VITÓRIA MACHADO SOARES | 2019
ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS
ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS Projeto arquitetônico para o bem-estar de cães e gatos na cidade de Ribeirão Preto
VITÓRIA MACHADO SOARES
ABRIGO PARA ANIMAIS ABANDONADOS Projeto arquitetônico para o bem-estar de cães e gatos na cidade de Ribeirão Preto Trabalho final de graduação apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda, para cumprimento das exigências para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Prof. Esp. Maria Lídia Guimarães Pantaleão Vitória Machado Soares RIBEIRÃO PRETO 2019
Catalogação na fonte elaborada pela biblioteca do Centro Universitário Moura Lacerda Bibliotecária Gina Botta Corrêa de Souza CRB 8/7006
Soares, Vitória Machado. Abrigo para animais abandonados: projeto arquitetônico para o bem-estar de cães e gatos na cidade de Ribeirão Preto / Vitória Machado Soares. – Ribeirão Preto, 2019. 107f. Monografia (Graduação) - Centro Universitário Moura Lacerda, 2019. Orientador: Profª. Esp. Maria Lídia Guimarães Pantaleão. 1. Bem-estar animal. 2. Interação. 3. Homem e animal. 4. Abrigo. I. Pantaleão, Maria Lídia Guimarães. II. Centro Universitário Moura Lacerda. III. Título.
dedicatória Dedico esse trabalho a minha mãe Lenira Pestili, minha tia Roseli Anphylo, e meu noivo Bruno Braga. Obrigada pelo apoio, incentivo, ajuda, compreensão e muito amor. E dedico a todos aos animais, pelo quais eu tenho o imenso amor.
agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, que me fez superar obstáculos, a minha mãe Lenira Pestili, minha tia Roseli Anphylo, pela paciência, cuidado, amor, e que fizeram de tudo para que eu pudesse realizar esse sonho, obrigada por me guiarem em todos os momentos. Ao meu noivo Bruno Braga, pela paciência, carinho, dedicação e muito companheirismo durante todos esses anos. Agradeço também ao meu cachorro Eros por me mostrar o amor mais puro que existe, e deixar a minha vida mais leve e cheia de amor. Agradeço as pessoas que de alguma maneira me apoiaram para a realização desse sonho. A minha orientadora Maria Lídia Guimarães, pelo apoio, dedicação e incentivo, e a todos os professores da instituição que contribuíram para a minha formação.
ORAÇÃO
Santo, santo, santo és, São Francisco de Assis, protetor dos animais. Protege e cuida sempre de todas as pequenas criaturas que Deus trouxe à Terra, olha por todos os animais e, em especial, peço-te proteção para o (dizer o nome do seu animal de estimação) que tanto amor trazem à minha vida. Fazei, bondoso São Francisco de Assis, com que os seres humanos Sejam justos e bondosos para com todos os animais, não deixais que passem frio nem fome nem que sofram às mãos da maldade dos homens vis. Que haja paz e harmonia em toda a Natureza, e que os meus animais de estimação tenham saúde força e energia para estarem ao meu lado e trazerem alegria aos meus dias. São Francisco de Assis, olhai sempre por eles. Amém. (São Francisco de Assis)
abstract SOARES, M. V. Shelter for stray animals: Architectural project for the welfare of dogs and cats in the city of Ribeirão Preto. 2019. 107 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Moura Lacerda, 2019. The present work was developed after finding the problem of abandoning animals, dogs and cats in the streets of Ribeirão Preto. The objective of this monograph is to propose a draft project for a shelter for abandoned animals in Ribeirão Preto that encourages responsible adoption and promotes the interaction of the population with the space, through leisure and contemplation areas. The project develops from reading bibliography on the proposed theme, project readings for analysis and verification of programs, survey of the surroundings and terrain. Keywords: animal welfare. Interaction. Man and animal. shelter
resumo SOARES, M. V. Abrigo para animais abandonados: Projeto arquitetônico para o bem-estar de cães e gatos na cidade de Ribeirão Preto. 2019. 107 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Moura Lacerda, 2019. O presente trabalho apresentado desenvolveu-se após a constatação da problemática do abandono de animais, cães e gatos, nas ruas de Ribeirão Preto. O objetivo desta monografia é a propor um anteprojeto de um abrigo para animais abandonados em Ribeirão Preto que incentive a adoção responsável e promova a interação da população com o espaço, através de áreas de lazer e contemplação. O projeto se desenvolve a partir de leitura de bibliografia sobre o tema proposto, leituras projetuais para análise e verificação dos programas, levantamento do entorno e do terreno. Palavras-chave: Bem-estar animal. Interação. Homem e animal. Abrigo
SUMÁRIO 12
Introdução
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O animal e sua inserção na sociedade
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Estudos de caso em Ribeirão Preto
36 48 62 104
Referências Projetuais
Dados da Área de Estudo
Desenvolvimento Projetual Referências Bibliográficas
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Introdução 12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho, apresentado ao centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, tem como objetivo propor um centro de tratamentos e abrigo para animais domésticos (cães e gatos) abandonados. Possui como conceito o incentivo da adoção, relação homem e animal, criando um local especifico para o tratamento e bem estar desses animais. O local oferecerá suporte desde a entrada do animal muitas vezes debilitado, passando por todo um processo até sua reabilitação, e assim que reabilitado o próprio abrigo promoverá a adoção responsável. O projeto visa explicitar a relevância do tema nos dias atuais e como a arquitetura pode contribuir com a implantação de um ambiente onde o foco é o bem estar animal e também um local onde a população possa ser atraída para utilizar esse espaço, aproximando o homem e animal. Devido ao alto número de animais domésticos abandonados, é importante que haja um local especifico e apto a atender as necessidades desses animais, oferecendo abrigo e proteção. Propondo um espaço que contribua para a qualidade de vida do animal e incentive a adoção por parte da sociedade. O projeto do abrigo será desenvolvido de modo a promover a participação da comunidade em atividades de lazer envolvendo os animais, serviços como clínica veterinária, pet shop, hotel, salas de terapia assistidas por animais, lojas, crematório, entre outros. 13
O abrigo possui um papel relevante na saúde pública na medida em que retira esses animais da rua impedindo a proliferação de doenças, o intuito desse abrigo é propor a retirada desses animais, dando tratamento especifico para cada caso, fazendo com que estejam saudáveis para serem adotados por uma nova família. O objetivo de desenvolver um centro de acolhimento e tratamento que proporcione a melhora na qualidade de vida dos animais recolhidos, oferecendo suporte a sua reabilitação e incentivando a adoção, criando um local especifico para o tratamento, e bem estar desses animais. Analisando através de referências bibliográficas e projetuais o espaço como qualificador do bem estar dos animais, compreender através de visitas a abrigos de animais as condições relevantes para funcionamento dos mesmos, e promover a interação da população local com o abrigo. Um dos primeiros procedimentos metodológicos adotados neste trabalho consiste na pesquisa bibliográfica e projetual. A primeira irá se pautar na revisão da literatura a respeito de abrigos para animais abandonados que irá considerar toda uma pesquisa sobre a relação do homem e animal. Já as leituras projetuais selecionam três diferentes projetos de abrigo para animais abandonados, que buscam a inovação com soluções para o bem estar animal, englobando a sustentabilidade, conforto e interação, cujas soluções são semelhantes ao que se pretende implantar no projeto a ser desenvolvido. Posteriormente, desenvolver um projeto, buscando-se primeiramente um local que comporte o programa de necessidades parar um abrigo de animais abandonados que contemple as características teóricas estudadas na revisão bibliográfica e projetual realizadas. 14
INTRODUÇÃO
IMAGEM 1.01 relação de afeto entre o ser humano e o animal [fotografia por Haseeb Jamil, disponível em: https://unsplash. com/photos/LFy_1nbumbQ] Acessado em 20 de setembro de 2019
IMAGEM 01 sombra e luz de dobraduras em papel [fotografia por Faris Mohammed, disponível em: https://unsplash.com/photos/z0UfETjRl0g] Acessado em 20 de setembro de 2019 15
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O animal e sua inserção na sociedade 16
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE
IMAGEM 2.01 o animal e a relação com o morar [fotografia por Haseeb Jamil, disponível em: https://unsplash.com/photos/ LFy_1nbumbQ] Acessado em 20 de setembro de 2019
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE Nas últimas décadas ocorreram mudanças na relação entre humanos e animais, principalmente no que diz respeito à relação com animais domésticos, aumentando o desejo por parte das pessoas em possuir um animal doméstico e consequentemente incrementando todo um setor de serviços em torno do tema. Anteriormente os animais eram mantidos especificamente para desempenharem funções praticas, como proteção, caça, puxadores de carga, alimentação, entre outros. Não havia um elo de afeto como nos dias atuais, sendo os animais considerados incapazes de ter qualquer tipo de sentimento e de transmitir também. A domesticação de animais é um processo que vem desde a pré-história, e consiste na adaptação de seres vivos para suprir as necessidades humanas. Os animais mais domesticados foram os cães e gatos, mais também podemos citar, porco, galinha, vaca, boi, coelho, ovelha, cavalo, aves entre outros. Porem a domesticação é prejudicial a natureza, pois é visível a perda de suas características físicas e comportamentais (CARVALHO, 2011a). 17
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Desde os tempos pré-históricos, os animais domésticos acompanham o homem, na sua vida e no estabelecimento de sua civilização. A domesticação foi uma consequência da própria criação dos animais, realizada pelo homem primitivo, para satisfazer uma necessidade religiosa ou de companhia, de alimento ou de agasalho. O homem primitivo, agindo mais por instinto do que por experiência (resultado do desenvolvimento da inteligência), estava mais próximo dos animais e por isso foi muito fácil conviver com eles, e amansá-los, introduzindo-os na domesticidade (CARVALHO, 2011 b, p. 6)
Em 2013, 44,3% dos domicílios do país possuíam pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. [...] A população de cachorros em domicílios brasileiros foi estimada em 52,2 milhões, o que indicou uma média de 1,8 cachorro por domicílio, já em relação à presença de gatos, 17,7% dos domicílios possuíam pelo menos um gato, o equivalente a 11,5 milhões de unidades domiciliares. [...] A população de gatos em domicílios brasileiros foi estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gato por domicílio. (IBGE, 2013). Devido ao aumento do número de animais domésticos, se evidencia também outro aspecto, o abandono dos mesmos por parte de seus donos. As pessoas adotam esses animais, ou até mesmo ganham de presente, e decidem que não querem mais o animal. O abandono muitas vezes é justificado pelas dificuldades econômicas, dificuldades em educar o animal, e dificuldades de convivência com outros animais. O abandono é caso de saúde pública, esses animais trazem riscos à saúde da população, transmitem doenças, causam acidentes nas cidades e rodovias, envolvendo veículos e motocicletas. O pico do abandono de animais ocorre nas datas de férias, onde as famílias querem sair para se divertir e não tem com quem deixar seus animais e não querem pagar por um hotel, assim eles pegam os seus animais e abandonam nas ruas e nas rodovias, quando voltam de férias muitos acabam adotando novos animais, e quando chega a época de
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férias novamente os abandonam, isso acaba virando um ciclo. Além desse abandono, também existe os animais que se perdem e ficam pelas ruas, e também aqueles que nascem nas ruas. “ No Brasil, existem, em média, 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos de estimação. Muitos desses animais acabam sendo abandonados ao longo do ano, principalmente no período das férias de verão” (IBGE, 2013). Os números de animais nas ruas vem aumentando ano a ano devido a guarda irresponsável do animal e a falta de conscientização das pessoas. De acordo com a prefeitura de Ribeirão Preto, não há uma estimativa do número de cães e gatos de rua que a cidade abriga. Várias pesquisas revelam que as causas de abandono são relacionados a não responsabilidade dos adotantes, segundo a revista época o brasileiro compra animais sem pensar nas implicações, não os castra e os abandona por motivos fúteis. (EPOCA, 2016)
IMAGEM 2.02 e 03 Gráfico Revista Época- 2016. Fonte: Ibope Inteligência Instituto Waltham
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A guarda responsável consiste no compromisso de assumir uma série de tarefas para seu animal, requer compreender as necessidades do seu animal, tanto necessidade física como necessidade psicológica, a pessoa antes de adotar precisa estar ciente que um animal demanda tempo e dinheiro. Os animais dependem de você para poder se alimentar, correr, brincar, higienizar, necessitam de boa ração, de consultas veterinárias, dentre outros fatores. A adoção é ótima, além de ajudar a dar um novo lar para um animal que já passou por problemas como o frio, fome, e solidão, também contribui no combate a comercialização inadequada de animais, e através da doação é possível contribuir para a diminuição do problema do abandono. É necessário cuidar do seu animal cumprindo as leis e o direito dos animais, é preciso dedicar tempo a ele, pois assim como qualquer pessoa ele também necessita de respeito, dedicação, atenção e companheirismo. Em Ribeirão preto os pontos de abandonos de animais aumentaram significativamente. Na contagem de 2008 foram registrados 12 pontos de abandonos e na última cotação que foi feita em 2014 já era 44 pontos de abandonos (ACIDADE, 2015). “Os principais pontos de abandono continuam sendo o Morro do São Bento, seguido pela área da USP, Cemitério da Saudade e casarão da Álvares Cabral”( DALLAS, S/D). A cada dois dias, as rodovias de Ribeirão Preto e região registram um acidente de trânsito provocado por animais na pista. Nos últimos cinco anos, os 867 acidentes registrados em 1.559 quilômetros de malha viária resultaram na morte de 16 pessoas. Ao todo, foram 201 feridos – 177 vítimas leves e 24 graves. (CASTANHO, 2018). 20
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE
2.1 BENEFÍCIOS E PROBLEMAS DO RELACIONAMENTO HOMEM X ANIMAL O elo que temos com os animais hoje em dia mudou gradualmente ao longo do tempo, hoje os animais domésticos, principalmente cães e gatos, ganharam um espaço dentro da família. Ao longo da história, a relação entre humanos e animais de estimação tem sido melhor. Nós temos compartilhado nossas vidas com animais domesticados por mais de 10.000 anos (WALTHAM, S/D a). Esse relacionamento especial beneficia tanto humanos quanto animais de estimação e vai além da mera companhia. As pessoas veem seus animais de estimação como membros importantes de suas famílias; eles são amigos, companheiros de brincadeiras e protetores, proporcionando amor, segurança e alegria. Por sua vez, é nossa responsabilidade cuidar dos nossos animais de estimação e proporcionar-lhes lares amorosos, seguros e felizes. Nossos animais de estimação nos fazem sorrir, mas também podem nos tornar mais saudáveis. Pesquisas sugerem que interagir com animais de estimação ajuda as pessoas a terem uma vida mais feliz e saudável e fortalecer os laços comunitários. (WALTHAM,S/D b) Seja aumentando nosso nível de atividade física, aliviando a depressão ou melhorando o senso de auto estima de uma criança, ter um animal de estimação é bom para você. Os benefícios da posse de animais são físicos e psicológicos, melhora a saúde, proporcionando atividades
físicas, combate alergias e asmas, psicológico, redução do stress, ajuda na depressão, saúde mental, melhora a auto estima, aumento da empatia, proporciona segurança, e melhora o engajamento social. Recentemente diversos estudos começaram a revelar cientificamente os benefícios do vínculo humano-animal. Muitas clinicas já tem esses animais para ajudar na recuperação dos pacientes, principalmente idosos e autistas, eles são chamados de cães terapeutas. A terapia assistida por animais é uma técnica empregada que usa o animal como ferramenta no processo terapêutico, onde o animal é parte fundamental no tratamento, tem como objetivo melhorar o físico, emocional e social do paciente. Allen descobriu em uma pesquisa que os donos de animais de estimação são mais saudáveis do que as pessoas que não tem animais, os animais fazem com que você tenha menos propensão a doenças, sugam o estresse, eles ajudam as pessoas ter mais contato com outras pessoas, pessoas que tem animais de estimação são mais felizes, bebes que convivem com animais tem menos riscos de ter alergias e asmas, e claro que as crianças que tem animais tendem a se relacionar melhor. (MCCONNELL,S/D) As chamadas Terapias Assistidas por Animais, TAAs, surgiram em 1792 na Inglaterra para o tratamento de doentes mentais em um asilo psiquiátrico em Londres. Desde essa época a atenção de estudiosos já se voltava para os benefícios da relação homem-animal. Essas terapias têm como objetivo a inserção do animal na vida de pacientes em tratamento para que eles se tornem parte do processo de cura e melhora dos quadros de saúde dos assistidos. Não se trata de uma prática para substituir terapias e tratamentos convencionais, mas um complemento. A ciência comprova que o contato com os bichinhos ajuda a liberar os chamados “hormônios do bem”, aumentando a produção de endorfina (considerada um analgésico natural) e serotonina (que atua no cérebro regulando humor, sono e apetite) e reduzindo as taxas de cortisol (relacionado ao estresse). 21
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O paciente sente um grande bem-estar com a presença dos cães, porque eles remetem ao lar, e alguns doentes estão internados há bastante tempo e ficam com muita saudade de casa. Além disso, muitos pacientes têm animal de estimação. Vemos benefícios físicos, mentais, emocionais e sociais. A presença dos animais aumenta a capacidade motora, melhora o sistema imunológico, diminui os sintomas da depressão, reduz a ansiedade e baixa a pressão sanguínea. E com isso, a ingestão de medicamentos também diminui. Podemos dizer que o animal é uma grande fonte de prazer que movimenta os hormônios do bem”, observa Roberta. Os cães são facilitadores do trabalho das equipes de saúde e não estão ali para substituir os profissionais, explica Roberta. “Muito pelo contrário. Eles precisam do comando do homem para saber o que fazer. Os animais que têm muito tempo nesse serviço já sabem como agir, mas precisamos sinalizar para que eles façam o trabalho (ARAUJO, 2016. p 12).
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As zoonoses são doenças infecciosas transmitidas pelos animais aos seres humano. As zoonoses são transmitidas por vírus, fungos, bactérias, e entre outros. O relacionamento do homem com os animais é muito antigo e a proximidade entre eles vem aumentando a cada dia. No entanto, é preciso estar sempre atento à saúde de seu animal, pois podem estar sujeitas a contrair algumas infecções e doenças comuns ao homem e aos animais, as chamadas zoonoses. A vacinação e vermifugação dos animais de estimação são fundamentais na prevenção de doenças. Além disso, a higiene básica como o controle de pulgas, piolhos e carrapatos também são importantes (WURFEL, S/D). Apesar da relação entre o homem e o animal estar mais marcante hoje em dia, ainda existem pessoas que ainda abandonam, isso acontece principalmente com cães e gatos. Os animais geralmente são abandonados nas ruas ou rodovias, ficando expostos ao frio, fome, doenças, e atropelamentos. Vários são os motivos pelo quais as pessoas abandonam seus animais, entre eles podemos citar férias, falta de planejamento, tempo, paciência, comportamento do animal, problemas financeiros, gravidez, divorcio, morte, mudança de endereço, entre outros. Muitos adquirem um animal para agradar os filhos, e esquecem que o animal demanda tempo e cuidados. Doenças também são grandes fatores do abandono, pois demanda cuidados, tempo e dinheiro. Além do abandono existem aqueles animais que fogem e ficam pelas ruas, e os que nascem nas ruas. Animais 22 O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE abandonados que não são castrados gera uma procriação desenfreada.
Dentre as doenças que esses animais transmitem podemos citar: - Micose: transmitida pelo contato direto com a pele contaminada; - Leptospirose: transmitida pelo contato da urina do animal contaminado ou pelas enchentes; - Doença de Lyme: transmitida pela mordida do carrapato; - Ancilostomose: um tipo de verminose presente nas fezes de cães e gatos; - Raiva:
transmitida pela mordida de um cão contaminado e é
caracterizada por uma inflamação no sistema nervoso que pode causar paralisia dos membros; - Capnocytophaga canimorsus: bactéria que está presente na boca de alguns cachorros e que pode ser transmitida por mordida ou contato de uma ferida com a saliva do animal. Não só problemas de saúde pública são trazidos pelos animais, acidentes de transito são muito frequentes, colocando em risco não só o animal como a população, como também a poluição sonora. (FRAZÃO, 2018) Outra dificuldade enfrentada com relação aos animais é o aumento na procriação dos animais, sendo estes abandonados ou não. Existe uma grande preocupação com o controle populacional de cães e gatos, e a castração é uma das formas de evitar que animais sejam abandonados diariamente. A castração feita nas fêmeas, antes do primeiro cio, reduz em até 95% as chances de o animal apresentar tumor de mama na fase adulta. Previne o aparecimento de piometra, (acúmulo de pus dentro do útero); metrite, tumor de ovário e útero; TVT (tumor venéreo transmissível); e pseudociese (gravidez psicológica). Com a castração a fêmea também não entrará mais no cio. Já a castração feita nos machos previne doenças como o tumor de próstata ou de testículo; diminui demarcação de território com urina; evita brigas por dominância e disputa por território; evita fugas de machos de casa atrás de fêmeas no cio. (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, S/D)
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2.2 LEIS DE PROTEÇÃO ANIMAL Algumas leis foram criadas na tentativa de cessar os maus tratos aos animais. Então assim como os homens, os animais também possuem direitos, e há leis com o propósito de proteger esses animais, Um marco importante na história da proteção animal, não só no Brasil, mais no mundo, foi quando a Unesco reconheceu o direito dos animais através da declaração universal dos direitos dos animais em 1978. Abandonar animal é crime federal, n° 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. (GOVERNO FEDERAL, 1998) A lei estadual 12.916 de 16 de abril de 2008, foi feita com objetivo principal de disciplinar a forma de controle da população de cães e gatos, acabando com a cruel pratica de matar cães e gatos recolhidos das ruas. Com essa lei fica proibida a eliminação desses animais pelo controle de zoonose, canis públicos, e estabelecimentos oficiais congêneres, exceto em doenças graves que coloquem em risco a saúde de pessoas ou de outros animais. Lei municipal de 5345 de 25 de outubro de 1988, dispõe sobre apreensão de animais no perímetro urbano do município. Já a lei 11755 de 26 de setembro de 2008, institui o programa de controle de natalidade de animais domésticos no município de Ribeirão Preto. 24
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE
2.3 BEM ESTAR ANIMAL O termo bem estar animal é bem abrangente, mas o projeto de lei n° 2015/2007, da câmara dos deputados, no artigo 5°, diz: I. bem-estar animal: a garantia de atendimento às necessidades físicas, mentais e naturais do animal, a isenção de lesões, doenças, fome, sede, desconforto, dor, medo e estresse, a possibilidade de expressar seu comportamento natural, bem como a promoção e preservação da sua saúde a. necessidades físicas dos animais: aquelas que interferem nas condições anatômicas e fisiológicas das espécies (necessidades nutricionais específicas, movimentos naturais, exercícios, peso corpóreo); b. necessidades mentais dos animais: aquelas que interferem na saúde mental, manifestação de comportamentos naturais das espécies, índole, formação hierárquica estimulação ambiental e social; c. necessidades naturais dos animais: aquelas etológicas e que permitam aos animais expressar seu comportamento natural e aquelas definidas na interação dos animais em seus grupos, com outras espécies animais, inclusive com seres humanos, de acordo com o ambiente em que forem inseridos ou em que vivam; d. promoção e preservação da saúde: aqueles pré-requisitos que garantam investimentos e ações para a prevenção de doenças, controle de doenças imunossuprimíveis e não exposição a doenças infecto-parasitárias. (GOVERNO FEDERAL, 2015/2007).
2.4 REGULAMENTAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DE ABRIGOS DE ANIMAIS O decreto n° 40.400, de 24 de outubro de 1995, dispõe sobre a instalação de estabelecimentos veterinários, determinando exigências mínimas para o funcionamento. O decreto determina que : Artigo 3.º - Os estabelecimentos veterinários são obrigados, na forma da legislação vigente, a manter um médico veterinário responsável pelo seu funcionamento. Artigo 5.º - Os estabelecimentos veterinários deverão ser mantidos nas mais perfeitas condições de ordem e higiene, inclusive no que se refere ao pessoal e material. Artigo 9.º - As instalações mínimas para funcionamento de clínica veterinária são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - sala de cirurgias; IV - sanitário; V - compartimento de resíduos sólidos. Parágrafo único - Se a clínica internar animais, deverá ainda ter: I - sala para abrigo de animais; II – cozinha (DECRETO ESTADUAL, 1995). 25
2.5 ARQUITETURA APLICADA AOS ESPAÇOS DESTINADOS AOS CUIDADOS ANIMAIS De acordo com o fórum nacional de proteção e defesa do animal todo animal necessita de um espaço físico, para poder correr, deitar, andar, comer. Algumas características do cão e gato são diferentes dos seres humanos, por isso é importante entender quais as necessidades de um animal antes de adota-lo. Os cães tem a visão mais puxada para o cinza, a audição tanto do cachorro como do gato é superior a dos seres humanos e todos eles se orientam pelo cheiro. Abrigos de animais são locais que possuem canil e gatil, esses animais ficam no abrigo a espera de novos donos. A maioria dos abrigos possuem péssimas condições físicas, e excesso de animais. A maioria dos abrigos vem de iniciativa privada da própria população, que resgata esses animais das ruas e criam um espaço nas suas próprias casas para abriga-los. Seus recursos são escassos e vem de doações e campanhas, com funcionários voluntários. Nos países desenvolvidos existem vários tipos de abrigos de animais, com mais recursos e estrutura. Visto que os animais e os humanos tem percepções espaciais diferentes, a um cuidado ao projetar espaços destinados a eles. A necessidade dos animais se enquadram em 5 categorias, que são a fisiológicas e sensoriais, físicas e ambientais, comportamentais, sociais, psicológicas e cognitivas. Abrigos com super lotação atinge diretamente os animais, desencadeando várias doenças em virtudes do elevado nível de estresse e de contaminação. Na tabela abaixo mostra como pode ser calculado a quantidade máxima de animais em um abrigo, tendo em vista que o exemplo é para uma área de 500m². 26
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE
TABELA 2.01 Cálculo para quantidade máxima de animais em uma área de 500m². Fonte: fórum nacional de proteção e defesa animal (modificado pela autora)
Cálculo para quantidade máxima de animais em uma área de 500m² CANIL: ÁREA EXTERNA/INTERNA
ÁREA
Área total para alojamento de animais
500m²
Área mínima para 1 animal
5m²
Quantidade máxima de animais
100
GATIL: SEMI - EXTERNO
ÁREA
Área mínima para 1-2 animais
2m²/10m²
Área em m³ por gato (760mm x 1220mm x 915 mm)
0.84 m³
Área total e quantidade de animais
30m x 15
Para o desenho correto dos abrigos dos animais, de acordo com o fórum nacional de proteção e defesa do animal, é recomendado para cães, canis individuais, que são usados para animais em fase gestacional ou com filhotes, animais feridos, com doenças, agressivos ou em algum tipo de tratamento. Com área mínima coberta de 2m², com cama e comida e de área aberta mínimo de 2,5 a 3,5 m² para banhos de sol. Já os canis coletivos seguem o mesmo padrão dos canis individuais,com quantidade ideal de cama e comida para os animais alojados. Para os gatos é recomendado, gatis individuais que são usados para animais em fase gestacional ou com filhotes, animais feridos, com doenças, agressivos ou em algum tipo de tratamento. Com área mínima coberta e aberta de 2,2 m³, a área coberta com camas, comidas, prateleiras, caixas de areia ou serragem, quando os gatis estiverem posicionados de frente um para o outro, devem ser separados por um mínimo de 2 metros para prevenir a disseminação de doenças. Já os gatil coletivos seguem o mesmo padrão do gatil individual, com quantidade ideal de cama, comida , e caixa de areia ou serragem para os animais alojados. 27
2.6 SUSTENTABILIDADE
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A arquitetura sustentável é a busca por soluções que atendam ao programa definido, levando em conta as condições físicas e sociais locais, ambientes construídos de forma mais confortável e saudável, com uso responsável de recursos e menores consumos de energia, água e outros insumos. As Condicionantes locais são identificadas por meio da análise do meio no qual o edifício será inserido, com o objetivo de caracterizar tanto os agentes limitadores quanto as potencialidades que influenciam o projeto.
As características e recursos naturais são os elementos que podem ter influência direta ou indireta na edificação, devendo ser preservados, recuperados, otimizados, mitigados ou controlados pela solução de implantação das edificações e pelos projetos de arquitetura e sistemas prediais (GUIA SUSTENTABILIDADE NA ARQUITTEURA, p.22)
O conforto ambiental pode ser entendido como um conjunto de condições ambientais que permitem ao ser humano sentir bem estar térmico, visual, acústico e antropométrico, além de garantir a qualidade do ar e o conforto olfativo. A captação de água da chuva é uma atitude responsável, pois permite o aproveitamento dessa água, ao invés de utilizar água potável para algumas atividades, pode-se usar a água da chuva para fins não potáveis como por exemplo na descarga em bacias sanitárias, limpeza de pisos, rega de jardins, lavagem de veículos entre outros. Existe uma norma da ABNT NBR 15527/07 para aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis em áreas urbanas. Segundo o livro eficiência energética na arquitetura (LAMBERTS, DUTRA E PEREIRA, 2014), a radiação solar é a principal fonte de energia para o planeta, tanto como fonte de calor quanto como fonte de luz, o sol é um elemento importante no estudo da eficiência energética na arquitetura. É possível tirar partido ou evitar 28
O ANIMAL E A SUA INSERÇÃO NA SOCIEDADE
a luz e o calor solar em uma edificação, o critério para definir o que é ter como premissas básicas o conforto térmico e visual dos ocupantes e a economia de energia. A radiação solar é a principal fonte de calor, ela pode ser bloqueada pelas vegetações e topografia do local. A energia solar pode ser convertida em energia elétrica através de painéis fotovoltaicos e esta pode ser utilizada como alternativa a energia fornecida pela concessionária, esses painéis de aquecimento solar são uma forma indireta de uso da energia solar, aquecendo água para uso em chuveiros, torneiras, piscinas ente outros. Existem muitas vantagens a considerar quando se trata da energia solar fotovoltaica e de tudo o que ela oferece, ela diminuiu gastos e também beneficia o meio ambiente. Isto significa que mesmo quando não podemos fazer uso de energia do sol por causa da noite ou dias nublados ou chuvosos, podemos sempre contar com o sol aparecendo no dia seguinte como uma fonte de energia constante e consistente. Para esses sistemas há duas normas a NBR 16149 de 03/2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição estabelece as recomendações específicas para a interface de conexão entre os sistemas fotovoltaicos, e a rede de distribuição de energia elétrica e estabelece seus requisitos e a NBR 16150 de 03/2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) — Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição — Procedimento de ensaio de conformidade especifica os procedimentos de ensaio para verificar se os equipamentos utilizados na interface de conexão entre o sistema fotovoltaico e a rede de distribuição de energia estão em conformidade com os requisitos da NBR 16149. Será instalado no projeto a captação de água da chuva, permitindo o aproveitamento dessa água para atividades que não exija água potável como por exemplo a limpeza do terreno, descargas, rega de jardins, e também será instalado o sistema fotovoltaico ajudando a reduzir a energia elétrica, transformando a energia solar em eletricidade, aquecendo a água para uso de chuveiros e da área de banho e tosa dos animais.
2.7 PÚBLICO E PRIVADO Podemos dizer que o público é uma área acessível a todos e a responsabilidade por sua manutenção é coletiva, já o privado é uma área cujo acesso é limitado. Na contemporaneidade, a questão do público e privado são incentivados fazendo com que o lote seja mais explorado pela população uma espécie de contemplação no local, trazendo a população local para dentro do lote. “Para aumentar a robustez, a interface entre edifícios e espaço público deve ser projetada para viabilizar que uma gama de atividades privadas internas coexistam em intensa proximidade física com a gama de atividades públicas no exterior”. (Bentley et al 1985, p. 69) Os Pops são considerados espaços públicos de propriedade privada, são os espaços privados que permitem a ocorrência de atividades associadas ao domínio público, típicas da vivência social urbana. A utilização de áreas privadas como espaço público, tem o objetivo de estimular e melhorar a oferta de áreas qualificadas para o uso público que privilegiem o pedestre e que promovam o desenvolvimento de atividades. (BORTOLI, 2016) No projeto desenvolvido foi proposto a Pops, espaço privado que permite as atividades de domínio público como a praça ao redor do terreno que interliga a pista de caminhada já existente no local com o abrigo implantado, trazendo para a área um locar de interação para a população, privilegiando o pedestre com uma área verde maior para a caminhada, como também servirá para lazer, com food trucks, cafeterias moveis entre outros. 29
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Estudos de caso em Ribeirão Preto 30
ESTUDOS DE CASO EM RIBEIRÃO PRETO
De acordo com pesquisas realizadas, as ONG’S existentes na cidade de Ribeirão Preto, tem como objetivo fazer a retirada desses animais, porem com a grande quantidade desses animais nas ruas essas ONG’s não tem como recolher todos, mesmo porque elas não possuem um abrigo especifico para isso, elas contam com a ajuda de lar temporários nas casas dos voluntários. As principais ONG’S são a Associação De Vida Animal – AVA e Associação cão paixão; mas temos várias pessoas que não são denominadas ONG’S, mais que se reúnem para poder resgatar os animais de ruas a fim de trata-los e arrumar novos lares.
IMAGEM 3.01 Gatil, 2019. Fonte: Vitória Machado
3.1 BEM ESTAR ANIMAL (ANTIGA ZOONOSE) - RIBEIRÃO PRETO A Coordenadoria do Bem-Estar Animal (CBEA) de Ribeirão Preto, localizada na avenida Eduarda Andrea Matarazzo, nº 4255 (Via Norte), abriga cães e gatos abandonados em Ribeirão preto. “Temos cães e gatos adultos e filhotes precisando de um lar. Os animais chegam na CBEA debilitados, passam por um tratamento depois são castrados, vacinados, vermifugados e microchipados. Só então que são liberados pelo veterinário para adoção”. (Carolina Vilela, coordenadora da CBEA, 2018) A CBEA tem capacidade para 120 cachorros e 12 gatos, mais como os gatis são grandes, normalmente são colocados 2 gatos em cada, somando um total de 24 gatos. Animais abandonados com prioridade de atendimento, são levados para a CBEA pelos próprios funcionários, são tratados e ficam para adoção. Como eles não tem espaços para todos os animais que encontra-se abandonados na cidade, esses animais mais saudáveis são levados para a castração, vacinação e vermifugação e voltam aos lugares onde foram encontrados. A CBEA promove feiras de doação regularmente, sempre no último sábado de cada mês. O objetivo é conseguir uma família para os cachorros e gatos recolhidos das ruas da cidade. São filhotes e adultos, de portes variados e alguns com deficiência física. O CBEA faz em média 200 castrações por mês, destinados a população de baixa renda.
Conforme a figura 3.01 (página anterior), podemos observar que os gatis são individuais, com placas de identificação em cada porta, a estrutura é coberta e separados por grades de proteção, para evitar que algum gato escape ou que se machuque com os outros animais. 31
Conforme a figura 3.02, podemos observar que os canis são de uso coletivo, neste espaço ficam somente os animais dóceis, que convivem bem com outros animais. A estrutura é coberta e as divisões são feitas com grades de proteção.
Conforme a figura 3.03, podemos observar um pátio descoberto e amplo onde os animais recém chegados do abrigam ficam até a sua adaptação, muitas vezes os animais que chegam ao abrigo chegam machucados e doentes, então esse é o espaço destinado a eles até a sua recuperação.
IMAGEM 3.02 Canil, 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.03 Área dos recém chegados, 2019. Fonte: Vitória Machado
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ESTUDOS DE CASO EM RIBEIRÃO PRETO
Conforme a figura 3.04, podemos observar a área para cachorros bravos, eles são separados individualmente em cada canil e dificilmente são adotados. A estrutura é coberta e as divisões são feitas por alvenaria e grades.
Conforme a figura 3.05, podemos observar que a área para brincadeiras dos cães está precário, e também podemos perceber que é um local muito pequeno para a quantidade de animais que o abrigo suporta.
IMAGEM 3.04 Áreas dos cachorros bravos, 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.05 Área para brincadeiras, 2019. Fonte: Vitória Machado
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3.2 TRIBO ANIMAL A Tribo animal em Ribeirão Preto, localizada na Av. Prof. João Fiúsa, nº 198, o local é destinado para hotel, creche e pet shop. O local atende animais de pequeno porte no hotel e na creche, já o pet shop atende todos os portes. Conforme a figura 3.06, podemos observar que a área para brincadeiras dos cães é aberto, com gramado e todos os cães do hotel e creche ficam juntos, eles não possuem canil individual.
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ESTUDOS DE CASO EM RIBEIRÃO PRETO
IMAGEM 3.06 Entrada do pet shop, 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.07 Pátio, 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.08 Quarto dos animais, 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.09 Pátio , 2019. Fonte: Vitória Machado IMAGEM 3.10 Pátio , 2019. Fonte: Vitória Machado
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Referências Projetuais 36
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
4.1 RSPCA BURWOOD REDEVELOPMENT Ficha técnica Localização: Burwood, Melbourne – Austrália Projeto: NHArchiteture Equipe de arquitetos: Barbara Bamford, Lyndon Hayward, Thuyai Chung, Peter Draga, Iain Walker. Organização: RSPCA-Royal society for the preventionofcrueltyto animals, (organização que previne, protege e trata de animais vítimas de crueldade e abandono). Conclusão do projeto: 2007 O projeto ganhou os prêmios nacionais na categoria Arquitetura Sustentável em 2008.
Os canis da RSPCA na East Burwood da Autrália é um modelo de excelência no cuidado de animais, proporcionando uma experiência exemplar para os usuários e visitantes. O edifício-canil é totalmente fechado, naturalmente ventilado e iluminado. No quesito aquecimento, há laje, chaminés térmicas, tampões de vento, coletores de vento e torres para proporcionar trocas de ar elevada e manter o ambiente em temperatura agradável. Cada canil tem uma entrada de ar de ventilação que permite que cheiro migre e saia por meio de dutos de exaustão distribuídos em toda a frente do edifício. O esquema também permite manter os cães em ambiente de ruído reduzido, pois todas as entradas de ar e escapamentos são acusticamente tratadas para reduzir o som dos latidos de escapar para a área residencial circundante. Estes canis também foram configurados para minimizar o estresse dos cães através da redução dos latidos, cortando a ligação visual entre eles. As paredes externas da instalação são revestidas de uma padronização de painéis em preto e branco, este esquema de cores a ser estimulante para os cães que envolvem e tecem em torno dos edifícios, encurtamento comprimentos e truques ópticos.
As três referências projetuais apresentadas são internacionais, sendo uma da Austrália (rspca burwood redevelopment), uma referência da California (Palm springs animal care facility), e uma de Los Angeles (Animal care center & community center).
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IMAGEM 4.01 Localização do RSPCA-2019. Fonte:https://www. google.com/maps
IMAGEM 4.02 Localização do RSPCA-2019. Fonte:https://www. google.com/maps
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMAGEM 4.03 Implantação / acessos - 2019. Fonte: https://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
Conforme a figura 4.03, podemos observar toda a implantação, seus acessos e seus respectivos usos. Os canis foram dispostos na orientação leste-oeste, de forma que todas as unidades possuem iluminação natural.
IMAGEM 4.04 Corte do canil - 2019. Fonte: https://holywestie.com.br/ abrigos-de-caes-mundo-afora/
Conforme a figura 4.04, podemos observar que todo canil possui sua própria captação de ar, fazendo com que o ambiente esteja sempre ventilado, evitando odores, além disso os dutos existentes são tratados acusticamente, fazendo com que o som dos latidos sejam abafados, também podemos observar a captação de água pluvial responsável pela sustentabilidade do projeto. 39
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Clínica e comércio
Quarentena
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Cores monocromáticas, evitando a confusão ótica nos animais
Abrigo de animais
Fachada envidraçada
Cães para Adoção
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Saída de Ar
IMAGEM 4.05 Implantação do abrigo/ setorização -2019. Fonte: https://rspcavic.org/about-us/rspca-victoria locations/rspca-burwood-east/redevelopment/burwood-east-artist-impressio
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IMAGEM 4.06 Setorização-2019. Fonte: https://holywestie.com.br/abrigos IMAGEM 4.07, 08 e 10 Área externa -2019. Fonte: https://holywestie.com.br/ abrigos-de-caes-mundo-afora/ IMAGEM 4.09 Área interna -2019. Fonte: https://holywestie.com.br/abrigos-de-caes-mundo-afora/
Corredor de acesso ao canil quarentena
Piso externo com vários esquemas táteis para auxiliar na reabilitação de cães.
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Levando em consideração os pontos positivos do abrigo acima, levarei como referência a proposta de configuração que os canis foram dispostos, afim de minimizar o estresse entre eles, a redução de latidos cortando a ligação visual entre os animais, também será utilizado a proposta da captação de água pluvial responsável pela sustentabilidade do projeto e as cores monocromáticas evitando a confusão ótica. 41
IMAGEM 4.11 Localização do Palm springs - 2019. Fonte:https://www. google.com/maps
4.2 PALM SPRINGS ANIMAL CARE FACILITY Ficha técnica Arquitetos: Swatt | Miers Architects Localização: Demuth Park, Palm Springs, Califórnia 92264, Hoa Ky Área: 30 mil m²
A instalação de cuidados animais de Palm Springs representa uma parceria pública e privada única entre a cidade e os amigos do abrigo. Localizado em um terreno de 3 hectares em frente ao Parque Demuth da cidade. Os componentes específicos do programa incluem um ambiente orientado para o público, Animal Community Center, com um design de canil interno e externo central, com acesso público para adoção dentro de um convidativo pátio ajardinado equipado com máscaras e estruturas de sombra de tecido. A instalação também inclui salas de comunidade de gatos, “salas de estar”, uma área de socialização interna e externa, uma sala de treinamento para usos educacionais e noturnos e uma clínica equipada para procedimentos médicos internos. O projeto foi pensando com ênfase na conservação da água, em que a água reciclada da estação de tratamento de esgoto é usada para limpar todas as áreas de animais e para irrigação da paisagem, e placas fotovoltaicas. Materialidade: as áreas públicas internas possuem materialidade de concreto e drywall pintado. No caso das áreas para uso de animais, foram utilizados materiais com maior durabilidade devido a limpeza. Os pisos e as paredes de resina, forros com material acústico. O programa foi organizado pensando em uma futura expansão.
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMAGEM 4.12 e 13 Fachada. Fonte: https://www.archdaily. com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects
Vegetação
IMAGEM 4.14 Implantação do abrigo - 2019. https://www. archdaily.com/237233/palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects
Pilares em V Obras artísticas
Jogo de texturas
Conforme a figura 4.14, podemos observar toda a implantação, seus acessos e seus respectivos usos. O abrigo é dividido em diferentes usos como por exemplo o centro de adoção, cínica medica, quarentena, que são espaços de isolamento de cães e também os canis onde ficam todos os cães saudáveis disponíveis para a adoção. 43
IMAGEM 4.15 à 18 Interior do abrigo/canis. Fonte: https://www. archdaily.com/237233/ palm-springs-animal-care-facility-swatt-miers-architects
Uso do vidro para iluminação e visibilidade
tom amarelado
letreiro estratégico Brinquedos para distração e recreação dos felinos
faixa pintada em cor chamativa
Levando em consideração os pontos positivos do abrigo acima, levarei como referência a proposta de interação com o público com áreas convidativas, a captação de água pluvial usada para limpeza das áreas como pátio e irrigação da paisagem e também as placas fotovoltaicas para captação da energia solar.
canil
revestimentos na parede
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMAGEM 4.19 e 20 Localização do Animal care. Fonte: https://www. google.com.br/maps
4.3 ANIMAL CARE CENTER & COMMUNITY CENTER Ficha técnica Arquitetos: RA-DA Localização: 1850 West 60th Street, Los Angeles, CA 90047, Estados Unidos Ano do projeto: 2013 Área : 24 mil m²
O Abrigo está localizado no coração de uma área industrial, cercada por zonas residenciais e perto de avenidas movimentadas. A área de 24 mil m² é dividida em duas partes, revelando uma galeria central que conecta o estacionamento público através do prédio à área externa do canil. À medida que o visitante percorre esse abismo, ele fica exposto a grande parte do conteúdo do prédio, grande parte do qual é visível do estacionamento: as pequenas salas de animais; os quartos de gato; o berçário de gato; a sala de répteis exóticos e assim por diante; todos mostrando animais de estimação para adoção. Os canis são orientados de uma maneira que minimiza o número de canis frente a frente para evitar os latidos. Materialidade: Ao projetar o exterior do edifício, quiseram de alguma forma implicar a essência do edifício em sua aparência. Os painéis compostos pré-fabricados são executados repetidamente em duas linhas para envolver o exterior do edifício, replicando a pele em escala de um animal. Os painéis mudam de cor à medida que as bandas superior e inferior se movem para dentro e para fora para criar saliências nas entradas, sombra nas áreas envidraçadas e articulação em amplas superfícies. Foram tomadas medidas para regular a iluminação, o controle de temperatura, o ar interno e a qualidade ambiental. Os painéis solares cobrem o telhado e a claraboia do edifício, permitindo a entrada de luz em todos os quartos.
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IMAGEM 4.21 Implantação do abrigo com programa de necessidade (modificado pela autora). Fonte: https://www.archdaily. com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center
Conforme a figura 4.21, podemos observar toda a implantação, seus acessos e seus respectivos usos. O abrigo se divide em dois blocos, onde o bloco maior está localizada toda a parte de clínica médica, como por exemplo as salas de exames, quarentena, clínica veterinária entre outros, já nos segundo bloco está localizado o centro comunitário, onde acontecem as doações e algumas atividades. O abrigo está disposto de forma a ser o mais acessível possível, podemos observar que nas áreas externas estão os estacionamentos, na parte posterior estão os canis, pátio de treinamento e as áreas verdes. As vegetações são de extrema importância pois servem de barreiras verdes amenizando os ruídos dos animais. Canis com disposições diferenciadas
1º pavimento
22 Sistema de ventilação por convecção natural
IMAGEM 4.21 Implantação do abrigo com programa de necessidade (modificado pela autora). Fonte: https://www. archdaily.com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMAGEM 4.22 e 23 Elevaçãoes. Fonte: https://www.archdaily. com/407296/south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center
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IMAGEM 4.24 e 25 Área externa do abrigo. Fonte: https://www.archdaily.com/407296/ south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center IMAGEM 4.26 e 27 Área dos abrigos. Fonte: https://www.archd a i l y. c o m / 4 0 7 2 9 6 / south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center
Levando em consideração os pontos positivos do abrigo acima, levarei como referência a proposta de canil na parte externa, paredes de vegetação separando os canis evitando o contato entre os animais e minimizando os latidos, e placas fotovoltaicas para captação de energia solar.
solário do canil proteção de insolação
área coberta do canil
Gradis de proteção permite uma boa ventilação no interior do alojamento
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05 Dados da Área de Estudo 48
DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
IMAGEM 5.01 Localização da cidade de Ribeirão Preto. Fonte: https://pt.wikipedia.org/ wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto IMAGEM 5.02 Localização da área em relação ao centro. Fonte:https://www.google.com.br/ maps
5.2 CONDICIONANTES PROJETUAIS O TERRENO DE A CIDADE Para realização dos levantamentos morfológicos da área de estudo, foi realizada a marcação nos mapas, a área, o terreno total e o recorte realizado, onde será localizado o projeto.. Neste capitulo será estudado o terreno escolhido e todo o seu entorno, além das leis municipais que darão base para o anteprojeto. 5.1 BREVE HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DA ÁREA O objeto de estudo está localizado na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a cidade conta inicialmente com uma forte produção de café. Em 1874 o fazendeiro João Franco comprou terras na região para formar a fazenda Monte Alegre, ela foi o primeiro local da cidade a receber energia elétrica. Em 1880 Franco vendeu a fazenda para o imigrante alemão Francisco schimidt, com a fazenda Monte Alegre Francisco aumentou sua plantação se tornando o maior produtor mundial de café, com uma ferrovia particular que circulava pela fazenda a fim de escoar a produção. Com a morte de Francisco em 1924, a fazenda se tornou propriedade de seu filho Jacob, que vendeu a propriedade para o fazendeiro João Marquese devido a quebra da bolsa de nova York e por rumores de que a fazenda seria tomada pelo governo do estado. Em 1940 o governo de fato desapropria a fazenda para fins educacionais, e o inventor Fernando Costa criou em Ribeirão Preto a escola prática de agricultura, que foi desativada no final dos anos 40 que acabou sendo ocupada pela faculdade de medicina. A fazenda Monte Alegre originou então o Campus da USP e o hospital das Clínicas a faculdade de medicina de Ribeirão Preto, os bairros Monte Alegre, Jardim Antártica e Vila Tibério.
01 02
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O TERRENO E O ENTORNO A área de estudo fica localizada no bairro Monte Alegre e Cidade Universitária, o bairro Monte alegre é um bairro mais consolidado com quadras retangulares e com a ocupação bem definida com poucos vazios, já o bairro cidade Universitária está em processo de desenvolvimentos, com ocupação de quadras mais irregulares e com muitos vazios. Os dois bairros contam com infraestrutura, equipamentos urbanos e transporte público. A região é dotada de infraestrutura, como pavimentação, rede elétrica e hidráulica, com vários ruas, avenidas e rodovia de acesso. A proximidade ao Hospital das clinicas, e USP, faz com que os bairros próximos sejam mais movimentados.
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DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
IMAGEM 5.03 Mapa da Área. Fonte: Vitória Machado. IMAGEM 5.04 (1 à 8) Colagem de fotos. Fonte: Vitória Machado.
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
R. Ten. Catão Roxo
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
R. Ten. Catão Roxo
Av. Luigi Rosiello
R. Prof. Hélio Lourenço
Av. Luigi Rosiello
R. Prof. Hélio Lourenço 51
IMAGEM 5.05 Mapas com as principais vias de acesso. Fonte: http://www2.eerp.usp. br/site/localizacao.php
Conforme a figura 5.05, podemos destacar que os acessos a área de estudo pode ser realizadas por diversas vias principais, o anel viário é responsável pelo acesso da cidade, podendo acessar qualquer saída da cidade pelas vias principais e ir pelo anel viário direto para a entrada da av. Bandeirantes. Outro acesso é pelo centro da cidade e pela avenida do café, que cruza com a avenida Luige Rosiello. 52
DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
USO DO SOLO
OCUPAÇÃO DO SOLO
A área de estudo tem o uso predominantemente residencial, com exceção da rua Tenente Catão Roxo e a rua Celso Camisão que tem uso misto de residência, serviços e comércios. O campus da USP e o hospital das clinicas ocupam grande área para uso institucional e o bairro jardim universitário por ser um bairro ainda em desenvolvimento, contém diversos vazios urbanos, já o bairro monte alegre tem uma ocupação bem definida.
O gabarito da área é predominantemente térreo e de 1 pavimento, com algumas edificações de 2 pavimentos ou mais, devido ao bairro Monte Alegre ser um bairro antigo. O fato de o gabarito da área de estudo ser baixo, traz alguns benefícios como melhor circulação de ar, maior luminosidade natural e menor poluição atmosférica.
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LEGENDA COMERCIO SERVIÇO HABITAÇÃO INSTITUCIONAL ÁREAS VERDES VAZIO
Fonte: Vitória Machado
Fonte: Vitória Machado 53
FIGURA FUNDO O mapa de figura fundo podemos notar como se organizam os vazios na área de estudo. Se destaca os vazios no bairro jardim universitário por ser um bairro ainda em desenvolvimento
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LEGENDA CONSTRUÇÕES
Fonte: Vitória Machado
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DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
IMAGEM 5.06 Colagem de fotos da área de estudo. Fonte: Vitória Machado.
HIERARQUIA FÍSICA A hierarquia viária na área de estudo ela é disposta por vias locais internamento nos bairros, com uma via principal e a via rápida que é a rodovia bandeirantes, porém ela não tem contato direto com o terreno do projeto. Ao analisarmos o mapa de hierarquia física e funcional podemos notar que as vias tem fisicamente funções de locais mas acabam se tornando coletoras, devido ao grande fluxo de veículos que se dá por causa da presença do hospital das clinicas e a USP. Av. Rio Pardo
R. Hermenegildo d' Andrea R. Olívia Rodine Luís R. Dr. Amadeu Mendes R. Sebastião Morais Júnior
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
Av. Luigi Rosiello R. Armando Marabesi R. Carlos de Campos
R. Monte Alegre
R. Prof. Hélio Lourenço
R. Bela Vista
R. Nioac
R. Padre Anchieta
R. Aquidauana
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R. Guia Lopes
LEGENDA PRINCIPAL LOCAL
Fonte: Vitória Machado
R. Marquês da Cruz R. Ten. Catão Roxo R. Cap. Pereira Lago
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PERFIS
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7.90
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14.62 35.62
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Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
3.00
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7.00 12.40
.20 2.00
2.00 .20
Av. Luigi Rosiello
1.00 .20
R. Tem. Catão Roxo
6.96
R. Prof. Hélio Lourenço 56
DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
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7.00 12.40
.20
9.00 28.60
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7.00
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3.00
3.00
HIERARQUIA FUNCIONAL
Av. Rio Pardo
R. Hermenegildo d' Andrea R. Olívia Rodine Luís R. Dr. Amadeu Mendes R. Sebastião Morais Júnior
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
Av. Luigi Rosiello
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R. Armando Marabesi
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LEGENDA VIA DE GRANDE FLUXO VIA DE MÉDIO FLUXO VIA DE BAIXO FLUXO
R. Marquês da Cruz R. Ten. Catão Roxo R. Cap. Pereira Lago
Fonte: Vitória Machado
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TRANSPORTE PÚBLICO Devido a localização do hospital das clinicas e da USP, e do bairro ser de uso residencial o fluxo se torna maior durantes os horários de entrada e saída do trabalho, faculdade, trocas de turno do hospital, e também dos próprios pacientes e acompanhantes. Muitas dessas pessoas utilizam o transporte coletivo, podemos notar os pontos de ônibus presentes no entorno da área escolhida. O transporte da cidade é feita pela Transerp que terceiriza os serviços de transporte coletivo para a empresa Ritmo.
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LEGENDA PONTO DE ÔNIBUS
Fonte: Vitória Machado
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DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
Nome da linha
U 299
Circular 2
U 199
Circular 1
N 207
Hospital das Clinicas
O 407
Jd. Paulo Gomes
V 178
D. Mielle – HC
V 187
Heitor Rigon – HC
V 217
Quintino - HC
Q7
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Código da linha
I/O 147
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LINHAS DE ÔNIBUS PRÓXIMOS AO LOCAL DE INTERVENÇÃO
Jd. Irajá – Monte Alegre Noturno oeste
TABELA 5.01 Linhas de ônibus próximos ao local de intervenção. Fonte: Vitória Machado. IMAGEM 5.07 Modelos de ônibus das linhas acima. Fonte: http://www. marland.com.br/conteudo/designFrota/ribeiraopreto.php
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO TERRENO O lote está localizado entre a Avenida Gov. Lucas Nogueira Garcês, e Avenida Luigi Rosiello onde o fluxo de veículos e pedestres são médios devido ao hospital das clinicas e a USP. O terreno que será usado tem área total de 19.854,71 mil m². A escolha do terreno e da região se deu pelo fato de ser uma área com o uso predominantemente residencial, e com local para caminhadas, onde os próprios moradores dos bairros estão acostumados a usar tanto no período da diurno quanto no período da noturno.
ÁREA TOTAL DO TERRENO: 19.854,71 mil m² SOLO NATURAL: latossolo MACROZONEAMENTO: ZUP - Zona de Urbanização preferencial 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado, na seguinte proporção: a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional; b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer. USO DO SOLO: edifico de uso comercia/ serviço. RECUOS EM LOTES DE ESQUINA: Frontal: 5,00m Lateral: 3,00m Fundos: não há TAXA DE OCUPAÇÃO: edificações não residenciais será de 80% ÁREAS VERDES: 25%
IMAGEM 5.08 Mapa do terreno com as dimensões Fonte: Vitória Machado.
59
TOPOGRAFIA, LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
ORIENTAÇÃO SOLAR E VENTOS
Ao analisar a área de estudo, nota-se a presença de uma topografia íngreme e uniformemente inclinada, a topografia então acaba influenciando a ocupação do terreno, na distribuição das quadras de forma que favoreça o escoamento de água da chuva. No terreno escolhido a topografia contém 10 curvas.
IMAGEM 5.12 Mapa de incidência solar. Fonte: Vitória Machado.
CARTA SOLAR
IMAGEM 5.11 Mapa de topografia e corte. Fonte: Vitória Machado.
60
DADOS DA ÁREA DE ESTUDO
IMAGEM 5.13 Mapa com carta solar. Fonte: Vitória Machado.
IMAGEM 5.14 Macrozoneamento de RIbeirão Preto. Fonte: https://www. ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/planod/macrozoneamento.pdf- 2019
ASPECTOS LEGAIS O terreno escolhido para o projeto está localizado na zona Oeste da cidade de Ribeirão Preto, nos bairros Monte Alegre e Cidade Universitária. O plano diretor define a partir do macrozoneamento que a área de estudo é uma zona de urbanização preferencial ( ZUP) que é composta por áreas dotadas de infraestrutura e condições morfológicas adequadas para a urbanização, onde são permitidas densidade demográficas médias e altas. Segundo o artigo 39 e 41 do plano diretor, a taxa de ocupação máxima do solo para edificações não residenciais é de oitenta por cento, e o coeficiente de aproveitamento máximo será de até cinco vezes a área do terreno. Na cidade de Ribeirão Preto é estabelecido o gabarito básico de dez metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar, especificamente na Zona de Urbanização preferencial pode-se ultrapassar o gabarito básico. Os recuos são estabelecidos de acordo com a implantação dos edifícios, se a fachada for voltada para a rua, o recuo frontal será de 5 metros, e o lateral também de 5 metros ou pode –se utilizar a formula H-3x(L-R). [L- largura da rua – leito mais passeio] De acordo com o artigo 1° da lei n° 9.053/2000 e o artigo 172 do código do meio ambiente, os terrenos com até 400m² deverão reservar 5% de área permeável, terrenos com mais de 400m² e até 1000m² deverão ter 10% de área permeável e terrenos com mais de 1000m² deverão ter 15% de área permeável. 61
06 Desenvolvimento Projetual 62
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
PARTIDO PROJETUAL O projeto do abrigo para animais abandonados visa a retirada dos animais das ruas, interação entre homem e animal, e a relevância do tema nos dias atuais e como a arquitetura pode contribuir com a implantação de um ambiente onde o foco é o bem estar animal e também um local onde a população possa usufruir. Sendo assim traz como proposta além de toda a estrutura do abrigo, uma praça ao redor dele a fim de atrair visitantes para a área e consequentemente mais pessoas interagindo com os animais. Como há vários usos no abrigo, disposto em blocos pelo terreno, foi proposto uma grande marquise para unir esses blocos. A marquise compõe o projeto, criando espaços abertos e semi-abertos ao longo do abrigo, filtra a luz solar gerando sombreamento e proteção contra a chuva em determinadas áreas.
IMAGEM 6.01 Marquise. Fonte: https://vidroimpresso.com.br/noticia-setor-vidreiro/saiba-qual-o-vidro-indicado-para-cobertura
63
IMPLANTAÇÃO E ACESSOS
DIRETRIZES PROJETUAIS Propor uma área que a população possa utilizar, afim de manter o contato mais próximo entre a população e os animais. • Trazendo soluções urbanísticas que possibilitem essa integração. • Utilizar de uma arquitetura que não faça uma barreira com a paisagem já existente na área. • Projetar não só o abrigo, mas equipamentos, áreas de lazer, comércios e serviços que atraia os moradores da área.
64
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Hospital veterinário para dar atendimento aos animais resgatados e também atender os animais da população.
Setor de geração de renda, destinado a vendas de artigo animal e de prestação de serviços veterinários aos animais da população.
Espaços destinado a receber as pessoas da comunidade para possibilitar a interação entre eles e os animais, realização de palestras educativas
Setor de geração de renda, destinado a vendas de artigo animal e de prestação de serviços veterinários aos animais da população.
Setor administrativo que coordena todas as atividades do abrigo.
65
66
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
CLÍNICA VETERINÁRIA QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Recepção
1
19m²
19m²
1 funcionário
Sala de espera gatos
1
10m²
10m²
-
Sala de espera cães
1
10m²
10m²
-
Sala de internação
1
12m²
12m²
1 enfermeiro
Sala de recuperação
2
12m²
24m²
1 enfermeiro
Sala de cirurgia
2
10m²
20m²
2 veterinário e 2 técnicos
Ambulatório
1
10.95m²
10.95m²
2 enfermeiros
Sala de esterilização
2
6m²
12m²
1 técnico
Antecâmara
2
4m²
8m²
-
Preparação de alimentos
1
15.92m²
15.92m²
2 pessoas
Sala de vacinação / medicamentos
1
10m²
10m²
1 enfermeiro
Sala de isolamento
1
12m²
12m²
1 enfermeiro
Consultório
4
10m²
40m²
4 veterinários
Sala de ultrassom
1
10m²
10m²
1 técnico
DEPARTAMENTO
PROGRAMA O programa de necessidade foi baseado no manual de normas técnicas para estruturas físicas de unidades de vigilância de zoonoses, projetos físicos de unidade de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco, nas análises das referências, além da consulta a legislação que determina as instalações de estabelecimentos veterinários, o decreto 40400/1995. O programa foi dividido em 7 partes para facilitar o desenvolvimento e organização dos espaços na área de projeto. Ele consiste em administração, clínica veterinária, pet shop/hotel, crematório, interação, abrigo e apoio. ADMINISTRAÇÃO QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Recepção
1
15.88m²
15.88m²
1 funcionário
Secretaria
1
12m²
12m²
1 funcionário
Sala de radiografia
1
10m²
10m²
1 técnico
Diretoria
1
12m²
12m²
1 funcionário
Sala de endoscopia
1
10m²
10m²
1 técnico
Sala de reunião
1
23.26m²
23.26m²
-
Sala de ecocardiograma
1
10m²
10m²
1 técnico
DML
1
7.21m²
7.21m²
-
Sala de necropsia
1
10m²
10m²
1 técnico
Arquivo
1
12m²
12m²
1 funcionário
Abrigo para resíduos
1
12m²
12m²
-
Deposito
1
10m²
10m²
-
Deposito central
1
10m²
10m²
1 funcionário
Sala de laboratório
1
16m²
16m²
1 bioquimico
Farmácia central
1
10m²
10m²
1 funcionário
Sala de coleta
1
10m²
10m²
1 técnico
Almoxarifado
1
10m²
10m²
1 funcionário
Sala de curativos
1
10m²
10m²
1 enfermeiro
Sala de emergência
1
10m²
10m²
1 enfermeiro
Fiscalização (câmeras)
1
10m²
10m²
1 funcionário
Arquivo
1
5.96m²
5.96m²
-
Sanitário pub + PNE
1
17.93m²
17.93m²
-
Sanitário fun.
1
20.52m²
20.52m²
-
Sanitário pub. + PNE
1
17.93m²
17.93m²
-
140.28m²
8 funcionários
366.28m²
27 profissionais
DEPARTAMENTO
TOTAL
TOTAL
67
PET SHOP / HOTEL QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Loja
1
152.11m²
152.11m²
2 funcionários
Sala de banho, tosa, secagem e pentados
1
35m²
35m²
4 funcionários
Abrigo para resíduos sólidos
1
8.95m²
8.95m²
-
Deposito pet shop
1
20m²
20m²
-
Copa/ refeitório
1
20m²
20m²
-
Sanitário pub. + PNE
1
17.93m²
17.93m²
-
Sanitário fun.
1
20m²
20m²
-
Gatil
10
4m²
40m²
1 funcionários
Canil
16
5m²
80m²
2 funcionários
Área de pátio
1
137.15m²
137.15m²
-
Quarto
1
12m²
12m²
-
DEPARTAMENTO
Preparação de alimentos
1
10m²
10m²
-
Deposito hotel
1
10m²
10m²
-
563.14m²
9 funcionários
DEPARTAMENTO
TOTAL
CREMATÓRIO
CAFETERIA QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Recepção
1
55.96m²
55.96m²
1 funcionário
Sala de atendimento
1
12m²
12m²
1 funcionário
Sala de velório
1
20m²
20m²
-
Sala de cremação
1
35m²
35m²
2 técnicos
Câmera fria
1
20m²
20m²
1 técnico
Sala de guardar carrinhos
1
15m²
15m²
-
QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Lanchonete/ Cafeteria
1
50m²
50m²
4 funcionários
Abrigo para resíduos sólidos
1
10m²
10m²
-
Lojinhas
2
12m²
24m²
2 funcionários
DML
1
10m²
10m²
-
Sanitário pub.+ PNE
1
20m²
20m²
-
Sanitário pub. + PNE
1
21.17m²
21.17m²
-
Sanitário fun.
1
6.07m²
6.07m²
-
Sanitário func.
1
6.07m²
6.07m²
-
100.07m²
6 funcionários
205.2 m²
5 funcionários
DEPARTAMENTO
TOTAL
68
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
TOTAL
CANIL E GATIL QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Canil individual
80
7.81m²
624,80m²
10 funcionários
Canil individual quarentena
20
7.81m²
156,20m²
-
Gatil individual
20
4m²
80m²
3 funcionário
Gatil individual quarentena
10
4m²
40m²
-
Deposito de ração canil
1
25m²
25m²
-
Deposito de ração gatil
1
20m²
20m²
-
Cozinha (comida animal)
1
20m²
20m²
3 funcionário
Abrigo para resíduos sólidos
1
10m²
10m²
-
976.00m²
16 funcionários
DEPARTAMENTO
TOTAL
APOIO QTDE.
ÁREA UNIT. (m²)
ÁREA TOTAL (m²)
PROFISSIONAIS
Refeitório funcionário
1
80m²
80m²
1 funcionário
Área de descanso
1
27.52
27.52
-
Vestiário + PNE
1
50.12m²
50.12m²
-
Quarto
1
12m²
12m²
-
DML
1
10.70m²
10.70m²
-
Lavanderia
1
29m²
29m²
2 funcionários
Recepção
1
46.87m²
46.87m²
1 funcionário
Sala de entrevista
3
10m²
30m²
3 funcionários
Sala de aula
2
20m²
40m²
-
Sala de terapia assistida
2
12m²
24m²
2 funcionários
Total de área construída
2.641,18m²
Sanitário pub. + PNE
1
20m²
20m²
-
Total de funcionários
80 funcionários
290.21 m²
9 funcionários
Área permeável
4.963,71m²
DEPARTAMENTO
TOTAL
TOTAL GERAL
69
ORGANOGRAMA
SETOR ADM Recepção Secretária Diretoria Sala de reunião DML Arquivo Deposito central Farmácia central Almoxarifado Fiscalização Sanitários
70
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
SETOR ANIMAL Recepção Sala de espera gatos Sala de espera de cães Sala de internação Sala de recuperação Sala de cirurgia Ambulatório Sala de esterilização Antecâmara Preparação de alimentos Sala de vacinação e medicamentos Sala de isolamento Consultório Sala de ultrassom Sala de radiografia Sala de endoscopia Sala de ecocardiograma Sala de necropsia Abrigo para resíduos sólidos Deposito Sala de laboratório Sala de coleta Sala de curativos Sala de emergência Arquivo Sanitários Loja Sala de banho e tosa Copa/ refeitório Hotel de animais Sala de atendimento Sala de velório Sala de crematório Câmara fria Sala de guardar carrinhos Dml Sala de entrevista Sala de aula Sala de terapia assistida Canil individual + solário Canil individual quarentena Gatil individual Gatil individual quarentena Deposito de ração canil Deposito de ração gatil Cozinha
SETOR APOIO Refeitório Vestiário Quarto para funcionários Dml Lavanderia
SETOR INTERAÇÃO Lanchonete/ café Loja Agility Playgroud Academia ao ar livre Estacionamento Sanitários
FLUXOGRAMA
CLÍNICA VETERINÁRIA
ADMINSTRAÇÃO
PET SHOP / CRECHE
APOIO
CREMATÓRIO
GATIL INTERAÇÃO INTERAÇÃO
CANIL PÚBLICO PRIVADO 71
IMAGEM 6.02 Blocos cerâmicos estruturais. Fonte: http://www.ceramicasalema. com.br/vantagens-do-bloco-ceramico-para-alvenaria-estrutural/
SISTEMA ESTRUTURAL O projeto possui como sistema estrutural a alvenaria. Os blocos de cerâmica estrutural tem boa aderência às argamassas e colas, excelente durabilidade e alta resistência à chama, além de possuir elevado desempenho térmico. Já a laje maciça é de alta resistência a trincas e fissuras. Por ser montadas em formas com concreto e estrutura metálica, elas podem apresentar desenhos planificados, formatos tridimensionais e fluídos. A marquise é composta por módulos de viga em perfil tubular retangular.
IMAGEM 6.03 Laje maciça. Fonte: http:// decorandocasas.com.br/2018/08/08/laje-macica-vantagens-e-desvantagens/ IMAGEM 6.04 Concreto aparente. Fonte: https://www.elo7.com.br/papel-de-parede-adesivo-cimento-aparente-concreto-n4530/ dp/EC3DD0 IMAGEM 6.05 Piso drenante. Fonte:htt p s : / / w w w. a u t o m a t i c h o u s e . c o m . b r / imprensa/piso-drenante-para-obras-sustentaveis-voce-conhece-suas-vantagens/20171207-142658-d039
PAVIMENTAÇÃO, PAISAGISMO E ÁREAS VERDES
MATERIALIDADE O concreto aparente possibilita a versatilidade ao projeto, dentre as principais vantagens no uso do concreto destaca-se a solução sustentável que demanda baixa manutenção, facilidade de limpar e conservar, economia, durabilidade entre outros. 72
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Será utilizado o piso drenante também conhecido como piso permeável, ele tem como característica sua porosidade, esses tipos de piso possibilitam o escoamento da água para o solo por meio de seus poros por isso, são considerados pisos ecológicos. Sua extensão é 100% permeável e não depende dos espaços entre as peças, atributo que atua como um reservatório, evitando enchentes e, consequentemente, impactos ambientais.
PAVIMENTAÇÃO (ÁREA INTERNA)
IMAGEM 6.06 Piso vinílico. Fonte: https://www.eucatex.com.br/pisos/ produto/pisos-vinilicos/eucafloor-decore
Nas áreas internas será utilizado o piso vinílico por conter características de bom desempenho térmico e acústico, boa resistência, alta durabilidade, antialérgico, anti-chamas e fácil de limpar.
MOBILIÁRIO
A FORMA
Os mobiliários dispostos tanto na praça como no abrigo serão instalados pensando tanto na segurança como também no conforto. Os bancos possuem assento e lixeira para facilitar o recolhimento das fezes dos animais, postes com iluminação, torneiras espalhadas para os animais beberem água, bicicletário, academia, mobiliário infantil, cafeteria móvel, banheiro móvel. Toda a materialidade foi pensada no conforto e facilidade de limpeza e também no conforto optico dos animais, pois os cães e gatos enxergam determinados tons de cores, mas isso gera uma confusão de profundidades para eles, sendo assim o projeto é monocromatico, usando tons de cinza, preto e branco, já que esses tons não causam distrções, evitando a confusão ótica desses animais
A ligação do projeto com o entorno é focada na praça ao redor do abrigo trazendo uma área mais ampla para aqueles que já caminham no local, na pista de caminhada já existente, trazendo cada vez mais a população para o local. Os edifícios foram dispostos em blocos individuais, pelo fato da facilitação da separação do programa e das atividades, os blocos foram unidos por uma marquise que produz a interligação entre eles, concedendo- lhe uma unidade de projeto. Os blocos foram dispostos de acordo com o acesso de cada uso, de forma a facilitar principalmente os usuários do pet shop, hotel e creche, que muitas vezes irão lá para esse uso especifico, localizado para a Av gov. Lucas Nogueira Garcês, facilitando os usuários, pois todos os outros usos ficam virados para dentro do terreno. O abrigo possui a parte do atendimento aos visitantes nas duas entradas de forma a direcionar os visitantes. O bloco administrativo fica responsável por distribuir aos demais blocos todos os materiais necessários e conta também com salas de reunião, almoxarifado, entre outras. A clínica veterinária foi disposta em fita formando um L, permitindo futuras ampliações. O crematório devido ao carácter do serviço fica mais reservado em relação aos demais blocos. Como o projeto contempla vários usos, tendo a necessidade de um grande número de funcionários, foi criado um bloco apoio, onde
ABERTURA E PROTEÇÃO SOLAR Os edifícios foram dispostos em blocos a fim de aproveitar a topografia existente e iluminação e ventilação natural. Foram utilizados brises para impedir a incidência direta de radiação solar nos interiores dos edifícios, os brises são de madeiras, compostos por laminas horizontais, controlando o conforto térmico da edificação.
73
terá todo o suporte para os funcionários, como por exemplo vestiário, área para descanso, refeitório entre outros. Os canis e gatis ficam mais ao sul do terreno a fim de preservar tanto os animais como o entorno dos ruídos, com disposições de árvores para tirar o contato visual dos animais a fim de diminuir o estresse entre eles. Foi proposto também o espaço agility que é uma praça para animais, local onde eles possam correr e brincar, pode ser usado tanto para os cães acompanhados de seus donos, como também os animais do abrigo acompanhado de um funcionário, ou até mesmo pela pessoa interessada em adotar algum animal. A cafeteria fica perto do agility, onde a população poderá levar tanto seus animais nessa praça fechada como também podem brincar com os animais que estação para adoção neste espaço de agility. Como apresentado na planta de setorização. 74
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
CONCLUSÃO O projeto tem como principal objetivo a retirada dos animais abandonados das ruas e proporcionar o bem estar animal, além do seu amplo programa e sua interação entre a praça criada ao redor do abrigo, atraindo a população para dentro do dele, aproximando o homem e animal.
75
76
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Rua Luigi Rosiello
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
LEGENDA Clínica veterinaria Administração Pet shop/ hotel / creche Apoio Canil e gatil Cafeteria Crematório
PLANTA DE COBERTURA ESC: 1:700 77
78
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
CORTE C ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
Playground
204.00m²
CORTE B
CORTE B
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
Academia ao ar livre
Rua Luigi Rosiello
Playground
CORTE A
Academia ao ar livre
CORTE A
LEGENDA Entrada de pedestre
ELEVAÇÃO 3 PLANTA LAYOUT ESC: 1:700
Agilly
Carga e descarga Entrada e saida de veiculos
CORTE C 79
80
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
CORTE C ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
Placas fotovoltaicas Laje impermeabilizada i= 1% 204.00m²
Placas fotovoltaicas Laje impermeabilizada i= 1% 292.20m²
CORTE B
CORTE B
Placas fotovoltaicas Laje impermeabilizada i= 1% 573.21m²
ELEVAÇÃO 2
Caixa d' água 9000 litros
ELEVAÇÃO 4
Laje impermeabilizada i= 1% 403.58m²
Placas fotovoltaicas
Laje impermeabilizada i= 1% 103.61m² Placas fotovoltaicas
Rua Luigi Rosiello
Placas fotovoltaicas Laje impermeabilizada i= 1% 237.01m² CORTE A
CORTE A Laje impermeabilizada i= 1% 402.32m² Placas fotovoltaicas
Caixa d' água 7000 litros
rada de pedestre
ELEVAÇÃO 3 PLANTA DE COBERTURA ESC: 1:700
telhado verde 82.19m²
CORTE C 81
82
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização
adm + pet shop
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
Pontos de Graut CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
12
13
ELEVAÇÃO 3
14
LEGENDA
15
1 Arquivo 2 Secretaria 3 Diretoria 4 Sala de reunião 5 Deposito central 6 Farmacia Central 7 Sala de cameras 8 Almoxarifado 9 Dml 10 Recepção 11 Banheiros
16
17
16
17
18 19 22
1
5
9
2
6
4
3
7
20
21
8 11
10 11 Planta layout - Administração - pet shop Esc:1:200
LEGENDA
23
12 Deposito 13 Banho e tosa 14 Loja 15 Abrigo de residuos solidos 16 Banheiros públicos 17 Banheiros funcionários 18 Copa 19 Deposito do canil 20 Suite 21 Sala de preparação de alimentos 22 Gatil 23 Canil 83
84
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização
apoio
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
11
CORTE A
8
ELEVAÇÃO 3
10 8 9 7 5
6
5 4 LEGENDA 1 Sala de aula 2 Sala de entrevista 3 Recepção 4 Sala de terapia assistida 5 Banheiros 6 Refeitorio 7 Área de descanso 8 Vestiario 9 Dml 10 Quarto 11 Lavanderia
2
4
3 2
1 2 1
Planta layout - Apoio Esc:1:200
Pontos de Graut 85
86
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização
cafeteria
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
1
ELEVAÇÃO 3
3
1
3 4 2 4 LEGENDA
Planta layout - Cafeteria Esc:1:200
1 Lojas 2 Cafeteria 3 Banheiro funcionarios 4 Banheiro publico
Pontos de Graut 87
88
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização
canil
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
ELEVAÇÃO 3
1
LEGENDA 1 Canil individual
Planta layout - Abrigo (canil) Esc:1:200
Pontos de Graut 89
90
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização ELEVAÇÃO 1
5
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
CORTE A
2
3
3
4
4
2
1
6
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
5
1
7
23
24
25
26
26
CORTE A
8 22
ELEVAÇÃO 3
clínica veterinária
8 9
21 LEGENDA
10 11
11
20
19
11
18
11
17
12 16 13 15
Pontos de Graut
14 Planta layout - Clinica veterinária Esc:1:200
1 Sala de recuperação 2 Sala de cirurgia 3 Sala de esterilização 4 Antecamara 5 Banheiros funcionarios 6 Arquivo 7 Deposito 8 Banheiros públicos 9 Sala de espera de gatos 10 Sala de espera de cães 11 Consultorio 12 Sala de radiografia 13 Sala de ultrassom 14 Sala de necropsia 15 Sala de laboratório 16 Sala de endoscopia 17 Sala de ecocardiograma 18 Sala de curativo 19 Sala de emergência 20 Sala de curativo 21 Recepção 22 Sala de vacinação e medicamentos 23 Ambulatório 24 Sala de preparação de alimentos 25 Deposito de resíduos sólidos 26 Sala de internação 91
92
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
Localização
crematório
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
2
ELEVAÇÃO 3
1
3
4
4
5
5 LEGENDA 7
6
8 10 9
1 Recepção 2 Sala de atendimento 3 Sala de velorio 4 Banheiros públicos 5 Banheiros funcionários 6 Sala de guardar carrinhos 7 Dml 8 Abrigo para residuos solidos 9 camara fria 10 Sala de cremação
Planta layout - Crematório Esc:1:200
Pontos de Graut 93
94
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
6
Localização
gatil
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
6 CORTE A
ELEVAÇÃO 3
5
5
4 3 2 1
LEGENDA 1 Abrigo para residuos solidos 2 Deposito de ração de cães 3 Deposito de ração de gatos 4 Sala de preparação de alimentos 5 Gatil 6 Gatil quarentena
Planta layout - Gatil Esc:1:200
4
LEGENDA
3
1 Abrigo para resid 2 Deposito de raçã 3 Deposito de raçã 4 Sala de preparaç 5 Gatil 6 Gatil quarentena
2 1
Pontos de Graut
Planta layout - Gatil Esc:1:200 95
96
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
vegetação
CORTE C ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
ELEVAÇÃO 3 PLANTA DE VEGETAÇÃO ESC: 1:1000
CORTE C
97
O projeto conta com vegetações frutíferas, nativas, gramas e arbustos. A vegetação utilizada diminuiu os ruídos em relação ao entorno do abrigo, além disso cria espaços de lazer e comtemplação dentro e fora do abrigo. Algumas espécies utilizadas no projeto:
98
IPÊ AMARELO
IPÊROXO
CAMBUCI
ACEROLEIRA
AMOREIRA
LARANJEIRA
GOIABEIRA
PITANGUEIRA
ARBUSTO
GRAMA BATATAIS
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
IMAGEM 6.07 IpĂŞ amarelo. Fonte: https://www.floresefolhagens.com. br/ipe-amarelo/ IMAGEM 6.08 IpĂŞ roxo. Fonte:https://store.arvorenacaixinha.com. br/product/ipe-roxo/ IMAGEM 6.09 Cambuci. Fonte:https://store.arvorenacaixinha.com. br/product/ipe-roxo/ IMAGEM 6.10 Aceroleira. Fonte: https://meioambiente.culturamix. com/natureza/arvore-aceroleira IMAGEM 6.11 Amoreira. Fonte: https://jardinagemepaisagismo. com/a-amoreira-para-ornamentar-alimentar-e-vestir/ IMAGEM 6.12 Laranjeira. Fonte: http://conexaoplaneta.com.br/blog/ estudo-brasileiro-sobre-potencial-da-madeira-de-laranjeira-recebe-premio-no-japao/ IMAGEM 6.13 Goiabeira. Fonte: https://jardimanimal.com.br/como-plantar-goiaba/ IMAGEM 6.14 Pitangueira. Fonte: https://www.jardineiro.net/plantas/ pitanga-eugenia-uniflora.html IMAGEM 6.15 Arbusto. Fonte: https://jardinagemepaisagismo.com/ os-arbustos-e-o-jardim/ IMAGEM 6.16 Grama Batatais. Fonte: https://centraldagrama.com/ dicas/tipos-de-grama
99
100
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
CORTE C
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
CORTE B
CORTE A
CORTE A
ELEVAÇÃO 3
Planta de localização Esc: 1:3000
CORTE C
12.12
0.80 0.12
10.00 9.00
4.00
9.62
0.42 8.00
8.00
2.50
0.42
7.00 6.00
7.62
5.00
7.12
0.80
2.50
0.12
5.00
4.00 3.00 2.00 1.00 0.00
CORTE AA ESC: 1:500
11.12
0.80
8.00
10.12
0.80
0.12
0.12
4.00 7.00
4.00 6.00
3.00 2.00 1.00 0.00
CORTE BB ESC: 1:500
11.76
0.80 0.12 0.42
8.62
4.00 7.64
2.50 6.00
6.00
6.00
CORTE CC ESC: 1:500 101
102
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
ELEVAÇÃO 1
ELEVAÇÃO 1
Av. Gov. Lucas Nogueira Garcês
CORTE B
CORTE B
ELEVAÇÃO 4
Rua Luigi Rosiello
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 4
ELEVAÇÃO 2
CORTE A
CORTE A
PET SHOP
ELEVAÇÃO 3
Planta de localização Esc: 1:3000
ELEVAÇÃO 3
ELEVAÇÃO 1 ESC: 1:500
CLÍNICA VETERINARIA
ELEVAÇÃO 2 ESC: 1:500
ELEVAÇÃO 3 ESC: 1:500
CREMATÓRIO
ELEVAÇÃO 4 ESC: 1:500 103
07 Referências Bibliográficas 104
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
A CIDADEON. Animais causam um acidente a cada dois dias em vias da região. Disponivelem:<https://www.acidadeon.com/ ribeiraopreto/cotidiano/cidades/T,2,2,1303434,Animais+causam+u m+acidente+a+cada+dois+dias+em+vias+da+regiao.aspx>. Acesso em: 25 Out. 2018 A CIDADEON. Mapa indica 44 pontos de ‘desova’ de pet em Ribeirão Preto. Disponivel em:<https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/ cotidiano/cidades/t,2,2,1025766,mapa+indica+44+pontos+de+des ova+de+pet+em+ribeirao+preto.aspx>. Acesso em: 25 Out. 2018. AMBIENTE. Importância da castração de cães e gatos. Disponivel em: <https://www.tuasaude.com/doencas-transmitidas-porcachorros/>. Acesso em: 05 Nov. 2018. ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais. Mapa indica 44 pontos de abandono de animais em Ribeirão Preto. Disponivel em : <https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/160798978/mapa-indica44-pontos-de-abandono-de-animais-em-ribeirao-preto-sp>. Acesso em: 19 set. 2018. ARCHDAILY. Animal Refuge Centre. Disponivel em: <https:// www.archdaily.com/2156/animal-refuge-centre-arons-en-gelauffarchitecten>. Acesso em: 19 Nov. 2018. ARCHDAILY. Palm Springs Animal Care Facility. Disponivel em: <https://www.archdaily.com/237233/palm-springs-animal-carefacility-swatt-miers-architects>. Acesso em: 19 Nov. 2018. ARCHDAILY. South Los Angeles Animal Care Center & Community Center. Disponivel em: <https://www.archdaily.com/407296/ south-los-angeles-animal-care-center-and-community-center?ad_ medium=gallery>. Acesso em: 19 Nov. 2018. ASBEA, Sustentabilidade. Disponivel em: < http://www.asbea.org.
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o