VITOR ENDO portfรณlio 2018
PERFIL informações pessoais
nome: vitor massayuki endo nascimento: 03/06/1992 nacionalidade: brasileiro email: vitorendo@gmail.com telefone: (+55) 11 9 7309 3125
acadêmico 2010-2017
Universidade de São Paulo | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo graduação | bacharelado
2015-2016
Keio University | Faculty of Science and Technology System Design Engineering Department co+labo radovic | architecture and urban design laboratory Tóquio, Japão intercâmbio (bolsa de estudos pelo programa Ciências Sem Fronteiras)
profissional
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abr-jun 2018
apartamento madalena arquiteto co-autor junto a danilo hideki | arquitura + design projeto de integração e reforma de duas unidades residenciais
mar-abr 2018
Gusmão Otero Arquitetos Associados (GOAA) arquiteto colaborador desenvolvimento de estudo preliminar para edifício de uso misto
2016 - 2017
spbr arquitetos estágio profissional enfoque na produção de desenhos técnicos, modelos eletrônicos, maquetes físicas e relacionamento com equipes complementares e fornecedores
fev-mar 2016
Kengo Kuma and Associates (KKAA) estágio profissional no escritório de Tóquio enfoque na produção de desenhos técnicos, modelos eletrônicos e maquetes físicas
2014 - 2015
Loureiro e Associados Arquitetura Ltda. estágio profissional Morar Carioca - programa de reurbanização de favelas no Rio de Janeiro enfoque na produção de desenhos técnicos, modelos eletrônicos e coordenação de equipes complementares
2013 - 2014
Prefeitura Municipal de São Paulo| SIURB | EDIF-3 estágio profissional enfoque no anteprojeto e projeto de reforma de equipamentos de saúde, educação, esportes e cultura
jan-fev 2011
NPC Arquitetura estágio de férias enfoque na produção de maquetes físicas
softwares avançado
AutoCAD Sketchup Photoshop, Illustrator and InDesign Microsoft Office
básico
Rhinoceros V-Ray Artlantis Studio
idiomas
português - nativo inglês - avançado 3
ÍNDICE
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p.6
negative territory concurso de ideias para uma casa de banho subterrânea na área desmilitarizada entre Coréia do Norte e Coréia do Sul
p.12
connection: scenery and memory concurso para construção de uma passarela para pedestres em uma pequena cidade atingida pela tsunami ao norte do Japão
p.18
jiyugaoka art center readequação de edifício existente em Tóquio
p.26
edifício ipiranga projeto para edifício de uso misto na área central de São Paulo
p.32
morar carioca programa de reurbanização de favelas no Rio de Janeiro
p.38
maquetes seleção de maquetes físicas produzidas
sombra \ luz colagem digital, 2016
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NEGATIVE TERRITORY colaboradores: Eric Palmeira, Miguel Croce e Paula Dal Maso ano: 2015
Com o título Borders, o concurso internacional de estudantes trazia como proposta a construção de uma casa de banho na fronteira entre Coreia do Norte e Coreia do Sul, uma área desmilitarizada que cruza o arquipélago coreano, com cerca de 250 quilômetros de extensão e 4 quilômetros de largura. O projeto expressa uma maneira de abordar o conceito de território através de estratégias de ocupação. A zona desmilitarizada, para além de sua escala relacionada à paisagem, possui uma característica geopolítica única. Projetar em uma área subterrânea é uma maneira de construir um sítio entre fronteiras indefinidas. Uma vez que não há a manifestação de um objeto representante do poder na paisagem, há a afirmação de um posicionamento neutro. Foi proposta uma fenda que pode ser estendida continuamente ao longo da fronteira - um anti-muro - de maneira a potencializar processos de ocupação desta área. O espaço é criado através do vazio cavado no solo por meio de operações simples e que possibilitam múltiplas possibilidades de ocupação. Assim sendo, a casa de banho oferece um ambiente fluído e permeável, onde a natureza e a ação humana convergem. 6
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pyongyang
seul
área de intervenção Uma fenda contínua ao longo de toda fronteira que divide o arquipélago coreano. Quando analisada do ponto de vista de um satélite a zona desmilitarizada é uma linha. Entretanto, em escala territorial é uma área contínua sem aparente início e fim, onde seus limites se encontram fora do alcance da visão. A proposta de uma fenda é colocada como uma operação contínua que teria potencial de acontecimento em qualquer ponto da área desmilitarizada, tomando-se um processo a longo prazo.
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1. fronteira como uma linha imaginária 2. forças enquanto vetores perpendiculares tentando transpassar a barreira 3
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3. há dois cenários possíveis causados pela colisão: _criação de pontos/áreas de tensão representados por nódulos _fragmentação da fronteira 4. através destes cenários é possível estabelecer uma rede de passagens e ambientes posicionados de maneira espontânea 9
processos O processo de construção da casa de banho é uma combinação de operações técnicas. Não há uma planta final que defina o objeto, mas sim uma construção em fases que possibilita a expansão ou redução ao longo do tempo conforme as necessidades do programa. Essas técnicas construtivas envolvem engenharia, paisagismo e arquitetura. Através do mesmo movimento de criação de espaços subterrâneos a paisagem da superfície permanece em transformação através do manejo da terra escavada.
0. ação condição 10
1. cortar o solo fenda
2. escavar e aterrar vazios e nova to
r opografia
planta hipotética A planta ao lado ilustra de maneira esquemática a disposição espacial/ programática do projeto. Este arranjo baseiase na fenda - o antimuro - como a principal matriz de organização. A expansão dos vetores gera espaços onde os programas podem ser posicionados livremente variando sua geometria, escala e profundidade no solo.
3. apropriar-se infraestrutura e paisagem
4. utilizar/experimentar o espaço atomosfera e funcionalidade 11
CONNECTION: SCENERY AND MEMORY colaboradores: Blanka Hrastnik, Conan Ito, Jure Sajovic e Lovrenc Kolenc ano: 2015
O presente projeto foi elaborado na ocasião de um concurso público para estudantes e jovens arquitetos no Japão. O principal objetivo do concurso foi o projeto para uma passarela de pedestres que iria fazer parte do plano diretor para a reconstrução de Minamisanriku, uma pequena cidade na província de Miyagi que foi destruída pelo tsunami que atingiu a costa leste do Japão em 2013. Com uma equipe composta exclusivamente por estudantes, a proposta baseou-se na construção de uma passarela com uma estrutura metálica simples (as regras do concurso permitiam o uso de apenas um pilar na extensão de 80 metros do rio), com foco na experiência sensorial através de diferentes cenários. A passarela não apenas conecta a margem esquerda à direita, mas principalmente lugar a lugar. A parede de concreto acolhe as pessoas da vívida área comercial e gentilmente as dirige à calma área verde. Tal movimento é causado pela forma propositalmente ambígua do elemento de travessia: a parede se transforma em ponte e vice versa. A forma física assim se molda gradualmente, revelando cenários distintos de acordo com pontos específicos. No início da travessia a visão do oceano é obstruída pelas paredes altas o que restringe a experiência sensorial dos pedestres. Porém, dados alguns passos em direção ao centro da ponte, os pedestres são repentinamente expostos a uma visão em 360º do oceano. Uma primeira olhada na bela paisagem, principalmente nas águas, traz de volta às pessoas as memórias (desesperadoras muitas vezes) ligadas ao passado. Mas ao mesmo tempo as pessoas são tocadas pela magnificência da natureza, o que as inclina a buscar um novo futuro. 12
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JIYUGAOKA ART CENTER ano: 2015 O projeto seguinte foi elaborado no primeiro semestre de 2015 na ocasião de uma disciplina de projeto na Keio University. Nela, os estudantes foram instruídos a individualmente escolher uma área em Tóquio onde as questões relacionadas à qualidade urbana e ao conceito de “livability” pudessem ser exploradas. A área selecionada para o projeto se encontra na parte sudoeste de Tóquio, no mesmo lote onde há hoje um pequeno shopping center. Um grande fluxo de pessoas gerado pelo caráter exclusivamente comercial e a presença de uma estação de trem/ metrô é o que caracteriza o contexto e também a escolha do programa: a primeira idéia foi qualificar a área com a inserção de um programa de caráter público, uso este que foi repensado passando pela idéia de “uso cultural” chegando ao final em um “uso artístico”. Através do reuso da estrutura e das instalações existentes, a principal intenção do projeto foi trazer para a área exclusivamente comercial no entorno da estação um tipo diferente de programa. Dentro do edifício o programa foi distribuído pelos cinco pavimentos incluindo o terraço. As áreas de exposição principais estão no subsolo, térreo e primeiro pavimento. Considerando a liberdade de criação como sendo um dos aspectos mais importantes na arte, essas áreas foram projetadas como espaços livres e abertos. Através do uso de painéis móveis, espaços diferentes podem sem criados de acordo com o caráter específico de cada obra exposta. No segundo pavimento encontram-se os programas do café e dos ateliês (estes também espaços livres onde os painéis podem ser usados). A cobertura pode ser utilizada como um terraço acessível, um espaço de estar que simultaneamente cria um distanciamento com relação às ruas movimentadas mas mantém a conexão visual. Uma casca de concreto branco cobre as áreas internas com o intuito de proteger as obras da exposição direta à luz do sol. Ao mesmo tempo ela deixa aberta o térreo fazendo com que este se confunda com o espaço da rua. Em oposição à solidez da casca, os espaços internos apresentam amplas aberturas verticais que criam conexão visual e possibilitam a entrada de luz e ventilação natural nas áreas cabíveis. 18
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CORTE A-A’
ELEVAÇÃO
PLANTA TÉRREO (0m) 22
COBERTURA DE VIDRO
CASCA DE CONCRETO
COBERTURA (+9m)
TERRAÇO
DEPÓSITO ATELIÊS CAFÉ+MEZANINO
2o PAVIMENTO (+6m)
ÁREA EXPOSITIVA DEPÓSITO
ÁREA EXPOSITIVA
RECEPÇÃO+ADMINISTRAÇÃO
1o PAVIMENTO (+3m)
TÉRREO LIVRE ÁREA EXPOSITIVA
ÁREA EXPOSITIVA DEPÓSITO
ÁREA EXPOSITIVA
SUBSOLO (-3m) 23
REUSO DO EDIFÍCIO EXISTENTE
1. EDIFÍCIO EXISTENTE
2. REUSO
3. PROGRAMA CULTURAL
4. CASCA DE CONCRETO
+ SHOPPING CENTER + S/ CONEXÃO C/ A RUA + FLUXO DE PEDESTRES
+ ESTRUTURA + ESCADAS/ELEVADOR + HIDRÁULICA
+ ÁREA DE EXPOSIÇÃO + ATELIÊS + ADMINISTRAÇÃO/DEPÓSITOS
+ EVITAR LUZ DIRETA + TÉRREO LIVRE + PEQUENA ANGULAÇÃO
PERFORMANCE
INSOLAÇÃO
VENTILAÇÃO
CONEXÃO VISUAL
PASSAGEM LIVRE
ÁREA EXPOSITIVA
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ÁREAS LIVRES
PINTURA
ESCULTURA
INSTALÇÕES
PROJEÇÕES
PAINÉIS MÓVEIS
FECHAMENTOS
DIVISÕES
PERCURSOS
ARRANJO LIVRE
CORTE B-B’
ELEVAÇÃO 2
DETALHE 1
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EDIFÍCIO IPIRANGA colaboradores: Andre Vitiello, Gabriel Pietraroia e Max van den Berg ano: 2014
O presente projeto é de um edifício de uso misto projetado em 2014 para uma disciplina de projeto na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. O programa da disciplina consistia na criação de um edifício que abrigasse um programa misto, contendo habitação, comércio, serviços além de um Poupa Tempo. A área selecionada se encontra no centro de São Paulo, próxima à Avenida Ipiranga e o edifício COPAN. Um dos principais partidos para este projeto foi a manutenção da atmosfera local que foi entendida como um limite de transição entre duas áreas com diferentes verticalidades/densidades. Em função disso uma praça pública foi adicionada ao programa. Este espaço público colocado carrega função e significado duplos: sendo um vazio em uma área de relativa densidade a praça se opõe ao grande volume do COPAN ao mesmo tempo em que conversa com o volume simples do edifício proposto. Nos pavimento térreo é possível encontrar comércios e serviços voltados para a rua, enquanto que o primeiro pavimento abriga o Poupa Tempo com um amplo programa em um espaço mais reservado. Decidiu-se por colocar na cobertura do térreo a praça, criando assim uma atmosfera mais pacífica distanciada da rua movimentada. A lâmina de habitação possui seis pavimentos com sessenta unidades de quatro tipos diferentes. A proposição desta gama variada de tipos revela a intenção de criar um edifício onde pessoas de diferentes idades e estilos de vida pudessem conviver. 26
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DESENHOS ESQUEMÁTICOS
1. LIMITES VOLUMÉTRICOS
2. RECORTE/TRIPARTIÇÃO
IMPLANTAÇÃO
PROGRAMA MISTO
comércio
livraria + café
3. MODELAGEM
4. CIRCULAÇÃO
Poupa Tempo
PRAÇA ELEVADA A praça elevada representa um vazio como um jogo de oposição ao maciço volume do COPAN, do outro lado da avenida. Seu posicionamento em uma cota elevada com relação à rua cria um certo isolamento e um ambiente menos movimentado. espaço público
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5. TIPOLOGIAS simplex
duplex
ESTUDO VOLUMÉTRICO SOBRE O ENTORNO
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MORAR CARIOCA coordenação: Alexandre Loureiro e Alexandre Yassu colaboração: Cesar Hiro, Felipe Fortunato, Gustavo Branquinho, Letícia Magalhães e Patricia Akiyama ano: 2014
O presente projeto foi desenvolvido durante o período de um ano de colaboração com o escritório Loureiro + Associados Arquitetura LTDA. Após ser um dos vinte vencedores do concurso público de nome Morar Carioca em 2013, o escritório tinha como tarefa a análise e o projeto de reurbanização de duas favelas no Rio de Janeiro. Para isso o primeiro passo foi necessário conhecer melhor as duas comunidades: seus moradores (população, comportamento, hábitos diários, etc) e sua morfologia (tipologias, infraestrutura urbana, etc). Tal levantamento foi feito através de trabalho de campo, com entrevistas e registros dos espaços físicos das comunidades. Após as fases de diagnóstico e da consolidação de um programa de necessidades, teve início o plano de intervenção seguido do projeto básico que consistia no geral na requalificação dos espaços existentes (ruas e pontos de encontro já consolidados) além da criação de novos espaços públicos com programas esportivos e culturais. Para além disso o escritório coordenou o trabalho de equipes de engenharia visando intervenções básicas de infraestrutura, como o sistema de abastecimento de água e obras de geotecnia em áreas com risco de deslizamento. As imagens aqui apresentadas mostram o projeto para apenas uma das comunidades, a chamada Vila Parque da Cidade, onde hoje vivem aproximadamente 4000 pessoas. As principais características dessa favela são sua topografia extremamente acentuada e sua localização na fronteira de um parque municipal o qual é classificado como área de proteção ambiental. 32
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DIAGRAMAS DE ANÁLISE E PROPOSTA
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PLANO INCLINADO
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1. Proposta para áreas de esporte e lazer tomando proveito do potencial turístico e da paisagem do parque municipal ao mesmo tempo em que se impede o avanço sobre a área de proteção ambiental
2. Requalificação de um dos pontos de acesso existentes na comunidade através de readequação habitacional e organização de pontos de comércio e infraestrutura, criando assim uma nova centralidade 37
MAQUETES
SENAI MODULAR NPC arquitetura ano: 2011 38
CASA NA SERRA DA CANASTRA spbr arquitetos ano: 2017
CASA EM SAGAPONAK spbr arquitetos ano: 2017 39
vitor endo vitorendo@gmail.com (+55) 11 9 7309 3125 https://issuu.com/vitorendo