Guantánamo completa 10 anos - ainda longe de se fechada

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Internacional 11/01/2012 - 07:33 Twe e t

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Guantánamo completa 10 anos - ainda longe de ser fechada Barack Obama não vai cumprir a promessa f eit a nos primeiros dias de mandat o, principalment e para evit ar as duras crít icas dos adversários em um ano eleit oral Vitor Pamplona

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Siga VEJA no Twitter Soldado americano faz a segurança da base militar de Guantánamo, em Cuba (Brennan Linsley/AP)

"O presidente devia f azer a coisa certa, segundo o estado de direito e os padrões exigidos pelo estado de direito. É sempre o melhor caminho a seguir. Existem momentos na vida de todo líder que decisões duras precisam ser tomadas."

General da reserva Charles C. Krulak

O ano de eleições nos Estados Unidos começou com os republicanos se engalf inhando pela indicação para enf rentar Barack Obama no pleito de novembro. A batalha das prévias entre os pré-candidatos será longa – 56 eleições primárias em estados ou territórios até o f im de julho. Da poltrona da Presidência, no Salão Oval da Casa Branca, Obama acompanha o desenrolar da corrida da oposição com os trunf os de sua política de segurança sobre a mesa: a morte de Osama bin Laden, o f im da Guerra do Iraque e a diminuição do orçamento das Forças Armadas para combater o enorme déf icit f iscal americano. Mas a política externa americana atravessará o ano eleitoral com um cadáver guardado no armário: o campo de prisioneiros da Baía de Guantánamo, em Cuba, aberto há exatos dez anos por George W. Bush e ainda muito longe de ser f echado.

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Ícone da "Guerra ao Terror", a prisão se tornou a masmorra de segurança máxima dos suspeitos de terrorismo capturados na esteira dos ataques do 11 de Setembro em Nova York. Situada em um limbo jurídico, desvinculada da legislação penal americana, virou símbolo de detenções arbitrárias, maus-tratos e tortura, como ressalta a Anistia Internacional em relatório lançado nesta quarta-f eira em alusão à data. A ONG def ine como "incapacidade" o f ato de o governo Barack Obama não ter conseguido f echar a prisão – objeto de disputa política entre republicanos e democratas. Com previsão de recursos para manter Guantánamo em f uncionamento, o orçamento 2012 do Departamento de Def esa adianta que a promessa feita pelo presidente nos primeiros dias de seu mandato não será cumprida. Para o ex-comandante do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha americana, o general da reserva Charles C. Krulak, um dos maiores def ensores do f echamento da prisão, Obama teme uma repercussão negativa que poderia lhe custar a reeleição. "A pressão política seria grande demais para ele suportar", disse o of icial ao site de VEJA. "Eu acho que ele está equivocado nesta percepção, mas o que eu penso não tem tido muita importância nesse caso", ironiza ele, que em dezembro assinou, em parceria com o general da reserva Joseph P. Hoar, um duro artigo no New York Times sobre a possibilidade da prisão continuar f uncionando por mais um ano. Ao analisar o cenário eleitoral, Krulak relativiza a importância da base militar, onde 171 prisioneiros permanecem enclausurados, muitos sem jamais enf rentar um processo f ormal na Justiça. "Não acredito que Guantánamo vai of uscar as questões da economia, emprego e relações exteriores. Certamente, não será o 'grande tema' da eleição." Confira outros números importantes da prisão de Guantánamo no infográfico abaixo:

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D e N o va Yo rk D ip lo macia C aio B lind e r Atual vice e futuro presidente da China, Xi Jinping, visita Obama na Casa Branca

Direitos humanos - A submissão de Obama nessa questão é vista pelo of icial como f alta de coragem para def ender uma proposta polêmica mas correta do ponto de vista jurídico e dos direitos humanos, em um Congresso dominado por republicanos que se mantém contra a medida. "O presidente devia f azer a coisa certa, segundo o estado de direito e os padrões exigidos pelo estado de direito. É sempre o melhor caminho a seguir. Existem momentos na vida de todo líder que decisões duras precisam ser tomadas", salienta Krulak. Nos corredores da Casa Branca, Guantánamo se tornou um f antasma potencialmente assustador. Sob a condição do anonimato, f uncionários próximos à Presidência manif estaram na semana passada as temíveis consequências de abrir mão da custódia de suspeitos de terrorismo durante o ano eleitoral. "Já tomamos golpes o bastante da direita. Não podemos arriscar PDFmyURL.com


mais", disse um assessor de Obama ao jornal britânico The Guardian. "Não vamos f azer nada que possa atrapalhar (a eleição) de agora em diante", conf irmou outro. O receio dos democratas é transf erir os detentos restantes Dan Kitwood/Getty Images a outros países e, assim, of erecer de bandeja aos adversários uma vasta munição para ser disparada contra o presidente, acusado pela oposição de ser um comandanteem-chef e f rouxo, que negocia com terroristas ao invés de atirar primeiro e perguntar depois – como dita a etiqueta republicana. Mesmo com oponentes reconhecidamente f racos, estrategistas de campanha temem o estrago que a decisão sobre Guantánamo possa f azer na imagem de Obama. Com índices de popularidade muito variáveis, ref lexo da alta taxa de desemprego e da lenta recuperação da economia, o chef e de estado se encontra em uma encruzilhada. Se aprovar a saída de mais presos, será massacrado pelos republicanos e pela imprensa conservadora. Mas se mantiver um único homem encarcerado ao f im do seu mandato, terá arranhado para sempre sua credibilidade com grande parte do eleitorado que conf iou em seu discurso a f avor dos direitos humanos. O medo da reação nas urnas, porém, deve prevalecer e cimentar situações controversas, como a exposta pelo orçamento das Forças Armadas aprovado para este ano. Com unif orme e máscara, Apesar de prever um corte de 45 bilhões de dólares em homem pede f im dos abusos relação a 2011, a lei que def ine as despesas do Departamento de Def esa estabelece recursos para as Forças Armadas deterem indef inidamente suspeitos de terrorismo sem acusação f ormal, inclusive cidadãos americanos apreendidos no território nacional – até ano passado, os militares só podiam f azer isso em campos de batalha. Além disso, a lei agora exige que a custódia de terroristas seja f eita pelas Forças Armadas, o que analistas interpretam como uma autorização clara para os abusos prosseguirem e uma determinação para Guantánamo continuar aberta no f uturo. Obama poderia ter vetado a lei, mas não o f ez. Ao conf rontar a sobrevivência do campo de detenção com a nova estratégia militar dos Estados Unidos, que prevê diminuição das tropas convencionais e cortes de 450 bilhões nos gastos do Exército, Marinha e Aeronáutica na próxima década, o general Krulak detecta incoerência no governo. "Eu esperaria a libertação dos detentos se existisse lógica nas decisões dessa administração. Mas não há." PDFmyURL.com


Preso britânico - A resistência do governo Obama sobre Guantánamo tem levado também a uma situação considerada absurda até por seu mais longevo aliado, a Grã-Bretanha. O país pressiona os Estados Unidos pela transf erência do prisioneiro Shaker Aamer, o último cidadão britânico na base militar. Mas os americanos não autorizam a operação, embora não existam acusações contra Aamer desde 2007. Um dos obstáculos f oi criado pela nova legislação, que estabelece a necessidade de o secretário de Def esa dos EUA, Leon Panetta, certif icar que a Grã-Bretanha atende os requisitos para receber presos. O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, pediu uma nova reunião com Panetta para discutir o assunto, mas Clive Staf f ord Smith, advogado ativista dos direitos humanos que f undou a ONG Reprieve, a principal organização que luta pelos direitos dos presos de Guantánamo, critica tanto o bloqueio americano quanto a postura britânica. "A Grã-Bretanha tem o melhor histórico entre qualquer país com ex-prisioneiros de Guantánamo. Nenhum dos transf eridos cometeu qualquer contravenção até hoje, e Shaker Aamer jamais cometeu qualquer tipo de crime", af irma o ativista. "Então, por que o governo da Grã-Bretanha f inge ter uma relação especial com os EUA, se um cidadão britânico continua nessa posição humilhante?", questiona ele, que visitou Aamer em novembro e relata que o estado de saúde do prisioneiro é delicado ao ponto de o advogado af irmar que "ele está morrendo em Guantánamo". Com a acusação, emerge o histórico de denúncias sobre PDFmyURL.com


maus-tratos e condições desumandas de detenção na base militar, o que continua a revoltar organizações humanitárias depois de ser apurado até pela Suprema Corte americana. Para marcar o 10º aniversário de Guantánamo, a ONG Reprieve reúne nesta quarta-f eira, em Londres, ativistas, ex-detentos e f amiliares de presos que permanecem na controversa prisão. A 6.500 quilômetros, Mitt Romney dá a largada para os últimos atos de sua campanha nas prévias republicanas da Carolina do Sul, estado crucial para conf irmar seu f avoritismo como o oponente de Barack Obama nas urnas em novembro. Qualquer que seja o vencedor da disputa eleitoral, tudo indica que o f uturo em Guantánamo vai mudar pouco ou quase nada. Contra um Obama apático e temeroso, haverá um candidato mais enf ático na def esa da prisão criada por seu correligionário George W. Bush. Fechar o campo de detenção e levar terroristas aos tribunais são, para Romney, "políticas def eituosas".

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Tags barack obama , eleições nos est ados unidos, guant anamo

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Francisco cada um cuida da sua casa como achar melhor,lugar de bandido e na cadeia[quem viola os seus proprios direitos nao tem direito de viver na sosiedade.

11.01.2012

Marce lo re is Uma nação imperialista não se preocupa com direitos internacionais. A ONU é uma secretária particular dos EUA, a Europa não levanta a voz por medo,acreditando que os americanos o salvarão da própria incopetência,além de esperar que o Big Stick entre em ação toda vez que o Oriente médio entra em PDFmyURL.com


ebulição. Não há respeito nos (..) 11.01.2012 | Le r Mais

Paulo Pe ricle s O Presidente Obama chegou a conclusão que não pode abandonar a tortura e a Cia deve ainda poder executar terroristas. Esta claro quando ele matou o Bin Labi, e mantém essa prisão!Uma forma que encontrou de proteger a democracia com essa prática antidemocrática! 11.01.2012

Mig ue l Guantânamo, as condições de vida e direitos humanos são melhores do lado de dentro do que do lado de fora!

11.01.2012

D anie l Também sou pró à base militar americana em Guantánamo e embora veja Barak Obama melhor em outros campos políticos, o artigo da Veja traz toda a verdade sobre a campanha eleitoral.

11.01.2012

Ve ra Fácil falar, difícil é lutar contra o terror sem precedentes que o mundo vem sofrendo nas últimas décadas. Muito mais do que questões eleitoreiras, Guanatánamo ainda é necessário para esse árduo combate.

11.01.2012

R o b e rval Enquanto Fidel Castro com sua família não for para a Cadeia, Guantanamo não pode fechar.

11.01.2012 PDFmyURL.com


R af ae l Presindentes são todos iguais. Tudo rabo preso e não mandam em P* nenhuma.

11.01.2012

Valt e r Muito interessante a postura americana de burlar as leis internacionais, Guantánamo não é um cadáver no armário, é uma afronta a liberdade! A justificativa do 11 de setembro, não foi e nunca será válida para atos como este, se fossem, Nagasaki e Hiroshima seria testemunhas a favor dos americanos!!! 11.01.2012

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