17 OUT 02 NOV
INFORMAÇÕES LOCAL Campo Infante da Câmara / Casa do Campino
HORÁRIOS Segunda a Quinta: das 12h00 às 16h00 e das 19h00 às 00h00 Sexta a Sábado: das 12h00 às 01h00 Domingos: das 12h00 às 00h00 Domingo 2 de Novembro: das 12h00 às 16h00.
DEMONSTRAÇÕES E DEGUSTAÇÕES TEMÁTICAS Claustros da Casa do Campino
PONTOS DE VENDA E PREÇOS
• Complexo Aquático • Posto de Turismo de Santarém • Secretariado do Festival
Bilhete individual: 2 euros Cadernetas com 10 bilhetes: 15 euros Segundas entrada gratuita no período das 12h00 às 16h00.
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RICARDO GONÇALVES PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM É com imensa satisfação e orgulho que mais uma vez organizamos, esta, que é a grande festa da gastronomia portuguesa. Santarém acolhe há já 34 anos o Festival Nacional de Gastronomia e fazemo-lo, uma vez mais, com o entusiasmo e alegria de quem gosta de abrir as suas portas para receber. Saúdo, pois, e agradeço a presença de todos os seus participantes. A Gastronomia implica prezar e apreciar verdadeiramente a boa comida e o bom vinho - dois dos contentamentos da vida - que, quando são “acalentados” por um bom serviço e uma boa companhia, proporcionam momentos, majestosamente singulares e primorosos. Vislumbra-se um novo tempo, com uma nova forma de turismo. Um turismo que é mais maleável, mais exigente e mais livre e que se completa na procura de novas experiências, novos destinos e novas emoções. A sua preservação e valorização devem ser vistas, em conjunto, como nosso património cultural. Os novos tempos reclamam emoções novas e afetos renovados que se ligam à oferta imaterial, sendo neste contexto que a Gastronomia surge como experiência única. Uma experiência de sentidos, uma forma
ANTÓNIO CEIA DA SILVA
de estar nos outros e com os outros. A cozinha portuguesa é extremamente rica. Dona de uma variedade imensa – do norte ao sul do país – devendo ser preservada, valorizada e divulgada enquanto valor integrante do Património Cultural Português.
PRESIDENTE DA ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO Há mais de três décadas que o Festival Nacional de Gastronomia se tem vindo a afirmar como uma montra dos sabores do país. Pioneiro no conceito, nas suas 33ª edições, deu a conhecer a milhões de visitantes as iguarias e as mestrias gastronómicas das regiões e ilhas.
Devemos sentir e perceber a gastronomia como a marca da identidade de cada região, impondo-se preservar a autenticidade e a memória da nossa cozinha, com a inovação e a tradição para proporcionar uma experiência única da festa gastronómica que está umbilicalmente ligada aos valores e saberes de cada lugar e ao intangível património histórico de Portugal.
um certame que, dada a sua maturidade, apresenta, a partir deste ano, uma maior ligação à cidade que o viu nascer, assim como a toda a fileira do sector agro-alimentar.
Na Casa do Campino provaram-se os melhores pratos da gastronomia portuguesa e realizaram-se almoços inspirados na tradição de cada território. Foi também neste espaço que os artesãos mostraram a sua arte e os produtores deram a conhecer produtos endógenos.
Dignificando e mantendo os valores que estão na origem do Festival, na edição de 2014 damos as boas vindas com um conjunto de novas iniciativas, entre as quais a realização do 1º Salão Nacional de Vinhos, a exposição de mais produtos da fileira alimentar ou uma mostra das Gastronomias Mediterrânicas.
Convido-vos a festejar a criatividade de Portugal experimentando a riqueza cultural de Santarém.
Com uma marca já consagrada junto de gastrónomos, especialistas e apreciadores dos prazeres da boa mesa, chegou o momento do Festival Nacional de Gastronomia inovar, dignificando assim o produto turístico que lhe dá nome.
Numa estreita ligação com a oferta de Santarém, convidamo-lo ainda a conhecer a monumentalidade da cidade, promovendo assim dois produtos turísticos bastante emblemáticos do território: o património edificado e a gastronomia.
Descubra Santarém, enquanto prova Portugal!
“Descubra Santarém enquanto prova Portugal” é a nova assinatura de
Bem-vindos. Boas degustações. Bons passeios.
A riqueza e variedade gastronómicas, aliadas à história e cultura da cozinha portuguesa, fazem do Festival Nacional de Gastronomia uma verdadeira extensão do diálogo e da troca de experiências num festim de prazer de quem aprecia a boa comida e a boa mesa.
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EXPOSITORES PRESENTES 1 | ARTESANATO
3 | DOÇARIA
5 | AGRO-PRODUTOS
6 | CAVALARIÇA I - TASQUINHAS
� NORBERT SCHWABL
� A POUSADINHA � PASTELARIA BIJOU
� SABORES ALTANEIROS PRODUTOS REGIONAIS
� RESTAURANTE ACADÉMICO - BRAGANÇA
� PRESÉPIO DE PORTUGAL � ARTESANATO A FEITICEIRA
� PÃO DE LÓ DE OVAR - GENUINO CARDOSO
� O PASTEL DE MASSA TENRA
� RESTAURANTE TENTAÇOES DA MONTANHA - BOTICAS
� ALOÍSIO ROCHA
� PASTELARIA ROMA
� GINJA MARIQUINHAS - LICÓBIDOS
� RESTAURANTE TASCA RASCA - ALGARVE
� DELÍCIAS DO CASTELO - STA MARIA DA FEIRA
� BÍSARO SALSICHARIA TRADICIONAL LDA
� RESTAURANTE A GRUTA – PORTALEGRE
� DOCES REGIONAIS DE AVEIRO
� CASA DA PRISCA
� SABORES DO CAMPO - SANTARÉM
� DOCARIA CONVENTUAL ALENTEJANA
� VINHOS E DOÇARIA DA MADEIRA
� ALHEIRAS DE MIRANDELA
� DOCEMENDOA
� ORIGEM TRANSMONTANA
� COLMEICENTRO - ABRANTES
� CASA DO ARTESANATO - PERNES
� BOUTIQUE DO CHOCOLATE
� QUINTA DAS TÍLIAS
� ECOLÃ
� DOCES REGIONAIS DE AVEIRO
� GINJINHA DE ÓBIDOS
� CANGUEIRO PALAÇOULO
� GIN TASTY / PISO SUPERIOR
� GADANHA MERCEARIA - ESTREMOZ
� RESTAURANTE O LAMPIÃO - ÉVORA
� ARROZ BOM SUCESSO
� RESTAURANTE Ó BALCÃO - SANTARÉM
� ALHEIRAS ANGELINA
� RESTAURANTE O COSTA – VILA REAL
� PASTELARIA FIDALGO’S
� RESTAURANTE ESTELAS - PENICHE
� CASA DAS PELES CONFECÇÕES SA
� SABORES DO CAMPO - SANTARÉM
� RESTAURANTE TEMUDU’S - AVEIRO
� BORNER
� ALHEIRAS DE MIRANDELA
� RESTAURANTE O FLOR - GOUVEIA
� CUREL
� COLMEICENTRO - ABRANTES
� RESTAURANTE DO DIA PR’A NOITE - MADEIRA
� CONCEIÇÃO “SAPATEIRO” � LAURA ASCENÇÃO / C. BRANCO � DOCE CORTIÇA � OLIVÉRIO DOURADO, S. PEDRO DO CORVAL
� SÍLVIA CAROLA � LUÍS PINHEIRO � ANTÓNIO/DELFINA � VIDROS - A. MESQUITA � CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM � BY LUÍS NOGUEIRA � CONCEIÇÃO PEREIRA - BARCELOS � MARIONETAS DO TEJO � DIAMANTINO MENDES - POMBAL � RODA NOVA
4 | EXTERIOR
� TUPPERWARE � ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO RURAL DA CHARNECA RIBATEJANA
� CARLOS RIBEIRO - MATOSINHOS � ART RURAL
� PÃO DO MARCO
� VITORINO & SIMÃO - ALMEIRIM
� ROULOTE CAIPIRINHAS - CAI AQUI!
� “O JORGE”
� FRUTOS SECOS
2 | ENTRE CAVALARIÇAS
� RESTAURANTE JOSÉ DO REGO - LAGOA
� WWW.PEDRABRANCA.COM.PT
� APRODER – ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL DO RIBATEJO
� OLGA RIBEIRO
7 | CAVALARIÇA IV - TASQUINHAS
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� ELISABETE SOUSA (FRUTOS SECOS)
� ENCHIDO SERRANO TASQUINHA DO SABUGUEIRO
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� DAMAR P. QUEIJO LDA � FUMEIRO DE SEIA � QUEIJARIA DO SABUGUEIRO
Casa de Banho Masculina
� SABOR SERRANO
Casa de Banho Feminina
� MOSCATEL DO DOURO E VINHO DO PORTO
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PUB REPSOL
MAIS DO QUE BELA SANTARÉM É VERDADEIRAMENTE ÚNICA! Banhada pelo majestoso rio Tejo, Santarém, capital do Ribatejo e Scalabis para os romanos do antigo Império, esteve sempre presente nos principais momentos da história de Portugal: desde a entrada de D. Afonso Henriques na cidade em 15 de Março de 1147, até à partida, em direção a Lisboa, dos tanques comandados pelo Capitão Salgueiro Maia, na madrugada de 25 de Abril de 1974, que em poucas horas conquistaram um país livre e democrático. A fundação desta urbe mágica e luminosa, situada a cerca de 80 quilómetros de Lisboa, está associada à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam novecentos anos A.C. A cidade e concelho (18 freguesias) proporcionam múltiplas leituras do seu território. Na cidade, que se deve conhecer a pé, destacamos as suas ruas e ruelas calcetadas e recortadas por desenhos medievais, onde em cada esquina, o visitante é atraído por templos construídos entre os séculos XIII e XV, que lhe conferem o epíteto de “Capital do Gótico” português. Templos, esses, com inegável valor patrimonial e com deslumbrantes histórias para contar.
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Mas a “velha” Scalabis guarda outras surpresas, nomeadamente no local da antiga Alcáçova de Santarém – o Jardim Portas do Sol, com o seu novo Centro de Interpretação “Urbi Scallabis”. Do Jardim Portas do Sol, considerado um dos principais polos de atração turística, podemos contemplar o rio Tejo e toda a beleza da lezíria com prósperas terras agrícolas, indefinidamente ligada à figura do campino, do toiro e do cavalo. É uma cidade onde as tradições e as crenças se cruzam com a modernidade. É um local abençoado onde os sabores ancestrais que provêm da terra e do rio se multiplicam pelos vastos lugares, aldeias e vilas do concelho. “Santarém é como uma águia suspensa nos ares, de asas amplas e abertas, que soberbamente observa a terra”. Por isso, seja qual for o mês ou a estação do ano, a cidade das sete colinas e o seu concelho são destinos turísticos por excelência. Como cantou o poeta Miguel Torga, em qualquer aventura, o que importa é partir. Visite-nos!
17 SE
PATRIMÓNIO
PROGRAMA
X
11h � 12h � 17h �
18h30 � 18h - 23h � 01h �
18 SA
RECEPÇÃO DE EXPOSITORES SALÃO NOBRE DA CASA DO CAMPINO ABERTURA DO FESTIVAL SESSÃO INAUGURAL CONFERÊNCIA: “ABRIL À MESA” ATO DE INAUGURAÇÃO OFICIAL ABERTURA 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
PROGRAMA
B
12h - 23h � 12h - 20h � 01h �
19 DO
JARDIM PORTAS DO SOL
GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
PROGRAMA
M
Das imponentes fortificações de Santarém pouco resta.
12h - 20h � 12h - 20h � 14h - 20h �
As Portas do Sol assentam sobre muralhas e têm ainda três torreões. Além da Porta do Sol, hoje varanda panorâmica, vê-se uma outra porta que dava para o Alfange. Alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago, completam os vestígios do que foi um dos mais importantes castelos medievais.
00h �
Ajardinado em 1896, é hoje a sala de visitas da cidade.
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GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO PORTUGAL EM FESTA / SIC ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
20 SE
PATRIMÓNIO
PROGRAMA - DIA DO ALENTEJO E DO RIBATEJO
G
12h/16h - 19h/22h �
00h �
21 TE
APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS. REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DE PRODUTOS ALENTEJANOS E RIBATEJANOS. APRESENTAÇÃO E PROVA DE VINHOS DA REGIÃO ALENTEJO E DA REGIÃO TEJO. REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DO RECEITUÁRIO ALENTEJANO E RIBATEJANO. ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA - DIA DE LISBOA
R
12h/16h - 19h/22h � 12h30 �
URBI SCALLABIS
14h �
A Alcáçova de Santarém, atualmente ocupada pelo Jardim das Portas do Sol, ostenta os mais antigos e mais importantes vestígios da ocupação humana de Santarém, constituindo, por essa razão, o local privilegiado para a instalação de um núcleo museológico que materialize a génese e evolução histórico-urbanística da cidade.
19h30 �
O Núcleo da Alcáçova integra em primeiro lugar, um “Centro Interpretativo”. A sala de exposições foi alvo de um projeto de design global, resultado de uma combinação das tradicionais vitrinas com uma componente multimédia, mediante as quais os visitantes receberão explicações prévias sobre o conhecimento existente de cada um dos períodos cronológicos abordados.
00h �
22 QU
EXPOSIÇÃO/VENDA DE PRODUTOS TRADICIONAIS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL. DEMONSTRAÇÃO CULINÁRIA DE UM PRATO DORECEITUÁRIO TRADICIONAL DA PENÍNSULA DE SETÚBAL PELA ESCOLA DE HOTELARIA E TURISMO DE SETÚBAL. DEGUSTAÇÃO DO PRATO EM DEMONSTRAÇÃO EM CONJUNTO COM PRODUTOS TRADICIONAIS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL. DEMONSTRAÇÃO CULINÁRIA DE UM PRATO DO RECEITUÁRIO TRADICIONAL DA GRANDE LISBOA PELA ESCOLA DE HOTELARIA E TURISMO DE LISBOA. ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA - DIA DO ALGARVE
A
Os nossos visitantes podem assim iniciar a sua “viagem” pela cidade, explorando os equipamentos existentes no Centro de Interpretação, seguindo depois caminho para as Ruínas Romanas – onde podem encontrar uma montra interativa com algumas explicações.
12h - 14h �
00h � 12
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DEMONSTRAÇÃO E DEGUSTAÇÃO DO RECEITUÁRIO ALGARVIO COM O CHEFE JOSÉ NIZA. ATOS MUSICAIS. ENCERRAMENTO
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PROGRAMA - DIA DO PORTO E NORTE
I
À VOLTA DE UM DELTA HÁ SEMPRE LUGAR PARA MAIS UM.
12h/16h - 19h/22h �
00h �
24 SE
APRESENTAÇÃO DE VINHOS DA REGIÃO PROMOÇÃO E DEGUSTAÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS WORKSHOPS GASTRONÓMICOS ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA
X
17h � 18h - 23h � 01h �
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SA B
12h - 22h � 12h - 20h � 01h �
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DO M
12h - 20h � 12h - 20h �
Eleito café de confiança há 13 anos consecutivos. Este é o café dos amigos. O café da família. O café dos momentos de partilha. O café à roda do qual giram as nossas histórias, as nossas conversas e os nossos sonhos. Há 13 anos consecutivos que este é o café em que mais confiamos. Delta, marca de confiança dos portugueses.
00h �
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CONFERÊNCIA / CONVERSAS (IM)PROVADAS GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA
GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA
GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
27 SE
PATRIMÓNIO
G
12h/16h - 19.h / 22h �
00h �
CASA MUSEU PASSOS CANAVARRO
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TE R
12h/16h - 19.h / 22h �
A Casa-Museu da Fundação Passos Canavarro, sedeada na casa adquirida em 1841 por Passos Manuel e Gervásia de Sousa Falcão, foi imortalizada por Almeida Garrett nas “Viagens na Minha Terra”.
00h �
Em 1937, nasceu aqui, no quarto onde pernoitou Garrett, Pedro Canavarro, o fundador e doador da Coleção que constitui o espólio desta Casa-Museu. Trata-se de uma Coleção composta maioritariamente por artes decorativas, incluindo pintura, mobiliário, porcelanas e outros objetos. Pedro Canavarro viveu em meados da década de 60 no Japão, pelo que a arte oriental tem um destaque central. Fotografia de Sylvia Gallagher
PROGRAMA - DIA DA R. AUTÓNOMA DOS AÇORES
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QU A
12h/16h - 19.h / 22h �
Este edifício alberga ainda as doações da pintora francesa Mimi Fogt e as xilogravuras de Pedro de Sousa, doadas à Fundação por Magda Avelar Pinheiro, sua mulher, e André de Sousa, o seu filho.
00h �
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APRESENTAÇÃO E PROVA DE VINHOS DA REGIÃO. EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS. REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DO RECEITUÁRIO AÇORIANO. ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
PROGRAMA - DIA DO CENTRO DE PORTUGAL
REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DE PRODUTOS DO CENTRO. APRESENTAÇÃO E PROVA DE VINHOS DA REGIÃO. APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS. REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DO RECEITUÁRIO DO CENTRO DE PORTUGAL. ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
PROGRAMA - DIA DA R. AUTÓNOMA DA MADEIRA
APRESENTAÇÃO E PROVA DE VINHOS DA REGIÃO. APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS. ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
30 QU
PATRIMÓNIO
PROGRAMA - DIA DE SANTARÉM
I
12h/16h - 19h/22h �
00h �
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SE X
18h / 23h � 01h �
01 SA
TORRE DAS CABAÇAS
REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DE PRODUTOS SANTARENOS. APRESENTAÇÃO E PROVA DE VINHOS SANTARENOS. EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS. REPRESENTAÇÃO CULINÁRIA DO RECEITUÁRIO SANTARENO ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA
GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO PROGRAMA
B
12h / 23h � 12h / 20h � 17h �
A velha Torre do Relógio – vulgarmente conhecida por Cabaceiro – é um dos elementos arquitetónicos mais conhecido e emblemático de Santarém, tendo sido, em tempos, a Torre do Relógio do Senado da Câmara.
01h �
A Torre das Cabaças, ou Cabaceiro, como o vulgo a denomina, é na realidade uma Torre Relógio, de que se conhece a introdução em Portugal desde os primórdios do século XV.
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A designação popular fixou-se nos finais do século XVIII, derivada das sete ou oito cabaças de barro colocadas na estrutura de ferro que suporta o enorme sino de bronze datado do 1604.
PROGRAMA
M
12h / 16h �
A Torre Relógio de Santarém, construída em meados do século XV, ergueu-se sobre uma estrutura pré-existente: uma torre do recinto muralhado da Vila medieval ligada à Porta de Alpram ou Alporão.
16h � 18
GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO CONFERÊNCIA: “ARTES NA ARTE” ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
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GASTRONOMIAS MEDITERRÂNICAS 1º SALÃO NACIONAL DO VINHO ATOS MUSICAIS ENCERRAMENTO
PATRIMÓNIO
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA Construção do início de 1380, com o apoio de João Afonso Telo e sua mulher D. Guiomar de Vilalobos, só foi terminada por volta de 1420. É um grande e belo templo característico do gótico pleno português, com três naves definidas por arcos ogivais, assentes em duas alas de colunas encimadas por capivtéis ornados de motivos vegetalistas e de alguns, muito poucos, com motivos antropomórficos. A iluminação é feita através de janelas ogivais e transporta-nos para um espaço que reflete a ideia da época, “Deus é luz “. Como panteão dos Meneses, a Igreja da Graça conserva importantes túmulos daquela família, que lhe engrandecem o acervo da tumulária artística da cidade e lhe conferem um significado extremo no campo da história do enterramento, da heráldica e da epigrafia.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
CASA-MUSEU ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE
IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
A Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontra-se instalada num característico palacete ribatejano, reconstruído nos meados do séc. XIX, sendo alvo, ao longo dos anos, de recuperações e remodelações, com o intuito de adaptar o imóvel às novas realidades socioculturais.
A Igreja da invocação de Nossa Senhora da Conceição, inicialmente dos padres da Companhia de Jesus e, depois de 1780, do Seminário Patriarcal de Santarém, é um dos mais importantes monumentos sacros do património scalabitano.
No 2º piso situa-se o núcleo museológico. Este é composto por peças de pintura, escultura, mobiliário, arte decorativa em louça e faiança, vidro, marfim, mármore e metais, bem como importantes exemplares de gravura.
Trata-se de um edifício de estrutura e fachada maneirista construída entre 1672 e 1711. O frontispício da igreja possui cinco corpos distintos.
A esta coleção foram acrescentados, entre outros, os acervos artísticos da Biblioteca Camões e a pinacoteca da jornalista Manuela de Azevedo.
O interior do templo de uma só nave possui oito capelas laterais, onde o esplendor do barroco contrasta com a sobriedade do frontispício. O teto da nave, de pintura prospética, de 1728 com a iconografia da ascensão de Nossa Senhora, figuras Jesuítas e alegorias às partes do Mundo então conhecido.
Na pinacoteca salienta-se a presença de pintores portugueses como Josefa d’Óbidos (1630 – 1684), Tomás de Anunciação, Francisco Matrass, Miguel Ângelo Lupi, José Malhoa (séc. XIX).
O teto da Capela-Mor é obra, em perspetiva arquitetónica, do pintor escalabitano Luís Gonçalves de Sena, executada em 1754 e que complementa o encantamento que toda a decoração interior nos transmite.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
MUSEU DIOCESANO DE SANTARÉM
JARDIM PORTAS DO SOL Das imponentes fortificações de Santarém pouco resta. As Portas do Sol assentam sobre muralhas e têm ainda três torreões. Além da Porta do Sol, hoje varanda panorâmica, vê-se uma outra porta que dava para o Alfange.
O Museu Diocesano de Santarém, integrado no projeto da Rota das Catedrais, situado na Praça Sá da Bandeira, possui verdadeiros tesouros vivos dedicados ao culto divino.
Alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago, completam os vestígios do que foi um dos mais importantes castelos medievais.
Instalado na ala norte do antigo Colégio dos Jesuítas, erguido sobre as ruínas do antigo Paço Real, o museu mostra, além do património arquitetónico, parte do acervo de centenas de pinturas, esculturas e outro património religioso das 111 paróquias que integram a Diocese de Santarém, depois de um aturado trabalho de inventariação, conservação e restauro.
Ajardinado em 1896, é hoje a sala de visitas da cidade.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
IGREJA DE NOSSA SRA DA ASSUNÇÃO DE MARVILA JARDIM PORTAS DO SOL O edifício da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Marvila é uma reconstrução dos princípios do século XVI, levada a cabo pelo impulso do rei D. Manuel I, sobreposta na estrutura gótica preexistente. Das imponentes fortificações de Santarém pouco resta. As linguagens do manuelino estão bem expressas em toda a igreja, sobretudo noPortas portal da O interior do templo apresenta naves, por As dofachada. Sol assentam sobre muralhas e têm três ainda trêsdivididas torreões. arcosda plenos, clássicos sevaranda encontram assentes sobre grossas com bases Além Porta do Sol,que hoje panorâmica, vê-se umacolunas outra porta animadas de “garras-enrolamentos” e encimadas por belos capiteis jónicos. que dava para o Alfange.
As paredes estão revestidas de azulejos de várias cores e de enxadrezado Alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago, completam os azul e branco, datados de 1617, 1620, 1635 e 1639. vestígios do que foi um dos mais importantes castelos medievais. O pórtico do templo de Marvila é espledorasamnte belo, com arcos policêntricos Ajardinado em são 1896, é hoje a por salatroncos de visitas da cidade. trilobados que envolvidos e outros ornamentos típicos do estilo do Rei Venturoso tais como o cordame misturado com motivos vegetalistas.
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IGREJA DA MISERICÓRDIA A Igreja da Misericórdia é uma construção dos meados do século XVI (1559) e conta com a assinatura do arquiteto da casa real Miguel Arruda. É um exemplar perfeito de igreja-salão, de três naves, todas à mesma altura, com abóbadas de nervuras cruzadas, iluminadas por seis janelas retangulares e sustentadas por dez colunas toscanas, todas elas com ornatos brutescos, elementos que criam a espacialidade rasgada e conferem monumentalidade ao conjunto. No interior conserva-se uma sepultura rasa, epigrafada, de Nuno Velho Pereira (…-1609), uma das personalidades mais significativas da época da expansão portuguesa no mundo, capitão da Índia e patrocinador da Santa Casa da Misericórdia. Com o terramoto de 1755 perdeu-se a primitiva fachada da Igreja. Esta foi substituída por outra barroca.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
IGREJA DE SÃO ESTEVÃO (DO SANTO MILAGRE)
MERCADO MUNICIPAL DE SANTARÉM
A Igreja do Santíssimo Milagre situa-se num dos locais mais antigos do burgo escalabitano.
O Mercado Municipal de Santarém insere-se na tipologia dos mercados diários cobertos e veio substituir o mercado ao livre, tradicional, que sobreviveu durante séculos na Praça Velha, atual Visconde Serra do Pilar.
Este edifício religioso está intimamente relacionado com a Lenda do Milagre de Santarém, ocorrido em meados do século XIII e que relata o roubo e a profanação de uma hóstia consagrada por uma residente nesta paróquia.
Inaugurado em 1930 foi edificado segundo o projeto do Arquiteto Cassiano Branco, no espaço do antigo Chão da Feira ou Fora de Vila.
Mais tarde, na primeira metade do século XVIII o templo foi objeto de uma campanha barroca, cuja incidência se fez em particular nos retábulos e no coro.
A decoração azulejar de 55 painéis de azulejos figurativos e de oito decorativos que reveste os vãos das portas exteriores das lojas nas alas diretamente ligadas à via pública, deveu-se a uma opção posterior à construção do mercado, não estando contemplada no projeto de Cassiano Branco.
A estreita ligação do edifício ao Milagre de Santarém, ocorrido em 1247 ou em 1266, tem feito dele um lugar de culto e peregrinação particularmente devoto, característica que se mantém. O fervor místico-religioso foi partilhado por numerosos monarcas portugueses que, nas suas deslocações a Santarém, não se prescindiam de uma visita ao Santíssimo Milagre.
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Estava em voga nessa época a decoração exterior com motivos de propaganda turística. Nesse sentido, o edifício passava a ser o centro de atividades económicas e sociais de uma região.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
IGREJA DE NOSSA SRA DE JESUS DO SÍTIO
CONVENTO DE SÃO FRANCISCO
A Igreja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio (Igreja do Hospital de Jesus Cristo de Santarém) é uma estrutura integrada num conjunto edificado que faz parte do antigo Convento dos Franciscanos da Ordem Terceira.
Fundado no séc. XIII, possui na sua estrutura, sinais marcantes das várias épocas pelas quais passou, até chegar aos nossos dias. É Monumento Nacional desde 1917. O edifício medieval integra-se naquilo a que se deu o nome de “gótico mendicante”, caracterizado sobretudo pela amplitude do espaço, vãos altos assentes em pilhares finos e ornamentação escultórica rara e pouco saliente.
No século XIX foi transformado em hospital e hoje é um estabelecimento de ensino e sede dos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Santarém. Esta igreja foi edificada entre 1615-1649 e ocupou o espaço da antiga ermida medieval de Santa Maria Madalena.
A igreja, tal como se apresenta na atualidade, é o resultado de sucessivas remodelações que foram ocorrendo ao longo do tempo. Do templo gótico inicial restam boa parte da volumetria e os elementos estruturais mais importantes, embora bastante refeitos pelas campanhas de reconstrução a cargo da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais cujo objetivo era, exatamente, a recuperação de toda a estética medieval.
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Podem aqui ser apreciados azulejos azuis e brancos do século XVII e pinturas murais no teto do coro e capelas colaterais, de António Simões Ribeiro. O órgão de tubos, colocado no transepto da Igreja de Nossa Senhora de Jesus do Sítio foi restaurado em 2008 pelo mestre organeiro Nuno Rigaud.
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PATRIMÓNIO
PATRIMÓNIO
IGREJA DE NOSSA SRA DA PIEDADE
IGREJA DE SÃO NICOLAU A Igreja Paroquial de S. Nicolau de Santarém é uma construção maneirista de 1613. Resulta de uma reedificação no espaço da antiga igreja gótica ali existente e que foi destruída por um violento incêndio.
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade foi mandada edificar no ano de 1664, por D. Afonso VI, sob traças do arquiteto régio João Nunes Tinoco, aquando da reestruturação da área urbana do Paço Real de Santarém.
A igreja de S. Nicolau tem agregada uma capela, cujo orago é S. Pedro que possui o magnífico túmulo gótico de Fernão Rodrigues Redondo, datado do século XIV e que está classificado também como monumento nacional.
A história da Igreja está ligada a uma pequena ermida fundada pelo arrábido capucho, Afonso da Piedade, em 1611. Esta rivalizava com a Ermida de Nª Sª da Guadalupe, fundada no reinado de D. Afonso V. Foi à volta desta imagem que ocorreram «os sinais milagrosos» (26 e 27 de Maio de 1663), que os crentes e depois a Sé de Lisboa vieram a chamar o «Milagre da Sª da Piedade» associados à vitória portuguesa na Batalha do Ameixial, que praticamente pôs fim à Guerra da Restauração (11 de Julho de 1663).
O órgão de Tubos da Igreja de S. Nicolau foi objeto de restauro em 2008 pelo mestre organeiro Dinarte Machado. É um órgão positivo de armário, com caixa construída em madeira de pinho de Flandres e posteriormente pintada.
Em Janeiro de 1664, o Rei D. Afonso VI decide mandar erguer uma Igreja com patrocínio real, dedicada à Senhora da Piedade, aproveitando os alicerces da sua ermida.
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Este instrumento é característico da escola de organaria Portuguesa, construído em 1818, por António Xavier Machado e Cerveira (1756-1828).
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IGREJA DE SANTA CLARA Começa a edificar-se em 1259, patrocinada pelo rei D. Afonso III, que lhe deu um carácter de instituição real, como se pode verificar pela colocação de armas reais (anteriores à reforma de 1267) na fachada principal da Igreja, a ocidente, e pela dotação anual de uma renda, a partir de 1265. Os patrocínios régios mantiveram-se pelo menos até 1327, abrangendo apoios financeiros da Rainha Santa Isabel e do marido, o Rei D. Dinis. Esses patrocínios estão documentados nos seis brasões abertos nos capitéis das colunas góticas, quatro dos quais são heráldica de Santa Isabel e de D. Dinis. Depois da campanha gótica, que definiu a estrutura e volumetria da Igreja e o desenvolvimento de uma importante casa conventual (desaparecida depois de 1907), a igreja sofreu importantes obras na primeira metade do século XVII, depois do tremor de terra de 1531, enquanto que o Mosteiro foi reedificado depois dos dois incêndios de que foi vítima (1668 e 1669).
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