Complex-Art Coworking

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COMPLEX-ART

COWORKING

PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA 1



COMPLEX-ART COWORKING PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA

Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Trabalho final de graduação Aluna: Vitória Liss Piera Souza Matrícula: 15/0050178 Orientador: Eliel Américo Santana da Silva Banca examinadora: Luiz Pedro de Melo César Banca convidada: Flávia Del Negro Brasília, maio de 2022


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Ilustração por Jéssica Cristina


AGRADECIMENTOS Concluo minha jornada pela UnB com sentimento de gratidão. Com a certeza de que dei o meu máximo comprometimento para a realização deste trabalho, mesmo tendo dois estágios e pegando alguns trabalhos como freelancer, sempre estive determinada a dar o meu melhor, mas sem ajuda nada seria possível, por isso, agradeço: Primeiramente, a Deus, por toda a força que me concedeu, que, na maioria das vezes, sei que veio exclusivamente Dele nos momentos de exaustão; À minha mãe, Rosana, ao meu pai, Wagner e ao meu irmão, Renan, que sempre me apoiaram em tudo na minha vida e ajudaram a ser quem eu sou, todas as minhas conquistas são graças a eles também. Um agradecimento especial para minha mãe por acordar toda madrugada pedindo para eu ir dormir mesmo sabendo que eu não iria até não aguentar mais; Ao meu namorado, Paulo, por todos os anos de companheirismo e por sempre me enaltecer e me fazer acreditar que eu sou capaz de tudo; À Milena e sua família, por me abraçarem e proporcionarem um segundo lar para ser capaz de concluir cada etapa deste trabalho. Sem a Milena eu não teria chegado tão longe, obrigada pela parceria, pela força, pela amizade e por ser quem você é; À Júlia e à Joyce por se fazerem presente nessa fase difícil e compartilharem disso junto comigo, sendo o apoio necessário quando precisei; Ao meu orientador, Eliel, por ser um exemplo de professor, por sempre me apoiar, me ajudar e por todos os elogios que foram essenciais para tirar forças para finalizar o tcc; Aos escritórios em que trabalho, Hauz Arquitetura e Flui Arquitetura por todo ensinamento e compreensão nessa fase difícil; À Jessica pelas ilustrações incríveis presentes neste caderno; Aos integrantes da banca, por toda orientação e aprendizado; A todos os meus amigos e familiares que se fizeram presente e fazem parte da minha vida. Sou grata por todo apoio.


SUMÁRIO 07

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INTRODUÇÃO. 01

ÁREA DE INTERVENÇÃO. 05

09

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JUSTIFICATIVA. 02

DIRETRIZES E PROGRAMA DE NECESSIDADES. 06

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CONTEXTUALIZAÇÃO. 03

O PROJETO. 07

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ESTUDOS DE CASO NO MUNDO. 04 ESTUDOS DE CASO NO BRASIL. 04

BIBLIOGRAFIA. 08


01 INTRODUÇÃO


CO.WOR.KING

Modelo funcional de trabalho que tem por base a COOPERAÇÃO dos recursos E ESPAÇO de escritório, entre pessoas que podem ou não desempenhar-se profissionalmente nas mesmas áreas OU EMPRESAS. É UMA NOVA FORMA DE PENSAR O AMBIENTE DE TRABALHO, REÚNEM MILHARES DE PESSOAS DIARIAMENTE A FIM DE TRABALHAR EM UM ABIENTE INSPIRADOR. Porto Editora – coworking no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2021-08-23]. Disponível em https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/coworking

O QUE É COWORKING? Coworking é uma nova forma de pensar os ambientes de trabalho. Os coworkings reúnem diariamente milhares de pessoas a fim de trabalhar em um ambiente inspirador que permite uma troca fundamental de conhecimentos. Está alterando para sempre a forma que pequenas empresas, profissionais freelancers e autônomos se relacionam entre si, com seus fornecedores e clientes. Essa união de pessoas permite que mais e mais escritórios se espalhem pelo país. No Brasil, contam-se mais de 1200 espaços de coworkings. No mundo todo, estima-se que já existam mais de 4.000 espaços em funcionamento. No coworking, você encontra ambientes especialmente pensados para o trabalho autônomo e muito networking com pessoas de diversas áreas e toda a estrutura para receber seus clientes com um custo menor do que teria ao alugar uma sala comercial. Todo esse êxito é produto de uma ideia simples: profissionais independentes que procuram um espaço democrático em que possam desenvolver seus projetos sem o isolamento do home office ou as distrações de espaços públicos. A estrutura de nossas cidades estão mudando. Tanto as nossas casas quanto os espaços públicos e locais de trabalho estão se transformando para construir novas relações entre as pessoas e o espaço. Esta nova tipologia de espaço ou arquitetura, procura responder aos anseios de uma crescente comunidade de profissionais, sejam eles empreendedores, freelancers ou pequenas empresas que necessitam espaços formais de trabalho a preços acessíveis e onde seja possível ampliar as suas redes de contato com outros profissionais, criando uma relação de mútuo benefício, permitindo compartilhar espaços e recursos como internet de alta velocidade, salas de reuniões, mobiliário, iluminação e energia, arquivos, impressoras, copiadoras, cozinha, telefone além é claro, de uma ótima localização. O coworking, por assim dizer, está destinado a converter-se em um produto voltado à economia compartilhada, aonde a individualidade e a competitividade se submetem a construção de relações pessoais e profissionais mais saudáveis. Além de atenderem as demais dos seus usuários, espaços de coworking estão se tornando centros compartilhados de pessoas talentosas e hábeis, que podem ajudar umas as outras assim como gerar mais valias aos próprios espaços de trabalho.

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COWORKING


02 JUSTIFICATIVA


INOVAÇÃO CRIATIVIDADE TROCA DE EXPERIÊNCIAS

A procura por espaços de trabalho confortáveis e que atendam por completo as necessidades do dia a dia vem aumentando, e a visibilidade do coworking vem crescendo. Já não é mais tão necessário ter um espaço físico próprio ou alugado, existe a possibilidade de alugar apenas um ambiente, apenas por um dia. Para os estudantes, além do espaço da faculdade, ter um espaço que acelere o crescimento e promova novos ares e uma troca de conhecimentos é fundamental. Na realidade atual que estamos vivendo, cada vez mais torna-se necessário espaços multifuncionais e que possam substituir o home office ou na necessidade de reuniões, etc. Poder ter um espaço em que se possa realizar várias atividades é funcional e precioso contando que nos dias e hoje cada segundo importa. Um espaço em que tudo possa acontecer, que sempre esteja sendo utilizado dando vida a cidade, onde haja cooperação e interação entre os diversos profissionais e estudantes da área da arquitetura e design. Ainda é muito recente coworkings específicos para determinadas profissões. O objetivo desse trabalho é fazer um complexo coworking para estudantes e profssionais de arquitetura e design para que tenham um ambiente além da faculdade e escritórios do dia a dia para trocas de aprendizado, oportunidades de emprego e criar uma rede de contato entre todos os profissionais da área e os que agregam para a realização da arte de criar ambientes e edifícios. Os objetivos específicos do trabalho são: 1. Desenvolver um modelo de coworking para compreender as novas formas de trabalho e como esse modelo pode se adequar a população do DF. 2. Proporcionar um espaço de produção que não se distancie do centro da capital e possua uma boa conectividade com o entorno. 3. Fazer um projeto em acordo com as principais diretrizes de um coworking promovendo senso de comunidade e colaboração.

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03 CONTEXTUALIZAÇÃO 11


A história do Coworking

Uma timeline do início de um movimento até a maturação de um novo mercado. (Por COWORKINGBRASIL.ORG)

O Coworking moderno costuma ter seu início atrelado ao ano de 2005, com a abertura do San Francisco Coworking Space. Porém, os pontos necessários para gerar esse movimento foram plantados muito antes. No início do século 20, o conceito de open office começava a surgir. Pelas ideias de arquitetos como Frank Lloyd Wright, o desenho de um ambiente de trabalho aberto, amplo, com diversas pessoas juntas já era visível. A busca por arquiteturas mais abertas, que pudessem acomodar mais pessoas de forma confortável começava.

Criado em 2005, pelo programador americano Brad Neuberg, o conceito condiz um sistema em que o ambiente é compartilhado por um grupo de profissionais com uma necessidade de estruturas básicas a autônomos que não podem arcar com custos altos na abertura de um escritório independente pela instabilidade financeira, mas que não abrem mão do espaço de escritório.

E, na verdade, voltando ainda mais atrás na história, podemos encontrar resquícios de espaços abertos muito antes de 1900. Assim como, do ponto de vista de comportamento, também é provável que pequenos artesãos e outros profissionais já dividissem algum tipo de local de trabalho centenas de anos atrás.

No meio do século 20, no entanto, a ideia do escritório próprio de alguma forma se torna símbolo de status. Uma corrida pela maior sala do prédio começava, geralmente terminando com o presidente da empresa como vencedor. Logo em seguida, os gerentes disputavam as salas de esquina, com amplas janelas. O que sobrava ficava aos profissionais que se destacavam dentro da empresa. Já para os novatos, nada mais que um cubículo desconfortável em Inicialmente chamado de Coworking – espaço colaborativo, o modelo estabelece uma estru- meio a um mar de outros cubículos era oferecido. tura comum, onde um grupo de coworkers – partilha de infraestrutura comum (espaço, internet, impressão, ar condicionado, sala de reunião, equipe de limpeza, entre outros) de modo Anos mais tarde, diversos fatores se reúnem para possibilitar o surgimento de espaços de traa incentivar uma dinâmica ao tradicionalismo dos espaços corporativos, gerando fluxos e balho compartilhados. Explodindo não somente as paredes dos cubículos, mas também da trocas entre profissionais de diversos nichos. própria empresa em si. Reunindo no mesmo teto profissionais sem nenhuma relação direta, focados apenas em crescimento mútuo. A lógica é simples, cada coworker aluga uma estação de trabalho – uma mesa preestabelecida, e junto, os serviços básicos são incluídos no pacote mensal. Neste ponto, os potenciais 1903 Open Offices benefícios são vários: menor custo nas despesas; interatividade – diferentemente da rigidez Com a forte migração para cidades do início do século XX, prédios de escritórios se tornaram do ambiente corporativo ou isolamento causado pelo home office; network; possibilidade de maiores e mais povoados do que nunca. Um novo tipo de arquitetura comercial começa a expansão intelectual e profissional; relacionamento à outros profissionais; e ainda, a dinâmica surgir, buscando abrir mais espaço, possibilitando ambientes de trabalho orgânicos, flexíveis gerada pela coletividade. Entre os motivos pela escolha, também se destacam a troca de e fluidos. experiência que carecem os cybers cafés ou, simplesmente, pela caótica rotina profissional, Em 1903, o arquiteto Frank Lloyd Wright começa a experimentar novos conceitos e projeta entre pontes aéreas, pontuada por poucos períodos dentro do ambiente de escritório. o Larkin Administration Building, em Bufalo/EUA. Considerado um dos primeiros edifícios de O público é variado, justamente pela diversidade assumida. Pesquisas indicam que profis- escritórios “abertos”. Infelizmente esse prédio foi destruído nos anos 1950, mas você pode cosionais ligados às áreas criativas (Arquitetura, Design Gráfico, Design de Moda, Publicidade nhecê-lo nestas simulações. e Propaganda, etc) são a maior parcela. Contudo, nos últimos anos, a crescente busca por profissionais de outras áreas têm crescido. O Censo realizado pelo site Coworking Brasil, aponta que no país, no último ano, houve um crescimento de 114%, o dobro de 2015-2016. Destes números, são 56 mil estações de trabalho, 313 mil metros quadrados ocupados e cerca de 810 espaços de coworking reconhecidos.

1980 A era pré-coworking Uma forte recessão nos Estados Unidos e na Europa força empresas a cortar custos de operação, começando a derrubar paredes para acomodar mais empregados no mesmo local. Diferente do que se imagina, a ideia de “colocar todo mundo junto” tinha menos relação com uma cultura de comunicação, e mais com uma necessidade financeira. Ao mesmo tempo, a internet estava surgindo, possibilitando pela primeira vez na história que Ao layout destes espaços, mobiliários híbridos, alternando suas funções; mesas leves, facilitanalguém efetivamente trabalhasse de forma remota. Ainda era raro e difícil, mas nos próxido a mudança na disposição; pontos de elétrica que permitam as alterações no layout; boa mos 40 anos a evolução tecnológica que a internet traz, criando dezenas de profissões que iluminação geral; iluminação natural; espaços de convivência e descompressão; e algumas simplesmente não existiriam sem ela, é fator crucial para que espaços de coworking façam salas privadas – reunião são pontos-cheve para o bom desenho de um coworking. algum sentido no mundo.

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1999 Google.com No início de 1999, o Google mudava seus escritórios para Palo Alto, na Califórnia. Um grande escritório aberto, bem decorado, que inspirava o time e fornecia serviços secundários para as pessoas inicia uma grande tradição em startups de tecnologia. Agora os espaços de trabalho precisam possibilitar comunicação constante, com pouca diferença hierárquica. Na mesma mesa podem estar o estagiário e o CEO, colaborando.

Tecnologias wireless como Wi-Fi junto com o desenvolvimento de baterias mais leves e portáteis começavam a ser largamente populares. E, pela primeira vez nos Estados Unidos, a Apple vendia mais notebooks que dispositivos de mesa. A era da mobilidade estava nascendo, e o trabalho remoto já era uma realidade. O San Francisco Coworking Space é o primeiro espaço de coworking que se tem registro a oficialmente utilizar esse nome, mesmo que projetos anteriores já tivessem ensaiado o modelo.

2000 A primeira definição Bernard DeKoven, um importante desenvolvedor e estudioso de jogos norte-americano come- 2007 Comunidade ça a estudar formas de utilizar tecnologia para melhorar o trabalho em conjunto. É apontado Na Europa, o movimento começa a acelerar, seguindo a tendência americana. Aproximadapor diversas fontes como sendo o primeiro a cunhar o termo “coworking”. mente 75 espaços de coworking já estão rodando no mundo. No Brasil, começam as primeiras conversas sobre o assunto. Em 10 de janeiro de 2007 é lanA maioria das publicações sobre o assunto aponta o ano de 1999, mas, em nossas pesquisas, çado o blog do Hub São Paulo, que a partir dali começa a narrar a jornada pra criação do a primeira publicação que encontramos de Dekoven sobre o assunto data de 26 de outubro primeiro espaço de coworking no país. Em julho do mesmo ano, o endereço é finalmente dede 2000. Nas palavras dele: finido: Rua Bela Cintra, 409, em São Paulo. “CoWorking is working together as equals. It is working outside of hierarchy, without bosses. It’s the kind of way people work when there is an emergency. It is slowly, but unavoidably beco- 2008 Finalmente, Brasil ming the only way to work effectively.” Em 1º outubro de 2018, nasce o Ponto de Contato, em São Paulo. O primeiro espaço de Em 2015, ao conceder uma entrevista ele fala: coworking genuinamente brasileiro. Uma iniciativa da eterna Fê do Ponto (Fernanda Nudel“When I coined the term ‘coworking,’ I was describing a phenomenon I called ‘working toge- man), o espaço que ficava localizado originalmente na Rua Fradique Coutinho nasceu pether as equals.’ I was exploring how the insights I gained in designing games and facilitating queno, com 16 posições. Algum tempo depois, já na Rua Augusta, tinha aumentado a capaplay could apply to the facilitation of work.” cidade para 110 coworkers. A definição de Bernard ainda não menciona espaços físicos, e é focada na essência do con- No entanto, o Ponto não foi o primeiro coworking em terras nacionais. Três meses antes, Henriceito. “Trabalhar juntos como iguais”. Mais tarde, em uma publicação em seu blog Bernard que Bussacos e Pablo Handl traziam para o país a marca The Hub (atual Impact Hub). A primeicomenta que entrou em contato com o Movimento Coworking, fundado em 2005. A partir ra unidade no país da rede internacional (que nasceu em Londres) é hoje o coworking mais desse momento, ele percebe que coworking é algo mais amplo, e a ideia de construir uma antigo em atividade no Brasil. comunidade de pessoas que trabalham juntas, como iguais, mas em seus próprios projetos Ao redor do mundo o modelo começa a evoluir e experimentar. Nesse ano nasce o Cubes & parece inclusive mais interessante que a sua definição original. Crayons, considerado o primeiro espaço com infraestrutura dedicada para crianças, permitindo aos pais levarem seus filhos para o trabalho diariamente. 2002 A mãe dos Coworking Muita gente estava construindo coworkings antes de saber que isso existia. Esse foi o caso do 2009 O fórum nacional Schraubenfabrik, uma antiga fábrica em Viena convertida em espaço de trabalho comparti- Cadu de Castro Alves cria o primeiro fórum de discussões sobre coworking em português, lhado. reunindo informações que serviriam de base para dezenas de founders futuros no país. Mais Apesar de eles não usarem a palavra “coworking” diretamente, em sua definição apontam: tarde, o Cadu será responsável pelo primeiro coworking do Rio de Janeiro e por sugerir a data “SCHRAUBENFABRIK se vê não apenas como um espaço de trabalho com boa relação custo- do Coworking Day. -benefício e infraestrutura compartilhada, mas também como um espaço social e criativo que possibilita sinergias e libera inspiração”. Certamente foram precursores do modelo que vemos 2010 WeWork hoje em dia. Adam Neumann e Miguel McKelvey abrem a primeira unidade da WeWork, na região do Ainda por esse ano existem alguns registros dos primeiros cafés se tornando parcialmente es- SoHo, em Nova York. Mais tarde a WeWork se tornaria uma das principais marcas do mercado, paços de coworking em diferentes lugares do mundo. chegando a ser avaliada – de forma polêmica – em 47 bilhões de dólares. O primeiro Coworking Day é comemorado mundialmente, agora como um dia fixo: todo 9 de 2003 Um ensaio agosto. A data foi sugerida por um brasileiro e abraçada pela comunidade. Ela representa o Brad Neuberg, um programador americano, faz seu primeiro ensaio na construção do que dia em que Brad Neuberg fala sobre o movimento coworking publicamente pela primeira vez. seria o conceito de espaço de coworking. Aliás, nesse ano, atingimos a marca de 600 espaços mapeados. Brad começa nesse ano um pequeno projeto chamado “Nine to Five Group”, em que ele convidava pessoas desconhecidas para trabalharem juntos em uma cafeteria. Esse projeto não 2012 Nasce o Coworking Brasil funciona muito bem, sendo abandonado apenas um mês depois. De uma ideia construída em conjunto em um grupo de founders do Facebook, nasce o coworkingbrasil.org, a primeira plataforma dedicada a divulgar a cultura coworking no país e 2005 O primeiro coworking moderno conectar as dezenas de espaços existentes com os coworkers. Em 2005, o mundo já era bastante diferente daquele visto nos anos 1980 e 1990, quando os No mundo, já são 2.150 espaços mapeados. primeiros pontos para a construção do coworking moderno estavam sendo conectados. A internet já era algo real e estava espalhada pelo globo.

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2013 100 mil coworkers ® Estima-se que 100 mil pessoas utilizem um dos 3 mil espaços de coworking disponíveis no mundo. No Canadá, é criado o primeiro seguro saúde focado para coworkings, possibilitando que profissionais independentes pela primeira vez tenham cobertura de planos de saúde mesmo Quem contribuiu para este estudo O estudo de 2019 foi produzido pelo time do Coworking Brasem estar atrelado a um empregador. sil e contou com a ajuda de centenas de gestores e founders de todo o Brasil. Das pessoas que responderam ao estudo, 97% estavam em posição de decisão direta no ne2014 5.780 espaços gócio. 295 mil pessoas frequentam um dos quase 6 mil espaços de coworking espalhados por todo Desde 2015 mapeando a evolução do mercado de espaços de trabalho compartilhado no o globo. Brasil. São abertos no Brasil 56 novos espaços de coworking no entanto perdemos a nossa primeira marca nacional: o Ponto de Contato encerra suas atividades, em São Paulo. Evolução do coworking no Brasil Com crescimento de 25% em relação ao ano anterior, começamos a ver novos players en2015 Primeiro Censo trando no segmento, e cada vez mais empresas tentando otimizar espaços ociosos. É realizado pela primeira vez o Censo Coworking Brasil, um estudo que mapeou todo o mercado de espaços de coworking brasileiro. O projeto foi produzido pelo Movebla em parceria com São Paulo continua líder isolado no ranking por região, com cada vez mais espaços na capital, de todos os perfis. O coworking agora chega a 195 municípios brasileiros, mantendo Roraio B4i e divulgado pelo Coworking Brasil. O país já contava com 238 espaços de coworking. ma como o único estado onde não encontramos um espaço ativo.

Censo Coworking Brasil 2019

2016 Mainstream Nesse ano diversas empresas de grande porte começam a ver espaços de coworking como uma alternativa mais flexível para seus ambientes de trabalho. A Microsoft muda 30% da sua força de trabalho em Nova York para coworkings. O banco HSBC segue o mesmo caminho.

+25% 1.497

2017 1.000.000 membros Segundo o estudo Coworking Survey, este é o ano em que ultrapassamos a marca de 1 milhão de pessoas frequentando espaços de coworking ao redor do mundo. O Coworking Brasil assume a produção do Censo, e nos resultados de 2017 aponta 810 espaços em território nacional, um crescimento de mais de 100% em relação ao ano anterior. 2018 77% são mais produtivos É realizado o primeiro Censo Coworker no Brasil, mapeando o perfil dos membros desses espaços e identificando como o movimento coworking influencia as suas vidas. O estudo aponta que 77% dos entrevistados afirmam que se sentem mais produtivos desde que migraram para o coworking; 62% declaram que tiveram melhoras na saúde e disposição geral durante o dia. 2019 O auge No Brasil, são mais 1.497 espaços de coworking conhecidos. Com 388 espaços de coworking mapeados ao final de 2019, São Paulo é provavelmente a cidade com o maior número de espaços de coworking no mundo (não temos dados internacionais atualizados). 2020 COVID-19 Logo após seu auge, vem o maior tropeço histórico do mercado brasileiro. No início da quarentena no país, 96% do mercado é forçado a interromper suas atividades de alguma forma. No trimestre seguinte, 40% dos espaços perdem mais de 75% do seu faturamento. Os impactos do coronavírus na história do coworking ainda estão sendo estudados e irão trazer muitos aprendizados no futuro. No entanto, o otimismo dos fundadores, gestores e entusiastas é grande. A linda história contada neste material deixa claro e evidente que esse movimento não é passageiro. Não é algo que seja possível “voltar atrás”. Espaços de coworking estão aqui para ficar e vão se tornar tão cotidianos na sua rotina como ir à padaria. Faz sentido para as pessoas, faz sentido para os negócios, faz sentido para as cidades.

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1.194 810 238 2015

378 2016

2017

2018

2019


ESTRUTURA E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 20% 24 HORAS 19% ALUGA COMPUTADORES 61% SERVIÇO DE SECRETARIADO

58% FAZ EVENTOS PARA MEMBROS 31% ESTACIONAMENTO PRÓPRIO 48% BICICLETÁRIO

88% DOS ESPAÇOS DE COWORKING NÃO POSSUEM MERCADO ESPECÍFICO DITO ISSO, ENTRA EM CENA:

COMPLEX-ART COWORKING PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA

45% VENDE PRODUTOS DE ALIMENTAÇÃO 3% ESTRUTURA PARA CRIANÇAS 53% ACESSÍVEL PARA CADEIRANTES 46% ATENDIMENTO EM INGLÊS 1% ATENDIMENTO EM LIBRAS 36% POSSUI BIBLIOTECA *ALGUMAS ESTRUTURAS A SEREM SEGUIDAS NO PROJETO

90% SERVIÇO DE IMPRESSÃO 25% PERMITE ANIMAIS 87% ESPAÇO PARA CONVIVÊNCIA 95% COZINHA OU COPA 76% ARMÁRIO PRIVADO 98% SALA DE REUNIÕES

Quais são as vantagens de usar um coworking? Espaços de coworking oferecem inúmeras vantagens para os membros. Tanto do ponto de vista pessoal, como do profissional. Frequentar um coworking, mesmo eventualmente, tem um grande impacto no dia a dia de profissionais independentes e PMEs. Como principais vantagens, podemos citar as possibilidades de networking, troca de experiências entre profissionais de diversas áreas, encontro de possíveis clientes e fornecedores, baixa burocracia para começar, custo reduzido, flexibilidade para escalar o negócio e melhor separação da vida pessoal e profissional. Em um estudo realizado em 2018, os 578 entrevistados que frequentavam espaços de coworking reportaram que após migrar para o espaço: 62% melhoraram sua saúde e disposição geral 67% melhoraram sua vida social 43% aumentaram sua renda mensal 72% melhoraram seu networking profissional 37% melhoraram seu relacionamento com a família 63% melhoraram sua organização pessoal 77% melhoraram sua produtividade no trabalho Além disso: 33% já foram contratados para um projeto por um colega que conheceu no espaço 29% já contrataram um colega do espaço para ajudar em um projeto 73% afirmam que já aprenderam algo novo com colegas do espaço 66% não trocariam o coworking por um escritório tradicional mesmo que seja por um custo igual 99% dos entrevistados recomendariampara um amigo experimentar trabalhar de um espaço de coworking

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ARCHADEMY Baseado no tema da proposta, a Archademy é pioneira no assunto, a primeira aceleradora do mundo para arquitetos e designers de interiores. e uma inspiração para a elaboração das ideias do projeto. Foca na estruturação de pequenos escritórios, com o objetivo de aumentar o desempenho dos profissionais em poucos meses e otimizar as relações comerciais entre profissionais, marcas e clientes. A Archademy está redefinindo a maneira como Arquitetos, Indústria e Lojistas interagem e fazem negócios no mercado de reformas e construção civil. Por meio de uma plataforma e comunidade on-line e presencial, a Archademy capacita os arquiteto com conteúdo especializado, espaços de coworking, gerenciamento projetos, meio de pagamento e crédito. Semelhante a uma consultoria, a Archademy oferece um pacote para os escritórios de arquitetura e design de interiores, além de sessões de aconselhamento com profissionais e workshops. Outro objetivo da aceleradora é ajudar a criar, consequentemente, oportunidades de trabalho e colaborações.

IMAGEM 1: Acervo pessoal

IMAGEM 2: Acervo pessoal

IMAGEM 3: Acervo pessoal

IMAGEM 4: Acervo pessoal

Os profissionais que participam do programa de aceleração ocupam coletivamente o mesmo espaço corporativo, concebido para maximizar o desempenho de especificações, vendas, entregas e prática projetual. Os participantes ainda poderão recorrer a recursos extras, como assessorias jurídica e contábil e serviços como plotagem, render, gestão de redes sociais, render farm, levantamento terceirizado de projetos e gestão de especificações para ajudar nos pedidos de orçamento. Além do espaço de coworking da aceleradora, os profissionais podem dispor de mentoria, treinamentos, workshops, salas de reunião, biblioteca de amostras, eventos e assessoria na gestão de orçamentos, com benefícios e condições especiais com fornecedores do mercado. A ideia é oferecer um espaço com instalações e serviços especialmente pensados para os escritórios de arquitetura e design, e um ecossistema capaz de gerar novas conexões, relacionamento e oportunidades de negócios aos profissionais da comunidade Archademy.

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04 ESTUDOS DE CASO NO MUNDO


ESCRITÓRIO DO AIRBNB 999 BRANNAN AIRBNB ENVIROMENTS SÃO FRANCISCO, CALIFORNIA, ESTADOS UNIDOS 2017 Área: 14000M². Descrição enviada pela equipe de projeto. - Revelar as qualidades e características essenciais do edifício. - Articular e destacar a estrutura central do projeto. - O projeto reflete a ideia de ‘pertencer a qualquer lugar’, importante característica da marca. - A principal abordagem de projeto foi utilizar elementos da comunidade global do Airbnb para nortear as decisões de desenho. - Cada pavimento do edifício é inspirado em uma cidade: Buenos Aires, Kyoto, Jaipur e Amsterdam, as quais servem de referência para a linguagem das cores, estampas, materiais, além de inspirarem também o café de cada pavimento. - Além de se basearem na cultura local de cada cidade, algumas salas de reunião foram decoradas de acordo com os apartamentos listados pelo Airbnb, razendo uma sensação de viagem durante seu dia. IMAGEM 5

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PROGRAMA DE NECESSIDADES - Os espaços de trabalho primários são divididos em 16 ‘bairros’ com 50 pessoas cada. - Cada um desses bairros apresenta os mesmos componentes: área para trabalho com grandes mesas comunitárias feitas sob medida, algumas mesas altas, três salas de ligação, depósitos pessoais, uma garagem com 15 a 30 vagas e uma sala de reunião adaptável para as necessidades a partir de uma porta de garagem que se abre ou fecha, aumentando ou diminuindo, o tamanho da sala. - ‘Experiência de Design do Empregado”. A ideia foi permitir que os funcionários colaborassem com os detalhes finais do projeto das salas de reunião, de modo que os funcionários reinterpretem os componentes de design retirados da listagem do Airbnb e os empregassem nas salas de reunião, além também de inserir elementos locais da própria cidade de São Francisco. - Com 14000 m², o escritório emprega cerca de 1000 pessoas de diferentes áreas incluindo atendimento ao consumidor e o departamento legal. - A equipe do Environments teve atenção total no processo de projeto, criando móveis feitos sob medida e mediando cada detalhe. Segundo o Diretor Executivo de Criação, Aaron Taylor Harvey “Queríamos que o ambiente fosse como uma casa personalizada para todos os funcionários”.


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Pavimentos do edifício inspirado nas cidades Buenos Aires, Kyoto, Jaipur e Amsterdam, e suas respectivas paletas de cores e texturas.

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EDIFÍCIO CONCORDIA DESIGN WROCLAW MVRDV WROCLAW, POLÔNIA 2020 Área: 7000M². Descrição enviada pela equipe de projeto. - O projeto é uma renovação e extensão de um edifício patrimonial do século XIX, conservando a fachada do edifício existente e agregando uma extensão contemporânea para criar um ponto focal para o parque vizinho. - O edifício existente é a única estrutura que permaneceu na ilha após o cerco de Breslau na Segunda Guerra Mundial, mas a ilha também converteu-se em um lugar de encontro para a juventude dinâmica da cidade e sua cultura criativa futurista. - Com Concordia Design Wrocław, o objetivo era respeitar ambas características da localização, o que resulta em um edifício sem “fachada posterior” que se abre aos visitantes em ambas direções.

PROGRAMA DE NECESSIDADES - Concordia Design é um edifício de uso misto que contem espaços de coworking, um lugar para eventos, uma praça de alimentação, uma cafeteria e um terraço na cobertura da ilha Słodowa em Wrocław, Polônia. - A forma e o desenho interior do edifício mostram uma certa simetria, com aberturas escalonadas de altura tripla nas entradas de cada extremo. - Entretanto, dentro desta simetria, existem claras distinções entre a extremidade “formal” do edifício, que apresenta a fachada da edificação histórica, e a nova adição. - Na extremidade formal, o espaço de entrada abriga a cafeteria com as paredes de azulejo do edifício original. - Já a extremidade dita informal do edifício está voltada ao parque e abriga a praça de alimentação. Refletindo a energia dada ao parque pelos jovens da cidade, esta fachada é transparente, moderna e acolhedora, com uma parede de vidro de três andares que se abre para o parque e revela um grande mural da artista polonesa Alicja Biała. - O projeto da extensão respeita a construção existente, continuando sua linha da cobertura. As aberturas das janelas na extensão correspondem às da fachada histórica, tornando-se mais amplas e transparentes, mais perto da extremidade informal do edifício. Além do café e do refeitório nos espaços de entrada, o restante do prédio de 4500m² abriga salas para escritórios, enquanto o pavimento superior possui um terraço ao ar livre, protegido por paredes de vidro e oferecendo vistas da cidade.

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Extremidade informal

Extremidade formal

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EDIFÍCIO SECOND HOME LONDON FIELDS ESTUDIO CANO LASSO ARQUITECTOS LONDRES, REINO UNIDO 2019 Área: 113M². Descrição enviada pela equipe de projeto. - Second Home London Fields está localizado na zona este de Londres, no distrito de Hackney, sendo atualmente um dos bairros de moda da cidade. - Recepção de jovens designers e artistas de classe média que não podem pagar as rendas muito elevadas no centro da cidade. - Com a chegada da Second Home em Hackney, com o seu variado programa de colaboração, espaços livres, café, etc., é um novo ponto de partida para as atividades emergentes da Comunidade Local. - A estratégia centrou-se em duas intervenções básicas: a primeira, a fachada, que deve significar e mostrar um novo ponto de referência, uma imagem que muda do tradicional à tendência. E, em segundo lugar, um interior diferente, aplicando a “teoria da ilusão”, que nos permite escapar do aborrecimento comum. - A fachada foi um longo processo, no início foram desenvolvidas propostas com uma certa carga de utopia; - É uma constante no espírito da Second Home, tudo o que tem a ver com fantasia, invenção e fabricação; leveza e fragilidade, transparência, luz e cor, e a referência à Natureza. - Trabalhar com tectónica natural, a forma da natureza e a lógica sintética da geometria. - Arquitetura como forma de ver ou como essência da percepção. A veladura da fachada passou por um processo de diferentes materiais. A decisão final foi uma membrana ETFE. A membrana como superfície, textura e forma. Uma relação dimensional mantida entre a força aplicada, a reação da gravidade e a deflexão da curvatura. Na intervenção interior foi analisada a relação entre o espaço e a qualidade ambiental da sua utilização, e como esta influencia a forma como é vivida.

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04 ESTUDOS DE CASO NO BRASIL


ARCOWORKING ESQUADRA ARQUITETOS BRASÍLIA, BRASIL 2019 Área: 1167M². Descrição enviada pela equipe de projeto. - Localizado em área de uso misto (residencial e comercial) no Plano Piloto de Brasília, próxima à Avenida W3 Norte, uma das principais vias da cidade, o edifício original contava com dois subsolos, térreo e mais quatro pavimentos. - Os três últimos pavimentos, divididos em duas torres, conformavam espaços com dimensões ideais para a ocupação dos espaços de trabalho. - Seus espaços livres de elementos estruturais, a laje de concreto aparente, o piso existente e outros elementos pré-existentes poderiam ser perfeitamente adaptados na criação dos novos espaços colaborativos. - Dinamismo entre os ambientes e o estímulo ao encontro entre as pessoas eram essenciais nessa nova forma de trabalho. - Espaços convidativos desde a calçada. A transição entre o espaço público e o privado ocorre gradualmente, sendo marcada pela escolha de um café logo na entrada, aberto pra rua e, posteriormente, a recepção do empreendimento. - A definição das cores da marca usadas como partido também para a arquitetura. O amarelo está presente em elementos de destaque como as cabines, desenhadas para o coworkers realizarem pequenos encontros e reuniões rápidas. As cores verde e goiaba foram utilizadas nos elementos de circulação vertical, bem como no mobiliário dos auditórios e copa. - Um dos elementos da arquitetura que circulam todo o projeto é a madeira presente desde a entrada, no balcão do café, que se IMAGEM 44

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estende para o interior conformando um generoso banco e em seguida se transforma no balcão da recepção. - As duas torres de circulação vertical são marcadas por diferentes cores que direcionam os usuários. A escada amarela convida para descobrir as áreas de convivência do primeiro pavimento. - No primeiro pavimento, coração do edifício, o espaço de convivência recebe luz natural através de suas generosas claraboias. - A grande bancada de concreto promove encontros e eventos, além de possibilitar a utilização do espaço para cursos e workshops culinários. - No dia a dia o espaço de convivência é utilizado pelos usuários como alternativa de trabalho e encontros rápidos para um café, que pode ser servido por quem desejar. - Ainda no primeiro pavimento, o espaço de descompressão é mais uma opção pra quem quer relaxar no sofá modular ou nas poltronas com pequenas mesas de apoio. - Os dois subsolos abrigam diversos tamanhos de salas de reuniões e dois auditórios para 60 pessoas. - Um dos principais elementos arquitetônicos somados à arquitetura original é o brise metálico (tela expandida metalscreen) na fachada, filtro de luz translúcido que confere identidade ao edifício. - As cores das chapas remetem à identidade da marca do cliente e a paginação foi concebida para o maior aproveitamento possível das peças de alumínio, fabricadas com dimensões de 3×1 metros.


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Isométrica

Cortes isométricos

1

2

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Corte A-A

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3

4

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Circulação vertical Circulação vertical

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Cabines de encontro e reuniõs

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Térreo

1 Pavimento

3

1

Acesso

3

3

3

6

4 2

3

2 5

5

1 Café 2 Recepção 3 Cabines 4 Bicicletário 5 Gráfica 6 CPD

1

4 1 Sala Compartilhada 2 Copa compartilhada 3 Sala de descompressão 4 CPD

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1 Subsolo

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Pavimento tipo (2 - 4 Pavimentos)

1

3

1

3

1 1

1

1

2

2

4

1

1

1

1 Sala privada 2 Sala de reunião 3 Lockers 4 DML e Depósito

1 Sala compartilhada IMAGEM 62

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2 Subsolo

Cobertura

3

3 1

4 1 1 Auditório 2 Sala de reunião 3 Lockers 4 Hall

2

2

2

2

2

2

1 1 Terraço 2 Área técnica IMAGEM 60

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THYSSENKRUPP GSS ARQUITETURA NACIONAL SÃO JOÃO, BRASIL 2016 Área: 1707M². Descrição enviada pela equipe de projeto. - O terreno localizado na movimentada Av. Sertório, ocupado por um edifício de dois andares em sua parte frontal e um pavilhão de armazenamento aos fundos, foi o local escolhido pela empresa thyssenkrupp para estabelecer sua divisão GSS – Global Shared Services – na América Latina. - Com ocupação planejada em três etapas, o prédio, que hoje possui em torno de 100 funcionários, poderá abrigar até 235 pessoas. - Para isso, um projeto de retrofit se fez necessário. - Conexão direta entre as duas edificações através de uma nova construção central, a qual passou a abrigar a nova entrada principal pela rua lateral, de menor movimento em comparação com a grande avenida a frente do terreno. - Esta construção central também abriga os novos conjuntos de sanitários, necessários devido ao grande aumento de usuários provenientes do novo uso da edificação, e possibilita um aumento da área técnica, abrigando as caixas d’água em sua cobertura. - Além das áreas de trabalho, o pavimento térreo possui salas de reunião fechadas, mesas de reunião informais, copa, áreas técnicas e um grande espaço multiuso no centro do galpão, disponível para atividades especiais e de lazer. - Com o objetivo de aumentar a área disponível para estações de trabalho, foi projetado um mezanino de estrutura metálica no espaço do galpão. Foi criada uma conexão deste mezanino com o segundo andar do edifício existente através da nova construção central. - O piso em carpete de todo o segundo pavimento reforça ainda mais a integração espacial. - Uma futura expansão do mezanino também foi planejada, deixando a estrutura pronta para ampliação, a qual abrangerá a área da copa e das estações de trabalho na parte inferior da planta. - Preocupação termo-acústica do espaço e de desempenho térmico. - Em situações pontuais onde se desejava a entrada de luz sem comprometer a privacidade do espaço interno, foram utilizadas esquadrias de alumínio com fechamento em policarbonato. - Todas as salas de coordenação e salas de reunião possuem fechamento em vidros laminados com utilização de PVB colorido, destacando estes espaços especiais e criando uma hierarquia natural dentro do grande espaço de trabalho unificado.

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38


05 ÁREA DE INTERVENÇÃO


LOCALIZAÇÃO E CONDICIONANTES LEGAIS

N

40


A escolha do terreno para implantação do projeto foi pensada primeiramente por aspectos de mobilidade, devido a diversa existência de meios de transporte público no entorno, como estação de metrô, paradas de ônibus e a rodoviária interestadual, estando próximo a brasília e de lojas de apoio para arquitetura e design, como a Leroy Merlin, Casa Park, entre outros. Se localiza próximo ao Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA) que é uma das estradas de maior conexão do Distrito Federal de acordo com as simulações de Sintaxe Espacial (SE), favorecendo o acesso da população ao edifício. Essa região caracteriza-se de acordo com as pesquisas da PDAD (2018) como uma região de alta renda e com os melhores índices no que diz respeito à segurança, escolaridade, plano de saúde, facilidade de locomoção, estabilidade financeira e infraestrutura urbana. Com o Complex Art Coworking, busca-se atender uma parcela macro do Distrito Federal, principalmente pela localização e características presentes no entorno do terreno que atende a muitos outros habitantes. Dessa maneira, foi analisado os dados da PDAD referentes a parcela total do DF, pois esta área está situada em um ponto de fácil mobilidade urbana e, portanto, possui potencial de receber pessoas das mais variadas regiões administrativas, como também do entorno do Distrito Federal. Atualmente no DF, há 2 881 854 de habitantes, sendo a maioria da população feminina. Há uma população com bons índice de escolaridade, onde 29,3% da população possui o ensino médio completo. Deve-se concluir com esses dados que por se tratar de uma área de bons aspectos de infraestrutura, torna-se economicamente mais viável a implantação do projeto em uma região já abastecida de infraestrutura, como: vias, abastecimento de energia, de água, de transporte público e que possui ainda nos limites territoriais do plano piloto muitas áreas vazias que podem ser melhores exploradas. O terreno está localizado no SMAS, Trecho 3, lote 8, ao lado do Extra e Leroy Merlin. Distância de 600m até a estação de metrô Shopping. N

SMAS - TRECHO 3 - LOTE 08

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PARÂMETROS URBANÍSTICOS Equipamentos públicos nas proximidades do terreno de acordo com a PDAD (2018):

43,7% POSSUI QUADRAS DE ESPORTE

63,1% POSSUI PEC PONTO DE ENCONTRO COMUNITÁRIO 54,4% POSSUI PARQUES E JARDINS

48,1% POSSUI CICLOVIA OU CICLOFAIXA

LEGENDA: Mercado

1:10000 Comércio

Localização do terreno

Rodoviária Interestadual

Hípica

Estação de metrô

Vias de acesso ao terreno

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Edifício corporativo/Apart Hotel


201m

Taxa de ocupação: 40%

N

73.118m

²

372,96m

353,84m

Taxa mínima de área verde: 20%

Altura máxima da edificação: 15m

Afastamentos e recuos: Lateral direita = 50m

200,9m Dimensões do Lote 08

Coeficiente de aproveitamento: 1,6

Taxa de permeabilidade: 20%

Subsolo: 60%

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CARTA SOLAR APLICADA AO TERRENO

CÍRCULO BIOCLIMÁTICO N

NE

NO

O

L

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SO

SE

O lote escolhido é o lote de número 08, e se encontra no meio do quarteirão. Ele possui uma área de aproximadamente 80.000 m², e possui suas maiores extensões voltados ao leste e oeste, logo, todos os índices localizados nessas orientações devem ter maior atenção para serem bem aproveitadas as qualidades, como a intencidade de ventos, como deve, também, ter cuidados para que o edifício possua estratégias de sombreamento presentes para minimizar as longas horas de exposição solar. Há alguns pontos de ruídos nas aproximidades do lote causadas pelo metrô e grande movimentação da EPIA. Porém não são aspectos que devam afetar muito o desenvolvimento interno do projeto.

S

200M

TEMPERATURA VENTOS RUÍDOS VEGETAÇÃO

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TERRENO E PONTO DE RELEVÂNCIA

RODOVIÁRIA

LINHA DE METRÔ ESTAÇÃO DE METRÔ

EXTRA

73.118m²

LEROY MERLIN

HÍPICA

RESIDENCIAL

Lote com 73.118m² e afastamento de 50m na lateral direita.

Oeste: maior temperatura solar

Criação de uma passarela que liga o metrô ao lote do projeto.

Norte: maior ruído - linha de metrô Sudeste: pouco rído - Hípica

45

Leste: maior velocidade dos ventos

N


FOTO DO TERRENO Foi escolhido um lote localizado no setor denominado pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), como SMAS ou Setor de Múltiplas Atividades Sul. Há nessa região uma vasta área de lotes vazios atualmente, que podem ser ocupados de acordo com a legislação do PPCUB como atividades comerciais, de prestação de serviços e institucional, com resalvas de algumas atividades. O uso intitucional para atividades criativas, atividades artísticas e de recreação e lazer são permitidas na região. Sendo portanto, o Complex Art Coworking uma edificação dentro dos parâmetros urbanos. Os parâmetros urbanos apresentados desse lote no PPCUB informam que o lote possui afastamentos obrigatórios previsto, mas a taxa de ocupação do lote é equivalente a 40% do lote, sendo o subsolo possível de ser ocupado em até 60%. O coeficiente de aproveitamento permite uma edificação de 1,6 do lote, sendo o gabarito máximo de 15m de altura. A topografia do terreno decaí 15m ao longo de 375m, sendo então uma inclinação consideravelmente plana.

4 CURVAS DE NÍVEL - 5M

IMAGEM 79: Acervo pessoal IMAGEM 78

46


06 DIRETRIZES PROJETUAIS 47


DIRETRIZES PROJETUAIS Baseado na análise do referencial teórico apresentado e estudado, as diretrizes para criação do projeto de complexo coworking para estudantes e profissionais de arquitetura e design começam a ser pensadas da seguinte forma: - Criação de uma comunidade de coworking onde os profissionais e estudantes de arquitetura e design possam se juntar e se ajudar, diminuindo a competitividade e aumentando a colaboração entre os envolvidos. - Utilizar estratégias sustentáveis e bioclimáticas. - Criar um espaço integrado e com permeabilidade visual interna e externa. - Construção flexível e modular para possíveis alterações e diversificação dos ambientes.

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PERMEABILIDADE VISUAL

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CONFORTO AMBIENTAL

INOVAÇÃO

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FLEXIBILIDADE E MODULAÇÃO 48

INTEGRAÇÃO


PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades para o coworking foi elaborado após a análise de vários modelos de escritórios e ambientes de coworking existentes no Brasil e no mundo.

AMBIENTES DE APOIO

AMBIENTES DE LAZER

O objetivo é poder abrigar e receber o máximo de pessoas da área, além da utilização dos ambientes de trabalho, para realização de eventos, reuniões e cursos.

AMBIENTES EXTERNOS

AMBIENTES DE PRODUÇÃO

Assim o edifício será dividido em Ambientes externos, Ambientes de apoio, Ambientes de produção e Ambientes de lazer.

RECEPÇÃO HALL BANHEIROS VESTIÁRIOS CONSULTÓRIO PSICOLÓGICO ADM LIXO DML ALMOXARIFADO DEPÓSITO SALA DE FUNCIONÁRIOS BERÇÁRIO DESPENSA COZINHA COPA SALA TÉCNICA CAMARIM CIRCULAÇÃO PAPELARIA LOCKERS

ESTACIONAMENTO JARDINS PARQUINHO PRAÇAS CARGA E DESCARGA BICICLETÁRIO ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO ESCADA ARENA ESPAÇO PARA SHOWROOM CAFÉ ESPAÇO PARA EVENTOS GALERIA SALA DE DESCOMPRESSÃO TERRAÇO SALA DE JOGOS SALA DE DESCANSO SALA DE EXERCÍCIOS ANFITEATRO SALA DE EXPOSIÇÃO 49

ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES ESTÚDIO DE FILMAGEM ESTAÇÕES DE TRABALHO OFICINA ATELIÊ SALA DE AULA SALA DE ESTUDO SALA DE TRABALHO PRIVADA SALA DE REUNIÃO SALA DE GRAVAÇÃO SALA DE FOTOGRAFIA BIBLIOTECA SALA DE AMOSTRAS SALA DE IMPRESSÃO SALA MULTIUSO


FLUXOGRAMA

AMBIENTES EXTERNOS

AMBIENTES DE APOIO

AMBIENTES DE PRODUÇÃO

AMBIENTES DE LAZER

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07 O PROJETO


STORYBOARD

Volumetria inicial com uma malha de 5x5m respeitando o afastamento de 50m exigido pela norma, utilizando apenas metade do terreno, devido a vasta extensão do mesmo.

3 blocos iniciais de acordo com os 3 setores indicados para o projeto e área externa modulares.

Separação dos blocos, criação de passarelas para interligar os módulos e diferenciação de alturas e formatos para criar flexibilidade.

Modulação formada no primeiro pavimento, separação de blocos e criação de elementos de marco visual.

Forma final da primeira fase do projeto Complex-Art coworking com uma cobertura que envolve todo o projeto, com aberturas nos pátios

Para a segunda fase foi decidido reformular o primeiro pavimento e retirar algumas formas, além de rever as distâncias e dimensões. A cobertura foi removida do projeto.

Nova modulação do primeiro pavimento.

Projeto definido. Uma estrutura metálica com pergolado foi adicionada no lugar da cobertura e foi criada uma malha para o piso e jardins do terreno.

52

10.030m²


N

Ilustração por Jéssica Cristina

53 53


ESTAÇÃO DE METRÔ

N

SUGESTÃO DE CRIAÇÃO DE UMA PASSARELA DE LIGAÇÃO DIRETA DA ESTAÇÃO DO METRÔ ATÉ O TERRENO

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESC. 1:1500

PRAÇA

ACESSO VEICULAR

RESTAURANTES COMPLEX-ART

EXTRA

COMÉRCIO

COMÉRCIO

EDIFÍCIO COMERCIAL COMPLEX-ART

CASA COR COMPLEX-ART

VIVEIRO

LEROY MERLIN

54

O projeto foi pensado usando apenas a parte inferior do terreno (demonstrado na planta, da linha dupla vermelha para baixo). Na metragem restante do terreno, foi feita uma sugestão de projeto para urbanizar o lote e complementar as necessidades do complexo coworking. Uma passarela que ligasse diretamente a estação de metrô ao lote do projeto facilitaria o acesso do pedestre. A paginação de piso foi extendida por todo o terreno, criando praças e jardins. Sugere-se a implentação de 5 tipos de edifícios. Um viveiro, para que os arquitetos que trabalham no Complex-Art possam especificar e mostrar aos clientes a vegetação para o paisagismo do projeto. Uma “Casa Cor” exclusiva para os residentes do coworking terem a oportunidade de projetarem um ambiente para deixar a amostra. Blocos comerciais ao longo das calçadas e um edifício comercial para urbanizar o lote. Por fim, um galpão com diversos restaurantes para atrair o público externo e servir de apoio ao Complexo.


SETORIZAÇÃO

N

AMBIENTES EXTERNOS

AMBIENTES DE APOIO

AMBIENTES DE PRODUÇÃO

AMBIENTES DE LAZER

O edifício projetado para o coworking Complex-Art é composto por 4 blocos interligados por passarelas, que possuem dois pavimentos e por um subsolo. Os dois pavimentos comportam os 3 setores principais do projeto, mas cada bloco possui um foco maior em um tipo de setor. Os ambientes externos envolvem todo o edifício.

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FLUXO PRINCIPAL FLUXO SECUNDARIO

FLUXOS E ACESSOS

ACESSOS PEDESTRE

ESC. 1:500

ACESSOS VEÍCULOS

BLOCO 4

BLOCO 3 BLOCO 1

BLOCO 2

56

N


D

E

B

PLANTA DE COBERTURA

A

N

ESC. 1:500

BLOCO 4

C

C

BLOCO 3 BLOCO 1

D

E

B

57

A

BLOCO 2


25

N

22

A

D

E

B

PLANTA BAIXA TÉRREO ESC. 1:500 7

HALL RECEPÇÃO BANHEIRO VESTIÁRIO CONSULTÓRIO PSICOLÓGICO ADM LIXO DML ALMOXARIFADO DEPÓSITO SALA DE FUNCIONÁRIOS BERCÁRIO DESPENSA COZINHA COPA SALA TÉCNICA CAMARIM CIRCULAÇÃO PAPELARIA LOCKERS ESTACIONAMENTO JARDIM PARQUINHO PRAÇA CARGA E DESCARGA BICICLETÁRIO ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO ESCADA ARENA ESPAÇO PARA SHOWROOM CAFÉ ESPAÇO PARA EVENTOS GALERIA SALA DE DESCOMPRESSÃO TERRAÇO SALA DE JOGOS SALA DE DESCANSO SALA DE EXERCÍCIOS ANFITEATRO SALA DE EXPOSIÇÃO ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES ESTÚDIO DE FILMAGEM ESTAÇÕES DE TRABALHO OFICINA ATELIÊ SALA DE AULA SALA DE ESTUDO SALA DE TRABALHO PRIVADA SALA DE REUNIÃO SALA DE GRAVAÇÃO SALA DE FOTOGRAFIA BIBLIOTECA SALA DE AMOSTRAS SALA DE IMPRESSÃO SALA MULTIUSO

8

10

9 1

11

4 4

12

11 48

53

48

52

20

20 45

42

42

48

23

48

18 18

48

45

18

42

48

C

52

42

15

10

1

45

43 44

18

22

18

24

3

16

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1

22

18 26

43

18

13

29

38

3 3

39

14

2

17

40

1

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18 32

33

17

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18

28

2

1

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39

D

E

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A

1

21

44

15

18

14

26

44

43 24

30

C

3

3

44

18

19

B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54.

22

27

22


N

A

D

E

B

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO ESC. 1:500 6

3 3

6 6 5

5

2

6

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3

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47 47 47

18 18

48

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47

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34 18

47 47 47 47

47

18

C

47 4747 47 47 47 47 47 42

46

47

18 18

46

44

46

44 33

18 18

36

44

18 37 35

1

18 33

45 33

18 34

54 54 46

18

3 3

50 49

41

10 49

18

D

35

1

18

34

30

46 46

59

A

34

18

C

46 46

51

E

HALL RECEPÇÃO BANHEIRO VESTIÁRIO CONSULTÓRIO PSICOLÓGICO ADM LIXO DML ALMOXARIFADO DEPÓSITO SALA DE FUNCIONÁRIOS BERCÁRIO DESPENSA COZINHA COPA SALA TÉCNICA CAMARIM CIRCULAÇÃO PAPELARIA LOCKERS ESTACIONAMENTO JARDIM PARQUINHO PRAÇA CARGA E DESCARGA BICICLETÁRIO ESPAÇO PARA EXPOSIÇÃO ESCADA ARENA ESPAÇO PARA SHOWROOM CAFÉ ESPAÇO PARA EVENTOS GALERIA SALA DE DESCOMPRESSÃO TERRAÇO SALA DE JOGOS SALA DE DESCANSO SALA DE EXERCÍCIOS ANFITEATRO SALA DE EXPOSIÇÃO ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES ESTÚDIO DE FILMAGEM ESTAÇÕES DE TRABALHO OFICINA ATELIÊ SALA DE AULA SALA DE ESTUDO SALA DE TRABALHO PRIVADA SALA DE REUNIÃO SALA DE GRAVAÇÃO SALA DE FOTOGRAFIA BIBLIOTECA SALA DE AMOSTRAS SALA DE IMPRESSÃO SALA MULTIUSO

B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54.

46 46

18


PLANTA BAIXA SUBSOLO ESC. 1:500

21

60

N


PLANTA BAIXA ÁREA VERDE

N

ESC. 1:1500

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O PROJETO

BLOCO 1 1.915M²

PLANTA BAIXA TÉRREO

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO

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Escada arena

ISOMÉTRICA

COR AMARELA NA CIRCULAÇÃO

BLOCO DO LAZER

ISOMÉTRICA TÉRREO

ISOMÉTRICA 1° PAVIMENTO

Bloco que possui o acesso principal do projeto. Chamado de bloco do lazer por conter apenas espaços de descontração. A escada onde se pode ler um livro, parar para conversar, o anfiteatro, espaço para showroom e o café no térreo. No primeiro pavimento encontra-se a sala de descanso, as salas de jogos e áreas para descontração.

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O PROJETO

BLOCO 2 900M²

PLANTA BAIXA TÉRREO

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO

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Área de exposição

ISOMÉTRICA

COR AZUL NA CIRCULAÇÃO

BLOCO DAS ARTES

ISOMÉTRICA TÉRREO

ISOMÉTRICA 1° PAVIMENTO

Bloco onde a arte é exposta. Possui uma área externa permanente de exposição e na parte interna do edifício, no térreo, está a galeria e o espaço para eventos de mostras de artes. No primeiro pavimento os artistas da fotografia também tem seu espaço, juntamente com os arquitetos blogueiros que precisam de um espaço para gravar seus conteúdos para as redes sociais ou afins.

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O PROJETO

BLOCO 3 1.925M²

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO

PLANTA BAIXA TÉRREO

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Parquinho

Tobogã do mezanino para o térreo

ISOMÉTRICA

COR LARANJA NA CIRCULAÇÃO

BLOCO DA CRIATIVIDADE

ISOMÉTRICA TÉRREO

ISOMÉTRICA 1° PAVIMENTO

Nesse bloco é onde coloca-se a mão na massa! diversas salas de atêlies e oficinas no térreo e no mezanino para os mais variados tipos de atividades sejam manuais ou digitais, além de possuir uma biblioteca para pesquisa e inspirações. Na área externa as crianças tem vez para externar sua criatividade no parquinho lúdico.

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O PROJETO

BLOCO 4 3.230M²

PLANTA BAIXA TÉRREO

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO

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Cabines de trabalho

ISOMÉTRICA

COR VERDE NA CIRCULAÇÃO

BLOCO DA PRODUTIVIDADE

ISOMÉTRICA TÉRREO

ISOMÉTRICA 1° PAVIMENTO

Nesse bloco é onde o trabalho, as reuniões e os estudos acontecem. No térreo e primeiro pavimento encontram-se estações de trabalho, salas de aula, salas de reunião . Ao fundo do prédio localiza-se os espaços de quem trabalha para o Complex-Art funcionar. A área de ADM, limpeza, sala dos funcionários. E não poderia faltar um espaço para o tratamento da saúde mental com salas de atendimento psicológico. Há também um berçário para os residentes poderem deixar seus filhos na hora de trabalhar.

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FACHADAS

FACHADA SUL | 1:400

FACHADA NORTE | 1:400

70


FACHADAS

FACHADA LESTE | 1:400

FACHADA OESTE | 1:400

71


CORTES ESQUEMÁTICOS

Cobertura +13,40m

Cobertura +12,00m Cobertura +10,40m

1° pavimento +5,40m

Térreo +0,00m

Subolo -4,00m

CORTE A-A | 1:400

Cobertura +12,00m Cobertura +10,40m

1° pavimento +5,40m

Térreo +0,00m

CORTE B-B | 1:400

72


CORTES Cobertura +13,40m Cobertura +12,00m Cobertura +10,40m

1° pavimento +5,40m

Térreo +0,00m

Subolo -4,00m

CORTE C-C | 1:400

Cobertura +13,40m

Cobertura +10,40m

1° pavimento +5,40m

Térreo +0,00m

Subolo -4,00m

CORTE D-D | 1:400

Cobertura +12,00m Cobertura +10,40m

1° pavimento +5,40m

Térreo +0,00m

CORTE E-E | 1:400

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ESQUELETO ESTRUTURAL Estrutura com perfis metálicos com Pergolados e chapas metálicas

DETALHAMENTO Passarelas

Cobertura em policarbonato

Pilar metálico perfil H

Lajes em steel deck Telhado verde

Telhado verde

O lançamento da estrutura foi feito a partir de uma malha pré definida de 5,0x5,0m. Além de ser uma modulação base para os eixos estruturais, definiu também, a forma e layouts internos do edifício. Foi escolhida a estrutura metálica com o uso de pilares em perfil H de 15x30cm e vigas treliçadas. Em conjunto com a estrutura metálica foi utilizado a laje steel deck que possui bom isolamento térmico, elevada resistência ao fogo e maior sustentabilidade, e o telhado verde que auxilia na redução em até 5ºC a temperatura, além de vários outros benefícios, como melhorar o isolamento acústico e redução do consumo de água potável. As passarelas são em estrutura treliçada de aço fixadas na laje do edifício. A estrutura de perfís metálicos de 15x15cm com pergolados e chapas metálicas possuem contraventamento e em alguns pontos usam como apoio as paredes externas e são pregados ao prédio.

Vegetação Substrato Grelha de Pav. natural Memb. de absorção Módulo alveolar Impermeabilização

Telhado verde

Concreto

Armadura Steel Deck Parabolt

Laje Steel Deck

Painéis Suporte de fixação do painel na laje Suporte de fixação dos painéis Suporte de fixação do painel no piso

Painel de ACM - Bloco 3 Vigas treliçadas

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EXPLODIDA

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ISOMÉTRICA PROJETO

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08 BIBLIOGRAFIA


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100

LISTA DE IMAGENS Imagens 44-63: ARCHDAILY. Arcoworking / Esquadra Arquitetos. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/952620/ arcoworking-esquadra-arquitetos. Acesso em: 25 ago. 2021. Imagens 19-24, 80: ARCHDAILY. Edifício Concordia Design Wroclaw / MVRDV. Disponível em: https://www. archdaily.com.br/br/944157/edificio-concordia-design-wroclaw-mvrdv?ad_source=search&ad_medium=search_result_projects. Acesso em: 25 ago. 2021. Imagens 24-43: ARCHDAILY. Edifício Second Home London Fields / Estudio Cano Lasso Arquitectos. Disponível em: https:// www.archdaily.com.br/br/931779/edificio-second-home-london-fields-estudio-cano-lasso-arquitectos.Acessoem:25ago.2021. Imagens 5-18, 81, 84: ARCHDAILY. Escritório do Airbnb - 999 Brannan / Airbnb Environments. Disponível em: https://www. archdaily.com.br/br/888304/escritorio-do-airbnb-999-brannan-airbnb-environments. Acesso em: 25 ago. 2021. Imagens 64-76: ARCHDAILY. Thyssenkrupp GSS / Arquitetura Nacional. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/879525/ thyssenkrupp-gss-arquitetura-nacional. Acesso em: 25 ago. 2021. Imagem 77: ARQUILOG. DF. Disponível em: ta-solar-brasilia-df/. Acesso

CARTA SOLAR BRASÍLIA// https://arquilog.com.br/carem: 24 ago. 2021.

Imagem 78: GEOPORTAL. Geoportal. Disponível em: https://www. geoportal.seduh.df.gov.br/geoportal/. Acesso em: 27 jul. 2021. PROJETEEE. DADOS CLIMÁTICOS Brasília/DF. Disponível em: http://projeteee.mma.gov.br/dados-climaticos/?cidade=DF+-+Bras%C3%ADlia&id_cidade=bra_df_brasilia-kubitschek.intl.ap.833780_try.1962. Acesso em: 20 ago. 2021.


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Ilustração por Jéssica Cristina


COMPLEX-ART COWORKING

PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE ARQUITETURA

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