Indicadores do Recife 2016 | Saúde

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SAÚDE



O OBSERVATÓRIO DO RECIFE MISSÃO

PRINCÍPIOS

Mobilizar a sociedade para selecionar, propor e monitorar um conjunto de indicadores e metas que se constituam numa agenda de desenvolvimento sustentável para o Recife e que levem a transformá-la numa cidade melhor para se viver, socialmente justa, ambientalmente equilibrada e economicamente viável.

Exercício de cidadania Exercer de modo ativo e responsável, os direitos e deveres de cidadãos, acompanhando a atuação do poder público, relativa à sua responsabilidade e competência para com a gestão pública.

OBJETIVOS Estimular a efetiva participação da sociedade civil na elaboração depropostas: (a) focadas na melhoria da qualidade de vida da cidade; (b) orientadas para um desenvolvimento sustentável; (c) que ampliem a inclusão social. Acompanhar permanentemente indicadores que contribuam para odesenvolvimento sustentável do Recife e monitorar seu desempenho em relação a atuação do poder executivo municipal. Sensibilizar o cidadão recifense para uma participação ativa em prolda nossa cidade; ser um espaço para análise e debate sobre a cidade, buscandoinfluenciar a administração pública. Contribuir para a eficácia e a transparência das políticas públicas. VISÃO Estar consolidado como movimento capaz de mobilizar o maior número possível de atores sociais, com uma prática estabelecida de monitorar e disseminar informações sobre indicadores, influenciando na formulação das políticas públicas municipais.

Isenção político-partidária Não apoiar nenhum partido ou personagem político, mantendo-se isento em relação a quaisquer grupos específicos. Transparência Ter posicionamentos claros e públicos e promover ampla e contínua disseminação de informações. Consistência Formular propostas e avaliações fundamentadas em fatos e dados, com apoio na expertise de profissionais ou grupos que trabalham na consolidação de conhecimentos específicos. Equidade Defender o equilíbrio dos direitos de todos os grupos de cidadãos, definido por quaisquer condições ou opções, na busca de parâmetros de justiça social. Solidariedade Ser responsável pela promoção do bem comum e pela melhoria da qualidade de vida dos menos favorecidos. Liberdade de opinião Assegurar amplo direito à voz e manter um canal de diálogo aberto para qualquer manifestação de opinião. Inclusão Estimular a participação de todos e estar aberto a interesses múltiplos que sejam convergentes com os princípios do movimento. Legalidade Agir de acordo com os parâmetros da lei, com visão crítica e disposição propositiva em relação a melhorias na legislação. Exemplaridade Promover ações ou posicionamentos que sejam exemplo do exercício da consciência cidadã e de práticas democráticas.


PARA ENTENDER OS INDICADORES Como organizamos isso tudo? Para chegar a esta publicação, com todos esses dados sobre a cidade do Recife, o ODR estruturou todo o trabalho a partir de dois eixos de estrutura: da base técnica dos indicadores do Programa Cidades Sustentáveis (www. cidadessustentaveis.org.br/indicadores) , que já são nacionalmente reconhecidos para promover uma avaliação dos diversos aspectos da qualidade de vida e da garantia de direitos de uma população;

a partir de uma proposta técnica de indicadores reconhecidamente fortes para avaliação dos diversos aspectos da qualidade de vida e da garantia de direitos da população na cidade do Recife, aqueles com forte possibilidade de subsidiar as discussões sobre as políticas públicas, no contexto das realizações governamentais que permitissem impactos reais etransformadores da vida do recifense.

Ambos os critérios foram discutidos e validados por todos os Grupos de Trabalho (GTs) temáticos do Observatório do Recife, que consideraram que: O exercício feito pelos grupos de trabalho contemplou uma ampliação dos indicadores em quase todos os eixos analisados pelo Observatório do Recife em relação à publicação do ano anterior, incorporando todos que tinham forte chance de disponibilidade dos dados no contexto municipal.

Ao mesmo tempo foi observada a existência, em fontes oficiais, das estatísticas selecionadas e sua possibilidade de medição e período disponível.

EIXOS ANALISADOS: Gestão e Governança >> Saúde >> Educação >> Trabalho, Renda e Desigualdade >> Segurança >> Mobilidade >> Espaço Urbano >> Juventude >> Cultura >> História >> Turismo >> Meio Ambiente Em cada um dos temas, foram apresentados os dados mais recentes possíveis, objetivando gerar um retrato atualizado da cidade. A escolha de fontes oficiais de informação permite a atualização regular de todos os dados e possibilitando estabelecer uma cultura de “gestão por indicadores”, isto é, com formas objetivas precisas de medição, priorizando, sobretudo, a continuidade e veracidade da informação.


PARA ENTENDER OS INDICADORES Leitura do Indicador

Inovações Recentes:

Para representação do movimento realizado pelo indicador, no que se refere à melhoria, piora ou variação pouco expressiva, optou-se pela horizontalização dos indicadores, em um gráfico de fluxo que indica sua melhora ou piora.

Indicação sobre a POLARIDADE do indicador:

Apontando para cima a situação melhorou com uma variação igual ou superior a 5%.

Na horizontal a variação foi considerada pouco expressiva, com uma variação para melhor ou para pior inferior a 5%.

QUADRO RESUMO sobre o comportamento do indicador no último ano analisado comparativamente ao ano imediatamente anterior.

Composição das Despesas Orçadas para Função Educação Despesas Correntes

Apontando para baixo: a situação piorou com uma variação igual ou superior a 5%.

Nota-se que dependendo da natureza do indicador, a melhora da situação se dá com a diminuição do número (por exemplo, a taxa de mortalidade infantil se torna melhor quando diminui). Em outros casos, a melhora se dá com o aumento do número (são exemplos disso o IDEB e o percentual de cobertura de esgoto: quanto maior melhor).

Despesas de Capital TOTAL

R$ 450.222.000

R$ 35.689.000

R$ 485.911.000

R$ 476.227.000

R$ 31.623.000

R$ 507.850.000

R$ 579.226.000

R$ 66.844.000

R$ 646.070.000

R$ 625.283.500

R$ 40.606.500

R$ 665.890.000

R$ 688.583.500

R$ 45.966.000

R$ 734.549.500


POR QUE MONITORAR INDICADORES DE SAÚDE? Por tratar-se de uma garantia constitucional, a saúde é direito de todos e dever do Estado. Está na política pública as diretrizes que deverão garantir o mínimo de assistência a toda população. Nesse sentido, os indicadores foram selecionados de maneira a possibilitar uma avaliação geral sobre as condições de proteção e cuidado com a vida. Isoladamente os indicadores não nos fornecem muitos subsídios, mas um conjunto deles poderá ajudar no redirecionamento da política e na tomada de decisões que podem mudar a realidade de várias famílias. Nossa perspectiva é acompanhar sistematicamente a evolução dos indicadores relativos à assistência básica, de acompanhamento as gestantes, aos recém nascidos, a infância e as famílias. E ainda, outros indicadores que possam medir os recursos humanos e materiais disponíveis para a assistência a saúde, com o objetivo de contribuir para um melhor padrão de vida na nossa cidade.


MELHOROU

RESULTADO RESUMO DESEMPENHO EM 2014

Unidades básicas de saúde Equipes de família Equipes de agentes comunitários Equipamentos em UBS Leitos hospitalares Mortalidade infantil Mortalidade neonatal precoce Mortalidade neonatal tardia Mortalidade pós neonatal Mortalidade materna Pré natal insuficiente Gravidez na adolescência Desnutrição infantil Mortalidade por doenças do aparelho respiratório Mortalidade por doenças do aparelho circulatório Doenças de veiculação hídrica Pessoas infectadas por dengue Equipamentos esportivos Representação do setor no total das despesas por função de secretaria

VARIAÇÃO POUCO EXPRESSIVA

PIOROU

NÃO FOI POSSÍVEL AVALIAR


DESEMPENHO EM 2014

MELHOROU NÚMERO DE INDICADORES

4

VARIAÇÃO POUCO EXPRESSIVA NÚMERO DE INDICADORES

PIOROU NÚMERO DE INDICADORES

4

11



INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Unidades básicas de saúde Corresponde ao número de Unidades Básicas Públicas de atendimento em saúde, por dez mil habitantes no município do Recife.

1,08 0,96

0,96

VALOR ABSOLUTO

166

0,96

0,93 VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

148

149 VALOR ABSOLUTO

148

VALOR ABSOLUTO

154

Ranking das capitais do Nordeste 1º

Natal

João Pessoa

Fonte: DATASUS

Teresina

RECIFE

Maceió

Aracaju

São Luís

Fortaleza

Salvador

O indicador referente à disponibilidade de Unidades Básicas de Saúde não apresentou melhoria nos últimos anos. Entre 2010 e 2014, o índice calculado para cada 10 mil habitantes oscilou entre piora e variação pouco expressiva. Importante ressaltar que a disponibilidade de Unidades Básicas de Saúde significa prestar o mínimo de assistência recomendada, por menor unidade administrativa. A distribuição proporcionalmente adequada ao contingente populacional, objetiva garantir o acesso fácil e rápido da população. Em 2014 o Recife possuía 154 Unidades Básicas de Saúde, 12 a menos do que tinha disponível em 2010.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Equipes da família Corresponde ao número de Equipes da Família, por quatro mil habitantes no município do Recife.

0,27

0,28

VALOR ABSOLUTO

112

VALOR ABSOLUTO

110

0,17

VALOR ABSOLUTO

68 0,11

0,11

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

44

42 Fonte: DATASUS

As equipes de saúde possuem um papel fundamental de assistência primária junto às famílias, sobretudo no que diz respeito à propagação dos cuidados básicos e na prevenção de doenças. É recomendado que para cada 4 mil habitantes o município tenha pelo menos 01 equipe da família, no entanto, o Recife está muito aquém dessa recomendação, com um total de 110 equipes é possível dá assistência adequada a um pouco mais de um quarto do que é recomendado.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Equipes de agentes comunitários Corresponde ao número de colisões registradas no trânsito por 100 mil habitantes, por local de ocorrência, no município do Recife.

0,18

0,17

VALOR ABSOLUTO

68

VALOR ABSOLUTO

73

0,15 0,09 VALOR ABSOLUTO

60 VALOR ABSOLUTO

33

0,07

VALOR ABSOLUTO

28

Fonte: DATASUS

Com um papel importante no acolhimento da comunidade, o agente comunitário é diretamente responsável por fazer a intermediação entre as famílias e as equipes de saúde. A proporcionalidade recomendada é a mesma apresentada para o indicador de equipes de saúde, 01 para cada 4 mil habitantes. De acordo com o DATASUS, o Recife possui 73 equipes de agentes comunitários, suficiente para atender apenas 292 mil pessoas, um pouco mais de 18% da população do Recife, considerando o parâmetro recomendado. O mais preocupante é que, mesmo com um quadro muito reduzido, o indicador mostra que nos últimos três anos não houve um aumento significativo desses profissionais.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Equipamentos em UBS Corresponde ao número médio de Equipamentos disponíveis em Unidades Básicas de Saúde.

2,45

2,32

VALOR ABSOLUTO

343

VALOR ABSOLUTO

378

2,11 1,69 VALOR ABSOLUTO

315 VALOR ABSOLUTO

281

2,03

VALOR ABSOLUTO

300

Fonte: DATASUS

Não basta dispor das Unidades Básicas de Saúde se elas não tiveram bem adequadas em termos de equipamentos. Em 2014, o número médio disponíveis em cada unidade de saúde do Recife foi de 378 equipamentos, representando um aumento de 35 itens e uma situação de melhoria do indicador quando comparado à média disponível em 2013.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Leitos hospitalares Corresponde ao número de Leitos Hospitalares públicos e privados disponíveis por mil habitantes no município do Recife.

5,3

5,2

5,2

5,2

5,2

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

8.022

8.059

8.157

8.382

VALOR ABSOLUTO

8.469

Ranking das capitais do Nordeste 1º

RECIFE

João Pessoa

Fonte: DATASUS

São Luís

Aracaju

Teresina

Maceió

Natal

Fortaleza

Salvador

Em valores absolutos, o indicador sobre leitos hospitalares disponíveis para internação aumentou. Em 2014 o Recife possuía 8.469 unidades, 87 a mais do que em 2013, no entanto, esse aumento não refletiu em melhoria do indicador, que permaneceu praticamente o mesmo quando calculado a unidade para cada mil habitantes residentes no Recife. Entretanto, a cidade possui uma situação confortável quando comparado a referência adotada pela Organização Mundial de Saúde, que preconiza um indicador ente 03 e 05 leitos para cada mil habitantes. Em 2014 o Recife ocupava a primeira posição dentre as capitais do Nordeste no indicador de número de leitos hospitalares.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade infantil Corresponde ao número de óbitos de crianças com menos de um ano de vida para cada grupo de mil nascidos vivos no mesmo ano e território, no município do Recife.

12,90

12,54

12,19

12,47

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

281

279

276

11,96

289

VALOR ABSOLUTO

281

Fonte: DATASUS

Seguindo a tendência dos últimos anos, o indicador relativo à taxa de mortalidade infantil, que corresponde ao óbito de crianças com menos de um ano de vida, apresentou variação pouco expressiva em 2014, apesar de ter diminuído o número de mortes quando comparado ao número obtido em 2013. Com a redução de 08 casos o índice ficou em 11,96 mortes para cada mil nascidos vivos de mães residentes no município do Recife. Esse indicador consiste em um importante referencial para avaliação da política pública de assistência social médica que está sendo oferecida para as mães e seus filhos recém-nascidos.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade neonatal precoce Corresponde ao número de óbitos de crianças com menos de um ano de vida para cada grupo de mil nascidos vivos no mesmo ano e território, no município do Recife.

6,00

VALOR ABSOLUTO

6,47

6,45

6,60

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

144

146

141

153

7,07

VALOR ABSOLUTO

154

Fonte: DATASUS

A mortalidade neonatal precoce corresponde à morte de um recémnascido antes de sete dias completos de vida (até 168h completas). O óbito nessa fase pode estar relacionado, inclusive, a má formação e deficiências congênitas dos recém-nascidos, além da ausência de assistência adequada à saúde do bebê e ainda da má qualidade do atendimento prestado à gestante no período da gravidez. Em 2014 foram notificados 141 casos de morte nessa fase, um numero menor do que o registrado em 2013. Com 12 casos a menos, o indicador calculado para cada mil nascidos vivos ficou em 6,00 óbitos.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade neonatal tardia Corresponde ao número de mortes de crianças de sete a 28 dias de vida, por mil nascidas vivas no mesmo período e território, por local de moradia, no município do Recife.

1,97

VALOR ABSOLUTO

43

2,38

VALOR ABSOLUTO

53

2,30

VALOR ABSOLUTO

52

2,46

2,46

VALOR ABSOLUTO

57

VALOR ABSOLUTO

58

Fonte: DATASUS

Quando a morte de um recémnascido corre depois de sete dias completos, mas antes de 28 dias de vida, é classificada como mortalidade neonatal tardia. O óbito nessa fase também está associado à baixa qualidade da assistência médica e hospitalar que está sendo oferecida, devendo considerar ainda as condições do ambiente onde a família vive, assim como a quantidade e o tipo de alimento que é consumido. Com 01 caso a mais do que o número de notificado em 2013, o ano de 2014 apresentou o maior número de mortes nessa fase dos últimos cinco anos.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade pós neonatal Corresponde ao número de mortes de crianças de mais de 28 dias de vida até 12 meses, por mil nascidas vivas no mesmo período e território, por local de moradia, no município do Recife.

3,49

3,41

VALOR ABSOLUTO

79

3,86

3,68

3,45

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

84

82

VALOR ABSOLUTO

82

78

Fonte: DATASUS

Em 2014 foram notificadas 82 morte de crianças com idade entre 28 dias e 12 meses, conferindo um indicador de 3,49 mortes para cada mil nascidos vivos. Com aumento de apenas 03 casos, a variação foi pouco expressiva quando comparado a dado de 2013. A mortalidade pós-neonatal compreende a segunda maior fase entre os casos de mortalidade infantil e recebe influência significativa das condições de esgotamento sanitário, do nível cultural e educacional das mães, assim como do acesso aos serviços de assistência à infância.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade materna Corresponde ao número de mortes femininas por causa de maternidade, para cada dez mil nascidos vivos no mesmo ano e território, no município do Recife.

4,49 5,05

5,11

VALOR ABSOLUTO

10

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

11

12

6,04

VALOR ABSOLUTO

14

7,07

VALOR ABSOLUTO

16

Fonte: DATASUS

Em 2014, 12 mulheres residentes no Recife morreram em decorrência de complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção. As causas que podem interferir nessa situação indesejada vão desde a assistência inadequada, intervenções desnecessárias, falta de equipes bem treinadas, assim como o difícil acesso aos serviços médicos e hospitalares na ocasião do parto. Comparativamente ao ano de 2013 o indicador de mortalidade materna apresentou melhoria, com a redução de 02 casos, o índice ficou em 5,11 óbitos para cada dez mil mães de nascidos vivos.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Pré natal insuficiente Corresponde a percentagem de nascidos vivos cujas mães fizeram menos de sete consultas pré-natal, no mesmo ano e território, no município do Recife.

41,01%

41,81%

39,85%

40,39%

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

8.935

9.304

9.020

42,44%

9.362

VALOR ABSOLUTO

9.976

Ranking das capitais do Nordeste 1º

João Pessoa

Teresina

Fonte: DATASUS

Natal

RECIFE

Aracaju

Fortaleza

Salvador

Maceió

São Luís

Apesar dos esforços que tem sido realizados para garantir um acompanhamento mínimo de consultas de pré-natal, a proporção de mães que fizeram menos de sete consultas aumentou em 2014. Os cuidados no pré-natal correspondem a uma ação preventiva que pode ser determinante para diminuir a incidência de mortalidade infantil, neonatal precoce e neonatal tardia. Os números do DATASUS mostraram que 42,44% das mães que deram a luz em 2014 fizeram, no máximo, seis consultas. Esse percentual é o mais elevado quando observado os resultados dos últimos cinco anos.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Gravidez na adolescência Corresponde a porcentagem de nascidos vivos cujas mães tinham 19 anos ou menos sobre o total de nascidos vivos, no município do Recife.

16,55%

16,06%

16,88%

17,30%

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

3.606

3.574

3.821

16,51%

4.011

VALOR ABSOLUTO

3.880

Ranking das capitais do Nordeste 1º

Salvador

João Pessoa

Fonte: DATASUS

Teresina

Aracaju

RECIFE

Natal

São Luís

Fortaleza

Maceió

O indicador de mães adolescente não apresentou redução significativa. Registra-se que 3.880 mães que deram a luz em 2014 tinham idade de 19 anos ou menos, representando 16,51% do total de residentes no Recife. Geralmente, a gravidez na adolescência, ainda na idade escolar, é consequência da falta de cuidados preventivos e baixo conhecimento sobre os riscos de uma gestação precoce. Além dos danos que pode causar a saúde da mãe e do feto, a gravidez na adolescência pode interromper permanentemente a conclusão do ciclo escolar e inserção produtiva dessas jovens.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Desnutrição infantil Corresponde a proporção de crianças menores de cinco anos consideradas desnutridas.

n/d

n/d

0,01%

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

n/d

n/d

5

5,44%

VALOR ABSOLUTO

5.336

8,49%

VALOR ABSOLUTO

8.651

Fonte: Prefeitura do Recife

Outro indicador sobre a saúde infantil classificado como de grande importância para o monitoramento nesse eixo temático, corresponde ao percentual de crianças que se encontram em situação de desnutrição. Sua aferição permite avaliar o resultado dos cuidados oferecidos na assistência básica prestada às crianças. A desnutrição infantil pode ser tratada e evitada com apenas alguns cuidados e uma alimentação adequada. De acordo a Prefeitura do Recife, em 2014 foram notificados 8.651 casos de desnutrição infantil, correspondendo a 8,49% da população residente no município com idade menor de 05 anos de vida.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade por doenças do aparelho respiratório Corresponde ao número de mortes por doença do aparelho respiratório para cada dez mil habitantes no mesmo período e território, por local de moradia, no município do Recife.

8,95

10,06

10,03

9,64 VALOR ABSOLUTO

10,85

1.376

VALOR ABSOLUTO

1.491

VALOR ABSOLUTO

1.559

VALOR ABSOLUTO

1.618

VALOR ABSOLUTO

1.736

Ranking das capitais do Nordeste 1º

Fortaleza

Salvador

Fonte: DATASUS

RECIFE

Aracaju

São Luís

Natal

Maceió

Teresina

João Pessoa

O número de mortes por doenças do aparelho respiratório na cidade do Recife foi menor em 2014 quando comparado a 2103, mais ainda é elevado se observado, por exemplo, o resultado obtido em 2010. Em valores absolutos foram 16.18 casos, contra 1.736 registrados em 2013. Com isso, o indicador calculado para cada dez mil habitantes ficou em 10,06. Dentre as capitais nordestinas o Recife ocupa o último lugar no ranking dos melhores indicadores de mortalidade por doenças do aparelho respiratório.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Mortalidade por doenças do aparelho circulatório Corresponde ao número de mortes por doença do aparelho circulatório para cada dez mil habitantes no mesmo período e território, por local de moradia, no município do Recife.

20,45 19,14

20,01 VALOR ABSOLUTO

17,77

18,44

3.144

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

2.977

3.095

VALOR ABSOLUTO

2.949

VALOR ABSOLUTO

2.858

Ranking das capitais do Nordeste 1º

Fortaleza

Salvador

Fonte: DATASUS

Aracaju

Natal

São Luís

Maceió

João Pessoa

Teresina

RECIFE

Mesmo com redução do número de mortes este indicador não apresentou melhoria. Em 2014 foram notificadas 2.858 mortes dessa natureza, que tem associação com hábitos de vida pouco saudável e a fatores como o sedentarismo, diabetes, estresse, tabagismo, obesidade e hipertensão. Assim como nos casos de mortalidade por doenças do aparelho respiratório, a cidade do Recife também apresenta o pior indicador dentre as capitais do Nordeste. Proporcionalmente, para cada 10 mil habitantes no Recife quase 18 morreram por esse tipo de doença.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Doenças de veiculação hídrica Corresponde ao número de atendimentos por doenças de veiculação hídrica por 10 mil habitantes (principais doenças: Febre Tifóide, Febre Paratifóide, Shigeloses, Cólera, Hepatite, Amebiase, Giardíase, Esquistossomose, Ascaridíase, Leptospirose.

0,11

VALOR ABSOLUTO

18

n/d

n/d

1,04

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

n/d

n/d

161

1,03

VALOR ABSOLUTO

159

Fonte: Prefeitura do Recife

As doenças de veiculação hídrica são transmitidas através da ingestão de água poluída ou contaminada. Dado diretamente ligado às condições de saneamento básico dos domicílios particulares e da qualidade de abastecimento ofertado a população, esses números ressaltam a qualidade da rede de tratamento de água e esgoto de um município e também as medidas de educação da população quanto à higiene pessoal.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Pessoas infectadas por dengue Corresponde ao número de pessoas infectadas por dengue, com casos confirmados, por 100 mil habitantes no Recife.

n/d

474,84

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

n/d

7.384

81,65

N/I

VALOR ABSOLUTO

VALOR ABSOLUTO

1.306

N/I

1.157,01

VALOR ABSOLUTO

18.711

Fonte: Prefeitura do Recife

Segundo o critério da Organização Mundial de Saúde, uma doença se torna “epidemia” quando atinge mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados de 2015 mostram que o município do Recife vive uma epidemia dessa doença, quando foram confirmados 18. 711 casos, cerca de 1.157 ocorrências por 100 mil habitantes, quase 04 vezes o número de referência para ser considerado epidemia. O número de pessoas infectadas e que ainda não tiveram confirmação também é muito expressivo, 12.059, de acordo com a Prefeitura do Recife.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Equipamentos esportivos Corresponde ao número de equipamentos públicos de esporte para cada 10 mil habitantes.

1,00

VALOR ABSOLUTO

159

n/d

n/d

0,43

0,26 VALOR ABSOLUTO

n/d

VALOR ABSOLUTO

n/d

VALOR ABSOLUTO

67

VALOR ABSOLUTO

42 Fonte: Prefeitura do Recife

Considera-se de extrema importância estabelecer também uma rotina de acompanhamento sobre a disponibilidade de equipamentos públicos que possibilitem melhorar a saúde da população. No que se refere a esse indicador, a Prefeitura do município informou que em 2014 a cidade disponibilizava 42 equipamentos esportivos, 117 a menos do total informado em 2013. Proporcionalmente, o Recife possui 0,26 equipamentos para cada 10 mil habitantes.


INDICADORES DO RECIFE 2016 | SAÚDE

Representação do setor de saúde no total das despesas por função de secretaria Corresponde a participação das despesas do setor de Saúde no total das despesas realizadas por função de Secretarias da cidade do Recife.

27,60%

22,81%

27,27%

VALOR ABSOLUTO

R$ 754.992.998,37

VALOR ABSOLUTO

R$ 892.999.324,06

VALOR ABSOLUTO

R$ 530.080.232,94

21,60%

VALOR ABSOLUTO

R$ 552.287.414,44

21,59%

VALOR ABSOLUTO

R$ 649.103.567,33

Fonte: Portal da Transparência – Prefeitura da Cidade do Recife

Esse indicador tem como objetivo acompanhar o percentual de participação das despesas da Secretaria de Saúde do município em relação ao total das despesas da soma das secretarias (ou seja, quanto se tem efetivamente gasto com os serviços de saúde). O percentual registrado em 2014 correspondeu a 27,27% do montante das despesas pagas pelo conjunto das Secretarias municipais, praticamente o mesmo percentual registrado em 2013.


EXPEDIENTE OBSERVATÓRIO DO RECIFE Rua do Riachuelo, 105, sobreloja, Boa Vista Recife - PE | CEP 50050-400 Telefone: (81) 3418.1180 http://observatoriodorecife.com.br Núcleo Executivo (NEx) Rubén Pecchio Cármen Cardoso Kilsa Rocha Fernando Holanda Daniel Valença Cristina Queiroz Equipe Técnica Marcelo Negromonte | Assessoria de comunicação Lígia Lima | Assessoria de Projetos Renato Rocha | Assessoria Jurídica Coordenação Geral, Projeto Editorial e Edição Marcelo Negromonte Projeto Gráfico e Diagramação Vitrola Banana Estúdio Criativo (http://vitrolabanana.com.br) Metodologia, Coleta e Cálculo dos Iindicadores Osângela Sena Revisão Virgínia França



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