CONFISSÃO DE FÉ DO VOLTEMOS AO EVANGELHO Em harmonia com a fé histórica da Igreja Cristã, confessada nos primeiros séculos através dos Credos Apostólico, Niceno-Constantinopolitano e Atanasiano, na Reforma Protestante através dos Cinco Solas (modernamente apresentados na Declaração de Cambridge) e de diversas confissões de fé (principalmente Os Cânones de Dort), e nos tempos modernos através de declarações em defesa da autoridade das Escrituras (Declaração de Chicago), nós, colaboradores do Voltemos ao Evangelho, membros de diversas denominações cristãs, unanimemente confessamos as verdades que seguem como um testemunho do genuíno Evangelho para o mundo pós-moderno.
ÍNDICE 1. O Deus Triuno: .......................................................................................................................................... 1 2. A Revelação: ........................................................................................................................................... 2 3. A Criação da Humanidade:................................................................................................................. 2 4. A Queda: .................................................................................................................................................. 3 5. O Plano Redentor de Deus: .................................................................................................................. 3 6. O Evangelho: ........................................................................................................................................... 4 7. A Redenção de Cristo: .......................................................................................................................... 4 8. A Justificação dos Pecadores.............................................................................................................. 5 9. O Poder do Espírito Santo na Salvação: ............................................................................................ 5 10. As Bênçãos do Evangelho: ................................................................................................................. 5 11. A Harmonia da Lei de Deus e do Evangelho: ................................................................................ 6 12. O Reino de Deus: .................................................................................................................................. 6 13. A Igreja: ................................................................................................................................................... 7 14. O Batismo e a Ceia do Senhor:.......................................................................................................... 7 15. A Restauração de Todas as Coisas:.................................................................................................. 7
1. O DEUS TRIUNO: Cremos em um Deus,1 eternamente existente em três pessoas igualmente divinas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo,2 que conhecem, amam e glorificam uns aos outros.3 O Pai não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.4 Este único Deus, vivo e verdadeiro, é infinitamente perfeito em Seu ser e atributos.5 Ele é um espírito puríssimo, invisível, incorpóreo e assexuado,6 não podendo ser representado através de imagens físicas ou mentais, nem de antropomorfismos não presentes nas Escrituras;7 e, apesar de Sua assexualidade, deve ser tratado e representado predominantemente por termos e figuras masculinos, segundo o padrão dessas mesmas Escrituras.8 Ele é auto-suficiente,9 imutável,10 imenso,11 eterno12 e incompreensível;
13
1
onipotente,14 onisciente15 e onipresente;16 cheio de amor,17 graça18 e misericórdia,19 e também justo,20 santo21 e terrível em Seus juízos.22 Ele é completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a Sua própria glória, segundo o conselho da Sua própria vontade, que é reta e imutável.23 Ele criou todas as coisas do nada, visíveis e invisíveis,24 soberanamente sustenta e governa todas as coisas,25 e providencialmente cumpre Seus propósitos bons e eternos de resgatar um povo para Si e de restaurar a Sua criação caída, para o louvor da Sua gloriosa graça.26 Por tudo isso, Ele é digno de receber toda glória e adoração das Suas criaturas.27 1
Dt 6.4; Is 43.10; 1Co 8.4-6;
2
Mt 3.16-17; 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.14; Sl 45.6-7; 110.1; Is 7.14; 9.6; Jo 1.1-3; 5.18; 8.24,58; 10.30;
14.11; 20.28; Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 1.15-17; 2.8-9; Hb 1.3; 1Jo 5.20; At 5.3-4; 2Co 3.17-18; 3 Mt 11.27; Jo 3.35; 16.13-14; 17.1,4,5; 1Co 2.10-11;
4
Jo 1.14,18; 3.16; 14.16-17,26; 15.26; 16.7; Rm 8.9; Gl 4.6;
14.11,15; 1Tm 1.17; Rm 11.35;
10
7
Ex 20.4-6; Dt 4.15-16; Sl 115.1-8;
Nm 23.19; Ml 3.6; Tg 1.17;
Rm 11.33-34; 1Co 2.11;
14
7; Sl 136; 145.8-9; Lm 3.22-23; 23
Is 48.12; Jr 10.10; Mt 5.48; 1Ts 1.9;
1Rs 8.27; Sl 145.3;
12
15
25
6
Jo 4.24; Lc 24.39; At
Ex 3.14; Jo 5.26; At 17.24-25;
Ne 9.33; Sl 45.6-7; 99.4; 145.17;
21
13
Jó 26.14; Is 45.8-9;
Sl 139.1-6; Ez.11.5; Jo 1.48; 2.2-25; Hb 4.13; 18
24
16
Sl 139.7-10; Jr
1Co 15.10; Ef 2.6-9; 1Pe 5.10;
Lv 11.44-45; Is 6.3; 40.25; Hc 1.13; Ap 4.8;
Sl 115.3; Pv 16.4; Is 14.24,27; 46.9-11; Dn 4.35; Rm 9.19-21; 11.36; Ef 1.11;
17.24; Cl 1.16; Hb 1.1; 11.3;
9
Sl 90.1-4; 102.25-27; Is 57.15; Rm 16.26; Ap 21.6;
Jr 31.3; Jo 3.16; Rm 9.13; Ef 3.17-19; 1Jo 3.16; 4.7-8,16;
17
20
5
Sl 23.1; Mt 6.9; 7.9-11; 21.33; Lc 15.11-32;
Gn 17.1; Jó 42.2; Is 43.13; Mc 10.27;
23.23-24; At 7.48-50; 17.27-28; 31; Tg 2.13;
11
8
22
19
Ex 34.6-
Na 1.2-3; Hb 10.26-
Gn 1.1,31; Ex 20.11; Sl 104.24; Jo 1.3; At
Gn 45.5,7,8; 50.20; Pv 16.33; Mt 10.29-31; At 2.23; 4.27-28; Hb 1.3;
26
Rm 8.18-30; Ef 1.3-14; 2Pe
3.11-13; 27 Sl 150.6; Rm 11.36; Ap 4.11; 5.11-14.
2. A REVELAÇÃO: Cremos que Deus revelou Sua existência e poder na ordem criada, tornando todos os seres humanos indesculpáveis,1 e revelou-Se supremamente na pessoa de Seu Filho, o Verbo encarnado, aos seres humanos caídos.2 Além disso, esse Deus é um Deus que fala e que por Seu Espírito revelou-Se graciosamente em palavras humanas. Deus inspirou as palavras preservadas nas Escrituras, os sessenta e seis livros do Antigo e do Novo Testamento, os quais são tanto o registro quanto o meio de Sua obra salvadora no mundo.3 Somente esses escritos constituem a Palavra de Deus verbalmente inspirada, que é totalmente autoritativa e sem erros nos escritos originais,
4
completa em sua revelação da vontade de Deus para a salvação,
suficiente em tudo o que Deus requer que nós creiamos e façamos, e final em sua autoridade sobre cada domínio do conhecimento do qual ela fala,5 de modo que, a essa Palavra, nada se deve retirar ou acrescentar, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições de homens.6 Confessamos que, tanto a nossa finitude quanto a nossa pecaminosidade, excluem a possibilidade de conhecermos a verdade de Deus exaustivamente, mas afirmamos que, iluminados pelo
Espírito de Deus, podemos conhecer a verdade revelada
de Deus
verdadeiramente.7 A Bíblia deve ser crida, como instrução divina, em tudo o que ensina; obedecida, como mandamento divino, em tudo o que exige; e aceita, como penhor divino, em tudo o que promete.8 Quando o povo de Deus ouve, crê e pratica a Palavra, eles são equipados como discípulos de Cristo e testemunhas do Evangelho.9 O Espírito Santo falando nas Escrituras é o Juiz Supremo pelo qual toda conduta, credos e opiniões humanas devem ser julgados.10 1
Sl 19.1-4; Rm 1.18-20; 2.14-15; 2 Mt 11.27; Jo 1.14,17,18; 14.6,9; 2Co 4.4,6; Cl 1.15; Hb 1.1-3; 3 2Tm 3.14-17; 2Pe 1.19-21; Jo 20.30-
31; Hb 4.12;
4
1Co 2.13; Nm 23.19; Sl 12.6; 19.7-10; 119.89,96; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Ef 2.20;
5
Mt 4.4; Lc 16.29-31; 24.27,44; Jo
5.39; 6.63; Rm 15.4; 1Ts 2.13; 2Tm 3.16-17; 6 Dt 4.2; 12;32; Pv 30.6; Mt 5.18; 15.6; Gl 1.8; Ap 22.18-19; Jo 16.13; 1Co 2.12; 1Jo 2.20,27;
8
Rm 10.17; Hb 11.3; Dt 7.11; 1Co 14.37; 2Co 7.1; 2Pe 1.4;
Mt 7.24-25; 28.19-20; Jo 13.17; Ef 6.17; Cl 3.16; Tg 1.22;
10
9
7
2Pe 3.15-16; Sl 119.18,130;
Js 1.8; Sl 1.1-3; 119.9,11,99,100,105;
Is 8.20; Mt 4.4,7,10; 22.29-31; At 17.11.
3. A CRIAÇÃO DA HUMANIDADE:
Cremos que Deus criou os seres humanos,
macho e fêmea, à Sua própria imagem,1 para que pudessem glorificá-lO ao gozá-lO para sempre.2 Adão e Eva pertenciam à ordem criada que o próprio Deus declarou ser muito boa, servindo como agentes de Deus para cuidar, administrar e governar a criação, vivendo em 2
santidade e em dedicada comunhão com seu Criador.3 Homens e mulheres, feitos igualmente à imagem de Deus, desfrutam de um acesso igual a Deus pela fé em Jesus Cristo, e ambos são chamados a se engajar, pública e privadamente, na família, na igreja e na vida cívica.4 Adão e Eva foram feitos para complementar um ao outro unindo-se em uma só carne, união essa que estabelece o único padrão normativo das relações sexuais entre homens e mulheres, de modo que o casamento, em última análise, serve como um tipo da união entre Cristo e a Sua Igreja. Nos sábios propósitos de Deus, homens e mulheres não podem simplesmente trocar de papéis, mas se complementam mutuamente de formas enriquecedoras. Deus ordena que eles assumam papéis distintos que refletem a relação de amor entre Cristo e a Igreja, o marido exercendo liderança de forma a mostrar o carinho e o amor sacrificial de Cristo, e a esposa submetendo-se a seu marido de uma maneira que imite o amor submisso da Igreja pelo seu Senhor.5 No ministério da Igreja, tanto homens como mulheres são incentivados a servirem a Cristo e serem desenvolvidos ao seu pleno potencial nos múltiplos ministérios do povo de Deus.6 O papel distintivo de liderança dentro da Igreja dado aos homens qualificados é baseado na criação, na queda e na redenção, e não deve ser desprezado pelos apelos à evolução cultural.7 1
Gn 1.26-27; 2.7; Sl 8.5; At 17.26; Cl 3.10;
2.15; Ec 7.29;
4
2
Sl 73.25-26; Is 43.7; 60.21; 61.3; Rm 11.36; 14.7-8; 1Co 10.31; Ef 1.5-6;
Gl 3.28-29; 1Tm 2.15; Lc 8.1-3; At 9.36; 16.14-15; Jz 4.4-5;
18.26; 21.9; Rm 16.1-6,12;
7
5
Gn 2.21-24; Ef 5.22-33; 1Pe 3.1-7;
6
3
Gn 1.28-31;
1Co 12.12-27; At
1Co 11.2,8,9; 1Tm 2.11-15; 3.1-7.
4. A QUEDA: Cremos que Adão, criado à imagem de Deus, distorceu essa imagem e perdeu sua bem-aventurança original, para si e para todos os seus descendentes, ao cair em pecado através da tentação de Satanás.1 Como resultado, todos os seres humanos estão alienados de Deus, corrompidos em todos os aspectos de seu ser (fisicamente, mentalmente, volitivamente, emocionalmente, espiritualmente), não podendo salvar-se ou preparar-se para isso por seu próprio poder ou vontade,2 e condenados final e irrevogavelmente à morte, a menos que Deus intervenha graciosamente.3 A necessidade suprema de todos os seres humanos é a de serem reconciliados com o Deus sob cuja ira justa e santa eles permanecem; a única esperança de todos os seres humanos é o amor imerecido deste mesmo Deus, o único que pode nos salvar e restaurar para Si mesmo.4 1
Gn 2.17; 3.1-24; 2Co 11.3; Rm 3.23; 5.12-19; 1 Co 15.21-22;
2
Gn 6.5; 8.21; Jó 14.4; Sl 51.5; Pv 20.9; Ec 7.20; Jr 13.23; 17.9; Mt
15.19; Jo 3.6; 8.34; Rm 3.9-18; 6.20; 8.7; Ef 2.1-3; Cl 1.21; Tt 1.15; Tg 1.14-15; 3.2; 1Jo 1.8;
3
Mt 25.41; Rm 6.23; Gl 3.10; 2Ts 1.9;
4
Ef
2.3; 2Co 5.18-20; 1Ts 1.10; Jo 3.16-18,36; Rm 5.6-11; Jn 2.9.
5. O PLANO REDENTOR DE DEUS: Cremos que, desde toda a eternidade, Deus determinou em graça salvar uma grande multidão de pecadores culpados, provenientes de toda tribo, língua, povo e nação e, para esse fim, amou-os com amor eterno e escolheu-os em Cristo.1 Essa escolha divina baseia-se somente na vontade, graça e amor de Deus, e não em algo presente nos pecadores eleitos, como fé, boas obras ou perseverança nelas.2 Os demais pecadores foram reprovados, sendo preordenados à condenação eterna, mas de tal modo que eles são culpados por seus próprios pecados.3 A eleição exalta a graça e o amor de Deus, enquanto a reprovação exalta a Sua justiça e a Sua ira.4 Cremos que, no tempo determinado, Deus regenera, justifica e santifica Seus eleitos, aqueles que, pela graça, têm fé em Jesus, e que um dia Ele irá glorificá-los, para o louvor da Sua gloriosa graça.5 Em amor Deus ordena que todas as pessoas se arrependam e creiam, tendo posto o Seu amor salvífico sobre aqueles que Ele escolheu e tendo ordenado Cristo para ser o Redentor deles.6
3
Jr 31.3; Lc 10.20; Jo 13.18; 15.16; Rm 8.29; 9.11-16; Ef 1.4; 1Ts 1.4; 5.9; 2Ts 2.13; 2Tm 2.19; 1Pe 1.2; 2Pe 1.10; Ap 7.9-10;
1
9.11,15,16; 11.5-6; Ef 1.5,11; 2.8-9; 2Tm 1.9;
3
Pv 16.4; Mt 11.25-26; Rm 9.17-22; 1Pe 2.8; Jd 4; Lm 3.38-39;
4
2
Rm
Ef 1.6,12; Rm 9.19-24;
11.33-36; 5 Jo 3.3,5-8; 6.44,65; Rm 8.30; 1Co 1.30; 6.11; Ef 2.8-10; 6 Mc 1.15; At 2.38; 17.30; 1Jo 4.9-10,19; Mt 1.21; Tt 2.14.
6. O EVANGELHO: Cremos que o Evangelho é a boa nova de Jesus Cristo, o qual é a sabedoria de Deus.1 Completa loucura para o mundo e poder de Deus para aqueles que estão sendo salvos, esta boa nova é cristocêntrica, centrando-se na cruz e na ressurreição: o Evangelho não é proclamado se Cristo não é proclamado, e o autêntico Cristo não é proclamado se Sua morte e ressurreição não são centrais (a mensagem é que “Cristo morreu por nossos pecados... [e] foi ressuscitado").2 Esta boa nova é bíblica (Sua morte e ressurreição são segundo as Escrituras),3 teológica e salvífica (Cristo morreu por nossos pecados, para nos reconciliar com Deus), 4 histórica (se os eventos salvadores não aconteceram, nossa fé é vã, ainda permanecemos em nossos pecados, e somos os mais infelizes de todos os homens),5 apostólica (a mensagem foi confiada aos apóstolos e transmitida por eles, que foram testemunhas desses eventos salvadores) 6 e intensamente pessoal (onde ela é recebida, crida e abraçada, pessoas individuais são salvas).7 1
Is 52.7; 61.1; Lc 2.10-11; Hb 4.12; 1Co 1.24; 2 Rm 1.16; 1Co 1.18; 15.3-4; At 2.22-24; 3.15; 4.8-12; 10.37-43; 13.26-31; Rm 14.9-10;
1Co 15.3-4; Lc 24.26-27,44-46; At 2.25-32; 3.21-24; 8.30-35; 13.32-39; 18.28;
4
Hb 9.14,28; 10.12; 1Pe 3.18; 1Jo 2.2;
Lc 1.1-2; At 2.42; Ef 2.20; 2Pe 1.1-17; 1Jo 1.1-3;
5
Mt 27.11-61; 28.10; 1Co 15.13-19;
6
3
Is 53.10-11; Rm 3.25-26; 5.6-11; 8.3,34; 2Co 5.18-21; 7
Jo
3.16-18,36; At 2.41; 4.4,12; 16.31; Rm 10.8-13.
7. A REDENÇÃO DE CRISTO: Cremos que, movido por amor e em obediência a Seu Pai, o Filho eterno tornou-se homem: o Verbo se fez carne, totalmente Deus e totalmente Homem, uma Pessoa em duas naturezas.1 O homem Jesus, o Messias prometido de Israel, foi concebido através da ação miraculosa do Espírito Santo, e nasceu da virgem Maria.2 Ele obedeceu perfeitamente a Lei de Seu Pai Celeste,3 viveu uma vida sem pecado,4 realizou sinais miraculosos,5 foi crucificado sob o poder de Pôncio Pilatos,6 morreu,7 foi sepultado,8 ressuscitou corporalmente dentre os mortos ao terceiro dia 9 e subiu ao céu.10 Como Rei mediador, Ele está sentado à direita de Deus Pai, exercendo toda a soberania de Deus no céu e na terra, e é nosso Sumo Sacerdote e nosso Advogado justo.11 Cremos que em Sua encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão, Jesus Cristo agiu como representante e substituto de Seu povo, e somente dele.12 Ele fez isso para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus: na cruz, Ele cancelou o pecado, propiciou a ira de Deus, e, carregando a penalidade dos pecados de Seu povo, reconciliou com Deus todos aqueles que crêem.13 Por Sua ressurreição, Jesus Cristo foi justificado por Seu Pai, quebrou o poder da morte e derrotou Satanás que uma vez teve poder sobre ela, e trouxe a vida eterna a todo o Seu povo;14 pela Sua ascensão, Ele foi exaltado para sempre como Senhor e preparou um lugar para que possamos estar com Ele.15 Cremos que não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome pelo qual devamos ser salvos.16 Como Deus escolheu as coisas humildes do mundo, as desprezadas, as coisas que não são, para reduzir a nada as que são, nenhum ser humano pode se vangloriar diante Dele. Jesus Cristo se tornou para nós sabedoria de Deus, isto é, nossa justiça, santificação e redenção.17 1
Hb 10.5-9; Jo 1.1,14; 5.18; 8.24,58; 20.28; Fp 2.5-8; Mt 16.16; Rm 1.3-4; 8.3; 9.5; Cl 2.9; Hb 2.14,17; 1Jo 5.20;
1.27,31,35;
3
Mt 1.20,21,23; Lc
5
2,11-44; Mc 15.1-32; Lc 23.1-43; Jo 18.28-40; 19.1-27; At 2.36; 4.10; 1Co 1.23; 2Co 13.4; Gl 3.1; 23.44-49; Jo 19.28-30; 2.24; 32; 3.15;
10
8
Mt 27.57-61; Mc 15.42-47; Lc 23.50-56; Jo 19.38-42;
Mc 16.19; Lc 24.50-51; At 1.9;
11
9
7
Mt 27.45-56; Mc 15.33-41; Lc
Mt 28.1-10; Mc 16.1-18; Lc 24.1-49; Jo 20.1-29; At
At 7.55-56; Rm 8.34; Ef 1.20-23; 1Tm 2.5; Hb 7.25; 9.24; 1Pe 3.22; 1Jo 2.1;
53.11; Mt 1.21; Jo 10.14-16; 17.2,9; Rm 5.15-21; Tt 2.14; Hb 9.15; 14
2
Rm 5.19; Gl 4.4; Fp 2.8; Hb 5.8; Hb 4.15; 7.26; Mt 8.1-16,23-27; Mc 6.30-52; Lc 18.35-43; Jo 2.11; 11.1-46; 6 Mt 27.14
13
12
Is
2Co 5.18-21; Rm 3.25-26; 5.9-10; Cl 1.20; Hb 9.12,15; 1Pe 2.24;
1Tm 3.16; Rm 6.9; 1Co 15.54-57; 2Tm 1.10; Hb 2.1-15; Jo 3.16,36; Rm 6.23; 1Jo 5.11;
15
Fp 2.9-11; Jo 14.1-3;
16
Jo 14.6; At 4.12;
17
1Co 1.26-31. 4
8. A JUSTIFICAÇÃO DOS PECADORES: Cremos que Cristo, por Sua obediência e morte, pagou totalmente a dívida de todos aqueles que são justificados. 1 Por Seu sacrifício, Ele suportou em nosso lugar a punição devida a nós por nossos pecados, fazendo uma satisfação plena à justiça de Deus em nosso favor.2 Por Sua perfeita obediência, Ele satisfez as justas exigências de Deus em nosso favor, de modo que é somente pela fé que a obediência perfeita de Cristo é creditada a todos os que confiam somente Nele para a sua aceitação por Deus.3 Na medida em que Cristo foi dado pelo Pai por nós, e Sua obediência e punição foram aceitas em lugar das nossas, livremente e não por causa de qualquer coisa em nós, esta justificação é unicamente da livre graça, a fim de que tanto a estrita justiça quanto as riquezas da graça de Deus possam ser glorificadas na justificação dos pecadores.4 Cremos que um zelo por obediência pessoal e pública flui naturalmente desta livre justificação.5 1
Rm 3.24; 4.25; 5.8-9,18; 8.1; 2Co 5.19,21; 1Tm 2.5-6;
2
Is 53.10-11; At 10.43; Ef 1.7; 5.2; Hb 10.10,14; 1Pe 2.24; 3.18; 1Jo 2.2;
3.17; Rm 5.19; Jo 3.16,18,36; Rm 3.27-28; 5.1; Gl 3.8; Rm 8.32; 2Co 5.21; Jr 23.6; Ef 2.7-9; Tt 3.4-7; Rm 3.26; 4
5
3
Mt
Mt 7.17-18; Lc 6.45;
Ef 2.10; Gl 5.6; Tg 2.17,22,26.
9. O PODER DO ESPÍRITO SANTO NA SALVAÇÃO:
Cremos que esta
salvação, atestada em todas as Escrituras e garantida por Jesus Cristo, é aplicada ao Seu povo pelo Espírito Santo. Enviado pelo Pai e pelo Filho, o Espírito Santo glorifica o Senhor Jesus Cristo, e, como o Paracleto, está presente com e nos crentes.1 Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, e por Sua obra poderosa e misteriosa, regenera soberana e irresistivelmente os pecadores eleitos que estão espiritualmente mortos, despertando-os para o arrependimento e a fé,2 batizando-os em união com o Senhor Jesus,3 de modo que eles são justificados diante de Deus pela graça somente, através da fé em Jesus Cristo somente.4 Pela ação do Espírito Santo, os crentes são santificados,5 adotados na família de Deus6 e preservados na graça até o fim, não podendo perder sua salvação;7 eles participam da natureza divina e recebem os Seus dons distribuídos soberanamente.8 O próprio Espírito Santo é o penhor da herança prometida, dando aos crentes a certeza da salvação no tempo determinado,9 e nesta era Ele habita, guia, instrui, equipa, aviva e capacita os crentes para uma vida e serviço semelhante ao de Cristo.10 1
Jo 14.16-17,26; 15.26; 16.7,14; 1Co 6.19;
2
Jo 16.8-11; Ex 36.27; Dt 30.6; Ez 11.19-20; 36.26-27; Jo 3.3,5-8; 5.25; 6.37,44,65; At
13.48; 26.18; Rm 8.30; 2Co 4.6; Gl 6.15; Ef 2.1-6; 2Ts 2.13-14; 2Tm 1.9; Tt 3.4-6; Tg 1.18; 1Pe 1.23; At 11.18; Rm 2.4; Fp 1.29; Hb 12.2; 3 1Co 12.13; Mt 3.11-12; At 1.5,8; 2.1-4; 8.14-17; 10.44-47; 19.6; 4 Rm 3.22-28; Ef 2.8-9; 5 Jo 17.17; At 20.32; 2Co 3.18; Gl 5.17; 1Ts 5.21-23; Hb 12.14;
6
Jo 1.12; Rm 8.15-17; 2Co 6.18; Gl 4.4-6; Ef 1.5;
1Pe 1.5; 1Jo 2.19; Jd 24;
8
7
Jr 32.40; Jo 10.27-29; Rm 5.9-10; 8.31-39; Ef 4.30; Fp 1.6;
2Pe 1.4; 2Co 12.4-7,11; Ef 1.13-14; Rm 8.15-16; 2Pe 1.10; 1Jo 2.3; 3.14,19-21,24; 4.13; 9
10
1 Co 6.19; Jo
15.13; Jo 14.23; 1Co 2.12-13; At 1.8; 4.31; Ef 5.18-19; Jo 14.12; 1Jo 2.6.
10. AS BÊNÇÃOS DO EVANGELHO: Cremos que a redenção de Cristo alcançou para os eleitos bênçãos para a alma e para o corpo.1 Na cruz, Cristo tomou sobre Si não apenas os nossos pecados, mas também nossas enfermidades e dores, aniquilando pelo sacrifício de Si mesmo o pecado e todas as suas conseqüências.2 Porém, ainda que os crentes já desfrutem no presente de toda sorte de benção espiritual nos lugares celestiais em Cristo Jesus, a posse plena de todos esses benefícios está reservada para a glorificação futura, nos Novos Céus e na Nova Terra, quando serão ressuscitados com Cristo para serem semelhantes a Ele e não mais existirá morte, luto, pranto, dor ou qualquer espécie de sofrimento.3 Assim, neste mundo, os cristãos ainda estão sujeitos aos mais diversos sofrimentos, tanto como disciplina pelos seus pecados quanto como provação de sua fé,4 tais como enfermidades, perseguição, fome, nudez, perigo e espada, sendo entregues à morte o dia todo e considerados como ovelhas para o matadouro.5 Porém, em 5
todas essas coisas eles são mais do que vencedores, por meio Daquele que os amou e que os aperfeiçoa no sofrimento, para serem participantes de Sua santidade.6 Portanto, ainda que Deus possa abençoar alguns cristãos com a cura de alguma enfermidade ou com riquezas materiais, para que auxiliem materialmente o Reino de Deus e os pobres, os salvos não devem esperar por perfeita saúde ou por prosperidade material neste mundo.7 Pelo contrário, devem viver como peregrinos e estrangeiros, com simplicidade e contentamento, não acumulando tesouros sobre a terra, mas aspirando a uma pátria superior, a celestial,8 onde se encontra o verdadeiro tesouro e a maior bênção do Evangelho, da qual desfrutarão por toda a eternidade: o próprio Deus.9 1
Sl 103.1-5; Rm 8.11; 1Co 15.20-26,50-57;
2
Is 53.4-5; Mt 8.16-17; 1Pe 2.24;
1.29; 2Co 12.7-10; Hb 12.4-13; Jó 1.1-22; 2.1-13; 1Pe 4.12; 3.12; 4.20; Hb 11.35-38;
6
5
Rm 8.37-39; Hb 12.10-13; 1Pe 4.12-19;
5.8; 6.17-19; 1Jo 3.17; Mt 19.23-24; Tg 5.1-6;
8
3
Ef 1.3; Rm 8.18-23; 1Jo 3.2; Ap 21.1-5; 22.1-5;
4
Fp
Rm 8.35-36; 2Co 4.7-11; 6.4-10; 11.23-33; Fp 4.11-13; 1Tm 5.23; 2Tm 7
Mt 9.1-8; At 13.6-8; Gn 13.2; 1 Rs 3.13; 2Co 8.1-24; 9.1-15; 1Tm
Mt 6.19-21,24; 1Co 7.29-31; Cl 3.1-3; 1Tm 6.6-10; Hb 11.8-10,13-16; 1Pe 2.11;
9
Sl
16.2,5,11; 27.4; 42.1-2; 63.1-3; 73.25-26; 84.1-4; Is 40.9; Mt 5.8; 2Co 4.4,6; Fp 3.8; 1Pe 3.18; Ap 21.3; 22.3-4.
11. A HARMONIA DA LEI DE DEUS E DO EVANGELHO: Cremos que a Lei de Deus, compreendida resumidamente nos Dez Mandamentos, e ainda resumida no amor a Deus e ao próximo, é a expressão do próprio caráter de Deus, e, como tal, é a regra eterna e imutável de Seu governo moral, sendo santa, justa e boa.1 No entanto, devido ao estado pecaminoso no qual todo ser humano se encontra naturalmente, ninguém pode obedecê-la perfeitamente, de modo que todos estão debaixo de maldição e justamente condenados à morte.2 O Evangelho não é contrário à Lei; antes, lhe dá pleno cumprimento,3 através da obediência perfeita de Cristo e de Seu sacrifício na cruz, que livrou todo o Seu povo da penalidade e maldição da Lei,4 e através da obra regeneradora e santificadora do Espírito Santo, que capacita os crentes a se conformarem cada vez mais a essa Lei até aquele Dia, quando serão glorificados para tornarem-se semelhantes a Cristo e perfeitos em sua obediência.5 1
Ex 20.1-17; Dt 10.4; Mt 7.12; 22.34-40; Rm 13.8-10; Mt 5.17-19; Tg 1.25; 2.8-12; 1Jo 3.4; Rm 7.12,14;
3.10-12; Tg 2.10;
3
Rm 3.31; Gl 3.21;
4
Rm 8.1-3; Gl 3.13-14;
5
2
Rm 3.9-20,23; 7.7-25; Gl
Jr 31.33; Ez 11.19-20; 36.26-27; Rm 8.4-9; Hb 8.7-13; Fp 3.11-16; 1Jo
3.2.
12. O REINO DE DEUS: Cremos que aqueles que foram salvos pela graça de Deus através da união com Cristo pela fé e através da regeneração operada pelo Espírito Santo, entram no Reino de Deus e deleitam-se com as bênçãos da Nova Aliança: o perdão dos pecados, a transformação interior que desperta o desejo de glorificar, confiar e obedecer a Deus, e a expectativa da glória a ser revelada.1 As boas obras constituem uma evidência indispensável da graça salvadora.2 Vivendo como sal em um mundo que está se deteriorando e como luz em um mundo que está em trevas, os crentes não devem se isolar do mundo, nem se confundir com ele: antes, devem fazer o bem à pátria, pois toda glória e honra das nações devem ser oferecidas ao Deus vivo.3 Reconhecendo de quem esta ordem criada é, e porque somos cidadãos do Reino de Deus, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos, fazendo o bem a todos, especialmente àqueles que pertencem à família de Deus.4 O Reino de Deus, já presente, mas ainda não plenamente realizado, é o exercício da soberania de Deus no mundo para a redenção final de toda a criação.5 O Reino de Deus é um poder invasor que saqueia o reino de trevas pertencente a Satanás, e regenera e renova através do arrependimento e da fé a vida dos indivíduos resgatados desse reino. Portanto, ele inevitavelmente estabelece uma nova comunidade humana, a Igreja, que vive conjuntamente sob Deus.6
6
1
Ef 2.4-8; Tt 3.4-5; Jo 3.3,5; Cl 1.13-14; At 2.38; Ez 11.19-20; Rm 5.2; 8.18,23; 2Co 4.17;
13; Lc 15.1-2; Sl 1.1; Rm 12.2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; Mt 22.21; Rm 13.1-7;
4
2
Ef 2.10; Tg 2.17,22,26;
3
Mt 5.13-16; 9.10-
Sl 24.1; Ef 2.19; Mc 12.31; Rm 12.17-21; Gl 6.10;
5
Lc
17.20-21; Mc 1.15; Jo 18.36; 1Cr 29.11; Dn 2.44; Rm 8.19-23; Ap 11.15; 21.1-5; Mt 12.29; Ef 6.11-12; Mc 1.15; At 3.19-20; 16.31; Ef 6
1.20-23; Cl 1.20-23.
13. A IGREJA: Cremos que a Igreja Universal, que é invisível, é composta de todos os eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo, sob Cristo, sua Cabeça; ela é a esposa, o Corpo, a plenitude Daquele que cumpre tudo em todas as coisas.1 Esta Igreja Universal se manifesta na Igreja Visível, que também é universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei), sendo composta por igrejas locais espalhadas por todo o mundo; assim, cada igreja local é, de fato, a Igreja, a família de Deus, a assembléia do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.2 As igrejas locais são mais ou menos puras conforme nelas é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e a disciplina, e celebrado o culto público.3 As igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro, e algumas têm degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; porém, sempre haverá uma igreja sobre a terra para adorar a Deus segundo a Sua vontade.4 Essencialmente, o Evangelho que estimamos tem dimensões tanto pessoais quanto corporativas, nenhuma das quais pode ser devidamente ignorada. Jesus Cristo é a nossa paz: Ele não só trouxe paz com Deus, mas também paz entre povos alienados. Seu propósito era criar em Si mesmo uma nova humanidade, fazendo a paz, e reconciliar judeus e gentios em um só corpo, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.5 A Igreja serve como um sinal do novo e futuro mundo de Deus quando seus membros vivem para o serviço uns dos outros e do próximo, ao invés de se preocuparem apenas consigo mesmos. A Igreja é o lugar corporativo da habitação do Espírito de Deus, e o contínuo testemunho de Deus para o mundo.6 1
Jo 12.32; Ef 1.10,22-23; 3.15; 5.23-32; Cl 1.18; Hb 12.23;
18.15-20; 28.19-20; At 2.41-42,46; 1Co 5.6-7; Ef 4.11-13; 5.1; Jo 10.16; 11.51-52; Ef 2.11-22; Cl 1.20-23;
6
4
2
Gn 12.3; Sl 2.8; At 2.39; 1Co 1.2; 12.12-13; 1Pe 1.1-2; 1Tm 3.15;
Mt 13.24-30,37-43,47; Rm 11.17-24; Ap 2.9; Mt 16.18; Rm 11.3-5;
3 5
Mt Rm
Mt 5.13-16; Jo 13.35; 17.20-23; At 2.47; 1Co 3.16-17.
14. O BATISMO E A CEIA DO SENHOR: Cremos que o batismo e a Ceia do Senhor foram ordenados pelo próprio Senhor Jesus.1 O batismo está relacionado com a entrada na comunidade da Nova Aliança,2 a Ceia do Senhor com a contínua renovação dessa Aliança.3 Juntos, eles são simultaneamente promessas de Deus para nós, meios de graça divinamente ordenados, nossos votos públicos de submissão ao Cristo uma vez crucificado e agora ressurreto, e antecipações de Seu retorno e da consumação de todas as coisas.4 1
Mt 3.13-17; 28.19; Jo 3.22-23; 4.1-2; Mt 26.26-28; Mc 14.22-25; Lc 22.14-20; 1Co 11.20,23-30;
2
At 2.38,41-42; 8.12,36-39; 10.47-
48; 19.1-7; At 2.42; 20.4-8; 1Co 11.23-26; Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12; 1Pe 3.21; 1Co 10.16,17-21; 11.26-29. 3
4
15. A RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS:
Cremos na volta pessoal,
corporal, visível e gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo com Seus santos anjos,1 em um dia que ninguém sabe, senão Deus,2 quando Ele exercerá Seu papel como Juiz final e o Seu reino será consumado.3 Cremos na ressurreição corporal, tanto de justos quanto de injustos,4 os injustos para o julgamento e a punição consciente e eterna no inferno, como nosso próprio Senhor ensinou, 5 e os justos para a eterna bem-aventurança, na presença Daquele que está assentado no trono e do Cordeiro, nos Novos Céus e na Nova Terra, onde habita a justiça.6 Naquele dia a Igreja será apresentada irrepreensível diante de Deus pela obediência, sofrimento e triunfo de Cristo, todos os pecados serão eliminados e seus efeitos miseráveis eternamente banidos. Deus será tudo em 7
todos, Seu povo será cativado pela visão imediata da Sua santidade inefável, e tudo será para o louvor de Sua gloriosa graça.7 1
Mt 24.29-31; Mc 13.24.27; Lc 21.25-28; Jo 14.3; At 1.11; 2Ts 1.7-10; Hb 9.28; Ap 1.7; 2 Mt 24.36,42-44; 25.14; Mc 13.32,35-37; 3 Ec
12.14; Mt 12.36-37; 25.31-33; Jo 5.22,27; At 17.31; Rm 2.5-6; 12.16; 14.10,12; 2Co 5.10; 2Pe 2.4; Jd 6,14,15; Ap 20.11-13; 4 Dn 12.2; Jo 5.28-29; At 24.15; 1Co 15; 1Ts 4.13-18; 3.20-21; 2Pe.3.13; Ap 7.14-17;
7
5
Mt 10.28; 13.40-42; 25.41,46; 2Ts 1.8; Ap 14.9-11; 20.15; 21.8;
6
Jo 14.2; 1Co 2.9; Fp
Is 65.17-25; Mt 5.8; 1Co 15.24-28; Ef 5.27; 1Jo 3.2; Ap 21.1-7,10,22-27; 22.1-5.
Toda confissão de fé, por melhor que seja, deve estar sempre aberta a um reexame à luz da Palavra de Deus. Ao contrário das Escrituras, que são divinas e perfeitas, as confissões de fé são humanas e falíveis, ainda que estejam muito próximas do ensino bíblico. Por isso, o Juiz Supremo de análise será sempre o Espírito Santo falando nas Escrituras. “À Lei e ao Testemunho!” (Isaías 8.20).
Por: Esta confissão foi baseada na Confissão de fé da Gospel Coalition, com acréscimos da Confissão de Fé de Westminster, formulado por André Aloísio e aprovado por toda a equipe Voltemos ao Evangelho. Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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