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Apresentação
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No primeiro encontro da Equipe de Língua Portuguesa, concluiu-se que a OLIMPÍADA não poderia ser esquecida neste Projeto, uma vez que o Rio de Janeiro é o responsável por tal evento. O símbolo dos Jogos Olímpicos é composto por cinco aros ligados – azul, amarelo, preto, verde e vermelho –. Esses anéis representam os continentes e demonstram a universalidade do Olimpismo. Ao mesmo tempo, seu entrelaçamento simboliza a reunião de atletas de todo o mundo. Combinados com o fundo branco da Bandeira Olímpica, suas cores representam todas as nações, sem distinção entre os continentes. Chegamos, portanto, à temática “Elos Olímpicos”, com o objetivo de trabalhar algumas situações que estão por trás de tão grande evento. Definimos, também, cinco subtítulos para representarem os elos – Competição (7º e 1º anos), Justiça Social (3º ano), Planeta (6º e 9º anos), Povos (2º ano) e Qualidade de Vida (5º e 8º anos) –. As modalidades discursivas trabalhadas foram, respectivamente, texto em prosa, carta, notícia, crônica, dissertação, conto, artigo de opinião e dissertação-argumentativa. Mais uma vez, externamos a nossos alunos a importância da escrita e percebemos como é gratificante colher frutos de um trabalho tão importante para o crescimento intelectual de cada ser humano. A escrita é, sim, uma ferramenta que engrandece qualquer formação. O Colégio dos Santos Anjos – RJ, com a certeza de dever cumprido, oferece a você, caro leitor, esta obra tão preciosa para todo o corpo docente e traz a certeza de que “a leitura torna o homem completo, a conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe precisão”. Em cada ser, portanto, há um talento escondido que, geralmente, manifesta-se em um belo ato, seja ele de ler, escrever, falar... Acredito que esta obra, simples, porém enriquecedora, será um meio de amenizar as adversidades cotidianas e trará mais uma dose de amadurecimento intelectual. É muito bom deliciar-se na subjetividade da literatura, viver de páginas, letras, pontuações e, sobretudo, de esperança. Desejo-lhe uma excelente leitura.
Professor Orlando Granito Coordenador de Língua Portuguesa Direção Pedagógica: Irmã Idanila Frozza Equipe de Língua Portuguesa: Alessandra Perez, Carla Moreira, Cristina Pacheco, Eliane Fátima, Mônica de Carvalho e Orlando Granito Orientação Educacional: Carmem Luiza Orientação Pedagógica: Maristela Marques e Nice Regattieri Colégio dos Santos Anjos - Rio de Janeiro
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Agradecimentos Amigos Alunos, Professores e Responsáveis, Quando a base é sólida, a vida é cada vez mais brilhante. O aluno Santos Anjos, através do trabalho interdisciplinar, vivencia experiências, adquire conhecimento, trabalha valores que dão significado à vida e passa a conhecer os diversos aspectos existentes nas linguagens falada e escrita. Nós valorizamos o potencial, a criatividade, a capacidade que cada educando traz dentro de si e acreditamos em que ele é capaz de corresponder aos conteúdos administrados pelos Professores. Este é o décimo segundo livro do PROJETO DE REDAÇÃO. Vejam os temas trabalhados nos anos anteriores:
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Em 2005, “O Rio de Janeiro continua lindo?”; Em 2006, “Tempo!”; Em 2007, “Natureza Viva.”; Em 2008, “Vida que te quero viva”; Em 2009, “Gentileza gera gentileza”; Em 2010, “SustentAção”; Em 2011, “Palavra!”; Em 2012, “Saúde ativa”; Em 2013, “Juventude – Transformação”; Em 2014 - “Brasil em FOCO”; Em 2015 - “Retratos do Mundo”. É sempre uma alegria perceber o entusiasmo dos alunos, a qualidade dos textos produzidos, a dedicação dos professores na realização dos trabalhos desde o lançamento do Projeto. Agradeço a todos os alunos, do 5º ano ao Ensino Médio, que participaram do Projeto de Redação com o tema “Elos Olímpicos”, mesmo não tendo o seu texto publicado neste livro; aos Professores de Língua Portuguesa e ao Coordenador, professor Orlando Granito. Já dizia nossa Fundadora Madre Maria São Miguel: “Agradeçamos sempre ao Senhor por seus benefícios. A gratidão atrai novas graças”. Que possamos contar, sempre, com as bênçãos de Deus e com a proteção dos Santos Anjos, nossos Protetores e Guias. Irmã Idanila Frozza Diretora
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Sumário Luiza Vieira Peixoto Ferreira
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João Gabriel P. Filippelli
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Maria Antônia A. S. Gonçalves
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João Pedro do N. Melo
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Maria Luiza F. Martins Barros
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João Vitor B. Leal Muniz
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Valentina C. B. Amado Martins
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Ayla Moura Pezé
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Beatriz C. Arruzzo Sant'ana
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Clara Cury Q. Gualberto
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Beatriz R. de Lemos Monteiro
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Léo T. de Vasconcelos Pinto
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Sophia B. F. Rocha da Silva
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Manuela de Campos Lopes
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Sophia Motta Guimarães
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Raphael Brum Torres
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Diogo G. Barreto Da Silva
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Ana Carolina W. B. de Medeiros
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Helena B. de Almeida R. da Silva
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João Pedro F. de Luca
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Maria Clara V. M. M. Gonçalves
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Maria Alice de Mello C. Cavalcanti
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Yasmin Lima Figueiredo
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Sofia Baptista Pandini
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Arthur Henrique de A. P. Porto
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Ana Rosa H. Santos
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Clarissa G. Monteiro de Araújo
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Giuliana Rosa P. Ferreira
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Gabriel J. França de Carvalho
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Marcelle X. F. Da Silva Rosa
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Maria Victoria B. de Mendonça
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Sophia Dantas Maneiro
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Maria Eduarda F. D. Brandão
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Beatriz de Andrade A. Hilario
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Anita Christine Broseghini Leite
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Nayara Marmello da Conceição
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Bárbara Medim Coutinho Ozório
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Pedro Gabriel V. Fontes
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Giovanna M. Fonseca Carvalho
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Thalyssa Victória F. Galvão
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Isabela Carvalhaes Potgieter
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Beatriz Machado Blois
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Arthur Arpino Carnevale
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Giulia Bisi Torres Homem
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Carolina Giammattey Valle
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Joana Grassi H. Lopes
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Giovana Rezende Marinho
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João Pedro Du Pin de V. Serafim
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Raphael Esteves Macêdo
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Melina Avgerinos
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Tarcísio Morais Pereira
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Clara Dias de S. Ramos
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Caio Silva de Melo
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Júlio Cesar P. Vilas
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Giovanna C. de Castro Gonçalves
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Natália C. Sacco de Lemos Basto
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Sumário Natan Alves Viana
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Laura Mariani Alvim
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Maria Eduarda T. da Silva
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Maria Miceli
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Vitória Todeschini de Andrade
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Beatriz Noronha Hack
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Júlia Nicolay Santoro
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Maria Eduarda M. R. Câmara
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Maria Vitória D. Savelli
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Ana Carolina Duarte Joia
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Ana Clara M. de Andrade
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Emanuelle dos Santos P. Lindoso
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Milena Netto de A. Lima
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Jessica Dantas Tavares
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Marina Alonso Leite
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Miguel Viana P. Monteiro
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Nathalia C. Abrantes Gonçalves
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Pedro Rodrigues Fernandes
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LUIZA VIEIRA PEIXOTO FERREIRA Turma 51
Uma mudança que não há igual
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Há uma grande cidade em que vivia um homem chamado Luís. Nessa cidade, há muita violência, ela se chama Rio de Janeiro. Luís não vivia feliz, pois havia vindo de uma cidade muito calma e sentiu muita diferença, ao mudar-se para o Rio. Todos os dias, Luís saía de casa para pegar um pouco de ar puro, mas era sempre do mesmo jeito. - Nossa! Que fumaceira é essa aqui fora?! Os anos foram se passando e a cidade piorando, cada vez mais: as ruas ficando mais sujas, o ar ficando mais poluído e as pessoas muito mal-educadas. E Luís sempre se perguntava: - É esta qualidade de vida que quero ter? Então, um dia, Luís resolveu se mudar para uma pequena casa, no interior do estado. Lá era calmo, silencioso, sem violência e assaltos, as ruas sempre estavam limpinhas, as pessoas evitavam usar carros, para não poluir o ar, e costumavam fazer muitas caminhadas. Agora, sim, a vida de Luís estava ótima! E ele estava muito contente e satisfeito com a mudança. Luís, então, passou a ter um conselho para dar às pessoas: “O Planeta é de todos e, por isso, devemos cuidar dele. Nossos filhos também irão habitá-lo e queremos lhes dar tudo de melhor. Basta, apenas, decidirmos mudar!”
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MARIA ANTÔNIA AGUIAR SALGADO GONÇALVES Turma 51
Como eu era antes de você Certa vez, um homem estava muito depressivo, pois havia tomado algumas decisões erradas e, por isso, havia se arrependido. Procurou ajuda, mas não achou. Afinal, ninguém estava disposto a ajudá-lo, já que isso daria muito trabalho. Uma amiga de sua família trabalhava cuidando do bem-estar das pessoas e, então, decidiu ajudá-lo, recomendando-lhe: - Você deve se alimentar melhor, está muito sedentário. Procure praticar exercícios, inscreva-se em alguma academia, faça algum esporte, procure caminhar! Percebendo o rosto assustado do homem, como se não soubesse fazer nada daquilo que recomendava, falou: - Não se assuste! Você não quer melhorar? Então precisa cuidar de sua saúde e cuidar do meio ambiente, pois ele é a base de nossa sobrevivência. O homem, aos poucos, foi melhorando. Parou de beber, emagreceu e, até hoje, pratica exercícios. Muito satisfeito com o resultado, foi agradecer à moça. Passado um tempo, os dois apaixonaram-se e casaram-se. Hoje, eles têm uma filha e são muito felizes. Todos são capazes de mudar, é só procurar ter uma boa qualidade de vida. Cuidar da saúde é muito importante, é necessário ter força de vontade e sempre buscar a melhor alternativa para se viver.
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MARIA LUIZA FIGUEIREDO MARTINS BARROS Turma 51
As duas amigas
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Dóris, uma menina de nove anos, muito curiosa, vivia em uma comunidade onde costumava ter muitos assaltos, geralmente à noite, por isso tinha muito medo de que a roubassem. Joana estudava na mesma escola de Dóris, era uma menina rica, morava numa mansão, as duas eram muito amigas. Todos os dias, Joana ia à escola de limosine, enquanto Dóris ia a pé, mesmo o caminho sendo bem longe. Ao chegar à escola, as duas aprendiam muito. Certo dia, na aula de geografia, a professora disse: - Bom, alunos, amanhã explicarei o que é “qualidade de vida”. Por hoje, estão liberados, podem ir e até amanhã! Ao chegar a casa, Joana ficou curiosa com o termo usado pela professora e foi, então, pesquisar na internet. Já Dóris não tinha acesso, em casa, à internet, então, perguntou à mãe: - Mãe, o que é “qualidade de vida”? - “Qualidade de vida” é o termo que usamos para quando temos uma boa casa, comida, saúde, felicidade, alimentos saudáveis, ou seja, quando podemos ter uma vida boa. No dia seguinte, na escola, Joana e Dóris fizeram uma carta explicando o que era “qualidade de vida”. Todos, na sala, entenderam e foram para casa tranquilos.
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VALENTINA CABRAL BORGES AMADO MARTINS Turma 51
Conhecendo qualidade de vida Um dia, Max e Clara estavam na escola, falando sobre o que haviam feito durante o final de semana, até que Clara tocou no assunto “qualidade de vida”, perguntando a Max se ele sabia o que era isso. Max respondeu-lhe que qualidade de vida envolvia bens físicos, emocionais, psicológicos e que isso implicava no meio em que a pessoa vivia, como eram suas relações sociais, com família, amigos e, também, como eram sua saúde e seu bem-estar. Clara falou sobre o planeta, o meio ambiente, disse que era preciso colocar, em primeiro lugar, a natureza, porque é através dela que sobrevivemos. Max falou que, para garantir qualidade de vida, era preciso muito mais do que respirar ar puro, mas ter a noção de que tudo o que fazíamos gerava consequências. Na escola, um professor tocou no assunto e disse: - Não seremos os únicos a sofrer, o mundo inteiro sofrerá no futuro, mais do que hoje, com o aquecimento global. Clara, depois, ficou pensando que, se todos fizessem um pouco para preservar o meio ambiente, nós garantiríamos a salvação do Planeta. No recreio, uma amiga chegou perguntando o que haviam trazido de lanche, Clara disse que estava com uma maçã e água, Max havia trazido pão com geleia. A menina disse que havia levado refrigerante, como costumava fazer todos os dias. Max, preocupado, disse-lhe que ela não deveria beber tanto refrigerante assim, que poderia fazer mal à sua saúde. A menina também quis saber de que eles brincariam na hora do recreio. Clara disse que brincariam de bola e que era muito importante fazerem, constantemente, atividade física. Os três foram brincar felizes, conscientes de que poderiam contribuir para um mundo melhor.
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BEATRIZ CAMPOS ARRUZZO SANT'ANA Turma 52
Uma amizade diferente
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Havia uma menina, chamada Larissa, que não cuidava muito bem de sua vida. Ela não comia os alimentos que o médico mandava, não fazia esportes, não ficava com a família e vivia muito mal. Certo dia, na escola, durante o recreio, uma menina chamada Nina pediu para lanchar com Larissa. Como estava sozinha, ela aceitou o convite. Larissa estranhou o jeito de Nina, pois ela só comia verduras, frutas e outros tipos de alimentos que fazem bem à saúde. Reparou, também, que ela era muito animada e feliz. Por outro lado, Nina também estranhou o jeito de Larissa, pois ela só comia doces e outros tipos de alimentos que faziam mal à saúde. Além disso, reparou que a menina era muito sozinha, triste e parecia que estava doente. Nina quis puxar papo com Larissa, esta se impressionou, pois ninguém, antes, havia se importado com ela, já que era tão desanimada, triste e de pouca conversa. Nina havia entendido por que ninguém costumava se sentar com ela, então não desistiu dessa amizade e quis ensinar a Larissa como era se divertir. Larissa não resistiu à animação de Nina e quis brincar. Nina, por sua vez, também ensinou à nova amiga como era se alimentar bem e ensinou-lhe tudo o que não sabia sobre como se cuidar. As duas passaram a ser grandes amigas, as melhores, mesmo com tantas diferenças.
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BEATRIZ RODRIGUES DE LEMOS MONTEIRO Turma 52
A amiga de Carolinna Num belo dia, uma menina chamada Carolinna ia para a escola e, no caminho, encontrou a amiga Giovanna. Estranhou seu jeito e lhe perguntou: - O que houve, Giovanna? - Carolinna, estou muito triste nesta fase da minha vida. Na escola, vou mal; em casa, meus pais não se dão bem; não sei mais o que fazer! - Giovanna, já sei qual é o seu problema! - Qual? - Está precisando melhorar sua qualidade de vida. Você precisa cuidar mais da sua saúde mental, isso, talvez, possa ajudá-la a resolver seus problemas. Giovanna ficou esperançosa e disse: - Muito obrigada pela sua ajuda! E, dali em diante, Carolinna resolveu que faria de tudo para melhorar e ficar bem.
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SOPHIA BEATRICE FIRMO ROCHA DA SILVA Turma 52
Mais qualidade de vida para todos
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Luma é uma menina de nove anos de idade, com uma qualidade de vida muito boa, mas ela também se preocupa em ajudar outras crianças que não podem ter uma qualidade de vida boa como a sua. Um belo dia, de manhã, Luma e sua irmãzinha, Luna, estavam indo à escola, quando pararam em um sinal. Perceberam que havia um garoto dormindo em um pedaço de papelão rasgado, usando roupas rasgadas, muito sujas e descalço. Assim que chegaram à escola, Luma foi correndo em direção à professora e disse: - Tia Ju! Tia Ju! Quando chegarmos à sala, posso contar algo terrível que vi na rua hoje, mais cedo? A professora respondeu: - Sim, claro que sim! Já na sala de aula, Luma contou tudinho o que havia visto e, em seguida, perguntou à turma: - Que tal fazermos uma doação para essas crianças? Todos, imediatamente, concordaram com a ideia de Luma, e assim foi feito. Fizeram uma doação de vários artigos, como roupas, sapatos, brinquedos e até alimentos. Pensa que parou por aí? Não, as crianças ficaram famosas e ganharam um bom dinheiro. Depois de um tempo, Luma teve apoio de outros grupos e pessoas. Conseguiu criar uma instituição para abrigar e ajudar essas pessoas.
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SOPHIA MOTTA GUIMARÃES Turma 52
Mudança de hábitos Umberto José era um homem saudável, com uma boa qualidade de vida. Pesava 65 quilos, não fumava, praticava exercícios todos ao dias, alimentava-se equilibradamente. Alfredo Goulevard era um homem de 92 quilos, praticava muitos exercícios, não sabia equilibrar muito bem sua alimentação, comia alimentos muito gordurosos e não abria mão disso. Josefina Robchek era um tanto obesa, pesava 110 quilos, não praticava exercícios, dormia mais do que o necessário, não se alimentava bem. Em outubro de 2016, Umberto José convocou um grupo para instruí-lo sobre como ser saudável. Esse grupo teria várias sessões, palestras, jogos instrutivos e outras atividades. Após o fim das atividades do grupo, todos passaram a se alimentar muito melhor, de forma mais equilibrada; assim, diminuíram seus pesos. Isso acabou gerando uma bela amizade entre Umberto, Alfredo e Josefina. Todos do grupo passaram a se sentir bem melhor com seus novos hábitos.
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DIOGO GUIMARÃES BARRETO DA SILVA Turma 53
O que será de nós?
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Quando pensamos no futuro, reparamos o quanto maltratamos o ambiente, mas e se o Planeta que maltratamos, quando jogamos o lixo no chão, se revoltasse? A Terra se revoltou. Ela tirou tudo que nós precisamos de natural para ter uma boa qualidade de vida e todo o resto. Agora, como será? Qual o futuro do Planeta? É o fim do mundo. No meio dessa destruição, havia uma criança muito corajosa e inteligente que foi até a Lua para reclamar com a Terra. Eles começaram a discutir. A criança perguntou: – Por que você fez isso? E a Terra respondeu: – Porque vocês não têm responsabilidade com o que eu dou. Eles continuaram discutindo e, no final, a Terra falou: – Está bem! Eu vou refazer tudo, mas você e todas as crianças espalharão o amor, a felicidade e cuidarão de mim. Ela aceitou a missão e junto com todas as crianças do mundo fizeram o mundo ser um lugar melhor.
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HELENA BEZERRA DE ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA Turma 53
Cuidar e ter Para uma boa qualidade de vida, devemos cuidar de tudo o que temos, por exemplo: cuidar da natureza, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e muito mais. Para continuarmos com a linda beleza de nossa natureza, não podemos desmatá-la, queimá-la. Somente retirar árvores e outras plantas em quantidades necessárias. Em uma boa alimentação, devemos comer alimentos saudáveis que contenham vitaminas e minerais, ferro, cálcio, muita nutrição e energia, porém nunca em excesso. Praticar exercícios físicos é muito importante para a nossa mente e o nosso corpo. Com isso, muitas pessoas têm uma ótima qualidade de vida, por exemplo: Amanda pratica exercícios físicos todos os dias, tem uma alimentação supersaudável, ela também cuida e preserva a natureza. É assim que Amanda, suas amigas, seus amigos e familiares cuidam da vida, preservando-a. Por isso eu convido-os a praticar tudo isso e a pensarem em tudo o que a vida nos presenteia.
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MARIA CLARA VICENTE MACEDO MANTUANO GONÇALVES Turma 53
Por uma vida melhor
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Para mim, qualidade de vida envolve tudo que nós fazemos: atividade física, alimentação, saúde, meio ambiente e muitas outras coisas. Vamos começar falando de meio ambiente. Todos nós sabemos que, para termos uma vida melhor, uma das coisas mais importantes é que temos que cuidar do meio ambiente. Isso não é só cuidar de plantas, e sim, cuidar de todos os seres vivos existentes. Saúde é a coisa mais importante de todas. Devemos nos cuidar fazendo exercícios físicos, não só para perder peso, mas também para cuidar da nossa mente e do nosso bem-estar. Para termos uma boa qualidade de vida, devemos cuidar bastante de nossa alimentação, pois ela é extremamente importante para todo ser humano, pois, hoje, existem diversas doenças causadas pela má alimentação, como a terrível obesidade e a anorexia. E por último, mas não menos importante, vem a atividade física para melhorar ainda mais a nossa vida. É bastante importante praticar exercícios regularmente ou algum esporte, pois o sedentarismo pode causar diversas doenças, como diabetes e hipertensão. A atividade física nos ajuda a manter o nosso corpo saudável. Mesmo que você não vá a uma academia malhar todos os dias nem se torne um atleta, já é bom o suficiente você sair para caminhar. Além de ser uma forma saudável de viver, é uma excelente forma de lazer. Todos nós temos que cuidar da nossa qualidade de vida, dando o exemplo também para as futuras gerações. Assim, estaremos preservando a nossa saúde e a saúde do nosso planeta.
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YASMIN LIMA FIGUEIREDO Turma 53
Qualidade de vida em tudo Bom, sobre qualidade de vida, não faltam palavras nem frases para descrever a importância e a necessidade que temos, hoje em dia, de: saúde, educação, alimentação, esportes e diversas outras coisas. Todos têm o direito de ter uma boa, ou melhor, uma ótima qualidade de vida, para praticarmos mais esportes, ter uma alimentação mais regrada, mais saudável, só basta querer. Se não tivermos vontade, animação, autoestima de fazer com que a nossa qualidade de vida mude, não adianta absolutamente nada, pois a vida está em nossas mãos e, se pensarmos em desistir de tudo, saberemos que a saúde não irá ficar 100%, saberemos, mais lá na frente, que não teremos outra opção e que, com a saúde, não se brinca nem um pouco, pois é a base de tudo na vida. De educação, então, nem se fala. O mérito de passar de ano ou para uma faculdade, de poder escolher uma profissão que você tenha amor e prazer em fazê-la, é uma sensação em que todos os momentos que você ficou estudando, estudando, a ponto de entrar nos livros, serviu para algo em sua vida, para que, lá na frente, você receba o troco de todo o seu esforço, dedicação, não tem melhor, nem mais importante sensação. Qualidade de vida, cada pessoa tem a sua, como já havia dito, está nas suas próprias mãos e, repito, só basta querer. Então, preste muita atenção, respeite os seus limites, não faça nada contra o seu corpo, mas tente ter uma ótima qualidade de vida, para você se sentir melhor todos os dias, só tentando evitar as coisas que fazem mal para saúde, tentando se dedicar mais aos estudos, revendo o seu cotidiano, como ele está, e vendo o que pode melhorar para que você fique feliz, satisfeito, sem problemas de saúde. Sabermos controlar as coisas que ingerimos, que comemos, que bebemos, com certeza, irá trazer uma vida muito melhor. Só basta buscar uma coisa importantíssima sempre e sempre: ter uma melhor qualidade de vida!
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ARTHUR HENRIQUE DE ASSIS PEREIRA PORTO Turma 54
Viver Bem
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Qualidade de vida é o jeito que cada um escolhe para viver. Se você não escolhe bem, a sua vida não fica do jeito que você acha que ficará, fica pior do que você pensa. Para termos qualidade de vida, devemos ter consciência ao pensar no que devemos fazer para continuar nossa vida da melhor maneira possível. Qualidade de vida é bem-estar. Envolve bens físicos, emocionais e psicológicos, o que implica no bem-estar dessa pessoa. Para vivermos bem, precisamos de lazer, espiritualidade, educação, saúde, de um meio ambiente bem cuidado, de uma boa família e amigos confiáveis. Para vivermos bem, precisamos de um ambiente de boa qualidade, para isso, devemos cuidar bem de nosso Planeta porque, se nosso ambiente não for bem cuidado, não teremos uma boa saúde e, para sobrevivermos, precisamos respirar ar puro. A qualidade de vida está relacionada à boa alimentação. Ter boa alimentação é importante para o bem-estar de todas as pessoas. Quando a pessoa come apenas alimentos saudáveis, ela tem boa saúde, pois as vitaminas vão ao estômago e nos deixam com boa saúde. Consequentemente, a sua vida melhora. Para nossa vida ficar melhor ainda, devemos praticar esportes. Se não praticamos esporte, ficamos mais fracos.
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CLARISSA GOMES MONTEIRO DE ARAÚJO Turma 54
A qualidade de vida perfeita para você Para termos qualidade de vida, precisamos conquistá-la, adotando os melhores hábitos e comportamentos. Todo mundo é diferente, de modo que a qualidade de vida de cada um de nós também costuma ser. Cada um de nós dá valor diferente aos mais diversos fatos e objetos da vida. E nos dedicamos, mais ou menos, a esses tantos fatos ou objetos. O que é qualidade de vida? É a nossa felicidade com nosso modo de viver. Precisamos aproveitar cada minuto do nosso dia e fazê-lo ter valido a pena, para manter a felicidade que desejamos e não nos arrependermos no futuro. Procuramos, sempre, o caminho em direção à nossa felicidade, mas muitos erros acontecem e sempre acontecerão nesse caminho. O erro não é o fim, mas é fundamental, para garantir a felicidade que buscamos, que aprendamos através dos nossos erros, para que fiquemos sábios e, no futuro, tenhamos maturidade o suficiente para decidirmos o melhor para nossa vida. Devemos, de qualquer modo, lembrar que até os sábios erram. É importante e necessário que o erro humano seja explorado, sabendo os motivos que o causaram para dali tirarmos uma lição para nossa vida. Para termos uma felicíssima qualidade de vida, devemos aprender os limites, sabendo que há hora para tudo: hora de lazer, hora de trabalho, hora de ouvir conselhos, hora de seguir o coração. Sempre saberemos que rumo tomar na vida, apesar de, às vezes, termos medo de revelar esse caminho. A qualidade de vida não é perfeita para todo mundo, porque há pessoas perfeccionistas, que não se satisfazem com a vida que vivem, embora possam, na visão de muitas pessoas, desfrutar de uma vida feliz. Outras pessoas que teriam motivos, na visão de muitas pessoas, para se sentirem infelizes, afirmam ser felizes, o que demonstra como as pessoas são muito diferentes. É preciso errar, para aprender e descobrir a qualidade de vida perfeita para nós mesmos. A felicidade está sempre perto, apenas dependendo de que saibamos vê-la, e, como um amigo, estar com ele, conviver.
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GABRIEL JOHANN FRANÇA DE CARVALHO Turma 54
Do que precisamos para ter qualidade de vida
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O ser humano precisa de bastantes coisas, mas, principalmente, qualidade de vida. Para ter qualidade de vida, não precisa ter muito dinheiro, mas, sim, o amor da família. Ter saúde, amizades (amigos) e muitas outras coisas. Eu vou dar exemplos que precisamos para ter qualidade de vida. Precisamos de lazer, trabalho, família, amigos, saúde, não prejudicar a natureza, não ter guerras, proteger os animais, não ter desmatamento, ter alimentação, energia elétrica e energia física, praticar esportes e muitos mais. Se falarem que sua vida é a pior, não ligue e olhe para frente, porque, depois, você vai ter muito mais. Ter qualidade de vida é ser educado para as pessoas gostarem de você, ser feliz e ter muitos amigos para ajudarem quando você estiver precisando de alguma coisa e, quando seus amigos precisarem, você ajudar. E, por último, ajudar quem necessita porque, assim, receberemos em dobro o que damos. Essas são sugestões para ter qualidade de vida e ajudar as pessoas.
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MARIA VICTORIA BOMFIM DE MENDONÇA Turma 54
Como ter uma boa qualidade de vida. Ter saúde, companhia e lazer significam ter uma boa qualidade de vida, pois, em todos os momentos da vida, precisamos de companhia, lazer e saúde. Por isso, vou falar um pouco sobre eles. Lazer: grande parte do nosso tempo passamos em escolas, casa e no trabalho, mas o lazer é um importante elemento para ter uma boa qualidade de vida, pois, através dele, podemos esquecer nossos problemas e aproveitar a vida. Companhia: significa ter amigos e familiares que possam te apoiar, dar bons conselhos e ajudar nas horas fáceis e difíceis. Também para dividir bons momentos. Saúde: muitos pensam que saúde só existe no estado físico, mas também está presente no psicológico, ou seja, nos sentimentos de raiva, amor, tristeza e alegria. Portanto, para ter uma boa qualidade de vida, é preciso ter amor, esperança e alegria. Por isso, as regras para ter uma boa qualidade de vida são: SAÚDE, COMPANHIA, LAZER.
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MARIA EDUARDA FERREIRA DARGAINS BRANDÃO Turma 61
Vamos mudar o mundo! Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016.
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Olá, Terra, tudo bem? Eu queria lhe contar algumas coisas que o homem está fazendo com a Terra, o nosso lar. Quando chegamos, havia belos animais, existiam natureza e água em abundância. Agora, o homem corta as árvores, caça os animais e utiliza a água como se ela não acabasse. Polui o ar construindo fábricas cada vez mais, que acabam não terminadas e ficam sem utilidade; e, o pior, joga lixo no chão. Nós temos, cada vez mais, maneiras para ajudar a melhorar o mundo. Todo dia, temos novas tecnologias muito avançadas que podemos usar não só para a diversão, mas também para a preservação. Podemos utilizar a internet para divulgar projetos e ideias que ajudem o meio ambiente. Quando alguém for tomar banho, por exemplo, utilizar um balde, colocá-lo embaixo do chuveiro e tirar quando a água esquentar. Depois, podemos aproveitar a água fria para limpar o chão, ou para lavar roupas. Mas, neste momento, precisamos cuidar do nosso Planeta, pois, agora, isso é o que mais importa. Vamos cuidar do nosso lar! Até mais e um grande abraço de sua amiga, Maria Eduarda.
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ANITA CHRISTINE BROSEGHINI LEITE Turma 61
Quando vai acabar? Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Olá, Terra! Como você sabe, neste ano, teremos as Olimpíadas. Vai ser um mês de festas, vitórias, derrotas, celebrações e de muito orgulho. O mês de agosto vai ser ótimo. Pena que não é só isso. Apesar das lindas paisagens, praias, florestas, o Brasil e outros países sofrem com diversos problemas ecológicos e sociais. Vamos começar pelos problemas ecológicos, como praias poluídas, florestas desmatadas, usinas que poluem o meio ambiente. Qual seria a solução? Não sei, mas vamos achar. E, agora, a questão social. As nações vivem em constante conflito. As pessoas, em lugares assim, devem temer o que pode acontecer. As desigualdades sociais, raciais e econômicas continuam em pleno século XXI. Quando isso tudo acabará? Eu te respondo de uma maneira bem simples: quando abrirmos os olhos e pensarmos no futuro dos nossos filhos. Assim, eu termino esta carta com perguntas que podem mudar o jeito do homem ver o seu redor. Você faz a sua parte? Como? Beijos, Anita.
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BÁRBARA MEDIM COUTINHO OZÓRIO Turma 61
Carta para a Terra Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016.
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Querida Terra, Olá, como você está? Sou uma de suas habitantes, mas calma, não vou te machucar como os outros fizeram. Na verdade, eu vim aqui para te alertar sobre o que está acontecendo. Por aqui, está tudo muito diferente. Nas praias, não se veem mais aqueles lindos peixes. Na bela Baía de Guanabara, é impossível tomar banho. E aí você me pergunta: ¨Mas por que isso?¨. O motivo é simples e se chama POLUIÇÃO. Os humanos não têm mais respeito por você, então vem outra pergunta: ¨Por que eles me odeiam tanto, o que eu fiz para esses humanos?¨. E eu te respondo: “NADA!”. Neste ano, acontecerão as Olimpíadas. Muitas competições serão feitas no Rio de Janeiro e, acredite, isso não será possível. A poluição não é pouca! Tenho alguns planos para podermos te salvar. Só que eu não posso fazer isso sozinha. Eu preciso da ajuda de todos, porque, sem eles, isso não será possível! Bom, agora que já te falei o que eu queria, espero que tenha entendido o recado, porque esta carta não é só para você, Terra, é para todos os seus habitantes também. Boa sorte, e até a próxima. Bárbara
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GIOVANNA MILANEZ FONSECA CARVALHO Turma 61
Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Terra, desculpa! Nós, seres humanos, somos tão idiotas e irresponsáveis, pois, aos poucos, estamos te matando. Poluímos, desmatamos e desvalorizamos, a cada minuto que se passa, mais um pouco. Somos gananciosos, desde que tenhamos dinheiro no bolso, nada nos preocupamos com o meio ambiente. Tu és tão bela e esforçada e é esse esforço que nós não reconhecemos. Tratamos a senhora como se fosse o lugar onde moramos, mas reconheço que a senhora tem vida, sente o que fazemos com você. Minha ajuda é, realmente, pouca, mas muitas pessoas fazendo isso mudará a situação... A senhora significa muito... Bom, agora vêm as Olimpíadas. Para mim, isso expressa “harmonia entre os povos”, mas como isso irá acontecer se não temos harmonia com a nossa própria casa? O nosso próprio planeta? Com a nossa própria vida? Gostaria que a senhora escrevesse para mim, falando como está se sentindo, se ainda tem esperança de dias melhores, se ainda conseguiremos reverter a situação. Desculpe-nos, Giovanna Carvalho
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ISABELA CARVALHAES POTGIETER Turma 61
Uma diferença no mundo Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016.
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Querido Planeta Terra, Estou escrevendo esta carta para contar todos os acontecimentos na nossa grande casa. Aviso que estamos em crise! Os seres humanos continuam afetando a natureza com suas diversas descobertas: lixo, fogo, fumaça e poluição. Enquanto muitos estão preocupados e ajudando, outros estão destruindo, o que pode nos prejudicar e trazer consequências a nós mesmos. Também estamos sofrendo violência, injustiça e destruição. O desenvolvimento humano, porém, continua com o passar do tempo e, assim, a evolução. Aqui, pisaram muitas pessoas importantes, que criaram e descobriram vários segredos seus, que afetaram, ou não, a vida dos seres vivos existentes. Somos diferentes, seja de aparência ou personalidade, mas somos iguais de muitas formas também, o que muitas pessoas não entendem. Assim, quero fazer alguma diferença boa neste mundo, o que pode fazer todos se lembrarem de mim, pois a vida é curta demais para viver com tristeza. Acho que podemos, sim, acabar com o desrespeito, a crueldade e a destruição, enquanto ainda temos a oportunidade de viver neste grande e incrível mundo. Acho que ainda podemos ter várias escolhas e vários caminhos. Todo humano tem a escolha de poder fazer uma diferença, e qualquer um pode ajudar. Palavras são armas destruidoras, mas só se deixarmos que sejam. Mesmo sendo só uma garota comum, posso fazer uma diferença. Então, vou tentar fazer a minha parte, no meu próprio caminho. Sinceramente, Isabela.
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ARTHUR ARPINO CARNEVALE Turma 62
Carta para o planeta Terra Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Planeta Terra, Como vai? Provavelmente, mal. O ser humano está fazendo muitas coisas de errado com você! O homem quer fazer uma olimpíada aqui no Rio de Janeiro, mas eu acho que a poluição do mar, do ar e da natureza não irá permitir aos atletas competirem. Nós, seres humanos, temos que te ajudar a conseguir paz, pois, se nós não conseguirmos acabar com a poluição, com o desmatamento e a pobreza, as guerras e as atitudes maldosas vão acabar com o que conquistamos. Nas olimpíadas, teremos vários esportes, mas a poluição da água não vai permitir que os esportes praticados na água sejam realizados. A poluição do ar não vai possibilitar os atletas correrem bem, pois o ar afeta a respiração, outros esportes e o próprio ser humano. Você tem esperança de ser salva graças a nós? Bom, eu tenho, mas não vou conseguir sozinho. Precisamos prestar atenção nos cartazes que falam sobre você em vez de ignorá-los, além de agir mais e falar menos. Você precisa dos humanos. O problema é que a maioria não liga e não colabora com você, mas podemos reverter isso! Abraços, Arthur.
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CAROLINA GIAMMATTEY VALLE Turma 62
Planeta Terra em crise Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016.
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Olá,Terra! Preciso que você me mande notícias de como você está. Melhorando? Faz muitos anos que você está doente, mas ainda tenho esperança de que você, algum dia, irá melhorar. Mesmo que as pessoas falem, na televisão, na internet, em cartazes, para cuidar de você, as pessoas não dão valor, acham que nada irá acabar, que terão todos esses recursos que você dá para sempre. Eu faço parte da geração que irá te salvar, ou te destruir completamente. Com toda essa poluição, das águas, do ar, da terra, creio que lhe restará pouco tempo se não fizermos nada. Por causa da poluição, fizemos um buraco na camada de ozônio, que está causando o aquecimento global; acabamos com muitas fontes de água potável e com a vida de muitos animais. Nosso oxigênio também está acabando, por conta das queimadas e do desmatamento. A humanidade, ao invés de se juntar e ajudar, só está se dividindo em guerras e conflitos, que matam milhares de pessoas inocentes, que só queriam ajudar a acabar com todos esses conflitos e fazer um mundo melhor. A humanidade, porém, só está cavando um buraco cada vez mais fundo para si. Eu, sempre que posso, tento ajudar de alguma maneira, como economizando água e resolvendo conflitos entre meus amigos, mas, por mais que tentemos fazer alguma coisa, as pessoas não colaboram para fazer um mundo melhor. Mas, do mesmo jeito, não desanime, pois, algum dia, tudo vai mudar e você irá voltar a ser saudável e bela. Melhoras, da sua amiga, Carolina
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GIOVANA REZENDE MARINHO Turma 62
Vamos ajudar o nosso planeta! Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Olá, Planeta Terra. Meu nome é Giovana Rezende Marinho, eu tenho 11 anos e estou te fazendo esta carta, pois gostaria de te ajudar. Como você sabe, as Olimpíadas estão por vir e vários turistas estão por vir também, mas não sabemos se eles vão nos respeitar, ou melhor, te respeitar. Tomara que eles consigam entender nossos avisos e comecem a praticá-los. Pequenos gestos, como fechar a torneira enquanto não utilizamos a água e jogar lixo no lixo, podem se tornar grandes ações. Nós somos pequenas pessoas, mas podemos nos tornar grandes heróis e mudar a vida de milhões de humanos. É a nossa obrigação cuidar do nosso planeta. Ele é o nosso verdadeiro lar. Nós não sabemos as belezas que o mundo pode nos oferecer, mas, aos poucos, se formos cuidando cada vez mais do planeta, ele terá mais a nos oferecer. Eu avisarei a todos os meus amigos, minha família, meus parentes e conhecidos. Nós precisamos avisar a todos para, aos poucos, irmos melhorando o mundo. Espero te escrever outra carta, mas, dessa vez, que o mundo já esteja melhor. Beijos, Giovana
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RAPHAEL ESTEVES MACÊDO Turma 62
A salvação da Terra Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Querido planeta Terra,
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Está dando tudo errado por aqui. O homem está fazendo só coisas ruins. Ele está poluindo os rios, o ar e ainda está desmatando e queimando as matas. Estamos ficando sem árvores para nós e a água está acabando. A casa de todos está indo embora. Eu já tentei fazer várias campanhas contra o desmatamento e as queimadas e também já avisei sobre a falta de água, mas ninguém presta atenção. Os homens continuam a fazer essas coisas e não percebem o perigo. Eu economizo água porque sei que, se eu não economizar, vamos ficar sem água e todos morrerão. E, nas Olimpíadas, será uma catástrofe com a poluição. Os atletas que irão correr vão sentir o mau cheiro e não vão conseguir competir por causa disso. E os remadores também vão sentir o odor nas águas contaminadas. Eu acho que a nossa geração é cruel por causa dos homens que estão destruindo você, Terra. Eu vou ficando por aqui. Espero que, no futuro, não seja mais assim, que tenha água sobrando, e não tenha mais poluição. Desejo que todos sejam felizes. Um abraço, Raphael.
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TARCÍSIO MORAIS PEREIRA Turma 62
Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Querido planeta Terra, Não pude parar de perceber que estamos machucando você. Hoje, o ser humano não pensa em você, mas sim nele mesmo. A maldade está tomando conta dele e sabemos que precisamos tomar algumas providências. Atualmente, nós jogamos lixo no chão, desmatamos, queimamos, poluímos o ar e a água, matamos todos os animais, esgotamos os recursos, utilizamos a violência e, também, botamos animais em jaulas. Depois de observarmos o que está acontecendo com você, devemos refletir o que devemos fazer para melhorar o mundo. Temos de parar de poluir. Quando desmatarmos, temos de reflorestar, parar com as queimadas, não gastar a água desnecessariamente, tirar da natureza somente o necessário, além de não jogar lixo nas águas e nos rios. Espero que as pessoas aprendam a respeitá-la mais, Terra. Até logo, Tarcísio
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CAIO SILVA DE MELO Turma 63
Rio de Janeiro, 05 de fevereiro de 2020.
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Olá, Terra! Está tudo bem com você? Eu sei que, nesses últimos anos, você anda meio adoentada. Os homens estão acabando com você. Tento ajudar, colocando cartazes para cuidarem do planeta, só que ninguém me escuta. Os homens estão queimando florestas, desperdiçando água, não estão nem aí para você. Eu não iria conseguir deixar isso em branco sem fazer nada. Então, tomei uma atitude: montei um grupo com meus amigos para estimular pessoas a cuidarem mais de você. Todos os dias, vamos à rua, paramos pessoas e perguntamos quais atitudes elas teriam para melhorar o planeta. A grande maioria diz que economizar água é a melhor coisa a se fazer. Creio que, daqui a alguns anos, não teremos mais água. Com tanto desperdício, água seria como ouro nos dias atuais. Tomara que os homens se conscientizem e cuidem de você. Um abraço, Caio
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GIOVANNA CASTELLÕES DE CASTRO GONÇALVES Turma 63
Carta à Terra Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Querida Terra, Gostaria de lhe informar o quanto o ser humano está destruindo a natureza para dar espaço a novas construções, tornando várias espécies de plantas e animais extintas. Eu gostaria muito de ajudar criando uma campanha que tenha, como princípio, cinco ações importantes: utilizar automóveis com combustíveis renováveis, diminuir o tempo de banho, não tornar nenhum ser vivo extinto, diminuir o uso de aerossol e reciclar tudo que puder ser reciclado. Com isso, eu pretendo melhorar você, incentivando todos a fazerem a mesma coisa. O ser humano também está poluindo a atmosfera com os gases liberados pelos automóveis e indústrias, causando aquecimento global e danos à camada de ozônio. Estou muito triste com tudo o que estamos fazendo com você, porém tenho certeza de que vamos reduzir o desmatamento, a poluição da atmosfera entre outras coisas também. Vou melhorar você, prometo! Sua habitante, Gigi
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JOÃO GABRIEL PAES FILIPPELLI Turma 63
Carta ao Planeta Rio de Janeiro, 6 de junho de 2016. Caro Planeta,
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Ultimamente, você vem sofrendo muitas consequências negativas por nossa causa. Eu gostaria de lhe pedir desculpas, pois estou ciente dessas consequências, te prejudicando. Vou te contar o que nós estamos fazendo, como estamos te tratando e como estão as coisas por aqui. Nós estamos jogando lixo na rua, nos mares, nas lagoas e em muitos outros lugares, e isso não pode acontecer. Vamos mudar essa atitude. A partir de agora, estaremos te tratando com mais carinho e, aos poucos, vamos conseguir. As coisas por aqui estão muito ruins. Está havendo enchentes, doenças, destruição do ambiente, prédios desabando e muitas outras coisas. Precisamos melhorar muito e temos de mudar nossa maneira de agir. Para reverter essa situação, vou fazer vários cartazes em diferentes idiomas por causa das Olimpíadas, que acontecerão no Rio de Janeiro este ano. Muitas pessoas de países diferentes estarão aqui para verem os jogos e essa é uma boa oportunidade. Tenho bastante esperança de que vamos mudar o planeta Terra, porque acredito em todas as pessoas que moram aqui. Nós vamos, sim, melhorar tudo que está acontecendo! Você vai virar o planeta mais bonito da Galáxia! Estamos contigo, João Gabriel
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JOÃO PEDRO DO NASCIMENTO MELO Turma 63
Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016. Planeta Terra, A nossa situação está muito ruim. Na minha cidade, quase ninguém dá atenção a esse problema. Deixam lixo pelas ruas e, depois, quando chove, as ruas ficam alagadas por causa dos ralos entupidos. O maior problema que enfrentamos, na nossa sociedade, é a falta de água. A falta de água pode prejudicar tanto os seres humanos quanto os animais. Esses problemas têm de ser resolvidos logo, pois há existência de outros. Um deles é o lixo tóxico jogado nos mares, rios e lagos. Esse lixo é péssimo, pois também traz a falta de água. Também não podemos beber água suja, ainda mais com lixo. E outro problema são os gases poluentes lançados na atmosfera. Isso faz com que nossa existência suma. Meu plano é criar grupos em vários lugares do mundo, recolher o lixo do planeta Terra e deixá-lo limpo. Despeço-me aqui. Espero conseguir um bom resultado e, em uma próxima correspondência, te dar ótimas notícias. Abraços, João Pedro
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JOÃO VITOR BORGES LEAL MUNIZ Turma 63
Carta para a Terra Rio de Janeiro, 06 de junho de 2016.
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Olá Terra, tudo bem? Já estou vendo, há pouco tempo, que você não está muito bem. Deve ter sido o homem. O homem que desmatou florestas, queimou as matas, poluiu rios e mares. As pessoas não têm a consciência de que, se desrespeitam você, desrespeitam a si. Com a era moderna que estamos vivendo hoje, é cada vez mais difícil encontrarmos florestas cheias de árvores, mares, rios ou lagos cheios ou limpos. Poder respirar ar puro... Nós, humanos, deveríamos ter mais consciência para cuidar melhor de você, utilizando os três “R”, acabando com a poluição de rios, mares e do ar, fazendo campanhas incentivando a proteção da natureza, entre outros. Nós, do Rio de Janeiro, em ano de Olimpíadas, receberemos turistas de vários países e haverá uma concentração de coisas que você detesta. Nós, humanos, vamos começar a perder recursos de todos os tipos, como ar, água, solo fértil e, no futuro, não irá sobrar nada. O mundo vai estar totalmente diferente, e o homem perceberá que o que fez foi errado. Enfim, apesar de estar muito preocupado com a sua saúde, amiga Terra, irei continuar lutando para que possamos, de uma forma ou de outra, preservar seus rios, mares e florestas para que possamos dar um futuro limpo para nossos filhos. Meus cumprimentos, João Vitor.
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AYLA MOURA PEZÉ Turma 71
Honestidade em primeiro lugar Corredor deixa de vencer competição por achar injusto se aproveitar da situação. Semana passada, na manhã do dia 2 de dezembro, presenciamos um acontecimento inacreditável. Na competição internacional de atletismo, feita em Madrid (Espanha), o corredor americano Henrique Lopez demonstrou o quanto é fiel ao esporte. Henrique estava em segundo lugar, um pouco distante do primeiro colocado, o queniano Arthur Gimenez. Ao se aproximar da chegada, percebeu que Arthur estava diminuindo a velocidade, como se já tivesse passado a linha de chegada, mas não tinha. Ao invés de acelerar um pouco e ganhar a corrida, alertou-o, avisando que ainda não tinha chegado, para que ele se tornasse campeão. A ação de Henrique não lhe garantiu a medalha, mas não existe tamanho prêmio para compensar seu feito. Essa demonstração de honestidade irá ficar para a história como lição de que vencer nem sempre é o mais importante. “Eu não merecia ganhar”, disse ele, “Arthur estava muito à minha frente e meu esforço não tem comparação com o dele. Ele realmente foi melhor”. Arthur ficou agradecido e disse que ainda vai retribuir o favor. Quem não ficou muito feliz com a decisão do competidor foi seu técnico. Mesmo admirando sua bela ação, confessou que não faria o mesmo. “Eu não pensaria dessa maneira. Com certeza, teria me aproveitado da falha”, alegou. Medalha de ouro para um homem verdadeiramente humano.
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CLARA CURY QUEIROZ GUALBERTO Turma 71
As Competições no Mundo
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No dia 4 de Maio de 1984, houve uma competição em Copacabana, no Rio de Janeiro, em que todos os competidores tiveram de nadar 400m para ganhar. Um nadador americano acabou ganhando em primeiro lugar, um australiano em segundo e um chinês em terceiro, porém, mesmo assim, um nadador brasileiro não se abalou com a derrota. “Para mim, eu ganhei, não em medalha, mas sim em espírito competitivo! Porque lutei para chegar aonde eu cheguei! Eu, assim como todos aqui, lutamos e brigamos para chegar e conseguir ir para as olimpíadas que terão e tiveram.” - diz o nadador brasileiro Em todos os lugares do mundo, há algum tipo de competição. No dia a dia, muitas vezes, competem consigo, estabelecendo uma meta. Na biologia, animais competem por alimento, território, pela fêmea ou pelo macho, entre outras coisas. “A competição não é somente ganhar a medalha. Ela ensina a você algumas coisas boas e outras ruins. Pessoas competem em seu dia a dia por coisas que, muitas vezes, não fazem tanta importância. Elas tinham que competir por melhores causas, como um mundo melhor! Além de os pais poderem ver seus filhos a competirem, tanto no esporte quanto na vida.” – diz Bernardinho (treinador da seleção brasileira masculina de vôlei).
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LÉO THADDEU DE VASCONCELOS PINTO Turma 71
Vitória inesperada de piloto mexicano termina em briga O pódio já estava garantido para Bruce Vendetta, dos E.U.A., mas o novato mexicano Rory Sánchez consegue a vitória no último segundo. Na final da Fórmula 1, em Kyoto, Japão, o famoso piloto Bruce Vendetta liderava a corrida em 1º lugar, mas, nos últimos segundos da corrida, foi subitamente ultrapassado por Rory Sánchez, novato na F1. Essa foi a primeira derrota de Vendetta em mais de 10 anos e, pelo visto, causou muita raiva nele. Na comemoração, Vendetta começou um tumulto, dizendo que “merecia a vitória” e que “iria ter a sua vingança”. Tivemos uma entrevista com o instrutor de Bruce, que nos disse: “Achei a atitude de Bruce muito bruta, muito equivocada. Eu sei, foi o fim do maior recorde de vitórias que ele teve na carreira de piloto de Fórmula 1, mas ele já devia saber que tudo tem, eventualmente, o seu fim. A única coisa sensata a se fazer é aceitar, não ficar tumultuando a comemoração da corrida. Aliás, de que importa se você ganha ou perde? O que eu, pessoalmente, acho mais importante é aproveitar a competição e se divertir com ela”. URGENTE: Descobrimos, recentemente, que Bruce postou um vídeo em suas redes sociais se desculpando pelo tumulto. No vídeo, falou: “No calor do momento, eu fiquei muito nervoso e frustrado, mas já entendi o meu erro. Eu prometo que nunca farei uma coisa como essa de novo”.
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MANUELA DE CAMPOS LOPES Turma 71
A competição científica - cem anos
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Os Estados Unidos e a União Soviética lutam em uma competição para descobrir o melhor satélite no século passado. Há cem anos, a NASA lançou, dentro de uma sonda, um novo satélite que vai ajudar a rastrear as rotas de tráficos de droga, humano e assaltos para o FBI e o NCIS (programas de proteção do governo americano e o NCIS é especializado em proteção de soldados do exército americano), fazendo com que os cientistas soviéticos lançassem um novo aeromodelo espacial, começando uma competição entre esses dois países. A guerra continuou e para melhor, pois fizeram grandes descobertas que ajudaram a evoluir a tecnologia, além de União Soviética começar a ter problemas financeiros e se desintegrar em países. Quando a guerra acabou, os Estados Unidos venceram e se desenvolveram, além de virar um ótimo país para se viver. A União Soviética, já dividida, começou a se reconstruir financeiramente e a se modernizar. Hoje, comemoramos os cem anos desse acontecimento revolucionário que ocorreu através de uma competição.
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RAPHAEL BRUM TORRES Turma 71
Corrida de Vanderlei é interrompida por um padre nos jogos olímpicos de 2004 Nos jogos olímpicos de 2004, que estavam sendo sediados por Atenas, estava havendo uma prova de maratona. No momento em que o maratonista Vanderlei estava correndo em 1º lugar, sua corrida foi interrompida por um padre depois de um tempo. Por conta disso, ele ficou em 3º, 4º ou 5º lugar no final da prova. Mesmo assim, ele continuou correndo e, por sorte, não foi eliminado. E claro que tivemos certeza de que ele não ficou em 1º lugar depois do que aconteceu. Todos nós sabemos que, dependendo da competição, perder ou ganhar não importa. O mais importante de tudo é participar, mas também precisamos fazer sacrifícios para isso. Existem certos jogos que não podemos perder, senão não entramos na competição. Esses atletas precisaram ganhar muitos jogos para entrar nas olimpíadas, ou seja, precisaram ganhar jogos das competições de cada modalidade que existir na olimpíada. Por exemplo, os atletas da ginástica, natação, corrida precisavam disputar medalhas de ouro para terem vaga nos jogos olímpicos.
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ANA CAROLINA WALSH BORGES DE MEDEIROS Turma 72
Novidade nas Olimpíadas Nas Olimpíadas de 2016, animais serão postos nas corridas.
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Em uma entrevista, um dos organizadores nos deu essa novidade, de que diversos animais poderiam competir nas corridas de 2016. Nisso, estão os seguintes animais: cavalos, cachorros de uma raça específica e leões. Desse modo, muitos telespectadores acharam a novidade ótima para diversificar as Olimpíadas, pois concordam que esses animais têm tipo físico adequado e são extremamente bem cuidados. Algumas pessoas não gostaram muito dessa novidade, pois não concordam que animais devam participar desse tipo de competição. Esses telespectadores falaram que o estilo de competição desses animais é diferente, porque eles disputam pelo território, pelo alimento, para ser o líder, pelo macho, pela fêmea. Assim, além de ser uma competição animal, eles competem por instinto. Desse modo, as pessoas que concordam acreditam que eles sejam adaptados para isso. Portanto, nesse ano, as Olimpíadas serão diversificadas. Com essa novidade, você concorda ou não com esses novos atletas?
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JOÃO PEDRO FERREIRA DE LUCA Turma 72
O confronto está marcado Getlen e Usian Bolt competirão pela medalha de ouro nas olimpíadas Rio 2016. Nas olimpíadas do Rio 2016, o jamaicano Usian Bolt e o americano Getlen estão se preparando para a chegada do dia da competição, que será iniciada daqui a dois meses no Rio de Janeiro. Antes das olimpíadas, ocorrerá um evento na Quinta da Boa Vista, chamado Getlen contra o tempo, em que o americano testará o que vem treinando ao longo do tempo. Na entrevista, antes do evento, Getlen diz que quer ultrapassar a marca do jamaicano Usian Bolt, que é realmente muito difícil e é o único capaz de superar Bolt. Na olimpíada passada, em Londres, quando Bolt e Getlen haviam competido, Getlen teria perdido por milésimos de segundos. Getlen diz que estudou seu adversário e diz que utilizará de sua fraqueza uma arma contra Bolt, por exemplo. Getlen explica que, pelo fato de Bolt ser maior na partida, teria desvantagem. Getlen teria a vantagem por ser menor. Só teria que lidar com as grandes passadas de Bolt e levar essa vantagem até o final.
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MARIA ALICE DE MELLO CABRAL CAVALCANTI Turma 72
Homem de 23 anos correu 4 meses na Inglaterra
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No começo de uma quarta-feira, um homem de 23 anos bateu o recorde de correr 4 meses na Inglaterra. Paulo Pontes, em uma manhã de quarta-feira, conseguiu passar em uma corrida, onde teria que correr 4 meses na Inglaterra. Ele participou, várias vezes, de várias competições e lutou muito para chegar aonde chegou. Uma frase que ele sempre fala é; ''Se você não lutar para valer, acaba perdendo teu próprio rumo.''. Depois dessa viagem pra Inglaterra, ele ficou muito famoso lá e ficou conhecido pelo mundo inteiro. Ele realizou um sonho que tinha desde criança, que era escrever um livro. Depois de muito tempo, construiu uma família, sua esposa também é atleta... O nome dela é Carolina Fonseca... Ela sempre corria junto com ele na Inglaterra. Ela também ficou muito famosa e ganhou muito dinheiro. Os dois participaram da Olimpíada. Ela não ganhou, mas ele ficou em primeiro lugar e falou que foi o melhor dia dele. Os anos se passaram e ele ficou conhecido como um dos melhores atletas do mundo. O que e competição? É a interação de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes que disputam algo.
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SOFIA BAPTISTA PANDINI Turma 72
A Grande competição Dois amigos competitivos aprendem uma lição. Lucas e Rafael são dois amigos muito competitivos. Em uma festa na cidade de Niterói, acabaram se machucando em uma luta, por causa de uma menina, em 14 de fevereiro de 2016 – sexta-feira (ontem). “Lucas sempre foi um bom menino, porém é muito competitivo” – afirma sua mãe. “Rafael sempre foi competitivo e gosta de mostrar seu potencial, mas sempre falo com ele para não exagerar” – dizia a mãe de Rafael. Desde pequenos, os dois jovens já competiam entre si. Aos quatros anos, competiam pelo mesmo brinquedo; aos onze, quem era melhor no futebol; aos quinze, quem conseguia namorada primeiro e, agora, aos dezenove anos, estão na faculdade e competem quem é o mais inteligente. Na segunda semana da faculdade, entrou uma menina nova chamada Raquel. “Ela é a menina mais bonita que eu já vi” – diz Rafael. “Ela parecia um anjo” – afirma Lucas. Como eles são muito competitivos, começaram a disputar com quem ficavam. Ela gostou muito dos dois, mas achava o Lucas mais romântico e ficou com ele. No dia 14 de fevereiro, houve uma festa de boas-vindas na faculdade. Lucas estava com Raquel e provocava Rafael. Rafael tinha bebido um pouquinho demais e, como não se aguentava de raiva, foi até Lucas. Chegou nele, o virou e deu um soco em seu rosto. Então, Lucas entrou na briga, derrubou-o e o encheu de socos. Como Rafael estava bebendo, sem querer, para se defender, atacou Lucas com a mão esquerda (com a qual ele segurava uma garrafa de vidro) e machucou seriamente Lucas, que foi para o hospital. “Eu me senti muito culpado e não sabia que podia chegar até esse ponto” – fala Rafael. Hoje, Rafael foi visitar Lucas, que já se sente melhor: “Prometi a ele que nunca mais competiria com ele e me desculpei.” – diz Rafael. “Eu também!” – disse Lucas. E eles voltaram a ser grandes amigos.
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ANA ROSA HETTENHAUSEN SANTOS Turma 73
Chico Águia chega mais uma vez ao fim da maratona descalço
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Chico, de 75 anos, corre deixando toda a plateia enlouquecida. Chico Águia, um corredor de 75 anos, corre a maratona de 42 km no Rio de Janeiro nesse final de semana. Chico não usa nenhum equipamento de corrida, apenas a bandeira do Brasil que põe nas costas. De origem pobre, mas com um coração rico, trabalha em um colégio para crianças carentes e, neste ano de 2016, completa 20 anos correndo. Depoimento de uma amiga de trabalho: “Chico é um homem muito batalhador, que lutou muito para chegar aonde chegou, sempre teve um coração enorme. Mais uma vez, ele completa a maratona.” - diz Vani. Quando Chico completou a maratona, pedimos para ele nos dizer o que a corrida significa para ele: “A corrida representa quem eu sou e já me livrou de tantas tristezas. Este ano, vou completar 20 anos correndo e agradeço a Deus tudo o que ele me proporcionou. Estou na corrida não para chegar em primeiro lugar, mas para mostrar para todos que não importa a idade, mas, para mostrar para todos que não importa a idade, você deve fazer o que te faz feliz”. - diz Chico. Chico é um senhor de 75 anos que, mesmo sem filhos, irmãos ou pais, faz-se feliz com a competição.
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GIULIANA ROSA PENIDES FERREIRA Turma 73
Inovações dos novos tempos Máquinas inovadoras mudarão a vida de muitas pessoas. Nesse sábado, dia 04/06/2016, no centro da cidade do Rio de Janeiro, cinquenta alunos de diversas escolas foram divididos em dois grupos para apresentar máquinas que podem ajudar a sociedade brasileira. Os alunos têm cerca de um ano para pôr suas ideias em ação. Os alunos do primeiro grupo disseram que vão fazer a diferença, que vão mudar a vida de brasileiros e que vão ganhar essa competição. Os alunos do segundo grupo disseram uma simples frase: ''A maior vitória na competição é derivada da satisfação interna de saber que você fez o seu melhor e que obteve o máximo daquilo que deu". Essas máquinas têm como objetivo ajudar pessoas com deficiência, que não podem trabalhar sem uma ajuda e, também, para ajudar muitos trabalhadores. Alguns até dizem que são uma espécie de robô. Os grupos se despedem com total segurança de que farão diferença, e que serão grandes vencedores. É importante reforçar que a competição não é só jogo e só mágoa quando perde. A competição é um meio em que as pessoas dão o seu melhor, sem nunca desistir do que acreditam ser capazes.
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MARCELLE XISTO FONSECA DA SILVA ROSA Turma 73
Deficiente Visual Realiza Seu Sonho Deficiente visual descobre maneira de “enxergar” e realiza seu maior sonho.
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José dos Campos, deficiente visual, de 24 anos, acaba de realizar o seu maior sonho: ele irá competir nas Olimpíadas de 2016. Hoje, dia 6 de junho de 2016, ele acabara de ser selecionado como um dos participantes dos Jogos Olímpicos de 2016 em natação, seu esporte favorito, pela sua força de vontade e competitividade. “Tive que batalhar muito para chegar até aqui. Desde pequeno, sonhava em competir em natação nas Olimpíadas, mas, com dez anos, perdi a visão. Meu mundo havia desmoronado e eu não tinha mais esperança. Até que ouvi o cara lá de cima me dizer para ter fé que eu chegava lá, e aqui estou”, diz José. José dos Campos, depois de cego, recebeu orientação pediátrica e psicológica, descobrindo, sem querer, uma maneira de “enxergar” como o morcego. José, apenas emitindo sons, sabia exatamente o que tinha ao seu redor, seja um sofá, seja uma cama. Mas, e para nadar? “Para nadar, José precisa estudar a piscina, saber exatamente como ela é”, diz Jaime Souza, professor de José. “Espero que ele consiga realizar o seu sonho, ele merece isso mais do que eu o mereço”, diz Fernanda dos Campos, mãe de José. Fernanda diz também que, quando tudo acabar (referindo-se às Olimpíadas), José tentará ensinar a outros cegos a sua incrível maneira de enxergar. “Vou trazer o ouro para casa e representarei o Brasil dos cegos”, diz José, rindo. “Depois, iremos operar esse indivíduo batalhador. Se Deus quiser, ele enxergará novamente”, diz Paulo Costa, um médico da região.
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SOPHIA DANTAS MANEIRO Turma 73
O homem vitorioso O homem que se tornou vitorioso apenas por não desistir de ganhar. Em 1950, em uma corrida, aconteceu algo com David Benet, mas ele não desistiu de sua vitória. David tem 30 anos, competiu pelos EUA e pelo time Okland. O atleta participava da competição de corredores, corria 100 km, mas cada vez corria mais. Um dia, na sua corrida, David não aguentou mais correr. Nossa equipe de reportagem foi entrevistá-lo junto com a família. David nos contou tudo o que teria acontecido com ele. Falou que, no final da corrida, não aguentava mais. A pressão nele teria caído e não conseguia sentir mais nada. Falou, também, que só ouvia a torcida gritando. O competidor nos contou, também, que, naquele instante, ele falava consigo e não desistia: “Não posso parar agora, tenho que cruzar a linha de chegada”. Depois da entrevista, fomos entrevistar a mulher dele, Lisa Benet. Ela nos contou que, para ela, o marido já era um vitorioso, porque, mesmo não tendo chegado em primeiro lugar, ele passou a linha de chegada. Isso tinha sido uma vitória para ela. David nos falou uma coisa bem bonita: para nunca desistirmos dos nossos sonhos porque, um dia, nós vamos alcançá-los.
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BEATRIZ DE ANDRADE ALMEIDA HILARIO Turma 81
Vale a pena?
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Um dia, cheguei da escola e me sentei à mesa para almoçar. A moça que trabalhava lá em casa serviu a comida e eu comi enquanto assistia à televisão. Normal, afinal, de segunda a sexta, era isso que acontecia. Acordava, ia para a escola, meus pais iam trabalhar e, quando eu voltava, passava a tarde com a empregada até ela ir embora às 15h. Resolvi perguntá-la por que chegava tão cedo à minha casa, se ela poderia chegar mais tarde e ir embora um pouco mais tarde também. Ela me respondeu que, às 16h, sempre ia para uma outra casa, e que, então, às 20h, pegava um ônibus e um trem, para poder chegar à sua casa quase às 23h. Isso quando não tinha tanto trânsito ou quando conseguia um ônibus rápido. Fiquei um pouco surpresa, não imaginava que fosse tão complicado. Perguntei se ela não se sentia cansada e ela respondeu que sim. Disse que se sentia cansada, às vezes, triste, por não poder estar sempre perto do filho pequeno dela. Quando meus pais chegaram, fiz a mesma pergunta a eles. Os dois responderam o mesmo que a empregada, o que me fez pensar... A empregada não tinha metade das coisas e das oportunidades que nós tínhamos, mas batalhava muito com o marido para ter, mesmo que isso lhe causasse cansaço e infelicidade. Meus pais sempre tiveram como me dar tudo o que precisava e queria, assim como para eles mesmos. Mas também se esforçavam muito para isso. Então questionei: - Por que a empregada fazia a vida infeliz e cansativa para ter o mesmo que nós tínhamos? Se nós tínhamos tudo, por que éramos tão infelizes e cansados?
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NAYARA MARMELLO DA CONCEIÇÃO Turma 81
A qualidade muda atos Durante essas olimpíadas, há manuais que todos praticam para serem melhores: a qualidade de vida. Ter uma vida mais avançada em desenvolvimento conquistaria, em todo momento, pulos na vida. Começar uma coisa tão desejada. Por isso está um exemplo adquirido abaixo nessa história. Certa vez, mais obtida por mulheres, uma jovem queria ser promovida no trabalho, não sabia como. Seu espaço dentro do trabalho era pouco. Tinha desejos de acelerar na vida. Teve que mudar todo seu rumo: ser mais gentil, arrumada e ser mais saudável. Dizia seu pai que tudo na vida muda se ela quisesse mudar, portanto, deveria acabar com esse estresse e descartar sentimentos ruins. Cumpriu seus combinados e foi promovida. Seu pai era atleta e sabia que mudar não seria fácil. Ela mesma buscava exemplos dele para seguir. Teve tudo que queria: roupas “chiques”, ficou saudável, aumentou seu salário. Tudo isso para uma vida melhor. Criavam segredos para avançarem de nível. Mudaram de coordenação e a mulher ficou de bem com a vida.
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PEDRO GABRIEL VELOSO FONTES Turma 81
Velhos ensinamentos
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Jairo era um garotinho de cabelos negros que adorava jogar bola, principalmente com uns garotos que moravam perto de sua casa, e até então o fez. Jairo tinha uma avó que possuía um sítio e, nos finais de semana, ele ia para a casa de sua avó. A avó de Jairo já tinha seus setenta anos de idade, sua avó sempre lhe dizia que a única coisa por que nós devemos prezar é a felicidade e ser feliz com o que possuímos. Quando o garoto tinha seus quinze anos, sua querida avó havia falecido. Em seu leito de morte, a senhora havia falado a mesma coisa que já dissera inúmeras vezes e acrescentou que ele nunca deveria olhar para trás e se arrepender de seus atos. Aos seus vinte e oito anos, Jairo já tinha seu emprego e, com isso, morava sozinho. Ganhava até muito bem para quem não precisa sustentar ninguém, mas ele queria sempre mais e comprar o que a mídia falava que era bom. Com essa grande busca pela sua aparente felicidade financeira, Jairo não tinha tempo para jogar bola com seus amigos. Com o passar do tempo, ele começou a ficar amargurado. Em um final de semana, Jairo foi visitar sua mãe. Ele fingia a sua postura com um sorriso falso no rosto, mas sua mãe logo percebeu que Jairo não estava feliz. Sem perguntar o que era, ela já sabia do que se tratava. E foi assim que ela o relembrou sobre o que sua avó sempre o dizia. Sua mãe lhe disse que sua avó havia passado por muitas coisas na vida e que, se ela o aconselhava sobre algo, era porque isso ia ajudar muito. Então, Jairo, refletindo sobre o que sua mãe o dissera, resolveu repensar a sua vida. Para começar, ele parou de buscar essa felicidade falsa do dinheiro e se acostumou com o que possuía. Parou de ficar o tempo todo trabalhando mais e mais para ganhar mais, e o mais importante: voltou a jogar bola com seus amigos e começou a fazer exercícios. Jairo, antes, acordava como todos os dias, mas, agora, ele acordava determinado e com um largo sorriso no rosto.
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THALYSSA VICTÓRIA FLORENÇO GALVÃO Turma 81
Pequena Coisa Eric era um homem rico de 29 anos. Era uma criança pobre, mas, com bastante esforço, realizou seu sonho e tornou-se um famoso empresário. Desde aquela época, com uma qualidade de vida não muito boa, batalhou e alcançou seu maior objetivo. Depois, parou para refletir sobre sua vida. Agora, tinha uma saúde boa, dinheiro, casa, carro, alimentação boa, educação, tudo do que precisava, uma ótima qualidade de vida. Mas ainda faltava uma coisinha, o que era? Todos os dias, acordava, sentindo-se vazio. Então, um dia, Eric decidiu ir a um lugar a que sempre ia em sua infância, ao parque. Sentado em um banco aparentemente velho, viu algo que lhe chamou atenção: um pai brincando e sorrindo com seu filho. Naquela cena, tinha uma coisa tão simples que nenhum dinheiro do mundo podia comprar: o amor. Eric lembrou-se de sua infância, quando era feliz, mesmo sendo pobre. Porque ele era amado. Percebeu que o mundo não girava em torno do dinheiro, e sim do amor. Decidiu adotar uma criança e nunca se sentiu tão feliz, nem quando entrava milhares de reais em sua conta. Percebeu que essas pessoas, que não tinham nem metade do que ele tem, eram felizes. Porque essas pessoas tinham uma pequena coisa chamada amor.
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BEATRIZ MACHADO BLOIS Turma 82
A pequena grande ginasta
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Você já ouviu histórias que falavam sobre pessoas dedicadas a buscar a tal ''Qualidade de vida''? Pois bem, esta é uma dessas histórias. A minha história, de como lutei para conseguir ser uma grande ginasta. Tudo começou quando eu tinha sete anos, quando eu vi minha primeira Olimpíada. Eu via as ginastas fazendo coisas inacreditáveis para conseguir a medalha, e ficava deslumbrada. Foi a partir daquele momento que decidi me tornar ginasta. Como morava em uma comunidade do Rio de Janeiro e não tinha dinheiro para entrar em uma companhia, acabei aprendendo por mim mesma. Buscava vídeos e tentava aprender sozinha. Mas teve um certo momento desta minha trajetória em que tive de parar um pouco de treinar, pois fui vender coisas na rua para ajudar a pagar as contas de casa. Na minha escola, nem sempre vinham os professores, o que me fez estudar sozinha, para que ''eu me tornasse alguém''. Até que, um dia, colocaram cartazes na escola sobre uma competição entre ginastas, para entrar na melhor escola de ginástica de São Paulo. Quando soube disso, voltei a treinar. Não parei de dançar, pular e rodopiar. Quando chegou o dia da competição, minha mãe pegou as despesas para pagar minha passagem de ônibus até São Paulo. Minha mãe sempre me dizia como estava orgulhosa de mim. Antes dos resultados finais, dos quais eu era uma das dez finalistas, acabei sofrendo um acidente. Na minha comunidade, houve um tiroteio entre ladrões e policiais, e uma bala perdida acertou minha perna. Como a bala acabou causando um ferimento grave, não pude entrar mesmo tendo passado. Quando me recuperei, comecei a treinar novamente para entrar na companhia. Passei para a melhor companhia de ginástica de São Paulo. Depois de bastante tempo treinando, acabei indo para as Olimpíadas, onde ganhei medalha de bronze.
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GIULIA BISI TORRES HOMEM Turma 82
Você tem uma rotina equilibrada? Luíza é uma mulher trabalhadora, casada e tem filhos. É uma grande médica. Trabalha seis dias por semana (quando não tem plantão no domingo). Luíza acorda às 5:40 da manhã todos os dias, trinta minutos antes de seus filhos acordarem. Ela almoça no trabalho e vai para outro hospital à tarde. Chega a casa às 21:00. Seus filhos, quase sempre, estão dormindo a essa hora. Ela esquenta seu jantar e dorme. Quase todos os dias é assim. Luíza ganha muito bem, recebe um alto salário, desejado por muita gente, mas tem um único problema, o qual percebeu recentemente: Ela não é feliz! Marcelo, seu marido, está sempre viajando a trabalho. Os filhos quase nunca veem os pais, dificilmente conseguem passar um tempo com os dois. Luíza percebeu que precisava fazer algo a respeito disso. Ela decidiu sair de um dos empregos que possuía, para poder passar mais tempo com as crianças, e planejou suas férias para o período em que seu marido estivesse em casa. O salário de Luíza diminuiu um pouco, mas, para ela, o que mais importa, agora, é chegar do trabalho e poder conviver mais com os filhos, todos os dias.
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JOANA GRASSI HAGGE LOPES Turma 82
Cada pessoa um ideal
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Nós, seres humanos, damos muita importância ao lucro. Quando os adultos perguntam, para uma criança, o que ela quer ser quando crescer, e ela responde, por exemplo, “veterinária”, eles já logo dizem que isso não dá dinheiro. Crianças vêm aprendendo, desde cedo, que o lucro é mais importante do que o prazer de trabalhar com o que mais gosta. Estamos no ano das Olimpíadas e, se pararmos para pensar, quantos atletas optaram por não ter uma qualidade de vida, para chegar onde estão hoje?! Por exemplo, eu estava na aula de vôlei e vi uma menina comentando quanto tempo durava o trajeto dela de casa até lá. Ao todo, eram quatro horas, ela contou, também, que havia um clube perto da casa dela, mas que, lá, ela não teria chance de ter um futuro no vôlei. Depois disso, fiquei pensando: foi uma escolha dela ter um trabalho maior para conquistar o que deseja, assim como existem pessoas que recusam propostas de emprego para ter mais tempo com sua família. Cada um tem o seu ponto de vista sobre qualidade de vida. Para uns, é trabalhar muito enquanto jovem, para ter uma velhice tranquila; para outros, o importante mesmo é que, independente de qual seja o seu ideal, você se sinta bem com o que você faz e consigo.
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JOÃO PEDRO DU PIN DE VASCONCELOS SERAFIM Turma 82
Como buscar a felicidade? A felicidade é um sentimento sugestivo, pois somos pessoas diferentes, com gostos e opiniões divergentes. A vida é uma caixa de surpresas. Hoje, você está empregado, mas, amanhã, não pode estar mais. Hoje, você pode ter uma Mercedes, mas, por algum motivo financeiro, pode precisar vendê-la e comprar um carro popular. O erro das pessoas é achar que os bens materiais trazem felicidade. Para mim, na verdade, são aqueles momentos únicos de família que vão ficar guardados para história. A alegria e a felicidade são sentimentos (não era bem a palavra que eu queria usar) indispensáveis na vida de uma pessoa. Para mim, achar a felicidade é viver na companhia das pessoas de que você gosta, é sentir aquele frio na barriga antes de receber o texto do “Projeto de Redação”. Com a chegada das Olimpíadas na nossa Cidade “Maravergonhosa”, o governo fez uma série de obras para melhorar a infraestrutura da cidade, que afeta a qualidade de vida do trabalhador que vai poder chegar a casa mais rápido. Com isso, você me pergunta: Existe mais alguma coisa que afeta? Sim, a violência. Então, você deve estar se perguntando, mas por quê? Porque, quando seu celular é roubado, você irá precisar trabalhar mais para comprar outro. E você perde o seu tempo de descanso em casa para trabalhar mais por causa do “pivete” que te assaltou. Para ser feliz e ter uma boa qualidade de vida, é preciso fazer uma balança entre o trabalho e a conquista (felicidade). Se o trabalho pesar mais que a conquista, tem alguma coisa errada. Como diz a canção “é preciso saber viver”.
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MELINA AVGERINOS Turma 82
Melhorando a qualidade de vida
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A qualidade de vida é uma coisa que, às vezes, pode ser melhorada com pequenas atitudes simples no dia a dia. Para você que é atleta nos jogos olímpicos e pratica esportes, procure melhorar a sua qualidade de vida com pequenas atitudes. Quer um exemplo? Dormir cedo para acordar cedo e dar uma caminhada vai fazer bem pra você, tanto fisicamente quanto mentalmente. Tomar bastante água para ficar hidratado, principalmente para quem pratica esportes. Ter uma alimentação saudável também é importante, procure comer frutas, legumes e verduras, para ficar forte na hora de exercitar-se. Está na hora de socializar um pouco, não acha? Estar bem fisicamente é importante, porém também é importante estar bem psicologicamente. Procure ficar um tempo com sua família e amigos. Na sua caminhada, de manhã, por que não chamar um amigo ou familiar para ir com você? Depois, vocês podem parar, tomar um lanche e conversar. Agora que acabou o lanche, que tal um vôlei na praia para descontrair um pouco? Simples, não? Viu como são pequenas coisas que podem melhorar a sua qualidade de vida? Agora, é com você, melhore a sua qualidade de vida.
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CLARA DIAS DE SOUZA RAMOS Turma 91
O planeta está em apuros O nosso Planeta sofre muito com os descuidos do homem, mas toda a terra sofre. Seria um jeito irracional de pensar que as consequências das ações dos homens não iriam afetar a eles mesmos. Hoje, por exemplo, sofre com as consequências do desmatamento, da poluição da água e das queimadas de combustíveis fósseis. A destruição do Planeta Terra não é um assunto novo, ele já vem sendo discutido há muito tempo. Por mais que não pareça, ele é recebido com atenção, mas, infelizmente, pouco é feito. O problema não está só na divulgação, mas sim na realização das propostas feitas para diminuir esse impacto na natureza. Essas ações também trazem mudanças para o clima terrestre. A maioria delas é acompanhada por mais de um problema. Realmente, é difícil de acabar com a queima dos combustíveis fósseis, mas por que não diminuí-la? As empresas deviam ter esse pensamento e, assim, poderiam diminuir a quantidade de gases tóxicos que são liberados pelas máquinas e a população poderia diminuir o uso de carros. Todas as pessoas têm de ajudar com a sua parte, porque o governo não vai conseguir reverter essas ações sozinho. Não se pode pensar que só não desmatando, não poluindo a água, vai se resolver. Um bom jeito de ajudar seria diminuindo o consumo dela e o desperdício de tudo, assim se economizaria água e as empresas iriam diminuir a emissão de gases, já que eles teriam de diminuir a quantidade da produção de produtos. Essa é uma luta que não vai acabar hoje. Vai demorar até se chegar a um ponto de equilíbrio do Planeta. Essa preocupação é um dever de todos, porque, aliás, todos sofrem juntos. Essas consequências são um alerta, pois o Planeta precisa do ser humano e ele não pode ser ignorado.
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JÚLIO CESAR PARIS VILAS Turma 91
Terra: S. O. S.
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Todos os anos, problemas ambientais aumentam, assim como a temperatura do Planeta. Países se juntam para debater o futuro da humanidade quando se fala de possíveis soluções para a poluição e o desmatamento, mas nem todos param de falar e passam a agir. O verdadeiro problema está no presente. O planeta Terra passa por momentos difíceis. Seus climas estão mudando, sua população está crescendo, seu verde está sendo destruído e pouco está sendo feito. Os problemas que eram discutidos, agora, são fatos; o futuro já chegou e as medidas precisam ser tomadas imediatamente. O Planeta é responsabilidade de todos, e não são poucas pessoas com essa obrigação, mas, se não houver colaboração, a situação não melhorará. Com uma ajuda, por menor que seja, de cada pessoa, de cada empresa e de cada governo, a mudança será imensurável, e as gerações futuras não sofrerão tanto como se a situação permanecer assim. Apesar dos movimentos e projetos com o objetivo de conscientizar as pessoas, muitas ignoram e, nem mesmo no seu dia a dia, procuram formas de ajudar, mesmo que seja jogar seu lixo no local correto. Se for verdade que a humanidade pretende deixar um mundo melhor para as próximas gerações, então se deve parar de falar agora e pensar no que já se fez hoje para isso. Se for verdade que as gerações atuais querem um mundo melhor para elas, então não devem achar que só os outros podem fazer alguma diferença, porque não podem. O mesmo vale para os países: um governo, sem a ajuda de nenhum outro, não conseguirá nenhuma mudança para o Planeta, entretanto, se todos se juntarem e agirem de imediato, conseguirão algo. Precisam fazer isso agora, pois a situação está, literalmente, esquentando.
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NATÁLIA CARVALHINHA SACCO DE LEMOS BASTO Turma 91
Governo Sozinho? A sociedade vive um momento crítico, onde seu futuro é visivelmente ameaçado. A ganância humana ultrapassou os limites do egoísmo. Talvez, a extinção de florestas e áreas ambientais em prol do fornecimento de matériasprimas não seja o bastante, mas será que a utilização de animais em vendas e contrabando é? Como é proposto na hipótese de Gaia, o Planeta deve ser tratado como um grande ser vivo, em que cada ação gera uma reação, afetando seus fatores climáticos e biogeológicos. Essa hipótese, hoje, já é considerada teoria e foi aprofundada por James Lovelock em conjunto com outros cientistas. O governo não faz o necessário para evitar o desmatamento, a emissão de gases poluentes e a poluição de rios e mares, mas, se as pessoas não refletirem sobre o que de produtivo estão fazendo para reverter essa situação global, não há Estado que resolva. Calotas polares descongelando, peixes morrendo, extinção de espécies, e outras consequências mais são causadas pelo homem e seu ego. O consumo desenfreado é o grande causador desses problemas. Ao comprar um celular ou uma camiseta, o indivíduo está incentivando o aumento dessas práticas causadoras desses estragos. Se a sociedade como um todo lutasse contra os problemas, que afetam tanto os homens quanto os animais e plantas, ao invés de querer que o governo sozinho resolva essas questões, haveria uma maior possibilidade da diminuição desses impactos.
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NATAN ALVES VIANA Turma 91
Planeta Terra
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Milhões de gases são jogados, diariamente, na atmosfera, causando um enorme dano à natureza e aos humanos. O desmatamento ajuda a aumentar o problema, pois destrói as árvores que limpam o ar, deixando-o impróprio para a respiração, aumentando as taxas de CO2 na atmosfera. Além disso, o trânsito de algumas cidades como São Paulo aumenta os gases tóxicos aos seres humanos. O desmatamento irregular causa danos ao Planeta, aos animais e aos humanos, pois tira árvores sem reflorestar onde foi desmatado. Assim, afeta o terreno e o clima do local, deixando-o mais quente e seco e o terreno mais pobre. Se houvesse o reflorestamento, a longo prazo, não haveria muitos danos à natureza. O trânsito das grandes cidades libera grandes quantidades de gases na atmosfera, afetando às pessoas próximas a esse local, pois causam problemas respiratórios. Se somados ao desmatamento, causam enormes danos à atmosfera, aumentando a temperatura do Planeta e o derretimento das geleiras dos pólos, assim aumentando o nível do mar. O descaso com a água está aumentando com o decorrer do tempo, apesar de ser a principal joia do século XXI, pois é fundamental para a vida, todos precisam beber água muitas vezes durante o dia. A água tem que ser bem cuidada, pois é um recurso finito da Terra e, infelizmente, está acabando a parte potável. Os problemas ambientais têm soluções, basta enfrentá-los diariamente para que o futuro seja sustentável e que não tenham problemas mais graves no Planeta, como aquecimento global, efeito estufa e derretimento das calotas polares. Assim, haverá equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente.
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LAURA MARIANI ALVIM Turma 92
Não é só o futuro que sofre! Atualmente, existe uma dúvida de como será o nosso Planeta no futuro, com todos esses problemas ambientais, como as mudanças climáticas. Mas será que só devemos nos preocupar com isso no futuro? Será que esses problemas também não afetam o mundo hoje? Será que o homem, realmente, conscientiza-se sobre os danos e faz algo para mudar? Com tanta poluição atmosférica, desmatamento, lixo, entre outros, pode-se ter certeza de que o clima do Planeta, daqui a alguns anos, não será o mesmo. Toda essa poluição é causada por carros e indústrias, porém toda essa catástrofe é culpa do ser humano. A Terra, agora, não é a mesma de antigamente, muita coisa mudou, como as temperaturas. Ela já sofre a consequência causada pela ação do homem na natureza. Assim, deve-se achar uma solução imediatamente. Portanto, há algumas atitudes que se podem fazer para ajudar o Planeta no seu agora e depois. Como combater o desmatamento, preservar os biomas, reduzir as emissões de gases no meio ambiente, priorizando as ações em que as empresas diminuam o uso de recursos naturais. Se cada um contribuir fazendo sua parte e todas essas ações forem realizadas, as pessoas não precisarão se preocupar tanto com o futuro.
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MARIA EDUARDA TORRES DA SILVA Turma 92
Por um mundo com as quatro estações definidas
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O Planeta está sofrendo bastante com a questão do aquecimento global. Em locais com temperaturas extremamente reduzidas, por exemplo, estão passando a obter, frequentemente, temperaturas que se têm em época de verão. Mas será que sempre foi assim? O que a população pode fazer para solucionar essa questão que está devastando o mundo como um todo? Há muito tempo, o homem resolveu mudar o lugar em que vive. Porém, não sabia a consequência que isso causaria. A população, que habita este lugar transformado, contribui para ficar, aos poucos, pior do que já estava. Como que a sociedade contribui negativamente? Contribui poluindo a cidade, utilizando bastante os carros no meio da rua, desmatando a natureza, por mais pequeno que o ato tenha sido, influenciou na temperatura. Um dos pontos positivos é que as pessoas estão trabalhando bastante para reverter e amenizar essa situação. Elas fazem reuniões para melhoria ambiental, organizam passeatas e marcam datas para a conscientização do indivíduo e a reconstrução do Planeta. O que se deve fazer para estabelecer todo esse caos e voltar a ter as quatro estações definidas? Parar com a poluição, reduzir as quantidades de carros na rua, pensar que não se vive sozinho no mundo e, que todos juntos, a cada dia, agirão para formar um planeta melhor. Se cada um fizer a sua parte, nem que seja uma mínima ação, estará contribuindo por um lugar com uma melhor qualidade de vida, pois quem ama cuida.
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MARIA MICELI Turma 92
Mudanças urgentes e presentes As mudanças climáticas do Planeta são vistas pela população mundial através dos meios de comunicação ou mesmo pela própria percepção dela. Os problemas causados por essas mudanças também são conhecidos. Mesmo assim, poucas ações efetivas e imediatas para melhorar essa situação são realizadas pelas pessoas e instituições. Muitos preferem ignorar sua parte na hora de reduzir os danos causados pelas mudanças climáticas, o que é muito errado, pois é responsabilidade de todos os seres cuidar e zelar pelo seu Planeta. Se cada um deixar de ir de carro para o trabalho ou para a escola duas vezes por semana, utilizando um transporte que não queima combustíveis fósseis, o grande poluidor da atmosfera, fará uma grande diferença. As indústrias e empresas, também grandes poluidoras, precisam se adaptar às mudanças climáticas. Muitas delas poluem a atmosfera todos os dias com a sua produção, que elimina gases e fumaça que poluem o ar. É necessário que haja a diminuição da ação dos poluentes e a conscientização dos trabalhadores. A conscientização sobre os danos causados pelas mudanças climáticas e o que pode ser feito para reduzi-los deve ser promovida e executada pelos governos e instituições governamentais, que possuem tanto o papel de ensinar a população, quanto de cuidar do meio ambiente. Portanto, os esforços, para reduzir as mudanças climáticas e seu efeitos, devem ser imediatos e prioritários, pois não é apenas com o futuro e as próximas gerações que todos devem se preocupar, mas com a ameaça atual contra o Planeta.
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VITÓRIA TODESCHINI DE ANDRADE Turma 92
Problema de todos
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A população mundial aumentou consideravelmente nos últimos dois anos, o que causa grandes impactos, como o aumento da produção industrial, que faz com que, consequentemente, a poluição e o consumo de água aumentem. Isso causa muita preocupação, porque como a indústria usa muita água e polui, tem que se conscientizar, para que os recursos não acabem. Há grandes mudanças climáticas acontecendo, para que isso melhore, agentes governamentais precisam tomar atitudes, fazer campanhas, para que algo seja feito imediatamente. É necessário estudar sobre essas mudanças e a água, começar a praticar a lógica dos “5 Rs”, entender o que é desenvolvimento sustentável e, assim, repensar sobre o que é preciso fazer. A água é mal distribuída e desperdiçada, então, soluções precisam ser tomadas para que isso não cause mais problemas. A indústria, que é o setor que mais gasta água, precisa diminuir seu consumo urgentemente. A adoção de medidas para tomar banhos curtos e reutilizar a água é muito importante, mas essas medidas precisam ser tomadas por um grande número de pessoas, para que haja um grande impacto Ao invés de começar guerras por conta da água, ou apenas observar as mudanças climáticas, os países deveriam se juntar e fazer uma nova conferência sobre os impactos e problemas ambientais. Discutindo com seriedade, para que atitudes realmente sejam tomadas o mais rápido possível, da maneira mais eficiente, e que os projetos não fiquem apenas no papel.
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Beatriz Noronha Hack Turma 101
A preparação Olhos cerrados, lábios contraídos, coração pulsando cada vez mais alto e seu estômago virado ao avesso. Isabela se preparava para o grande momento. Faltavam poucos minutos para entrar em ação e sentia a grande tempestade que precedia a calmaria em seu peito. Foi quando se lembrou de tudo que a levara até ali. Lembrou-se dos dias de treino sob chuva ou sol, do caminho que fazia pela comunidade para chegar à pista de corrida. Lembrou-se de todos os amigos e familiares, que, certamente, assistiam a ela pela televisão nesse exato momento. Pensou também na expectativa e esperança que todos colocavam em seu potencial. Ela sentia-se nervosa, porém era aquele tipo de nervosismo que te faz querer mais. A sensação dos milhões de pessoas assistindo, na pele, fez a menina ver que, por mais que não ganhasse, ainda assim, sairia uma vencedora. Desde os dez, treinava e se preparava para o grande momento, e não seria agora que iria desistir. Dona Neide assistia de camarote, devido ao ingresso que sua querida filha ganhara, ao se classificar. A mãe não conseguia conter o sorriso. Sua filha, uma campeã olímpica. Depois de levarem uma vida beirada à miséria por tantos anos, sentia seu peito explodir de alegria. Foi quando se ouviu o famoso som da largada e Isabela correu como nunca. Ouviu os gritos vindos de todos os lugares, sentiu a vibração dos olhares focados nela. E correu, e correu, e correu, e... Venceu. Chorou, pulou e caiu no chão de joelhos devido à imensa emoção. Isabela, filha de Neide, empregada doméstica já aposentada, e Seu Agostinho, há pouco falecido, irmã mais velha de cinco e campeã olímpica, representou, naquele momento, a alma de todos os brasileiros, que tanto batalham por seus ideais e sentiu, na própria pele, uma nação inteira vibrar.
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JÚLIA NICOLAY SANTORO Turma 101
Início de tudo
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Em um lugar distante, havia o Reino das Ilhas, onde o Rei e a Rainha procuravam alguém para se casar com o seu filho, príncipe James. Cansados de não acharem uma princesa para James, os reis criaram uma competição na qual princesas de vários reinos passavam por disputas para ganhar a mão do príncipe. A vencedora se casaria com ele. No dia 1º de agosto, as princesas reuniram-se no grande estádio olímpico, onde passaram pelos seguintes testes: corrida, natação e salto a distância. Elas corriam, pulavam, nadavam, nem pareciam princesas criadas em castelos. Todas estavam lá com um objetivo: casar-se com o príncipe e, apesar de tudo, estavam sempre unidas, rindo e conversando. Era uma competição saudável. A primeira prova foi a corrida, elas se preparavam... começaram a correr. Estavam usando vestidos simples que voavam com toda a velocidade. A segunda prova foi natação. As princesas se preparavam com seus maiôs delicados e nadavam com uma velocidade impressionante. A terceira e decisiva prova foi o salto a distância. Elas pulavam e chegavam a um resultado realmente incrível. Após a vencedora ser anunciada, princesa Helena, as outras princesas perguntaram ao rei o porquê disso tudo. Ele apenas disse que o reino precisava de um pouco de entretenimento e seu filho, uma noiva. Príncipe James casou com princesa Helena e, juntos, decidiram que o reino teria essas atividades olímpicas de quatro em quatro anos, não com a finalidade de achar uma princesa para o príncipe e, sim, para divertir o povo. Acrescentaram-se mais esportes ao longo dos anos, e o tempo de competições foi estendido, tornando-se algo muito importante para o reino. E assim foi criada a Olimpíada.
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MARIA EDUARDA MARZULLO RIBEIRO CÂMARA Turma 101
O aprendizado Marina acordava cedo todos os dias, tomava seu café da manhã e ia treinar. Sonhava com o grande dia. O dia em que iria competir nas Olimpíadas. Lara sonhava com a medalha de ouro, precisava ganhar e dar orgulho para os seus pais. Duas meninas, tão diferentes, com o mesmo sonho. Participar dos jogos Olímpicos. Um dia antes do grande dia, Marina resolveu descansar, precisava de energia, então foi à praia. O dia não estava dos mais bonitos, mas precisava ver o mar. De repente, uma chuva forte tomou conta do lugar. Todas as barracas fecharam e ela, com muito frio, não sabia para onde ir. Lara estava indo para casa de seus pais e quis pegar o caminho que passava pela praia. Queria observar o mar, mesmo com o mau tempo. No caminho, viu uma menina desesperada. Sem pensar, foi ajudá-la. Chamou-a pra entrar no carro, e as duas foram conversando pelo caminho. Tornaram-se muito amigas, quase irmãs. Foi difícil se despedir, mas precisavam se preparar para o dia seguinte. E o tão esperado dia chegou. Mal sabiam que eram rivais. Quando entraram na quadra de vôlei, a surpresa foi grande, não sabiam o que pensar, teriam de competir. Marina e Lara jogaram como nunca, viam uma na outra segurança, foi o melhor dia da vida delas. Quem ganhou a medalha de ouro? Pouco importa, as duas ganharam muito mais, uma amizade que valia ouro também. Ganharam o melhor dia da vida delas. Eram rivais apenas nas quadras. Ganharam o aprendizado de um jogo incrível, a honra de participar das Olimpíadas, uma amizade eterna e saber que competir nem sempre é uma coisa que exige ser melhor que alguém, e sim, ser o melhor que você puder ser para você.
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MARIA VITÓRIA D'AMARAL SAVELLI Turma 101
Embaixo d'água
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Na cidade de Bela-Praia, a cada verão, era realizado um torneio de natação para meninos entre doze e quinze anos. Quase todos os bairros participavam, embora somente dois tivessem atletas ganhadores. André era um deles. Ele treinava desde pequeno e sempre aparecia no pódio. O outro era Matheus, que era muito querido na cidade. Os dois eram os melhores atletas, mas viviam cercados pela rivalidade. Um certo dia, quando foram treinar no estádio oficial, onde seria realizada a competição, os meninos se encontraram. Todos os outros competidores pararam, esperando a primeira provocação. André, influenciado pela pressão exercida pelos colegas, ameaçou Matheus, que retrucou. Em poucos minutos, o lugar estava um caos. Provocações e xingamentos para todos os lados, até o técnico intervir: - Guardem isso para o dia da competição! E assim foi feito. Quando o dia da prova chegou, a rivalidade estava no ar. Matheus e André se encaravam, lançando olhares intimidantes. O desejo de vitória nunca foi tão grande em todos esses anos. Quem ocuparia o primeiro lugar? Foi dada a largada e os atletas pularam na água. André estava na frente, seguido por Matheus, logo atrás. Os dois estavam com vantagem em relação aos outros competidores, mas, de repente, tudo mudou. André foi, aos poucos, perdendo a velocidade, até perceberem que ele estava se afogando. Matheus viu ali sua chance de vencer, mas surpreendeu a todos quando parou para ajudar seu rival, deixando que os outros competidores o ultrapassassem. Agarrou-o pelo braço e o levou até a linha de chegada, ocupando, agora, as duas últimas posições da competição. Depois que tudo foi resolvido e André já passava bem, os dois se encontraram. André perguntou: - Por que você me ajudou? Não queria vencer? E Matheus respondeu: - Competição não se trata só de vencer, mas também saber a hora de ajudar, porque, sem rival, não há disputa. Anos se passaram e os meninos ainda competem, mas o que, antes, era rivalidade; agora, é amizade.
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ANA CAROLINA DUARTE JOIA Turma 201
Miscigenação Miscigenação. Palavra conhecida, de difícil escrita e fácil pronunciação. Caracteriza-se por ser o nome que se confere a qualquer pessoa, objeto ou grupo, formados por mistura de raças. O carioca está mais do que acostumado com tal termo e realidade. Não é difícil entender, principalmente, quando se mora no Rio de Janeiro, lugar no qual o dono da padaria pode ser japonês e o dono do restaurante de sushi, português. A proximidade das Olimpíadas Rio 2016, porém, fez alguns pensamentos serem levados em conta sobre a diversidade cultural. A diferença cultural também é assustadora, pois o que poderia ser atrativo torna-se repulsivo, porque amedronta. Não é fácil aceitar que suas tradições não são tradições para o resto do mundo. Mais difícil ainda é aceitar as tradições dos povos. Talvez, por isso, seja tão difícil entendermos que, mesmo que os atletas muçulmanos não aceitem consumir carne de porco durante suas refeições, que os atletas japoneses almocem ajoelhados em almofadas e que os atletas britânicos sempre tenham o famoso chá de acompanhamento, não significa que todos eles não possam, amigavelmente, conversar. É claro que a diferença alimentícia é o menor dos problemas que existem, mas, se podemos conviver com ela, por que não conviver com o resto das diferenças? A miscigenação já é uma realidade no Rio. O que será feito da mistura de povos, durante as Olimpíadas 2016, depende, única e exclusivamente, dos próprios povos.
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ANA CLARA MARQUES DE ANDRADE Turma 201
Olimpíadas: momento de união
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O mundo, hoje constituído por cerca de sete bilhões de habitantes, é e sempre foi dividido no que chamamos de ¨povos¨. Sua definição é bem simples: conjunto de habitantes que constituem uma comunidade e que apresentam fatores em comum. Cada um desses povos se difere entre si por apresentarem costumes e tradições próprias. Algo que vem sendo sempre discutido é a falta de aceitação das diferenças culturais entre os mesmos, que, infelizmente, ainda é uma realidade. Tal discussão veio ainda mais à tona neste período, em que haverá o grande evento dos Jogos Olímpicos. Foi em uma dessas discussões que me veio a dúvida: Tal evento não deveria unir e acabar com as indiferenças entre essas comunidades? Uma época tão esperada por tantos e que tem um poder tão forte de unir países e pessoas, ainda hoje deixa claro o olhar discriminativo de muitos participantes. Vejo que, com o passar dos anos, o combate ao preconceito e a luta pelos direitos humanos vêm aumentando, porém em um processo que se mostra extremamente lento. É decepcionante observar povos ou pessoas com olhar superior diante de outras e a intolerância que, até hoje, é motivo de guerras. Olimpíadas deveriam ser vistas como sinônimo de união, respeito recíproco, diversão e companheirismo. O momento perfeito para juntar diferentes culturas ao invés de criar competitividade e indiferença entre as mesmas e, é claro, manter essa união mesmo após seu término. Um poder para proliferar a paz que, infelizmente, não é utilizado.
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EMANUELLE DOS SANTOS PINHEIRO LINDOSO Turma 201
Diferentes nações, diferentes culturas O Rio de Janeiro receberá, neste ano, diversos povos de diferentes países para celebrar as olímpiadas de 2016. Os cariocas terão a oportunidade de mostrar um pouco mais de sua cultura para o mundo. Será que a vinda de diferentes povos também é importante para o cidadão carioca? É evidente que o fato de ter diferentes culturas se misturando proporciona às pessoas um grande conhecimento, como também estimula a competição entre os povos. Entretanto, há aspectos positivos e negativos em receber diversas nações. É muito comum ver o desrespeito e a falta de espírito esportivo de algumas pessoas que, simplesmente, não aceitam ou não respeitam a cultura de um determinado grupo e acabam ofendendo o mesmo. É lamentável ter de receber esse tipo de pessoa. Contudo, a melhor parte de sediar as olímpiadas aqui no Rio é poder conhecer um pouco mais da cultura de diversos povos. Por isso, voltando à pergunta, é muito importante para o cidadão carioca a vinda de diferentes povos. Será um grande prazer sediar as olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro e poder competir e torcer pelo meu país, é claro, respeitando as outras nações adversárias.
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MILENA NETTO DE ARAUJO LIMA Turma 201
O sonho
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O ano de 2016 está sendo marcado pela diversidade cultural que protagoniza muitos acontecimentos, às vezes, benéficos e, às vezes, prejudiciais para a convivência humana. Podem-se citar os próprios Jogos Olímpicos como um benefício que resulta numa maior integração cultural. A existência da troca de culturas é inquestionável, diante do número de estrangeiros concentrados em um mesmo lugar, durante o mesmo período. Um ótimo exemplo – já trazido pelos Jogos de 2016 – de tentativa de quebra de padrões e respeito à diversidade foi a aprovação, por parte do Comitê Olímpico Internacional, da participação de refugiados nos Jogos. Mesmo que separados em um time especial – o que contribui para a falta de uma real identidade coletiva –, os atletas serão tratados como atletas oficiais, como merecem. Dessa forma, a tentativa de integração cultural torna-se ainda mais visível e menos utópica. Além disso, a emoção dos jogos pode contribuir para o fim do preconceito em relação aos refugiados, por parte de muitos povos. A integração ocorrerá, porém não de forma rapidamente efetiva. Por ser o maior obstáculo enfrentado pelos defensores da aplicação global dos direitos humanos, a diversidade cultural sempre será um empecilho. O sonho não é que todos formem um único time, assim como nos Jogos, pois, assim, não teremos com quem competir. O sonho é que os povos possam se manifestar igualmente, mostrando suas melhores habilidades, respeitando o outro e, também, sendo respeitado, assim como os atletas.
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JESSICA DANTAS TAVARES Turma 301
A disseminação do respeito para a resolução das incertezas A justiça social é, por definição, o direito de todo ser humano ter acesso à educação, saúde, justiça, trabalho e manifestação cultural. Eles, teoricamente, são garantidos a todos pela constituição, independente de cor, orientação sexual ou condição social. Mas será que, na prática, ela realmente funciona? Se funciona, abrange a todos ou é seletiva? Esses direitos deveriam ser garantidos pelo Estado, que se posiciona sempre ao lado das elites, que o financiam e o mantêm no poder, mas se cala perante as indignações e desejos dos pobres. A seletividade é escancarada nessas situações, em que fica óbvio que, para o governo, não é interessante ver a sociedade se desenvolvendo, pelo fato de um povo instruído ser um povo questionador. As desigualdades, com isso, ficam cada vez mais acentuadas. O governo não investe, ou quando investe é em doses homeopáticas, em setores necessitados, em áreas carentes ou no futuro dos jovens. Ao invés disso, sedia Copa do Mundo e Olimpíadas, que são verdadeiros elefantes brancos. O resultado são obras e mais obras com pouca utilidade futura com a aposta de ludibriar o povo brasileiro com as festas e tentar passar a imagem de país dos sonhos para o mundo. Além de existir um Estado descompromissado com a população, tem-se, também, uma parcela ignorante da mesma, que tem a prepotência de achar que possui o direito de criticar e julgar tudo sem ter um mínimo conhecimento sobre o assunto. Também acham que os direitos e deveres dos cidadãos devem ser delimitados por sua raça, gênero, orientação sexual e condição social. O Brasil, por incrível que pareça, abriga um povo intolerante e preconceituoso e isso dificulta possíveis tentativas de implantação de justiça social e resolução de desigualdades sociais. A política assistencialista é altamente criticada, com a desculpa de não “sustentar vagabundo” e cotas raciais serem a solução para “gente preguiçosa”. É muito difícil abrir a cabeça e realizar que se tem uma dívida histórica com cada “vagabundo” e “preguiçoso” e que, se falta oportunidade para cada um deles, a culpa é nossa, desde o passado. Estamos no século XXI e não dá mais para tolerar o desrespeito ao próximo, então algumas formas de tentar fazer com que a justiça social seja efetuada é, a longo prazo, a educação, que é a solução de tudo; palestras para conscientizar a população a respeitar o próximo; a disseminação de ideais de aceitação do diferente e pressionar o governo para que o mesmo atue junto a esses projetos e garanta, enfim, o direito de todos.
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MARINA ALONSO LEITE Turma 301
Um pilar social
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“Ainda tem gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá sua próxima refeição”. Essa frase de Nelson Mandela está totalmente atrelada à questão de justiça social. Enquanto muitos jogam comida no lixo, diariamente, outros sonham com ela. A desigualdade social é um problema que assola não só o Brasil, mas o mundo todo. A sociedade, de forma geral ― com exceção, talvez, de alguns países europeus regidos pelo chamado Estado de Bem-Estar Social, política que provê direitos básicos e seguridade social a toda a população, como é o caso da Dinamarca ―, tem de preocupar-se com essa questão, para que cada indivíduo tenha acesso ao primordial, como saúde, educação, segurança e cultura. Não pode haver qualquer tipo de exclusão ou discriminação. Com tais direitos assegurados, alcançaríamos a paz. É o que diz a Declaração de Filadélfia, um dos documentos fundadores dos princípios da OIT ― Organização Internacional do Trabalho ―, fundada em 1919, com o Tratado de Versalhes. A justiça social é o caminho para a paz, e isso só será possível com um modelo de desenvolvimento econômico que valorize o trabalho. É por meio deste que a sociedade tornar-se-á mais igualitária. É quem trabalha que consegue ganhar dinheiro para se sustentar. É o salário, proveniente do suor de cada um, que garantirá uma vida digna à população. A miséria e a pobreza têm de ser erradicadas, por meio de políticas governamentais. Afinal, como dizia Bismark ― chanceler alemão do século XIX ―, “a política é a arte do possível”. Com base no que foi dito, conclui-se haver necessidade de uma redistribuição econômica, uma reorganização mais justa da coleta de impostos ― uma taxa maior para os mais ricos ―, e que eles sejam, realmente, direcionados a projetos públicos. Com a igualdade de direitos garantida pelo Estado, e a sociedade unida em prol da justiça social, conquistaremos esse tão sonhado bem.
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MIGUEL VIANA PAIVA MONTEIRO Turma 301
Igualdade e equilíbrio A desigualdade social é um problema que afeta a humanidade desde que passamos a viver em sociedade. Isso porque, desde sempre, há um líder, ou uma camada política responsável por guiar aquela sociedade e, a partir do momento em que uns têm mais poder que outros, há desigualdade. A sociedade é naturalmente desigual, e a verdade é que precisamos disso, pois os seres devem cumprir diferentes funções para uma sociedade funcionar. O problema é quando essas diferenças passam a ser tão grandes que geram desequilíbrio. A partir desse ponto, nas sociedades modernas, instituiu-se a intervenção estatal. Intervenção estatal nada mais é que uma política para a sociedade se equilibrar novamente. A sociedade, entretanto, muitas vezes, é desequilibrada por intervenções estatais ao longo da história que desigualavam cidadãos, como períodos de perseguições ou escravidão. Há de se ressaltar a diferença entre igualdade perante a lei e equilíbrio de oportunidades. Hoje, já conquistamos a sonhada igualdade. Perante a lei, somos todos iguais, independente de nossas diferenças individuais. O equilíbrio, todavia, ainda não foi alcançado. Isso porque o próprio Estado, que deveria solucionar o problema, piora-o, não concedendo as mesmas oportunidades a todos. Parte da população não tem acesso a serviços básicos de qualidade, que deveriam ser fornecidos pelo próprio Estado, contribuindo para o aumento do desequilíbrio social. A partir do momento em que todos tiverem acesso às mesmas oportunidades, a sociedade irá novamente se equilibrar. Equilíbrio tampouco significa igualdade. Isso porque, na sociedade em que vivemos, somos avaliados por juízo de valor daquilo que produzimos. Portanto, mesmo após o Estado conceder as mesmas oportunidades a todos, a desigualdade ainda existirá. Partindo desse principio, quem tem pouco terá o suficiente, e quem tem muito terá ainda mais. O aumento da riqueza populacional contribui com a manutenção do sistema. O maior meio de inclusão e justiça social é o trabalho. Um trabalho digno e de qualidade só é conquistado a partir de qualificação, e a oportunidade de se qualificar deve ser estendida a todos, desde um ensino básico de qualidade. O equilíbrio populacional é vital nessa questão, pois, com um alto crescimento vegetativo, nunca haverá oportunidade a todos. A sociedade só funciona se a lei funcionar para todos, e não mais para uns que para outros, assim como se as oportunidades forem estendidas a todos também, de forma a ter não só igualdade, como também equilíbrio.
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NATHALIA CHRISTINA ABRANTES GONÇALVES Turma 301
Justiça social: direitos iguais?
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Justiça social, termo conhecido e almejado por muitos. Com preceitos morais e políticos, parte do princípio de que cada indivíduo da sociedade, sem exceção, tem – ou deveria – ter direitos em todos os aspectos da vida social. É notório que, no Brasil, conforme ocorrem mudanças históricas e, com o passar dos anos, leis, que antes eram consideradas justas, tornam-se injustas, causando, assim, um desequilíbrio na balança social. Não é de hoje que a justiça social está presente e, sim, há cem anos, quando criada a OIT – Organização Internacional do Trabalho –. Responsável pela garantia de um trabalho digno a todos e da igualdade de cor e gênero sem nenhuma restrição, afirma ser o primeiro eixo, ou seja, está no topo quando se trata de desigualdade. Esse eixo é de elevado índice de importância, uma vez que, sem sua presença, uma série de situações pode ser acarretada. Se os pais não têm um trabalho digno, dificilmente os filhos terão um bom desenvolvimento, sobrando, como alternativa, a busca da informalidade e, até mesmo, da violência. Agora, pergunta-se: a justiça social é a solução para tantos problemas? Fica claro que, se executada e seguida, muitos que são temidos sumiriam. Percebe-se a elevada parcela de “culpa” que tal expressão leva consigo, visto que responde por grande parte dos acontecimentos cotidianos. A questão é que lutar, para o quadro de desigualdade ser invertido, não deveria ser “obrigação” da sociedade. Existe, além de organizações, o estado de bem-estar social, que, segundo o próprio, permite o acesso a direitos básicos e às ações de seguridade social estendido para cada um. É demonstrado e comprovado o contrário no dia a dia. Se todas as ações prometidas fossem cumpridas e se o dinheiro fosse direcionado a algum investimento, provavelmente a “pobreza” seria inexistente no Brasil, ou diminuiria. Melhorar a situação brasileira não é impossível, pois ainda há tempo para ir à direção correta. Se houver uma redistribuição econômica e os políticos cumpriremna, o país conseguirá o que tanto “almeja”. É preciso que o Estado pare de fingir-se de “surdo” e “cego”, para a sociedade que busca direitos iguais e melhores aspectos na vida social viver de modo mais prazeroso.
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PEDRO RODRIGUES FERNANDES Turma 301
Utopia desejada A população sofre com a sociedade capitalista que predomina no mundo, pois não há nenhum sistema perfeito, e um dos maiores defeitos do capitalismo implantado na vida das pessoas é a desigualdade social. Felizmente, há alguns projetos inventados e planejados a fim de minimizar esse problema o máximo possível. Justiça social é um tema polemizado pelo fato de haver diversas interpretações sobre o seu verdadeiro significado, porém o seu conceito é único. Seus objetivos partem do princípio de que todos os cidadãos têm deveres iguais perante a sociedade e direitos básicos, como educação, saúde e segurança. A igualdade é o objetivo social utópico para muitos, pois, no que se vive hoje, poucos têm tudo e muitos não têm nada. Grande parte do dinheiro existente está nas mãos da minoria e não chega a ser 7% da população mundial. Milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia e ainda são obrigados a sustentar suas famílias. Uma quantidade significativa de pessoas, no Brasil, não teve chance de finalizar a escola, porque a realidade enfrentada por eles era outra. A justiça social parte do preceito de que, para que se alcance uma sociedade mais justa, as oportunidades devem ser as mesmas. As cotas sociais e raciais, projetos de seguridade social e estudantil, vale transporte são “compensações” e tentativas de ajudar aqueles que começaram na desvantagem. Igualdade não é sinônimo de justiça, por isso que deve-se agir a favor de uma política que ajude a todos. Pensa-se que a desigualdade social é o maior problema enfrentado pela população brasileira e a tentativa de solução para a grande massa que é prejudicada por ela é a justiça social. Os mesmos direitos e oportunidades similares iriam ajudar milhares de jovens em suas vidas escolares e trazer inúmeras chances aos mesmos. O objetivo do termo “justiça social” depende dos valores já existentes na sociedade, portanto deve-se pensar que, apesar de teórico, pode ser utilizado de forma prática. O governo poderia dar atenção aos Ministérios da Educação e do Trabalho com o intuito de ajudar alguns projetos sociais a fim de dar chances aos jovens de comunidades e famílias carentes.
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