Liderança Empresarial Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe.
CRICIÚMA | SC | Nº 41
Uma nova visão para o futuro César Smielevski assume a presidência da ACIC com foco no desenvolvimento, inovação, educação e transparência, com a implantação do Observatório Social de Criciúma
DIRETORIA 2014-2015
GESTÃO PÚBLICA
EMPREGOS
A posse que trouxe a Criciúma o vice-presidente Michel Temer
ACIC lidera criação do Observatório Social
Novo Banco de Talentos intermedia mercado de trabalho
Apresentação A edição de número 41 da Revista Liderança Especial marca o início da gestão 2014 2015 da ACIC. Uma gestão que tem na presidência o empresário César Smielevski, com atuação na área de tecnologia, como sócio da Betha Sistemas. Nesta edição César Smielevski fala de seu foco de trabalho e como a atual diretoria deve encaminhar a ACIC nos próximos anos. Desenvolvimento, inovação, educação e infraestrutura permanecem na pauta. Liderança Empresarial também mostra os detalhes da posse, da ACIC, AJE e Câmara da Mulher Empresária, que trouxe a Criciúma o vice-presidente da República, Michel Temer, e as primeiras ações da nova gestão. As empresas que têm ganhado mercado com produtos inovadores também são pauta. O novo Banco de Talentos da ACIC,uma ferramenta que permite o encaminhamento de milhares de pessoas ao mercado de trabalho, através da consulta de vagas e currículos. Artigos, eventos e conteúdo focado no segmento empresarial recheiam mais esta edição da nossa revista. Boa leitura. Ana Sofia Schuster Editora
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EXPEDIENTE | A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Editoração Cibele Plácido de Córdova. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Foto de Capa Ulisses JOB. Reportagens Ana Sofia Schuster, Cibele Plácido de Córdova, Jéssica Pereira e Paula Darós Darolt, Bruna Borges e Solange Pierdoná (Alfacom), Daniela Niero (Cliniimagem) e Giovana Pedroso (Sicredi Sul SC) Contatos (48) 3461-0900 acicri@acicri.com.br Redação novotexto@agencianovotexto.com.br | (48) 3437-7267 | www.agencianovotexto.com. br Colaboradores Eduardo Sehnem Ferro (advogado), Erick Isoppo (IDB Tranding), Fernando Zancan (Siecesc), Joice Quadros (jornalista), Heloísa Jeremias (publicitária), Khaled Salama (coach), Iracema De Lorenzi Cancellier Zomer (pedagoga), Marli Maria Aguiar (Acic) Vendas Vilma Martinhago - (48) 9917-1413 Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 - Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 Criciúma - SC | www.acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.
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Sumário 12 | ACIC se propõe a pensar e liderar o desenvolvimento regional Presidente da ACIC, Cesar Smielevski, fala sobre seu trabalho frente à entidade e sobre nova gestão
16 | Michel Temer apresenta panorama do país durante posse da ACIC Vice-presidente da República explana sobre o cenário político econômico do Brasil e prestigia a posse da nova Diretoria da Associação Empresarial de Criciúma
30 | De cara nova para o mercado de trabalho Site Banco de Talentos foi totalmente reformulado para atender a demanda crescente de oportunidades de trabalho e de interessados em cadastrar seus currículos
36 | Ideias inovadoras, garantia de espaço no mercado Cases de empresas que mantém história de sucesso e bases no desenvolvimento de técnicas tecnológias e inovadoras
50 | Rotas do Aguaí interliga cinco munícipios da região Roteiro será o primeiro no entorno de uma unidade de conservação de Santa Catarina
53 | Copa do Mundo, procura por viagens deve ser intensificada nos próximos meses O mundial de clubes promete aguçar ainda mais a paixão dos brasileiros pela bola e proporcionar momentos inesquecíveis para a torcida
57 | Cata: o carvão que limpa a água Dentro das diversas funções que o carvão mineral tem, uma delas está diretamente ligada ao processo de filtragem da água que é consumida pela população
58 | Educação é a chave de tudo Vice-presidente da ACIC, Marli Maria de Aguiar, pontua os resultados do PISA, o mais importante teste de qualidade da educação do mundo
66 | Fontana lança empreendimento de altíssimo padrão no centro de Criciúma Praça do Congresso configura-se como um oásis de verde e qualidade de vida, próximo a tudo, segundo construtoras
68 | Falta de mão de obra masculina emprega mulheres no setor operacional
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Sexo feminino vem mostrando que é capaz de exercer as mesmas áreas que os homens e suprem a escassez de mão de obra Liderança Empresarial
Editorial Como empresários e brasileiros, somos acometidos de sentimentos de naturezas diversas. Ora, enxergando a potencialidade do país, somos impulsionados a investir todas nossas energias para o desenvolvimento de nossos empreendimentos e, consequentemente o desenvolvimento de nossa nação. Ora sentindo, que a potencialidade de nosso país não está sendo aproveitada em sua plenitude, refreamos nossos ímpetos e, consequentemente, a nação como um todo fica alijada das benesses de um desenvolvimento pleno. Desenvolvimento este, quisto por todos. Vivendo recorrentemente esse paradoxo, outro sentimento nos aflige, por fazer-se necessário. A mim especialmente. Não é propriamente um sentimento, talvez um exercício. Falo da ação da reflexão: Porque tão agraciados das dádivas da natureza, da miscigenação de nosso povo, da ordem e paz reinantes, não somos competentes em utilizar disso para um patamar de desenvolvimento que nos equipararia as potências econômicas mundiais? Quando reflito sobre isso, excelentíssimo vicepresidente, me ocorre unicamente uma resposta: falta-nos como nação, planejamento. Na história recente de nosso país, em dois momentos vimos ser incompatível, até mesmo impossível, trabalharmos calcados em um planejamento de longo prazo. No período ditatorial, com a sociedade a margem das decisões, não pudemos discutir democraticamente qual o futuro queríamos para nosso país. Em outro período, onde o caos inflacionário imperava e norteava nossas ações, falar em planejamento, quando lutávamos diariamente para sobreviver economicamente, soaria como um desatino. Mas, e agora? O que nos impede de almejar uma nação de fato econômica e socialmente desenvolvida, quando temos nossas instituições consolidadas e plena estabilidade financeira? Reconhecemos vice-presidente Temer, que evoluímos muito nos últimos 15 anos, os números, os fatos são incontestes. Reconhecemos também a extensão e a diversidade desse País que proporcionam ao Estado dificuldades com relação a educação, saúde e segurança. Porém, devemos projetar o futuro que merecemos, condizente com a nossa potencialidade. Daí a necessidade de planejarmos. Precisamos resolver os problemas que são nossos e não ficarmos na dependência dos outros para solucioná-los. Olhando em frente, 50 anos talvez, devemos buscar de forma pragmática, evitando a tentação danosa do imediatismo, nossos anseios de nação realmente desenvolvida. Evitando a todo custo, ideologias, fisiologismos, interferências de qualquer ordem, que apenas atendem uma minoria em um determinado momento, em detrimento de uma maioria. Inviabilizando desta forma, um projeto de pátria. Feito isso, apresentaremos à toda sociedade brasileira onde queremos chegar. E cada qual saberá exatamente onde estará inserido e qual sua parcela de responsabilidade. Com isso, apresentaremos ao mundo, que vigora em nosso país uma economia de livre mercado. Que nosso país é um porto seguro para investimentos, pois propiciamos segurança jurídica para tal. E com este beneplácito, não haverá qualquer tipo de intervenção no sistema produtivo. Com isso, haverá desenvolvimento, pesquisa e inteligência contidas em nossos produtos e serviços, pois atuaremos fortemente em educação para fomentar a inovação, que é a nova corrida para supremacia internacional.
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César Smielevski Presidente da ACIC
Diretoria 2014 - 2015 Donato Zanatta Vice-Presidente 1º secretário Valcir José Zanette 2º secretário Carlos Antônio Ferreira Mario Henrique S. Gaidzinski 1º tesoureiro Abel Olivo Neto 2º tesoureiro Alexandro Willemann Cesar Renato Aguiar Filho Delir João Milanezi Denizard Ferrão Ribeiro Edmilson Zanatta Eduardo Zini Bertolli Flávio Spillere Júnior Gelson Philippi Gildo Volpato José Carlos Spricigo Marli Maria Aguiar Miriam Pinto Schelp Moacir Dagostin Nelcides José Damiani Paulo De Moura Ferro Diretora Executiva Maria Julita Volpato Gomes
executivo@acicri.com.br | (48) 3461-0909
Assessoria da Presidência Joselito Pizetti
assessoria@acicri.com.br | (48) 3461-0907
Assessoria de Imprensa Ana Sofia Schuster
anasofia@agencianovotexto.com.br | (48) 9106-1294
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ENTREVISTA
ACIC se propõe a pensar e liderar
o desenvolvimento regional Ana Sofia Schuster | CRICIÚMA
O novo presidente da ACIC, César Smielevski, assumiu em janeiro ao lado da nova diretoria executiva e nestes quatro meses de gestão dá um ritmo acelerado aos trabalhos da entidade, com foco no desenvolvimento e na inovação, sem deixar de lado a luta pelas melhorias na infraestrutura. Confira na entrevista detalhes dos projetos da nova gestão:
acabar. Planejamento Criciúma 2030 é outro projeto Ad eternum. Porque a cidade é dinâmica. Educação, é uma coisa que nunca acaba, daqui a 30 anos vamos estar falando em educação. Esses prêmios que estamos desenvolvendo, de inovação, de matemática. Tudo isso é planejamento e quando colocados em prática são estratégias de motivação, sempre olhando o futuro.
Liderança Empresarial: Como o senhor vê a ACIC hoje para o sul de Santa Catarina? César Smielevski: Eu vejo a ACIC como um grupo pensante. Vejo muitas vantagens nobres. Planejamento da cidade e da região metropolitana. Essa capacidade de pensar que ela tem é um dos segredos de destaque que ela atinge, dentre outros, como independência política e financeira. Mas esta capacidade de pensar, que pouquíssimos órgãos públicos têm, permite definir o futuro e trabalhar em prol de um projeto de médio e longo prazo, procurando melhorar a qualidade de vida do criciumense, e como efeito colateral benéfico, atrair novos negócios à nossa cidade.
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É assim que pensa em encaminhar a ACIC? Sim. Prova disso são os projetos para o biênio 2014-2015. São todos projetos de futuro. Observatório Social é uma coisa que, após implantado, nunca mais vai
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O segredo da ACIC é liderar um movimento formado por um conjunto de entidades preocupadas com o bem estar da cidade. Agora e no futuro.
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Por que criar um prêmio sobre matemática e inovação? O prêmio de matemática e de inovação, nada mais são do que uma forma de medir a capacidade dos nossos estudantes para ver o que eles serão no futuro. Dependendo do índice que eles alcançarem, vamos procurar fazer maior investimento na educação, ou não. A matemática é a base do raciocínio. Eu entendo que o nosso mundo sobreviveu até hoje através das empresas tradicionais, como as fábricas. Tendo capacidade de investimento hoje montase qualquer fábrica e não precisa de muita inteligência. Mas o que estamos percebendo é que o comportamento da sociedade vem mudando ao longo dos anos, dado a uma série de fatores, como a internet, que era algo que não existia. Então, já faz algum tempo surgiu um novo mercado que não trabalha exatamente com coisas palpáveis, mas virtuais. Neste novo mercado você tem que ter uma coisa chamada raciocínio para desenvolvê-lo. A matemática é a base do pensamento e ela vai medir o potencial de raciocínio de uma pessoa e aquilo que uma pessoa ainda pode ganhar de conhecimento. O Sul vive uma nova perspectiva de desenvolvimento. Como o senhor pensa que o Criciúma deve encaminhar este processo? Devemos manter as empresas aqui instaladas, trabalhar a vinda de novas
empresas e, dentro deste raciocínio, deste novo mercado mundial, devemos sim trabalhar a inovação e fazer com que tenhamos uma base de inovação na nossa cidade muito forte. Já temos uma série de empresas de TI, mas inovação não é só TI, porque além deste mercado virtual, tem todo um aprimoramento do mercado existente. Devemos pensar também uma forma de mobilidade urbana. Tudo isso é inovação. Então um dos meus desejos é sim criar um ambiente forte de inovação no sul de Santa Catarina. Para quando se prevê a efetividade do projeto Criciúma 2030? É um trabalho de longo prazo. A falta de planejamento é uma realidade. Um dos grandes problemas do Brasil é que ninguém planeja nada. Não se faz planejamento de longo prazo da administração, uma tocada técnica e pragmática. Isso que tem que ser feito e nós estamos fazendo aqui na ACIC. Uma tocada técnica e pragmática, visando um único negócio: resultado. Sou consciente que prêmio ACIC de Inovação, de Matemática, Observatório Social, o planejamento Criciúma 2030 e o trabalho focado na educação, que está sendo assumido pela Câmara da Mulher Empresária, são trabalhos de longo prazo. No começo são só despesas, trabalho, mas não tem saída. Comparo a uma cirurgia pois, inicialmente há o incômodo, tempos depois você está um “atleta”. E esses projetos são a mesma coisa, é tudo longo prazo. Mas alguém tem que começar e alguém vai ter que continuar a seguir. Temos o Conselho de Desenvolvimento Econômico, temos a universidade e faculdades, secretaria regional, prefeitura. Como a ACIC está mobilizando estes parceiros para chegar a este objetivo? A tendência da ACIC, porque esta
“Essa capacidade de pensar que ela tem é um dos segredos de destaque que ela atinge” é uma característica minha, não é trabalhar sozinha, é trabalhar em grupo. O grupo é que faz a força e prova disto é o resultado da Celesc (ver página 28). Nós temos que criar um grupo composto por entidades representativas da nossa cidade e região para conceber este todo. Temos a Unesc, temos a SATC, temos a Esucri, vamos convidar o Instituto Federal de Educação, o IFET, temos a CDL (um parceiro empresarial), e temos a Secretaria Regional que nós envolvemos nos nossos projetos, além do Conselho de Desenvolvimento Econômico. O segredo da ACIC é liderar um movimento formado por um conjunto de entidades preocupadas com o bem estar da cidade. Agora e no futuro. Esta é a ACIC de 70 anos? Eu não tenho dúvidas disso. A ACIC
já tem algum tempo, na administração do presidente Fontana, ela já vinha ganhando corpo. Nós estamos aumentando a velocidade e o número de parceiros. Eu não tenho dúvidas, a ACIC diante da independência partidária dela do ponto de vista político, diante de sua independência financeira, não depende de órgão público. Dentro de uns dois a três ela vai ficar ainda mais independente financeiramente, pois vai aumentar sua capacidade de arrecadação por conta do aluguel de novas salas e prestação de novos serviços, ela será a maior capacitada para arrebanhar todas estas instituições e fazer a frente. Então a ACIC é uma entidade que não pode ter cabresto. É uma entidade que qualquer cidade gostaria de ter. Um marco dos 70 anos da ACIC é exatamente isto. Uma entidade forte, independente, que em parceria com as outras entidades procura buscar o bem estar econômico, social e ambiental não só de Criciúma, mas da região. Pelo que vemos na questão da falta de energia, tratado junto à Celesc, a ACIC continua atenta aos aspectos da infraestrutura? Na verdade as obras estruturantes não foram relegadas a um segundo plano. As obras de infraestrutura que a ACIC vinha acompanhando e cobrando, estão chegando ao fim. Nós reduzimos um pouco a carga do ponto de vista de estar do lado da obra, pois elas estão num ponto que não tem mais como parar, elas vão ter que ir pro 100%. Ponte de Laguna não tem parada. O Morro do Formigão, idem. Todos vão para abril de 2015. O que está complicando um pouco é o viaduto do Morro dos Cavalos, que vai ser feito agora a quarta pista, apesar da confusão com os índios, vai sair e já facilita o trânsito. A via rápida é outra que não tem mais parada. O aeroporto regional já foi liberado, o anel viário está sendo tocado. O que nós www.acicri.com.br |
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estamos de olho é na Ferrovia Litorânea, que estamos cobrando, e na interpraias. Mas, de maneira geral, as grandes obras estruturantes estão chegando aos seus “finalmentes”. Temos também o porto de Imbituba. Tínhamos uma deficiência muito grande de logística, de deslocamento e isto está sendo finalizado. Temos mais um problema sério que se divide em duas vertentes, que é a energia. Atingimos um objetivo, que é a logística, mas pouco adianta se não tivermos energia e gás. Vamos atacar por partes. Vamos dar prioridade, porque não adianta priorizar duas coisas e não sair coisa nenhuma. Priorizamos a energia elétrica e acreditamos que em dois a três meses este problema estará solucionado na nossa cidade. Um segundo problema a ser solucionado é o gás. Mas queremos ter a certeza do término e conclusão dos trabalhos ligados à energia elétrica. Aí vamos para o gás. É uma série de demandas que temos que ir priorizando e trabalhando elas. É um processo dinâmico. Os problemas sempre existirão. O trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico tem sido feito. Você acha que os investimentos vão acontecer? Eu não tenho dúvidas que os investimentos vão acontecer, por estes motivos que relatei. A parte logística concluída, a Celesc fornecendo energia elétrica com qualidade, em seguida vamos atacar o problema do gás. Criciúma tem seis faculdades, uma universidade e uma das melhores escolas técnicas do Brasil, que é a SATC. Dessa maneira, nossa cidade é uma forte geradora de mão de obra qualificada, algo que está em falta no Brasil. Não existe mão de obra qualificada. Então eu não tenho dúvida que, aliando o que eu já falei sobre infraestrutura, energia, inteligência e a mão de obra, as empresas virão para cá. Aliás, as empresas já estão vindo para cá. Qual a força que as entidades patronais podem ter ao se unirem, por exemplo,
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Quem briga não vence. Temos que sentar e conversar. Todos moramos na mesma cidade, na mesma região, usamos os mesmos hospitais, as mesmas escolas, os mesmos restaurantes. Então por que nós vamos brigar?
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com a intersindical? No passado tivemos um embate entre capital e trabalho. Foi uma guerra que não teve vencedor. Tevemos dois perdedores, o empregado e o empregador. Depois disso, por 20 anos isso é sentido muito forte ainda na região. Mas o mundo mudou e não é através de brigas que vamos mudar alguma coisa. Quem briga não vence. Temos que sentar e conversar. Todos moramos na mesma cidade, na mesma região, usamos os mesmos hospitais, as mesmas escolas, os mesmos restaurantes. Então por que
nós vamos brigar? Temos que sentar e negociar. Cada lado cede um pouco e nós chegamos a um consenso. Acho que a ACIC pode liderar muito bem este movimento. Do alto da sua ideneidade, a ACIC pode chamar aqui as duas partes e criar uma cultura do diálogo. Porque a partir do momento em que o empresário for apertado demais, ou ele quebra, ele se desloca para outra cidade com menos pressão sindical ou ele automatiza tudo, que é o caminho natural. Sobre a questão energética do carvão, qual a sua opinião? Existe no mundo uma tendência. Acabo de ler um livro onde diz mais ou menos assim: Tome cuidado. Tudo que é politicamente correto tem uma corrente hipócrita muito grande. Onde eu quero chegar em relação ao carvão? Criciúma e região tiveram um trauma criado pelo carvão dentro da forma de minerar no passado. Na verdade foi uma agressão e ficou um trauma muito grande. A técnica de minerar e de usar o carvão mudou radicalmente. Em Frankfurt, maior centro financeiro da Alemanha, o rio passa no centro da cidade. As barcaças de carvão param, descarregam via correia transportadora e abastecem uma usina térmica, ao lado do centro financeiro. Hoje temos tecnologia tanto para minerar quanto para produzir energia. Então ele não pode ser mais o patinho feio. Nós sabemos que o Brasil hoje é vítima de São Pedro. Está se chegando a conclusão que estas mudanças climáticas que estão acontecendo e os reservatórios de águas para energia hidrelétrica já não são tão seguros quanto eram no passado. Então vejo o carvão como um grande combustível. A energia vai sair mais cara? Vai sair mais cara. Eu não tenho dúvida disso. Mas do carvão você pode gerar gás, que é a gaseificação e este processo aprimorado gera combustível, que é a gasolina. Obviamente tem que se ver o custo econômico disso. Mas, então, o carvão é uma tremenda solução, dada a tecnologia que hoje existe de mineração e de queima. Em 2014 a Vale vendeu 30 milhões de toneladas de carvão.
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Michel Temer apresenta panorama do país durante posse da ACIC Poucas vezes Criciúma presenciou um evento de tanto peso político e empresarial, mostrando a força econômica da ACIC para a cidade e região
A nova diretoria da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) - gestão 2014-2015 tomou posse no dia 20 de março em evento prestigiado por diversas lideranças políticas e empresariais do país, incluindo a presença do vicepresidente da República, Michel Temer. O empresário César Smielevski assumiu oficialmente o cargo de presidente da entidade, seguido ainda pela posse das novas diretorias da Câmara da Mulher Empresária (CME) e da Associação de Jovens Empreendedores (AJE).
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Em seu discurso, Smielevski enfatizou a importância do planejamento na gestão do país, as responsabilidades do sistema produtivo e as dificuldades enfrentadas por toda a sociedade, inviabilizando o que chamou de “um projeto de pátria”. “O que nos impede de almejarmos uma nação de fato econômica e socialmente desenvolvida, quando temos nossas instituições consolidadas e plena estabilidade financeira? Reconhecemos que evoluímos muito nos últimos 15 anos, porém, devemos projetar o futuro
que merecemos, condizente com a nossa potencialidade. Daí a necessidade de planejarmos. Precisamos resolver os problemas que são nossos e não ficarmos na dependência dos outros para solucioná-los”, destacou o presidente da ACIC. Sobre o cenário político econômico país, o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, parabenizou a nova diretoria e manifestou reconhecimento à representatividade do Sul. “São diversas lideranças presentes nesta
Aquiles Coelho
Posse da Diretoria da ACIC aconteceu pela primeira vez na sede da entidade, no Auditório Modular Jayme Antônio Zanatta. A solenidade contou também com a participação do vicegovernadonador do Estado de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira
Aquiles Coelho
data que gostaria de registrar a importância desta solenidade. Além disso, da minha alegria cívica de estar em Criciúma, agradecendo ao convite do novo presidente, César, e de meus companheiros de Governo, ao poder apadrinhar esta nova diretoria”. Prestigiando o evento estiveram presentes ainda o vice-governador do Estado de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, os deputados federais Ronaldo Benedet, Jorge Boeira e Edson Bez de Oliveira, os senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner, presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli, secretário-adjunto da Saúde, Acélio Casagrande, 1° vicepresidente da Facisc, André Gaidzinski e prefeito municipal de Criciúma, Márcio Búrigo, entre outras autoridades.
Ulisses Job
Agradeço ao convite do novo presidente, César, e de meus companheiros de Governo, ao poder apadrinhar esta nova diretoria Michel Temer, vice-presidente do Brasil www.acicri.com.br |
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Parceria do Governo com a iniciativa privada
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com a união de políticos, sindicalistas e empresários para construção de um novo Brasil, moderno, eficiente, produtivo e que tenha a educação como base. Já Smielevski complementou ainda que é preciso apresentar o país como um porto seguro para investimentos, com segurança jurídica, para que haja desenvolvimento, pesquisa e inteligência contidos nos produtos e serviços. “Assim, haverá forte atuação na educação para fomentar a inovação, que é a nova corrida para a supremacia internacional”, pontou o novo presidente da ACIC.
Temer, Smielevski e o presidente do Conselho Superior da ACIC, Édio José Del Castanhel
Aquiles Coelho
Temer apresentou um breve histórico do panorama político-institucional e econômico do país a partir da Constituição de 1988 o qual, segundo o vice-presidente, representa o nascimento do Estado Brasileiro para efeitos institucionais, quando abandonou um sistema político e jurídico centralizador e autoritário para inaugurar um sistema democrático e participativo. “E hoje, além das democracias liberal e social, falamos da aplicação de novas normas para uma democracia que surgiu com as manifestações que saíram às ruas de todo o país, fazendo referência ao serviço público e a ética na política. Então, agora vivemos uma nova fase que é a da democracia da eficiência, onde é preciso ter esta características em todos os setores”. Ao enfatizar sua presença na casa da iniciativa privada, o vice-presidente do Brasil comentou também que a Constituição enaltece o fenômeno da propriedade, um dos primeiros tópicos da chamada ordem econômico-social. “O Poder Público sozinho nada faz, pelo contrário, somente consegue progredir se tiver a iniciativa privada ao seu lado. E o Governo Federal, com seus incentivos, gostaria de instigá-los a pensar não só no que o Estado pode fazer por vocês, mas o que vocês também podem fazer pelo Estado. O país é ainda adolescente, desde suas conquistas de 1988, e ainda há muito a agir. Além de uma homenagem aos que tomam posse, a minha vinda na ACIC é também para a revelação governamental do prestígio e colaboração que queremos dar à iniciativa privada”, comentou Temer. Durante a transmissão do cargo, o ex-presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, fez uma breve apresentação das ações realizadas durante sua gestão entre 2010 a 2013. “Propusemos-nos a influenciar esta região por meio da força da ACIC. E nós o fizemos, levamos esta entidade a todas as mesas de debates, utilizamos sua força para reivindicar, nos unimos e conquistamos resultados muito positivos. Talvez o maior exemplo seja a Via Rápida, que em pouco mais de um ano deverá permitir um novo marco para a cidade. Temos aqui um centro de excelência empresarial e vamos continuar nossa luta para que o governo assuma o seu lugar de motivador e incentivador do desenvolvimento”. Fontana propôs ainda um pacto para o país contando
Aquiles Coelho
Aquiles Coelho
Aquiles Coelho
Ronaldo Benedet, deputado federal
Eduardo Pinho Moreira, vice-governador de Santa Catarina Aquiles Coelho
Precisamos resolver os problemas que são nossos e não ficarmos na dependência dos outros para solucioná-los César Smielevski, presidente da ACIC
Propusemos-nos a influenciar esta região por meio da força da ACIC. E nós o fizemos, levamos esta entidade a todas as mesas de debates, utilizamos sua força para reivindicar, nos unimos e conquistamos resultados muito positivos. Olvacir Bez Fontana, vice-presidente da ACIC
Jorge Boeira, deputado federal
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Maria Salete Budni Milanezi Vera Mali Peters Antonini Iara Maria Silva Gaidzinski Silvana Preve de Souza Marion Nagel Backes Karen Cristina Zanette Àvila
Coordenadora Vice-Coordenadora 1ª Secretária 2ª Secretária 1ª Tesoureira 2ª Tesoureira
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Diretoria da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma (CME)
Diretoria da Associação de Jovens Empreendedores de Criciúma (AJE) 20 |
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Rafael Pereira Antunes Presidente Vice-Presidente Gabriel Horst Martinez Leonardo Spricigo da Conceição Secretário Diretor Administrativo Rafael Torres Rocha Humberto Marcon Fascin Diretor de Relacionamento Interno Kaline Michels Boteon Diretora Jurídica Roberto Ghislere Filho Diretor de Marketing
|DIRETORIA ACIC GESTÃO 2014-2015 César Smielevski Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Fundador ao lado do sócio Cláudio Balsini, da empresa Betha Sistemas. Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e membro da diretoria da Associação Empresarial de Criciúma desde 2010.
CARLOS ANTONIO FERREIRA
DONATO ZANATTA
VALCIR JOSÉ ZANETTE
Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em finanças e gestão empresarial. É sócio-fundador da Tubozan, membro da diretoria do SINPLASC e do Conselho Estratégico ASFAMAS-PVC. Atualmente é vice-presidente do Conselho de Administração da BR Plásticos, resultado da fusão entre a Tubozan e a Plásticos Vipal S.A.
Atua nas Empresas Rio Deserto desde 1968. Natural de Nova Veneza, nasceu em 1951, é formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Participa do CSA - Conselho Superior de Administração da UNESC e faz parte da mesa diretora do Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube (CEC).
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996). Pós-graduado Latu Senso em Automação Industrial pela UFSC e Mestrado em Processos de Fabricação pela UFRGS/PPG3M. Diretor da Faculdade SATC desde 2003. Atua como gestor de IES desde 2001. Membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Criciúma desde 2013.
MARIO HENRIQUE SORATTO GAIDZINSKI Graduado em Administração com ênfase em Comércio Exterior pela UNESC. Pós-graduado em Finanças com ênfase em Mercado de Capitais pela FGV. Diretor Financeiro e sócio da empresa Eva Reciclados. Presidente do Conselho de Família do Grupo Eliane Revestimentos Cerâmicos. Secretário do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Criciúma desde 2011.
ABEL OLIVO NETO Em 1981 implantou a Realengo Alimentos, que realiza todo o processo de industrialização de arroz. A empresa, com sede em Turvo, possui cerca de 150 colaboradores. Abel Olivo Neto mantém também atuação no agronegócio, no ramo hoteleiro (Hotel Royal Criciúma), imobiliário e comercial (Shopping Della).
ALEXANDRO WILLEMAN Alexandro Willemann da Silva nasceu em Tubarão e é graduado em Administração de Empresas pela Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina. Aos 15 anos de idade começa sua trajetória na Delupo Comércio de Ferramentas e Máquinas Ltda., onde após 26 anos tornou-se o Diretor Executivo. O Grupo Delupo conta hoje com mais de 200 colaboradores e atua em vários segmentos em todo estado de Santa Catarina.
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|DIRETORIA ACIC GESTÃO 2014-2015 ALEXANDRO WILLEMAN DELIR JOÃO MILANEZI É graduado em Administração de Empresas; Sócio das Empresas Pisoforte Revestimentos Cerâmicos Ltda e Milanezi Investimentos e Participações Ltda.
EDMILSON ZANATTA
CESAR RENATO AGUIAR FILHO
DENIZARD RIBEIRO FERRÃO
Administrador; integrante do Grupo Maccred com atuação no ramo de factoring e incorporação de empreendimentos imobiliários. Área de atuação: empreendimentos imobiliários, condomínios fechados, edifícios residenciais e comerciais. Participa também do Conselho de Administração da empresa BR Plásticos, onde é acionista.
Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (RS). Atuou na Acaresc (Associção de Crédito e Assistência Rural SC) entre 1972 a 1973, foi diretor do Grupo Eliane -Agro Industrial entre 1973 a 1995, Sócio-fundador da Agroavicola Veneto Ltda; sócio da Maciambu Avicultura e administrador da Danlex Empreendimentos Imobiliários.
FLÁVIO SPILERE JUNIOR Graduado pela Faculdade de Medicina em Pelotas (RS) e residência médica em radiologia no Hospital Ipanema (RJ). Ex- Presidente da Regional Médica da Zona Carbonífera, foi vice-presidente da ADVB regional Sul de 2000 a 2008 e atualmente é diretor da Cliniimagem.
GELSON PHILIPPI Natural de Criciúma, graduado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Diretor da CDL, gestão 2012/2013. Atualmente atua nas Lojas Fátima, onde é Diretor Administrativo.
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Vice-presidente da Tintas Farben, empresa fabricante de tintas para os setores moveleiro, automotivo e industrial. Fundada em 1993, a Tintas Farben atua em todo o território nacional e exporta para sete países da América Latina. O administrador de empresas Edmilson Zanatta também é presidente do Sinquisul - Sindicato das Indústrias Químicas Sul Catarinense.
EDUARDO ZINI BERTOLI Ex-Presidente da AJEC (Associação de Jovens Empreendedores de Criciúma). Atual Diretor Administrativo/ Financeiro do CEJESC (Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de SC) e Diretor Administrativo na Astro Distribuidora empresa especializada em suprimentos industriais.
|DIRETORIA ACIC GESTÃO 2014-2015 FLÁVIO SPILERE JUNIOR GILDO VOLPATO Graduado em Educação Física pela FUCRI/UNESC (1984). Mestre em Educação Física e Doutor em Educação pela UNISINOS (2007). Atualmente é Reitor eleito da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC, Conselheiro titular do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina e professor do PPGE. Mestrado em Educação da UNESC.
MIRIAM PINTO SCHELP
JOSÉ CARLOS SPRICIGO
MARLI MARIA AGUIAR
CEO – Diretor Presidente da Librelato S.A. Implementos Rodoviários. Formação Contábil, Direito e MBA pela FGV em Gestão Empresarial. A Librelato iniciou suas atividades em 1969, na cidade de Orleans, atuando originalmente na comercialização e manutenção de carrocerias de madeira. Em 1998, ingressou como fabricante de implementos rodoviários.
Graduada em Administração de Empresas e Ciências Contábeis. Pós-graduada em Administração, Marketing e Administração Financeira. Sócia-proprietária de Com. de Madeiras Aguiar e Madeplac, as quais atuam no ramo moveleiro, construção civil e de reflorestamento.
NELCIDES JOSÉ DAMIANI Fundador e Diretor da Damyller, indústria de confecções com mais de 1.300 funcionários e 118 lojas próprias. Em 2013, Cide Damiani foi condecorado com a medalha da Ordem do Mérito Industrial Catarinense, mais alta honraria concedia pela Federação das Indústrias de Santa Catarina.
PAULO DE MOURA FERRO Graduado em Direito pela PUC, do Paraná. Pós Graduação, com Especialização em Direito – Instituições Jurídicas-Políticas pela UFSC. Procurador do Município de Criciúma no período de 1974 a 1978; ocupou diversos cargos na diretoria da OAB; participou da diretoria e Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube, S.R. Mampituba e Criciúma Clube.
Cursou bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 1998, constituiu a empresa MPS – Schelp Advogados & Associados S/C, atuando em todas as áreas de Direito. Desempenhou diversas funções na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), lecionou na Unisul e, atualmente, participa da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma.
MOACIR DAGOSTIN Sócio-Administrador da empresa TWA Fomento Comercial Ltda há 18 anos. Pós-Graduado em Contabilidade, Engenharia da Produção e Financeira e em Administração de Empresas; Graduado em Ciências Contábeis e Direito. Foi Conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina; representante da ACIC por 4 anos no Conselho Curador da FUCRI/ UNESC, chegando a exercer a sua Presidência; foi Professor da Unesc por 24 anos. www.acicri.com.br |
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Nova diretoria em
retrospectiva
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Janeiro
3 de fevereiro
Fevereiro
A ACIC obtém junto à Prefeitura de Criciúma a garantia da Criação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, tendo como secretário o economista Jader Westrupp. Ainda, o vice-presidente da Facisc, André Gaidzinski, juntamente com a equipe técnica da entidade. No encontro foram apresentados os serviços e atuação da Facisc.
Diretoria da ACIC recebe o presidente da Cooperminas, Juliano Militão Medeiros, que fala da crise financeira por que passa a cooperativa. Os diretores elogiaram a aproximação e a profissionalização da Cooperminas, e definiram por manter o contato visando auxiliar a Cooperminas estrategicamente.
O presidente da ACIC reúne-se com o presidente da Unimed, Walter Ney Junqueira, para discussão de ações que fortaleçam ainda mais a cidade como pólo de serviços médicos na região.
Fevereiro
20 de fevereiro
Fevereiro
Em visita à ACIC, o presidente do Deinfra, Paulo Meller, e o secretário de desenvolvimento regional, João Fabris, receberam do presidente da ACIC o pedido para melhorias na rodovia Jorge Lacerda. O assunto foi encaminhado ao governo do Estado e está sendo analisado sobre o edital e o início das obras.
O presidente estadual do PT, Cláudio Vignatti, esteve na ACIC para esclarecer que o partido está desenvolvendo um plano de governo e trabalha isso também com o setor empresarial.
A Diretoria da ACIC recebe o secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Jader Westrup, que apresentou a estrutura da pasta. Entre as atribuições estão a atração de empresas para Criciúma e evitar que as que já existem saiam da região. Também foram discutidos o Plano Diretor, Orçamento, Divisão de Planejamento Físico e Territorial (DPFT) e Cadastro. O secretário focou sua fala na gestão e na mudança de atitude perante os problemas da cidade, e solicitou o apoio da ACIC neste trabalho de planejar e enxergar o futuro do município.
24 de fevereiro
10 de março
Empresários da Colmeia Industrial, localizada no bairro Cristo Redentor, em Criciúma em reunião com o presidente da entidade, César Smielevski, e o vice-presidente, Donato Zanatta, pediram apoio para a reavaliação do projeto da Via-Rápida e a construção de um acesso para a região que abriga aproximadamente 10 mil pessoas.
A redução dos números de ocorrências na Segurança Pública, a ampliação de câmeras de segurança e o apoio do empresariado ao trabalho da Polícia Militar foram alguns dos assuntos debatidos na reunião da Diretoria da ACIC. Os temas foram tratados com o comandante do Batalhão de Polícia Militar de Criciúma, Coronel Márcio Cabral, e o Major Evandro Fraga, que apresentaram um balanço das ações e programas da PM na região em 2013 e ainda os projetos para o ano que inicia. Sobre os números de violência em 2013, a estatística apresentada foi positiva, mostrando que com o maior efetivo policial tem garantido o menor número de ocorrências.
Liderança Empresarial
22 de março
Abril
A ACIC é palco de um grande evento empresarial, com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer. A cerimônia de posse da diretoria aconteceu na sede da ACIC, e das novas diretorias da Câmara da Mulher Empresária (CME) e da Associação de Jovens Empreendedores (AJE).
O presidente da ACIC participou da vistoria nas obras do túnel do Morro do Formigão, em Tubarão e também na Ponte Anita Garibaldi, em Laguna. A visita contou com a participação de empresários e profissionais da imprensa da região. Para o Morro do Formigão, a expectativa é que as obras possam ser encerradas até o fim deste ano, antes mesmo do prazo final que é fevereiro de 2015. Já a Ponte de Laguna, a estimativa é que a obra seja concluída até maio de 2015.
3 de abril Representada pelo presidente, César Smielevski, a ACIC participa do evento que marcou o início de operação do Aeroporto Regional Humberto Guizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna.
14 de abril
14 de abril
A ACIC promoveu encontro com o vice-governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira, juntamente com a diretoria da entidade, representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Município, instituições acadêmicas, prefeito Márcio Búrigo e demais autoridades para a apresentação de pleitos para Criciúma. Em especial, um pedido de celeridade na construção do prédio que abrigará o centro de inovação.
A ACIC sedia o seminário nacional de mobilidade urbana. O evento foi organizado pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, com o objetivo de colher informações para acrescentar no estudo sobre mobilidade urbana, que deverá ser entregue à presidente Dilma Rouseff, governadores e prefeitos do Brasil. Fundamentais para que o seminário acontecesse, o evento também contou com o apoio das instituições de ensino do Sul e ACIC.
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ACIC inicia
observatório social em Criciúma A Diretoria da ACIC definiu como prioridade a instalação do Observatório Social de Criciúma e dará início ao projeto em Criciúma. O presidente da entidade, César Smielevski, já esteve em Maringá, cidade pioneira na implantação deste Observatório. Agora a ACIC está convidando representantes da sociedade organizada a compor este grupo para fiscalizar de forma técnica e monitorar compras públicas em nível municipal. O foco é verificar possíveis irregularidades e superfaturamentos. A ACIC já sediou um seminário, em 2013, que tratou da implantação do Observatório. O passo seguinte foi a contratação de uma pessoa para coordenar os trabalhos. Este profissional terá uma sala na própria ACIC. Na entidade também devem ser realizados os encontros. Entidades como CDL, OAB, instituições de ensino, Judiciário, Executivo e Legislativo estão entre as que serão convidadas a compor o Observatório Social de Criciúma. O acompanhamento do Observatório vai desde a publicação do edital de licitação até o a entrega do produto ou serviço, de modo a agir preventivamente no controle social dos gastos públicos. Maringá é o município criador desta instância não governamental, no ano de 2006, a fim e acabar com um histórico de desvios de recursos públicos por administradores municipais. O caso virou notícia internacional e mostrou a força da comunidade no controle do dinheiro público. Políticos foram presos e o modelo de observatório social foi disseminado em pelo menos 10 Estados, sendo em Santa Catarina 12 cidades têm o sistema implantado.
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Liderança Empresarial
Além do acompanhamento das licitações, o Observatório Social trabalha em várias outras ações junto à comunidade e aos órgãos públicos, como:
a educação fiscal, demonstrando a importância social e econômica dos tributos e a necessidade do cidadão acompanhara aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos. a inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios, contribuindo para geração de emprego e redução da informalidade, bem como aumentando a concorrência e melhorando qualidade e preço nas compras públicas.
a construção de Indicadores da Gestão Pública, com base na execução orçamentária e nos indicadores sociais do município, fazendo o comparativo com outras cidades de mesmo porte. E a cada 4 meses realiza a prestação de contas do seu trabalho à sociedade.
O sistema hoje possui um órgão central, chamado Observatório Social do Brasil (OSB), com todas as informações sobre o que acontece nos observatórios pelo país e como montar este modelo. O trabalho dos observatórios começa com o monitoramento das licitações, desde a análise do edital até a entrega dos bens ou a execução dos serviços licitados. Com o passar do tempo, poderão ser monitorados outros aspectos do gasto público.
Princípios que regem os observatórios sociais:
É uma organização da sociedade civil
Baseia-se no trabalho voluntário
Não está vinculado a qualquer órgão público
Não tem vinculação políticopartidária
Mas, pretende colaborar como o Poder Público em prol da gestão pública responsável
Atuação dos Observatórios sociais: Os observatórios sociais podem desenvolver qualquer atividade, desde que inserida no objetivo de “controle
do gasto público”. A experiência dos Observatórios já instalados mostra que a atividade que proporciona resultados
1
3
análise do edital de licitação:
- se atende às exigências legais; - se as especificações da coisa licitada são compatíveis com a utilização que lhe será dada; - se o preço de referência está de acordo com os preços de mercado.
Existem aplicativos específicos para o acompanhamento de licitações que podem ser disponibilizados. À medida que o Observatório for
mais imediatos é o acompanhamento de licitações. O trabalho compreende três etapas:
entrega da coisa licitada
(é conveniente convidar os que perderam a licitação para estarem presentes):
2 acompanhamento do certame
ganhando experiência, as atividades poderão ser diversificadas, sempre na perspectiva de controle do gasto público. Os observatórios também
- se a coisa entregue atende às especificações de quantidade e qualidade estabelecidas no certame.
podem atuar em atividades culturais, voltadas para o exercício da cidadania e a discussão sobre a importância social dos tributos. www.acicri.com.br |
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Comitiva do Sul formaliza
pedido de investimentos em energia Lideranças empresariais e políticas de Criciúma reuniram-se em Florianópolis em busca de melhorias no sistema de fornecimento de energia pela Celesc
Três solicitações pautaram o encontro da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), políticos e sindicatos patronais durante mobilização da região Sul com o diretor presidente da Celesc, Cleverson Siewert, sua equipe técnica e o vicegovernador do Estado, Eduardo Pinho Moreira. O evento aconteceu no dia 06 de março, em Florianópolis, com o objetivo de formalizar pedido de investimentos urgentes na distribuição e qualidade de fornecimento de energia. A instalação do terceiro trafo com modernização da SE – Criciúma I no mesmo padrão das demais de Santa Catarina, com a inclusão dos novos equipamentos nas demandas da Celesc, iniciou as discussões ocorridas na sede da instituição. De acordo com o presidente da ACIC, César Smielevski, existe uma preocupação com a qualidade do abastecimento de energia para toda a população do Sul e ainda a insegurança de empresários em buscar a expansão de suas empresas devido aos últimos eventos de quedas, e ao contrário, ocasionando no afastamento para outras cidades. “Esta foi a motivação do encontro, já que conhecemos a real situação do sistema de energia no Sul, em reunião no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, ficou clara a necessidade da
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Liderança Empresarial
execução urgente de algumas ações de curto, médio e longo prazos e a união das forças pública e privada para efetivamente conquistarmos o alto e merecido índice de desenvolvimento econômico”, pontuou Smielevski. De acordo com o diretor presidente da Celesc, Cleverson Siewert, a instituição trabalha basicamente com dois indicadores de qualidade: número de horas e número de vezes em que existem as quedas no fornecimento de energia. Ele enfatizou que a instituição vem cumprindo com todos os índices,
o que significa a disponibilidade do sistema em 99,8% das horas de um ano. “Os indicadores são muito bons e até diferenciados em relação à média do restante do estado. Isso não quer dizer que vamos estacionar, pelo contrário, temos que melhorar ainda mais. Por isso, quanto à primeira solicitação assumimos o compromisso de entregar o terceiro trafo para Criciúma em até 60 dias”, enfatizou Siewert. A segunda solicitação da comitiva envolveu o início imediato e conclusão da Linha de Transmissão 69 kv – Rede
O evento aconteceu na sede da Celesc, em Florianópolis, com o objetivo de formalizar pedido de investimentos urgentes na distribuição e qualidade de fornecimento de energia
Básica (SE-IESUL-Forquilhinha) à Turvo (Cersul) e conclusão urgente da linha de transmissão entre Criciúma e Rio Maina. Para isso, o presidente da Celesc confirmou o andamento da construção da linha, com perspectiva de entrega no mês de julho de 2014. O terceiro pedido, considerado de longo prazo, envolveu a antecipação da construção da Subestação Criciúma III (Quarta Linha) para o ano de 2016 e não 2018 como planejado pela Celesc, além da sugestão de transferência da mesma para o terreno da antiga empresa Cecrisa. “Visto o posicionamento da Celesc em conseguirmos uma antecipação do prazo de acordo com o terreno que tenha as melhores características, esta sugestão busca atender futuras demandas do novo eixo de desenvolvimento em torno da Via Rápida, da grande Próspera e propiciando à Celesc a realização de manobras com a SE Criciúma I, aumentando com isto a confiabilidade e a qualidade da energia ofertada”, destacou o presidente da CDL, Zalmir Casagrande. O vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira,
apoiou a mobilização e confirmou que a região Sul vive um novo momento que deve ser positivamente explorado. “Penso ser justa e necessária essa busca de soluções. O desenvolvimento demanda um consumo de energia mais significativo e estamos envolvidos na causa em prol de uma das regiões mais importantes de nosso estado”. Ao fim da reunião, o presidente da Celesc propôs a inclusão de um quarto item nas reivindicações da comitiva. “Desafio nossa equipe a realizar um estudo e o planejamento mais consistente para a região, como o que já estamos executando na cidade de Jaraguá do Sul, por exemplo. Assumo o compromisso de ir a Criciúma e na ACIC nos próximos meses e assim dar prosseguimento ao assunto”, sugeriu. Além de empresários de diversos segmentos, estiveram presentes no encontro com a Celesc o deputado federal Ronaldo Benedet, deputado estadual Manoel Mota, prefeito municipal de Criciúma, Márcio Búrigo, Secretário de Desenvolvimento Regional de Criciúma (SDR), João Rosa Filho Fabris, reitor da Unesc, Gildo Volpato, e do diretor da Satc, Carlos Ferreira.
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De cara nova para o mercado de trabalho Site Banco de Talentos foi totalmente reformulado para atender a demanda crescente de oportunidades de trabalho e de interessados em cadastrar seus currículos Jéssica Pereira | CRICIÚMA
Entrar no mercado de trabalho e desta forma buscar novas oportunidades é um dos principais objetivos da maioria das pessoas em idade produtiva. Para as empresas, um local onde esses interessados no trabalho possam incluir seus currículos e candidatar-se as oportunidades oferecidas é muito importante. Por isso, promover a união entre empregador e futuro colaborador é essencial. É com o objetivo de ser um elo entre a empresa e quem busca novas oportunidades de trabalho que a Associação Empresarial de Criciúma – ACIC lança o novo Banco de Talentos. O espaço que já existia foi totalmente reformulado e ganha ainda mais visibilidade, não só na região, como em todo o país, já que irá possibilitar que pessoas do qualquer parte do Brasil cadastrem seus currículos. “O novo Banco de Talentos da ACIC foi todo refeito para melhor atender os empresários e usuários desta ferramenta. Atualmente ele segue o que há de mais novo em tecnologia e foi pensado e
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Liderança Empresarial
desenvolvido para ser indexado mais facilmente pelo Google. O antigo conquistou sucesso e acabou ficando pequeno para as demandas e necessidades de quem usufrui do serviço, já que conta com uma grande visibilidade”, explica Fábio Fermo, gerente de projetos da Virtualiza, empresa responsável pelo novo layout do site. Com esta reformulação, o banco de talentos, que era um fragmento do site da ACIC, passa a ter uma página própria. “O site da entidade continua no ar, mas deverá passar por uma reformulação. De qualquer forma, no espaço há um banner que, quando clicado pelo empresário ou usuário, direciona para o espaço do Banco de Talentos. A grande diferença
deste sistema oferecido pela ACIC é que o maior interessado não precisa pagar para cadastrar seu currículo, diferentemente de outros sites, onde a pessoa que procura um novo emprego precisa desembolsar um valor para ter acesso as vagas e cadastrar seu currículo”, ressalta Fermo. Segundo o presidente da ACIC, César Smielewski, oferecer oportunidades é uma das obrigações da Associação Empresarial de Criciúma. “O Banco de Talentos tem uma importância vital para a sociedade. Se há pessoas procurando
emprego e empresas querendo contratar, a ACIC irá trabalhar para proporcionar o atendimento a ambas as partes. Fomentar essa possibilidade de contato entre empresa e empregado é uma
das funções da ACIC. Somos o elo entre as duas partes que não se conhecem, mas que tem interesses em comum”, enaltece o presidente da associação empresarial.
Importante na hora do recrutamento A Librelato Implementos Rodoviários, empresa com matriz em Orleans e filiais em outros três municípios (Içara, Criciúma e Capivari de Baixo) está entre as que utilizam o Banco de Talentos para o recrutamento de profissionais. “O site é uma excelente ferramenta para a divulgação de vagas que estão disponíveis nas unidades produtivas e também para o empregado que quer entrar no mercado de trabalho. Colocamos a oportunidade em aberto no Banco de Talentos e recebemos retorno imediato dos interessados. É muito rápido e eficiente”, explica a assistente de recrutamento e seleção da Librelato, Fernanda Crotti. De acordo com Fernanda,
5 milhões
além do preenchimento da vaga, o Banco de Talentos oferece a possibilidade de criação de um cadastro de reserva para a empresa. “Quando colocamos uma oportunidade, além daquele que está interessado nela, outros que por ventura estão visitando o site se interessam e enviam seus currículos, mesmo que não seja para a oportunidade que está anunciada. É uma forma de mantermos nosso banco de dados atualizados, especialmente pela rotatividade do mercado e também pelo aumento do quadro de funcionários que é uma constante. O Banco de Talentos é um espaço que tem muita visibilidade e que colabora muito para o processo seletivo”, explica.
Para as empresas... O cadastramento das vagas é automatizado. Empresas associadas à ACIC podem utilizar os serviços oferecidos pelo Banco de Talentos gratuitamente. As que não são associadas pagam uma taxa pelo serviço. Cada empresa tem um painel para acompanhar as vagas que disponibiliza, visualizar currículos de interessados e cadastrar novas oportunidades de trabalho.
Em cinco anos, segundo o Google Analytics, o site da ACIC contabilizou quatro milhões de visitas em geral e um milhão de visitantes únicos. Grande parte com o objetivo de acessar ao Banco de Talentos. A média realizada de 01/10/2012 até 01/10/2013 é uma prova disto. Neste período, as páginas mais visualizadas foram:
visualizações em Empregos
186 mil
visualizações em Associados
90 mil
visualizações em Cursos/Palestras
11 mil
visualizações em Sobre a ACIC
10 mil
visualizações em Acicard
6 mil
visualizações em Contato
5 mil
visualizações em Revista Lid. Emp.
4,8 mil
visualizações em Sicredi
Para o profissional... Os currículos já cadastrados no antigo site foram transferidos para o novo e ficarão ativos por 90 dias para que os usuários possam fazer alterações nos cadastros realizados.
O próprio usuário pode atualizar as informações do currículo e excluir o cadastro do Banco de Talentos.
Os currículos podem ser pesquisados por cidade ou área de atuação. Há também a possibilidade de filtrar vagas e buscar o melhor candidato ao trabalho. As empresas também podem fazer a pesquisa buscando os currículos de portadores de necessidades especiais.
A apresentação do currículo está ainda mais detalhada, com opções de busca mais avançadas, layout renovado e tecnologia de ponta. www.acicri.com.br |
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| COMPETITIVIDADE
Centro de Inovação
fortalece o
desenvolvimento do Sul Uma obra de quatro mil metros quadrados de área construída que pretende abrigar incubadoras, auditórios, áreas de convivência aos empreendedores e incentivar o desenvolvimento econômico da região Sul de Santa Catarina. Assim foi apresentada a maquete do edifíciosede do Centro de Inovação (Inova@ SC), durante cerimônia no dia 24 de março na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). O evento foi promovido pelas Secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e de Desenvolvimento Regional de Criciúma, em parceria com o Governo Municipal, instituições de ensino e lideranças empresariais. Os Centros de Inovação fazem parte do Programa Catarinense de Inovação (PCI), lançado no dia 18 de março, em Florianópolis. O objetivo é promover ações que tragam melhorias na economia do Estado, com a capacitação de pessoas e empresas, para aumentar a competitividade. Além de Criciúma e Tubarão, outros dez municípios catarinenses estão programados para receberem os edifícios-sedes: Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Joaçaba, Itajaí, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, Lages e Brusque. De acordo com o secretário Estadual do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Paulo Bornhausen, os Centros de Inovação foram concebidos
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Liderança Empresarial
dentro de conceitos mais modernos de eficiência, sustentabilidade, inovação e flexibilidade, constituindo-se como as primeiras obras públicas em Santa Catarina projetadas em Building Information Modeling (BIM). Trata-se de uma tecnologia que permite um acompanhamento especializado desde a elaboração e gestão até a execução da obra, integrando todas as informações em um modelo em três dimensões (3D). “Inovação nada mais é do que um processo aplicado a uma gestão, a um produto ou a uma tecnologia, por exemplo. É uma cultura há muito tempo já aplicada por diversos países desenvolvidos em suas atividades do dia a dia. Precisamos dar um salto e transformarmos Santa Catarina em um carro-chefe na América Latina em prol da qualidade de vida, fortalecendo o conjunto econômico, estimulando o empreendedorismo e transformando a região em um celeiro de novos negócios”, destaca Bornhausen.
A obra está orçada em R$ 50 milhões e será financiada pelo BNDES além de outros órgãos públicos e privados
Eixos do programa O programa de inovação do Estado envolve três eixos: treinamento, do inova e regional. O primeiro refere-se à formação de pessoas e empresas para este processo vista a necessidade de qualificação para o mercado de trabalho. O segundo eixo envolve o núcleo do Inova composto pelo Governo de Santa Catarina junto à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), para atração de empresas inovadoras e que enriqueçam a cadeia produtiva e os insumos produzidos no estado. O eixo regional envolve a infraestrutura para a inovação, a partir da necessidade de um local físico para as discussões e que contenha uma padronização internacional. Para o presidente da ACIC, César Smielevski, a conquista de um Centro de Inovação em Criciúma é de toda a sociedade. “Contamos com 18 mil
alunos no ensino superior de nossa cidade além de centenas de estudantes em escolas técnicas, sendo, portanto, uma forte geradora de mão de obra qualificada. Dentro deste universo de estudos, contamos com muitos cérebros e gênios apenas aguardando a oportunidade. Apesar de estar localizado em Criciúma, o Centro de Inovação pertence a toda a região
Sul e aos municípios vizinhos que compartilham desta premissa”, pontua Smielevski. Após o lançamento do edital de licitação e escolha da empresa para a construção da obra, a previsão é que o Centro de Inovação seja construído entre 18 a 24 meses. O prédio será integrado ao Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque).
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IPARQUE | ARTIGO
Um espaço destinado ao desenvolvimento da região O Parque Científico e Tecnológico (Iparque), idealizado e instituído pela UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense é composto pelo Instituto de Pesquisa Socioeconômica Aplicada (Ipese), Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat), Instituto de Alimentos (Iali), Instituto de Engenharia e Tecnologia (Idt) e pela Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios (Itec.in) Localizado na Rodovia Governador Jorge Lacerda, Km 4,5, no bairro Sangão, o Iparque possui uma ampla estrutura para servir seus clientes, com laboratórios e equipamentos modernos, salas de aula, salas de reuniões, biblioteca setorial, entre outros espaços. Contando com profissionais qualificados, professores e alunos no corpo técnico dos Institutos, o Iparque possibilita a prestação de serviços de excelência para as indústrias, empresas e comunidade em geral, apoiando atividades de ensino e pesquisas de graduação, especialização, mestrado e doutorado, além de atividades de extensão com projetos que beneficiam a população local e regional. O IPESE realiza pesquisas de mercado, demográficas, levantamentos socioeconômicos e estudos de viabilidade econômica. Com uma equipe multidisciplinar apura dados primários provenientes de contratos para pesquisas de mercado e estudos socioeconômicos, e dados secundários, encontrados nos banco de dados de redes de instituições públicas oficiais. A pesquisa de mercado é uma ferramenta de extrema importância para a orientação de uma empresa em sua tomada de decisão. Ela permite ao empresário conhecer a fundo seu mercado de atuação, quais são os hábitos de consumo e necessidades de seus clientes, sua avaliação sobre o
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Liderança Empresarial
atendimento, qualidade dos produtos e imagem que possui da empresa, além
de conhecer melhor seus fornecedores e seus principais concorrentes.
Fonte: Pesquisa de Mercado Ipese/Unesc
Através de pesquisas de mercados periódicas, a empresa é capaz de identificar problemas que podem estar prejudicando sua imagem ou atuação perante seus clientes e após tomar medidas para solucionar estes problemas, acompanhar a evolução da opinião do cliente. As empresas e indústrias que possuem ou venham a possuir um
cadastro de seus clientes, podem ter acesso a informações valiosas, geradas a partir do banco de dados proveniente deste cadastro. E esta é uma das propostas do IPESE, a atualização e gerenciamento destes bancos de dados, fornecendo análises, indicadores e resultados capazes de auxiliar a tomada de decisão dos empresários.
* Título da modalidade incentivo emitido pela ICATU CAPITALIZAÇÃO S/A, CNPJ/MF nº 74.267.170/0001-73, Processos SUSEP nº 15414.900130/201382, nº 15414.900207/2013-14 e nº 15414.900206/2013-70. A aprovação deste título pela SUSEP não implica, por parte da Autarquia, em incentivo ou recomendação à sua aquisição, representando, exclusivamente, sua adequação às normas em vigor. Serviço de Informação ao Cidadão SUSEP 0800 021 84 84 (dias úteis, das 9h30 às 17h) ou www.susep.gov.br. Ouvidoria Icatu Seguros 0800 286 0047. Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Crédito - FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar os seus recursos. Promoção válida durante o período de 20/01 a 31/07/2014, para os associados da cooperativa de crédito participante. Consulte regulamento completo da promoção em sorteemcamposicredi.com.br ou nas unidades de atendimento participantes. Produtos e serviços sujeitos à disponibilidade na sua cooperativa de crédito. Para informações sobre produtos e serviços e condições de contratação, dirija-se a uma de nossas unidades de atendimento. Prêmios pagos em moeda corrente nacional e líquidos de impostos. SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519.
Além das Pesquisas de Mercado e Gerenciamento de Banco de Dados, o IPESE realiza pesquisas de Audiência de Rádio e TV e Pesquisa de Preferências de Jornal, identificando os meios de comunicação de maior preferência da região, estimando o número de pessoas alcançadas por estes veículos, além de gerar outras importantes informações, de grande utilidade para o departamento de marketing definir suas estratégias de divulgação da marca e produtos das empresas e indústrias. Fonte: Elaboração própria a partir de dados do site da ACIC.
Artigo de autoria do Prof. Andrigo Rodrigues – Matemático e Estatístico (CONRE – 9564) e Lydia Maria Comin Cardoso – Geógrafa.
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| INOVAÇÃO
Ideias inovadoras, garantia de espaço no mercado Jéssica Pereira | CRICIÚMA
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A Tecnnic conta com 30 colaboradores, sendo 4 específicos para o desenvolvimento de novos produtos
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Liderança Empresarial
Foi no ano 2000 que Ricardo L. dos Santos resolveu que iria se tornar empresário. A ajuda para que o sonho se tornasse real veio com a participação em um projeto da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), o Midsul (hoje extinto), uma encubadora de base tecnológica que selecionava projetos inovadores na região Sul do estado. Foram quatro anos que a empresa ficou no projeto onde recebeu toda a assessoria e informações para se manter no mercado. Com uma proposta de desenvolver equipamentos eletrônicos, a Tecnnic que iniciou pequena, há oito anos vem se especializando na linha mobil e se tornou a única no país a fabricar este tipo de material. “Depois que saímos da encubadora, em 2004, começamos a trabalhar em um local pequeno. De lá pra cá ampliamos duas vezes nosso ambiente de trabalho e agora estamos iniciando uma terceira obra que irá triplicar nosso espaço físico”, explica Ricardo, proprietário da empresa. A Tecnnic, por meio de projetos inovadores, hoje fornece equipamentos eletrônicos para quatro das cinco maiores empresas de implementos rodoviários do país (Noma, Pastre, Guerra e Librelato). Além da fabricante de guindastes Luna. A empresa também trabalha com equipamentos para outros seguimentos, como para a avicultura. “Nosso último lançamento foi um sistema de controle remoto para guindastes. Somos a única na América Latina a fabricar este produto que oferece mais segurança ao operador e principalmente mais produtividade. Já recebemos visitas de empresas da Suécia e da Espanha interessadas em realizar parcerias para a fabricação deste produto”, aponta Santos. Atualmente a empresa conta com 30 colaboradores, sendo que quatro específicos para o desenvolvimento de novos produtos. “As novas criações podem surgir de três formas. Por pedido do cliente que precisa aprimorar seu trabalho e não encontra ferramentas para isso. As mudanças de normas também são um guia para o desenvolvimento de novos projetos, além da análise do mercado. Sempre observamos se existe carência em determinado meio e com isso iniciamos novos projetos que geralmente podem demorar de duas semanas até 18 meses para serem concluídos”, explica Ricardo. O próximo lançamento da Tecnnic deve ocorrer em junho. “Estamos trabalhando em um controle de guindaste via Bluetooth que poderá ser configurado por meio de smartphones e tablets. Será mais uma inovação para o mercado”, conta Ricardo.
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Aí está a nossa inovação. Nós procuramos fazer igual, porém de maneira diferente Márcio Figueiredo, biólogo
Biozenti marca presença na área cosmética Trabalhar no desenvolvimento de cosméticos não é tarefa fácil. Além da análise de mercado, são dedicados meses ou até anos de pesquisa para encontrar a fórmula ideal. Se aliar uma dose de inovação ao processo, ele se torna ainda mais diferenciado. É esta a proposta da Biozenthi, que desenvolve cosméticos hipoalergênicos, com ingredientes unicamente vegetais e orgânicos, em Criciúma desde 2010 e distribui para várias regiões do país. “Como biólogo pesquiso fórmulas que não utilizem animais na composição e nem em testes. Sempre ouvi falar nas doenças que podem ser provocadas por cosméticos e quis fazer algo diferente e desenvolver produtos que podem ser usados tranquilamente, não provocam doenças, e são sem glúten”, explica o proprietário da empresa, Márcio Figueiredo. Segundo o biólogo, 90% da matéria-prima para a fabricação dos produtos vem da França, Estados Unidos e do Japão. Do Brasil, são utilizados alguns extratos vegetais para a composição dos produtos. “Para criar os novos produtos precisamos passar por um rigoroso processo para garantir a qualidade e a novidade para o mercado. Primeiro fazemos um estudo da necessidade, logo após vem a pesquisa para avaliar o que existe de ativos, se há glúten na matéria-prima a ser utilizada, se existem conservantes, entre outras coisas. Depois ocorre a filtragem do produto e por fim a avaliação do resultado onde é verificado se há alguma inovação para o mercado que será inserido”, explica Figueiredo que acrescenta, “aí está a nossa inovação. Nós procuramos fazer igual, porém de maneira diferente”. A empresa que conta com quatro funcionários trabalha com o processo de vendas por representação, consultores de venda e pela internet, no próprio site da Biozenthi. “Estamos trabalhando nos próximos estudos ligados a terapia capilar, onde apresentaremos três novos produtos para lavar e tonificar. Além disso, teremos um novo desafio para desenvolver uma base colorida, na área de maquiagem”, reforça.
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Prêmio para incentivar
A busca pela inovação garante um diferencial no mercado tão competitivo. “Estas empresas cumprem com duas funções interessantes para o desenvolvimento sustentável. Enquanto empresas inovadoras, elas conseguem inserir-se facilmente no mercado. E com essa condição, elas permanecem atuando por um determinado período, ditando quanto o mercado deve remunerar seus produtos, por não haver concorrência direta. Com essa configuração, essas empresas conseguem razoáveis margens de lucratividade, que as possibilitam investir em pesquisa e desenvolvimento, que por consequência gerarão outros produtos inovadores que serão, também, aceitos pela sociedade. Temos nessa dinâmica, um circulo virtuoso, que rege o funcionamento de empresas que optam por inovação”, garante Joselito Pizzetti, assessor da presidência da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC. Segundo ele, a qualificação dos profissionais também é importante para o mercado. “Como a força de trabalho deve ser bem qualificada, as empresas cumprem uma função social valiosa para o momento em que os entes públicos encontramse em dificuldades de atender as necessidades da maior parte da população. A média salarial praticada por essas empresas encontra-se muito acima de outros segmentos que contam com alto grau de manufatura, isso habilita seus funcionários proverem, com tranquilidade, suas necessidades básicas e imediatas. Além de proporcionar capacidade de consumo, que é a tônica para o crescimento econômico”, reforça. Como forma de valorizar ainda mais o processo inovador das empresas, a ACIC vem trabalhando para promover um prêmio que valorize ainda mais os profissionais que buscam o diferencial no seu negócio. “O Prêmio de Inovação é um projeto da presidência da ACIC. Tem como objetivo a difusão da importância da inovação na região. Países que optaram para esse diferencial em determinada fase de sua história, usufruem da recompensa da escolha. O que pretendemos com esse prêmio é que nossa região faça também essa escolha, sistematize para tal uma forma conjunta de trabalho entre setor privado - instituições de ensino - governo e sociedade. Com isso temos a certeza que o projeto dará certo e o prêmio é uma das ações para isso”, enaltece Pizzetti. www.acicri.com.br |
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OPINIÃO | ARTIGO Cristiano Brasil Empresário, Palestrante, Pós graduado MBA em Gestão Financeira e Pós graduado Especialista em Mercado de Capitais, Sócio Diretor da i9 Investimentos. Certificado ANCORD credenciado junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e BACEN (Banco Central do Brasil). Certificado PQO seguimento BM&F e BOVESPA credenciado junto à Bolsa de Valores. Vice-Presidente Regional do CEJESC (Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de SC) para o Extremo Sul Catarinense e integrante da AJE - Associação de Jovens Empreendedores de Criciúma. contato@i9investimentos.com.br
Sociedade justa e harmônica Todos gostariam de viver numa sociedade justa e harmônica. Karl Marx, grande sociólogo, economista e historiador alemão que morreu em 1883, já pensava isso e inclusive a partir dai que se criou o movimento Marxista. Mas porque estou falando sobre tudo isso? Porque eu gostaria de viver numa sociedade “Justa e Harmônica” e acredito que você também! Muitos são contra os altos impostos, contra o governo, contra o capitalismo desumano e pensam que o comunismo, o socialismo poderia ser uma saída para o Brasil, não é mesmo? Onde todos teriam direitos iguais, onde todos receberiam de forma igualitária... Pura ingenuidade nossa... Estive há alguns dias na cidade de Havana em Cuba, depois viajei por outras cidades na ilha de Fidel Castro. Não me exilei nos hotéis de luxo por onde ficam os turistas, mas me aventurei pelas ruas, conversei com muitos cubanos. E não gostei do que vi. Não era esse o modelo de socialismo que eu queria e pensava que até poderia ser bom para o Brasil... Vi pessoas amedrontadas, polícia por todos os lados. Os cubanos não podem ír no mar, somente em locais determinados e ainda sob olhares de policiais. Pois mais da metade da população, se pudesse, se atiraria ao mar para atravessar á nado para os EUA. Vi muita pobreza, muita gente pedindo esmolas na rua. Para você ter uma ideia, o salário médio de um Cubano gira em torno de 20 dólares por mês. O governo dá escolas boas, atendimento médico e segurança, mas tira o bem mais precioso do ser humano: a liberdade. Agora com a entrada do Raul Castro no poder, o Cubano
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já pode comprar um carro... antes nem isso podia ter. Já pode também pintar sua casa da cor que deseja, antes não podia pintar, pois as casas tinham que ser todas iguais, até mesmo nas cores: cidades inteiras com casas cinzas, da cor do cimento, com o reboco caindo... Falando com um cubano, que olhava aflito para todos os lados... Perguntei: Porque está assustado? Ele me respondeu: “Nós Cubanos não podemos falar com estrangeiros, se um policial me ver pode me levar preso...”. Ele me dizia que o problema é que o Cubano perdeu o costume de trabalhar, por sempre ganhar tudo, mesmo sendo pouco, de “mão beijada”, como se diz no jargão popular. Vamos agora, trazer essa triste realidade social Cubana, para nossa realidade aqui no Brasil: Vejo o Brasil com suas inúmeras “BOLSAS” assistenciais, servindo como um “mini socialismo”. Vejo relatos de pessoas que preferem não trabalhar e ganhar as diversas bolsas e benefícios assistencialistas do governo. Enfim, neste meu emaranhando de pensamentos, reflito: o Brasil estaria indo de encontro á um governo totalitário? Será que seremos uma Karl Marx Cuba no futuro? Aprisionando intelectualmente uma massa de população que prefere trocar sua liberdade de escolha, liberdade de expressão, por uma “proteção assistencialista” do governo? Desejo que todos que tenham ideias e ideais esquerdistas, que acham e defendem com “unhas e dentes” que o Socialismo, o Comunismo é a saída para o Brasil, que vá dar uma passeada em Cuba. Com certeza voltará de lá com a percepção de que isso é um retrocesso no desenvolvimento social de um povo.
Automação traz tecnologia e praticidade à ACIC Jéssica Pereira | CRICIÚMA Aliar tecnologia e funcionalidade é um dos principais objetivos da automação. O trabalho que pode ser realizado em residências ou em espaços públicos busca proporcionar comodidade e segurança a quem opta pelo serviço. A DNG Engenharia desenvolveu um sistema simples e confiável que utiliza a tecnologia SIEMENS nas atividades realizadas pela empresa. O software foi inteiramente desenvolvido desde a sua base e desta forma pode ser adaptado para as mais diversas situações e espaços. Com isso, a mesma tecnologia que é utilizada para a automação
residencial, também pode ser utilizada em ambientes de uso público, como é o caso do Auditório Jayme Zanatta, inaugurado em 2013 pela Associação Empresarial de Criciúma – ACIC. “O auditório da ACIC foi concebido para ser adaptável em tamanho e funcionalidade aos mais diversos eventos que possam ser realizados no local. Na automação deste espaço foram implementados parte dos recursos que são utilizados em uma instalação residencial”, explica Giovani Milanezi, Engenheiro eletricista da DNG Engenharia. No Auditório Jayme Zanatta, toda a
iluminação obedece a um controlador que responde instantaneamente aos comandos de um controle remoto. “Desta forma, o usuário consegue adequar todo o ambiente as situações que são exigidas em uma palestra, conferência, discurso, reunião ou qualquer evento que ocorra no local”, ressalta Milanezi. A iluminação do palco com tecnologia LED também pode ter sua intensidade alterada e as luzes do auditório podem ser reconfiguradas permitindo assim a modularidade do ambiente. Uma tecnologia que garante praticidade aos usuários do espaço.
Conforto entre as prioridades Além do trabalho desenvolvido em espaços públicos, a automação é utilizada para trazer ainda mais comodidade aos moradores que optam pelo serviço em suas residências. “Podemos dizer que a automação residencial é o uso da tecnologia para facilitar ou tornar automáticas algumas tarefas habituais que, em uma residência convencional, ficaria a cargo de seus moradores”, enaltece Giovani. Com a utilização de sensores, controle remoto ou o simples toque de um botão, é possível acionar equipamentos ou desenvolver tarefas pré-programadas, trazendo desta forma, mais praticidade, segurança, economia e conforto
para o usuário. Segundo Giovani, a DNG Engenharia veio para o mercado ainda em 2010, quando percebeu a carência da prestação de um serviço de automação residencial realmente personalizado na região de Criciúma. “Atualmente estamos trabalhando em 13 projetos de automação residencial no Sul de Santa Catarina”, reforça. O sistema desenvolvido pela DNG consegue controlar iluminação, eletrodomésticos, irrigação de jardim, controle de calefação, alarme de invasão, alarme de incêndio, alarme de pânico, controle de acesso dentre outros recursos. www.acicri.com.br |
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JURÍDICO | ARTIGO
A importância da análise e
administração de crédito
Eduardo Sehnem Ferro Controller do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados, Contador inscrito no CRC SC-028265/O-7, Pós Graduado em Docência do Ensino Superior
A palavra crédito deriva do latim credere, que significa acreditar, confiar nos compromissos de alguém. O crédito está relacionado ao ato de vender, e tal relação deve ser baseada na confiança, tanto do credor, que acredita que o devedor cumprirá suas obrigações, quanto do próprio devedor, que confia que os produtos ou serviços prestados serão satisfatórios. Portanto, a carteira de contas a receber está ligada diretamente a concessão de crédito aos clientes, para que mesma tenha um baixo nível de inadimplência e evitando assim prejuízos decorrentes de vendas mal efetuadas, a análise de crédito bem elaborada é ferramenta importante no processo de vendas e captação de novos negócios. A análise de credito consiste em processo no qual se reúnem todas as informações possíveis a respeito de determinada empresa ou pessoa física, através dela procura-se tomar uma decisão da concessão ou não do crédito, avaliando a compatibilidade do crédito solicitado com a capacidade financeira. A administração do crédito é uma função tão importante quanto o processo de análise e aprovação, pois muitas vezes diante de mudanças e variações de cenários políticos e econômicos, não basta apenas analisar, o acompanhamento é essencial para evitar ou minimizar problemas de inadimplência. Contudo, as empresas devem estabelecer políticas de credito, definindo parâmetros para concessão do mesmo e também para cobranças. Certamente quanto mais liberal for o padrão da política de concessão de crédito, maior também será o risco de inadimplência, consequentemente a política de cobranças deve ser mais rigorosa. Por isso, para alcançar resultados financeiros satisfatórios, os setores de crédito e comercial devem estar bem alinhados e coordenados, ambos conhecendo as políticas de crédito e cobrança. O resultado alavancará vendas seguras, alimentando e mantendo assim uma carteira de clientes saudável e adimplente.
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Cliniimagem conquista ISO 9001 e presenteia
o estado com Pet Scan Ao completar 10 anos em 2014, empresa prioriza a excelência em atendimento investindo em equipamentos de última geração que proporcionam maior qualidade e precisão de diagnósticos Daniela Niero | CRICIÚMA
“Nestes 10 anos muitas têm sido as novidades na área em que atuamos. Com a Cliniimagem na cidade e em municípios da região, o setor de diagnóstico por imagem evoluiu substancialmente no Sul do Estado. Todos passaram a investir mais nesta área, e um setor que até pouco tempo era desvalorizado, passou a ser referência”, explica o diretor da Cliniimagem, o médico radiologista Flávio Spillere Júnior. O empresário compara a realidade atual há anos atrás, destacando o fato de que agora um paciente ao submeterse a um procedimento cirúrgico, por exemplo, o faz com muito mais precisão, graças aos exames disponíveis, entre os quais, os de imagem. “Fomos pioneiros na modernidade em exames por imagem, sendo um dos primeiros do Brasil a adotarmos o raio-x digital. Muitos foram os avanços no aspecto técnico, gerando sobretudo maior segurança no diagnóstico desde nossa introdução na área de exames na região. Também nos equipamos com os melhores aparelhos de ultrassonografia, tomografia, ressonância aberta e fechada, entre diversos outros serviços disponibilizados. Esta tem sido
uma constante que nos custa muito, mas necessária para manutenção da marca Cliniimagem e da segurança no diagnóstico”, aponta.
Única no sul a conquistar ISO 9001 A
Cliniimagem,
empenhada
em
alcançar as expectativas dos clientes, prestando um atendimento de excelência, eficiência, qualidade de serviços, inovação e melhoria contínua, buscou implantar o processo de Certificação ISO 9001. “Diante de nosso tamanho e nossas atuações não podíamos continuar crescendo sem uma padronização nas ações e nos setores, e para isso, fomos www.acicri.com.br |
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ao encalço da certificação IS0 9001, que é a norma que melhor se adapta à realidade na área de saúde. Para nossa satisfação fomos certificados em março deste ano”, observa Flávio. O radiologista ressalta o fato de que tudo o que é feito dentro da clínica, desde o atendimento até a entrega dos resultados dos exames, é padronizado. “A forma como atendemos, os caminhos percorridos, o comportamento de todos os envolvidos, enfim, tudo segue um
padrão. Somos o primeiro serviço de imagem do Sul de Santa Catarina a obter este título”, comemora. A iniciativa, segundo Marilene Ugione Meller, consultora de Gestão de Qualidade em Serviço da Cliniimagem, visa melhorar e padronizar, a sistemática de gestão, tornando a empresa mais moderna, prática, dinâmica e efetivamente integrada. “ A equipe Cliniimagem com seus colaboradores muito especiais e comprometidos com seus objetivos
garantiu a certificação. Estão todos de parabéns pela conquista”, finaliza. A ISO (International Organization for Standardization), organização não governamental com sede em Genebra, Suíça, elabora normas do Sistema de Gestão da Qualidade, focados na habilidade das empresas em atender e melhorar a satisfação dos clientes e a qualidade nos serviços prestados, cujas metodologia e certificação têm referência internacional.
Pet Scan chega para revolucionar o diagnóstico por imagem da clínica e sua readequação para alojar este equipamento, com paredes de proteção especiais e utilização de materiais específicos, além dos cuidados com as áreas adjacentes, bem como a formação de uma equipe de especialistas altamente treinados e capacitados para atuar nesta área”, detalha.
Para comemorar os seus 10 anos de atuação a Cliniimagem está disponibilizando na sua unidade de Criciúma, o Pet Scan. “Decidimos investir neste equipamento, confesso que desconhecendo toda a complexidade que o envolve, desde a sua importação dos Estados Unidos, até a instalação. Tudo é complexo, difícil e demorado”, observa Flávio. Segundo o diretor, além da legislação específica sobre aparelhos que atuam com “emissão de pósitrons” (uma espécie de radioatividade), ainda há uma logística específica com o material de elemento radioativo utilizado a cada exame. “Também houve a ampliação
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Dr. Flávio, o que é Pet Scan? Dr: Na verdade é uma modalidade de diagnóstico obtida por um aparelho de tomografia altamente sofisticado, que permite um mapeamento de diferentes substâncias químicas no organismo, similar a glicose (açúcar), que é uma das principais fontes de energia das células humanas. Por meio da captação de sinais de radiação específica transforma-os em imagens, mostrando, assim, os locais onde há presença de alterações decorrentes de transformações no metabolismo do “açúcar”, podendo estas alterações estarem relacionadas à presença de células tumorais naquela região.
Quais as vantagens do exame de Pet Scan em relação às demais modalidades de diagnóstico por imagem como a Tomografia e a Ressonância Magnética? Dr: A grande vantagem do Pet Scan está relacionada com a capacidade de medir alterações funcionais nos locais “ainda suspeitos”, permitindo assim o diagnóstico muito precoce de doenças cancerígenas antes mesmo de serem detectadas pela tomografia ou ressonância, aumentando em muito o prognóstico de cura definitiva da doença. Quais as indicações do exame com o Pet Scan? Dr: Exames de Pet Scan são indicados na área de oncologia (câncer) para detecção precoce da doença, no acompanhamento do seu tratamento, na avaliação de possíveis recidivas, no planejamento para radioterapia e até mesmo na orientação de biópsias. Na área de neurologia pode fornecer informações importantes no diagnóstico de doença de Alzeimer, hoje tão comum em nosso meio, como também em casos de epilepsias e outras condições neurológicas. Qual a importância social e na área de saúde do Pet Scan para Criciúma?
Dr: Na área de saúde a importância deste método, como já foi mencionado, refere-se principalmente a oncologia e neurologia. Socialmente falando, temos que levar em conta que se trata de um método de diagnóstico muito recente no mundo. No Brasil até pouco tempo, este exame era realizado somente em São Paulo. Hoje, há em pouquíssimas clínicas de grandes centros, como em Porto Alegre e Florianópolis. Então é sem dúvida alguma muito importante para Criciúma fazer parte das cidades brasileiras que atuam nesta área. Proporcionaremos ao Sul tranqüilidade nos diagnósticos, rapidez no tratamento e até economia aos clientes que não precisarão mais se deslocar aos grandes centros para realizar exames sofisticados como este.
O papel social
Foi um grande desafio. Nunca fizemos uma obra com características técnicas tão específicas. Entre seus principais diferenciais e complexidades está o fato de termos de trabalhar e readequar uma obra já existente para comportar com segurança um equipamento tão complexo como o Pet Scan.
Outra preocupação da empresa é com o seu papel social. “Desde nossa fundação, sempre tivemos consciência da nossa responsabilidade principalmente em relação àqueles que mais necessitam, e assim, criamos o Projeto Sinfonia de Talentos, voltado às crianças carentes de um dos bairros mais vulneráveis de Criciúma e pelo qual fomos homenageados em âmbito estadual pela ADVB-SC, com o Prêmio Empresa Cidadã. Há pouco implantamos outro projeto de cunho social denominado ABC (Ações Beneficentes Cliniimagem)”, cita Flávio como exemplos. Para o diretor, nos dias atuais, entre as exigências do mercado, também estão a necessidade do foco constante de princípios de sustentabilidade, modernidade e inovação. “Isto tem um custo elevado, e não é fácil, mas é necessário”, pontua.
Édio Castanhel Engenheiro e proprietário da empresa Engenharia Castanhel
Uma empresa preocupada com seus funcionários e usuários
A chegada deste aparelho consolida Criciúma como pólo de saúde em Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul.
Referência em diagnóstico de Imagem no Sul do Estado, a Cliniimagem além de investir em equipamentos de ponta tem como uma de suas maiores premissas o aperfeiçoamento constante de seus colaboradores. Profissionais que atuam na empresa passam semanalmente por qualificação por meio de palestras e cursos. Pelos corredores da Cliniimagem onde costuma cumprimentar e atender os clientes, o médico Flávio Spillere diz que a excelência em atendimento deve fazer parte da cultura e do sistema de gestão. “Aqui priorizamos o cliente e buscamos continuamente a sua satisfação”, observa.
Márcio Búrigo Prefeito Municipal de Criciúma www.acicri.com.br |
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|MISSÃO INTERNACIONAL
Associados do Núcleo de Moda em Barcelona
pesquisam tendências
Solange Pierdoná | CRICIÚMA
Uma comitiva de 32 empresários associados ao Núcleo de Moda Sul Catarinense viajou em março para Barcelona, na Espanha. Durante uma semana eles realizaram pesquisa de tendências, moda de rua, fast fashion e acessórios de moda. A missão contou com a parceria do Sindicato da Indústria do Vestuário Sul Catarinense – Sindivest, Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, e com apoio da Federação das Associações Empresarias de Santa Catarina – Facisc e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina- Sebrae/SC. A missão internacional possibiliza que os associados ao Núcleo pesquisem as tendências que mais estão se destacando nas ruas em cidades consideradas lançadoras de moda. Barcelona foi escolhida por ter semelhança com o Brasil em relação ao clima, e concentrar uma grande rede de fast fashion. “Ela se torna mais fácil para pesquisa, e a proximidade das lojas, a língua também é um facilitador. Possui todos os segmentos para pesquisa, abrangendo jeans, moda feminina, masculina e alfaiataria”, avalia a presidente do Núcleo de Moda Sul Catarinense Rosane Benedet. Rosane ainda destaca que o apoio financeiro viabilizado pelo Projeto Empreender Competitivo, aprovado junto a Facisc e Sebrae/SC, é essencial para levar os empresários às pesquisas. “É um atrativo para o pequeno e médio empresário associado à entidade, que encontra o apoio financeiro e logístico para participar da missão empresarial internacional”, ressalta a presidente.
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Saiba Mais...
O Núcleo de Moda Sul Catarinense foi fundado em maio de 2005 pelo Programa Proder Comcenso, desenvolvido na região por meio da parceria entre entidades públicas e privadas, além da ACIC e SebraeSC. Iniciou com 30 empresas e atualmente conta com 60 empresas associadas. Fazem parte do Núcleo de Moda Sul Catarinense indústrias de confecções dos municípios de Araranguá, Criciúma, Cocal do Sul, Nova Veneza, Içara, Urussanga, Morro da Fumaça, Sombrio, Tubarão, Gravatal, Jacinto Machado e Braço do Norte.
MARKETING | ARTIGO
Qual o poder do Planejamento? Há quem não acredite no planejamento. Isso mesmo. E você, se é empresário, deve estar achando esta afirmação um absurdo. Existem inúmeros textos e bibliografias sobre o tema, mas os exemplos reais, na prática, reafirmam que as empresas não devem abrir mão de planejar. O planejamento, resumidamente, permite que a empresa entenda melhor sua situação atual e elabore estratégias para chegar aonde deseja. É um trabalho intenso no início, pois é necessário pesquisa para a coleta de informações, análise de relatórios, entre outros. Porém, após isso, o trajeto torna-se mais claro. Ao planejar, a empresa passa a integrar todas as suas ações, em busca de um resultado duradouro, em busca da sua estabilidade e solidez. Empresas maduras sabem disso e acreditam na força do planejamento. Tanto acreditam que investem nisso com frequência. São empresas com visão e orientadas para o mercado, que não ficam esperando para ver
Heloísa Jeremias Consultora de Marketing, Professora do Curso de Publicidade e Propaganda da Unisul/Tubarão e do curso de Administração da Esucri/Criciúma. Graduada em Publicidade e Propaganda e Especialista em Gestão Empresarial. www.heloisajeremias.com.br
o que vai acontecer. Elas tomam a decisão de agir a tempo. O verdadeiro poder do planejamento está em conduzir toda a empresa na mesma direção. Há quem acredite que isso é difícil, e é mesmo. Mas, da forma que o mercado vem se apresentando, será cada vez mais difícil crescer sem planejamento. Trata-se, aqui, de um trabalho contínuo, que precisa ser reavaliado a cada ano, semestre, ou conforme a realidade de cada empresa. De uma forma bem simples, o planejamento propicia às empresas e às pessoas o poder de pensar, visualizar, organizar e agir com mais segurança. Mas, talvez, para muita gente e empresas, planejar não seja bem simples assim. É e não é. Empresas de sucesso “aprendem” todos os dias. E aprendem a fazer bem feito. Planejamento deixa de ser custo para ser investimento. Qualidade deixa de ser diferencial e passa a ser essencial. O poder está no fato de poder se antecipar a resultados indesejáveis.
As companhias prestam muita atenção ao custo de fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer nada. Philip Kotler
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Rotas do Aguaí interliga cinco munícipios da região Roteiro será o primeiro no entorno de uma unidade de conservação de Santa Catarina. Parte dessa área está abrigada dentro dos territórios dos municípios de Siderópolis, Treviso, Nova Veneza, Morro Grande e na sua parte superior faz divisa com Bom Jardim da Serra Em 1º de julho de 2013 a Reserva Biológica Estadual do Aguaí completou 30 anos, unidade de proteção integral é a segunda maior do estado com 7.672 hectares, parte dessa área está abrigada dentro dos territórios dos municípios de Siderópolis, Treviso, Nova Veneza, Morro Grande e na sua parte superior faz divisa com Bom Jardim da Serra. Gerenciada pela FATMA – Fundação do Meio Ambiente, a unidade tem extrema importância para conservação, pois integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, além disso possui expressivo manancial hídrico. São cabeceiras, riachos e rios da Bacia do Araranguá, abrangendo aproximadamente 46,3%
Na I fase antes do Seminário, o Instituto Alouatta fez um pré-diagnóstico que gerou um mapa das potencialidades da região do entorno da reserva. Atividades como cavalgadas, trekking, passeios, travessias e projetos muitos já em curso como pousadas, casas de acolhida, abrigos de montanha e outros
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da bacia de contribuição da Barragem do Rio São Bento, que abastece com água potável toda região carbonífera do sul catarinense. No ano de 2010 o Plano de Manejo da reserva foi concluído e apontou uma grande potencialidade para o desenvolvimento de atrativos de ecoturismo e o turismo de aventura na área de entorno da unidade. Em agosto de 2013 foi dado início ao projeto Rotas do Aguaí coordenado pelo Instituto Alouatta, de Treviso com o apoio dos 5 municípios . A primeira ação foi a realização do Seminário Aguaí – Turismo Sustentável entorno da reserva – Comunidade Meio, Ambiente
e Sustentabilidade. O evento reuniu 200 participantes durante dois dias de debates entre especialistas, empreendedores, comunidade, poder público e instituições. O seminário apresentou números do setor como o crescimento de 20% ano, revelou que 50% das viagens feitas no mundo o turista já busca destinos que o levem para um contato maior com a natureza conforme dados da OMT – Organização Mundial do Turismo, além disso um documento produzido pelo Fórum Econômico Mundial aponta que o Brasil ocupa o 1ª lugar como destino quando o tema é recursos naturais.
Todos esses dados aliados ao grande potencial natural que a região abriga junto a forte participação das comunidades, que representou 65% do público total do seminário, despertaram um grande interesse de todas as partes envolvidas. Nesse sentido o Rotas do Aguaí partiu para a II fase do projeto que visa roteirizar os atrativos de ecoturismo e turismo de aventura
criando o primeiro roteiro que ligará os 5 municípios envolvidos. Esse roteiro também será o primeiro no entorno de uma unidade de conservação de Santa Catarina. Para isso GTs – Grupos de Trabalho, foram formados nos 5 municípios, esse grupos são constituídos por integrantes da comunidade, poder público e instituições sob a coordenação
dos técnicos do Instituto Alouatta. Os trabalhos de roteirização serão concluídos em julho e o roteiro será lançado oficialmente em agosto de 2014 durante a feira Agroponte em Criciúma, onde o Rotas do Aguaí terá um estande temático acompanhado de farto material divulgação passando ser a ofertado ao mercado turístico regional e nacional.
Além dos atrativos naturais, a região abriga pontos únicos para prática de atividades de ecoturismo e turismo de aventura, como o Morro da Mina, em Siderópolis. Local onde encontra-se a maior pedra em arenito do sul do Brasil, com 200 metros de altura para a prática de escalada www.acicri.com.br |
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Copa do Mundo,
procura por viagens deve ser intensificada nos próximos meses Jéssica Pereira | CRICIÚMA
Se o Brasil é o país do futebol, em 2014 ele é também o país da Copa do Mundo. O mundial de clubes promete aguçar ainda mais a paixão dos brasileiros pela bola e proporcionar momentos inesquecíveis para a torcida, especialmente se o ano for coroado com o hexacampeonato. Porém, apesar do clima verde e amarelo tomar conta de todo o país, a procura dos brasileiros para assistir aos jogos não é considerada alta nos primeiros meses do ano. O aumento das passagens aéreas e das diárias dos hotéis são os fatores que mais pesaram na hora de decidir acompanhar a seleção dentro dos estádios. “Nos meses de julho e julho as passagens e estadia ficaram muito caros no país, além disso, há pouca disponibilidade de hotéis, por isso houve uma redução da procura dos brasileiros pelas viagens. No entanto, a partir de abril, já começamos a sentir uma mudança de valores, especialmente pelo fato de dos estrangeiros não virem como era esperado. Algumas promoções foram iniciadas e novas vagas em hotéis foram disponibilizadas. Já percebemos uma procura maior especialmente para a Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo”, explica o gerente da CVC em Criciúma, Henrique Wessler. Segundo ele, devido aos valores mais altos para as viagens no país durante este período, muitos brasileiros aproveitaram para fazer viagens internacionais. “Houve um sentido inverso. As pessoas vêm para o Brasil e os brasileiros vão para fora. Os destinos mais procurados entre junho e julho estão sendo os Estados Unidos, Europa, Paris e Inglaterra”, relata Wessler. A estimativa é que nos próximos meses a procura seja intensificada. “É quase uma tradição o brasileiro deixar para a última hora”, aponta Henrique.
Estimativa de incremento de R$ 30 bi ao PIB brasileiro O Ministério do Turismo divulgou em abril de 2014 um estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações, realizada em junho de 2013 nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. O resultado revelou a movimentação financeira no período, o reflexo no PIB e na geração de empregos, além de oferecer insumos para projeções sobre a Copa do Mundo. De acordo com a pesquisa, realizada por meio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o torneio gerou um movimento de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local (COL) e de investimentos privados e públicos
e outros R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo gere três vezes este valor, podendo chegar a R$ 30 bilhões. Em se confirmando essa projeção, o valor acrescido ao PIB por conta do Mundial será superior aos investimentos previstos na Matriz de Responsabilidades, que somam R$ 25,6 bilhões, de acordo com a versão mais recente, de setembro de 2013. O valor inclui R$ 8 bilhões usados na construção e reforma dos estádios, e o restante se refere a obras de mobilidade urbana, portos e aeroportos, além de investimentos em infraestrutura turística, segurança, telecomunicações e instalações complementares. www.acicri.com.br |
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Jayme Antônio Zanatta:
uma lição de empreendedorismo O trabalho realizado pelo empresário que dá nome ao mais recente auditório da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), alcançou reconhecimento não só no empresariado regional, como também o estadual e o nacional Bruna Borges | CRICIÚMA
Prestes a completar 80 anos, o presidente da Tintas Farben Jayme Antônio Zanatta coleciona histórias empreendedoras e de participação ativa em associações empresariais. O trabalho realizado pelo empresário que dá nome ao mais recente auditório da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), alcançou reconhecimento não só no empresariado regional, como também o estadual e o nacional. Jayme Antônio Zanatta nasceu no dia 11 de setembro de 1934 no interior do Morro da Fumaça. Filho dos agricultores Domingos Zanatta e Othília Frasson teve uma infância humilde, trabalhando na lavoura da família. Aos 12 anos se mudou para Criciúma e em 1960, quando completava 26 anos, reuniu a experiência adquirida no comércio e decidiu investir no próprio negócio. Foi aí que nasceu a Jayme Zanatta e Cia, em parceria com o irmão Adílio Zanatta e o primo, Agenor Zanatta. A nova loja atuava no comércio de máquinas, tratores agrícolas e ferragens em geral. Em 1970 iniciou a carreira como industrial. Associou-se, junto com o irmão Adílio e o primo Agenor, à Indústria de Embalagens Canguru, do tio Jorge Zanatta. Quatro anos mais tarde, um novo projeto deu origem à Industrial Plásticos Zanatta Ltda, a Inza. Não demorou muito e em 1978 fundava a empresa Imbralit, iniciando o setor de telhas de fibro de cimento no Sul de Santa Catarina. Em 1987, com a bagagem profissional adquirida, é eleito presidente
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da Associação Comercial e Industrial de Criciúma – Acic. Um pouco mais tarde, em 1989, inicia com a participação do primo Donato Zanatta, a construção da Indústria de Plásticos Tubozan Tubos de PVC. E foi em 1991, que o Sr. Jayme Antônio Zanatta fundou, junto com os quatro filhos Edmilson, Edilson, Jayme Filho e Elton, a atual Farben S/A Indústria Química. Com filiais em Guarulhos/SP e Arapongas/PR, a Tintas Farben como é conhecida, fabrica tintas técnicas para os setores moveleiro, automotivo, industrial e imobiliário, que atendem a mercados nacionais e internacionais. Com o forte apelo empreendedor, Jayme em 1992 foi escolhido para presidir a Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina, Facisc. Seu nome também está registrado em
outras entidades como a Fiesc, Rotary Club, Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense (Sinplasc) - onde presidiu por mais de 30 anos, no Sindicato das Indústrias Químicas Sul Catarinense (Sinquisul), como fundador e primeiro presidente e é membro no Conselho Superior da Acic. Em 2002, Jayme Antônio Zanatta, recebeu da Fiesc, a mais alta homenagem empresarial do Estado, sendo agraciado com a medalha do Mérito Industrial Catarinense. O empresário ainda foi destaque na revista Exame PME, uma das mais respeitadas publicações sobre negócios no Brasil, em reportagens sobre gestão e finanças em 2010 e 2011. Hoje, na presidência da Farben e com sua experiência de vida, ele é base inspiradora e motivadora dos filhos e netos que caminham à frente do negócio.
Carbonífera Metropolitana é
pioneira no país na aquisição de máquinas de resgate para missões de longo prazo A Carbonífera Metropolitana adquiriu de forma pioneira no país duas máscaras de resgate para missões de longo prazo, denominadas Air Elite, para utilização em situações de socorro em subsolo em locais com ausência de oxigênio. Primeira empresa no país a receber estes equipamentos, a Metropolitana passa a contar com duas máscaras que garantem autonomia de oxigênio por um período de até quatro horas. A importação destes equipamentos teve seu certificado de aprovação emitido no final de 2013 pelo Ministério do Trabalho, mas já é utilizada há bastante tempo em outros países. As máscaras, fabricadas na Alemanha pela M S A, foram entregues pela Delupo A. Silva que também promoveu o treinamento para montagem e utilização. Atualmente os equipamentos existentes para resgate, como tubos de oxigênio ou máscaras de fuga rápida, só possuem autonomia para até uma hora, o que tornaria impossível o resgate da superfície para o subsolo em longos trajetos em mina, em casos como incêndios e inundações. A autonomia do equipamento consiste em uma reação química que gera oxigênio. Os cilindros são acoplados em um tipo de mochila e ligados a uma máscara com respirador. Todo o equipamento pesa 15 quilos e a geração de 7200 litros de ar respirável. Os oficiais do Corpo de Bombeiros, Major Aldrin Silva de Souza, o primeiro Tentente Diego Maciel Serafim e o Segundo Sargento Juan Fernandes, acompanharam o treinamento e destacaram a importância deste equipamento. “É um equipamento excelente, uma vez que a tecnologia hoje existente garante pouca autonomia, mas
no caso de resgate em mina demandamos um tempo elevado para atendimento da ocorrência”, observou o Major Aldrin Silva de Souza. O Bombeiro também destacou a iniciativa da empresa na gestão de riscos, diminuindo a vulnerabilidade no setor. O treinamento foi ministrado pelo gerente de treinamento para América latina da M S A, Alberto Delgado, que destacou passo a passo toda a sistemática de funcionamento, montagem e utilização da máscara e coordenou a entrega técnica dos produtos. A máscara é totalmente monitorada por um sistema eletrônico, que permite visualizar o tempo de autonomia e emite sinais sonoros de alarme. O investimento destes equipamentos é de aproximadamente R$ 200 mil. Conforme o Engenheiro de Segurança da Carbonífera Metropolitana, Diogenes Damiani, as novas máscaras são mantidas na superfície e devem ser utilizadas em caso de resgate. A empresa mantém equipamentos de fuga rápida em subsolo, que podem ser utilizadas para deslocamento até a câmara de refúgio, onde outros equipamentos estão disponíveis aos colaboradores. www.acicri.com.br |
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O seguro
morreu de velho
Por Fernando Zancan, Secretário Executivo do Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC) O assunto mais recorrente na imprensa nacional nesse momento é o sistema elétrico. Todo dia temos notícias que estamos usando as térmicas e que isso aumenta a conta de energia, pois são mais caras. Falar em racionamento ou racionalização neste momento não é “politicamente” correto, mas vem sempre a questão da segurança energética, visto que não podemos ficar sem luz, sem energia elétrica que é vital inclusive para o abastecimento de água, internet e as TVs. Precisamos rever alguns conceitos. Primeiro, as térmicas não são caras. O elétron gerado na Usina hidroelétrica de Belo Monte para chegar ao consumidor de São Paulo – centro de carga do Brasil – custa o equivalente a um elétron gerado por uma térmica a carvão mineral nacional. As térmicas a carvão hoje representam 41% da geração de energia elétrica do mundo. Países como os EUA, que tem um dos menores custos energia elétrica do mundo, usam cerca de 40% de térmicas a carvão. No Brasil, com 70% de geração hidráulica, deveríamos ter um custo menor. Mas por ser mais barato, usamos a energia gerada a óleo diesel nos horário de ponta. Algo está errado. O nosso sistema é hidrotérmico com cerca de 80% de geração hidráulica. Como estamos fazendo usinas hidráulicas sem reservatório e incorporando usinas eólicas em larga escala – energia intermitente - cada vez mais dependemos de São Pedro, rezando para chover e ventar. As usinas térmicas (carvão, gás, óleo e biomassa) fazem parte do sistema com cerca de 23,5%. Quanto à segurança energética as térmicas
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dependem do combustível. As de biomassa dependem da safra, são sazonais. Neste ano, tivemos problemas com a baixa safra de cana devido à seca no sudeste. As térmicas a óleo e gás devido ao seu elevado despacho, têm um custo de combustível mais elevado, inclusive sendo parte dele importado, causando mais prejuízo a Petrobrás, que compra no mercado spot e revende a preços menores no Brasil. As térmicas a carvão nacional têm um custo de combustível em moeda nacional e um custo operacional por MWh cerca de 10% do custo de uma térmica a óleo combustível. Portanto se nós tivéssemos operando 1000 MW (USITESC/SC e Seival/ RS) teríamos hoje uma economia de R$ 500 milhões/mês do nosso contribuinte que, via Tesouro Nacional, pagará essa conta em 2014. Em 2015, quem pagará será o consumidor via o aumento na conta da energia. No ano de 2013, tivemos o recorde de operação das nossas usinas térmicas e em 2014 bateremos um novo recorde, visto que como o carvão é mais barato, as térmicas são despachadas primeiro. Creio que chegou a hora de efetivamente inserirmos o carvão nacional na matriz elétrica Brasileira. Precisamosabrir novas minas, ramais ferroviários e viabilizar as nossas térmicas nos leilões A-5. A realidade está mostrando aos planejadores do setor elétrico que precisamos incorporar térmicas que operem na base e que tenham um custo operacional barato, como é o caso do carvão mineral. A velha máxima “o seguro morreu de velho” não deve ser esquecida.
Miriam Zomer/ Agência Alesc
|OPINIÃO
|MINERAÇÃO
Cata: o carvão que limpa a água Bruna Borges | CRICIÚMA
Dentro das diversas funções que o carvão mineral tem, uma delas está diretamente ligada ao processo de filtragem da água que é consumida por milhões de brasileiros e também no exterior. Trata-se do Cata (Carvão para Tratamento de Água) ou Carvão para Filtros de Tratamento de Água. O mineral, extraído das minas das Empresas Rio Deserto, é um dos componentes utilizados pelas maiores empresas distribuidoras de água para filtrar a água que abastece residências, prédios comerciais e industriais. De acordo com a engenheira química/ mineral da Rio Deserto, Rosimeri Redivo, a utilização do Cata nesse tratamento melhora a qualidade da água em diversos aspectos, como a turbidez, cor, coliformes e outros organismos. Ela explica que os filtros mais simples utilizam a areia, mas que com a inclusão do carvão o processo fica mais eficiente. “O tratamento pode ser feito apenas com areia ou leito misto, onde se utiliza o carvão junto, deixando o processo muito mais eficiente, melhorando a taxa de filtração e dando mais velocidade à filtragem da água. Isso é importante porque os
avanços nunca são tão rápidos quanto o crescimento da população e é sempre muito difícil construir novas unidades filtrantes para atender a demanda, por este motivo se utiliza o Cata junto com a areia, para aumentar a capacidade de filtragem tornando o processo mais eficaz”, comenta Rosimeri. Hoje, o Cata extraído e beneficiado pelas Empresas Rio Deserto é comercializado para empresas como a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), além de empresas de outros países como Equador, Chile, Peru e Venezuela. Essa é mais uma contribuição que o subsolo da nossa região traz para o desenvolvimento de todo o país. O Cata é parte fundamental em um processo que tem como finalidade a qualidade da saúde pública e as Empresas Rio Deserto se orgulham de participar desse processo. www.acicri.com.br |
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OPINIÃO | ARTIGO
Educação
é a chave de tudo
Marli Maria de Aguiar Vice-presidente da ACIC
Em dezembro de 2012 foram divulgados os resultados do PISA, o mais importante teste de qualidade da educação do mundo, realizado a cada três anos com alunos de 15 anos.
Em 2009, entre 65 países, Brasil ficou em:
57º 53º 53º
em Matemática em Linguagem
Em 2012,Brasil ficou em:
x
em Ciências
Caímos no ranking nas três áreas, em relação à prova anterior. Com relação à linguagem: 74% da população brasileira não consegue entender um texto simples (INAF,2011). Conforme dados da UNESCO, de 2005, 24% de nossas crianças repetem a 1ª série do ensino fundamental (é comparado ao nível africano) enquanto na Europa e Estados Unidos é perto de Zero e no México:7%; Chile; 2,5% e Ìndia: 4%. A produtividade do trabalhador brasileiro está no 77º lugar do mundo. São necessários 4,9 brasileiros para produzir o mesmo que um americano. Em 2002 estava na 49ª posição de acordo com a OIT, 2010. Em competividade o Brasil está na 56ª posição no ranking. Igual a 2004. O Brasil está em 22ª posição entre 23 no quesito aumento de produtividade no período 2000-2005. O MEC cria alguns balizamentos para a educação básica, além de pilotar programas de reforço orçamentário para questões como transporte e merenda escolar, entre outras funções. A responsabilidade por alunos do ensino médio é fundamentalmente de estados (85% de matrículas) e da iniciativa privada (13%). A tarefa de construir as escolas, contratar e treinar os professores e estruturar o sistema é dos estados. No ensino fundamental, dos municípios. A maior parte da responsabilidade está com estados e municípios.
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Liderança Empresarial
58º 55º 59º
em Matemática em Linguagem
em Ciências
Nossa situação é desastrosa, e enquanto não melhorarmos a qualidade do nosso ensino continuaremos a chafurdar no pântano do subdesenvolvimento e da desigualdade. O grande entrave para a melhoria da qualidade educacional brasileira é o fato de que nossa população está satisfeita com nossa escola (em pesquisa do INEP com amostra representativa de pais de alunos da escola pública, a qualidade do ensino da escola do filho teve nota média de 8,6). Enquanto a população não apoiar mudanças, os governantes se manterão no estado atual: quem é que vai falar para o brasileiro aquilo que ele não quer ouvir? O Brasil foi muito mal no PISA. Nossos alunos não estão aprendendo o que precisam. Está na hora de encararmos essa realidade. Temos uma enorme crise educacional. Todos teremos que arregaçar as mangas e trabalhar mais. As grandes reformas estruturais da história contemporânea sempre foram lideradas por estadistas. Estadistas são os líderes que sabem o que deve ser feito e estão dispostos a comprar a briga política. Daí a necessidade do verdadeiro estadista para promover a urgente revolução na educação, na saúde e na segurança. A importância da educação, lamentavelmente, parece ainda não ter sido devidamente compreendida. Não precisamos mais de mudanças graduais, mas de uma
verdadeira revolução. Estamos sempre atrasados. O Brasil gasta 6% do PIB com educação, um porcentual superior ao do JapĂŁo e semelhante ao da SuĂça. Mas o gasto efetivo por aluno no Brasil fica em 3.000 dĂłlares, enquanto no JapĂŁo ele ĂŠ de 10.000 dĂłlares e na SuĂça, de 15 mil dĂłlares. O dinheiro brasileiro se perde na mĂĄquina e nĂŁo chega ao aluno. O enorme custo do governo, sustentado por uma carga de impostos elevadĂssima, e os recursos que nĂŁo chegam aos que mais precisam-eis aĂ a grande reforma a ser feita no paĂs.
exercidos pelos estadistas nos avanços institucionais, ĂŠ necessĂĄrio estabelecer metas como dobrar a renda per capita em 20 anos. O crescimento, quando mantido ao longo do tempo, tem efeito exponencial. Significa manter um crescimento mĂŠdio de 4,5% ao ano. O segundo objetivo seria colocar o paĂs entre os dez primeiros no exame PISA, de avaliação internacional de ensino. O terceiro objetivo seria atrair 4 trilhĂľes de dĂłlares em investimentos na infraestrutura. Boa gestĂŁo dĂĄ voto. É necessĂĄrio que os gestores pĂşblicos se
“
Nossa situação Ê desastrosa, e enquanto não melhorarmos a qualidade do nosso ensino continuaremos a chafurdar no pântano do subdesenvolvimento e da desigualdade.
Precisamos de lĂderes que buscam reformar e fortalecer as instituiçþes. Estamos hĂĄ mais de uma dĂŠcada sem nenhuma grande reforma institucional no paĂs. Estamos consumindo um capital importante que vai faltar. Deixaremos para os nossos filhos e netos um paĂs com a educação falida. A evasĂŁo escolar entre os jovens de 15 a 17 anos ĂŠ de 16%. SerĂŁo jovens sem condiçþes de trabalhar nas profissĂľes do futuro e, portanto, veremos a desigualdade aumentar. Segundo Luiz Felipe D’Avilla, cientista polĂtico e especialista em gestĂŁo pĂşblica, em seu mais recente livro “CarĂĄter e Liderançaâ€?, que trata do papel essencial
“
mostrem mais pragmĂĄticos para resolver problemas deixando questĂľes ideolĂłgicas e partidĂĄrias de lado. Temos exemplos de estados e municĂpios que conseguiram avançar na educação depois de implementar critĂŠrios baseados na meritocracia, superando a resistĂŞncia da mĂĄquina pĂşblica. Existem bons exemplos que podem e devem ser replicados. O sucesso das empresas deve muito a um sistema educacional eficiente. As empresas de sucesso estimulam continuamente a inovação que sĂł serĂĄ possĂvel se tiverem profissionais de formação de excelentes nĂveis. Educação ĂŠ a chave de tudo.
Sicredi Sul SC:
15 anos de cooperação com visão de futuro Cooperar é verbo latino, de cum e operari, termos que unidos significam “operar juntamente com alguém”. No próximo mês de julho, a Cooperativa de Crédito Sicredi Sul SC comemorará seus 15 anos de fundação. Há mais de uma década, a ideia de “operar junto” para fortalecer uma categoria, deu origem à estrutura que hoje coopera para fortalecer todo o sul do estado
Anos decisivos A Acicred definiu sua linha de expansão e transferiu-se da Acic para o centro de Criciúma no ano de 2005. A Cooperativa
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associados
110
colaboradores
10
unidades de atendimento
45
municípios na região de abrangência
Giovana Pedroso | CRICIÚMA
Uma área de atuação composta por 45 municípios de Imbituba a Passo de Torres, dez Unidades de Atendimento, equipe de 110 colaboradores e mais de 12 mil associados são resultados de um trabalho de muitas mãos e nomes. “Tenho orgulho quando acompanho, como associado, os números da Sicredi Sul SC”, afirma o empresário Adenir Zanette, primeiro presidente da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Confeccionistas do Vestuário da Região Sul Catarinense – Acicred, primeira nomenclatura da atual Sicredi Sul SC. “Lembro dos anos iniciais, quando a Acic deu apoio à fundação de uma cooperativa para atender o grupo de empresários confeccionistas que sentia a necessidade de taxas de crédito mais justas para suas micro e pequenas empresas, o Sindicato do Vestuário viabilizou a ideia”, recorda Zanette.
12,724
enfrentou dificuldades nesta fase inicial e em 2007, mudou de nome e sistema de operação. “Foi um trabalho extremamente estratégico. Ou migrávamos para o sistema Sicredi, crescíamos e ganhávamos mercado ou o mercado nos engolia”, relembra o atual presidente da Sicredi Sul SC, Aloísio Westrup, que assumiu a função em 2004, com o desafio de dar novo rumo ao empreendimento coletivo. Em 2011, com a aprovação do projeto de Livre Admissão de Associados pelo Banco Central, a Sicredi Extremo Sul ganha autorização para explorar todos os associados e segmentos de uma ampla área, que se torna ainda maior no mesmo ano, com o projeto de união com a região da Amurel. Nascia, portanto, a atual nomenclatura, Sicredi Sul SC.
Crescer com sustentabilidade O tempo avança e em 2013, a décima Unidade de Atendimento da cooperativa é inaugurada no município de Morro da Fumaça. As demais estão
atualmente instaladas nas cidades de Içara, Forquilhinha, Balneário Rincão, Centro de Tubarão e bairro São Martinho em Tubarão, além de Criciúma Centro, Próspera, Rio Maina e Quarta Linha. Para 2014, a ordem é rentabilizar. “Não queremos crescer a qualquer custo. É preciso dar passos consistentes e estratégicos”, destaca o Gerente Regional de Desenvolvimento da Sicredi Sul SC, Ildo Staffen. O Presidente vai além. “Queremos fundamentar uma cooperativa para as futuras gerações, não estamos pensando somente no ‘aqui e agora’”, acrescenta Westrup. Quando o olhar se volta para os próximos anos, a área de desenvolvimento da cooperativa é arrojada. Seis novas Unidades de Atendimento e a marca de 24 mil associados estão no papel para 2017. Mas em uma cooperativa, os números parecem ficar em segundo plano. “Somos uma sociedade de pessoas. Nosso foco é o associado, dono do negócio. Trabalhamos para atender as suas necessidades de maneira consultiva”, finaliza Staffen.
1999
2005
Constituída a Acicred – Cooperativa de Crédito Mútuo dos Confeccionistas do Vestuário da Região Sul Cat.. Funciona dentro da Acic e com o incentivo da Associação.
Muda sede para a Rua Rui Barbosa, no Centro Empresarial Diomício Freitas.
Parceria que só tem a crescer Neste ano a Sicredi Sul SC se aproxima ainda mais da sua entidade - berço. Um Posto de Atendimento Avançado com a marca Sicredi deverá ser instalado na sede da Associação Empresarial de Criciúma, Acic, até março de 2015. A obra faz parte do projeto de reestruturação do Centro Empresarial. “Queremos que este local seja a casa do empresário. Lugar onde ele tenha todos os serviços ao seu alcance. Dentro deste projeto, a Sicredi Sul SC entra como instituição financeira apta a atendê-lo”, afirma o presidente da Acic, César Smielevski.
2011 Projeto União dando origem a Sicredi Sul SC.
Além do Posto de Atendimento, a Sicredi Sul SC e a Acic têm em comum produtos que movimentam a economia local: o cartão Acicard, Útil Alimentação e o Acicard Prêmio. O Sicredi é a instituição garantidora do Acicard e responsável financeira pelos demais cartões. “Com os três produtos, aproximadamente R$ 2,8 milhão de reais são incrementados mensalmente na economia da região de Criciúma através de empresas conveniadas e estabelecimentos credenciados. É dinheiro que fica na comunidade”, explica o presidente da Sicredi Sul SC, Aloísio Westrup.
2007
Migração para o Sistema Sicredi. Muda nome fantasia para Sicredi Extremo Sul SC.
2011 Aprovada pelo Banco Central sua transformação em Cooperativa de Livre Admissão.
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1. Quantidade de comida:
Um restaurante tinha uma dívida enorme e não sabia o motivo. Ramsay observou que TODOS os clientes levavam comida que sobrava. O local servia, portanto, o dobro do que precisava e o lucro estava na porção extra. Sem contar as embalagens.
2. Qualidade da comida:
Um lugar “especializado” em batatas servia batata recheada. Só que, na verdade, o recheio era sem graça e estava dentro só de uma casca, que ainda por cima era congelada. O mínimo que se exige é um prato produzido com alimentos frescos e com paixão.
Khaled Salama Coach formado pela Sociedade Latino Americana de Coaching e graduação em Jornalismo e especialização em Língua Inglesa. www.khaledsalama.com.br
3. Estoque / Conservação:
Quando o restaurante parecia estar em situação caótica, Ramsay dava um pulo até o local onde se conservava os alimentos. E aí outra explicação para as dívidas: havia alimentos estragados, alguns deles pré-cozidos e até temperados, que estavam ali há meses. Ou seja: milhares de dólares pelo ralo. Faltava gestão de estoque/compras.
4. Cardápio:
Ramsay comprova na prática o que já se discute há muito tempo: menos é mais. Dificilmente ele não faz um corte drástico no número de itens do cardápio. Assim, é possível ter um foco ainda maior na qualidade, além de tornar mais fácil a gestão de estoque/compras.
5. Arrogância: OPINIÃO | ARTIGO
Lições do “Pesadelos da Cozinha”
O chef de cozinha Gordon Ramsay comanda alguns programas na TV a cabo. Em um deles, o Kitchen Nightmares (Pesadelos da Cozinha), ele visita restaurantes que estão em dificuldade para “colocar ordem na casa”. Virei fã e passei a observar que há semelhanças entre os erros que afundam as empresas. Separei sete lições que servem para todas as áreas.
Todos nós temos que lidar com pessoas difíceis. É como falar com a parede. A espera pela resposta do indivíduo vai durar uma vida. Só que o que o “complicadinho” não percebe é que esta arrogância pode destruir a empresa. Há casos de empresários que se recusam a ouvir clientes, colaboradores e família. Portanto, perdem informações valiosas.
6. Cuidado com a mistura:
Quando o comando é de um casal e este relacionamento está com problemas, geralmente a empresa sofre. Ramsay já salvou restaurantes ao resolver situações em casamentos e namoros. É preciso evitar que problemas pessoais atinjam o trabalho.
7. Paixão:
: Se eu tivesse que chutar a palavra mais utilizada por Ramsay, esta seria paixão. Ele já salvou inúmeros restaurantes ao reacender a paixão do proprietário pelo negócio. Atenção: zumbis não conseguem fazer gestão. Se, em vez de estar realmente acordado, você está apenas com os olhos abertos, preocupe-se.
E então? As dificuldades das empresas são mesmo culpa da política ou de uma crise econômica qualquer? Participe do debate! Escreva para contato@khaledsalama.com.br.
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OPINIÃO | ARTIGO
Comércio Exterior,
uma via segura Erick M. Isoppo Diretor da IDB do Brasil Trading
Uma das minhas últimas viagens internacionais ocorreu no início de abril de 2014. Uma longa viagem para a Austrália, um lindo país, limpo, organizado, educado e de dar inveja ao Brasil, pois além de tudo, tem o mesmo clima que o nosso. Essa viagem me fez ficar 30 horas voando e outras 18 horas entre minha casa ao aeroporto de Porto Alegre, tempo gasto nos aeroportos (Brasil e Dubai) e mais o translado do aeroporto de Sydney até o hotel. Porta a porta foram 48 horas de viagem, isso mesmo, 2 dias. Porque viajar dois dias para Austrália? Uns vão dizer, esse tem sorte, esta “passeando”. Passeando, sim, depende o ponto de vista, mas o objetivo foi trabalhar. Na foto publicada nessa matéria aparece eu, o primeiro da direita, com o gerente de produção da indústria junto com os coordenadores de exportação da indústria que visitei. Passei o dia visitando essa fábrica a fim de entender o processo produtivo, porque desde 2012 temos uma parceria no qual eu importo os produtos da Austrália porém até então não tive a oportunidade de ir lá conhecer o processo produtivo. Mas o que isso tem a ver com o título dessa matéria “Comércio Exterior, uma via segura”? Tudo a ver. Sou diretor da IDB do Brasil Trading, uma empresa especializada em comércio exterior com ênfase em importação, e nosso papel é tornar os processos de importação, que realizamos para uma centena de clientes, seguro, com custos competitivos e principalmente, dentro daquilo que o cliente solicitou.
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Faço um alerta aqui para os importadores, nunca se aventuram a importarem sem antes terem a certeza da operação, desde a segurança e confiabilidade do fornecedores, da garantia que o material tem a qualidade desejada, da certeza sobre o pós venda, as garantias que o produto oferece e da legislação aduaneira brasileira (diga-se de passagem umas das mais burocráticas do mundo). Da mesma maneira que eu, juntamente com os diretores da empresa que visite na Austrália, estávamos com EPI (Equipamento de Proteção Individual) a fim de nos protegermos de perigos que possam acontecer durante nossa caminhada dentro da fábrica, no comércio exterior não é diferente, temos que “nos proteger” dos perigos e emboscadas do comércio exterior. Na região sul catarinense há diversas empresas especializadas em importação (tradings), no qual podem oferecer para você, importador, todo o suporte técnico, tributário e aduaneiro para
que sua importação chegue ao Brasil dentro das normas brasileiras e com isso não gere as “dores de cabeça” de um canal amarelo ou vermelho, ou até mesmo de um canal cinza ou de uma reclassificação fiscal aduaneira. A contratação de uma trading trará a você segurança na operação de comércio exterior, agilidade na liberação alfandegária e redução de custos, isso mesmo, redução de custos. Algumas tradings possuem um benefício do Governo Estadual de Santa Catarina que as permitem uma redução no pagamento do ICMS na importação. Esse benefício poderá e é estendido aos clientes, quando se utiliza a modalidade “importação por conta e ordem de terceiros”. Então não tenha medo, o comércio exterior é uma via segura, quando você assegura-se de bons parceiros, de pessoas qualificadas, de empresas sérias, e de gestores disponíveis a viajar meio mundo para garantir sempre bons parceiros internacionais.
Viagens educativas
para a formação de cidadãos Iracema De Lorenzi Cancelier Zomer Pedagoga e autora do projeto Turminha do Futuro
O homem é um ser maravilhoso, mas complexo. O mundo atual impõe que trabalhemos com o ser humano nesta complexidade, desenvolvendo sua criatividade, imaginação, seu conhecimento, no seu domínio das relações interpessoais. É preciso lidar de forma eficaz com os sentimentos, evitando que percam a vontade e o otimismo ao enfrentar desafios. Mas, só perceber mudanças não basta. É fundamental começar a acontecer a mudança dentro de nós mesmos. Nenhuma mudança acontece em uma sociedade sem o apoio da escola e da educação. Foi pensando nisso que os empresários do Transporte Urbano de Criciúma, associados da Associação Criciumense de Transporte Urbano ACTU, resolveram apoiar a comunidade no desenvolvimento de seu patrimônio mais valioso – A Educação – idealizando e mantendo o projeto de Responsabilidade Social Turminha do Futuro, atendendo alunos do terceiro e quarto anos da Educação Básica das Escolas de Criciúma. Seu propósito é contribuir na formação de cidadãos responsáveis. Como esse projeto funciona? Através de
“
Nosso sonho é que os alunos participantes da Fantástica Viagem se tornem líderes pensando por si mesmos, que saibam ouvir e colaborar com as pessoas tornando o mundo mais justo, solidário e feliz.
“
viagens de estudo os alunos conhecem o município de Criciuma, sua história, sua terra, sua gente, interagindo com instituições e pessoas.
Viagens, Conhecimento e Educação são conceitos que se completam, se fundem. As viagens acontecem com o ônibus Amarelinho – Meio locomotor motivador para as crianças gostarem de aprender. É uma casa que anda. Ora está aqui, ora acolá e as crianças viajam com ela. No dia 05 de maio a Turminha do Futuro completou a milésima viagem, percorrendo o município contemplando o feio e o bonito. A alegria, a curiosidade, o encantamento com a descoberta de coisas novas e interessantes está estampada no rosto de cada um. Essa viagem é a grande aliada seja pelo interesse ou pelo estímulo ao conhecimento ou preparo para a cidadania.
Fontana lança empreendimento de altíssimo padrão no centro de Criciúma Ana Sofia Schuster | CRICIÚMA
A venda de imóveis de alto padrão segue crescendo em todo o país. Metragens acima dos 300 metros quadrados, completa área de lazer e diferenciais que fazem de cada lançamento um projeto único. Em Criciúma não tem sido diferente e o local escolhido pelas construtoras segue sendo a praça do Congresso, um oásis de verde e qualidade de vida, próximo a tudo. Nesta região, considerada a mais valorizada para empreendimentos verticais na área central da cidade, a Fontana acaba de lançar o Castel Gandolfo, torre com 16 unidades, mais uma cobertura, um por andar com 560 metros quadrados, quatro suítes, pelo menos quatro vagas de garagem, que traz entre as inovações propostas, a garantia de espaço exclusivo de home office em cada apartamento, com acesso totalmente independente. O Castel Gandolfo soma-se a outros empreendimentos deste padrão da construtora, mas já leva o título de mais luxuoso empreendimento da Fontana. “O residencial Castel Gandolfo foi planejado para oferecer mais que espaços, mas ambientes projetados com inteligência para o máximo em conforto”, destaca o presidente da Fontana, Olvacir José Bez Fontana. No prédio, localizado na rua Barão do Rio Branco, cada detalhe foi minuciosamente delineado para fazer dele um empreendimento único, contemporâneo, onde foram considerados em detalhes aspectos como contato com a natureza,
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sustentabilidade, tecnologia, segurança, aliados a um padrão arquiteto Nivaldo Hipólito, que projeta vários edifícios para a único de arquitetura. Fontana. No Castel Gandolfo, muitas destas diferenças estão O Castel Gandolfo traz em sua estrutura de lazer sala de nos detalhes. Portas de acesso das unidades são blindadas, cinema, salão de festas sala de jogos e um pub. O lançamento com fechaduras biométricas, porteiros eletrônicos com segue ainda com o conceito completo de clube house, videofone e as janelas dos apartamentos terão persianas com totalizando 20 espaços, entre eles o fitness center, playground acionamento elétrico. Toda a área comum já será entregue e baby room, piscinas, adulto e infantil. Em todos os espaços com sistema de segurança com circuito interno de câmeras de de uso comum o projeto vídeo. No empreendimento contempla decoração, terá ainda hortas individuais mobília e climatização. Cada para cada apartamento, um vez mais as áreas de lazer projeto pioneiro da Fontana. e de uso comum ganham “Cada vez mais as pessoas força nos empreendimentos buscam o contato com multifamiliares. Conforto a natureza e com a terra. dentro e fora das unidades Aliamos este diferencial são exigências do mercado também indo ao encontro e a Fontana apresenta a da tendência gourmet, onde cada lançamento espaços muitas pessoas viraram chefs com conceito de clube e cozinham para os amigos house. Trata-se de um e familiares”, explica o diferencial de valorização presidente da Fontana, Olvacir do próprio imóvel e são Bez Fontana. Ele acrescenta muito bem pensadas, que a cada empreendimento levando em conta o padrão a empresa investe nestes do empreendimento e áreas diferenciais, atendendo uma Olvacir Bez Fontana, presidente da Fontana disponíveis”, destaca o expectativa do cliente.
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Cada vez mais as pessoas buscam o contato com a natureza e com a terra. Aliamos este diferencial também indo ao encontro da tendência gourmet, onde muitas pessoas viraram chefs e cozinham para os amigos e familiares
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Falta de mão de obra masculina emprega mulheres
no setor operacional
Sexo feminino vem mostrando que é capaz de exercer as mesmas áreas que os homens e suprem a escassez de mão de obra Paula Darós Darolt | CRICIÚMA Com o menor índice de desemprego segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santa Catarina também ocupa as melhores taxas de analfabetismo e educação. Os dados positivos, por vezes, refletem negativamente ao setor empregatício. Com a maioria de seus trabalhadores contratados no setor de serviços, já falta mão de obra masculina para áreas no setor de transporte, por exemplo. A novidade é que pela falta de mão de obra masculina, empresas estão dando oportunidades a mulheres
que se prontificam a exercer a tarefa diária de carregar caixas e fazer conferências, papeis que até hoje eram desempenhados essencialmente por homens. E elas não deixam a desejar. Na Transportes Ouro Negro, recentemente foram contratadas duas mulheres para as vagas de arrumadora e carga e descarga. “Abrimos vagas para o sexo feminino neste setor e até agora elas têm desempenhado o papel muito bem. Não acredito que ser mulher seja um fator que impeça de exercer a função”, explica o coordenador de recursos
humanos da empresa, Rodrigo Antonio Teixeira. A empresa, que conta com aproximadamente 100 funcionários no setor operacional desempenhando diversas funções, está com dezenas de vagas abertas para os sexos masculino e feminino. “Pela experiência que tivemos, as mulheres só vêm a contribuir neste setor. Elas são mais atenciosas e dedicadas ao trabalho. Por isso, resolvemos abrir vagas para o sexo feminino também na área operacional”, complementa Teixeira.
Mulheres de força superam desafios do mercado de trabalho Colaboradora da Transportes Ouro Negro desde o dia 04 de abril, Gisele da Silva Nascimento assume a função de ajudante de carga e descarga. Apesar de seus 1,60 m de altura e peso de 50 kg, ela destaca não ter o perfil físico, mas garante que a experiência é a melhor maneira de encarar os desafios em um trabalho comumente conhecido como masculino. “Em meu emprego antigo era responsável por carregar e descarregar caminhões, além de transportar produtos e tijolos para o forno de uma olaria. Na Ouro Negro, trabalho hoje com o auxílio de diversas ferramentas, como paleteira e carrinho, então facilita muito a rotina. É um trabalho braçal, mas as mulheres também têm força e já mostraram que são capacitadas para exercerem com qualidade os cargos voltados aos homens. Dependemos mais do tipo de produto transportado e, assim como os homens, podemos solicitar ajuda caso seja necessário. Não devem existir diferenças”, pontua. Já o dia a dia de Liamar Carvalho do
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Nascimento mudou bruscamente quando ela aceitou o novo desafio. A colaboradora que trabalhava no setor da moda atacadista resolveu mudar de profissão e há duas semanas desempenha a função de arrumadora na Ouro Negro. “No começo eu fiquei com um pouco de receio, mas conhecendo a empresa, percebi que o fato de eu ser mulher não teria nenhum preconceito. Com o auxilio dos colegas já consigo desenvolver meu trabalho tranquilamente”, comenta a colaboradora. Além da superação dos preconceitos, Gisele e Liamar complementam que é importante não esquecer da essência feminina diante do mercado de trabalho. Mesmo em meio a caixas e a poeira eventual, elas não deixam de lado a vaidade. “O serviço exige força, contudo temos que mostrar que somos mulheres. Posso suar ou sujar as mãos, por exemplo, mas sempre estarei com um batom gloss e unhas pintadas”, esclarecem entre brincadeiras.
Joice Quadros
joicedequadros@hotmail.com
Mercado Sul ACIC incentiva um polo de saúde em Criciúma Uma das primeiras propostas levantadas pelo presidente da ACIC, Cesar Smielewski, ao iniciar sua gestão, é a de transformar Criciúma em um polo de saúde. Neste sentido, já reuniuse com os diretores da Unimed Criciúma, Walternei Junqueira e José Piucco, e deverá prosseguir envolvendo todas as áreas médicas da cidade. Nesta entrevista, Cesar Smielewski diz o que pensa sobre o tema.
O que levou o senhor a abraçar esta bandeira de polo de saúde em Criciúma? Veja bem, Criciúma é o maior polo entre Florianópolis e Porto Alegre. Temos ao nosso redor dezenas de cidades com problemas de oferta médica e que recorrem para Criciúma. Temos cerca de 700 médicos, nas mais diversas especialidades e hospitais bem aparelhados, e com projetos de expansão, como o da Unimed e o São José. Temos laboratórios clínicos e de imagens de última geração. Temos uma Faculdade de Medicina. Desta constatação nós partimos para fazer crescer ainda mais esta área em nossa cidade, além de todos os outros setores que agrega... Por exemplo... Quem vem para Criciúma para fazer uma consulta médica, exame ou mesmo internação hospitalar, vai usar restaurantes, bares, hotéis, farmácias e, muitas vezes, até aproveitar para fazer algumas compras. Isto faz girar o comércio da cidade, movimentando toda uma cadeia econômica.
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O que estaria faltando para dar certo este projeto? Ações bem coordenadas na área médica, por exemplo, para ver quais especializações seriam necessárias para melhorar nossa oferta, bem como ações para dar um melhor atendimento às pessoas que recorrem aos hospitais e conforto quando estão por aqui só de passagem, como uma área de convivência. Muita gente vem até aqui e gostaria de contar com um espaço agradável, com praça de alimentação, cafés, banheiros, poltronas para um descanso, que poderia ser construído na área próxima aos hospitais e clínicas. É uma questão humana para receber pessoas que estão em dificuldades e melhoraria muito o nosso atendimento e imagem da cidade. Como o senhor pretende encaminhar este assunto? Promovendo reuniões com todas as áreas interessadas. Já iniciei conversando com a Unimed e pretendo continuar conversando com todas as áreas até que se estruture um projeto concreto para dar continuidade à proposta.
Disseram “Tem que ter rebelião, gente” Jorge Gerdau, empresário e presidente da Câmara de Políticas de Gestão do governo federal, ao criticar, em palestra no Fórum da Liberdade, realizado em Porto Alegre, a falta de infraestrutura e a má qualidade dos serviços no país.
Número
1 quilômetro de altura terá o Kingdom Tower, que começa a ser construído em Jeddah, na Arábia Saudita. Quando ficar pronto em 2020, ele deverá superar o Burj Khalifa, em Dubai, como o arranhacéu mais alto do planeta. Sinal de uma economia promissora, certo? Errado. De acordo com o “Índice Arranha-Céu” da Barclays, a construção de um mega prédio está relacionada com a eclosão de uma grande crise econômica. Fonte: Revista Exame.