Voz do Sado

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MENSÁRIO REGIONALISTA T DAS P PARÓQUIAS D DE E ALCÁCER DO SAL 29.10.2014 ANO LIV - N.º 640

FUNDADOR: Pe. Luís do Nascimento Silveira DIRECTOR: Pe. Ricardo Carolino Lameira

PORTUGAL

Preço - 1€ (IVA incluído)

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ALCÁCER DO SAL TAXA PAGA

PORTE PAGO

Alcácer homenageia Gracieta dos Santos Baião. (Págs. 8 e 9)

Associação de Imprensa de Inspiração Cristã

SAI DA TUA CONCHA …

• Se tens mais de 16 anos e queres aprofundar a tua fé. • Não és baptizado, não recebeste o Crisma ou a Primeira Comunhão… Junta-te a nós… • Às quartas-feiras, às 21h00 no Centro Comunitário (junto à Igreja de Santiago) Mais informações: Cartório Paroquial (265 622213), de terça-feira a sextafeira das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00

1947 - 2014

O Núcleo de Alcácer do Sal da Liga dos Combatentes (Págs. 4 e 5) evoca o Centenário da 1.ª Grande Guerra

Diplomas de Mérito Escolar 2014

(Pág. 16)

NOVO BANCO ANCO ÁCER DO SAL EM ALCÁCER O Balcão do Novo Banco, em Alcácer do Sal, já tem a nova imagem. A nova imagem do NOVO BANCO, que já pode ser vista no Balcão de Alcácer do Sal, simboliza o compromisso com cada um dos seus clientes: estar sempre à altura das suas expectativas e da sua exigência. De acordo com a equipa deste balcão a imagem mudou mas os seus compromissos com os clientes de Alcácer do Sal mantêm-se inalterados: dedicação e qualidade de serviço.

Este é o


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“VOZ DO SADO”

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Vive a alegria que nasce da Misericórdia

Com este lema, e em comunhão com toda a nossa Arquidiocese de Évora, a nossa Unidade Pastoral de Alcácer do Sal, constituída pelas Paróquias da cidade (Santiago e Santa Maria do Castelo), Palma e Vale de Guizo, irá viver um ano pastoral dedicado, como o próprio título indica, à descoberta da Misericórdia de Deus, que nos faz renascer na alegria. Se o meu caríssimo leitor me permite, gostaria de mergulhar nestas duas palavras: “misericórdia” e “alegria” para, a partir destas duas certezas, pudermos entender-nos melhor e, numa probabilidade ou as menores probabilidades possíveis de usarmos os mesmos termos com conceitos diferentes. A partir da Bíblia que, tantas vezes,

nos fala na misericórdia de Deus, nós descobrimos que Deus não é um Deus apático, distante, frio, justiceiro, mau ou castigador como durante tanto tempo nos foi sendo imprimido nas nossas vidas e nas nossas mentes e que ainda hoje “governa” a nossa oração e a nossa relação com Deus, relação de medo, de desconfiança, onde, como diz o ditado popular, “Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa”… Não! Esta experiência de Deus foi sendo ultrapassada com Jesus Cristo, que nos mostrou um rosto novo de Deus, um Deus que é Pai com a ternura de Mãe, ou seja, de um Deus próximo, amigo, capaz de se compadecer de homens, porque Deus é Amor e na sua origem, na origem do amor, está a determinação permanente em não abandonar o homem à sua sorte nem deixar de o amar, apesar do seu pecado, da sua fragilidade, das suas revoltas ou da sua perdição. Um Deus, que é Amor, tem a misericórdia como a sua principal característica, é um Deus que Se inclina lá do alto, vê a afeição do seu povo e escuta os seus clamores. É o Amor que O faz sair de si mesmo e ir ao encontro do homem que, desde as suas origens mais profundas, deseja refugiar-se em si mesmo e de buscar sozinho o caminho da felicidade e da realização pessoal. Falarmos de um Deus Misericordioso, a partir de tudo o que escrevi anteriormente, significa, por um lado, afirmar que o Senhor não se impõe a ninguém, que ama cada homem livre

e gratuitamente e que está sempre disposto a cuidar do homem e de o atender nas suas necessidades, mostrando ser um Deus fiel, em quem se pode confiar. Por outro lado, porque não se impõe a ninguém, é um Deus respeitador da liberdade de cada homem, das suas escolhas e das suas decisões… A partir desta afirmação última, podese afirmar, sem medo algum de errar, que a misericórdia, que não tem limites nem se esgota, muito menos se reduz a um perdão pelos pecados cometidos. Não é uma esmola, que Deus oferece a quem se porta bem, mas a disponibilidade – assim o homem o queira – para conceder a cada um, um lugar no Seu Coração; não se trata apenas de uma mera compaixão (pena) pelo sofrimento alheio, mas um identificar-se, deixar-se afectar pelo sofrimento, um assumir o sofrimento do outro como do seu próprio sofrimento se tratasse, até ao expoente máximo, dar a vida pelo homem e pela sua salvação, pelo seu encontro consigo, com os outros homens e com o próprio Deus. Então, a Misericórdia de Deus não é apenas um bom sentimento, que deixa no sofrimento aquele que padece, mas é, isso sim, um amor que gera proximidade, conhecimento e compromisso, é um amor que impele a ir ao encontro, interessar-se pela situação real de cada homem e comprometer-se com ele, não de forma teórica, mas através de gestos concretos: a misericórdia liberta e cura, sacia, perdoa, abraça, protege, salva, levanta…

Destinatários desta misericórdia divina, quando nos deixamos tocar por este Deus-Amor, não conseguimos ficar iguais ou indiferentes… Sempre mudamos, ou aceitamos Deus e aceitando, porque o experimentámos, que ele sempre nos acompanha, nos dá a mão, nos enche da Sua ternura e nós, ainda que, no meio dos sofrimentos da vida presente e das feridas dos tempos passados, aceitamos que Ele sempre caminhe ao nosso lado. Sofrendo com os sofrimentos e dando a Sua Mãe, na liberdade, quando nós lhe estendemos a mão, ou, pelo contrário, nos revoltamos porque Deus não resolve os nossos problemas, esquecendo-nos que Deus, porque é Deus-Amor só nos pode tratar, respeitando a nossa liberdade, a nossa maturidade e o nosso querer… Isto faz-me pensar em tantos pais que sofrem ao ver o seu filho sofrer, tentam dar-lhe a mão, mas não é aceite por aquele que ele mais ama… Também isto acontece com Deus… Deus não pode fazer mais, como que se sente impotente, fruto da liberdade que nos deu… Até onde vai o Seu Amor por nós… É aí, que nós descemos ou caímos do nosso cavalo, do nosso orgulho, tantas vezes, mesquinho e nos abrimos a Deus que nós compreendemos a verdadeira alegria… Sim a “verdadeira alegria”, que, mais do que uma questão de boa disposição é Deus em nós! Como nos diz o Papa Francisco: “as alegrias bebem da fonte do Amor maior, que é o de Deus”. Alegria é a certeza do dever cumprido, é a consequência mais

por amor a Deus e aos outros. Isso é o que o fará feliz aqui e depois. A temperança põe ordem nas tendências mais íntimas do “eu”: sensibilidade e afectividade, gostos e desejos. A temperança ― como o próprio nome indica ― tempera a vida de uma pessoa. Protege da degradação ― da dispersão, da frivolidade ― todo o mundo interior que é a fonte da qual procedem os nossos pensamentos, palavras, acções e omissões. Mas existe um ponto fundamental sem o qual esta virtude ― que é um meio e não um fim em si mesma ― perde todo o seu sentido. Para aprender a dizer que “não” a

nós mesmos ― essência da temperança ― é necessário recordarmo-nos que levamos um “tesouro” dentro que vale a pena guardar com fidelidade. Ou seja, nascemos para coisas maiores do que aquelas que os apetites nos inclinam. Valemos por aquilo que somos e não por aquilo que temos. Quem não é consciente desse “tesouro”, acaba por identificar a felicidade com tudo aquilo que lhe atrai à primeira vista. E, com esta identificação, a temperança torna-se um absurdo. Uma loucura. Uma aberração. Algo que, evidentemente, não vale a pena ― porque não há nada dentro que proteger e guardar.

A virtude que protege o tesouro

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

A virtude da temperança é vista, muitas vezes, como o caminho da infelicidade. Isso porque a alegria está, na cabeça de muitos, relacionada directamente com o consumo: «compra e serás feliz!». Ou com o aproveitamento da vida “ao máximo”:

«quanto mais puderes gozar deste mundo, melhor!». Para compreender esta virtude e vivê-la é fundamental captarmos a sua beleza e grandeza, sem nos deixarmos arrastar por uma visão reducionista. A temperança não é a simples negação daquilo que atrai: trata-se de dizer que “não” a um bem menor para ter capacidade de dizer que “sim” a um bem maior. A temperança permite ao homem ser mais humano. Ele não é um “animal” criado somente para consumir enquanto há luz debaixo do sol. É alguém chamado à existência para amar, para realizar grandes façanhas

Propriedade e Edição: Fábrica da Igreja Paroquial de Santiago de Alcácer do Sal

Largo de Santiago– 7580 ALCÁCER DO SAL Redacção e Administração: Largo de Santiago – Tel. 265 622 213 E-mail: vozdosado@hotmail.com 7580 ALCÁCER DO SAL Contribuinte N.º 501 830 804

Fundador: Luís do Nascimento Silveira Director: Ricardo Nuno Carolino Lameira Chefe de Redacção: Paula Lameira Publicidade: Carla Almeida Colaboradores: Eduardo Costa, Wanda Bivar Branco, Vital Mirra, Joaquim Marrafa, Elisario Sousa, Rodrigo Lynce de Faria, Rita Cuvelier Guerra, André Nunes, Miguel Saraiva Lima e Álvaro Batista

Execução Gráfica: Painted Letters, Lda. – Tel. 917 103 189 prepress@painted-letters.pt 2930-392 SETÚBAL Depósito Legal : 196/83 Número de Registo: 102148 Tiragem Média Mensal : 1.500 exemplares Assinatura Anual: 13,00€ IVA incluído


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TORRÃO: Edição de livro da autoria de Acidália Lopes natural de um homem que se deixa e se sente amado por Deus; que sabe que, apesar dos sofrimentos desta vida, o Senhor sempre o acompanha, não o substituindo, mas animando-o e fortalecendo-o para que não desfaleça, não se deixe vencer pelo desânimo e, penso que o mais importante de tudo isto, se sente amado e impulsionado a servir para o mundo, como testemunho dessa experiência de um Deus que caminha lado a lado com o homem, não como Alguém superior que olha para o “desgraçadinho”, mas que Se faz igual para que o ame na sua condição e na sua vida concreta… Tudo isto, sem esperar nada em troca… A alegria oferecida por Cristo aos seus discípulos é aquela que brota de um Coração que é capaz de amar e de ser amado e de se entregar totalmente por e a quem não pode ou nunca poderá retribuir, à semelhança de Deus, “que nos amou primeiro, quando ainda éramos pecadores”. E nós, imitadores de Jesus Cristo – só por isso nos poderemos chamar “cristãos” – também podemos fazer esta experiência da misericórdia de Deus, testemunhando-a em pequenos gestos, em pequeníssimas atitudes de proximidade com as periferias da nossa realidade. Então, o fazer o bem deixa de ser apenas um gesto filantrópico para ser a presença amorosa de Cristo a todos e por todos. E, assim, também nós, vivemos “a alegria que nasce da misericórdia” Pe. Ricardo

Os nossos melhores amigos Tiveram a gentileza de nos enviarem o seu contributo, os estimados assinantes: D. Maria José Carvalhinho, D. Luísa Maria Fragosos, D. Isabel Cristina Espinho, Sr. António Caetano Espinho, Sr. Rui Fialho Borralho, Sr. António Francisco Fialho, Sr. António Silva Galrão, D. Maria José Batista Reis, D. Maria Manuela Farias Silva, D. Maria Augusta Correia, D. Luísa Soares Conceição, Sr. Damain Carvalho Palmela, Sr. António Nunes Bacalhau, Sr. Custódio Bernardo Reis Mendes, Sr. António Santos Claudino. Bem Hajam

Visitas Tivemos o grato prazer de receber na nossa Redacção o nosso estimado assinante na Quinta do Conde, Sr. António dos Santos Claudino. Ao bom amigo agradecemos a visita e retribuímos os amáveis cumprimentos que nos deixou.

“Trilhos da Esperança” é o nome da mais recente obra literária da autoria de Acidália Lopes. O livro apresentado, sábado dia 25 de Outubro no Pólo da Biblioteca Municipal no Torrão é o terceiro editado pela autora residente no Torrão e aluna da Universidade Sénior desta vila. Acidália Lopes nasceu em 1935 em Cercal do Alentejo. Tirou o curso de Regente Escolar (uma vertente do ensino primário) e, na qualidade de docente, leccionou nos concelhos de Santiago do Cacém, Sines, Grândola e Alcácer do Sal. Após casar, fixou residência

no Torrão, concelho de Alcácer do Sal, onde constituiu família. A paixão pela leitura e escrita acompanhou-a sempre. Publicou crónicas, poemas, contos, reparos e lendas no jornal o “Educador”, revista do Correio da Manhã, jornal paroquial do Torrão e jornal de notícias do Torrão. Colaborou na X Antologia da revista Círculo Nacional D’Arte e Poesia e, presentemente, publica alguns dos seus trabalhos no Jornal do Sul. O seu primeiro livro de poemas, intitulado “Poemas e Nostalgia”, foi lançado em 2005. Em 2009 nasceu o seu segundo livro de poesia, “Espelho da Minha Alma”.

AGENDA CULTURAL

CINEMA Auditório Municipal

Mês de Novembro

Dia 1 – às 16h e 21h “The Equalizer – Sem Misericórdia”

Bombeiros Voluntários de Alcácer do Sal completam 103 anos de existência

Dia 8 – às 16h e 21h “O Sonho Certo – Uma História do Algarve”

A Corporação dos Bombeiros voluntários de Alcácer do Sal completa a 25 de Outubro 103 anos de existência. Este ano e segundo a secretaria dos bombeiros “tendo em conta algumas dificuldades financeiras e a demora da Inauguração do Novo Quartel, as Comemorações do Aniversário da nossa Associação estão limitadas á deposição de flores nas Campas dos Bombeiros Falecidos, nos cemitérios de Alcácer do Sal e Santa Susana” pode ler-se em documento enviado à nossa redacção.

“Esperamos ainda no mês de Novembro proceder á Inauguração do Novo Quartel com as Comemorações alusivas” referem os bombeiros no mesmo documento. Programa de aniversário: 2 de Novembro 10H30 – Romagem ao cemitério com deposição de coroa de flores no talhão de bombeiros, seguindo depois para Santa Susana com deposição de flores em duas campas. 8 de Novembro 15H30 – Lanche de confraternização entre corpo de Bombeiros e órgãos Sociais.

Dia 15 – às 16h e 21h “7º Anão – O pequeno herói”

GRÂNDOLA: Feira de Chocolate de 6 a 9 de Novembro

Dia 22 – às 16h e 21h “Fúria”

O Parque de Feiras e Exposições de Grândola recebe de 6 a 9 de Novembro a Feira de Chocolate que promete despertar os sentidos e satisfazer o paladar durante quatro doces dias. Segundo a câmara Municipal de Grândola, o certame que já vai na sua 8ª edição “apresenta um conjunto de expositores, onde os visitantes são convidados a apreciar a exposição e produção ao vivo de peças artísticas em chocolate, saborear licores, espetadas de frutas com chocolate, bombons, bolos, crepes, chocolates artesanais, e muitas outras tentações doces”. Os destaques nesta edição são o lançamento nacional do “Glugarfree” um subproduto de panificação, elaborado com farinhas específicas para celíacos e

Dia 29 – às 16 e 21h “Interstellar”

chocolate para diabéticos; os bombons de chocolate negro com massa de queijo de ovelha e as experiências científicas com chocolate realizadas pelo Centro Ciência Viva do Lousal. A animação da Feira de Chocolate esta a cargo de Sérgio Rossi, David Antunes & The Midnight Band com os convidados especiais Vanessa Silva e FF. Durante o certame estarão a funcionar as tasquinhas no Parque de Feiras e Exposições com pratos tradicionais do Alentejo. Em 22 restaurantes do concelho há “Ementas com Chocolate e S. Martinho”.

Alcácer do Sal Futebol Clube Calendário dos Jogos: 08/11 – G. U. V. Borbense – Alcácer do Sal F. C. – às 17:00h em Borba 22/11 – Alcácer do Sal F. C. – SC Bencatelense – às 17:00h em Alcácer do Sal


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O Núcleo de Alcácer do Sal da Liga do evoca o Centenário da 1.ª Gran

O

1.º Centenário da I Grande ande Guerra foi comemorado, noo passado dia 18 de Outubro, na nossa cidade. Quis o Núcleo de Alcácer do Sal da Liga dos Combatentes assinalar este acontecimento com uma singela mas significativa homenagem aos Alcacerenses que tombaram ao serviço da Pátria durante este conflito, com o descerramento de uma placa junto ao Memorial ao Combatente, situado na Avenida dos Aviadores em Alcácer. A Guarda de Honra foi formada por uma Força de Fuzileiros Navais com cornetins e dois fuzileiros que transportaram a coroa de flores até ao memorial sendo a cerimónia presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vitor Proença, representado pela Vereadora Ana Luísa Alferes Soares. A evocação iniciou-se com a deposição da coroa de flores junto à placa que assinala a efeméride, pela Vereadora Dr.ª Ana Luísa Soares e pelo Presidente do Núcleo de Alcácer do Sal da Liga dos Combatentes, Coronel José Jacinto Racha. Depois do Toque de Silêncio e do Toque de Homenagem aos Militares Mortos, o Capelão Militar do Exército e Padre da nossa Arquidiocese de Évora, Coronel Jorge Matos dirigiu a seguinte Prece: “Respeito e gratidão marcam este momento… Com Saudade e em Família, recordamos os nossos mortos: os militares e civis que tombaram durante a 1.ª Grande Guerra. Senhor, Deus da Vida e Salvador do Mundo, nós vos encomendamos as almas dos nossos camaradas, que deram o melhor que sabiam e podiam pela sua gente, pelo seu povo e pela sua Pátria, ao serviço da paz. Fazei, Senhor, que depois da sua total doação, repousem na Vossa paz.

E a nós, que ainda vivemos, fazeinos seus dignos continuadores, na construção de um mundo mais fraterno e solidário. Descansem na Paz de Deus. Vivam para sempre, na memória de todos nós. Amem.” Seguiu-se a leitura, pelo Coronel José Jacinto Racha, da mensagem do Presidente da Liga dos Combatentes General Chito Rodrigues. Nesta mensagem é vincado o apoio que a Liga dos Combatentes deu e sempre dará ao soldado português através da “solidariedade, apoio mútuo que ao longo de quase um século (…) garantiu a combatentes deficientes, traumatizados, idosos, carenciados, excluídos socialmente incluindo suas famílias, numa acção complementar dos deveres do estado, sem nunca ter fechado as suas portas”. Todas estas acções “permite-nos gritar bem alto, àqueles que se batem hoje fora das fronteiras do país, na defesa dos interesses nacionais, que vale a pena respirar o ar do dever cumprido. E se algum

dia, após o regresso, a vida os trair, sabem que existe uma Instituição perene que os apoia hoje e apoiará no futuro.” No final lembrou a todos que a trilogia da vida, passado, presente e futuro, “conjugam-se na Liga dos Combatentes, desde a primeira República aos nossos dias, sempre da mesma forma: Promoção dos valores, prática da solidariedade e permanente defesa dos direitos e deveres do combatente português”. O Sargento Ajudante Fuzileiro João Laranjo leu a mensagem enviada pelo Chefe Supremo das Forças Armadas, Aníbal Cavaco Silva, alusiva a esta evocação em que apela ao “compromisso de Honra de manter viva a memória” do “exemplo de dedicação à Pátria” dos mortos da Primeira Grande Guerra.”Fazemo-lo frente aos monumentos evocativos da Guerra, memoriais que testemunham o esforço e o sacrifício de milhares de portugueses que se dispuseram a dar a vida por Portugal, nos campos de batalha da Flandres, de Angola e de

Moçambique, sem esquecer os que pereceram no flagelo do cativeiro, num quadro de extrema miséria e completo esquecimento”. Nesta sua mensagem, Cavaco Silva sublinha que “Da História da Guerra fica o exemplo extraordinário da coragem e do amor à Pátria do Soldado Português. Fica o testemunho sublime de uma vontade inquebrável, de uma capacidade de sofrimento e de um espírito de sacrifício sem limites…”. “Para sempre ficaram, também, as histórias e proezas vividas por homens simples. Os laços de camaradagem forjados na dureza da campanha, as amizades e as cumplicidades na partilha das horas amargas e dos momentos fugazes de alegria, a recordação dos que tombaram a seu lado no cumprimento do dever, das famílias que compartilharam no silêncio a dor da perda, dos lares feridos pelos vazios jamais preenchidos e pelos projectos nunca concretizados. Serviram Portugal com total desprendimento e a humildade dos grandes. O seu esforço não foi em vão.”


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s Combatentes de Guerra

Terminou o discurso mencionando as palavras da última mensagem de um jovem Tenente aos seus Soldados: “«Todos poderão esquecêlos menos nós (…) temos de nos curvar ao respeito que infundem os que ficaram nessa cruzada do novo século. Que descansem – os heróis mortos». Portugal nunca os esquecerá”. A finalizar a cerimónia descerrou-se a placa que assinala a evocação do centenário da 1.ª Grande Guerra. Voz do Sado felicita o Núcleo de Alcácer do Sal da Liga dos Combatentes por mais esta justa homenagem prestada aos filhos de Alcácer que faleceram ao serviço da Pátria durante a 1.ª Grande Guerra Mundial. Este é mais um monumento que assinala o espírito de serviço e a total entrega dos nossos soldados e marcará para sempre na memória de todos nós e das gerações vindouras a dedicação à Pátria dos bravos militares portugueses nos vários conflitos que marcaram o século XX.

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ALCÁCER DO SAL: 135 anos de história assinalados pela SFPMG, a Pazôa

A Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (PAZOA), uma das colectividades de Alcácer do Sal, celebra a 26 de Outubro 135 anos de existência. Fundada em 1979, por iniciativa de um grupo de alcacerenses, neste momento a colectividade sente dificuldades económicas “é difícil para os sócios manter as suas cotas actualizadas e, por isso, é complicado para nós contornar a falta de receitas” esclarece o presidente da Pazôa, Armando Vaquinhas, acrescentando que a direcção está a lutar para poder “realizar algumas obras de recuperação da sede”. Para assinalar os seus 135 anos de existência, a filarmónica promoveu na sua sede, Teatro Pedro Nunes, no dia 25 de Outubro, uma Sessão Solene, na qual foram entregues diplomas a sócios e músicos, seguindo-se a actuação das classes de Ballet e Sevilhanas da Escola de

Dança da colectividade. A banda da Pazôa terminou a noite com um concerto. Sob a direcção do Maestro João Neves, foram interpretados temas como, Concerto da tarde (Ilidio Costa), Força do destino (Abertura de Verdi), Fantasia Russa (Solista em trompete: David Varela), Pop Hit (Arr Luis Cardoso), Marcha Alcácer Velhinha (João Marrafa - Cantora: Maria Catarina Caixas), Hino da Sociedade (José Stichinie). Este aniversário coincide com os festejos do XXIX Mês da Música, que teve nas suas comemorações a participação da Banda Quinta do Picado, de Aveiro, para um concerto que aconteceu no passado dia 18. Ainda inserido nas comemorações dos 135 anos tem lugar no dia 29 de Outubro uma aula de Sevilhanas, das 19h00 às 20h00, aberta ao público. Para Dezembro, está agendada, a estreia da nova revista do grupo cénico desta colectividade.


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NOTÍCIAS DA AURPICAS CAMINHOS QUE SE CONSTROEM…

“AURPICAS casa de gente bonita”

Dia 30 de Setembro de 2014 multiplicaram-se os sorrisos no espaço renovado do nosso Centro de Dia com o regresso à Avenida dos Aviadores. Antes de qualquer outra palavra importa agradecermos… o nosso sincero obrigado aos trabalhadores desta Casa que mais diretamente deram tudo de si para que o regresso pudesse acontecer no passado dia 30 pelo que muito justamente destacamos o nome de Paula Vasques, Chefe de Serviços, que “contagiou” quem trabalhou à sua volta pela dedicação a esta Casa e só assim foi possível termos todo o bem-estar e comodidade para recebermos os nossos utentes de Centro de Dia. Um agradecimento muito especial também à Câmara Municipal por nos ter proporcionado o apoio solicitado nas mudanças da Barrosinha para a Avenida dos Aviadores permitindo-nos uma palavra de gratidão aos funcionários envolvidos neste processo de mudança, pelo grande empenho e disponibilidade para que tudo corresse pelo melhor. À Herdade da Barrosinha renovamos o nosso agradecimento por toda a amabilidade e receção nos meses de

Maio a Setembro de 2014, período em que nos encontrámos no “salão de casamentos” da Barrosinha. Por fim, mas sempre porque são os primeiros para nós, o nosso obrigado aos utentes de Centro de Dia, pela compreensão e colaboração em tudo o que lhes foi possível neste período em que tentámos minimizar ao máximo todas as diferenças de rotina do dia-a-dia mas que sabemos, foram dias diferentes. Por tudo isto, mais uma vez obrigado pelo vosso sorriso e contentamento neste regresso à nossa Casa. Nunca esqueçamos a AURPICAS “é uma casa de gente bonita”, “é um projeto em constante construção” e todos juntos formamos “o comboio da nossa coragem.”, e neste comboio está uma palavra final de reconhecimento a todos aqueles que aqui não referimos diretamente mas estiveram envolvidos neste marco da vida da AURPICAS.

AURPICAS – Cantinho de Afectos AURPICAS fonte de mundo e de ternura Que afaga e aquece o nosso peito Cantinho de amizade terna e pura Tão feito de carinho, graça e jeito. AURPICAS mãe poema tão sonhado Que faz na nossa vida este bem querer Castelo de coragem, sonho amado Certeza de aconchego e bom viver. AURPICAS obra viva, casa nossa Amiga e companheira tão presente Doçura do doce que mais adoça Seara deste amor por toda a gente. AURPICAS água luz sempre a brilhar Cantiga deste beijo sempre novo AURPICAS nunca deixes de sonhar AURPICAS nunca deixes de ser Povo. Jorge Marques

Obrigado a todos… A Direção

Participação na Feira Nova de Outubro 2014

À semelhança de anos anteriores as participantes no XXI Concurso de Rendas Tradicionais viram os seus trabalhos expostos na Feira Nova de Outubro. Agradecemos a colaboração de todas as rendilheiras pois iniciativas como esta só são possíveis com a vossa participação. Felicitamos as premiadas: 1ºPrémio: Ermelinda Sobral (Mon-

Jorge Marques A 3 de Outubro fez dois anos que o nosso AMIGO JORGE MARQUES partiu, mas ao longo do tempo é sempre recordado nesta casa com muita saudade. Tanto que ele gostaria de partilhar nesta alegria de termos a nossa casa BONITA.

tevil); 2ºPrémio: Jacinta Mestre (B. Laranjal); 3ºPrémio: Odília Chaínho (Albergaria). Menções Honrosas: Felizarda Sequeira (Stª. Catarina); Gracieta Gonçalves (B. Forno da Cal; Rosária Semião (B. Laranjal). Temos também a agradecer à Câmara Municipal de Alcácer do Sal e à União de Freguesias a oferta de prémios, menções honrosas e medalhas de mérito e participação, cuja entrega acontecerá em cerimónia cuja data ainda não está determinada mas quando reunirmos condições propícias para o efeito temos a certeza de que será uma festa muito bonita. A todas as participantes e entidades oficiais muito obrigada pela gentil colaboração.

A Flor da Saudade Muito saudosamente recordamos os utentes Carlos Madeira, Manuel Barroso, Joaquina Rita Sousa e António Pacheco recentemente falecidos. Envolvidos no sentimento de luto, manifestamos aos familiares a nossa palavra de conforto e carinho.

Programa de Atividades da AURPICAS Novembro de 2014 – AURPICAS: ponto de recolha de papel na sede da Instituição Avenida dos Aviadores, n.º 9 - Alcácer do Sal - Campanha “Papel por Alimentos”- Iniciativa do Banco Alimentar – Realização dos Programas “Animação da AURPICAS” (Centro de Dia, Centro de Alojamento e Residência Jorge Marques); – Comemoração do Aniversário dos utentes – Bolo do Afeto – Missa com o Senhor Padre Ricardo Lameira, aberta à comunidade, na Capela da “Residência Jorge Marques”, aos 2.º e 4.º sábados de cada mês pelas 14.00h. – Recitação do terço pela Dr.ª Maria Ângela Gama: “Capela da Residência Jorge Marques”: 1.º , 3.º e 5.º sábado de cada mês pelas 14.00h; “Centro de Dia da AURPICAS”: todas as 4.as feiras pelas 14.30h - 8 de Novembro: Celebração do 32.º Aniversário do 1.º dia de funcionamento do Centro de Dia da AURPICAS - 11 Novembro: SÃO MARTINHO NA AURPICAS Centro de Dia, Lares de Idosos, Apoio Domiciliário e Centros de Convívio – degustação de castanhas - 29 de Novembro: Assembleia Geral Ordinária, pelas 13.30 horas, na Av. dos Aviadores n.º 9. - 29 e 30 de Novembro: Participação na campanha de recolha de bens alimentares em colaboração com o Banco Alimentar Contra a Fome no supermercado Minipreço.


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CATEQUESE: CRIANÇAS E JOVENS FORAM RECEBIDOS EM MISSA DE ACOLHIMENTO

Para a Vida Pelo Santo Baptismo foram admitidos na igreja: Igreja de Santa Maria do Castelo: 11/10 – Francisco Rocha Lopes, filho de Rui Gonçalo Baião Lopes e de Teresa Isabel Rocha Elias. Foram Padrinhos Pedro Filipe Baião Lopes e Adriana Miquelino Arruda. Com este novo Cristão a Comunidade Paroquial ficou mais rica. Aleluia!

No passado dia 12 de Outubro, pelas 18 horas, integrado na missa Dominical da Igreja de Santa Maria do Castelo, as nossas Paróquias de Alcácer do Sal deram início oficial à Catequese Paroquial. Na celebração, catequistas e pais comprometeram-se a incentivar as crianças e jovens da catequese assumindo ao mesmo tempo, os seus compromissos na educação da fé, em prol da evangelização e da participação na Eucaristia, grande encontro com Cristo e com os irmãos. O amor a Deus foi simbolizado através da entrega a crianças e catequistas, de grãos de trigo que ao longo do ano ficam a seu cargo, simbolizando a sua vida e caminho espiritual de fé e de vivência em

comunidade. Toda a Missa de Acolhimento foi preparada pelo grupo dos Crismandos, que levaram a cabo a homilia, na qual se apresentaram à assembleia “nós somos o grupo do 10º ano da catequese, fizemos o nosso percurso com alguns altos e baixos. Muitas vezes nos apeteceu ficar em casa, outras desistir, outras porém vimos cheios de vontade de saber e aprender sobre a vida de Jesus Cristo” disseram os jovens, ao mesmo tempo que explicaram que este ano já não são catequizandos “chegamos à fase em que somos simplesmente jovens a quem convidam a participar activamente na vida da nossa paróquia, da nossa comunidade Cristã. Será este mais um chama-

mento de Deus, ao qual queremos responder SIM”. Ao terminar a Eucaristia, pais, Catequistas e catequizandos reuniramse por grupos/anos catequéticos num lanche de confraternização entre toda a comunidade Cristã ali presente. A VOZ do SADO publica o horário das Catequeses, alertando para a participação de todas as crianças e adolescentes neste acto formativo e de encontro com Jesus Cristo, o Divino Catequista, sempre no Santuário do Senhor Jesus dos Mártires.

Horários da Catequese: 1º Ano – sábado, ás 14h30 2º Ano – sábado, ás 14h30 3º Ano – sábado, ás 14h30 4º Ano – sábado, ás 14h30 5º Ano – sexta-feira, ás 17h15 6º Ano – terça-feira, às 16h30 7º Ano – sexta-feira, ás 17h15 8º Ano – sábado, ás 14h30 9º Ano – sexta-feira, ás 17h15

VENDA SOLIDÁRIA DE NATAL Conferência Vicentina Santa Felicíssima De 29 de Novembro a 20 de Dezembro Largo Campos de Valdevez Alcácer do Sal

As vendas revertem a favor da nova loja solidária de Santa Felicíssima, situada no centro Comunitário Francisco Magalhães na nossa cidade


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ALCÁCER HOMENAGEIA GRACIETA DOS SANTOS BAIÃO

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poucos dias de falecer (22 de Outubro), Gracieta dos Santos Baião que foi presidente da câmara municipal de Alcácer do Sal durante dois mandatos, entre 1986 e 1994 viu o seu trabalho enquanto autarca e enquanto cidadã, ser reconhecido publicamente pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal. O agradecimento teve lugar no dia 5 de Outubro, em que por opção do executivo municipal foi atribuído o nome de Gracieta Baião ao pavilhão coberto, localizado no Parque de Actividades Económicas em Alcácer do Sal. A cerimónia que se realizou dentro do próprio Pavilhão Municipal contou com a presença de centenas de amigos, antigos trabalhadores da autarquia, familiares e o actual executivo camarário. Autarcas e antigos presidentes de câmara associaram-se também ao reconhecimento público, caso do presidente da Câmara Municipal de Grândola, Figueira Mendes e do ex-presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Ramiro Beja.

Na iniciativa estiveram também dois ex-presidentes da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Rogério de Brito e Pedro Paredes. “É uma feliz coincidência que este reconhecimento público ocorra no dia 5 de Outubro, numa data em que se comemoram 104 anos da implantação da República. É nesta data que efectuamos este reconhecimento, porque para todos nós, Gracieta Baião, é alguém que merece toda a nossa consideração, por ser Mulher de Abril, por ser uma Mulher da liberdade, por ser uma Mulher inconformista… uma Mulher aveça a homenagens” referiu Vítor Proença presidente da câmara municipal de Alcácer do Sal. O autarca recordou o trabalho levado a cabo por Gracieta Baião enquanto autarca “podemos recordar as infra-estruturas e arruamentos na Comporta, com a legalização e venda de terrenos a custo controlado. A construção de 24 moradias no Bairro de São João que foram atribuídas a moradores carenciados que até

aí viviam em barracas no Bairro da Graça. A construção e o avanço no Bairro da Quintinha com as respectivas infra-estruturas. A reabilitação do edifício da antiga cadeia onde está a repartição de finanças. A reconstrução total da junta de Freguesia de Santa Maria. Um forte impulso no processo de construção da biblioteca municipal em Alcácer do Sal. A criação da PIMEL. Loteamento e terrenos em Santa Susana a custos baixos. A construção da Escola do Morgadinho para pré-escolar e primeiro ciclo. Infra-estruturas e arruamentos no Bairro do Morgadinho. Esgotos e arruamentos nas Ruas do Cabo de São Pedro e também com Gracieta a construção da estrada do Barrancão que muitos de nós conhecemos antes de ter alcatrão e a dificuldade brutal que era para chegar ao Barrancão ou as pessoas do Barrancão para entrarem ou saírem para a sua aldeia” recordou o Vítor Proença que referiu também “o inicio a vários projectos municipais como a recepção aos professores, a criação da Protecção Civil, a assina-

tura do protocolo para a construção da pousada com o lançamento da 1ª Pedra ainda no mandato da Gracieta. O prémio municipal de música, concertos nas Igrejas com a atracção a Alcácer do Sal de cantores Líricos, entre os quais esse espectáculo que muitos se recordam com Elsa Saque… mas também a preocupação com os trabalhadores da câmara municipal com o vestuário para os da higiene e limpeza e a compra de equipamentos muito importantes para a câmara para conseguir atingir e efectuar o seu trabalho” salientou o autarca. Vítor Proença fez questão de agradecer a Gracieta Baião “Minha amiga em nome do município, em nome da câmara municipal, dizer-te que as causas que sempre defendeste (que defendemos) são causas nobres e que são causas que não têm fim. Aqueles que querem decretar o fim da história, aqueles que querem decretar o pensamento único, nós escolhemos sempre no teu exemplo de tantos que aqui estamos, muitos que começaram muito antes de nós e que aqui estão,

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dizer que o nosso trabalho continuado, esse trabalho que tu foste uma parte… vai continuar” promessa deixada por Vítor Proença. Seguiu-se um momento em que Gracieta Baião com a simplicidade que lhe era característica agradeceu a todos pelo reconhecimento público, “Não sinto… não aceito que Alcácer me esteja reconhecida… é ao contrário. Aquilo que foram as alegrias, aquilo que foi o trabalho, aquilo que me ajudaram a fazer… provavelmente dão-me esta projecção, mas eu não posso esquecer que tantos e tantos trabalhadores que estão aqui a quem eu chamei amigos, planeámos e não fui eu, foram eles… Eu não posso esquecer os professores que conseguiram, apesar de ser eu que os representava noutros sítios, mas foram eles que conseguiram projectar este concelho na área da educação e naquilo que foi feito durante aqueles primeiros anos, foi um concelho inovador porque de facto foram os Alcacerenses que conseguiram ganhar outros colegas e outras pessoas para trabalharem connosco, é a eles que esta homenagem deve ser dirigida e não a mim, porque eu apenas tirei frutos disso em termos de imagem, o trabalho não foi meu, eu trabalhei como Alcacerense com eles” disse a ex-autarca que viu entre os muitos presentes elementos do extinto GATEC- Grupo de Teatro Experimental da Comporta e recordou momentos com as colectividades do concelho. “Eram miúdos… tantas lições me deram na Comporta, lembrome os serões que passamos com as pessoas do Torrão a tentar ter uma corporação de Bombeiros. Eu não posso esquecer que tenho a felicidade de pertencer a um concelho de pessoas e de gente excepcional, de gente que se sabe unir e que sabe trabalhar para Alcácer e que nos dão essas lições. Não fui eu… fomos nós todos e foi dessas discussões partilhadas, dessas discussões de cumplicidade e de facto há muita gente que já não está entre nós, estou-me a lembrar do Senhor José Mateus, Arlindo Passos, Malheiros… tantos outros… foram eles que foram a minha escola ainda antes de pensarmos que iríamos ter a felicidade de viver o 25 de Abril, não

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queria deixar passar isso em claro, porque é de facto com essa capacidade de trabalharmos em conjunto e de nos juntarmos e de esquecermos que depois em determinada altura aquilo que nos divide para nos juntarmos em relação àquilo que são os interesses da nossa terra que nos une e que nos faz estar aqui. Eu não posso esquecer a alegria, o orgulho que tive ao passar pelas crianças da escola primária do concelho de Guimarães quando toda a gente os aplaudia, eu não posso esquecer a Póvoa de Lanhoso com a Calceteira em que foi uma alegria para mim ver como aquelas pessoas eram homenageadas, nos Açores com a Pazôa… vocês não fazem ideia as alegrias que nós nos demos uns aos outros e sobretudo que eu recebi da população de Alcácer, isso para mim é a melhor homenagem” recordou Gracieta Baião, sempre com um discurso simples, agradeceu a Alcácer e deixou um apelo “Eu hoje estou aqui exactamente para agradecer isso e ao mesmo tempo fazer um apelo… o Senhor Presidente da câmara está completamente legitimado, qualificado com todas as garantias que o povo de Alcácer lhe deu para dirigir a sua equipa e para fazer deste concelho aquilo que nós queremos e que sempre quisemos que ele fosse e que seja um concelho prestigiado e onde quer que vá seja sempre reconhecido, é importante que todos nós tenhamos isso em conta e que nós nos unamos em torno disso, independentemente de quais sejam as ideias que nós temos, para nós Alcacerenses é isso e de facto estar ao lado da equipa da câmara para podermos voltar a ter este concelho no mapa do mundo, eu digo do mundo porque me estou a lembrar dos nossos Alcacerenses emigrados em Toronto, por exemplo… ninguém lhe passa pela cabeça o que é o prestigio que nós temos lá” disse a ex-autarca. Dos momentos mais emotivos da tarde, foi aquele em que Gracieta Baião recordou a iniciativa “Um Dia Pela Vida” da liga Portuguesa contra o Cancro “Queria agradecer por estar aqui, por estar convosco, queria lembrar que este pavilhão, com o aspecto que teve durante muito tempo, já

viveu aqui momentos muito felizes e momentos que não podem ser esquecidos, mais uma vez mostraram nessa altura aquilo que Alcácer é capaz que é lutar pela vida e lutar pela solidariedade… Ninguém pode esquecer o que foi esta terra quando se lutou no dia pela vida e como este pavilhão se encheu de alegria e como este pavilhão pode ser potenciado no futuro. É isso que nós precisamos e é para isso que eu estou aqui e quero agradecer” lembrou Gracieta Baião. “Eu costumo dizer que sou filha do Eusébio Baião que era ourives e comerciante, sou uma pessoa de Alcácer com tudo aquilo que Alcácer me deu. Eu quero dizer que sou uma pessoa feliz exactamente por causa disso, por aquilo que recebi, por aquilo que foi o companheirismo de todas as pessoas que aqui mencionei e faltam aqui tantas, estou a lembrar-me dos trabalhadores da câmara, o estarmos no terreno a construir coisas todos os dias, foi desde a repartição de finanças, não quero esquecer a Engenheira Migusta quando começámos a

construir a protecção civil, aquilo que foi a certificação do Pinheiro manso… lembrar-me dos vários poetas que Alcácer teve. Não posso esquecer a minha família de sangue, a família de coração e os meus amigos, e é isso que nos faz viver a vida e é isso que nos faz lutar e é isso que nos tem que juntar e nos tem que fazer ultrapassar as dificuldades que estão aí, são muitos os que nos querem destruir a democracia e que querem destruir aquilo que é a dignidade dos trabalhadores e das populações” disse a ex-autarca. Gracieta dos Santos Baião, homenageada ainda em vida pela câmara Municipal de Alcácer do Sal no dia 5 de Outubro, faleceu no passado dia 22 de Outubro vítima de doença prolongada. O funeral realizou-se no dia 24 (quinta-feira) com muitas centenas de Alcacerenses que quiseram dizer um último adeus a quem tanto amava a sua terra. VOZ do SADO apresenta sentidas condolências à família enlutada.

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CARTA A UM VELHO AMIGO

É... OUTONO

Às Armas!...

Joaquim Marrafa

Durante a 2.ª grande guerra mundial, de 1939 a 1945, numa boa parte do mundo foram colocados espiões de Hitler (alemães), de Mussolini (italianos), do Imperador Nipónico (Japão) e dos seus apaniguados, devidamente disfarçados e remunerados, para fornecer aos seus chefes informações vitais do que se passava naquelas zonas já que aquele grupinho, com grandes exércitos, chefiado por Hitler, tinham em vista apoderarem-se do mundo ao ganharem a guerra que estava em curso e que parecia estar a favorecê-los! Já as tropas de Hitler tinham invadido a Austria, a Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, uma parte de França e preparavam-se para atacar a Inglaterra e começar a invadir a Rússia quando os aliados acordaram e viram que não estavam preparados para uma guerra de tal dimensão! Entre a produção de material de guerra do mais moderno na época e a formação de militares começaram, ainda, a preparar espiões para saber em que leis viviam!... E, aqui, dum modo resumido, começa a nossa história. Na linha de Cascais/Estoril, havia bastantes espiões da Gestapo/ale-

mães que informavam os comandos das tropas de Hitler de tudo o que aqui se passava. Aqueles espiões alemães começaram, mais tarde, a aparecer nas localidades banhadas pelo rio Sado, sobretudo Alcácer do Sal, não chegando a saber-se que interesse o Hitler poderia ter nesta região a não ser o que já os fenícios, os romanos e os árabes tinham visto quando aqui estiveram. A coisa tornou-se feia quando os alcacerenses começaram a aperceberse de que algo estava a mudar ao aparecerem, de tempos a tempos, no rio, cadáveres dos tais espiões de Hitler e na altura em que se soube que nos fornos crematórios de Treblinka, Auschwvitz, Dachau e Mauthausen os alemães, cruelmente, matavam e queimavam judeus aos milhares depois de os passarem pelas câmaras de gás!! Aos poucos foi-se organizando um pequeno exército secreto de alcacerenses, dirigido por um oficial inglês de nacionalidade judaica, que poucos conheceram, cujo exército tinha por missão abortar, com o mínimo de risco, tudo o que fosse possível e trouxesse benefícios aos alemães ou às autoridades portuguesas que, em boa parte, apoiavam as tropas de Hitler. Este pequeno exército que só era conhecido pelos seus componentes, comunicavam entre si em qualquer lado com um brevíssimo “Às Armas!” acrescido duma mensagem codificada. Evitavam conversas desnecessárias que poderiam ser inconvenientes pois todo o cuidado era pouco! Alcácer era permanentemente vigiada naquela

época e não oferecia confiança aos alemães e aos amigos dos alemães! Este pequeno exército foi uma unidade civil de intervenção que, como tal, prestou grandes serviços aos alcacerenses que quase não se aperceberam disso e, ainda hoje, desconhecem os nomes dos que foram presos e tombaram nas masmorras da PIDE (Polícia Política Portuguesa). Depois da guerra, do ano de 1945 em diante, este chamamento “Às Armas!”, com que muita gente se cumprimentava sabendo já da sua proveniência, era pronunciado ainda com algum receio pois a PIDE continuava activa mesmo com a derrota dos alemães e seus amigos. Sensivelmente até 1960, este cumprimento, interpretado como uma admiração e agradecimento ao referido pequeno exército, seria pretexto para a prisão em Portugal! Quando, há dois ou três anos, almoçava num restaurante desta cidade de Montijo, alguém entrou e em tom perfeitamente audível cumprimentou todos os presentes com um bem sonante “Às Armas!”. Fiquei perplexo! O senhor em causa, mais novo, desconhecia completamente a história do exército referido. Acabei o meu almoço na sua mesa e contei-lhe a história. O uso de tal termo nos seus cumprimentos era, apenas, oposição ao governo da época. Ficámos amigos e hoje, eu e o senhor Salvação, cumprimentamo-nos sempre com um “Às Armas!”. Blog: joaquim-marrafa.blogspot.com Mail: joaquim.marrafa@gmail.com

O Outono chegou rasgando o caminho Pisando o restolho da seara ceifada; Traz na bagagem, castanhas e vinho E o São Martinho de capa rasgada. Quando a noite cai, vem a lua cheia Beija o outeiro, o vale, a planura; Lá da altura a sua luz semeia Na terra do pão tão gretada e dura. O sol partiu, já se foi embora Tudo é silêncio, tudo é solidão; O luar se agiganta pelos campos fora E as aves nocturnas voando lá vão. A lua se esconde na nuvem carregada Mas reaparece quase de rompante; Canta o rouxinol até madrugada Seu melodioso... mas tão triste cante. Mas eis que amanhece em dia de Outono Árvores orvalhadas ladeiam caminhos; Outras adormecem num profundo sono, O sol renasce, cantam os passarinhos.

Sílvia Maria Reis Silva Alcácer do Sal, 6 de Outubro de 2014

Centro Cultural dos Bairros de São João e Olival Queimado Bairro do Olival Queimado 7580-063 Alcácer do Sal

MUNICIPIO DE ALCÁCER DO SAL

COMUNICADO

AVISO

Nos termos do preceituado nos Estatutos, a Mesa da Assembleia Geral, através do presente COMUNICADO inicia o Processo Eleitoral para a Eleição dos Corpos Gerentes do Centro Cultural dos Bairros de São João e Olival Queimado IPSS. As listas a sufragar deverão ser rececionadas nos SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS das instalações do Centro Cultural dos Bairros de S.João e Olival Queimado IPSS, sitas na Rua do Centro Cultural, Bairro do Olival Queimado, em Alcácer do Sal, até às 17,30 Horas do dia 15 de Novembro de 2014, em envelope fechado, dirigido à Presidência da Mesa da Assembleia Geral, nele contendo a Lista completa a todos os Órgãos, identificada com os respetivos nomes e números de associado dos candidatos e a indicação do órgão e cargo para os quais se candidatam. Será realizado o devido AUTO de RECEPÇÃO, com carimbo dos serviços, contendo data e hora de receção, na cópia da lista a sufragar. No dia, ainda a determinar, para a realização das Eleições, apenas funcionará uma Mesa de Voto nas instalações do Centro Cultural dos Bairros de S.João e Olival Queimado IPSS, sitas na Rua do Centro Cultural, Bairro do Olival Queimado, em Alcácer do Sal.

Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Outras Receitas do Município VÍTOR MANUEL CHAVES DE CARO PROENÇA, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal: Torna Público Que, foram aprovadas pela Câmara Municipal nas suas reuniões de 12 de junho e 11 de setembro de 2014 e pela Assembleia Municipal, na sua sessão de 26 de setembro de 2014, alterações à Tabela Geral de Taxas e Outras Receitas do Município, entrando as mesmas em vigor no dia útil seguinte ao da sua publicação no Diário da República. Para constar e devidos efeitos se publica o presente. Alcácer do Sal, 1 de outubro de 2014 O Presidente da Câmara, (Vítor Manuel Chaves de Caro Proença)

P´la Assembleia Geral, A Presidente da Mesa Carla Isabel Vieira Quintas


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Seleção portuguesa ganha ouro no Campeonato Europeu das Profissões

Jovens portugueses demonstram o seu valor e competência

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qualidade do ensino e formação profissional português destacou-se no Campeonato Europeu das Profissões – EuroSkills Lille 2014, que decorreu em França, de 2 a 4 de outubro, com a conquista de 2 de medalhas de ouro, 7 medalhas de prata, 4 medalhas de bronze e 9 medalhões de excelência. Portugal obteve, assim, o 5.º lugar, na soma total de pontos, entre 25 países. Dos 27 concorrentes em prova 20 obtiveram prémios (74,1%), coletivos e/ou individuais. O desempenho dos concorrentes nacionais, com uma média de 506,82 pontos, atingiu o nível de excelência, e atesta a qualidade e o profissionalismo do desempenho dos jovens qualificados nas 22 profissões em que competiram. O resultado alcançado pela equipa portuguesa permite-nos ambicionar um lugar que prestigie Portugal no Campeonato Mundial das Profissões, que irá decorrer na cidade de São Paulo - Brasil, entre 11 e 16 de agosto de 2015. Lille foi o palco de uma disputada e animada competição entre 420 jovens, oriundos de 25 países, que, de forma empenhada, entusiástica e comprometida, trabalharam intensamente para alcançar uma medalha numa de 42 profissões a concurso. Perante um coletivo internacional de jurados altamente qualificados, 23 dos quais portugueses, e mais de 90.000 visitantes, estes jovens demonstraram as suas competências técnicas e comportamentais, através da realização de provas de desempenho profissional com altos padrões de exigência assentes em prescrições técnicas internacionalmente estabelecidas.

As medalhas da equipa portuguesa OURO • Receção Hoteleira – Centro de emprego e formação profissional de Sintra – IEFP – Svitlana Nastas

A concorrente foi ainda consagrada com a medalha Best of the Nation – medalha atribuída ao concorrente com a melhor pontuação de cada país. Esta participante de origem russa é não só um exemplo de sucesso individual como um testemunho de integração na sociedade portuguesa. • Soldadura – ATEC1 – Luís Roberto Marques Pereira PRATA • Tecnologia 2.ª Transformação de Madeira – CFPIMM2 – Rui Jorge dos Santos Nunes • CNC Fresagem – Centro de emprego e formação profissional de Águeda – IEFP – Tiago Duarte da Conceição • Moda (Prova de Equipa) – MODATEX3 – Ana Rita Sarmento Gaspar e Joana Filipa Correia Caetano • Impressão Offset – Centro de emprego e formação profissional de Sintra – IEFP – Wilson Filipe Ferreira Barbeiro • Produção Multimédia (Prova de equipa multi-skill): – David Bruno Cardoso Balula – Web Design – CESAE4 ; Mónica Alexandra Veloso Almeida – Desenho Gráfico - Centro de emprego e formação profissional de Coimbra - IEFP

pa) – ATEC1 - Nelson Alberto da Cunha Pereira e Artur José Coutinho de Sousa MEDALHÕES DE EXCELÊNCIA • Eletricidade de Instalações – Escola de Novas Tecnologias dos Açores – Alexandre da Rosa Pacheco • Desenho Gráfico – Centro de emprego e formação profissional de Coimbra – IEFP – Mónica Alexandra Veloso Almeida • Carpintaria de Limpos – Escola Básica Integrada dos Biscoitos dos Açores – Ricardo Manuel Andrade Lima • Frio e Climatização – Centro de emprego e formação profissional de Rio Meão – IEFP – Tiago Alexandre Silva Leite • Web Design – CESAE4 – David Bruno Cardoso Balula • Mecatrónica Industrial (Prova de equipa) – CENFIM6 – João Pedro Moreira Ferreira e Márcio Fernando da Rocha Ferreira • Madeiras (Prova de equipa) – CNC Madeiras – CFPIMM2 – Rui Jorge dos Santos Nunes • Carpintaria de Limpos – Escola Básica Integrada dos Biscoitos dos Açores – Ricardo Manuel Andrade Lima • Marcenaria – Centro de emprego e formação profissional de Coimbra – IEFP – Filipe José Simões Aleixo

BRONZE • Tecnologia Automóvel – CEPRA5 – Rui Filipe Ferreira Brites • Eletromecânica Industrial – CENFIM6 - Carlos André Cruz Faria • Robótica Móvel (Prova de Equi-

Graça Castro Diretora do Gabinete de Comunicação e Relações Externas INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

1 ATEC – Academia de Formação 2 CFPIMM – Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário Protocolo celebrado entre o IEFP e a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP). 3 MODATEX - Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios Protocolo celebrado entre o IEFP e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC/APIV) e a Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL). 4 CESAE – Centro de Serviços e Apoio às Empresas 5 CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel Protocolo celebrado entre o IEFP e a Associação Nacional das Empresas do Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA) e a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN). 6 CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Protocolo celebrado entre o IEFP e a Associação dos Industriais Metalúrgicos Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) e a Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas (ANEMM).


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Alcácer do Sal Futebol Clube Veteranos Entrada com o pé direito na época 2014-2015 O jogo inaugural da época 2014-2014 do Alcácer do Sal Futebol Clube - Veteranos, que aconteceu no sábado 13 de Setembro, no estádio Municipal de Alcácer do Sal, pelas 17H45, foi com os amigos de longa data do Sporting Clube de Cuba. O nosso clube esteve sempre por cima e venceu por 3-0. O médio esquerdo José Oliveira apontou um golo e fez uma assistência, e ao ritmo do seu futebol, o Alcácer do Sal F. C. fez o melhor arranque dos últimos anos. Mas nada acontece por acaso e nunca é assim tão simples. Com estado de espírito antagónico, o Alcácer do Sal Futebol Clube - Veteranos subiu ao relvado com cuidados redobrados. Já havia uns anos que não vencia o seu opositor, mas havia a esperança na estreia e no regresso de alguns jogadores importantes. E o calculismo dos dois conjuntos caiu por terra à passagem da meia hora quando, devido a um empurrão pelas costas, José Oliveira cai na área e inaugura o marcador, batendo a grande penalidade correspondente.

Festa de Homenagem e despedida do Paulo Calado

José Paulo Calado Rodrigues, nascido na Comporta, em 15 de Janeiro de 1963, foi um dos melhores avançados da sua geração. Para ele, já nada há a aprender no futebol. Viajou de Norte a Sul, passando pelas ilhas e por algumas capitais europeias. Marcou a todas as equipas com que jogou. Nunca ficou preocupado com a pressão de marcar golos. A idade continuou a avançar mas a baliza fazia parte dos seus sonhos. Basta consultar os arquivos, para sabermos que o P. Calado tem marcado regularmente golos na última década ao serviço do Alcácer do Sal F.C. – Veteranos. Mas é claro que a história do P. Calado é muito maior do que a passagem pelos Veteranos de Alcácer do Sal.

A aventura deste jogador da Comporta, que sempre teve uma enorme atração pelo futebol, começou nas ruas e na praia. Onde estava o Calado, estava

A partir desse momento ganhou expressão o maior ascendente da nossa equipa, que aos ombros do José Oliveira e da restante equipa, se acercava com

uma bola. Entre o futebol de salão e o futebol de onze foi aprimorando as suas qualidades técnicas e físicas. Atlético Clube Alcacerense, União Sport Clube (Santiago do Cacém) Sporting Clube Ferreirense, e Alcácer do Sal Futebol Clube – Veteranos foram alguns dos clubes da sua vida. Mas, uma breve passagem pelo futebol juvenil de Sporting Clube de Portugal projeta-o para clubes de nomeada, como o Juventude S.C. de Évora, o U.F.C. Almeirim e o S.C. Estrela de Portalegre. A carreira do Paulo Calado construiu-se pela regularidade com que marcava golos, independentemente da equipa em que jogava ou da qualidade do adversário. Marcou golos por todos os clubes por onde passou e nunca se deixou intimidar pelo nome do adversário. Se há avançados que preferem um sistema tático específico, Paulo Calado também já demonstrou que tanto pode fazer a diferença sozinho na frente ou com uma referência ao lado. Deste modo, o seu valor individual era reconhecido por todos.

Conhecido pela sua forte personalidade e pelos cabelos longos que usava, tinha uma enorme força física. Do seu rico repertório devem destacar-se as fintas rápidas e os remates fortes de fora da área. Outra característica que o tornava num verdadeiro goleador era o sentido de oportunidade e a grande frieza em frente à baliza. Com toda a sua técnica, inteligência, força e impulsão, Paulo Calado é con-

maior acutilância da baliza contrária. Terminou a primeira parte e muitos pensaram que o S. C. Cuba poderia reagir na segunda parte. Mas não foi o que aconteceu. Em desvantagem no marcador, o S. C. Cuba tentou contra-atacar, mas nunca conseguiu causar verdadeiro perigo. Mas era muito pouco para este Alcácer do Sal F. C. . E o ataque do nosso clube, mais uma vez comandado por José Oliveira ainda apresentou forças para mais e, a exemplo do que aconteceu do que aconteceu no primeiro golo, serviu de bandeira o seu colega, Carlos Emídio, para o segundo golo. Mais tarde, Fernando Carreira, correspondeu, da melhor forma, à assistência primorosa do Rui Torres, e elevou o marcador para as três bolas a zero, resultado final do encontro. Foi um triunfo justo do Alcácer do Sal Futebol Clube - Veteranos, que respira alegria: um jogo, um triunfo, três golos marcados e zero sofridos. No final aconteceu uma excelente confraternização do restaurante «Estrela do Sado», brindada por muitos discursos e troca de troféus.

siderado, até hoje, como um dos poucos jogadores completos no futebol, em Alcácer do Sal. E demonstrando sempre um enorme amor à camisola, em todos os clubes que passou, tornava-se imediatamente um ídolo como jogador. E foram estas características que o aproximaram do futebol de veteranos: do Alcácer do Sal Futebol Clube – Veteranos. “É com surpresa que deixo de jogar futebol. Não sabia que a vida que pregaria uma partida destas. Mas quem sabe, talvez um dia regresse.” Foi com estas palavras que Paulo Calado iniciou o discurso da sua festa de despedida e de homenagem realizada, pelo Alcácer do Sal Futebol Clube, no dia 13 de Setembro, num jogo de convívio seguido de festa de confraternização, com o S. C. Cuba. E esta homenagem foi seguramente um dia especial para este valoroso avançado que teve como um dos pontos altos da sua carreira a vitória no Campeonato Distrital de Futebol de Setúbal.

De pé, primeiro a contar da esquerda. Com o seu filho ao colo. Acompanhado de perto pelos amigos e pelo seu filho, algo emocionado, fez questão, no entanto, de agradecer a presença de todos nesta sua festa de despedida dos relvados. Paulo Calado confirmou que “foi uma carreira da qual muito me orgulho e que me encheu de satisfação.” De seguida afirmou, “foi sem dúvida uma longa caminhada, mas não pensem que abandono o futebol. Vou continuar ligado à formação de jogadores no Atlético Clube Alcacerense. Eu amo o futebol, e não poderia deixar de respirar futebol. Todas as


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crianças em Alcácer do Sal sabem onde eu estou, e se quiserem aprender, contem comigo. Decidi parar de jogar futebol, no mês passado. Foi uma decisão muito difícil. Custou. Mas há coisas na vida mais importantes. Algum dia teria de ser. É momento ideal para terminar e pendurar as chuteiras.”

E em jeito de agradecimentos Paulo Calado disse” Quero agradecer a todas as pessoas que me tornaram melhor jogador e melhor pessoa, à minha família, aos meus amigos e a todos aqueles que independentemente de eu estar num clube de maior ou menor dimensão, nunca se esqueceram do meu percurso no futebol. Aproveito também para agradecer ao Presidente da União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana Arlindo Passos, aqui presente, e ao Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, pelo gesto muito simpático que teve, pela sua presença e pela entrega de uma lembrança. Por último não poderia deixar de dar uma palavra de

agradecimento muito especial à equipa do Alcácer do Sal Futebol Clube – Veteranos, por toda a atenção, consideração e amizade que sempre tiveram comigo. Um grande abraço para todos”.

o futebol. Deixa atrás de si, nos retângulos do jogo, uma lembrança indelével. Foi sempre um jogador exemplar. Correto. Leal. Digno. Verdadeiramente modelar! “

E a festa de homenagem continuou. O responsável do Alcácer do Sal Futebol Clube – Veteranos, José Miguel Guerreiro, a quem coube, na festa de despedida, o elogio público do jogador, afirmou: “A figura de Paulo Calado, como avançadocentro correto, leal e extraordinário marcador de golos, começará a ganhar maior prestígio e só atingirá plena grandeza à medida que o tempo passar. E como sabem a sua falta, na posição que ocupa, é sensível e irremediável. Paulo Calado deixa hoje

Aproveitou também para “agradecer à Junta de Freguesia da Comporta, na pessoa da sua Presidente, Mª José Martins, o gesto muito simpático que teve, com a comparticipação de uma lembrança.” Com saudade, todos cumprimentaram o homenageado. Mais um brinde de ocasião. Mas a vida continua. E os familiares e amigos percebem, com toda a certeza, esta decisão de abandonar o futebol. Obrigado Paulo Calado: Obrigado pelos golos que marcaste.

vencemos. Mas vencemos dentro das regras e do espírito Veterano. E a atuação do Clube Desportivo «Os Amigos da 3ª Parte», ainda valorizou mais a nossa vitória, fazendo tudo o que estava ao seu alcance para nos vencer. O resultado final foi 2-3, sendo os golos do Alcácer do

Sal Futebol Clube marcados pelo José Oliveira (2) e pelo Pedro Ribeiro. Depois de uma primeira parte com domínio absoluto da nossa equipa, com dois golos e uma grande penalidade falhada, tivemos de saber sofrer na segunda parte para assegurar a vitória. E quem mais se destacou, durante o jogo, foi o nosso guarda-redes Pedro Ribeiro que, para além de uma enorme exibição a defender, ainda teve tempo de marcar um golo de baliza a baliza. Foi simplesmente extraordinário! Depois veio o convívio, em que todo o repasto foi excelente. A animação e a conversa, entre todos, foi uma constante. No final, depois dos discursos e da troca de troféus, todos garantiram que mais do que o futebol, os clubes devem continuar a apostar no Fair-play, valorizando as pessoas de quem gostamos. Muito mais do que o simples respeitar das regras, os clubes devem apostar no respeito pelo outro e no espírito desportivo.

Quem pratica bom futebol, pode vencer No último sábado, dia 11 de Outubro de 2014, fizemos uma deslocação a Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, para mais um jogo de futebol. «Mais um jogo» é uma maneira de dizer. É que não foi apenas «mais um jogo». Foi um jogo em que todos os atletas do Alcácer do Sal F. C. formaram uma verdadeira equipa e em que tiveram de se superar para segurar a vitória. Mas vamos à história... Depois de uma viagem rápida, o Alcácer do Sal Futebol Clube - Veteranos chegou a Marinhais para jogar com o Clube Desportivo «Os Amigos da 3ª Parte». A animação era grande e depois dos bons resultados obtidos, no início da época, estávamos dispostos a obter uma grande vitória para as nossas cores. E correu tudo pelo melhor. Durante o jogo, mesmo com chuva e com o relvado molhado, conseguimos explanar o nosso futebol, onde todos deram o máximo pela vitória. E

Entre iguais, tudo igual Alcácer do Sal F. C. e F. C. Monfortense mereceram o empate, de 1-1, no final do jogo, de Veteranos, que se realizou neste último sábado, 27 de Setembro de 2014, no Estádio Municipal de Alcácer do Sal. Neste segundo jogo da época 2014-2015, a justiça aconteceu, e o resultado final demonstra o que as equipas fizeram dentro do campo. Os jogadores do F. C. Monfortense, pela sua forte estrutura defensiva, não mereciam perder. Por outro lado, a inoperância do ataque do Alcácer do Sal F. C., confirmou o empate. E mesmo os dois golos que foram marcados, um para cada lado, parecem ter caído do céu. Num dia normal, não teriam acontecido. Em resumo: entre iguais, tudo igual.

Mas vamos a alguns pormenores do jogo. Pormenores? Não é o caso. O jogo teve um só sentido: os atletas do Alcácer do Sal F. C. atacaram a baliza do Monfortense e os atletas do F. C. Monfortense defendiam o seu castelo.

A registar, na primeira parte, apenas o golo do F. C. Monfortense, num remate de fora da área, fraco e rasteiro, que só entrou com a colaboração do nosso guarda-redes. E, a registar, na segunda parte, o golo do Alcácer do Sal F. C., na marcação de um canto, que só entrou com a colaboração do guarda-redes do Monfortense. O resto do jogo foi ameno e os jogadores, dos dois clubes, ficaram muito agradados por mais uma bela tarde de Outono. Quanto à confraternização, que aconteceu no restaurante «Sabores da Avó», foi excelente. Os convivas e os cozinheiros estão de novo, de parabéns. Viva o Futebol Clube Monfortense! Viva o Alcácer do Sal Futebol Clube


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“VOZ DO SADO”

OUTUBRO 2014

Vital Mirra, falou com…

RICARDO SILVA, Presidente do Grupo Desportivo e Recreativo do B.º do Laranjal...!!!

Vital Mirra

O Grupo Desportivo e Recreativo do Bº. Do Laranjal, foi constituído em 5 de Abril de 1991. A finalidade deste Clube, é promover a Cultura, o Recreativismo e o Desporto...!!! Vital Mirra – Porque se candidatou à direcção do Clube? Presidente – Assumi este desafio, para dar continuidade ao projecto já iniciado pela anterior direcção, da qual também fazia parte. O clube corria o risco de fechar portas, o que seria uma grande perda para Alcácer do Sal, foi então que decidi dedicar-me a esta causa, com o objectivo de fortalecer o clube, através de novas iniciativas de cariz cultural e desportivo. VM – Ao assumir a Presidência, como encontrou o Clube? Presid. – A situação era estável, embora tivesse um orçamento baixo para conseguir implementar qualquer

projecto de crescimento. A estratégia mais viável foi ir para junto da população em geral e das empresas do concelho, procurando novos patrocínios e donativos. Gostaria de aproveitar para dar uma palavra de apreço a todas as empresas e particulares que se juntaram a nós. Agradecer também à Câmara Municipal de Alcácer do Sal e à União de Freguesias de Alcácer e Santa Susana, como também aos nosso antigos patrocinadores, que continuaram a colaborar e a ajudar-nos. VM – Encontrou o que esperava ou teve alguma surpresa? Presid. – Não, encontrei o que esperava, porque era conhecedor da realidade do clube, pois fazia parte da direcção anterior. VM – Já foi atleta do clube ? Presid. – Não, eu nunca fui atleta, apenas fiz parte dessa equipa técnica. VM – Qual é a colaboração dos sócios do clube ? Presid. – Os sócios nestes últimos anos foram-se afastando um pouco do clube, por motivos diversos, que só eles saberão. Quero apelar para que voltem ao clube, participando e colaborando com esta nova direcção, nós estaremos cá para os receber de braços abertos. Gostaria também de

apelar a todos aqueles que se identificam com o clube, que se associem, para que também possam fazer parte deste clube. VM – Presentemente que categorias têm? Presid. – Neste momento temos a equipa de seniores masculino de FUTSAL, que já tinha sido criada há alguns anos. Este ano vamos ter pela primeira vez, uma equipa de Juniores, no campeonato Distrital. VM – Quais os objectivos e planos para o seu mandato? Presid. – O principal objectivo será

aproximar cada vez mais os sócios do clube. Gostaria que o número de sócios viesse a aumentar. Depois há um grande objectivo, conseguir vários escalões no FUTSAL, para podermos manter a equipa Sénior e fazer várias iniciativas culturais, para a população em geral. VM – Acha que o actual grupo de trabalho será capaz de realizar os seus objectivos? Presid. – Tenho muita confiança nas pessoas que me acompanham, somos uma equipa jovem, espero que isso seja favorável. O mais importante é a dedicação de todos e isso tem sido demonstrado, neste ainda curto período de mandato. Vamos continuar a fazer o nosso melhor. VM.– Quer deixar aqui um apelo aos patrocinadores.... Presid. – Que se juntem a este Clube, já com tradições em Alcácer do Sal, pois só assim, com a ajuda e colaboração de todos, seja de que maneira for, conseguiremos concretizar os nossos objectivos para o nosso mandato -2014/2016!!! SORRIAM E FAÇAM FAVOR DE SEREM FELIZES...!!! mirravital@clix.pt

Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alcácer do Sal

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DE 29 DE NOVEMBRO DE 2014 CONVOCATÓRIA Ao abrigo do artigo 27.º dos Estatutos desta Associação, convoco a Assembleia Geral a reunir, em sessão ordinária, na Sede instalada na Avenida dos Aviadores N.º 9, em Alcácer do Sal, no dia 29 de Novembro de 2014, pelas 13.30 horas com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS Ponto 1 - Leitura e Aprovação da Ata Anterior Ponto 2 - Apreciação e Aprovação da Conta de Exploração Previsional e Orçamento de Investimento e desenvolvimento para 2015 Ponto 3 - Aprovação do Programa de Ação para 2015 Ponto 4 - Apreciação e Aprovação da Proposta da Direção para abertura dos procedimentos necessários à elaboração e execução da obra de ampliação no edifício sede (espaço anteriormente ocupado pelos serviços da Segurança Social) para licenciamento do Centro de Dia e Apoio Domiciliário de acordo com os projetos de arquitetura e especialidades aprovados Ponto 5 - Apreciação e aprovação da proposta da Direção para aceitação da doação à AURPICAS de um prédio urbano Ponto 6 - Outros Assuntos de Interesse da Associação Nota: Se à hora marcada não houver número legal de Associados a Assembleia reunirá meia hora depois com qualquer número de sócios presentes. Alcácer do Sal, 13 de Outubro de 2014 A Presidente da Assembleia Geral


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“VOZ DO SADO”

OUTUBRO 2014

07/10 – Maria Helena Castelo Crespo, de 87 anos, solteira, natural de Alcácer do Sal. Residente nesta cidade. Paróquia de Santa Maria do Castelo

AO ENCONTRO DO PAI Morreram na esperança da vida eterna: Paróquia de Santiago 20/09 – Deolinda Maria Alexandre, de 89 anos, viúva de António Massacote Loureiro, natural de Alcácer do Sal. Residente no Lar Quinta da Ponte, Montemor-o-Novo. 04/10 – Carlos Pedro Pinto Madeira, de 74 anos, natural de Alcácer do Sal. Residente nesta cidade. 05/10 – António Duarte Pacheco, de 77 anos, casado com Custódia Maria Rosa Pacheco, natural de Alcácer do Sal. Residente no Bairro Forno da Cal. 07/10 – Maria José Leal Capitão, de 70 anos, casada com Manuel Rodrigues Duarte, natural de Alcácer do Sal. Residente no Bairro Rio dos Clérigos.

19/09 – João Francisco Cavaco Avença, de 73 anos, viúvo de Dilar da Conceição Constantino, natural de Alcácer do Sal. Residente em Palmela. 20/09 – Francisco José Soares Rodrigues, de 47 anos, divorciado, natural de Alcácer do Sal. Residente no Bairro da Quintinha. 25/09 – Violante Antónia Pinto Emídio Espinho, de 56 anos, casada com António Caetano Guerreiro Espinho, natural de Alcácer do Sal. Residente no Bairro Olival Queimado. 06/10 – Caetana Candeias, de 94 anos, viúva, natural de Alcácer do Sal. Residente em Albergaria. 07/10 – Joaquina Rita Sousa, de 83 anos, viúva de Januário Roberto Nunes, natural do Torrão, Alcácer do Sal. Residente na Residência Jorge Marques. Paróquia de Vale de Guizo 22/09 – Manuel João Barroso, de 90 anos, natural do Torrão, Alcácer do Sal. Residente em Vale de Guizo. Dai-lhes Senhor o eterno descanso.

Condolências Maria de Lourdes Carreira Gagueija e marido António Joaquim Gagueija, vêm por este meio enviar as suas sentidas condolências à família de Violante Pinto Emídio visto, por motivos alheios à sua vontade, não terem podido estar presentes no funeral.

Agradecimento E é assim⁄ Era a tua doce alegria Era a tua enorme bondade Era a tua boa disposição E a tua nobre humildade Era o teu abraço forte Era o teu rosto bonito Era o teu cabelo branco E o teu amor infinito

Era o teu amor por nós Era o teu sorriso constante Era o teu dom de viver E o teu nome, mãe, Violante E é assim que te lembramos E é assim… nesta saudade E é assim que nós te amamos Para toda a eternidade Alexandre e Paulo

Agradecimento Em nome dos meus sogros, das minhas noras, dos meus netos, dos meus filhos e em meu nome pessoal, agradeço reconhecidamente a todos os que, ao longo destes tempos, se interessaram pela evolução do estado de saúde da Violante, aos que marcaram presença nas suas cerimónias fúnebres e aos que, de várias formas, nos ajudaram neste momento de profundo pesar pela nossa enorme perda. O MEU BEM HAJA A TODOS. António Caetano

Agradecimento Esposa, Filho e Familiares de Joaquim José Cardim Palhinhas, agradecem profundamente reconhecidos e sensibilizados a homenagem prestada ao seu ente querido pelo Município de Alcácer do Sal, com a colocação de uma placa no cais da Ribeira Velha, na nossa cidade. Agradecem também a todos os amigos presentes nesta cerimónia.

De Luto Pelo falecimento de sua prima Violante Antónia Pinto Emídio, estão de luto os Srs. D. Maria de Lourdes Gagueija e marido António Joaquim Gagueija. O Sr. Dr. Manuel Ribeiro Raposo está de luto pelo falecimento de seu irmão Vitoriano. Pelo falecimento de Victor Cantarino, estão de luto sua irmã Beatriz Cantarino e sua sobrinha Ana Maria Monteiro Duarte. Os Srs. António Baião e Miquelina Baião Dorotea estão de luto pelo falecimento de sua irmã Gracieta dos Santos Baião. Voz do Sado apresenta sentidas condolências às Famílias enlutadas.

Dias 1 e 2 de Novembro

Uma oração pelos que partiram A Igreja oferece, anualmente, a proposta de se rezar por todos aqueles que partiram e que tanto amámos, nesta vida. Se é verdade que nunca os esqueceremos e que estarão, para sempre, em nós, enquanto também nós formos vivos, também é verdade que, para além da nossa lembrança, eles estão no Coração de Deus. Desde sempre a Igreja teve por hábito rezar pelos defuntos, visitando os cemitérios e as catacumbas, porque viam naqueles seus irmãos o testemunho vivo de homens que tinham dado a vida por Jesus, morrendo à mãos dos perseguidores. Ainda que escondida, a fé na ressurreição está dentro de cada um de nós como um desejo. Com as celebrações que vamos oferecer nos dias 1 e 2 de Novembro, queremos ajudar aqueles que vivem

a perda recente de um familiar a encontrar-se com Deus e a redescobrir a alegria da vida que não tem fim. Assim, na nossa Unidade Pastoral de Alcácer do Sal, estes dois dias celebrativos da Comemoração dos fiéis defuntos, teremos os seguintes actos de piedade: Dia 1 de Novembro, sábado 11:00h – Missa na Igreja de Santo António (Frades), pelo eterno descanso dos habitantes da Paróquia de Santiago que morreram entre 1 de Novembro de 2013 e 1 de Novembro de 2014, seguida de romagem ao cemitério de Alcácer do Sal. 15:30h – Missa na Igreja de Nossa Senhora do Monte, em Vale de Guizo, pelo eterno descanso dos habitantes da Paróquia de Vale de Guizo que morreram entre 1 de Novembro de 2013 e

1 de Novembro de 2014, seguida de romagem ao cemitério local. Dia 2 de Novembro, domingo 10:15h – Missa na Igreja de São João Baptista, em Palma, pelo eterno descanso dos habitantes da Paróquia de Palma que morreram entre 1 de Novembro de 2013 e 1 de Novembro de 2014, seguida de romagem ao

cemitério local. 16:00h – Missa na Igreja de Santo António (Frades) pelo eterno descanso dos habitantes da Paróquia de Santa Maria que faleceram entre 1 de Novembro de 2013 e 1 de Novembro de 2014, seguida de romagem ao cemitério de Alcácer do Sal e oração junto ao Talhão da Liga dos Combatentes.


Estrada da Baixa de Palmela, Quinta Gonçalo José, Lote 5, Armazém A, CCI 4622 2900-392 Setúbal

MENSÁRIO REGIONALISTA T DAS PARÓQUIAS P DE DE ALCÁCER DO SAL

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OUTUBRO 2014

Feira Nova de Outubro em Alcácer do Sal encerra com balanço positivo

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entenas de pessoas visitaram a Feira nova de Outubro que animou a cidade de 3 a 5 de Outubro, o bom tempo marcou presença ao longo dos três dias, ajudando a que todos, pudessem desfrutar do certame, adquirindo os primeiros frutos da época, vestuário, calçado, decoração, quinquilharias, brinquedos e mobiliário. A animação esteve a cargo de Serafim e Aldo Lima, Os Germes, Dj Christian F, Escola de karaté Murakami-kai de Alcácer do Sal, actuação dos coros das

Universidades Seniores do Torrão e de Alcácer, do Grupo Coral Feminino Cantares do Xarrama, cantora Romana, Grupo de Sevilhanas da Pazôa, os Dó-Mi-Nós e os Salacian Mafia. O último dia começou com uma cerimónia de reconhecimento público a Gracieta Baião, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal entre 1986 e 1994, e cujo nome foi dado ao Pavilhão das Actividades Económicas. Também no domingo realizou-se na Praça de Toiros João Branco Núncio a Corrida de Toiros integrada na Feira Nova de Outubro com os cavaleiros João

Moura, Vítor Ribeiro e António Brito Paes que lidaram 6 toiros da ganadaria Dias Coutinho. As pegas estiveram a cargo dos forcados amadores de Santarém e Évora, sendo a corrida abrilhantada pela Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer, a Calceteira. Na tourada, foram disputados dois troféus, o II Galardão João Branco Núncio, para o melhor Cavaleiro em praça, atribuído a Vítor Ribeiro que obteve a melhor pontuação no conjunto das duas actuações. O outro prémio foi o II Galardão José Maria Cortes para o melhor grupo em praça, atribuído ao grupo de forcados

amadores de Évora que obteve a melhor pontuação no conjunto das três pegas. Paralelamente a todas estas actividades, no espaço da feira era possível visitar, tasquinhas, os carrosséis e ainda diversos pontos de venda de artesanato e stands institucionais entre os quais a Loja Solidária da Conferência Vicentina de Santa Felicíssima, no qual os visitantes, ao adquirirem uma rifa e alem de ganharem um prémio, estavam a contribuir para as obras da loja Solidária que têm inicio em Janeiro de 2015 no Centro Comunitário Francisco de Magalhães em Alcácer do Sal.

ALCÁCER DO SAL: Melhores alunos do 2º e 3º ciclos e do Ensino Secundário do concelho recebem Certificados de Mérito Escolar Municipal

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ertificados de Mérito Escolar Municipal foram atribuídos a sete alunos dos vários níveis de ensino escolar do concelho de Alcácer do Sal pela autarquia Alcacerense, no dia 18 de Outubro. O Prémio de Mérito Escolar Municipal tem como objectivo, distinguir os melhores alunos do concelho nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário, cujos excelentes desempenhos escolares merecem ser destacados. Os alunos receberam um certificado e um cheque, oferta da autarquia. Os melhores alunos do

2º ciclo do ensino básico no Agrupamento de Escolas do Torrão e de Alcácer do Sal foram premiados com um cheque no valor de 150€. Os melhores alunos do 3º ciclo receberam um cheque no valor de 250€e o melhor aluno do Ensino Secundário foi distinguido com um prémio monetário no valor de 400€. O Salão Nobre dos Paços do Concelho tornou-se pequeno para receber familiares, amigos, Associações de Pais e os Presidentes dos Agrupamentos de escolas do Torrão e de Alcácer do Sal.

“Nunca devemos de ter vergonha de premiar quem trabalha, quem se esforça e luta, vivemos numa sociedade que muitas vezes premeia quem não tem mérito, mas este prémio municipal que está regulamentado pretende incentivar quem se esforça” disse Vítor Proença Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal antes da entrega dos prémios. Este ano foram distinguidos os alunos: 2º ciclo: José Carlos Costa Alvarenga, Alice Júlio Correia e Maria Leonor Viveiros;

3º ciclo: José Gabriel Costa, Ana Rita Fortunato e Madalena de Almeida; Ensino Secundário: Miguel de Jesus. Miguel de Jesus agradeceu o prémio e disse que vai utilizar o valor monetário na “compra de livros para o curso superior que está a frequentar”. Já Madalena de Almeida e Rita Fortunato disseram que este prémio representa um “estímulo para prosseguirem a vida académica com esforço e dedicação não só para as próprias como para os colegas”.


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