Revista vigiai virtual 20

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vigiai Informativo Evangélico Edição 20 www.vigiai.net

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CAMPANHA DE EVANGELIZAÇÃO NA ZONA LESTE DE SP Pr. Aurélio Rosa: Resultado 133 vidas que se decidiram para Jesus pela ação de nossa igreja e 765 somando as outras 6 igrejas. Obrigado Deus. Obrigado meus queridos pelo apoio e serviço. Obrigado Equipe IBPC Deus os abençoe!


Sumário CAPA 1 - Pastor Aurélio Rosa da Igreja Batista em Parque do Carmo - São Paulo - SP. INSTITUCIONAL 2 - Sumário 3 - Editorial PARCEIROS 4 e 5 - Rede Batista de Educação 6 e 7 - Convenção Batista Mineira 8 e 9 - Pr. Marcos Amazonas 10 e 11 - VTI - Vida Total da Igreja 12 - Gilson do Carmo Batista 13 - Revista Fidelidade 14 e 15 - Casa de Apoio Boto Rosa 16 e 17 - Segunda Igreja Batista de Campos 18 e 19 - Gilberto Garcia 21 - Rubens Teixeira 23 a 29 - Editora Cristã Evangélica ARTICULISTAS 20 - Luiz Eduardo Coelho 22 - Alessandro Vital 30 e 31 - Magno Paganelli 32 e 33 - Carlos Osmar Trapp 34 e 35 - Késia Carolina Maia Lóta 36 e 37 - Reinaldo Vieira Lima Jr 38 a 43 - Flavio Lima

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Informativo Evangélico Edição 20 www.vigiai.net Janeiro de 2017 Criação Fabiano Sousa (In Memoriam) Jornalista e Designer Mtb-SP 66.300

Editor e diagramador Jornalista Vital Sousa Mtb-SP 63.588 E-mail: vital.sousa@gmail.com facebook.com/vital.sousa.3 Produção Publicações Vital www.vigiai.net vigiai.net@gmail.com Contatos E-mail: vigiai.net@gmail.com facebook.com/vital.sousa.3

Nota Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos seus autores, e não representam necessariamente a opinião do Informativo. É proibida a reprodução total ou parcial de MATÉRIA DE CAPA 44 a 50 - Chuvas de bençãos transformam a Zona Leste de reportagens, entrevistas, artigos, ilustrações e fotos, sem a prévia São Paulo anuência dos titulares dos direitos autorais. Envio:

Para mais de um milhão de internautas


Editorial Vital Sousa, editor da Vigiai

Os nossos trovões de cada dia... No âmbito brasileiro a morte do Ministro Teori Zavascki sacudiu o Brasil, e perplexos a dúvida cruel logo se instalou: foi acidente mesmo? No âmbito internacional a posse de Donald Trump e suas ações dão um tom pitoresco ao Tio Sam. O que será da América e dos americanos? É a pergunta que não se cala. São os trovões do verão tropical, aqui, e, do inverno, lá nos EUA. Nossa oração permanente deve ser no sentido que tais trovões provoquem chuvas, mas chuvas de bençãos, aqui e acolá. Continuamos a nossa trajetória, editando livros e preparando revistas, impressas e virtuais. É vida que segue e como é bom quando a vida segue com Deus, com paz e tranquilidade, descansando no Senhor, mas agindo, dia a dia, para consolidar um projeto, um sonho... A Vigiai desta semana trás em sua matéria de capa um Congresso diferente, evangelização ao velho estilo, de porta em porta, usando o método de cubos um grupo liderado por americanos e mexicanos, esteve evangelizando na zona leste de São Paulo, atendendo aos anseios de sete igrejas batistas, durante a última semana e o resulltado auspicioso, mesmo com toda a chuva e seus trovões, é alentador: 765 conversões. Oxalá que tenhamos sempre campanhas como esta, cercada de simplicidade, e, indubitavelmente, abençoada por Deus. Vinde a mim... A Vigiai trás, também, um novo grupo de articulistas. A Vigiai de sangue novo, como nosso corpo, se renovando, dia a dia, na graça do Pai. Mais uma seleção semanal da Vigiai. E com o apoio de nossos parceiros pode oferecer esta nova edição. Os trovões semanais sempre provocam chuvas copiosas na Vigiai e ela não pode reter as bençãos e o compartilhar é uma necessidade, uma obrigação, uma troca e sobretudo, uma oferta, na qual todos ganham: a Vigiai, seus leitores e seus patrocinadores. É a Viigiai irrigando, florescendo e dando frutos. Abrace à Vigiai! Seja um parceiro. Entre em contato já! E ajude-nos a compartilhar chuvas - abençoadas e abençoadoras - pelo nosso país e mundo! Boa leitura e que Deus nos abençoe,

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http://redebatista.edu.br/faculdade-batista

http://redebatista.edu.br/faculdade-batista/cursos/graduacao/teologia-ead/ 4 Revista Vigial Virtual | nĂşmero 19. janeiro 2017 |


TEOLOGIA EAD CURSO DE GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA EAD

O Curso de graduação em Teologia EAD da Faculdade Batista já está com inscrições abertas e com início das aulas marcado para 13 de fevereiro de 2017. A Faculdade Batista conquistou Nota 5 pelo MEC, que é considerada a nota máxima, graças a qualidade de sua infraestrutura, conteúdo do curso, experiência dos professores, atendimento e aos requisitos do Ambiente de Aprendizado que utiliza a Black Board, a mais moderna plataforma tecnológica para Educação a Distância.

O CURSO

Com a mesma qualidade do curso presencial a Graduação em Teologia EAD da Faculdade Batista oferece o melhor conteúdo e a comodidade para o aluno estudar em qualquer tempo e lugar. Há inúmeras oportunidades de atuação dos bacharéis em teologia, como nas áreas da educação religiosa e no ministério pastoral. Cabe ao teólogo orientar pessoas, a partir dos valores do Reino de Deus, para a prática dos ensinamentos bíblicos sobre a verdade, o direito e a justiça social. O papel do teólogo, em qualquer das mediações que realiza, influenciará os valores éticos, estéticos, culturais e os modos de vida da comunidade/sociedade

PÚBLICO-ALVO

Obreiros, diáconos, pastores, presbíteros, professores de escola bíblica, capelães, missionários, membros e vocacionados ao ministério.

INVESTIMENTO

O valor da mensalidade é R$343,00* para pagamento pontual

COMO INGRESSAR

Para ingressar Increva-se em: http://rm.sistemabatista.com.br:8181/Corpore.Net/Source/EduPSProcessoSeletivo/Public/EduPSPublicMain.aspx O candidato terá as seguintes opções de ingresso: Realização de uma prova de redação e uma prova de conhecimentos gerais em Teologia. Aproveitamento da nota de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2014, 2015 ou 2016. Obtenção de Novo Título – redação e análise de documentos referentes à graduação do candidato. Por exigência da legislação o processo seletivo será realizado no Polo Sede Campus Belo Horizonte, bem como um encontro presencial ao final do semestre para realização de atividade especial e avaliação

PROCESSO SELETIVO AGENDADO

O candidato que optar pela redação e conhecimentos gerais deverá agendar dia e horário para realização da prova por meio do telefone (31) 3429-7232 ou por e-mail fbmgead@redebatista. edu.br. Os dias e horários disponíveis são: segunda a sexta-feira, 14h e 18h e o tempo limite para realização das provas será de 3 horas.

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

A Faculdade Batista utilizará o e-mail e celular cadastrado pelo candidato como meio de divulgação dos resultados.

As aulas terão início em 13/02/17.

INÍCIO DAS AULAS

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www.batistasmineiros.org.br

Convenção Batista Mineira lança “kit homilético” para pastores. Em 2017 os pastores das Igrejas Batistas do Estado de Minas Gerais poderão contar com mais uma ferramenta para auxiliá-los em seus ministérios. Todos os pastores do estado receberão gratuitamente o “Kit Homilético”, composto por um DVD com mensagens para as 52 semanas do ano, todas com ilustrações que ajudam na didática do culto. Trata-se de um material riquíssimo, produzido por uma equipe de pastores de todos os cantos do estado. São estudiosos da teologia e doutrina Batista, que a convite da Convenção Batista Mineira (CBM) se dispuseram a elaborar uma de sermões, para que todas as igrejas possam caminhar em unidade, no mesmo tom e com o mesmo zelo doutrinário. A ideia para este projeto surgiu no coração do Pr. Marcio Santos, diretor executivo da Convenção Batista Mineira, no ano de 2016. Analisando o tamanho do estado de Minas Gerais, que hoje é o quarto maior estado brasileiro, e também do contato com os pastores e líderes das igrejas mineiras, ele viu a necessidade dos batistas se unirem e terem uma mesma linguagem e um mesmo pensamento homilético. “Ao todo hoje somos 1153 igrejas e congregações, espalhadas por toda parte. A frente destes trabalhos, contamos com uma equipe de mais de 1000 pastores e líderes. A ideia do projeto é permitir que o conhecimento seja compartilhado de norte a sul, de leste a oeste. Nossa intenção não é engessar o pastor, de forma que ele não tenha liberdade de conduzir seu púlpito, mas sim oferecer a ele mais uma ferramenta na nobre missão de pregar o evangelho aos salvos e também aos não alcançados”, pondera. Para desenvolver este projeto, o tema anual da Convenção Batista Brasileira, que este ano é “Anunciando o Reino com o poder de Deus”, foi subdividido, com uma ênfase específica para cada mês do ano. “Eu achei essa ideia maravilhosa, porque cada pastor vai receber um kit, onde ele terá mensagens para todo o ano, para cada domingo do ano, e não apenas o texto, mas também um modelo de power point. Mesmo que ele não queira pregar exatamente o sermão que vai receber, ele vai ter ali uma ideia, um suporte, uma referência, e todos nós, no estado, estaremos seguindo na mesma direção. Eu acho que isso será muito importante para nós”, comenta o Pr. Sebastião Arsênio, da Igreja Batista Esplanada em Governador Valadares, que participou da elaboração dos sermões e de todo alinhamento homilético. A iniciativa está alinhada com os objetivos da diretoria da Convenção Batista Mineira, de disponibilizar material sólido e consistente para que os líderes das igrejas e congregações possam ter fontes seguras de pesquisa e consulta. “É um alinhamento com uma visão homileticamente correta. Entendemos que esse projeto pode abençoar, porque ele é didaticamente trabalhado para que não só o pregador tenha condições de estabelecer um vínculo maior com o texto, mas para facilitar inclusive para o próprio ouvinte”, comenta o Pr. Marcelo Petrucci, da Primeira Igreja Batista em Mantena, e que também faz parte da equipe de elaboração, organização e revisão do “Kit Homilético”.

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O projeto também vem atender uma demanda por “identidade” denominacional, que é a busca pela unidade entre os Batistas Mineiros, em um tempo em que diversas denominações estão perdendo seu foco e sua essência. “Não posso deixar de agradecer a Convenção Batista Mineira e também todos os irmãos envolvidos neste projeto. Qualquer Igreja Batista em Minas Gerais que você chegar em 2017, todos vão estar falando a mesma coisa. É algo que no passado eu já comentei, que é a busca por “identidade denominacional”. Espero que nossos colegas pastores entendam esta visão e estejam apoiando. Com certeza aqui na Primeira Igreja Batista em Manhuaçu nós estaremos juntos, neste alinhamento homilético para 2017”, comemorou o Pr. Marcio Melo. O “Kit Homilético” é mais um apoio que a Convenção Batista Mineira oferece aos líderes pastorais das Igrejas e Congregações do estado. Além dele, outras ações como a “Academia de Estudos Pastorais”, que em 2017 completa 3 anos de existência, e também a “Convalidação Para Pastores e Líderes”, realizada pela Convenção Batista Mineira em parceria com a Faculdade Batista de Minas Gerais, são realidades de projetos bem sucedidos, que têm, de forma gratuita, abençoado pastores e líderes em todo estado.

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HERÓIS Marcos Amazonas A nossa sociedade tem a mania de criar ídolos. Não apenas isto, criamos heróis e cunhamos e marcamos a história com feitos de homens e mulheres que nem chegamos a conhecer. Lemos a história sob a óptica daqueles que julgamos que a fizeram, mas será que é assim mesmo? Heróis e super-heróis existem e nos foram vendidos ou criados por outros. Na verdade, os verdadeiros heróis da nossa existência quase nunca fazem parte do quadro geral da história. Geralmente, eles não aparecem citados nos livros que contam a história do nosso país e muito menos da história universal. Nossos heróis são seres humanos comuns que passam pela vida sem muito alarde, sem virarem capas de revista, mas que reinam no panteão do nosso coração. Não ouso dizer e muito menos cantar como Cazuza, que “meus heróis morreram de overdose” Meus heróis foram batalhadores e construtores de vida. Foram pessoas que diante das muitas adversidades e dos muitos dilemas da vida não desistiram e acima de tudo, investiram e forte na vida. Os heróis da minha vida foram meus pais. Estes são os mais importantes. Eles não fizeram grandes feitos para a humanidade. Sim, foram pessoas muito importantes na vida de muita gente, mas essencialmente na minha vida. Eles investiram em mim. Não me deixaram largado e muito menos permitiram que eu vivesse uma vida sem significado. Eles investiram em mim. Educaramme, disciplinaram-me e incutiram valores que perduram até hoje. Meus heróis foram pessoas simples, mas que forjaram em mim o valor da vida. Não apenas meus pais foram meus heróis. Meus irmãos, tios e primos. Minha família. Foram e são meus heróis, pois é com eles que conto para as batalhas da vida. São eles o meu socorro, o meu bunker. Minha lista de heróis chega a meus amigos. Sim, eles também são meus heróis e o são porque caminham lado a lado comigo independente do que sou. Nem sempre concordam comigo. Eles não são obrigados a crer no que creio e não me obrigam a crer no que eles crêem. Nos respeitamos. Partilhamos a vida e as nossas histórias. Discutimos, mas acima de tudo, estamos lado-a-lado para o que der e vier. Meus heróis são pessoas simples, que alguns podem dizer que não tem grandes feitos na história, mas o que as pessoas não sabem é que eles têm feito a diferença na minha vida. São eles que choram comigo nos momentos difíceis. É com eles que partilho minhas dores e são eles que não me deixam prostrado no caminho, e acima de tudo, quando penso em desistir e me sinto derrotado, eles ajudam-me e mostram-me que juntos temos a certeza da vitória. Meus heróis não mudaram a história universal, mas também não morreram de overdose. Eles mudaram e mudam a história da minha vida e fazem a minha vida ser muito melhor e os que já partiram continuam a ser reconhecidos, pois sem eles eu nada faria. Meus heróis são pessoas simples, mas que na sua simplicidade construíram um mundo maravilho em mim e sou grato a eles.

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NO MEU SONHO

No meu sonho, Eu me vejo assim. Nele eu me recomponho E caminho por esta viagem dentro de mim.

Vendo o que os outros desejam que eu seja e o que realmente sou A tensão constante e sem fim E a luta que nunca me abandonou Eu me vejo sem máscaras Vivendo no fio da navalha Feliz, apesar das feridas e mágoas Seguindo em frente, e a fazer com que valha a pena viver. Me vejo como mais ninguém Longe de ser perfeito, Um simples alguém, Cheio de defeito. Hoje mergulhei em mim e fui até a raiz Vi e revi meu ser. O que foi e é esta pessoa complicada, louca e feliz, Um ser que não abre mão de viver.

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Sua igreja ainda não agendou o Seminário “Pessoas compartilhando Jesus do VTI”? Marque agora: (13) 3251-1948 / 99783-4411

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Gilson do Carmo Batista

50 anos de Ministério Pastoral Pastor e historiador

Registra a história dos batistas! permaneceu à igreja de 1914 a 1919. No mesmo dia da consagração aconteceu a instalação de luz elétrica em Santa Cruz. A sua transferência para Campo Grande, de onde herdou o novo nome, ocorreu em 09/08/1919. O Pr. Duque era solteiro à época e veio a casarse no bairro de Campo Grande-Rio, época e veio a casar-se no bairro de Campo Grande-Rio, em 08/05/1920 com a jovem santacruzense que passou a assinar como ARNÓBIA DE OLIVEIRA CARVALHO (1999/1921). Ela era filha da líder pioneira do trabalho feminino batista da região, PERSONAGEM IMPORTANTE Emília de Oliveira Novaes. Arnóbia contraíra DOS BATISTAS BRASILEIROS: a famigerada pandemia conhecida por “Gripe Espanhola” e, mesmo tendo escapado dela, CENTENÁRIO DE CONSAGRAÇÃO DO contraiu outra enfermidade, flagelo da época, a PRIMEIRO PASTOR BATISTA E EVANGÉLICO tuberculose, estando grávida. DA ATUAL ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: Isto fez com que o Pr. Duque se despedisse da PIB. de Campo Grande, em 23/03/1921, indo DUQUE POLYCARPO DE CARVALHO residir em Miraí-MG, lugar propício, pela altitude, (1886/1971) para o tratamento da esposa. Ali, nasceu um menino que, três meses depois falece, um pouco Foi consagrado ao ministério pastoral em antes que sua mãe. 24/06/1917, por Concílio de Pastores Batistas, convocado pela, PRIMEIRA IGREJA BATISTA Estando à frente da Igreja Batista em Caparaó DE CAMPO GRANDE. A mesma que desde a Velho-MG, o Pr. Duque ali conheceu e casousua fundação, em 18/12/1903, não apenas tinha se em 27/12/1923, com a jovem, que passou a sede provisória em Santa Cruz, como também chamar-se: EUGÊNIA DE SOUZA CARVALHO era designada por IGREJA BAPTISTA DO (1905/1996). O casal teve cinco filhos: Abigail CURATO DE SANTA CRUZ. Hulda - Dayse - Rachel e Aur. O local da solenidade era o prédio existente, à época, localizado na Rua Felipe Cardoso, 115 (hoje 399), próximo ao “Marco Sete”. Ali

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Duque Polycarpo de Carvalho veio a falecer no Rio de Janeiro, vítima de um atropelamento, em 01/05/1971, com 80 anos de idade.


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SEGUNDA IGREJA BATISTA DE CAMPOS www.segundaigreja.com.br Endereço: R. Conselheiro José Fernandes, 198 - Centro, Campos dos Goitacazes - RJ, 28035-230 Telefone: (22) 2723-3784 / 2722-0967 Pastor titular: Eber Silva

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*Gilberto Garcia

é Advogado, Pós-Graduado, Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário, Conselheiro Estadual da OAB/RJ: 2007/2009, e, Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Autor dos Livros: “O Novo Código Civil e as Igrejas” (2003) e “O Direito Nosso de Cada Dia” (2004), Editora Vida, e, “Novo Direito Associativo” (2007), e, ainda CoAutor na Obra Coletiva: “Questões Controvertidas - Parte Geral do Código Civil” (2007), Editora Método, além do DVD - “Implicações Tributárias das Igrejas” (2008), Editora CPAD. Site: www.direitonosso.com.br gilbertogarcia@direitonosso.com.br +55 (21) 2696-5244 +55 (21) 99912-6678 Rua: Antonio Teles de Menezes, 41/408 Centro – São João de Meriti/RJ CEP. 25.520-630

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Eu e meu mundinho

Pr. Luiz Eduardo Coelho

Meu mundo era um grande universo cheio de imensas constelações. Que mundo lindo era o meu. Uma pluralidade de pessoas , grupos de pessoas, relacionamentos e enfim eu. Eu e meu mundo; e embora não fosse o dono dele, às vezes sentia-me assim. Lutei para defendê-lo. Marquei meu território. Finquei meus estandartes. Semana após semana, ano após ano. Até que o dono do meu mundo (ao menos eu pensava que era) me fez saber que eu não era o dono. Senti-me ultrajado, vituperado. Afinal, eu o ajudara a construir (o que na verdade não era meu). Tentei muda-lo. Levantei meus estandartes. Mas, ao fim, o dono me disse que não me queria mais no meu, ou melhor, no seu mundo. Então saí. Saí e fiquei só. E senti falta. Logo, pensei: por que, então, não continuo o meu próprio “MEU MUNDO”? Assim, com letras bem garrafais , bem colorido, cheio de slides e banner’s. Mas vou chamá-lo de outro nome, vou chamálo de “meu mundinho”, pra não dar na vista. E tem mais, agora como ele é realmete meu, posso fazer tudo da maneira que eu sempre quis. Afinal, é meu. E embora não seja um universo tão grande como o outro, é um MEU MUNDO, e é meu. Lá eu escuto o que quero, digo o que quero, escrevo o que quero, faço tudo do jeito que quero, e se alguém não topar, ah...Daí eu faço saber quem é o dono. Então, quando o meu mundinho ( não é menosprezo, é porque ele é muito pequeno) se tornar maior (entenda que o tamanho não é quantidade numérica, é poder de influência). Tento conquistar outros mundos . Como? Mostrando como o mundo que eu construí é perfeito, como eu posso ensinar a fazer outros mundos perfeitos e mais, mostrando a imperfeição dos outros mundos. Então meu mundinho vai crescer (e na verdade, eu vou crescer também...) E aos que me repudiarem posso dizer com voz profética: o mundo de vocês está em pecado! O mundo de vocês vai desmoronar! Então, eu e meu mundinho vamos estar bem! Eu e meu mundinho!

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http://rubensteixeira.com.br/ Rubens Teixeira e o presidente do Crea-RJ se encontraram para firmar o primeiro convênio entre as instituições Hoje (17.01.2017), dia em que faz um ano da inauguração dos 3,9 quilômetros de ciclovia Tim Maia, o secretário Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserva), Rubens Teixeira (que é engenheiro), e o presidente do Crea-RJ, Reynaldo Barros, se encontraram para firmar o primeiro convênio entre as instituições. O objetivo é pensar soluções para a obra, que ligaria os bairros de São Conrado e Leblon. Em agosto, a juíza Cristiana Aparecida de Souza Santos, da 9ª Vara de Fazenda Pública, determinou que a prefeitura só reabra a Ciclovia Tim Maia depois de perícia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) ou do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) atestando que há total segurança para a população. A decisão foi tomada ontem atendendo a um pedido do promotor Bruno Bezerra, do Ministério Público estadual. O trecho da ciclovia que desabou no dia 21 de abril do ano passado, matando duas pessoas, foi reconstruído, mas. não. foi reaberto. Segundo o decreto 42768/2o17, assinado pelo prefeito Marcelo Crivella, será firmado acordo de cooperação técnica. O laudo do conselho sai em 60 dias. Durante a conversa, ficou firmado que a parceria pode se estender futuramente para outras obras sob responsabilidade da secretaria, se a experiência for bem sucedida(Fonte: Extra com adaptação) -


FABIANO DE LIMA SOUSA Há 36 anos este garotinho sorridente chegava ao mundo... Para mexer em todas as minhas coisas Me contrariar em tudo Me dedurar sempre que possível Disputar o banco da frente no carro, os pedaços de pizza, o controle remoto da TV, etc, etc, etc E me deixar um imenso vazio 32 anos depois #SaudadesEternas Alessandro Vital, 21.01.2017

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UMA REFLEXÃO SOBRE AS ATIVIDADES LEGÍTIMAS NA IGREJA

Magno Paganelli*

Há muitos e muitos anos eu tenho experimentado paz e serenidade com a minha vocação espiritual e ministerial. Mas um episódio recente faz com que eu escreva essa reflexão. Um amigo, pastor, disse que as minhas reflexões, textos e outras produções teológicas não servem para a igreja, simplesmente porque eu não “dirijo” uma igreja, não sou pastor de uma igreja local. Essa afirmação revela um desconhecimento grave que ele tem sobre o que as Escrituras ensinam, especialmente o Novo Testamento. Ou revela algo pior sobre a condição dele. Vejamos. Eu estou ligado a uma igreja há quase 27 anos, portanto sou tão fruto da igreja quanto ele. Tenho atuação efetiva em alguma atividade do ministério da igreja há pelo menos 25 anos, três deles como pastor “de fato”. Há 19 anos eu leciono em cursos oferecidos a oficiais de igrejas de diversas tradições, além de ser professor num curso teológico que forma oficiais para essas igrejas e missionários para dentro e fora do país. Portanto, a minha imersão e o meu contato com as necessidades, as alegrias e as tristezas dos cristãos, membros de uma igreja como a dele, é total, e por vezes mais próxima das pessoas do que ele possa imaginar. É bastante comum que todos esses meus alunos, que são membros de igrejas como a dele, façam perguntas que não têm coragem de fazer para seus pastores “de verdade”, pois por algum motivo se sentiram inibidos por algo que o pastor disse no púlpito; de outro modo não haveria motivo para perguntar nada para mim, isto é, se sentissem confiança em seus pastores.

Abrace a Vigiai! Seja parceiro! 30 Revista Vigial Virtual | número 19. janeiro 2017 |


Por outro lado, a minha atividade de reflexão e produção de textos vai além da escrivaninha, como ele sugeriu. Como se vê pelas minhas atividades entre cristãos da igreja, eu não estou no dia a dia de cada uma das igrejas para as quais falo ou leciono, mas isso não descredencia um professor, de modo que as opiniões que emito são mais isentas das picuinhas locais e diárias, como pagar as contas, as despesas do templo e o próprio salário; as minhas opiniões são emitidas tomando como referência uma situação ideal (princípios bíblicos), em vez de uma situação pontual (o dia a dia da igreja). Os pastores locais cuidam do rebanho que a eles foi dada a responsabilidade para tal, de modo que colocam o termômetro e medem a temperatura do rebanho rotineiramente, dando os remédios para doenças específicas. Enquanto eu faço recomendações mais genéricas, como medidas preventivas, do tipo “faça isso para não sofrer aquilo”. Os pastores, diferentemente dos professores, tratam do problema que veem acontecer diante de seus olhos com os membros que cuidam (quando cuidam), e fazem declarações tipo “já que você não fez assim como foi orientado [também por eles], agora faça assado”. As nossas atividades são diferentes, pastor e professor, porém, complementares, não são excludentes. É o que Paulo disse que foi feito por Cristo em Efésios 4.11,12. Jesus mesmo colocou os seus membros na igreja como quis, uns para pastores, outros para mestres: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado”. E uns não podem dizer que não têm necessidade do outro, como o mesmo apóstolo havia anotado em 1Corintios 1221,22: “O olho não pode dizer à mão: ‘Não preciso de você!’ Nem a cabeça pode dizer aos pés: ‘Não preciso de vocês!’ Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis”. É isso. *Magno Paganelli é escritor, pastor e professor de Novo Testamento, Religiões Comparadas I e II e Metodologia Científica. É autor de dezenas de livros que procuram explicar questões necessárias para que os cristãos sirvam a Deus em suas igrejas com mais entendimento e convicção. Revista Vigial Virtual | número 19. janeiro. 2017 |

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Culto ideal

Carlos Osmar Trapp*

Você, leitor, já deve ouvido comentários em relação aos cultos das nossas igrejas. Provavelmente há um desejo, da sua parte, quanto à forma do culto. E como também tenho minhas aspirações, quero aproveitar esse espaço, gentilmente cedido pelo irmão Vital Souza, para fazer algumas colocações, que julgo oportunas para um culto ideal. Sabemos que no culto há uma liturgia que, geralmente, é composta de cânticos, orações, mensagem, avisos. Participam a congregação, o grupo de louvor, regentes, pregadores, músicos, coralistas etc. Grupo de louvor – Eu tenho um sonho de, no devido tempo, estar à frente de uma igreja, e uma das coisas que proporia seria a transformação (ou até mesma a extinção do grupo de louvor) em um conjunto vocal, que teria participações especiais no culto, mas não dirigiria o chamado “momento de louvor”, pois neste se destaca o grupo e não a congregação e o importante é ouvir os presentes cantarem, tendo à frente um regente. Aliás, tenho saudade dos regentes que, praticamente, estão em extinção. O grupo de louvor, geralmente, usa microfone, abafa, em grande parte, as vozes da congregação, e isso não é bom. Outro detalhe que noto são os dirigentes, ou os que lideram o grupo de louvor, que procuram “ministrar” esses momentos, onde falam, pregam, pedem à congregação fazer isso e aquilo, além de, quase sempre, se estenderem bastante. Então, como já disse, eu daria ênfase a um regente, para que se ouça a voz da congregação, cantando, preferencialmente, hinos dos nossos hinários. Cânticos – Primeiro, quero dizer que, apesar de não ser um exímio cantor, gosto de cantar. Lembro, com carinho, que quando era criança, cantava com meu falecido papai, hinos do hinário luterano e hinos avulsos, de boa qualidade, inclusive em Alemão. Temos excelentes hinos em nossos dois hinários (CC e HCC), cujas letras são verdadeiros sermões, enfim, mensagens edificantes, por isso devem ser usados, preferencialmente. Já os chamados cânticos, precisam ser selecionados criteriosamente, pois muitos têm erros de Português, falhas na campo da Teologia, além de frases e afirmações altamente repetitivas. O importante também dos hinos dos nossos hinários é que são compostos por gente que domina tanto Teologia, Música e o Vernáculo, que são necessários visando qualidade. Agora, os cânticos avulsos podem ser usados, com a devida seleção, nas atividades feitas nos lares, nos pequenos grupos, por serem, geralmente, menos extensos, consequentemente, mais fáceis de decorar. Mensagem – Há algum tempo, terminei de ler o livro “Piedade e Paixão”, cujo subtítulo é: “A vida do ministro é a vida do seu ministério”, do pastor Hernandes Dias Lopes, que destaca a piedade, a fome por Deus, a fome pela Palavra de Deus, a unção, e a paixão do ministro da Palavra, trazendo informações muito pertinentes aos pregadores de nossos dias.

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Sei que alimentar um rebanho é uma tarefa sublime. Deve ter, portanto, esse desejo de ser o norte, o referencial e jamais tentar ser um momento exibicionista, de entretenimento. A mensagem também deve ser didática, tendo um título claro, e a devida divisão em tópicos, para que os ouvintes, ao mínimo, possam memorizar os pontos principais. Agora, um dos grandes desejos é apresentar uma mensagem que destaque o amor de Deus, a salvação pela graça, o favor imerecido de Deus, enfim, uma palavra, um sermão que enfatize o que Cristo fez por nós, pela humanidade, sem ser digno disso, dando, assim, toda honra e glória quanto à salvação, ao nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, tendo como objetivo levar os ouvintes a jamais pensarem ou entenderem que a salvação é pelas obras, mas pela graça remidora de Jesus (Rm 3.28; Ef 2.8,9; Gl 2.16). Culto não é show – Culto para mim é algo solene e reverente, onde a nossa razão deve encontrar um ambiente propício para “dar” algo sensato, e “receber” também o que se necessita para o cotidiano, e para isso o ambiente precisa contribuir. Durante o culto, também não se deve estimular os participantes a “se cumprimentarem uns aos outros”, pois isso gera uma irreverência. Tal momento, deve acontecer após o culto, quando também deve reinar o silêncio, quero dizer, ninguém, após o culto, deve estar cantando ou tocando, para que as pessoas possam se comunicar sem dificuldades. Já fiquei bastante triste quando indiquei uma igreja para uma pessoa nova na fé, e ela me dizer que não foi mais naquela igreja após uma pessoa ter “gritado duas vezes perto dela”. Nos cultos devemos ser notados pela discrição, e não, pela indiscrição! Como podemos ver, vários fatores devem contribuir para um culto racional e proveitoso. Você deseja participar de um culto assim? Em caso afirmativo, ore e se empenhe para que isso se concretize! *Carlos Trapp, pastor batista (OPBB/3650) e jornalista (DRT 928/MS), membro da Igreja Batista Nova Jerusalém, Campo Grande, MS Carlos Osmar Trapp - OPBB/3650 e DRT 928/MS Acesse meu blog aqui: www.carlostrapp.com Meus vídeos: www.youtube.com/user/carlostrapp/videos Meu Face: Carlos Osmar Trapp Revista Vigial Virtual | número 19. janeiro. 2017 |

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Pastor Késia Carolina Maia Lóta Todo 2º domingo de junho, as igrejas batistas comemoram o Dia do Pastor. Costumam ser cultos especiais, como este, com algumas homenagens. Hoje, eu quero fazer a minha homenagem, como filha e como sua ovelha, pai-pastor. Afinal, sou uma de suas ovelhas mais antigas e tenho acompanhado seu ministério há 21 anos. Faço parte da 1ª instituição que Deus te deu para administrar e pastorear, a nossa família. Pai, você sabe que quando era mais nova, reclamava de ser filha de pastor. Em muitos momentos questionei a Deus o porquê disso. Porque eu não poderia ter nascido em uma família normal?

de adaptação a mudanças e de lidar com outras culturas. Hoje, sou reconhecida em meu trabalho por essas aptidões. Com certeza isso também foi plano de Deus para minha vida. Porém, a cobrança das pessoas foi inevitável. Você, percebendo que isso poderia gerar um momento de insegurança e que talvez uma pequena revolta pudesse nascer, soube nos mostrar e nos defender perante a igreja, solicitando: “Não chamem a atenção das minhas filhas por serem filhas de pastor, chamem sim, quando estiverem erradas, mas não por serem minhas filhas”. Nunca esquecerei do dia em que você falou isso.

Você não imagina o quanto foi importante para Porque tinha que mudar de escola, cidade, mim. amigos e vida, a cada vez que Deus te chamasse para um novo ministério? Percebi que você sentia o que estávamos sentindo, pois ninguém melhor do que você para Hoje, olho pra trás e penso: que bobagem eu saber o que é viver sob pressão. pensava quando era criança! Que família melhor eu poderia pedir a Deus? A pressão de ter pessoas te cobrando, criticando, exigindo cada vez mais; de ter que ouvir os Não que a nossa seja perfeita… mas de uma problemas das ovelhas, sofrer junto com elas, e coisa estou certa: tudo foi um plano perfeito do ao mesmo tempo, sabiamente conduzi-las a um nosso Pai do céu. caminho de paz; a pressão da responsabilidade de transmitir a palavra de Deus e mostrar a Tive a oportunidade de morar em vários lugares, verdade, o correto, a verdadeira vontade de conhecer outras cidades, fazer muitos amigos, Deus para nossas vidas. conhecer diversas pessoas e culturas diferentes. Quantas vezes o vi virar noites em claro, orando Como consequência, desenvolvi uma facilidade e chorando pelas igrejas, pelas vidas.

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Numa dessas vezes, parei para refletir e passei a olhar o seu lado, e ver que eu não sofria por ser filha de pastor. Existia uma cobrança, sim, porém pude ver o quanto era abençoada por isso. Desde pequena, seja dormindo nos bancos da igreja aguardando que as longas reuniões terminassem, abrindo e fechando a igreja, ou desfrutando dos carinhosos almoços nas casas dos irmãos em dias de domingo; desde pequena, dentro da casa de Deus. Você nos mostrou o caminho e assim como pastoreou ovelhas em várias localidades, soube pastorear sua própria família, mostrando-nos que ser apenas filha de pastor não levava ninguém ao céu.

Eu posso dizer que sou feliz em tudo que faço para Deus. Sou feliz por acompanhar seu ministério, poder ajudá-lo, poder compartilhar das dificuldades. Obrigada, pai, por não exigir de mim algo que me levaria a uma vida frustrada. No dia de hoje, em especial, quero agradecer ao meu Deus por sua vida. Lembro-me de você em minhas orações sempre, pedindo a ele que Abençoe o meu pai-pastor, que segure bem firme sua mão; que ele te dê saúde física, para agüentar o batente. Peço que sempre o sustente, te dê sempre a firmeza.

Era preciso ter um encontro verdadeiro com Deus.

Que em todos os seus ideais, você possa ir em frente sem exitar.

E você, pai, nos levou a essa consciência.

Que Ele enriqueça seus planos, seus ideais, revestindo-o de sabedoria.

Você cumpriu com a responsabilidade que Deus te deu.

Agradeço ao meu Deus por sua vida. Que ele te consagre, proteja e ilumine.

Hoje, tenho a maturidade de auxiliá-lo no seu ministério, e tenho orgulho de dizer que faço Como escrito em Jeremias 3.15 – “Dar-vosei pastores segundo o meu coração, que isso por opção. vos apascentem com conhecimento e com Vejo tantos filhos de pastores frustrados por aí. inteligência”. Alguns perdidos no pecado, outros em ministérios sem ter nenhuma vocação para tal.

Que Deus o abençoe sempre em sabedoria. Obrigada por ser meu pai-pastor.

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Um culto. Muitas gerações Pr. Reinaldo Vieira Lima Jr.* Um dos maiores desafios da igreja contemporânea é comunicar o evangelho de forma integrada, reunindo e envolvendo em um mesmo culto as diferentes gerações e suas distintas formas de pensar, viver o cristianismo e adorar a Deus. Mas será isso possível? A beleza do culto cristão está especialmente relacionada à unidade entre as pessoas. O salmista diz no Salmo 133.1: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Essa afirmação não restringe público, tampouco estabelece faixa etária, ela diz “os irmãos” de forma geral. Esse é apenas um dos muitos versículos que apontam para o estilo de vida, ou seja, de culto que agrada a Deus, pois cremos que a celebração comunitária é uma extensão do culto que prestamos diariamente. No culto que agrada a Deus deve haver unidade. Ainda no livro de Salmos, encontramos uma instrução específica sobre como as diferentes gerações devem se relacionar: “Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos” (Sl 145.4). Esse trecho me faz lembrar um hino muito conhecido que diz: “Conta-me a velha história”. É exatamente isso que se espera dos anciãos: que contem do amor de Cristo, dos feitos dele na história do mundo e de suas vidas aos mais novos. Isso só será possível se estiverem unidos, reunidos. Nos últimos anos, a reflexão sobre as diferentes gerações e os conflitos entre elas aumentaram bastante, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho. Pesquisadores passaram a elaborar o que podemos chamar de “teoria das gerações”, classificando-as como: “baby boomer”, “geração x”, “geração y”, “geração z”, e, mais recentemente, “geração alpha”. Cada uma delas tem suas particularidades e diferenças, por vezes, gritantes umas das outras. Não iremos nos aprofundar nelas, no entanto, devemos considerar que, dadas as características distintas de uma e outra geração, conflitos existem e sempre existirão e a igreja terá que aprender a lidar com isso para que a unidade, que tanto agrada a Deus, não se perca. Nos últimos anos, a reflexão sobre as diferentes gerações e os conflitos entre elas aumentaram bastante, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho. Pesquisadores passaram a elaborar o que podemos chamar de “teoria das gerações”, classificando-as como: “baby boomer”, “geração x”, “geração y”, “geração z”, e, mais recentemente, “geração alpha”. Cada uma delas tem suas particularidades e diferenças, por vezes, gritantes umas das outras. Não iremos nos aprofundar nelas, no entanto, devemos considerar que, dadas as características distintas de uma e outra geração, conflitos existem e sempre existirão e a igreja terá que aprender a lidar com isso para que a unidade, que tanto agrada a Deus, não se perca. De forma geral e para atender as necessidades de cada grupo etário, as igrejas criaram diferentes ministérios (crianças, adolescentes, jovens, casais, adultos solteiros e terceira idade). Essa divisão tem um fim didático e busca facilitar a aprendizagem bíblico-cristã à medida que aborda os temas concernentes ao público correspondente e na linguagem adequada a cada um.

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No entanto, vejo que essa praticidade pedagógica, embora necessária, tem criado um abismo ainda maior entre as gerações. Tiramos os bebês do culto e colocamos em berçários; criamos o culto infantil; em algumas igrejas até mesmo os adolescentes e jovens foram segregados. Será que isso é saudável? Ou será que ao invés de unir a igreja nós a estamos fragmentando. Onde fica a unidade nesse caso? De que forma faremos convergir os corações de uns aos outros, praticar a tolerância com o que nos é diferente? Precisamos abandonar o egoísmo de querermos um culto que “nos agrada”, que é o “nosso perfil”, que não tenha o ruído das crianças ou que se utilize das músicas mais contemporâneas para agradar aos jovens e estes por sua vez também devem exercitar a paciência, que é um dos frutos do Espírito, e celebrar com hinos; junto ao coro. Enfim, precisamos lutar contra a natureza egocêntrica do nosso velho homem e promovermos a unidade. Não digo que devamos extinguir os ministérios e seus momentos de ensino direcionado, mas devemos lutar para que eles não sejam exclusividade; a busca é pelo equilíbrio. Não podemos abrir mão de termos a igreja reunida. Creio que tal unidade é fundamental para a permanência das novas gerações na igreja, pois, quando houver a necessidade de transição, elas já estarão inseridas; frequentar os cultos não lhes será uma experiência nova. Mas, a pergunta permanece: como conseguiremos tal unidade? Acredito no diálogo entre as gerações como forma de unificação e fortalecimento da igreja, pois como diz Both (1999, p. 58): “O diálogo entre gerações possui a propriedade de fortalecer o sentido da conscientização intersubjetiva e o sentido do respeito e do engajamento dos participantes do diálogo nas mudanças necessárias”. Já Moragas (1997) diz que as relações intergeracionais podem ser solidárias, pois proporcionam ajuda em certos momentos vitais. Segundo o autor: “Quando se reconhece a necessidade da compreensão entre gerações e os jovens são educados para praticá-la, fomenta-se a integração entre as diferentes idades e consequentemente reduz-se o conflito social”. Embora saiba que os conflitos geracionais continuarão a existir, creio que o Espírito de Deus pode e quer nos dar um só coração e uma só mente (At 4.32) e a nós, líderes dessa nova geração, cabe incentivar o diálogo e trabalhar para que essa união e integração se estabeleçam de forma plena e profunda no seio de nossas comunidades, de forma a “conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4.3). Que o Deus que concede perseverança e ânimo dê a vocês um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus (Rm 15.5). *Reinaldo Vieira Lima Jr., o Juninho, tem quase 32 anos, é pastor adjunto na Primeira Igreja Batista em São Paulo (SP). Tem Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Dá aulas de ética e cidadania no Seminário Betel Brasileiro. 18 .janeiro. Revista Vigial Virtual | número 19. janeiro. 2017 |

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O QUE É A IGREJA MISSIOLOGICAMENTE FALANDO?

Pr. Flavio Lima*

A Igreja é o LUZEIRO DE DEUS. Quando Jesus disse: “Vós sois a luz do mundo”, falava aos seus discípulos; portanto, à Igreja. No apocalipse, último livro da revelação Divina, declarou o mesmo fato por outras palavras: “Os sete candeeiros(ou candelabros) são as sete igrejas” (Apoc.1:20). Então, nós os crentes, somos a luz do mundo, as igrejas são candeeiros; portanto as igrejas são luzeiros de Deus. No mundo para iluminar o mundo. Os luzeiros são de várias qualidades e aspectos, portanto, as luzes diferem de intensidade. Um lampião – é um luzeiro. Um farol de carro – é um luzeiro. Um farol de uma ilha no meio do oceano – é um luzeiro. Um holofote – é um luzeiro. Uma lâmpada de um quarto – é um luzeiro. O texto bíblico que nos dá o assunto diz que o candeeiro é de ouro, o material mais fino que se conhecia. Algo valioso! Assim, a igreja não só vale pelo que faz mas também pelo que é. A Igreja é feita do melhor matérial que existe - o homem - a coroa da criação. O Salmos 8 define muito bem quem somos nós. A função do luzeiro é ser um facho de luz conduzindo pessoas ao porto de salvação. Não existe função mais expressiva para a igreja. A função do luzeiro também é de esclarecer. Não fosse a atividade da igreja certamente que o mundo viveria hoje em densas trevas espirituais. Outra função do luzeiro é guiar. A igreja tem essa função, existe para guiar os homens ao porto do destino. Pela pregação da Palavra ela se constitui uma sentinela avançada do Reino de Deus aqui na terra. Uma outra função do luzeiro é a de afastar o perigo. Quando as pessoas vivem na igreja em contato com os seus irmãos, conseguem vencer as tentações mais facilmente e levam uma vida mais santificada. Quando se afastam, logo se tornam prêsas fáceis do maligno. As rádios costeiras, da marinha, emitem sinais e mensagens diuturnamente aos navegantes próximos de arrecifes. É que houve luzes de faróis que se apagaram, e um farol apagado pode ser sinal de naufrágio para os navios que caminham naquela direção. E quantas igrejas existem por aí que não passam de luzeiros apagados? Que é que fazem? Que serviço prestam ao Reino?

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QUAL É A TRIPLICE MISSÃO DA IGREJA Fazer discípulos(Pregar). Batizar e Ensinar. Mateus 28:19-20. Uma das questões mais cruciais da missiologia, segundo Alderi Souza de Matos(Professor de História da Igreja - Universidade Mackenzie-SP), é a “definição do próprio conceito de missão”. O que se deve entender por MISSÕES CRISTÃS? Quais São a natureza e os objetivos da missão da Igreja? Falar em evangelismo hoje é como se estivéssemos diante de um grande caleidoscópio de conceitos e pressupostos compromissos teológicos. Em Marcos 16:15-20, têm-se invertido esta missão, pois ela começa nos versos 17 e 18, ao invés de começar no 15 e 16. Na verdade este é um assunto controvertido e merece a nossa atenção se é que queremos, não ganhar o mundo para Jesus, mas proclamar a sua mensagem a este mundo e abreviar a sua volta. Em 1966, realizou-se em Berlim o Primeiro Congresso Mundial de Evangelização sob os auspícios da Revista Christianity Today e daí surgiram vária outras Consultas sobre evangelização, Congressos e outros Encontros que se proporam discutir a Evangelização do Mundo, até o final do milênio. Participei de três deles(1983-1986 e 2000-Todos em Amsterdam, na Holanda) e fiz um Treinamento avançado em um Organismo de Liderança e Evangelização Avançada em Singapura, em 1985. As preocupações desses Encontros era o declínio da evangelização das igrejas cristãs, o avanço de outras religiões não cristãs e a Urgência da Volta de Jesus. No Congresso Mundial de Evangelização, realizado pela Associação Evangelística Billy Graham em 1974, em Lausane-Suiça, foi a partida para que milh ões de cristãos analisassem seus planos de Missões ao redor do mundo. Em 1960 começava-se a falar sobre os movimentos de crescimento de igrejas, a partir da ótica do vissionário McGavram, esses métodos só influenciaram movimentos à partir de dentro da própria igreja. Igrejas surgiram com poderes extraordinários mas era apenas um movimento de troca de membros e este tem sido um impecilho ao crescimento VIRGINAL da igreja. Não se fazem mais filhos como antigamente. Nos USA e na Ásia, vários movimentos surgiram e contaminaram a América Latina. “Pacotes” sobre métodos de crescimento de igreja foram exportados partindo dos modelos Americanos e Asiáticos e a igreja perdeu a sua “visão” Neo-Testamentária.

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Samuel Escobar – um teólogo e missiológo peruano, identifica essa reflexão missiológica que está vindo, não só das Américas, mas também da África e da Ásia, como uma missiologia crítica da periferia, Ele observa que tal “MISSIOLOGIA” é caracterizada por uma forte ênfase hermenêutica que insiste na importância de ler o mundo e ler a Palavra, mesmo que essa leitura signifique um exame incômodo e sério da herança evangélica. Ele argumenta que seria grandemente desejável para a globalização das missões e da teologia evangélica se as diferentes correntes missiológicas do evangelicalismo (européias, crescimento da igreja, terceiro mundo) pudessem convergir em um crescimento mais articulado e cooperativo para enfrentar a evangelização do mundo do terceiro milênio. Quero inserir aqui um texto do Pr. Ronaldo Lidório, presbiteriano, missionário por 9 anos em GanaÁfrica, entre as tribos Konkomba e Chakali na plantação de igrejas e tradução do Novo Testamento para a língua Limomkpeln. Doutor em Antopologia Cultural, autor de livros entre os quais “Missões, a obra continua”, está hoje na Amazônia, trabalhando entre os indígenas. Vejam: “Há um provérbio Gonja, tribo no oeste africano, que diz “Os cachorros de ontem não conseguem caçar os coelhos de hoje” mostrando que novos problemas demandam novas abordagens e concluindo simplesmente que os coelhos de hoje são mais espertos que os de ontem. A primeira Missão da igreja não é proclamar o evangelho, não é se expandir e nem mesmo conquistar a mídia ou impactar a sociedade. A primeira Missão da igreja é morrer. Perder os valores da carne e ser revestida dos valores de Deus. “Quem não perder a sua vida por amor de mim...” Quando perguntaram a George Muller sobre o segredo do seu ministério, a sua resposta imediata foi: “O segredo de George Muller é que George Muller morreu já há alguns anos atrás”. É preciso reafirmar em nossos dias o motivo de nossa existência: a glória de Jesus, senhor da Igreja! É tempo de reconhecer que Deus é maior do que nós. Cirenius, teólogo bizantino, afirmou que “a igreja sofrera a tentação de desenvolver a sua personalidade e perder a sua finalidade. À imagem do primeiro homem, a igreja também peca quando esquece o porquê está aqui e imagina ser o suficiente apenas o existir...” Percebo que vivenciamos a tendência da errática cristã a qual tenta incluir-se nas bênçãos do evangelho e se auto excluir de sua prática: a antibíblica vontade de ver a terra arada sem por as mãos no arado.” DE ONDE A IGREJA RECEBE PODER PARA CUMPRIR SUA MISSÃO Atos 1:8 “...Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo,...” Missões é algo que começa no poder do Espírito Santo. Nenhum movimento espiritual no mundo teve êxito se não recebesse o aval do Espírito Santo. Um dos textos mais fantásticos da Bíblia, falando sobre o derramar do Espírito, não está no Novo Testamento e sim no Velho Testamento. Está lá em Joel capítulo 2:28-32 e capítulo 3: 12-16, vale a pena lermos agora essa pérola. Podemos igualar o texto e inseri-lo somente no evento Messiânico, mas é muita mais que isso, a profecia alcança os nossos dias e dá ênfase à ação poderosa do Espírito Santo. Vivemos dias em que algumas igrejas dizem que tem o poder do Espírito Santo. mas não tem visão missionária, o que é impossível, porque se de fato tivessem poder, automaticamente teriam visão missionária. Jesus conhece as nossas fraquezas, a incapacidade para cumprirmos a sua ordem. Por isso, todas as vezes que Êle nos ordenou que fôssemos por todo o mundo, pregando o Evangelho a toda a criatura, deu-nos também a certeza de nos capacitar com o poder do Espírito Santo.

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É impossível fazer a obra de missões sem o poder do Espírito Santo. É impossível haver poder do Espírito Santo sem visão mundial. A obra do Espírito Santo é tão necessária quanto a obra de Cristo.Talvez isto surpreenda você. Mas Jesus diz: “É necessário que eu vá, pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros.” (João 16:7). Jesus sempre ensinou ao seu povo a ansiar pela vinda do poder do Espírito Santo, isso é notório em todo o Velho Testamento e nas mensagens de Jesus. O Espírito na Orígem da Igreja Em certo sentido a Igreja já existia embrionáriamente no Velho Testamento. Estêvão fala na “igreja do deserto” (Atos 7:38). A igreja consiste no povo de Deus, nascido de novo no Espírito, e salvo pela fé no Messias prometido. Assim algo especial aconteceu no dia do Pentecostes. Naquele dia começou a era do Espírito, e nasceu a igreja do Novo Testamento, da nova aliança. Existem milhares de pessoas que freqüentam nossos cultos, participam da vida da igreja, mas nunca foram batizados pelo Espírito Santo, isto é: Não nasceram de novo, e por esta razão não existe um compromisso com a Missão principal de Jesus. O Espírito Santo Equipa a Igreja A igreja toda é comparada a um corpo e os indivíduos são membros ou partes diferentes deste corpo. “A um é dada pelo Espírito a Palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento pelo mesmo Espírito” etc, (I Cor.12:8-9 / I Cor. 12:11) O Espírito assegura que a igreja está plenamente equipada para a sua tarefa. Os dons extraordinários passaram, pois o Senhor não os vê mais necessários para a sua Igreja, mas tudo que se requer para o bem da igreja é um EVANGELISMO de sucesso eficaz. E o Espírito equiparará a igreja para esta MISSÃO. O Espírito Santo Ensina a Igreja As Escrituras são o produto do Espírito por meio do qual Ele ensina à Igreja. “Homens santos de Deus falaram ao serem movidos pelo Espírito Santo”(2ª. Pe.1:21). O Espírito não apenas dá a Bíblia, mas também abre mentes e corações às suas verdades. “O Espírito da verdade vos guiará à toda a verdade..., há de Receber o que é meu e vo-lo há de anunciar.”(João 16:13-15). O corpo de Cristo como um todo não precisa de gente de fora para ensiná-lo. Tudo o que ele precisa saber está na Bíblia, na Palavra, e o Espírito ajuda a igreja a entendê-la. Podemos entender que o Espírito também guia o desenvolvimento da obra: Em Atos 16:6-7, temos um texto maravilhoso de como isso acontece. O Espírito Santo Governa a Igreja Cristo é o cabeça e Rei da Igreja. Mas Cristo, porém, está nos céus. É através do Seu Espírito que Ele governa a Igreja no mundo. Quando a Igreja deixa-se governar pelo Espírito e não por idéias humanas somente, Ele, o Espírito, age de forma sobrenatural e audível. Vejam o texto de Atos 13:2, quando os profetas e mestres de Antioquia oraram e jejuaram ao Senhor. O Espírito Santo disse: “Separai-me agora Barnabé e Saulo para a obra que eu os tenho chamado...”. Foi da vontade do Espírito que o Evangelho fosse pregado na Europa. O Espírito governava e guiava a Igreja naqueles dias. Tem sido assim em nossa época?

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O Espírito Santo Unifica a Igreja O movimento ecumênico tenta unir a igreja, mas o melhor que ele consegue é um movimento organizacional, nada mais, é como “passar um verniz” sobre as várias diferenças. O Espírito, no entanto, verdadeiramente, une todos os cristãos em uma só igreja. Nesta igreja não existem hipócritas. A entrada é através de Cristo, a porta. O Espírito trabalha do lado de fora desta união trazendo as pessoas para dentro de uma forma irressistível. É o que nos diz Paulo em I Cor. 12:13. “Pois em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.” Chegará o dia em que deveremos entender, literalmente, o que nos diz a Palavra em Efésios 4:3-4 “...esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há somente um corpo e um Espírito.” O Espírito Santo Reaviva a Igreja Foi de Jonathan Edwards a seguinte afirmativa: “É claramente observável que desde a queda do homem até os nossos dias, a obra da redenção em seu efeito tem sido levada adiante principalmente por meios de comunicações extraordinárias do Espírito de Deus. Mesmo que haja uma influência mais constante do Espírito de Deus sempre em alguma medida, aguardando as Sua ordenanças, ainda assim, o meio através do qual as maiores coisas têm sido feitas no sentido de concretizar esta obra, sempre foi por meio de efusões extraordinárias em períodos especiais de misericórdia”. (História da Redenção, Período I, parte 1) Ele está falando aqui de reavivamentos. Num reavivamento, uma igreja seca e sem vida é despertada. O Espírito Santo traz novo arrependimento, isto é, volta ao primeiro amor(Apoc.2:4). Aliás, o segundo arrependimento de que fala a Bíblia, foi o próprio Cristo que exortou a sua igreja a fazê-lo, pois isso está inserido em todas as cartas escritas às sete Igrejas da Ásia, símbolos de sua Igreja militante na terra desde Jerusalém até os tempos finais. O Espírito Santo está entristecido com a Igreja e por esta razão ele se retira dela, pois a igreja hoje está cheia de ídolos, materialismo, mundanismo e falta de oração verdadeira e da busca do poder do alto. Ele permanece fora até que o povo de Deus se arrependa. Por esta razão Jesus está batendo à porta da Igreja. (Apoc.3:20) “Eis que estou à porta e bato...” O Espírito Santo Age na Evangelização Antes de subir aos céus Jesus Cristo deixou a grande comissão com a sua Igreja, está em Mateus 28:19-20. Eu tenho dúvidas se hoje perguntasse aos jovens dessa geração se eles conhecem este texto da Bíblia, de que eles me respondessem afirmativamente. É a tragédia desse século! Mas sabemos que o Espírito Santo sempre agirá no meio da igreja porque foi o dono da Igreja que prometeu “... eis que estarei convosco...”. Foi Jesus também que disse “Êle, o Espírito, vos convencerá da Justiça, do pecado e do juizo” . Jesus continuará salvando e isso Ele faz por meio do Espírito Santo, que é vital para o programa de evangelização da Igreja no mundo. PERIGOS À EVITAR 1. O Secularismo “Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do criador...” (Romanos 1:25). Este perigo tem sempre rondado a igreja desde os primeiros dias e por esta razão Paulo enfatiza isso aos Romanos, uma sociedade avançada e altamente politizada. O Secularismo, como filosofia abrangente de vida, expressa um entusiasmo sem reservas pelo processo da secularização em todas as esferas da vida, inclusive a religiosa. Vivemos dias em que muitas igrejas estão vivendo diferente das idéias de um defensor dessa filosofia – Dietrich Bonhoeffer, pastor luterano. A secularização é uma ameaça provocante, que deve ser levada à sério

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2. O Pobre Entendimento do Evangelho Muitas igrejas evangélicas dão pouca ênfase sobre o real significado do Evangelho. Esse triste fato, gera, por conseguinte, igrejas repletas de pessoas com pouco ou nenhum interesse na evangelização – que seria a proclamação do Evangelho que eles pouco conhecem. Para muitos o evangelho é apenas uma forma mais rápida de escapar do inferno, ou de resolver um problema conjugal, ou de buscar cura para uma enfermidade, ou de encontrar sucesso na vida financeira, etc... Para combater este problema é necessário que voltemos a exaltar a obra redentora de Jesus Cristo e sua suficiência para nossas vidas. Precisamos ficar conscientes do real problema do pecado e da necessidade do arrependimento. As mais belas palavras que podemos ouvir de alguém deverão ser parecidas com aquelas do cego de nascença registradas por João: “Eu sei que era cego e agora vejo!” 3. Pouca Glorificação Para com o Nome de Deus Conhecí um pastor, grande evangelista, que dizia sempre em todas as realizações e cruzadas que realizava, ao final do apelo, quando multidões aceitavam a Jesus como Salvador: “A Deus toda a Glória, toda a Honra e todo o Louvor!” A Evangelização enfrenta muitos perigos que devem ser evitados, porque existem prioridades equivocadas. As pessoas não querem glorificar o nome de Deus e as suas prioridades se tornam outras em suas vidas. As pessoas estão sem tempo, sem dinheiro, sem paciência, sem alegria suficiente e sem coragem para glorificar o Nome de Deus através da evangelização. Se falamos em evangelizar surge logo a idéia de fazermos um GRANDE PROGRAMA musical, um GRANDE ORADOR deve ser convidado e um GRANDE ESTÁDIO deve ser locado. O que deveria estar em jogo nesta hora é a Glória de Deus e em Ele nos usar, individualmente, para evangelizarmos as pessoas ao nosso redor. 4. Falta de Amor Pelas Pessoas João 3:16. Aqui está o maior exemplo de amor que Deus demonstrou. O amor ao próximo é um distintivo da fé cristã, de acordo com Paulo em Romanos 5:8. Jesus é a maior prova e o melhor exemplo do verdadeiro amor. João, em suas cartas, repete isso quase que sistemáticamente. Não temos amado o suficiente e isso tem causado uma barreira quase que instransponível a realizarmos A TAREFA AINDA INACABADA – A Evangelização do Mundo!

*Flavio Lima, pastor e jornalista Comunicador na empresa Radio Manchete Locutor na empresa Radio Melodia 97,5 FM Oficial Locutor na empresa Radio Copacabana Assessor Parlamentar na empresa Alerj Diretor de marketing na empresa Reencontro Obras Sociais e Educacionais Administração na empresa IVC - INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO - 1964/1978 CIRCULAÇÃO/ EVENTOS/PUBLICIDADE na empresa JORNAL ÚLTIMA HORA/ ARY CARVALHO GERENTE COMERCIAL/PRODUÇÃO na empresa TV RIO/RECORD Trabalhou como Diretor executivo na empresa Associação Evangélica de Comunicação REENCONTRO Trabalhou como Gerente de Comunicações e Marketing na empresa JUERP Estudou na instituição de ensino Haggai Institute for Advanced Leadership Studies, Singapore Estudou na instituição de ensino Missão Novas Tribos do Brasil Estudou na instituição de ensino Seminário Teológico Batista Revista Vigial Virtual | número 19. janeiro. 2017 |

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Chuvas de bençãos transformam a Zona Leste de São Paulo! Vital Sousa, editor A Vigiai trás em sua matéria de capa desta edição uma reportagem fotográfica com a evangelização efetuada na última semana, liderada por uma Equipe de americanos e mexicanos, em conjunto com líderes de sete igrejas batistas da Zona Leste de São Paulo. E as palavras de um dos principais líderes é o destaque, dando um pequeno panorama do que foram estes dias de chuvas... de bençãos! Relatos do Pr. Aurélio Rosa:

18.01.2017 A DEUS TODA HONRA E TODA GLÓRIA Termos estes homens de Deus, simples, humildes, corajosos e valorosos em nossa igreja é motivo de darmos graças ao Senhor pela sua misericórdia e amor; à excelência da IBPC em tudo que faz; e também a visão que o Senhor tem nos dado.

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20.01.2017

21.01.2017

Mesmo com chuva estávamos na favela e evangelizando o comércio.

PARABÉNS IBPC O SENHOR JESUS É CONTIGO Abençoamos os missionários e fomos abençoados ao extremo.

Eu e o coordenador estratégico decidimos hoje que teremos no próximo ano e já vamos nos reunir em 15 dias para planejar. Devemos ter atingido 500 decisões, vamos computar durante a semana.

mas só

Só na IBPC tivemos umas 100 decisões. Deus é bom. 7 igrejas em uma semana intensa. ENORMES CONTRASTES EM UM ÚNICO BAIRRO Hoje pela manhã estivemos na favela original defronte à Igreja Católica, conforme o nosso cronograma. Na parte da tarde foi a vez da Maria Luiza Americano (trecho entre o Paraná e a Polícia Militar).

Deus nos permitiu alcançar e abençoar 133 vidas que se decidiram por Jesus. Temos muito caminho a trilhar ainda. No total foram 765 vidas por todas as igrejas. Em 15 dias haverá uma reunião de avaliação e planejamento para 2018. Vamos juntos! Obrigado minha querida igreja. Foram dias exaustivas, mas a resposta dada pela IBPC foi muito positiva para mim e reconhecida pelos missionários e liderança da Campanha.

Os contrastes são enormes, mas Deus quer resgatar todos. Maravilhas e mais maravilhas. Amanhã iremos para uma área totalmente diferente.

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