Portfólio - Victoria Camillo

portfólio

VICTORIA CAMILLO

CAPELA ICHTHUS capela ecumênica cristã em Londrina-PR

ICHTHUS (do grego: Jesus Cristo filho de Deus Salvador) é um símbolo cristão que representa o formato de um peixe. Teve sua origem com os primeiros cristãos da história, os quais, ao serem perseguidos naquela época pelos romanos, reconheciam outros cristãos traçando a figura no chão com os pés. Dessa forma, para a idealização dessa Capela Ecumênica, o conceito foi utilizado a fim de retornar à época em que os cristãos viviam em unidade, trazendo a concepção de comunhão entre eles. Para a concretização deste conceito, foi utilizado como formato da planta o ICHTHUS de uma maneira desconstruída. Além disso, houve uma preocupação com a importância dada ao altar, já que este deve ser o foco principal em que os fiéis devem se sentir em conciliação com Deus. Para isso, a fim de proporcionar uma iluminação direta e sutil sobre o altar, foi utilizado vidro na fachada sul. Também foi utilizada uma estreita faixa continua de vidro na parte inferior da fachada norte, permitindo a contemplação da natureza pelos fiéis durante os cultos. Para a implantação, foi elaborada uma praça simples que não se sobressaísse sobre a capela. Assim, foram projetados núcleos que se unem por um caminho único, reforçando o conceito de unidade.

Inclusão, ato ou efeito de incluir, mas que pressupõe certas condições, práticas e teóricas, para ocorrer de fato. À condição prática primordial, é a acessibilidade física e visual, resolvida com rapas, elevadores e sinalizações. Às condições teóricas, contudo, são mais complexas. Nossa busca, então, foi por um conceito capaz de nos incluir, por ser intrínseco a cada ser humano, que tocasse cada indivíduo, independente de contexto ou circunstâncias, algo que todos nós conhecemos e temos que fazer: escolher. As escolhas não só nos definem, como também transformam o mundo em que vivemos.

Para representar essa ideia e reafirmar a importância desse conceito, cada ponto do museu oferece diferentes opções de caminhos a serem seguidos, que também culminarão em diferentes locais. Na rua Rio de Janeiro, acolhimento, café e arquibancada, são as primeiras opções a serem escolhidas, enquanto na Sergipe, temos a arquibancada e o foyer, como opções iniciais. Às arquibancadas foram utilizadas com o propósito de conectar museu e cidade, através de apresentações independentes, que seriam mais uma das opções de escolha. Também utilizamos o recurso das diagonais, como um representação das inúmeras possibilidades de diferentes caminhos que podemos seguir, mas que só são definidas a partir das escolhas.

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IMPLANTAÇÃO E PLANTA DE COBERTURA

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PLANTATÉRREO

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PLANTA 2° PAVIMENTO

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PLANTA 3° PAVIMENTO

PLANTA 1°

SUBSOLO

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CORTE A

edifício corporativo em Londrina-PR

Fundada em 1966, em Vicenza, Veneto, por Michele Taddei e Renzo Zengiaro, a marca italiana Bottega Veneta é reconhecida pela singularidade, tecnologia e pelo trabalho artesanal cuidadoso com o couro, "intrecciato". Sem logos aparentes, a concepção de luxo é totalmente baseada na matéria-prima impecável, acabamentos e técnicas primorosas. No ramo da moda, a marca é descrita como "Stealth Wealth", riqueza furtiva ou discreta. Para corresponder aos seus pilares centrais, a criação na escala do edifício foi inibida de forma puras e facilmente equacionadas para a gênese de uma volumetria singular e enérgica.Em virtude da torção, as curvas de cada pavimento se entrelaçam e formam um movimento geral, mimético ao produzido no couro das bolsas. O diagrid engloba e materializa o conceito almejado de movimento, essência marcante do projeto. Seu desenho, intencionalmente, não pronuncia os símbolos da marca, possuindo, assim, voz ativa na linguagem discreta e minimalista. Por fim, para equivaler-se à trajetória dos pilares bem ancorados da marca, a expressão final associa métodos criativos e construtivos tecnológicos para a construção da identidade da torre.

PLANTA PRAÇA IMPLANTAÇÃO

KONSEPTA STORE

loja no Aurora Shopping

Konsepta é sintese das muitas formas de criar e produzir desing, é singular na linguagem única e criativa das peças e plural nas possibilidades de uso e decor. O processo incorpora a sustentabilidade no uso de materiais e sua produção é artesanal e não industrial, feito passo a passo, buscando olhos que sabem ver. Como proposta de loja modelo, o novo projeto busca atingir a assinatura da marca: singularidade. No processo artesanal, as formas orgânicas, disfórmicas e enérgicas surgem naturamente. Desse modo, o projeto cria ambientes atemporais, minimalistas e de impacto através de modelos de exposição também orgânicos e ambientes de experiência digital, visual e fisíca. Respectivamente: totem digital, ateliê assistido e espaços de permanência integrados. Além disso, os materiais utilizados possuem cores e texturas cruas, combinando assim, com o aspecto natural da cerâmica.

PLANTA TÉCNICA TÉRREO PLANTA TÉCNICA MEZANINO

PLANTA DE ILUMINAÇÃO

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PLANTA HUMANIZADA TÉRREO PLANTA HUMANIZADA MEZANINO

DETALHAMENTO EXPOSITORES

PAREDE COM TUBOS DE PAPELÃO E PRATILEIRAS

EXPOSITORES EM ALUMÍNIO

PAREDE COM NICHOS

MUSEU MARÍTIMO do

Rio de Janeiro

"Navegar é preciso, viver não é preciso" Fernando Pessoa

A ciência exata das navegações eflui e se aprimora na inquietude ininterrupta da investigação ao desconhecido, emoções intangíveis, essência da alma humana. Dominado os caminhos do mar, surgiram, no país, os primeiros agregados urbanos, traçados pelo delineado marítimo e pela logística dos portos. O elemento natural foi referência para a formação de relações econômicas, humanas e demográficas - o mar como potênciaUma ode a epopeia onde tantas vidas que se encontraram e se despediram como o fluxo e o refluxo das marés.

No programa, o museu deve ser reflexo. reflexo de seu meio - não apenas se situar, mas tornar-se parte do todo. e reflexo de seu passado -claro quando possível e escuro quando necessário, pois para navegar genuinamente pela história deve-se contemplar os dois lados dela.

Em síntese, reflexos de outrem, do hoje, e para além, passível de afeição, contemplação e até mesmo repulsa. Não obstante, navegar pela consciência é abarcar em experiências inéditas sobre o já estabelecido.

PLANTA DE SITUAÇÃO

PLANTA 1° PAVIMENTO

2° PAVIMENTO

CIRURGIA PLÁSTICA em Londrina

Ao se projetar um edifício, é evidente que a relação entre construção e seus usuários deve ser considerada. Quando tal edifício é uma clínica de estética cirurgia plástica, tal relação deve ser cuidadosamente analisada, visto que procedimentos estéticos ou de saúde afetam não só o corpo, mas também as emoções do usuário. Com um terreno privilegiado, com vista para o Lago Igapó, o projeto busca enaltecer os elementos da natureza sem abandonar a modernidade, o conforto e a aplicabilidade do local.

A preocupação com o paciente começa desde a entrada dele no prédio. Os acessos de clientes e funcionários foram divididos, sendo o dos clientes na rua Prof. Joaquim de Matos Barreto e o dos funcionários na rua Pedro Marcos Prado, essa configuração foi pensada para não gerar conflito nos fluxos da clínica. Além do estacionamento majoritariamente coberto, o acesso pode ser feito também pela calçada de pedestres ou pelo embarque e desembarque.

Ao adentrar de fato no edifício, o cliente se depara com uma sala de espera ampla, com uma divisória de muxarabi que separa sutilmente os pacientes cirúrgicos dos pacientes clínicos, além de ter um sala privada para aqueles que preferirem. Tais salas possuem grandes janelas de vidro com vista para um jardim na parte de trás do edifício, acompanhado de uma parede de jardim vertical, elemento criado para melhorar a ventilação e conforto térmico da construção.

Dessa forma, o térreo é reservado para o atendimento ambulatorial e o segundo pavimento para o atendimento cirúrgico e para a central de materiais e esterilização. Os ambientes de procedimentos cirúrgicos dentro de uma clínica normalmente se apresentam como um lugares apáticos, um dos principais motivos geradores de desconforto nos pacientes na hora de uma cirurgia. Dessa forma, as salas de cirurgia e de recuperação foram posicionadas com vista para o Lago, com o objetivo de confortar os pacientes por meio da natureza, mas sem perder a utilidade e exigências de um centro cirúrgico tradicional.

A estrutura do edifício é feita de lajes nervuradas e pilares e vigas retangulares de concreto. Já para a idealização do balanço frontal foi adicionado um reforço metálico na laje. O principal objetivo desse projeto foi combinar a natureza do entorno com a materialidade de um ambiente médico, buscando conforto e acolhimento, sem perder a praticidade, a eficiência e os requisitos do programa. Isso se materializa com elementos naturais na fachada do térreo, onde parte é revestida com pedras naturais e a outra com alvenaria pintada e texturizada. Além dos grandes vidros nos consultórios, com aspecto de uma moldura, para a visualização de um grande jardim que adentra e circunda parte do edifício. Já no segundo pavimento, a fachada apresenta brises fixos metálicos na cor branca com fechamento em vidro levemente espelhados que refletem sinuosamente a vista, intercalados com janelas maxim-ar.