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MARÇO 2017
ADICIONAR PUBLICIDADE AQUI CARTA DO EDITOR No presente número, temos artigos de autores procedentes do Estado de Minas Gerais, proveniente da instituição Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, no Campus Praça Da Liberdade. Agradecemos a todos que teram a oportunidade de ler essa edição conosco, no momento da apresentação do nosso trabalho. Obrigado e aproveitem, Vinícius Winter
A PONTIFICIA MAGAZINE Nomeada Pontifícia Magazine, a revista virtual vem trazer aos alunos do curso de Publicidade e Propaganda uma experiência de nova revista. Trazendo matérias sobre a o surgimento desse rede de comunicação em massa, procuramos entreter a todos com o cometimento e os pequenos detalhes que dedicamos a essa edição.
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sumário História . 6 Evolução . 8 Importância . 10 Características . 12 Grandes empresas . 14 Publicidade na revista . 16
editorial Editor chefe
Vinícius Winter
Co editor
Paula Menezes
História
Caracteristicas
Júlia Lacerda
Maria Beatriz Fernandes
Evolução
Grandes empresas
Importância Alexandre Zica
Publicidade
André Dourado
Vinícius Winter
Paula Menezes
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cronologia da revista A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que certamente deu muito trabalho para ser encaixado na capa: Erbauliche Monaths-Unterredungen, algo como “Edificantes Discussões Mensais”. Não é por acaso que a história das revistas tenha começado na Alemanha. Foi lá que, 200 anos antes dessa publicação pioneira, o artesão Johannes Gutenberg desenvolveu a impressão com tipos móveis, técnica usada sem grandes alterações até o século 20 para imprimir jornais, livros e revistas. Com a invenção de Gutenberg, panfletos esporádicos – que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre uma importante batalha – passaram a ser publicados em intervalos cada vez mais regulares, tornando-se embriões das primeiras revistas dignas desse nome, ou seja, um meio-termo entre os jornais com notícias relativamente recentes e os livros.
" tudo é sobre cores. se você olha para revistas, você se lembra das cores " Nessa época, as revistas abordavam assuntos específicos e pareciam mais coletâneas de textos com caráter puramente didático. No início do século 19, começaram a ganhar espaço títulos sobre interesses gerais, que tratavam de entretenimento às questões da vida familiar. É nesse período também que surge a primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em Salvador, e que, na verdade, tinha muito mais cara de livro, abordando temas eruditos. Poucas décadas depois, em 1839, nasceria a Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro. Incentivando discussões culturais e científicas, ela é a revista mais antiga ainda em circulação no nosso país. No século 20, com o aprimoramento das técnicas de impressão, o barateamento do papel e a ampliação do uso da publicidade como forma de bancar os custos de produção, as revistas explodiram no mundo todo, com títulos cada vez mais segmentados, destinados a públicos com interesses superespecíficos.
As primeiras revistas chegaram no Brasil em meados do século XIX, junto com a corte portuguesa. No entanto, a primeira revista brasileira chamada “As Variedades ou Ensaios de Literatura” só veio a ser lançada no ano de 1812 em Salvador e imitava os modelos das revistas estrangeiras. As suas publicações traziam novelas de gosto comum, fragmentos de história antiga e moderna e discursos sobre costumes e valores sociais, além de artigos de estudos científicos e textos de autores clássicos portugueses. Posteriormente, com a ajuda da elite intelectual, surgem novas revistas. Algumas merecem destaque como “O Patriota” em 1813, Anais Fluminenses de Ciências, Artes e Literatura, em 1822, ambas lançadas no Rio de Janeiro. Em 1827, surge o ramo de revistas segmentadas, ou seja, que são especializadas em um gênero, com o lançamento da revista “O Propagador das Ciências Médicas” com temas voltados para medicina e “Espelho de Diamantino”, a primeira revista feminina brasileira. Esta tratava de assuntos variados como arte, política e moda, de forma simplificada.
No século XX, a revista evolui e passa a publicar fotos em suas edições, dando lugar à revistas ilustrativas. Em 1928, é lançada a revista Cruzeiro pelo jornalista Assis Chateubriand, com publicações mensais. Ela enfatizava grandes reportagens com apelo para as imagens, aproximando o fotógrafo do fato e utilizando recursos do fotojornalismo. Em suma, a revista trazia os principais fatos jornalísticas da semana, variedades e os avanços tecnológicos no mundo pós primeira guerra, unido à uma boa diagramação, edição e ilustração. Após poucos meses de seu lançamento, Cruzeiro já era um sucesso de vendas, atraindo um público variado de leitores. Em 1940, a revista “Diretrizes” era a principal concorrente de Cruzeiro, principalmente pelos bons profissionais que compunham a redação da revista. Ela tinha como foco principal a política e se posicionava contra o regime de Vargas em pleno Estado Novo.
Em 1952 é lançada, pela Editora Bloch, a revista Manchete, que priorizava a fotografia e a ilustração, seguindo um linha diferente das outras revistas citadas. As publicações eram voltadas para o grande público urbano e trazia curiosidades da cultura brasileira, sem muitos aprofundamentos. Em 1966, nasce uma revista que marca a história da imprensa do Brasil, a revista Realidade, que tinham suas reportagens pautadas pela objetividade da informação. Antes da revista ser lançada, a Editora Abril S.A. fez uma pesquisa para medir os efeitos da primeira edição e definir quem seria o púbico alvo a consumir a revista. Os resultados foram as classes A e B nortearam as publicações e concretizaram o seu sucesso.
Os jornalistas de Realidade, eram em sua maioria, militantes de partidos de esquerda que expressavam na linha editorial um espírito democrático que inspiravam o debate, mas sem ser partidário. As reportagens da revista eram sempre bem apuradas e editadas, atraindo o público que buscavam um tema de interesse específico. A revista Realidade resistiu por um tempo a competição com os noticiários de TV, que mostravam o fato com a urgência do tempo real. Entretanto, não conseguiu sobreviver à crise do mercado editorial brasileiro, somado ao Ato Institucional AI-5, que institucionalizava as restrições à liberdade de imprensa no Brasil. Em 1976, a revista Realidade fechou com a edição número 120, mas ainda permanece na memória, como um marco na história das revistas no Brasil. Nessa mesma época , o fundador da revista Realidade, Victor Civita, havia criado a revista Veja em 1968. Mas foi só depois de dez anos de sua primeira publicação, que a revista passou a gerar lucros. Antes disso, seus custos eram bancados pela revista Realidade. Depois da Veja, criou ainda a Isto é, Isto é Senhor, Afinal e Época, marcando a entrada das Organizações na Globo no mercado das revistas semanais de informação. Nas décadas de 50 e 60 o surgimento das fotonovelas foi um grande sucesso de vendas no segmento de revistas. Com uma linguagem de fácil assimilação, elas cativaram rapidamente o gosto popular. Nesse ramo, destaca-se o surgimento da revista Capricho em 1952, com publicações quinzenais, ela chega a vender 500 mil exemplares. Contudo, na década de 1970, a revista começa a perder espaço para as telenovelas da televisão, e por isso, modifica a sua linha editorial, que passa a ser centrada no público adolescente.
A EVOLUÇÃO DA INDUSTRIA Nasce a Erbauliche Monaths-Unterredungen, na Alemanha. Trazia artigos publicados sobre teologia, além de ter um público específico e periodicidade regular. No Brasil, as primeiras revistas chegaram em meados do século XIX, junto com a corte portuguesa, enquanto a primeira produção brasileira foi lançada somente em 1812.
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2 1812 A primeira revista brasileira chamada “As Variedades ou Ensaios de Literatura” lançada em Salvador e imitava os modelos das revistas estrangeiras. As suas publicações traziam novelas de gosto comum, fragmentos de história antiga e moderna e discursos sobre costumes e valores sociais, artigos de estudos científicos e textos clássicos portugueses.
Em mídia, a revista é uma integrante nobre. Tem características diferenciadas do jornal diário. Menores, papel especial em sua maioria. São segmentadas a um público mais específico e com peridiocidade menor. Sua evolução foi mais lenta que o jornal, mas ela sempre absorveu as novas tecnologias como fotografia, métodos de impressão e recursos gráficos.
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O contexto social de desenvolvimento industrial propicia o surgimento de revistas segmentadas, voltadas para atender um público específico. O surgimento das fotonovelas foi um grande sucesso de vendas no segmento de revistas. Revista Capricho em 1952, Ziraldo e Maurício de Souza com histórias do Pererê e Turma da Mônica, a revista Manequim em 1959 e a revista Cláudia em 1961.
Mesmo que tenham muitas características em comum, revistas digitais e impressas não são tão diferentes assim. Uma vez que, ambas costumam ter em suas equipes profissionais de capacitações semelhantes, temática específica e público bem definido. O que leitores e editores precisam entender é que a maior diferença entre os dois é o meio.
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E HOJE EM DIA?
EA REVISTA?
VIRTUAL x IMPRESSA: O DUELO A importância da revista está centrada no intuito de informar. Diferente de outros meios de comunicação, as revistas transmitem a informação de maneira mais profunda, mais detalhada. Além disso, as revistas, especialmente as mais famosas e influentes, conseguem produzir meramente com a sua capa reações no público conforme o interesse de seus editores, financiadores e/ou colaboradores. Portanto, além da transmissão da informação completa, as revistas também influenciam fortemente a opinião da sociedade.
O surgimento da edição virtual é ao mesmo tempo uma solução e uma ameaça à edição impressa. Por um lado, facilita a solução do problema que é a perda de clientes pela empresa. Por outro, aumenta o êxodo da edição impressa para a virtual. Entretanto, esse embate “virtual x impresso” não é muito forte na revista, vez que seus usuários são mais fiéis que os do jornal. Porém, a ameaça do fim da revista impressa também é real nesse veículo de comunicação, afinal o conteúdo produzido é, basicamente, igual.
DIAS CONTADOS? Como a revista, além de informativa, é também muito analítica, cada leitor está interessados no conteúdo produzido por determinada revista que ele acompanha. Há um medo do êxodo, mas não é forte.
OS DISCURSOS As matérias e a análise não são similarmente encontradas em concorrentes, são particulares, pontuais. Sendo específicas, fideliza os assinantes. pontmag 11
características da revista
O QUE QUE É QUE A REVISTA TEM? Uma revista é uma publicação, normalmente periódica, que é impressa ou distribuida online. Elas são financiadas por publicidade, pelo seu preço de compra e pelas suas assinaturas. As revistas podem ser pagas ou não. Na circulação paga, elas são vendidas a um preço ou são entregues mediante a assinatura que pode ser anual ou mensal. São essas assinaturas pegas que definem as estatísticas de leitura.
PUBLICAÇÃO PERIÓDICA
Na circulação não paga, as revistas são normalmente entregues à população, ou postas em locais abertos como nas ruas ou aeroportos, ou são inclusas junto de outros produtos ou publicações. As estatísticas aqui não são importantes, se baseando somente na sua tiragem e aonde foi entregue, e não no número de leitores
VOLTADA PARA O PÚBLICO EM GERAL
Outro modelo são os de circulação controlada, distribuídas para leitores qualificados, como empresários e analistas. Como essa tiragem é grátis, o método de operação é diferente. Após um questionário respondido, as editoras filtram os possíveis recebedores da revistas, se baseando no que a pessoa trabalha, pra qual área, conseguindo assim um maior nível de acertividade no alvo.
CUNHO INFORMATIVO, JORNALÍSTICO OU DE ENTRETENIMENTO
PODERIO EDITORIAL 1º LUGAR
PEARSON, filha da Pearson PLC, vem do Reino Unido com uma receita de U$6,625 bilhões. Mantêm seu ranking de 2015
2º LUGAR
THOMSON REUTERS, vinda da The Woodbrige Company, do Canadá, vem com receita de U$5,209 bilhões.
3º LUGAR
RELX Group, da Reed Elsevier PLC, tem sede no Reino Unido, trazendo receita de U$5,209 bilhões.
E O BRASIL NESSA BRIGA 54o LUGAR O Grupo Saraiva vem em 54º lugar, trazendo receita de R$2,26 bilhões. A Saraiva se mantêm líder na venda e produção de livros escolares, brandindo do elementar ao superior. No Brasil, a Saraiva conta com 115 lojas oferecendo diversos produtos, além do seu site online.
55o LUGAR A Editora FTD é especializada em materiais escolares, abrangendo da pré-escola a cursos de trainamento, a adultos analfabetos. Com base em São Paulo, foi criada como suporte para as escolas dos Irmãos Maristas. A receita da editora vem com R$1,58 milhões, com grande base vindo dos colégios particulares.
56o LUGAR A Abril Educação, a parte educacional do Grupo Abril, um dos maiores e mais influentes grupos editoriais da América Latina, vem em 56º lugar. Com receita de R$1,04 bilhões, o grupo foi um dos mais afetados com a diferenciação cambial que o real sofreu com relação ao dólar e ao euro.
publicidade na revista Na revista, a publicidade é vista de modo rápido, mas que pode vir e ser analisado na próxima leitura. Existem pontos chave entretanto que precisam ser pontuados.
VOCÊ VOCÊ no melhor no melhor time TIME
1) A REGRA DOS 5 SEGUNDOS: A frase de impacto ou slogan precisa motivar o comprador a querer fazer parte daquela empresa, ou adquirir aquele produto 2) Existem publicidades onde você deve se colocar no lugar do leitor, despertando o desejo de compra através de um resumo fácil com leitura e linguagem adequada ao público, bem explicativo e com as informações essenciais sobre o produto ou que ofereça a solução para o problema do cliente. 3) Finalize a venda, quando a publicidade couber. Ponha os contatos e os locais onde seu produto será achado.