Victor Buzim - Portfólio de arquitetura

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VICTOR BUZIM portfรณlio de arquitetura



Olá! Me chamo Victor Hugo Buzim Fantini, sou formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Paulista - Campinas/SP. Essa coletânea abrange trabalhos feitos nas disciplinas projetuais cursadas na universidade, em escritórios onde estagiei, concursos que participei em equipe e projetos feitos durante intercâmbio. Entendo arquitetura como uma ferramenta de qualificação democrática de espaços e busco sempre realizar projetos factíveis que têm a busca pelo essencial como elemento norteador. Me interesso principalmente em arquitetura escolar e sua evolução através dos tempos, acredito que a educação é libertadora e portanto minhas pesquisas se concentram neste campo, compreendendo como a arquitetura pode ser uma aliada fundamental da educação pública.


Victor Buzim

Brasileiro - 27 anos vb.fantini@gmail.com +55 19 999391309 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Grupo Cidade Paulínia/SP - BR Jan 20 - Atualidade Arquiteto

Atendimento de clientes com desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de interiores em todas as etapas, desde o estudo preliminar até o projeto executivo. Acompanhamento de obras, orçamentos preliminares e finais. Renderização e pós-produção de imagens para publicações.

24.7 Arquitetura Campinas/SP - BR Set 17 - Jul 19 Estágio de arquitetura

Auxiliar em gerenciamento e administração de obras, desde o orçamento preliminar, passando por todas as etapas da obra, monitorando serviços em campo desde a terraplanagem, infraestrutura preliminar até os acambamentos e serviços pós-obra. Desenvolvimento de projetos em revit, pós-produção em photoshop e diagramação de pranchas através do indesign.

Werk Arquitetura Campinas/SP - BR Set 16 - Set 17 Estágio de arquitetura

Estágio em arquitetura, trabalhando com clientes corporativos na elaboração de relatórios de vistorias prediais e relatório de visita a prefeituras com levantamento de documentação vencida para regularização de mais de 40 agências bancárias da região da grande São Paulo. Desenvolvimento de projetos em CAD para adequação à acessibilidade e obtenção de certificado de acessibilidade em prefeituras da região. Desenvolvimento de projetos em CAD de combate à incêndio, para regularização de agências bancárias e retirada de AVCB ou CLCB.

Lenovo Indaiatuba/SP - BR Out 14 - Set 16 Especialista senior em relacionamento com clientes

Suporte ao processo de entrada de ordens para clientes relacionais e varejistas. Conhecimento na política de ordens firmadas, SAP e sistemas de mainframe IBM. Acompanhamento de ordens pendentes, contato com áreas de vendas, fiscal e logística. Acompanhamento de faturamentos e entregas aos clientes.

IBM Hortolândia/SP - BR Sept 12 - Sept 14 Especialista em relacionamento com cliente

Análise de contratos, acompanhamento de manufatura e cadeia de suplementos. Acompanhamento de pedidos desde de o recebimento da ordem de compra até o faturamento e entrega ao cliente. Conhecimento em sistemas de mainframe da IBM para área de x86, processos de SAP. Contato direto com parceiros de negócio e clientes diretos.

Phenix Brasil Ltda. Campinas/SP - BR Jul 09 - Jul 12 Desenhista CAD

Mapeamento e cadastro da rede elétrica em ferramentas de informação geográfica. Atualização de localização de clientes de companhias elétricas (CPFL, Eletropaulo, Elektro). Experiência em AutoCAD e AutoLISP. Atualização de plantas para levamento em campo para companhias do setor de energia. Criação de rotina LISP para inerface entre Excel e AutoCAD para localização geográfica de uzinas eólicas.


EDUCAÇÃO

PRÊMIOS

- Recém-formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Paulista (UNIP). 2020

-“Design with us” concurso feito pela Lenovo, para ideias de uma nova linha de notebooks chamada YOGA. 2015

- Curso de reprensentação arquitetônica (CURA). 2018 - AutoCAD e AutoLISP avançado, certificado pela AutoDesk. 2010

SOFTWARES Pacote office Excel avançado Experiência com linguagem VBA Sketchup V-Ray

Revit Lumion Photoshop InDesign Enscape

- Primeiro colocado no concurso para o Museu da Criatividade, feito pelo portal projetar.org. 2017 - Segundo colocado com a pesquisa de iniciação científica “Edifícios escolares em Campinas: Três espaços em três tempos” exposta no XX Encontro de Iniciação Científica na UNIP/PIBIC - CNP na categoria Arquitetura e Urbanismo. 2018 - Menção honrosa com a pesquisa de iniciação científica “Edifícios escolares em Campinas: Três espaços em três tempos” exposta no XX Encontro de Iniciação Científica na UNIP/PIBIC - CNP na categoria Ciências Exatas. 2018

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

IDIOMAS

- 6 meses em intercâmbio na Austrália em 2013, estudando inglêns no Holmes Institute of Melbourne.

Português, língua nativa Inglês, fluente Espanhol, avançado

- 6 meses em intercâmbio no Chile em 2019, estudando um semestre letivo de arquitetura na Universidad Tecnica Federico Santa Maria, em Valparaíso.



9 Escola Classe: Bairro Crixรก 17 A luz como memรณria 23 Museu da Cidade 33 Escola Parque 51 Museu da Criatividade 55 Proyecto Metamorfosis



Escola Classe: Bairro Crixá Concurso aberto de projeto de arquitetura para escola classe. CODHAB/DF - 2018 Equipe de projeto: Aline Borba Christian D’ABruzzo Giuliano Pelaio Gustavo Tenca

Juliana Leanza Thaís de Freitas Nicolas Meireles Victor Buzim

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.” Rubem Alves O homem se encanta ao ver o voo dos pássaros não porque quer ser pássaro mas porque quer voar como ele. Para tanto, como desenhar escolas que não ensinem o vôo, mas dê aos pássaros coragem para voar? É aqui que o projeto se apresenta como ato transformado em passagem, encontro e troca. Desenho que expande os limites entre educação e escola, apostando no conceito de espaços que ampliam a relação entre edifícios

e contextos, entendendo toda territorialidade como base para discussão e aprendizagem. Segundo o arquiteto Louis Kahn, “as escolas começaram com um homem, que não sabia que era professor, discutindo suas percepções debaixo de uma árvore com uns poucos que não sabiam que eram alunos”. Hoje, porém, o amplo sistema de educação investido em instituições, afastou-se do espírito o homem debaixo da árvore e aproximou-se ao sistema de produção em massa, esquecendo a idéia de abrigo mínimo que remete à essencialidade das coisas. Para tanto, o projeto entende “espaço” e “escola” como uma força empreendedora, seja na escala do ambiente como na escala das interações humanas. É a costura entre pertencimento e fluxo, parada e chegada, onde interior e exterior trocam constantemente de lugar. Freire nos ensina que “se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que

variados gestos de alunos de pessoal administrativo, de pessoal docente, que se cruzam cheios de significação”. Há uma pedagogia indiscutível na materialidade do espaço. Portanto, é necessário compreender escola como um lugar de encontro tão mental quanto físico, de onde pássaros vêm e não para onde vão. É um meio ambiente de espaços, um mundo dentro de um mundo. É um lugar de total inspiração, onde a natureza cívica da educação abraça o conceito de que aprender é sobre criar conexões, estimulando a criança a transformar seu olhar diante do espaço habitado. Um lugar que se modifica através de “uns poucos” que entram e saem dali. A partir de um átrio central, o edifício representa o conceito de arquitetura “essencial”, com estrutura modular metálica, de montagem fácil, rápida e de baixo custo. O uso de componentes pré fabricados minimiza o descarte de materiais em obra, garantindo um processo limpo e racional. Além disso, o uso da malha estrutural permite ao edifício possíveis expansões e adaptações futuras. 9


Acesso Funcionários

N

Acesso Alunos

Salas de aula

programa

Pátio Descoberto Acesso Alternativo Quadra coberta

IMPLANTAÇÃO

5m 20m

pátio

quadra

subtração

COBERTURA

estrutura

cobertura

ISOMÉTRICA

2m 10m


AMBIENTES

TÉRREO

CORTE A-A

PAV. SUPERIOR

1m

5m

CORTE B-B

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62

Hall de Espera da Secretaria Secretaria Arquivo Sala de Apoio a Aprendizagem S.O.E. Sala do Coordenador Sala do Supervisor Sala E.E.A.A. W.C. Administração Sala de Reunião Reprografia Sala de Servidores Sala dos Professores Direção e Vice-Direção Copa Sala de Recurso Sala Multiuso Guarita Depósito Geral DML W.C. Fem Adulto W.C. Masc. Adulto W.C. Fem Infantil W.C. Masc. Infantil Sala de Aula - 1º a 5º ano Central de GLP Depósito de Lixo Depósito Administrativo Depósito Geral Depósito de Limpeza Área de Serviço Coberta Rouparia Pré-lavagem Depósito Alimentício Cozinha Refeitório W.C. Masc. Auditório W.C. Fem. Auditório Auditório / Sala Cênica Vestiário PNE Feminino Vestiário PNE Masculino Vestiário Funcionários Feminino Vestiário Funcionários Masculino Vestiário Alunos Feminino Vestiário Alunos Masculino Casa de Bombas Depósito de Material Esportivo Sala de Reforço Sala de Multimídia Sala de Música Laboratório de Informática Laboratório de Ciências Depósito do Laboratório Depósito do Laboratório W.C. Fem Infantil W.C. Masc. Infantil W.C. Fem Adulto W.C. Masc. Adulto Sala de Leitura Sala Artes Plásticas Sala Sensorio Motora Horta Escolar Espaço de Convivência

1m

5m



DETALHE DO FECHAMENTO 1 2

3

4 5 6 7

8

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10 11

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1: Cobertura em telhas trapezoidais 2: Estrutura da cobertura em perfis metálicos tubulares 3: Apoio da estrutura da cobertura 4: Viga metálica perfil W610 x 101 5: Beiral em concreto avrmado 6: Ligações parafusadas nos encontros

7: Forro de gesso acartonado 8: Painel pivotante de chapa perfurada sobre montante de alumínio 9: Janela maxim-ar 10: Piso monolítico de base cimentícia 11: Viga metálica perfil W250 x 32,7 12: Pilar metálico perfil W200 x 46,1





A luz como memória Concurso naiconal aberto de projeto de arquitetura para memorial às vítimas da boate kiss. IAB/RS - 2018 Equipe de projeto: Aline Borba Christian D’ABruzzo Giuliano Pelaio Gustavo Tenca

Juliana Leanza Thaís de Freitas Nicolas Meireles Victor Buzim

Das luzes mantidas acesas na madrugada de Santa Maria, quantas ainda permanecem? Os bilhetes deixados à espera de alguém, as chamadas não atendidas e as fechaduras que permaneceram em silêncio. O insuportável peso do silêncio. Silêncio ancorado na dor da lembrança e da doce lembrança. É a ferida aberta em uma cidade que busca reconstruí-la através da memória. São histórias e lembranças agora materializadas para nunca esquecê-las. Para tanto, o projeto delineia-se em três atos: O ato inicial é a marca no território. Caem os muros da construção existente. Tira-se o peso e entra-se ar. Nada é pontual. O ponto transforma-se na linha da cicatriz deixada em Santa Maria, que agora permanecerá para sempre. Nasce um espaço para o corte no chão através de chapas de aço corten, representando os sonhos e as vidas interrompidas que agora podem envelhecer junto com a aparência do mate-

rial. Em um solo já marcado, é água que corre e o purifica. Elemento sem forma, assim como o vazio. Não é possível projetá-lo, mas é possível desenhar seus limites. Desenho marcado por toneladas de aço. O segundo ato materializa-se na ausência de uma parte. Duzentas e quarenta e duas partes retiradas daqueles que esperaram por um retorno. Duzentas e quarenta e duas hastes na altura de cada um que deixou a lembrança. Cada uma como depositários de vidas a partir dos objetos deixados a espera. De cada pertence a individualidade. São os os objetos que guardam a lembrança e que agora permanecem dentro de cada haste. Toda parte é a relação com o outro e juntos dão sentido ao projeto. As partes são também 242 luzes que rasgam a noite e afastam a escuridão. As luzes dos quartos agora podem se apagar, pois não existem mais paredes, todos

veem, de todos os lugares. Luz que se acenderá às 3:20 da manhã, todos os dias, porque todo dia é dia 27. O terceiro ato é o acolhimento. É o abrigo daqueles que esperaram sem retorno, que sentem o peso e a dor do vazio. Para isso, dois volumes são colocados ao subsolo como bases do projeto, servindo como lugar de encontro e refúgio. Nasce então uma praça ao nível da rua, em um solo já purificado. Da dor, permanece a cicatriz. Da ausência, permanece a parte, e do todo, a luz que agora se espalha pelas ruas da cidade sem pedir licença. O memorial neste contexto é sobre as novas ligações que acontecem nesse território. É um ato de ressignificação. É o alívio que conforta diante do trágico. Tira-se peso. Entra-se ar. Ganha-se luz. Luz que permanecerá acesa no silêncio da doce lembrança.

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A

A

B

B

B

B

A

A

Tabela Tabela de Ambientes de Ambient Número Número Nome Nome ÁreaÁrea Número Número 1 1 Entrada Entrada 76,85m² 76,85m² 17 17 C 2 2 SalaSala Multiuso Multiuso 64,53m² 64,53m² 18 18 E 3 3 LojaLoja 25,22m² 25,22m² 19 19 Ja 4 4 SalaSala de Reuniões de Reuniões 15,75m² 15,75m² 20 20 P 5 5 SalaSala Administrativa Administrativa 18,53m² 18,53m² 21 21 E 6 6 SalaSala de Arquivo de Arquivo 15,64m² 15,64m² 22 22 A Tabela de Ambientes 7 7 Sanitários Sanitários 11,71m² 11,71m² 23 23 P Número Nome Área Número Área 8 8 Copa Copa Nome 2,63m² 2,63m² 1 Entrada 76,85m² 17 9 Chapa - 81,40m² 9 Salade Sala doAço Monumento do Corten Monumento 81,40m² 2 Sala Multiuso 64,53m² 18 10 Entrada / Acesso da praça - 161,88m² 10 Auditório Auditório 161,88m² 3 Loja 25,22m² 19 11 Jardim 187,30m² 11 SalaSala de Apoio de Apoio ao Auditório ao Auditório 4,47m² 4,47m² 4 Sala de Reuniões 15,75m² 20 12 Piso Drenante 128m² 12 WC WC PNEPNE 4,75m² 4,75m² 5 Sala Administrativa 18,53m² 21 13 Espelho d'água com 242 hastes 3,03m² 199,50m² 13 WC WC Masculino Masculino 3,03m² 6 Sala de Arquivo 15,64m² 22 14 14 Arquibancada 29,56m² WC WC Feminino Feminino 2,52m² 2,52m² Tabela de Ambientes 7 Sanitários 11,71m² Tabela de Ambientes 23 15 Praça total 563m² 15 DML DML 7,50m² 7,50m² Área Número Número Nome Nome Área Número Nome Área 8 Copa 2,63m²Área 16 16 Almoxarifado Almoxarifado 19,09m² 19,09m² 76,85m² 179 1 Chapa deMonumento Aço Corten 76,85m² 17 Chapa de Aço Corten SalaEntrada do 81,40m² 64,53m² 1810 2 Entrada Sala/Multiuso Acesso da praça 64,53m² 18 Entrada / Acesso da praça Auditório 161,88m² 25,22m² 1911 3 Jardim 25,22m² 187,30m² 19 Jardim 187,30m² SalaLoja de Apoio ao Auditório 4,47m² 15,75m² 20 Drenante 15,75m² 128m² 20 Piso Drenante 128m² 12 4 Piso WCSala PNEde Reuniões 4,75m² 18,53m² 2113 5 Espelho d'água Administrativa com 242 hastes3,03m² 18,53m² 199,50m² 21 Espelho d'água com 242 hastes 199,50m² WCSala Masculino 15,64m² 22 de Arquivo 15,64m² 29,56m² 22 Arquibancada 29,56m² 14 6 Arquibancada WCSala Feminino 2,52m² 11,71m² 23 Sanitários total 11,71m² 563m² 23 Praça total 563m² 15 7 Praça DML 7,50m² 2,63m² Copa 2,63m² 16 8 Almoxarifado 19,09m² 81,40m² 9 Sala do Monumento 81,40m² 161,88m² 10 Auditório 161,88m² 4,47m² 11 Sala de Apoio ao Auditório 4,47m² 4,75m² 12 WC PNE 4,75m² 3,03m² 13 WC Masculino 3,03m² 2,52m² 14 WC Feminino 2,52m² 7,50m² 15 DML 7,50m² 19,09m² 16 Almoxarifado 19,09m²

Planta Térreo Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Nome Entrada Sala Multiuso Loja Sala de Reuniões Sala Administrativa Sala de Arquivo Sanitários Copa Sala do Monumento Auditório Sala de Apoio ao Auditório WC PNE WC Masculino WC Feminino DML Almoxarifado

Corte BB

Planta Subsolo



Corte AA


Lâmpada de LED tubular

Estrutura em alumínio com pintua eletrostática branca Fechamentos em parafusos inoxidáveis Caixa de memória para guardar pertences e lembraças da vítima Base em alumínio com pintura eletrostática branca

Detalhe hastes iluminadas

Hastes iluminadas

Espelho d’água Laje nervurada de concreto Piso drenante Rasgos na laje para iluminação e ventilação Floreira com vegetação trepadeira Vazio para aproveitamento de armários

Detalhe em ampliação corte BB

Alturas de acordo com a altura da pessoa representada

Fechamento de acrílico branco leitoso



Museu da Cidade Projeto de arquitetura elaborada na disciplina projetual do sétimo semestre do curso de arquitetura e urbanismo da UNIP - 2018 Equipe de projeto: Ana Carolina Luques Victor Buzim

O museu da cidade toma como partido a relação com Campinas através de sua aparência brutalista, representando um sinal de unidade com o restante das obras públicas da cidade, sendo estas geralmente construídas em estruturas de concreto e aço com seus materiais aparentes na maneira mais crua. O edifício toma forma a partir da conexão entre o já existe Museu do Café (MUCA), lagoa do taquaral, praça arautos da paz e o novo​museu da cidade, ligação feita através da ampliação da ciclovia da lagoa. Entende-se que um bom projeto compreende a cidade como parte integrante, assim se implanta no nível abaixo da lâmina de exposições uma grande área de convívio que se prolonga em um eixo de travessia conectando de forma visual na escala do pedestre e de forma física a escala do museu a dois pontos distintos do local onde o edifício é implantado. Encerra-se a ideia de limite, aquele onde existiam dois lados, que

dividia um espaço em “dentro” e “fora”, onde o que era “dentro” para quem estava de um lado era “fora” para quem estava do outro. Por essa travessia o usuário tem a sensação de continuar a sua caminhada enquanto aprecia a paisagem composta pelas edificações da cidade, pela área de proteção permanente e pelo corpo d’água, garantindo que o verde e o cinza se contrastem na vista daqueles apreciam a urbe. O museu com seu gabarito cabível a monumentalidade de um edifício importante, mas com relação justa com o entorno, fornece aos visitantes não apenas a apreciação das obras nele expostas, mas também a apreciação da cidade ao nível dos olhos do pedestre. O caminhar é uma arte que traz em consigo a apreciação, a escultura, a arquitetura e a paisagem. Deslocar-se a pé é trazer de volta a vida na cidade, é usufruir do espaço e estar no ambiente urbano de forma ativa vivendo o ambiente e os detalhes que o constituem.

No nível mais baixo cria-se um grande parque margeando o Ribeirão Anhumas, trazendo nova vida a esse importante corpo d’água da região. Ao lado do parque se destaca um grande gramado disponível ao público, valorizando o trânsito de pedestres e criando um importante ponto de encontro e permanência para o local. Neste gramado a população tem liberdade para aproveitar os dias ensolarados e as noites agradáveis da cidade, podendo ser utilizado para a prática de esportes, eventos públicos ou noites de cinema a céu aberto. Assim cria-se um edifício que vê a cidade, no sentido literal através de suas praças elevadas para apreciação e passagem, e também no sentido de compreender a importância da obra pública para os cidadãos campineiros. Elevando a qualidade de vida da vizinhança e criando eixos turísticos que trazem grande interesse à região.

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Travessia TRAVESSIA TRAVESSIA

Usos USOS USOS

construção uma passarela sobre o sobre Ribeirão A construção AA construção dedeuma de uma passarela passarela sobre o o Anhumas faz a conexão entre pontos muito Ribeirão Ribeirão Anhumas Anhumas faz afaz conexão a dois conexão entreentre distintos do bairro Vila Madalena. O ribeirão dois dois pontos pontos muito muito distintos distintos do bairro do bairro Vila ouVila trora considerado um limite, agora é travessia. Madalena. Madalena. O ribeirão O ribeirão outrora outrora considerado considerado O que era empecilho, passa a ser atrativo. um limite, um limite, agora agora é travessia. é travessia. O que O era que era empecilho, empecilho, passa passa a seraatrativo. ser atrativo.

Novolume volume destacado em roxo se instala o se estaNo No volume destacado destacado em roxo em roxo se instala instala e o volume recebe a área ocionamento estacionamento o estacionamento e em o volume elaranja o volume em laranja em laranja administrativa e audiório, ambos sob praças no recebe recebe a área a área administrativa administrativa e audiório, e audiório, nível térreo. No volume amarelo acontecem as ambos ambos sob praças sob praças no nível no nível térreo. térreo. No volNo vol exposições, café e biblioteca. ume ume amarelo amarelo acontecem acontecem as exposições, as exposições, café café e biblioteca. e biblioteca.

Vegeteação VEGETAÇÃO VEGETAÇÃO

Encontro ENCONTRO ENCONTRO

OOterreno construção é écircunvalado por uma O terreno terreno dada construção da construção circunvalado é circunvalado vasta área de proteção permanente às margens por uma por uma vastavasta área área de proteção de proteção permapermado ribeirão. Existe no projeto o respeito ao recuo nente nente às margens às margens do ribeirão. do ribeirão. Existe Existe no no exigido, mas há também um diálogo. Através da projeto projeto o respeito o se respeito recuo ao orecuo exigido, exigido, mas arquitetura fazao possível equilíbrio do quemas é há também há também um diálogo. um odiálogo. Através da arda arnatural com queAtravés é construído. quitetura quitetura se faz sepossível faz possível o equilibrio o equilibrio do do que éque natural é natural com com o queo éque construído. é construído.

Compreendendo o diálogo o natural eoonatur Compreendendo Compreendendo o diálogo o entre diálogo entre entre o natural o museu tem a pretensão de trazer econstruído o construído e o construído o museu o museu tem a tem pretenção a pretenção nova vida ao bairro. Dentre várias atividades que de trazer de trazer novanova vida vida ao bairro. ao bairro. Dentre Dentre podem acontecer nas praças, que são adequadas várias atividades atividades podem queilustra-se podem acontecer para avárias flexibilidade deque eventos, oacontecer cinenasma praças, nas praças, que em são que adequadas são para para a a a céu aberto uma dasadequadas empenas. flexibilidade flexibilidade de eventos, de eventos, ilustra-se ilustra-se o cineo cine ma ama céua aberto céu aberto em uma em uma das empenas. das empenas


Perspectivas explodidas


Corte AA


Planta tĂŠrreo


Corte CC


Planta mezanino


Corte bioclimรกtico


Ampliação corte CC



Escola Parque Trabalho de conclusão de curso aprovado em banca final em 2020

Equipe de projeto: Orientando: Victor Buzim Orientador: Pedro Castellano

Muito se pensa e muito se discute no ambiente intelectual de escolas e universidades, mas esses pensamentos e discussões se limitam as domas que circundam tais edifícios e campus. Partindo da ideia de que abrir os muros da escola (simbólicamente ou literalmente) se trata de uma ação pedagógica, surge a ideia de inserir edifícios escolares em um parque urbano.

23), onde a população carece de equipamentos públicos de qualidade, 7,1% da população não é alfabetizada e com maior parte dessas pessoas sem rendimento fixo ou vivendo com até 2 salários mínimos por mês (IBGE, 2010), entende-se esse parque como uma possibilidade de auxiliar na diminuição dos impactos dos problemas sociais da região.

Na busca de uma educação que rompa barreiras e busque diminuir as desigualdades sociais, Freire (2013) defende a ideia de que a educação deve ser desinibidora e não restritiva. Que a escola deve oferecer os aparatos para que os estudantes sejam eles mesmos, pois quanto mais rebelde e indócil, mais ele é criador, apesar de a sociedade tratar o rebelde como inapto.

O parque em questão é projetado na ala oeste de onde atualmente se encontra o estacionamento do Shopping Dom Pedro, em Campinas-SP. A atual construção, próxima a mata Santa Genebra, causa problemas ambientais graves, já que sua proximidade à flora original causa efeitos diretos pela ação humana na vida animal, assim como a impermeabilização de aproximadamente 140mil metros quadrados (contabilizando apenas a área de estacionamento que será reformada) gera problemas na drenagem do solo, causando alagamentos na região.

Portanto, trazendo de volta para a cidade um espaço tão amplo, se destaca o potencial para a construção de habitações de interesse social, equipamentos culturais, esportivos e principalmente edifícios escolares, os quais são destacados neste trabalho como projetos arquitetônicos desenvolvidos em maior detalhamento.

Aliando os conceitos para o espaço aberto de urbanistas aos pensamentos de pedagogos, arquitetos e psicólogos da atualidade, pretende-se conceber um projeto para este novo espaço, que não se trata apenas das escolas, mas sim de uma área da cidade de Campinas que tem o intuito de ser receptiva a vida escolar e tem a pretensão de fazer dessas escolas espaços abertos para a cidade, através de dispositivos territorializantes que buscam a superação de limites entre escola e cidade e colabore para a produção de um território educativo.

Somando esses problemas ambientais à vulnerabilidade de um dos bairros que circunvalam a área, bairro Costa e Silva (UTB

Na concepção deste parque, são seguidos conceitos apresentados por Sun Alex em sua obra “Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público”, publicada em 2008. Esses conceitos são: Copresença, civilidade, diálogo, acessibilidade física, visual e social, expressionismo ecológico, satisfação social, economia.

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Museu da Criatividade Primeiro colocado no concurso para estudantes organizado pelo portal projetar.org em 2017 Equipe de projeto: Aline Borba Efraim Gadelha Juliana Leanza Nicolas Meireles Victor Buzim

A proposta do museu parte do interesse de estimular a criatividade nos visitantes através da estruturação de um ambiente que influencia o processo criativo, estimulando, tanto a individualidade e subjetividade, quanto as experiências de descentramento e abertura pessoal à pluralidade. Compreendendo a criatividade como consequência de um conhecimento abrangente e intrínseco ao ser humano e suas experiências, divergindo de um pensamento antiquado de que esta se trata de um dom ou presente divino, entende-se que a criatividade pode ser influenciada pelo ambiente em que se encontra o indivíduo, uma vez que segundo o psicólogo alemão Kurt Lewin, o comportamento (C) é função da interação entre pessoa (P) e ambiente (A), podendo ser traduzida para a equação C = f(P x A). Ou seja, o ambiente é tanto agente de influência sobre o indivíduo quanto o indivíduo influencia o ambiente em que está inserido. Assim, este projeto pretende levar o visitante a um passeio não apenas pelo museu, mas também induzir uma experiência excêntrica de contemplação, autoconhecimento e abertura à novas experiências. A busca

pela morfologia adequada para o edifício se dá pela intenção de fundir as galerias de larga escala com o entorno. A localização do terreno, próximo ao memorial da América Latina, exige que o edifício apresente ao mesmo tempo a monumentalidade de um museu e uma relação justa com as edificações envoltórias, além de largas áreas de contemplação, repouso e passeio. Desta forma, o projeto consiste de dois volumes elevados do solo, vedados por placas cimentícias perfuradas e fechamento de painéis envidraçados, estimulando o contato visual e a entrada de luz natural nos pavimentos mais próximos ao térreo. Cria-se também, na divisão do programa em dois volumes, uma praça central que guia o visitante ao foyer conectado ao auditório e ao acesso das galerias. A área pública que circunvala o foyer teve seu paisagismo pensado para o acesso diferenciado ao coworking e biblioteca. Acima do nível do foyer é implantada uma marquise, aumentando consideravelmente a área pública e de sombreamento do terreno que, em conjunto com a massa arbórea, ampara o conforto térmico e direciona a vista do visitante ao Memorial da América Latina. Neste pavimento encontra-se tam-

bém as primeiras duas galerias conectadas por uma passarela metálica, assim como acontece no segundo pavimento. As galerias são portanto conectadas verticalmente e horizontalmente, facilitando o direcionamento dos visitantes por exposições efêmeras ou permanentes. As 4 galerias de larga escala são subdividas pelas estruturas itinerantes, que podem ser adaptadas de acordo com a pretensão dos expositores que ocupam a área interna ou a área externa, uma vez que são estruturas de fácil montagem concebidas por perfis metálicos leves que propiciam flexibilidade e adaptabilidade. Em suma, o projeto pode ser interpretado como uma tela em branco, de extrema racionalidade, onde as pessoas se sintam acolhidas e inspiradas para cromatizá-lo. O projeto tem como intenção propiciar o desenvolvimento da criatividade nas pessoas que o visitam, concomitantemente a sua dependencia das pessoas para que seja um ambiente inspirador. Entende-se que o obejtivo do museu só pode ser alcançado pela coexistência da edificação com a cidade, para que juntos visitante e arquitetura possam devenir em direção à evolução. 51





Proyecto Metamorfosis Projeto feito em intercâmbio na Universidad Técnica Federico Santa Maria, Valparaíso - Chile, para participação no Solat Decathlon 2020 Equipe de projeto: Emilio Rivero Ortega Fernanda Carbajal Max tegler Victor Buzim Rafael Prado

Durante intercâmbio em Valparaíso, no Chile, tive a oportunidade de participar junto à turma da matéria “Taller Avanzado IV” do projeto que a faculdade desenvolvia para o Solar Decathlon 2020. Trata-se de um concurso internacional para edifícios habitacionais com desempenho energético de alta eficiência e tendo a sustentabilidade como norte em todas as decisões projetuais. O edifício poderia ser inserido em qualquer local do território chileno, mas é ilustrado neste portfólio na capital Santiago. Como regra neste concurso, deveriam ser construídos dois protótipos do edifício em questão, sendo um na cidade de Santiago, onde os jurados testam a eficiência do protótipo e outro é construído na feira do Solar Decatlhon, que acontece em Washington, EUA.

Os estudantes intercambistas foram responsáveis pela concepção e elaboração do projeto executivo a ser levado para os Estados Unidos. O projeto desenvolvido pela faculdade trata de uma edificação habitacional multifamiliar com 5 pavimentos e térreo de uso misto, predominantemente comercial. Seu conceito parte da ideia de crescimento dos indivíduos e suas famílias, assim os apartamentos e seus espaços são facilmente transformáveis, acompanhando e se adaptando aos seus usuários com o passar do tempo.

Devido a falta de espaço, para apresentar de maneira eficiente este conceito, optou-se por criar um espaço “de cabeça para baixo”. Os móveis são instalados no teto e no piso se vê a planta executiva do teto refletido. Em uma das parades uma projeção leva o visitante por uma passei pelo complexo de edifícios proposto no projeto completo e são expostos neste stand a maquete e o braço robótico utilizado na construção das vigas e pilares de MLC, indicando a inovação no uso da madeira engenheira, que é muito comum no Chile mas pouco utilizada no Brasil.

O protótipo a ser construído na feira tem seu espaço reduzido, mas prentende-se levar a ideia da metamorfose em elementos interativos e visuais, que fazem do trajeto dos visitantes algo interessante e intrigante conforme avançam pela exposição.

55


Exemplo de um partamento e suas variações

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTOTIPO TIPO A

B A

270

1

1

360

360

B

B

360

A

C 360

B 270

C 360

1

VARIACIÓN 3 88m2

C

270

360

1

2 2

2 2 2

A

240

C 360

3

3

A

270

360

B

1

270

C

3

C

240 270

B 270

360

C

1 3

360

2

270

360

B 270

2

360

A

C

B

C 360

C

1

360

3

240 300

300

2

3

240

2 240

240

240 300

300

4 B

270

270

A

3

240

300

270

1

C

B

1 3 3

300

A

1

360

C 360

300

1

300 240

A

1

360

B A

2

C

300

360

B 270

1

300

1

B 270

B

240

270

A

1

240

A

2

C

240

B

240

A

A

24

24

A

C 360

4

4

4 4

300

240

300 240

300

240

240

4

4

B 270

1

3

360

1 300

360

B 270

3 240

270

1

C

240

3

A

1

B

240

3

A

240

3

C

240

240

B

240

240

240

3 A

300

2

240

300

300

300

300

2 2

270

240

270

A

C

VARIACIÓN 11 VARIACIÓN 2 88m 2 88m

1

2

360

B

300

1

360

1

270

240

270

A

C

300

360

270

1

C

B

300

1

B

A

C

240

270

B

240

A

A

C

300

B

300

A

2 4

2 4 2 4 240

240

3 Dormitorios 3 Dormitorios

3

240

4

4

4 4

ESC 1:100

N

A

B

300

300

360

240

Primer Nivel Abierto 2 Dormitorios

240

240

240

2

2

240

240 240

4

360

300

300

4

3

ESC 1:100

B 270

240

300 240

300

4

Nivel 3

4

A

C 360

1

1

1 Esc : 1 : 50

3

B 270

3

3

2

4

A

C 240

240

B 270

1

2

240

240

300

300

4

A

C 360

1

3

2

2

B 270

C 360

3

4

A

B 270

1

240

4

C

2

360

1

240

3

A

C

360

3

3

4

240

300

240

B

B 270

1

2

A

A

C 360

1

VARIACIÓN 2 88m2 270

3

B 270

360

2

240

2

A

C

270

1

N

300

C 360

1

240

B 270

4

N

240

A

C

4

4

ESC 1:100 ESC 1:100

4 240

240

4

4

Negocio en Primer Nivel 2 Dormitorios

3

3

240

240

240

3

4

Nivel 3

1 Esc : 1 : 50

240

3 3

3 240

240

240

240

240

3

2

3 240

2 4

Nivel 3

1 EscNivel : 1 : 50 3 1 Esc : 1 : 50

240

2

240

2

4

N

Secciones bioclimáticas que muestran la parte superior del edificio.


Protótipo USA - Solar Decathlon

Es un recorrido lineal que comienza en la sala de estar y cocina; continúa por las escaleras y termina en el baño en donde se abrirá una puerta trasera que, al cruzarla, el usuario se encontrará con una maqueta in-

teractiva del prototipo de chile y un par de muebles a escala, que serán modulables y desarmables para que la gente pueda comprender de una mejor manera los espacios propuestos así como jugar con las diversas

configuraciones que podría llegar a tener un solo prototipo de vivienda y como un mueble puede tener diversas utilidades y formas. Una vez que el recorrido termina, la gente podrá descansar sobre

unas redes colgantes al exterior de la vivienda en donde podrán mirar a la gente que recorre la exposición dentro del prototipo.

Paso 1 Un trailer se utiliza como una “base”

Paso 2 Un piso elevado es colocado sobre el trailer.

Paso 3 Paredes de yesso montado en el piso elevado

Paso 4 Montaje de puertas y ventanas de vidrio

Paso 5 Asamblea de falso estructura de madera y techo.

Paso 6 Montaje de viga y pérgola de madera

Paso 7 Paso 8 Colocación de muebles fijos al Colocación de muebles al piso techo y pared y en la área externa


Planta de piso

B

A

A

B

Corte A-A


Planta de forro

Corte B-B


VICTOR BUZIM +55 19 999391309 vb.fantini@gmail.com


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