Ano I - Número 1
l a a u xtr t r Vi o E ã ç di
E
Uma publicação do Grupo Vigiai.net - 27.09.2016 Editor Responsável: Jornalista Vital Sousa, MTB-SP 63.588 www.vigiai.net - E-mail: vital.sousa@gmail.com
Gezio Duarte Medrado
Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Guarulhos (1975), mestre e doutor em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992 e 2001, respectivamente). Diretor Geral do Colégio Batista Brasileiro (Perdizes e Bauru); Consultor Jurídico e Sócio Titular e Fundador do Gézio Medrado, Marli Baptista Adv Associados; Professor Assistente Doutor da PUC-SP/FEA. Professor da Escola Judicial do TRT/II Região. Leciona em cursos de pósgraduação (Relações Individuais e Coletivas de Trabalho; Processo do Trabalho). É Juiz do Trabalho aposentado. Foi V. Presidente e Diretor Cultural da Amatra-SP. Palestrante nos Congressos da Asociación Iberoamericana de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social da qual é membro. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil Secção de São Paulo; Associado a AMB - Associação dos Magistrados do Brasil; da ANAMATRA - Associação Nacional dos Magistrados Trabalhista; do Instituto de Direito Social Cesarino Júnior; da Associação Internacional de Direito do Trabalho e Seguridade Social; da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho do TRT-SP (São Paulo, Br), no grau de Comendador. Informações coletadas do Lattes em 17/09/2016/ O Escavador Doutorado em Programa de Estudos Pós-Graduados em Direito 1998 - 2001 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Título: A Garantia do Emprego na Economia Globalizada Reflexões e Propostas
Cássio Mesquita Barros Júnior. Palavras-chave: Garantia de Emprego; Estabilidade no Emprego; Economia Globalizada Emprego.Grande área: Ciências Sociais AplicadasSetores de atividade: Assessoria Ou Consultoria Jurídica, Contábil, de Opinião Pública e Na Gestão de Empresas. Mestrado em Direito 1987 - 1992 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Título: Eficácia e Limites Jurídicos da Cláusula Penal nos Instrumentos Normativos de Trabalho,Ano de Obtenção: 1993 Cássio Mesquita Barros Júnior.Palavras-chave: Cláusula Penal Normativa; Instrumento Normativo.Grande área: Ciências Sociais AplicadasSetores de atividade: Assessoria Ou Consultoria Jurídica, Contábil, de Opinião Pública e Na Gestão de Empresas; Mercado de Trabalho e Mão-De-Obra; Serviços Coletivos Prestados Pela Administração Pública Na Esfera da Justiça Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais 1971 - 1975 Faculdade de Direito de Guarulhos Formação complementar 2001 - 2001 Extensão universitária em Francês Instrumental. (Carga horária: 60h). , Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil. 1976 - 1976 Extensão universitária em Direito Tributário. (Carga horária: 36h). , Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
By Pozati Comunicação | Blog, Pozati | - http://www.pozati.com/blog Homenagem pelos 6 anos de gestão de Dr. Gézio Medradro, na direção geral do Colégio Batista Brasileiro.
Apresentação
Sócio Titular Fundador na empresa Escritorio de Advocacia Gézio Medrado, Marli Baptista Adv Associados S/C Professor Assistente Doutor na empresa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Trabalhou como Professor/Pesquisador na empresa Universidade Fundação Instituto de Ensino para Osasco Trabalhou como Professor/Pesquisador na empresa Universidade São Francisco Trabalhou como Juiz na empresa Tribunal Regional Do Trabalho Frequentou Puc-Sp - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Gézio Duarte Medrado, amigos e familiares durante a sessão solene para entrega do Título de Cidadão Paulistano André Bueno / CMSP
Foto internet
Jurista e professor Gézio Medrado recebe Título de Cidadão Paulistano
O professor Gézio Duarte Medrado foi reconhecido com o Título de Cidadão Paulistano em uma sessão solene realizada na noite desta quinta-feira (22/9), no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal. A iniciativa da homenagem foi do vereador Celso Jatene (PR). Gézio Duarte Medrado nasceu em de outubro de 1944, em Porto Velho, Rondônia. Chegou a São Paulo aos nove anos de idade com os pais para morar no Bairro do Limão, onde passou sua infância e juventude. Começou a trabalhar aos 12 anos como office-boy de um escritório de contabilidade, no Bom Retiro. Medrado formou-se Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, Pósgraduação latu-senso em Marketing na Faculdade Paes de Barros, em Direito Tributário pela USP e Mestre e Doutor em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Fez sua carreira profissional no mundo jurídico quando ingressou na magistratura como juiz do trabalho do Tribunal Regional do Trabalho, da 2a Região, atuando nas antigas Juntas de Conciliação, na capital e na Grande São Paulo. Atuou como juiz convocado na 6a Turma do TRT-SP e, ao aposentar-se, retornou à advocacia. Ainda, no mundo jurídico, exerce há quase trinta anos a docência. Por sua atuação no campo jurídico como juiz, advogado e professor, Medrado foi distinguido como membro da Ordem do Mérito do Poder Judiciário Trabalhista de São Paulo, no grau de Comendador.
E desde 2004 é diretor-geral do Colégio Batista Brasileiro. Na direção dos Colégios Batista, Perdizes e Bauru pôde exercer seu papel de homem de visão e de realização.
Para o vereador Jatene, esta é uma justa homenagem e reconhecimento às contribuições dadas pelo professor para a justiça, educação e serviço social na cidade. “É um exemplo de servidor público em um momento que se tem contestado tanto a figura do servidor publico, que muitas vezes esquece a palavra servir. Um excelente desembargador, professor e doutor. Um homem religioso que exerce a religião na essência e também com um traço muito importante, e por isso esta sendo homenageado, um homem que se dedica ao serviço social, ajuda as pessoas que precisam e participa de entidades que fazem o bem para nossa cidade”, ressaltou Jatene. “Tenho uma vida dedica a esta cidade e hoje, com muita alegria e muito prazer, estou recebendo esta homenagem que a Câmara Municipal reservou para mim. Estou muito honrado por isso. São coisas que não imaginamos e de repente acontecem, sou muito grato ao vereador Jatene por essa honraria e aos meus amigos de luta que estão hoje aqui e que ao longo de todo minha trajetória têm me dado a oportunidade de servir de alguma forma a essa cidade de São Paulo”, agradeceu o professor Gézio Medrado.
Foto internet
Texto: Redação da Câmara Municipal de São Paulo Fonte: Site da Câmara Municipal de São Paulo
Foto internet
Foto internet
Nelson Da Silva Filho: Com Ivone Portella Miguel da Silva, recebendo recebendo o mais novo cidadão paulistano Dr Gezio D Medrado - Fonte: Facebook
Claudio Zanutim Moraes: Final de noite por Márcio Alexandre: Dr. Gezio D Medrado aqui. Homenagem ao Prof. Gezio. Cidadão parabéns pelo título de cidadão Paulistano. Paulistano. Parabéns professor. Fonte: Facebook Fonte: Facebook
ARTIGOS DO DR.
Impressões de Enéas Tognini
personalidade. Trabalhou com os melhores professores de São Paulo, época que preferiam lecionar no Batista; não deixava de comparecer às assembléias onde tinha sempre uma palavra de ordem geral. Sua presença impunha respeito e admiração dos alunos, professores e funcionários, por isso, não se ouvia um ranger de cadeiras num silêncio tal que parecia que as moscas não ousavam bater suas asas.
Dirigindo a Duster de minha esposa Raquel e tendo-a ao meu lado com o Professor Elon Macena, retorno de um evento memorável. Não sei o trajeto que fiz, só sei que me impressionei com o que vi e ouvi nesta tarde. O Colégio Batista Brasileiro em 1947 recebeu para ministrar aulas de História Sagrada o jovem talentoso professor Eneas Tognini. O Diretor, Prof. Dr. Silas Botelho, assumia o CBB como primeiro brasileiro depois de uma série de missionários americanos que o dirigiu por três décadas. Eneas foi logo chamado para ser Capelão e, em seguida, vice-diretor. Sua presença à frente do colégio era constante, diante das ocupações de Silas Botelho, na Secretaria da Educação. Eneas impressionava em sua postura sempre ereta, passo cadente, traje social irretorquível, voz firme e volumosa que deixava claro sua convicção quanto o que queria; não titubeava em suas ações. Rigoroso com o que entendia ser certo, correto. Suas aulas eram esperadas pelos jovens pre-adolescentes do curso ginasial em que descrevia com tal riqueza de detalhes o cenário que envolveu o povo hebreu ou a vida de Jesus e que construía na mente dos alunos, tal como um filme que se desenrolava diante da retina. Como Diretor, de 1956 a 1961, num período de grande prestígio do Colégio, marcou sua passagem imprimindo o ritmo de sua
Quando assumi a Direção-Geral do Colégio, quarenta e cinco anos depois, telefonei-lhe. Impressionou-me mais ainda. Lembrou-se de meu pai, de minha mãe e perguntou por meus irmãos. Parecia que havíamos convivido por décadas seguintes. Não confirmou sua presença ao evento que faríamos. Mas, no dia e hora, lá estava, anônimo na plateia como mero observador. Chamei-o a falar e brindounos com eloquente depoimento dos mais preciosos ao seu estilo. Retornou dez anos depois no aniversário do Colégio. Foi homenageado e inaugurou a sala do Arquivo Histórico que leva se nome. A minha geração foi privilegiada pela figura de Eneas Tognini. Influenciou positivamente a vida de milhares de jovens e deixou por, onde passava, um rastro de dignidade, honradez e determinação. Impressionava como Professor e Gestor Educacional e merece ser lembrado e seguido. Porém, como Pastor, impressionava, ainda mais as pessoas, sua imagem haverá de ficar em nossa memória, pelo carinho e cuidado que tinha para com o próximo. Lembrai-vos do Pastor Eneas Tognini, sua fé merece ser imitada. Impressionado com tudo que vi e ouvi, estaciono e desligo a Duster, chegamos nas dependências do Colégio Batista Brasileiro.
GÉZIO MEDRADO REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL (DE 18 ANOS PARA 16 ANOS)
A mãe que teve um filho morto por um assaltante menor que desferiu um golpe de canivete em outro menino menor ainda, tem uma tremenda força argumentativa para defender que o assassino mirim deveria ir para a cadeia e lá ficar por 100 anos. O pai da estudante de 14 anos que foi violentada por um colega de 16 anos num canto sombrio do pátio da escola, entende que criminosos têm que pagar com a privação de liberdade mesmo que sejam menores de idade.
Também são muitos os defensores da lógica pela qual, se um jovem de 16 anos tem capacidade e habilidade para receber uma carteira de motorista e dirigir um carro de 180 cavalos que pode transformar-se em uma arma fulminante, e outro jovem que com essa idade pode receber o Título de Eleitor por possuir discernimento para escolher os que irão dirigir o seu país e, indiretamente, o seu destino, também têm capacidade e habilidade para serem responsabilizados criminalmente pelos seus atos. Com todo o respeito pela mãe que viu seu jovem filho ser enterrado aos 12 anos e pelo pai indignado por ver a vida da sua filha estuprada virada de cabeça para baixo, as argumentações acima são empíricas e teóricas, se olhadas sob o prisma social e jurídico. A realidade se sobrepõe aos bons propósitos e às boas intenções. Tal realidade nos diz, de maneira contundente, que o sistema prisional do país é um imenso caos, não havendo nenhuma possibilidade de ser usado como base para reabilitação de condenados. Factualmente, os nossos cárceres são apenas locais de “tortura” para os detentos. Celas há que têm capacidade de acolher 6 presos, mas têm 35, os quais fazem rodízio para deitar no chão e dormir poucas horas enquanto os demais ficam em pé, visto que a área não comporta todos deitados de uma só vez. Fazem suas necessidades em dupla ou quádrupla, pois a latrina se resume a um único buraco fétido. Presos morrem de diarreia, de aids, de sífilis, de tuberculose, e de outras doenças, pois não há como prover tratamento, vez que as verbas são sempre insuficientes para manter caros remédios. Isso sem falar no comprometimento à segurança,
transitando com doentes por enfermarias não tão seguras como uma cela. Em recente vexame internacional brasileiro, a defesa de um condenado que fugiu para a Itália, conseguiu demonstrar para as autoridades judiciárias italianas que seu cliente não deveria ser retornado ao Brasil em razão da precariedade das prisões brasileiras. Fotos deprimentes foram divulgadas no fórum italiano para comprovar tal assertiva. A argumentação da defesa foi aceita. Isso significa que a população carcerária brasileira seria rapidamente multiplicada com o ingresso de infratores com menos de 18 anos nas cadeias. E o que iria acontecer com esse novo contingente de presos? Seriam imediatamente matriculados na “universidade do crime”, convivendo com ladrões, assassinos, estupradores e estelionatários. Essa convivência diuturna fatalmente irá transferir todo o “know how”, todo o conhecimento criminoso detido pelos bandidos, aos seus novos “pupilos”. E o que dizer de outro risco físico das cadeias, onde grande parte dos presos é seviciada e transformada em “esposas” e “mulheres”, para atender o apetite sexual dos mais fortes? Com essas perspectivas, a redução da maioridade penal não vai contribuir em nada para a diminuição dos crimes cometidos por menores. Ao contrário, a criminalidade será incrementada pelo contingente de novos bandidos formados e treinados nas prisões. Com a vida indigna e degradante a que o jovem preso vai ser submetido, estará se criando, além de um novo bandido treinado em novas técnicas de delitos, um cidadão que, ao ser solto por ter cumprido sua pena, nada mais terá na cabeça do que um imperioso intento em se vingar da sociedade, aprontando novos, sofisticados e cruéis crimes. Dessa forma, a Sociedade estará armando uma bomba que vai explodir sobre si mesma em breves anos. É o mesmo que cuspir contra o
vento.
HOMENAGEM DA VIGIAI
A Vigiai homenageia o Dr. Gézio reproduzindo matéria publicada na edição 15 da revista impressa - página 3