Centro Cultural Ipiranga - Arquitetura cultural como apoio a pessoas carentes

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VITÓRIA VILLARINHOS Ribeirão Preto | 2020





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ORIENTADO PELAS DOCENTE S: ME. CATHERINE D’ANDREA, ME. TÂNIA MARIA BULHÕES FIGUEIRA E ME. ALEXANDRA MARINELLI

VITÓRIA DA SILVA VILLARINHOS CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO—SP ARQUITETURA E URBANISMO 2020


“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito.” Oscar Niemeyer


Prof. Me. Alexandra Marinelli (orientadora) Centro universitário Estácio de Ribeirão Preto

Prof. Me. Tânia Maria Bulhões Figueira (avaliador interno) Centro universitário Estácio de Ribeirão Preto

Arq. E Urb. Alexandra Figueiredo Bravo (avaliador Externo)



s Gostaria de agradecer a Deus em primeiro lugar por me dar força e perseverança para atingir meus objetivos, a mim pela batalha alcançada hoje, meu pai que por vezes não teve paciência mas fez o possível para minha graduação ser concluída, e a minha mãe e irmãos que sempre acreditaram em mim. Gostarias de agradecer minhas amigas de graduação (Graziele, Vanessa, Kelen e Mariana) que sempre me deram forças e motivação para não desistir. Por fim mais não menos importante eu gostaria de agradecer os meu professores que me ajudaram a concluir mais uma etapa de minha vida ( Roberto, Oscar, Catherine, Tânia e Alexandra).


s O presente trabalho pontua uma reflexão da importância da cultura na vida e no desenvolvimento social de pessoas carentes na cidade de Ribeirão Preto. A temática surge pela observação da desigualdade que temos dentro de nossa sociedade. Desta forma segundo os dados presente no trabalho, obteve-se resultados relevantes na escolha do local onde foi inserido o projeto. O projeto desenvolvido tem como intenção dar suporte de qualificação profissional e cultural para Pessoas de baixa renda, tendo em vista, trazer benefícios para a vida destas pessoas.


s The present work points to a reflection on the importance of both the cultural aspects and social development for needy people within the city of RibeirĂŁo Preto. The theme arises from the observation of the inequality that we have within our society. Thus, according to the data present in the work, relevant results were obtained in the location where the project is intended. The developed project aims to support professional and cultural qualification for Low-income people, with a view to bringing benefits to their lives.



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3.1 Centro cultural e comunitário - Port Elisabeth .31 3.2 Centro cultural Curitiba ............................................37

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4.1 Área de escolha ......................................................47 4.2 Mapa de Uso do Solo ............................................49 4.3 Mapa de Hierarquia Física ..................................50 4.4 Mapa de Equipamentos Urbanos .....................51 4.5 Mapa de Transporte Urbano .............................53 4.6 Mapa de Macrozoneamento .............................54 4.7 Mapa de Figura Fundo .........................................55 4.8 Mapa de Mobiliário Urbano ..............................56 4.9 Local de Escolha .....................................................57

1.1 Tema ..............................................................................13 1.2 Justificativa ..................................................................13 1.3 objetivo ..........................................................................14

2.1 O que é cultura? .........................................................17 2.2 Influência da arte na cultura ..................................19 2.3 Exclusão social ............................................................20 2.4 Espaços Culturais em RP ..........................................21 2.4.1 Centro Cultural Palace ..........................................21 2.4.2 Centro Cultural do Campos Elíseos...................22 2.4.3 CEU Centro de artes e esportes unificados....23 2.4.4 Centro Cultura do Quintino 2..............................25 2.4.5Centro Cultura da Vila tecnológica ....................26

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O 5.1 Conceito ....................................................................61 5.2 Índices Urbanísticos ..............................................62 5.3 Partido .......................................................................63 5.4 Programa de Necessidade ..................................64 5.5 Memorial descritivo ..............................................65 5.6 Estrutural + Materialidade .................................67 5.7 Materialidade .........................................................69 5.8 Implantação .............................................................71 5.9 Acessos ......................................................................73 5.10 Planta Terro ..........................................................75 5.11 Planta do Nível 1 ..................................................76 5.12 Fachadas .................................................................77 5.13 Cortes ......................................................................79 5.14 Imagens ...................................................................81


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O tema do presente trabalho é acesso à cultura, e a possibilidade deste acesso fornecer auxílio a pessoas de baixa renda, cujas oportunidades são mais escassas ao longo da vida, Tal questão surgiu pela observação da desigualdade da sociedade, particularmente em território nacional, cuja estruturação da população sempre foi pautada por tais discrepâncias. Nesse sentido, a escolha pelo tema partiu da necessidade de interação social e valorização de um espaço que encontra-se subutilizado localizado na malha urbana na zona norte de Ribeirão Preto - SP.

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Analisando a cidade Ribeirão Preto, atualmente encontra-se diversos equipamentos urbanos culturais como fornecedor de suporte e apoio à população que reside em suas imediações, tais como: O Centro Cultural dos Campos Elíseos, localizado no bairro de mesmo nome; o Centro Cultural Palace, localizado na região central da cidade; o Centro Cultural do Quintino 2 localizado naquele bairro; o CEU - Centro de Artes e Esportes Unificados, localizado no Jardim Florestan Fernandes; e o Centro Cultural da Vila Tecnológica, localizado no jardim Casa Grande. Percebe-se, assim, que cada vizinhança identificada anteriormente, cujas carências econômicas e sociais são latentes, possui como apoio social um Centro Cultural e Comunitário. Desta forma, o presente trabalho propõe projetar esta qualidade de equipamento institucional e, devido à inserção de cada equipamento anteriormente citado, a proposta se destina ao bairro Ipiranga, o qual é um dos 5 bairros mais habitados de Ribeirão Preto e que necessita de um auxilio cultural para os moradores. O papel do centro cultural, então, é fornecer meios do individuo conhecer, desenvolver e criar novos olhares sobre o mundo. Centros culturais podem ser considerados


“locais de conhecer, de pensar, de elaborar, de criar; espaços de ação contínua e não-linear, nãoconvencional, de fazer a cultura viva; espaço de fortalecer as individualidades para atuarem coletivamente, de maneira criativa, elaborando cultura com as próprias mãos.” (RAMOS, 2007, p 77) A presente proposta visa, assim, ajudar a população carente em sua qualificação pessoal e profissional para que esta obtenha uma inclusão digna junto ao cotidiano da vida e nos possíveis caminhos que tal população busque seguir.

O objetivo do presente trabalho, portanto, é desenvolver um projeto de um equipamento urbano de ordem cultural, que proporcione a melhoria da qualidade de vida das pessoas de baixa renda que vivem no bairro de intervenção (Ipiranga, Ribeirão Preto/SP), buscando suprir algumas das necessidades desta população e trazendo à área de intervenção um programa artístico-cultural e uma requalificação de si a partir da inserção de tal programa.

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Definir o termo cultura não é uma tarefa simples, devido sua amplitude e abrangência em diversos âmbitos. Para Ramos (2019, não paginado ) mas a cultura é aquilo que vivenciamos todos os dias, é um conjunto de conhecimento, valores, símbolos, tradições, ideias e realizações humanas. É um conhecimento que nos foi ensinado, estando presente nas conversas, festas e comemorações. Cultura é o conjunto de valores que foi desenvolvido através das histórias dos povos e civilizações. “complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. (apud Laraia, 2006, p.25).

Segundo a Constituição Federal Brasileira (1998, não Paginado): “Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acessos às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

“O MinC teve como missão garantir o pleno exercício dos direitos culturais, considerando a cultura como uma dimensão da política de desenvolvimento sustentável e inclusão social, levando em conta valores como a diversidade, a descentralização, regionalização e desconcentração, a democracia cultural e o estímulo à inovação.” (TERRA, Osmar Gasparini, 2019, pagina 7).

A fomentação de um equipamento cultural poderá ser realizado segundo o ministério da cultura se o mesmo exercer a efetiva lei. “Mesmo sendo direitos, legalmente garantidos, uma parte da população brasileira não tem acesso e não usufrui das atividades culturais e de lazer por causa da situação financeira e pela falta de efetividade das políticas públicas que são destinadas a este setor. Com isso, o que mais impossibilita que a população desfrute do lazer é sem dúvida o fator econômico”. (SILVA, LOPES, XAVIER, 2009, não paginado)

§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

Em nível nacional é comprovado que o estado possui responsabilidade para garantir a todos os cidadãos brasileiros o efetivo exercício dos direitos culturais. Direito nos quais se dá através do ministério da cultura ( MinC ). 17|

Figura 01 – Cultura do Brasil 2011 Fonte: SEBRAE, 2011, não paginado. Com modificações da autora. Disponível em: < http://bit.ly/2GLTk6u > Acesso em: 24/02/2019.


Uma matéria da Folha de S.Paulo, publicada em outubro de 2013, apresenta uma pesquisa sobre a prática de atividades culturais no Brasil, mais precisamente em 74 municípios, com 1.620 entrevistados entre 16 e 75 anos de idade. Segundo está pesquisa, 42% dos entrevistados não realizam atividades culturais com frequência.

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As atividades de lazer e cultura que envolvem custos são ainda menos acessível por esta parcela da população, sobretudo devido à falta de condições financeiras. A forma mais comum de realização de atividades de lazer fora de casa entre os entrevistados e parentes, são os passeios em parques e praças, e festas em casas de parentes e amigos.

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Dados da pesquisa Panorama Setorial da Cultura Brasileira

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Vai ao cinema muito acima da média da população.

Pratica atividades culturais muito abaixo da média da população. De acordo com a resposta dos entrevistados, a população brasileira foi dividida em quatro perfis de consumidores culturais.

Realiza todas as atividades culturais, como idas ao teatro e musicais, acima da média da população.

Figura 02 – Hábitos culturais Fonte: Folha De S.Paulo com, 2013, não paginado. Com modificações da autora. Disponível em: < http://bit.ly/2SYd6Cp > Acesso em: 24/02/2019.

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Ouve música, vai a shows, carnaval, trio elétrico, blocos de rua, entre outros, acima da média da população.

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O Brasil é admirado por sua diversidade cultural e produção artística. No entanto, o que é produzido em solo nacional é inacessível para uma grande parcela da população, segundo o IBGE (2010), as regiões metropolitanas concentram 41% de todo consumo cultural. Em outras palavras, existe um descompasso entre a oferta dos produtos artísticos e o acesso a eles.

(GOMES, 2016, não paginado)”.

Figura 03 – Cultura e arte por toda parte Fonte: mais oeste, 2019, não paginado Disponível em : < http://bit.ly/2qaPUn4 > Acesso em : 17/10/2019

A arte e a cultura são elementos importantes e essenciais no desenvolvimento de uma pessoa, portanto, de uma comunidade; pois são ferramentas de auxilio a propagação de saberes, conformação de sensos críticos, proposição de atividades que complementem o cotidiano da vida humana. Assim, através delas o ser humano consegue se expressar, dialogar com o universo mais subjetivo de seu ser e, por consequência, realizar atividades que poderão ampliar seu grau de intelectualidade no mundo. Pelo exposto até então, sabe-se que, no Brasil, o acesso às expressões artísticas e culturais é escasso, sobretudo às populações de baixa renda cujos excedentes financeiros inexistem e, portanto, que não podem arcar com acesso a eventos e atividades culturais ligadas ao universo privado. 19|

A partir desse ponto de vista, é possível identificar que a Cultura no Brasil é vista como uma mercadoria, é feita uma comparação da sua disponibilidade no território nacional com a ideia de oferta e procura. A cultura a partir dessa visão, então, não é dissipada com o intuito a educar ou de inserir o indivíduo a um grupo social, mas sim de extrair lucro a partir dele. “constata-se, através de pesquisas promovidas pela UNESCO (2001) uma demanda dos jovens por espaços de sociabilidade e de manifestação de criatividade... e o sentimento de exclusão, o desencanto deles com os aparatos institucionais, a discriminação, a perda de referencial ético, a baixa autoestima (WERTHEIN, 2001, não paginado apud )”.

Nesse sentido, objetiva-se, no presente trabalho, propor equipamento cultural, público por excelência, que vinculado à gestão municipal e a organizações não governamentais, potencialize atividades de artes, cultura e lazer à população mais carente encontrada no entorno urbano da vizinhança e bairro em que se pretende projetar.


s S Quando falamos de exclusão social abrange vários campos entre eles a desigualdade social, é a diferença econômica que existe entre determinados grupos de pessoas dentro de uma mesma sociedade. Segundo Bezerra (2019, não paginado). Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948, Pagina 1): Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. Artigo 2° Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

A declaração afirma-se que os direitos humanos exercidos devem ser distribuídos igualmente a sociedade independente de sua classe socialeconômica ou de sua raça.

“Dessa forma, a classe social, o nível de instrução, a faixa etária, o sexo, o acesso ao espaço, a questão da violência crescente nos grandes centros urbanos, entre outros fatores, limita o lazer a uma minoria da população, principalmente se considerarmos a frequência na prática e a sua qualidade. São indicadores indesejáveis e que necessitam ser atacados por ações ou politicas que objetivem a democratização cultural”. (MARCELLINO, 2002, não paginado)

A segregação realizada com grupos que obtém menor poder aquisitivo dentro de uma sociedade, só faz com que o mesmo se direcione para áreas periféricas, realizando a divisão entre esses espaços.

Figura 04 – Crianças lendo a Declaração Universal dos Direitos Humanos

(DUDH), pouco após sua adoção. Foto: Arquivo da ONU Fonte: Nações unidas do Brasil, não datado, não paginado Disponível em : < http://bit.ly/2TmElp8 > Acesso em : 15/01/2020

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2.4 s 2.4.1

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Figura 05 – Centro Cultural Palace Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto, não datado, não paginado Disponível em: < http://bit.ly/2C8n89A > Acesso em: 16/04/2019

O Palace teve seu inicio em 1924 no quarteirão paulista de Ribeirão Preto, conhecido como Central hotel, em sequencia a Cia cervejaria Paulista, empresa que também deu inicio a construção do Theatro Pedro II e o Edifício Meira Júnior (Pinguim), 1930 adquire o edifício após a aquisição e a reforma do mesmo, o edifício passa a ser chamado de Palace hotel, que teve o seu funcionamento até 1992 ao encerrar suas atividades.

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É impossível ficar indiferente ao Quarteirão Paulista. A imponência das construções e a harmonia desse conjunto arquitetônico de linhas ecléticas é de tirar o fôlego. O olhar parece ser automaticamente atraído para o edifício central, um teatro de ópera majestoso, chamado Pedro II. Deslumbrante, quase hipnótico. Do seu lado esquerdo, para quem está na praça XV de Novembro, fica o edifício Meira Junior, hoje uma das mais conhecidas choperias do país. À direita, quase um estranho no ninho,está o primogênito do Quarteirão: o Centro Cultural Palace, antigo Palace Hotel e, antes dele, o Central Hotel. (LOURENÇO, José Manuel, 2017, página 2)

Em 1996 a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto permutou o Palace Hotel com a Antarctica, e após o longo processo de recuperação do edifício o Palace de hotel torna-se o primeiro centro cultural da cidade de Ribeirão Preto. Hoje ele trás o maior número de atividades oferecidas na cidade, tais como: Balé/Jazz e Contemporâneo, danças circulares, dança de salão, dança especial, dança cigana, danças urbanas, dança vários ritmos, dança do ventre, teatro, música, violão, sopro, desenho, cenografia, iluminação, pintura, artesanato, literatura, idiomas, fotografia, yoga e capoeira. Além de oficina de produção de horta urbana vertical em garrafas pet, oficina de memória, reminiscência, de introdução à estética, de escultura, iniciação à criação coreográfica voltado para a arte da dança, entre outras.

Figura 06– Centro Cultural Palace Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto, não datado, não paginado Disponível em: < http://bit.ly/2TsPLIu > Acesso em 16/04/2019


2.4.2

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Centro Cultural dos Campos Elíseos está localizado na cidade de Ribeirão Preto no bairro Campos Elíseos, e tem como finalidade proporcionar projetos socioculturais, tornando-o acessível à população local, e o seu crescimento profissional em sua formação artística. Segundo a chefe de divisão Denisia Costa, o Centro Cultural dos Campos Elíseos oferece atividades para a população infanto-juvenil, atendendo criança e jovem entre 8 meses a 17 anos. No começo da nova gestão realizada pela prefeitura municipal, ou seja, ao longo do ano 2018, não será cobrado a taxa mensal, assim passando a ser um equipamento cultural gratuito e, por conseguinte, de fácil acesso a todos. O Centro Cultural dos Campos Elíseos é aquele com o segundo número de atividades, tais como: prática de Ballet, violão clássico, cavaquinho, musicalização, violoncelo, violino, danças urbanas, contos de história, artes plásticas, teclado, jazz e teatro. A partir de 2018, foram abertas atividades para a terceira idade, tais como as aulas de samba, forro e o dança mix. Seu programa é dividida entre duas salas de dança, cinco de música, um almoxarifado, uma sala de leitura, uma recepção, uma cozinha e um conjunto de sanitários.

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Figura 07 – Aula de Artes Plásticas Fonte: Autor desconhecido, 2016, não paginado Disponível em: < http://bit.ly/2FyePWo > Acesso em: 16/04/2019

Figura 08 – Aula de Ballet Fonte: Autor desconhecido, 2016, não paginado Disponível em: < http://bit.ly/2IUZbWu > Acesso em: 16/04/2019

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2.4.3

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Figura 09 – Ceu das Artes Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto Disponível em : < http://bit.ly/2Fyf7ws > Acesso em : 18/04/2019

Segundo a Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, o CEU- Centros de Artes e Esportes Unificados foi inaugurado em 16 de dezembro de 2014. Tendo como programa a ação cultural, prática de esportes e lazer. Oferece políticas de apoio àqueles que sofrem violência física e moral e a social através das atividades do CRAS que aí se encontra, atendendo a população do Ribeirão Verde, Jardim Florestan e adjacências, sendo um apoio também para entregas de cesta básicas à população mais carente que aí reside. A edificação oferece enquanto programa, sala de leitura, auditório, sanitários, sala multiuso, tele centro, quadra coberta, bancos, equipamento de ginastica, playground, bicicletário, mesas para jogos de tabuleiros e pista de skate. O CEU é um órgão realizado com a verba do Estado, e administrado pela prefeitura sendo um centro “tripartite”. 23|

Figura 10 – Ceu das Artes Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto Disponível em : < http://bit.ly/2CBVySq > Acesso em : 18/04/2019

Figura 11 – Ceu das Artes Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto Disponível em : < http://bit.ly/2WkCCPe > Acesso em : 18/04/2019


Tripartite: Divisão entre Estado, prefeitura, ONGs e comunidade, então foi realizado uma eleição para montar um grupo gestor como administração.

O grupo gestor é o que administra em geral todas as atividades do CEU.

s O CEU foi realizado na cidade de Ribeirão Preto, mais precisamente no bairro Ribeirão Verde, com a verba do Estado de São Paulo, e a escolha de sua localização ocorreu por ser uma área considerada a região mais precária da cidade, com infraestrutura urbana desqualificada, mas que atende uma parcela considerável da população de baixa renda da cidade. O órgão responsável pela manutenção desta edificação é a prefeitura municipal, sendo ela que contribui no pagamentos de gastos em gerais.

s A organização não governamental denominada por SEMAS entra como um apoio no esporte trazendo o projeto “Bom de nota bom de bola” atendendo 120 alunos por mês. CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), auxiliando na assistência de atendimento à comunidade do seu entorno imediato sendo eles: Ribeirão Verde Jardim Florestan e adjacências levando apoio para entrega de cesta básica.

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2.4.4

Figura 12 – Centro Cultural do Quintino 2 Fonte: Autor desconhecido, 2013, não paginado Disponível em : < http://bit.ly/31lHRAj > Acesso em : 22/04/2019

Figura 13 – Centro Cultural do Quintino 2 Fonte: Autor desconhecido, 2013, não paginado Disponível em : < http://bit.ly/2CBVySq > Acesso em : 22/04/2019

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Segundo a chefe de divisão Denisia Costa o centro cultural do Quintino 2 situando no bairro de mesmo nome, era um baração abandonado e sem divisória, hoje ele comporta em certa de 6 atividades culturais tais como: ballet, teclado, violão popular, artes plásticas, contação de história e circo, as atividades ocorre ao sendo do edifício por meio de divisórias em gesso. Oferecem atividades para a população criança e jovem entre 8 meses a 17 anos a inscrição é gratuita e ocorre duas vezes no ano.

Figura 14 – Centro Cultural do Quintino 2 Fonte: Autor desconhecido, 2013, não paginado Disponível em : < http://bit.ly/2CBVySq > Acesso em : 22/04/2019


2.4.5

Figura 15 – Centro cultural da vila tecnológica Fonte: G1 Ribeirão Preto e Franca, 2019, não paginado Acesso em : <https://glo.bo/2lMMjca>

Figura 16 – Centro cultural da vila tecnológica Fonte: G1 Ribeirão Preto e Franca, 2019, não paginado Acesso em : <http://bit.ly/2lI88K4>

A Vila se encontra no bairro Jardim Alexandre Baldo, ela é uma praça que foi construída 19 casas e um salão em seu centro, aonde acontece aulas de ballet. Algumas das casas da vila foram construídas com materiais recicláveis e todos que participam das atividades do centro ajuda em seu crescimento de alguma forma seja plantando ou organizando. Ela oferece em seu programa de atividades: Ballet, artes plásticas, contação de história, dança, percussão, teatro, teclado e violão, o seu programa ocorre em divisão entre essas 19 casas. As inscrições da vila acontecem duas vezes no ano e são gratuita.

Figura 17– Centro cultural da vila tecnológica Fonte: G1 Ribeirão Preto e Franca, 2019, não paginado Acesso em : <http://bit.ly/2mb3MLX>

Figura 18 – Centro cultural da vila tecnológica Fonte: G1 Ribeirão Preto e Franca, 2019, não paginado Acesso em : <http://bit.ly/2mb3MLX>

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3

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Leituras Projetuais

Figura 19 – Centro Cultural e Comunitário - Port Elizabeth Fonte: Joubert Loots, 2016, não paginado. Com modificações da autora. Disponível em: < https://bit.ly/35sfrIv > Acesso em: 24/11/2019.

Figura 20 – Centro Cultural Curitiba Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, não paginado Disponível em: < https://bit.ly/3eheUwP > Acesso em: 20/05/2019.

As leituras projetuais apresentadas a seguir, destacam-se pontos relevante para o projeto a ser realizado. Os estudos tem o papel fundamental de auxilio no desenvolvimento do projeto, desde seu programa de necessidade, ao partido e de sua composição estéticoformal. Os três projetos escolhidos trabalham com o lazer cultural. Os centros culturais são ativos ao publico e abrangem diversas atividades e programas para diferentes faixas etárias. No Centro Cultural e Comunitário - Port Elizabeth o escritório Collectif Saga fala sobre dois pontos importante em seu projeto sendo o primeiro em sua forma construtiva diferenciada, realizada com recicláveis e doações, podendo designar melhores usos dos espaços, utilizando materiais com um valor reduzido. O segundo seria o tipo de atividades realizadas, para que todos consigam obter conhecimento para replicar em seu próprio desenvolvimento pessoal. O Centro Cultural da Associação Brasileira da Soka Gakkai (BSGI) Foca em seus acessos, para que sua edificação seja bem localizada, e que todos posam acessar o edifício de todas as formas possíveis. Seu programa é dirigido mais em um grupo corporal, pensando em um grande teatro para não haver gastos em locomoção. Todas as leituras trazem características fundamentais para o desenvolvimento e elaboração do projetual que se pretende realizar. 30|


3.1

Arquitetos: Indalo, Collectif Saga Localização: África do Sul Ano: 2015 Área: 138 m²

Figura 21 – Centro Cultural e Comunitário Fonte: Joubert Loots, não datado, não paginado. Com modificações da autora. Disponível em: < https://bit.ly/35sfrIv > Acesso em: 24/11/2019.


Figura 22 – LOCALIZAÇÃO Fonte: Google maps, 2019, sem escala

Centro Cultural e Comunitário - Port Elizabeth Fonte: Joubert Loots, não datado, não paginado. Com modificações da autora. < https://bit.ly/35sfrIv > Acesso em: 24/11/2019.

O projeto está localizado em Joe Slovo, África do Sul. Segundo a equipe de projeto dos arquitetos Indalo Colleotif Saga, descrevem que o local onde o projeto está inserido não há instalações básicas nem estrada asfaltada. As construções ali presentes são barracos feitos de madeira de segunda linha e chapas de metal corrugado. Devido a falta de recursos para a comunidade, uma cidadã do local, Patrícia N. Piyani fundou uma creche em seu próprio barraco. O projeto da creche deu tanto certo que logo encheu de interessados e então ela decidiu construir

um edifício dedicado a essa função. Love Story, uma ONG local, decidiu lançar um projeto para reconstruir a creche, pois percebeu que o local não atendia a demanda de crianças hospedadas e também considerou as condições ruins do local. O projeto pretende adicionar novas instalações como um centro técnico, um centro comunitário, e uma horta urbana. O projeto pretende integrar totalmente a comunidade com a ideia de melhorias sustentáveis e continuar a trazer uma nova dinâmica em toda a comunidade. 32|


LEGENDA

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1

SALÃO PRINCIPAL

2

ESCRITÓRIO

3

COZINHA

4

PLAYGROUD

5

SANITÁRIOS Recipiente antigo existente. Apenas o quadro estrutural foi mantido Peças sanitárias doadas

5 2

3 Chapas de telhado ondulado Estrutural feito de postes telefônicos e palhetes de madeira

Figura 23 – Planta baixa Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado, Com modificações da autora.

Disponível em: < http://bit.ly/33gZrrM > Acesso em: 24/11/2019.

Paredes, piso, portas e janelas feitas com mais de 300 palhetes doados

s O centro cultural e comunitário trás uma edificação principal contendo: o salão principal, um escritório e cozinha, a edificação segundaria contém os sanitários. Sua materialidade é um conjunto de doações e reutilização, tais como: o painel realizado de garrafas, a estrutura de postes telefônicos, palhetes de madeira e as peças sanitárias doadas. O edifício sanitário conta com uma estrutura de container existente

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Edifício principal, creche temporária e oficina de carpintaria

parede de entrada: garrafas + madeira compenEdifício sanitário: 2 mulheres, 2 homens, 4 crianças + 2 pias

Figura 24 – Vista Explodida Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado, com modificação da autora Disponível em : < https://bit.ly/3dn8KtW > Acesso em : 24/11/2019


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Reutilização de bicicletas

Pensado em mínimos detalhes o centro trás inovação em seu projeto, com elementos que foram doados a instituição, e materiais reutilizados. Rodas de bicicletas são utilizadas para a elevação da cortina, juntamente com anéis no superior e inferior da tela, foi desenvolvido um guincho caseiro para realizar a alavanca dessa cortina manualmente. Nas portas foi reutilizado os trucks do skate para substituição dos trilhos convencional de uma porta de correr, eles foram colocados na parte superior e inferior da porta.

Guincho caseiro

Feixe de metal reutilizado

Figura 25 – Detalhe Axonométrico Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/2AUCD7o > Acesso em : 24/11/2019

Figura 26 – Guincho caseiro Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/3dgzNH9 > Acesso em : 24/11/2019

Figura 27 – Porta de correr feita com truck do skate Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/2YM9Zxk > Acesso em : 24/11/2019

Tecido de 3,55m por 3,60 comporto por: 19 anéis na parte superior 19 anéis na parte inferior 4 bainha para passar as cordas para levantar a cortina

Figura 28 – Porta de correr Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/2YQiI1x > Acesso em : 24/11/2019

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Figura 29 – Corte AA Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado, com modificação da autora Disponível em : < https://bit.ly/2YRVb0g > Acesso em : 24/11/2019

Figura 30 – Corte BB Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado, com modificação da autora Disponível em : < https://bit.ly/3hJEb4P > Acesso em : 24/11/2019

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Figura 31 – Palhetes Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado, com modificação da autora Disponível em : < https://bit.ly/3dn8KtW > Acesso em : 24/11/2019

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Nos cortes podemos ter uma visualização de alguns matérias, como o palhete que está presente na vedação e no piso. Os que estão em azul mais claro são placas de bicabornato que permite a chegado do sol a edificação principal, assim como na Imagem 33, as garrafas de vidros são usadas no mesmo intuito.


Figura 32 – Corte em perspectiva Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/3fJWUv9 > Acesso em : 24/11/2019

Figura 33 – Criando Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/2Yeh36I > Acesso em : 24/11/2019

Figura 34 – Evento realizado no local Fonte: Indalo, Collectif Saga, 2016, não paginado Disponível em : < https://bit.ly/2N9TqpN > Acesso em : 24/11/2019

36|


3.2

Arquitetos: HARDT Planejamento Localização: Rua Antônio Meirelles Sobrinho, 540 Cajuru, Curitiba PR, Brasil Ano: 2015 Área: 2140.0 m²


Figura 36 – LOCALIZAÇÃO Fonte: Google maps, 2019, sem escala

O Centro Cultural da Associação Brasileira da Soka Gakkai (BSGI) em Curitiba torna-se um dos principais edifícios culturais da região, ele trás 5 praças que representa elementos importante da cultura budista e da Soka Gakkai – que tem como objetivo fundamental promover a paz e o respeito pela dignidade humana. O edifício está Implantado no centro de um terreno de esquina, obtendo Figura 35 – Centro Cultural de Curitiba Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, não paginado Disponível em: < https://bit.ly/3eheUwP > Acesso em: 20/05/2019.

generosos recuos proporcionando assim amplas espaços visuais e possibilitando a articulação de pequenas áreas de convívio. Com sua estratégia de recuo na implantação do edifício, o espaço permite ampliação em suas extremidades. Hoje o edifício adequo um estacionamento de veículos em sua área posterior.

38|


ss s O tratamento das áreas externas foi Realizado a partir de 5 praças colocadas ao redor do edifício. Todas com formato circular, cada praça representa um elemento importante à cultura budista e da Soka Gakkai, O acesso para cada praça acontece por meio de um caminho serpenteado dando ligação entre sí. Os Acessos principais ocorrem no centro do edifício , já o acesso segundaria que seria o do estacionamento ocorre na extremidade lateral, as saídas de emergência estão posicionada na fachada frontal e posterior obtendo um acesso rápido à rua no caso de emergência. Figura 37 – Implantação/Acesso Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: < https://bit.ly/30Z0iOE > Acesso em: 20/05/2019.

A Circulação ocorre em quase todo edifício sendo um equipamento publico bem acessível e amplo.

N

N PLANTA DO PAVIMENTO TÉRREO

0 25

5

Figura 38 – Planta Térrea - Acessos e Circulação Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2Iynpr4 > Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA

39|

15

PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR

0

5

Figura 39 – Planta do Pavimento Superior - Acessos e Circulação Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2Iynpr4 > Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA

ACESSOS

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO

SAÍDA DE EMERGENCIA

CIRCULAÇÃO

15


4

5

4

3 1

1 5

2 6

2 2

1

3

N

N PLANTA DO PAVIMENTO TÉRREO

0

5

15

Figura 40 – Planta Térrea - Programa Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2Iynpr4 > Acesso em: 20/05/2019.

PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR 0

5

15

Figura 41 – Planta Pavimento superior - Programa Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2Iynpr4 > Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA

LEGENDA

1

BALCÃO DO AUDITÓRIO

5

ADMINISTRAÇÃO

CONJUNTO SANITÁRIO

2

HALL

6

SALAS DE AULAS

3

ADMINISTRAÇÃO

3

CONJUNTO SANITÁRIO

4

PORTARIA

4

SALAS MULTIUSO

1

AUDITÓRIO

2

5

AUTORIDADES

O edifício possui permanência visual e de circulação no pavimento térreo. No setor leste encontra-se o auditório para 544 pessoas, salas técnicas e acesso de serviços. No setor oeste localiza -se a ala administrativa, sanitários, sala para convidados e auditório pequeno para casamentos e outros eventos de menor porte com capacidade para 183 pessoas,

voltado para a fachada principal, encontra-se a circulação vertical. No pavimento superior é onde estão localizada as salas multiuso para orações e aulas, escritórios, sala de música e conexão com ao 1º balcão do auditório através de passarela suspensa sobre o hall principal. Na ala leste, encontra salas de ensaio atrás do auditório. 40|


s

1 2

3

10

4

5 4

6 9

8

7

11

1

Figura 42 – Corte AA Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2Zp5pVl > Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA 1. Sala 21 Pessoas 2. Auditório 183 Pessoas 3. Depósito 4. Circulação 5. Passarela

3

4

11. Hall

Figura 43 – Corte BB Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: <http://bit.ly/2DtIZJ7> Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA 1. Sala de Reunião 36 Pessoas 2. Sala de 21 Pessoas 3. Secretária 4. Auditório de 183 Pessoas

1

2

1

3

2

2

LEGENDA 1. Sala de Reunião 36 Pessoas 2. Sala de 21 Pessoas 3. Secretária

41|

6. Balcão 7. Auditório 544 Pessoas 8. Cabine 9. Palco 10. Caixa D’água

2

Figura 44 – Corte CC Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: < http://bit.ly/2ZmNC0U > Acesso em: 20/05/2019.

LEGENDA 1. Sala de Reunião 30 Pessoas 2. Circulação

Figura 45 – Corte DD Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado, modificação da autora Disponível em: <http://bit.ly/2UOt9DG> Acesso em: 20/05/2019.


s

Figura 47 – Elevação 1 Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: <https://bit.ly/2Yg6rV7> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 46 – Imagem da Fachada Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, não paginado Disponível em: <http://bit.ly/2IwlX8D> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 49 – Elevação 2 Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: <https://bit.ly/2Yg6rV7> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 48 – Imagem da Fachada Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, não paginado Disponível em: <http://bit.ly/2IwlX8D> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 50 – Imagem da Fachada Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, não paginado Disponível em: <http://bit.ly/2IwlX8D> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 51– Elevação 3 Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: <https://bit.ly/2Yg6rV7> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 52 – Elevação 4 Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: <https://bit.ly/2Yg6rV7> Acesso em: 20/05/2019.

42|


Figura 53 – Detalhamento da Cobertura Fonte: HARDT Planejamento, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2Xv2cBG> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 54 – Imagem Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2DoLA7k> Acesso em: 20/05/2019.

A entrada principal é destacada por uma grande marquise metálica, para dar maior identidade e dinâmica à obra, o desenho das fachadas revela o contraste de elementos mistos: vidro, granito flameado e empenas brancas, somado a volumes que se propagam para fora pelas faces laterais, a cobertura é feita de concreto armado e telhas sanduiches. 43|


Figura 55 – Imagem do Auditório Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2VixePY> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 56 – Imagem da Fachada Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2Du3ju2> Acesso em: 20/05/2019.

Figura 57 – ImagemInterna Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2KTG6Yl> Acesso em: 20/05/2019.

A escolha da projeto partiu por conta do design diferenciado em aberturas e sua volumetria, seguindo a ideia de Louis Sullivan de que a forma segue a função. Tais características são fortemente representadas ao longo de todo edifício.

Figura 58 – Imagem Interna Fonte: Jefferson Carollo Filho, 2017, Não Paginado Disponível em: <http://bit.ly/2VaqzHu> Acesso em: 20/05/2019.

44|


4

s



4.1

s

Figura 60 – Localização da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP) Fonte: Helena-Junqueira Reis Enout, 2012, Página 5. Disponível em: < https://bit.ly/2UXZ4zm > Acesso em: 20/05/2019.

Figura 59 – Localização da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP) LEGENDA Fonte: Marcos Elias,não datado, Não Paginado. Estado de São Paulo Região Administrativa de Ribeirão Preto Disponível em: < https://bit.ly/2YdsuvA > Acesso em: 20/05/2019. Município de Ribeirão Preto

Travessa Dr. Zamenhof

Ribeirão Preto localiza-se no noroeste da capital do estado, ocupando uma área de 127,306 Km² de perímetro urbano com Cerca de 694 534 de Habitantes, Estima-se o IBGE em 2018. O edifico será implantado no bairro Ipiranga na Travessa Doutor Zamenhof, que está situada à 7 minutos em relação ao quadrilátero central

47|

Ribeirão Preto

LEGENDA Área de Estudo Quadrilátero Central Distancia percorrida do quadrilátero central

Figura 61 – Relação do quadrilátero central com o Lote de escolha Fonte: Google Maps


s Figura 62 – Mapa com orientação solar e climática Fonte: Google Maps, 2019, Sem escala. Com modificação da autora.

LEGENDA Orientação Solar Orientação dos Ventos Área de Estudo

A área de escolha está situada no Bairro Ipiranga com divisa aos bairros Vila Albertina e Vila Pompéia, na Travessa Doutor Zamenhof, o terreno encontra-se em estado de abandono assim como diversos outras quadras no seu entorno imediato, está situado em um dos subsetores com maior adensamento habitacional da Cidade, sendo eles Subsetor Norte- 2 (N-2) e Subsetor Norte - 3 (N-3), com orientação solar Nascente no Leste e Poente no Oeste com ventos dominantes vindo do Noroeste.

A Escolha do terreno veio por conta da carência da população na zona norte de Ribeirão Preto a um equipamento Institucional e cultural.

Ribeirão Preto

– Relação do quadrilátero central com o Lote de escolha Google Maps, 2019, Sem escala. Com modificação da autora.

48|


4.2

s

S

A analise realizada no entorno da área de estudo, predomina-se o uso do solo residencial, o comercio e o uso de prestação de serviços estão mais situadas nas ruas que hoje funcionam como coletoras. Há apenas seis edificações de uso institucional em seu entorno e três áreas verdes. Diante da predominância do uso residencial do bairro, e somando o grande adensamento da área, o equipamento há ser projetado será pensado como uma melhoria na qualidade de vida e lazer dos moradores.

LEGENDA Uso residencial Uso Comercial Prestação de serviço Uso institucional Área verde Sem uso Área de Intervenção 49|

Figura 63 – MAPA DE USO DO SOLO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.


4.3

s

A Predominância de hierarquia na área é de via local, sendo que hoje utilizase diversas ruas como coletora sendo elas: R. Porto Seguro, R. General Câmara, R. Tapajós, R. Japurá, R. Javari, R. Rio Maroni e R. Cel. Américo Batista. Conclui-se que em seu entorno existe um fluxo de transporte em geral bem adensado.

LEGENDA R108 Pres. Dutra R208 Vila Albertina

R308 Marincek R380 Geraldo de Carvalho T608 Amália Área de estudo

Figura 64 – MAPA DE HIERARQUIA FÍSICA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

50|


4.4

s

s

Analisando o entorno da área de estudo foi encontrado quatro escolas, sendo elas creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, dez Instituição religiosas, uma UBS, dois centro comunitário e dois lar de idoso. O recorte da área de estudo tem um raio 600m ao estuda-lo nota-se uma carência no bairro de um equipamento cultural.

+ 11

8 13

1 - Igreja Unida De Ribeirão Preto 2 - E E Prof. Walter Paiva 3 - Casa Paroquial Santo Antônio Maria Claret

7

6

1 12

9

4 - Igreja Evangélica Missão Apostólica 5

5 - Igreja Pentecostal Reino De Deus . Mins.serrana 2

6 - Igreja Evangélica Cristã Primitiva

4

7 - Sesi 346 Centro Educacional 8 - Casa das Mangueiras 9 - Salão Do Reino Das Testemunhas De Jeová 10 - Jesus é a Razão do Triunfo 11 - Posto de saúde 12 - Bar e Mercearia S. José 13 - Padaria e Mercearia Arte Caseira

51|

Figura 65 – MAPA DE EQUIPAMENTO

10

3


Figura 66 – Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 67 – Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

1

Figura 68 – Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

7

Figura 69 – Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

13

Figura 70 – Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

12

8

ENTIDADE MANTEDORA EDUCAÇÃO

LAZER

+

UNIDADE DE SAÚDE

RELIGIÃO

PARTTICULAR

MUNICIPAL

ESTADUAL

FEDERAL

ESCALA DE ABRANGÊNCIA

BAIRRO

VIZINHANÇA

ABASTECIMENTO

52|


4.5

s

Na área de estudo encontra-se cinco linhas de transporte publico urbano, o terreno está situado no máximo a três quadras para o uso do modal, facilitando o meio de locomoção da população que utilizará o Equipamento.

LEGENDA R108 Pres. Dutra R208 Vila Albertina R308 Marincek

R380 Geraldo de Carvalho T608 Amália Área de estudo Figura 71 – MAPA DE TRANSPORTE URBANO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

53|


4.6 O município de Ribeirão preto divide-se em cinco zonas de urbanização distintas, sendo que cada uma delas possuem diferentes restrições legais conforme a lei complementar de uso e ocupação do solo n° 2157/07. O terreno se encontra na ZUP— Zonza de Urbanização Preferencial.

LEGENDA ZUP — Zona de Urbanização Preferencial ZPM — Zona de Proteção Máxima Área de estudo Figura 71 – MAPA DE MACROZONEAMENTO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

54|


4.7

55|

Figura 72 – MAPA DE FIGURA FUNDO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.


4.8 LEGENDA Vegetação alta Vegetação média Vegetação baixa Poste com Iluminação Poste de Eletricidade Ponto de ônibus

Placa de sinalização Orelhão Lixeira Figura 73 – MAPA DE MOBILIARIO URBANO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Na área de escolha foi encontrado uma vegetação mais densa nas extremidades, nas laterais sendo utilizadas para cultivo próprio dos moradores e na lateral oposta uma vegetação comum sem uso. Ao visualizar o entorno em busca de equipamento urbano percebe-se que os pontos de iluminação da área estão em perfeitas condições.

Encontra-se a ausência de placas de sinalização em algumas das ruas como apoio ao pedestre, ausência de vegetação sendo ela de médio, grande ou pequeno porte em frente da área de estudo. Pontos de ônibus estão situados no máximo um quarteirão do lote, fazendo com que o terreno de escolha seja de fácil acesso para a população. 56|


4.9

s

O terreno de escolha está situado no bairro Ipiranga entre as ruas Dr. zamenhof Negro, Rua Itapicurú, rua Japurá e rua rio Negro, o lote tem 3780m² hoje e se encontra em estado de abandono com vegetações densas.

Figura 74 – LOTE COM TOPOGRAFIA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

3

1

8

4 6

7

2

5

Figura 75 – MASSA VEGETAL EXISTENTE Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

57|

O terreno tem uma horta já existente que está além da imagem 4. A horta será realocada no novo projeto.


Figura 76 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

Figura 77 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal 2019

1

2

3

7

5

Figura 82 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

Figura 78 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

Figura 80 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

4

6

Figura 79 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

Figura 81 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal,2019

8

Figura 83 – imagem do terreno Fonte: Arquivo Pessoal, 2019

58|


5



5.1 CONCEITO A proposta do projeto parte de três objetivos para o desenvolvimento do centro cultural, o primeiro ponto é determinado pela escassez de equipamentos culturais na cidade de Ribeirão Preto, o segundo ponto é determinado pelo local onde o equipamento será inserido e o terceiro foi pensado nos usuários que iriam utiliza-lo. Com base nas informações acima foi criado um Centro Cultural de apoio a pessoas carentes no bairro Ipiranga, localizado na zona norte da cidade.

61|


Figura 84 – IMPLANTAÇÃO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

TRAV. DR. ZAMENHOF NEGRO

R. JAPURÁ

R. ITAPICURÚ

SOL NASCENTE

R. RIO NEGRO

N

SOL POENTE

RESTRIÇÃO LEGAL

ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL

CONCEITO | DEFINIÇÃO

ÍNDICE LEGISLAÇÃO

ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: Composta por condições geomorfológicas propícias para urbanização e por áreas dotadas de infra - estrutura. de

ÍNDICE TERRENO ÍNDICE PROJETO

Taxa de ocupação máxima é de 80%

1390 m² 14 %

1014 m² 11%

TAXA DE OCUPAÇÃO

Entenda-se como a área projeção de uma edificação.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

Entenda-se como a área edificada dentro de um terreno, somando todos os pavimentos.

O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5( cinco ) vezes a área do terreno.

RECUOS MÍNIMOS: - FRONTAL - FUNDO - LATERAL

Entenda-se como recuos os afastamentos nas divisas do lotes sendo eles ( laterais e fundo ), em relação do logradouro ( afastamento frontal).

O recuo mínimo para até 2 pavimentos é de 5 metros.

GABARITO BÁSICO

Entenda-se como gabarito a altura do edifício, contabilizando a partir do pavimento térreo até a soleira do ultimo pavimento.

O gabarito básico poderá ser ultrapassado na— ZUP, desde que atenda as disposições pertinentes desta lei como: recuos, taxa de ocupação, etc...

TAXA DE PERMEABILIDADE

Taxa de permeabilidade são áreas permeáveis do terreno, aonde ocorre infiltração de água no solo. Livres de qualquer edificação.

Área permeável: 15% do valor 3798,5= 569,7m² do terreno 15 %

1406m²

3782 m²

O recuo mínimo utilizado foi de 5m. 10m a partir da cota 3

661,10 m² 18 %


5.3 O partido do projeto se desenvolve através de passeios e permanências, por isso foi pensado em um térreo livre a modo de que o olhar de quem esteja ali passando consiga ver toda a extensão do terreno, desta forma foi feito um corte de terra deixando apenas as curvas originais nas extremidades do terreno, assim criando um espaço plano no térreo e utilizando uma das curvas mais alta do terreno para inserir o bloco de acesso primário. A utilização de pilotis foi ideal no projeto para conseguir criar ideia de um térreo livre.

FORMA ORIGINAL DO TERRENO

FORMA FINAL DO TERRENO + BLOCO TERRE E PILOTIS

A rampa de acesso ao edifício foi pensada de maneira orgânica como forma de compor a paginação presente no projeto, sua forma convidativa faz com que o público continue o percurso por toda a sua extensão trazendo novas sensações visuais. O segundo bloco foi encaixado em sentidos variáveis, pensado em um sistema climático e convidativo ao usuário

BLOCO DO NIVEL 1

.

VOLUMETRIA FINAL

63|

Figura 85 – ESQUEMA VOLUMETRICO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.


5.4

ss

s Ambiente Acesso. Público Administração Depósito Sla. De reuniões Sanitários Vestiarios Área Funcionários

Função

Dimen. Estimada

Espaços para os usuários

364m²

Escritório do diretor do centro cultural

21m²

Armazém de equipamentos

15m²

Reuniões

15m²

Conjunto de sanitários por genero + PNE

39m²

Conjunto de vestiario

25,5m²

Área de estar com copa para refeições

15m²

Ambiente

Salas de ensaios grupo músical

Salas de ensaios grupo Corporal

Total de área administrativa: 494,5m² TABELA 1 Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Sala de ensaios grupo Artesanal

Apresentação

s Função

Dimen. Estimada

Recepção

Ajudar + esperar Preparo de alimentos e distribuição de alimentos Área de Alimentação Abastecimento de alimentos + Carga e Descarga Conjunto de sanitários por sexo + PNE

100m²

Para limpeza

7m²

Lixo seletivo

5m²

Refeitório Copa

Sanitários Despeça Sala Técnica

32m² 120m² 9m²

21m²

Total de áreas do setor de serviços: 294m² TABELA 2 Fonte: Arquivo pessoal, 2019. ESQUEMA VOLUMETRICO

Dimen. Estimada

Piano

2

11m²

Violão

2

11m²

Viola

2

11m²

Violino

2

11m²

Saxofone

2

11m²

Ballet

10

34m²

Dança em geral

10

34m²

Judô

10

34m²

Costura

6

12m²

Bordado Bisqui

6 6

12m² 10m²

Pintura

9

20m²

Auditorio para apresentação

56

271m²

Exposição dos trabalhos

18

39m²

Cotação de História

10

15m²

Total de área do setor de atividades: 536m²

Ambiente

Cozinha

Função

Lotação máxima (Pessoa)

TABELA 3 Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Segundo a chefe de divisão Denisia Costa, afirma que não existe um pré-dimensionamento básico para um centro cultura, e sim uma pesquisa realizada na área aonde será realizado o mesmo. Com base nas informações da chefe de divisão, foi realizado um pré–dimensionamento com número estimado á 80 alunos por hora, que realizaram as atividades do equipamento. A pesquisa foi realizada em seu entorno imediato abrangido perguntas sobre um estimado programa de necessidade. 64|


5.5

s HORTA — A horda comunitária já era existente no terreno e foi requalificada e usada como composição do projeto

Figura 86 – IMAGEM DA HORDA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

EXPOSIÇÃO — O ambiente de exposição foi criado no projeto para expor as obras criada pelos usuários do CCI, com intuito de convidar a comunidade a visitar e participar dos programas oferecidos pelo mesmo.

ESPAÇOS MULTIUSO — O térreo foi pensado como um espaço de múltiplas atividades por ser um ambiente aberto e sem determinação de limites. O interior do projeto apresenta áreas que podem ser usadas pelos usuários como espaços de contação de história e ambiente de estar Figura 87 – LOCAL DE EXPORSIÇÃO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 88 – CORREDORES Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

65|

LAZER CONTEMPLATIVO — O lazer contemplativo está presente em todo o projeto com parâmetros de lugares agradáveis para o repouso e relaxamento com intuito de repor as energias perdidas nas atividades cotidianas, assim o projeto apresenta pequenos espaços de esperas como os dos corredores entre as salas, o corredor em frente ao auditório, acessos verticais como rampa e escada e térreo que tem uma agradável paisagem e espaços livres


AUDITÓIRO — É um ambiente desenvolvido para apresentações do CCI assim não havendo locomoção e gastos para outros lugares de apresentações. O auditório tem a capacidade de acomodar 63 pessoas sendo 4 delas destinadas a PNE.

SALAS DE DANÇA — O projeto apresenta duas salas destinada as atividades de dança e a pratica esportiva ao judô. As salas estão equipadas com equipamentos de suporte para as danças, como a barra de apoio e o tapete emborrachado para o judô.

SALAS DE MÚSICA — As salas estão equipadas com vedação acústica no sistema drywall, para melhor sonoridade dos instrumentos musicais que serão tocados tais como: violão, piano, viola, saxofone e violino.

SALAS DE ARTESANATO — O projeto apresenta três salas destinadas ao artesanato, uma delas está equipada com maquinário de costura assim atendendo as atividades de costura e bordado, outra sala atende atividade de bisqui estando equipada com bancadas e material para a produção do mesmo e por fim a última sala destinada a pintura apresenta um ambiente arejado e divertido provido de equipamentos de pintura.

Figura 89 – AUDITÓRIO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 90 – SALA DE DANÇA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 91 – SALA DE MUSICA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

66|


5.6 s O projeto foi pensado em um térreo com uma malha em dois sentidos e pilotis robustos com 80cm de diâmetro sobre um sistema de laje nervurada para ganhar grandes vãos.

Figura 92 – PLANTA ESTRUTURAL TERREO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

No nível 1 da parte mais alta do projeto foi usado um sistema metálico com o perfil “H” compondo uma treliça, pensando na retirada dos pilares centrais.

Figura 93 – PLANTA ESTRUTURAL NIVEL 1 Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

67|

Figura 94 – 3D ESTRUTURAL Fonte: Arquivo pessoal, 2019.


A Laje nervurada foi utilizada em todo o térreo para se obter grandes vão livres e um térreo mais amplo e limpo, foi utilizado preenchimento em todas as nervuras com o EPS (Earnings per Share) mas popularmente conhecido como isopor, É 100% Reciclável, excelente isolante térmico, leve, tem resistência química, mecânica e à umidade, é produzido sem a emissão de CFC e pode ser largamente aplicado na construção civil.

Figura 95 – Diagramação e colocação da nervura Fonte: Autor desconhecido, não datado, Não Paginado Disponível em: < https://bit.ly/3dnAKxy > Acesso em: 15/05/2020.

Figura 96 – Nervura Fonte: Autor desconhecido, não datado, Não Paginado Disponível em: < ttps://bit.ly/3dogUCl > Acesso em: 15/05/2020.

No nível 1 foi usada a laje prémoldada in loco por ter um acabamento mais sutil para a composição da claraboia.

Figura 97 – Detalhe Fonte: Autor desconhecido, 2017, Não Paginado Disponível em: < https://bit.ly/37JRQnM > Acesso em: 15/05/2020.

68|


5.7 RAMPA — Para o desenvolvimento da rampa foi utilizado apoios com treliças em perfil C e revestido com uma malha de aço para um acabamento mais sutil. Como passei foi utilizado laje de concreto moldado in loco, e para o guarda corpo barras de alumínio por toda extensão da rampa.

PAGINAÇÃO — Na paginação foi utilizado o piso intertravado na cor natural e grafite para criar passeios convidativos em sua composição. O concregrama foi aplicado em toda extensão da horta por ser permeável e ajudará em toda irrigação da mesma.

Figura 98 – ACESSO VERTICAL Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

+

Figura 99 – EXEMPLOS DE CORES DO PISO Fonte: Autor desconhecido, não datado, Não Paginado. Disponível em: < https://bit.ly/2Ygx4cr > Acesso em: 18/06/2020.

69|

Figura 100– DRENAGEM Fonte: Autor desconhecido, 2015, Não Paginado Disponível em: < https://bit.ly/2Bru7g0 > Acesso em: 18/06/2020.


VIDRO — O vidro foi aplicado em toda extensão da fachada para que permita a entrada de iluminação natural, concedendo assim uma composição mais harmoniosa para o projeto.

Figura 101 – Vidro translucido Fonte: Autor desconhecido, 2017, Não Paginado. Disponível em: < https://bit.ly/30Wh412 > Acesso em: 18/06/2020.

Figura 102 – Esquadria de alumínio Fonte: Toni, 2016, Não Paginado. Disponível em: < https://bit.ly/2Nf1ky8 >

ALUMÍNIO — O Alumínio está presente em todas as esquadrias que compõe o projeto trazendo assim mais leveza para o mesmo.

BRISE — O brise por ser um elemento de vedação luminosa foi utilizado nas áreas com uma constante insolação direta permitindo que os ambiente não sejam afetados pelo sol. Ele é um elemento movido manualmente que supre a necessidade conforme a insolação for avançando.

ACABAMENTO EXTERNO — No acabamento externo utiliza-se blocos de concreto expeço para o seu alto isolamento, não permitindo a entrada de som ao equipamento. Figura 103 – Bloco de concreto Fonte: Bruna, 2016, Não Paginado. Disponível em: < https://bit.ly/2V0vMAt > Acesso em: 18/06/2020.

ACABAMENTO INTERNO — No acabamento interno foi usado o drywall para melhor isolamento das salas.

Figura 104– BRISES Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 105 – Parede de Drywall Fonte: Autor desconhecido, não datado, Não Paginado. Disponível em: < https://bit.ly/37IRWfE > Acesso em: 18/06/2020.

70|


5.8

Figura 109 – IMPLANTAÇÃO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

71|


Figura 110 – AUDITÓRIO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 111 – ACESSO VERTICAL Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

AUDITÓRIO ACESSO

Figura 112 – ESQUEMA DE PROGRAMA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

ESTACIONAMENTO

EQUIPAMENTO

HORTA

CULTURAL (CCI)

COMUNITÁRIA ESTACIONAMEN-

72|


5.9

ss s

LEGENDA

Figura 106 – ACESSOS Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

ACESSO DE PEDESTRE ACESSO DE VEÍCULO

A implantação foi pensada em espaços livres com áreas contemplativas, sendo eles espaços de permanência ou só de passagem, as áreas verdes intercalam com o desenho da paginação do piso, e dos mobiliário, fazendo com que não fique tão demarcado, e sim torne-se uma coisa só ao caminhar. 73|

Os acessos foram divididos em dois, as setas azuis indicam os principais acessos ao edifícios cultural, a vermelha indica acesso a veículos particulares, foi realizado um bolsão na via principal, por ela ser de acesso duplo e utilizada como uma via coletora do local.


Figura 107 – IMAGEM MOSTRANDO ACESSO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 108 – IMAGEM MOSTRANDO ACESSO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

74|


5.10

LEGENDA

Figura 113 – PLANTA BAIXA TERREO Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

SETOR DE SERVIÇO

LEGENDA ESPAÇO TÉCNICO REFEITÓRIO RECEPÇÃO COPA COZINHA SANITÁRIOS

75|


5.11

LEGENDA SETOR DE ATIVIDADES

Figura 114 – PLANTA BAIXA NIVEL 1 Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

SETOR DE ADMINISTRATIVO

LEGENDA ADMINISTRAÇÃO AUDITÓRIO SALA DE ARTESANATOS SALAS DE DANÇAS SALAS DE MÚSICAS SANITÁRIOS SALAS DE FUNCIONÁRIOS ESPAÇOS DE APRESENTAÇÃO VESTIÁRIOS SALA DE REUNIÕES DEPÓSITO

76|


5.12

s

Figura 114 – FACHADA FRONTAL Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 115 – FACHADA LATERAL DIREITA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

77|


Figura 115 – FACHADA POSTERIOR Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Figura 116 – FACHADA LATERAL ESQUERDA Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

78|


5.13

s 1

PARTE 1

CORTE AA

79|

PARTE 2

2

PARTE 3

3


CORTE BB

80|


5.14

81|

s


82|


83|


84|


as

s

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed. Rio de janeiro, RJ: ABNT, 2015.

BEZERRA, Juliana. Desigualdade social Disponível em: https://www.todamateria.com.br/ desigualdade-social/ Acesso em: 15 de Jan. de 2020.

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86|


es

ss

s

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87|

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88|


98,46

38,42

VAGA PARA IDOSOS


1 2,6 BE

SO % i=5

1

2,8

VAGA PARA IDOSOS

7 3, 1

2,6

1,1

6 2,5 9 4,0

3 2,2 2,8

1 2,8 ,5 Ø1

1

1,9

4

3,9

6 1,7

3 2,2

9

4,1

BE

1

2,7

SO

i=5

1,7

%

S

% i=5

SO

BE

72 18, 6

14,

N PLANTA PAVIMENTO TÉRREO ESC:1/250

3 4,8

2,

85

3,0

3, 5

4,8

3, 14 3,

5

4,8

VAGA PARA IDOSOS

3 4,7

3,0

3

4,8

3

3,2

4,7

1 13, 1

8,

1 4,4

53

3, 5

11,

5

3,

0

4

2,0

6

2,0

6

1,6

8

4,2

3,6

9,8

8

2,7

3,9

,5 Ø1

3,

3, 48

5

8

3,9

4

2,9

3,

8

14,

ESC:1/250

9,

7

3,

5

8

8 3,9

6,9

PLANTA DO NÍVEL 1

4,8

92 10,

N


PARTE 1

PARTE 2

PARTE 3

rufo

caibro

calha terça d'água

2,3

+8.00

3

3,2

4,29

d'água

+11.20 Cobertura

+8.00

5

+5.00

+8.00 Nível 1

+4.00 +3.00

platibanda

+5.00 Térreo 1 +3.00 Térreo

N

Detalhe Calha Escala 1:20

CORTE AA ESC:1/250

+11.20 Cobertura

5

+8.00

+8.00 Nível 1

+4.00

+3.82 +3.00

+3.00 Térreo

Telha Sanduiche

N Placa Cimetrica

Detalhe Telha Escala 1:20

Lã Rocha

CORTE BB

Placa Cimetrica

ESC:1/250

Poliuretano/eps Telha Inferior

1

2

3


2

6

5

10

6 14, 1

10

4

7

10

3

10

A

8

2

6,3 B

6,3

TABELA DE PILARES 1 H

6

7, 8

3,6

C

2,6

D

4 I

3,6

E

N

2,7

F G

PLANTA ESTRUTURAL TÉRREO ESC:1/250 14

2 13

12

6 14,

5

11

1

5

10

5

5

8,6

9,

69 15

5

16

A1

(0,40X0,20)

I8

RAIO DE (0,30)

A3

(0,40X0,20)

J9

(0,40X0,20)

B1

(0,40X0,20)

J10

(0,40X0,20)

B2

(0,40X0,20)

J11

(0,40X0,20)

C1

(0,40X0,20)

J12

(0,40X0,20)

C2

(0,40X0,20)

J13

(0,40X0,20)

D3

RAIO DE (0,30)

J14

(0,40X0,20)

D4

RAIO DE (0,30)

K10

(0,40X0,20)

D5

RAIO DE (0,30)

K11

(0,40X0,20)

E1

(0,40X0,20)

K12

(0,40X0,20)

E2

(0,40X0,20)

K13

(0,40X0,20)

F3

RAIO DE (0,30)

K14

(0,40X0,20)

F4

RAIO DE (0,30)

L10

(0,40X0,20)

F5

RAIO DE (0,30)

L12

(0,40X0,20)

G1

(0,40X0,20)

L12

(0,40X0,20)

G2

(0,40X0,20)

L13

(0,40X0,20)

G9

(0,40X0,20)

M15

(0,40X0,20)

G10

(0,40X0,20)

M16

(0,40X0,20)

G11

(0,40X0,20)

M17

(0,40X0,20)

G12

(0,40X0,20)

M18

(0,40X0,20)

H6

RAIO DE (0,30)

N15

(0,40X0,20)

H7

RAIO DE (0,30)

N16

(0,40X0,20)

H8

RAIO DE (0,30)

N17

(0,40X0,20)

I7

RAIO DE (0,30)

N18

(0,40X0,20)

9

5

5

17

A

2

6,3

5

18

B

6,3 M

J

12

6

,4

3,6

C

4

2,6 K

3,6

E

2,7

L

N

G

PLANTA ESTRUTURAL NÍVEL 1 ESC:1/250

N

TABELA DE PILARES 2


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