Jen mclaughlin out of line #5 blurred lines [butterfly traduções]

Page 1



Sinopse Uma vez queimado... Encontrar minha noiva nua no meu sofá pode ser uma coisa boa, se seu ex-namorado não estivesse com ela. Durante os últimos oito anos eu tenho sido uma testemunha do poder do amor verdadeiro, mas depois de me queimar eu decidi que não havia qualquer esperança de encontrar um para mim. Até que eu conheci Noelle Brandt em um bar de hotel. Talvez não tenha sido o encontro mais romântico, mas no momento em que a conheci eu sabia que tinha que têla. Quanto mais eu a conheço, mais eu sei que eu vou fazer o que for preciso para mantê-la.

Duas vezes tímida... Eu tinha encontrado o amor da minha vida, mas eu tinha perdido esse amor para sempre. E eu me perdi desde então. Mas uma noite um homem ferido faz tudo isso ir embora. Ele me faz rir, viver e sentir-me viva. Quando ele me diz que ele não tem intenção de me deixar ir, eu finalmente começo a acreditar no poder do verdadeiro amor novamente. Isto é, até eu descobrir quem ele realmente é... e então, é tarde demais para corrigir os erros que nós já fizemos. No momento em que nós dois sabemos a verdade, as linhas já estavam desfocadas além da compreensão.


Aviso A tradução foi feita pelo grupo Butterfly Traduções de forma a proporcionar ao leitor o acesso à obra, motivando-o a adquirir o livro físico ou no formato e-book. O grupo tem como objetivo a tradução de livros sem previsão de lançamento no Brasil, não visando nenhuma forma de obter lucro, direto ou indireto. Para preservar os direitos autorais e contratuais de autores e editoras, o grupo, sem aviso e se assim julgar necessário, retirará do arquivo os livros que forem publicados por editoras brasileiras. O leitor e usuário ficam cientes que o download dos livros destina-se, exclusivamente, para uso pessoal e privado, sendo proibida a postagem ou hospedagem do mesmo em qualquer rede social, assim como a divulgação do trabalho do grupo, sem prévia autorização do mesmo. O leitor e usuário, ao acessar o livro disponibilizado, também responderão individualmente pelo uso incorreto e ilícito do mesmo, eximindo o grupo de qualquer parceria, coautoria ou coparticipação em eventual delito por aquele que, por ação ou omissão, tentar ou utilizar o presente livro para obtenção de lucro direto ou indireto, nos termos do art. 184 do Código Penal e da Lei 9.610/1988.


Capítulo 1 Riley

Eu estacionei meu carro na garagem e fiquei ali sentado, olhando para a casa que dividia com minha noiva, Sarah. Estava escuro lá fora, e em algum lugar distante, um cão latiu. Parecia chateado como o inferno, mas não era por isso que eu não saí do carro. Não era por isso que eu estava sentado aqui, me sentindo vazio como o inferno e tão perdido. A verdade era que eu não estava indo para dentro, porque sabia que a minha noiva não estava lá sozinha. Eu tinha visto o carro estacionado na estrada, convenientemente escondido atrás de grandes arbustos. Se fosse qualquer outro homem, isso poderia ter funcionado. Eu poderia não ter notado quando dirigia por meu caminho habitual para a minha próxima reunião. Mas eu reconheceria o carro em qualquer lugar do caralho. Era o carro do ex-chefe de Sarah. O mesmo que ela já saiu. Quando nos conhecemos, eles tinham recentemente se separado. Ele havia quebrado seu coração, e ela jurou nunca mais olhar na cara dele. Nós tínhamos namorado uma quantidade adequada de tempo antes de ficarmos noivos. Meus pais tinham gostado dela, e por isso ela teve um A. Tinha sido um casamento arranjado das sortes, mas nos meus círculos, isso não era uma coisa tão estranha. Nossos pais eram afiliados políticos. Era de se esperar que casássemos. Teve um tempo, em que eu esperava ter mais. Eu esperava ter o tipo de amor que consumia a alma. Eu ainda não tinha encontrado.


Então, eu tinha pedido Sarah em casamento. Ela disse que sim. Eu pensei que ela me amava. E eu estava bastante certo de que o amor em mim iria crescer e eu ia amá-la. Mas se ela realmente me amava... Por que diabos o carro de seu ex-namorado estava fora da minha casa? Lentamente, abri a porta do carro e fiz meu caminho até a calçada. Meu coração bateu em meus ouvidos, e eu sabia o que iria encontrar quando abri a porta. Não havia dúvida que minha noiva estava nua e fazendo sexo com outro homem. E, no entanto, eu entrei de qualquer maneira. A porta rangeu quando abriu, e eu congelei, meio que esperando ouvir gritos frenéticos e passos se afastando. Nada mudou. Eu rastejei pelo resto do caminho, deixando a porta da frente aberta. Enquanto caminhava, encontrei a camisa de um homem no chão. Eu pisei nela. Outro passo e eu vi um par de calças masculinas e uma saia. Não havia dúvida mais, se alguma vez tinha tido, minha noiva estava me traindo. Eu não tinha necessidade de ir mais longe. Eu tive a confirmaç~o. Mas ainda… Eu continuei. Por alguma razão, eu precisava ver com meus próprios olhos para acreditar. Eu realmente acreditava que Sarah era uma mulher honesta. Aquela que não iria dormir com alguém nas minhas costas. Eu pensei que ela seria uma boa parceira para a vida. Uma confiável. Cheguei ao sofá. O sofá que eu escolhi. Sarah estava ajoelhada entre os pés de seu ex. Ela estava nua, e o cara também. A bunda do homem estava na porra do meu sofá. Eu não sabia o que me chateava mais: que ele estava com o rabo no meu sofá, ou o fato de que ela estava pagando um boquete pro cara. Ela nunca fez isso comigo. Dizia que era indigno.


Então estava transando com um cara no meu sofá. E, sim, eu sabia que o fato de que essas duas coisas me incomodavam tanto quanto a traição real era realmente fodido. Mas eu não a tinha amado. Eu queria... Mas eu realmente não sei o que é o amor verdadeiro. Fechei minhas mãos, e limpei minha garganta. ─ Estou em casa mais cedo. Sarah gritou e voou para seus pés, agarrando a manta do meu sofá e cobrindo seu corpo com ela. Que era um absurdo, realmente. Nós já tínhamos nos visto nus antes, obviamente. O homem também ficou de pé, agarrando uma almofada e cobrindo seu meio-pau duro com ele. ─ Você pode manter isso agora ─ eu disse secamente, sem tirar os olhos de Sarah. Ela estava pálida e trêmula. Obriguei-me a manter a calma. Para agir como se isso não tivesse me deixado completamente desprevenido, mesmo que n~o tivesse me quebrado como devia ser. ─ Então, eu levá-la ao altar está fora de questão? ─ Riley, eu sinto muito. ─ As l|grimas escorriam pelo seu rosto. ─ Eu n~o queria que você visse isso... ─ Obviamente, ─ eu disse. ─ Traidoras raramente o fazem. Ela balançou a cabeça, seu cabelo loiro voando por toda parte. ─ Não. Eu não sou uma trapaceira. Eu apenas... ─ Sério? ─ Eu joguei meus braços para fora. ─ Se isso n~o é trapaça, como que diabos você chama? As faces coradas. ─ Eu te amo, Riley. Realmente te amo. Eu congelei, em seguida, absorvendo o conhecimento de que ela sentia o mesmo sobre mim como eu me sentia sobre ela... e eu nem sabia dele. Eu ingenuamente pensei que ela realmente me amava, em vez de apenas, bem, me aceitar como um parceiro adequado. Como eu tinha com ela , eu perdi isso?


─ Eu pensei que você me amava, ─ coçando a cabeça. ─ Eu n~o sei...

eu disse suavemente,

─ Eu faço. ─ Ela veio até mim, descansando a mão no meu coração. A mesma mão que tinha colocado nas bolas de outro homem momentos antes. Me esquivei com nojo, então dei um passo atrás do seu toque. ─ Eu amo você, Riley. ─ Mas você n~o est| apaixonada por mim, ─ eu disse, engolindo em seco. Eu poderia não amá-la até meu último suspiro, mas a realidade do que estava acontecendo me bateu muito duro. Nós ficamos juntos por três malditos anos, e mais agora. Tínhamos apenas enviado os convites do casamento na semana passada. E ela estava transando com ele. ─ Sinto muito, ─ ela sussurrou lágrimas caindo pelo rosto. Eu não tinha dúvida de que ela sentia. Ela sempre foi uma pessoa boa, foi por isso que me bateu como um choque. Eu nunca suspeitaria isso dela. Inferno, nós tínhamos feito amor na noite passada, e ela tinha passado meia hora falando sobre vestidos de noiva e centros de mesa. Fechei os olhos com seus verdes brilhantes em mim. ─ Quando isso começou? ─ Riley... ─ Quando? Ela desmoronou. ─ A uma semana. O cara finalmente falou. Ele deu um passo para frente. ─ Olha cara, me desculpe, mas... Sem pensar, eu levantei o punho para trás e dei um soco bem no rosto daquele fodido. Ele tinha quebrado seu coração, e agora ele


estava indo para fazê-lo novamente. Ela poderia pensar que ele tinha mudado, mas qualquer homem que fode a noiva de outro homem em seu próprio sofá não era um homem mudado. Ele era escória, pura e simples. E ela tinha caído na dele novamente. ─ N~o fale comigo, ─ rosnei. Eu fui atrás dele, mesmo quando ele tropeçou para tr|s e tropeçou em uma almofada caída. ─ Você nunca fale comigo seu fodido... ─ Riley, n~o! ─ Sarah gritou, soluçando. ─ Por favor. N~o o machuque... Eu paralisei minhas mãos, minha respiração saindo dura. Ela me traiu com esta canalha, e ela estava preocupada com eu feri-lo? Vireime para ela. ─ Se você me amasse, mesmo se você n~o estivesse apaixonada por mim, você não teria feito isso, Sarah. Não para mim. Ela cobriu o rosto e chorou. ─ Sinto muito. ─ Sim. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Você cometeu um grande erro, Sarah. Eu teria te tratado bem. Eu nunca teria... Não... Eu não teria feito isso. ─ Mas você n~o me ama, ─ ela sussurrou. ─ Você nunca amou. ─ Eu me importo com você. Eu respeito você. ─ Eu olhei para ela novamente. ─ Eu teria te tratado bem. Isso é mais importante do que o amor. E é mais seguro, também. ─ Eu sei ─, disse ela, encolhendo os ombros irremediavelmente. ─ Eu queria mais, porém. E ela pensou que ela iria encontrá-lo com esse cara? Eu olhei para ele novamente. Ele se sentou no chão, com a bunda branca nua e tremendo. Patético. Virando a atenção para ela, eu forcei um sorriso calmo. Meu sorriso de advogado, como eu gostava de chamá-lo.


Aquele que dizia: Não ter nenhum problema com a retomada de sua vida, que diria num tribunal e gritaria publicamente o que pensa desse fodido, então é melhor você entrar em um acordo judicial com sua memória. Eu nunca tinha jogado as palavras dela de volta. ─ Bem, ent~o, desejo-lhe a melhor sorte. Adeus. Sarah tropeçou atr|s de mim, agarrando o meu braço. ─ Espere. O que vamos dizer a todos? ─ Diga a eles o que quiser. ─ Eu me desvencilhei seu toque. ─ Eu não me importo. Ela me agarrou de novo, mas eu me afastei. ─ Mas... ─ Eu disse que eu n~o me importo, ok? ─ Eu segurei minhas m~os para cima. ─ Você estava certa sobre uma coisa: eu nunca te amei. Então, eu não dou a mínima para o que você dirá a eles. Ela cobriu a boca e gritou. Não senti nada. Na verdade, não. Mas eu não a queria me tocando. Não mais. Esta era segunda vez que eu encontrava minha garota na cama com outro homem. A primeira vez tinha sido na faculdade, e tinha doído como o inferno. Eu realmente a amava... ou eu pensei que amava, de qualquer maneira. Agora eu estava começando a pensar que era incapaz de amar. Claro, eu amei uma vez uma menina, mas ela não me amou de volta. Ela estava apaixonada por quem agora era seu marido, e eles eram o único casal que eu conhecia, na verdade, que se casaram por amor. Como, o tipo que você vê em filmes. Finn e Carrie tinham isso, mas eu nunca o faria. Não nesta vida. Eu tropecei para fora da porta, puxando minha gravata enquanto andava. Senti-me apertado. Como se tivesse vindo à vida e decidido sufocar o pouco de vida que eu tinha deixado fora de mim. Eu estava tentado a deixar.


Eu estava preso em um trabalho que eu odiava, em uma empresa que meu pai possuía, e agora eu estava solteiro, também. E pela segunda vez na minha vida, eu tinha sido traído. Era algo que eu tinha feito? Algo que faltava em mim que fazia minhas mulheres procurar em outro lugar? Talvez eu estivesse quebrado. Talvez eu devesse parar de tentar encontrar uma parceira e simplesmente aceitar o fato de que estava melhor sozinho. Talvez eu devesse parar de tentar. Mas primeiro? Eu cancelaria a reunião que eu já estava atrasado para ir... e ficaria bêbado como o inferno o mais rápido possível. Eu ia ficar tão bêbado que esqueceria tudo sobre Sarah e o homem nu no meu sofá. Tão bêbado que esqueceria tudo sobre como eu estava quebrado, porque em vez de ter o coração partido sobre sua traição, eu estava com raiva que teríamos de lidar com a bagunça que ela tinha feito. Eu estava louco que teria que dizer à minha mãe que eu não ia mais me casar com a mulher que ela tinha escolhido a dedo para mim, e lidar com o drama que vinha com tudo. Mas eu não estava chateado eu a perdi... De modo nenhum.


Capítulo 2 Noelle

─ Vamos l|, só mais uma bebida? ─ Disse a minha melhor amiga e companheira e também autora. ─ Ent~o eu vou deixar você ir l| em cima para obter algum trabalho feito. Nós nos sentamos no lobby do hotel luxuoso, que dobrou como um bar. O bar do hotel estava lotado, e as vozes ricocheteavam nas paredes em algum tipo de competição com a aerodinâmica do ambiente. Não havia um assento vazio no lugar, e algumas pessoas estavam ainda acampadas no chão. Eu estava em San Diego para conferência de escritores, e eu estava tendo uma explosão. Eu realmente estava. Mas o bar era embalado para numerosos clientes, e era uma competição para ser ouvido no meio da multidão. Era quase como se todo mundo estava competindo uns com os outros a respeito de quem poderia gritar mais alto. E eu estava perdendo terrivelmente. Era o pior pesadelo para uma pessoa introvertida... e eu era uma das piores delas. Mas, hey, pelo menos eu admitia. Isso tinha que contar para alguma coisa. Tudo o que eu queria fazer era lançar estes saltos, colocar um pijama confortável, e me perder em um episódio de Sons of Anarchy. Eu não estava precisando de alguma terapia de relaxamento. ─ Eu n~o quero trabalhar, ─ eu gritei em seu ouvido. Isso era verdade, pelo menos. ─ Eu só estou cansada e quero deitar no meu quarto de hotel, sem o barulho. Exceto a parte de relaxamento. Eu menti um pouco. Eu não estava cansada. Graças a três macchiatos no Starbucks do hotel antes,


eu era como um hamster em uma roda, girando e girando e girando. Eu só queria fazê-lo dentro da segurança de minha gaiola... Neste caso, o meu quarto de hotel. Olhei para o salão lotado, ver tantos rostos familiares. Mas houve um que não se encaixava. Tomei um gole de vinho e cutuquei as costelas de Emily. ─ Ei. Tem uma pessoa meio perdida e que não se encaixa aqui. Quem é, você conhece? Ela tomou um gole de vinho e, em seguida, quase engasgou. ─ Puta merda. Eu balancei a cabeça, não precisando falar para mostrar o meu acordo. Fomos além desse ponto. Estávamos telepaticamente ligadas, então ela sabia exatamente o que eu estava pensando. O tempo todo. E se não fomos magicamente ligadas de alguma forma, então estávamos apenas sendo as estranhas. Que estava perfeitamente bem comigo. Estranho era legal. Eu me concentrei na anomalia novamente. Ele parecia alheio à atenção, mas que não era exatamente um choque. Em uma escala de um a dez, ele era um vinte. Ele vestia um terno caro só de olhar e sentou-se no bar sozinho, aparentemente completamente inconsciente que estava no meio de uma sala cheia de escritores de romance, editores e blogueiros. Seus ombros largos eram incrivelmente fortes, o cabelo loiro ligeiramente desarrumado implorando para ser tocado, e ele tinha músculos como whoaaaa. Sua pasta de couro marrom sentada a seus pés, e ele bebia o que parecia ser uísque. Ele bebia como se não houvesse amanhã, e ele imediatamente levantou a mão para outra. Ele nem sequer olhou na minha direção. Por alguma razão, eu não conseguia desviar o olhar. ─ Quem você pensa que é? Um modelo de capa? ─ Emily sussurrou, erguendo a taça de vinho aos l|bios novamente. ─ Um autor? Um editor? Uma estrela pornô?


Eu revirei os olhos para o último. ─ Ou apenas um cara aleatório, ─ eu disse, engolindo o último gole do meu vinho. ─ H| pessoas neste hotel que não estão na indústria de romance, eu tenho certeza. ─ Sim, talvez... ─ Emily franziu os l|bios. ─ Mas ele parece um modelo de capa. Ele parecia. Ele era totalmente quente do que os que eu tinha visto aqui até agora, isso era certo. Havia uma razão para a maioria das capas dos romances estarem sem cabeça, muito obrigado. Mas esse cara era quente dessa forma sem esforço que fazia tremer as mulheres e rasgar suas roupas dentro de segundos após conhecê-lo. Em outras palavras? Ele era totalmente fora do meu alcance. Eu provavelmente não iria mesmo ser capaz de obter uma palavra maldita para fora em sua presença. Ainda bem que não tinha nenhuma intenção de tentar. ─ Ele é definitivamente lindo, mas nós nunca vamos descobrir quem ele é. ─ Eu me levantei. ─ Ok, tempo para me desligar indo pro meu quarto... Alguém bateu no meu ombro. ─ Com licença? Você não é K.M. Reed? Forçando um sorriso, eu me virei e falei com a mulher atrás de mim. Ela era uma das minhas autoras favoritas, e em qualquer outro dia eu estaria pulando para cima e para baixo em um pé porque eu estava falando com ela. Mas agora, eu estava entusiasmada com outra coisa. E a última bebida que eu tinha bebido tinha me batido duro. No momento em que terminamos a conversa e eu disse minhas despedidas, o mundo estava girando. Eu fui para o elevador, remexendo na minha bolsa para o meu cartão-chave. Depois de apertar o botão para o meu andar, eu olhei para cima quando alguém limpou sua garganta, o habitual sorriso simpático no rosto.


Mas quando eu vi quem era eu congelei. Era ele. O cara quente do bar. E ele estava olhando para mim, a intensidade de seus brilhantes olhos verdes bloqueados exclusivamente em mim. Gostoso. ─ Oi, ─ disse ele. ─ Uh... ─ Eu disse. Ele olhou para mim um pouco mais perto, apertando os olhos dessa forma bêbada que as pessoas faziam quando estavam tentando parar de ver dois de algo. Isso nunca funcionou. ─ O que você disse? O que eu tinha dito? Merda. Eu não sabia. Engoli em seco. ─ Eu disse oi. Eu acho. ─ Ah. ─ Ele se inclinou contra a parede... e quase caiu. Ele mal se conteve. ─ Você n~o est| por acaso fazendo check-out, está? Isso não fazia qualquer sentido, gramaticalmente falando, por isso me levou um segundo para responder. ─ Uh... não. Por quê? ─ Porque eu estou bêbado como o inferno, ─ ele disse arrastado. Ele trocou sua pasta para a mão esquerda. Ele tinha dedos fortes. Eu poderia dizer pelo jeito que agarrava as alças. Além disso, nenhum anel de casamento. N~o que eu estivesse procurando, nem nada. ─ E eu n~o tenho para onde ir. Eu pensei que haveria um quarto disponível, então bebi. Muito. Como, um inferno de um lote. O suficiente para colocar um alcoólatra debaixo da mesa. Mas há alguma contenção aqui, e eu não posso conseguir um quarto agora. Ele estava tão bêbado que ele disse contenção ao invés de convenção. Ele era adorável, e isso fez dele um pedaço de um monte mais acessível do que eu jamais imaginei ser possível. ─ É uma conferência de escritores de romance. Não percebeu todas as mulheres no bar olhando para você? ─ N~o. ─ Ele piscou. ─ Eu n~o vi ninguém.


Ok, então. ─ Você é de fora da cidade? ─ N~o. Eu moro aqui. Ou, eu moro aqui, eu acho. Agora eu n~o sei onde eu vivo mais. ─ Ele olhou para longe. Ele parecia t~o perdido e triste e ugh. Estupidamente irresistível. ─ Eu n~o tenho para onde ir. Eu não tinha pensado nisso quando eu saí. Meu coração lamentou um pouco por seus tristes e perdidos olhos de cachorrinho. Eu nem sequer acho que ele estava tentando parecer tão malditamente adorável, mas ele estava. Ele realmente era. E ele não tinha para onde ir. Que trouxe todos os tipos de simpatia em meu meio bêbado coração. Havia algo sobre esse cara, algo que eu não poderia colocar o dedo lá, que me chamou para ouvir. Me importar. O que era meio louco, realmente. Talvez eu precisasse cortar o vinho. ─ O que aconteceu com a sua casa? ─ Eu perguntei, inclinando a cabeça. ─ Porque você não pode voltar a ela? ─ Bem, ela tinha outro homem nu nela. ─ Ele olhou para mim de novo, a clareza em seus olhos que não estavam lá antes de bater-me com força. ─ E a minha noiva nua, também. Meu coração foi arrancado. Bem, isso explica por que ele estava aqui bebendo sozinho e sem olhar para quaisquer outras mulheres. Ele estava muito ocupado no seu luto para perceber que estava cercado por centenas de mulheres. Pobre rapaz. ─ Sinto muito. ─ Sim. Eu também. Nós fazíamos sentido, ela era um A. Nós só fazíamos. E era segura, você sabe. Sensato e seguro. ─ As portas do elevador se abriram, e ele olhou para elas como se estivessem prestes a atacar. Ele ficou na minha frente. Me protegendo, talvez? Piscando para o bot~o. ─ Puta merda. Queria apertar o botão? ─ Sim. ─ Meus lábios tremeram. Eu não tinha ideia de como ele era sóbrio, mas bêbado, ele era bonito como o inferno. ─ O que você far| agora?


Ele segurou as portas abertas para mim quando elas começaram a fechar. ─ Eu n~o tenho ideia, mas é melhor você ir para o seu quarto, Sra...? ─ Ele olhou para o meu crachá. Ele não deveria ter se incomodado, porque tinha o meu codinome nele, n~o o meu real. ─ Uh... ─ Brandt. Noelle Brandt. Ele apertou um pouco mais, como se não conseguisse descobrir por que o nome não era o mesmo do meu crachá, e balançou a cabeça. ─ Prazer em conhecê-la, Srta. Brandt. ─ Ele se inclinou para mim e quase caiu antes de endireitar e pressionando a m~o em seu peito. ─ Merda. É melhor eu não fazer isso de novo. Perdoe meus maus assuntos. Engasguei com uma risada. ─ Você quer dizer maneiras? ─ Sim. Isso. ─ Ele puxou o colarinho desabotoado, seus olhos verdes fixos em mim. Seu cabelo estava em pé, ainda mais agora. ─ Obrigado pela conversa. Eu acho que eu precisava disso. ─ Seja bem vindo. Tchau. Uh, boa sorte. ─ Obrigado, ─ disse ele, oferecendo-me um pequeno sorriso. Ele ainda tinha o braço para cima, segurando as portas para mim, e eu pude ver o quão duro e sólido ele era. Emily estava certa. Ele poderia ser um modelo de capa. ─ Boa noite. Passei por ele, cada nervo meu querendo ficar. Havia apenas algo sobre ele. Eu não o conhecia, mas eu tinha a sensação de que ele tinha o hábito de sempre ajudar as pessoas... e agora ele precisava de alguém para ajudá-lo. Eu parei a meio caminho no elevador. Diretamente em frente a ele, meu coração acelerou na estreita proximidade. De perto, ele era ainda mais bonito. Como isso era possível? Eu não acho que era. ─ Onde você ir|? ─ Eu n~o sei, ─ ele respondeu honestamente.


Seus olhos pareciam ainda mais verdes de perto, ele cheirava a sexo pecaminoso. Isso pode não fazer sentido, mas ele fazia. Seu olhar se moveu sobre meu rosto lentamente, como se ele estivesse me vendo pela primeira vez. Ele forçou sua atenção de volta para os meus olhos, mas então meu coração já estava correndo ridiculamente rápido. ─ Hey, ─ eu sussurrei. ─ Hey. ─ Estendendo a mão, ele puxou uma mecha do meu cabelo. ─ Você tem azul em seu cabelo. Eu gosto disso. Eu o tingi por um capricho antes de vir aqui. Apenas um fio, mas ele tinha notado. ─ Venha para o meu quarto comigo, ─ eu soltei quando me dei conta que eu estava tentando dizer. ─ Quero dizer, eu tenho uma cama extra. Minha companheira de quarto desistiu no último minuto. ─ Espere. Eu realmente apenas convidei um homem estranho para o meu quarto? Sua mandíbula flexionada. ─ Eu n~o poderia. ─ Por que n~o? ─ Eu n~o quero que ninguém tenha a ideia errada, ─ disse ele, gesticulando em direção ao bar cheio de mulheres. ─ Você não tem amigos lá fora? ─ Sim. ─ Eu olhei por cima do meu ombro. Ninguém estava nos observando. ─ N~o importa, no entanto. Ninguém se importaria. Por que se importariam? Eu sou uma menina grande. Ele agarrou minha mão e correu o polegar sobre meu dedo anelar. ─ N~o importa o seu marido? ─ Meu o que? ─ Eu olhei para o meu anel. O anel que eu nunca tinha tirado. Como ele tinha notado em seu estado? ─ Oh. Eu n~o sou... ele é... ─ Eu n~o terminei.


─ Ele é o quê? ─ Ele piscou para mim, depois de um olhar de compreensão o atingiu. Ele estendeu a mão e apertou meu ombro. ─ É divorciada ou...? ─ Ele est| morto, ─ eu disse sem rodeios, a dor agora um eixo maçante em vez de uma faca afiada. ─ Já faz mais de um ano e meio. Eu só não tirei. Sentimentalismo e tudo. ─ Eu sinto muito, ─ ele murmurou. ─ Eu n~o queria... ─ Est| tudo bem, realmente. ─ Sacudi a solidão familiar que vinha quando eu falava sobre Roger. ─ Mas podemos estar arrependidos juntos. Eu tenho uma cama vazia. Você pode tê-la. ─ Você nem sabe o meu nome. ─ Ele tropeçou um pouco. ─ Por tudo o que você sabe, eu poderia ser um assassino em série, e você está me convidando. ─ Se você fosse um assassino em série, você não teria me lembrado disso. ─ Eu dei um passo para trás e o empurrei para dentro do elevador, porque ele estava vindo para cima de mim. Fim de historia. Ele caiu para o espaço aberto, batendo na parede com um gemido alto. ─ Oops. Me desculpe por isso. ─ Você pode ser a assassina em série, ─ ele murmurou, esfregando o ombro abusado. ─ Talvez. ─ As portas se fecharam atr|s de nós. ─ Eu j| fui chamada de assassina de esperanças e sonhos uma ou duas vezes quando eu não terminei meus livros como meus leitores queriam. Ele piscou. ─ Você escreve livros? ─ Sim. Livros de romance. ─ Eu prendi meu cabelo atr|s da minha orelha. ─ E eu sou uma blogueira, também. Ele se inclinou sobre a parede do elevador, a testa enrugada adoravelmente. Mesmo bêbado fora de seu estado normal o homem estava quente. E ele não parece saber isso. Não era justo. Algo sobre ele parecia familiar, mas eu não poderia identificar. ─ Um o que?


─ H~ ─ Eu me cortei. ─ Esquece. ─ Você escreve livros de romance? ─ Ele perguntou, sorrindo de forma descuidada. ─ Minha m~e iria adorar isso. Eu levantei meu queixo. Isso soou um pouco crítico para mim. ─ Eu faço. ─ Fant|stico. De verdade. Eu relaxei um pouco. ─ Obrigada. Eu gosto disso. ─ Bom. ─ As portas se abriram, e ele piscou para elas novamente. Parecia como se tivesse acabado de se lembrar onde est|vamos indo e por quê. ─ Eu n~o sei se eu deveria fazer isso. Parece errado. ─ Por quê? Você vai me matar no meu sono? ─ N~o. Claro que n~o. ─ Ele correu os dedos pelos cabelos. É por isso que ele estava em pé na final? ─ Mas eu n~o sei mesmo quem é você. E você não me conhece. ─ Nós sabemos o suficiente. Ele ficou na frente das portas, mantendo-as abertas. Eu estava meio preocupado que ele adormecer assim. Ele parecia exausto. ─ Qual é o meu nome? ─ Por que você n~o me disse? Eu te disse o meu. Ele baixou o braço para o lado dele e fechou os olhos, bocejando. ─ Riley. ─ Ol|, Riley. ─ Eu estendi minha m~o. ─ Bom te conhecer. Ele abriu os olhos, olhou para mim, e deslizou sua mão na minha. Assim que me tocou, eu juro faíscas elétricas atiraram para fora de nossas mãos. Ele parecia notá-lo, também, porque ele se endireitou e olhou para nossas mãos unidas com os olhos arregalados. Então ele


olhou de volta para mim, e o calor em seus olhos me tirou o fôlego. Realmente tirou meu fôlego. ─ Prazer em conhecê-la, também. ─ Seus lábios caíram em um sorriso. E eu que pensei que era difícil respirar antes? De jeito nenhum. Era difícil respirar agora. O homem era uma arma de destruição em massa, e ele não sabia mesmo. ─ Mas eu ainda n~o estou entrando em seu quarto com você. ─ Por que n~o? Ele arqueou uma sobrancelha. ─ Eu j| disse que n~o. Eu estendi minha m~o de novo, fechando os olhos com ele. ─ Olha, acredite ou não, eu não tenho o hábito de convidar homens Eu só estou tentando ajudar já que o hotel não tem vagas. ─ Eu n~o disse que você fazia, ─ disse ele rapidamente, passando a m~o pelo rosto. ─ N~o que haja algo de errado com isso, se você fizesse. Quer dizer, esta é a América. Engasguei com uma risada. ─ Sim, mas eu n~o. E eu n~o faço. ─ Eu respirei fundo, balançando os dedos para ele. ─ Mas eu sou uma boa juíza de caráter, e meu intestino está dizendo que você precisa de um amigo esta noite. Deixe-me ser esse amigo. Eu juro que não vou violentar você em seu sono, matá-lo, ou agredir você. Não deixe que a mecha azul o engane. Estou realmente sendo muito franca. Ele olhou para mim por tanto tempo que eu pensei que poderia recusar. Mas depois de alguns momentos de silêncio, ele deu um passo para frente e deslizou os dedos nos meus. ─ Você não parece perigosa para mim. Eu não sabia o que dizer sobre isso, mas pela segunda vez naquela noite, ele me tirou o fôlego. Ele provavelmente não sabe mesmo. ─ Obrigada. ─ N~o, obrigado, Srta. Brandt. ─ Levantando minha mão aos lábios, beijou-a de leve. ─ Você é como um anjo enviado para me salvar esta noite, não é?


Ignorando resposta entusiástica do meu corpo para a sua boca na minha pele, eu revirei os olhos e o levei para o meu quarto. ─ Se você me conhecesse, saberia como ridícula essa afirmação é. ─ Você n~o pode ser um anjo, mas você é minha. Isso não fazia sentido, mas eu entendi o que ele quis dizer. Eu não sabia o que dizer, então eu não disse nada. Ele se apoiou na parede enquanto eu desbloqueava minha porta. Depois que apitou, ele abriu-a para mim, sorrindo enquanto eu entrava. E eu sabia... Eu só sabia... Que eu tinha começado algo real hoje à noite. Algo que nem mesmo eu totalmente tinha compreendido.


Capítulo 3 Riley

Eu entrei na sala, minha mente corria o mais rápido que podia, com quase uma garrafa de uísque flutuando ao redor, estava misturando as coisas. Eu não sabia muito agora, mas eu sabia uma coisa. Não importa o que acontecesse, eu não podia tocar essa mulher. Esta escritora romance, Noelle Brandt. Ela me mostrou nada mais que bondade quando eu mais precisava. E mostrar-lhe nada além de respeito seria errado. Havia algo sobre ela que exigia tanto, também. Ela me disse que ela não era o tipo de garota que convidava homens para seu quarto de hotel, e eu sabia, sem sombra de dúvida, que ela estava dizendo a verdade. E que eu não podia fazer era... Espere, as camas estavam em movimento? Estávamos em Hogwarts? Ela caminhou na minha frente, uma mancha de beleza e graça enquanto eu era um desastrado, idiota, bêbado. Eu não estava acostumado a mulheres dessa categoria, como esta. Eu nem sempre tinha vantagem, mas eu definitivamente tinha vantagem desta vez. Seus longos cabelos loiros, crespos, pareciam suaves e palpáveis, e eu tinha certeza que ela tinha brilhantes olhos azulados que quase correspondentes a mecha azul em seu cabelo. A menos que estava vendo coisas. Se ao menos ela parasse de se mover tão rápido, eu poderia ser capaz de saber com certeza. E ela era mais baixa que eu, talvez cinco cm, com todas as curvas certas em todos os lugares certos. Eu odiava as


mulheres magrelas, ironicamente, é o que Sarah era, esta mulher aqui tinha a forma de Christina Hendricks. Ela era deliciosa. Mas eu não iria tocá-la. Eu tinha mentido para ela antes. Eu tinha notado as mulheres no bar, mas eu só tinha realmente notado uma delas. Ela. Eu a tinha visto sussurrando com sua amiga, e algo tinha atingido meu corpo. Como se eu soubesse quem era ela, de alguma maneira, de alguma forma, mesmo sabendo que eu não sabia. Então eu vim para cima com uma desculpa esfarrapada para falar com ela nos elevadores. Eu tinha que ver se ela era tão inebriante de perto quanto de longe. Ela era ainda mais. Eu estava ao pé de uma das camas, não tinha certeza do que fazer. As duas camas ocupavam todo o quarto, se embaralhando em minha mente entorpecida, e eu não tinha ideia se ela já tinha reivindicado uma como sua. E todo o quarto cheirava a um perfume feminino frutado. Perfume, talvez. Ele cheirava bem. Eu meio que queria rolar ao redor nela e esquecer tudo sobre Sarah e seus caminhos enganosos. Esquecer tudo sobre a minha alma quebrada. Esquecer que eu não era capaz de realmente sentir amor. Não era para alguém me amar de volta, de qualquer maneira. ─ Qual é o problema? ─ Ela se jogou sobre uma cama, pelo menos eu acho que foi uma cama, eu não poderia realmente dizer, e descansou a cabeça em uma das m~os. ─ Nunca viu um quarto de hotel antes? Eu olhava. ─ N~o um com duas camas que se movem. ─ Oh meu Deus. Você é hil|rio. ─ Ela riu e se levantou, voltando para mim. ─ Deixe-me ajudá-lo.


Seu riso era a perfeição. Assim como ela. O que tinha sobre esta menina que me chamava atenção assim? Eu nunca tinha sentido essa forte atração em direção a outra pessoa. Nem mesmo a garota que uma vez pensei que eu amava, Carrie Wallington. Bem, Carrie Coram agora. Lentamente, ela pegou minha mão e abriu meu punho fechado colocando-o para baixo. Fechei os olhos. ─ Eu gostaria que o quarto parasse de girar. Será que estamos em uma dessas torres que giram para mostrar a cidade? ─ Eu n~o acho que eles têm isso aqui. ─ Ela sorriu para mim. Seu rosto borrado e girando, mas ela ainda estava linda. ─ Da próxima vez que você decidir beber toda a garrafa, lembre-se deste sentimento. Ela desfez minha gravata, puxando-a suavemente sobre a minha cabeça. Eu deixei, mesmo que ninguém mais tinha me ajudado a me despir, mas não abri meus olhos. Algo sobre o jeito que ela teve o cuidado de me tocar, alcançou algo dentro de mim que eu nem sequer reconheci. Se olhasse para ela, teria apenas tornado tudo ainda mais íntimo. ─ Vou te ajudar. ─ Sinto muito que você teve que ver, você sabe, ela e ele, juntos assim. ─ Deslizando as mãos para cima dos meus ombros, deslizou meu paletó com um toque macio. Engoli em seco, meu corpo respondendo de maneiras que não eram bem-vindas. Não aqui e não agora. ─ Isso deve ter quebrado seu coração. ─ Na verdade, isso n~o aconteceu. ─ Eu abri meus olhos, analisando-a. Seus olhos, eles eram definitivamente mais azuis do que verdes. ─ Eu n~o a amava. Eu ia casar com ela porque era esperado, e ela era boa, e eu me preocupava com ela, mas eu não a amava. Não como eu deveria. Ela inclinou a cabeça para o lado. ─ Você n~o a ama? ─ N~o, ─ eu admiti. ─ Fiquei mais chateado que estavam nus no meu sofá do que ela estar trepando com o cara. ─ Fiz uma pausa, piscando algumas vezes. ─ Isso é ruim, não é? É tão ruim.


─ Eu n~o penso assim, n~o. Era provavelmente um bom sofá. ─ Era. ─ Eu balancei a cabeça rápido demais, doía minha cabeça, ent~o eu parei. ─ Ele realmente era. Ela me olhou de perto, sem condescendência ou julgamento e exibiç~o. ─ Ser| que ela te amava? ─ N~o. ─ Eu ergui o ombro. ─ Ela o amava. Eu n~o posso culp|-la por ir com ele. Na verdade, não. Eu estou quebrado. Eu não sei como amar alguém. Não da maneira certa. Eu só nunca realmente amei, apenas uma vez eu acho. Ela apertou os l|bios. ─ Ela? Quem é que você amou, não foi a sua noiva? ─ Carrie. A minha melhor amiga. ─ Eu fechei meus olhos, imaginando seu cabelo vermelho e seu brilhante sorriso. Por alguma raz~o, a pontada familiar de desejo n~o me bateu. Estranho. ─ Eu a amava, mas ela não me amava. Ela é a única mulher que eu amei. ─ Por que ela não te amou de volta? ─ Ela j| tinha encontrado sua alma gêmea. ─ Eu abri meus olhos. ─ Ele é um grande cara, e eu estou feliz por eles. Tão feliz. Eu nunca interferi entre os dois, nem em um milhão de anos faria. Eles são o único casal que sei que verdadeiramente se amam. São realmente felizes, como nos filmes. Mas eu desejo... Eu parei, e ela balançou a cabeça, como se eu tivesse acabado esse pensamento. ─ Entendi. ─ Como? ─ Eu olhei para ela, tentando ver dentro daqueles olhos de cor azulada. ─ Você amou seu melhor amigo, também? ─ Sim. ─ Ela sorriu, mas parecia t~o triste. ─ Eu fiz. ─ O que aconteceu com ele? ─ Eu casei com ele. ─ Ela olhou para longe, engolindo em seco. ─ Nós fomos muito felizes. Muito felizes. Mas ent~o…


Eu senti sua dor mais do que senti a minha própria. Talvez eu estava ainda mais bêbado do que pensava inicialmente. ─ Ele morreu. ─ Sim. ─ Ela se virou para mim. Pela primeira vez, em toda a noite, eu podia ver claramente. E eu a vi. Realmente vi. ─ Ele morreu. Ele me deixou. Estendendo a mão, coloquei no seu rosto. Eu poderia não conhecê-la muito bem, mas eu senti como se tivéssemos sido amigos há anos. Que estranha conexão que senti com ela, mesmo quando estava do outro lado do salão. Era provavelmente a bebida falando, mas essa mulher me afetou de maneiras que eu não entendia totalmente. Eu queria fazê-la se sentir melhor. Eu queria ajudá-la. A coisa era, porém, eu não sabia como. ─ Eu sinto muito. Ela piscou para mim, seus olhos azulados surpreendentemente claros em um mundo onde todas as linhas estavam embaçados. ─ Eu também. Ficamos ali, ela com as mãos nos meus ombros, eu com a minha mão em sua bochecha, e nenhum de nós se moveu. ─ Noelle... ─ Certo. ─ Balançando a cabeça, ela riu, inquieta e removeu suas mãos. Ela não se afastou, porém. Ela desfez meu colarinho abotoado. ─ N~o se preocupe, eu n~o estou tirando vantagem de você. Estou apenas deixando você confortável para que possa dormir. ─ Se alguém est| se aproveitando da situaç~o, seria eu. ─ Eu peguei a m~o dela. ─ Eu estou bêbado, e sou uma bagunça quente, mas não quero que tenha a ideia errada sobre mim. Eu não sou um cara que aceita um ato de bondade e, em seguida, o paga sendo um idiota estereotipado. Ela piscou. ─ Quem disse que você era? Você n~o mostrou nenhuma inclinação para se aproveitar de mim, de qualquer maneira. Eu não culpo você por não estar interessado. Você acabou de terminar com


sua noiva e você é, bem... ─ Ela apontou para o meu estômago. ─ Você é gostoso. Você pode escolher qualquer uma que quiser, então eu dificilmente esperaria você estar caindo em mim. Sou extraordinariamente comum. Estava difícil manter-me com seu fluxo rápido de palavras no meu estado atual, mas tinha certeza de que ela tinha acabado de se colocar para baixo. Insinuou que eu não poderia estar interessado nela por seus atributos físicos. Por alguma razão, isso me irritou. Mais do que a minha noiva trepando com um outro cara no meu sofá. ─ Você est| errada. ─ Eu ainda n~o tinha baixado minha m~o dela provavelmente teria sido um inferno de muito mais complicado se estivesse sóbrio, corri meu polegar sobre as maçãs do rosto afiado. Ela tinha as maç~s do rosto de uma deusa grega. ─ Se estivesse sóbrio e não dependente de sua bondade, eu estaria beijando você agora. Ela desfez outro bot~o. ─ Ah sim, mesmo? Algo sobre o jeito que ela disse me fez pensar que ela não acreditou que eu a queria, o que era ridículo. A mulher era linda, mas algo me disse que ela tinha estado sozinha desde que seu marido morreu. Ela precisava de alguém em sua vida que poderia mostrar-lhe como ela era bonita. Isso me fez pensar se ela estava indo murchar e morrer sozinha, ou se ela e deixaria amar novamente. ─ Por que você est| me olhando assim? ─ Ela sussurrou, suas mãos ainda no meu terceiro botão. ─ Porque você é linda, ─ eu disse em resposta, mantendo minha voz baixa. ─ E eu gosto de olhar para as coisas belas. O que mais serve a vida, se não para isso? Ela riu. ─ Você est| bêbado, e você roubou totalmente a linha de um livro, não é?


─ N~o t~o bêbado que eu n~o sei o que é certo na frente do meu nariz, ─ disse eu, correndo meu polegar sobre sua bochecha novamente. ─ Você, Noelle, é linda. Dentro e fora. Você nunca duvide, ou esqueça. Seus olhos se fecharam. Sinos de alerta estavam em minha cabeça. Eu não deveria começar nada com ela, maldição. Ela tinha sido amável, e ela merecia bondade em troca. Isso é tudo o que eu estava tentando fazer. Ser amável. Mas, então, ela fechou os olhos e ergueu-se na ponta dos pés... e todas as minhas boas intenções voaram para fora da janela. Abaixando a cabeça lentamente, dando-lhe tempo de sobra para me afastar ou virar a cabeça de lado, eu me aproximei até que meus lábios estavam quase tocando os dela. ─ Diga-me para parar se você não quer isso. ─ Riley... ─ Ela inalou uma respiração instável, os punhos de aperto na minha camisa. ─ Não se sinta como se você tem que fazer isso como forma de agradecimento. ─ Eu não deveria estar fazendo isso, porque você merece coisa melhor. ─ Eu apertei o meu domínio sobre ela e peguei por trás de sua cintura, puxando-a para mais perto. Seus seios grandes empurraram contra o meu peito, e eu gemi. ─ Nunca confunda isso com o que ele realmente é: as ações gananciosas de um homem ganancioso. Eu te quero. Eu sei que não devia levá-la assim, mas ainda... ─ Você quer? ─ Ela perguntou, seus lábios molhados implorando para ser beijada. ─ Eu quero também. Larguei minha testa na dela. ─ Por quê? ─ Eu n~o sei, ─ ela admitiu. Ela desfez outro bot~o. ─ Mas eu faço. ─ Noelle...


─ Eu n~o trouxe você até aqui para isso, ─ disse ela sem fôlego. ─ Eu n~o me importo que isso esteja acontecendo, mas eu não trouxe você até aqui para seduzi-lo. ─ E eu não vim aqui para seduzi-la. ─ Eu escovei meus lábios nos dela, mal tocando. ─ É por isso que eu deveria parar. ─ Ou n~o. Ela inclinou o rosto para cima, e eu a beijei plenamente, sem reservas. O segundo que nossos lábios se tocaram, o mundo que eu conhecia mudou totalmente ao meu redor. Sim, parecia brega como merda vindo de um cara, mas era verdade. Porra, era totalmente a verdade. Ela apertou minha camisa, segurando forte, e eu tomei o controle do beijo. Seu gemido ofegante me atingiu como um soco no estômago, e eu sabia que eu faria qualquer coisa para ouvi-lo novamente. Moveria montanhas. Uma guerra. Lutaria contra zumbis que voam como macacos. Qualquer coisa. Apoiei-a em direção a cama, esperando a minha visão estivesse ligeiramente melhorada. Ela caiu para trás, os braços serpenteando ao redor do meu pescoço. Nós batemos no colchão com um salto. Obrigado, percepção de profundidade, por não me deixar esta noite, mesmo se o senso comum sim. Colocando seu rosto em minhas mãos, eu inclinava minha boca sobre a dela, deslizando minha língua entre seus lábios doces. Ela tinha gosto de rosa-de-açúcar e baunilha, que parecia impossível de tão gostoso. Mas era verdade, e era viciante. Urgência veio sobre mim, mais do que eu já senti com Sarah ou qualquer outra mulher, e eu corri minhas mãos pelo corpo dela, traçando suas curvas. Com as mãos trêmulas, ela desabotoou minha camisa o resto do caminho.


O segundo que suas mãos tocaram meu peito nu, eu estava perdido. Ou talvez tivesse me encontrado. Eu não estava realmente certo. Suas unhas cravaram em meu peitoral, e eu gemi. A dor quase me bateu em realidade, mas eu lutei contra ela. Eu não queria pensar nisso ou ser lógico. Eu queria sentir. Tocar. Beijar. Esquecer. Era muito mais fácil. E muito mais perigoso também.


Capítulo 4 Noelle

Tudo estava se movendo tão rápido, muito rápido, mas parecia tão certo. Claro, eu não tinha estado com outro homem desde que Roger tinha morrido. Ou qualquer outro homem antes dele, uma vez que tínhamos sido namorados na escola. E eu nunca quis estar com outro homem, seja por uma noite ou mais. Mas hoje à noite? Eu não sei. Só parecia certo. Talvez tenha sido ele. Talvez fosse eu. Talvez fosse as bebidas, o quarto ou a dolorosa solidão que tinham se desvanecido no segundo que ele me perguntou se eu estava fazendo o check-out. Mas algo sobre ele me fez esquecer, por um segundo ou dois, que eu estava sozinha. E isso me fez sentir culpada. Especialmente quando estava me beijando assim, e meu corpo estava respondendo de maneiras que nunca tinha respondido a Roger. Eu o amava com todo meu coração, e seu toque nunca tinha deixado de me despertar... Mas isso era diferente. Riley deslizou sua mão debaixo da minha bunda, apertando com a quantidade perfeita de pressão, e eu gemi. Minhas bochechas aquecidas porque esses sons estavam me escapando, mas eu não poderia me ajudar. Ele me fazia desse jeito. Sua língua deslizou sobre a minha, e eu o beijei de volta, arrastando minhas mãos em seu peito e sobre o seu abdômen duro. Não havia dúvida de que ele malhava muito. Não com seis gomos como ele tinha.


Ele quebrou o beijo fora e mordiscava minha orelha, enviando arrepios por todo meu corpo. Seu toque me levou a lugares que nunca tinha conhecido, e eu não queria voltar. Empurrei a camisa para cima sobre seus braços, e ele ergueu a parte superior do corpo para diminuir o resto do caminho. Ela caiu no chão atrás dele. Ele sentou-se entre as minhas pernas e olhou para mim com olhos verdes cristalinos. Ele tinha bebido antes, mas agora parecia sóbrio. E o olhar em seus olhos me fez sentir sexy como o inferno. Isso me fez sentir como se ele me queria, e só a mim, e não podia esperar para me ter. Mas eu estava enganando a mim mesma. O homem tinha acabado de encontrar sua noiva tendo relações sexuais com outro cara. Ele provavelmente estaria pronto para qualquer coisa que golpeasse os cílios em sua direção. Eu sabia que isso não significava nada para ele, e ele não significava nada para mim, também. Mas sentia... eu não sei. Especial. ─ Você est| bem? ─ Ele perguntou, sua mandíbula quadrada dura. ─ S-Sim, ─ eu disse, traçando seus abdômen com o meu dedo indicador. Ele estremeceu. ─ Eu estava apenas olhando para você. Ele inclinou a cabeça. ─ Por quê? ─ Porque eu gosto de olhar para coisas belas, ─ eu disse, sorrindo para ele. ─ Você roubou minha fala, ─ disse ele, com um sorriso iluminando seu rosto e os olhos. Ele baixou o corpo sobre o meu e emoldurado meu rosto com as mãos. Lento e sedutor, correu o polegar sobre meu lábio inferior. E vibrou. ─ Eu n~o sei se me sinto lisonjeado ou com raiva. ─ N~o sinta nenhum dos dois. ─ Eu enterrei minhas mãos em seus cabelos e puxei de brincadeira, envolvendo minhas pernas em volta de sua cintura. ─ Em vez disso, fique nu.


─ Como quiser, ─ ele sussurrou, beijando-me novamente. Enquanto ele me beijava, agarrou a barra da minha camisa e puxou-a para cima. O beijo se interrompeu tempo suficiente para que ele a puxasse sobre a minha cabeça com demasiada facilidade. Ele obviamente fez isso mais do que eu. Algo me disse que quando ele era solteiro, Riley era homem de uma noite. Diferente de mim. Ele jogou a camisa no chão com sua e olhou para mim. Eu tinha o desejo ridículo de cobrir meus seios com as mãos, uma vez que meu sutiã era cor de pele, mas esse tipo de derrota era com a finalidade de remover a nossa roupa. Além disso, a modéstia era indesejável. Eu estava tentando ser espontânea e ter algum divertimento. Inclinando-se, ele deslizou seu dedo sob o meu suti~. ─ Porra, Noelle. Você é linda. Minhas bochechas coraram. ─ Obrigada. ─ Você deve saber que os caras devem sonhar em remover sua camisa, n~o é? ─ Ele passou os dedos sobre a borda do topo do sutiã, provocando arrepios sobre a minha pele. ─ Porque você é tão bonita, que quase dói olhar para você. ─ Eu n~o sei. ─ Engoli em seco e arqueei as costas, amando o jeito que ele estava me tocando. ─ Eu só estive com um. Ele congelou, o músculo em sua mandíbula pulsando. ─ Você só esteve com ele? ─ Sim. ─ Eu levantei minha cabeça. ─ Isso era uma coisa ruim que admitir para você? Eu não sou boa em jogar de tímida ou agir mais sofisticada do que eu sou. Ele descansou sua testa na minha e soltou um suspiro. ─ Você não tem ideia de como isso é refrescante. Ou como humilhante é, você


me querer, depois de ter um amor como aquele em sua vida. Eu nem sei o que dizer, mas eu... eu... Sem terminar, ele me beijou novamente, sua língua tocando a minha e enviando dores profundas de necessidades escaldantes em minhas veias. Foi-se os toques hesitantes e as carícias lentas. Ele me consumiu, suas mãos derivaram sobre o fecho do meu sutiã e fez minha cabeça girar por seus beijos. Antes que eu percebesse, meu sutiã tinha saído. Ele continuou me beijando, fechando as mãos sobre meus seios e revirando os polegares sobre os picos duros. Eu gemia e arqueava as costas, cravando minhas unhas em seus ombros. Ele fez algum barulho sexy-como-inferno e pressionou seus quadris contra os meus, me mostrando exatamente o quanto ele me queria agora... no caso que eu tivesse alguma dúvida. Eu tinha… Mas não mais. Ele era enorme e duro e estava me deixando louca de desejo. Eu não era uma especialista quando se tratava de ereções, mas eu sabia uma coisa. A sua era maior do que qualquer outro que eu já tinha visto ou sentido, na vida real ou no meu computador. Ou em livros de romance. Ele terminou o beijo e mordiscou um caminho no meu pescoço, ao longo da minha clavícula, e, em seguida, passou a língua sobre o meu mamilo. Eu enterrei minhas mãos em seu cabelo e fechei os olhos. ─ Oh meu Deus, sim! Quando ele raspou os dentes sobre meu mamilo, mordeu com a quantidade perfeita de pressão para me mandar voando para o céu, eu jurei que quase cheguei lá. E ele ainda não tinha me tocado lá ainda. Era ridículo e inebriante e oh tão delicioso tudo de uma vez. Eu queria mais. Eu queria tudo.


Sua mão deslizou entre as minhas pernas, a minha saia, e então ele estava tocando o meu núcleo. Eu abro minhas pernas mais largas, nem mesmo fingindo ter qualquer modéstia neste momento. Eu estava muito longe. Assim quando ele deslizou minha calcinha para o lado e tocou minha carne pulsante, sim, eu tenho quase vergonha de admitir isso, mas eu gozei explosivamente. ─ Merda ─ , ele murmurou, retirando sua m~o. ─ Isso foi quente. Eu quero fazer você gozar, uma e outra vez. Oh. Meu. Deus. Eu finalmente estava com um homem, e então eu tinha ido e gozado minha carga antes mesmo que ele fizesse alguma coisa para mim. É por isso que eu não poderia ter coisas agradáveis. Eu enterrei meu rosto em seu ombro, recusando-me a olhar para ele. ─ Se por quente, você quer dizer embaraçoso, então sim. Sim, foi. Ele riu, me abraçando apertado. ─ N~o h| nada para se envergonhar. Não ter medo de abraçar o sexo é a coisa mais sexy do mundo. Isso foi sexy como o inferno. Ao ouvi-lo dizer isso assim, eu realmente acreditei nisso. ─ Obrigado por isso, ─ eu disse, puxando para trás e olhando em seus olhos. ─ Você é um cara incrível. Você sabe disso, certo? Algo sombrio apareceu em seus olhos, e ele balançou a cabeça ligeiramente. ─ Eu n~o sou. Não pense que eu sou. Eu não sou bom. Eu não sou mesmo capaz de amar alguém. Eu tentei. ─ Shh. ─ Eu coloquei a cabeça, puxando-o de volta para baixo. Ele me deixou. Doeu meu coração que ele realmente achava que havia algo errado com ele, porque ele não amava sua noiva que também não o amava. Ele quis dizer que era quebrado ou qualquer coisa. Ele só não tinha estado com a mulher certa. Mole-mole. ─ Minha vez. Beijei-o levemente e empurrei seus ombros. Meu corpo inteiro sentindo descontraído no rescaldo do incrível orgasmo que ele tinha me dado com nada mais do que um movimento do pulso. Ele caiu para


trás, e eu o tive onde eu queria, de costas no colchão. Ele fechou suas mãos em meus lados. ─ O que você est| fazendo? ─ Cuidando de você. Eu me ajoelhei entre suas pernas, arrastando as pontas dos meus seios sobre a braguilha. Ele endureceu, seu olhar fixo na vista. Ele era tão obviamente um homem de seios. Arrastando os dedos para cima, por seus ombros, sobre seus peitorais, e entre as linhas duras em seu abdômen, agarrei seu cinto e o desfiz. Ele estava lá, me deixando fazer. ─ N~o se mova. ─ Eu puxei o cinto distante e desabotoei o botão. ─ N~o toque. Sua mandíbula flexionou. ─ Sério isso? ─ Sim. Você precisa disso tanto quanto eu. ─ Eu sorri. ─ Ok, talvez não tanto... Ele cerrou os dentes. ─ Você ficaria surpresa. ─ Eu belisquei a pele sobre suas calças, e seus abdômen empurrou. ─ Jesus, Noelle. Sorrindo, eu cuidadosamente desfiz o zíper. A última coisa que precisava era que algo acidentalmente ficasse preso no zíper. Ele pode umedecer com o humor. Ele levantou os quadris, deixando-me puxar as calças para baixo. Não usava nada sob seu terno de negócio. Eu não sabia por que era tão quente, mas era. Suas mãos tremeram em seus lados. Eu sabia que ele queria tocar, mas era para seu próprio benefício que eu não deixei. Se ele me tocasse, eu iria mais do que provável me perder de novo, e eu esqueceria tudo sobre meu objetivo de agradá-lo. Ele me fez vir tão facilmente, e tão duro, que era justo eu fazer o mesmo com ele. Rastejando para cima de seu corpo, eu o beijei, esfregando meus seios contra ele. Seus braços levantaram, e eu puxei de volta. ─ Uh-uh.


─ Noelle. ─ Ele enfiou os dedos em meus cabelos, totalmente n~o me ouvindo. ─ Eu n~o sou o tipo de cara que fica inerte e deixa a mulher fazer todo o trabalho. Deixe-me tocar você. ─ Ele mordeu meu lábio inferior, derretendo a minha vontade de permanecer no controle de mim mesmo. ─ Eu preciso te tocar. Bem, quando ele colocava assim, como diabos eu deveria dizer não? Eu balancei a cabeça, beijando-o novamente. Isso foi tudo o que ele precisava, porque suas mãos começaram a vagar. Primeiro, ele puxou meu cabelo, trazendo uma sensação de ardor agradável para o meu couro cabeludo. Então, lentamente tão lentamente que quase me matou, moveu as mãos pelas minhas costas nuas, sobre meus quadris, e segurou minha bunda enquanto arqueava seus quadris. A sensação de seu pênis nu contra o cetim da minha calcinha quase me fez vir de novo. Foi só então que um pensamento fundamental ocorreu-me. E terminei o beijo. ─ Você tem proteç~o? ─ Merda. ─ Ele fechou os olhos. ─ Eu não. Eu não estava exatamente... Quer dizer, eu estava envolvido até hoje à noite. Eu não estava exatamente dormindo por aí. O fato de que ele tinha sido leal a ela, quando ele não a amava, me falou muito sobre seu caráter. Mais do que palavras jamais faria. Pena que sua noiva não se sentia da mesma maneira sobre ele. Ela era uma idiota por deixá-lo ir. ─ Nós vamos improvisar. Ele arqueou uma sobrancelha. ─ Diga. ─ Eu prefiro mostrar a você, ─ eu sussurrei, beijando-o novamente. Enquanto eu o beijava, montei nele e me esfreguei contra ele, revirando os quadris lentamente e sedutoramente como uma stripper.


Eu tinha visto filmes suficientes para saber como era feito. Ou, pelo menos eu esperava que eu fizesse uma ideia. Se nada mais, ele parecia gostar. Ele gemeu e agarrou meus quadris, seus dedos cavando em minha pele. ─ Noelle. Virando a cabeça de lado, ele quebrou a boca à parte e me posicionou para que pudesse tomar o meu mamilo entre os dentes. Estrelas nadaram na frente dos meus olhos, e eu agarrei seus ombros apertado, enquanto montava ele. Sua ereção roçou meu clitóris já sensível, e eu fechei os olhos. Suas mãos vagaram sobre a minha pele, colocando fogo onde quer que ele tocasse. Meus quadris se movem mais rápido, e ele resmungou, arqueando seus quadris novamente. Ele chupou meu mamilo mais duro e lançou-o com um pop, enquanto ele empurrava contra mim, seu rosto ruborizado e seu queixo talhado ainda mais difícil do que antes. ─ Você vai me matar, ─ ele conseguiu dizer, com os olhos presos nos meus. ─ Mais duro. Mais rápido. Mudei-me mais rápido, e ele correspondeu meu ritmo perfeitamente. Ele poderia não ter feito, na verdade, sexo comigo, mas ainda assim foi uma das noites mais quentes da minha vida, as mãos para baixo. O homem era um sedutor, um amor, e um assassino na cama. Era tão irreal Eu quase me perguntava se eu tinha sonhado a coisa toda. Mas então ele enfiou a mão entre minhas pernas e me tocou... E todos os pensamentos cessaram. ─ Oh meu Deus, ─ eu respirei. Mudou-se debaixo de mim, cada movimento enviando-me mais perto da borda. Ele levantou os quadris para fora da cama, quase me mandando voando para fora da borda, mas me segurou com força enquanto ele me rolou debaixo dele. O segundo estava entre as minhas


pernas, ele estava se movendo, empurrando como se estivesse dentro de mim. E, cara, me senti tão bem. Sua boca capturou a minha novamente, e o segundo que a sua língua tocou a minha, eu comecei a subir a montanha. Ele gemeu e emoldurando meu rosto com suas mãos grandes, sua boca tomando tudo que eu dei e depois mais. Quando eu apertei debaixo dele, minhas mãos enrolando em sua bunda, eu gritei em sua boca. Ele bombeou contra mim uma vez, duas vezes, e em seguida, grunhiu, afastando-se para que ele não gozasse em cima de mim. Deixando cair a cabeça na minha, ele soltou um suspiro e disse: ─ Puta merda. Eu balancei a cabeça, tomei uma respiraç~o profunda. ─ Sim. O. Mesmo. Ele se afastou e olhou para mim, um olhar terno em seus olhos que eu não tinha esperado estar lá. Ele me tirou o fôlego pela terceira vez naquela noite. E não disse nada, apenas olhou para mim. Curiosamente, as palavras não eram necessárias. ─ Tudo bem? ─ Ele perguntou. ─ Ok. ─ Sorrindo, acenei para a outra cama. ─ Mas eu acho que nós estamos compartilhando a cama hoje à noite. Ele olhou para a bagunça que havia feito, sorrindo timidamente. ─ Eu acho que é uma boa ideia. Sem colega de quarto? Eu já tinha lhe dito, mas ele obviamente tinha esquecido. ─ N~o, ela ficou doente no último minuto. Empurrando-me em um sólido movimento, fluido, ele estava ao lado da cama e se espreguiçou. Seus músculos rígidos jogado um sobre o outro, torcendo e rolando e olhando de maneira muito sexy. Ele não tinha nenhuma tatuagem em seu corpo, mas ele não precisava de nenhuma.


Ele foi logo para à direita do jeito que devia estar acostumado. Desde que estava nu, nada foi deixado para a imaginação. Eu sabia que ele era enorme, mas vê-lo ficar ao meu lado, ainda semiduro e brilhante à luz, foi o suficiente para me fazer querer agarrá-lo novamente. Seu cabelo ficou de pé na borda, e eu sabia por que estava assim neste momento. Por minha causa. Porque eu tinha puxado e arrancado e tocado em todos os lugares. O conhecimento era inebriante. Ele virou de costas e era igualmente agradável como a frente, muito obrigado e retirou com um puxão o edredom da outra cama. Ao voltar para o lado da cama, ele se abaixou e pegou-me como se eu não fosse nada. Agarrei-me a ele, meu coração batendo rápido. Depois me acomodou no lado esquerdo da cama, deslizou minha saia para baixo das minhas pernas, apagou a luz, e se enrolou atrás de mim. Quando me puxou para os seus braços, minhas costas na sua frente, e enrolou seu corpo em torno do meu de conchinha, beijou o topo da minha cabeça. ─ Boa noite, linda. Pisquei as lágrimas que ameaçavam escapar. Estúpidas, irracionais, lágrimas indesejadas. ─ Boa noite. Sem outra palavra, ele enterrou seu rosto no meu cabelo e soltou um ronco suave. Instantaneamente, ele estava fora do ar. Sorrindo, eu balancei a cabeça e me aconcheguei mais perto. Seus braços apertaram minha cintura, como se ele estivesse com medo que eu pudesse deixá-lo. Ele foi tão gentil. Por isso e por tudo. Se eu não tomasse cuidado, ele poderia tomar mais de mim do que eu estava preparada para dar. A pior parte sobre isso... Ele nem mesmo sabia disso.


Capítulo 5 Riley

Na manhã seguinte, acordei com um inferno de uma dor de cabeça, uma mulher nua na minha cama, e as memórias em nevoeiro da noite anterior. Lembrei-me de quase tudo, incluindo o meu quente como o inferno sexo-não-sexo com a mulher na cama ao meu lado. Eu tinha sido destruído além da crença, mas nada me faria esquecer isso. Nós não tínhamos fodido, não de maneira convencional, e foi ainda uma das melhores noites da minha vida. Provavelmente sempre seria. Mas eu estava bêbado, e eu provavelmente fiz papel de bobo. O que eu lembrava como quente e divertido e gratuito foi, provavelmente, mais o equivalente a transar a seco com ela e grunhindo como um adolescente com sua primeira menina. E eu tinha feito isso com ela, esta mulher linda dormindo em meus braços. Suas curvas suaves estavam destacadas pelo lençol que se agarrava ao seu corpo, e só de olhar para ela me fazia duro novamente. Maldição, ela era irreal. Mesmo em seu sono, ela parecia suave, bonita e acessível. Estendendo a mão, eu toquei uma mecha de seu longo cabelo loiro. Eu podia ver o traço azul que espreitava para fora sob sua cabeça. Era encaracolado como eu me lembrava, e ainda extremamente suave ao toque. Eu nunca conheci uma mulher com cabelo encaracolado como o dela que era tão malditamente macio. Seus olhos estavam fechados, mas eu me lembro delas serem azuis, mas mais azul do que verde. E quando ela sorriu, covinhas apareciam. Duas delas. Ela se mexeu, franzindo o nariz e esfregando-o. Olhei para o relógio. Era um pouco depois das sete, o que significava que era para


eu estar no trabalho em quarenta e cinco minutos, e eu nem sequer tinha uma muda de roupa comigo. Eu tenho que ir para casa. Eu teria que ver Sarah. Por alguma razão, isso não me encheu de receio quanto eu pensei que poderia. Em vez disso, eu me senti... resignado. Estávamos terminadod, e era provavelmente para o melhor. Talvez eu devesse parar de tentar preencher as expectativas de meus pais e aceitar o fato de que eu estava destinado a ficar sozinho. Estar sozinho não era a pior coisa do mundo. Se você estivesse sozinho, ninguém contava com você para fazer a coisa certa. Você não fazia mal a ninguém. E ninguém te machuca. Isso soou como o céu agora mesmo. Inexplicavelmente, meus olhos caíram sobre a mulher ao meu lado novamente. Tínhamos tido um caso de uma noite, mais contaria já que não tínhamos fodido? Eu não tinha ideia, mas eu não queria sair do lado dela. Ela estava em um hotel, então obviamente não vive perto. Ontem à noite estava, por natureza, acabado antes mesmo de começar. E ainda assim eu não queria deixá-la. O que isso significa? Ela se virou, dando-me as costas. Olhei para ela por um segundo antes de eu chegar lentamente para fora da cama. Me rastejei ao redor do quarto olhando para minha roupa, percebi que eu não tinha ideia do que fazer depois de um caso de uma noite. Inferno, eu não era exatamente o tipo de cara para isso, apesar do meu comportamento terrível com Noelle na noite passada. Eu não fazia essa merda. Devo deixar um agradecimento pela foda, uma nota boa vida? Acordá-la e beijá-la antes de sair? Rastejar para fora da porta, mantendo a respiração antes de ela se mexer? Não parecia certo, no entanto. Não depois de ontem à noite.


Depois que terminei de me vestir, sentei-me na parte inferior da cama vazia, peguei meu telefone e mandei uma mensagem para meu amigo Finn. “Cara. Será que você já teve casos de uma noite antes de Carrie?” Alguns segundos se passaram, e mostrou a mensagem como lida. Então: “Uh ... Sim. Anos atrás, no entanto. Por quê?” “Porque eu meio que tive uma, e eu não tenho nenhuma ideia do que diabos fazer agora.” Desta vez, a mensagem foi lida imediatamente. Ele começou a responder dentro de segundos. “CARA. E Sarah? Que porra é essa, cara?” Oh. Certo. Ele não sabia. Meus dedos voaram sobre a tela. “Não estamos mais noivos. Ela parecia pensar que era legal transar com outro cara... no meu sofá.” Eu mal bati enviar, antes que ele lesse. “No seu sofá?” Eu sorri. “Vê? Foi o mesmo que pensei, meu sofá. Sim. Eu estava tão chateado.” “Cara, eu sinto muito.” Eu vacilei. Eu deveria me sentir mais triste. Eu sabia. Porra, eu estava tão quebrado por dentro. Morto. Sim, bem... de qualquer maneira ... Meu telefone tocou.


“Esgueire-se para fora, a menos que você quer vê-la novamente?” “Acho que não.” Olhei para ela. Ela parecia tão bonita deitada dormindo. “Talvez... tipo. Sim.” “Eu sugiro que não. Um caso de uma noite é um caso de uma noite por uma razão. Corre.” Eu suspirei. Ele provavelmente estava certo. Mas ainda... “Ok.” Meu telefone tocou novamente. “Carrie quer que você ligue na hora do almoço.” Eu estremeci ainda mais. Claro que Finn já tinha lhe dito. Eles não tinham segredos. Não mais, de qualquer maneira. Mas eu não queria falar com ela sobre isso. Nunca. Sim. Certo. Levantando-me, eu empurrei o meu telefone no meu bolso. Ele vibrava, mas eu ignorei. Quando eu rastejei até a porta, peguei meu casaco e tirei a minha carteira. Não era capaz de sair sem uma palavra, eu deixei cair algumas notas de vinte no criado-mudo, desde que eu dividi o quarto com ela durante a noite, era justo pagar a minha parte e deixei meu cartão de visita. Se ela quisesse me achar de novo, ela saberia como. Quando saí, roubei um último olhar para seu rosto adormecido. Ela parecia tão malditamente bonita e me encheu de tanta paz que eu queria virar voltar atrás e rastejar na cama com ela. Mas eu tinha uma reunião às nove, e eu cheirava como se tivesse passado a noite em um bar. A vida real chamando, então eu a deixei. Enquanto eu dirigia para casa, talvez eu até pudesse chamá-la de casa mais, eu me preparei. Embora estava indo bem, nós só tínhamos


terminado um noivado ontem à noite. Haveria anúncios e fofocas e o pior de tudo? Haveria meus pais. Eu estacionei para o que costumava ser minha calçada, desliguei a ignição, e fui até a porta. O carro dela não estava lá, mas era melhor prevenir do que remediar. Eu tinha conseguido o suficiente de uma vista deles na porra da noite passada. Eu não tinha necessidade de vêlos em minha cadeira favorita, também. Toquei a campainha, esperei alguns minutos. Quando ela não respondeu, eu abri a porta e entrei. Engraçado, como não me senti como se estivesse em casa. Talvez nunca tivesse sido. Inferno, eu me senti mais em casa em um quarto de hotel com Noelle ontem à noite do que eu já senti aqui. Isso era muito fodido para mim. Sarah tinha razão para querer sair. Eu tomei as escadas de dois em dois, entrando em meu quarto. Assim que entrei, congelei. Seu ex ou não era seu ex mais estava na minha cama, roncando. E ele estava usando a porra do meu robe. ─ Sério? ─ O homem nem sequer se moveu. Caminhei até o lado da cama, arranquei as cobertas de cima dele, e agarrei a gola da minha túnica de caxemira. ─ Me dê isto. O homem empurrou acordado, os olhos arregalados e mãos abertas no rosto na posição de um covarde. ─ Cara. O que ? Eu dei um soco no seu estômago, e me senti bem. Realmente muito bem. ─ Me dá o meu robe, e dá o fora da minha casa antes que eu chame a polícia.


O homem rolou para fora da cama, pulando comicamente, mantendo uma mão no seu estômago. ─ Olha, me desculpe, mas eu a amo, cara. ─ Você me ama também? ─ Eu enrolei minhas m~os. ─ Porque a maneira que eu vejo, você está tomando tudo o que é meu. Me dá a porra do meu robe. ─ OK. Você est| certo. ─ Ele deu de ombros. Felizmente, ele não estava nu sob ele, ou eu teria de queimá-lo. ─ Aqui. Estendendo a mão, agarrei-o para fora de sua mão, tentando lutar contra o desejo de acertar o filho da puta novamente. Eu nem estava louco, não realmente. Era apenas o princípio. Ele pegou a minha noiva, e eu aceito isso. Mas isso não significa que ele tem tudo o que eu possuía, caramba. ─ Agora saia. Eu preciso coletar algumas coisas. Ele alisou o cabelo, acenou com a cabeça uma vez, e saiu do quarto. Fiquei ali, silenciosamente fervendo. O homem tinha bolas, se nada mais. Eu só podia esperar que ele realmente amasse Sarah e a tratasse direito. Ou isso tudo tinha sido para nada. Balançando a cabeça, comecei a minha caminhada para o chuveiro e coloquei um terno na cama. Enquanto a água aquecia, eu joguei alguns ternos em uma mala, meus artigos de higiene, e um par de calções para malhar. Além disso, meu robe. Porque o filho da puta não ia esfregar o traseiro nu nisso também. Com algumas maldições murmuradas, eu fiz o trabalho rápido de pegar roupa, e, em seguida, me vesti. Quando desci as escadas, o cara estava sentado no meu sofá assistindo um velho episódio de Friends. Eu andei até ele, a minha mala na mão, e me inclinei em sua face.


─ Ouça-me, seu fodido. Eu posso não amar Sarah da maneira como ela deveria ter sido amada, mas eu me importo com ela. Ouça-me agora, se você não tratá-la bem, eu vou acabar com você. ─ Eu alisei a camisa para ele e ofereci-lhe um sorriso irônico. ─ Entendido, filho da puta? Ele engoliu em seco e assentiu. ─ S-Sim. ─ Boa. Diga Sarah que vou chamá-la para fazer os arranjos. Pegando minha mala, me dirigi para a porta. O peso que eu estava carregando em torno de meus ombros pelos últimos... merda, eu não sei... oito anos ou assim, desapareceram. Eu me senti leve, livre e feliz. Pela primeira vez em minha vida adulta, senti dono de mim mesmo. ─ Como você pôde Riley? ─ Perguntou minha mãe, com o rosto p|lido e sua bolsa Louis Vuitton agarrada firme em suas m~os. ─ Como você pôde fazer isso conosco? ─ M~e? ─ Eu pisquei para ela. ─ Por que você est| aqui? ─ Porque sua noiva me ligou na noite passada. ─ Ela apertou seus lábios finos juntos. Suas pérolas brilhavam ao sol, e ela usava o mesmo estilo de terninho sensato que ela sempre usava. Eu acho que ela dormiu nas malditas coisas. ─ Você rompeu o noivado. Bem, Sarah não tinha perdido tempo. ─ Ela disse por quê? ─ Sim. ─ Suas bochechas coraram. ─ Você deveria ter vergonha de si mesmo. Espere o que? ─ Porque eu? Ela bateu no meu braço. ─ Como você pode enganá-la? A fusão fazia sentido completo para nossas famílias, e você fez isso? ─ Ela me bateu novamente. ─ Como você pôde fazer isso com o seu pai? Ela era perfeita para você.


Eu apertei minha mandíbula. Então, Sarah virou o jogo em mim e me acusou de te-la traído. Como deliciosamente cruel era ela. Provavelmente espalhou a história muito bem e, portanto, não teria a menor chance de definir qualquer linha reta agora. Claro, eu poderia mostrar a mamãe o cara seminu no meu sofá, mas ela poderia argumentar que tinha acontecido depois da minha traição. Inferno, depois que eu tinha deixado Sarah noite passada, eu tinha passado a noite na cama de Noelle. Além disso, não era meu estilo. Eu não ia por aí espalhando merda sobre outras pessoas, mesmo que fosse a verdade. ─ Ela n~o era perfeita para mim, ─ eu disse, entre os dentes cerrados. ─ Ela era perfeita para você e papai. Ela engasgou. ─ Como você ousa. ─ Como eu me atrevo a quê? ─ Eu segurei minhas m~os, a minha bagagem ainda na minha mão e minha maleta na outra. ─ Dizer a verdade? Eu não a amava, e ela não me amava. ─ Isso n~o é o que parecia enquanto ela estava chorando no telefone para mim na noite passada. ─ Ela ergueu o queixo. Eu sabia o que isso significava. Isso significava que ela estava preparada para a batalha. ─ Eu recebi dezenas de chamadas durante o curso das últimas dez horas, todas de pessoas chamando a nossa família todos os tipos de coisas horríveis. Mesmo que eu soubesse que ela estava sendo dramática, a vergonha me bateu. Eu poderia não ligar para o que as pessoas pensavam sobre mim, mas os meus pais sim. E que não era justo que eles estavam sofrendo por causa de algo que Sarah tinha feito. Mas manchar o nome de Sarah só iria fazê-la parecer como se estivéssemos tentando cobrir nossas costas. Ninguém iria acreditar. ─ Desculpa mãe.


Ela enxugou as lágrimas. As lágrimas que eu sabia sem dúvida eram reais, por uma vez em sua vida. ─ Como podemos ir em frente? É tudo que eles vão falar aqui em D.C. O que nossos amigos vão pensar? ─ Não dou a mínima para nossos amigos, m~e. ─ Eu coloquei a minha bagagem para baixo e abracei-a. Ela pode ser totalmente ridícula {s vezes, mas ela era minha m~e. ─ O Wallingtons não vão acreditar. ─ Eles n~o v~o? ─ Ela se afastou e olhou para mim, seus olhos verdes arregalados. Ela tinha seu cabelo loiro preso em um coque sensível, e seu batom vermelho luz era tão impecável como sempre. ─ Você não fez isso, não é? Merda. Eu tive que deixar que deslizasse, não é? Isto é o que acontecia quando eu tentava ajudar as pessoas a se sentir melhor. Eu era pintado como um mulherengo, e, em seguida, virava e arruinava com uma simples palavra. ─ Mam~e… ─ Aquela pequena mentirosa. ─ Ela me empurrou para fora, com as m~os em punhos. ─ Ela é a única que traiu, não é? ─ Isso n~o importa, porque ela aparentemente já disse a todos outra coisa, de qualquer maneira. ─ Eu ergui um ombro. ─ N~o importa o que dissermos, ela chegou lá primeiro. Está muito tarde. Ela bateu o pé. ─ Oh, espere até eu vê-la no clube. ─ M~e. ─ Eu ri desconfortavelmente. realmente. Eu acho que é melhor assim.

─ Est| tudo bem,

─ Eu também, ─ ela retrucou, os olhos brilhando com fogo. ─ Ela nunca foi boa o suficiente para você. Eu levantei uma sobrancelha. ─ Engraçado, você acabou de dizer que ela era perfeita. ─ Esqueça o que eu disse, ─ disse ela. ─ Nós vamos encontrar alguém melhor. Alguém mais como Carrie Wallington.


─ Eu n~o estou pronto para isso ainda. ─ Você n~o est|. ─ Ela bateu no meu braço. ─ Mas eu estou. Vá para o trabalho, então. Vamos falar sobre algumas possibilidades mais tarde. Como você disse, não é como se você a amasse. Um período de luto não é necessário. Você ainda precisa se casar, e eu ainda preciso que isso aconteça. Eu hesitei, engolindo meus argumentos. Com ela, não teria importância. Ela queria me ver casado, e ela não iria parar até que eu estivesse. Seu carro caro estava estacionado na estrada, ainda ligado. ─ Você está bem? ─ Claro que eu estou. N~o se preocupe comigo. ─ Ela bateu no meu peito. ─ Eu vou estar muito ocupada procurando sua próxima noiva para ficar no seu caminho muito horrível. ─ M~e, eu n~o... Ela segurou seu dedo para cima. ─ Esqueça. Vá para o trabalho. Balançando a cabeça, eu fui para o meu Rolls-Royce. Enquanto eu ligava a ignição, eu a assisti através do para-brisa. Praticamente podia ver as rodas girando em sua cabeça. Rodas que incluíram casamento e fundo fiduciário, e bebês e fortunas para ser encontradas.


Capítulo 6 Noelle

No final da tarde, eu estava sentada na Starbucks com sessenta dólares na minha frente. O cartão de visita que Riley tinha deixado estava escondido com segurança dentro do meu bolso do jeans. Durante todo o dia, eu estava repassando ontem à noite na minha cabeça. Eu estava sentada nos painéis, com os meus autores favoritos, e painéis eram sessões com os assuntos mais diversos sobre nosso universo literário, mesmo assim a fã que ainda existia em mim, embora eu era tecnicamente um deles agora, tudo o que estava pensando era o que tínhamos feito. Como nos conhecemos. O que ele me fez sentir. Porque, quero dizer, nós tínhamos tido uma noite gloriosa juntos. Uma que não tinha efetivamente envolvido sexo, é claro, mas poderia ter tido. Nós tínhamos derrubado nossas barreiras erguidas a tanto tempo. Então, por que, ele sentiu a necessidade de correr para fora, enquanto eu estava dormindo e deixar dinheiro na mesa de cabeceira com seu cartão de contato? Só havia uma razão que passava em meu cérebro disperso. Ele pensou que eu era uma prostituta. Ou isso, ou ele estava tão acostumado a contratá-las que ele tinha assumido que eu apreciaria o pagamento em dinheiro por serviços prestados. Minhas bochechas aquecidas com o pensamento. Eu. Uma prostituta? Era absolutamente ridículo. Emily sentou ao meu lado e me cutucou com sua bota. ─ Sério, menina. O que é com todo o dinheiro?


Peguei e enfiei no bolso. ─ N~o é nada. ─ Obviamente é algo. ─ Ela colocou meu macchiato para baixo e sentou perto de mim. Seu cabelo vermelho estava na altura dos ombros, e ela tinha feito um rabo de cavalo lateral bonito hoje. Ela estreitou os olhos castanhos para mim, que parecia mais adorável do que ameaçador. Eu sempre brincava com ela que era uma duende fada porque ela era tão pequena e bonita. ─ Cada momento livre que tivemos hoje, você tirou esse dinheiro e o encarou. Ou você está debatendo ir para Vegas para alguns jogos de azar em cujo caso, eu estou tão dentro ou algo está em sua mente. Desembucha. Eu suspirei. ─ Bem. Ela esperou por mim para falar, mas eu não sabia por onde começar. De todas as pessoas, ela era a única que sabia como eu tinha sido devastada quando tinha perdido Roger. Ela era sua irmã, ou tinha sido. Como poderia dizer a ela que conheci outro homem, convidei-o para o meu quarto, tinha quase feito sexo com ele, e então tinha sido paga por isso? Esse tipo de notícia iria fazê-la... bem... Eu não sei. Eu ainda não sabia como me sentia sobre isso. Eu ainda estava tentando descobrir isso. ─ Bem… Suspirando, ela se recostou na cadeira e se mexeu. Ela sempre fazia isso quando estava impaciente. Ent~o tinha Roger. ─ Você vai me dizer o que está acontecendo, ou eu deveria ler sua mente? Engoli em seco. ─ Lembra que o cara na noite passada? ─ Qual? ─ O que vimos no bar, que nós não sabíamos quem era? Ela colocou o copo para baixo. ─ Sim… ─ Bem, eu encontrei com ele no elevador. Ele estava bêbado, triste e sozinho.


Emily apertou os olhos novamente. As sardas no nariz enrugando enquanto ela tirava suas conclusões. Eu não podia dizer como ela estava tomando a notícia até agora, porque ela era estupidamente boa em esconder seus sentimentos. ─ OK… ─ Ele n~o tinha um quarto. As bochechas de Emily coraram. ─ Oh meu Deus. Você não fez isso? ─ Eu fiz. ─ Abaixei minha cabeça, concentrando-me sobre o dinheiro em minhas m~os. ─ Eu o convidei para compartilhar a minha. ─ Noelle! Você n~o sequer o conhecia! ─ Disse Emily, inclinando para a frente. ─ E se ele fosse um serial killer ou um estuprador ou alguma outra coisa horrível que eu não posso pensar de agora? ─ Eu considerei todas essas possibilidades, mas rejeitei todas. ─ Eu ergui um ombro e olhei para ela novamente. Sua boca estava comprimida apertada, e ela agarrou a borda da mesa com os nós dos dedos brancos. ─ Ele era t~o bom. Eu sabia que podia confiar nele. Não me pergunte como, eu só ... o fiz. Ela não disse nada disso, mas ela me observava de perto. Muito de perto. ─ O que ele disse? Ele aceitou ir com você? ─ Sim. ─ Eu tomei um gole do meu café. Emily praticamente vibrava com impaciência para eu continuar. E ela se remexia novamente. ─ Ele veio para cima. E, ele é local, e tinha encontrado sua noiva na cama com outro cara. Bem, tecnicamente, eles estavam em seu sofá. ─ N~o me diga, ─ disse Emily, batendo seu joelho. ─ Ele n~o fez. ─ Ele fez, ─ eu disse, sorrindo para a reaç~o dela. Emily nunca fez nada meia-boca. Ela sempre foi com tudo.


Eu sempre desejei que eu fosse um pouco mais como ela. Ontem à noite, eu tinha sido. ─ Ent~o, ele veio ao meu quarto e nós... fizemos coisas. Emily ficou séria. ─ Você fez? ─ Sim... eu sinto muito. Os olhos de Emily se arregalaram, e ela parecia tão triste que doía. Balançando a cabeça, estendeu a mão e agarrou a minha m~o. ─ Não. Não se desculpe. Quero dizer, é triste vê-la seguir em frente, mas não dessa forma. Eu não quero que você se sinta mal, ou não viva. Ele está morto, Noelle. Você não deveria ter que ficar sozinha para o resto de sua vida. Nenhuma de nós devia ficar. Mas ainda assim... ─ Ela encolheu os ombros. ─ É triste, você sabe? ─ Eu sei. ─ Eu apertei a mão dela de volta. Ela me deu um pequeno sorriso em resposta. ─ Mas você sabe o quanto eu amei seu irmão. Toda a minha vida, foi amando ele. Eu pensei que seria para sempre, mas depois... ─ Ele morreu, ─ sussurrou Emily. ─ E foi terrível e injusto e muito revoltante. ─ Ficamos ali sentadas em silêncio, nem uma de nós falou. Depois de alguns segundos, ela revirou os ombros e sorriu. ─ Mas nós ainda estamos aqui. Ou assim eu continuo dizendo a mim mesma. Ele iria querer que vivêssemos. ─ Deu uma Risada. ─ Divirtase. Pisquei as lágrimas ameaçadoras. ─ Eu sei. ─ Ent~o, j| foi o suficiente dessas coisas tristes. ─ Emily me soltou e sentou-se em linha reta, forçando um sorriso. Para qualquer outra pessoa, ela teria parecido perfeitamente feliz. Mas eu sabia a diferença. Ela pode ser difícil de ler, mas eu sabia que ela estava morrendo por dentro, nesta conversa. ─ Ent~o, como foi? Diga-me todos os detalhes obscenos, e não deixe nada de fora. Finja que é um de seus livros.


─ Nós n~o... ─ Eu olhei para longe, meu rosto quente. ─ Nós não temos que fazer isso. ─ Hey, j| faz mais de um ano e meio. E eu era a sua melhor amiga antes dele ser seu marido. Ela abriu um grande sorriso, mas seu domínio sobre a xícara de café era muito apertado. ─ Ent~o, sim, onde est|vamos. Como foi? Aquele homem era o sexo na vara. Revirei os olhos. ─ Como essa frase fazia sentido para alguém, eu nunca vou saber. E eu nunca vou usá-la em um livro. Se eu fizer isso, tire meu computador. ─ Porque ele não respirava sexo. ─ Mas de qualquer maneira, nós n~o realmente fizemos isso. ─ Eu acenei com a m~o na frente do meu rosto quente. ─ Nós apenas… meio... que ficamos nos amassos, não teve penetração. Emily se engasgou com seu café, braços voando para os lados. Enquanto ela se debatia de forma dramática, eu sorri e bati nas suas costas. Ela bateu na minha mão, bateu a mão sobre a boca, em seguida, disse: ─ O que vocês dois tem, quatorze anos? Oh meu Deus. Conte-me tudo. Então eu fiz. E terminei com a frase, ─ e ele me fez sentir t~o... tão... ─ Viva? ─ Emily sorriu tristemente e balançou a cabeça uma vez. ─ Você precisa disso. Você ficou de luto por muito tempo. Roger iria querer que você seguisse em frente. Eu pisquei e desviei o olhar, uma grande tristeza me bateu. Eu amava Roger com todo o meu coração, e quando ele morreu, uma parte de mim tinha morrido também. Eu existia, mas não realmente aqui. Mas ontem à noite... ela estava certa. Eu tinha me sentia viva. Tinha sido incrível.


─ Eu sinto falta dele ─ eu sussurrei. ─ Eu também. ─ Emily se inclinou para trás em sua cadeira novamente e suspirou. ─ Mas ele se foi. Ele iria querer que continuássemos vivendo. Incluindo estranhos amassos adolescentes em hotéis. Eu ri. ─ Oh meu Deus. ─ Ei, você fez isso. N~o eu. ─ Emily sacudiu a franja do rosto. ─ Ele ainda estava lá quando você acordou? ─ N~o. Ele deixou seu cartão de visita, e... ─ Eu apontei para meu bolso. ─ Sessenta dólares. O queixo dela caiu. ─ Ele n~o fez isso? ─ Sim. ─ Eu balancei a cabeça lentamente. ─ Ele fez. ─ Que diabos? ─ Eu n~o sei. ─ Eu brinquei com o canudo do meu macchiato. ─ Eu não tenho ideia se ele pensou que eu era uma, bem, você sabe, ou se ele estava apenas sendo gentil. ─ Os homens n~o devem deixar dinheiro no criado-mudo após um caso de uma noite. ─ Emily balançou a cabeça, seus olhos focados em algo que eu n~o podia ver. ─ Você tem que ir até ele e dar-lhe de volta. ─ N~o. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Eu n~o poderia. Eu n~o posso vê-lo novamente. De jeito nenhum. ─ Você tem que fazer. ─ Ela se levantou e me puxou para os meus pés. ─ Est| perfeita. Marche em seu escritório, dê-lhe o seu dinheiro de volta, e diga algo atrevido. ─ Como o que? ─ Eu n~o sei, mas vamos pensar em alguma coisa. ─ Ela me puxou para tr|s. ─ Pegue esse cart~o. Estamos tomando um táxi.


Vinte minutos depois, eu entrei no escritório opulento, não tenho certeza porque pensei que isto era uma boa ideia quando Emily tinha sugerido. Eu puxei minha blusa no decote e alisei minhas mãos sobre minha calça jeans bem ajustada, sentindo-me mais fora de lugar do que uma prostituta na igreja na manhã de Páscoa. Talvez muito menos bem-vinda também. Onde quer que eu andasse, as pessoas olhavam. Embora eu gostasse de pensar que era devido ao meu dia de cabelo fabuloso e o batom vermelho que me atrevi a colocar hoje, combinado com a minha sombra esfumada que eu refiz três vezes porque as minhas mãos haviam ficado tremendo, eu sabia melhor. Foi por causa de uma sala cheia de Chanel e Gucci, eu estava vestindo Old Navy. Não havia nada de errado nisso, e eu me recusei a fingir quem eu não era, mas para eles, eu era um camponesa. Alguém que não pertencia ao local, e eles não se preocuparam em tentar fingir o contrário. ─ Eu não posso fazer isso. Vamos e... ─ Parei quando Emily olhou com raiva e me empurrou para a frente, eu tropecei contra uma enorme mesa de carvalho que dizia recepç~o sobre ela. ─ Uh, Ol|. A recepcionista esnobe me olhou de cima e a baixo, seu lábio superior subindo. ─ Posso ajudar? ─ É, pode. A recepcionista estreitou os olhos azuis frios para mim. ─ Como posso te ajudar? ─ Eu preciso falar com o Sr. Stapleton. ─ Levantando o queixo, eu assentei o cart~o de Riley. ─ Por favor.


Ela empurrou o cartão de volta para mim com um dedo, como se tocasse mais poderia ficar doente. ─ Ele n~o est| disponível para chamadas sociais. Você precisa agendar uma entrevista. Emily bufou atr|s de mim. senhorita eficiente.

─ Diga a ele que ela está aqui,

─ Eu n~o vou. ─ Ela levantou-se sobre seus saltos Luiz 15. Ficou de pé para nós. ─ Temos um protocolo, e nós n~o deixamos que as pessoas simplesmente entrem para falar com ele sem aviso prévio. Nossa, eu não tinha ideia de que Riley era estupidamente importante que precisasse de um aviso prévio de visitantes. Quem era aquele homem? Eu levantei minhas sobrancelhas e tirei meu celular fora. Homem importante ou não... esta pequena cadela magra estava indo para baixo. Lenta e deliberadamente, eu disquei. ─ Vamos ver o que ele diz sobre que tipo de tratamento estou recebendo. Quero dizer, ele me disse para estar aqui às cinco horas em ponto, e eu estou, mas sua recepcionista não vai me deixar entrar para vê-lo. Ele não vai ficar satisfeito. A loira de farmácia empalideceu um pouco. ─ Aguarde. ─ Sim? ─ Eu pairava com o meu dedo sobre o botão de discagem. Eu não tinha ideia se ele realmente iria responder ou dar uma porcaria de desculpa como por exemplo que estava em reunião, mas eu estava me preparando para descobrir da maneira mais difícil. ─ O que é isso? ─ Vou verificar com ele. Qual é o seu nome? ─ Noelle Brandt. ─ Eu sorri e coloquei o telefone de volta no bolso de trás. ─ Eu vou esperar bem aqui. A loira de farmácia fez uma careta para mim, então apertou um bot~o no telefone. Em poucos segundos, ela disse, ─ Eu tenho uma Noelle Brandt aqui para vê-lo, senhor. Ela diz que você está esperando por ela.


Eu assisti de perto, morrendo de vontade de saber se ele iria jogar junto e deixar-me entrar no seu escritório que eu podia ver daqui, ou se ele iria fingir que não estava. A loira de farmácia desligou, olhando como se tivesse engolido um corvo inteiro. Acho que eu tenho a minha resposta. ─ Ele está pronto para recebe-la. ─ Devo me apresentar de novo, ou eu preciso ser escoltada até lá? ─ Última porta no final do corredor. ─ Ela me fez um gesto para a frente. ─ Eu vou sozinha. Eu sorri e pisquei para Emily. ─ Obrigada. Emily sorriu. ─ Continue. Vou esperar aqui com a nossa nova melhor amiga. ─ Mas... ─ Você tem que fazer isso sozinha. ─ Ela me empurrou novamente. ─ V|. Seja audaciosa. Engoli em seco e caminhei até a porta, meu coração batendo mais rápido com cada passo que eu dava. Por que eu tinha deixado Emily me convencer a isso? Porra ela e seu papo. A porta se abriu e Riley estava lá. Sorrindo para mim. Droga, ele parecia ainda mais quente sóbrio do que quando estava bêbado. Como era isso justo? Seu cabelo loiro não estava tão despenteado, estava o desarrumado sexy, e ele vestia um outro terno caro. Obviamente, porque era um advogado importante. A partir da aparência dele, um lucrativo. Duh. ─ Noelle. ─ Ele abriu mais a porta, me apontando para dentro. Parte de mim esperava que ele fosse um idiota completo, sóbrio. Mas n~o tinha. Ele parecia t~o am|vel como sempre. ─ Estou t~o feliz que você veio me ver. Eu esperava que você viesse.


Eu respirei fundo e entrei em seu escritório, roubei um último olhar para Emily revelando “um por que fui fazer isso”. Ela fez um “oh meu Deus”. Suas bochechas ruborizando. Obviamente, dando sua aprovação. Sim, a maioria das mulheres vivas faria. Talvez até mesmo as mortas iriam se animar com Riley Stapleton caminhando por seus túmulos. ─ Oi, ─ eu consegui dizer, sentindo como se minha língua estivesse travada em sua presença. ─ É... uh... Eu… Ele fechou a porta atrás dele e se inclinou sobre ela, cruzando os braços. ─ Eu acho que sei por que você está aqui. Sinto muito sobre a noite passada. Eu estava fora da linha. Isso estimulou minha ação. Até eu acordar para encontrar um pagamento na mesa de cabeceira, tinha sido a noite mais sexy da minha vida em muuuuuito, muito tempo. Eu não queria que ele se desculpasse por isso. Isso iria vulgarizar a noite que tínhamos compartilhado. E por que eu estava sendo toda língua presa agora? Este era o mesmo Riley que tinha estado comigo a noite passada. Não havia nenhuma razão para estar nervosa ou tímida. Nenhuma mesmo. Cruzando meus braços, eu dei-lhe o olhar você est| ferrado. ─ Isso n~o é o que você deveria se desculpar. Ele piscou. ─ N~o é? ─ N~o. Tente novamente. ─ Você est| chateada por que eu saí? Verdade seja dita, eu nunca realmente... ─ Tente novamente. Ele empurrou a porta, seu queixo duro. ─ Eu tenho a menor ideia. Por que você não me diz, para que eu possa me desculpar por isso de novo?


─ Isso. ─ Enfiei a mão no meu bolso, e retirei os sessenta dólares e bati com ele em sua mesa. ─ Você n~o me deixou bastante. ─ O quê? ─ Ele parou a meio-passo, os olhos no dinheiro. Andei em direç~o a ele. ─ Como você ousa me pagar pela noite? Ao mesmo tempo, que ele levantou as m~os e disse: ─ Sinto muito, eu não estou entendendo. Será que eu não cobriu a minha metade do valor do quarto? ─ N~o, você n~o... ─ Eu parei de andar. ─ O que? Ele enfiou a m~o no bolso. ─ Se você precisa de mais dinheiro para a minha metade do quarto, apenas me diga quanto. Me desculpe se eu subestimei o valor. ─ É por isso que você deixou o dinheiro no criado-mudo? ─ Sim. ─ Seus dedos pairavam sobre sua carteira. ─ Por que mais eu...? ─ Seu rosto ficou vermelho. ─ Ah Merda! Não, não, não, não. ─ Uh-huh. ─ Eu me abracei e olhei para longe dele, o rubor em minhas bochechas se espalhando pelo meu peito. ─ Eu conclui que você pensou que eu era uma... você sabe. Prostituta. Ele balançou a cabeça. ─ Jesus. N~o nunca. Sinto muito, Noelle. ─ Eu vejo que você est| acostumado com o tipo de estilo de vida que acomoda esse tipo de coisa. ─ Eu parei e gesticulei ao redor do escritório. Tudo nele gritava dinheiro. Eu sabia que ele não era pobre por seu terno de ontem à noite, mas o homem, eu não tinha percebido que ele transpirava dinheiro. Verdade seja dita, eu não gosto disso. ─ Jesus, Noelle, eu nunca contratei prostitutas, ─ disse ele, com o rosto ainda mais vermelho. ─ Eu n~o faço isso, o que fizemos juntos ontem à noite. E acordei para encontrar um monte de dinheiro ao lado da cama... Isso dói. Eu


pensei que tínhamos nos conectado, mas depois pensei que, pensei... ─ eu parei de falar. Eu estava balbuciando agora, e ele não disse uma palavra. Ele só ficava olhando para mim, aparentemente sem palavras. ─ De qualquer forma. Fique com o seu dinheiro. Eu não quero isso. Eu só queria ajudar. Espero que as coisas estejam melhores hoje. Então... uh... Tchau. ─ Espere. ─ Ele cruzou a distância entre nós. Gentilmente, ele segurou meu queixo e o levantou. Quando encontrei seus olhos, estavam verdes, suaves e gentis. Assim como ele. Como eu poderia ter alguma vez pensado que ele tinha a intenção de me insultar? Eu deveria ter o conhecido melhor. ─ Eu nunca teria pensado que você era uma prostituta. Eu sei por que você me convidou, e eu estava tentando retribuir essa bondade através de um gesto de pagar a minha parte. Em retrospecto, talvez deixar dinheiro ao lado da cama tenha sido uma má ideia. Eu bufei. ─ Você acha? ─ Mas, em minha defesa? ─ Ele passou o dedo sobre a minha mandíbula. ─ Eu nunca tive um caso de uma noite. Eu n~o tinha ideia do que fazer ou dizer, então eu meio que entrei em pânico. Meu coração se derreteu. ─ Você nunca teve? ─ Se eu tivesse, você acha que eu teria sido burro o suficiente para deixar o dinheiro ao lado da cama? ─ Rindo, ele descansou sua testa na minha. ─ Ontem { noite foi incrível. Só lamento que eu estivesse muito bêbado. O que me lembro foi que minha performance de movimentos sensuais foram provavelmente horríveis. Segurei sua lapela do terno. ─ Até a coisa dinheiro, você tinha me viciado. ─ Ugh. ─ Puxando para trás, ele apertou os lábios na minha têmpora. ─ Alguma chance de me recuperar nesse ponto?


─ Hmm... eu n~o sei. ─ Eu levantei meu rosto para ele. Seus olhos brilharam e chamaram. Estendendo a mão, eu baguncei seu cabelo loiro. ─ Agora está um pouco melhor. Sorrindo, ele arrancou a gravata, soltando-a ele parecia um modelo. Era mais atraente do que deveria ter sido. ─ Igualmente melhor? ─ Mmhmm. ─ Eu passei meus dedos sobre os ombros. ─ Ent~o... um advogado, hein? Um dos ricos? ─ Sim, ─ disse ele, olhando para mim timidamente. ─ Você me olha horrorizada com o pensamento. A maioria das meninas gostam de ambos os rótulos. ─ Eu não sou a maioria das meninas. Seus dedos flexionados em mim. ─ Eu tinha notado isso. ─ Eu simplesmente não tinha estado interessada por um advogado. Eles são tão... ─ Eu puxei sua gravata um pouco mais. ─ Nervosos e estressados. Ele me apoiou na parede, seus passos predatórios. ─ É assim mesmo? ─ Mmhmm. ─ Eu bati na parede e abri minhas pernas e coloquei de cada lado dos seus quadris, presa pelo seu corpo duro, eu amei a sensaç~o. ─ Eles certamente n~o teriam feito coisas sujas comigo no meu quarto de hotel. ─ Ah, mas esse advogado faz. Eu fiz. ─ Ele apertou seu corpo contra mim, deslizando a perna entre as minhas. Eu gemia quando seu joelho roçou meu clitóris. Deus, eu já estava com tesão e ele ainda não tinha feito nada. Era ridículo. ─ E eu gostaria de fazer novamente, só que desta vez será real. Fechei os olhos. ─ Ser|?


─ E eu n~o vou deixar dinheiro desta vez, e a menos que você se importe, j| que você sabe que n~o é um pagamento? ─ Ele beijou minha mandíbula. ─ Eu gostaria de ajudar a pagar o quarto. É justo. Isso arruinou o momento para mim. Eu virei o rosto do dele. ─ Eu não quero seu dinheiro. Cada outra mulher em sua vida pode querer colocar as mãos sujas sobre ele, mas eu não sou uma delas. Eu tenho o meu próprio dinheiro, muito obrigada. ─ Tudo bem. ─ Ele mordiscou minha garganta, fazendo meu pulso acelerar. ─ Posso passar lá mais tarde, então? Meu coraç~o disparou para fora do meu peito. ─ Por quê? Você não tem nenhum lugar para ir de novo? ─ Eu n~o estou indo para casa, mas eu poderia obter um quarto de hotel pra mim. ─ Ele deslizou seus dedos entre as minhas pernas lentamente, dando-me a oportunidade de afastá-lo, se eu quisesse. Preferia arrancar meu braço e comê-lo. ─ Mas n~o teria uma loira quente com uma mecha azul em seu cabelo esperando por mim... ─ Quente, hein? ─ Meu pulso disparou ainda mais. ─ E eu não sou nem um pouco. ─ Você n~o é pouco, ─ disse ele, mordiscando minha orelha. Eu arqueei meu pescoço para ele. ─ E você tem curvas em todos os lugares certos. É viciante, Noelle. Durante todo o dia, tudo que consegui pensar era você. Sua risada. Sua voz. A maneira como você me deixou entrar ontem à noite, a bondade de seu coração. O seu sorriso. Como bom seu cabelo cheira. ─ Ele respirou fundo, soltando um gemido suave. Enquanto ele falava, seus dedos se moviam sobre mim, firmes e seguros. ─ O jeito que você deixa escapar um pequeno gemido ofegante quando você goza... ─ Oh meu Deus, Riley. ─ Mm. ─ Seus dedos se moviam mais r|pido. ─ Quase, mas n~o completamente. Continue. Grite para mim, meu anjo.


Corri minhas mãos sobre seus braços, admirando o quão duro e grande que eles eram. Que tipo de advogado era todo trabalhado como este? ─ Eu n~o posso. Alguém poderia ouvir. ─ Eu n~o dou a mínima para quem ouve. ─ Ele apertou ainda mais perto, me dominando. Tomando o controle. O homem era um amante completamente diferente quando sóbrio. Era inebriante. ─ Você não tem ideia do quão perto eu estou, porra ,de ter você aqui mesmo, contra a minha porta. ─ Oh meu Deus. Sim, isso é ainda melhor, ter ele falando sujo no meu ouvido. Sua mão livre rolou meu mamilo esquerdo, apertando com a quantidade certa de press~o fazendo doer um pouco. ─ Venha para mim, Noelle. Eu preciso ouvir aquele gemido novamente. A tensão construiu mais e mais alto. Ele estava vestindo um terno, e nós estávamos em seu escritório, e eu podia ouvir as pessoas caminhando. Inferno, minha melhor amiga lá fora esperando por mim. Mas saber tudo isso só tornou ainda mais quente. Jogando a cabeça para trás, eu rolei meus quadris e gemi, meu estômago apertando com cada movimento de seus dedos. ─ Sim. Foda-se, sim. ─ Ele mordeu meu ombro. ─ Noelle. Chorando, eu fechei os olhos e estrelas coloridas explodiram na minha visão, fazendo-me cair contra a parede. Seus dedos pararam de se mover, mas ele não os tirou. O que de alguma forma fez o que tinha acabado de acontecer ainda mais quente do que antes. Uma vez que consegui controlar minha respiração, eu tinha uma coisa a dizer. ─ Quando você vai estar ao meu quarto? Sorrindo, ele se afastou e olhou para o meu corpo com olhos famintos. ─ Oito está bom? Tenho uma reunião, mas então eu estou livre.


Balançando a cabeça rapidamente, alisei minha camisa sobre meu estômago vibrante. ─ Eu estarei l|? ─ Isso foi uma pergunta? Eu ri. ─ Uh, talvez? ─ Você é demais. ─ Ele bateu embaixo do meu queixo, o olhar possessivo, dominador e quente. ─ Só para você saber, durante toda a minha reunião, eu estarei pensando na melhor maneira de fazê-la emitir esse som novamente. Eu espero que você esteja pronta para mim. Meu estômago torceu e virou, minha calcinha ficou ainda mais molhada do que já estava, o que sinalizava um monte de coisas, minha expectativa é um exemplo. ─ N~o se esqueça dos preservativos por favor. ─ Oh, eu n~o vou, ─ prometeu. Lançando um olhar arrogante, eu rebolei para fora de seu escritório, balançando meus quadris com cada passo que eu dava. ─ Oh, e quando você está nessas reuniões, pense no que eu estou fazendo para mim enquanto estou esperando por você. Ele soltou um gemido estrangulado. ─ Puta merda. Sorrindo, eu mexi meus dedos em uma pequena onda e fechei a porta na cara dele. ─ A gente se vê no quarto. ─ Noelle, ─ ele rosnou. Maldições estranguladas vieram do outro lado da porta, e eu ri. Lançando meu cabelo sobre ombro, eu passei direto por loira de farmácia, peguei a mão de Emily e a arrastei. Ela tinha estado conversando com um homem considerável em um terno, mas não pareceu se importar com a saída abrupta. ─ Você foi atrevida? ─ Oh sim.


Emily olhou para o meu cabelo e seu olhar sobre deslizou nas minhas roupas. Conhecimento iluminou os olhos dela, e ela sorriu. ─ Ele está vindo hoje à noite? ─ Oh sim, ─ eu repeti, sorrindo.


Capítulo 7 Riley

Puxando para o lugar de estacionamento na frente da Food Lion, eu desliguei meu carro e me recostei no banco. Sem me mexer, escutei meu cliente balbuciar sobre os investimentos de sua empresa e outras 401 questões. E eu estava entediado ao máximo. Eu nunca quis ser advogado. Nunca tinha sido a minha vocação. Mas a única vez que tinha insinuado que gostaria de fazer outra coisa, minha mãe tinha feito uma cena com direito a Oscar, e meu pai tinha me falado durante toda a noite sobre o que significava ser um Stapleton. Às vezes eu desejava não ser um deles. A vida seria muito mais fácil. ─ E ent~o nós podemos consolidar tudo isso, e talvez possamos fechar as contas no azul, ─ meu cliente disse em uma corrida. ─ Você acha que ele vai dar certo? Eu belisquei a ponte do meu nariz. ─ É certamente possível, senhor. Mas isso é algo que você vai ter que correr através de sua empresa de contabilidade. Eu sou só um advogado, não um CPA1. ─ Certo. ─ Ele limpou a garganta. ─ Desculpe, eu me empolguei por um segundo.

1

CPA - Certified Public Accountant – no caso um contador ou analista financeiro


─ N~o se preocupe, senhor. Eu estou aqui. ─ Não realmente. ─ Para ser seu ouvinte. Eu praticamente podia ouvir seu suspiro para fora sobre o telefone. ─ De fato. ─ Ent~o, por que você n~o corre atrás desses dados dos quais me falou e ver como vai tudo? ─ Eu suspirei. ─ Eu estou saindo do escritório agora, mas vou manter o meu telefone, em caso de qualquer emergência. ─ Ótimo. Ah, e antes de eu desligar, te contei sobre a minha mais recente façanha no golf? No outro dia com seu pai que eu gosto... Enquanto ele falava, saí do carro e vi um jovem casal caminhando para fora da loja. Eles eram todo sorrisos e de mãos dadas, e algo que o jovem disse fez a mulher gargalhar. Quando ela riu, seu namorado a puxou para perto e sorriu ainda mais aberto, aparentemente orgulhoso do fato de que ele a fez sorrir. Eles pareciam tão felizes e livres. Como seria se sentir assim? Ser capaz de fazer qualquer coisa que você possa gostar e não dar a mínima para reações de outras pessoas? É algo que eu nunca tinha conhecido. E, provavelmente, nunca o faria. O mais próximo que eu tinha conseguido era Noelle. Ela era alguém que minha mãe nunca aprovaria, nem em um milhão de anos. Mas ela me fazia feliz, e eu gostava dela. Assim, por agora, eu não dou a mínima. Eu passei minha vida inteira fazendo o meu melhor para ser um Stapleton adequado. Eu passei tanto tempo tentando ser o que todos esperavam de mim, eu não estava realmente certo que... ‘Eu’ era mais. Ou que eu queria ser. ─ ...e então eu acertei o buraco em uma tacada!


─ Isso é excelente, senhor, ─ eu consegui dizer com alguma pequena quantidade de emoç~o para meu benefício. ─ Mas é melhor você ir. É quase seis, a sua equipe de contabilidade vai encerrar o trabalho em breve. Depois de algumas despedidas apressadas, desliguei o telefone e o deixei cair no meu colo. Eu não sei o que foi que havia mudado, mas, de repente, me senti como se eu estivesse me afogando. Eu não quero ser o cara que havia me tornado. Como todo jovem na faculdade, eu tinha estado tão certo que iria crescer independente dos valores que meus pais tinham tentado enfiar na minha garganta. Quando conheci Carrie, nós dois rimos e juramos que nunca seríamos como nossos pais. E eu estava tão certo de que estávamos corretos. Mas então, quando eu fiz vinte e cinco, meu pai tinha sofrido um acidente vascular cerebral, e por alguns dias, não tinha certeza se ele iria sobreviver. E naqueles dias, eu havia me tornado um homem diferente. Minha mãe havia me chamado para ser um verdadeiro Stapleton, e eu tinha deslizado em sua maneira de molde muito foda facilmente. Eu nunca tinha ficado de fora. Antes de eu percebi plenamente o que estava acontecendo, tinha concordado em sair com o tipo de mulher que era esperado para o momento, e eu estava trabalhando no antigo escritório de advocacia do meu pai, e eu ainda não tinha reconhecido o que eu me tornei. Eu não acho que eu realmente faria. Meu telefone tocou no meu colo novamente, e eu murmurei algumas maldições. Levantando-o ao meu ouvido, eu disse: ─ Riley Stapleton. Como posso ajudá-lo? ─ Sou eu, ─ disse Carrie, sua voz cheia de divers~o. ─ Deus, por um segundo, você soou como seu pai.


Deixei cair o ato profissional, mas suas palavras bateram em mim pior do que o habitual. Ela estava certa. Eu tinha soado como ele. Inferno, eu havia me tornado ele, e eu nem tinha percebido isso. ─ Dane-se. Você soou como sua mãe. Ela engasgou. ─ Porra, Riley. Isso é baixo. ─ Assim como meu pai, ─ eu disse, sorrindo. fazendo o papel.

─ Eu estava

─ Você foi joga um pouco demasiado bem, se você me perguntar, ─ Carrie murmurou. ─ Onde est| você? Largue tudo e venha pra c|. Nós teremos lasanha. Meu estômago roncou. Se eles estavam tendo lasanha, então Finn estava cozinhando. E ele fazia uma maldita de uma boa lasanha. ─ Eu não posso. ─ Por que n~o? Trabalhando até tarde de novo? Eu vacilei. As últimas três vezes que ela me convidou, eu tinha estado muito ocupado trabalhando. Na verdade, tinha que ter sido mais vezes do que isso. Quando tinha eu deixado trabalho e o dever familiar invadir toda a minha vida? Quando tinha me tornado o meu pai? ─ Na verdade, n~o esta noite. ─ Oh? ─ Carrie fez uma pausa. ─ O que você est| fazendo? Você tem que encontrar-se com Sarah? Uma jovem família saiu da loja. A mãe e o pai balançavam uma criança no ar, e sua risada contagiante encheu o ar. Mais uma vez, a visão me bateu duro. Como um soco no estômago, ou um pontapé na bunda. Estava faltando muito na minha vida. Eu pensei, por um segundo, que eu poderia obter algumas dessas coisas com Sarah. A família. O riso. O amor, eventualmente. Pode ser. Mas então tudo tinha ido embora, e de repente, nada disso me sentia como suficiente.


Nada disso parecia real. O que mudou na minha vida? Eu conheci Noelle. Era isso. ─ N~o, eu só estou ocupado. ─ Eu limpei minha garganta, forçando os olhos da jovem família, entrei e virei meu carro para fora. Eu deveria voltar e ir para dentro, mas eu não me mexi. Carrie era uma terapeuta, ela era boa em ajudar as pessoas. Eu nunca tinha ido por sua ajuda, porque eu nunca me senti como se eu precisasse dela, mas hoje { noite eu fiz. ─ Ei, você j| se perguntou como nos tornamos o que somos? O que nos trouxe até aqui? Carrie ficou em silêncio por um minuto, e eu quase levei a minha pergunta de volta. Soava estúpido, e eu era estúpido, e... ─ Claro. Eu acho que a melhor maneira de responder a isso é esta: Eu acredito que cada escolha que fazemos, deixamos para trás toda uma vida, basicamente. Eu franzi a testa. ─ Uh, o quê? ─ Pense nisso. Você está fora de uma loja, e você está decidindo o que você quer para o jantar. ─ Na verdade, eu estava, mas eu mantive que para mim mesmo. ─ Você est| indo para dentro, e você vê uma mulher que leva o seu fôlego. Você não pode parar de olhar para ela, mesmo que você não a conheça. Ela parecia diferente do que você está acostumado, um pouco selvagem e livre, e você assim. Soou como, como eu me senti com Noelle na noite passada. Algo sobre ela tinha chamado minha atenção, e eu tinha sido incapaz de desviar o olhar. Incapaz de resistir. Na verdade, soava como se Carrie tivesse descrito Noelle perfeitamente, como se ela soubesse. ─ OK… ─ Você tem duas opções para acertar então. Ir e falar com ela, ou caminhar para dentro da loja. Digamos que você vá para dentro da loja. Você nunca irá conhecê-la. Você pode encontrar outra pessoa dentro da loja, alguém sensato e apenas o seu tipo, e você pode se conectar


com ela. Mas e uma mulher fora da loja? E quanto a toda essa vida que você poderia ter tido se você fosse até ela, e dissesse: Olá, qual seu número? Engoli em seco e apertei o meu domínio sobre o telefone. ─ Essa mulher pode ser uma assassina, casada, ou uma democrata. ─ Eu tinha acrescentado o último para sua diversão. ─ Isso é verdade. ─ Carrie fez uma pausa. ─ Mas, novamente, ela poderia ter sido a mulher de seus sonhos. Mas isso não importa, porque se você não for até ela, então nunca irá descobrir. É uma outra vida inteira que você nunca vai realmente viver. ─ Mas você poderia ser perfeitamente feliz com a mulher sensata que você conheceu na loja. A sensata seus pais gostariam, que se encaixa em sua vida, e te dará filhos maravilhosos. ─ Você podia. ─ Carrie riu. ─ Mas ent~o, como a vida poderia ter sido com a mulher que roubou o seu fôlego? Teria sido selvagem, livre e divertida? Revirei os olhos, apesar de tudo o que ela disse fazer sentido completo. E agora, mais do que nunca, eu estava determinado a passar o tempo com Noelle enquanto eu pudesse. Para me divertir, ser livre, e não dou a mínima se ela encaixa no meu estilo de vida. Não importava. ─ Você basicamente só descreveu o que a vida teria sido se você se casasse comigo e não com Finn. Você sabe disso, certo? Ela suspirou, e foi com pesar e carinho e só Deus sabe o que mais. ─ Desculpa. Eu n~o quis... ─ N~o h| nada para se desculpar. Você foi até a mulher fora da loja, metaforicamente falando. E você nunca diga a Finn que eu o chamei de garota mesmo metaforicamente. Carrie riu de novo, o arrependimento passado em sua voz. Graças a Deus. Eu não queria que ela se sentisse mal por fazer a escolha de viver para si mesma. De certa forma, eu desejei que pudesse ser ela. ─


Eu fui até ele. E tomei a chance de um cara que não se encaixava no molde. ─ Eu costumava pensar que eu faria isso também. Mas agora... ─ Eu pensei em Noelle e seus olhos azuis brilhantes e cabelo loiro claro com um toque de azul. ─ Eu n~o tenho tanta certeza. ─ Eu gosto de pensar que sim. O Riley que eu conheci, quando éramos jovens? Ele teria. ─ Ela hesitou. ─ Você mudou, n~o h| como esconder. Mas isso não significa que você não pode mudar de novo. ─ Eu mudei para o pior. Eu me tornei um Stapleton. ─ Você sempre foi um Stapleton, mesmo quando você não era, disse ela, sua voz suave. ─ Você ainda é você. Se você encontrar a garota certa, e você se apaixonar por ela... Eu aposto que você faria qualquer coisa para mantê-la. Para tê-la. É apenas… Sarah não era aquela garota. Fechei os olhos, deixando fora o mundo real. Sarah nunca tinha sido, e nunca seria, aquela garota. Mas Noelle... Eu gostei Noelle. Eu gostava muito dela. Eu já tinha ido até ela e começado a introdução. Eu não tinha me afastado. Eu tinha ido até o quarto dela, e nós tínhamos tido uma noite incrível. E então, apesar do movimento idiota da minha parte com o dinheiro que tinha deixado para trás, ela concordou em me ver novamente. Eu já tinha dado esse salto. Eu já disse Olá. Eu já tinha escolhido a escolha impensável, e ela era incrível. E algo me disse que, no fundo, se eu não fosse muito covarde, se realmente me abrisse com ela, todas as outras coisas poderiam acontecer... Ela poderia ser a garota.


Capítulo 8 Noelle

Sentei-me no painel de escritores eróticos, olhando para a multidão que tinha se apresentado para o auditório quarenta e cinco minutos atrás. Tivemos uma casa cheia, o que abalou, e tivemos até algumas pessoas em pé contra a parede traseira para que eles pudessem ouvir. Mas eu ignorei esses detalhes. Dê-me uma caneta e um pedaço de papel, e eu poderia escrever a frase mais eloquente que você já leu. Meus dedos voavam sobre o teclado, e eu tinha batido mil palavras em menos de uma hora. Mas colocar-me atrás de um microfone com um monte de olhos em mim, esperando que eu deixasse cair algumas pérolas de sabedoria mágicas que farão todos sorrir? E eu podia me fechar como uma ostra. Nós passamos os últimos quarenta e cinco minutos falando sobre a escrita de cenas quentes e como manter os leitores grudados nos livros. Mas agora era tempo para o Q & A parte do painel. Eu me inclinei para trás em minha cadeira dobrável, imaginando que teria tempo para dar uma escapada agora. Havia seis autores neste painel, os outros eram mais populares do que eu, por isso fazia todo o sentido que ninguém tivesse uma pergunta para mim. Agora eu poderia pensar sobre Riley, e por que ele era tão danado de irresistível, e o que aquilo significava. Droga, toda a minha vida eu vivi muito sensata. Sim, eu tinha azul no meu cabelo, e eu escrevia livros picantes com finais felizes para sempre, mas quando o impulso veio e me empurrou para ele. Eu não corria riscos sobre as pessoas, e eu não agia sem primeiro pensar em todos os efeitos possíveis a partir de minhas ações. Depois de ter sido criada por meus pais, eu não tinha uma escolha.


Não havia nenhuma maneira que de eu cometer os mesmos erros que eles tinham. De jeito nenhum agiria sem pensar e tomar decisões precipitadas, não importa quão pequena fosse. Mas então eu conheci Riley, e eu o convidei para o meu quarto. Eu tinha quebrado todas as regras que tinha vivido por uma vez desde que meus pais tinham ido embora. Cada regra estrita, decisiva, completa tinha sido quebrada em um instante, e todos por um cara alto e loiro de olhos verdes e um sorriso devastador. Eu tinha sido uma mulher diferente para ele. E tinha me senti tão bem. Uma mulher de cabelos vermelhos na primeira fila levantou a mão, e nosso moderador apontou para ela. Eu vagamente reconheci cum dos meus leitores. ─ Sim, você, na frente. ─ Minha pergunta é para K.M. Eu me animei, forçando minha mente fora de Riley. Qualquer coisa que tomasse a minha mente fora dele era provavelmente uma coisa boa. Eu me tornei obcecada com aquele homem e como ele me fazia sentir. ─ Uh, sim? ─ Você ficou viúva recentemente, correto? Enrijeci, inclinei-me mais perto do microfone. Eu estava errada. Qualquer coisa que tomasse a minha mente fora Riley não seria melhor. ─ Sim mas... ─ N~o se preocupe, eu n~o vou perguntar o que aconteceu ou qualquer coisa, ─ disse ela rapidamente, atirando-me um sorriso de desculpas. ─ Eu só estava me perguntando se é difícil para você escrever um final feliz, por vezes, porque você foi tão tragicamente roubada de seu próprio final feliz. Emily olhou para a mulher com os olhos arregalados, o rosto pálido. Eu sabia que a questão a perturbou, mas não havia como evitar isso. Quase todas as vezes, alguém me perguntava isso. Na maioria das


vezes eu dava uma resposta meia-boca e evitava a questão. Mas desta vez... ─ N~o. N~o é difícil em tudo. Eu acho que, apesar da tragédia e do desgosto e da dor... todo mundo recebe seu final feliz. ─ Eu vi Emily virar para mim lentamente, com os olhos fixos em mim. Eu não encontrei os olhos dela. ─ Pode levar mais tempo, e poderia ser cheio de lágrimas e sangue e decepção, mas quem diz que uma viúva não pode ter um final feliz, também? Por enquanto, eu fico com o meu através dos meus personagens. Mas, Deus, eu espero ter o meu próprio final feliz algum dia. Eu quero viver minha vida em paz. Assim que as palavras saíram da minha boca, eu afundei contra a cadeira novamente. Realmente, não podia acreditar que eu tinha dito a eles. Durante muito tempo, nunca sequer pensei em uma vida com alguém além de Roger. Ele tinha sido o homem que eu amava a minha vida inteira. Como eu poderia amar de novo? Mas mesmo que eu estivesse chocada com o que disse a eles, sabia que aquelas palavras eram verdadeiras. Eu queria um final feliz eventualmente. E não poderia ser com Roger, porque ele estava morto. Eu o amava e sentia falta dele, mas era verdade. Ele morreu, e eu não. Emily bateu palmas, e toda a sala se juntou a ela. Minhas bochechas coraram, e eu balancei a cabeça, fechando os olhos com ela. Ela assentiu com a cabeça uma vez, e parecia feliz por mim. Por um tempo, ela estava me dizendo a coisa certa no momento certo, mas se recusou a admitir que um dia eu poderia amar novamente. Que eu poderia me abrir com alguém. Mas agora, de repente, eu estava pronta. Eu seria uma tola para não perceber o por quê: Riley. Algo sobre ele tinha despertado essa parte dentro de mim que ansiava por um final feliz. Eu tinha tido uma vida dura preenchida com assassinatos e ódio e um pouquinho de


amor. Foi tão ruim que quero um pouco mais deste último? A culpa que eu sentia disse isso. Alguém perguntou a outro autor, e eu fiquei viajando em mim, fora para o resto do painel. No momento em que acabou, estava entorpecida. Uma noite nos braços de Riley, e eu estava pronta para seguir em frente? Esquecer sobre Roger e o que ele significou para mim? Ele tinha sido o único amor em minha vida. Ele e Emily. Agora ele se foi. Emily veio até mim e me abraçou. Quando ela se afastou, sua testa franziu. ─ Ei, n~o faça isso. ─ O quê? ─ Perguntei, olhando ao redor da sala. Havia esvaziado, menos alguns retardatários que ficaram agrupados na parte de trás olhando para o horário. ─ O que eu estou fazendo? ─ Relembrando o passado. ─ Ela deu um passo para trás e cruzou os braços, mordendo o l|bio inferior. ─ Você disse que quer um final feliz, e agora você se sente mal por isso. Engoli em seco e uma pequena lágrima escorreu no canto do meu olho, a que eu tinha segurado na frente do painel. ─ Você me culpa? É... não é certo. ─ Cale a boca, ─ disse Emily, rasgando o papel fora das minhas mãos. Ela jogou-o na lata de lixo e virou-se para mim, a raiva brilhando em seus olhos escuros. ─ Eu estou t~o cansada disso. Piscando para ela, eu tropecei um passo para tr|s. ─ De quê? ─ Você age como se você tivesse morrido também. Ele era meu irmão. Acredite em mim, eu sei o quão especial ele era. Como ele era maravilhoso. ─ Emily sentou-se pesadamente, olhando para a parede sem express~o. ─ Eu sinto falta dele também. Mas se você n~o pode seguir em frente e ser feliz, como eu um dia serei capaz de fazer também? Você tem que seguir em frente, dane-se. E eu também.


As lágrimas nublaram a minha visão, e me sentei ao lado dela. Gentilmente, coloquei meu braço em volta dela e a abracei. ─ Sua felicidade não tem de ser amarrada a minha. Se eu não estou pronta para seguir em frente, então isso não significa que você não possa estar. ─ Mas faço. ─ Ela bateu as mãos sobre o rosto, com raiva. Emily odiava chorar, ela considerava um sinal de fraqueza. ─ Se você n~o pode ser feliz sem ele, como posso ser? Vê-la tão triste e sozinha só me lembra o quanto ele deixou para trás. Quanto ele perdeu, e quanto você vai perder também. Você não pode ter medo de se entregar para o seu próximo final feliz, caramba, só porque você perdeu o seu primeiro. Por alguma razão, Riley apareceu em minha mente. Ele poderia ser meu final feliz? Eu balancei minha cabeça. Claro que não. Ele era uma aventura. Ele vivia aqui, e eu morava do outro lado do país. E em cima disso, nós nunca uma vez falamos sobre nada sério. Eu gostava dele porque ele fazia me sentir viva, fazia esquecer, nem por um segundo que eu estive com ele me senti perdida ou sublimada pelas lembranças. Fez-me esquecer que todo mundo que eu amava me deixou, de uma forma ou de outra. Meus pais tinham me deixado por uma sequência de terríveis, terríveis, más decisões, e Roger tinha me deixado, porque alguém tinha tomado decisões horríveis, e rasgou sua vida longe dele... e de mim. Era uma equação que tinha apenas uma constante. Eu. ─ Eu n~o estou com medo de agarrar-me a um final feliz. Se eu encontrasse um, eu ia levá-lo, ─ eu disse defensivamente. ─ Portanto, se esse cara Riley quiser mais do que o que você estava pronta para dar a ele, ─ disse Emily, secando as bochechas mais uma vez. Todos os sinais de l|grimas tinham desaparecido. ─ Você iria deixá-lo entrar? Deixar-se importar? Eu hesitei. ─ Uh...


─ Est| vendo? ─ Ela me deu um soco no ombro. ─ Você n~o est| pronta para seguir em frente. ─ Mas eu estou. ─ Eu me levantei rápido, mordiscando meu lábio inferior. ─ Eu acho que estou. Quer dizer, eu o deixei no meu quarto e... fiz coisas. Muitas coisas. E ele vai voltar em uma hora. Isso significa alguma coisa, certo? ─ Isso faz. Claro que n~o. ─ Emily agarrou minha m~o e me puxou, então me sentei ao lado dela. Uma vez que eu estava sentada, ela agarrou minha outra m~o. ─ Mas eu quero que você me prometa uma coisa. Eu balancei a cabeça. ─ Qualquer coisa. Você sabe disso. ─ Se você sentir que talvez, apenas talvez, Riley poderia te fazer feliz. ─ Ela engoliu em seco. ─ T~o feliz como Roger te fez, ou mesmo um pequeno feliz... Eu pressionei meus l|bios juntos. ─ Emily, n~o. Ele foi a melhor coisa que aconteceu para mim, e será para sempre verdadeiro. Ninguém... ─ Poderia fazer você mais feliz do que ele. Eu sei que você pensa isso, mas ele pode permanecer como amor verdadeiro também. ─ Ela sorriu para mim, mas seus olhos pareciam tristes. Resignados, mas tristes. ─ Para sempre é muito tempo. Mas me prometa que se você encontrar um cara que poderia fazer você feliz, se é ou não é Riley, quero que você lhe dê uma chance. Não o exclua. Roger iria querer isso para você, e eu também. Eu olhei para a sala vazia. Era muito parecido com a minha vida ultimamente. Escrevia livros de pijama, nunca saía, e meus únicos amigos, além de Emily estavam no Twitter. Coisas vazias. Sempre vazia. ─ Bem. Eu irei. Mas só se você prometer fazer o mesmo. Quando foi a última vez que você saiu em um encontro? Ela se encolheu. ─ A última vez que estive com um homem foi a noite que Roger morreu. Eu meio que... ─ Ela torceu seus l|bios. ─


Associei com isso, eu acho. Então, agora, eu não quero voltar naquela noite. Estúpido, né? Eu balancei minha cabeça. ─ N~o é estúpido em tudo. Sentimentos nunca são estúpidos, não importa o quanto, possa sentir diferente em um ponto ou outro. ─ Sim. Mas de qualquer maneira, eu prometo, também. ─ Ela me soltou e segurou o mindinho para cima. ─ Tenho a honra da promessa do mindinho para abrir meu coração a um homem, se eu encontrar um que desperte minhas partes femininas sem remexer qualquer culpa residual. Sorrindo, eu tranquei o meu mindinho com o dela. ─ E eu faço a promessa do mindinho, que farei o mesmo, se for Riley ou um outro cara... o que faria mais sentido do que Riley. ─ Desde quando é que o coraç~o sempre faz sentido? ─ Perguntou Emily, erguendo uma sobrancelha. Rindo, nós apertamos os mindinhos. O negócio estava selado.


Capítulo 9 Riley

Um pouco antes das oito horas da noite, eu entrei no bar do hotel lotado pela segunda noite consecutiva, minhas mãos cheias com sacos e caixas. Depois de alguns passos, eu parei e pisquei. O lugar estava cheio de mulheres todas rindo e conversando e bebendo. A última noite estava assim lotado? Tudo o que eu lembrava era de Noelle, sentada ali bebendo seu vinho. Se estava assim lotado, como eu perdi isso? Oh. Certo. Uísque e desilusão poderia ser uma cadela. ─ Riley? Eu parei. Uma mulher ruiva e pequena ficou na minha frente. Ela tinha olhos castanhos ricos, sardas bonitas, e era extremamente bonita. Eu sabia, sem perguntar, que esta era a amiga de Noelle. Meu amigo Wallace tinha falado sobre alguma ruiva atraente que tinha conhecido antes, e não tinha levado muito tempo pra colocar dois e dois juntos. ─ Você é a amiga da Noelle, certo? Ela assentiu com a cabeça uma vez. ─ Ela lhe disse sobre seu marido. ─ Sim. ─ Meu sorriso desapareceu. Não era uma pergunta, mas eu respondi de qualquer maneira. ─ Ela fez. ─ Ela realmente nunca disse a qualquer um que ele morreu. ─ Ela me olhou de cima e para baixo. Apesar de sua pequena estatura e aparentemente comportamento amalucado, tive a sensação de que ela avaliou os meus pontos fracos... e os encontrou. Ainda mais desconcertante foi o fato de que eu não poderia dizer se ela gostava de mim, ou se ela estava prestes a chutar a minha bunda. Lutei contra o


impulso para mover o saco e segurar na frente do meu pau. ─ N~o tome isso como garantido, e não a machuque. Eu me mexi nos meus pés. Eu não sabia exatamente o que Noelle e eu estávamos fazendo, mas eu sabia uma coisa. Isso tinha uma data de validade. Ela estava indo embora, e eu ia ficar. ─ Eu n~o vou fazer isso. Eu n~o quero machuc|-la. ─ Bom. ─ Ela sorriu. Parecia doce e perigosa. ─ Ent~o eu não vou ter que te machucar. Tenha uma boa noite. Sem outra palavra, ela se juntou a um grupo de mulheres, todas elas estavam olhando para mim. Ela pegou o vinho tinto, saudou-me com ele, e se afastou. Eu tinha sido dispensado. Ela veio fez suas ameaças, e corajosamente foi embora. Eu gostei do seu estilo. Balançando a cabeça, eu fui para os elevadores. Enquanto esperava por eles, alisei meu cabelo para baixo e respirei fundo. Isso era estúpido. Eu estava começando algo com uma mulher que me fez sentir mais do que qualquer outra mulher jamais me fez sentir, e ela estava na cidade apenas para uma conferência. Inferno, eu nem sabia onde ela morava. Eu não queria machucá-la, não por causa das advertências de sua amiga, mas porque eu gostava dela. Eu queria que ela fosse feliz. Eu a queria sorrindo e vivendo e se divertindo. Mais do que tudo, eu queria que ela fosse... bem... ela. As portas se abriram e eu entrei. Talvez eu não devesse estar indo para o quarto dela, uma vez que nada poderia vir dessa relação. Ela era uma autora de romance, e eu era o filho de um senador que não podia fazer nada sem ser aprovado pela equipe de seu pai. E você poderia ter a maldita certeza de que não iria aprovar Noelle.


Mas algo sobre ela me chamou alto e claro, e eu era impotente para ignorar. Como uma mariposa para a uma chama, eu iria continuar perseguindo-a enquanto eu podia. Danem-se as consequências. Andei até a porta, levantei meu punho e bati. Após alguns segundos, a trava se abriu, e então ela estava lá. ─ Ei, ─ disse ela, sorrindo para mim. Toda a tensão e dúvida e estresse dentro de mim desapareceu, tudo com um sorriso dela. Eu não sabia o que aquilo significava, e eu não quero saber. Tudo que eu queria era ela. ─ Ei, você também. Ela olhou para as minhas mãos. ─ Você trouxe comida? E... velas? ─ Eu n~o tive a oportunidade de comer. ─ Eu olhei para as minhas mãos, sentindo-me como um idiota agora. ─ Eu estava esperando que pudéssemos jantar juntos. O sorriso dela se arregalou. ─ Você quer dizer, como, um encontro? ─ Sim. ─ O que parecia ser uma boa ideia agora parecia bobo. ─ Mas se é muito estúpid... ─ Não é estúpido. ─ Ela abriu mais a porta. ─ Entre. Balançando a cabeça, eu entrei e olhei em volta. Ambas as camas foram feitas, e cheirava tão delicioso como eu me lembrava na noite passada. Eu não tinha imaginado isso. E eu, obviamente, não tinha imaginado a minha reação a ela, de qualquer jeito. Esta tarde, no meu escritório tinha confirmado tudo. Mas não era apenas a reação física viciante que me pegou.


Era a sensação que estar com ela me deu. Como... como se eu tivesse encontrado meu lar. O que era estúpido como o inferno, porque eu mal a conhecia, e ela estaria indo embora em breve. Lar não deixa você. ─ Você parece t~o sério. ─ Ela colocou o cabelo atrás da orelha e sorriu. Suas covinhas apareceram. Vestida com uma saia cinza claro, uma camisa amarela, e sem sapatos... ela parecia deliciosa. Seus grandes seios pressionados contra a camisa apertada e saia a abraçava com perfeição essas curvas que me deixavam selvagem. ─ Você está bem? ─ Sim. Desculpe. ─ Eu coloquei os pacotes pra baixo e ofereci um sorriso tímido. ─ Apenas perdido em pensamentos, eu acho. Ela assentiu com a cabeça. ─ Eu sei que nós tivemos diversão, mas, por favor, saiba que eu não espero nada, além disso. Nós podemos sentar e comer e falar durante toda a noite. Nós não temos que fazer nada... ─ Noelle, a última coisa em minha mente é duvidar sobre isso. ─ Tenho certeza, ─ disse ela, olhando para meu pau com um sorriso. ─ Você é um homem, afinal. Porém. Você passou por um monte na noite passada. Você tem que estar com muita dor. Ela estendeu a mão e tocou no meu braço com simpatia. Eu quase forcei um estremecimento para jogar junto com todo o ato do cara ferido, mas eu não podia fingir com ela. Não enquanto ela era tão real. ─ Mas a coisa é? Eu n~o estou. ─ Você diz isso, mas... ─ Não. Eu realmente não estou. ─ Eu segurei minhas m~os, rindo, inquieto. ─ Eu não vou fazer algum ato de machismo aqui. Eu


estou sendo sério. Não estou chateado. Ela mentiu. Ela enganou. Acabou. ─ Deixando cair minhas m~os, eu dei de ombros. ─ Eu sei que deveria estar chateado, mas eu não sinto nada. Nada mesmo. Não por ela, de qualquer maneira. Ela assentiu com a cabeça, engolindo em seco. ─ Mas você tem sentimentos pela sua melhor amiga. ─ Tinha. ─ Eu enrolei minhas m~os em punhos. ─ Anos atr|s. Agora ela está feliz e casada com o meu outro melhor amigo, e se algum dia eles se separarem. Eu acho que eu estaria chateado mais do que se alguma coisa assim acontecesse comigo. Eu a vi retirar os castiçais de prata que eu tinha comprado por um capricho. Ela levou-os até a mesa de cabeceira, colocando-os suavemente. Alcançando a bolsa, ela tirou o isqueiro e acendeu as velas. O brilho suave das chamas caiu sobre seu rosto, e eu engoli em seco. Parecia irreal e estúpido, mas algo no meu intestino me disse que, se tivéssemos nos conhecido em circunstâncias diferentes, eu podia sentir algo por ela. Mas talvez seja por isso que eu tinha escolhido. Porque eu sabia que ela estaria me deixando, por isso, nunca poderia realmente ter qualquer coisa. Tudo fazia parte de uma grande imagem que disse que eu não podia permitir-me a amar alguém ou alguma coisa, que era muito fodido. ─ Estes s~o bonitos. ─ Ela arrastou seus dedos sobre a prata. ─ Eles parecem ser tão reais. Como algo que você veria em um castelo medieval ou algo assim. Eu engoli minha resposta. Eles eram de prata real. Mas algo me disse que ela não ficaria impressionada que eu tinha ido um pouco longe para trazer um par de velas para nosso encontro improvisado, então eu não disse nada. Ela olhou por cima do ombro para mim, seu perfil iluminado com perfeiç~o. ─ O que mais tem nesses sacos?


Voltando à realidade, eu me forcei a prestar atenção. O fato de que ela era tão impressionante, tão completamente fascinante, nunca deixaria de me impressionar. Eu poderia sentar com ela, observando-a sorrir, rir, mover-se, por horas e horas. Ah Merda. Agora eu soava como um perseguidor. Ótimo. ─ Eu trouxe pato assado, purê de batatas, e vinho. ─ Eu puxei os recipientes fora do saco e coloquei na cama que tinha usado ontem à noite. Bem, a primeira cama. ─ Você gosta de champanhe? ─ Claro. ─ Ela colocou o cabelo atrás da orelha de novo, parecendo um pouco nervosa. ─ Isso é um banquete. Levantei um ombro. ─ Eu estava faminto. ─ Obviamente. Ela ficou ao lado da cama, colocando um pé sob sua bunda. A posição foi involuntariamente sexy como o inferno. Seus lábios vermelhos brilhantes imploraram para eu beijá-los. Eu não tinha ideia de quanto tempo eu seria capaz de beijá-la espontaneamente, então eu fiz. Curvando-me, eu toquei meus lábios nos dela, dando leves beijos e provocando. Ela tinha um gosto tão doce e ensolarado que eu não queria deixa-la ir, mas eu queria fazer isso direito. Poderíamos saber que isso era um namorico, mas eu queria conquistá-la. Ela merecia romance e bondade. Inferno, ela merecia tudo isso. Um dia, eu esperava que ela conseguisse. Inexplicavelmente, a ideia dela com outro homem não parece boa. Na verdade, isso me incomodou mais do que ver Sarah e com seu ex. Estranho. Afastando-me, eu carinhosamente toquei seu rosto, maravilhado sobre como sua pele era suave. Ocorreu-me que eu não sabia nada sobre ela, e eu queria saber tudo.


─ Oi. Eu sou Riley Stapleton. Eu sou um advogado, e eu vivo aqui em San Diego. Seus lábios se curvaram em um sorriso de tirar o fôlego. ─ Estamos realmente fazendo isso? ─ Sim. Ela riu suavemente. ─ Oi. Eu sou Noelle Brandt, eu escrevo romances sujos, mas divertidos assinando com o nome de KM Reed. Bom te conhecer. ─ Prazer em conhecê-la. ─ Eu peguei a garrafa de champanhe que tinha comprado. ─ Conte-me. O que você mais gosta sobre ser um escritor? ─ Eu trabalho em casa, de pijama, e eu tenho uma desculpa para beber grandes quantidades de café e bebidas, porque os prazos e as edições e comentários me levam a isso. ─ Ela sorriu. ─ O que você mais gosta em ser um advogado? ─ Nada mesmo. É um trabalho que eu tenho dito é realizado principalmente por caras de terno que nunca transariam com uma mulher na primeira noite. Ela engasgou. ─ Você não faz isso? ─ Eu faço. ─ Eu tirei a rolha. Ela bateu na parede, e nós dois rimos. Voltando-me para ela, eu segurei a garrafa triunfante. ─ Sucesso. ─ Hm. Alguma coisa est| errada. ─ Ela apertou os lábios. De pé, e bagunçou meu cabelo novamente. Então ela afrouxou a minha gravata e deu uma tapinha no meu peito. ─ L|. Bem melhor. Eu sorri. Ela parecia me preferir desleixado. Era uma mudança refrescante. Todas as outras exigiram que eu fosse perfeito e parecesse perfeito a qualquer hora do dia. ─ Quantos anos você tem, Noelle?


─ Vinte e seis. ─ Ela tomou a taça que eu lhe oferecia. ─ Você? ─ Trinta e um. ─ Eu me servi um copo e sentei ao lado dela. ─ Eu cresci em DC, depois, fui para a faculdade aqui na Califórnia. ─ DC, hein? ─ Ela tomou um gole de sua bebida. ─ O que os seus pais fazem? ─ Minha m~e é uma torcedora completa da carreira de meu pai. Meu pai é bem... ─ Eu levantei a minha bebida e murmurei: ─ Ele est| em lei, também. Toda a minha família vem de uma longa linha de... advogados. E legisladores. Seus olhos se arregalaram. ─ Serio? Eu estremeci. Talvez eu devesse contar a verdade e dizer-lhe que ele não era um homem de negócios, mas sim um senador que poderia ser o futuro vice-presidente, mas eu não queria. Ela gostava de mim sem saber toda essa merda, e eu gostei disso sobre ela. Pela primeira vez, eu não tenho que saber se alguém só gostava de mim por causa do meu sobrenome. ─ Sim. Viemos dos Fundadores. ─ Puta merda, ─ disse ela, seus lábios se curvando em um sorriso. ─ Isso é legal. Eu mordisquei sua garganta, e ela arqueou o pescoço para mim. ─ Na verdade, não. Onde foi o último lugar que você passou as férias? Seus cílios abaixaram. ─ Uh... eu não sei. Eu normalmente só viajo a trabalho, mas o último lugar que eu fui foi Houston. E você? ─ Havaí. É lindo l|.


─ Eu... ─ Ela engoliu em seco. ─ Era para eu passar a lua de mel lá. ─ Mas você não foi? ─ Perguntei, endurecendo pela menção de seu ex. Por um minuto, eu tinha esquecido que ela já tinha amado e perdido. ─ Por que n~o? ─ Ele morreu. ─ Ela agarrou seus joelhos. ─ Ent~o, eu n~o fui. ─ Noelle... ─ Eu toquei a parte de trás de sua cabeça suavemente, meu coraç~o quebrado por ela. ─ Merda, eu sinto muito. Muito mesmo. Ela assentiu com a cabeça uma vez. ─ Eu sei. É uma merda. ─ É realmente uma merda. ─ Eu escorrego meu dedo sobre sua mandíbula, mantendo meu toque leve. ─ Você ainda est|… de luto? ─ Eu vou sempre prante|-lo. Eu o amei toda a minha vida. ─ Ela lambeu os l|bios. ─ Mas eu segui em frente, e eu estou tentando viver minha vida sem ele, não importa o quanto isso pode machucar. É o que ele quer que eu faça. Então... eu estou tentando fazer isso. Eu parei de tocar sua pele, e coloquei minha mão de volta no meu colo. Essa conversa pode parecer muito profundo para o nosso primeiro “encontro”, mas pareceu oportuno mesmo assim. ─ Como é que é trabalhar para você? ─ Legal. Quer dizer, eu estou aqui com você agora, n~o estou? ─ Ela segurou meu rosto suavemente. Isso fez coisas estranhas para o meu coraç~o. ─ Você me faz sentir... eu não sei. Viva. Ou algo assim. E me sinto muito bem. Algo torceu dentro de mim. ─ Você faz a mesma coisa para mim. ─ Me afastando dela, eu me sentei e abri os recipientes de alimentos. ─ Agora, de volta a esse encontro...


Capítulo 10 Noelle

Sentei-me de volta, minha mente girando como uma louca. Este homem, aquele que me tirou do chão, estava rapidamente se tornando mais importante para mim do que deveria. Doeu olhar para ele e saber que nosso tempo estava acabando, porque não havia nenhuma dúvida em minha mente que, eventualmente, Riley iria amar alguém além de sua melhor amiga indisponível. Eles se casariam e viveriam felizes para sempre. Enquanto eu… Faço o que? Eu não tinha ideia, mas eu não vou me enganar em pensar que isso poderia ser algo que não teria um prazo de validade ou qualquer coisa. Esse era um caso de uma noite prolongada. Nada mais. Nada menos. Ele limpou a garganta. ─ Ent~o, o que seus pais fazem? Eu vacilei. Eu não queria responder a esta pergunta. Meu passado era o meu passado, e depois de descobrir que ele tinha crescido entre uma família de advogados que datava de nossos Fundadores, ele nunca iria entender minha família. Seus pais trabalharam para cumprir a lei. Os meus tinham quebrado... várias vezes as leis. Então, eu resolvi dizer, ─ Minha m~e trabalhava em uma loja, e meu pai estava no negócio. ─ Estava? Ambos estão mortos?


Eles poderiam muito bem estar. Eu não queria ter nada a ver com eles. Não mais. Nem nunca. Além disso, eles estavam cada um com uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato de dois comerciantes em um assalto que deu errado. Havia uma razão para que eu nunca voltasse para casa. Todo mundo lá me odiava, e com razão. Todos, exceto Roger e Emily. Balançando a cabeça, eu disse: ─ Bem, sim. Algo como isso. ─ Eu sinto muito. ─ Ele agarrou minha m~o e apertou. ─ Você perdeu tantas pessoas. ─ N~o é nada. ─ Eu sorri e peguei a comida que ele me ofereceu. Eu nunca tinha comido pato, mas eu estava disposta a tentar qualquer coisa pelo menos uma vez. ─ É tudo uma notícia velha, sabe? ─ Claro. ─ Ele balançou a cabeça. ─ Mas, ainda assim, deve doer. ─ Dói, eu acho. ─ Dando de ombros, eu evitei os seus olhos antes que eu soltasse a verdade. Precisando mudar de assunto, eu virei o tema de volta para ele. ─ Ent~o, você gosta de ser advogado? ─ Honestamente? ─ Ele olhou para longe. ─ Na verdade, n~o. Eu mastiguei lentamente. Descobrir que o pato era delicioso. Depois de engoli, eu perguntei: ─ Então por que você fez esse curso na faculdade? Ele deu de ombros. ─ É o que era esperado de mim, ent~o eu fiz isso. Eu levantei minha cabeça. ─ Você sempre faz o que é esperado de você? ─ No final, sim. Eu faço. Ele parecia quase irritado com isso. Isso me fez pensar por que ele fez tudo o que se esperava dele se ele o fez com raiva. ─ É por isso que você estava indo casar com sua noiva? Porque se esperava de você?


Ele parecia um pouco desconfort|vel. ─ Sim. Basicamente. Eles queriam me casar com minha melhor amiga, Carrie, mas não funcionou tão bem. ─ Porque ela se apaixonou por outra pessoa, certo? ─ Sim, seu marido. Ele é incrível. ─ Ele deu de ombros. ─ Ela era apaixonada por ele antes de nos conhecermos, então eu nunca tive uma chance. ─ Você ainda tem sentimentos por ela? ─ Perguntei. ─ Não. Não assim. ─ Ele mexia com o garfo. ─ Eu costumava, mas não mais. Eu balancei a cabeça, sentindo seu desejo de passar para outro tópico. ─ Se você poderia ter sido o que quisesse o que seria? Ele riu. ─ Eu nunca disse isto a ninguém, mas quando eu era criança, ─ ele bagunçou seu cabelo com sua mão livre. ─ Eu queria ser um escritor de mistério. Eu até mesmo escrevi um livro na faculdade. ─ N~o me diga. ─ Eu agarrei o braço dele e apertei. ─ Você deve fazer isso. O que está impedindo você de ser um escritor? Por que você não pode? Você não quer que as pessoas a leiam o seu trabalho? Ele ergueu um ombro, mas seus olhos estavam iluminados de excitação. ─ Primeiramente? De jeito nenhum. Ninguém nunca vai ler aquele pedaço de merda. Era horrível. Segundo? Eu nunca vou tentar publicar um livro. É estúpido, e não uma carreira realista. ─ Você poderia fazer uma carreira de escritor. Muitas pessoas fazem isso. Falo por experiência própria, ─ eu disse secamente. ─ N~o na minha família, ─ ele murmurou. ─ Na minha família, nós somos sensatos e fazemos as escolhas certas. Então eu fui para a faculdade de direito, como eles queriam.


Eu balancei minha cabeça. ─ Quem lhe disse que escrever era estúpido? ─ Os meus pais. ─ Ele terminou seu pato. Depois de engoliu, ele disse: ─ Mas está tudo bem. Eu tenho uma boa vida como advogado. Estou financeiramente estável, e eu tenho uma excelente empresa atrás de mim. E eu sou... Vazio, eu terminei para ele silenciosamente em minha cabeça. E eu sabia exatamente como ele se sentia. Ele era infeliz em sua carreira, e ele nem mesmo sabe. Eu olhei para a garrafa de champanhe caro. Mais do que provável, que custam mais do que a eletricidade de um mês na minha casa. O dinheiro podia comprar um monte de coisas, mas não dar-lhe o que realmente importava na vida. Amor. Felicidade. Realização. Ele precisava disso. ─ Bom. ─ Fiz um gesto para a garrafa. ─ Talvez você possa comprar alguma felicidade com todo esse dinheiro. Eu acho que você vai encontrá-la bem ao lado da bebida na loja. Ele revirou os olhos. ─ Tentei comprar uma esposa, e veja onde isso me levou. ─ Você... ─ Engoli o último da minha comida e coloquei o meu recipiente de lado. ─ Você tem uma maneira interessante de olhar a vida. Você não pode comprar uma esposa. ─ Você está tão certa sobre isso? Sarah e eu tínhamos um acordo de negócios. Ela ficaria ao meu lado e prestaria apoio, e eu gostaria de mantê-la satisfeita e protegida. Comprar todas as coisas boas que ela poderia querer, e tudo que eu pedi em troca era que ela fosse minha. Sem amor. Não havia emoções. Negócios, claro, preciso e frio. ─ Ele pegou nossos copos. ─ Se isso n~o é a compra de uma esposa, eu n~o sei o que é. ─ Desde que você a devolveu para a loja, você deve ver se eles têm uma política de devolução. ─ Tomei um gole de vinho.


─ Talvez você possa obter o seu dinheiro de volta, menos uma taxa de recolocação. Ele engasgou com o vinho, seu rosto ficando vermelho. ─ Porra, isso foi hilariante. Posso ficar com você? Você está à venda? Dê o seu preço. Eu tremi meus cílios para ele. ─ Baby, você n~o poderia me pagar. ─ Tente. ─ Ele pegou o vinho de volta e terminou em um gole, então eu fiz o mesmo. Sorrindo, ele pegou os dois colocou ao lado e arrastou uma mão pelo meu braço. Arrepios seguiram o seu rastro, e eu tremi. ─ Conte-me mais sobre você. Onde você cresceu? ─ Connecticut... ─ Mordi o lábio, recusando-me a entrar em mais detalhes do que isso. De jeito nenhum. Eu não podia. ─ Mas eu estou na cidade de Nova York agora. Mais fácil de misturar com as multidões lá, e tentar esquecer minha antiga vida. Em casa, todo mundo odiava minha família. Nós tínhamos vivido em uma cidade pequena, e meus pais tinham assassinado pessoas amadas lá. Riley olhou para mim e franziu a testa. ─ Cidade de Nova York? Isso é tão longe. ─ Sim. Isto é. Ele olhou para mim, e eu não queria quebrar o contato visual. ─ Merda. Meu coração acelerou. O jeito que ele estava olhando para mim, com possessividade e tristeza, misturados, enviado calor correndo pelas minhas veias. Ele bagunçou seu cabelo. ─ Isso é estúpido. Eu percebi que você provavelmente não vivesse aqui, e ainda...


─ Eu sei. ─ Eu mordi meu l|bio inferior. ─ Eu me sinto da mesma forma. ─ Quanto tempo mais nós temos juntos? Engoli em seco. ─ Mais três dias. ─ Noelle... ─ Ele deixou cair sua mão em seu colo. ─ Isso n~o é tempo suficiente com você, caramba. Eu queria mais. ─ Eu sei. Eu também. Ele olhou nos meus olhos, então seu olhar caía na minha boca. Com um gemido estrangulado, ele fechou a distância entre nós. O segundo que ele tocou sua boca com a minha, eu sabia que tínhamos algo especial entre nós. Algo que poderíamos levar conosco, uma vez que isso tivesse acabado, e nos lembraríamos sempre. Se eu quisesse poderia durar mais do que alguns dias, mas tudo bem. Assim era a vida. E nós não fomos feitos para estar juntos. Sua boca se moveu sobre a minha, e eu abri a minha com um suspiro. Quando ele me beijou, se arrastou em cima de mim, pedindome para deitar. Segui o seu exemplo. Assim que minhas costas bateram o colchão, as suas mãos estavam por toda parte. Elas deslizaram sobre meus quadris, para minhas coxas, e sobre o plano de meu estômago. Parando o beijo, ele olhou para mim com os olhos aquecidos. ─ Você é tão linda, Noelle. Dentro e fora, você é a perfeição. Eu nunca me cansaria de ouvi-lo dizer isso. ─ Você também é. ─ Viril. Eu não sou lindo. ─ Ele sorriu e baixou a voz para um barítono. ─ Eu sou viril e bonito. Rindo, eu assenti. ─ Sim. Você é. ─ Eu toquei a covinha no seu queixo. Eu amava essa covinha. ─ E, por agora, você é todo meu. Isso tem que ser o suficiente.


Ele deslizou a m~o até minha saia. ─ E você é minha. ─ Seus dedos tocaram a pele bem debaixo da linha da minha calcinha, e deslizou os dedos em cima de mim. ─ Agora tire tudo isso para mim. Lambi meus lábios ressecados. ─ Você quer um strip tease? ─ Claro que eu quero. ─ Ele passou por cima do seu lado na cama, puxando a gravata mais solta e em seguida, puxando-a sobre sua cabeça. Quando eu não me levantei, ele levantou uma sobrancelha arrogante. Ele me fez um sinal com os dedos. ─ Se você est| oferecendo, eu estou aceitando. É tudo que eu pude pensar durante toda à tarde. Levantando-me, sorri sedutoramente. ─ Então, quem sou eu pra não providenciar. Agarrando a barra da minha camisa, eu puxei-a sobre a minha cabeça lentamente, balançando meus quadris. Quando terminei de puxar sobre a minha cabeça, eu joguei em cima dele. ─ Agora você. Ele jogou a camisa de lado. Sentando-se ereto, e desfez os botões. Quando terminou, ele atirou em mim o olhar mais sujo que já vi no rosto de um homem. Um que enviou um eixo do desejo perfurando através de mim e fez meus joelhos fraquejarem. Ele deu de ombros na camisa, flexionando seus músculos enquanto se movia. ─ Próximo item de vestuário. Bloqueando olhares com ele, eu mexi para fora da minha saia. Sua respiração profunda causou arrepios na espinha. Eu já estava molhada e necessitada. E nós ainda não nem estamos nus. Segurando a saia com meu mindinho, eu deixo cair no chão. Eu levantei uma sobrancelha para ele. Ele passou o olhar pelo meu corpo, deslizando sobre minha calcinha e sutiã vermelhos combinando, e se levantou. Suas mãos tremiam quando ele desfez seu cinto, em seguida, suas calças. Ele puxou a cinto para fora das alças e o colocou sobre a cama, em seguida, deixou as calças caírem no chão. Ele tinha um par de cuecas boxer


preta, e eles se abraçaram em sua ereção com clareza de imagem perfeita. Ele era tão grande como eu me lembrava dele ser. ─ Riley... Ele deu um passo em minha direção, cada movimento que ele fez reivindicando seu domínio sobre mim. E eu adorei. ─ Tire o sutiã. Levantando o meu queixo, eu firmei os meus nervos e abri o fecho, deixando-o cair para baixo pelos meus braços e cair no chão com a minha saia. Sem ele pedir, eu agarrei minha calcinha e puxei para baixo. Eu estava na frente dele, nua e tremendo de tanto desejo que doía. Eu precisava dele. Precisava de seu toque. Estupidamente mal. Eu nunca tinha me sentido assim sobre um cara, e parte de mim tinha estado tão certa que a atração intensa tinha sido impulsionada pela minha bebedeira na noite passada. Mas eu não tinha bebido quando fui ao seu escritório, e eu não estou bêbada agora. Ele só me deixava louca, me empurrando mais e mais até que eu explodi. ─ Jesus. ─ Ele caminhou para mim, arrastando o dedo sobre meu peito. Esse toque foi simples, mas as coisas que ele fez para o meu corpo não eram nada simples. ─ Olhe para você. Tão deliciosa. Tão bonita. E a melhor parte? ─ Ele varreu meu cabelo para o lado, seus dedos deslizando sobre a minha pele. ─ Você é tão bonita no interior como você é do lado de fora. Engoli em seco. ─ Se você diz. ─ Quem mais encontra um estranho bêbado e de alguma forma faz com que ele se sinta como se estivesse voando fora desta terra e em algum tipo de céu com apenas um sorriso? ─ Ele beijou meu ombro, por tr|s do meu pescoço. ─ Quem mais tem o poder de deixar-me de joelhos, se quisesse, mas não o exerce? Eu ri desconfortavelmente. ─ Eu n~o me importo se você cair em seus joelhos agora. Ele riu com voz rouca, o som era feito de puro sexo cru. Sem dizer uma palavra, ele caiu de joelhos na minha frente. Em algum


momento, ele tirou os boxers, e ele estava nu. Gloriosamente, surpreendentemente nu. Inclinando a cabeça para tr|s, ele sorriu. ─ Pedis e recebereis... Eu enrosco minhas mãos em seu cabelo e engulo um gemido. ─ Oh meu Deus, sim. Inclinando-se, ele passa a língua sobre o meu clitóris sensível, gemendo quando me provou. Sem aviso, ele pegou minhas pernas, me ajudando a manter o equilíbrio. Então ele me espalhou com dois dedos, e fechou a boca sobre mim. Eu gritei, cavando minhas unhas em seu couro cabeludo, e fechei os olhos. Ele moveu sua língua sobre mim, atormentando e me provocando com cada lambida. Cada movimento levou-me mais e mais, e eu sabia que não demoraria muito para que eu explodisse. Quando ele estendeu a mão e segurou meus seios, apertando os mamilos, eu quase entrei em colapso. De alguma forma eu consegui manter meu equilíbrio, no entanto. Mas então, eu não aguentei mais. O prazer que ele tinha me proporcionado me fez explodir em pedaços, e eu estava soltando respirações estremecidas e dizendo palavras que eu nem sequer compreendia. Ele me empurrou de volta na cama, e então ele estava em mim, me beijando e me tocando, e aumentando o fogo cada vez mais. Eu fechei minhas pernas ao redor de sua cintura, e ele estava lá, sua ereção pressionada contra o meu núcleo. Tão perto, mas não perto o suficiente. Ele segurou meu rosto e me beijou até mesmo seu beijo reivindicava domínio sobre mim. Era como se ele estivesse reclamando um direito, e eu desejava que ele estivesse. Eu queria ser sua em todos os sentidos. Foi um pensamento surpreendente.


Passei minhas mãos pelo seu corpo, e fechei os dedos ao redor de sua ereção enorme. Ele gemeu em minha boca, bombeando na minha mão. Uma gota de sêmen escapou, e eu esfreguei com o meu polegar. ─ Porra, ─ ele suspirou, deixando cair sua testa na minha. ─ Eu queria ir devagar, mas eu preciso de você, Noelle. Eu preciso de você ruim pra caralho. Eu balancei a cabeça freneticamente, a urgência era uma coisa muito real. ─ Sim. Por favor, agora. Ele empurrou para trás e agarrou um preservativo do saco na outra cama, com os olhos fixos em mim o tempo todo. Lambi meus lábios e vi quando ele rolou o preservativo. ─ Da próxima vez, eu vou prender seus pulsos com a minha cintura e eu vou te lamber toda. Entendido? Meu estômago afundou. ─ Qualquer coisa que você quiser. Basta dar-me o que eu quero agora. ─ Sim, senhora. Sorrindo, ele baixou o corpo sobre o meu, deslizando as mãos debaixo da minha bunda para me puxar para cima. Assim que ele me tinha onde ele me queria, ele empurrou para dentro de mim. Ele era enorme, e ele me estendeu de forma que eu nunca tinha sido esticada. Ele só empurrou parcialmente dentro de mim, parando e respirando pesadamente. Depois de algumas respirações, ele puxou e empurrou de novo, ainda não entrou todo. Suor estourou na testa. ─ Jesus, Noelle. ─ Mais. ─ Eu gritei, agarrando os lençóis debaixo de mim e arqueando as costas. ─ Me dê mais. Ele não parou ou hesitou. Ele puxou e empurrou de volta, batendo o ponto que eu tinha começado a duvidar que existisse. Ele tinha me dado mais, mas ainda não era tudo dele. ─ Você é tão gostosa. ─ Riley.


─ Eu estou aqui, querida, eu estou aqui. ─ Ele flexionou os dedos na minha pele, apertando sua mandíbula, e travado o olhar comigo. ─ Eu não estou indo a lugar nenhum. Mordi meu lábio tão duro, que eu senti o gosto de sangue. O homem era algum tipo de assistente de orgasmo ou algo assim. Estale seus dedos três vezes, e bam. Lá estava ele. Minhas mãos apertaram os lençóis, e eu fechei meus pés juntos atrás das suas costas. Ele tirou quase todo o caminho para fora, em seguida, bateu de volta para mim. Seu corpo inteiro estava duro como pedra, e eu poderia dizer que ele ainda estava segurando-se. Eu cavei minhas unhas em suas costas. ─ Mais. Dê-me tudo que você tem. ─ Eu não quero... ─ Ele revirou os quadris em mim, o suor na sua testa. ─ Machucar você. ─ Você n~o vai. ─ Eu peguei seu rosto, olhando para aqueles olhos que eu nunca esquecerei. ─ Me tome Riley. Dê-me tudo. Algo dentro dele pareceu quebrar. Ele caiu em cima de mim, fundindo sua boca com a minha, e empurrado totalmente. Eu pensei que ele era grande antes? Eu estava errada. Tendo tudo dele enterrado dentro de mim, me alongando, foi mais do que eu jamais sonhei. Gritando, eu cravei minhas unhas em suas costas e levantei meus quadris. ─ Mais. Ele me beijou ainda mais forte, cortando sua língua contra a minha enquanto ele movia seus quadris mais rápido e mais profundo e mais forte. Agarrei-me a ele, minha mão de passando em todos os lugares que eu poderia tocar, e, em seguida, antes que eu percebesse, eu estava gozando de novo. Ele continuou me beijando, me tocando, e empurrou para dentro de mim ainda mais forte. Eu gritei incapaz de acreditar que ele estava me levando até a crista novamente. Com um grunhido, ele me virou facilmente em seus braços, não retirando completamente. Quando eu estava de quatro, ele


agarrou meus quadris e entrou em mim por trás, ainda mais profundo do que antes. Eu enterrei meu rosto no meu travesseiro e gritei obscenidades assim que o desejo subiu mais alto e, em seguida, o prazer explodiu novamente. Desta vez, ele estava bem ali comigo, seu corpo ficou duro atrás de mim quando ele gozou também. Com um suspiro trêmulo, ele caiu na cama, puxando-me com ele. ─ Noelle, ─ ele respirou, beijando minha têmpora por tr|s. ─ Minha doce, Noelle. Sorrindo, eu enterrei meu rosto no travesseiro novamente. ─ Eu não sei como sou doce Eu estava apenas. Impertinente, talvez... ─ Doce. ─ Ele beijou minha cabeça. ─ Sempre doce. Nós dois ficamos em silêncio, simplesmente, nos braços um do outro e aproveitando o momento. Depois de alguns minutos, ele preguiçosamente traçou um padr~o na minha coxa nua. ─ Por que h| um vestido de baile e uma máscara pendurada na sua porta do banheiro? Eu ri. ─ Temos um baile de máscaras amanhã à noite. Essa é a minha fantasia. ─ Oh. Isso soa engraçado. Eu sorri e me aconchegou mais perto. ─ Deveria ser. Eu sempre gostei de bailes, até mesmo quando eu era uma adolescente. Engasgada com uma risada, ele perguntou: ─ Você seriamente acabou de dizer isso para mim? ─ Ah, vamos l|, ─ disse eu batendo-lhe no peito. O sorriso, entretanto, era inevit|vel. ─ Você sabe o que eu quis dizer. ─ Eu sei, ─ disse ele, ainda rindo. Depois que ele parou, respirou fundo e ajeitou os dedos sobre o meu cabelo. Sorrindo, eu fechei os


olhos e relaxei, caindo lentamente até que ele perguntou: ─ Como ele era? ─ Quem? ─ Perguntei sonolenta, forçando os olhos abertos. Seu toque suave estava embalando-me para dormir. ─ O que você quer saber? ─ Seu marido. ─ Ele estendeu a m~o e pegou a minha mão, seu polegar traçando o anel de diamante eu nunca tinha tirado. Tirá-lo parecia errado. Mas agora, deitada na cama com Riley, parecia quase errado ainda estar usando. Enfiei minha mão debaixo do travesseiro, era desconfortável olhar para ele agora. ─ Ele era um bom homem? ─ Ele era. ─ Eu enrolei minha mão em um punho debaixo do meu travesseiro. ─ Um dos melhores que eu já conheci. Nós nos apaixonamos no ensino médio, e ficamos juntos até o dia que ele morreu. Mesmo depois de tudo o que eu tinha passado por... toda a merda que eu conversei com ele... nunca me deixou. Nunca duvidou de mim. Nunca me fez sentir menos do que eu era. Riley engoliu em seco. Eu não podia vê-lo, mas eu podia sentir isso desde que ele apoiou o queixo na minha cabeça. ─ Você o amava. ─ Eu o amava muito. ─ Você j| amou alguém? Ele puxou um pedaço do meu cabelo, olhando para ele como se ele continha todas as respostas para as suas perguntas não formuladas. ─ Você acha que você nunca amaria assim novamente? ─ Eu n~o sei, ─ eu respondi honestamente. ─ Amar alguém assim... lhe abre para um monte de dor. Eles poderiam deixá-lo. Machucar você. Morrer. Eu não sei se eu quero fazer isso tudo de novo. Eu nunca pensei que eu iria sobreviver depois que ele deixou-me... ─ O que aconteceu? ─ Ele alisou meu cabelo do meu rosto, seu toque suave que eu mal sentia. ─ Como ele morreu?


Fechei os olhos, lembrando cada detalhe terrível dessa noite. ─ Nós nos casamos um ano e meio atrás. Nosso casamento foi mágico e perfeito. A coisa era eu não tive a oportunidade de comer. No momento em que chegamos ao nosso quarto de hotel, o meu estômago estava tão vazio que estava comendo-me viva. Eu estava tonta e irritadiça e eu precisava de comida. Ele balançou a cabeça atr|s de mim. ─ Ouvi dizer que é uma coisa comum para as noivas. ─ Sim. Bem... ─ Eu abri meus olhos, olhando para a parede. A dor vazia que estava dentro de mim latejava, e eu sabia que nunca iria embora totalmente. ─ Ele queria me alimentar, mesmo que eu estava sendo uma cadela real para ele, porque meu açúcar estava muito baixo. Depois de beijar-me na cabeça, ele foi para seu carro, entrou, e eu nunca mais o vi. Ele foi atingido por um motorista bêbado em seu caminho para me pegar algum jantar. ─ Noelle... não. Fechei os olhos. ─ Ele morreu porque eu fui muito estúpida para comer no meu próprio casamento. Se eu tivesse comido um pedaço de frango ou uma garfada de bolo... ─ Olhe para mim. ─ Eu fiz. Ele me virou de costas, seus simpáticos olhos verdes cheios de tanta tristeza. ─ Não faça isso para si mesma. Não transforme isso em algo que você fez. Você não poderia ter sabido que alguém iria se sentar atrás de um volante, bebido, e tomar a sua felicidade. Eu balancei minha cabeça. ─ Eu n~o poderia, mas ainda assim. A culpa foi minha. Eu deveria ter comido. ─ N~o. ─ Ele beijou meu nariz, as mãos ainda emoldurando meu rosto. ─ Ele nunca iria querer que você pensasse assim, eu aposto. ─ Ele beijou meus l|bios suavemente. ─ Eu n~o o conhecia, mas se você o amava tanto, ele deve ter sido um cara incrível. ─ Ele era.


─ Bem, então, ele gostaria que você soubesse que ele fez o que fez porque ele amava você. Seu falecimento é horrível e trágico e triste, mas não é culpa sua. Eu tinha ouvido isso de muitas pessoas, em muitas maneiras. Mas por alguma razão, vindo de Riley, faz todo o sentido. Eu quase acreditei nele. Por uma questão de manter a noite feliz, eu balancei a cabeça e forcei um sorriso. ─ Você est| certo. Ele me olhou com ceticismo. ─ E você est| mentindo. Você n~o acredita em mim. ─ Riley... ─ Est| tudo bem. Um dia você vai. ─ Ele sorriu para mim. ─ Um dia você vai acreditar em mim. Mesmo que eu não esteja lá, você estará sentado em sua sala de estar, fazendo um jogo de palavras cruzadas, e você vai olhar para cima, seus olhos brilhando. Com um sorriso suave, você vai dizer: “Ele estava certo. Riley estava certo”. Eu tinha uma sensação de que ele acreditava nisso, mas não o fiz. Que a culpa seria algo que eu vou carregar comigo para sempre. Meus pais tinham matado duas pessoas, e eu tinha matado um. Eu era tão culpada quanto eles. Deve ser uma coisa de minha família. Mas eu não queria discutir. ─ Você deveria escrever outro livro. O que você acabou de descrever era exatamente uma cena. Um sorriso irrompeu no rosto. ─ Obrigado. ─ A qualquer hora. ─ O momento entre nós era tão intenso que eu tive que desviar o olhar. Olhando para baixo em seu braço, tracei uma fina cicatriz no antebraço. ─ O que é que isso? ─ Um sequestro errado. ─ O quê? ─ Eu olhei para ele novamente. ─ Sério? ─ Sim. Eu estava com Carrie, e eles nos pegaram de surpresa. Ela tinha acabado de ter uma briga com Finn, e então ele se foi, e ela estava em pânico, e então eles nos pegaram. ─ Ele deu de ombros, ainda


segurando seu peso com os cotovelos. ─ Eu banquei o herói e ganhei essa cicatriz pelos meus esforços. ─ Você é apenas o filho de um advogado. Por que o rapto? ─ Eu acho que nós parecíamos um dinheiro r|pido? ─ Ele desviou o rosto, o corpo tenso contra o meu. ─ Eu n~o sei. Mas nós estamos bem, obviamente. Engoli em seco. ─ Sua vida é t~o diferente da minha. ─ O quê? ─ Ele levantou uma sobrancelha. ─ Você nunca foi sequestrada em uma tentativa de resgate? Não que isso aconteça com todos em algum momento ou outro em suas vidas? Eu bufei. ─ Eu n~o. Ninguém iria pagar um resgate por mim, por isso seria um desperdício de tempo dos sequestradores. Eles iam acabar se cansando de mim e despejar no rio Hudson, que é tão nojento. Ele ficou sério. ─ Eu pagaria por você. ─ Ha! ─ É verdade. ─ Ele olhou para baixo em meus olhos, seu olhar demasiado honesto e aberto para o meu próprio bem. ─ Você é de valor superior a um milh~o de dólares, ou o resgate de um rei em jóias. Seu valor é imensurável. Nunca duvide. Eu balancei minha cabeça. ─ Você mal me conhece. ─ Eu sei o suficiente para saber que eu iria pagar. ─ Ele torceu os l|bios. ─ Para ser justo, eu pagaria por um amigo, também, mas eu gosto de pensar que somos mais do que amigos. Eu gosto de pensar que somos algo especial. Sorrindo, eu resisti à vontade de pressionar a mão para o meu coração derretendo. ─ Oh, nós somos. E você é o único que é doce. Eu não.


─ De jeito nenhum. ─ Ele balançou a cabeça. ─ Você leva esse prêmio, mãos para baixo. Obrigado por ver algo de bom em mim na noite passada, e por me deixar no seu quarto. E obrigado por ter vindo ao meu escritório para me colocar no lugar. Estou muito feliz de ter te conhecido, Noelle Brandt. Aconteça o que acontecer, eu estou feliz em conhecê-la. Forcei um sorriso. ─ Isso parece muito como um adeus. ─ Ainda n~o. ─ Ele hesitou. ─ Mas tanto quanto eu odeio a pensar sobre isso, nosso tempo vai acabar logo. Eu não quero esquecer de lhe dizer essas coisas, então eu vou dizer quando elas aparecem na minha cabeça. Dessa forma, eu não esqueço nada. Lágrimas encheram meus olhos. Homens como ele não deveria ser real. Ele era doce demais para ser real. ─ É meio triste, n~o é? ─ É. ─ Ele deitou-se e puxou-me em seus braços, deixando escapar um longo suspiro. ─ Nova Iorque, hein? Meu coraç~o acelerou. ─ Sim. ─ Você vive na cidade? Eu balancei minha cabeça. ─ Em Queens. ─ Eu fui para a cidade algumas vezes, mas eu nunca fui para Queens. ─ Sério? ─ Eu disse completamente surpresa. Meu apartamento minúsculo em uma parte à sombra da cidade era muito longe das suítes de cobertura que ele provavelmente se hospeda. Mas, ei, ele era meu. Roger e eu estávamos pensando em ficar no apartamento até que começarmos uma família, mas depois que ele morreu. Eu fiquei. Nós não tínhamos estado lá na noite em que ele morreu. Nós tínhamos ido a um hotel próximo ao aeroporto. Ele nunca voltou.


Mas eu tinha. Riley abaixou a cabeça na minha. ─ Você tem certeza que n~o está à venda? Eu bufei. ─ Cuidado, eu poderia pensar que você est| falando sério. ─ O que diz a você que eu não estou? ─ Ele perguntou sua voz provocante. Se ele ficar dizendo coisas assim, ia ser ainda mais difícil me afastar do que eu jamais imaginei. Já, eu sabia que ia ser uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer. Mas isso era uma coisa de curto prazo. A aventura divertida. Mesmo se eu quisesse, não poderia ser mais...


Capítulo 11 Riley

Na manhã seguinte, acordei lentamente. Através da nevoa do sono, eu senti sua mão deslizar sobre o meu corpo. No início, eu pensei que estava sonhando, mas, em seguida, ela fechou a boca sobre meu pau, e eu empurrei acordado. E estar acordado acabou por ser muito melhor que um sonho. Ela ajoelhou-se entre as minhas pernas, sua bela bunda apontando para cima no ar, vi quando ela baixou os lábios vermelhos sobre mim de novo, tendo mais de mim do que eu teria pensado possível. Meus olhos rolaram de volta na minha cabeça, e eu enterrei minhas mãos em seu cabelo macio, encaracolado. ─ Noelle. Segurando minhas bolas com a mão, ela levou mais de mim, chupando duro e rolando a língua sobre a cabeça do meu pau ao mesmo tempo. Eu gemi e arqueei os quadris experimentalmente, não querendo dar-lhe muito. Ela gemeu e levou mais de mim em sua boca sexy, isso me levou a alturas que eu nunca tinha estado antes. Esta mulher quase teve meu coração em suas mãos, não minhas bolas, e ela nem sequer sabe disso. Ok, que era muito metafórico para mim, mas ela definitivamente tinha chegado mais perto do meu coração do que eu jamais pensei que alguém poderia. A cada momento que passei com ela, ela cravou suas garras mais profundo. Não era só o sexo, ou a atração. Era cada coisa. Era tudo dela. Ela me fez rir e me sentir bem. Eu queria ficar com ela para sempre e sempre e sempre. ─ Case-se comigo, ─ eu sussurrei.


Assim que as palavras saíram da minha boca, eu congelei. Será que eu disse isso...? Ela engasgou com meu pau, seus braços batendo enquanto ela chupou em uma respiração profunda. Encolhendo-se, eu a ajudei a puxar para trás, meu rosto quente. Ele estava, provavelmente, mais vermelho do que a calcinha no chão. Ela se acomodou em seus quadris, os olhos arregalados, e passou a mão sobre sua boca antes de cair na gargalhada. ─ Você n~o pode dizer algo assim quando eu estou fazendo isso. Quer dizer, eu sei que você não está falando sério, mas ainda assim. ─ Uh... ─ Eu congelei. Ela não achava que eu estava falando sério. Eu poderia rir como ela. Fingir que eu não tinha a intenção, embora eu meio que fiz. ─ Quem disse que eu n~o quis dizer isso? Sua risada morreu. ─ Você n~o fez. Você n~o poderia. Eu levantei uma sobrancelha para ela, mas não disse uma palavra. Inferno, mesmo eu não tinha certeza se eu estava falando sério. Ainda não. ─ Você acabou de propor, serio, para mim, de verdade, enquanto seu pênis estava na minha boca? ─ Ela perguntou. Eu ri desconfortavelmente. O que diabos eu deveria dizer depois disso? Eu poderia afirmar que foi um erro. Um momento que eu estava perdido no calor de sua boca me fodendo. Mas, na realidade, não foi apenas um momento de loucura. Pelo menos eu não acho que não foi. Ela olhou para mim, os olhos ainda mais amplos e sua mão apertou a boca. A mesma boca que estava me dirigindo insano segundos antes. ─ Riley... ─ Shh. ─ Eu a rolei debaixo de mim, mordiscando seu pescoço quando ela saltou para fora do colch~o. ─ N~o responda ainda. Ela abriu a boca para falar, mas eu beijei-a antes que ela pudesse me responder. Antes que ela pudesse fazer a coisa certa e dizer inferno


não. Quando minha língua mergulhou em sua boca, eu engoli seu longo gemido. Porra, eu amava aqueles gemidos. Minha mão escorregou entre suas pernas, e ela interrompeu o beijo com um suspiro. ─ Riley, eu... Larguei minha testa na dela. ─ Não diga isso. Não diga não. Não diga nada. Ela levantou os braços, hesitou, mas depois me beijou de novo, seus lábios macios cedendo aos meus primorosamente. Gemendo, eu a beijei de volta, tomando o controle novamente. Assim que ela relaxou em meus braços, meu telefone tocou. Eu ignorei, mas assim que ele parou, começou de novo. Eu não respondi. Quando ele tocou uma terceira vez, ela quebrou terminou. ─ Riley. ─ Ela bateu no meu braço. ─ É melhor você responder a isso. Amaldiçoando sob a minha respiração, eu respondi sem olhar para o identificador de chamadas, meu corpo ainda em cima dela, a irritação clara e nítida em minha voz. ─ Alô? ─ Sou eu. Sarah. Você n~o est| no escritório, ─ disse Sarah, sua voz suave. Eu endureci meu olhar voando para Noelle, que ficou completamente imóvel debaixo de mim. Será que ela ouviu a voz feminina? Eu não tinha ideia. Assim como eu não tinha ideia de por que Sarah estava me chamando depois de tudo que ela fez para mim. ─ E você sabe disso por que...? ─ Eu estou aqui. Eu... Eu queria falar com você. Noelle arqueou uma sobrancelha, e eu ofereci-lhe um pequeno sorriso tranquilizador antes de responder. ─ Por que você precisa falar comigo?


─ É só que... ─ Sarah soluçou a voz embargada. ─ Ele me deixou novamente. Fechando os olhos, eu rolei Noelle e me sentei. Quando eu olhei para ela novamente, ela puxou as cobertas até o queixo, seus brilhantes olhos castanhos fixos em mim. ─ Tudo bem? ─ Ela sussurrou. Balançando a cabeça uma vez, eu voltei minha atenção para a minha u ex. ─ Sinto muito. Mas n~o vejo como isso me afeta. Noelle desviou os olhos, as bochechas vermelhas. ─ Eu cometi um erro. Sinto muito, Riley. Acho que foi apenas o nervosismo pré-casamento. Eu ri. ─ Nervosismo pré-casamento? Sério? ─ Riley... ─ N~o. Eu n~o estou fazendo isso. ─ Levantei-me, completamente nu e não dando a mínima. Noelle colocou um roupão, me olhando o tempo todo. Andei para trás e para frente, minha mão trancada atr|s do meu pescoço. ─ Acabou, Sarah. Acabou. Ela soluçou. ─ Me desculpe, eu fiz isso para nós. Eu amei você, você sabe. ─ N~o, você n~o fez. ─ Algo dentro de mim torceu. ─ Você me disse isso. ─ Eu estava com medo, ─ ela gritou. ─ Por favor, venha para o escritório e fale comigo. Nós podemos... ─ N~o. N~o temos nada a discutir. Não mais. Tenha ido embora antes que eu chegue ai. ─ eu avisei. ─ Terminamos. Desligando, eu joguei meu telefone na cama e virei para Noelle. Ela me olhou, seus olhos cautelosos e as faces coradas. Ela parecia tão bonita lá, vestindo nada mais do que um roupão rosa.


─ Então... Quem era ela? A ex? ─ Sim. ─ Eu dei de ombro. ─ N~o importa embora. ─ Oh, isso importa. ─ Ela me alcançou e parou na minha frente. ─ Ela quer você de volta. ─ Ela quer, ─ eu admiti. Peguei um cacho do cabelo dela e envolvendo em volta do meu dedo. Ela deixou. ─ Mas eu n~o dou a mínima para o que ela quer. Não mais. ─ Mas você sempre fazer o que é esperado de você. Isso é o que você disse. Levantando uma sobrancelha, eu puxei o cacho. Ela chegou um passo mais perto, mas ela parou l|. ─ E? ─ Será que vai ser esperado que você possa perdoá-la? Para casar com ela? Novamente, eu levantei um ombro. ─ Eu n~o penso assim. Minha mãe estava muito chateada. ─ Sua m~e? ─ Sim. ─ Eu puxei de novo. Ela n~o se mexeu. ─ Por que você está tão chateada? ─ Porque você vai voltar com ela, e isso me deixa triste. Você merece mais do que aquilo que ela pode lhe dar. ─ Ela apoiou as m~os no meu peito. Meu telefone tocou ao mesmo tempo. ─ Ela n~o merece um cara como você. Meu batimento cardíaco aumentou com o seu toque. Na verdade, era como se todo o meu corpo veio à vida. Cada parte. Era como se cada parte de mim queria que ela ficasse por perto, me tocando. Eu não tinha ideia do que diabos isso significava, mas eu acho que foi uma coisa boa. Eu precisava falar com alguém que sabia o que era esse sentimento.


─ Ela não merece? Ela balançou a cabeça lentamente, seus olhos castanhos presos nos meus. Meu telefone tocou duas vezes seguidas. ─ N~o. De jeito nenhum. ─ Isso é bom, ─ eu disse, agarrando seus quadris e puxando-a mais perto. ─ Porque eu n~o quero me casar com ela. Eu sabiamente me abstive de lembrá-la que eu pedi para ela se casar comigo momentos antes... Enquanto meu pau estava em sua boca. Eu tenho a nítida impressão de que ela não queria falar sobre isso. Ou dizer que sim. Eu não sabia como eu me sentia sobre isso ainda. ─ Bom. ─ Levantando-se na ponta dos pés, ela apertou sua boca na minha. ─ Lembre-se que você merece o melhor. Você merece o amor e a felicidade. Amor verdadeiro. Me prometa? ─ Claro, como quiser. ─ Meu telefone tocou novamente, e eu aumentei meu aperto em seus quadris. Eu não queria deixa-la ir... Bem, nunca. ─ Caramba. ─ Agora vá para o trabalho. Tenho a sensação de que você está atrasado, e eu tenho uma oficina para ir em trinta minutos de qualquer maneira. ─ Ela deu um passo para tr|s, abaixando a cabeça e escondendo os olhos de mim. ─ Tem alguém aparentemente esperando por você. ─ Eu disse a ela para sair. ─ Ela n~o vai, ─ disse Noelle, com a boca pressionada em uma linha apertada. ─ Ela vai estar l|, com grandes l|grimas em seus olhos. Eu levantei minha cabeça. ─ Você est| com ciúmes dela? ─ O quê? N-não.


─ Droga. ─ Eu peguei minha bolsa e me dirigi para o banheiro. ─ Eu estava esperando que você se importasse o suficiente para ficar com ciúmes. Ela fechou as mãos em punhos, mas não respondeu. Parei de olhar e fui para o banheiro e fechei a porta atrás de mim. O tempo todo que eu tomei banho, minha mente estava sobre essa proposta. Quer dizer, eu nunca tinha sido muito de um romântico, por assim dizer, mas até eu sabia que o que eu tinha feito era um grande não. Embora, de certa forma, essa poderia ser a coisa mais romântica que eu já tinha feito. Eu era bom em pensar sobre as coisas. Em pensar sobre prós e contras, e nunca agia por impulso. Eu não faço algo no calor do momento, e eu nunca agi na apenas na emoção. Mas com ela, isso é praticamente tudo que eu tinha feito até agora. A partir do momento que eu tinha posto os olhos nela, meu cérebro tinha deixado de funcionar. Em vez disso, eu confiei na minha intuição, meus desejos, meus desejos, e meu... Foda-se. Sim, o meu coração. Isso não significava que eu iria tão longe em dizer que eu a amava. Eu não estava tão longe. Mas eu sabia uma coisa. O cara que ela me fez ser? O que eu era quando estava com ela? Eu meio que gostava dele. E acho que ela gostava dele, também. Provavelmente não o suficiente para realmente se casar comigo, nem nada, mas ainda assim. Ela gostava de mim por quem eu era. Eu enrolei uma toalha em volta da minha cintura, e saí do banheiro falando. ─ Eu sei que minhas palavras eram loucas, mas... Eu parei porque não havia sentido em continuar. Eu estava sozinho no quarto do hotel. Na cama intocada, havia uma nota.


Riley, Eu tive um bom tempo, mas, dadas as circunstâncias, eu acho que é melhor se ele termine aqui. Eu vou embora em breve, e realmente, seria melhor pegarmos as noites mágicas que tivemos e mantê-las perto de nossos corações. Boa sorte com sua vida, e lembre-se... Você merece mais do que um casamento arranjado. Você merece amor. E você é capaz de amar. Eu sei disso, e no fundo, você também.

Noelle

Fechei meu punho na nota, o meu coração torceu dolorosamente. Se eu merecia algo melhor, como ela disse então eu merecia. E se eu merecia algo melhor, eu deveria ter recebido mais do que uma nota como um adeus. Aparentemente, ela teve o suficiente de mim e de minhas ações emocionais, impensadas. Se ela realmente achava que eu merecia o melhor... Então por que ela me deixou? Meu telefone tocou novamente. Olhei para ele, estupidamente esperando que fosse ela. Não era. Era a minha mãe. Curvando-me, eu o peguei. ─ Alô? ─ Riley, sou eu. Sua m~e. Revirei os olhos. ─ Sim eu sei. ─ Quem é essa mulher que você foi visto? Esta mulher chamada Noelle Brandt? Eu congelei. ─ Como você...?


─ N~o importa. ─ Sim. Quem te contou? Inferno, eu nem sequer contei a ninguém. ─ Olha a língua, Riley. ─ Ela suspirou. ─ Reginald viu você na noite passada. Ele estava no hotel para um jantar de negócios, e ele disse que viu você conversando com alguma escritora de romances de cabelo curto. E você foi até o quarto dela. Eu fiz algumas pesquisas, e descobri que ela era. Eles ainda não tinham visto Noelle. Ela não tinha ideia do que estava acontecendo, e ainda assim ela ainda sentia a necessidade de enfiar o nariz nas coisas. ─ Uau. Vocês precisam seriamente uma vida se me ver falando com uma garota em um hotel é uma notícia em seu círculo. ─ Chega de insolência, Riley. Por favor, me diga que ela é um flerte e nada mais. Um caso de uma noite para se vingar de Sarah, ou você quer apenas se divertir antes de se estabelecer. Você sabe que não pode se casar com uma escritora romance, de qualquer maneira. Eu queria que ela fosse mais, mas que, obviamente, não ia acontecer. Olhei para a nota novamente, meu peito apertado. Embora eu devesse dizer a minha mãe que não era da sua conta porque não era eu não fiz. Tudo tinha acabado então não havia nada para defender mais. ─ N~o é nada. N~o somos nada. Não era uma mentira. Na verdade, não. Noelle tinha acabado de me provar que nós não éramos nada, deixando-me com uma porra de uma nota. Se ela pode fazer isso? Nós nunca tínhamos sido nada.


Capítulo 12 Noelle

Eu andei pelo corredor, minha respiração se acalmando e ainda instável. Eu tinha deixado o quarto e ido para o café da manhã sozinha, mas isso não me ajudou a relaxar. Não depois que Riley tinha proposto para mim enquanto eu estava dando a ele um boquete e, em seguida, basicamente, disse que ele quis dizer isso. Isso foi louco. Insano. Mas eu não tinha sido capaz de parar de pensar nisso desde então, porque de certa forma eu quase queria dizer que sim, que era ainda mais insano do que ele me perguntar em primeiro lugar. Mas eu tinha feito às coisas da maneira lenta e constante. Eu tinha tomado meu tempo, me apaixonei lenta e seguramente, durante três anos antes de realmente dizer sim. E então tudo tinha sido arrancado das minhas mãos. Se isso tivesse me mostrado alguma coisa, foi que a vida era imprevisível e cruel. Se você teve a sorte de encontrar a felicidade, qualquer felicidade, talvez você deva agarrá-la com ambas as mãos, e nunca deixar ir. Talvez você deva ser louca e dizer sim. Ou, talvez você deva ouvir a voz da razão na parte de trás de sua cabeça que disse que você não deveria se casar com um cara que você acabou de conhecer... se ele realmente quis fazer essa proposta. Emily se aproximou de mim, seu rosto se iluminou com entusiasmo. ─ Ei! Adivinha? Eu tenho um agente! Todos os pensamentos de Riley e quaisquer propostas malucas desapareceram. ─ O quê? Oh meu Deus! Parabéns! Quem?


─ Tiffany Crown. ─ Emily saltou para cima e para baixo, parecendo mais feliz do que eu tinha visto em um longo, longo tempo. Um ano e meio, para ser exata. ─ Da After Thoughts Agency. ─ Uau. Ela é ótima! ─ Eu a abracei perto. ─ Eu sabia que você iria receber uma oferta, mas isso é fabuloso. Temos que comemorar. ─ São apenas onze horas. ─ Emily olhou para seu telefone. ─ Mas são cinco horas em algum lugar. Vamos ter uma mimosa ou algo assim. ─ Absolutamente, ─ eu disse, sorrindo tão amplamente que doía. ─ Que livro é que ela vai divulgar primeiro? Emily caminhou para o bar do hotel. ─ O herói motoqueiro. ─ Quente, ─ eu disse, balançando a cabeça. ─ Wow, olha isso. Minha pequena Emily, toda profissional. Suas bochechas ficaram vermelhas. ─ Eu tomei essa promessa de dedo mindinho a sério. Ela não se aplica apenas aos homens e sexo. Ela se aplica a tudo. E eu tenho uma maldita agente. Batemos nossos punhos com fazemos desde a escola prim|ria. ─ Arrebentou querida. ─ Eu sei, ─ Emily concordou, dançando sobre um tamborete do bar e apoiando o queixo em suas mãos. ─ Eu n~o posso acreditar que realmente aconteceu. Na verdade, eu tenho uma agente. Sentei-me ao lado dela. ─ Você disse a ela que você ia pensar sobre isso, ou você disse sim? ─ Oh, eu disse que sim. Ela é a agente que eu queria você sabe? Todos os seus clientes têm boas vendas, e todos eles falaram muito bem dela. Balançando a cabeça, sorri para o barman. ─ Duas mimosas, por favor. Coloque na conta do quarto 305.


─ Nós deveríamos ter um quarto juntas, ─ disse Emily, desviando a atenção do telefone. ─ Lembre-me por que não temos? ─ Porque Rose estava indo para o quarto comigo, mas depois ela saiu. ─ Eu dei de ombros. ─ E uma vez que eu não estive naquele quarto sozinha... ─ Provavelmente é melhor eu não estar lá. ─ Sim. ─ Eu forcei um sorriso. Pensar sobre Riley lembrou-me que eu tinha terminado com ele, mas eu não ia tocar no assunto. Era hora de comemorar, não vou pensar nele e se eu não eu deveria ter dito a ele que terminamos em uma nota. ─ Basicamente. ─ Ugh, eu quero Tweetar isto, mas eu não posso. ─ N~o. ─ Eu peguei o telefone da m~o dela. ─ Ainda não. Não até você assinar os papéis. Emily sorriu. ─ Lembra quando você conseguiu o seu agente? ─ Claro. Não é algo que você esquece ─ eu disse, sorrindo também. ─ Roger fez o meu jantar favorito, e ele disse que não estaríamos vivendo naquele pequeno apartamento por muito mais tempo, porque eu seria uma autora best-seller do New York Times. Ele não chegou a ver isso acontecer, mas ele estava certo. ─ Sim, ele estava. ─ O sorriso de Emily escorregou um pouco. ─ E nós saímos bêbadas do bar perto da sua casa. Eu tropecei minha bunda bêbada os três quarteirões para casa, e bati na porta do meu vizinho, porque eu não podia colocar a chave na minha fechadura. Engasguei com uma risada. ─ Você n~o fez isso! ─ Eu fiz. ─ Emily riu de novo. ─ Ele me ajudou a abrir a minha porta, e depois me ajudou a abrir outra coisa. Eu coloquei as mãos no rosto. ─ Oh. Meu. Deus. ─ O que? ─ Ela contorceu as sobrancelhas. ─Uma garota tem que ter uma aventura de vez em quando.


─ Bem, duh. ─ Mas mesmo assim. Vamos voltar para falar de negócios. ─ Nossas mimosas chegaram cada uma pegou a sua. ─ Para novos começos e emocionantes aventuras? Engoli em seco. ─ Amém. Nós tomados nossas bebidas, e eu olhei ao redor do bar. Eu vi um grupo de leitores nos observando, sussurrando entre si. Eu ofereci-lhes um sorriso e me virei para Emily. ─ O que mais você tem planejado para hoje, além de dominar o mundo? ─ Eu estou indo para o painel BDSM em uma hora. Quer ir comigo? Eu balancei a cabeça. ─ Sim. Claro. Qualquer coisa para tirar da minha cabeça Riley. Se ele realmente quis fazer o pedido? Ele não poderia. Poderia? Claro que não. Mas... ─ Você est| bem? ─ perguntou Emily. ─ Sim, claro. Olhei para a TV. Era um programa criminal, onde os policiais sempre pegam os bandidos dentro de uma hora. Eu não poderia assistir a esses programas, porque eles me lembravam de meus pais. Minha antiga vida. E eu não gosto de pensar nisso. ─ Desculpe-me? ─ Perguntou Emily. ─ Podemos mudar o canal? O barman pegou o controle remoto. ─ Alguma preferência? ─ Qualquer coisa, menos isso, ─ disse Emily, com os olhos em mim. ─ Você ainda pensa sobre eles {s vezes? ─ Como eu n~o poderia? Eles s~o meus pais. E eles são horríveis e errados e estão na cadeia. Eu tento ignorá-los e o que eles fizeram. Mas n~o é possível. ─ Eu corri meu dedo sobre a taça de champanhe. ─ Eles est~o sempre l|.


Emily levantou a cabeça. ─ O que você quer dizer? ─ Isso significa que eles estão no meu passado, e eu não tento lembra-los, na verdade. Mas não importa o quão duro eu tente fingir que nunca aconteceu, eles sempre vêm { tona. ─ Engoli o resto da minha bebida. ─ Em um ponto ou outro, a verdade sempre aparece. ─ Talvez a verdade n~o seja t~o ruim. ─ Ela terminou sua bebida, também. O barman tinha colocado a Tv em uma comédia, e ela sorriu para algo que um dos personagens disse. ─ Por mais que você sempre pensou que seu comportamento refletiu o seu isso não acontece. Você não é como eles. ─ Diga isso para o povo de Connecticut. ─ Dane-se. ─ Ela torceu o nariz para cima. ─ H| uma raz~o para nós três nos mudarmos para Nova York, e não era só por causa da nossa escrita e da carreira de Roger como um executivo de publicidade. Eu sorri. ─ Conhecer pessoas. ─ Conhecer pessoas. ─ Emily sorriu de volta. ─ E nós fizemos isso. Nós começamos de novo. ─ E agora aqui estamos nós. Em um bar de hotel. Comemorando. Ela pulou para fora do banco. ─ De fato. Mas agora? Temos que ir entrar na fila para o painel BDSM. Ouvi dizer que vai estar lotado. ─ Oba, ─ eu disse sem entusiasmo. ─ Multidões. Minha coisa favorita. Emily riu de mim. ─ Você sabia que haveria multidões. Quero dizer, é uma conferência. O que você esperava? ─ Exatamente isso, ─ eu murmurei. ─ Mas todos nós sabemos como conexões é importante para este mundo. ─ De fato. Ent~o supere, Botão de Ouro. Temos um painel para onde ir.


E um homem para tentar esquecer... Porque eu disse a ele que tinha terminado, mesmo que eu não me sentia isso.

Riley

Bati no meu escritório mais de meia hora de atraso, mas isso não impediu Sarah de esperar por mim. Ela sentou-se em frente à minha mesa, empertigada na borda da cadeira. No segundo que eu abri a porta, ela se levantou, alisando a saia rosa pálido sobre as pernas. Fechando a porta atrás de mim, eu suspirei e caminhei até a minha cadeira. ─ Eu realmente n~o estou no clima agora Eu atirei. Ela vacilou, e eu quase me senti mal. Não era culpa dela que eu estava pronto para estrangular alguém. Não, que isso cai sobre os meus ombros e de Noelle. Mas, realmente, por que eu pensei que propor casamento a ela tinha sido uma boa ideia? Eu não tinha pensado sobre isso, é por isso. Isso é o que aconteceu comigo quando eu tentei ser impulsivo, por uma vez na minha vida. Eu fodi tudo. Sarah se mexeu nervosamente. ─ Sinto muito.


Passei a mão pelo meu cabelo e forcei uma respiraç~o calma. ─ Eu apenas tive uma manhã muito ruim. Mas eu disse-lhe para sair. Você deveria ter escutado. ─ Eu queria esperar por você. Sim. Noelle tinha dito isso. Eu coloquei a minha pasta sobre a mesa com um pouco de força demais, meu coração torcendo com o pensamento de Noelle. Eu ainda não podia acreditar que ela tinha me descartado assim. Como se eu não tivesse importância para ela. Considerando o fato de que eu tinha proposto a ela porra, eu pensei que talvez, apenas talvez, ela se importasse comigo um pouquinho também. Eu estava errado. Caindo em minha cadeira, eu soltei um suspiro. ─ Olha Sarah. Eu não sei o que você acha que vai consegui aqui, mas eu não estou interessado. Ela mordeu o l|bio. ─ Eu sei que eu te machuquei, mas eu não estava pensando claramente. Eu pensei... eu pensei que ele me amava, e ele parecia verdadeiro. Eu fui pega na emoção de tudo isso e ignorei todos os sinais de alerta. Você entende? ─ Eu sei. Eu entendo. ─ Eu suspirei e belisquei a ponta do meu nariz. Nossa foto de noivado ainda estava na minha mesa. Eu precisava me livrar dela. ─ O que aconteceu com o seu ex? ─ Nós vimos um ao outro na loja, há algumas semanas, e... Eu levantei a mão e franzi a testa. ─ Isso n~o foi o que eu quis dizer. Eu não quero saber por que você se apaixonou por ele novamente, porque isso não importa. Você fez. Eu quis dizer por que você está aqui comigo em vez dele? ─ Eu sinto muito, Riley...


─ N~o faça isso. Eu n~o estou magoado ou chateado. Eu realmente não estou. ─ Eu deixei cair a minha m~o para a mesa. ─ É por isso que não funciona. Por que não podemos estar juntos. Ela torceu o anel de noivado em seu dedo. Ela o colocou novamente. ─ Ou é por isso parece perfeito. Nós não vamos machucar o outro. É seguro. Seguro. Uma palavra tão mansa, que eu uma vez utilizei para tentar fazê-la ver por nos encaixávamos tão perfeitamente. E ela estava certa. Um casamento com ela seria perfeitamente seguro. Ela nunca arrancaria meu coração, escrevendo uma carta de despedida para mim, e deixando-me sozinho em um quarto de hotel. Eu não deveria ter proposto a Noelle quando ela estava me dando um boquete... Mas eu tinha. E ela correu. Isso dói porque eu gostava dela pra caramba. Sim, tinha sido uma proposta espontânea, e eu não tinha pensado nisso, mas essa poderia ter sido a minha melhor ideia. Ela me fez querer viver, me divertir, e ser livre. Não ser um Stapleton. Sarah deve ter tomado o meu silêncio por algo semelhante a acordo, porque ela veio ao redor da mesa e parou bem ao meu lado. Ela descansou a mão no meu ombro. Isso me fez sentir... nada. Nada mesmo. ─ Basta pensar nisso. Eu sei que eu cometi um erro estúpido, mas eu não vou fazê-lo novamente. Eu aprendi minha lição, e eu prefiro estar com você. ─ Hesitante, ela se inclinou e beijou minha testa. Eu estremeci. ─ Nós fazemos uma boa equipe, você e eu. Eu inclinei minha cabeça para trás. Ela tinha apenas alguns centímetros longe, mas eu não estava ameaçado pela proximidade. ─ Eu costumava pensar que você estava certa, mas você vê... Eu conheci


alguém. Alguém que fez meu coração disparar e me fez querer fazer coisas malucas. Sua m~o apertou meu ombro e ela se endireitou. conheceu alguém?

─ Você

─ Eu conheci. ─ Ela está... você está... com ela? Essa era uma pergunta que eu não poderia realmente responder. Noelle tinha me dito que terminou, mas eu não me pensava assim. Nem uma única parte de mim se sentiu que acabou. Eu olhei para a foto de Sarah e eu. Estávamos ambos sorrindo e segurando um ao outro como se nós realmente nos importávamos. As coisas tinham sido muito mais fáceis, mas, mesmo assim, eu não iria voltar. Eu tinha visto o que as emoções... emoções reais poderiam fazer, e eu queria isso com Noelle. Eu tinha que voltar para o hotel, encontrála, e mostrar-lhe que não estávamos terminados. Se eu estou chateado, com certeza ela tinha que estar também. Certo? Isso não poderia ser unilateral. Não algo tão forte e insistente. Ela pode estar pronta para desistir, porque eu tinha a assustado com a minha proposta pouco romântica, mas poderíamos corrigir isso. Poderíamos nos corrigir. Eu só tinha que ir encontrá-la. E a proposta, apesar mal cronometrada, tinha sido de verdade. Real. Eu queria fazê-la. Eu queria ser impulsivo e romântico e fazer algo sem pensar a respeito. Eu queria casar com ela. ─ Sinto muito, mas sim. Nós estamos juntos. ─ Levantando, eu ofereci a Sarah um pequeno sorriso. ─ E eu tenho que ir encontr|-la. Eu tenho que dizer-lhe alguma coisa. Ela colocou os braços em volta de si. ─ Eu espero que ela saiba o quão sortuda ela é.


─ Eu não sei se ela sabe, realmente, ─ eu admiti. ─ Mas eu espero que você e eu possamos ser amigos. Eu não quero me casar com você, mas eu não odeio você. Ela forçou um sorriso. ─ Gostaria disso. ─ Bom. ─ Eu apertei a mão dela enquanto eu passava. ─ Eu tenho que ir, eu sinto muito. ─ Eu vou dizer a sua secret|ria que você teve uma emergência. ─ Ela assentiu com a cabeça em direç~o { porta. ─ Vai. Vá buscá-la. E eu espero que você encontre a felicidade. Ah, mas eu tinha. Eu tinha encontrado em Noelle. Eu só tinha de garantir que ela pense assim também.


Capítulo 13 Noelle

Uma hora depois, eu me mexia nervosamente no meu lugar na parte de trás da sala lotada, minha mente a um milhão de milhas do atual tema de conversa. Minha mente, é claro, estava ainda firmemente travada em Riley e na proposta dele. Quando ele me pediu para casar com ele enquanto eu estava nas suas partes baixas, eu estava tão certa de que ele disse isso como um “n~o pare o que você está fazendo”, mas então ele tinha agido como se ele realmente quisesse dizer isso. E então o constrangimento depois, onde eu não tinha certeza se ele realmente quis dizer isso e queria uma resposta, ou se ele estava brincando. Eu ainda não sabia. Uma coisa que eu sabia. Eu não gosto do fato de que sua ex estava tentando recuperá-lo, provavelmente agora. Ele poderia pensar que ele não iria correr para os braços dela, mas eu sei como ele pensa. Eu conheço o seu código de honra. Se todo mundo esperava que ele perdoasse e esquecesse, ele não iria? Será que ele aceitaria a sua exnoiva de braços abertos? Não é como se ele teve seu coração partido por ela. Não havia nenhuma razão emocional para não perdoá-la e ter essa linda fusão que tinha sido planejada antes dela deixar cair à calcinha por outro homem. Isso me fez pensar como ela era. Ela era, provavelmente, chique e elegante. Camisa abotoada até o botão de cima, saia lápis até os joelhos, escarpins pretos discretos. Eu olhei para o meu jeans e suéter com botas pretas, minha cabeça inclinada para o lado, e puxei a faixa azul que eu tinha colocado no meu cabelo.


Ela provavelmente nunca colocou azul em seu cabelo. Riley mais do que provável adoraria ter uma boa esposa como ela. Aquela que pode ser questionável em virtude e honra, mas que ficaria muito bom em seu braço. Apenas o pensamento me fez mal ao meu estômago. Isso não é bom. Nada bom. Meu peito apertou, e eu fiquei trêmula. Depois de dar a Emily um olhar de desculpas, corri para as portas. Eu senti como se não pudesse respirar, ou como eu ia vomitar. Ou ambos. Assim que eu saí pela porta dupla, eu engoli um pouco de ar fresco. Pareceu-me exatamente o mesmo ar dentro da sala havia sentido em meus pulmões. Quente. Bolorento. Parado. Tropeçando em direção à saída, eu peguei minha bolsa e tirei meu telefone. Eu precisava de um segundo para limpar a minha cabeça. Para descobrir por que diabos eu sentia como se eu estivesse prestes a entrar em pânico ou chorar ou vomitar ou sei lá. Precisava me recompor. O sol brilhante me bateu duro, mas o ar... ah, isso é o que eu precisava. Ar fresco. Ninguém para me incomodar. Ninguém me vendo quando eu... ─ Noelle? ─ Emily veio atrás de mim, seus saltos estalando no concreto. ─ Você est| bem? Fechei os olhos. Eu amava Emily até a morte, mas eu não podia falar com ela sobre isso. Quero dizer, ela era irmã de Roger. Apesar de que Roger tinha ido embora, ainda não me sentia bem me sentar e conversar com ela sobre como Riley tinha proposto para mim enquanto eu estava nas partes baixas dele. Ela poderia ter sido a minha melhor amiga antes que ela tinha sido a minha cunhada, mas ela era sua irmã. E nada iria mudar isso.


─ Estou bem. Estava tão quente lá, ─ eu disse, forçando uma risada. ─ Você entende? ─ Sim, estava. Eu desviei o olhar, desconfortável com os penetrantes olhos castanhos dela em mim. Eles pareciam tanto com os de Roger que parecia que como se ele estivesse me olhando. ─ Você pode voltar para dentro. Eu vou ficar bem sozinha por alguns minutos. ─ Eu só queria ver você. ─ Ela levantou um pé, deu um passo atr|s, e ent~o parou. ─ Aconteceu alguma coisa? Talvez alguma coisa a ver com Riley? ─ Eu não... eu não posso falar sobre isso agora. Ela apertou os l|bios e assentiu. ─ Você sabe que eu n~o me importo, certo? ─ Eu sei. ─ Eu olhei para ela, sorrindo com o melhor sorriso que pude. ─ Eu sei. Mas até que eu saiba o que está acontecendo, o que é real e o que não é eu prefiro apenas... não falar. Seus olhos focados em algum lugar sobre o meu ombro. ─ Ser| que a ultima noite terminou mal? ─ Não a noite passada, ─ eu murmurei sob a minha respiraç~o. Ela piscou para mim. ─ O quê? ─ N~o por quê? Seus olhos se arregalaram, e, em seguida, ela recuou. ─ Uh, nada. Esqueça. Eu só vou... Uh... voltar. ─ Emily o que...? ─ Eu mereço coisa melhor? ─ Riley perguntou atrás de mim, sua voz grave, áspera e sexy. Oh estupidamente sexy. Ele tinha o tipo de


voz que os escritores de romance escreveram. Como, o Benedict Cumberbatch2 sexy, apenas extravagância o sotaque Inglês. Em vez de diminuir a sensualidade geral, porém, de alguma forma o deixou ainda mais quente. ─ Isso é o que você disse? Fechei os olhos por um segundo antes de me virar para encarálo. Ele estava todo despenteado, com seu cabelo espetado de maneira estranha, e ele ainda não tinha abotoado toda sua camisa. Mesmo assim, ele parecia que valia um milhão de dólares. Não era justo, porque eu me sentia uma merda. ─ Sim. Eu disse isso. ─ Então não me abandone assim. ─ Ele me apoiou contra a parede, colocando uma mão em cada lado da minha cabeça. O show de raiva e dominância fez coisas estranhas para o meu estômago. Grande surpresa. ─ Se você vai dizer que terminamos, pelo menos, faça corretamente. Antes que eu pudesse responder, sua boca estava na minha, sua mão estava no meu cabelo, e ele estava beijando-me até que eu não queria que ele parasse. Nunca. À medida que sua boca se moveu sobre a minha, ele escorregou em um joelho entre minhas pernas, roçando meu núcleo dolorido com a pressão perfeita. Eu gemi em sua boca, e ele aprofundou o beijo. Bem quando eu estava pronta para arrastá-lo de volta para o meu quarto comigo, ele terminou o beijo, sua respiração irregular como a minha. Colocando sua testa na minha, seus dedos apertados em meu cabelo. ─ Isso é como você dizer adeus corretamente. Eu sei que eu fodi tudo e te assustei com a minha proposta, mas eu não merecia uma porra de uma nota como um adeus. Eu... Eu...

Benedict Timothy Carlton Cumberbatch nasceu em Londres, 19 de julho de 1976 é um ator britânico conhecido pela sua versatilidade na escolha de papéis e de meios. Possui um vasto leque de trabalhos no cinema, na televisão, no teatro, na rádio e ainda na narração de livros, documentários e anúncios publicitários. 2


Empurrando a parede, ele se afastou de mim sem terminar a frase. Assim de repente. Por um segundo, eu o assisti ir, engolindo em seco. Eu queria correr atrás dele, mas eu sabia que não deveria. Logicamente falando, era melhor acabar com isso agora. Logicamente falando, nós estávamos uma confusão de emoções. Mas, apesar disso, eu queria que ele voltasse. Eu queria ver se ele quis fazer a proposta. Eu precisava saber, a lógica que se dane. ─ Riley! ─ Tropeçando para frente, eu pressionei meus dedos nos meus lábios inchados e gritei: ─ Espere! Ele parou instantaneamente, com os punhos em seus lados, e se virou. Seus belos olhos estavam cautelosos, e doeu ver isso. Eu não tinha a intenção de fazer isso com ele. ─ O quê? ─ Sinto muito. Ele fechou os olhos. ─ N~o h| nada para se desculpar. Se você quiser terminar depois do que fiz, tudo bem. Eu só não esperava que você a corresse quando eu estava nu no chuveiro. ─ Eu n~o quis dizer isso. Eu não quero terminar. ─ Ent~o por que você disse que você queria? ─ Ele olhou por cima do ombro. ─ Foi por causa do que eu disse? Eu assustei você? ─ Bem, sim. Eu não esperava exatamente você propor casamento para mim enquanto eu estava nua na cama, ajoelhada entre suas pernas com a minha bunda no ar. ─ Eu levantei uma sobrancelha para ele. ─ Mas você fez, e eu entrei em p}nico. ─ E você correu. Eu n~o esperava isso. Mordi o l|bio. ─ Ent~o, nós dois fizemos o inesperado hoje, para melhor ou para pior. Estamos quites?


Ele me estudou por um par de segundos, e depois caiu na gargalhada. ─ Merda, você está me matando, pequena. Engasgando com uma risada, eu segurei seu rosto em minhas m~os. ─ Como assim? ─ Você só est|. ─ Ele beijou a ponta do meu nariz, e sorriu para mim. Seus olhos já não eram guardados o que me deixou zonza e tonta como uma colegial. ─ Sobre essa nota... Engoli em seco. ─ Eu realmente n~o quero dizer adeus. Eu meio que entrei em pânico. ─ Você é a segunda pessoa a dizer isso para mim hoje, ─ ele murmurou. ─ Mas a primeira que eu quero acreditar. ─ O que eu posso fazer para fazer as pazes com você? Seus olhos se iluminaram. ─ Case comigo. Agora. ─ Riley... ─ Meu coraç~o acelerou traiçoeiramente. ─ Você n~o devia brincar assim. Casamento é uma coisa séria. ─ Eu sou sério, porra. Case comigo. Se meu coração estava acelerado antes, agora estava viajando na velocidade da luz. ─ Por que você quer se casar comigo? Eu nem mesmo vivo aqui. ─ Nós poderíamos mudar isso, se você se casar comigo. Oras. Engasguei com uma risada. ─ Eu meio que tenho um emprego do outro lado do país. ─ E se você n~o precisar dele? ─ Eu ainda quero. ─ Eu deixei cair minhas mãos para os meus lados. ─ O que est| realmente acontecendo, Riley? ─ Minha m~e j| est| alinhando a minha próxima noiva. ─ Ele segurou o telefone para cima. Ele estava iluminado com mensagens de texto sem parar do celular mãe, bem como alguns de Carrie. ─ Ela tem


cinco encontros para mim na próxima semana. Além disso, Sarah está provavelmente convencida de que eu vou cair de volta para os seus braços, como você disse. E ambos esperam que eu faça o que elas querem. Cruzei os braços. ─ E? ─ E eu sei o que eu quero. Eu quero a menina que espera que eu faça o que diabos eu quero. Eu quero que a menina que encontra um cara que não tem para onde ir e oferece-lhe uma cama. ─ Ele puxou a gravata. ─ Eu te quero. Eu quero casar com você. Meu coração gaguejou deu uma parada. ─ Isso é... Isso é... louco. ─ Não é. Não de verdade. ─ Ele segurou minhas m~os e beijou os nós dos dedos. ─ Eu quero casar com você porque você me faz ser espontâneo e livre, e eu nunca fui assim. Você me faz uma pessoa melhor. O tipo de pessoa que eu fui antes que eu tive que mudar. Você trouxe essa minha versão de volta à vida. Se isso faz sentido. Inclinei-me para ele, mas me forcei a endireitar, puxando minhas mãos. ─ Eu entendo. Realmente entendo. Mas esta é uma razão para namorar com alguém, não se casar. Ele avançou em mim, e eu recuei até que eu bati na parede novamente. O tijolo áspero cavado minhas costas e minhas palmas, mas não foi o que fez meu coração pegar velocidade. Era o homem na minha frente. Agarrando meu queixo, ele inclinou-se e encontrou meus olhos. ─ Eu gosto de você, Noelle. Gosto de mais. Você me faz sentir como se talvez eu tenha uma chance, uma chance real, de ser feliz. Com você como minha esposa, eu ia rir. Eu viveria. Eu me divertiria. Isso é mais do que posso querer de alguém neste mundo. Por alguma razão, seu raciocínio torcido fazia sentido. ─ Eu entendo isso, eu faço. Mas ─ Nenhum mais. Não deixe que a lógica nos atrapalhe. Ignorá-la. Basta concentrar-se nisso. ─ Ele correu o polegar sobre meu queixo,


me fazendo tremer. ─ Em nós. Isso é o que eu estou fazendo, porra. Eu não quero ter medo de arriscar, não Quando isso significa que eu poderia perdê-la. Algo está me dizendo com cada fibra do meu ser que eu preciso me casar com você antes de você ir embora para sempre. Meus olhos se encheram de lágrimas porque ele estava dizendo as coisas certas e sua ternura e sinceridade estava derretendo a minha vontade de ser racional. ─ Olha, eu gosto muito de você, também. Eu realmente gosto. Mas nós mal nos conhecemos. Nós não podemos apenas nos casar assim. ─ Por que n~o? As pessoas fazem isso o tempo todo. Eu ri. ─ Não. Elas não fazem. ─ Certo tudo bem. Você está certa, e é exatamente por isso que devemos fazer. Vamos ser loucos, selvagens e livres. Ele recuou, seus olhos se iluminaram com determinaç~o. Vamos jogar a precaução ao vento, e fazer isso. Diga que sim.

Oh homem, ele estava me fazendo querer dizer sim. Eu sempre vivi a minha vida de forma tão cautelosa. Caramba, eu tinha demorado três semanas para responder Roger quando ele me pediu em casamento, e eu o conheci toda a minha vida. Mas agora Riley, um homem que tinha acabado de conhecer, estava aqui, me pedindo para ser louca e livre e me casar com ele por um capricho. Eu não poderia fazer isso, eu poderia? ─ Riley... ─ Bem. Mas esteja avisada: Eu vou continuar pedindo até que você decida que nos conhecemos bem o suficiente para dizer sim. Meu coraç~o se derreteu. ─ Você percebe que eu vou embora em breve, certo? ─ Eu vou convencê-la antes disso. ─ Ele sorriu. ─ Eu n~o estou preocupado.


─ Você está tão convencido? ─ Sim. ─ Ele olhou por cima do ombro e alisou o cabelo. ─ Sabe, eu tenho um segredo. Eu balancei em meus pés, porque eu tinha muitos deles. ─ E ele é…? ─ Eu sou rico. ─ Inclinando-se, ele sussurrou: ─ Realmente rico. Eu bufei. ─ Eu j| sabia disso, e eu n~o me importo com o seu dinheiro. ─ Essa é uma das muitas coisas que eu gosto sobre você. Eu também adoro sua risada, seu sorriso, sua generosidade, seu jeito que você gemer quando você está a segundos de... Eu pressionei meus dedos na sua boca, minhas bochechas esquentando. ─ Shh. Alguém vai ouvir você. Ele lançou um olhar divertido em torno. Não havia ninguém em torno de nós. ─ Merda. N~o me diga que você vê pessoas mortas como aquele garoto do filme? ─ O quê? ─ Uma bolha de risada me escapou, e eu balancei minha cabeça. ─ Você é louco. ─ Eu sou louco? ─ Ele apontou para o peito com uma expressão ridícula em seu rosto. ─ Você é o único que vê pessoas mortas em torno de nós. ─ Oh meu Deus. Ele acendeu como uma l}mpada. ─ Oh, eu gosto quando você geme isso também. ─ Riley. ─ Tudo bem, tudo bem. Eu tenho que ir trabalhar de qualquer maneira. ─ Ele puxou a gravata e encontrou meus olhos. ─ Onde


minha linda ex provavelmente ainda está esperando por mim. Sentindo ciúmes agora? ─ Na verdade, sim. ─ Eu olhei para ele. ─ Agora eu estou. Ele ergueu a m~o esquerda e apontou para seu dedo anelar. ─ Se você gostou então você deveria ter colocado um anel sobre ele. Cobrindo minha boca, eu explodi em gargalhadas novamente. ─ Você é incorrigível. ─ Sim. Quer se casar comigo agora? Eu balancei a cabeça, sorrindo como uma tola demente. ─ N~o. ─ Tudo bem. ─ Virando-se, ele levantou o braço e acenou. ─ Até mais tarde então? Abraçando-me, eu assenti. Eu sabia que ele não podia me ver, mas mesmo assim eu fiz. Vendo-o sair, eu tinha uma suspeita de naufrágio que eu estava lutando uma batalha perdida. Algo me disse que quando Riley Stapleton coloca sua mente em algo... Ele consegue.


Capítulo 14 Riley

Algumas horas mais tarde, sentei contra a minha cadeira e esfreguei minha testa. Eu vinha trabalhando sem interrupção por muito tempo, mas eu estava determinado a terminar e dar o fora daqui o mais rápido que puder. Eu tenho uma menina para ver, e eu tenho que convencê-la a se casar comigo. No fundo, eu sabia que estava indo de encontro a cada código de homens já escrito por persegui-la tão vorazmente, mas eu vivi minha vida cercado por duas pessoas que se amam verdadeiramente. Carrie e Finn Coram. Eu os vi se apaixonar mais e mais todos os dias que eles estavam juntos, e eles estão juntos há mais de nove anos agora. Mesmo quando eu tinha uma coisa para ela, eu sabia que nada jamais realmente viria dela, porque ela e Finn tinham o tipo de amor que escreveu os poetas. Um amor que nada e ninguém, poderia destruir. Eles tinham tanta merda acontecendo com eles durante os anos, até tão recentemente como há um ano, mas eles tinham passado por tudo ainda mais forte do que antes. Eu nunca acreditei que poderia conseguir isso em minha vida. Não achava que eu poderia encontrar esse tipo de amor pra mim. Mas a sensação que tinha no meu peito? A que apertava meu peito toda vez que eu me afastava de Noelle, apenas para soltar o segundo eu vi ela? A mesma sensação que me dizia para encontrá-la, arrastá-la para o tribunal mais próximo, e me casar com ela antes de ela perceba que poderia ter alguém melhor do que eu? Sim. Eu tinha a sensação de que isso iria se transformar em amor.


E eu não estava perdendo a porra da minha chance, porque eu estava com muito medo de correr atrás dela. Eu vou persegui-la até que ela aceite que nós fomos feitos para estar juntos. A menos que ela me diga para ir embora, eu vou segui-la para o outro lado do país, se necessário. Mas ela não iria fugir. Apesar de sua abordagem mais racional, ela sentiu isso também. Eu vi isso em seus olhos. Estendendo a mão, eu agarrei a foto de Sarah e eu da minha mesa e joguei-a no lixo. Esse capítulo da minha vida tinha acabado. Parei de fazer as coisas porque as pessoas esperava isso de mim. Eu deixei de ser o bom filhinho que fez tudo o que foi pedido. Era hora de começar a ser eu novamente. Clicando no site da conferência de romance, eu fiz a varredura das páginas até que eu encontrei o que eu queria. Alguém bateu na porta, e eu olhei para cima, meu coração disparando. Será que ela veio me ver de novo? A recepcionista tinha ordens estritas para deixá-la entrar, sem dúvida, se ela aparecer. ─ Entre. A porta se abriu, e Carrie enfiou a cabeça vermelha. ─ Ei. Sou eu. ─ Oh, Ei. ─ Eu fechei o meu computador, a decepção me bater no intestino. Eu pensei... ─ Como vai? ─ Eu estou bem. ─ Ela abriu mais a porta, e Finn a seguiu. Seu cabelo castanho claro era encaracolado e um pouco selvagem, como gostava Carrie. ─ Mas o mais importante é como você está? Eu acenei minha m~o com desdém. ─ Estou bem. ─ Mas e a Sarah? ─ Ela olhou para Finn, quem deu de ombros. ─ Ela te traiu. Isso é péssimo.


─ Sim. Acho que sim, mas já acabou. Por isso, não importa mais. ─ Eu me inclinei na minha cadeira e olhei para os dois. ─ Vocês estavam aonde? ─ Surfando, ─ Finn disse, sorrindo. ─ Ela é incrível. ─ É claro que ela é, ─ eu disse. ─ Pare de mudar de assunto, ─ Carrie agarrou. ─ Você n~o deveria estar eu não sei, chateado? No telefone na noite passada, você parecia bastante calmo, mas eu pensei que você estava apenas tentando disfarçar ou algo assim. Fechei os olhos com Finn, que olhou para mim em silêncio. Sua cabeça estava inclinada, e ele parecia como se ele estivesse me avaliando. ─ Ele n~o est| chateado porque ele n~o a amava. Carrie olhou para ele com os olhos arregalados e se virou para mim. ─ Isso é verdade? ─ Sim. ─ Eu olhei para Finn novamente. Seus olhos azuis estavam fixos em mim. ─ Como você sabia? ─ Você basicamente admitiu isso para mim na noite em que veio me ver no hotel. ─ Ele olhou para Carrie e jogou o braço ao redor dela. Algo escureceu seus olhos, e não demorou muito para descobrir o quê. Muita coisa tinha acontecido naquela noite. ─ N~o demorou muito para colocar dois e dois juntos depois que do você disse. ─ Se você n~o a amava, ─ disse Carrie, agarrando a m~o de Finn apertado para apoio, ─ por que você pediu-lhe para casar com você? Eu os olhei, meu coração cheio de felicidade para os meus melhores amigos. Mas isso. Bem aqui? É o que eu queria. O que eu tinha a sensação de que poderia ter com Noelle. É por isso que eu não poderia ser um maricas. É por isso que eu tinha que fazê-la ver que eu estava certo. ─ Porque era o esperado de mim, e ela era boa. Finn continuou olhando para mim.


Carrie bateu no meu braço. ─ Seu idiota. ─ Ai. ─ Eu esfreguei meu braço abusado. ─ O quê? Eu n~o amo ninguém. Eu não tinha razão para não fazer isso, então eu fiz isso para fazer todos felizes. ─ Todo mundo, exceto você. Eu dei de ombros. ─ Tanto faz. Logicamente, isso fazia sentido para todas as partes envolvidas, seguimos em frente. ─ É fazia... ─ Ela foi atrás de mim novamente, e Finn a puxou de volta. ─ Calma aí, sem violência. ─ Finn atirou os braços sobre os ombros, segurando-a no lugar na frente dele. ─ Deixe o homem. Ela não lutou contra o seu aperto. Em vez disso, ela se inclinou contra ele. ─ Honestamente, Riley, se a sua versão na faculdade pudesse ouvir isso, ele iria dar um soco na sua cara. ─ Provavelmente. ─ Eu sorri para Carrie. ─ Mas ele teria que me pegar primeiro. Finn estreitou os olhos. ─ Você est| olhando para ela de forma diferente. ─ O quê? ─ Perguntei, pegou desprevenido. ─ O que você quer dizer? ─ Você sempre olhou para Carrie como se ela fosse o epítome da garota que você gostaria de ter para si mesmo, e eu deixava passar, porque ela é malditamente perfeita. Eu n~o culpo você. ─ Finn largou Carrie e veio atrás de minha mesa, andando em volta de mim com um dedo pressionado no queixo. ─ Mas agora é como se você tivesse mudado. Por quê? O que aconteceu? Carrie se liberou. ─ Finn, ele nunca olhou para mim como...


─ Sim, ele fez. ─ Finn parou na minha frente. Eu me mexia desconfortavelmente. ─ Ele não tentaria roubar você ou algo assim, mas ele olhava para você desse jeito. Olhei para Carrie, então de volta para Finn. ─ Eu posso ter... ─ Bem. Tanto faz. Mas você não olha mais? ─ Carrie corou ainda mais, n~o encontrando meus olhos. ─ Por quê? ─ Ele conheceu alguém, ─ Finn gritou seus olhos azuis iluminando. Carrie, por sua parte, animou-se como um cão que tinha sido dado um osso enorme. ─ Alguém que ele gosta. Minhas bochechas aqueceram. ─ Gente... ─ Quem é ela? ─ Perguntou Finn. ─ Derrame, Stapleton. ─ Eu a conheço? ─ Perguntou Carrie, avançando em mim. Eu me senti como um animal enjaulado, desesperado para se libertar. Empurrando minha cadeira para trás, eu estava de pé e levantando minhas m~os em sinal de rendiç~o. ─ Sério, gente, calma. Carrie balançou a cabeça, os olhos azuis brilhantes dela brilhando de emoção. Agora, em vez de ficar fascinado por eles, pensei em outro par de olhos. Os de Noelle. ─ Conte-me tudo. Olhei para Finn. ─ Você vai me ajudar aqui? ─ Não. Você está por sua conta, homem. ─ Ele cruzou os braços. ─ Ah Merda. Ela é a garota do caso de uma noite? Fechei os olhos e eu gemi. ─ Finn. O quê. Que. Porra? ─ Você teve um caso de uma noite? ─ Perguntou Carrie, os olhos arregalados. ─ Com quem? ─ Atire em mim. Atire em mim agora. Finn bufou. ─ Com certeza é ela. Você não fugiu, não é?


Eu poderia muito bem parar de lutar contra ele. Eles não me deixariam em paz até que eu conte todo o detalhes suculento menos os íntimos, é claro. ─ Na verdade, eu fugi. Mas eu a deixei algum dinheiro e meu cartão de visita depois que eu saí, e ela invadiu meu escritório mais tarde. A boca de Carrie caiu. ─ Ela é uma... Uma... prostituta? ─ Cara. ─ Finn baixou os braços. ─ Seu ego poderia ter tomado um golpe e tudo, mas eu tenho certeza que você poderia ter encontrado alguém pela menos um pouco disposta a transar com você sem pagar... Carrie bateu-lhe desta vez. ─ Finn. ─ Ela n~o é uma prostituta. ─ Eu belisquei a ponte do meu nariz e olhou o relógio, sabendo que eu teria que dizer-lhes o que eles queriam ouvir. Já era quase quatro horas. Eu queria sair daqui em breve, então é melhor eu contar logo. ─ Sentem-se, e eu vou contar tudo. Eles trocaram um olhar silencioso, e, em seguida, sentaram-se em frente à minha mesa. Sentei-me na borda. ─ Ok, ent~o aqui vai. Eu disse a eles tudo, desde o acidente com o dinheiro para sua invasão ao meu escritório para me colocar no lugar sobre ontem à noite. Sabendo que seus conhecimentos de amor podem ser uma ajuda para mim, eu disse a eles sobre esta manhã, menos o que ela estava fazendo comigo quando eu fiz a pergunta. ─ Você propôs? J|? ─ Carrie engasgou e sentou-se reta. ─ O que ela disse? ─ N~o, é claro. ─ Eu dei de ombros. ─ Mas eu vou fazê-la mudar de ideia. ─ Cara. ─ Finn limpou a garganta e olhou para Carrie antes de virar seus olhos penetrantes costas para mim.


─ Você não acha que isso tudo está se movendo um pouco rápido? Apertei os olhos sobre ele. ─ Você já me viu agir irracionalmente ou sem pensar? ─ N~o, ─ disse ele. Carrie balançou a cabeça e respondeu ao mesmo tempo como seu marido. ─ Nunca. ─ Essa garota me faz sentir... muita coisa. ─ Eu apertei a mão no meu coração, olhando em seus olhos. ─ Eu sei que, racionalmente falando, que eu mal a conheço. Mas eu vi vocês dois por um longo tempo, sabendo que você tinha um amor que nunca iria morrer. Eu achei que eu jamais iria encontrar uma garota que me fez querer isso. Finn assentiu. Carrie apertou uma m~o para seu próprio coraç~o. ─ E você acha que descobriu isso nessa garota? Na Noelle? ─ Eu sei que quando ela me deixa eu começo imediatamente a pensar em quando eu posso vê-la novamente. Eu sei que eu gosto de tudo sobre ela, de seu sorriso a forma como ela dorme à noite. Ela é gentil e amável e não dá a mínima para o meu dinheiro. Pelo contrario, ele faz com que ela não goste de mim um pouco. ─ Eu me levantei, andando para l| e para c|. ─ E eu sei que eu vou continuar pedindo a ela para se casar comigo até que ela diga que sim, não importa o que digam. Eu não me importo o que pensam. Pela primeira vez na minha vida, eu vou ser louco e selvagem e impulsivo. Eu vou fazer alguma coisa, porque eu quero, não porque tenho que fazer. Eu só preciso convencê-la a dizer sim. Carrie olhou para mim. Até mesmo Finn parecia chocado.


Limpei a garganta desconfortavelmente enquanto eles continuavam a olhar para mim sem falar. ─ Diga alguma coisa, ─ eu quis saber. ─ Você está me assustando. Carrie limpou a garganta. ─ Isso é muito repentino. Tem certeza que isso não é uma reação ao que aconteceu com Sarah? Você não deve tomar decisões de vida depois de um golpe emocional. Isso pode destruir o seu raciocínio. Fazer você se sentir coisas que você realmente não sente. Finn suspirou. ─ Ginger, às vezes tudo que precisa é um olhar para um cara saber. Eu soube imediatamente que eu queria passar o resto da minha vida com você. Eu tentei lutar contra isso, mas eu sabia. ─ Sim, a única diferença é que eu n~o estou lutando contra isso. Eu estou abraçando-o como se fosse meu melhor amigo há muito perdido. ─ Vê? O nosso pequeno rapaz está crescendo, ─ Finn disse, sorrindo para Carrie. Ela olhou para mim. ─ Ele está. Mas, ainda assim, eu... ─ Só aceite isso, Ginger. Ele a quer, e ele vai buscá-la. Eu fiz a mesma coisa com você, se você se lembra. ─ Ele beijou seu nariz. ─ Nós fomos rápidos, também. Ela suspirou. ─ Mas ainda… ─ Jesus, ─ eu gemi, fechando meus olhos e minhas mãos em punhos. ─ Vocês dois estão indo me ajudar a cortejá-la ou não? Carrie apertou os l|bios. ─ Sua m~e n~o vai gostar de você com uma garota ela não escolheu. ─ Como a sua no primeiro momento. Mas agora ela ama Finn. Ela sorriu para Finn. ─ Isso é verdade.


─ Sem ofensa, homem, mas sua m~e? ─ Ele bagunçou seu cabelo e olhou para mim abaixando sua cabeça envergonhado. ─ Ela é um pouco mais dura do que a mãe de Carrie. ─ Que seja. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Eu n~o me importo. Carrie apertou um dedo aos l|bios. ─ Mesmo se...? ─ Mesmo se o sol cair do céu do caralho, e que o próprio presidente me peça para reconsiderar as minhas opções. ─ Eu encarei Carrie. ─ Eu não dou à mínima. Então. Você está dentro? ─ Eu incluído Finn em meu olhar. ─ Ou você est| fora? Finn e Carrie trocaram mais um daqueles longos, olhares silenciosos que diziam muito sem uma única palavra. Em seguida, eles se viraram para mim, sorriram, e disseram em uníssono: ─ Nós estamos dentro. Eu sorri e esfregou as m~os juntas. ─ Ent~o, onde é que vamos começar?


Capítulo 15 Noelle

Saí do último painel do dia, esfregando meu nariz enquanto eu andava. Emily andava ao meu lado, tagarelando sobre algo que um dos palestrantes tinha dito sobre BDSM que a tinha irritado. Prestava atenção nela apenas parcialmente, porque a outra metade estava focada em uma ideia que martelava na minha cabeça. O painel tinha inspirado uma trama na minha cabeça, e não parava de piscar na minha mente. Eu precisava chegar a um computador o mais rápido possível, antes que eu me esquecesse dos detalhes. Haveria cordas, algemas, chicote e uma pena que faria a heroína... Emily me deu uma cotovelada, os olhos estreitos. ─ Desculpeme, você está ouvindo o que estou falando? ─ Huh? ─ Eu pisquei para ela. ─ Uh, sim. Você est| com raiva porque o BDSM não é da maneira que aquela autora retratou, embora eu adoraria saber como você sabe disso. Emily corou. ─ Esqueça isso. ─ N~o h| nenhuma maneira no inferno que eu vou deixar isso de lado. Você tem que me dizer... ─ Noelle. N~o. Eu fechei bem minha boca. ─ Bem. ─ Sobre essa conversa, era mentira. ─ Eu pensei que fosse legal, entretanto, ─ eu disse, olhando para o meu telefone. Tínhamos mais de uma hora até o próximo evento, que era uma festa com bebida de graça. ─ Você vai ao baile de m|scaras hoje à noite?


─ N~o perderia por nada, ─ disse Emily, sorrindo. Ela estava obviamente aliviada que eu deixei de lado o seu eu-sei-tudo-sobreBDSM, ia deixa-la escapar... por agora. ─ Você tem que vir. Por favor me diga que você virá. ─ Oh, eu virei. Eu comprei uma m|scara e tudo. Ela sorriu. ─ Aposto que você fez. Você sempre gostou de se vestir. ─ Isso é porque é a única vez ninguém pode dizer imediatamente quem eu sou. ─ Eu ergui um ombro. ─ Eu gosto disso. ─ Eu sei. ─ Ela suspirou e enlaçou meu braço. ─ Ser| que você se encontrou com o editor que queria comprar sua próxima série? ─ Sim, me encontrei. Nós ainda estamos conversando, mas parece promissor. ─ Eu sorri. ─ Eles querem que eu faça uma série de romance mais escuro. Como, anti-heróis e tudo isso. Vai ser divertido. Ela assobiou por entre os dentes. ─ Porra, é bem diferente do bilionário CEO. Você está pronta para isso? ─ Acredito que todos concordam, ─ eu disse secamente. ─ Nós j| lidamos com muitos CEOs e eles são irritantes. Meu próximo herói vai ser um mecânico ou algo assim. ─ Ou um advogado? ─ Ela perguntou, me cutucando com o cotovelo. ─ Claro que n~o. ─ Eu ri. ─ Muito perto de casa. ─ Falando nisso... ─ Emily roubou um r|pido olhar para mim. ─ Riley estará lá hoje à noite? ─ Eu disse a ele sobre isso, mas eu duvido que ele v| aparecer, ─ eu disse, brincando com a gargantilha ao redor do meu pescoço. ─ Ele não tem ingresso, afinal de contas.


Emily assentiu seriamente. ─ Sim, porque ninguém nunca apareceu sem ingresso numa festa, em toda a existência da humanidade. Isso seria inédito. ─ Eu duvido que um advogado v| entrar por acidente em um baile de máscaras de autores de romance. ─ Eu deixei de lado a gargantilha e exalei. ─ Eu n~o tenho muitas expectativas. ─ Alguma coisa deu errado nesta manh~? Ele parecia muito zangado. ─ N~o, estava ótimo. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Tudo bem. Eu prendi meu cabelo atrás da minha orelha e parei no elevador, apertando os botões para meu andar. Emily fez o mesmo. Nós duas usávamos o elevador C, por isso, andamos até lá. ─ Qual dos dois? Ótimo ou tudo bem? ─ Eles n~o s~o a mesma coisa? ─ Perguntei, embora eu sabia muito bem que eles n~o eram. ─ Qualquer um é bom. ─ Eles n~o s~o, e você sabe disso. Abriu o elevador e Emily entrou. Eu a segui. Ninguém mais entrou, que foi um milagre. Toda a viagem para cima, ficamos ali em silêncio. E quando ela saiu, eu mal me despedi, porque eu estava tão distraída com Riley. Ele... ele era tão vivo. Tão, impulsivo e livre e divertido. Ele me fez sentir tão viva, pela primeira vez em mais de um ano e meio. Seria errado sentir algo tão forte e tão rápido, quando eu perdi o homem que eu amei toda a minha vida? Será que eu deveria me sentir mal? As portas se abriram, e eu saí do elevador, minha mente girando em círculos até que eu não podia nem ver onde eu estava indo. Eu consegui abrir a porta, em seguida, entrei no quarto silencioso do hotel. Quando eu acendi a luz, a visão que me encontrou foi...


Inacreditável. A sala inteira estava coberta de vasos lindos, flores perfumadas. Cor-de-Rosa. Amarelas. Brancas. Rosas. Tulipas. Estrelítzias. Se existisse na natureza, ela estava aqui. Na cama, em um desses envelopes vermelhos gigantes que era maior do que eu, tinha um cartão com meu nome nele. Eu não me movi, no entanto. Eu estava muito ocupada olhando a floricultura que agora era meu quarto. Lágrimas encheram os meus olhos, e eu me sentei na cama. Isto era... era... muito. Riley era demais. Ele era fabuloso, maravilhoso e romântico. Isto era uma loucura. Ele estava louco. E eu era louca por ele. Se for errado me apaixonar tão duro e tão rápido, então eu não queria estar certa. Pode ser um clichê de pensar isso, mas é verdade. Com a mão trêmula, eu tirei as lágrimas do meu rosto e peguei o cartão. Depois de abri-lo, eu olhei para o cartão. A frente dizia: ‘Obrigado.’ Eu o abri lentamente, não tinha certeza porque ele estava me agradecendo. ‘Por ser você.’ Deixei escapar uma pequena risada. Abaixo Riley havia escrito:

“Meninas bonitas devem ter flores bonitas. Vejo você em breve... mas será que vai ser antes de me ver?” Riley

Sorrindo, eu coloquei o cartão para baixo e olhei para todas as flores. Eu fui para o chuveiro com um enorme sorriso no meu rosto, parando para cheirar as flores ao longo do caminho. Até o momento eu consegui me vestir, minhas pernas tremiam de tanto nervosismo. Eu ia colocar um vestido preto e justo. Era apertado, e eu puxei-o em uma tentativa de torná-lo mais atraente, mas eu sabia que estava bem do jeito que estava. Eu tinha planejando abandonar o vestido e usar um


par de calças e uma regata brilhante, mas se houvesse meia chance Riley estar lá, eu tinha que usá-lo. É isso que sua nota queria dizer? Que ele viria para o baile? Se assim fosse, a minha decisão contra ele derreteria ainda mais. Eu gostava dele, e se ele continuasse me implorando para jogar o cuidado ao vento e levá-lo como meu, que eu só poderia fazê-lo. Era melhor tomar cuidado. Deslizando minha máscara vermelha sobre meus olhos, eu me inspecionei no espelho. Meu longo cabelo loiro estava enrolado e descansando sobre meus ombros. Meus olhos castanhos pareciam quase azuis contra a máscara vermelha, e eu ia colocar um batom escuro. O vestido empurrou meus enormes seios para o alto, tornando o meu decote muito generoso, o que eu geralmente evitava. Eu quase o tirei. Quase voltei para o meu jeans confortável e minha regata larga. Mas Emily estava certa. Eu tinha que testar as possibilidades. Divertir-me. Viver. Eu tinha comprado o vestido porque Emily havia dito que parecia bom em mim, e eu serei amaldiçoada se eu não usá-lo porque eu estava com medo de chamar a atenção para mim mesma. E era isso. Balançando a cabeça uma vez, peguei minhas coisas, lancei mais um olhar para todas as flores, e sai pela porta. Todo o passeio para baixo no elevador eu mexia com meu telefone. Emily estava me esperando no saguão, e depois íamos dentro da festa. As portas do elevador se abriram e eu saí. Eu vi Emily imediatamente. Ela usava um vestido roxo sexy e saltos pretos. Ela estava linda. Seus olhos se arregalaram por trás da máscara roxa que ela usava, e ela assobiou por entre os dentes. ─ Uau... hum, garota. Você está quente.


Sem responder, eu andei até ela e a abracei. Por um segundo, ela só ficou lá, mas então ela me abraçou de volta. Ficamos ali por um segundo assim, em um completo silêncio. Quando eu puxei para trás, eu olhei em seus olhos e sussurrei: ─ Obrigada. ─ A qualquer hora, irm~. ─ Emily sorriu, mas seus olhos pareciam tristes. ─ A qualquer hora. ─ Pronta para ir dançar, ─ eu ofereci-lhe meu cotovelo ─ e ficar um pouco bêbada? Porque nós temos muito a comemorar, você e eu. Ela uniu braços comigo. ─ Você é quem manda. Entramos no salão de baile escuro, luzes de discoteca girando em todo o salão em sintonia com a música que tocava. Eu quase me virei e caminhei de volta para fora, mas eu me forcei a ficar. Para não ser a introvertida que não aguentava multidões hoje à noite. ─ Quer uma bebida? ─ Emily gritou no meu ouvido. Eu balancei a cabeça, e ela me deu um polegar para cima. ─ Eu vou pegar a primeira rodada. Volto logo. Eu balancei a cabeça, observando-a tecer o seu caminho através da multidão. Enquanto eu estava ali sozinha, eu examinava o salão lotado, para ver se eu via qualquer sinal de Riley. Ele era muito alto, por isso mascarado ou não, eu tinha a sensação de que eu iria ver a sua cabeça loira antes que ele me visse. Alguém veio atrás de mim, pousou as mãos sobre meus ombros, e pressionou seu corpo junto ao meu. Era difícil ouvir sua voz, mesmo que eu pudesse perceber que ele disse alguma coisa, mas eu só conhecia um cara que viria até mim em uma festa como essa e pressionaria sua protuberância contra a minha bunda. Tinha que ser Riley. ─ Você me encontrou primeiro. Sem se virar, eu alcancei atrás de mim e puxei para mais perto, tocando sua bunda com ambas as mãos. No segundo ele pressionou mais plenamente contra mim, eu congelei. Riley era mais alto e mais magro, com músculos magros que me deixava com água na boca.


Este era baixo e tão forte e ele poderia quebrar uma casa. ─ Sim, eu fiz, ─ disse o cara atr|s de mim. ─ Eu sou... ─ N~o é o cara que eu pensei que fosse, ─ eu disse rapidamente, soltando-o e girando ao redor. Esse cara não parecia em nada com Riley. Ele parecia um modelo de capa de revista. ─ Eu sinto muito. O cara, que era reconhecidamente bonito o suficiente, sorriu. Eu o reconheci vagamente de uma das capas de livros que eu tinha visto recentemente. Ele pode ser bonito, mas ele não era Riley. Então eu não estava interessada. ─ Nada para se desculpar. ─ Foi um erro. Ele se aproximou e tocou meu cabelo. ─ Quer uma bebida, Srta...? ─ Sra. ─ Eu mostrei meu anel para ele. Eu nunca estive tão feliz por ainda estar usando esse anel. Eu recuei um passo. ─ Ent~o, n~o, obrigado. Eu estou esperando por alguém. ─ Eu prometo que n~o vou morder. ─ Ele me seguiu, estendendo a mão para dar um puxão no fio azul do meu cabelo. ─ Duro. Eu puxei o meu cabelo. ─ N~o. Eu... Riley pisou entre nós, o seu corpo alto escorregando entre nós dois. ─ A senhora disse que n~o. Agora v| se foder. O cara deu uma olhada Riley, assentiu com a cabeça e saiu. Riley ficou lá por um segundo, com os punhos cerrados ao lado do corpo, antes de se virar para me encarar. Sua máscara preta abraçava seu rosto perfeitamente esculpido com perfeição, e sua camisa preta de botões enrolada até os cotovelos estava quente como o inferno. Assim como as calças pretas que se agarrava a cada centímetro de seu corpo. Cada. Único. Centímetro. Mas essa protuberância impressionante contra a costura de seu zíper não era o que me chamou a atenção. Não, a raiva pura que ardia nos olhos verdes brilhantes era o que tinha me deixado paralisada, mal


ousando respirar. Seus ombros estavam duros e eretos, e eu podia sentir a raiva saindo dele em ondas. Ele olhou como se ele estivesse pronto para encher o cara de porrada, simplesmente porque ele estava falando comigo. Flertando comigo. Isso nĂŁo fazia nenhum sentido. Riley nĂŁo era do tipo ciumento. Inferno, ele ficou mais chateado agora do que quando sua noiva havia dormido com um cara em seu sofĂĄ e ele realmente tinha sido enganado. Mas agora ele parecia muito chateado.


Capítulo 16 Riley

Fiquei ali sob as luzes da discoteca, a raiva pulsando em minhas veias e deixando o meu sangue em um tom estranho de verde. Eu tinha passado uma hora tentando encontrar a roupa certa para esta maldita festa, não tinha certeza exatamente o que se usava para uma festa de máscaras em uma conferência de autores de romance. Depois que eu finalmente resolvi a questão da roupa depois de três tentativas frustradas, eu percebi que eu não tinha uma máscara. Por que eu deveria ter? Eu não andava exatamente no escritório usando uma máscara de lantejoulas sobre meus olhos todos os dias. Assim, após uma rápida visita à loja do hotel, eu tinha encontrado uma. Eu queria encontrá-la em seu quarto e escoltá-la para baixo, enquanto dizia a ela como ela parecia linda. Porque ela estava. Muito. Linda. Mas então eu tinha me atrasado, e quando eu cheguei dentro do salão escuro, eu só tive tempo de vê-la agarrar a bunda de um estranho e puxá-lo para perto. O engraçado é que, em uma multidão cheia de mulheres e organismos pulsantes, eu a tivesse encontrado dentro de segundos após entrar no salão. Eu tinha a sensação de que seria sempre assim, não importando quantos anos se passassem. Eu não poderia instantaneamente.

entrar

em

uma

sala

e

não

vê-la

Mas eu não esperava encontrá-la tateando outro cara. Bastou a simples visão dele... a memória dele, me fazia querer ir todo Hulk e quebrar a cara do filho da puta. ─ Riley? ─ Disse Noelle, seu tom hesitante. ─ Est| bem?


Eu balancei a cabeça lentamente, não tinha certeza o que era esse sentimento bruto, feio correndo por mim. Eu queria… até... ─ Quem era ele? Ela piscou para mim. ─ Eu n~o faço ideia. Eu acho que ele é um modelo de capa, no entanto. Eu o reconheci depois... ─ Ent~o, você pegou sua bunda por divers~o ou o quê? ─ Eu arrastei minha m~o pelo meu cabelo. ─ Eu pensei que você fosse diferente. Ela se encolheu. ─ Você est| ouvindo a si mesmo agora? ─ N~o. Na verdade, não. Eu só... argh. Eu fui em direção a ela, e ela quase recuou, mas, em seguida, ergueu o queixo e me olhou. ─ Você só o quê? Deixando escapar um suspiro exasperado, eu enrolei minha mão em torno da volta de seu pescoço, descansando meu polegar sobre sua mandíbula. ─ Eu n~o sei. Eu só sei que eu preciso fazer isso agora, antes que eu exploda, porra! Ela piscou para mim. ─ Fazer o que? ─ Isto! Eu fundi minha boca na dela, e toda a tensão em meus ombros magicamente desapareceu. Pela primeira vez, todos os dias, eu poderia pensar com clareza. Eu podia ver claramente. E era por causa dela. Se aproximando, ela soltou um gemido suave em minha boca, as mãos pequenas descansando em meu peito. Parecia tão certo, tão perfeito, e eu sabia que eu não era louco por querer isso. Por desejá-la. Isto era real, e estava tão certo, e eu faria qualquer coisa para fazê-la minha. Qualquer coisa.


Fechei a distância entre nós e interrompi o beijo, não querendo ser o cara que tateava sua namorada em público. ─ Sinto muito. Eu não sei o que foi. ─ Eu acho que... ─ Ela me deu uma olhada. ─ Eu acho que era ciúme? ─ Mas eu n~o... ─ Eu parei, minhas bochechas se aquecendo. Ela estava certa. Eu estava totalmente ciumento. Pela primeira vez na minha vida, eu tinha experimentado o grande e velho monstro de olhos verdes em primeira m~o. ─ Fiquei com ciúmes. Porra! Ela riu, mas cobriu a boca. Seus olhos castanhos olharam para mim, e eu queria beijá-la novamente. Uma vez. Duas vezes. Um milhão de vezes. Tanto faz. ─ Você nunca ficou seriamente com ciúmes? Eu pensei sobre isso. Mesmo com Carrie, que eu pensei que eu amava, quando ela escolheu Finn, eu simplesmente dei de ombros e aceitei. Eu não tinha sentido a fome ardente e a raiva que tive com Noelle. Quando eu a vi beijando Finn todos esses anos atrás, eu estava ali e pensei: Bem, é isso. Fim de jogo. Mas ciúme? N~o. Eu n~o entendo isso. Eu balancei minha cabeça. ─ Isso é ruim? ─ N~o. ─ Ela largou a m~o de sua boca e os dedos entrelaçados com os meus. ─ Eu acho que é adorável. Mas não havia nada entre esse indivíduo e eu. ─ Eu sei. Eu vi. ─ eu murmurei baixinho. Ela bateu no meu braço. Isso me fez querer beijá-la novamente. Eu estava sentindo uma tendência aqui. ─ Riley. É sério. ─ Eu sei. Me desculpe, pelo que eu disse. Eu sei que você não é assim. ─ Inclinando-me para baixo, eu beijei sua têmpora, mal escovando meus l|bios em sua pele. Nós dois estremecemos. ─ Me perdoe?


─ Claro. ─ Ela sorriu para mim. ─ Com sede? ─ Sedento, ─ eu disse, sorrindo para ela. Sua amiga veio até nós, três drinques em suas m~os. ─ Ei. ─ Hey, ─ disse Noelle, seu sorriso desaparecendo. Ela tomou uma dose da mão de sua amiga, entregou uma para mim, e, em seguida, tomou outro para si mesma. ─ Eu n~o acho que vocês dois foram formalmente apresentados. Este é Riley. Riley, minha melhor amiga, Emily Brandt. ─ Brandt? ─ Eu balancei as m~os com ela, sorrindo. ─ Espere, você é sua irmã? ─ Cunhada, ─ disse Emily. ─ Mas eu a amava antes do meu irmão, então eu gosto de pensar que sou sua irmã. Antes que ela terminasse de falar, eu já me sentia como um idiota. Oh, certo. Ela não era sua irmã. Ela era sua cunhada. Meu olhar caiu sobre o anel que Noelle ainda usava. Uma pequena parte de mim vivia se esquecendo de que Noelle já tinha sido casada. E ela amava aquele homem, realmente o amava. O suficiente para continuar usando seu anel mais de um ano depois que ele tinha ido embora. Não admira que ela me disse não. Eu fui um tolo. Por que ela quer se casar comigo? Ela teve a coisa real, e ela nunca ia se contentar com nada menos. Devo parecer uma idiota, pedindo-lhe para casar comigo, e fazendo discursos sobre se divertir e fazer o que quisermos sem pensar a respeito. Idiota do caralho. ─ Sim, claro, ─ eu disse, soltando sua cunhada. conhecer você, oficialmente.

─ É bom

─ Digo o mesmo, ─ disse ela. Ela sorriu para mim, mas parecia reservada.


Isso me fez pensar o que ela pensava de Noelle e eu. Como na última vez que eu a conheci, eu não poderia interpretá-la. Deveria ser doloroso, porém, ver Noelle seguir em frente com um cara como eu. Noelle tinha mesmo feito mesmo, no entanto? Ela realmente mudou? Não foi até agora que eu vacilei na minha certeza de que ela era tão louca por mim como eu era por ela. E se eu estivesse errado? E se eu fosse o cara louco que não iria pegar a dica? E se ela não me queria aqui? Eu olhei para Noelle, que nos olhava séria e não via nem uma sugestão de um sorriso. E eu precisava de um pouco de ar fresco. Eu precisava... correr. Era a minha deixa. Limpando a garganta, eu terminei minha bebida de um só gole e a coloquei no balc~o. ─ Você sabe o que? Vocês meninas vão se divertir. Eu vou sair. ─ O quê? ─ Noelle olhou ao redor do sal~o. ─ Você est| indo? Emily apertou os olhos em mim. ─ Qual é a pressa, Capitão? ─ Sem pressa. É só que eu... você... isto é para... Eu estou... ─ Eu apertei minha boca fechada e parei de falar. Eu parecia um idiota, e me senti como um também. ─ Eu tenho que ir. Noelle me observava, mas ela não disse nada. Girando no meu calcanhar, eu fui embora. Debaixo do som da música alta, eu pensei que eu ouvi Noelle e Emily argumentando atrás de mim, mas eu resisti ao impulso de me virar e ver se eu estava imaginando coisas. Enquanto eu caminhava para as portas duplas que levaram a liberdade, eu arranquei minha máscara fora e joguei-a no lixo. Depois que as portas se fecharam atrás de mim, eu me inclinei na parede do hotel e tomei fôlego. Eu estava interferindo com a sua vida, explodindo em sua festa, e não me senti bem. Eu estava empurrando e empurrando para chegar mais perto dela, e talvez fosse o suficiente. Talvez fosse hora de tomar a dica e pegar a estrada. Desistir da luta.


Fazer como Elsa, e “Let it go” 3. E deixá-la livre. Além de algumas boas fodas e um par de beijos roubados, ela nunca tinha me dado uma razão para pensar que ela queria mais de mim do que o que tínhamos tido. E eu queria mais. Muito mais. Doeu porque em tão pouco tempo, ela passou a significar muito para mim. Eu sabia que era rápido, estúpido e louco, mas eu tinha me apaixonado por ela, e eu tinha caído duro. Mas parecia que ela ainda não tinha tropeçado em mim. Meu coração arrancado bruscamente para a esquerda, e eu fechei os olhos. Tudo o que vi nadar no mar de escuridão era seu rosto. Ele me assombrado. Eu tinha a sensação de que sempre seria assim, muito tempo depois que ela tinha esquecido tudo sobre mim. As portas se abriram e eu abri meus olhos, não querendo ser pego lastimando como uma criança que tinha perdido seu brinquedo favorito. Noelle veio para fora, os olhos percorrendo o salão até que ela me viu. Em seguida, ela marchou até mim e cruzou os braços. ─ Que jogo é esse que você está fazendo? ─ Eu n~o estou. ─ Levantei-me e fiquei ereto, engolindo em seco. Foda-se, mesmo enquanto estava pronta para arrancar meus olhos, eu queria abraçá-la e beijá-la e pedir que ela fosse minha. ─ Eu n~o estou brincando. ─ Com certeza parece que você est|. ─ Ela mordeu o l|bio vermelho carnudo, aqueles olhos castanhos que eu amava, que olhavam para minha alma. ─ Num segundo, você est| me implorando para me casar com você, o envia quase todo o conteúdo da floricultura para o meu quarto, e fica todo adorável com ciúme. Em seguida, eu começo a pensar que você tem razão, e eu deveria desistir, você foge.

Referência ao filme de animação Estaduniense Frozen / 2014, em que uma das personagens , no caso a Elsa, canta a música tema do filme: Let It Go – Traduzindo: Livre Estou. 3


No momento em que ela terminou, eu não poderia respirar. Era como se alguém tivesse me dado um soco no meu peito. ─ Você estava pensando em se casar comigo? ─ É tudo que eu tenho sido capaz de pensar, seu idiota. ─ Ela enrolou as m~os em punhos. ─ Você honestamente acha que o seu pedido para me casar com você não estava na minha mente? Que eu apenas ri e me afastei, sem um pensamento sobre o que eu devo dizer? O que eu deveria fazer? ─ Honestamente, sim. ─ Estendi a m~o para ela, mas ela se soltou. ─ Você amou seu marido. Você ainda está usando seu anel. ─ Sim. ─ Ela empalideceu, torcendo o anel que falei em seu dedo. ─ Assim? ─ Eu n~o queria desvalorizar o amor que você sentia por ele, dizendo-lhe que você deveria se casar comigo porque eu sou divertido. ─ Eu puxei as mangas da minha camisa. ─ Você n~o me deu nenhuma razão para não pensar que você pode estar interessada em tudo isso. Eu nem sequer tenho seu número de telefone, pelo amor de Deus. Foda-se. Ela piscou para mim. ─ Você quer meu número de telefone? ─ Sim, é claro que eu quero. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Mas isso não é o que estou dizendo. Eu estou dizendo que você teve um, o verdadeiro, o amor real, e agora você deveria se contentar comigo? ─ Contentar? Eu n~o iria me contentar com você? Franzi minha testa. ─ Ent~o por que você me disse n~o? ─ Porque nós n~o conhecemos um ao outro. Porque vivemos em lados diferentes do país. Porque você é você, ─ ela apontou para mim ─ e eu sou eu. Eu levantei uma sobrancelha. ─ Sim... e...?


─ E eu acho que sua família espera que você se case com alguém que não é uma viúva que escreve livros de romance, pelo que eu ouvi falar sobre eles. ─ Quando eu abri minha boca para argumentar, ela levantou a m~o. ─ E, como se isso n~o fosse ruim o suficiente, eu não sou do mesmo mundo que você. Nem mesmo perto. Você não tem ideia do quão distante estamos em uma escala de... ─ Sério? ─ Eu olhei para ela como se eu n~o tivesse ideia disso. Eu não dava a mínima para sua falta de dinheiro, e ela não dava a mínima para minha superabundância. Éramos a combinação perfeita. ─ Você est| me dizendo que se eu n~o fosse rico? Isso poderia funcionar? Balançando a cabeça, ela disse: ─ Eu estou falando sério. ─ Eu também ─ Eu arrastei minha m~o pelo meu cabelo. ─ Eu quero que você seja minha esposa. Não há nenhuma dúvida na minha mente que nós seríamos felizes juntos. Eu poderia passar o resto da minha vida tentando te fazer feliz, e você me faria o homem mais sortudo do mundo. ─ Você realmente n~o quer se casar comigo. ─ Ela mexeu-se e sacudiu a cabeça, mas eu jurei que eu podia senti-la suavizando-se em relaç~o a mim. ─ Eu n~o sou o material esposa que você est| procurando. Confie em mim. Eu não sou uma esposa troféu. Rejeição número três. Era hora de desistir. ─ Eu n~o me importo com nenhuma merda, mas eu entendo que você n~o est| interessada. ─ Esfregando a parte de trás do meu pescoço, eu forcei um riso mesmo que eu quisesse gritar. ─ Quero dizer, é uma loucura, certo? Ela riu também. ─ Com certeza é. ─ O casamento é sério. É um grande negócio. O riso desapareceu, e ela torceu o anel novamente. ─ Sim, é.


─ E você n~o quer se casar comigo, ─ eu disse, apesar de mal poder dizer isso em voz alta. Estúpido, mas era a verdade. ─ Entendi. Eu compreendo totalmente. Ela abriu a boca e fechou-a. ─ Bem… Eu balancei a cabeça. ─ Certo. Ent~o, eu vou. Sem ressentimentos. Foi estúpido de qualquer maneira. Você tinha razão por me escrever aquela nota. Para acabar com tudo lá, antes que as coisas ficarem estranhas. Eu deveria ter escutado o seu conselho e foi muito longe. ─ Eu n~o sei nada sobre isso, ─ disse ela, sorrindo. Parecia tensa. ─ Eu gosto de você. Muito. Passando por ela, eu a beijei sua têmpora quando eu ia embora. ─ Eu gosto muito de você, também. Adeus, minha doce Noelle. Ela apertou minha m~o. ─ E se eu tivesse dito que sim? Você realmente faria isso? ─ Em um piscar de olhos. ─ Mas por quê? ─ Seus olhos castanhos fixaram nos meus. ─ Porque eu? ─ Eu gosto de você. Pela primeira vez na minha vida, eu estava pensando em mim mesmo, em vez de meus pais, ou no meu trabalho... ou qualquer outra pessoa. Só eu e você. Ela lambeu os l|bios vermelhos. ─ Mas... ─ N~o. É isso aí. Isso é tudo que existe. Nenhum “mas”. Não “ses”. Você me faz feliz, e há muito tempo, eu jurei que se eu encontrasse a mulher que me fizesse sentir desse jeito? Como se eu pudesse fazer qualquer coisa ou ser alguém? A única que fazia meu coração disparar cada vez que ela sorrisse, risse, ou me beijasse? ─ Eu apertei a m~o sobre o coraç~o, ele estava disparado. ─ Se eu encontrasse a garota que fizesse a vida dentro de mim? Eu me casaria com ela.


As lágrimas encheram seus olhos, e ela apertou a mão sobre a minha, segurando minha mão com mais segurança contra o peito. ─ Eu faço todas aquelas coisas que você disse? ─ E muito mais. ─ Eu virei minha m~o e entrelacei meus dedos com ela. ─ Caralho, muito mais. Noelle, eu acho que eu me apaixonei por você. Se eu não estou ainda, então eu vou. Eu cairia tão duro. É estúpido e é rápido e é impossível, porque você ainda ama seu marido, mas eu acho que eu poderia te amar, se você me desse a chance. As l|grimas escorriam de seus olhos e por suas bochechas. ─ Você faz? ─ Sim. ─ Eu tomei uma respiraç~o inst|vel. ─ Eu realmente n~o reconheci o sentimento em primeiro lugar, uma vez que eu nunca realmente o senti, mas eu faço. Você está certa, eu sou capaz de amar. E mesmo que eu mal conheço você, eu só sei que eu poderia te amar do jeito que você merece ser amada. Ela fechou os olhos e respirou fundo. ─ Riley... ─ Eu sei. Você n~o precisa dizer isso. ─ Dizer o quê? ─ N~o. ─ Eu forcei um sorriso apesar de ferido. ─ Você j| disse isso três vezes. Eu não preciso ouvir isso uma quarta. ─ Sua m~e vai me odiar, ─ disse ela. ─ Eu n~o me importaria, mas eu acho que ela vai te amar. ─ Fiz uma pausa. ─ Eventualmente. ─ Fiz uma pausa novamente. ─ Pode ser... ─ Mesmo se n~o ela o fizesse, você simplesmente... se casaria comigo de qualquer maneira? ─ Se você me aceitar? ─ Eu assenti. ─ Sim. Eu iria. ─ Bem desse jeito?


─ Bem desse jeito. Ela olhou para mim, seu peito arfando sob meus dedos. Eu ainda tinha a sensação de que estávamos à beira de algo grande aqui. Algo que iria mudar cada coisa na minha vida. Tudo. ─ Dois-um-dois, cinco-cinco-cinco, seis-quatro-três-dois. Eu pisquei para ela. ─ Huh? ─ Esse é o meu número de telefone. Uma risada me escapou. ─ OK. Uh. Obrigado? ─ E o meu anivers|rio é dia vinte de Maio. Meu coraç~o batia forte contra o meu peito. ─ Dezesseis de julho é o meu. ─ Eu gosto de chocolate amargo é melhor do que o leite. ─ Eu também, ─ eu respondi. ─ O leite destrói o gosto do verdadeiro chocolate e isso é grosseiro. ─ Minhas flores favoritas são tulipas. Qualquer cor. Elas cheiram bem. ─ Elas fazem, ─ eu concordei, confuso pra caralho. ─ E eu uso ouro branco ou platina. Ouro amarelo n~o. Meu coraç~o acelerou. ─ Por que você est| me dizendo tudo isso? ─ É uma coisa que você deve saber sobre sua esposa. Certo? Tudo congelou. Ela. Eu. As pessoas ao nosso redor. ─ Você esta falando…? ─ Pergunte-me novamente, ─ ela sussurrou.


─ Noelle... ─ V| em frente. ─ Ela sorriu para mim, e meu mundo se quebrou em um milhão de pedaços, apenas para ser colocado de volta junto novamente. Desta vez, porém, era mais bonito e melhor e perfeito. Ele era cristalino e cheirava como o céu, tudo por causa dela. ─ Pergunte. Minha garganta seca. ─ Eu n~o tenho um anel. ─ Eu n~o me importo com isso. Apertando a mão dela, eu olhei profundamente em seus olhos, os que eu amava pra caramba, e perguntei: ─ Noelle Brandt, você vai se casar comigo? ─ Sim, ─ ela sussurrou. ─ Deus nos ajude, sim, eu vou. Fui buscá-la, balancei-a em meus braços, e a beijei. Bem ali, na frente de quem estava assistindo, eu a beijei. E porra, parecia fabuloso. Não havia nenhuma dúvida em minha mente que era assim. Isto era o amor.


Capítulo 17 Noelle

Na manhã seguinte, eu estava deitada na cama assistindo Riley dormir. Ontem à noite foi uma confusão louca, e eu tinha a sensação que minha vida estava prestes a ficar ainda mais louca. Mesmo que eu tivesse concordado em me casar com ele, ainda não parecia real. Mas seria, porque nós teríamos que contar às pessoas agora. Como sua mãe e Emily e todo mundo. Deus, o que eu estava pensando? Em que mundo isto era certo? Gostaríamos de ser dilacerados. Crucificados, e por uma boa causa. Ninguém se casa depois de apenas alguns dias após se conhecerem. Isto não era possível de forma realista. Isto era louco e estúpido e... Certo. Oh tão certo. Eu estava cansada de estar com medo de ter uma chance. Eu queria ter uma chance em Riley, e eu teria. Eu realmente faria isso. Mesmo que isso me assustasse e me deixasse me borrando de medo. E não fazia sentido. Nenhum. Mas eu faria isso de qualquer maneira. Como isso poderia acabar mal? Sim. Claro. Seria esplêndido. Gemendo, eu fechei os olhos e forcei uma respiração calmante. Eu poderia estar preocupada com o que o resto do mundo pensaria sobre o nosso casamento relâmpago, mas no fundo, debaixo de todas as preocupações e uma forte dose de realidade... Estava a certeza de que isto era perfeito. Riley fala as coisas mais doces, e faz as coisas mais doces, e ele me faz feliz. Eu estava há muito tempo vivendo de uma maneira


miserável, então eu iria agarrar essa felicidade e segurá-la com a minha própria vida. Não era tudo que alguém queria da vida? Felicidade? Certamente as pessoas veriam que nós fazíamos todo sentido. Riley fez um pequeno ruído, piscando contra a luz solar. Eu o assisti, sorrindo quando ele esfregou os olhos e bocejou. Assim que ele terminou, ele virou para mim, seu olhar varrendo meu rosto. ─ Bom Dia. Eu sorri. ─ Bom Dia. ─ Você n~o correu? ─ N~o. ─ Estendendo a m~o, eu afastei uma mecha de cabelo loiro de sua testa. ─ Você estava esperando que eu fizesse? ─ N~o, ent~o eu teria que persegui-la. ─ Ele me puxou para os seus braços e me beijou. ─ E eu n~o gosto de correr. É muito indigno. Bufando, eu revirei os olhos. ─ Esnobe. ─ Nunca. ─ Ele puxou meu cabelo. ─ Você est| ocupada esta noite? Eu pensei sobre o meu hor|rio. ─ N~o por quê? ─ Eu estava pensando em ter um pequeno jantar. Nós poderíamos ter alguns amigos lá, e eu poderia apresentá-la a minha mãe... Mordi minha língua. ─ Oh, Deus. J|? ─ Você disse isso ontem { noite algumas vezes, também. Eu enterrei meu rosto no meu travesseiro. Se eu pudesse esconder do resto do mundo com tanta facilidade. ─ Eu n~o posso encontrá-la ainda. Ela vai me odiar. ─ Ela n~o é t~o ruim assim.


Apertei os olhos para ele. ─ Sim, ela é. Eu sei isso. Ela vai me odiar. ─ Mas eu n~o faço e isso é tudo que importa, certo? ─ Ele segurou meu rosto, aqueles olhos verdes brilhantes olhando para mim como esmeraldas de valor inestim|vel. ─ Você tem a minha proteção, Noelle. Contra qualquer um ou qualquer coisa, inclusive minha mãe. Quem se importa com o que alguém pensa? Tudo o que importa é a gente. Isso. ─ Ele me beijou suavemente, apenas um suave toque de nossos l|bios. ─ Eu sou seu e você é minha. Isso é tudo o que importa, agora e sempre. Meu coração derreteu em uma pequena poça, e minha calcinha também. ─ Você diz as coisas certas em todos os momentos certos. ─ Isto é um dom, ─ disse ele, sorrindo para mim. ─ Estou pensando em abusar dele com bastante frequência durante os próximos cinquenta anos mais ou menos. Vamos nos casar. Eu pisquei para ele. ─ Eu j| disse que eu faria. Você n~o tem que me perguntar de novo. ─ N~o. Quer dizer, agora. ─ Ele se sentou, e eu me ajeitei e sentei antes que eu caísse fora da cama. ─ Eu n~o quero esperar mais um segundo para me casar com você. Eu quero que você seja minha agora. Para Sempre. Case comigo. Hoje. Meu coraç~o acelerou. ─ Toda vez que você me pergunta isso, meu estômago dá cambalhotas e me rouba o fôlego. ─ Eu pretendo roubar o seu fôlego todos os dias para o resto de nossas vidas. ─ Ele se inclinou para baixo, fechando os olhos comigo. ─ Me permita. Vamos nos casar. ─ N~o é assim t~o f|cil, n~o é? Quero dizer, precisamos de uma licença e papéis... e um juiz. ─ Eu j| poderia ter feito todos os requerimentos depois que eu perguntei-lhe pela primeira vez e acelerei o processo rapidamente. ─ Ele corou um pouco. ─ E eu conheço um cara. Case comigo.


Eu ri, mas dentro do meu corpo estava gritando sim, sim, sim! ─ Você tem certeza que quer fazer isso? ─ Sim. ─ Ele passou os dedos por cima do meu pulso, deixando-o ainda mais r|pido. ─ Você est|? Porque se você n~o estiver, podemos esperar. Silenciosamente, eu o estudei, incapaz de falar. Este homem, este incrivelmente atraente, gentil, amoroso homem queria se casar comigo depois de pouco tempo que me conheceu. Se alguém tivesse me dito na semana passada que eu encontraria um homem em um hotel, o convidaria para o meu quarto sem ao menos o conhecer, e depois me casar com ele dias mais tarde, eu teria socado sua garganta pelo erro cometido. Mas agora, fazia sentido total e completamente. Como a vida poderia ser estranha. Sorrindo, eu acenei com a cabeça. ─ Tenho certeza que sim. Eu só não quero que as pessoas pensem que eu o apressei ao altar. ─ Eu acho que é o contr|rio. ─ Na realidade, sim. ─ Eu dei de ombros. ─ Mas eles v~o sempre vão pensar que sou eu. Falando nisso, nós precisamos de um acordo pré-nupcial. ─ N~o. ─ Ele empurrou para trás, franzindo a testa para mim. ─ Absolutamente n~o. Mordendo meu lábio, eu rolei e peguei um guardanapo na mesa de cabeceira, e uma caneta. ─ Sim, nós precisamos, e você sabe disso. Você é rico. ─ Você disse que não se importa com isso... ─ Eu n~o me importo. Mas todo mundo faz. ─ Rabiscando uma sentença r|pida, eu entreguei o guardanapo para ele. ─ É por isso que nós precisamos dele.


─ Mas ─ Ele olhou para o guardanapo, os nós dos dedos ficando branco.

Eu segurei a caneta. ─ Assine-o, para ser oficial. ─ Noelle... ─ Ele pegou a caneta e rabiscou seu nome abaixo, em seguida, jogou para o lado com o acordo pré-nupcial. ─ Você j| tem isso, você sabe. Você tem meu coração. E então ele me beijou, roubando tudo o que eu teria dito. Ele se arrastou por cima do meu corpo, pressionando-me de volta até que eu estava deitada no colchão de novo. Ele insinuou-se entre as minhas pernas, sua ereção dura esfregando-se contra mim. Eu certamente não me importava, porque eu precisava dele mais do que nunca. Meu estômago se apertou e eu envolvi minhas pernas em volta dele. ─ Como você é assim t~o malditamente impressionante?


─ Eu n~o sou, ─ ele sussurrou, sua boca beijando um caminho quente no meu pescoço. ─ Eu só sei o que quero. E quando eu quero algo, eu sou insaci|vel. ─ Ele deslizou, e minha respiraç~o engatou na minha garganta, mas ele parou diante de mim entrando completamente. ─ Eu preciso de você, Noelle. Leve-me. Balançando a cabeça, eu passei meus braços em volta do pescoço. ─ Sim, eu vou casar com você. Hoje. Amanh~. No próximo ano. Sempre que você quiser, quantas vezes quiser. Ele empurrou para dentro de mim todo o caminho. ─ Hoje. ─ Ele deslizou a mão na minha perna e me puxou para mais perto. ─ Você é minha, Noelle. Toda minha. Seu aperto era dominador. Possessivo. Soube então, naquele momento, que ele estava certo. É por isso que fazia sentido, embora não o fizemos. Mesmo que minha mente se rebelasse com o pensamento, meu corpo sabia a verdade. Eu era sua em todos os sentidos. Sua boca se fechou sobre a minha, e ele gemeu profundamente em sua garganta. As coisas que esse som fazia para mim... Eu nunca conheci ninguém como ele. Ele se moveu, nada nos separando, o que estava bem. Eu tomava pílula, e ele estava prestes a ser meu marido. Meu maldito marido. Sua língua tocou a minha, e eu cravei minhas unhas em seus ombros, a pressão construindo mais e mais rápido até que eu não conseguia respirar. Não conseguia pensar. Tudo o que eu podia fazer era sentir, e foi incrível. Tudo sobre Riley era perfeito. E quando eu estava com ele... pela primeira vez na minha vida, eu quase me senti perfeita, também. Imagine isso. Emoldurando meu rosto com as mãos, ele empurrou mais forte, seus quadris rolando com perfeita precisão enquanto ele me beijava.


Agarrei-me a ele, entregando-me a ele. Não havia mais dúvidas. Não havia mais medos. Se ele tinha tanta certeza de que iria funcionar, então eu poderia ter, também. Dane-se o resto do mundo. Deslizando minhas mãos pelas costas, eu cavei meus calcanhares na bunda dele, minhas mãos mergulhando para baixo para acariciar sua pele. Ele estremeceu e quebrou o beijo, sua respiração dura e sexy como o inferno. ─ Jesus, Noelle. Você me faz sentir bem pra caralho. ─ Você é o único que me faz sentir assim. ─ Eu cavei meus dedos em suas costas, arqueando meu pescoço e gemendo quando ele empurrou ainda mais duro. Seus braços rígidos flexionados, os músculos vigorosos me seduzindo, sem sequer tentar. ─ Só você. ─ Sim. ─ Ele me beijou de novo, n~o tirando a sua boca da minha quando ele sussurrou. ─ Só você. Abaixando a mão entre nós, ele pressionou os dedos contra o meu clitóris latejante, seus quadris indo mais rápidos e mais duro e oh meu Deus. Mordi o lábio, todo o meu corpo tenso para o prazer que eu sabia que ele poderia me dar. O prazer que só ele podia me dar, a forma como ele fazia isso. Quando gozei, todo o mundo que nos rodeava estava borrado em um emaranhado de linhas e borrões irreconhecíveis e tantas sensações até que eu esqueci o qual era o meu nome. Ele empurrou mais uma vez, seu corpo tenso quando ele gozou com força. Com um gemido estrangulado, ele deixou cair sua testa na minha. ─ Noelle... Cristo. Eu balancei a cabeça. ─ Sim. Isso. Rindo em voz baixa, ele se afastou e olhou para mim com um olhar mais suave em seus olhos. Se ele continuasse a roubar o fôlego assim, eu estaria morta antes de nós subíssemos ao altar. ─ Você est| pronta para fazer de mim um homem honesto? ─ Eu estou. ─ Estendendo a m~o, eu alisei uma mecha de cabelo da sua testa. ─ Eu n~o tenho um vestido branco, no entanto.


Ele olhou para mim com um brilho nos olhos. ─ Tudo bem, nem eu. ─ Espertinho. ─ Eu bati em seu braço. ─ Você sabe o que eu quero dizer. ─ Se você quer um vestido, nós vamos te dar um vestido. ─ Deixe-me contar a Emily. Ele beijou meu nariz. ─ Ok, eu vou tomar banho, enquanto você faz isso. Depois que ele saiu, eu respirei fundo e peguei meu telefone. Eu sabia que ela estaria feliz por mim, é claro. Mas, ainda assim, me sentia estranha em contar a ela que eu estava me casando com um cara que eu tinha acabado de conhecer. Pensar sobre outras pessoas falando, e imaginando as suas reações, fez parecer... tolo. Imprudente. E eu não queria me sentir assim. Eu não queria parecer tola, chega a me dar brotoejas de tanto nervosismo. Rapidamente, eu disquei o número dela antes que eu pudesse mudar de ideia. O telefone tocou cinco vezes antes de ir para o correio de voz. ─ Ei, sou eu. Noelle. Eu... eu vou fazer. Nós fizemos uma promessa mindinho que eu não iria deixar escapar a felicidade, e com Riley... eu estou feliz. Tão feliz, Em. Então... Eu vou agarrar-me à felicidade com as duas mãos. Ele me pediu para casar com ele, e eu disse que sim. É uma loucura, eu sei, mas espero que, mesmo assim, que tenhamos a sua bênção. Nós iremos para ir ao tribunal hoje para fazê-lo, e eu espero que você venha. Eu quero você l|. ─ Fiz uma pausa. ─ Por favor. Venha. Eu vou mandar uma mensagem pra você com o horário. Eu amo você, Em. Com uma maldição murmurada, eu desliguei. Riley saiu, uma toalha úmida enrolada na cintura. ─ Como foi?


─ Ela n~o respondeu. ─ Eu joguei o telefone de lado. ─ Eu deixei uma mensagem pedindo-lhe para vir para o casamento. ─ Eu aposto que ela vir|. ─ Ele me puxou e me abraçou. Eu passei meus braços em volta do pescoço. ─ Ela te ama, e ela vai ficar feliz por você. Eu n~o tenho dúvida. Eu sorri para ele. ─ Seriamente vamos fazer isso? ─ Totalmente sério. ─ Ele beijou minha testa. ─ Temos um acordo pré-nupcial no guardanapo. Não há volta agora. ─ Onde é que vamos viver? Ele sorriu. ─ Eu prefiro viver aqui, porque minha família é uma espécie de tudo aqui, mas se você quiser ir para Nova York em vez disso, eu vou seguir você. Eu vou seguir você onde quer que você vá. Meu coração inchou. Eu brincava com seu cabelo e franzi os l|bios de brincadeira. ─ Eu poderia talvez morar na Califórnia... com a persuasão certa. Depois de muitos beijos, risos, e persuasão, tomei banho, e então nós caminhamos para o lado de fora do hotel de mãos dadas, ignorando o mundo real e todos nele, na nossa pequena bolha de felicidade. À medida que caminhávamos pela rua, ele parou na frente de um joalheiro. Ele vangloriava sobre anéis de casamento originais e, só de olhar para a vitrine, o preço deveria corresponder a tal propaganda. O conjunto na vitrine que me chamou a atenção, não tinha uma etiqueta de preço, mas eu podia adivinhar que era demais para mim. Ele tinha um grande e brilhante diamante branco no centro, e em seguida, diamantes circulavam toda a volta do anel. O diamante no centro tinha um círculo de diamantes menores em torno dele, e ele praticamente me cegou com a sua beleza. Eu tirei meus olhos do lindo conjunto ao vê-lo olhando para mim. Quando eu olhei para ele, ele sorriu. ─ Você gostaria de um?


─ Eu acho que todas as mulheres do mundo gostariam de um anel. ─ Eu olhei para ele novamente. ─ Mas é muito. ─ Por que é demais? ─ Ele olhou para o anel, confuso. ─ É muito extravagante para o seu gosto? ─ Muito dinheiro. ─ Olhei para a aliança de ouro simples que Roger tinha me dado. Meu polegar pressionou contra a parte de trás de forma inconsciente, e eu engoli em seco. Eu teria que tirá-la. ─ Eu nem sequer realmente preciso de um anel. Está tudo bem. Seu olhar caiu até o meu dedo, no anel de casamento. A centelha brilhante que sempre esteve em seus olhos morreu, se afastando um pouco, ele deslizou seus óculos. ─ Sim, você precisa. E eu também. Sem outra palavra, ele me puxou para a loja atrás dele. O atendente nos fitou, os olhos deslizando por mim e pousando em Riley com gan}ncia. ─ Bom Dia. Como posso ajud|-lo? ─ Você tem anéis que se encaixam minha linda noiva? ─ Ele segurou minha mão direita para fora. Enfiei a esquerda nas minhas costas. ─ Estamos loucamente apaixonados e queremos fugir hoje, mas queremos fazê-lo direito. O homem pegou um medidor de anel, colocou-o sobre o meu dedo, e acenou com a cabeça uma vez. ─ O que acontece é o conjunto na janela lá fora caberia. Foi um pedido feito sob encomenda, mas, infelizmente, o casamento não deu certo. É um conjunto muito caro, no entanto. Riley assentiu com a cabeça uma vez. ─ Traga-os para nós. ─ Agora mesmo, senhor, ─ disse o funcion|rio. Ele praticamente correu para a janela, e eu fiquei embaraçada. ─ Vai ficar encantador na senhora, se me permite opinar. ─ Riley, você n~o precisa comprar anéis extravagantes para me fazer feliz. Eu só quero você, como eu disse no guardanapo, ─ eu sussurrei. ─ É demais.


─ Nada é demais. N~o quando se trata de você. ─ Ele n~o me olhava nos olhos, mas em vez disso olhou para a vitrine com anéis masculinos. ─ Por acaso você tem um no meu tamanho também? O homem surgiu na minha frente e colocou o anel no balc~o. ─ Vou verificar senhor. ─ Ele virou o anel em todas as direções, deixando-o brilhar e brilhar. Não era necessário. A beleza falava tudo por conta própria, sem qualquer necessidade de um teatro de vendas. ─ Mas primeiro... se me permite...? Minha respiração travou na minha garganta, pela milionésima vez, e eu escorreguei ambas as mãos atrás das costas. Com pouco esforço, tirei minha aliança de casamento, minha mão direita fechada em punhos, e estendi a mão correta. ─ Ahhh... perfeito. Ele o deslizou no meu dedo, e ele estava certo. Ele se encaixou perfeitamente em mim. Eu pressionei minha mão fechada no meu coração, olhando para o anel com lágrimas nos meus olhos. Era tudo muito. Bonito demais. Muito real. Muito lindo para ser real. De certa forma, o anel representava Riley e eu. Éramos demasiadamente perfeitos para sermos reais, e mesmo assim, aqui estávamos. A compra de um anel. Se houvesse um anel que englobava o que Riley e eu éramos, era isso. ─ É... é... Riley veio ao meu lado, seu braço tocando os meus quando ele parou diretamente ao meu lado. Quando ele viu que eu tinha tirado meu outro anel de casamento, ele endureceu e olhou para mim, os olhos arregalados. ─ Lindo, assim como você. Vamos levá-lo. ─ Ele fez uma pausa, abaixando a cabeça ligeiramente. ─ Se você gostar dele, é claro? Eu sei que é diferente do... você sabe. Não confiando em mim para falar, eu assenti. ─ Ent~o ele é seu. ─ Ele descansou a m~o na parte inferior das minhas costas, seu toque me dizendo muito mais do que um anel que jamais faria. ─ Embrulhe pra mim, por favor.


O homem bateu palmas. ─ Excelente. E agora para você, senhor... Nós caminhamos para o balcão de anéis masculinos, e eu observei em silêncio enquanto Riley foi medido. Em poucos segundos, o homem anunciou que apenas “ocorreu” ter um anel para Riley, também. Riley me deu um sorriso sardônico, mas ele pegou o anel das mãos do homem sem nenhum sinal de hesitação. Eu peguei sua mão e peguei o anel dele. ─ Deixe-me. Ele se acalmou, seus dedos apertando os meus. ─ Como quiser. Sem olhar para longe, eu deslizei o anel em seu dedo com a mão trêmula. Ele engoliu em seco, sua própria mão firme. Era de ouro branco como o meu, e tinha uma linha fina preta em todo ele, tinha um design elegante em ouro. O anel coube como se tivesse sido feito para ele. Eu sorri para ele, meu coraç~o vibrando loucamente. ─ Olhe para isso, é um ajuste perfeito. Ele pegou meus dedos, não me soltou. Lentamente, ele abriu a minha mão fechada e tirou a aliança de ouro que eu tinha escondido. ─ Você está pronta para isso? Pressionando meus lábios juntos, eu sabia que eu estava. Sem qualquer outro motivo aparente, eu estava. ─ Sim. Vamos fazer isso. Um sorriso aliviado iluminou seu rosto, e ele o entregou de volta para mim. Eu guardei em minha bolsa e tirei o anel do meu dedo, colocando-o ao lado da sua aliança de casamento. Enquanto o joalheiro embrulhava, eu me afastei, fechando meus braços junto ao peito. Olhei pela janela, observando a maneira como o sol apareceu através das nuvens, iluminando as ruas. Assim era a minha vida, antes de Riley entrar nela. Tinha sido escura e sombria, mas depois ele apareceu. Quando eu o convidei para o meu quarto, tudo mudou. Puxando meu telefone, eu verifiquei para todas as chamadas não atendidas de Emily.


Nada. Eu mandei um texto rápido com o horário e o lugar do casamento, em seguida, rapidamente coloquei guardei meu telefone. Ele veio atrás de mim e passou os braços na minha cintura, apoiando o queixo na minha cabeça. ─ O que você está pensando? Lambi meus l|bios. ─ Esse é um dia bonito para um casamento. ─ Sim, é. ─ Me soltando, ele abriu a porta e me ofereceu um pequeno sorriso. ─ Ent~o vamos tirar você desse vestido. Eu caminhei com ele, meu coração batendo no meu peito quando eu o ultrapassei. Nós realmente íamos fazer isso. Casar.


Capítulo 18 Riley

Eu estava no altar improvisado no tribunal, mexendo com meu terno enquanto eu esperava. Eu não tinha visto Noelle desde que eu deixei a loja, porque ela insistiu que eu não podia ver o vestido até que ela viesse pelo corredor. Uma pequena parte de mim tinha certeza de que essa insistência era o seu jeito de escapar antes que ela tivesse se casar comigo. Aquela voz irritante na parte de trás da minha cabeça não calava a boca. Ela continuou dizendo que ela nunca ia aparecer. Eu seria deixado no altar, e é melhor eu aceitar isso. Amaldiçoando sob a minha respiração, eu verifiquei meu relógio Rolex pelo que parecia a milionésima vez. Ela estava cinco minutos atrasada. Aquela pequena voz no fundo da minha cabeça provavelmente estava certa. Ela estava em um avião para Nova York agora, rindo baixinho, porque eu tinha caído pela sua doçura como um tolo que eu era, e agradecendo a Deus que ela tinha conseguido escapar de mim. Mas isso não podia ser verdade. Ela gostava de mim. Ela nem sabia que eu era o filho do possível futuro vice-presidente, mas ela gostava de mim de qualquer maneira. Dei um tapinha nos anéis em meu bolso, eu andava para trás e para frente. Será que ela ainda gostava de mim quando ela descobriu que ela estava infeliz? Talvez ela gostasse ainda mais de mim. A maioria das meninas fez, mas ela não era a maioria das meninas. É uma das coisas que eu mais gostava nela.


Eu sabia por que eu queria casar com ela, mas por que ela estava casando comigo? Além de uma batelada de dinheiro, que ela alegou para não dar a mínima, eu não tinha nada para oferecer a ela, somente eu. E que nunca tinha sido o suficiente para qualquer outra pessoa. Por que seria o suficiente para uma mulher como Noelle? Quando eu estava a ponto de explodir no altar, as portas se abriram, e veio tudo que eu já esperava, e muito mais. Assim que eu a vi de pé lá, vestindo um vestido branco que caía até o chão, meu coração parou. Literalmente parou. Ela ia ser a minha morte. Uma vez que eu me lembrei de como respirar, meu coração disparou com baques altos ecoando em meus ouvidos, e eu dei um passo vacilante na direção dela. Quando ela me viu, seus olhos se iluminaram e ela sorriu. Foi então que, naquele momento, que eu sabia que não ia me apaixonar por ela. Eu não poderia se apaixonar por ela, porque eu tinha me apaixonado por ela no segundo que eu a vi naquele hotel, à espera dos elevadores. É por isso que eu falei com ela naquela noite, sabendo muito bem que ela não estava indo fazer o check-out. Houve essa atração invisível entre nós dois, e até mesmo bêbado como um gambá, eu senti. Graças a Deus, porque eu nunca a deixaria ir. Eu não seria o cara que entrou na loja e não falou com a menina. Isso era o que eu queria, toda a minha vida, e eu não tinha dúvida de que ela se sentia da mesma maneira. Se não o sentisse, ela não estaria aqui agora, usando um vestido branco... Prestes a ser minha. ─ Emily? Ela balançou a cabeça, parecendo triste. ─ Eu n~o pude encontrá-la, ou falar com ela. Eu acho que ela está chateada.


─ Oh. ─ Mesmo que ele me matasse de perguntar isso, eu abri a boca e perguntei: ─ Quer esperar? Tentar resolver as coisas? Ela balançou a cabeça. Andei pelo corredor em direção a ela, e ela me olhou com os olhos arregalados. Quando cheguei a ela, eu parei e levantei o véu sobre sua cabeça. Ela inclinou a cabeça e disse: ─ O que você est| fazendo? Você não deveria... ─ Eu n~o dou a mínima. Nós n~o fizemos nada ainda certo, então por que começar agora? ─ Eu olhei para o juiz, que nos olhava com os olhos apertados. ─ Nós n~o precisamos de quaisquer palavras bonitas. Só me pergunte. ─ Você toma esta mulher, como sua legítima esposa, para ter e para... ─ Sim. ─ Inclinando o rosto para o meu, eu fixei meu olhar com ela novamente. Seus brilhantes olhos cor de avelã perfuravam através da minha alma, tendo um pedaço de mim que eu nunca ia ter de volta. ─ Eu a tomo, e juro amá-la para sempre, até o dia que eu morrer. Até que a morte nos separe. Ela exalou uma respiração rápida, com os olhos cheios de l|grimas. ─ Riley... ─ E você toma esse homem como legalmente seu? Ela assentiu com a cabeça freneticamente. ─ Sim. Por todas as promessas sim. O juiz suspirou. ─ Ent~o, com o poder investido em mim pelo estado da Califórnia. Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a... Sorrindo, eu cortei o juiz novamente. ─ Eu estou dentro. Sem outra palavra, eu a beijei. Beijei minha esposa.


Meu coração explodiu em uma onda de batidas, e seus lábios macios se separaram sob os meus. Ela tinha gosto de felicidade e céu. Bobo pra caralho, eu sei. Mas era a verdade. Ela era. Suas mãos se enrolaram na lapela do meu casaco, e ela se inclinou para mim. Ela cheirava a baunilha e era mais suave do que cetim... E ela era minha. Toda minha. Eu quebrei o beijo e sorri, descansando minha testa na dela. ─ Olá, Sra. Stapleton. ─ Ol|, meu marido. ─ Ela apoiou as m~os no meu peito e riu. ─ Oh meu Deus. Isso é loucura. ─ Loucura absoluta. ─ Todo mundo vai nos matar. ─ N~o. ─ Eu a beijei mais uma vez. ─ Eu vou mantê-la segura. O juiz pigarreou. ─ Eu preciso que vocês assinem os papéis para tornar oficial. Enquanto nós assinávamos, eu continuei roubando olhares para ela. Sua mão tremia, mas ela assinou os papéis sem qualquer demonstração de dúvida. Quando tínhamos terminado, o juiz nos deixou sozinhos na sala com a nossa certidão de casamento. Ela espiou para mim, e depois desviou os olhos. Torcendo as mãos em frente de seu estômago, ela perguntou: ─ Você n~o quis contar a ninguém sobre isso? ─ N~o. ─ Eu cocei a cabeça. ─ Eu vou dizer a todos no jantar de hoje à noite. Por quê? ─ Emily, ─ ela sussurrou. ─ Espero que ela me perdoe... ─ Tenho certeza que ela vai. Duvido que ela esteja brava. Talvez ela esteja apenas... surpresa. E nós estamos também. ─ Eu a abracei mais apertado. Eu n~o queria enfrentar o mundo real ainda. ─ Quer que eu vá com você para encontrá-la?


─ Uh... ─ Ela ficou tensa. ─ N~o. Eu acho que é algo que eu deveria fazer sozinha. Eu relutantemente a deixei ir. ─ Ok. ─ Eu tinha um sentimento que se eu a deixasse sair, ela nunca voltaria. Eu também tinha a suspeita que eu nunca ia superar esse medo. Era isso que era o amor? Um medo paralisante de perder algo que você mais gosta. Se assim for, eu teria uma vida difícil. ─ Deixe-me saber se você precisar de alguma coisa. ─ Oh, n~o se preocupe. ─ Ela levantou-se na ponta dos pés e me beijou. ─ Eu irei. Seus lábios demoraram como se ela não quisesse parar, ou talvez fosse eu. Tanto faz. Parecia fodidamente incrível. ─ Eu n~o quero deix|-la ir, ─ eu gemi, minhas m~os segurando sua cintura. ─ Deveríamos estar em um voo para Maui ou qualquer outro lugar. Ela riu. ─ Podemos ter uma lua de mel atrasada. Depois que arrumarmos nossa mudança, e tudo o que nós vamos fazer. E depois que eu contasse a ela quem era meu pai. Mas, primeiro, teríamos que sobreviver a minha mãe. ─ Você est| realmente bem com a mudança pra c|, comigo? Se não, então... Ela colocou um dedo nos meus l|bios. ─ Se eu n~o estiver bem com algo, eu lhe asseguro, eu vou deixar você saber em alto e bom som. Não se preocupe com isso. Sorrindo, eu disse: ─ Combinado. E você pode ter a lua de mel que quiser, em qualquer lugar você quiser ir, ─ eu sussurrei contra seus lábios. Enquanto nós tivéssemos um ao outro, eu não dava a mínima para onde ou quando isso ia acontecer. Mas eu tinha esse medo


irracional que não ia acontecer. Que tão logo ela se afastasse, ela cairia em si e se afastaria. Não era como se ela me amasse ou qualquer coisa assim. ─ Em qualquer lugar do mundo. É todo seu. Ela franziu a testa para mim. ─ Pare de jogar seu dinheiro para mim. Não me casei com você por que você ia me levar a qualquer lugar que eu queria ir. Eu me casei com você porque você me fez ver que eu queria estar com você. Acho que preciso ter o contrato pré-nupcial emoldurado e pendurado na nossa parede. Eu queria gritar para o céu que eu a amava. Que eu a amava, e nada e ninguém jamais tiraria isso de mim. Agora eu só precisava fazêla me amar também. ─ Você é incrível. Você sabe disso, certo? Você não sido nada mais do que honesta comigo, e você não tem ideia o quanto eu aprecio isso. ─ Sim, eu sei. E eu falo o mesmo para você. ─ Ela recuou um passo, segurando seu vestido de casamento em um aperto de morte e mutilando-o em seus punhos. De repente, ela não parecia tão feliz e em paz. ─ Você tem que, uh, trabalhar hoje? ─ Ela perguntou. ─ Eu vou. Ou, talvez n~o. Eu tinha uma reuni~o marcada para doze. Mas se você quiser, eu posso dar algumas desculpas. Poderíamos sair para o brunch, termos algumas mimosas, voltar para o hotel...? ─ N-n~o. ─ Ela balançou a cabeça, ainda torcendo seu vestido. ─ Não cancele por mim. Trate isso como um dia normal. Um dia normal, de qualquer forma. ─ Tudo bem. ─ Se ela me desse o menor sinal de que queria ficar comigo, eu cancelaria. Não era um dia normal. Era o nosso dia do casamento, e ela estava agindo como se j| tivesse se arrependido. ─ Eu vou estar livre a tempo do jantar, no entanto. Ela empalideceu ainda mais. ─ Certo. Onde vai ser? ─ Eu vou escolher um lugar, e eu vou busc|-la as cinco. ─ Eu a puxei contra meu peito, e ela se derreteu em mim. Graças a Deus. ─ Então, a noite de núpcias começará.


Pela primeira vez desde que eu a soltei, ela não parecia aterrorizada. ─ Tudo certo. Nos vemos as cinco? ─ Eu estarei l|. ─ Enquanto ela caminhava em direç~o { porta, eu dei um passo em direção a ela, meu coração ecoando em meus ouvidos. ─ Espere. Ela se virou, seus l|bios suculentos e vermelhos se separaram. ─ Sim? Colocando-a contra a parede, eu a beijei com cada emoção que eu tinha rodopiando por minhas veias. Amor. Luxúria. Medo. Esperança. Todos eles se misturavam em que um beijo, e ela se agarrou a mim, como se para salvar sua vida. Até o momento eu me afastei, ela estava sem fôlego e os seios subiam e desciam rapidamente. Eu abaixei a minha mão, indo até a bunda dela, acariciando-a. Era suspeitosamente suave debaixo do cetim. ─ O que você está vestindo sob o vestido, a Sra. Stapleton? Suas bochechas coraram. ─ Nada mesmo. ─ Merda. ─ Eu deixei minha testa na dela. ─ Você vai me matar, Pequena. Ela riu e arrastou os dedos pelo meu peito. ─ Eu vou continuar usando nada por baixo das minhas roupas hoje, se você quiser. O dia inteiro. Como? Eu provavelmente mataria um exército inteiro apenas para ter a chance de ver isso. ─ Eu gostaria muito disso. ─ Tudo bem. ─ Se afastando de mim, ela mexeu os dedos. Ela finalmente parecia um pouco menos preocupada e um pouco mais corada. ─ Vejo você às cinco. ─ Eu estarei l|.


Depois de um último olhar de saudade trocado entre nós, ela girou nos calcanhares e afastou-se, com o vestido branco e tudo. Merda, isso era tão fodido realmente. Nós nos casamos, e todos os meus sonhos se tornaram realidade, e eu deveria voltar a trabalhar como se nada tivesse acontecido? Não fazia qualquer sentido. Nada disso fazia. Eu deveria ligar para o trabalho e dizer-lhes para se foderem, seguir minha esposa, e levá-la de volta para o nosso quarto para que pudéssemos fazer amor toda a tarde, como casais reais fazem. Meu celular vibrou, e eu puxei-o para fora. ─ Ol|? ─ Onde você est|? Estou no seu escritório, ─ disse minha m~e, seu tom duro. ─ E você não está. ─ Eu estou chegando. Eu tinha... ─ Eu engoli. ─ Tinha algumas coisas para cuidar. ─ O que é mais importante do que o trabalho? ─ Mam~e. Ela bufou. ─ Esquece. Eu simplesmente te vejo mais tarde. ─ Sobre isso. Eu quero ter uma pequena festa no jantar no Boyd House. Íntimo. Pequeno. ─ Eu respirei fundo. ─ As seis soa bem? ─ Isso soa perfeito. Isso foi mais fácil do que eu pensava. Eu pensei que ela iria me fazer um milhão de perguntas sobre por que eu queria ter um encontro, mas ela apenas aceitou. Talvez hoje fosse meu dia de sorte. Primeiro, eu tinha casado com a garota dos meus sonhos. Agora isso. Nada podia me parar agora. ─ Ótimo, eu vou te ver, ent~o. ─ Eu mal posso esperar, ─ disse a m~e.


Eu desliguei, com um sorriso no meu rosto. Enquanto eu caminhava para fora da porta, certificado na mão, eu liguei para Finn. Ele respondeu ao primeiro toque. ─ Fala meu camarada. ─ Eu fiz isso. Finn embaralhou o telefone para o outro lado. Ou, pelo menos, parecia que ele tinha. ─ Você fez o quê, exatamente? ─ Eu consegui que ela dissesse sim. Finn riu. ─ Foram as flores, n~o foi? Flores sempre me ajudaram com Carrie. ─ Eu acho que ajudou, sim. ─ Ou talvez tenha sido a ideia de Carrie de surpreendê-la na festa. ─ Finn fez uma pausa. ─ N~o, eu n~o penso assim. Foram definitivamente as flores. Você pode me agradecer e me deixar ser o seu padrinho no casamento. Eu fico excelente de preto. ─ Humm... sobre isso? ─ Eu sorri ainda mais. ─ Eu meio que j| me casei com ela. Finn engasgou, então começou a tossir por uns bons quinze segundos. Eu juro que meu sorriso cresceu ainda mais com cada segundo que passou. Eu não tinha muitas chances de pegá-lo desprevenido assim. Quando pôde falar novamente, ele resmungou: ─ Sério? Já? ─ Sim. Eu a convenci e ela disse que sim. ─ Eu olhei para o meu anel, girando minha mão e fiquei ainda mais feliz. Eu era como um adolescente tonto do caralho, mas eu n~o dou a mínima. ─ Eu tenho um anel e tudo mais. ─ Jesus, você n~o estava de brincadeira, n~o é? ─ Finn assobiou por entre os dentes. ─ Você realmente fez isso?


Deixei cair minha m~o. ─ Sim, e vocês dois precisam vir para o jantar hoje à noite para me ajudar a conter o choque. Vou apresentá-la a mamãe. ─ Merda. ─ Finn riu. ─ Você vai precisar de mais do que apenas nós. Você vai precisar da uma porra de um exército. Você acha que seria melhor contar a ela primeiro, e dar-lhe tempo para se adaptar? ─ N~o, eu acho que vai ser melhor pessoalmente. Uma vez que ela conhecer Noelle, ela vai amá-la. Como não poderia? Finn pigarreou. ─ Riley, eu nunca pretendi entender as mulheres, mas algo me diz que esse é um plano ruim. Eu endureci. Lá estava o mundo real tentando me arrastar para baixo j|. ─ Vai ficar tudo bem. Noelle é totalmente adorável. Você não pode deixar de amá-la. Eu sei. Finn suspirou. ─ Sim, mas você é um cara. N~o uma m~e superprotetora que quer controlar cada aspecto da vida de seu filho. ─ Sim, bem, ela n~o pode. ─ Eu agarrei o telefone apertado. ─ E é hora de que dela aceitar. Eu deveria ter esclarecido desde o início. ─ Bem, se você precisar de ajuda, você pode pedir a Carrie. Ela com certeza n~o têm quaisquer problemas a respeito disso, ─ disse Finn, o amor brilhando através de seu tom. Isso me fez pensar se era assim que eu soava quando eu falava sobre Noelle. ─ Se você tem certeza de que é assim que você quer dizer a ela, você sabe que eu vou estar lá pra te apoiar. Que horas e onde? ─ No Boyd House as seis. ─ Nós estaremos l|, homem. ─ Finn estalou a língua. ─ Ligue para Carrie e a atualize. Atravessei a rua e fui para o meu Rolls-Royce. ─ Vou fazer. ─ E Riley? Me instalei no assento e fechei a porta. ─ Sim?


─ Eu estou muito feliz por você. Espero que tudo corra como planejado esta noite. ─ Finn pigarreou. ─ Mas no caso de isso n~o acontecer? Você já tem uma estratégia de saída do lugar. Sempre tenha uma estratégia de saída em mente quando entrar em território hostil. Meu coraç~o acelerou. ─ Entendido. Nós desligamos, e eu me sentei lá por um minuto, olhando para as pessoas que passavam. Havia casais de mãos dadas, sorrindo e felizes. Isso é tudo o que eu queria. Amor. Felicidade. O fato de que eu sentia medo de contar a minha mãe não estava certo. Ela deveria estar feliz que eu finalmente encontrei alguém que gostava de mim por quem eu era. Não por causa do que eu poderia fazer por eles. Ou pelo meu dinheiro ou as minhas ligações. Noelle não dava a mínima para essas coisas. Tudo o que importava era eu. E eu a amava.


Capítulo 19 Noelle

Com a mão trêmula, alisei meu vestido vermelho sobre o meu estômago e respirei fundo. Riley estava atrasado me pegar, e eu estava tentando não deixar minha mente enlouquecer sobre todas as possibilidades que poderiam ter acontecido desde quando eu tinha deixado Riley no tribunal. Tentei me concentrar em outra coisa, como Emily. Devido ao desencontro de hoje, eu não fui capaz de encontrá-la. Eu pensei que ela estaria feliz por mim, mas depois de um dia inteiro de chamadas não atendidas e mensagens, eu não conseguia pensar mais nisso. E eu não podia culpá-la por estar chateada. Tinha levado seis anos de namoro sério com Roger, antes que ele me pedisse para casar com ele, e mesmo assim eu pensei sobre isso por três semanas antes de dizer sim. E depois disso, nosso compromisso tinha durado mais alguns anos, porque eu queria ter o nosso tempo. Ter certeza. Mas Riley me pediu para casar com ele depois de apenas alguns dias depois de me conhecer, e eu disse que sim. Além disso, eu realmente me casei com ele. Eu estava casada novamente. Eu apertei a mão no meu estômago. Ele tinha alternado entre borboletas nervosas por causa da nossa noite de núpcias, e náuseas com a ideia de conhecer sua mãe. E não importa o quanto eu tentei não pensar sobre isso, eu não podia ajudar, mas pensei que eu não tinha chegado a noite de núpcias com Roger. Ele tinha se casado, ido até a loja, e depois morreu. Não foi justo. Foi triste. Horrível.


E eu estava apavorada que algo ruim poderia acontecer hoje à noite. Que eu não iria ter minha noite de núpcias com Riley, de um jeito ou de outro. Tinha acontecido uma vez, o que impediria que isso acontecesse duas vezes? Eu balancei a cabeça, tentando desligar minha mente. Eu estava sendo boba, paranoica e medrosa. Mesmo que Riley já estivesse dez minutos atrasado. Riley não era Roger. Ele era um homem diferente. Eu tive de sacudir a sensação de que algo terrível ia acontecer, e aproveitar o dia que era meu. O meu dia de casamento. E desta vez, nada poderia arruiná-lo. Teríamos que dizer as pessoas e as deixar fora do nosso caminho, e então elas nos deixariam em paz para viver nossas vidas. Poderíamos encontrar um lugar para viver, descobrir o que eu ia fazer com a minha carreira, e eu diria a ele os pequenos segredos sujos sobre o meu passado. Alguém bateu na porta, e eu a abri com um grande sorriso no meu rosto. Ele estava aqui, e ele estava bem, e agradeço a Deus por isso. Mas quando eu abri a porta, em vez de ver Riley, Emily estava ali, uma garrafa de vinho nas mãos. ─ Oh meu Deus, este tem sido o dia do inferno. Eu perdi o meu telefone, ent~o eu tive que ir até a loja para arrumar um novo. ─ Ela me olhou de cima e para baixo. ─ Uau, você est| bonita. Eu ia sugerir uma noite tranquila no quarto com uma garrafa de vinho depois do meu dia horrível, mas eu vejo que estou muito atrasada para isso. ─ O-Obrigada. ─ Eu abri a porta, tentando acalmar a inquietaç~o turvando na boca do estômago. ─ Entre. Eu estive tentando ligar para você durante todo o dia. Emily entrou, os olhos esquadrinhando as milhões de flores no meu quarto. ─ Eu imaginei. Eu tentei passar por aqui algumas vezes para que você soubesse que eu perdi meu telefone, mas você não estava aqui. Uh... o que diabos aconteceu aqui?


─ Riley. ─ Eu sorri. ─ Riley aconteceu. Ela não estava me ignorando. Ela só não visto minhas mensagens. Talvez ela não estivesse com raiva de mim depois tudo. Mas se ela soubesse, e talvez ela tivesse vindo comigo. Se ela soubesse. ─ Oh meu Deus. ─ Ela colocou o vinho para baixo e caminhou até um dos buquês. Os lírios cor de rosa. ─ O homem n~o faz nada pela metade, n~o é? ─ Ela perguntou, sua voz marcada com um pouco de sarcasmo. Isso era novo. Eu não tinha certeza do que fazer com ele. ─ N~o. Ele n~o faz. ─ Engoli em seco, o coraç~o disparado. ─ Sobre aquilo… ─ Eu n~o posso acreditar que você n~o me disse quem ele era. Eu pisquei. ─ O que você quer dizer? Eu o apresentei a você. ─ Isso n~o. Ele é filho do senador Stapleton. Um dos melhores amigos do senador Wallington, cuja filha quase morreu quando ela levou um tiro. Você sabe, o possível futuros presidente e vicepresidente? ─ Emily se virou para mim. ─ Você sabia de tudo isso? Cambaleando, apertei a mão no meu estômago. É por isso que ele parecia tão familiar para mim. Todas as peças se encaixaram, fazendo minha cabeça girar mil milhas por minuto. ─ N~o. Ele... ele n~o pode ser. ─ Sim. ─ Emily ficou me olhando de perto. ─ Ele é. Eu balancei minha cabeça. O homem que eu estava me apaixonando, o homem que eu tinha casado, era filho de um senador. E não apenas qualquer velho senador, mas o filho de um possível vicepresidente. Este era ... isto era inaceitável. Terrível. Ele se casou com a filha de dois assassinos, e ele nem mesmo sabe disso. Ele não podia ficar casado comigo. Não com a carreira de seu pai na linha. Tinha acabado. Estávamos além. Nós nunca deveríamos ter nos casado.


Balançando a cabeça em descrença, perguntei: ─ Onde você viu tudo isso? ─ Saiu uma reportagem hoje { noite sobre eles. Ele foi visto hoje na hora do almoço, e há rumores de que ele voltando com sua noiva. Você sabia que ele a traiu? Foi com você? ─ Emily sentou-se na cama. ─ Você sabe alguma coisa sobre isso? Meu coração afundou. Primeiro, a notícia de que ele era filho de um senador, não o filho de um advogado, e agora isso? Mas não podia ser verdade. E ele não tinha traído Sarah. Ela o traiu. Eu tinha certeza disso. Isso é o que Riley tinha me dito. ─ N~o. Ele n~o é. Ele é... n~o é possível. Emily olhou para mim, os olhos tristes. Mas, sob a tristeza estava a raiva. Ela olhou como se ela estivesse pronta para matar Riley em meu nome. ─ Quando eu estava na loja de telefone, eu vi na TV. Disseram que ele e sua noiva foram vistos no almoço hoje. Havia fotos deles se abraçando. Estava ligado a história sobre a filha do senador Wallington e do tiroteio. ─ Ela ergueu um ombro, enrijecendo e encarando as flores. ─ Eu n~o posso acreditar que ele enviou-lhe tudo isso, em seguida, saiu para almoçar com sua noiva. Que porra é essa? Quem faz isso? Nada disso parecia real. Sentei-me na cama. Por que ele teria feito isso? Ele tinha casado comigo, n~o ela. ─ Eles saíram em um... encontro? ─ Sim. ─ Emily estendeu a m~o e agarrou a minha m~o. ─ Est| bem? Eu sei que você gostava muito dele, mas ele mentiu para você e disse-lhe que ele tinha terminado com ela? Eu vou chutar o seu... ─ Ela congelou, seu rosto vai p|lido. ─ Espere um segundo. O que é isso no seu dedo? Engoli em seco, sabendo o que ela tinha visto. Meu anel. Era muito difícil de perder. ─ É um anel. Um… anel de noivado.


─ N~o. ─ Emily me soltou. ─ Você n~o fez. Baixei a cabeça. ─ Eu fiz. Emily balançou a seus pés, de cara feia para mim. ─ Você se casou com ele dias após conhecê-lo? Mesmo sem saber quem ele realmente era? Você está brincando comigo? Quando ela colocava assim, soava estúpido. Mas, na época, parecia certo. Perfeito mesmo. ─ Eu... ─ Eu vou mat|-lo. ─ Emily dirigiu para a porta com passos largos, cada polegada de sua raiva emanando. ─ Ele enganou você a se casar com ele, e então saiu com alguma meretriz? Aquele filho da puta. ─ Emily, espere! Eu... Ela abriu a porta, e Riley estava lá. Quando ele me viu, ele sorriu e abriu a boca, os olhos verdes brilhando de forma normal. ─ Ei, desculpe, estou atrasado. Eu fiquei preso com... Emily empurrou seus ombros, e ele tropeçou para tr|s. ─ Nós sabemos onde você estava, caramba. E quem você acha que é. Como você ousa? Ele bateu na parede, os olhos arregalados. ─ Sinto muito que você está chateada, mas eu não me casei com ela te machucar. Eu juro. Eu realmente me importo sobre... ─ Cale a boca. ─ Emily empurrou os ombros novamente. ─ Apenas cale a boca. Como você pôde fazer isso com ela? Riley olhou para mim, com a testa enrugada, e ergueu as mãos no ar. ─ O que eu fiz, além de casar com ela? ─ Ele desviou o olhar de Emily e olhou para mim. ─ O que est| acontecendo, Noelle? Diga-me o que está errado para que eu possa corrigir. ─ É sério que ele vai dar uma de sonso? ─ Perguntou Emily, mais para si do que para mim, eu tinha certeza. ─ Eu avisei para n~o


machucá-la. Eu disse que ela já tinha sofrido bastante dor. Bem, você não escutou. Agora você vai se ver comigo. Engoli em seco. ─ Você estava em todos os notici|rios hoje com o sua... sua... ex-noiva. ─ O quê? ─ Ele empalideceu. ─ N~o. N~o foi assim. Fomos almoçar, sim, porque eu disse a ela sobre nós. Era estritamente platônico, e que precisávamos descobrir o que fazer com a casa... era completamente inocente. Eu juro. Nada aconteceu. Emily riu. ─ Inacreditável. Eu balancei a cabeça, desnorteada e puxando meu colar. Eu não sabia o que pensar, mas eu tinha dificuldade em acreditar que ele se casaria comigo, e logo em seguida sairia em um encontro romântico com sua ex. Esse não era o Riley que eu conhecia. Sua explicação fazia mais sentido. ─ Ent~o por que estava na TV? ─ Eu n~o tenho ideia. ─ Ele deu a Emily um olhar com o canto do olho, contornou em torno dela, e cruzou para a sala. ─ Mas eu nunca, nunca trairia você. Você tem que acreditar em mim. Engoli em seco. Eu queria tanto acreditar. ─ Por que eles mostraram então? E disseram que vocês dois estavam voltando a ficar juntos? ─ Porque é verdade? ─ Emily agarrou. ─ Sério, você acredita nele? Fechando meus olhos, eu balancei minha cabeça. ─ Eu n~o sei no que eu acredito mais. ─ Noelle, n~o. N~o faça isso. N~o pense que eu te trai. ─ Ele estendeu as mãos para mim, aqueles olhos verdes que eu tanto amava fixos em mim. Nós dois est|vamos evitando a outra grande quest~o. ─ Eu não fiz nada com ela. Eu não faria isso. Noelle... Olhando para ele, eu parei mexendo com meu vestido. ─ Sim?


─ Se você duvidar de algo sobre mim, ─ disse ele, dando um passo ainda mais perto de mim, e eu n~o tinha como fugir, ─ n~o duvide da minha fidelidade a você. Eu nunca faria isso com alguém que me interessa, e eu me preocupo com você. Muito. Eu balancei a cabeça, mordendo meu lábio inferior. No fundo eu sabia que ele estava me dizendo a verdade. Eu só sabia. ─ Est| bem. ─ Tudo bem? ─ Ele perguntou, parecendo um pouco surpreso. ─ Isso quer dizer que você acredita em mim? Olhei para Emily, que assistia com os olhos arregalados. ─ Sim. ─ Oh, graças a Deus. ─ Ele fechou a dist}ncia entre nós, me pegou em seus braços e me abraçou apertado. ─ Eu n~o gosto da sensação que eu tenho na boca do estômago quando você pensava que eu tinha feito isso. Eu enterrei meu rosto em seu pescoço, respirando seu perfume. Ele cheirava a praia e |gua de colônia. Uma combinaç~o intoxicante. ─ Eu também não. ─ Você est| casada, ─ disse Emily baixinho. realmente casada.

─ Você est|

Riley me segurou, as m~os demorando em meus quadris. ─ Estamos. Tentamos te contar. ─ Perdi meu telefone, ent~o eu fui comprar um novo. ─ Ela sacudiu o celular, olhando para Riley. ─ Você não a traiu? ─ N~o. ─ Ele colocou uma m~o sobre o coraç~o. ─ Eu juro. E eu nunca vou. Emily balançou a cabeça uma vez. ─ Eu acho que eu acredito em você. ─ Você n~o é filho de um advogado. ─ Engoli em seco. ─ Você é... você é...


─ Ele era um advogado antes ele fosse senador. Isso era verdade. Mas, sim, meu pai é um senador, e ele está concorrendo para vicepresidente com o pai de Carrie. Me desculpe, eu não lhe disse imediatamente, mas eu gostei que você n~o soubesse. ─ Ele pegou minhas mãos nas suas. Seu toque parecia tão certo, tão perfeito, mas suas palavras foram quebrando tudo distante. ─ No meu mundo, isso é tudo eles veem. Meu pai. Mas você gostou de mim pelo que eu sou, e eu não queria perder isso. Eu sinto muito por não ter contado a verdade imediatamente. Meu coração se despedaçou. Ele estava pedindo desculpas por não me contar sobre seus pais, mas ele não sabia que eu não tinha contado a ele sobre o meu. ─ Noelle... ─ disse Emily, limpando a garganta. ─ Eu sei. ─ Tomando uma respiraç~o inst|vel, eu disse, ─ Riley, você não sabe toda a verdade sobre o meu passado, no entanto. Eu sou... ─ Eu quero ouvir tudo isso. Eu quero. ─ Riley olhou para o relógio. ─ Mas estamos atrasados. Podemos falar depois? Todo mundo está esperando por nós no jantar, e eu não quero deixa-los irritados antes mesmo de dar-lhes a notícia. Emily limpou a garganta. ─ Uh, desculpe, eu bati em você, Riley. Eu acredito que você est| dizendo a verdade. ─ Ela me olhou fixamente. ─ Sobre tudo. Riley não tirou os olhos de cima de mim. ─ Est| tudo bem. Se eu realmente traísse Noelle, eu teria merecido isso e muito mais. Você só estava cuidando da sua amiga. ─ A minha irm~. ─ Emily pegou sua bolsa. ─ O que faz você meu irmão agora. Então sim. É isso. Riley pegou a m~o dela enquanto ela passava. ─ Nós estamos indo para um jantar para contar a minha mãe e alguns amigos sobre o


nosso casamento. Familiares na maior parte. Você gostaria de vir conosco? ─ Eu n~o quero me intrometer. ─ Você n~o estaria se intrometendo. ─ Ele a olhou. ─ Como eu disse, é principalmente família, irmã. As bochechas de Emily coraram. ─ Hum, claro. Por que n~o? Mas eu vou no meu próprio carro, porque eu tenho que estar de volta às oito. ─ Ótimo. ─ Ele me apertou mais uma vez. Ele me olhou de cima e para baixo, seus olhos queimando um caminho em todos os lugares que tocavam. ─ Você est| linda, por sinal. Eu sou o homem mais sortudo do mundo. Meu estômago se contraiu em nós. ─ Obrigada. Nós nos olhamos, ainda nos segurando, nem um de nós falava nada. ─ Oh meu Deus. ─ Emily abanou seu rosto. ─ Eu estou feliz que eu vou dirigindo separadamente de vocês dois. Você está assim: escorrendo feromônios sexuais. ─ Desculpe, ─ eu murmurei. Minhas bochechas ficaram quentes, e eu tirei meus olhos dele. ─ Sinto muito. Riley riu e me soltou. ─ Eu n~o. Na verdade, n~o. Emily sorriu. ─ Eu n~o acho que qualquer um de vocês sentem, e você não deve sentir. ─ Nós sabemos disso. ─ Riley assentiu. ─ Nós apenas esperamos que todo mundo concorde. ─ Ser| que vai ser um jantar difícil? ─ Perguntou Emily. ─ Sim, ─ eu disse.


─ N~o, ─ disse Riley. Ent~o ele fez uma careta. ─ Ok, provavelmente. Minha mãe sempre teve visões muito claras da mulher que eu me casaria, e... ─ Eu n~o sou ela, ─ eu disse, sorrindo para Riley. ─ Est| tudo bem, nós dois sabíamos disso. ─ Eu sei, mas ela est| errada. ─ Riley segurou minhas bochechas. ─ Você é ela. Ela pode n~o saber ainda, mas eu soube no segundo que eu te vi. Você é a única. Sorri ainda mais. Ele estava tão certo. Tão feliz, era difícil não ficar. ─ Eu sei. O sentimento é mútuo. ─ Nossa. ─ Emily olhou para nós. ─ Você tem quaisquer irm~os? Riley riu. ─ N~o. Lotes de amigos solteiros, apesar de tudo. ─ Ele fez uma pausa. ─ Um deles é escocês. Emily endireitou. ─ Escocês, você disse? O de seu escritório? ─ Mmhmm. ─ Riley olhou para mim com riso em seus olhos. ─ Ele vai estar lá hoje à noite. ─ Vendido. Vamos l|. Riley entrelaçou seus dedos com os meus, olhando para mim com uma expressão séria. Ele me segurou, deixando Emily deixar a sala sem nós. ─ Tudo vai ficar bem. É apenas um jantar. Eu balancei a cabeça, mas eu sabia que não ia ficar bem. No caminho para o jantar, eu tinha que lhe dizer a verdade, e ele decidiria se queria ou não anunciar nosso casamento. E eu tinha a nítida sensação de que seria a última opção.


Capítulo 20 Riley

Ao meu lado na limusine, eu podia sentir a tensão rolando em Noelle como uma coisa tangível. Ela estava tranquila desde que ela tinha descoberto quem eu realmente era, e minha mente estava indo em muitos lugares diferentes com isso. Talvez ela odiasse o fato de que meu pai era um senador. Talvez ela fosse do outro partido político e estava desgostosa. A voz sensata na parte de trás da minha mente, a que eu estava ignorando desde que a conheci, sussurrou que se eu tivesse chegado a conhecê-la antes de me casar com ela, então talvez eu não estaria tão nervoso sobre o seu silêncio. Mas eu a descartei e a mandei se foder. Eu estava cheio de ser sensato e fazer o que era esperado de mim. Esse era o velho eu. O novo eu faço mais as coisas dessa maneira. A outra voz na minha cabeça sussurrou que era provavelmente porque ela tinha se casado por um capricho, quando ela não me amava, e agora ela se arrependeu. Que ela desejava não ter feito, porque ela tinha perdido seu marido. Seu marido real. E isso dói como o inferno. O carro virou na estrada que levava ao restaurante. Emily seguiu atrás de nós em seu próprio carro, então estávamos sozinhos. Eu tinha conseguido uma limusine, pois era nossa noite de núpcias. Nós não poderíamos estar fazendo as coisas da maneira tradicional, mas a caminho de casa depois deste jantar, eu estava fazendo amor com minha esposa na limusine. Isso eu sabia. O resto estava completamente aberto e não planejado. Depois de uma vida inteira sabendo exatamente o que eu ia fazer com a minha


vida “se ou não eu queria fazer” a incerteza estava em partes iguais, era tanto aterradora quanto emocionante. Então era essa coisa do amor todo. ─ Noelle... ─ Riley... Nós dois interrompemos e rimos. ─ V| em frente, ─ eu disse. ─ N~o, você. ─ Ela apontou para mim. ─ Por favor. ─ Eu só queria te dizer o quanto eu... eu... eu me preocupo com você. ─ Eu te amo. Diz seu idiota. Diga as palavras pela primeira vez em sua vida patética. ─ Eu... Nada de ruim vai acontecer hoje { noite. Eu sei que isso deve ser agridoce para você e é diferente pra caralho de seu primeiro casamento, mas você perdeu o homem que amou mais do que a própria vida, e isso é péssimo. Eu nunca vou substituí-lo em seu coração, e eu não vou tentar. Mas eu espero que um dia você possa aprender a amar-me, talvez até mesmo um pouquinho do tanto que você o amava. E nem sequer tem que ser amor. Ele pode ser apenas... Ela desabotoou o cinto de segurança. ─ Cala a boca. ─ O quê? Escalando para o meu colo, ela puxou minha cabeça para trás pelos cabelos e forçou meu rosto para o dela. ─ Eu disse, cale a boca. Eu me importo com você, também, um monte. Mais do que eu pensei que eu algum faria com qualquer outra pessoa. Não pense que eu não, porque eu faço. Ninguém mais nunca me fez sentir do jeito que você me faz sentir. ─ Ela fixou seu olhar comigo. ─ Ninguém. Jamais. Ela olhou para mim, a verdade de suas palavras brilhando em seus olhos. Mas por trás disso, não havia outra coisa. Levei um segundo para reconhecer, mas uma vez eu fiz, eu sabia exatamente o que eu estava vendo.


Medo. ─ Babe, o que h| de errado? ─ Ela montou em mim, e eu estava a centímetros do céu, e tudo que eu conseguia pensar era em seus sentimentos. O amor era louco pra caralho. ─ Fale comigo. Ela mordeu o l|bio inferior. O carro parou. ─ Meus pais. Eles n~o são como os seus, e eu não acho que você vai gostar do que eles eram. Riley, eles não estão mortos. Eles estão... A porta da limusine se abriu, e meu pior pesadelo veio { vida. ─ Riley, querido, apresse-se. Você est|... ─ Minha m~e parou de falar, sem palavras pela primeira vez na sua vida. Encontrar uma mulher comigo em uma limusine deve fazer isso. Olhei por cima do ombro de Noelle, não me preocupando em empurrá-la para fora do meu colo. Ela deixou cair sua testa no meu ombro, mas eu me recusei a sentir vergonha. Não era como se estivéssemos nus ou qualquer coisa indecente. E ela era minha esposa. ─ Atrasado. Nós sabemos. Dê-nos um segundo? ─ Eu perguntei, minha voz perfeitamente calma e educada o tempo todo. ─ Quem é esta que est| em cima de você? ─ Sussurrou minha m~e, o rosto vermelho. ─ Como você ousa trazer uma... uma... vadia para jantar. Noelle gemeu, seu corpo inteiro tenso, e eu fiz uma careta para minha m~e. ─ Ela n~o é uma vadia, m~e. Ela é minha... ─ Riley, n~o! ─ Gritou Noelle. ─ Esposa. O nome dela é Noelle. Minha m~e cambaleou para tr|s como se eu tivesse a atingido. ─ Com licença? ─ Você me ouviu. ─ A atingindo mais, eu peguei a m~o de Noelle. Eu não tinha ideia de por que ela tentou me impedir de dizer isso, mas


isso era conversa para outra hora. ─ Estamos casados. É por isso que vamos jantar hoje à noite. Noelle lutou para deslizar de cima de mim, e eu a ajudei. Uma vez que ela estava sentada ereta, ela puxou o vestido até os joelhos e alisou o cabelo. Ela ofereceu a minha mãe um pequeno sorriso, mas ela estava tensa que eu tinha certeza que ela quebraria em pedaços. ─ É bom conhecê-la em pessoa. Mamãe nem sequer olhou para ela. Ela apenas olhou para mim, nem sequer piscou. ─ Desculpe-nos por um segundo, por favor. Noelle acenou com a cabeça, levantando-se da melhor forma que pôde na limusine. Eu não pude deixar de notar como ela ficou aliviada de ser dispensada da conversa. ─ Sim. Claro. Eu só... ─ Sente-se, ─ Eu ordenei, minha voz muito mais dura do que eu já usei com ela, mas não intencionalmente. ─ Nem sequer pense em se afastar de mim agora. ─ Ok. ─ Ela se sentou e piscou para mim. ─ Eu n~o vou. Mam~e praticamente convulsionou. ─ Riley Morgan Stapleton, você e eu vamos... ─ Se você quiser falar comigo, ent~o fale. ─ Eu apertei o meu domínio sobre Noelle e deslizou para fora da limusine. Noelle me seguiu sem dizer uma palavra, não que ela tinha muita escolha. Eu não estava prestes a deixá-la ir. ─ Mas ela n~o vai a lugar nenhum. ─ Bem. Você quer fazer uma cena? Nós vamos fazer uma cena. ─ Ela olhou ao redor, verificando para ver se alguém estava nos observando. Eles não estavam. Uma vez que ela viu isso, ela nos enfrentou, seus punhos cerrados ao lado do corpo. ─ Você me disse que ela não era nada para você. Eu especificamente perguntei-lhe o que estava fazendo brincando com uma menina como ela, e você me disse, e cito, “não era nada.” Noelle olhou para mim, os olhos arregalados. ─ Espere o que?


─ Foi depois que eu li sua nota, quando eu pensei que tínhamos terminado, ─ eu disse rapidamente. Apertando a mão dela mais apertado, me virei para minha m~e. ─ Isso mudou. As coisas mudaram. ─ Obviamente. ─ Mam~e cruzou os braços. ─ Isso n~o vai funcionar, no entanto. Você tem que obter uma anulação, antes que a mídia descubra sobre isso. ─ N~o ir| acontecer, ─ eu disse, cerrando minha mandíbula. ─ Eu devia ter lhe contado antes, mas eu n~o pensei que seria um problema, ─ disse ela, continuando como se eu n~o tivesse falado. Ela andava para frente e para trás, algo que ela nunca fez. Devo ter realmente a abalado. ─ Eu n~o pensei que você se casaria com ela. Quem se casaria com uma garota como ela? Não o meu filho. Você tem que corrigir isso imediatamente. Isso é inaceitável. Noelle puxou minha m~o, seu rosto p|lido. ─ Você realmente deve ouvi-la. ─ O quê? N~o. Mam~e continuou. ─ Nós provavelmente podemos pagá-la. ─ Ela olhou para Noelle, suas narinas se alargando. ─ Quanto vai custar? Quinhentos mil? A boca de Noelle caiu. ─ Eu o quê? Eu n~o quero o seu dinheiro. ─ Seiscentos mil ent~o. ─ M~e, pare com isso. ─ Eu dei um passo à frente de Noelle, tentando protegê-la de tudo. ─ Pare de tratar a minha mulher como se ela fosse alguma mercenária que se casou comigo para um retorno rápido. Mam~e parou de andar na minha frente, seu rosto franzido. ─ Engraçado, porque seus pais são. Espere, não. Eles não eram mercenários. Como sou tola. Eles são assassinos. Noelle fez um pequeno som, quebrado atrás de mim.


─ Pare com essas mentiras. ─ Eu bati. ─ Elas n~o s~o mentiras, ─ disse minha m~e. ─ Pergunte a ela. Continue. Eu posso ver a resignação em seu rosto. Ela sabe que ela foi descoberta. Lentamente, como se preso em um pesadelo, eu me virei para minha esposa. Para a mulher que tinha me mostrado o quanto a vida pode ser divertida quando você tinha a mulher certa ao seu lado. Ela tinha lágrimas escorrendo pelo seu rosto, e ela me olhava com o mesmo medo que eu tinha visto ecoando em seus olhos antes. ─ Eu sinto muito, ─ ela sussurrou. ─ N~o. ─ Eu ainda segurava a m~o dela. ─ Diga-me que não é verdade. ─ Eu tentei dizer a você, ─ ela sussurrou. ─ Depois que eu descobri quem você era, eu tentei dizer-lhe quem eu era. O que os meus pais tinham feito. Se eu soubesse quem você era, desde o início, eu nunca teria... nós nunca... ─ N~o. ─ Eu balancei minha cabeça. ─ Você me disse que eles estavam mortos. Mam~e riu. ─ É claro que ela fez. Ela estava tentando pôr as mãos em seu dinheiro. Ela sabia quem você era o tempo todo, e ela planejou extorquir dinheiro de nós. Tal mãe tal filha. Pelo menos ela não mata para lucrar. Eu larguei Noelle, incapaz de acreditar que aquilo estava acontecendo. Tudo o que eu tinha sonhado e me atrevi a esperar estava escorregando para fora do meu controle. ─ Oh meu Deus. ─ N~o! Eu n~o sabia! ─ Ela disse, seus olhos castanhos fixos em mim. Ela engoliu em seco, seu olhar me assombrando com o vazio. ─ Você sabe que eu não sabia. Mam~e rosnou baixinho. ─ Ah, claro que n~o. Seu rosto est| em todos os noticiários graças ao ataque de Carrie e sua proximidade com a família, mas, naturalmente, você não tinha ideia sobre a sua


identidade. E você certamente não quer complementar o seu salário de ser escritora lutando. Meu coração estava rachando em um milhão de pedaços, e nada iria deter. Nada iria me salvar. Eu me afastei dela. Seus pais eram assassinos. Quem era ela? Quem era eu? Eu nem sequer sei mais. ─ Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. ─ Eu também n~o posso. Por que você se casou com ela? ─ Mam~e jogou os braços para os lados. ─ Isto ficaria excelente no cartaz da campanha do seu pai. “Filha de assassinos, e uma autora de BDSM, junta-se { campanha para a presidência”. ─ O que você fez, Riley? Eu balancei a cabeça, incapaz de falar. Incapaz de desviar o olhar de Noelle, porque eu tinha seguido os meus sonhos, e agora eu ia perder tudo. Tudo. ─ Você... eu... ─ eu te amo. Cobrindo meu rosto, eu cambaleei longe de ambas. ─ Merda. Mam~e agarrou meu braço. ─ Ela mentiu para você, filho, e você se apaixonou por ela. Tudo o que ela queria era o seu dinheiro, e agora ela vai ter. Deixe-me adivinhar. Você não assinou um acordo prénupcial. Meu estômago se apertou tão forte que eu pensei que ia vomitar na porta em frente ao restaurante. Eu quase desejei que eu fizesse. ─ Nós fizemos. Em um guardanapo, ─ disse Noelle, com a voz soando quase mecânica. ─ Oh meu Deus. ─ Mam~e gemeu e estendeu a m~o para sua testa. ─ Um guardanapo. Isto é... ─ Ela se engasgou com uma risada. ─ Isso é demais. Eu balancei minha cabeça. ─ Mam~e... ─ Ela nos fisgou com anzol, linha e chumbada, ─ ela retrucou, avançando em mim. Eu mantive minha posição, que era diretamente na frente de Noelle. ─ Você andou direto para a sua armadilha.


─ N~o! ─ Gritou Noelle, vindo para o meu lado e segurando as mãos para mim. Ela estendeu a mão para mim, mas eu me afastei. Se ela me tocasse, eu seria incapaz de pensar claramente. Logo em seguida, na minha frente, ela se desintegrou. Eu vi isso em seus olhos. O jeito que ela engoliu um soluço. Eu vi, mas o mais importante, eu senti. Eu senti sua dor. ─ Você tem que acreditar em mim. Este não foi um esquema para obter dinheiro de você. O que tivemos juntos não era uma mentira. Eu cobri meu rosto, tão em conflito agora. Eu não sabia o que pensar. O que sentir. Eu gostaria de ter ficado em nossa bolha e escondido do mundo. Nada disso estaria acontecendo se tivéssemos. ─ Merda, Noelle. ─ Sinto muito, ─ ela sussurrou. Eu quase n~o a ouvi. ─ Sinto muito. ─ Sim. ─ Eu dei-lhe as costas porque ele doía só de olhar para ela, sabendo o que eu tinha que fazer a seguir. Era hora de corrigir isso, n~o importa o quanto isso machucava. ─ Eu também. Nós dois... ─ Você tem que fazer o seu dever e corrigir isso, Riley, ─ Mam~e disse, com a voz tão baixa que era quase mais assustador do que um grito com a máxima potência. ─ N~o desaponte nossa família. ─ Eu nunca faço, faço, m~e? ─ Eu perguntei, minha voz t~o vazia quanto eu me sentia. ─ Riley, por favor, ─ disse Noelle, com a voz embargada. Ela estendeu a mão para mim de novo. E eu recuei novamente, porque se ela me tocasse, eu nunca seria capaz de fazer o que veio a seguir. ─ Fale comigo. ─ Eu n~o posso, ─ eu disse, minha voz rouca e soando estranha até mesmo para mim. Eu nunca tinha estado com tanta dor por algo que não envolveu um golpe físico. Inferno, nem mesmo assim. ─ Dói demais.


Ela recuou, os olhos arregalados. ─ Você est| dizendo que eu acho que você está dizendo? ─ Nós temos que corrigir isso. ─ Mamãe andava freneticamente. ─ Isso tem que ser corrigido. N~o podemos deixar que a imprensa saiba de uma bomba dessa. Riley, o que você fez? Basta pensar que isso vai fazer com o seu pai. Para o pai de Carrie. Para Carrie. Eu endureci, mas meu coração caiu aos meus pés. Eu não sabia muito agora, mas eu sabia uma coisa: Era hora de descobrir como fazer isso tudo ir embora, por uma questão de trabalho de uma vida do meu pai. Claro, eu tinha sido impulsivo e tomado decisões precipitadas, e tinha sido certo. Porra, tão certo. Mas eu não podia deixar que a impulsividade arruinasse a vida de todos em torno de mim. Eu não poderia fazer isso para eles. Nem mesmo se me matasse me afastar a uma pessoa que me fez feliz, mesmo que por um curto período de tempo. ─ O que precisamos fazer para corrigir isso? ─ Perguntei a mamãe. Ela me olhou como se eu fosse a maior decepção na Terra, e eu senti assim. ─ O que você precisa que eu faça? Noelle engasgou e cobriu a boca, sacudindo a cabeça. ─ Quem te casou? ─ Mam~e jogou um olhar triunfante em Noelle, e ent~o se endireitou. ─ Quem foi o oficiante? ─ Thomas. Ela caiu contra a parede. ─ Oh, graças a Deus. Ele sempre foi leal a nós. Eu posso convencê-lo a varrer toda esta confusão para debaixo do tapete antes dos paparazzi colocarem suas mãos sujas sobre ele. Ninguém precisa saber. Tudo dentro de mim gritou para parar com essa loucura. Para agarrar Noelle e correr para as montanhas. Para proteger o que tinha


crescido durante os últimos dias. Mas, para isso significaria trair o meu pai e a todos os que me apoiaram toda a minha vida. ─ E você. ─ Minha m~e olhou para Noelle. ─ Eu vou perguntar mais uma vez, o quanto dinheiro será necessário para garantir que você nunca fale disso? ─ Nada. ─ Noelle levantou o queixo e olhou minha m~e de uma forma que me encheu de orgulho. ─ Eu n~o quero um centavo de seu dinheiro, Sra. Stapleton. ─ Mas você nunca deve falar disso com ninguém, nunca. Entendido? Noelle deixou cair sua m~o. ─ N~o fale comigo como se eu fosse alguma... alguma... idiota. Ou uma interesseira. Eu nunca quis isso. Eu nunca quis nada disso. E ainda, eu estou recebendo. Perdendo tudo que importava. A única coisa que importava. Minha mãe olhou para ela, como se ela não conseguia entender Noelle. Isso era porque ela nunca conheceu ninguém como Noelle. Fechei os olhos, incapaz de olhar para ela por um segundo. Se eu fizesse eu poderia quebrar. Eu posso não ser forte o suficiente para fazer a coisa certa para a minha família. ─ Noelle... ─ N~o faça isso. N~o se preocupe com nada. ─ Ela recuou um passo, a palma da mão pressionada contra o seu coração. Isso me fez pensar se doía tanto para ela como doía para mim agora. ─ Eu sabia que isso ia acontecer no segundo que eu descobri quem você realmente era. ─ Este acordo pré-nupcial . onde est|? ─ Perguntou a m~e. ─ A-aqui. ─ Noelle pegou sua bolsa e estendeu-o para mim com uma mão trêmula. Eu quase não peguei, porque eu não queria isso. Eu queria Noelle. ─ Pegue.


─ Eu n~o quero isso. ─ Você tem que pegar. ─ Ela olhou para a m~e. ─ Apenas faça. Eu fiz. Nossos dedos não se tocaram. Depois que ela me entregou o guardanapo, ela puxou seu anel e entregou para mim também. Eu o peguei por reflexo. Ela assentiu com a cabeça uma vez. ─ Eu-eu vou ir agora. Apenas... deixe-me saber o que eu preciso fazer. ─ Mas, ─ eu quase me aproximei dela, mas eu me forcei a ficar parado. Meu coração quebrou ainda mais, e eu tinha a sensação de que nunca seria colocado de volta junto novamente. Engolindo em seco, eu cavei minhas unhas em minhas mãos para me impedir de chegar até ela. ─ Sim. Ok. Emily veio, deu uma olhada para nós três, e parou. ─ O que esta acontecendo aqui? Mam~e olhou para ela com desdém. ─ Quem é você? ─ Ela é minha cunhada, ─ disse Noelle, com a voz oca. ─ Oh, ador|vel, ─ Mam~e retrucou. A porta se abriu atrás de mim. Eu sabia sem olhar que seria Finn e Carrie. Mais pessoas para testemunhar a minha vergonha. Fechei os olhos em constrangimento. ─ Est| tudo bem por aqui? ─ Perguntou Finn. ─ N~o, n~o est| tudo bem, ─ eu disse entre dentes cerrados. ─ De modo nenhum. Carrie sorriu e caminhou até Noelle, oferecendo a mão para minha esposa. ─ Ol|, eu sou Carrie Coram. ─ O-Oi. ─ Noelle pegou a m~o dela. ─ Estou Noelle Brandt.


─ Noelle Stapleton agora, certo? ─ Ela sorriu para Noelle. Noelle olhou fixamente para ela. ─ Ouvi dizer que tenho que dar os parabéns, mas... ─ Ela n~o é uma Stapleton, ─ eu disse, meu coraç~o quebrando ainda mais enquanto eu observava Carrie fazendo amizade com Noelle. Era isso que eu queria. Queria este pequeno pedaço de felicidade na minha vida. ─ N~o mais. Acabou. E assim, tudo o que eu queria escapuliu... Bem na frente dos meus olhos.


Capítulo 21 Noelle

Coloquei meus braços no meu peito e me abracei, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Este homem, que me olhava com tanta dor e pesar, tinha sido a minha última tentativa de um final feliz. Se eu não poderia conseguir com ele, eu não poderia ter com mais ninguém. Ele me fez sentir tanto, em tão pouco tempo, e agora ele estava tirando tudo de mim. Tinha acabado. Portanto acabou. Em questão de minutos, assim que o conheci, ele conseguiu de alguma forma me fazer esquecer tudo sobre meus anos de prática em manter as pessoas à distância. Eu o deixei entrar, e olha como tinha terminado. Assim. Sua rejeição, embora completamente esperada, doeu mais do que qualquer uma das coisas horríveis que sua mãe disse. E pior ainda, quando ele tinha descobrerto que meus pais eram assassinos, ele olhou para mim como se eu fosse a única que matou aquelas pessoas. Como se eu fosse a escória, e agora eu sentia como se fosse. Devido a eles. Eu não me sentia assim desde Connecticut. Carrie olhou para mim com os olhos arregalados, sua expressão cheia de choque. Ela era ainda mais bonita do que eu imaginava. Não era para menos que Riley tinha se apaixonado por ela. ─ O que est| errado? O que está acontecendo? ─ Nós n~o podemos ficar juntos por causa de seu passado. Eu poderia ter arruinado as coisas ainda mais do que quando Sarah dormiu com outro homem. ─ Riley virou as costas para mim, e doía


quase tanto quanto suas palavras. ─ Minhas ações têm prejudicado a campanha de nossos pais, então eu sinto muito. A mam~ezinha querida colocou uma m~o em suas costas. ─ Vai ficar tudo bem. Thomas vai nos ajudar a esconder tudo. Sim. Ocultar tudo. Maravilhoso. Por que eu estava ainda de pé aqui, ouvindo-os planejar a melhor forma de esconder nosso amor do mundo? Por que eu não podia mover meus pés e ir embora? Por que eu não podia esquecer tudo isso que aconteceu? Finn endureceu ao lado de Riley, endireitando à sua altura máxima. Ele me olhou, mas a tristeza que existiam nos olhos de Riley estava ausente dos olhos azuis de Finn. ─ O que aconteceu? ─ Ela n~o me contou o pai e a m~e estavam na pris~o por assassinato. ─ Riley cobriu o rosto. ─ Enfim, só depois que nos casamos. Finn cobriu a boca e esfregou o queixo, também se afastando de mim. ─ Merda, cara. Tudo certo. Mas ela n~o matou ninguém. Ent~o nós podemos... ─ N~o. ─ A Sra. Stapleton balançou a cabeça. ─ Nós n~o podemos eventualmente encontrar outra maneira de contornar isso, além de uma dissolução tranquila do casamento. Carrie hesitou. ─ É isso que você quer, Riley? Seus ombros estavam rígidos e duros, mas eu ainda o vi tremer. ─ É a única maneira, ─ disse ele, sua voz espelhando a da sua mãe. Isso fez mal ao meu estômago. ─ Nós temos que corrigi-lo, e este parece ser o melhor caminho. Thomas vai manter tudo tranquilo. Ninguém vai saber nada. Todos os quatro deles se viraram e olharam para mim com diferentes graus de pena, medo e pesar. Eu quase recuei, mas então eu endureci minha espinha. Sim, foi horrível. E sim, eu tinha vergonha do meu passado por causa deles. Mas a forma como Riley e sua mãe olharam para mim me fez sentir como se eu fosse a pessoa que fez isso.


E isso não era justo. ─ N~o olhe para mim assim. Carrie olhou para Finn, ent~o para mim. ─ Como assim? ─ Como eu fosse a pessoa que puxou o gatilho, ou como se eu fosse uma criatura digna de pena. Eu não sou. Eu não machuquei ninguém, eu não quero o seu dinheiro, e todos vocês podem ir para o inferno. ─ Você acha que ela queria o seu dinheiro? Wow. ─ Emily veio para o meu lado, mostrando a sua solidariedade. ─ Você é um idiota se você acha que isso é verdade. A m~e de Riley revirou os olhos. ─ Vamos parar o ato “Eu sou tão inocente”. Ninguém está comprando. Riley não olhou para mim. Ele não olhou mais nenhuma uma vez para mim. Era hora de sair. Carrie deu um passo adiante. ─ N~o vamos ser imprudentes aqui. Ninguém pensou Finn fosse se encaixar nessa família, mas olhem no... ─ Chega, ─ disse a m~e de Riley. Ela pegou seu tal~o de cheques. ─ É hora de se livrar deste problema. Seiscentos mil, bem aqui. ─ N~o. Riley assistiu, parecendo um pouco verde. ─ Noelle. Olhamos um para o outro por um segundo. Eu queria me jogar em seus braços e pedir para me abraçar, me amar e me manter. Mas em vez disso, eu fui embora. Apenas me afastei. ─ Espere! ─ Riley chamou atr|s de mim.


Eu andei mais rápido. ─ Merda. ─ Emily olhou para mim com o canto do olho. ─ Ele vai nos alcançar. Em poucos segundos, ele pegou minha mão, e apenas o toque de seus dedos feriu a minha pele. ─ Noelle, por favor. ─ V| embora, ─ Emily gritou. ─ O que você quer? ─ Eu parei, fechando os olhos, e me livrei do seu toque. ─ O que mais você poderia, eventualmente, ter para dizer a mim? ─ Tanta coisa, e ainda n~o o suficiente, ─ disse Riley. Emily limpou a garganta. ─ Eu vou esperar no carro. Seus olhos verdes presos nos meus, e ele pegou minha mão, recusando-se a me deixar ir. ─ O que aconteceu com seus pais? ─ Isso n~o importa mais. ─ Eu tentei me soltar, mas ele n~o me deixou. ─ Solte. ─ O que aconteceu com seus pais? ─ Ele perguntou de novo, sua mandíbula apertada. ─ Eu n~o quero falar sobre isso. Eu n~o gosto de pessoas me olhando de forma diferente por causa de algo que meus pais fizeram. ─ Eu puxei minha m~o de novo, mas ele ainda n~o a soltou. ─ Assim como você fez. Como você está fazendo no momento. ─ Merda. ─ Ele apertou sua m~o na minha m~o, parecendo se envergonhar de si mesmo. ─ Noelle, eu... ─ Você quer todos os detalhes antes de eu ir? Bem. Eles roubaram uma loja. O lojista revidou. Meu pai atirou nele, bem no peito. ─ Eu me livrei do seu aperto, tirando as l|grimas do meu rosto com raiva. Eu não gostava de chorar. N~o em público. Nunca. ─ Como se isso não bastasse, minha mãe decidiu que a esposa tinha que morrer, também, ou então que não poderia ser uma testemunha. Ela


atirou nela. ─ Fiz uma pausa, fechando os olhos. As imagens nunca me deixavam sozinha. Elas explodiam na minha cabeça como notícias ininterruptas. ─ Eu tinha quatorze anos quando isso aconteceu. Ele balançou a cabeça. ─ Jesus, isso é horrível. ─ Sim. Você est| certo. É. ─ Eu me abracei. curiosidade é mórbida satisfeito agora? Posso ir?

─ E a sua

Ele estendeu a m~o para mim. ─ Fique. Podemos descobrir uma maneira de contornar isto... ─ N~o. ─ Eu me afastei dele, segurando-me ainda mais apertado. Eu não era a mulher certa para ele. Se eu soubesse antes quem ele era, e agora era algo que eu nunca seria capaz de esquecer. ─ Absolutamente n~o. A dor nos olhos dele ecoou no meu próprio, eu tinha certeza. ─ Eu não posso deixá-la sair assim. Eu... nós... nós podemos fazer dar certo. Certo? Nós podemos fazer isso. Oh meu Deus, ele ia me matar. Porque eu queria tanto. Mas este não era um sonho ou uma fantasia. Era a vida real, a vida real e não terminava como nos filmes. Ela terminava em lágrimas e dor. Eu balancei minha cabeça. ─ N~o h| nenhuma outra maneira que isto tenha outro fim, realmente. Nós não somos adequados, você e eu. Foi divertido esquecer a vida real por um tempo, e viver em um mundo de faz-de-conta em que finais felizes realmente existem, mas acabou. Estamos acabados. Ele estendeu a mão para mim de novo, e minha determinação quase se quebrou. ─ Noelle. ─ N~o! Você olhou para mim como se eu fosse a pessoa que matou alguém, ─ eu disse, colocando para fora toda a dor e frustraç~o Eu sentia em minha voz. ─ Eu nunca vou esquecer isso. Você foi t~o


rápido para concordar em esquecer que alguma vez existimos, seguir em frente. Ele cobriu o rosto com as m~os. ─ Cristo, eu sinto muito, ok? Entrei em pânico. Eu não tinha ideia do que diabos estava acontecendo. Mas... ─ Sim. Eu sei. Mas eu fiz. Todo esse tempo, eu sabia como isso iria acabar. ─ Eu recuei na direç~o do carro, parando quando minha mão tocou a maçaneta. Mesmo que ele quisesse continuar tentando, tentar contornar, nós não poderíamos. Eu não pertencia ao seu mundo, e nós dois sabíamos disso. Mesmo que nós não admitíssemos, nós sabíamos disso. ─ Eu fui apenas estúpida o suficiente para esperar por um final surpreendente, como os que eu escrevo. Bobo, né? ─ Por favor. ─ Ele tropeçou para frente, seus olhos verdes fixos em mim, mesmo nas sombras da luz da noite. ─ Noelle! Abrindo a porta, eu me atirei no seu interior. ─ Vai, vai, vai! Emily pisou no acelerador, e saímos, deixando Riley em pé no beco. Ele ficou ali, respirando pesadamente, e eu fiquei olhando quando ele desapareceu de vista. Fiquei olhando pelo espelho até que ele fosse pequeno demais para ver, e nós viramos a esquina que levava ao nosso hotel. ─ Eu n~o posso voltar para l|. Ele me encontrar|. Emily hesitou. ─ E se ele te encontrar? ─ Vou aceit|-lo de volta. Eu não posso fazer isso. Emily assentiu. ─ Por causa da maneira como ele olhou para você? Não. Eu poderia perdoar isso. Não era nada mais do que eu merecia por ter pais que podiam assassinar duas pessoas inocentes a sangue frio. Eu não poderia aceitá-lo de volta porque eu não podia ser exposta em todos os noticiários e dilacerada na mídia por um homem


que se casou comigo porque ele queria se divertir e ser livre por um dia. Além disso, ele superaria mais rápido, já que não consumamos o casamento. Ele conseguiria uma anulação, encontraria uma mulher adequada e depois seguiria em frente. Casaria com ela. Teria filhos. Viveriam felizes para sempre. A mera ideia deixava minha garganta entalada. ─ Leve-me para o aeroporto. ─ Eu olhei para ela. ─ Eu vou te dar dinheiro para minha bagagem. Você pode por favor trazê-la para casa com você? ─ Claro. Nem sequer pense duas vezes sobre isso. ─ Ela parou na luz e olhou para mim, os olhos castanhos suaves com preocupação. ─ Mas você tem certeza? Eu balancei a cabeça, olhando para longe dela e limpando meu rosto molhado. O tempo para chorar acabou, assim como Riley e eu. Tinha acabado, e eu precisava ir para casa. Antes que eu esquecesse porque eu estava indo embora em primeiro lugar.


Capítulo 22 Riley

Cinco noites mais tarde, eu estava em um salão do hotel em um smoking com um copo de uísque na mão. A minha volta as pessoas brilharam em vestidos extravagantes e diamantes. Lustres iluminavam com suas lâmpadas brilhantes, e todo o quarto tinha uma decoração extremamente elaborada e rica. A coisa toda me deixou doente. Eu estava cercado por pessoas que cresceram comigo, mas eu nunca me senti tão deslocado. Perto de mim, Sarah conversava com um homem que eu tinha feito negócios algumas vezes, e eu não pude deixar de pensar que ela poderia ter sido o meu apoio quando realmente eu queria me casar com ela. Durante os últimos dias, nós tínhamos construído amizade como nunca tivemos. Platônica, é claro. Mas tinha sido forjada na dor e perda mútuas. Falando de perda, olhei para o meu dedo anelar, onde o anel de casamento que eu tinha escolhido ainda descansava. Eu não tinha tirado ainda. Para ser honesto, eu não queria. Depois de Noelle tinha me dito que ela nunca ia me perdoar, e, em seguida, correu, eu fiquei numa bagunça do caralho. Eu corri de volta para o hotel, apenas para sentar no quarto vazio por horas. Ela não tinha voltado. Não precisou de muito tempo para descobrir que ela não voltaria. Sarah entrelaçou meu braço com o dela, nunca quebrando conversa, como se ela sentisse que eu poderia estar ferido novamente. A dor nunca mais parou. Sarah me lançou um olhar preocupado, e eu acenei para ela uma vez. Talvez eu devesse me casar com ela depois de tudo. Se eu não poderia ter Noelle, se eu não poderia ter um amor esposa, então quem diabos se importava quem seria minha esposa?


Eu não. Ela não. Obviamente. Eu sorvi um grande gole do meu uísque. Quando eu baixei o copo, eu vi Carrie e Finn me observando. Ambos pareciam desapontados. Ah bem. Eu também estava. É por isso que eu estava bebendo como um garoto de faculdade. Eu terminei o resto e brindei com o copo vazio. A sala balançou um pouco, mas eu forcei os meus pés para ficar parado. Eu precisava ser um homem forte na tempestade de merda eu estava preso. Carrie franziu a boca e saiu da sala. Finn, como de costume, a seguiu. Ele olhava para ela com tanto amor em seus olhos que eu queria socar seu rosto apenas para parecer tão feliz. Eu os amava. Eu fazia. Mas eu amava Noelle ainda mais. Me separar dela tinha me mostrou o quanto. Eles vieram até mim, e eu me desculpei por sair da conversa que eu nunca tinha realmente tinha participado. ─ Finn. Carrie. Que prazer em vê-los. ─ Você est| bêbado, ─ disse Carrie, sua voz dura. ─ Eu estou. ─ Eu sorri. ─ E, pela primeira vez em cinco dias, eu realmente podia me sentir bem. Finn revirou os olhos. ─ Se você se ouvisse agora, você n~o pensaria isso. ─ Oh? ─ Eu levantei minha cabeça. ─ Por que isso? ─ Eu me automedicava com analgésicos. ─ Finn agarrou a m~o de Carrie, e eu sabia que ele percorreu um longo caminho por ele ter admitido isso para mim. Levou muito tempo, mas ele e Carrie tinham vencido esse obst|culo porque eles eram apaixonados. ─ Você bebe. Você parece um idiota, também.


Eu tive o que eles tinham por dois segundos, antes de tudo desmoronar porque eu tinha congelado, quando eu descobri quem eram realmente os seus pais. Se eu pudesse voltar para aquele segundo, eu teria agido de forma diferente. Eu teria dito a minha mãe para beijar minha bunda, que eu amava Noelle e não ligava para o que qualquer outra coisa, e fugiríamos para o Canadá ou algo assim. Em qualquer lugar, mas menos aqui sem ela. Eu o saudei. ─ Obrigado, também te amo, cara. Depois dessa, eu acho que vou conseguir outro. ─ Você vai precisar disso se você quiser se casar com ela. ─ Carrie olhou para Sarah, os punhos cerrados ao lado do corpo. ─ Que diabos você está pensando? É sério isso? Eu não ia se casar com Sarah, mas eu não quis desmentir. Chameme de idiota, mas eu queria que eles pensassem o pior de mim. Eu merecia isso por deixar Noelle se afastar de mim. Enfiei a mão no bolso e tirei... alguma coisa. Assim que vi o que era, foi como se fosse esfaqueado em meu peito. Era o nosso guardanapo do acordo pré-nupcial. Lá, na frente dos meus olhos, estava a promessa de Noelle de nunca quer nada de mim além de meu coração. Eu lhe disse que ela já tinha. Ela ainda tinha e sempre o teria. Eu pisquei para o objeto na minha mão, a dor que eu sentia rasgando e era tão real e tão crua como na noite eu a assisti ir embora... e a deixei. ─ Riley? ─ Disse Finn, arqueando uma sobrancelha. ─ Você est| bem? ─ Eu... ─ Eu engoli, minha garganta se fechando e amassei o guardanapo. Com a mão trêmula, eu empurrei o guardanapo de volta no bolso. Se fosse tão fácil empurrar para longe toda a dor, também. ─ Estou bem. Qual foi a pergunta mesmo?


Carrie estendeu a mão e agarrou a minha mão, apertando-a. ─ Eu perguntei o que você estava pensando, em sair com Sarah novamente. ─ Oh. Nesse caso, eu n~o estou pensando em nada, e parece ótimo. ─ Eu olhei para Sarah, que ainda estava conversando com o cara cujo nome eu não conseguia me lembrar. O guardanapo do acordo pré-nupcial queimava um buraco no meu bolso. ─ N~o pensar é subestimado. ─ Você é um idiota, ─ Carrie retrucou. ─ Eu entendo que você pensou que amava Noelle, e não deu certo. Mas isso não quer dizer... ─ Eu n~o acho que eu a amava. Eu a amei. Inferno, eu ainda a amo. ─ Eu olhei para o meu copo vazio. ─ Mas isso n~o importa mais. Eu arruinei tudo. Carrie olhou para nossos pais. ─ Espere. Você ainda a ama? ─ Sim. ─ Eu puxei minha gravata. Ela estava tentando me sufocar. ─ Mas mesmo que ela me ame como eu a amo, eu n~o seria capaz de estar com ela. ─ Por que n~o? ─ Perguntou Carrie. ─ Duh. ─ Eu apontei para o nariz dela. Ou, eu tentei de qualquer maneira. ─ Por causa de vocês. Finn bateu na minha m~o longe do nariz de Carrie. ─ Cara. Carrie piscou. ─ Nós? Por quê? ─ Seu pai. Meu pai. Você. ─ Eu dei de ombros. ─ A campanha. ─ Oh meu Deus. ─ Ela investiu contra mim, e Finn a agarrou por tr|s. Isso n~o a impediu de bater mim. ─ Eu vou te matar. Eu pulei para tr|s, minhas m~os e os olhos arregalados. ─ Jesus, Carrie, que diabos?


─ S~o os hormônios. Cuidado, cara, ─ disse Finn parecendo totalmente despreocupado com a minha segurança. ─ Hormônios...? ─ Eu pisquei, tentando sair do nevoeiro da bebida. ─ Espere, isso significa que...? ─ Sim, seu idiota, ─ Carrie gritou. ─ E nós n~o vamos contar a ninguém, ─ disse ela, olhando furiosamente sobre o ombro para Finn, que ainda a segurava. ─ Isso foi antes de você atacar um dos nossos melhores amigos, ─ Finn disse calmamente. Eu sorri. ─ Uau! Parabén... ─ Cala a boca. Apenas cale a boca. ─ Carrie fez uma careta, seus olhos como punhais em mim. ─ Como você se atreve esconder atr|s da desculpa de salvar a campanha? Você sabe melhor do que isso. Você não pode viver sua vida em função de campanhas malditas. Eu nunca fiz, então por que deveria? Finn assentiu com a cabeça para trás, ainda segurando a sua esposa. Ele nem sequer se abalou por parecer uma luta, mesmo que Carrie se contorcesse mais do que um gato molhado. ─ Ela est| certa. ─ Oh, bem, eu sou um babaca. Aqui eu pensando que a presidência era importante para as nossas famílias. Carrie parou de lutar. Felicidade? Casamento?

─ Mais importante do que o amor?

─ Quando você coloca isso dessa forma... ─ eu murmurei, desmoronando. Finn suspirou. ─ Cara. Você a ama? ─ Claro que eu a amo. ─ Eu esfreguei a parte de tr|s do meu pescoço. ─ Mas ela n~o vai me perdoar. Eu fodi tudo, seguindo o plano da minha mãe para empurrá-la sob a porra do tapete.


─ Todos os homens fazem confus~o, ─ disse Carrie. ─ É inevitável. Vocês estão todos condenados ao fracasso desde o início. Está no seu DNA. ─ Espere. ─ Eu esfreguei os olhos. ─ O quê? ─ Basta ir até ela. Peça desculpas e diga a ela que você a ama. Ignore a imprensa e seus pais, como você fez quando você se casou com ela. ─ Carrie estendeu seu braço e apertou minha m~o. ─ Eu acho que ela só o deixou porque ela sabia que sua mãe não iria aceitá-la. Quero dizer, a filha de assassinos como a nora do vice-presidente? Isso é louco. ─ Ela n~o fez isso, ─ argumentei. ─ N~o é culpa dela. ─ Eu concordo. ─ Carrie encolheu os ombros. ─ Eu nunca disse que não a achava boa o suficiente para você. Você é o único que decidiu que tinha que terminar, não nós. Eu cambaleei para trás. Ela estava certa. Eu voltei rapidamente para maus hábitos. Tão rápido para perder Noelle, e foi minha culpa. Tudo culpa minha. ─ Merda. Finn suspirou. ─ Pare de olhar como se o mundo acabou. Você a ama. Ela provavelmente te ama. Então vá até a porra de um avião e vá encontrá-la, idiota. Meu coração disparou. Eu poderia fazer isso? Viajar por todo o país e caçá-la? Implorar por seu perdão e esperar que ela me ame tanto quanto eu a amo? ─ Mas... ─ Sem, mas. ─ Finn enfiou a m~o no bolso. ─ Aqui est| o endereço dela. ─ O quê? ─ Eu peguei o pedaço de papel que ele me ofereceu. ─ Como você conseguiu isso? ─ N~o foi nada complicado como a ciência de foguetes. Eu olhei os artigos sobre seus pais e comecei a partir daí. Nós já sabíamos o seu nome e sua cidade. ─ Finn deu de ombros. ─ O resto foi f|cil.


Eu pisquei para o endereço. Parecia legítimo. Tinha um código postal Queens. Era isso. Eu poderia ir buscar a minha felicidade e me recusar a deixá-la ir desta vez. Recusar-me a ceder ao medo, fofocas, ou qualquer outra coisa. Tudo que eu tinha que fazer era convencê-la a me perdoar. E então ela seria minha para sempre. Nosso amigo, Hernandez, veio para o nosso pequeno grupo. Finn o tinha convidado para a festa beneficente. Ele parecia desconfortável e se sentia fora de lugar em seu terno ajustado, e sua cabeça raspada impecável como sempre. Debaixo desse traje, ele tinha tatuagens e piercings, mas você nunca adivinharia isso nesta noite. ─ O que est| acontecendo aqui? À sua esquerda estava o meu amigo da Escócia, Wallace. O que eu queria apresentar { Emily. ─ O que nós perdemos, além do Stapleton aqui fazendo papel de bobo com a bebida? Revirei os olhos. ─ Realmente, Wallace? Pare com essa merda de sotaque escocês. ─ No caso de você n~o notar, eu sou escocês, bom rapaz. ─ Ele me deu um tapinha nas costas mais duro do que o necess|rio. ─ Ou você não percebeu? ─ Eu percebi perfeitamente. ─ Eu bati em suas costas em troca. Ele tropeçou para a frente. ─ Eu também sei que você só o usa para levar as senhoras para a sua cama, e não há senhoras aqui. Carrie fez uma careta para mim. ─ Com licença. ─ Bem. Senhoras disponíveis. Finn sorriu e jogou o braço por cima do ombro dela. ─ Santa merda. Esta senhora já tem dono e ele é muito alto e forte... oof. Carrie deu uma cotovelada em seu marido. ─ Eu estou cercada por testosterona. Por favor, vá buscar Noelle, e faça-a ficar dessa vez.


Hernandez puxou as mangas do terno. ─ Eu pensei que tinham terminado? ─ N~o, ainda n~o, ─ Finn disse, acariciando os cabelos de Carrie. ─ Riley ainda a ama. ─ Ah. ─ Hernandez balançou sobre seus calcanhares. A sombra de uma profunda emoção cruzou seus olhos, e ele olhou de relance para algo do outro lado da sala. E não precisava ser um gênio para saber o que, ou mais precisamente, quem, ele estava olhando. ─ Nesse caso, por que diabos você ainda está de pé aqui? Vá buscá-la. Você não quer desperdiçar sua chance de felicidade. Nós todos ficamos em silêncio. Depois de um tempo, Wallace limpou a garganta e deixou a maneira antiquada de falar. O sotaque, é claro, ficou. ─ Eu nunca me apaixonei, e eu não acho que algum dia me apaixonarei. Eu gosto de ser único em um mundo cheio de mulheres americanas bajulando o meu sotaque. A vida é muito curta para tentar reduzi-la a uma moça de sorte. Finn riu. ─ Famosas palavras de um homem que est| a ponto encontrar sua cara metade. ─ Eu n~o, rapaz. ─ Wallace sorriu e coçou a cabeça vermelha. ─ Precisa de uma carona para o aeroporto, homem? ─ Sim, por favor. ─ Eu coloquei o copo vazio e olhei para os meus pais. Eles falavam com Sarah, parecendo fodidamente felizes por estarem fazendo isso. ─ Mas, primeiro, eu tenho algo para fazer. Eu andei até meus pais, meus passos certos e firmes, apesar da quantidade de álcool que tinha bebido. Quando me aproximei, minha mãe se remexeu e evitou me olhar nos olhos. Ela estava agindo de forma estranha ao meu redor desde todos os acontecimentos com Noelle. Mas, inferno, eu estava agindo de forma diferente ao seu redor também. Meu pai não tinha ideia do que tinha acontecido, porque ele ainda não tinha sido informado sobre o meu casamento.


─ Mamãe. Pai. ─ Ol|, meu filho, ─ disse papai, me batendo as m~os nas minhas costas. ─ Nós est|vamos apenas conversando com Sarah sobre o cancelamento do seu casamento. ─ Minha m~e sorriu, mas seu sorriso era falso. ─ É verdade que vocês n~o cancelaram o local? Sarah me lançou um olhar de desculpas. ─ Nós apenas n~o conseguimos chegar nessa parte ainda. ─ Eu n~o fiz, mas eu n~o me casarei l|. Eu j| estou casado. Papai me olhou atônito. Mamãe fez uma careta. ─ Sim, eu me casei com alguém. ─ Olhei fixamente para o meu pai. ─ Ela vem de um mundo difícil, mas ela tem um coraç~o de ouro. Se eu conseguir convencê-la a me perdoar, depois do meu erro na outra noite, vou passar o resto da minha vida tentando até conseguir. Então é melhor você colocar a sua equipe de relações públicas sobre isso. Tenho certeza que você pode encontrar uma boa maneira de dar a volta, porque eu vou buscar a minha esposa de volta. ─ Riley, ─ minha m~e conseguiu dizer. ─ Vocês... ─ N~o. Eu n~o vou discutir isso. N~o é aceit|vel. ─ Eu dei-lhe um último olhar. ─ Na verdade, eu achei o seu comportamento em relaç~o a minha esposa inaceitável, e se você quer ser uma parte da vida de seus netos, eu aconselho a trabalhar nisso. Sem outra palavra, eu fui embora. Wallace, dando o maior sorriso que eu jamais o vi sorrir, acenou e, em seguida, seguiu-me para fora da porta. ─ Muito bem dito. ─ Obrigado. ─ Eu tirei meu casaco do smoking e o joguei por cima do meu braço. ─ Agora vamos dar o fora daqui antes que ela redescobre sua voz.


Eu nunca me senti mais livre depois do que eu fiz aqui. Agora. Tudo que eu precisava era da minha esposa de volta, e eu seria um homem feliz.


Capítulo 23 Noelle

Suspirando, eu me esforcei para abrir minha porta, enquanto fazia malabarismo o saco cheio de mantimentos em meus braços. Tinha sido um longo dia andando pela cidade em uma tentativa fracassada de me distrair da dor de cabeça, foi um dos mais longos dos seis dias sem Riley na minha vida. Os últimos dias tinham sido uma mistura de dor, agonia, e mais dor. Eu me orgulhava de ser o tipo de mulher que não precisava de um homem pendurado em meu braço para ser feliz, ou para me sentir completa. Mas sem Riley? Eu me sentia vazia. Mais vazia do que eu já senti na minha vida. Foi uma loucura, realmente, quando se pensava sobre isso. Eu só tinha passado alguns poucos dias em sua companhia, e ainda assim ele tinha deixado um vazio dolorido em seu rastro. Um que eu estava começando a pensar que eu nunca seria capaz de preencher novamente. E foi uma droga. Eu senti tanta falta dele que doía, e que não era justo. Nada disso era justo. Eu olhei para o meu dedo anelar nu, meu coração deu um nó. Sim, eu sabia que era para o melhor, e um monte de besteiras me faziam querer socar alguém, mas isso não significa que isso estava certo. Ou que era fácil. E não chamá-lo era mais complicado do que parecia. Fechando a porta atrás de mim, a primeira coisa que notei foram as luzes acesas no meu apartamento. A segunda coisa que notei foi que


eu não estava sozinha. Eu congelei, alcançando o meu spray de pimenta que eu tinha no meu bolso. Mas antes de chegar a ele, eu parei. Meu apartamento cheirava como... como... molho de espaguete e alho. E minha mesa tinha uma garrafa de vinho sobre ela, e dois copos vazios. Os criminosos não invadem seu apartamento para fazer o jantar, não é? Havia apenas uma explicação. ─ Emily? ─ Entrei na sala de estar, meu coraç~o batendo alto em meus ouvidos. Minhas mãos suavam, então eu segurei o saco com força. ─ Da última vez que você entrou no meu apartamento sem me avisar, eu soquei você. Você prometeu não fazer mais visitas de surpresa. ─ Bem, eu n~o sei sobre suas promessas, ─ disse Riley, saindo da cozinha com um pano de prato em suas m~os. ─ Mas ela me deixou entrar, e depois saiu. Ela começou a fazer este jantar, e eu assumi para ela. A bolsa em minhas mãos bateu no chão. Tomates e maçãs se espalharam pelo chão como baratas, assim como meu estoque de emergência de chocolate. ─ P-por quê? Riley olhou para baixo, então olhou de volta para mim com olhos de cachorrinho. ─ Emily disse que você gosta de molho caseiro e p~o de alho. Para a sobremesa, haverá torta de maçã. E eu trouxe vinho. Moscato. Além... ─ Riley. Olhamos um para o outro, nem um de nós falou. ─ Eu sinto sua falta. ─ Ele deixou de sorrir, e suas m~os caíram para o lado. ─ Eu sinto sua falta pra caramba, Noelle. Me desculpe, eu a deixei ir, e até mesmo mais triste foi que eu não a defendi.


Meu coração deu outro nó, porque eu queria dizer que estava tudo bem. Eu queria mandar tudo para o inferno e perdoá-lo. Ser sua esposa novamente. ─ Nós n~o pode... ─ Quando eu dou um sorriso, ele se parece mais com uma carranca. Quando eu dou risadas, mais parece um soluço. Quando eu durmo, tenho pesadelos. Quando está tranquilo, eu ouço sua voz chamando meu nome. ─ Ele se aproximou, num pequeno passo. ─ Quando eu respiro, dói sem você. Eu não consigo dormir. Não posso pensar. Eu não posso viver sem você, porra! Eu apertei a mão no meu peito, xingando meu coração traidor por parar de bater em cada palavra que ele disse, e dei um pequeno passo para tr|s. ─ L| vai você, dizendo as coisas certas novamente. Onde estava aquele cara na nossa noite de núpcias? ─ Eu n~o sei, ─ disse ele, baixando a cabeça baixa. ─ Eu estava com medo, e eu estava descobrindo todas essas coisas loucas, e eu... eu não sei. Eu só congelei e recorri a velhos hábitos. Eu estou tão arrependido. Engoli em seco. ─ Eu sei. ─ Você acha que você poderia me perdoar? ─ Ele levantou a cabeça e deu um passo mais perto. Um grande passo neste momento. Eu recuei novamente, mas eu estava ficando sem espaço. Mais um passo, e eu ia bater na porta. ─ Você pode me deixar tentar de novo? Podemos fazer isso certo dessa vez? Sim. Não. Deus, eu não sei mais. Eu tentei o meu melhor para lembrar de todas as razões que não ia dar certo, mas ele estava aqui, no meu apartamento, e todas estas razões tinham desapareceu no segundo que ele falou comigo. ─ N~o é t~o f|cil. Ele chegou mais perto, seu rosto ainda corado. Eu mantive minha posiç~o. ─ Eu quero você de volta, Noelle. Dane-se o mundo. Que todos se danem. Tudo o que importa é você e eu.


Meu coraç~o acelerou novamente. ─ Por quê? ─ Porque você é linda, por dentro e por fora. Porque sem você, eu não sou nada. Porque sozinho, eu nunca vou ser feliz. Porque você fincou suas garras em mim, e eu não posso ficar livre. E o mais louco? Eu não quero. Porque o segundo eu deixei você se afastar de mim, eu estava morrendo aos poucos. ─ Palavras bonitas, mas n~o s~o o suficiente. ─ Eu levantei meu queixo. ─ Eu preciso de mais. ─ Eu ainda n~o terminei. ─ Ele deu um passo em minha direç~o, seus olhos verdes piscando com determinaç~o e algo mais. ─ Porque eu não quero viver em um mundo onde você não está lá falando comigo. Me abraçando. Me beijando. Eu posso ter te conhecido apenas por alguns dias, mas eles foram os melhores malditos dias da minha vida. Eu sei, sem sombra de dúvida, que você pode fazer o resto da minha vida ainda melhor. Cada segundo que eu passo com você vai ser um segundo eu vou querer reviver. No momento em que te vi, eu sabia disso. Eu sabia que você era a única, e quando eu conversei com você, eu sabia que se eu não fizesse, eu ia me arrepender pelo resto da minha vida. Agarrei o meu colar ainda mais apertado e andei para trás. Eu bati na porta. N~o havia outro lugar para ir. ─ Você estava bêbado naquela noite. ─ Eu poderia estar bêbado, mas eu soube quando eu te vi. Eu vi minha vida bem na frente dos meus olhos. Minha esposa. Minha parceira. Minha amante. ─ Ele se aproximou, inclinando uma sobrancelha para mim. ─ Eu só tinha que dizer Olá a você, e eu sabia que tudo o resto se ajeitaria. Eu tinha que ficar fora da loja em vez de ir para dentro. ─ Loja? ─ Eu perguntei sem fôlego. ─ Est|vamos em um hotel. ─ É uma met|fora. Significa... ─ Ele balançou a cabeça. ─ N~o importa o que isso significa. Tudo que você precisa saber é que eu sabia que você n~o estava olhando. Eu estava bêbado, n~o cego. ─ Ele


se aproximou de mim. Eu pressionei contra a porta. ─ Você tem outro lugar para ir. ─ Eu poderia abrir a porta. Sair de novo. ─ Por favor, n~o. Eu nunca quero ver você se afaste de mim novamente. N~o assim. ─ Ele fechou a dist}ncia entre nós com um último passo, mas ele não me tocou. ─ Porque eu sei o que é o amor agora, e eu não quero perdê-la. Eu te amo, Noelle Brandt Stapleton. Eu te amo mais do que eu jamais pensei ser possível, e eu nunca quero te perder. Eu soltei uma respiraç~o irregular. ─ Você faz? ─ Eu faço. Eu soube antes de te beijar como minha noiva, e eu acho que eu sabia o tempo todo. Levou apenas alguns segundos para que o meu coraç~o saber que você era o que eu queria, ─ disse ele, sorrindo para mim com ternura. ─ Eu apenas fui um pouco lento demais para receber a mensagem. Meus l|bios tremeram. ─ N~o demorou muito tempo. Quero dizer, você me pediu em casamento quando seu pênis estava na minha boca. ─ Eu nunca vou me esquecer disso, eu vou? ─ N~o. ─ Sorrindo, eu balancei minha cabeça. ─ Eu acho que não. ─ Isso é bom. Você pode me lembrar disso cada segundo de cada dia durante o tempo que nós vivermos, desde que você me diga que vai me amar algum dia. ─ Ele estendeu a m~o e passou os dedos trêmulos sobre a minha bochecha. Com a outra mão, ele puxou meu anel do bolso. ─ Você vai conseguir me amar como eu te amo? Eu balancei a cabeça. ─ É claro que eu te amo, seu idiota. Mas essa não é a questão. Seus pais... ─ Shh. ─ Ele pressionou seus dedos na minha boca, e queimou meus l|bios. ─ Diga isso de novo.


─ Eu amo você, seu idiota, ─ eu disse, sorrindo enquanto seus olhos se iluminaram. ─ Eu te amo muito, muito. Seus dedos tremiam quando ele os tirou de sobre meus l|bios. ─ Eu nunca vou ficar cansar de ouvir isso. Sempre. ─ Riley... ─ Eu sei que meus pais são um problema, mas eu disse a eles que eu vinha para cá, e eu os deixei saber por que eu vim. Não há dúvida de que você é minha esposa e vai ficar assim. A campanha vai encontrar uma maneira de contornar, ou não. Eu não dou a mínima. ─ Ele tocou meu rosto, seus olhos se encheram de admiraç~o. ─ N~o quando você me ama, também. L|grimas encheram os meus olhos, e eu pisquei. ─ Riley... ─ Eu n~o me importo o que dizem. Nós podemos nos esconder em um bangalô na Europa para o resto de nossas vidas, se quiser. Ou podemos viver aqui. Ou em Montana. Eu n~o me importo. ─ Ele caiu de joelhos e me abraçou, descansando seu rosto no meu estômago. ─ Seja minha, baby. Me perdoe. Leve-me. Me ame. Por favor. ─ Sim, ─ eu sussurrei, enfiando minhas m~os em seu cabelo. ─ Sim, sim, sim. Ele olhou para mim, seus olhos verdes brilhando com o que suspeitosamente pareciam l|grimas. ─ De verdade? ─ Sim. ─ Eu engasguei com uma risada. ─ De verdade. ─ Graças a Deus. ─ Ele lutou para ficar de pé, deslizou meu anel de volta no meu dedo, e depois me apoiou contra a porta. ─ Eu juro que nunca vou lhe dar uma razão para tirar isso de novo. Eu toquei suas bochechas, olhando profundamente em seus olhos, e sorri. ─ Eu juro o mesmo. ─ Eu nunca tirei. Eu n~o pude. ─ Ele agarrou meus quadris e puxou-me contra ele, como se ele não quisesse me deixar ir. E eu não


queria que ele fizesse. ─ Eu teria o usado até o dia em que morrer. Eu te amo, Noelle. Meu coração inchou tanto que eu fiquei surpresa por não estourar. ─ Eu também te amo. ─ Muito. ─ Ele enterrou seu rosto no meu pescoço e inalou profundamente. ─ Muito. Cavei meus dedos em seus ombros nus. ─ A coisa de ficar sem camiseta foi um toque agradável, a propósito. ─ Obrigado. ─ Ele sorriu. ─ Meu amigo Wallace pensou nisso. ─ Riley... Ele esfregou o nariz do meu. ─ Sim? ─ Eu te amo e tudo, e isso é bom, ─ eu sussurrei. ─ Mas você vai me beijar ou não? Sorrindo, ele inclinou a cabeça para trás e encontrou meus olhos. ─ Eu pensei que você nunca pediria. Sem outra palavra, os lábios se fecharam sobre os meus, e ele estava me levantando no ar. Enquanto caminhava, eu envolvi minhas pernas em volta da sua cintura, gemendo de prazer. Ele caminhou em direção ao quarto, mas parou depois de apenas um pequeno passo. Com um grunhido, ele me pressionou contra a parede e segurou minha bunda, apertando-me através do meu jeans. Sua língua acariciou a minha enquanto ele arqueava seus quadris em mim, me provocando com seu pau enorme. Ele apertou contra o meu núcleo, fazendo que a minha necessidade por ele aumentasse ainda mais. Agora que eu sabia que ele me amava, me queria, precisava de mim, era ainda mais intenso. ─ Oh meu Deus, sim ─ , eu gemi, enterrando minhas m~os em seu cabelo loiro. ─ Mais, Riley. Eu preciso de você agora.


─ Ent~o você vai me ter, ─ ele disse, com a voz rouca de desejo. ─ Você tem alguma ideia de quantas vezes eu imaginei esse encontro? Você, contra uma parede, implorando por mim? ─ Sim. Suas mãos se fecharam sobre meus seios, apertando-me com a quantidade perfeita de press~o. ─ Eu amo o jeito que você se encaixa perfeitamente dentro da minha mão, porque isso prova que você foi feita para mim. Você é a única que eu estive esperando por toda minha vida. Tateando sua braguilha, eu tentei desfazer seu cinto, mas seu volume estava no caminho. Eu estava fascinada com o seu pau. ─ Então me leve. ─ Eu vou. ─ Ele mordiscou o lado do meu pescoço, e eu gemi. Ele revirou os quadris contra mim de novo, e o gemido saiu meio estrangulado. ─ Mas esta é a nossa primeira relaç~o sexual depois do nosso casamento. Eu serei amaldiçoado se você me apressar com isso. Sem aviso, ele me soltou e meus pés tocaram o chão. Eu mal havia tocado a madeira antes que ele me virasse, de cara contra a parede do lado de fora do meu quarto. Eu minhas mãos grudadas nele, e ele segurou meus quadris. ─ Riley. De trás, ele apertou seu pênis contra a minha bunda, duro e |spero. ─ Você quer isso r|pido e |spero, n~o é querida? Você quer meu pau enterrado dentro de você agora. Eu balancei a cabeça, mordendo meu l|bio. ─ Sim. Deus, sim. ─ Bem, você vai ter que esperar por ele. ─ Agarrou a barra da minha camiseta, e a puxou para cima. Eu levantei minhas mãos sobre minha cabeça, deixando-o tirá-la. Quando ela estava acima da minha cabeça, seus dedos foram sobre o fecho do meu sutiã. Ele caiu no chão, e então ele estava atrás de mim de novo, cobrindo meu corpo com o


dele e me pressionando contra a parede. Engoli em seco quando a parede fria atingiu meus mamilos nus. ─ M~os contra a parede. Agora. Eu fiz como ele me disse, ofeguei quando ele mordeu a parte de trás do meu pescoço. Seus dedos arrastaram sobre minha barriga nua e ao bot~o no meu jeans. ─ Você est| t~o quente, ali de pé. Esperando que eu te foda. ─ Ele colocou seu cinto em torno de um pulso e depois do outro, prendendo as minhas m~os sobre minha cabeça. ─ Eu acho que prometi usar isso em você, e eu nunca fiz. ─ É isso mesmo... você fez, ─ eu disse, fechando os olhos. ─ No hotel. Ele riu com voz rouca no meu ouvido. ─ Você quer que eu te foda esta noite, e não faça amor com você. Eu posso ver pela maneira que você está inquieta, tentando pressionar as coxas juntas. Não vai funcionar. Nada a não ser meu pau dentro da sua boceta vai aliviar essa dor, querida. ─ Riley, Deus, ─ eu sussurrei. ─ Eu preciso que você me tome. ─ Oh, eu vou. ─ Ele desabotoou o bot~o do meu jeans, e, em seguida, o zíper. ─ E quando eu terminar, vou fazê-lo novamente, mais dessa vez será lentamente. Eu vou fazer amor com você toda a noite. E isso é uma promessa. Eu balancei a cabeça novamente, amando suas palavras, mas odiando ao mesmo tempo. Ele estava me matando com o suspense. ─ S-Sim. Ele tirou as calças do meu corpo, centímetro por centímetro. Quando elas estavam fora, ele veio por trás e segurou meu sexo, os dedos mergulhando dentro de mim. ─ Você n~o est| usando calcinha, Sra. Stapleton. ─ Eu sei. ─ Eu coloquei minha testa na parede. ─ N~o as usei por sua causa. Eu sei o quanto você gostava quando eu não usava, isso me fazia lembrar de você.


─ Você quis se tocar? ─ Ele deslizou um dedo longo mais profundo. ─ Desse jeito, e fingir que era eu? Eu balancei a cabeça, apertando meus olhos fechados com embaraço. ─ Diga. Conte-me. ─ Eu pensei em você e... me toquei. ─ Minhas bochechas se aquecendo, mas isso não era nada comparado com o calor que ele estava me provocando. ─ Mas n~o era o suficiente. Nem mesmo perto. Ele esfregou seu polegar contra o meu clitóris e moveu os dedos. ─ Eu vou fazer melhor. Vou tirar essa dor que você sente. Eu sei que sente, porque eu sinto isso também. ─ Eu faço. ─ Eu rolei meus quadris contra seus dedos, estrelas se formando atr|s de minhas p|lpebras. ─ Eu preciso tanto de você. ─ Hmm. ─ Ele inseriu outro dedo, o polegar pressionando contra o meu clitóris sensível enquanto ele fazia isso. Seu peito pressionado contra as minhas costas, os músculos rígidos me espremendo contra a parede. ─ Sua boceta est| t~o molhada para mim. T~o gostosa. Toda minha, porra. Um suspiro escapou dos meus lábios, e eu sabia que estava perto. Quase. ─ Sim. Oh meu Deus, sim. ─ Ele se afastou de mim sem aviso tirou os dedos e sua boca e perdi seu toque. Baixei os braços amarrados e tentei me virar para encará-lo, mas ele não me deixou. ─ Não. ─ Sim. M~os para cima na parede, eu disse. ─ Eu segui as instruções, ofegante enquanto o couro do cinto tocava a minha pele, ele estalou a língua e desfez o zíper. Minhas entranhas tremeram com o som. ─ Boa garota. ─ Riley...


─ Eu sei, querida. Eu sei. ─ Ele veio atr|s de mim, e seu pau roçou a minha bunda. Ele colocou-o entre as minhas coxas, esfregandose contra o meu centro. ─ Eu estou bem aqui, baby. Um gemido escapou de mim. ─ Por favor, Riley. Por favor. Ele agarrou meu cabelo e colocou uma m~o no meu quadril. ─ Segure-se firme. ─ Oh meu Deus. ─ Minhas unhas rasparam a tinta da parede, mas n~o havia nada para segurar. ─ Sim. Posicionando-se atrás de mim, ele deslizou para dentro de mim lentamente, centímetro por centímetro. ─ Merda, eu n~o posso esperar mais. Eu preciso de você. Eu te amo. Eu preciso de você pra caralho. Eu balancei a cabeça, mas ele não me tomou. Ele acariciou suas mãos sobre meu corpo, apertando os meus mamilos e, em seguida, indo em direção ao meu clitóris. No segundo que ele me tocou Eu fiquei tensa. ─ Sim. Oh meu Deus, sim. Estrelas explodiram na minha frente, e eu gozei, somente com um toque. Isso é o quanto eu precisava dele. O quanto o meu corpo precisava dele. Ele xingou baixinho e fechou as mãos sobre meus seios. ─ M~os na parede. Eu abri minhas m~os na parede. ─ Riley, agora. Ele se moveu para de mim. Rápido. Duro. Assim como ele havia prometido. Desta vez, ele não segurou nada de mim. Ele sabia que eu poderia lidar com tudo dele, e ele me deu isso. Enquanto ele fazia amor comigo, seus dedos se moviam sobre meus seios e sua voz baixa dizendo coisas sujas no meu ouvido, a pressão foi se construindo mais e mais alto até que eu tive a certeza que eu estouraria. Mas o tempo todo, ele estava lá comigo. Me amando.


Seu corpo duro, lustroso foi revestido com um brilho fino de suor, e ele inclinou meus quadris para que eu levasse ainda mais dele. Eu ainda não tinha pensado que era possível. Ele dirigiu dentro de mim duro. Uma vez. Duas vezes. Na terceira vez, eu gritei, todo o meu corpo convulsionando ao redor de seu eixo rígido. ─ Noelle, ─ disse ele, sua voz saindo como um gemido. Ele empurrou uma última vez, seu aperto em mim muito forte, e, em seguida, ele endureceu, todo o seu corpo ficou tenso. Depois de alguns segundos, ele grunhiu e desabou sobre mim, me pressionando mais profundamente na parede. Seus braços me embalaram para que eu não fosse esmagada, mas eu não me importei. Eu me sentia bem demais para me importar. Sua respiração irregular combinava com a minha, e ele deu um beijo no meu ombro. ─ Você pode colocar isso em um de seus livros, se você quiser. Engasguei com uma risada, e então ele se juntou a mim, sua pele quente esfregando-se contra a minha enquanto nós dois ríamos como as crianças da escola, nus no meu corredor. ─ Talvez eu faça. Sua m~e adoraria isso. ─ Por favor, minha m~e, provavelmente, lê os seus livros. ─ Ele gentilmente soltou minhas m~os, e o cinto indo ao ch~o. ─ Ela adora livros de romance. Eu bati minha testa na parede. ─ N~o. ─ Sim. ─ Ele beijou meu ombro e me levantou em seus braços, me levando para o quarto. ─ Qual é o seu pseudônimo? ─ K.M. Reed.


─ N~o, merda. ─ Ele riu e olhou para mim com admiraç~o. ─ Carrie lê seus livros. Finn me disse que ela gosta quando ele lê para ela alguma cena quente, e, em seguida, eles... ─ Oh meu Deus, pare. ─ Eu cobri a boca. ─ N~o diga isso. Eu nunca vou ser capaz de olhar para eles novamente. Ele me jogou na cama, sorrindo quando eu saltei. ─ Por que não? Isso é meio sexy. ─ Oh meu Deus. ─ Eu fechei os olhos. Ele se aproveitou da minha distração e pulou em cima de mim, cobrindo meu corpo com o seu. No segundo que ele estava em cima de mim, ele empurrou para dentro, gemendo quando ele estava totalmente abrigado. ─ Riley. ─ Eu estou aqui, querida. ─ Ele me beijou suavemente, alisando meu cabelo do meu rosto. ─ O molho est| fervendo, e a torta esta esfriando. A única coisa que você precisa se preocupar é como eu vou ter você na próxima. ─ Ele baixou o corpo sobre o meu, beijando um caminho como ele foi. ─ E eu sei exatamente por onde começar... Enfiando os dedos pelo cabelo, eu fechei os olhos e sorri, um sorriso bem grande. ─ Eu j| te disse o quanto eu amo você ultimamente? ─ Eu também te amo. Mais do que o ar, e as estrelas, o céu. Mais do que a vida. Mais do que qualquer coisa, em qualquer lugar, eternamente. ─ Ele mordeu meu quadril. ─ Obrigado por me amar. L|grimas encheram meus olhos. ─ Seja bem vindo. E depois disso, as palavras não foram possíveis. Eu estava muito ocupada contando todas as estrelas da sorte que nadavam diante dos meus olhos, um beijo delicado em um momento...


Epílogo Riley

Um ano depois

Meus dedos voavam sobre o teclado tão rápido que eu nem tinha certeza se eu estava digitando palavras verdadeiras. Não importava. Tudo o que importava era colocar a última palavra sobre esta página antes de Noelle fizesse. Tudo o que importava era ganhar, porra. As ondas do Oceano Pacífico batiam atrás de nós, mas eu tentei me concentrar. Era uma bela noite Califórnia do sul, mas estávamos envolvidos numa batalha, maldição. E eu queria ganhar. Ela ria e digitava ao meu lado, seus pés entrelaçados com os meus. ─ Eu vou vencê-lo, novato. ─ Nunca, ─ eu murmurei, sem tirar os olhos da tela. ─ As apostas são muito altas. Ela ficou quieta, seus dedos digitando furiosamente como os meus, e eu roubei um olhar para ela. Seu longo cabelo loiro estava puxado para trás em um rabo de cavalo, e ela tinha um par de calças de moletom cinza, junto com uma das minhas largas camisetas. Ela não tinha nenhuma maquiagem... E ela era sexy como o inferno. Estávamos casados por mais de um ano agora, e nós éramos muito felizes. Meus pais demoraram para nos aceitar, mas uma vez que o público ouviu que eu tinha casado com uma mulher “normal” , como Carrie havia se casado com um homem “normal”, as pesquisas


tomaram um novo rumo. E assim conseguimos a aceitação dos meus pais. Estúpido, mas fazer o quê? Nós estávamos juntos, nós nos amávamos, e éramos felizes. Isso é tudo o que importava no final. Somente nós dois. ─ Você est| olhando para mim, em vez de seu livro, ─ ela disse, sua boca carnuda e vermelha se curvando em um sorriso. ─ É por isso que eu vou ganhar. ─ Eu n~o consigo evitar, ─ disse eu. ─ Eu gosto de olhar para as coisas bonitas. Seu sorriso se alargou. ─ Disse o homem que n~o ganhou. ─ Oh, eu ganhei. ─ Eu fechei meu laptop e o empurrei para o lado. ─ Eu tenho você, n~o tenho? Seus dedos congelaram no teclado. ─ Você tem que terminar seu livro. Você está tão perto. ─ Eu terminei. Est| feito. ─ Eu fechei seu laptop, e ela correu para tirar os dedos das teclas. ─ Eu ganhei. ─ Prove, ─ disse ela, com os olhos estreitos. Eu levantei uma sobrancelha para ela. ─ Você está dizendo que você não acredita em mim, o seu próprio marido? ─ Sim. Eu estou. Quais foram as últimas palavras que você escreveu? ─ Fim. ─ Ninguém escreve isso no final dos livros, ─ ela zombou. ─ Eu fiz. ─ Agarrando as pernas, eu a puxei para o chão. Ela gritou, mas eu a peguei em meus braços.


─ Eu ganhei, o que significa que eu tenho que estar no controle durante toda a noite. ─ Primeiro de tudo, isso n~o era o acordo que fizemos. Em segundo lugar, você terminou o seu livro, ─ disse ela, seus olhos castanhos brilhando. ─ Você fez isso. Eu estou t~o orgulhosa de você, Riley. ─ Podemos falar sobre isso mais tarde, ─ eu sussurrei, deitado em cima dela. ─ Eu acredito que foi prometida uma recompensa se eu terminasse em primeiro lugar. Ela serpenteou os braços ao redor do meu pescoço. prometi.

─ Eu

─ É hora de cumprir, Sra. Stapleton. ─ Eu mordisquei sua orelha, deslizando minha mão sob sua bunda e puxando-a mais perto de onde eu a queria. ─ Qual é a minha recompensa? ─ Vai levar um longo tempo para cumprir, ─ disse ela, arqueando o pescoço para mim. Eu o mordi, e ela engasgou. ─ Um tempo muito, muito longo. ─ Melhor ainda, ─ eu disse, puxando suas calças para baixo. Ela levantou os quadris, e eu arranquei-as. Ela não estava usando calcinha. Eu adorava quando ela fazia isso. ─ Conte-me mais. ─ É... é... Oh meu Deus. ─ Ela enfiou as m~os nos meus cabelos. ─ Riley, sim. Eu deslizei por seu corpo, tirando minhas calças enquanto eu fazia isso. No instante que elas estavam fora, coloquei a minha língua sobre seu clitóris, gemendo em seu sabor doce. Eu nunca me cansaria disso. Dela. ─ Você quer isso pra caralho, mas você n~o vai receber ainda. ─ Eu parei o meu dedo sobre sua fenda, e, em seguida, empurreio profundamente dentro de sua vagina. Ela gritou. ─ Continue falando, baby. Qual é a minha recompensa?


─ Vai levar um longo tempo para entregar a sua recompensa, ─ ela engasgou, contorcendo-se debaixo de mim. ─ Algo como, nove meses, para ser exata. ─ Mmhmm. ─ Eu mudei meus dedos e mordi seu pescoço. ─ Eu não estava pensando em usar tanto tempo, mas se você insiste... ─ Riley. ─ Ela bateu no meu braço. ─ Nove. Meses. ─ Sim, e... ─ Meus dedos congelaram. ─ Espere. Você est| me dizendo que está grávida quando os meus dedos estão dentro de sua vagina? Ela engasgou com uma risada, cobrindo a boca. ─ Oh meu Deus, sim. Eu estou. ─ Santa Merda. ─ Eu coloquei minha testa em seu estômago, tomei uma respiraç~o profunda. ─ É sério? De verdade? Ela fixou seus olhos com os meus, a risada dela morrendo. ─ Sim. É verdade. Nós vamos ter um bebê. ─ Puta merda, ─ eu repeti, um enorme sorriso irrompendo sobre o meu rosto. ─ De verdade? Ela assentiu com a cabeça novamente, seus olhos castanhos brilhando com amor, felicidade e emoç~o. ─ Sim. Eu n~o faria uma piada sobre isso. ─ Oh meu Deus, ─ eu sussurrei, descansando a m~o em sua barriga lisa. ─ Um bebê. A porra bebê de verdade. ─ Bem, talvez n~o devêssemos cham|-lo assim, ─ ela brincou suas covinhas estalando para fora. ─ Mas sim. Um bebê. ─ Obrigado. ─ Eu me arrastei até o seu corpo e segurei seu rosto, travando olhares com ela. ─ Muito obrigado por me amar. Por ser você. Por me aceitar, e nosso bebê. ─ N~o, obrigado você, ─ ela sussurrou. ─ Por me perguntar se eu estava fazendo o check-out.


─ Eu sabia que você n~o estava. ─ Eu a beijei, escovando meus lábios nos dela. Felicidade, era tanta felicidade, porra, estava tão cheio que eu tinha certeza que estouraria. ─ Eu só tinha que conhecê-la. ─ Eu sei, ─ ela sussurrou, abrindo as pernas. Eu escorreguei entre elas, me aninhando em seu núcleo. ─ Oh, acredite em mim, eu sei. Agora me ame. A beijei novamente, eu deslizei para dentro dela e fiz amor com ela. Minha esposa. Minha vida. Meu amor. A mãe do meu filho. A vida não poderia ficar melhor que isso. Simplesmente não poderia.

Fim


***


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.