretarão seus papéis, mas uma geração inteira!
MÚSICA
Changes | Just Do it
por Eduardo Araújo
A volta do grupo curitibano Copacabana Club e o desafio de tocar no maior festival que acontece no país Muito se falou da ausência do Copacabana Club na cena musical. Um grupo que seguia os passos do então Cansei de Ser Sexy (atual CSS), trilhando uma carreira de sucesso através de shows internacionais em paralelo com aparições no Brasil, mas em 2012 a banda desapareceu dos portais de notícias, das apresentações e pouco se ouvia falar dos curitibanos. A explicação para tal sumiço repentino veio em forma de e-mail. Um dos motivos, foi a alteração em sua formação inicial. Alessandro Oliveira (guitarra) e Tile Douglas (baixo) saíram e deram lugar a Carlos Cafareli Junior, conhecido como ‘CJ’ e André França, ambos nas guitarras – tornando o Copacabana Club uma banda sem baixo . E devido ao entra e sai, o grupo resolveu tirar 2012 para um ano sabático. Eles en- saiaram juntos, tocaram no intuito de se conhecer e criaram, então, um vínculo como banda, anunciando 2013 como um ano de muitas novidades.
Estão por vir 4 singles no decorrer dos próximos meses, o primeiro foi lançado dia 11 de Março. Agora, o “Copa” participa do Lollapalooza (29/03) e tem nesta apresentação a oportu- nidade ideal de mostrar o que traz de inovador em sua nova fase – iniciando na frente dos fãs uma versão 2.0. Quais seriam o desafio de uma banda que estava em uma boa posição e sumiu durante um ano no meio de uma cena musical que tem a cada semana uma banda no destaque das manchetes? Independente desse questionamento, o Copacabana passará por dificuldades, pois a música no país não vive mais o auge do electro-rock e periga trazer um ar nostálgico para o 2013 onde o banquinho e o violão são o destaque.
DISCOS Phoenix – Bankrupt! Quem não lembra do Phoenix quando o single Lizstomania foi lançado? O hit tomou conta das discotecagens e até hoje faz sucesso para os mais resistentes. O desafio da banda começou quando lançaram Wolfgang Amadeus - será que os próximos discos seriam tão bons quanto o maior hit da banda? A resposta, infelizmente, foi negativa e Bankrupt é um álbum mais cansativo e com canções muito similares.
PP David Bowie – The Next Day Duas faixas ouvidas já determinam o cansaço de um álbum, mas mesmo com a audição completa o disco do Starman não é o melhor lançamento para 2013. O retorno de Ziggy com certeza ofuscou a volta de Justin Timberlake e a possível reunião do grupo que originou Beyoncé, mas se você esperava um regresso saudoso: irá se decepcionar. O disco traz um momento mais coerente com a atual idade de Bowie, o que não é de todo mal, como prova as faixas Bossof me e Heat.
PPP Black DrawingChalks – No DustStuckOnYou A banda de Goiânia é um dos maiores nomes da cena rock brasileira, que se dizia morta há 10 anos, mas agora respira sem aparelhos. O stoner rock dos riffs, bases e na voz de Victor Rocha são tão grudentos que fazem você sair cantando mesmo sem saber a letra. Os singles The Stalkere CutMyself In 2 exibem uma banda mais madura do que na época de MyFavorite Way, mas que se banha com toda a jovialidade de um som pesado e delicioso de se ouvir.
PPPP flavors.me/araujoeduardo
ARTE
TRUE LOVE TATTOO
por Adele Grandis
Espaço reúne estúdio de tatuagem, galeria de arte e loja colaborativa em São Paulo
O True Love Tattoo não poderia ter outro nome. Amor verdadeiro é mesmo o melhor termo para definir o clima de trabalho dos profissionais que integram o time liderado por Edgar Camargo, proprietário do estúdio. Ali, todo mundo realmente ama o que faz! Inaugurado há seis anos, acaba de trocar seu endereço inicial, no Tatuapé, por nova localização na Bela Vista. A própria mudança, inclusive, deu-se para melhor atender a clientela, predominante da região central de São Paulo. Uma antiga casinha no número 86 da rua São Miguel passou por total reformulação para receber o estúdio. Todo o projeto de arquitetura e decoração foi assinado por Kaio Chahad, considerando estilo e conceito do True Love Tattoo. O resultado é um espaço amplo e bem arejado, super acolhedor. Com tijolinhos à mostra nas paredes, a instalação conta com a sala de tatuagem integrada à recepção e saleta de espera - permitindo uma socialização gostosa entre clientes e tatuadores, cozinha
com balcão integrado à sala de estudos – onde os meninos criam seus esboços e desenhos. O novo endereço funciona ainda como galeria de arte, onde são realizados eventos mensais – como mostras, exposições e sales. Qualquer pessoa pode agendar seu próprio evento no local. Basta contatar a equipe e apresentar o projeto, que se for aprovado, entra para o calendário de eventos da casa. Outro diferencial é o intercâmbio de tatuadores. A cada mês, o True Love Tatto recebe um profissional de outra localidade para uma temporada no estúdio. Já entre os tatuadores permanentes, cada um segue uma linha específica. Edgar, artista-plástico, transforma suas criações em tatuagens. Thiago Abel, ilustrador, segue os estilos black, geométrico, tribal e faz ilustrações com base no tradicional. Já Alan Crisogano é especialista no tradicional americano e cadeia russa e o mais novo integrante, Edmar Santos, transita entre o tradicional e o oriental.
E para aproveitar completamente o espaço, o porão da casa foi reformado e irá abrigar uma loja colaborativa, que reunirá artigos de moda, arte e decoração criados por novos talentos e tem inauguração prevista para este semestre.
TRUE LOVE/TATTO 55 11 2094 3383 | 55 11 7885 2612 FACEBOOK.COM/TRUELOVETATTOO.SP Rua São Miguel,86 Bela vista-São Paulo
STREET STYLE
por Carol Valladão
O street style está mesmo ditando moda entre homens e mulheres. E não à toa, se em solo internacional isso já faz faz sucesso, e tantos usam de referência, chegou a vez do Brasil mostrar e ditar a sua moda. Esse street style vem das ruas, de homens e mulheres reais e que se expressam através da roupa e nos dizem que agora é a vez da saia lápis para elas e bonés para eles (ok, elas também podem, e devem).
STREET STYLE
stylebr.com.br
Gui Inácio
Cinema, esportes e muito trabalho! Por | Claudio Junior
De passagem pelo Brasil, Gui Inácio apresentador da TNT, fotografou e contou sobre seus próximos passos para a VISTUISSUmag. Nós descobrimos que o moço é bem mais do que imaginávamos... Direção - Victor Hugo | Foto - Evandro Vicentini Styling - Eduardo Fritschy | Beleza - Adilson Vital Estrelando - Gui Inácio
Cap - Zara Jaqueta e Calรงa - Ellus Camiseta - 2nd Floor Luvas - Acervo
Cap - Zara Jaqueta - Ellus Camiseta - 2nd Floor
Colete - American Apparel Camisa e Jaqueta Jeans - Ellus Calça - 2nd Floor Tênis - NIke
CAPA
Dono de um corpo escultural, cultivado a muito esporte e academia, além da simpatia em forma de pessoa, Gui Inácio arranca suspiros por onde passa. Não só porque ele é o colega da Camila Quaresma, se apresenta todo dia na TNT e tem o famoso bordão: “Olá eu sou o Gui Inácio”, mas, porque, por trás das câmeras, existe um homem talentoso, determinado, sedutor, que adora filosofar e é muito... muito sexy. Sua história no mundo artístico começou bem antes de apresentar o TNT MOVIE CLUB. Ainda jovem, Gui resolveu se aventurar em Miami,
nos Estados Unidos e ganhar a vida como modelo. O sucesso na carreira foi inevitável. E não é para menos, com seus 1,83 de altura, abdômem ultra definido, um rosto que mistura a sensualidade de Enrique Iglesias, com a expressão marcante de Collin Farrel, Gui colecionou campanhas e catálogos na terra do Tio Sam, trabalhando com os com TOPs fotógrafos da América, como Walter Ioss, que já fotografou as principais modelos e os atletas mais bem pagos do mundo >
Jaqueta - Ellus Vintage ( acervo do stylist ) Camiseta - Hering
CAPA
Mas quem pensa que fazer sucesso nos Estados Unidos é fácil, Gui aponta que não é bem por ai: “O máximo de determinação aqui no Brasil é o minimo para se dar bem lá fora”, comenta. Apesar de nunca ter sofrido preconceito, já recebeu propostas indecentes (que foram recusadas) e acredita que sua adolescência aos padrões americanos fizeram dele uma pessoa mais firme e focada: “Nos Estados Unidos os caras estudam de tudo um pouco, são sedentos por informação e instrução. Para cada curso de interpretação que eu tinha feito aqui no Brasil, haviam três outros cursos ainda mais completos e complexos por lá”, comenta. Como todo artista que se preze, sonhos são apenas uma ponte entre o presente e o futuro e Gui sempre soube onde quer chegar. Se existisse uma regra, neste caso, poderíamos
dizer que é só misturar beleza, talento, determinação e a sorte de conhecer as pessoas e os lugares certos... e... BINGO! Em Miami, um booker de sua exnamorada, soube que Gui era brasileiro e o indicou para a vaga que procurava exatamente as características do modelo, inclusive a nacionalidade - já que se tratava de um programa da rede que seria exibido no Brasil. A sessão de testes foi intensa, mas, após um período de preparação e estudo, Gui já estava em Atlanta, onde estreou na TV, abrilhantando os intervalos da TNT. O mais intrigante é saber que, mesmo há dois anos à frente do MOVIE CLUB, o belo não se considera apresentador. Gui Inácio prefere ser visto como um ator multifacetado, que pode estudar e interpretar diversos personagens, do que um apresentador propriamente dito >
Jaqueta - Celine Vintage ( acervo do stylist) Regata - Topman
Calça - Levi’s Cinto - Acervo
Suspens贸rios - American Apparel Cal莽a - H Tricot Bota - Ellus
CAPA
Então, vem a VISTUISSU e coloca à disposição dele os personagens mais clássicos do cinema e questiona: “Qual você mais gostou de incorporar neste ensaio?” Os olhos brilham e prontamente ele responde: “Mister Tyler Durden, de Clube da Luta” gosto vindo de uma relação intensa com os esportes de força, como Jiu Jitsu e musculação. “Mas eu fiquei em dúvida, assim que vesti o figurino de Alex de Laranja Mecânica. Quem viu o filme entende que esse personagem passa uma sensação que quase não dá pra descrever”, completa.
Suspens贸rios - American Apparel
Cap - Zara Jaqueta e Calรงa - Ellus Camiseta - 2nd Floor Luvas - Acervo Botas - Dr. Martens
CAPA
Quando essa entrevista foi feita, Gui estava de férias no Brasil, onde veio curtir o Reveillón com a família e o Carnaval com os amigos, entre outras coisas. Ele confessa que algumas pessoas o reconhecem na rua, outras ficam olhando e soltam a famosa frase: “... te conheço de algum lugar...”. Mas para ele isso é normal, é reconhecimento por estar na TV e falta de associação por ser um canal a cabo “Nem todo mundo no Brasil tem TV a Cabo, então, é demais quando alguém me encontra na rua e diz que me conhece. Fico feliz e agradecido”. Mas, e os trabalhos no Brasil? Não vão vir? Claro que sim! Nos próximos meses, Gui estréia um longa que rodou nessa vinda ao Brasil: “É um roteiro bem interessante chamado “Anima Sola” de Roberto Jabor. Uma
história com suspense à flor da pele, do tipo “American Horror Story”, onde eu vivo o personagem Dimas. Nosso intuito é transformá-la em uma série, no futuro”, conta. Quando perguntado sobre o que ele acha das novelas brasileiras e se tem vontade de fazê-las, Gui conta que sabe da força de mídia que uma novela brasileira representa pro nosso povo e como isso pode fortalecer a imagem dele como ator: “Eu quero mergulhar de cabeça nas artes cênicas. Quero fazer filmes, seriados, novelas, seja em Hollywood, Bollywood, Brasilwood (risos)... Não sou daquele tipo que recusa trabalho, não. Tendo um roteiro legal, uma equipe animada e empenhada, eu me dedico solenemente para o trabalho, seja ele de dois, ou trezentos dias”, finaliza o belo.
テ田ulos - Evoke Lenテァo - Burberry Trench Coat - H&M
ChapĂŠu - Billabong Trench Coat - Carolina Herrera Camisa e Gravata - Ellus
CAPA
BATE BOLA Livro: LUCID de ADRIENNE STOLTZ Filme: GOOD WILL HUNTING Ator: HEATH LEDGER Atriz: HELEN MIRREN Sonho: JA ESTOU VIVENDO Desejo: ENXERGAR O ALÉM Personagem: JOKER Medo: ENFRENTO DE FRENTE Comida: FRANGO E BATATA Esporte: BASKETBALL No coração: AMOR Na mochila: LIQUIDIFICADOR PORTATIL Na geladeira: GATORADE Um icone: MARLON BRANDO
www.talentmix.com.br
hellpee press Assessoria de imprensa Conteúdo Produção de moda Rua Augusta 2171 11. 982693669 facebook.com/hellpeepress
New Face NICHOLAS PASCHOAL Natural de Rio Claro morando em Santos. Aos 19 anos Nicholas já desfilou para Dermetropol e Yara Lua. Agora alça novos vôos. Embarcou para NY para agência Next e na sequência Ford em Paris. O neo top já está cotado para Valentino e YSL. Estamos de olho!
Foto | Evandro Vicentini Style | Victor Hugo casaagencia.com.br
BUSINESSMAN
FACUNDO GUERRA O Big Boss da noite!
por Adele Grandis
Em menos de uma década, Facundo Guerra inaugurou seis empreendimentos de sucesso na noite paulistana. Em tempos nos quais casas noturnas abrem e fecham repentinamente, ele é um dos poucos a se manter estável no ramo de entretenimento noturno na cidade. No entanto, sua ascensão não se deu em vão. Perfeccionista, envolve-se nos projetos de corpo e alma, idealizando desde a proposta inicial até o desenvolvimento arquitetônico de cada um deles. Poderia ir além – e tem potencial para isso – mas planeja seus investimentos com sabedoria e tendo em conta seus limites, optou por arquivar o projeto de expandir seus negócios para o Rio de Janeiro. Assim como também pensou em desaceleras o ritmo – especialmente quando aconteceu a abertura do Cine Joia e Yatch Club, inaugurados quase que simultaneamente, na mesma época em que ele defendia sua tese de mestrado e esperava pela chegada de Pina, sua primogênita prestes a completar um ano de vida. Lida seus feitos com tanta maestria, que diz até hoje não ter enriquecido, uma vez que aquilo que poderia ser sua fortuna acaba virando capital de giro para novos investimentos. “Minha primeira experiência com noite foi o Vegas em 2005. O José Tibirçá me convidou para ser sócio. Ele tinha o lugar. Escolhemos o nome juntos e eu montei o projeto. Sempre fui meio que um cenógrafo – sentar e pensar na história que eu vou contar do lugar. O Vegas tinha esse nome porque estava na Augusta, que naquela época era sinônimo de sexo, neon e drogas, meio que uma Las Vegas de terceiro mundo . Na época, eu não saia a noite e quando resolvi abrir o Vegas, fui em duas noites no D-EDGE, no Love, no AMP Galaxy, que eram os três melhores clubes de São Paulo. Fui ver os clubes e falei: “Agora eu já sei o que vou fazer. Não pode ter comanda pós paga. Tem que ter duas pistas e uma programação ampla, não só focar em musica eletrônica. Ter rock, música negra e outros estilos. Quando me proponho a fazer alguma coisa eu estudo, quero dar sentido, criar uma narrativa. Então, eu montei um produto que deu muito certo, que deu muitos frutos e continua dando até hoje. O Vegas mudou a vida de muita gente, ele mexeu com a vida de muita gente.
Em junho, inovará novamente. Em sociedade com o chef Alex Atala, reinaugurará o clássico Riviera, com nova proposta. Facundo queria aquietar um pouco, mas não teve como recusar o convite. Sua familiaridade com o local é grande. Seu pai era um dos freqüentadores assíduos do clube, ponto de encontro de comunistas na época. Foi por ser filho de comunistas, que acabou nascendo na Argentina. Seus pais se exilaram no país vizinho na década de 60 e retornaram ao Brasil quando Facundo era criança. Cresceu influenciado por filosofias socialistas e essa educação influência sua forma de levar a vida até hoje. Desprendido dos valores de bem materiais, perde o sono ao pensar no encargo que é administrar a vida de mais de 150 famílias das pessoas que emprega em todos seus estabelecimentos. Com tamanha determinação, Facundo poderia dormir à vontade, que entre altos e baixos, como em qualquer empreendimento, suas casas caminham muito bem. Mas perfeccionista que é, esse dono de uma mente tão inquieta, provavelmente pode passar muitas noites em claro arquitetando novos projetos. E ai a gente aprova essa sua insônia!
VEGAS
Conheço bebês que nasceram porque as pessoas se conheceram lá e também histórias de pessoas que morreram quando saíram de lá porque estavam alcoolizadoa, sofreram um acidente de carro e perderam a vida. A partir do Vegas começou a se falar de uma nova identidade da juventude paulistana.>
BUSINESSMAN
VOLT & Z CARNICERIA O público que começou a freqüentar o Vegas inicialmente, migrou pra outros clubes ou parou de sair. Ai você pensa: ‘Porra, eu quero continuar a ver meus amigos, mas não dá mais pra chamar as pessoas pra irem pro Vegas porque ele começou a rejuvenecer’. Nisso, começou a estourar o baixo augusta e resolveu abrir dois bares, no mesmo dia, com lançamento no mesmo dia, que foi o Volt e o Carniceria. Os dois eram projetos bem demarcados. Um era um açougue desativado, que virou bar de rock e o outro um bar de música eletrônica mais voltado para público gay friendly, com os neons lá da Augusta. São dois lugares moderadamente bem sucedidos, porque estão há anos ali funcionando.
Em 2009, quando o Lions abriu, começaram as redes sociais. Então perdeu aquela coisa dos anos 90. A história das pessoas irem pro lugar pra ir ouvir a música passou. Quando entram as redes sociais, elas começam a freqüentar a noite que seus pares vão freqüentar, independente da música. Pra ver quem te cutucou – ‘aquela mina, aquele cara me cutucou’, ‘ele confirmou o evento’... A noite passa de um suporte de cultura pra uma extensão da rede social e nisso surge o Lions, com essa historia do clube de cavaleiros, que remete a outro tempo e a um outro preço. Sem contar o ponto de vista estético. A história do clube de cavaleiros tem um charme e no ponto de vista de negócio é algo que fica num meio termo.
Tinha dois jeitos de fazer clubes em São Paulo. Tinha ou o clube underground, como o Vegas e os clubes do Baixo Augusta, que tinham uma qualidade musical boa, bons DJS, boa programação, mas você tomava um Orloff no copo de plástico e uma Skol em lata. Serviço e produto não era uma coisa forte nesse lado. Do outro lado tinham os clubes de playboy. Programação de merda, mas era copo de vidro, cerveja long neck, serviço impecável. Entre um e outro, um clube que unisse uma boa programação com um bom serviço não existia. O Lions foi pra que ficasse na metade do caminho de preço, com o melhor de programação que a gente já sabia fazer, que vinha do Vegas e de serviço que vinha do Royal com o Cacá, meu sócio. A gente juntou dois mundos que até então não conversavam com o Lions e foi um projeto super bem sucedido. Deu super certo.
LIONS
O Cine Joia também foi inaugurado em 2011. Ele sou eu com 38, 39 anos, já cansado da música eletrônica. Porque qualquer um pega e começa a discotecar e tem o advento do DJs celebridades. Ai eu falo: ‘porra, quero ir pra música ao vivo, quero trazer banda e em São Paulo não tem um lugar que fica entre o Credicar Hall e o Studio SP, mais um gap’.
CINE JÓIA Comecei a perceber que as noites de sexta-feira do Lions são as noites mais legais e mais fervidas. E pensei: ‘porra, não tem um clube voltado para o publico gay igual ao Ultra Lounge. Desde seu fechamento, os outros clubes passaram a ficar muito caretas. Ficou só aquela coisa do luxo, esquecendo o fã da diversão. Vi que tinha espaço em São Paulo para um clube de estética e tendência gay, que recebesse o público gay pra 500 pessoas, pequeno. E eu queria montar um clube como na década de 70. Um dos meus filmes prediletos era o Querelle, do Fassbinder. Eu amo o filme e assim nasceu o Yatch. Você tem que contar uma história, se não você não se diferencia de qualquer boteco e boate. São Paulo não precisa de mais uma. Você dá um nome pra uma boate Ciclanos, o clube 486. E ai, o que é? Tem um nome, uma decoração, mas você não consegue articular.
YACHT CLUB
O Alex Atala me chamou, queria montar um negócio comigo e eu falei - nem fodendo. Mas comecei a pensar. Meu pai freqüentou o Riviera. Eu morava muito perto dali e ia ao Cine Belas Artes nas quartas–feiras, que tinha a meia da meia entrada. Pegava minha bike, subia a Angélica inteira, encostava, amarava minha bicicleta na grade do Riviera e atravessava pro Belas Artes. Quando eu saia, o Riviera estava bombando e subia aquela fumaça porque todo mundo fumava ali dentro. Achava que aquilo era o covil do demo. Então pensei que meu bom projeto de aposentadoria seria abrir um clube de jazz e aparece o Riviera, que ficou aberto até 2005, mas foi inaugurado em 1949. Achei o ponto, mas queria montar um clube de jazz porque é outra coisa que falta em São Paulo.
Chicago, NY, Paris, Londres, Miami, São Francisco, Los Angeles, Amsterdã...os lugares mais legais pra você freqüentar são os clubes de jazz, não as boates. E os clubes de jazz em São Paulo têm suas deficiências. Ou são ultra charmosos, mas muito pequenos ou a qualidade gastronômica é baixa. Não conseguem juntar tudo em um lugar só. A programação é meio careta, não tem comida boa. Por isso me juntei com o Alex Atala, que tem uma puta de uma mão pra gastronomia e eu tenho uma boa mão pra programação, montagem de projeto e vamos montar um clube de jazz. Acredito piamente que será meu último projeto, assim espero. Vai inaugurar em junho. O rango vai ser mais barato, o prato vai custar até no máximo R$39. Vai ser comida honesta, barata e boa. Porque tem uma coisa, comer em São Paulo tá pornográfico de caro.s
RIVIERA
BUSINESSMAN
GUILHERME TORRES
por Karol Suguikawa
Dono de uma personalidade forte e com senso de humor contagiante, Guilherme Torres é Darling da cena do design em São Paulo. Seus projetos circulam por sites de design internacionais, mostrando que no Brasil tem gente que pensa na mesma linha dos gringos, propondo um design muito nosso sem ser ufanista. O arquiteto, que mescla estilo super contemporâneo com um perfume retro, tem referências nos grandes mestres e sua arquitetura é feita para abrigar o melhor do seu design de interiores, flertando com as décadas de 60 e 70, sem medo de ser kitsch!
INSPIRAÇÕES Eu decidi que ia ser arquiteto muito cedo. Eu tinha 4 anos de idade, morava numa casa que achava linda, maravilhosa. E me lembro que mudei para uma casa horrível, pequena. Fiquei traumatizado e psicótico com a idéia. Passava o dia inteiro achando tudo horrível, pequeno apertado, escuro, e foi isso que desenvolveu meu olhar. Eu me formei em 97. Então, sou dos primórdios da época tecnológica, o acesso a informação era muito dife-
rente. O conhecimento era mais raro e respeitado. Não me considero inovador. Sou um leitor de coisas que já existem e no meu trabalho busco referências nos mestres dos anos 20 e 30,mas com verniz de vivência urbana. Gosto muito do caos urbano. Vim do interior para morar na cidade grande e tenho uma visão de cidade grande diferente. Gosto do que muita gente não gosta.
FORMAÇÃO Tive uma formação que não agregou muito. Fiz uma faculdade pífia, bem rudimentar. Tive pouquíssimas trocas, uma grande decepção. Uma faculdade particular com pessoas que não sabiam o que estavam fazendo e acabei não conseguindo dividir o que queria dividir. Eu tinha uma idéia muito romântica de curso superior e não passei por essa experiência. Então, posso me considerar auto-ditada, tive que me virar. Acabei buscando especializações em instituições que realmente puderam somar algo em minha vida profissional.
ARQUITETURA X SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Todo profissional é um leitor da época. Meu papel é desenvolver uma pesquisa, estar centrado em soluções técnicas e idéias prontas. Mesmo que o briefing seja completamente vago, de alguma maneira me guia às soluções. Acredito que nessa área trabalhamos ainda como no iluminismo, um tipo de mecenato formatado pelo capitalismo, onde crio e o cliente me dá asas para criar e cada projeto acaba virando uma satisfação pessoal minha e dele.
CLIENTES Nossa cartela de clientes é composta por pessoas jovens e de sucesso, entre 30 e 50 anos, uma clientela old-money. Talvez, a mais difícil de agradar, por terem um tédio natural (rs). Só não aceitaria trabalhar com políticos. Desculpem-me os políticos honestos, mas eu parto do principio que não me interessam.>
Às vezes, o cliente vem com uma idéia composta por suas referências visuais, que são somadas com a minha. Assim como também existem clientes que te desafiam... E eu pessoalmente prefiro provocar a ser provocado. Já trabalhei pra pessoas cafonas e tivemos resultados elegantíssimos.
BUSINESSMAN INTERIOR X EXTERIOR Na verdade, existe um pré-conceito contra a arquitetura de interiores, mas acredito que a arquitetura não é nada sem a humanização. Se o arquiteto pensou em um vão e privilegiou uma vista, é importante saber onde estará o sofá, com o
melhor lugar para sentar e curtir a vista... Não consigo fazer arquitetura sem interiores. Sou totalitarista no que faço, acompanho da arquitetura ao paisagismo.
CTRL C + CTRL V A cópia é uma coisa muito importante. Não a vejo vulgar e indecente como as pessoas acham. Acredito que tem o papel de popularizar. Se estão copiando coisas boas, existe um lado muito bom. Mas tem os dois lados da moeda: quando uma coisa é especial porque é rara, não porque é boa e quando você promove sua massificação e ela se torna ruim, não por ser assim de fato, mas porque é popular e todo mundo tem...
Na indústria moveleira é mesma coisa. Linhas artesanais, tiragem limitadas faziam sentido 50 anos atrás. Hoje em dia não têm mais sentido. O design é atrelado à tecnologia porque tudo já foi feito. Temos uma infinidade de designers que estão pensando coisas legais e o tempo que a indústria leva para copiar o produto deles eles já estão em outra...
POPULAR Fabricar um produto popular no Brasil é quase impossível. Quando falamos de móvel, estamos falando de móvel de magazine e se você pegar a maior potência em faturamento do mundo, a IKEA fatura mais que o Google, mas é uma idéia impensável para a realidade brasileira. Porque nos encargos tributários e trabalhistas, significam a metade do valor de um produto. Trabalhar com design aqui é trabalhar com altíssimo valor agregado ou não conseguimos bater a cota do importado. Sempre associamos design a algo moderno ou cool. O mais cafona pode ser design, mas no Brasil custa muito caro, por ser caríssimo para entrar...
ARQUITETURA NO BRASIL Se pensarmos em uma linha do tempo, considerando o prêmio mais importante da arquitetura, o Pritzker, devemos nos orgulhar de termos dois arquitetos brasileiros premiados; Oscar Niemeyer e Paulo Mendes. Se olharmos para São Paulo, temos a noção clara disso quando comparamos Higienópolis com a Vila Olímpia. Metade dos Jardins é de um jeito e metade é de outro. Hoje, para ser fotógrafo você tem filtro que te dá talento e as pessoas estão “instangralizando” o mundo e isso tem consequências muito fortes no universo criativo. Vivemos uma segunda leva hedonista, mas não aquele dos anos 60, que produziu o POP ART. Vivemos um hedonismo totalmente voltado ao ego onde todo mundo acha que faz alguma.s
Bate Bola Um marco na arquitetura: O parque do Ibirapuera Uma casa: A minha Uma cadeira: A que estamos sentados (chair one) Uma luminária: A RABIT (front) Um arquiteto: Frank Lloyd Wright Um estilista: Nicolas Ghesquière Um DJ: Pode ser o marido? (risos) Phil Marques Um pintor: Velázquez Uma cor: A da estação é vermelho Um cheiro: Do Bolt (Jack Russel, habitué do escritório) Um sabor: Doce Uma cidade: São Paulo Um lugar: Meu quarto Um livro: Historia do Conforto Uma citação: Todo mundo sabe o preço das coisas mas não seu devido valor...
www.guilhermetorres.com.br
#TRENDLOOK
CAMISETA - TOPMAN ÓCULOS - RAYBAN
Fashionable People O melhor das festas VISTUISSU
FASHIONABLE PEOPLE
Abertura da temporada de verão VISTUISSUmag VISTUISSU armou festa no clube The Week para abrir a temporada de verão e comemorar o sucesso do lançamento da segunda edição. André Almada abriu as portas de seu clube para receber uma nova safra de talentos. Moda, arte, música e comportamento transformaram uma simples tarde de domingo em dia especial!
The Week Club
Um desfile movimentou a festa. Obra do nosso editor - Victor Hugo - que assinou a concepção do show na piscina do clube. O lifestyle e beachwear brasileiro foram representado pelas marcas Absurda e RA TrendWear, com casting poderoso da Elian Gallardo Models, beleza assinada pela equipe Jacques Janine e trilha por Pedro Elias. Assim como o tema principal da revista, o desfile traduziu a sensulidade e alegria do verão! O show foi uma performance à parte, com direito a mergulho e banho de piscina! São Pedro ajudou na produção e nos presenteou com uma chuva incrível que deu um toque especial.
Fotos - Helena Yoshioka www.flickr.com/photos/get_famous
FASHIONABLE PEOPLE
CAMAROTE VISTUISSUmag
Club Yacht
Fotos - Helena Yoshioka www.flickr.com/photos/get_famous
FASHIONABLE PEOPLE
PREVIEW VISTUISSUmag #3
Club Yacht
FASHIONABLE PEOPLE
Fotos - Helena Yoshioka www.flickr.com/photos/get_famous
q w e r t por Adele Grandis y u i o Meninas e meninos passaram a vestir peças bem similares – como calça jeans, p coletes e batas. E o figurino também gan- a hou mais cor e brilho – como desenhos s com temáticas florais e camisetas e meias d de lurex. f Mas foi apenas na década de 80 que g surgiram opções de escolha consideh rando estilos e vontades dos pequenos. j Grandes magazines fecharam parcek rias com marcas consagradas – como a Disney – para comercializar roupas com l estampas de desenhos e filmes voltados z x ao público infantil. A música, especialc mente o movimento pop, também influenciou bastante nesta transição e assim v era comum ver crianças com looks super b coloridos, dos pés à cabeça, inspiradas n pelos Menudos e outras com produções m mais rocker, baseadas nos figurinos de , Michael Jackson. ; Desde então, a aposta na moda infantil [ está cada vez maior e mais intensa. Praticamente todas as cadeias de fast fashion ] contam com seções voltadas às crianças, ' cresce o número de marcas infantis e até ' mesmo grifes consagradas – como Cha- / nel, Dior e D&G incluíram linhas exclusi- . vas para os pequenos em suas coleções. 1 Além disso, temos revistas e livros de 2 moda para a criançada, modelos mirins 3 e o mais recente marco do segmento é 4 a Semana Global de Moda Infantil, que 5 terá sua primeira edição em Londres, em 6 março de 2013s 7 8 9 `
q w e r t y u i o p a s d f g h j k l z x c v b n m , ; [ ]
q w e r t y u i o Não é preciso ter filhos para perceber p quão evoluídas são as crianças hoje em a dia. Cinco minutos ao lado daquele sos brinho de seis anos são suficientes para d fazer com que a gente se sinta extremaf mente otário em muitos aspectos – espeg cialmente os tecnológicos. E é assim que h notamos uma grande inversão de papéis, na qual deixamos de ensinar para aprenj der com elas. Cada vez mais inteligentes k e menos inocentes, as crianças demonl stram sua busca e necessidade por autoz nomia já no berço! x Uma maneira bem interessante para c analisar essa mudança tão repentina no v comportamento dos pequenos é voltar o b olhar para a moda. O segmento infantil n que, apenas no Brasil fatura bilhões anum almente, é extremamente lucrativo apesar , de ser ainda muito novo. Por muitos anos, as crianças se vestiam como mini-adultos, ; usando roupas parecidas com as de [ seus pais e não existiam muitas opções e ] estilos que as permitissem escolher o que ' usar. ' Na década de 60, com os avanços / tecnológicos – como a popularização da . televisão e dos paparazzi, tornou-se pos1 sível se inspirar em personalidades e ar2 tistas na hora de ir às compras. Foi neste 3 período que os adolescentes passaram a 4 questionar o modo conservador de se vestir e muitas crianças – americanas ou não 5 – foram influenciadas pelo estilo Kennedy. 6 Nos anos 70, a era disco e o movimento 7 hippie trouxeram novos tecidos, texturas e 8 estampas para a moda infantil. 9 `
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PEQUENINOS, PORÉM MUITO ESTILOSOS
VISTUISSUkids
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