Revista Liderança Empresarial - Nº 45 by Virtualiza Virtualiza

Liderança Empresarial CRICIÚMA | SC | Nº 45

Gigante para o desenvolvimento Anita Garibaldi liberada: o novo elo para o desenvolvimento E-COMMERCE Cases de empresas da região que apostam neste novo segmento

PROGRAMA EMPREENDER

União em busca do desenvolvimento coletivo

SERVIÇOS Segmento cresce e garante novos empregos e renda www.acicri.com.br |

Apresentação O Programa Empreender é o associativismo na sua forma mais completa. Criado na Alemanha, este modelo foi trazido para o Brasil, onde tem sido trabalhado pelo Sebrae junto a entidades empresariais há cerca de duas décadas. Nele empresas do mesmo segmento se reúnem e trabalham ações para o desenvolvimento comum. Na ACIC este modelo tem sido utilizado com sucesso e permitido que muitas empresas tenham conseguido fazer ações em conjunto, como rodadas de negócios, compras coletivas, ações para o cliente de forma sincronizada. Coordenados pelo consultor João José Camarago, os Núcleos da ACIC também já têm sob o seu guarda chuva a Câmara da Mulher Empresária, a Associação dos Jovens Empreendedores e a Associação Brasileira de Recursos Humanos em Criciúma. Recentemente dois novos núcleos complementam o projeto na ACIC, formado por corretores de seguros e por restaurantes. Uma prova de que este programa continua forte e crescendo. Nesta edição também vamos destacar a conclusão das obras da ponte Anita Garibaldi e tudo o que ela representa para a região. Com esta obra menos um gargalo é retirado do caminho rumo ao término da duplicação da BR 101. Como empresas da região têm obtido sucesso com lojas virtuais? Uma reportagem mostra casos e como este mercado pode ser lucrativo e os desafios de quem investiu no e-commerce na região. Atitude e comportamento que ditam tendência são a pauta da reportagem sobre jovens blogueiros de Criciúma que têm se destacado mundo afora. Utilizando a força da web estes jovens conseguem levar para além fronteiras seu estilo com sucesso e garantindo retorno financeiro aos seus projetos. Outra matéria especial que a revista traz nesta edição diz respeito ao setor de serviços. Afinal, nada mais fácil do que vender a sua profissão? Errado, quem aposta em empresas de serviços tem cada dia maiores desafios para garantir a satisfação do cliente. Vamos conhecer alguns casos de empresas que se destacam e como fazem para crescer neste mercado bastante competitivo. Fora isso temos artigos e muito mais matérias e cases. Boa leitura.

Ana Sofia Schuster Editora anasofia@agencianovotexto.com.br

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Liderança Empresarial

EXPEDIENTE | A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Editoração Marina Grabrieli Schuster. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Reportagens Ana Sofia Schuster, Douglas Saviatto Medeiros, Tatiana Lemos. Contatos (48) 3461-0900 acicri@acicri.com.br Redação novotexto@agencianovotexto.com.br | (48) 3437-7267 | www.agencianovotexto.com. br Colaboradores Glaucia Martinhago, César Smielevski, Joselito Pizetti, João José Camargo Vendas Vilma Martinhago - (48) 9917-1413 - Bruno Henrique Pereira ACIC - Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 Criciúma - SC | www.acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.

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Lideranรงa Empresarial

Sumário 07 | E-commerce uma nova perspectiva de negócio

30 | Cultura ACIC: mostras e debates com artistas locais

Comércio eletrônico deve movimentar quase 50 bilhões em 2015.

Intenção da associação é disponibilizar eventos culturais para toda região

16 | Programa Empreender Núcleos setoriais: todos por todos

32 | Anita Garibaldi: liberada o novo elo para o desenvolvimento

Discutir os problemas e buscar soluções em conjunto.

Única ponte estaiada em curvas sobre águas do país já é realidade para o Sul do Estado

22 | Faculdade Senac triplicará de tamanho na nova estrutura

38 | Crematório investe em infraestrutura

Instituição passará de 15 para 45 salas de aula; número de alunos passará para três mil

Foco em treinamento, inovação para impulsionar o crescimento do serviço.

24 | Sucesso e desafios do setor de serviços

46 | Conteúdo produzido no Sul é visto pelo mundo

A participação do setor de serviços em Criciúma é de 55% sobre o PIB

Flávia Desgranges, de Criciúma, faz sucesso na internet com o site FashionCoolture

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Editorial Nesse particular momento em que vive o País, onde a conjuntura política e, sobretudo a econômica, nos coloca defronte a uma série de incertezas, com a população se deparando com alguns fantasmas que pareciam devidamente exorcizados de nosso cotidiano, a inflação é um triste exemplo, utilizo-me desse espaço para tocar o sentimento de quem nos prestigia com a leitura da revista “Liderança Empresarial” para dizer que, esse período, significa acima de tudo, superação. Diante dessa realidade, que prefiro entender como desafiadora, devemos, classe empresarial e toda a sociedade, emanar duas atitudes: por primeiro, reconhecer a gravidade dessa situação e cobrar firmemente de nossos mandatários governamentais, soluções imediatas. Essa é a límpida mensagem das manifestações da população que espontaneamente ganhou as ruas em 15 de Março. Concomitantemente, mais pelo bem do País do que propriamente de nossos interesses pessoais, temos a cívica missão de não nos deixar abater. O setor produtivo em especial, ultrajado olimpicamente pelo governo de turno, não pode abster-se da força transformadora que possui, agindo para mitigar os efeitos dos desmandos macroeconômicos vigentes. É hora para acreditar, devemos ousar. Rememorando a história contemporânea do Brasil, identificaremos facilmente acontecimentos que poderiam abalar inapelavelmente o curso do desenvolvimento de nosso País. Porém, somos pródigos em nossa capacidade de resiliência. Conseguimos diante da mais grave crise, palavra que propositalmente venho omitindo no transcorrer desse texto pelo seu aspecto negativo, nos erguer com mais preparo para novas oportunidades. Essas experiências de outrora, nos habilitam a acreditar que as dificuldades de agora são meramente circunstanciais, com prazo proporcional à nossa competência em agirmos com criatividade e inovação. Investimentos programados, devem ser realizados, visto que a capacidade de barganha junto aos fornecedores está potencializada. Novos projetos devem ser desenvolvidos, aproveitando a disponibilidade de profissionais por conta da instabilidade no mercado de trabalho. Pesquisas que evidenciam tendências de consumo, devem ser contratadas agora, quando temos um rearranjo na economia e no comportamento da população. Esses são alguns exemplos de como o setor produtivo pode valerse da atual configuração econômica do Brasil para avançar. Venceremos essa transição de incertezas se assumirmos de forma corajosa a função de dínamo da economia, mesmo porque, quem possui essa prerrogativa, o Estado, carece de credibilidade. A classe empresarial agindo nessa perspectiva, mais uma vez se apresenta como protagonista na indução do desenvolvimento socioeconômico da nação e ratifica sua importância nos momentos difíceis em que o País é acometido. A ACIC, regionalmente, assume a função de liderança dessa reação, apoiando toda e qualquer ação que combata o pessimismo e promova o desenvolvimento. Na leitura da revista encontraremos vários e bons exemplos.

César Smielevski Presidente da ACIC

Diretoria 2014 - 2015 Donato Zanatta Vice-Presidente 1º secretário Valcir José Zanette 2º secretário Carlos Antônio Ferreira Mario Henrique S. Gaidzinski 1º tesoureiro Abel Olivo Neto 2º tesoureiro Alexandro Willemann Cesar Renato Aguiar Filho Delir João Milanezi Denizard Ferrão Ribeiro Edmilson Zanatta Eduardo Zini Bertolli Flávio Spillere Júnior Gelson Philippi Gildo Volpato José Carlos Spricigo Marli Maria Aguiar Miriam Pinto Schelp Moacir Dagostin Nelcides José Damiani Paulo De Moura Ferro Diretora Executiva Maria Julita Volpato Gomes

executivo@acicri.com.br | (48) 3461-0909

Assessoria da Presidência Joselito Pizetti

assessoria@acicri.com.br | (48) 3461-0907

Assessoria de Imprensa Ana Sofia Schuster

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ACIC - Associação Empresarial de Criciúma @CesarACIC @acicri

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E-commerce

E-commerce uma nova perspectiva de negócio Comércio eletrônico deve movimentar quase 50 bilhões em 2015 Tati Lemos

O avanço da tecnologia vem gerando grandes mudanças nos modelos de negócios da atualidade, imprimindo velocidade nas relações e na forma de negociação entre as empresas e seus clientes. Com o surgimento da internet, o e-commerce é um desses novos modelos que vem revolucionando o mundo empresarial e contrariando as perspectivas de baixo crescimento da economia brasileira. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), demonstram que o Brasil registra as maiores taxas de crescimento em e-commerce no mundo. A previsão de crescimento para o setor no país, em 2015, é de 26% em relação ao ano passado, movimentando um total de R$ 49,8 bilhões. E, apesar de marcas renomadas estarem

presentes na rede com grandes portais de vendas, a maior fatia responsável por este crescimento é composta pelas pequenas e médias lojas virtuais. O fundador da Microsoft, Bill Gates, anos atrás, já demonstrava certeza sobre a transformação radical nos negócios através desse novo canal de venda de produtos e serviços. Numa de suas citações, ele afirma: “Em alguns anos vão existir dois tipos de empresas: as que fazem negócios pela Internet e as que estão fora dos negócios”. Uma previsão forte, mas que de uma certa maneira destaca a importância de acompanhar a velocidade das mudanças. Sob essa ótica, empresas da região começam a buscar seu espaço no mundo virtual e apostam no sucesso desse modelo de negócio.

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E-commerce

Feira livre em casa Feira Virtual apresenta nova maneira de comprar alimentos frescos na região Você já pensou em comer frutas e legumes fresquinhos, de produtores da região, e ainda sem ter que sair de casa? Pois essa realidade já chegou à região. Filha de agricultores feirantes, a turismóloga e administradora Cris Damiani, percebendo as tendências do mercado, resolveu criar a Feira Livre Virtual. Trata-se de uma Feira on-line que disponibiliza um mix de produtos que vai desde a linha de panificados de origem colonial, sem glúten e sem lactose, até frutas e verduras de cultivo convencional e sem agrotóxico. Massas caseiras, linha de grãos, farinhas, mel, geléias e sucos também podem ser comprados através da loja virtual.

negócio exigiu um investimento de R$ 10 mil. Segundo ela, a Feira vai além de um simples e-commerce. “Pretendemos servir como referência oferecendo um serviço de qualidade, excelência e responsabilidade social. Mais que isso, queremos despertar a sociedade para uma reflexão sobre a importância do trabalho do agricultor, sua relação com a terra e o poder de escolha de cada pessoa enquanto consumidor”. Desde a escolha do produto, a quantidade, a compra e o pagamento, tudo é feito através do site, e após o fechamento do pedido, o cliente recebe os produtos na sua casa.

”Queremos despertar a sociedade para uma reflexão sobre a importância do trabalho do agricultor, sua relação com a terra e o poder de escolha de cada pessoa enquanto consumidor”

A Feira Livre Virtual foi pensada a partir de uma proposta diferenciada de possibilitar ao consumidor final receber em sua casa produtos da agricultura familiar regional, valorizando o resgate da cultura tradicional e um estilo de vida mais saudável. O site www.feiralivrevirtual.com.br entrou no ar em maio de 2014 e com um ano de operações Cris afirma ter atingido as expectativas de crescimento. Segundo ela, a meta para o próximo ano é um incremento de 100%. A idealizadora da Feira Virtual conta que o desenvolvimento da ideia levou cerca de um ano e meio e a implantação do

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Cris destaca como principal vantagem do negócio on line a praticidade e o conforto que pode oferecer ao consumidor. Além disso, a facilidade de levar consigo seu local de trabalho aonde ela for. “Meu escritório é meu celular e o computador conectado 24 horas atendendo os consumidores.” Atualmente, ela vive em Florianópolis e conta também com seus parceiros e fornecedores aqui da região para atender bem seus clientes. A Feira Livre Virtual atua nas cidades de Criciúma e Içara, mas a empresária já tem planos de expansão para outros municípios.

E-commerce

Loja virtual da região atende pedidos de todo o Brasil Empresa apostou no comércio eletrônico para se destacar da concorrência

A passos lentos: Nova promessa para Anel de Contorno Viário é final de 2015

Inovar para estar à frente dos concorrentes. Com essa filosofia Lucas Maccarini, sócio e gerente da Nany Festas conta que há cerca de dois anos e meio tive a ideia de implantar a loja virtual. A empresa, que já completou duas décadas de existência, entrou no mercado como loja de embalagens e, há 5 anos, teve seu foco alterado para a comercialização de artigos de festas.

A nanyfestas.com.br atende clientes de todo o Brasil, principalmente de grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, mas são os consumidores locais que a empresa mais valoriza. As vendas on line representam ainda uma pequena fatia do faturamento comparado à loja física, algo em torno de 5% a 8% segundo o empresário. Para ele um dos motivos da experiência ser interessante é o fato de que o lojista se obriga a enxergar sua empresa num ambiente global. “Contudo, é preciso investimento pesado para concorrer em nível de Brasil e é preciso a n a l i s a r se esse investimento em âmbito local não dará mais resultado,” acrescenta.

“É preciso investimento pesado para concorrer em nível de Brasil e é preciso analisar se esse investimento em âmbito local não dará mais resultado”

da loja virtual com os pés no chão e analisar a oportunidade como qualquer outro investimento, principalmente porque a realidade é diferente para cada área de atuação. Uma das principais mudanças com a implantação da loja virtual destacada pelo empresário foi com relação à organização da empresa. “Tem que ter mais funcionários para atualizar o site, separar mercadorias e resolver problemas de entrega dos correios”, explica ele. Quanto a ter os pés no chão, Lucas é categórico. “Não acredite muito em milagres do tipo que aparecem nos noticiários quando dizem que do dia para noite, sem investimento, uma empresa começou a vender milhões a mais por causa de um site”, finaliza.

Pela experiência, Lucas ressalta que todo empresário deve estudar a viabilidade www.acicri.com.br |

E-commerce

Software de compras on line agiliza processo para empresas Plataforma foi criada a partir das dificuldades enfrentadas por dois amigos que atuavam no setor de compras de empresas da região Eles tiveram uma ideia inovadora e a coragem para colocá-la em prática. Uma ideia que surgiu justamente de uma necessidade. E não é apenas o nome que os sócios Leandro Jerônimo e Leandro Bitencourt têm em comum. Ambos, formados em Ciências da Computação, resolveram dar início a um projeto que hoje já é negócio e lhes rendeu duas premiações. Uma plataforma de compras on line voltada às pequenas empresas. A ideia surgiu quando os sócios ainda trabalhavam em companhias distintas, mas que, coincidentemente, apresentavam as mesmas dificuldades no departamento de compras.

Assim nasce a Cota Sul, um sistema de gestão de compras on-line para micro empresas que facilita pesquisas de mercado e gera informações imprescindíveis para uma melhor negociação. Da ideia, para o planejamento, desenvolvimento do projeto, e por fim, a execução, foram necessários dos sócios três anos de dedicação. Porém, foi nos seis meses de incubadora que o negócio deslanchou. “Nós já tínhamos a plataforma, mas a Insite nos deu todo o apoio que precisávamos para o plano do negócio, a parte mercadológica”, explica Jerônimo. O diretor da Incubadora de Negócios InSite, Valmor Rabelo, destaca a importância desse projeto. “Mais importante do que desenvolver um produto é enxergar o modelo de negócio no qual esse produto está inserido”, enfatiza. E se o céu é o limite, para os dois sócios da Cota Sul, também não existe obstáculos que os impeçam de ultrapassar as fronteiras geográficas. A meta a longo prazo já está definida: entrar no mercado internacional. E enquanto planejam esse sonho já abraçam um novo desafio. Acabam de lançar no mercado o software de compras on line para atender o consumidor em geral. “Nossa expectativa é que o sistema supra as empresas com informações estratégicas para aumentar a lucratividade diretamente nas compras trazendo gestão para os departamentos de compras”, explica Jerônimo.

Leandro Jerônimo destaca a importância da Incubadora para o sucesso da Cota Sul 10 |

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Software é responsável pelo fechamento completo do ciclo de compras A Cota Sul conta atualmente com 90 empresas cadastradas que utilizam sua plataforma de compras para os seus negócios, além de já ter o registro de mais de 300 fornecedores parceiros. O passo a passo para fazer parte da plataforma é simples. A companhia interessada deve acessar o site http:// www.cotasul.com.br/, efetuar seu cadastro e lançar o pedido. Todo o ciclo de compras é concretizado através do sistema que recebe cotações de diversos fornecedores para que a empresa interessada nos produtos apenas escolha o melhor negócio. As operações são feitas on-line e de

As operações podem ser realizadas de qualquer dispositivo eletrônico conectado à internet

qualquer aplicativo, seja computador, tablet ou até celular. Os valores dos planos podem variar de R$ 49,90 até R$ 499,90. Segundo Jerônimo, são oferecidos quatro tipos diferentes de planos de acordo com a demanda de compra da empresa. Ele ressalta ainda que o cadastro para o fornecedor é totalmente gratuito, o que é uma vantagem para aqueles que buscam ampliar seus canais de vendas.

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Fundamentos do comércio eletrônico Alessandro “Mano” Dal Ponte, publicitário e sócio proprietário da Neurodigital, dá algumas dicas importantes que devem ser levadas em conta por quem deseja ingressar no comércio eletrônico.

Implantação Costumamos dizer aqui na Neurodigital que a montagem de uma loja virtual é mais complexa se comparada com uma loja física. Talvez um dos maiores erros cometidos pelos empresários virtuais é acreditar que por “mexer” com tecnologia, sendo usuários de internet, saberão o que fazer com uma loja virtual nas mãos. Como qualquer negócio, a pesquisa e o exaustivo planejamento são itens essenciais que podem determinar o sucesso.

“Talvez um dos maiores erros cometidos pelos empresários virtuais é acreditar que por “mexer” com tecnologia, sendo usuários de internet, saberão o que fazer com uma loja virtual nas mãos”. 12 |

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Planejamento Da mesma forma que você não pode abrir uma loja física pela metade, faltando elementos importantes para a logística e composição do negócio, é assim também com qualquer projeto on-line. A definição de um plano de negócio bem construído é fundamental. O empresário deve entender o mercado e o tipo de consumidor que deseja atingir, precisa compreender o procedimento e os padrões de compra on-line e os fatores usabilidade e mecanismos de pesquisa são essenciais. O estudo do mercado potencial e da concorrência é obrigatório para definição do posicionamento. O mercado virtual é mundial, seu concorrente não está mais do outro lado da rua.

Desenvolvimento O universo da compra on-line envolve diversos pontos sensíveis e o empresário deve compreender todos eles. Uma loja virtual abrange desde negociações com operadoras de crédito e formas de pagamento a implantação de itens de segurança, definições logísticas e de usabilidade. Sozinho e sem orientação profissional o empresário pode se perder facialmente e isso, com certeza, vai determinar o fracasso do negócio.

Principais cuidados

Investimento

Os cuidados com segurança e processos logísticos são importantes, porém, todos os procedimentos da compra on-line devem ser respeitados. O usuário (cliente) deve se sentir seguro no momento da compra e para isso o design e a interface da loja virtual precisam ser agradáveis e intuitivos, o procedimento de compra deve ser simples e transparente e o acompanhamento logístico de entrega deve ser apurado. O entendimento dos mecanismos de pesquisa on-line, de links patrocinados e das redes sociais deve fazer parte de todo planejamento.

A definição do tipo de negócio on-line pode ser completamente diferente de uma loja virtual. Alguns modelos virtuais nem se enquadrariam como lojas físicas. Uma loja física depende de ponto comercial, de instalações e obras, de contratação de funcionário e definições de estoques. Uma loja virtual, dependendo da abrangência e do tipo de negócio, pode ser de fácil operação, reduzindo custos com colaboradores e estoque.

“O mercado virtual é mundial, seu concorrente não está mais do outro lado da rua”. Mano Dal Ponte

O mercado de compras pela internet não para de crescer. Confira alguns dados do setor: • Nos últimos 13 anos, o número de consumidores do e-commerce passou de um milhão em 2001 para 61,5 milhões em 2014. • Ao longo de 2014, foram realizados mais de 103,4 milhões de pedidos. A inclusão digital das classes C, D e E também tem incrementado as vendas nos últimos anos. • O Brasil está entre os cinco países nos quais mais se faz compras pela internet. • De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, para 2015, o crescimento deve chegar a 26%. • No ranking de comércio eletrônico dos países latinos,

Empresas brasileiras no e-commerce – Dados Sebrae Os produtos mais vendidos pelas empresas brasileiras no e-commerce são: • Moda e acessórios (19%) • Cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais ou de saúde (18%)

o Brasil é o país que lidera a participação de compras no

• Eletrodomésticos (10%)

e-commerce com 60%, seguido pelo México (30%).

• Livros/ assinaturas e revistas (9%)

• As vendas on line representam 2% do PIB brasileiro.

• Informática (7%)

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Custo baixo e prazo de pagamento esticado: conheça o capital de giro da Paulo Bens Nova modalidade de financiamento empregada pela empresa na região faz frente à forma das instituições financeiras tradicionais aplicarem recursos Douglas Saviato A Paulo Bens Créditos Financeiros inova e traz ao Sul de Santa Catarina uma nova modalidade de financiamento. Além de continuar viabilizando recursos para as empresas fazerem suas construções, ampliações e reformas, agora a Paulo Bens disponibiliza dinheiro para capital de giro. Esta modalidade não possui Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), não tem Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e não tem a reciprocidade no qual o cliente precisa fazer seguros, títulos de capitalização entre outros produtos que os bancos comercializam. Além disso, possui um prazo de até sete anos para o pagamento, o que gera uma economia de 10,88% sobre o capital tomado somente em IOF, ou seja, o empresário paga quase 11% a menos do total de sua dívida. De acordo com o diretor da Paulo Bens, Aguinaldo Borges, a empresa traz para Criciúma um novo instrumento de financiamento que já existe nos grandes centros do país, saindo do tradicional. “O normal quando se necessita de recursos é ir até o banco. O que queremos deixar claro é que não é preciso recorrer

“O mercado está reduzindo o prazo e aumentando os juros ao cliente. A Paulo Bens está fazendo o percurso inverso, aumentando o prazo ao cliente e reduzindo a taxa de juros“ 14 |

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somente ao banco, que possui um custo mais elevado e o prazo reduzido. A Paulo Bens possui recursos com prazo mais longo e taxas menores. Em resumo, temos um prazo maior para o pagamento do recurso e o custo mais em conta, sendo que a garantia para a operação é sempre uma alienação fiduciária do imóvel”, explica. No entanto, é importante ressaltar que esta modalidade complementa o capital de giro de determinada empresa, portanto, é preciso que a organização tenha recurso em caixa, caso contrário não há como viabilizar o seu negócio. “Por exemplo, uma empresa tem R$ 500 mil e necessita de R$ 1 milhão, nós iremos dobrar este capital”, completa Borges. Este novo método está sendo implantado, pois os recursos investidos em construções financiadas pela Paulo Bens nos últimos sete anos já retornou ao seu caixa. “O dinheiro não some do mercado, ele troca de região. E nós queremos que estes recursos fiquem aqui em Criciúma, por isso, estamos reinvestindo esse dinheiro na região novamente, pois acreditamos na economia criciumense, nos empresários que estão na cidade e também na região”, destaca o diretor. Ainda de acordo com Borges, o mercado está reduzindo o prazo e aumentando os juros ao cliente. A Paulo Bens está fazendo o percurso inverso, aumentando o prazo para o cliente e reduzindo a taxa de juros, pois acredita no potencial da região.

Economia mais forte Totalizando as obras financiadas pela Paulo Bens já foram empregados R$ 500 milhões na região Sul, porém, o valor de mercado das sedes dessas empresas está orçado em R$ 2,5 bilhões. “O dinheiro que vamos injetar na economia de Criciúma com o capital de giro é para financiar a produção, ou seja, para fazer essas fábricas produzirem mais. Na nossa expectativa, os R$ 500 milhões empregados nas mãos dos nossos empresários irão gerar recursos na ordem de R$ 3 bilhões”, estima Borges. Este movimento financeiro irá gerar mais imposto para o município, ao Estado e também para a União. “No mínimo vai

garantir o emprego, mas nos entendemos que vai gerar até novas vagas”, destaca o diretor. Borges salienta, ainda, que essa modalidade é empregada na cidade, pois a Paulo Bens acredita no potencial do município. “Queremos que as empresas fiquem cada vez mais fortes. Acreditamos no empresariado local e esses empresários precisam nos consultar também. A concentração de empresários em Criciúma permite dizer que o município terá uma pujança financeira nos próximos três ou quatro anos com a entrada desse capital”. De acordo com o presidente da empresa, Paulo Bens, a qualidade de vida de uma cidade se mede também pelo poder econômico. “Quando nos encontramos no shopping, no mercado, no estádio de futebol, no calçadão, precisamos falar de coisas boas. Quanto mais forte for a economia da cidade, mais benefícios seus moradores terão. Serão mais empregos, mais renda, mais tributos, mais desenvolvimento, mais segurança, educação de melhor qualidade. Enfim, uma cidade melhor para nós e para nossos filhos viverem. Estamos dando uma oportunidade para que as pessoas conheçam uma maneira mais econômica, um método em que o produto final é a multiplicação do dinheiro na mão dele. O empresário terá um preço melhor de mercado, mais lucratividade, custo menor, pois soube absorver um dinheiro barato. O ideal é que as pessoas façam um comparativo, indo em bancos e vindo também na Paulo Bens”, frisa.

As obras A Paulo Bens continua financiando obras, sendo que algumas delas são financiadas em até 100% do projeto, sendo este o seu maior diferencial. Atualmente, são 14 empreendimentos financiados em andamento e ao todo são 89 concluídos.

Recurso viabilizado pela Paulo Bens

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Programa Empreender

Núcleos setoriais: Todos por todos Tati Lemos

Discutir os problemas e buscar soluções em conjunto. Com esse objetivo os Núcleos Setoriais da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) foram implantados e vêm contribuindo para o crescimento das empresas e dos participantes, gerando mais empregos e renda para a região. Com início da sua formação em 1997, eles continuam desenvolvendo seus trabalhos, cada um em sua área de atuação, formados por grupos tanto de empresas como profissionais liberais. Os Núcleos Setoriais fazem parte do Programa Empreender, que desenvolve um conjunto de ações para o desenvolvimento e fortalecimento das empresas. De acordo com João José Camargo, coordenador do programa, eles são formados a partir da demanda que a Acic identifica ou através da procura do próprio grupo 16 |

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que busca essa formação. Assessoria técnica, consultoria, palestras e formação profissional são algumas das orientações que os participantes recebem nos encontros e reuniões periódicas, com foco em cada setor. Atualmente, existem 15 Núcleos Setoriais ativos na Acic. O mais antigo é o AJE – Associação dos Jovens Empreendedores, que nem sempre foi Núcleo. Esse ano, ele está completando 20 anos de atividades. A Câmara da Mulher Empresária é também um dos mais antigos da Associação. O mais recente, criado em junho deste ano, é o de Gastronomia. Segundo Camargo, a participação dos Núcleos é importante para os profissionais principalmente, por terem a Acic como parceira, trabalhando junto para o desenvolvimento direto das empresas integrantes do programa.

Programa Empreender

Câmara da Mulher Empresária promove a participação e desenvolvimento profissional Um dos Núcleos Setoriais mais antigos da Acic, a Câmara da Mulher Empresária de Criciúma(CMEC), foi constituído em agosto de 1997. Seu objetivo é proporcionar orientações e assistência em assuntos que atendam ao interesse individual ou coletivo de seus membros, bem como fomentar em suas participantes a conscientização da responsabilidade pelo desenvolvimento do processo econômico, político e social, preservando sempre, as diretrizes da ACIC. Segundo a coordenadora, Maria Salete Budni Milanezi, as atividades são exercidas através de ações como palestras, capacitações, participação em encontros regionais com network, participação nas atividades desenvolvidas pela ACIC, CEME e FACISC, além de fazer parte também de eventos da comunidade de Criciúma, que visam o desenvolvimento regional, e da atuação em Conselhos Municipais. Atualmente, a diretoria é composta por 12 integrantes. “Mas, todos os anos, por ser um trabalho voluntário, novas empresárias integram e algumas deixam o grupo”, explica Maria Salete. Nos encontros, realizados às terças-feiras, às 19h, na sala da CMEC, na Acic, as integrantes revezam entre reuniões de Diretoria, capacitações e cases de empresárias da região que também são convidadas a fazerem parte da equipe.

“Qualquer mulher empresária ou empreendedora individual pode fazer parte, desde que seja associada ou se associe à Acic”, ressalta a coordenadora.

“Qualquer mulher empresária ou empreendedora individual pode fazer parte, desde que seja associada ou se associe à Acic”.

Dentre todos os eventos promovidos pela CMEC, dois já estão incorporados no calendário do Núcleo e são referências das ações da Câmara. A palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, aberta ao público em geral e, a Feijoada em prol do Bairro da Juventude. Tendo como uma de suas bandeiras a educação, a CMEC também integra a equipe que elaborou o Plano Municipal de Educação de Criciúma. No momento, elas trabalham, em parceria com o Conselho Estadual da Mulher Empresária (CEME) e com a colaboração e apoio da ACIC, no desenvolvimento do projeto Geração Empreendedora, que visa desenvolver, ou despertar o empreendedorismo nos alunos do Ensino Médio de escolas públicas.

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Programa Empreender

Núcleo de Moda é referência do segmento na região Como todo Núcleo Setorial, o de Moda também busca unir e integrar suas indústrias e cadeias produtivas para o desenvolvimento e fortalecimento do setor. Constituído em maio de 2005, ele completou esse ano, 10 anos de existência. Seu trabalho consiste na mobilização de parcerias em apoio às praticas de melhorias contínuas na gestão de seus negócios e na criação e desenvolvimento de produtos com o objetivo de atender as necessidades dos clientes e serem competitivos no mercado.

entre muitas outras atividades. Atualmente, é formado por 47 associados. “São empresas não apenas de confecções, mas também de acessórios e outros segmentos da cadeia têxtil, instaladas na região sul catarinense”, explica o presidente do Núcleo, Wilson Pereira da Rosa.

São empresas não apenas de confecções, mas também de acessórios e outros segmentos da cadeia têxtil, instaladas na região sul catarinense”.

Assim, o Núcleo de Moda realiza diversas ações que vão desde o desenvolvimento de estratégias de marketing comum a todos os associados, com consultorias de marca, até a participação em importantes feiras do setor, missões internacionais a diversos países, parcerias com instituições,

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Qualquer empresa do segmento pode fazer parte, desde que esteja legalmente constituída, no mínimo, há dois anos. A principal meta do Núcleo de Moda já está decidida. “Queremos ampliar nossos associados, pois assim podemos alavancar muito mais o setor e a região como polo de moda”, define Wilson. Além disso, os integrantes do Núcleo trabalham para tornar a região reconhecida como uma “grife” , mostrando que aqui tem um polo criador de moda com qualidade.

Programa Empreender

Núcleo de TI dá força a um setor em grande crescimento O Núcleo de Gestores e Profissionais de TI foi aberto em 2014 e é tido como um dos Núcleos mais novos da ACIC, ficando atrás apenas do Núcleo de Gastronomia, formado em junho. Com o objetivo de aprimorar e fortalecer a classe dos profissionais do setor de TI, abrangendo o sul de Santa Catarina, o Núcleo promove diversas ações como cursos de capacitação, projetos, consultorias, parceria em eventos, entre outras atividades. Em junho, foi responsável pela organização da 58ª edição do BPM Day, que aconteceu na sede da Acic. Um evento que é considerado o maior do mundo no setor e foi trazido, pela

primeira vez, para a cidade de Criciúma. Esse tipo de ação é muito importante na opinião do presidente Dreyer Zanotto. “A realização de eventos fomenta a TI, quebra paradigmas sobre o que é TI na visão de empresários e sociedade e capacita profissionais e Gestores de TI”, analisa. Atualmente, o Núcleo é composto por 13 integrantes que se encontram todas as terças-feiras na Acic, para planejar e discutir suas ações. De acordo com Dreyer, o grupo está estudando uma maneira de abrir a participação para outros interessados. “Fiquem de olho em nossas redes sociais que em breve teremos novidades”, informa o presidente.

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Programa Empreender

Via Gastronômica chega para fortalecer o segmento em Criciúma Da necessidade levantada por vários proprietários de restaurantes da cidade, no último dia 16 de junho, foi realizada oficialmente a formação do Núcleo de Gastronomia, denominado Via Gastronômica Criciúma. Esse é o Núcleo mais recente criado na ACIC que, assim como os outros já existentes, busca unir forças para fortalecer o seu segmento. Ele nasceu da intenção de tornar a gastronomia ainda mais forte em Criciúma. Segundo o presidente da Associação Via Gastronômica Criciúma, Jamal Jamil Abdallah, a busca pelo desenvolvimento passa pela formação de melhores profissionais e de casas mais estruturadas, e isso não se faz sozinho. “A união de forças não irá somente fortalecer as casas presentes na Associação Via Gastronômica Criciúma, mas acima de tudo irá apresentar a toda a sociedade criciumense, e também da região, o quanto o nosso setor é forte e diversificado”, explica ele. O principal objetivo da Associação Via Gastronômica

Criciúma é tornar o setor uma referência no estado de Santa Catarina. Para isso, os integrantes já pensam em desenvolver ações voltadas ao treinamento e melhoria dos serviços prestados aos clientes. De acordo com Jamal, essas ações vão desde descontos para clientes que visitarem restaurantes vinculados à Associação, até ações sociais e coletivas como festivais gastronômicos. Apesar de ter apenas começado, a Associação Via Gastronômica Criciúma já possui cerca de 20 restaurantes associados. “Todos os restaurantes associados até o presente momento são referência e possuem uma notória qualidade e reputação na cidade de Criciúma. Com a experiência da ACIC nos apoiando no desenvolvimento do núcleo, podemos esperar um processo de aceleração na qualificação dos nossos profissionais através de cursos e palestras orientadas ao grupo. Seja na área técnica de manipulação de alimentos, na área de produção, ou ainda na área financeira”, conclui o presidente.

Núcleo Associação Via Gastronômica Criciúma Núcleo de Corretores de Seguros de Criciúma Associação de Jovens Empreendedores de Criciúma Câmara da Mulher Empresária de Criciúma Núcleo de Profissionais e Gestores de Tecnologia da Informação Núcleo de Gráficas - Sindigraf Núcleo de Moda Núcleo de Motomecânicos Núcleo de Mecânica Pesada Núcleo de Base Tecnológica Núcleo de Automecânicos Núcleo de Panificadores - Sindipan Núcleo de Móveis Núcleo de Farmácias Núcleo Associação | Liderança Empresarial Brasileira de Recursos Humanos 20

Fundação

Número de Associados

Maio de 2015 Janeiro de 2015 Outubro de 1995 Agosto de 1997 Agosto de 2014 Março de 2005 Maio de 2005 Agosto de 2012 Outubro de 2010 Março de 2010 Setembro de 1999 Outubro de 2013 Junho de 1999 Abril de 2004 Julho de 2013

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Faculdade Senac triplicará de tamanho na nova estrutura

”Realizaremos a mudança com a estrutura 100% reformada, mas os laboratórios serão viabilizados ao longo dos anos”.

Instituição passará de 15 para 45 salas de aula; número de alunos passará para três mil Douglas Saviato Está em fase de adequação entre as ruas Araranguá e Henrique Lage, na região central de Criciúma, a nova estrutura que abrigará a Faculdade Senac, que se concentrará no prédio do antigo Colégio Energia. A obra iniciou no segundo semestre de 2014 e será entregue no fim deste ano. De imediato, os cursos e as demais áreas de atuações da instituição irão triplicar. A expectativa é que a ocupação de toda a estrutura ocorra ao longo dos anos. Já o número de alunos alcançará os 3 mil em três anos. A Faculdade Senac terá uma ampliação de 15 para 45 salas de aula. A metragem atual da instituição, localizada no bairro Comerciário, possui 2.2 mil metros quadrados, sendo que a nova estrutura conta com 10 mil metros, abrindo uma possibilidade de novos cursos e outras atividades. Segundo o diretor do Senac Criciúma, Alexandre Bevilacqua Meneguetti, estes 10 mil metros quadrados não serão ocupados de imediato. “Quando o Senac adquiriu a estrutura foi pensando em um planejamento a longo prazo. Conforme vamos crescendo, vamos investindo e planejando. Realizaremos a mudança com a estrutura 100% reformada, mas os laboratórios serão viabilizados ao longo dos anos”, destaca Meneguetti. A obra iniciou em novembro de 2014 e a aquisição da estrutura ocorreu um ano e meio antes. “Quando

ocorreu a desocupação daquele local, vimos uma grande oportunidade de crescimento, além da boa localização”, comenta. Inicialmente, a atual estrutura seria reformada, mas com a aquisição do novo prédio novos projetos foram executados. Após a mudança, a estrutura que hoje atende as demandas da Faculdade Senac será vendida. De acordo com Meneguetti, a entrega do local está prevista para outubro ou novembro deste ano. Trabalham na estrutura mais de 50 homens. De imediato, o crescimento da Faculdade Senac irá triplicar. Calcula-se que o número de alunos passará para 3 mil em três anos. Atualmente, são 1.1 mil estudantes. O investimento no prédio foi de aproximadamente R$ 10 milhões, mais uma quantia aproximada de R$ 6 milhões na compra de equipamentos. A nova estrutura possui três blocos e uma quadra de esportes. Em relação à mobilidade do local, Meneguetti explica que o próprio espaço fornecerá vagas de estacionamento. Haverá um acesso pela rua Araranguá, onde as vagas serão disponibilizadas pelos fundos da instituição, embaixo de um dos blocos do prédio.

Atendimento Corporativo O Senac também atua com o atendimento corporativo. Esta é uma área focada na customização de soluções educacionais para empresas privadas. Por exemplo, uma empresa administrativa tem a necessidade de desenvolver algum setor, o Senac vai até o local e faz um diagnóstico. Posteriormente, soluções são criadas por profissionais com experiências de mercado, muitas vezes de outras regiões. Para o diagnóstico na empresa, não há custo algum. A capacitação com os funcionários pode ser executada na empresa ou no Senac. Há um custo para a execução da capacitação. Praticamos um desconto para o comércio, empresas sindicalistas que contribuem para a Federação do Comércio têm 20% de desconto.

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Liderança Empresarial

Complexo Educacional Nereu Guidi: Unesc ainda analisa como vai utilizar o prédio Douglas Saviato O local onde se concentraria o Complexo Educacional Nereu Guidi, que foi parcialmente construído entre as ruas Araranguá e Henrique Lage, na região central de Criciúma, foi leiloado no dia 11 de setembro de 2014. No terceiro leilão organizado pela prefeitura de Criciúma, o local foi arrematado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) única interessada na compra e que ofereceu o valor mínimo estabelecido de R$ 10,7 milhões. No total, 13 interessados retiraram o edital, mas somente a Unesc compareceu ao leilão. Após todos os trâmites de compra e venda que aconteceram no mesmo dia na prefeitura, a universidade realiza estudos para a conclusão da obra e quais serviços serão disponibilizados na estrutura. Conforme a pró-reitora de administração e finanças, Kátia Sorato, o local poderá abrigar o ensino a distância; as pósgraduações lato sensos; e prestações de serviços, como cursos de pequenas durações. Também existe há possibilidade da migração do Colégio de Aplicação da Unesc (CAP) para a estrutura, no entanto, nada está definido. De acordo com o edital, o valor será pago em 27 parcelas, sendo que 13% do valor foi pago em 2014, 52% será pago neste ano e 37% será pago em 2016. De acordo com Kátia, a compra o imóvel mesmo inacabado foi uma conquista importante para a universidade. “Ter um prédio na região central de Criciúma facilita o atendimento de alguns serviços, a questão do acesso é um ganho enorme”, considera Kátia. De acordo com o prefeito Márcio Búrigo, todo dinheiro da venda será aplicado na educação. A Secretária de Educação elencará as prioridades e auxiliará as escolas que precisam com urgência de manutenções. Segundo a prefeitura, seria preciso um investimento de R$ 12 milhões para reformar as instituições municipais.

O Complexo O Complexo abrigaria, se fosse concluído, os filhos estudantes de mães que moram nos bairros de Criciúma, onde as vagas nas instituições são restritas. A obra começou a ser erguida em 2011, na administração de Clésio Salvaro, sendo que os trabalhos pararam em outubro de 2012. O prédio foi construído com recursos da prefeitura e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais (Fundebe). A obra inacabada fica ao lado da antiga Casa do Professor e da antiga Casa da Solidariedade, que foram demolidas em 2014, após um incêndio no local.

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Serviços

Sucesso e desafios do setor de serviços A participação do setor de serviços em Criciúma é de 55% sobre o PIB Tati Lemos

Da atividade bancária, administrações públicas e privadas, vendedores, empresas de seguro, advogados, salões de beleza, professores, entre inúmeros outros exemplos, tudo é prestação de serviços, ora voltado às empresas, ora aos consumidores finais. Essa matriz econômica, tradicionalmente conhecida por setor terciário, ou setor de serviços, é uma das principais responsáveis pelo crescimento econômico do Brasil, concentrando mais de 75% dos empregos formais no país e 68,5% do Produto Interno Bruto, de acordo com dados do IBGE.

relação a fevereiro de 2014, um crescimento superior ao nível brasileiro.

Apesar da taxa de crescimento dessa atividade estar apresentando tendência de queda, acompanhando os outros setores econômicos, de acordo com o mestre em economia e finanças, Thiago Rocha Fabris, ela continua mostrando crescimento positivo. No ano de 2015 o setor apresentou um crescimento acumulado de 1,3%. Especificamente em Santa Catarina, registrou o incremento de 2,6% em

Mesmo com alguns desafios, os números apenas ressaltam o que muitas empresas prestadoras de serviços na região já constataram. O setor está aquecido e apresenta um crescimento satisfatório para os empresários do ramo, despontando como uma alavanca para a geração de empregos e novas formas organizacionais na economia globalizada a qual estão inseridos.

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Liderança Empresarial

Na nossa região, a participação desse setor é de pouco mais de 47% sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Em Criciúma, esse número sobe para 55%, maior que o índice de 52% apresentado no Estado. Sendo um dos setores que mais cresce no Brasil, Thiago destaca a escassez da mão de obra qualificada ainda como um grande desafio a ser enfrentado. “Realizar investimentos em recursos humanos é uma excelente dica para as empresas se diferenciarem no mercado,” analisa o economista.

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Serviços

Qualidade do serviço e atendimento para fidelizar clientes Do atendimento no porão da sua casa, há 17 anos, ao sucesso das três unidades do Salão Cabelos e Formas. Assim, Mirela comemora a sua trajetória.

Mirela atribui grande parte do sucesso da empresa a sua equipe de profissionais

Desde quando começou, no porão de sua casa, 17 anos atrás, a empresária Mirela Goulart De Bem, sabia muito bem aonde queria chegar. Como toda trajetória de sucesso, a dela também foi cheia de altos e baixos, mas segundo ela, sua fé, sua equipe e sua família foram os principais alicerces que deram força para ela continuar. Hoje, a dona do salão Cabelos e Formas administra três unidades: uma na cidade de Içara e outras duas em Criciúma, coordenando uma equipe de 22 colaboradores. Ao longo desses anos, Mirela foi adquirindo conhecimento, aprendendo com as experiências e crescendo, investindo no bom atendimento e nos serviços oferecidos as suas clientes. Para isso, conta com uma equipe altamente qualificada. “Acredito que o maior patrimônio de uma empresa seja as pessoas”, afirma ela, sempre enaltecendo os seus colaboradores. E foi com sua sensibilidade e observando as tendências do mercado que a empresária foi pioneira na região implementando o Dia da Noiva, serviço que é destacado como o foco principal do Cabelos e Formas. Para isso, Mirela formatou diversas opções de pacotes que atendem a todos os bolsos. “Tudo vai depender do que a cliente desejar”. Por ser um referencial nesse serviço, Mirela já ofereceu atendimento até nos Estados Unidos, além de também já ter se deslocado a outros Estados e cidades da região Sul.

Empresária faz questão de prestar serviço de qualidade para fidelizar suas clientes

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Mesmo com o foco nas noivas, o Cabelos e Formas está sempre a frente, oferecendo novos serviços para atrair e fidelizar sua clientela. O sucesso, a empresária afirma constatar pela famosa propaganda boca a boca, que é de onde ela percebe o maior rendimento. Resultado que, segundo Mirela, reflete diretamente no crescimento anual de 20% no faturamento de sua empresa.

Cresce a procura por decorações diferenciadas

Serviços

Número de eventos exige um planejamento com até seis meses de antecedência Tempos atrás, ir a uma festinha de aniversário infantil significava saborear um delicioso bolo caseiro feito pela avó, mãe ou tia, além de cajuzinhos e brigadeiros, coxinhas e pasteizinhos. O local, normalmente na casa dos pais do aniversariante, com uma bela mesa arrumada na sala de jantar tendo a torta no meio e os docinhos ao redor completando a decoração. Na parede de fundo um painel de balões para a sessão de fotos durante e depois dos parabéns. As crianças brincavam no quintal, ou até mesmo dentro de casa. Nada de super produções. Mas esse cenário é muito diferente do que se vê agora. O mercado cresceu e adquiriu novas proporções. Com a falta de tempo dos pais e a correria do dia a dia, ficou difícil organizar as festas dos filhos, o que acabou abrindo espaço para empresas especializadas oferecerem esse serviço ao mercado. Assim, há cerca de 20 anos atrás, a professora Deise Carla Guiguer Feltrin, ainda não imaginava que da organização de festas dos seus alunos e conhecidos fosse chegar ao sucesso de uma empresa já consolidada no mercado, no setor de decoração de festas infantis. A Be Happy Festas, pioneira nessa área, na cidade de Criciúma, hoje comemora seus anos de trajetória e de crescimento num mercado cada vez mais promissor. A empresa atua no mercado de decoração de festas preparando desde formaturas até datas temáticas para companhias, mas as comemorações infantis são consideradas o carro chefe, segundo a empresária. De uma salinha minúscula quando começou, ela já teve que passar por três mudanças para acompanhar o crescimento da empresa. “A gente tem que ir percebendo o mercado, as tendências e ir se adaptando. Tem que se antenar”.

terceirizados para a confecção de móveis, pinturas, personagens, entre outros serviços. “Uma das grandes vantagens de trabalhar nessa área é conseguir atender o que o cliente quer, é dar a ele o que ele veio buscar”, explica Deise. O cliente pode fazer sua escolha entre centenas de temas que vão desde os clássicos infantis, personagens da Disney, circo, safari, personagens da moda e por aí vai. Com mais ou menos recursos, toda família gosta de caprichar nas festinhas, que estão passando por inovações, saindo do lugar comum e indo para um caminho mais criativo e personalizado. De acordo com a empresária, a tendência do momento é a linha Provençal e de Demolição, principalmente, nos tons pastel. O crescimento nesse mercado exige também muito planejamento por parte dos pais. “É preciso que eles se programem, muitas vezes, com meses de antecedência para garantir a festa, ou podem correr o risco de não encontrar lugar para realizar a comemoração.” Deise conta que os meses de setembro e outubro são como o “Natal” da Be Happy devido ao alto número de eventos. “Os pais que desejam comemorar o aniversário dos filhos nesse período, devem se programar com até seis meses de antecedência”, completa.

Cada vez mais requintados, os aniversários infantis ostentam orçamentos polpudos e despontam como umas das datas de custo mais elevado no calendário familiar. Segundo a empresária, há um orçamento mínimo de R$ 450,00 para a realização de uma festa básica, mas o céu é o limite no que diz respeito aos gastos, e esses valores podem chegar a R$ 8 mil, ou até mais, dependendo do que os clientes buscam e de quanto estão dispostos a gastar. Realizando cerca de 30 festas por mês, Deise conta com a ajuda de quatro colaboradores, além dos parceiros que são

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Serviços

Mundo Pet: um mercado em crescimento Dados da Abinpet revela que o Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo

Serviços de maternidade, creche, área de lazer, banho de sol... Até parece a rotina de mamães e bebês mas na verdade é o dia a dia da Pet Shop e Clínica Veterinária Animal Center. A empresa, que começou cerca de dez anos atrás, apenas como loja pet e clínica veterinária, hoje oferece serviços cada vez mais diferenciados e tem atraído uma clientela prá lá de exigente. Não foi à toa que o empresário Wilson Canassa, investiu meio milhão de reais numa estrutura de seis mil metros quadrados para atender cães e gatos com o melhor que se pode oferecer de serviços a esses animais de estimação, que na grande maioria dos lares, são considerados um integrante importante da família. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo. Só em 2013, faturou R$ 15,2 bilhões. A explosão desse mercado aconteceu há anos, e muitas pet shops foram abertas em todo o país. Agora, o segmento começa a crescer em outros lados, sendo a parte de serviços registrada como a de maior crescimento.

Segundo Canassa, os serviços mais procurados são a hospedagem e o adestramento, respectivamente. Porém, a Animal Center oferece opções que vão desde o serviço de creche, aonde o dono do cãozinho pode deixá-lo na clínica para trabalhar e pegá-lo no final do dia, até o cantinho do namoro para os que querem encontrar um parceiro e ter um local para fazer a cruza dos seus animais. Outro diferencial é o serviço de maternidade, o qual o dono do animal pode fechar um pacote aos 55 dias de gestação para deixar a fêmea na clínica dispondo dos serviços de acompanhamento incluindo ultrassom e cesárea, caso haja

Estrutura de 6 mil metros quadrados oferece diversas opções de serviços

Serviços mais procurados são hospedagem e adestramento

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necessidade, com a opção de recebê-la de volta com os filhotes já desmamados. Com tantas novidades, Wilson não hesita em afirmar que o segmento ainda apresenta muitas lacunas a serem preenchidas aqui na região. “Faltam especialistas e equipamentos. Ainda temos tranquilamente mais uns dez anos para evoluir”, analisa. Com um crescimento anual de cerca de 32%, registrados em suas quatro unidades, três em Criciúma e uma em Araranguá, ele acaba de fechar contrato para abrir uma nova loja, em novembro de 2016, na cidade de Tubarão.

Book fotográfico para pets

Serviços

Serviço oferece desde fotos até produtos personalizados com as imagens dos animais Com o intuito de juntar duas de suas paixões, fotografia e animais, foi que Josimar Ruchert resolver dar vazão a sua idéia e oferecer ao mercado pet um novo serviço: fotografar animais de estimação oferecendo aos seus donos um book fotográfico com os melhores registros dos animaizinhos. Fotógrafo há quatro anos, ele se dedicou por um ano e meio ao estudo do comportamento dos animais para começar a fotografá-los. Há seis meses ele realiza esse trabalho, e nesse tempo, já fez 15 petbooks “Já fotografei até cavalo”, comenta o fotógrafo, que utiliza até o momento, apenas as redes sociais para divulgação do seu serviço. Para a contratação do petbook o cliente pode escolher quatro tipos diferentes de pacotes, podendo variar de R$ 360 até R$ 980. De acordo com o pacote escolhido o cliente pode receber itens que vão desde um álbum, fotolivro, DVD com as fotos em alta resolução, até produtos personalizados como canecas, relógios de parede, almofadas, entre outros. Para o estudante Abner Delfino dos Santos, a decisão de fotografar sua cachorrinha Panda partiu da mãe, mas foi aprovado por toda a família. “A infância deles passa muito rápido, então decidimos registrar o crescimento da Panda para poder lembrar depois”, finaliza Abner.

Fotógrafo estudou comportamento dos animais para deixá-los a vontade durante sessão de fotos www.acicri.com.br |

Cultura ACIC promove mostra e debates sobre arte com artistas locais Intenção da associação é disponibilizar eventos culturais para toda a região Douglas Saviato / Tati Lemos Criciúma passou a contar com uma nova agenda cultural em um espaço tradicionalmente corporativo. Esta mistura de perfis é o que propõe o projeto Cultura ACIC. Com um cronograma extenso de mais de um mês de atividades, a amostra “Arte Pictórica Medieval e Renascentista” iniciou com uma exposição de obras de grandes artistas mundiais. A amostra é uma das atividades do projeto que também terá o ciclo “A Arte Através dos Séculos”, com palestras sobre pintura, escultura, arquitetura, música, literatura e cinema. De acordo com o presidente da ACIC, César Smielevski, é necessário a criação de eventos como este para contemplar o público que aprecia este nicho de cultura e arte. A iniciativa, segundo Smielevski, também é uma forma das pessoas conhecerem a entidade. “Algumas escolas menos privilegiadas do município serão levadas ao evento, ou seja, vai haver uma união entre a educação e a cultura. Além disso, queremos revelar novos artistas na região, aproximando esta cultura da população. Este não será um evento único, isolado, mas apenas o

primeiro de vários que o projeto Cultura ACIC pretende proporcionar para nossa cidade e região”, frisa. Para o curador da exposição, Benito Gorini Borges, a intenção é popularizar este tipo de cultura. “Pinturas como essas estão em grandes museus da Europa, no entanto, as pessoas podem ter contato com estes quadros através da exposição”, destaca. O projeto da ACIC tem a coordenação de Iara Gaidzinski, que também esteve à frente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC). Ela salienta que a ACIC com o projeto proporciona a manifestação de todas as formas culturais. Ainda segundo Borges, a ACIC sediando o evento cumpre uma importante função social, tornando-se agente do aprimoramento cultural da região. “Os artistas representados desempenharam um importante papel no desenvolvimento da arte ocidental, com suas contribuições e descobertas revolucionárias para a época. Essas obras continuam plenas de significado e permanecem, sob certos aspectos, insuperadas”, destaca o curador.

“A amostra é uma das atividades do projeto que também terá o ciclo “A Arte Através dos Séculos”, com palestras sobre pintura, escultura, arquitetura, música, literatura e cinema.“ 30 |

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Anita Garibaldi: liberada o novo elo para o desenvolvimento Única ponte estaiada em curvas sobre águas do país já é realidade para o Sul do Estado Douglas Saviato A mais imponente construção da duplicação Sul da BR101 teve, após paralisações e adiamentos, sua inauguração realizada no dia 15 de julho, com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff. Um momento histórico para Santa Catarina e, consequentemente, para o Sul do Estado. Lado a lado, as três construções instaladas sobre a lagoa Santo Antônio dos Anjos, em Laguna, mostram a evolução do traçado humano e a necessidade desta construção para o desenvolvimento Sul catarinense. Da maria fumaça, a ponte utilizada por décadas até a abertura da mega estrutura de 2.830 metros de extensão, sendo 400 metros estaiado com dois mastros de sustentação com 66 metros de altura. Batizada de Anita Garibaldi em alusão à histórica personagem lagunense, a ponte começou a ser construída em 2012, quando uma comitiva da presidência da república esteve na região e verificou qual seria o traçado de uma das maiores obras financiadas pelo Governo Federal dos últimos anos.

do Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues; e da presidente da República, Dilma Rousseff, o ato de inauguração foi formalizado, eliminando o gargalo existente na região. A liberação da pista ocorreu às 17 horas do dia 16 de julho. Na ocasião, a presidente da República ressaltou que a inauguração mostra a superação dos entraves para a realização de obras estruturantes no Brasil. “Fico feliz pelas pessoas que acreditaram que nós podíamos construir esta obra integrada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará não somente Santa Catarina, mas os demais Estados e países, tendo em vista que a rodovia é o corredor de acesso para as nações do cone Sul do Mercosul”, frisou.

”Batizada de Anita Garibaldi em alusão à histórica personagem lagunense, a ponte começou a ser construída em 2012”.

Executada pelas construtoras Camargo Corrêa, Artepa Martins e Construbase, durante o período de construção foram utilizados 136 estacas escavadas, 20 mil toneladas de aço e 100 mil metros cúbicos de concreto. Além disso, 55 embarcações estiveram envolvidas no apoio náutico para a construção de todo o traçado da estrutura. Mais de 1.5 mil trabalhadores foram responsáveis por colocar de pé a Anita Garibaldi, que foi inaugurada em uma solenidade organizada em cima da estrutura. Com a presença do prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos; do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo;

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Dilma comentou que Santa Catarina é um dos Estados que mais orgulha o Brasil e ressaltou outros investimentos do governo. Em junho, o Governo Federal anunciou um novo pacote de concessões envolvendo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, sendo o Estado contemplado com obras de infraestrutura, tentativa para reverter à crise instaurada no país. De acordo com o governador Raimundo Colombo, o Sul do Estado não está mais isolado após a inauguração do Aeroporto Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, e a liberação da Ponte Anita Garibaldi. “Essas inaugurações quebram um paradigma. O Sul do Estado sofreu com a falta de desenvolvimento por causa das obras estruturantes, uma realidade que começa a mudar este ano”, destacou.

ACIC protagonista na cobrança por obras estruturantes A Associação Empresarial de Criciúma – ACIC acompanhou a construção da Ponte Anita Garibaldi desde o seu início. Presente em todas as vistorias organizadas pela frente parlamentar em defesa da duplicação do trecho Sul da BR-101, a entidade esteve atuante na cobrança pela conclusão de uma das maiores obras financiadas pelo Governo Federal nos últimos anos. Para o presidente da associação, César Smielevski, a liberação da Anita Garibaldi é o fim do maior gargalo Sul catarinense, o que representa uma possibilidade maior de crescimento para o Sul do Estado. “Esta era a obra mais esperada pela região. Assim como a ponte, nós, representantes empresariais, também cobramos outras importantes obras estruturantes, como o túnel do Morro do Formigão e as construções que estão mais próximas da entidade, como a conclusão da Via Rápida”, frisa. Ainda de acordo com Smielevski, este é um dos papéis da ACIC, se fazer presente nas cobranças com os políticos que representam a região Sul do Estado. No segundo semestre de 2014, a entidade realizou a campanha Voto Regional, A Força do Sul nas Urnas, que teve como intenção conscientizar os eleitores para que eles votassem em parlamentares da região. “Nossas reivindicações estão ligadas diretamente na quantidade de representantes que elegemos. Por isso a importância de escolhermos pessoas que estão próximas da gente, pois é com eles que sentamos e cobramos mais agilidade e desenvolvimento para o povo da região Sul”, frisa.

Anita Garibaldi em números •2.830 metros de extensão •24,10 metros de largura (sendo duas pistas com duas faixas de rolagem cada e acostamentos laterais) •400 metros da ponte são estaiados •Mais de 25 licenças ambientais liberadas Foram utilizados: •136 estacas escavadas com diâmetro de 2.50 metros •20 mil toneladas de aço •100 mil metros cúbicos de concretos •55 embarcações de apoio náutico Mão de obra: •1.6 mil colaboradores •Canteiro de obras construído em um espaço de 95.910 mil metros quadrados, sendo 11.792 de área preservada

Fases da construção Infraestrutura Foi realizada a execução das fundações com camisas metálicas de 2,50 metros de diâmetros com a utilização de balsas, guindastes com capacidade de 250 toneladas, martelo hidráulico de 26 toneladas e perfuratriz hidráulica com sistema de circulação reversa. As estacas mais profundas consumiram aproximadamente 400 metros cúbicos de concreto cada uma.

Mesoestrutura Composta com pilares e consoles, com distâncias entre apoios de 50 metros. Esta fase iniciou-se pela montagem da plataforma de trabalho, em seguida os pilares, em camadas de até seis metros. Na sequência foi montado o cimbramento e executado os consoles. Todo o aço foi pré-armado e lançado com auxilio de guindastes embarcado sobre balsas.

Super-estrutura As aduelas do trecho corrente foram fabricadas no pátio de pré-moldados, sendo 14 aduelas por vão, pesando 90 toneladas cada. Após a concretagem, as mesmas foram deslocadas até a área de estoque, depois embarcadas utilizando pórticos. As aduelas foram transportadas por balsas até o respectivo vão e içadas uma a uma por uma treliça.

Estais O sistema de estaiamento responsável pela sustentação do tabuleiro foi realizado alternadamente partindo-se das aduelas de disparo dos dois mastros, num total de 24 aduelas localizadas nas laterais de cada um. Neste local foram lançados os estais compostos cada um por cabos variando de 50 a 100 cordoalhas (cabos fabricados de arame de aço) respectivamente num total de 52 unidades. www.acicri.com.br |

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Bicicletas são usadas para transporte dentro de fábrica Ana Sofia Schuster Você já pensou em quanto tempo gastaria para percorrer os diversos setores de uma fábrica com mais de 500 metros de comprimento, por outros 140 metros de largura? A resposta é: pelo menos cinco minutos a cada ida e vinda. Em um dia esse tempo pode chegar a até uma hora perdida só em deslocamentos no chão de fábrica. Para reduzir esse gasto diário de tempo a Ceusa implantou um meio de transporte rápido e ao mesmo tempo saudável, a bicicleta. É assim que os colaboradores da produção da Massima Revestimentos Cerâmicos se locomovem de um setor ao outro da empresa. E o ganho diário de tempo e produtividade é gigante. Em um cálculo rápido a equipe de classificação, utilizando um pedômetro, que calcula a distância percorrida em passos, chegou a sete quilômetros em um turno de trabalho. Quem mais se beneficia do sistema de bikes são os mecânicos e eletricistas. A cada turno precisam circular na fábrica diversas vezes em trabalhos de manutenção e instalação. Com a bicicleta ganham tempo, fôlego e economizam em sola de sapato. Vilcionei Pereira, eletricista, usa a bike das 13 às 21 horas, período em que está na fábrica como terceirizado. Ele não consegue precisar quantas vezes se desloca durante este período, pois os atendimentos da manutenção acontecem nos diversos setores e sem a bicicleta sobraria trabalho e faltaria tempo. “Não me vejo mais trabalhando sem a bicicleta”, salienta ele, que também mantém o condicionamento físico diário pedalando. A própria construção da unidade facilita o uso das bicicletas. Ao ser construída, em 2006, teve todo o piso projetado a laser, para garantir uma perfeição de acabamento. Essa era uma necessidade para que a empresa pudesse operar com o robô que faz o transporte de peças até o forno. Com isso a circulação em duas rodas também acabou beneficiada.

Cada setor tem uma bicicleta, identificada por cores e uma placa. As regras de uso incluem levar e trazer o veículo ao setor para que o colega também utilize e ainda lembrar de fazer a manutenção. Lucas Cambruzi, atua no Controle de Qualidade há quatro anos. No turno é obrigado a fazer várias idas e vindas entre a classificação e a retífica, onde os cerca de 500 metros de ida e vinda são feitos na bicicleta. Ele calcula que levaria cerca de 10 minutos a pé a cada um dos 14 trajetos que faz por dia. Na bicicleta o tempo reduz para um terço disso. O mesmo ocorre com o operador industrial Elias Romagna Zappelini, que se reveza com os colegas no uso da bike. Sua atividade exige que percorra cerca de 300 metros para levar os testes da preparação do esmalte. Com a bicicleta o percurso também é mais rápido. Ele conta que outro benefício, além do tempo, está na atividade física proporcionada, uma vez que diariamente vem de carro para o trabalho. Com isso está longe do sedentarismo.

As regras de uso incluem levar e trazer o veículo ao setor para que o colega também utilize e ainda lembrar de fazer a manutenção.

Toda as bicicletas passam pela manutenção e cuidado pelas equipes que as utilizam, incluindo aí de almoxarifado, esmaltação, controle de qualidade, preparação de massa e manutenção.

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Empresas Rio Deserto investem e incentivam a educação A educação transforma a realidade na qual as pessoas estão inseridas. E as empresas Rio Deserto já despertaram, há anos, para a necessidade de investir e incentivar seus colaboradores na busca da elevação dos níveis educacionais. O resultado pode ser medido com o alto desenvolvimento das competências pessoais que geram inovações, maior produtividade e, também, qualidade de vida. Somente em 2014, foi investido um valor superior a R$ 120 mil em bolsas de estudo, cursos, palestras, workshops, cursos de idioma e coaching. Além disso, foram mais de 1.686 mil horas designadas para o desenvolvimento profissional, atividades que são acompanhadas pelo Departamento de Recursos Humanos (DRH), que sensibiliza constantemente os trabalhadores a participar dos programas de formação continuada oferecidos. “É muito visível a mudança comportamental de quem participa dos treinamentos. Aumenta a harmonia no ambiente de trabalho, melhora a autoestima, eles passam a desenvolver suas funções com ainda mais competência e ficam seguros para buscar a ascensão profissional”, destaca a coordenadora de Recursos Humanos, Jaci Baggio Vieira. As ações não ficam limitadas às salas de aula e aos

treinamentos internos. Educação socioambiental, para a saúde e para a segurança do trabalhador são outros exemplos de projetos desenvolvidos com frequência. Com 97 anos de existência e considerada uma das mais antigas da região Sul de Santa Catarina, as Empresas Rio Deserto possuem uma estrutura de 15 unidades produtivas, administrativas e de pesquisas. Ao longo dos anos, diversificou suas atividades, concentrando seus investimentos em várias frentes no mercado nacional. Hoje, têm negócios na indústria carbonífera, metalurgia, cerâmico, vidreiro, florestamento e reflorestamento, agronegócio, entre outros. As Empresas Rio Deserto estão presentes em pelo menos oito municípios catarinenses e contam com cerca de 700 colaboradores.

Projeto de Orientação Profissional é novidade na empresa As ações voltadas à educação, desenvolvidas pelas Empresas Rio Deserto, extrapolam os limites da empresa e alcançam a comunidade. É o caso do Felinos do Aguaí, projeto de pesquisa e educação ambiental, apoiado pela empresa desde 2006, quando foi criado. Agora, a novidade é o projeto Caminhos & Escolhas, voltado para a orientação profissional dos colaboradores e seus familiares. “O mercado está cada vez mais competitivo e a falta de qualificação profissional é um grande desafio. Os investimentos que as empresas fazem em tecnologia, estrutura, automação, visando qualidade de vida e produtividade, são fundamentais. Entretanto, nada disso são suficientes se as empresas não investirem na cultura e na escolaridade de seus colaboradores e familiares”, explicou a analista de Recursos Humanos e integrante do projeto Caminhos & Escolhas, Alice Constantino Joaquim. Neste cenário, o projeto surge para auxiliar os colaboradores no momento da definição profissional que geralmente gera dúvidas e incertezas, permitindo conhecer as profissões e assim poder interpretar as realidades do mundo do trabalho e, desta forma, optar por uma escolha consciente e mais segura.

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Uma das etapas do projeto foi uma palestra com Natalino Uggioni, especialista e superintendente do Instituto Evaldo Lodi de Santa Catarina (IEL/SC), entidade da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), realizada no dia 31 de julho, na ACIC. Diversos colaboradores e/ou familiares dos colaboradores das Empresas Rio Deserto, que estão cursando o último ano ou já completaram o Ensino Médio e, ainda possuem dúvidas sobre qual profissão seguir, participaram. O projeto Caminhos & Escolhas faz parte do Programa de Inovação e Qualidade das Empresas Rio Deserto (PIQ). Retomado em 2015, o PIQ tem o objetivo de incentivar os colaboradores a formar equipes e desenvolver ideias que possam contribuir para a inovação de métodos de trabalho, melhoria da qualidade de processos e produtos, meio ambiente, segurança, comunidade, logística e educação. Neste ano, o programa recebeu a inscrição de 128 projetos, sendo 60 deles já em fase de implantação, tanto no escritório central quanto nas demais unidades produtivas, e 68 projetos estão sendo estudados e analisados.

Cartilha produzida pela ACIC e prefeitura orienta estrangeiros em Criciúma Guia retrata a localização de alguns serviços da cidade e questões trabalhistas Douglas Saviato Foi lançada no mês de abril uma cartilha de orientação para os imigrantes instalados na maior cidade do Sul de Santa Catarina. O informativo foi produzido através de uma parceria entre a Associação Empresarial de Criciúma – ACIC e a prefeitura de Criciúma. Nos últimos anos, mais de três mil estrangeiros passaram a residir no município. Esta migração chamou a atenção no fim do primeiro semestre de 2014, quando durante a Copa do Mundo realizada no Brasil, dezenas de ganeses chegaram até Criciúma. Segundo o presidente da ACIC, César Smielevski, estas pessoas chegam sem nenhum conhecimento na cidade, portanto, esta cartilha irá orientá-los nas questões de localização e até mesmo de legislação. “Este informativo era o mínimo que podíamos fazer, com uma orientação básica. Os imigrantes aqueceram a economia da região. Nós precisamos acolhê-los bem para que vejam em nossa cidade não só um lugar para melhorar sua qualidade de vida, mas para que prosperem aqui futuros investimentos”, destaca. O prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, também acredita que estas pessoas precisam sentir-se acolhidas. “Elas

chegam à cidade em busca de uma vida melhor e depois querem trazer suas famílias para proporcionar as mesmas condições”, comenta.

Welcome to Criciúma City O guia traz informações importantes para que o imigrante saiba o que fazer quando chega ao município. No informativo, o estrangeiro pode conferir o endereço da Casa de Passagem, que serve como um lugar temporário até que o estrangeiro consiga comprar ou alugar um lar definitivo. Outro aspecto importante abordado é em relação às leis trabalhistas, como remuneração, período de experiência, aviso prévio e abandono de emprego. Os documentos necessários para permanecer legalmente na cidade também é assunto abordado pelo guia. No verso ainda está ilustrado um mapa que destaca os principais pontos da cidade como a prefeitura, o Hospital São José, os terminais urbanos, a sede da Polícia Federal e os postos 24 horas.

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Crematório investe mais de R$ 3 milhões em infraestrutura Tati Lemos Um segmento diferenciado, com discreta visibilidade, porém com faturamento e clientela bem definidos. Assim podemos destacar o mercado funerário, que segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Setor de Informações Funerárias (Abrasif), só no ano de 2015 faturou R$ 1,5 bilhão no Brasil. O grande desafio desse setor sem dúvida, é a inovação. É preciso pensar nas estratégias, promoções, e abordagens para que tudo seja bem estruturado e ofereça sensibilidade e segurança aos clientes que buscam conforto, praticidade e qualidade de serviço num momento difícil de suas vidas. Com essa proposta o Crematório Millenium se instalou no município de Içara, e começou a operar, definitivamente, em 25 de março de 2015. “Foram três anos do momento da visualização do sonho até sua realização”, comenta Paulo Sérgio Reichle, representante do Crematório. Durante esse período, por onze meses e meio, o grupo do Sistema Millenium, ficou à espera das licenças necessárias para iniciar o funcionamento das atividades, o que representou a perda de R$ 40 mil por mês. Com o investimento de mais de R$ 3 milhões, eles pretendem reaver o capital investido entre sete e dez anos. Mesmo num momento de retração da economia, Paulo afirma que o faturamento do Grupo cresce de 7% a 8% ao ano, além de apresentar uma oscilação baixa de inadimplência variando entre 1,5% a 2%. De acordo com ele, o crematório será mais uma fonte de renda, e, seguramente, deve elevar esse crescimento para a taxa de 15%, dobrando a receita do Grupo.

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Com uma expectativa de crescimento considerável, o Sistema Millenium que hoje atua na região com o total de oito funcionários, pretende terminar 2015 com uma equipe de 23 colaboradores. A meta é atingir no primeiro semestre a média de faturamento referente a cinco cremações por mês, incluindo para isso, os planos de vendas antecipadas.

Treinamento + Inovação = Crescimento “Não temos nenhum concorrente num raio de 300 quilômetros”. Mesmo assim, Paulo enfatiza que a administração do Crematório Millenium não descansa e busca, continuamente, aperfeiçoar seus serviços e oferecer o que há de melhor no mercado. Para isso, ele faz questão de treinar pessoalmente toda a sua de equipe de Santa Catarina e Paraná buscando oferecer o melhor atendimento aos familiares e entes queridos na hora do adeus. “Nós preparamos as famílias para uma celebração, não para um velório”, explica. Segundo ele, o maior segredo do sucesso do grupo é a excelência no atendimento. “O nosso crescimento é proporcional ao treinamento de nossa equipe. Esse é o grande diferencial. É o nosso maior investimento”. Além disso, ele destaca a busca constante pelo conhecimento através da participação de feiras do setor e a implantação de novas tecnologias. Para o representante do Millenium a inovação é um desafio constante e deve sempre ser levado em conta o conjunto da obra.

O Grupo O Sistema Millenium faz parte do Grupo econômico Vida Mais Prev, que atua no Noroeste do Paraná desde 1977, com a sede da matriz na cidade de Sarandi. Ao todo, são 17 funerárias que atendem cerca de 80 municípios daquela região. Em Santa Catarina, o grupo se estabeleceu em 2008 e possui, atualmente, duas funerárias, uma em Criciúma e outra em Nova Veneza, assim como o primeiro Crematório recém inaugurado. Além das funerárias e do crematório, o grupo também administra outras empresas no Paraná, entre elas: plano de assistência familiar, centro médico, centro ortodontológico, centro de estética e serviço de leva e traz, totalizando mais de 300 mil associados que se beneficiam desses serviços. O grupo é comandado por Paulo, sua esposa Alessandra Alvarenga Reichle, e sua sogra Luiza Domingues. Os três vêm de áreas profissionais totalmente diferentes imprimindo na administração do negócio uma mistura de profissões que deu certo: Paulo é economista, Alessandra é advogada e Luiza é professora. Essa composição societária acaba desmistificando a ideia de que toda empresa familiar tende a morrer. Vai além. O Grupo econômico Vida Mais Prev mostra que encontrou o caminho, ao longo dos mais de 40 anos de existência, para a profissionalização da gestão e consequentemente, à continuidade e expansão do negócio. “Como tem dado certo? Cada um no seu quadrado”, brinca Paulo.

Planos e Produtos A maior fatia dos clientes do Sistema Millenium pertence às classes A e B, muito embora a empresa tenha planos e produtos para todos os tipos de bolso. De acordo com Paulo, para a contratação dos serviços o cliente pode escolher item a item do que ele vai querer para o cerimonial, o que vai influenciar diretamente no preço final da celebração. No sepultamento tradicional os preços dos caixões podem variar de zero até R$ 25 mil. Já para a cremação, os valores das urnas onde serão colocadas as cinzas podem variar de zero a R$ 8 mil, também dependendo do modelo e tipo escolhido. A maior parte das urnas oferecidas pelo Millenium é trazida da Índia. Com relação aos planos, o crematório oferece dois tipos de vendas antecipadas. Ou seja, a qualquer momento o cliente pode optar por deixar sua cremação totalmente arranjada, tirando essa responsabilidade dos familiares. Os valores podem variar entre R$ 4.320 e R$ 10.500, podendo ser parcelado em até 36 vezes. De acordo com o representante do Crematório Millenium, a estrutura pode também ser utilizado pelas famílias que optam pelo funeral tradicional mas buscam um lugar agradável e aconchegante para o velório. www.acicri.com.br |

Geração Empreendedora coloca em prática projeto de empreendedorismo para jovens Alunos atendidos pela iniciativa serão de escolas públicas estaduais Douglas Saviato Os participantes do projeto Geração Empreendedora visitaram em julho as empresas parceiras do projeto que tem como intuito desenvolver o espírito empreendedor e associativista dos jovens participantes. A iniciativa da Facisc, que teve apoio da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma (CMEC), selecionou dez alunos de escolas públicas e privadas para vivenciarem na prática o dia a dia de empresas da região. Victor Burato, de 16 anos, foi um dos selecionados que conheceu toda a operação de um posto de combustíveis, esteve em contato com o proprietário e os funcionários do estabelecimento. “Este projeto ajudou bastante, pois trouxe esclarecimentos e vivencias que até então eram desconhecidas para mim. Como tenho afinidade com programação, quando for colocar algo em prática terei uma bagagem”, frisa. Estimular o empreendedorismo desde a adolescência é fundamental para o sucesso da empresa, de acordo com o proprietário do estabelecimento, Quefler Oliveira. “Saber o que se quer também é muito importante. O Victor, por exemplo, que entende de programação é um exemplo disto. No futuro não muito distante, ele pode ser o prestador de serviços de determinada empresa, ser um empreendedor individual. Aqui também mostramos para ele o funcionamento de um software para gestão de postos de combustíveis”, destaca Oliveira. Antes da prática nas empresas, os participantes passaram pela parte teórica. A primeira etapa foi a Mentor Team, que se

baseou na capacitação e no recrutamento de dez empresários empreendedores que passaram a ser fonte de inspiração e referência. A segunda foi a Preparação e a Capacitação, onde houve o alinhamento dos envolvidos (empreendedores, multiplicadores e consultores) explicando os objetivos, a mecânica, a linha de ação e as expectativas a serem atingidas. A terceira etapa do projeto foi denominada de Play, ou seja, uma ação de sensibilização, convidando os alunos da rede de ensino para participarem de encontros, palestras, dinâmicas que ilustraram os fundamentos do empreendedorismo, realizado pelos multiplicadores. Para a participante Seendy Guedin, de 16 anos, que esteve em uma empresa que desenvolve ferramentas para consultórios dentários, o período em que esteve no projeto foi de muito aprendizado. “Esclareceu muitas dúvidas. Foi nos ensinado que temos que ter vontade e empreender no ramo que temos afinidade”, frisa. De acordo com a multiplicadora do projeto representando o Conselho Estadual da Mulher Empresária (CEME), Vanilsa Oliveira, esta iniciativa é um marco histórico no associativismo catarinense. “O projeto é de extrema relevância para despertar uma geração mais preparada e orientada para promover o desenvolvimento”, frisa. As empresas que receberam os jovens são: Sublime Contabilidade, Astro Distribuidora, Plascin Injeção de Plásticos, Inverton, Simples Dental, Eva Reciclados, Alpha Clean, Mentorf Adesivos, Ademilar Consórsio, Posto Mampituba.

”A primeira etapa é a Mentor Team, que consiste na capacitação e no recrutamento de dez empresários empreendedores que possam ser fonte de inspiração e referência para uma nova geração”.

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Transporte ferroviário é opção de transporte coletivo Projeto prevê o transporte de alunos de Içara até a região universitária de Criciúma Douglas Saviato O transporte ferroviário que irá transportar os estudantes de Içara até a região universitária de Criciúma está prestes a iniciar. O projeto, em caráter experimental, é uma parceria entre as prefeituras de Criciúma, Içara e o Museu Ferroviário de Tubarão. A expectativa é transportar diariamente 200 alunos de trem por um trecho de 10,9 quilômetros de extensão, totalizando pouco mais de 30 minutos de viagem. Esta alternativa irá desafogar o fluxo de veículos que segue em direção ao bairro Universitário, onde estão instaladas as instituições de ensino. Este novo modelo de transporte também chama a atenção para a busca de novas alternativas de mobilidade urbana na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). Ao todo, serão cinco carros de passageiros (vagões) com capacidade para 40 pessoas por unidade. Segundo o gerente de transportes da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), Abel Sérgio Passagnolo, o ponto de embarque dos estudantes será na frente da rodoviária de Içara e o desembarque nas imediações da Satc, no bairro Jardim Angélica. “A previsão é que a saída aconteça de Içara às 18h20min e a

chegada em Criciúma, às 18h55min. Já a saída de Criciúma, às 22h30min, com chegada em Içara, às 23h35min”, frisa. Ainda de acordo com o gerente, para o início da operação falta a conclusão das obras das plataformas de embarque e desembarque, bem como as áreas da circulação, o deslocamento da rua, o alargamento das calçadas e a instalação de cercas. “Administrativamente, faltam os ajustes das responsabilidades, seguros e tarifas”, comenta. De acordo com o secretário de Infraestrutra e Mobilidade Urbana de Criciúma, André de Lucca, algumas adequações foram realizadas no bairro Jardim Angélica por causa do desembarque. “Foi executada uma passagem de nível para os estudantes e foram feitas lombadas de nível nas redondezas também. Estas lombadas fazem com que os motoristas reduzam a velocidade e assim os estudantes conseguem atravessar a via com mais segurança”, explica. As aduelas e o pâver para a passagem de nível foram doados pela ferrovia. Já a mão de obra ficou a cargo da prefeitura. No entanto, as adequações de calçadas entre outras obras ainda não foram concluídas. Após o encerramento destes serviços, o início do transporte poderá ser iniciado.

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O que prevê a nova Lei da Terceirização? Entenda o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta os contratos de terceirização dos trabalhadores Douglas Saviato O tema mais discutido e polêmico na Câmara dos Deputados no primeiro semestre de 2015 foi o projeto de lei 4330/2004, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. O projeto tramita há 11 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por centrais sindicais, que são contrários ao projeto, e por sindicatos patronais, que se mantêm favoráveis à medida. Aprovado em abril pela maioria dos deputados, o projeto segue para o Senado e, posteriormente, para a presidência da República. Em resumo, o projeto prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que esteja focada em uma atividade específica. As normas poderão ser aplicadas em empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, produtores rurais e profissionais liberais. No entanto, a medida não se aplicaria na administração pública direta, autarquias e fundações. A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) avalia a aprovação do projeto como um grande passo dado na agenda de desenvolvimento do país, pois equilibra o necessário estímulo à atividade econômica e a devida proteção e respeito aos direitos do trabalhador. No entanto, representantes dos trabalhadores afirmam que esta medida é o maior retrocesso trabalhista da história, pois precariza os colaboradores, que perdem direitos. Segundo o presidente da FIESC, José Glauco Cortê, a regulamentação da terceirização é um dos pilares para que a economia brasileira seja mais competitiva, além de ser uma importante etapa para modernizar as relações de trabalho no Brasil.

Em resumo, o projeto prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que esteja focada em uma atividade específica. 42 |

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“A terceirização começou a crescer no país a partir da década de 1970, disseminandose com a globalização e o surgimento

de grandes redes de produção, com fornecedores integrados. No atual cenário de competição internacional, a terceirização tornou-se uma estratégia de negócios indispensável, pois permite combinar diferentes técnicas e várias modalidades de produção”, explica o presidente. A questão mais importante, segundo Cortê, é a especialização das empresas que prestam os serviços, obtendo, assim, maior nível de eficiência, o que representa ganhos para todos os envolvidos na produção. Sobre a precarização do trabalho, Cortê ainda ressalta que o projeto de lei não tem esta característica. “Precária é a atual situação das empresas e dos trabalhadores, sem uma regulamentação clara. O projeto de lei mantém todos os benefícios da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como FGTS, férias, jornada fixa e 13º salário e, ainda, contempla segurança adicional ao trabalhador, pois inclui garantias como depósitos e fiscalizações hoje não exigidos das empresas”, frisa. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e região, que é associado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Edegar Generoso, o projeto reduz sim salários, precariza as condições de trabalho e coloca em risco os direitos trabalhistas CLT, além de precarizar os acordos das convenções coletivas das categorias. Ainda conforme Generoso, estudos de 2012 do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os terceirizados realizam uma jornada semanal de, em média, três horas a mais do que a dos empregados diretos. A remuneração dos terceirizados é em média 27% menor que a dos empregados diretos. A média de permanência dos terceirizados no emprego é de 2,6 anos, e a do trabalhador direto é de 5,8 anos. A rotatividade é de 44,9% nas terceirizadas e de 22% entre os diretamente contratados. A maior taxa de acidentes de

trabalho e mortes é em empresas terceirizadas. A cada dez acidentes oito são em empresas terceirizadas. “Em resumo, os profissionais terceirizados têm um salário menor, os acidentes são maiores e a rotatividade é constante”, explica.

FIESC mobilizada no projeto de lei A FIESC integrou a mobilização nacional, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e que em Santa Catarina envolveu todos os segmentos empresariais, por meio do Conselho das Federações Empresariais de

Deputados Federais de Santa Catarina que votaram contra o projeto de lei: Décio Lima (PT) Geovânia de Sá (PSDB) Jorge Boeira (PP) Pedro Uczai (PT)

Deputados Federais de Santa Catarina que votaram a favor do projeto de lei: Carmen Zanotto (PPS) Celso Maldaner (PMDB)

Santa Catarina (COFEM), incluindo além da FIESC, a Fecomércio, a FAESC, a Fetrancesc, a FACISC, a FCDL e a Fampesc. “Lideramos diversas comitivas de industriais de diferentes regiões de Santa Catarina, conversamos com todos os deputados federais catarinenses e de outros Estados e pedimos que votassem sim para a terceirização. Além de levar informações para subsidiar o posicionamento dos parlamentares, empreendemos esforços para desmistificar o tema junto à opinião pública”, comentou Cortê.

Cesar Souza (PSD) Edinho Bez (PMDB) Esperidião Amin (PP) João Rodrigues (PSD) Jorginho Mello (PR) Marco Tebaldi (PSDB) Mauro Mariani (PMDB) Rogério Peninha Mendonça (PMDB) Ronaldo Benedet (PMDB) Valdir Colatto (PMDB)

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OPINIÃO | ARTIGO

Assessoria estratégica em importação e exportação O fortalecimento da globalização desde a década de 1990 aliado aos avanços tecnológicos nas áreas de Logística, Telecomunicações e Tecnologia da Informação, vem oportunizando uma inserção crescente das empresas brasileiras nas operações de comércio exterior. Atualmente, a realização de importações ou exportações não é mais exclusividade das grandes corporações. Pequenas e médias empresas compõem uma parcela significativa das organizações que integram operações de comércio internacional nas atividades diárias de suas empresas. Com o intuito de prestar serviços especializados em comércio exterior, existe no mercado um conceito de empresa denominado Comercial Importadora e Exportadora, comumente conhecida como Trading Company, que trabalha auxiliando as empresas na gestão estratégica de negócios internacionais. A Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) conta com Comerciais Importadoras e Exportadoras capacitadas a atenderem com qualidade as demandas do comércio exterior das empresas de nossa região. A intenção principal destas empresas é atuarem como departamentos de importação ou exportação terceirizados junto aos seus clientes. Desta forma, as empresas conseguem reduzir os custos fixos inerentes ao desenvolvimento de um departamento interno, sem perder a expertise requerida pelas organizações. As atividades de uma Trading Company estão baseadas em cinco pilares principais: gestão comercial, gestão logística, gestão aduaneira, gestão financeira e gestão tributária. Na gestão comercial as Comerciais Importadoras e Exportadoras têm o know-how necessário para prospectar e desenvolver exportadores (na importação) ou clientes internacionais (na exportação). Para isto, elas agregam valor através do domínio técnico de idiomas estrangeiros, conhecimento dos estilos de negociação em culturas diferentes da nossa, e o conhecimento técnico do produto com o intuito de adequar as especificações dos produtos prospectados à realidade dos mercados em questão. Na gestão logística, as empresas realizam a análise do melhor modal logístico para cada processo realizado, buscando a melhor opção dentro das necessidades dos clientes, tais como custo, prazo de entrega e risco na

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Renato Barata Gomes

operação. Dentro da gestão logística, fazem parte também a gestão de seguros de cargas internacionais, onde busca-se escolher a apólice mais adequada à demanda dos clientes. A gestão aduaneira contempla a análise da legislação aduaneira dos produtos importados. Esta análise identificará possíveis barreiras tarifárias ou não tarifárias exigidas para um determinado produto, bem como a verificação da exigência de homologação por órgãos anuentes, tais como Anvisa, Mapa, Inmetro, etc. Assim, o cliente conhece antes mesmo da operação iniciar, quais as licenças, normas e procedimentos deverão ser tomados no momento da importação ou exportação dos produtos. A gestão financeira envolve todo o planejamento de fluxo de caixa das operações de comércio exterior, bem como as operações de pagamento ou recebimento internacional, através das operações de câmbio. Este planejamento garante com que as empresas tenham os recursos programados nos momentos cruciais dos processos de comércio exterior, tais como pagamento aos fornecedores, pagamentos dos impostos, liberação de carga no terminal portuário, etc. Desta forma, o processo flui reduzindo tempo e despesas extras. Finalmente, a gestão tributária contempla a análise dos impostos e taxas, bem como os benefícios fiscais, inerentes nos processos de importação e exportação. Na importação, as Comerciais Importadoras e Exportadoras localizadas em Santa Catarina, fazem a gestão do TTD (Tratatamento Tributário Diferenciado), gerando uma redução de ICMS nas importações realizadas através de recintos alfandegados catarinenses. Na exportação, a gestão tributária garante que as empresas utilizem de forma correta os incentivos concedidos pelo governo, para que o preço de exportação seja formado corretamente. As Comerciais Importadoras e Exportadoras podem agregar muito valor nos processos de importação e exportação, tanto para empresas que estão iniciando nos negócios internacionais, quanto para empresas que já estão inseridas neste contexto, mas que buscam otimizar seus processos. O desenvolvimento de parcerias sólidas e a participação da Trading Company nos aspectos estratégicos do comércio exterior de seus clientes, é o requisito essencial para o sucesso desta relação comercial.

Viabilizados pela ACIC, drones são doados para a Polícia Militar e Civil Aparelhos irão atuar nas atividades policiais de Criciúma e região Douglas Saviato

Foi formalizada em maio a entrega de um drone para a Polícia Militar de Criciúma. O equipamento, que irá auxiliar nas atividades policiais, foi viabilizado pela Associação Empresarial de Criciúma – ACIC que realizou uma campanha relâmpago para a compra do equipamento. Através de doações de associados e entidades, além do aparelho doado para a Polícia Militar outro equipamento foi doado para a Polícia Civil de Criciúma. De acordo com o presidente da ACIC, Cesar Smielevski, por causa da deficiência do Governo do Estado perante o enfrentamento da criminalidade na cidade, a entidade se engajou na compra dos drones. “Os equipamentos irão chegar aos locais onde as guarnições não conseguem acessar, dando uma amplitude maior no atendimento dos policiais tanto civis quanto militares”, frisa. Além disso, segundo Smielevski, os drones poderão acompanhar também obras em andamento e a movimentação do trânsito, por exemplo. Segundo o comandante da 6º região da Polícia Militar, Lênio Espíndola, a vinda do drone significa um ganho para a PM. “O aparelho irá permitir a visualização do espaço onde iremos trabalhar, trazendo benefícios para as operações. Um deles será o não enfrentamento com os criminosos”, frisa. Para a Polícia Civil, que atua nas investigações dos crimes, o drone ajudará na resolutividade das ocorrências registradas na cidade. “As polícias, junto com a sociedade, as entidades e a imprensa devem atuar em conjunto para que essa criminalidade pare de crescer”, frisa o delegado regional, Jorge Koch. A entrega do drone para a Polícia Militar ocorreu durante as comemorações de 180 anos da PM em Santa Catarina. Na ocasião, também foi entregue o título amigo da 6º região para seis pessoas que auxiliam para os desempenhos da corporação, inclusive ao presidente da ACIC. Já a entrega do drone para a Polícia Civil ocorreu na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma.

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Conteúdo produzido no Sul é visto pelo mundo Flávia Desgranges, de Criciúma, faz sucesso na internet com o site FashionCoolture Douglas Saviato O blog criado por uma moradora de Criciúma ultrapassou a barreira local, estadual e nacional. As postagens diárias sobre o mundo da moda feitas por Flávia Desgranges Van Der Linden conquistaram diversos países pelo mundo. Por causa das redes sociais voltadas para a moda aproximadamente 40% dos leitores são do exterior e que acompanham as publicações do FashionCoolture. As imagens com os looks são registradas em Criciúma e em cidades vizinhas. São publicações detalhadas com links para lojas e explicações

sobre cada peça componente do look. O FashionCoolture teve início em 2010, quando Flávia estava recém-formada no curso de direito e já acompanhava o crescimento dos blogs no Brasil e no mundo. “A princípio pensei em compartilhar mais fotos e detalhes dos meus looks que até então eram postados no site lookbook. nu, uma rede social de moda com looks diários de pessoas do mundo inteiro. Lá somente uma foto podia ser postada e com a criação do blog teria mais liberdade para postar fotos específicas de algumas peças, contar sobre as minhas inspirações e estabelecer um contato mais próximo com os leitores”, explica. Atualmente, o blog mantém parceria com marcas nacionais e internacionais. Um exemplo disto é a marca GAP. Flavia é a embaixadora da marca no Brasil. “O blog alcançou lugares que jamais imaginei e o público vai muito além do Brasil. Já desenvolvi algumas coleções com marcas nacionais, participei de uma conferência de blogs em Dallas, nos Estados Unidos, enfim, os resultados ultrapassaram qualquer projeção que pudesse ter feito”, comenta. Segundo Flávia, desde o início o blog recebeu um retorno positivo dos leitores. Além do FashionCoolture, as interações acontecem também nas demais redes sociais da jovem. “Recebo muitos elogios e dúvidas de como usar alguma peça específica. Também recebo ilustrações inspiradas nos meus looks, é muito motivador esse contato”, frisa. “Todos os dias posto um look novo! As fotos são feitas pelo meu namorado, Thiago Marcelino de Aguiar, e quase sempre fotografamos em Criciúma ou em cidades próximas como Urussanga e Nova Veneza. Além disso, estamos próximos da serra e da praia, que também aparecem eventualmente em fotos do blog”, completa. Mesmo sendo referência de moda na atualidade, Flávia

Então o nosso objetivo é continuar trabalhando muito e com a mesma dedicação e paixão de sempre e as consequências virão. 46 |

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confessa que não tinha afinidade com este mundo, sendo que o interesse principal era a fotografia. “Quando surgiram os sites de streetstyle com uma fotografia de moda mais voltada para a vida real, me apaixonei! Por isso comecei a produzir os looks para postar nas redes de moda e no blog. Aos poucos fui me apaixonando também pela moda e com toda a experiência diária, o contato com as marcas e os outros blogs fui aprendendo mais sobre esse mundo”, lembra. Os sites sobre moda se multiplicam ao longo dos anos. Na avaliação da blogueira esta é uma vantagem da internet, pois há espaço para todos. Os públicos são distintos e cada nova visão sobre o tema é bem vinda. “Claro

“Claro que é preciso manter a essência dos blogs, produzir algo pessoal e original, só assim é possível se destacar no meio de tanta gente”. que é preciso manter a essência dos blogs, produzir algo pessoal e original, só assim é possível se destacar no meio de tanta gente”, considera. Há alguns anos, Flávia trabalha exclusivamente com o blog. “Como tudo que envolve internet é um trabalho que funciona 24 horas, são muitas as redes sociais, as possibilidades de postagens e a dedicação ocorre de forma integral”, complementa. Para o futuro há projetos para expansão com produções de conteúdos novos, mas, segundo a blogueira, ainda é tudo segredo.

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Par de Vaso: blogueiros vão ao programa de Fátima Bernardes Site faz sucesso e foi reconhecido pela produção da atração matinal da Rede Globo A iniciativa de um casal Sul catarinense foi destaque nacional no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo. Namorados há 11 anos, adoradores da moda e das tecnologias, Ariadne Brito e Marcus Bittencourt montaram um blog há um ano e meio. Na página, são postados looks “Par de Vaso” do casal, onde ambos vestem cores, estampas ou referências parecidas.

Além disso, a dupla dá dicas de moda e aborda um pouco da vida íntima de um casal de namorados. “Tudo de uma maneira leve e descontraída. Sem preconceito e da forma mais simples possível”, destaca Ariadne. A iniciativa do casal chamou a atenção da produção do programa matinal da Rede Globo. “Eles estavam procurando por um casal que trocasse as peças do guarda-roupa e acabou caindo no Par de Vaso. Houve um contato por e-mail, outro por telefone, e de sextafeira para segunda-feira já estávamos no Rio de Janeiro. Foi tudo muito rápido e inesperado. Era uma felicidade que não cabia em nós”, comenta Ariadne. Segundo o casal, foi uma experiência para contar aos netos. “Toda a equipe foi maravilhosa, viramos fãs da Fátima e tivemos o programa como um verdadeiro divisor de águas na história do blog”, complementa Marcus. No início da criação da página, a intenção era ter um espaço para que as ideias do casal fossem compartilhadas e o retorno dos leitores foi imediato. “Sempre gostamos muito de moda e criatividade, trabalhamos com publicidade e sentíamos falta de um lugar onde pudéssemos dividir isso tudo. Os amigos sempre acompanharam muito, mas ao compartilharem os nossos conteúdos outras pessoas acabavam nos conhecendo, se identificavam e trocavam experiências. Um dos pontos altos do nosso blog definitivamente, sempre foi à interação”, comenta Ariadne. A relação de Ariadne e Marcus com a moda sempre existiu. Segundo eles, o gosto parecido foi fator fundamental para a afinalidade que existe até hoje, depois de mais de uma década de relacionamento. Atualmente, o casal que atua no ramo publicitário tem o blog como um hobby, que é conciliado com a vida profissional. “Mas como todo mundo que ama o que faz, também é nosso sonho que ele se torne um projeto grande ao ponto de exigir dedicação exclusiva”, espera Marcos.

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Couro, xadrez, formas geométricas e cores vibrantes para o Inverno 2016 Estação mais fria do ano chega e com ela a elegância das roupas Mais um Inverno se aproxima e com a estação mais fria do ano, as tendências chegam à tona. O que usar, como combinar as cores, os acessórios e os modelos. A estação possibilita uma série de looks e combinações tanto para as mulheres quanto para os homens. Neste Inverno serão vistos nas vitrines muito couro; cores florescentes, dando destaque ao pink e ao amarelo; e o vinil com brilho.

Formas geométricas e muita textura estilo saruel e poncho também estarão em evidência.

O xadrez em preto, cinza, vermelho, marrom ou caramelo também estará em alta. Formas geométricas e muita textura estilo saruel e poncho também estarão em evidência. Coletes de pele falsa e a cintura alta marcada terão destaque neste Inverno.

também

De acordo com a proprietária da New Colors Etiquetas, Rosa Maria do Canto Rosso, o Inverno 2016 retratará o momento atual do mundo feshion. “Nada mais é exclusivo nem ao menos constante, quando se fala de moda. Ele foi criado a partir de inspirações em diversos universos, tendo entre o leste europeu até o mercado latino e o brasileiro”. As tendências exploradas são: tropical pop com o latino urbano sofisticado, o étnico do leste europeu no universo popular mexicano com passagem pelo universo da Frida Kahlo. A segunda tendência é a decadence avec elegance que traz o luxo decadente do tempo aristocrático utilizados com tecidos renomados, estampas paisley delicadas e reinventadas. A terceira segue com o retro-hippie com o foco nos anos 70, trazendo o tribal, o étnico, o boho e as peles artificiais. O nômade urbano é uma tendência no qual relata a angústia de falar o que se pensa e a força que esta voz tem trazido um conflito do que a moda propõe e do que se pensa realmente, utilizando então referências como o japonismo dos anos 80, samurais e visual grunge, aparecendo um pouco do militar.

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Dois aeroportos a pleno no Sul do Estado Próximos meses serão decisivos em relação à demanda dos empreendimentos

Douglas Saviato

O Sul de Santa Catarina passou a contar a partir de abril deste ano com dois aeroportos. Além do Diomício Freitas, de Forquilhinha, após mais uma década entre a construção e a efetiva operação, o Aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, teve o seu primeiro voo no dia 27 de abril. Ambos os empreendimentos oferecem destinos para São Paulo. Os próximos meses serão decisivos na operação dos aeroportos, tendo em vista se haverá ou não demanda suficiente para ambos. Segundo o superintendente da RDL Aeroportos, empresa que administra o Aeroporto de Jaguaruna, Walmir dos Santos Silva Júnior, as primeiras semanas foram positivas. As aeronaves saíram de Jaguaruna com praticamente 100% de ocupação. De acordo com a superintendente do Diomício Freitas, Márcia Aparecida da Silva Santos, a princípio com o surgimento do empreendimento de Jaguaruna não houve alteração da demanda de passageiros. “Não sentimos mudança. Observamos que o outro empreendimento atende a demanda da região de Tubarão, uma parcela que já seguia viagem por Florianópolis”, comenta. O aeroporto instalado em Forquilhinha terá seu contrato renovado, mas apenas por mais 12 meses. Neste próximo um ano será feita uma avaliação de mercado para identificar a demanda do empreendimento.

Horário de voos no Aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi: Destino Jaguaruna: São Paulo - SP (Aeroporto de Congonhas) Saída de Jaguaruna às 15h05min Chegada em Jaguaruna às 14h30min

Horário de voos no Aeroporto Diomício Freitas: Destino Forquilhinha: Campinas - SP (Aeroporto Viracopos) Saídas de Criciúma às 10h30min e 14h50min Chegadas em Criciúma às 14h15min e 22h50min *O primeiro voo do empreendimento ocorre às 5 horas, no entanto, no período de Outono/Inverno o voo é alterado para as 10h30mni pela alta

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incidência de nevoeiros na região. Liderança Empresarial

De acordo com o secretário de articulação nacional de Santa Catarina, Acélio Casagrande, o contrato será renovado com a Infraero e a vontade do Estado é que os dois aeroportos permaneçam em funcionamento nos próximos anos. “Iremos investir no Diomício Freitas R$ 116 mil todos os meses. Somente o mercado vai noz dizer se o contrato será ou não renovado no próximo ano”, frisa. Além da TAM, que opera no Humberto Ghizzo Bortoluzzi, a administração do empreendimento também conversa com a companhia aérea Gol. “Após os seis primeiros meses de operação da TAM no aeroporto, esperamos que as conversas com a Gol fiquem ainda mais próximas. Este período será importante para a percepção de que manter voos aqui é um bom negócio”, frisa. Nos primeiros meses de pousos e decolagens, alguns ajustes ainda são realizados na estrutura do Aeroporto de Jaguaruna. “Os passageiros sugerem algumas adequações, como fraldário no banheiro feminino, um espaço com balcões para apoiar notebooks, entre outros detalhes” comenta. A passagem que iniciou com preço promocional de R$ 70 varia conforme a procura. Quanto mais próximo da viagem maior será o custo da passagem. Atualmente, é possível adquirir um bilhete por R$ 100 um mês antes da decolagem.

Voluntária passa 11 meses no Maranhão auxiliando crianças e gestantes Ana Peruchi Milanez junto com mais voluntários teve a missão de implantar a Pastoral da Criança no Nordeste do país Douglas Saviato Unidos com o intuito de ajudar crianças e gestantes inseridas em regiões de alta vulnerabilidade social, voluntários de várias localidades do Brasil se inscreveram para participar de um projeto denominado Voluntários Leigos da Pastoral da Criança com o objetivo de implantar a pastoral nos Estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil. De Santa Catarina, a voluntária criciumense Ana Peruchi Milanez encarou esta missão ao lado de dois voluntários de Pernambuco e um do Espírito Santo. Eles deixaram suas regiões no primeiro semestre de 2014 com destino ao Maranhão, um dos Estados mais pobres do país. Por 11 meses, atendendo ao apelo da Pastoral da Criança, todos permaneceram junto às comunidades mais carentes levando informação, conhecimento e conscientização para as famílias. Ana se dedicou exclusivamente à comunidade da Paróquia São Raimundo Nonato, localizada na periferia da capital do Estado, São Luís. “Nosso objetivo era chegar naquelas comunidades, muitas vezes invadidas, e mostrar o que era a Pastoral da Criança. Nós levávamos um vídeo, todo material e víamos se a comunidade tinha interesse. Procurávamos líderes naqueles locais, fazíamos treinamentos de 15 aulas bem fundamentadas e depois íamos para as visitas”, explica. Foram nessas visitas que a criciumense se deparou com histórias, vivenciou a realidade dura das comunidades e auxiliou diversas famílias. “Nossa paróquia era formada por 23 comunidades e algumas invasões. Durante estes 11 meses

nós implantamos em dez comunidades em torno de 100 líderes treinadas, cada líder com uma média de dez crianças cadastradas, que faziam o acompanhamento com as famílias”, calcula. Este projeto existe desde 2004 e visa suprir a necessidade de lideranças e capacitadoras em regiões pobres, não só no Brasil, como nos mais de 20 países em que a Pastoral da Criança se faz presente. A Pastoral procura cuidar da gestação até os seis anos, mas o projeto tem foco bem específico na atenção a gestantes e crianças de até dois anos de idade.

Nobreza que engrandece Após esta experiência, Ana voltou consternada com o descaso do poder público, que ainda tentava ludibriar o povo em época de eleições, período em que a voluntária esteve no Maranhão. “As pessoas por falta de informação, estudos e condições se deixam iludir, mas o bom de tudo é que as pessoas são maravilhosas, felizes, dividem o pouco que tem sem medo, se unem em todas as situações para tentar minimizar os problemas”, comenta. A voluntária ainda ressalta que não é preciso de muito para que as pessoas possam viver bem. “Podemos repartir mais, estamos muito preocupados em acumular bens, mas para que? Eles curtem e vivem a mais bela natureza que possuem. Posso dizer que voltei dessa experiência um pouco mais pensativa com tudo que vi e vivi. O ser humano tem um longo caminho de aprendizado pela frente. Não podemos desanimar”, conclui.

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Design: uma atividade integradora Estamos conectados pelo design. A roupa que você veste, a revista que você lê, a cadeira que você senta, a embalagem que você compra, a bolsa que você usa. O design está presente na sua vida e se faz presente para criar identidades, suprir necessidades, inovar e gerar prazer. por Diego Piovesan Medeiros Coordenador do curso de Design Gráfico da Faculdade Satc diego.medeiros@satc.edu.br

Fotos da exposição: Mariane Machado Soares

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revisão: Marli Vitali (SC0903JP)

diagramação: Laboratório de Orientação em Design

O texto que abre esse artigo e as imagens que ilustram esta matéria são referentes a exposição O design nos une: gráfico, moda, produto, evento paralelo a Bienal Brasileira de Design, que retrata o quanto estamos inseridos no design, mas muitas vezes não percebemos a importância desta profissão para a sociedade enquanto atividade integradora. No segmento do design podemos dividir em quatro grandes áreas: o design gráfico, o design de moda, o design de produtos e o design de games. Cada uma com suas especificidades mas todas focadas em um ponto, o ser humano. Todos os projetos são focados a atender as necessidades das pessoas, e junto a isso, gerar valor às marcas e criar identidades. Você é o que você veste, o que você consome, o que você acredita. Em uma época que se fala tanto em crise, o profissional pensante, criativo e detentor de ferramentas de design é essencial para o fortalecimento das empresas e das marcas. O designer, seja em qual das áreas que atue, possui conhecimento suficiente para resolver problemas e criar nexo. O designer soma a uma equipe de engenheiros, soma a uma equipe de gestores, soma a uma equipe de moda, soma a uma equipe de marketing, pois é um profissional que tem em suas mãos, ferramentas de co-criação, criatividade e métodos, essenciais para uma abordagem mais participativa, seja dentro da própria empresa que atua, quanto nos projetos junto com o consumidor. Para que uma marca continue pulsante em um mercado instável, os modelos de negócio, gestão e atividades de consumo precisam estar cada vez mais alinhados

com a criatividade e com o capital intelectual das pessoas. O design, como atividade integradora, fomenta soluções para problemas nas mais diversas necessidades sempre pensando na inovação. O designer é um profissional necessário não apenas nos processos fabris, ou de criação de produtos, mas sim, dentro da gestão estratégica, pois possui conhecimento e ferramentas criativas importantes nesse processo de gestão e inovação. Vamos parar de pensar em design apenas como um adjetivo, mas sim como substantivo, substância, essência, como significado, como identidade e como inovação. Uma atividade que integra os produtos aos seus consumidores, que integra as necessidades humanas ao seu uso consciente, que integram as marcas ao seu propósito. Dicas de leitura: 1. Design para um mundo complexo - Rafael Cardoso Editora Cosac Naify 2. Conversas com Paul Rand - Michael Kroeger Editora Cosac Naify 3. Design como prática de projeto - Gui Bonsiepe Editora Blucher

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Sysdata Tecnologia: há mais de duas décadas atuando no ramo de TI Empresa foca atuação no Sul catarinense e mantém clientes em outras regiões do Estado Douglas Saviato

Com 24 anos de atuação no mercado de Tecnologia da Informação (TI) e com parceria com os maiores fabricantes de tecnologia como HP, Microsoft, Fortinet, Apple, Qlik e SAP, a Sysdata Tecnologia foca sua atuação em empresas de pequeno, médio e grande porte apresentando soluções em datacenter, como: servidores e storage, virtualização, rede e segurança, cloud e BI. Sendo assim, a empresa tem expertises em soluções customizadas e de valor agregado, que garante o retorno aos seus investimentos. Com foco no Sul de Santa Catarina, mas com clientes também no Centro e no Oeste do Estado, a empresa se aproxima de 700 clientes. De acordo com o diretor executivo da Sysdata Tecnologia, Sergio Luiz Vendramini, a alta competitividade entre os diversos ramos empresariais faz com que as empresas busquem a diferenciação em produtos e resultados, bem como adaptar suas atividades de acordo com as necessidades do mercado e focando em melhores resultados. Essa diferenciação vai desde a constante atualização dos processos internos até

“Alta competitividade entre os diversos ramos empresariais faz com que as empresas busquem a diferenciação em produtos e resultados, bem como adaptar suas atividades de acordo com as necessidades do mercado e focando em melhores resultados”.

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investimentos em tecnologia da informação. “Esses investimentos garantem que as empresas tenham maior velocidade nos processos e tomadas de decisões, garantem alta disponibilidade das informações e a segurança dos dados corporativos, contra roubo de informações e hackers”, explica. A empresa foca no desenvolvimento de projetos adaptados às necessidades dos clientes com o principal foco na segurança da informação. “Atuamos com soluções para garantir segurança a todas as áreas da empresa, desde o acesso à internet controlado, através de firewall fortinet, segurança dos dados internos através de AD, segurança em alta disponibilidade dos dados, através de cluster de servidores e storage HP, soluções de backup local e na nuvem, soluções de e-mail local e na nuvem”, frisa. De acordo com Vendramini, os investimentos em tecnologia determinam a visão de mercado que a empresa tem. Geralmente, quem não tem essa preocupação, costuma ter seus processos antiquados e muitas vezes inadequados à demanda do mercado. Alem disso, equipamentos obsoletos podem deixar a empresa parada quando ela menos espera. E o tempo de retorno a atividade de uma estrutura de TI, dependendo do problema, pode ser de horas, dias ou até semanas.

Serviços Sysdata Comunicação SERVIÇOS HP Storage HP MSA, Store Virtual e 3PAR HP Data Protector, Servidores x 86 HP, HP Networking e IMC SERVIÇOS MICROSOFT Active Directory, Failover Clustering, HyperV, Servidor de Arquivos e Impressão Office 365, Exchange Online, Windows Azure e System Center Data Protector OUTRAS SOLUÇÕES E SERVIÇOS Firewall Fortinet e Cyberoam WiFi Ruckus Antivirus Kaspersky E-mail Zimbra Virtualização Vmware

Open Market Comércio Exterior inova com plataforma de câmbio A Open Market Comércio Exterior, que mantém forte estratégia em soluções para todas as etapas dos processos de importação e exportação de seus clientes, implanta diversos novos serviços. Entre eles está a moderna plataforma de câmbio, que conta com a ferramenta Bloomberg Finance LP, software para acompanhamento de mercado. A proposta da Open Market é trabalhar para seus clientes controlando a exposição e o risco cambial, garantindo que sejam aproveitadas as melhores oportunidades de mercado, integrando notícias, dados, análises de moedas e derivativos, tudo em tempo real e vindo diretamente dos principais bancos, corretoras e provedores de liquidez do mundo todo. Com a plataforma no modo leilão, a Open Market consegue garantir as melhores taxas de câmbio do mercado ao fazer cotações de forma totalmente on-line, com os maiores bancos comerciais simultaneamente e livre de comissões. O departamento de câmbio da empresa também opera no mercado de proteção cambial, oferece e aconselha os clientes quanto ao uso de ferramentas de hedge e auxilia na precificação e análise das opções disponíveis do mercado, com base em projeções e gráficos, além de testes de simulação retroativa. Com a constante dinâmica no mercado financeiro global, é primordial que se saiba o momento oportuno para identificar risco, buscar valor e aumentar a rentabilidade. A proposta da Open Market é dar ao cliente apoio e segurança nessa área para que ele tome suas decisões com confiança.

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Eurochip trabalha inovação na manutenção de importados Principal atividade é a melhora do desempenho de motores eletrônicos Douglas Saviato Percursora no atendimento de marcas importadas na região Sul de Santa Catarina, a Eurochip presta serviços de manutenção e fornece peças para toda linha de importados desde 2009. Entre os serviços oferecidos estão: revisão, troca de óleo, problemas em geral e, conforme o proprietário da Eurochip, Gesiel de Costa, a principal atividade da empresa é a performance eletrônica, ou seja, a melhora do desempenho dos motores eletrônicos. “Com essa modalidade obtém-se mais potência e torque. Assim podese muitas vezes diminuir o consumo de combustível”, explica. Segundo Costa, a Eurochip possui toda linha de equipamentos para efetuar este trabalho, um deles é o dinamômetro, equipamento utilizado para teste de potência, torque e simulação de estrada.

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No fim do primeiro semestre deste ano, integrantes da empresa estiveram na feira internacional de Bologna Autopromotec, na Itália, em busca de novas tecnologias. “Queremos estar atualizados em tudo que diz respeito à tecnologia automotiva. Nesta oportunidade fizemos contatos, compramos equipamentos de diagnóstico e fechamos parcerias para manter o Sul de Santa Catarina bem servida”, ressalta.

“Queremos estar atualizados em tudo que diz respeito à tecnologia automotiva para manter o Sul de Santa Catarina bem servida“.

“Outro tipo de atividade da empresa é a manutenção em veículos de última geração, automóveis importados. Para este atendimento contamos com equipamentos de ponta para conseguirmos atender todas as marcas do mercado”, comenta. Atuante na região desde 2009, a estimativa da Eurochip para este ano é de um

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crescimento de 30%. A razão disto, segundo o proprietário, são as especialidades únicas no mercado proporcionadas pela empresa.

Atualmente, a empresa trabalha para clientes que procuram serviços de alta qualidade. “E este tipo de serviço eles encontram em Criciúma, portanto, não é preciso sair da cidade somente porque comprou um carro importado. Land Rover, BMW, Mercedes, Audi, Porsche são algumas marcas que atendemos tanto para efetuarmos serviços quanto para fornecermos peças”, frisa. A Eurochip possui sede própria desde 2009 na Avenida Grabriel Zanette, antiga Avenida Chile, em Criciúma.

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OPINIÃO | ARTIGO

A responsabilização jurídica mediante veiculação de imagens de cadáveres nas mídias sociais O registro e/ou a veiculação de fotos ou vídeos de cadáveres em mídias sociais pode ser considerado crime, havendo também a possibilidade de responsabilização na esfera cível e consequências na trabalhista. O desrespeito àquele que não pode mais se defender e aos familiares e amigos é insofismável e a prática tem sido constante. Tratase de desmoralização à sua imagem, afetando seus sucessores, entes queridos e amigos. A personalidade termina com a morte, no entanto, o direito de imagem (decorrente dos direitos de personalidade) pode produzir e projetar efeitos jurídicos para além da morte. Assim, nossa legislação pátria dá especial tutela e proteção a esses direitos, não só daqueles que estão vivos, mas também dos que faleceram. A imagem de um ancestral é muitas vezes para seus descendentes patrimônio moral mais valioso que os bens materiais por ele deixados. [...] Seria cruel e até desumano exigir que os parentes próximos do falecido – descendentes, ascendentes e cônjuges – quedassem inertes diante das ofensas contra ele assacadas. Assim, mesmo depois da morte, a memória, a imagem, a honra das pessoas continuam a merecer a tutela da lei. Essa proteção é feita em benefício dos parentes do morto, para se evitar os danos que podem sofrer em decorrência da injusta agressão moral a um membro da família já falecido. (CAVALERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil – 11 ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 141) Legislação Penal O Código Penal, nos crimes contra o respeito aos mortos, disciplina o crime de vilipêndio a cadáver ou às suas cinzas, previsto no artigo 212, com pena de detenção de um a três anos e multa. Vilipendiar é aviltar, profanar, desrespeitar, depreciar, desprezar, ultrajar o cadáver ou ter ação idêntica com relação às cincas do mesmo (há entendimentos que o esqueleto também se encaixa nestes termos). Este crime pode ser praticado de diversas formas (gestos, ações, encenações, palavras, escritos, atos sexuais, entre outros), ou seja, por meio de qualquer ato que desrespeite aquele ser humano sem vida. Com isto, há a perfeita possibilidade de o ato de registrar e compartilhar fotos de cadáveres restarem enquadrados no crime de vilipêndio. Neste crime há dolo, diante da livre vontade do agente e sua intenção em fazê-lo. Também, há a possibilidade de crime tentado, não só o consumado. O bem jurídico lesado é o sentimento de respeito, honra e veneração ao que faleceu, sendo que o sujeito passivo/vítima desta ação penal é o indivíduo ou o conjunto de pessoas que guardam esses sentimentos, não podendo, portanto, ser sujeito passivo aquele que faleceu, visto que este não possui mais capacidade de sentir nenhuma ação contra si dirigida. Este crime é de ação penal pública incondicionada, sendo assim, não há necessidade de manifestação de vontade da vítima. Sob o manto de proteção do Código Penal, o perito criminal pode

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Gláucia M. Borges OAB/SC 36479

registrar, apreender e guardar imagens de cadáveres para confecção de seus laudos, diante do art. 23, inciso III, com a excludente de ilicitude, onde não haverá sobre si qualquer tipo de responsabilidade cível, criminal ou administrativa, desde que as imagens sejam utilizadas tão somente para o fim profissional e de esclarecimento de fatos criminais. Legislação Constitucional e Cível Todos têm direito à proteção de sua honra e imagem, sendo constitucionalmente proibida a sua inviolabilidade:

“Art. 5°, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” (Constituição Federal). Além do mais, são os dizeres do Código Civil: “Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais”. “Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes”. Somando-se a isto, a Lei 12.965/2014 – Marco Civil da Internet – disciplina que o uso da internet no Brasil tem como princípios a proteção da privacidade e responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades (art. 3°, incisos II e VI), asseverando, como essencial ao exercício da cidadania, o acesso a internet. No entanto, assegura aos usuários a inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação (art. 7°, inciso I). Desta forma, nossa legislação em vigor da amparo também para que o cônjuge, os ascendentes e descendentes postulem as medidas cíveis cabíveis contra o autor das imagens, independente das medidas criminais. Portanto, na esfera cível, a titularidade destas ações é dos familiares acima citados, que irão a juízo em direito próprio. Legislação trabalhista Por fim, há a possibilidade também de, estando o indivíduo que efetuou os registros em seu local de trabalho ou no exercício de sua profissão, sofrer demissão por justa causa, tendo em vista o cabimento em algumas das formas trazidas pelo rol do artigo 482, da CLT. Também, mesmo não tendo registrado as imagens em serviço, caso haja posteriormente a condenação em ação penal (como no crime de vilipêndio a cadáver), já transitado em julgado e não tendo havido suspensão da execução da pena (alínea d), poderá também o indivíduo ser demitido por justa causa. Desta forma, nossa legislação pátria nos ampara de diversas formas para que seja buscada a punição com Caráter repressivo a solidariedade e no mínimo, educativo para aquele que efetuar tais tipos de registros.

ACIC promove desafio do conhecimento com acadêmicos de Design A ACIC elaborou o Desafio do Conhecimento para promover a integração dos cursos de Design Gráfico (Satc), Design de Produtos (Unesc) e Tecnólogo de Moda (Senai/ Unesc) no dia 27 de junho. Cada grupo ficou responsável pela criação de um espaço que ajude a aprendizagem para o uso no dia a dia, seja dentro das salas de aulas ou escritórios. ‘’O que mais ficou de importante deste encontro foi à integração entre as três instituições e a relação de união

que o design cria em todos os sentidos. Os estudantes conseguiram aprender um com o outro e repassar o conhecimento entre eles’’, explica o professor e coordenador do curso de Design de Produtos da Unesc, João Rieth. A criação desse projeto surgiu durante a atividade paralela à Bienal Brasileira de Design, que este ano acontece em Florianópolis.

Coronel Márcio Cabral faz balanço da sua gestão Durante uma reunião da Diretoria da ACIC, o coronel Márcio Cabral, ex-comandante do 9° Batalhão de Polícia Militar, fez um resumo sobre a segurança pública e o impacto da falta de investimentos na região. Foram destacadas pelo policial as recorrentes invasões de áreas que não tiveram uma organização social, e que permitiu o surgimento de bairros em vulnerabilidade social. Foi apresentada também uma agenda positiva de ações necessárias para a segurança pública, como a efetivação de alguns PMs, passando de 263 para 320 até o final desse ano. Outra necessidade, segundo Márcio, é a renovação da frota de viaturas. A agenda contempla ainda a criação de um batalhão aéreo, aumento das vagas no presídio e penitenciária e criação do Casep.

Tendências para panificação é tema de palestra na ACIC Em comemoração ao dia do panificador celebrado no dia 8 de julho, o núcleo Setorial de Panificadores (Sindipan) promoveu uma palestra com o executivo da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), Giovani Mendonça. As tendências para as panificadoras pelos próximos dez anos foi o tema do encontro, que ocorreu na ACIC. Conforme Mendonça, uma das tendências é o resgate do pão rústico, de fermentação longa, um tipo de pão europeu; e a introdução do forno de laço, uma das tendências do passado. Além disso, o congelamento de pães será cada vez mais uma realidade para os panificadores, pois auxilia no não desperdício. www.acicri.com.br |

Domerval Zanatta: empresário e gestor de sucesso O Sul do Estado perdeu no dia 8 de junho aos 79 anos o expresidente da ACIC, empresário Domerval Zanatta. Proprietário da Copaza, empresa fabricante de descartáveis com sede em Içara, Zanatta presidiu a entidade entre 1979 e 1981. Para o presidente da ACIC, César Smielevski, a região perdeu um empreendedor, que de forma muito pragmática, desenvolveu suas empresas e tornou-se um empresário de sucesso. Smielevski também destacou o seu papel como expresidente da entidade, fazendo parte da trajetória de 70 anos da Associação Empresarial de Criciúma. “Se a ACIC tem hoje a posição que possui, é graças aos seus presidentes e diretores que por aqui passaram e nesta lista inclui-se Domerval Zanatta”. O empresário faleceu no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado. Zanatta era casado com Silvia Zanatta e pai de Rodrigo Zanatta, Cláudio Zanatta e Ana Zanatta.

Força-tarefa em caráter emergencial contra a Feijoada beneficente violência é deflagrada aquece o Bairro da em Criciúma Juventude O aumento significativo da violência no município, fez com que uma comitiva com lideranças de Criciúma se reunisse junto ao Governador Raimundo Colombo, para colocar em pauta à falta de segurança na região. A comitiva formada pela Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Satc/Siecesc, Prefeitura e Câmara de Vereadores de Criciúma se mobilizou para pressionar o Governo do Estado. O presidente da ACIC, César Smielevski, conta que a reunião não teve cunho político e foi considerada positiva.

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Na sua 13ª edição, o evento que é elaborado pela Câmara da Mulher Empresária, em parceria com o Bairro da Juventude, reuniu um público de aproximadamente 600 pessoas. Essa edição contou com a parceria do Chef Motta, que comandou o cardápio junto com a equipe de cozinha do bairro. Foi servido aos convidados além da tradicional feijoada, pratos como farofa de bacon, repolho refogado com calabresa, tutu de feijão, moranga caramelada, caldinho de feijão, entre outros. A feijoada também contou com a participação dos alunos do curso de padeiro, confeiteiro e cozinheiro industrial.

ACIC sedia encontro com Governador após incêndio na prefeitura Em visita realizada após os incêndios que atingiram a prefeitura de Criciúma, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, acompanhado do vice, Eduardo Pinho Moreira, declarou todo apoio necessário para o município. Em reunião sediada na Associação Empresarial de Criciúma - ACIC, que contou com a presença de exprefeitos, deputados, secretários, o governador destacou o desafio e a necessidade de reação neste momento. A solidariedade também foi ressaltada pelo presidente da entidade, César Smielevski, que falando por todos os associados, deixou a entidade à disposição do prefeito neste momento de reconstrução.

A Unitá Veículos foi a campeã da Copa Sesc Acicard de Futebol Suíço 2015. Após as fases classificatórias da competição, que chegou na sua décima edição neste ano, o time derrotou na final a equipe do Juventude E.C./Postos Anel Viário/SD Serralheria/Personalitá Móveis por 2 a 1. O jogo, que ocorreu no gramado sintético do Sesc, foi disputado no dia 5 de julho.

Unitá Veículos é a campeã da 10ª edição da Copa Sesc Acicard

Antes da final se enfrentaram TSA Química e IBJ Barcelos para definir a terceira colocação. A TSA Química levou a melhor, vencendo o adversário por 3 a 2. A competição reúne dez equipes de empresas associadas à ACIC e empresas com cadastro atualizado no Sesc.

Sessão fomenta novos negócios entre empresas Empresários e representante de mais de 40 empresas da região se reuniram na Associação Empresarial de Criciúma – ACIC para a segunda sessão de negócios. O encontro tem como intuito conhecer novos parceiros e prospectar futuras parcerias. Conforme o analista do Sebrae/SC, Luciano Silva, a intenção desta iniciativa também é que as empresas da região se conheçam e que negócios sejam fechados, movimentando a economia local. “Muitas vezes, os empresários buscam empresas de outras regiões e desconhecem aquelas que estão inseridas ao seu redor. Esta é uma ótima oportunidade para este descobrimento”, frisa. www.acicri.com.br |

Associação Empresarial lança a 15º edição do Prêmio ACIC de Jornalismo A Associação Empresarial de Criciúma - ACIC lançou nesta segunda-feira, dia 29, a 15º edição do Prêmio ACIC de Jornalismo. Este ano, a entidade irá premiar as categorias Televisão, Jornal, Rádio, Web, Fotografia, Acadêmico, A Força da Indústria, Educação Para o Futuro, além da categoria “Reportagem Geral”, na qual um trabalho por jornalista poderá ser inscrito abordando um tema livre. A premiação tem intuito de divulgar as potencialidades do Sul de Santa Catarina, além de fomentar a competitividade da informação entre os veículos de maneira saudável. O valor total da premiação ultrapassa os R$ 20 mil, o prazo de entrega dos trabalhos e inscrições será até o dia 31 de agosto e a premiação está prevista para o mês de outubro.

Setor Plástico organiza Missão Institucional e visita empresa fornecedora de matéria-prima Representantes de empresas plásticas associadas ao Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense (Sinplasc) realizaram uma visita técnica na indústria química e petroquímica Braskem, que possui uma das unidades na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul. A intenção da missão é estreitar o laço entre o Sul do Estado com a empresa. Para isso o diretor do SENAI, Sílvio Bitencourt da Silva, apresentou para a Braskem o Planejamento Catarinense para o Setor Plástico. Este plano fica dentro do Programa PDIC da FIESC, que aponta as rotas estratégicas e ações para serem implementadas para alcançar a visão para o setor que foi definida por especialistas de todos o Estado. A iniciativa também teve o objetivo de buscar uma parceria para o fornecimento de matéria-prima para a execução do projeto intitulado de “Brinquedo Educativo”.

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ACIC sedia evento paralelo à Bienal Brasileira de Design Iniciativa contou com criações de acadêmicos de design da Unesc, Satc e Senai Douglas Saviato / Milena Nandi A Associação Empresarial de Criciúma – ACIC sediou no primeiro semestre deste ano um evento paralelo à Bienal Brasileira de Design, que neste ano ocorreu em Florianópolis. Com o tema: “O Design nos Une: gráfico, moda, produto”, a exposição contou com criações de acadêmicos de Design da Unesc, Satc e Senai. O evento teve como propósito apresentar um universo de possibilidades e experiências projetuais desenvolvidas por acadêmicos e professores envolvendo as três escolas de design de Criciúma. A abertura do evento contou com a presença da carioca Renata Rubim, referência em design de superfície e consultoria de cores, que conversou com os estudantes sobre a carreira, processo criativo e empreendedorismo. Além dos acadêmicos, empresários, diretores e reitores das escolas de design estiveram envolvidos na mostra. O presidente da ACIC, César Smielevski, ressaltou que a

iniciativa de unir e fortalecer a relação do design traz benefícios para a região. “Torcemos para que a parceria que começou no primeiro semestre deste ano traga bons frutos. Toda a cadeia produtiva tem a ganhar”, considera. Um dos objetivos do evento foi unir e fortalecer a relação do design na região. Dentro deste espírito as coordenações dos cursos de design da Unesc, com ênfase em design de produtos; Satc, com foco no design gráfico; e o Senai, que trabalha o design de moda, trabalharam em parceria para levar as criações destes cursos para o evento e também criar uma grade de palestras com profissionais destas áreas. “Obtivemos uma oportunidade de aprimoramento e uma vitrine para mostrar o trabalho dos acadêmicos, tendo sempre a chancela da Bienal”, destaca o coordenador do curso de Design da Unesc, João Luis Rieth. O coordenador do curso de Design Gráfico da Satc, Diego Piovesan Medeiros, salientou também a união dos cursos. “Trabalhamos em parceria e a mostra fortaleceu o egresso, além de provocar uma aproximação entre estas escolas”, analisa. A coordenadora do curso de Gestão em Design de Moda Unesc/Senai, Charlene Amâncio, lembrou que o design pode trabalhar com vertentes como a inclusão, a sustentabilidade e o resgate cultural de uma comunidade, além de colaborar com a vida das pessoas. “A exposição foi uma grande vitrine de talentos”, analisou. Além do público em geral, a mostra atraiu profissionais que atuam no mercado de agências de comunicação e gráficas, indústrias cerâmicas, mobiliário e moda. A ACIC foi escolhida para sediar a mostra porque é o ponto de encontro do empresário, o que permite também fomentar negócios.

Profissionais de tecnologia participam do 3º Fórum de Inovação

Profissionais ligados ao setor tecnológico estiveram reunidos no mês de maio para o 3º Fórum de Inovação e Tecnologia de Criciúma (FIT). O evento promovido pelo Núcleo Empresarial de Base Tecnológica da entidade contou com nove palestras dividas em três salas na ACIC. Prestigiados por profissionais voltados ao setor tecnológico, o evento reuniu mais de 150 pessoas. De acordo com o presidente do núcleo, Diogo Loff, o intuito do fórum é divulgar conhecimento referente à área tecnológica, sendo que os temas abordados foram os mais solicitados pelos participantes dos dois fóruns anteriores, que ocorreram em 2014 e 2013. As palestras foram divididas em três setores na entidade, que foram: infraestrutura, programação e tendências para o futuro. www.acicri.com.br |

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