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Edição, concepção e direção da revista: Victoria Lobo
Colaboradores: Carolina Sargaço, Maria Elisa Lobo, Kenji Lambert, Denilton Santos, Mariana Magalhães, Sala Tatuí Fontes de textos a serem creditadas: Ciclo Novo (Revista Elle A/2018) A arte gráfica de Wladmir Dias Pino (DASARTES Abr/2009) Pesquisa e marketing : Victória Lobo Fontes de imagens: Shutterstock Unsplash Facebook Veja SP Impressão em papel Opalina 180gm A revista Pivot foi criada com o propósitos acadêmicos dentro da disciplina de design editorial no Centro Universitario Belas Artes.
São Paulo / Novembro 2018
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A cor não tem fim: As tapeçarias de Jacques Douchez Radicado brasileiro em 1947, o artista foi um dos mais notáveis tapeceiros da segunda metade do século XX, uma vez que suas ideias e realizações passaram a distinguir artisticamente a tapeçaria produzida no Brasil. Douchez conhecia muito bem os materiais e dominava os processos técnicos de realização da tapeçaria, inserindo valores de tridimensionalidade que levam o visitante a apreciar suas realizações como esculturas de fibras.
Onde: MAB FAAP Rua Alagoas, 903 – Higienópolis - SP
Rubem Valentim, Construção e Fé
Irving Penn centenário
Exposição com 50 obras representativas da carreira do artista, dentre pinturas, gravuras, serigrafias, totens e esculturas, traçando um panorama de sua produção artística. Transicionando entre a arte parisiense e as referências culturais afro-brasileiras, Rubem Valentim encontrou seu norte na ancestralidade africana e no ativismo negro.
A retrospectiva em homenagem aos 100 anos de nascimento do fotógrafo norte-americano Irving Penn continua e apresenta, nas galerias 2 e 3 do IMS Paulista, mais de 230 fotografias concebidas ao longo de quase 70 anos de carreira, além de cerca de 20 periódicos. São exibidas suas fotografias de alta-costura, trabalhos iniciais em Nova York, América do Sul e México, retratos de povos indígenas de Cusco, no Peru, e retratos de figuras como Truman Capote, Picasso e Joan Didion.
Onde: Caixa Cultural São Paulo Praça da Sé, 111 - Sé - SP
Onde: Instituto Moreira Salles
Gratuito
Av. Paulista, 2424 - Consolação, São Paulo. Gratuito
Gratuito
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O impresso não está morto!
Em meio a uma crise dramática do mercado editorial, as editoras independentes estão mostrando que é possível pensar sobre o livro, dando um céu azul diantes dos últimos anos chuvosos no mercado editorial. porVictoria Lobo Fotos porVictoria Lobo
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Editoras que focam na curadoria dos textos e nos mínimos detalhes na concepção de cada impresso/livro cada trabalho e tratado de uma forma diferente er sofre aplicações e técnicas diferentes. Nesse cenário de crises de todos os assuntos e reconstrução de padrões e narrativas, as editoras independentes vem dando uma resposta propondo formatos, e narrativas diferentes fora do cânone editorial tradicional. Que atualmente sofre um déficit enorme tendo as maiores editoras nacionais com dívidas de milhões para as respectivas gráficas. Mas afinal, o que são fanzines? Fanzine são pequenas publicações independentes que surgiram na década de 30 nos EUA, muito se via dentro do mundo das HQ’s como por um exemplo Super Homem. A influência das fanzines no público é grande tanto culturalmente quanto para criação de novas narrativas, o papel se torna o palco para a transformação de novas idéias. O livro se torna um expositor de algo: Uma mensagem, uma imagem, uma história... As possibilidades de atuação são infinitas. A sala Tatuí pode ser considerado um dos exemplos onde essa movimentação vem provando-se realidade, fundada pela editora Lote 42 com o objetivo de publicar autores que exploram a transitabilidade da linguagem tanto narrada quanto visual. A editora está em funcionamento desde 2012 e publica 600 livros de 140 autores diferentes. Cecilia Arbolave uma das fundadoras da Lote42, com formação inicial em Jornalismo e sempre
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``Vivemos em um mundo onde as bancas perderam tanto a sua relevância que agora estão vendendo mais brinquedos e desodorantes ao invés de publicações, então a banca Tatuí ela surge como uma forma de protesto .”
fonte: Facebook
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aficionada por livros, e por fazer livros buscava uma diferenciação dentro do mercado editorial em relação a história e formato. Ela quando questionada sobre a relação de mercado e público diz que um dos objetivos dela é fazer com que as pessoas se interessem e reconheçam que ‘‘um livro, ele não precisa ter um formato padrão para ser considerado um livro’’. Quando perguntamos se ela acredita que o meio de publicação independente é o meio do futuro, é o jeito de se fazer publicações ela nos responde pontuando a crise que o todo o ecossistema editorial vem sofrendo nos ulimos anos, “ivemos em um mundo onde as bancas perderam tanto a sua relevância que agora estão vendendo mais brinquedos e desodorantes, ao invés de publicações, a Banca Tatuí ela surge como uma forma de protesto com o objetivo de setornar um espaço de relevância e que se torne convidativo para as pessoas. Não se trata simplesmente com relação de promover um conteúdo legal e diferenciado mas sim de promover um espaço, como por um exemplo a Sala Tatuí nós estamos preocupados com a experiência individual de cada um que a visita.’’ A sala Tatuí fica aberta todos os dias das 09:00 às 18:00. de segunda a sexta. As visitas são feitas com hora marcada pelo site. Além do crescimento das editoras independentes o que muito se vê, é uma movimentação muito grande nas feiras de artes gráficas independentes que estão aumentando o seu número de expositores e interessados nos últimos dois anos principalmente. Uma comunidade de artistas independentes que vem buscando formas de poder expôr os seus trabalhos de forma criativa, sejam eles através de editoras independentes quanto de forma autoral e autônoma, participando fisicamente nas feiras tanto nas suas cidades ou mesmo em outros estados do Brasil. As feiras dão esse espaço para o artista e também criam laços entre artistas, geram mais eventos e formam se conexões e trocas entre quem produz e aquele que busca coisas legais para ver. Em meio a tanta tecnologia e ao constante afastamento da sociedade do meio ‘’analogico’’ de se viver ,a redução do consumo de livros físicos e a crise no mercado editorial, o boom das feiras gráficas nos indicam que o meio impresso não está morto, mas sim sendo ressignificado a outras linguagens que não contemplam simplesmente o meio tradicional de editoração e arte impressa.
A sala TatuĂ foi inaugurada em Outubro desse ano e esĂĄ aberta para visita de segunda a sexta.
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Feiras independentes por São Paulo, o comércio local se fortifica. por Victoria Lobo
Em um momento categórico onde as forças do capitalismo e do slow life vem se convergindo, as feiras independentes de São Paulo hoje criam uma rede de artistas, designers e até mesmo arquitetos que buscam ter seus pequenos negócios, uma rede comunitária em pró ao desenvolvendo dos micro empreendedores. As feiras surgem para incentivar o consumo consciente, a descoberta de novos artistas e artesãos e ao incentivo a arte e ao design nacional como resposta contrária a realidade da cidade de São Paulo, onde cada ano que passa mais franquias e multinacionais abrem pela cidade e consequentemente mais micro negócios fecham. O cenário brasileiro para o microempreendedor é muito difícil e caótico, a questão de demografia, regionalismo e identidade misturadas aos fatores econômicos complicados que vivemos atualmente faz com que o micro empreendedor brasileiro se sinta desencorajado a começar algum negócio.
Feira Rosenbaum A Feira na Rosenbaum é um encontro que reúne artistas e designers independentes para levar ao público criações autorais e com identidade brasileira, com curadoria de Cris Rosenbaum. A Feira recebe desde comunidades criativas tradicionais do Brasil a artistas e designers contemporâneos que buscam um local para poder expor suas criações. Tudo isso em uma atmosfera de casa aberta, com música, sons, cheiros e cenários.
Bazar da praça
O bazar da praça acontece sazonalmente na cidade de São Paulo há mais de 10 anos, a idéia era incentivar e fomentar o mercado dos produtos feitos em pequenas escala que possuem um maior cuidado e respeito ao ser humano e consequentemente ao meio ambiente. A curadoria são de marca
Feira Jardim Secreto
Feira itinerante para pequenos empreendedores. Em busca de jardins escondidos pela cidade. Curadoria por Claudia Kievel e Gladys Tchoport // em SP
Mercado Manual
O Mercado Manual reúne um conjunto de criativos que se importam com a manualidade dos processos de criação, nele há várias marcas de moda preocupadas com o lado humano da produção e a escassez de recursos, além de promover os pequenos produtores voltados ao bem-estar (cosméticos veganos, frescos, naturais e livres de crueldade contra animais) e alimentos artesanais.
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fonte: Facebook
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FU TU RO.
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Stylist : Bab Caroline Produção: Victoria Lobo Modelo: Beatriz Ottaiano Fotografia: Marcus Vinicius Assistente: Jéssica Tsai 21
_CICLO
NEUTRO_
As marcas de beleza estão criando produtos mais limpos, menos poluentes e mais amigáveis ao meio ambiente - uma pequena (mas muito significativa!) revolução. O que você espera de uma batom? Que seja colorido, bom para sua pele e livre de substâncias nocivas. Hoje em dia, no entanto, mais uma coisa se soma a essa lista de exigências: o desenvolvimento sustentável. Isso significa que um batom deve ser produzido usando métodos que ajudam a conservar os recursos naturais de preferência, vir numa embalagem que não polua. Para atender essas demandas, a indústria da beleza tem repensado seus produtos em uma jornada que começou anos atrás, de forma pwioneira com empresas pequenas e independentes, como a Weleda e a Melvita. Grandes corporações têm seguido essa tendência nas últimas décadas como a natura por um exemplo que neutralizou a sua produção de gás carbônico nos últimos 11 anos. A indústria também vem desenvolvendo em seus produtos fórmulas mais naturais e biodegradáveis, principalmente para produtos enxaguavéis e protetor solar.”São duas categorias importantes pois os filtros UV” se encaixam na superfície da pele. Então há um grande impacto quando são lavados pela água do mar. Diz Sue Nabi, fundadora da Orveda. O maior desafio da produção sustentável,ainda é a embalagem. “”Via de regra, 35% da pegada de carbono (quantidade de gases do efeito estufa emitidos na produção de um cosmético vem da sua embalagem” diz Sandrine Somer. Algumas empresas entretanto, vem buscan-
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do soluções: a Lush, uma das marcas mais comprometidas com essa questão , lançou em 2007 a iniciativa Go Naked e vende cerca de 35% de seus produtos sem embalagem. A Procter & Gamble faz potes híbridos de xampu além de outras marcas que vem desenvolvendo diferentes formas dentro desse tópico como por um exemplo o uso de refil ou de plásticos recicláveis. Uma história de sucesso, é a da Guerlain que redesenhando a embalagem do seu creme Orchideé Imperiale, deixou a embalagem mais leve e assim cortando sua pegada de carbono pela metade. Os produtos mais avançados nesse sentido, são certificados pelo instituto californiano Cradle to Cradle. A linha de cuidados da Aveda foi a primeira. Elas seguem o princípio de uma economia circular: nada é desperdiçado e tudo é reutilizado, dos ingredientes as embalagens, o que parece ser a grande tendência para o futuro pois a indústria dos cosméticos tem seus olhos voltados para o desenvolvimento sustentável.
“35% da pegada de carbono (quantidade de gases do efeito estufa emitidos na produção de um cosmético vem da sua embalagem”
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24 Arte por Victoria Lobo
NO ROME: RIP INDO HISASHI (2018)
No Rome é um projeto de arte como explica Rome Gomez , menino filipino de 17 anos cantor e compositor que está por detrás da persona NO ROME. Uma personificação do amor adolescente, melancolia e tudo mais. Álbum autoral com faixas que misturam um pouco de jazz,
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hip hop e pop.
BROCKHAMPTON: IRIDESCENCE (2018)
É o quarto álbum de estúdio da boy band norte-americana Brockhampton, lançado em 21 de setembro de 2018 pela Question Everything, Inc. and RCA Records. É a primeira parte da trilogia The Best Years of Our Lives.
MILD HIGH CLUB: SKIPTRACING (2018)
O segundo álbum de estúdio do Mild High Club, Skiptracing, é o acompanhamento de seu lançamento de 2015, Timeline. Skiptracing é baseado na idéia de um investigador particular que está em uma missão para refazer os “passos do som e do espírito da música americana”.
PREP : COLD FIRE (2018)
A banda inglesa composta por 4 pessoas: um dj, um produtor musical de hip-hop, um compositor de música,e um cantor compositor, que já levaram créditos de artistas como Drake,Raleigh Ritchie e Klangkarussell, PREP funde elementos do R&B, funk e jazz em um caldeirão de um pop bem humorado. COLD FIRE conta com a participação do cantor R&B sul coreano DEAN.
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Selecionamos alguns cafés que são válidos de visitar, passar um tempo e tomar um café. Café Takkø Aberto em 2014,o antigo café Beluga. É uma cafeteria preocupada em servir cafés feitos com grãos de excelente qualidade usando diferentes processos de extração. Com expressos no valor de r$4 e capuccino a R$7, além espaço super moderno e clean que é muito propício para passar uma tarde com os amigos ou estudando. Instagram: @takkocafe
Casa Pitanga café Com só dois anos de inauguração o café pitanga serve cafés acima da média e bolos gelados feitos na cozinha da dona. Um café muito modesto porém que não perde na qualidade. Além de possuir um ambiente extremamente aconchegante e charmoso. Instagram: @casa_pitanga
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Sofá café Nascido em 2011 como uma idéia, o Sofá Café nasceu de um conceito único e simples: criar uma cafeteria onde os cafés pudessem ser se rvidos em um ambiente confortável que lembrasse o sofá da nossa casa. Instagram: @cafe_sofa
Fresh cake factory Com uma segunda unidade inaugurada no bairro Paraíso, essa cafeteria que surgiu no bairro do Bom Retiro em 2009, une a tendência das cafeterias coreanas com o aconchego das padarias brasileiras. No menu é servido tanto doces quantos salgados com sabores um tanto exóticos como Bolo de batata doce ou o Mocha pan. Bebidas a partir de R$8. Instagram: @freshcakefactory
E para aqueles são #timechá.... Tea Station
Tea Station
A onda dos bubble tomou gosto pelo mundo e a última recomendação seria o Tea Station, primeira casa de chás do tipo bubble no estilo de Taiwan (lugar de onde surgiu o Bubble Tea) que abriu em São Paulo em meados de 2009. Ano passado a casa abriu uma segunda unidade no bairro da Liberdade onde além de servir chás agora servem também alguns petiscos e sorvete no estilo tailandês. Instagram: @teastationbr
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por Denilton Santos
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Após a decadência do cinema de ação honcongonês, que a tornou-se uma sombra do que fora em seu auge nas décadas de 70, 80 e 90, impulsionado remanejamento político devido a influência chinesa, declínio e hiato de diretores como John Woo, Ringo Lam, Tsui Hark, o cinema hollywoodiano passou a reinar absoluto no cenário global e o asiático fragmentou-se. Com o fim da hegemonia cantonesa, o primeiro a emergir foi o cinema sul-coreano com o thriller de espionagem Shiri, de Je-Gyu Kang, realizador que inauguraria a era dos blockbusters coreanos, com clara inspiração em Hollywood e Hong Kong, também e destacaria pelos filmes de guerra estilizados A Irmandade da Guerra e My Way e inspiraria o K-Drama (série sul-coreana) mais caro até o momento IRIS, que ganharia um spin-off (Athena: Goddess of War) e uma segunda temporada. Na sequência, destacaram-se Joon-ho Bong com os exelentes Memórias de um Assassino e O Hospedeiro; Jee-Woon Kim com O Gosto da Vingança, Os Invencíveis e o excepcional Eu Vi o Diabo; Jeongbeom Lee com O Homem de Lugar Nenhum e Assassino Profissional, dentre outros. O principal impulsionador do modelo de ação frenética no Japão, conhecido por seus filmes de samurai e yakuza, foi Takashi Miike, tendo Ichi, O Assassino como primeiro grande destaque no gênero, seguido por Izo, Like a Dragon, Operação Corvo, trazendo leve influência do explotation. Porém, o estilo deixaria de ser coadjuvante e passaria a ser protagonista nos filmes de outro diretor, Sion Sono, os destaques vão para seu escrachado e monumental Love Exprosure, Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno? 2A China Continental e Taiwan também tiverem bons insights O Tigre e o Dragão foi o recrudescimento necessário do subgênero wuxia, vencendo 4 Oscar e ganhando uma sequência descartável. A aclamação também trouxe ao circuito Herói e O Clã das Adagas Voadoras, Warriors of the Rainbow e A Grande Muralha. Mas qual a importância do cinema indonésio? Mesmo com tantos destaques no Extremo Oriente, nenhum país fez do cinema de ação sua principal representação na Sétima Arte como a velha Hong Kong Britânica. A atual província especial chinesa ainda lança bons filmes e coproduções, o espetacular Johnie To, trouxe seus melhores trabalhos neste século como sua obra-prima Drug War.
Colaborou com o cinema tailandês, que também arriscou no gênero, lançado Tony Jaa como uma das principais estrelas do cinema de ação contemporâneo, mas a qualidade sempre oscilou e o cinema LGBT veio a se consolidar como o de maior qualidade na Tailândia. O arquipélago indonésio se mostraria mais constante. A Indonésia já ensaiou introduzir seu nome no gênero, tendo relativo sucesso na década de 80 com o trash Lady Terminator, um mockbuster inspirado no clássico O Exterminador do Futuro. O britânico Gareth Evans é o nome por trás do frenesi indonésio, após ser designado para fazer um documentário sobre o conjunto de artes marciais indonésia, o pencak silat, conheceu o motorista e instrutor da modalidade Iko Uwais. Evans estaria revelando a mais nova estrela do cinema de ação no modesto e caprichoso Merantau(2009) um quase-remake do tailandês Ong Bak. Dois anos mais tarde, repetindo a parceria, veio o aclamado Operação Invasão, claramente inspirado em Tropa de Elite e Juiz Dred. Em 2014 lançaria sua obra-prima, Operação Invasão 2, ainda mais enérgico que o primeiro, o policial de Uwais agora busca se infiltrar na máfia ganhando a confiança do filho do líder regional, trazendo uma antagonista icônica -- a garota do martelo -, é o filme de ação asiático mais alucinante desde Fervura Máxima (1990). Evans também inspiraria outros cineastas extremos indonésios, Timo Tjahjanto e Kimo Stamboel, conhecidos pelo cinema de horror, que entrariam para a ação Killers. Em 2016, fazendo pareceria com as estrelas reveladas pelo diretor britânico Julie Estelle (a menina do martelo) e Iko Uwais. Em Outubro de 2018, Tjahjanto acrescentaria ainda mais estrelas da duologia, reunido Joe Taslim e Yayan Ruhian aos já citados.
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A arte grรกfica de
Wladimir Dias -Pino
por Adolfo Montejo Navas
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Pignatari, Ronaldo Azeredo e Ferreira Gullar, ainda que os desdobramentos de sua pesquisa e invenção, mais orientada para o processo da leitura que da estrutura, e para a valorização da versão sobre a tradução, afastem-no do núcleo paulistano. De alguma forma, a radicalização das propostas de signos visuais de Wlademir Dias-Pino, durante o poema-processo (como neovanguarda dos anos 1967-71, da qual foi inspirador), acelerara-se e posicionara-se numa frente que polariza com a poesia. Aliás, o movimento do poema-processo deve ser entendido como outra ramificação (coletiva) de seu trabalho, difundida, sobretudo, no Rio de Janeiro e no Nordeste, e que atingiu um alto coeficiente de produção estética, uma visualidade altamente conceitual (com mais signos e códigos visuais que conteúdos verbais). Deve-se contabilizar, na trajetória de Wlademir Dias-Pino, uma numerosa atividade gráfica, de design e programação visual que supera a simples funcionalidade: trabalhos feitos nas revistas institucionais de Brasília (anos 1960) ou publicações da Universidade da Selva de Mato Grosso (anos 1970/90), assim como parcerias com Dionísio Del Santo (1962-72) e até a primeira decoração geométrica de Carnaval de rua no Rio de Janeiro (1958). Porém, a partir de determinado momento, deve-se dizer que a Enciclopédia Visual representa tal ratio de ação que as suas ressonâncias podem ser detectadas em outras realizações, convergentes, como herança mais ou menos concomitante. A este ímã cognitivo, responde em primeiro lugar
~Se há um poeta brasileiro que represente a visualidade livre, em suas características plásticas, com a vocação de abrir a imagem a latências inéditas, de criar uma ótica nova ele é Wlademir Dias-Pino. Seu projeto estético e gráfico está muito além da camisa de força representada pela poesia visual.~
A aventura estética de Wlademir Dias-Pino (Rio de Janeiro, 1927), poeta, artista gráfico e visual, caracteriza-se, a partir dos anos finais da década de 1940, por uma atividade sem interrupção, que chega até o presente e se pauta em certo planejamento, quase programático, de atividades e experiências em quinquênios, o que o obrigaria a uma maior mobilidade de interesses e projetos. Esta condição em seis décadas de produção retrata toda uma trajetória cambiante e transformadora, que coloca à prova a coesão e a sincronia de cada uma das empreitadas artísticas realizadas. Sempre alternando pesquisa e produção, o que não deixa de ser paradoxal em certos casos, porque alguns projetos não só superam os limites práticos impostos pelo autor, como são quase infinitos, de difícil conclusão, dadas as suas densas e complexas peculiaridades. E o melhor exemplo disso é a Enciclopédia Visual (uma aventura iniciada quase na infância e que até agora está pendente de realização definitiva, só tendo sido mostrada em esparsos momentos expositivos). Depois de alguns primeiros livros de poemas, libertados da sintaxe tradicional, Wlademir Dias-Pino já anunciava outra poesia mais orientada para a linguagem do que para a língua (“o poema não se faz com palavras”, disse em depoimento à revista O Cruzeiro, em 2 de março de 1956). Nos anos 1956 e 1957, participa da emblemática I Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e ajuda a fundar o movimento da poesia concreta, ao lado de Haroldo de Campos, Augusto de Campos, Décio
A Marca e o Logotipo Brasileiros (1974), em coautoria com João Felício dos Santos, um frontispício da Enciclopédia, pela sua abertura multifocal, e pela necessidade de oferecer “uma iniciação à faculdade e arte de ver” (nas palavras de Antônio Houaiss no posfácio), aproveitando a análise dos logos como descendência dos emblemas, brasões etc. O volume apresenta um inusitado catálogo de referências comerciais inscritas numa leitura que articula, mas contrasta, documentação (artística e cultural de diversas épocas) com uma pensada diagramação cromática. Assim, a sua temperatura informacional e visual é aliada. Na obra de Wlademir, destaca-se a precisão conceitual de algumas estratégias, caras ao artista, que atravessam toda a diversidade de seu trabalho eminentemente plástico. A noção de processo, tão constitutiva de sua poética, descreve a potência não só de um movimento extinto – cuja falta de releitura e divulgação é, no mínimo, estranha –, mas uma ferramenta-conceito que extravasa o âmbito desta inicial visualidade, e que pode ser sintonizada por artistas como Artur Barrio, Fluxus ou pela chamada arte contextual. A defesa desta expressão sinaliza a vocação de encontrar “uma relação icônica que se estabelece entre o leitor e a percepção da forma cotidianamente consumida”, segundo Antônio Sérgio Mendonça. Processo como ênfase no acontecimento, execução, praxe, copresença e desmitificação da obra acabada (o que mais poderia ser o megaprojeto da Enciclopédia Visual?). Outra chave de interpretação é a diferenciação em sua tarefa artística de “inscrever no lugar de escrever”, na medida em que a primeira ação ultrapassa a cultura d o código alfabético. A defesa da inscrição é consubstancial ao artista. Segundo o conhecido axioma de que “quem olha é responsável pelo que vê” (cartaz de sua participação na XIV Bienal de São Paulo), Wlademir recoloca a responsabilidade criativa na
visualidade, prenunciando a operativa frase de Antoni Muntadas sobre como a percepção requer empenho. Parte de sua última atividade é o conjunto, também quilométrico, de poemas cibernéticos, Contrapoemas e Anfipoemas, em parceria estreita com a artista Regina Pouchain. Duas séries que chegam ao cômputo de mais de 4 mil imagens (como já foram apresentadas em contexto expositivo de instalação no Rio de Janeiro, em 2008) e que prometem ainda maior acervo. Em qualquer caso, é patente que a contemporaneidade da última produção do poeta e artista (e a sua defesa histórica) se regula por sua oferta ótica, pelo abandono do império linguístico como eixo ou centro, o que tem a ver com o reconhecido “giro da imagem” de nossa cultura visual, e que supera até o estatuto reducionista da arte. O reconhecimento da imagem como uma chave interdisciplinar e relativista está na Enciclopédia Visual, em sua genealogia de gestos/imagens, de caráter tão antropológico quanto estético (cultura humanista e popular, inter-relação entre visualidade e discursos/sistemas/figurações/tempos etc.), e que inclui a importância do olhar social, da ação pública de ver: encontrar sentido para aquilo que se vê. A sua aproximação transversal e polimorfa destrói o historicismo, a causalidade, as interpretações fechadas. Não em vão, a Enciclopédia estuda e apresenta relações, quer ser, no fundo, funcional, operativa, menos essencial e simbólica e mais contextual e icônica. É a defesa de outra formulação visual menos consensual e mais relativista como descoberta, mais metonímica que metafórica.
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HORÓSCOPO
As previsões astrológicas da última semana de Novembro. Por Carolina Sargaço
34 Arte por Victoria Lobo
Áries O mês de novembro foi muito movimentado para os arianos e pediu um olhar mais denso sobre tudo que está acontecendo ao seu redor. Na última semana do mês, por conta do encontro de Marte, seu planeta regente, e a lua em Peixes é um bom momento para você se dedicar a você mesmo. A notícia boa para todos os arianos e ta mbém os demais signos fica para os primeiros dias da semana de 25/nov onde o Sol encontra Júpiter depois de muito tempo e a sua casa do mapa astral onde o planeta reside será altamente influenciado de forma positiva.
Touro
Os taurinos sentiram certas dificuldades em se relacionar esse mês por causa de Vênus retrógrado, mas para a alegria de todos o planeta volta ao seu curso normal e especialmente os taurinos agora vão sentir um melhor andamento das coisas. A hora da colheita começa depois de tudo que foi repensando em Vênus retrógrado. A partir desta semana uma onda de muita sorte, que irá seguir por quase 30 dias, irá ser percebida por você já que seu planeta regente estará andando por sua casa
Gêmeos O mês de Novembro deve ter sido um mês movimentado e nesta última semana muitas mudanças podem ocorrer. A lua ainda em Gêmeos no domingo e o encontro com Júpiter, gera um ótimo momento para conversas e relacionamento, porém é preciso ter um pouco de atenção após esses dois dias já que Mercúrio, seu planeta regente, está retrógrado. É importante ter atenção nas em sua forma de comunicar e um pouco de paciência até dia 06/12.
Câncer A lua cheia entra em Câncer no início da semana e pode aflorar o sentimento, é importante ter em mente não levar tudo tão a sério e não se pressionar tanto em todos os aspectos da sua vida. Se planeja, faça as coisas com calma e tenha perto de você pessoas queridas. Se puder evitar eventos muito importantes nesta última semana será melhor, mas caso não consiga tenha somente um pouco mais de paciência.
Leão Este mês foi um ótimo momento para você “arrumar” diversas coisas em sua vida, seja física ou emocional e este sentimento continua nesta última semana. É tempo para se organizar, limpar tudo que precisa ser renovado na sua vida e colher os frutos mais para frente.
Virgem O final de Novembro trás para Virgem aspectos muito favoráveis porém é necessário muito atenção porque Mercúrio está retrógrado. Ao mesmo tempo que a passagem de Júpiter para Sagitário trará boas novas para você, Mercúrio pede um pouco de atenção e principalmente evite fazer comprar eletrônicos até 06/12.
Libra Pode ter sido um momento difícil o mês de Novembro por seu planeta regente estar retrógrado porém agora que Vênus volta para seu curso normal você perceberá diversas melhorias em vários aspectos de sua vida. É muito provável que diversas dúvidas que você teve no início do mês começem a ser respondidas nesta última semana, no dia 26 pode ser que você tenha uma surpresa agradável com o encontro da lua e vênus.
Escorpião O trânsito de Júpiter pelo seu signo está acabando e isso significa que muitas mudanças podem ocorrer, é hora de deixar ir o velho e abrir espaço para novas experiências. Aproveite os dias 25 e 26 para fazer lista de desejos, doar o que não serve mais, e iniciar essa “nova fase”.
Sagitário Depois de 12 anos com seu planeta regente fora Júpiter finalmente volta a sua casa natal, tenha certeza de que esse ano será seu ano de sorte. Pode ser que você sinta uma nova onda chegar até você mas tenha calma porque você terá um ano inteiro para aproveitar essa passagem de Júpiter, é tempo de muitas transformações, possíveis viagens, novos cursos e aprendizagem. Aproveite muito.
Capricórnio Esse mês ocorreram diversas oposições com seu planeta regente e talvez você tenha sentido muito cobrança, porém é preciso não se cobrar tanto sempre. Use essa última semana para respirar fundo e relaxar, aproveite os dias 25 e 26 para fazer algo que você gosta e estava querendo a muito tempo.
Aquário Muito provavelmente este mês você está com muita disposição para fazer tudo que precisa e realmente os aspectos de Marte e seu signo mostra que é um bom momento para você colocar em prático tudo aquilo que estava planejando. Aproveite esse final de mês para sair com seus amigos, se divertir e também terminar tudo que começou.
Peixes
Você inicia sua semana com a lua em uma boa posição com seu planeta regente, gerando um bom momento para estar com sua família e amigos. Este mês é um ótimo momento para você plantar tudo que deseja colher no futuro, e esse futuro não precisa ser tão distantes, porque aparentemente tudo vai se encaminhar muito rápido para você neste final de Novembro.
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A revista surgiu de uma necessidade de mostrar uma alternativa às revistas de arte e design disponíveis no mercado. Focando em artistas e designers fora da curva, assim como buscando sempre tendências emergentes. Nós buscamos compartilhar as idéias e ações que as pessoas do cotidiano, dar uma voz a cena independente artística e colaborar com os designers e pessoas que buscam se envolver em projetos para desenvolvermos uma corrente comunicativa e social crescente.
A Pivot gostaria de agradecer a todos que colaboraram para o lançamento dessa primeira edição: Marcos Vinícius @marcusvinici.us Denilton Santos Sala Tatuí @salatatui Lote 42 @lote42 Kenji Lambert @klul Elisa Lobo @eliisalobo Beatriz Ottaiano @b.ottaiano Carolina Sargaço @carolrdgs e a todos os outros que ajudaram a editora a não perder o foco no processo de desenvolvimento da PIVOT .
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Arte By @PedroNekoi
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