Voz do Sado

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MENSÁRIO REGIONALISTA T DAS PARÓQUIAS P DE DE ALCÁCER DO SAL 28.01.2013 ANO LII - N.º 621

FUNDADOR: Pe. Luís do Nascimento Silveira DIRECTOR: Pe. Ricardo Carolino Lameira

PORTUGAL

Preço - 0,75 € (IVA incluído) PORTE PAGO

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ALCÁCER DO SAL TAXA PAGA

Associação de Imprensa de Inspiração Cristã

ESTATUTO EDITORIAL 1 – “Voz do Sado” é propriedade da Fábrica da Igreja Paroquial de Santiago, sedeada em Alcácer do Sal. 2 – “Voz do Sado” é um mensário atento à defesa dos valores humanos e cristãos, pugnando com firmeza pelos legítimos Direitos do Homem. 3 – “Voz do Sado” é independente de quaisquer forças ideológicas e políticas. 4 – “Voz do Sado”, fiel aos seus princípios, promove e defende os deveres dos cidadãos em prol do bemestar da Sociedade em que está inserido e não só. 5 – “Voz do Sado” é pluralista tanto no campo religioso como no político e social.

Alcácer do Sal aprova orçamento Municipal para o ano de 2013 (Pág. 5)

6 – “Voz Voz do d Sado” vive o compromisso de respeitar compromi e defende defender os princípios deontológicos da Imprensa deontológi profissional, abdie ética pr cando de fins comerciais e respeitando a boa fé dos respeitand leitores. seus leitor

JOÃO GOUCHA Alcacerense, Bombeiro e Herói (Pág. 13)

Isenção de taxas para comerciantes integrados na área de intervenção do programa RUAS (Pág. 4) O Conselho de Ministros aprovou a nova Proposta de Lei da Lei das Finanças Locais

(Pág.4)


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

A Igreja ama apaixonadamente o mundo Ao folhearmos aquele que, para os cristãos, é o livro por excelência, a Bíblia, logo nos primeiros capítulos, quando descreve de forma tão bonita e cheia de poesia a criação do mundo, deixa transparecer a mais bela afirmação sobre Deus… é que o mundo criado por Deus e a sua capacidade de evoluir é o mais excelso sinal da bondade de Deus. Esta mesma passagem bíblica sugere também que foi o pecado do homem que, de forma não querida por Deus, mas na liberdade com que o Senhor o caracterizou, transformou a nossa relação com o mundo. E, no Novo Testamento, Paulo e João chegam a considerar o mundo como o lugar onde o mal impera, o grande lugar do pecado humano. Ao mesmo tempo, diz João, no seu Evangelho, que, por sua vez, esse mundo corrupto e pecador é objecto do amor redentor de Deus. Esta era, de facto, a ideia do Cristianismo dos primeiros séculos da sua existência: Considerava o mundo bom, na medida em que tinha sido criado por Deus, mas ferido pelo pecado e, portanto, necessitado de redenção. Esta ideia não pode ser desvinculada da vida e do martírio experimentado pela causa e verdade de Jesus e do Seu Evangelho no quotidiano daqueles que, desde a primeira hora, abraçaram Cristo e a Igreja. O Édito de Milão, no ano 313, no qual tornou a prática do Cristianismo como uma forma legal de fé e de vida, levou a uma mudança de mentalidade nos cristãos e na forma como os cristãos eram vistos pela sociedade, tendo-se começado a desenvolver uma atitude mais prudente e mais construtiva, em relação e na sua relação com o mundo. Os cristãos eram

chamados a viverem no mundo, embora sempre conscientes da sua contínua necessidade de redenção… O aparecimento do Estadonação, e ênfase dada pelo Iluminismo à autonomia da razão e à repudiação da autoridade da Igreja deu origem a um ambiente eclesial de hostilidade temerosa e defensiva frente ao mundo. Esta mentalidade de “estado de sítio” viria ainda a ser mais reforçada na Revolução Francesa, onde Napoleão afirmava que, a revolução só estaria concluída, no dia em que o último nobre fosse “enforcado com as tripas do último Padre”. Em meados do século XIX, o Papado atacou aquilo que era, muitas vezes, referido como “liberalismo”, mediante uma série de cartas, a que pela sua forma e conteúdo se denominam Encíclicas dos Papas Gregório XVI e Pio IX. Já nos finais do séc. XIX, o Papa Leão XIII escreve um documento pioneiro onde apresenta uma análise extensa dos males sociais do mundo moderno num empenhamento totalmente positivo. A promulgação deste documento é vista, muitas vezes, como o início da moderna “Doutrina Social da Igreja”, ou seja, do corpo de doutrina que se começou a desenvolver em finais do século XIX, que tenta abordar as questões sociais, económicas e políticas do mundo moderno à luz do Evangelho de Jesus Cristo, tal como se foi desenvolvendo na tradição viva da Igreja. Os seus princípios-chave incluem a dignidade da pessoa humana, nas suas mais variadas perspectivas e dimensões, os direitos e as responsabilidades de toda a humanidade que derivam dessa mesma dignidade humana, uma

ênfase dada à comunidade e ao bem comum, uma opção preferencial pelos pobres e os mais vulneráveis, a dignidade do trabalho humano e os direitos e deveres de todos os trabalhadores, a gestão da criação, a solidariedade para com toda a humanidade, o papel da subsidariedade e a promoção da paz. E, desde Leão XIII, em 1891, até Bento XVI, todos os Papas têm sido sensíveis a aprofundar estas temáticas. Por exemplo, o Papa João XXIII com as suas Encíclicas “Mater et Magistra” e “Pacem in terris” ajudaram a transformar, com grande novidade, o modo de a Igreja se relacionar com o mundo. Esta nova atitude frente ao mundo caracterizou-se, fundamentalmente, pelo desejo de um empenhamento positivo. Pela primeira vez, uma carta deste tipo é destinada alémcatólico; o Papa endereça-a a todos os homens e mulheres de boa vontade, convidando-os a um empenhamento comum na promoção da defesa dos direitos humanos e da prossecução da paz nos nossos dias. O Papa Paulo VI deu continuidade a este novo modo de envolvimento com o mundo, utilizando, pela primeira vez, a linguagem de “diálogo” para se referir ao modo predominante de relacionamento dos cristãos uns com os outros e destes com o mundo. Neste contexto, também o Concílio Ecuménico Vaticano II dedica um documento à Igreja e à sua relação com o mundo onde ela está inserida. O nome desse documento é “Gaudium et Spes”. Logo no seu primeiro número afirma: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de to-

dos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do Reino do Pai e receberam a mensagem da salvação para comunicá-la a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história” (GSI). Para isso, como afirma o mesmo documento, “é necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos, a suas esperanças e aspirações, e o seu carácter, tantas vezes, dramático” (GS4). É nesta perspectiva que a Igreja, porque inserida e profundamente apaixonada pelo mundo e os “mundos” onde está implantada, se apresenta com toda a humildade, mostrandose aberta a ser ensinada pelas pessoas, comunidades e movimentos fora das fronteiras e disponível para enriquecer esse diálogo com os ensinamentos que Cristo lhes entregou. Esta ideia está muito presente em todo o Documentos, mas podemo-la encontrar com muita precisão em dois dos seus números que ouso citar: “A Igreja não ignora quanto recebeu da história e evolução do género humano. A experiência dos séculos passados, os progressos científicos, os tesouros encerrados nas várias formas de cultura humana, os quais manifestam mais plenamente a natureza do homem e abrem novos caminhos para a verdade, aproveitam igualmente à Igreja” (GS44), pois, “embora nem sempre tenha a resposta

já pronta para cada uma destas perguntas, deseja, no entanto, juntar a luz da revelação (os ensinamentos de Jesus) à competência de todos os homens, para que assim receba luz o caminho recentemente empreendido pela humanidade” (GS33). É, neste sentido, que a Igreja, enquanto comunidade de fiéis que tem Cristo como Sua Cabeça e se reconhece e vive, na experiência da comunidade cristã, a absoluta vontade de Deus, nas dificuldades e nas virtudes que existem sempre que nos abrimos à possibilidade de viver em comunhão de vida com os outros, se sente fermento, curando e elevando a dignidade da pessoa humana, de fortalecer e sociedade humana e de ajudar a humanidade a descobrir o significado mais profundo da sua vida quotidiana. Imaginar a Igreja como “fermento” do mundo, sugere que as atitudes e as acções de todos os membros da Igreja – sejam leigos, religiosos ou sacerdotes – vai muito para além das altíssimas paredes das nossas Igrejas; têm sempre um enorme alcance social e político, porque enraizado no Evangelho. A fidelidade à missão deixada por Jesus à Sua Igreja exige a resistência à tentação de se manter à margem do palco do mundo e estar dispostos a “sujar as mãos”, a trabalhar lado a lado com todos os homens e mulheres de boa vontade, a fim de melhorar a condição humana e o trabalho pela justiça. Logo, os cristãos, quando se entregam à missão, não o fazem por uma atitude filantrópica, mas por uma exigência do próprio Evangelho de Jesus Cristo, pois vivem, no seu trabalho, a sua parte na colaboração com a

graça de Deus. Na prática da Igreja em Alcácer do Sal…, os pobres a quem a Conferência de São Vicente de Paulo serve, tanto nas “Casinhas da Conferência”, como na Loja Solidária ou nos cabazes mensais, não são os “desgraçados”; são o Cristo que continua a ser crucificado, maltratado e desprezado na sociedade; as crianças e os jovens que frequentam as nossas Catequeses e actividades dos Escuteiros não fazem para passar o tempo ou para receber os sacramentos, mas para se reconhecerem imagem e semelhança de Deus, ou seja, Pessoa humana. E os adultos que colaboram nesta missão não o fazem somente porque gostam muito de crianças, mas porque acolheram o convite de Deus para ajudar aqueles que lhe foram confiados a crescer como pessoas em todas as dimensões que a compõem. Mas, também, os cristãos que são empregados por conta de outrem, tentam ser bons profissionais, porque sabem que aquele é o caminho que o Senhor lhes pede para serem fermento bem como os patrões, que são cristãos, quando são chamados a serem cumpridores nos direitos e nos deveres que têm para com os seus empregados, fazem-no também porque são cristãos, fermento de Jesus Cristo com aqueles que com eles colaboram. É isto, caríssimo leitor, que significa afirmar: “A Igreja ama apaixonadamente o mundo!”. Se é baptizado, seja Igreja nos seus ambientes e a sua comunidade cristã, os seus irmãos que, com as suas qualidades e muitos defeitos… são, em Cristo, os seus irmãos!

que são capazes de demonstrar no momento do teste. Sobretudo, como é o caso do nosso filho, se percebem que um aluno tem capacidades, porém, devido ao seu modo de ser disperso, não as consegue tornar patentes no teste escrito». Depois de ouvirmos este comentário, perguntemo-nos com calma: se um aluno é verdadeiramente inteligente ― no sentido próprio da palavra ― será que essa sua capacidade não o levará a estar atento nas aulas? A estudar a matéria superando a tendência para a distração? A preparar-se bem para fazer um

exame? Ou, com outras palavras: pode uma pessoa ser realmente inteligente se esse talento não a leva esforçar-se por ter força de vontade? A superar a tendência para a dispersão? A estar atenta numa aula quando isso exige esforço? A enfrentar um exame como aquilo que é: o melhor modo que conhecemos ― com as suas limitações, evidentemente ― para avaliar os conhecimentos adquiridos por um aluno? Se um aluno é genuinamente inteligente dar-se-á conta de que, com a sua falta de força de vontade, não fará nada de útil na

vida. Perceberá que, sem esforço, a tendência para a preguiça “sufocará” as suas capacidades intelectuais. Se não se esforça, será que essas capacidades permanecem as mesmas? Será que se pode continuar a dizer que é muito inteligente? Algo similar acontece na vida de um cristão. Hoje em dia, é comum ouvirmos dizer que aqueles que vão à Missa aos Domingos são piores do que aqueles que não vão. Será que isto é realmente assim? Pode uma pessoa dizer que acredita de verdade em Jesus Cristo e depois não viver de acordo com os seus en-

sinamentos? Será que acredita mesmo, ou não terá esquecido que “a fé sem obras está morta” (Tg 2, 17)? Tem alguma lógica uma pessoa dizer-se “católico não praticante”? Não será a mesma coisa que um ciclista dizer-se “não pedalante”? A pergunta é óbvia: «Se o senhor não pedala, porque é que diz que é ciclista?». A resposta é a habitual: «É uma questão de tradição. Já o meu pai era ciclista e o meu avô também. Eu também sou, só que não tenho nenhuma pachorra para pedalar. Dá trabalho e não vale a pena».

Pe. Ricardo

Existe fé sem obras?

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Todos nós, alguma vez, teremos ouvido um comentário semelhante a este de uns pais em relação ao seu filho: «O rapaz até é bastante inteligente. O problema é que, como se distrai com facilidade, os testes não lhe

correm nada bem. Isso é o que explica que ele não consiga tirar boas notas. Evidentemente, a culpa não é só dele. Talvez o que esteja errado seja o modo actual de avaliar os conhecimentos de um aluno. Os professores deviam ter isto presente para não cometerem injustiças que bradam aos céus. «É completamente absurdo reprovar um aluno numa matéria só porque ele, sendo um pouco desatento, fica “bloqueado” no momento do exame. É preciso que os professores aprendam a avaliar as capacidades de um aluno sem as reduzirem àquilo

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Os nossos melhores amigos Tiveram a gentileza de nos enviarem o seu contributo, os estimados assinantes: D. Maria Rosa Freitas, Sr. Vitor Manuel Figueira, D. Lúcia Bastos, Sr. José Mendes Correia, D. Isabel Maria Alferes, D. Maria João Monraia, Dr.ª Maria José Mira Lopes, D. Maria Adelaide Rosa, D. Maria Fernanda Pereira, Sr. João Gaudino Dias, D. Virgínia Paulino, D. Maria José Passos Beija, D. Maria da Conceição Passos Beija Santos, D. Maria do Carmo Negreiros, Residencial “A Cegonha”, D. Maria Elisa Henriqueto, Major Vasco Flamino, D. Maria Alice Mértola, Major Fernando Magalhães Mendes, Dr. Renato Carolino, D. Aciolinda Maria Alexandre, D. Ana Lúcia Reis, D. Maria Esperança Mendes, Dr.ª Dora Duarte, D. Zelinda Raposo, Dr.ª Ana Serra Rodeia Ribeiro, Eng.º Joaquim Serra Rodeia, Comandante João Serra Rodeia, Eng.º Francisco Serra Rodeia, D. Clara Serra, Almirante Benjamim Serra Rodeia, D. Rosinda Maria Paulo, Dr. José António Pereira, Sr. Joaquim Carvalho Conceição, D. Violante Pinto Emídio, Sr. Francisco Medinas Lameira, Eng.º José Paulo Costa Passos Cardoso, Sr. Manuel Batista Martins, Sr. Dâmaso Augusto Tomé, D. Lucília Matos Perna, Sr. João Luís de Matos, D. Marta Almeida, D. Idalina Joaquina de Pinho, Sr. Manuel Butes Vieira, D. Idalina da Luz Jordão, Dr. Jacinto Jordão Rodrigues dos Santos, Sr. Álvaro Augusto César, D. Lucinda Oliveira Correia, Eng.º Manuel Joaquim Máximo, Sr. Casimiro Jerónimo, Reis Mendes - Contabilidade Lda., D. Lizete Carneirinho, D. Maria Rosália Rocha Mestre, Eng.ª Maria do Rosário Fragoso, Sr. José André Guerra, D. Carolina Bicha Serra, Dr. Joaquim António Amante Bicha Serra, Sr. Paulo Alexandre Rosa, D. Maria João Adriano, Dr.ª Vera Patrícia Máximo, D. Ana Antónia Sardo, D. Maria Assunção Sardo, Sr. Alberto Pereira Gomes. Bem Hajam N.R. - Se, para maior comodidade, preferir a transferência bancária para liquidar a sua assinatura ou factura poderá utilizar o NIB 0045 6020 40204153717 88 da CCAM.

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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

Cantares ao Menino em Alcácer do Sal

No passado dia 6 de Janeiro de 2013, a Igreja de Santiago abriu as suas portas para acolher mais uma proposta cultural, organizada pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo. Tratou-se dos Cantares ao Menino pelo Coro “Vozes do Imaginário”. O Grupo “Vozes do Imaginário” é constituído por coro de vozes femininas, que se dedica ao vasto repertório das polifonias tradi-

cionais portuguesas para vozes femininas, tendo como ponto de partida o legado de Michel Giacometti e F. Lopes Graça. Foi mais um momento de oração e de adoração ao MeninoDeus que, nas pobres grutas mostrou a grande riqueza de um Deus que deseja fazer do coração do homem a sua verdadeira gruta.

Cumprimentos à Voz do Sado Como já vem sendo hábito, as nossas Filarmónicas, nos primeiros dias de Janeiro, saem à rua para apresentar votos de Bom Ano às entidades oficiais, colectividades, sócios e simpatizantes, bem como à população em geral. Assim, no passado dia 12 de Janeiro, tivemos o grato prazer de receber na nossa Redacção a Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer a quem agradecemos e retribuímos os cumprimentos que nos deixaram. Nos mesmos votos envolvemos a Sociedade Progresso Matos Galamba que também tinha programada a mesma acção, mas que por motivo de agenda não pudemos receber no dia 6. Às duas prestimosas Colectividades agradecemos o carinho que demonstram para com o nosso Jornal e desejamos que o ano de 2013 seja pleno dos maiores êxitos dos quais são ambas merecedoras.

Concerto solidário comemorativo do Centenário da Morte do Padre Matos Galamba Faz, no próximo dia 11 de Fevereiro, cem anos da morte do saudoso Padre Matos Galamba que, para além de servir a Igreja em Alcácer do Sal, foi um grande impulsionador da cultura e da música nesta cidade tão largamente conhecida pelos seus poetas populares, teatros amadores e teatros de revista, as famosíssimas Marchas Populares e as Bandas Filarmónicas. A “Voz do Sado”, para além de levar as nossas notícias aquém e além Alcácer do Sal, tem apostado, ao longo deste ano pastoral, na cultura musical ao serviço da Evangelização. Deste modo, no passado mês de Dezembro, para celebrar os seus 53 anos de vida, levou a cabo uma belíssima tarde de fados, oferecida pelos músicos e fadistas da “Taverna d’El Rey” e por duas promissoras vozes da nossa terra. O segundo encontro entre a Cultura e a Fé, na nossa terra, irá acontecer no próximo dia 16 de Fevereiro, na Igreja de Santiago de Alcácer do Sal, pelas 16,30h, com um Concerto oferecido pela Sociedade Matos Galamba, seguido da animação litúrgica da Eucaristia das 18 horas, na mesma Igreja, que será celebrada pelo eterno descanso de um dos seus fundadores a quem foi reconhecido o empenho e a dedicação com o “batismo” da

Novos Assinantes Inscreveram-se como assinantes de Voz do Sado os Sr.: Paulo Alexandre Marques Rosa, Olípio Gaudino Elias, Rodrigo Manuel Conceição Jacinto, António José Paulino Alexandre, Henrique João Pontes Pinto e Marco António Castro Vitorino, residentes em Alcácer do Sal, e Tiago Miguel Pereira Duarte, residente no Carvalhal,

referida sociedade filarmónica com o seu próprio nome, Padre Matos Galamba. A “Voz do Sado”, a Paróquia de Santiago de Alcácer do Sal e a Sociedade Filarmónica Pro-

Grândola. Aos bons amigos agradecemos a preferência pelo nosso jornal.

Visitas Deu-nos o prazer da sua visita, na nossa Redacção, o estimado assinante Major Vasco Flamino, residente em Carnaxide, a quem agradecemos a visita e os cumprimentos que nos deixou.

gresso Matos Galamba convidam todos os nossos estimados assinantes, leitores e amigos para este concerto solidário de homenagem, gratidão, fé e cultura!

Aos Estimados Assinantes e Anunciantes Vimos lembrar V. Exas. de que, se tem a sua assinatura ou factura em atraso, de que poderá proceder ao seu pagamento através de cheque ou vale correio endereçado a: Jornal Voz do Sado – Rua Manuel Augusto de Matos - 7580 Alcácer do Sal; ou através do NIB 0045 6020 40204153717 88. Como decerto é do vosso conhecimento, o nosso jornal só pode manter-se com a ajuda e a colaboração de todos. Neste sentido, solicitamos-lhe encarecidamente que regularize a sua situação, para podermos obviar aos grandes custos que a feitura do jornal nos acarreta. A Direcção,


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

O Conselho de Ministros aprovou Donativo atribuído aos Bombeiros Mistos de Alcácer do Sal a nova Proposta Os Bombeiros Mistos de Antónia Castro de Almeida Alcácer do Sal receberam (representante da Herdade de Lei da Lei das um donativo simbólico da da Comporta). Herdade da Comporta, que Este contributo vem na Finanças Locais foi entregue na passada sequência do apelo lançaEsta Proposta de Lei reforça a exigência e o rigor da gestão autárquica, na estabilização e na consolidação orçamental dos municípios. O diploma tem por base 7 princípios: Princípio da legalidade; Princípio da estabilidade orçamental; Princípio da autonomia financeira; Princípio da transparência; Princípio da solidariedade nacional recíproca; Princípio da equidade intergeracional; Princípio da coordenação entre finanças locais e finanças do Estado. A Reforma da Administração Local encerra, assim, um ciclo intenso de atos legislativos. O que é competência do Governo fica concluído. O Governo legislou sobre a redução de empresas municipais; redução de dirigentes municipais e estruturas orgânicas; reorganização administrativa do território; reforço do intermunicipalismo; reorganização do mapa das sub-regiões; descentralização de competências do Estado Central para a Administração Local; revisão das competências das autarquias e das entidades intermunicipais. Da nova Lei das Finanças Locais, destacam-se as seguintes medidas: 1. Certificação das contas do município por um auditor externo. 2. Mecanismo de detecção precoce – quando o valor da divida total é 100% da média da receita, a Direção Geral da Administração Local (DGAL) informa a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal. No caso de a ultrapassagem do limite ser de 150%, a DGAL informa o Banco de Portugal - que alertará todo o sistema financeiro para o endividamento do município, diminuindo as hipóteses de um banco lhe emprestar dinheiro. 3. Para os casos de ruptura financeira dos municípios, é criado um Fundo de Apoio Municipal com participação dos Municípios e do Estado. Os municípios que recorram a este Fundo serão acompanhados por um responsável designado pela Administração do referido Fundo e estarão obrigados a um programa de austeridade. 4. Aumenta-se a estabilidade das receitas municipais com o fim do imposto de transmissão de imóveis; 5. O conceito de endividamento líquido é substituído por uma dupla regra que conjuga a “regra de ouro” para o saldo corrente e com o limite para a divida total. “Com a proposta de Lei hoje aprovada o Governo quer maior estabilidade financeira nos municípios e orçamentos ainda mais disciplinados. Queremos responsabilizar ainda mais os autarcas no serviço que prestam às populações. Trata-se de uma vantagem para os próprios autarcas: quanto maior for a sua responsabilização, maior será a sua influência, a sua credibilidade e o seu prestígio. Com a nova Lei das Finanças Locais os municípios não poderão endividar-se além de certos limites. Porque a dívida de um torna-se um problema de todos.” Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas Lisboa, 27 de dezembro de 2012

Renovação de bolsas aprovada pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal A renovação de onze Bolsas a Estudantes do Ensino Superior foi aprovada por unanimidade na reunião ordinária que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal levou a efeito no passado dia 20 de dezembro. Na reunião de Câmara de 4 de outubro ficou prevista a atribuição de vinte bolsas para o ano letivo 2012/ 2013, sendo que catorze seriam para alunos anteriormente beneficiados e que continuem a reunir os requisitos necessários. Contudo, foram apresentados apenas doze pedidos de renovação, sendo que um se encontra ainda em estudo. Os restantes onze foram prontamente aprovados, estando já a ser processados. Com a aprovação das renovações antes da atribuição de novas bolsas de estudo, responde-

se assim à questão levantada no ano letivo anterior, em que estas saíram todas ao mesmo tempo, mas mais tarde. “No ano passado tivemos problemas ao nível do processamento das bolsas, porque uma situação atrasou todas as outras. Procedeu-se então à alteração do Regulamento, de modo a que as renovações não sejam penalizadas pela análise dos processos dos novos candidatos a bolseiros”, explicou Isabel Vicente, vereadora com o pelouro da Educação na Câmara Municipal de Alcácer do Sal. Isabel Vicente adiantou ainda que, e apesar de este ano ter havido mais candidaturas do que no ano anterior, a lista de atribuição de novas bolsas deve estar pronta na última semana de janeiro.

sexta-feira, num encontro que teve lugar na Câmara Municipal. A sessão de entrega do cheque contou com as presenças de Pedro Paredes (presidente do Município de Alcácer), António Balona (presidente de Direção dos Bombeiros), Valdemar Gonçalves (Comandante da corporação de Bombeiros) e da Arquiteta Maria

do pelo Município a várias entidades do concelho, com o intuito de sensibilizá-las para a situação vivida pela associação humanitária de socorro que, e nas palavras do edil Pedro Paredes, além da “falta de meios financeiros para fazer face às necessidades do dia-a-dia, ainda precisa de terminar a obra do futuro quartel”.

Município entrega prémio do concurso do postal de Natal’12 de Alcácer do Sal a Madalena Reis Mendes O trabalho de Madalena Reis Mendes, concebido com a técnica de pastel a seco, venceu o Concurso de Conceção da Imagem do Postal de Natal’12 do Município de Alcácer do Sal. O concurso, que já vai na sua quarta edição, teve como destinatários os estudantes da Escola Secundária de Alcácer, visando promover a participação e o envolvimento da escola na comunidade. Das 83 propostas recebidas, os elementos do Júri entenderam por unanimidade atribuir o prémio ao trabalho identificado com o pseudónimo Silit, pela segurança e qualidade técnica de execução e pela identificação com o concelho nos elementos que compõem a imagem, salientando-se ainda a simplicidade harmoniosa das formas e a versatilidade de utilizações.

No trabalho apresentado por Madalena Reis Mendes, do 10º ano, um presépio com um grafismo de formas geométricas surge em primeiro plano, tendo como pano de fundo a silhueta de Alcácer do Sal. Destaque também para o contraste cromático obtido através da técnica de mancha. A imagem esteve patente em outdoor na cidade, no postal de Natal institucional que a Câmara enviou nesta época a todos os munícipes e instituições, no site do Município e na respetiva página de Facebook, para além de outros suportes. Pedro Paredes, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, e Gabriel Geraldo, vereador com o pelouro da Cultura, entregaram, na Escola Secundária, o prémio do concurso à aluna vencedora – material de desenho, para que continue a dar largas à sua imaginação e ao seu talento.

Isenção de taxas para comerciantes integrados na área de intervenção do programa RUAS A Assembleia Municipal de Alcácer do Sal aprovou por unanimidade, no passado dia 14 de Dezembro, a isenção de taxas de meios publicitários e ocupação da via pública ao comércio e restauração integrado na área da empreitada de requalificação do espaço público da margem norte do rio Sado. As obras, que obrigam à abertura de valas para a colocação e substituição de infraestruturas ao nível de água, esgotos, eletricidade e telecomunicações, impõem o encerramento de ruas e restrições de tráfego automóvel e de pessoas.

A conjuntura económico-financeira atual também não é a mais favorável, principalmente para os comerciantes locais que veem a sua atividade fortemente reduzida, pelo que esta medida vem desonerá-los desta obrigação. Assim, optou-se por isentar os comerciantes do pagamento das taxas respeitantes ao uso de meios publicitários destinados a propaganda comercial e à ocupação de via pública para o ano de 2013.


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

Alcácer do Sal aprova orçamento Municipal para o ano de 2013 A Assembleia Municipal de Alcácer do Sal aprovou no passado dia 14 de Dezembro, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2013, com os votos favoráveis do PS e do PSD, a abstenção da CDU e o voto contra do Bloco de Esquerda. Este Orçamento é de €21.381.846 (21.3 milhões de euros), menos dois milhões em relação ao ano anterior. As Grandes Opções do Plano, de dotação global de €13.897.909 (13.8 milhões euros), são compostas pelo Plano Plurianual de Investimentos, no montante de €5.862.204 (5.8 milhões), e pelas Atividades Mais Relevantes, no valor de €8.035.705 (8 milhões de euros). Fortalecendo o seu caráter de proximidade às pessoas, o Orçamento Municipal para o próximo ano é descrito no preâmbulo do documento como de “uma preocupação acentuadamente social, dirigido para a proteção às famílias

mais carenciadas, reforçando a política que já vinha sendo implementada nos últimos anos pelo atual Executivo Municipal”. Neste âmbito, “continuam a estar presentes custos avultados referentes aos transportes escolares, bolsas de estudo, auxílios económicos, refeitórios escolares (…), enriquecimento curricular, apoio a IPSS’s, que foram abandonadas por muitos municípios, a melhoria do saneamento básico em todo o concelho e o desenvolvimento de atividades desportivas e culturais”. Do mesmo documento consta que o Orçamento “acredita também no futuro de Alcácer”, pelo que se destacam dois projetos: o RUAS, corporizado na empreitada de Requalificação Urbana do espaço público da margem norte do rio Sado e com um investimento de 3.3 milhões de euros, e o processo de remodelação/ ampliação do Centro de Educação Pré-Escolar de Alcácer do Sal – Escola do Morgadinho, com €730.599.

C I N E M A AUDITÓRIO M U N I C I PA L

Fevereiro Dias 8 e 9 “O Hobbit: Uma viagem inesperada” às 21 horas

Dias 22 e 23 “Cloud Atlas” às 21 horas

Funcionários municipais transformam arte em solidariedade “Vamos transformar uma obra de arte numa obra de solidariedade” - este foi o mote adotado pelos funcionários da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, que converteram uma árvore de Natal ecológica num apelo ao espírito de partilha para com aqueles que mais precisam. Habitualmente, na época natalícia, o Município de Alcácer enfeita a rigor os seus

espaços de atendimento aos munícipes, tendo este ano os técnicos do GIRP concebido árvores de Natal ecológicas para o efeito, feitas a partir de desperdícios reutilizáveis. Num movimento espontâneo, e tendo em vista um bem maior, os funcionários da Câmara uniram-se para decorar essas árvores com cachecóis, luvas e gorros, destinados a crianças ca-

renciadas. A corrente de solidariedade depressa se estendeu a todos os trabalhadores, que encheram de ofertas os ramos cartonados das estruturas que estiveram patentes no átrio da Câmara Municipal, nos serviços técnicos da Abegoaria e na Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal. A ação resultou na angariação de 77 peças de vestuário, as quais vão

ser entregues a crianças de famílias com carências económicas no concelho. Esta distribuição vai estar a cargo da Rede Social do Município, conforme acordado com o Executivo da Câmara, que disponibilizou igualmente os canais de comunicação necessários para que a mensagem passasse de setor em setor, contribuindo para o êxito desta iniciativa.

Santiago ATL - Férias de Natal /2012

Informa-se que as inscrições para o período das férias da Páscoa decorrerão entre 25 de fevereiro a 8 de março, Para mais informações contactar a Junta de Freguesia de Alcácer do Sal (Santiago) - 265 622701 A Junta Freguesia de Alcácer do Sal (Santiago)


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

FEVEREIRO

AGENDA PAROQUIAL 01 - S - 11,00h – Terço no Lar da Misericórdia - 16,00h – Velada de Oração, na Igreja de Santa Maria - 21,00h – Encontro de Jovens, na Igreja de Santiago 02 - S APRESENTAÇÃO DO SENHOR, Festa * Festa do Seminário Maior * Pós-Convívio fraterno - 10,30h – Encontro do CVOM do Sul em Alcácer do Sal - 14,00h – Celebração da Palavra na AURPICAS 2 - 14,00h – Terço na Misericórdia - 15,30h – Actividades escutistas - 18,00h – Missa na Igreja de Santiago 03 - D IV Domingo do Tempo Comum * Pós-Convívio fraterno - 09,30h – Missa em Palma - 10,30h – Missa na Igreja de Santa Maria do Castelo - 12,00h – Missa na Igreja de Santiago - 15,30h – Missa em Vale de Guizo 04 - S S. João de Brito, Presbítero e Mártir, MO - 15,30h – Encontro do GPA – Açougues (ML) - 20,00h – Encontro do GPA – Cerrado dos Ciprestes (MA) 05 - T S. Águeda, Virgem e Mártir, MO - 15,30h – Encontro do GPA – Telheiros (ID) - 16,30h – Encontro do GPA – Rua Direita (MA) - 19,15h – Ensaio do Coro de Santiago - 21,00h – Catequese de Adultos 06 - Q SS. Paulo Miki e Companheiros, Mártires, MO - 14,30h – Recitação do Terço na AURPICAS 1 - 15,00h – Encontro do GPA – Visconde de Alcácer (MJ) - 17,00h – Reunião mensal do Apostolado da Oração, na Igreja de Santiago 07 - Q CINCO CHAGAS DO SENHOR, Festa - 10,30h – Missa no Lar da Misericórdia - 15,00h – Velada de Oração na Igreja de Santiago - 16,00h – Encontro do GPA – Casa do Povo (CR) - 21,00h – Escola da Fé, na Igreja de Santiago 08 - S - 11,00h – Terço no Lar da Misericórdia - 16,00h – Velada de Oração, na Igreja de Santa Maria - 21,00h – Encontro de Jovens, na Igreja de Santiago - 21,00h – Reunião da Direcção do Agrupamento 09 - S - 14,00h – Celebração da Missa na AURPICAS 2 - 14,00h – Terço na Misericórdia - 15,30h – Actividades escutistas - 18,00h – Missa na Igreja de Santiago - 21,00h – Reunião do Conselho Económico de Santa Maria 10 - D V Domingo do Tempo Comum

- 09,30h – Missa em Palma - 10,30h – Missa na Igreja de Santa Maria do Castelo, animada pela Catequese - 12,00h – Missa na Igreja de Santiago, com Pré-Signação dos catecúmenos adultos - 15,30h – Missa em Vale de Guizo 11 - S * Dia Mundial do Doente 12 - T - 19,15h – Ensaio do Coro de Santiago - 21,00h – Catequese de Adultos 13 - Q Quarta-feira de CINZAS - Início da Quaresma 2013 * Dia de jejum e abstinência - 14,30h – Recitação do Terço na AURPICAS 1 - 21,00h – Encontro do GPA – Laranjal (2MJ) 14 - Q - 10,30h – Missa no Lar da Misericórdia - 15,00h – Velada de Oração na Igreja de Santiago - 21,00h – Reunião mensal de Catequistas, na Igreja de Santiago 15 - S - 11,00h – Terço no Lar da Misericórdia - 16,00h – Velada de Oração, na Igreja de Santa Maria - 21,00h – Encontro de Jovens, na Igreja de Santiago - 21,00h – Via Sacra, animada pelo Apostolado da Oração na Igreja de Santiago 16 - S * Formação para Salmistas - 14,00h – Celebração da Palavra na AURPICAS 2 - 14,00h – Terço na Misericórdia - 15,30h – Actividades escutistas - 16,30h – Concerto pela Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba, na Igreja de Santiago - 18,00h – Missa na Igreja de Santiago animada pela Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba 17 - D I Domingo da Quaresma * Rito de eleição e inscrição dos Catecúmenos adultos na Sé de Évora * 5.º aniversário da entrada solene de D. José Alves na Arquidiocese - Peditório à porta das Igrejas para a CSVP - 09,30h – Missa em Palma - 10,30h – Missa na Igreja de Santa Maria do Castelo - 12,00h – Missa na Igreja de Santiago, com Rito de Pré-Signação, e Rito de Admissão - 15,30h – Missa em Vale de Guizo 18 - S * Reunião do Clero da Zona Centro/Sul - 9,00h – Celebração da Eucaristia com Exposição do Santíssimo, na Igreja de Santiago - 10,00h/20.00h – Lausperene Paroquial, na igreja de Santiago - 15,30h – Encontro do GPA – Açougues (ML) - 20,00h – Encontro do GPA – Cerrado dos Ciprestes (MA) - 20,00h – Oração Comunitária e encerramento do Lausperene

Paroquial 19 - T - 15,30h – Encontro do GPA – Telheiros (ID) - 16,30h – Encontro do GPA – Rua Direita (MA) - 19,15h – Ensaio do Coro de Santiago - 21,00h – Catequese de Adultos 20 - Q Beatos Francisco e Jacinta Marto - 14,30h – Recitação do Terço na AURPICAS 1 - 15,00h – Encontro do GPA – Visconde de Alcácer (MJ) 21 - Q - 10,30h – Missa no Lar da Misericórdia - 15,00h – Velada de Oração na Igreja de Santiago - 16,00h – Encontro do GPA – Casa do Povo (CR) - 21,00h – Encontro do GPA – Quintinha (JC) - 21,00h – Escola da Fé, na Igreja de Santiago 22 - S Cadeira de S. Pedro, Apóstolo, Festa - 11,00h – Terço no Lar da Misericórdia - 16,00h – Velada de Oração, na Igreja de Santa Maria - 21,00h – Encontro de Jovens, na Igreja de Santiago - 21,00h – Via Sacra animada pelos Grupos Paroquiais de Adultos na Igreja de Santiago 23 - S * Dia Diocesano do Adolescente, em Redondo - 14,00h – Celebração da Palavra na AURPICAS 2 - 14,00h – Terço na Misericórdia - 15,30h – Actividades escutistas - 15,30h – Seminário sobre o Baptismo para Pais e Padrinhos, na Igreja de Santiago - 18,00h – Missa na Igreja de Santiago 24 - D II Domingo da Quaresma - 09,30h – Missa em Palma - 10,30h – Missa na Igreja de Santa Maria do Castelo, com Rito de Inscrição do Nome e Recitação do Pai Nosso - 12,00h – Missa na Igreja de Santiago, com Rito de Inscrição do Nome e Profissão de Fé dos Adultos - 15,30h – Missa em Vale de Guizo 25 - S * Conselho Presbiteral, no Seminário Maior de Évora 26 - T - 19,15h – Ensaio do Coro de Santiago - 21,00h – Catequese de Adultos 27 - Q - 14,30h – Recitação do Terço na AURPICAS 1 - 17,00h – Reunião do Grupo de Animadores do GPA, na Igreja de Santiago - 21,00h – Encontro do GPA – Laranjal (2MJ) 28 - Q *MCC: Início do Curso 146.º de Homens, Casa das Irmãs Concepcionistas em Elvas - 10,30h – Missa no Lar da Misericórdia - 15,00h – Velada de Oração na Igreja de Santiago

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“VOZ DO SADO”

MENSAGEM DO PAPA

O CANTINHO DO ESCUTEIRO

UM TEMPO NOVO!... «Mas Jesus que conhecia os pensamentos dos fariseus, disse-lhes: - Todo o reino dividido entre si mesmo é devastado e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como há-de manter-se o seu reino?» (Lucas 11, 17-18)

O que é a fé? Amigo Escuteiro,

Queridos irmãos e irmãs, Hoje, juntamente com tantos sinais de bem, aumenta ao nosso redor um certo deserto espiritual. Não obstante a grandeza das descobertas da ciência e dos êxitos da técnica, hoje o homem não parece ter-se tornado verdadeiramente mais livre, mais humano; subsistem muitas formas de exploração, de manipulação, de violência, de prepotência, de injustiça... […] Neste contexto sobressaem algumas interrogações fundamentais […]: que sentido tem viver? Há um futuro para o homem, para nós e para as novas gerações? Para que rumo orientar as opções da nossa liberdade, para um êxito bom e feliz da vida? O que nos espera além do limiar da morte? Destas interrogações insuprimíveis sobressai que o mundo do saber da ciência, embora seja importante para a vida do homem, sozinho não é suficiente. […] A fé oferece-nos precisamente isto: é um entregar-se confiante a um «Tu», que é Deus, o qual me confere uma certeza diversa, mas não menos sólida do que aquela que me deriva do cálculo exacto ou da ciência. A fé não é simples assentimento intelectual do homem a verdades particulares sobre Deus; é um gesto mediante o qual me confio livremente a um Deus que é Pai e que me ama; é adesão a um «Tu» que me dá esperança e confiança. Sem dúvida, esta adesão a Deus não está isenta de conteúdos: com ela estamos conscientes de que o próprio Deus nos é indicado em Cristo, mostrou o seu rosto e fez-se realmente próximo de cada um de nós. Aliás, Deus revelou que o seu amor pelo homem, por cada um de nós, é incomensurável: na Cruz, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus que se fez homem, mostra-nos do modo mais luminoso até que ponto chega este amor, até ao dom de si mesmo, até ao sacrifício total. Com o mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Deus desce até ao fundo na nossa humanidade, para lha restituir, para a elevar à sua altura. A fé é crer neste amor de Deus que não diminui diante da maldade do homem, perante o mal e a morte, mas é capaz de transformar todas as formas de escravidão, oferecendo a possibilidade da salvação. Então, ter fé é encontrar este «Tu», Deus, que me sustém e me faz a promessa de um amor indestrutível, que não só aspira à eternidade, mas também a concede; é confiar-me a Deus com a atitude da criança, a qual sabe bem que todas as suas dificuldades, todos os seus problemas estão salvaguardados no «tu» da mãe. […] Contudo, ao nosso redor vemos todos os dias que muitos permanecem indiferentes, ou rejeitam aceitar este anúncio. […] A confiança na acção do Espírito Santo deve impelir-nos sempre a ir e

anunciar o Evangelho, ao testemunho corajoso da fé; a rejeição não nos pode desencorajar. Como cristãos, somos testemunhas deste terreno fértil: apesar dos nossos limites, a nossa fé demonstra que existe a terra boa, onde a semente da Palavra de Deus produz frutos abundantes de justiça, de paz e de amor, de uma nova humanidade, de salvação. E toda a história da Igreja, com todos os problemas, demonstra também que existe a terra boa, que existe a semente boa, e dá fruto. Mas perguntemo-nos: de onde haure o homem aquela abertura do coração e da mente, para acreditar no Deus que se tornou visível em Jesus Cristo, morto e ressuscitado, para acolher a sua salvação, de tal modo que Ele e o seu Evangelho sejam guia e luz da existência? Resposta: nós podemos crer em Deus, porque Ele se aproxima de nós e nos toca, porque o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, nos torna capazes de acolher o Deus vivo. Então, a fé é antes de tudo uma dádiva sobrenatural, um dom de Deus. […] Na base do nosso caminho de fé está o Baptismo, o sacramento que nos confere o Espírito Santo, tornando-nos filhos de Deus em Cristo, e marca a entrada na comunidade da fé, na Igreja: não cremos por nós mesmos, sem a prevenção da graça do Espírito; e não cremos sozinhos, mas juntamente com os irmãos. Do Baptismo em diante, cada crente é chamado a reviver e fazer sua esta profissão de fé, com os irmãos. A fé […] é também acto profundamente livre e humano. O Catecismo da Igreja Católica afirma-o claramente: «O acto de fé só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo. Mas não é menos verdade que crer é um acto autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade nem à inteligência do homem» (n. 154). Crer é confiar-se com toda a liberdade e com alegria ao desígnio providencial de Deus sobre a história, como fez o patriarca Abraão, como fez Maria de Nazaré. Então, a fé é um assentimento com que a nossa mente e o nosso coração dizem o seu «sim» a Deus, professando que Jesus é o Senhor. E este «sim» transforma a vida, abre-lhe o caminho rumo a uma plenitude de significado, tornando-a assim nova, rica de júbilo e de esperança confiável. Caros amigos, o nosso tempo exige cristãos que tenham sido arrebatados por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e com os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença daquele Deus que nos sustém no caminho e nos abre para a vida que nunca mais terá fim. BENEDICTUS PP. XVI

«Não gostaria de ver rivalidades entre vós. …se viverdes muito unidos no vosso agrupamento, quando um membro sofre, é como se todos sofressem. Há momentos de discórdia porque uns querem uma coisa e outros querem outra. É então que apetece irem uns para cada lado. Nesses momentos, amigo escuteiro, utiliza toda a imaginação para estabelecer a união perdida. E não é verdade que é na união que sereis uma força capaz de transformar a sociedade?!... Cada qual sozinho não é nada; mas juntos, tendes o futuro nas mãos…» (de: evangelho do escuteiro) Na Vida, e no Escutismo também, há valores preciosos que não podemos nem devemos desprezar. Os valores humanos e cristãos contidos na Lei ( a honra, a lealdade, a amizade e o respeito pelo nosso semelhante) são valores de Vida pelos quais vale a pena lutar!...

…sapatos diferentes… …um só o Caminho!

É, por isso, que o sentido de MISSÃO do escuteiro católico não é mais do que um apelo permanente ao esforço pessoal e à sua boa vontade para que o Agrupamento de Escuteiros seja sempre um instrumento ao alcance de todos como caminho firmado no compromisso baptismal e a garantia segura da preservação e do desenvolvimento daqueles Valores, junto de todos os seus membros, quer sejam adultos, jovens, adolescentes ou crianças!... Está provado que bons sentimentos, palavras de circunstância e intenções, por mais belas que elas sejam, não bastam. É preciso fidelidade aos compromissos assumidos, muita sinceridade, unidade na acção, trabalho e muito empenho para que os nossos nobres ideais tomem raízes, desabrochem, se desenvolvam e frutifiquem!... Neste início de ano, é a altura ideal para darmos cor aos nossos projectos de vida, aos pessoais e aos comunitários! Juntemos a nossa vontade à ajuda inquestionável de Deus e todos faremos, certamente, um tempo novo!!! (águia pensativa) 2013-01-16

O Agrupamento em notícia Conselho de Agrupamento, reunido no dia 16 de Novembro de 2012, reelegeu para mais um mandato de 3 anos, a actual Chefe de Agrupamento, Ana Luísa de Matos. A Direcção do Agrupamento ficou assim constituída: Chefe de Agrupamento: Ana Luísa de Matos Chefe de Agrupamento Adjunto: Ricardo Lameira (Pe) Secretário/tesoureiro do Agrupamento: Isabel Correia Chefe de Unidade da 1ª Secção: Maria Margarida Lança Chefe de Unidade da 2ª Secção: Isabel Correia Chefe de Unidade da 3ª Secção: Pedro Martins Chefe de Unidade da 4ª Secção: Saúl Crespo A Direcção À nova Direcção empossada, votos de “Boa Caça”!


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Festas de Natal em Alcácer Celebrar o Natal é viver sempre a redescoberta de uma vida de Família que, pelos nossos tantos afazeres, tantas vezes, se esquece… A Voz do Sado, atenta a este espírito de Família deixa ao estimado leitor uma pequeníssima reportagem fotográfica de algumas festas acontecidas no nosso concelho. EB Pré-Escolar da

2.º Ciclo da Esco la Pedro Nunes

es N.º2 Pedro Nun Centro Infantil de Alcácer do Sal

Escola Básica de Palma

Centro Infantil dos Bairros de São João e Olival Queimado

atos Galamba a Progresso M ic ón rm la Fi e Sociedad

Oficina da Criança

EB Olival Queimado

EB N.º1 dos Te lheiros

Escola Básica da Comporta

Nunes EB N.º2 Pedro

Escola Básica de Casebres

Sociedade Fila rmónica Amizad e Visconde de

Alcácer

EB N.º1 dos Telheiros


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“A Tasca” - Um sucesso no teatro amador

André Nunes

Desculpem a demora mas comigo a servir de colaborador também à Rádio Mirasado, a criar e a desenvolver alguns projectos e a fazer o currículo escolar do 10º ano, não tenho muito tempo de sobra. Aproveito e digo também os meus horários na nossa querida e imortal rádio de Alcácer. Todas as sextas-feiras das 18h às 19h estou no ar com o programa “O Mundo a Nossos Pés”, um programa dito clássico de rádio que conta sempre com diversas surpresas, rubricas e programas especiais. Pela altura em que estiver a ler isto já terá ido para o ar outro

meu programa semanal no mesmo dia da semana, intitulado “Personalidades em Estúdio” que poderá escutar das 19h às 20h. Este último é um programa de entrevistas que conta(ou) como primeiro convidado, o Batman. Não me estou a queixar do trabalho, eu até gosto de trabalhar e de me enfiar em trabalhos. Como se escreve nas redes sociais: hehehe! No passado dia 30 de Novembro eu fui ver a peça de teatro intitulada de “A Tasca”, da autoria de Tozé Grilo e contava com a participação de diversas pessoas minhas conhecidas. Em relação a essa peça sinto-me obrigado a dizer, que foi excelente! A capacidade técnica e a história foram ambas excepcionais e dou os meus parabéns à produção. Vou olhar para esses dois aspectos mais profundamente e vou

olhar para os outros nesta análise da grande peça de teatro feita pela Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba mais conhecida por PAZÔA. O ambiente naquela grande sala estava um suspense. Imagine-se, um ambiente de suspense antes de uma comédia satírica… Era assim porque tudo estava ansioso e a fazer figas para que aquele espectáculo fosse de outro mundo de modo a projectos como este continuarem. Antes do pano se abrir um dedo espreitava e fazia caretas. O riso instalou-se e sabia-se que em pouco tempo o majestoso pano ia abrir. Conversa aqui e acolá começou-se a notar nas bocas de todos aqueles ali presentes. As luzes começaram a apagar-se devagarinho. O riso e a conversa pararam. Estava na hora do grande espectáculo. Afinal, todos encontraram os

seus problemas para se antecipar à compra dos bilhetes que esgotaram que nem água no deserto. Olhem, que esta metáfora até nem está mal colocada porque Alcácer quer cultura e os Alcacerenses bebem dessa fonte. Antigamente, agora e sempre. A peça começou logo com o clímax, a parte que está ao rubro. Numa tasca de uma aldeia maioritariamente benfiquista lá ficou o dono, sportinguista de sangue, a roer as unhas. “Gooooooooooooloooooooooo!”. Até o público ficou contente com o golo, contando sportinguistas. Até eu, que nem sequer sou adepto de football. A peça começou bem. Quero ver mais, foi o meu pensamento. Esta peça mostrava o quotidiano de uma certa amostra da população que povoa cidades, vilas e aldeias. Foi durante esse quotidiano que apesar de ter esse nome rotineiro,

era bem vivo e “goleiro”. Que grande golo que aquela peça foi para Alcácer. No meio dessa vivência do dia-a-dia houve um certo acontecimento que promoveu a entrada de mais personagens - igualmente divertidas, realistas e plenas - e de uma dúvida que põe a audiência a interrogar tal como os encarregados de desfazer aquele atropelamento todo mas, surpresa, são igualmente atropeladores profissionais. Depois de uma grande e satisfatória reviravolta, a peça acabou. (Hã? O quê? Já?) A peça mais realista que já vi. As palmas ecoaram em toda a Alcácer. Grande Espectáculo! Ainda me dói as mãos… Relativamente aos actores, a parte mais perfeita desta peça. Os actores foram brilhantes nas suas representações! E devo relembrar que se forem por exemplo, a Lisboa a

uma companhia profissional de teatro vêem algum brilhantismo. Mas isso são pessoas que não fazem nada a não ser teatro. Os actores de “A Tasca” são pessoas com trabalhos diários e com vidas para além do teatro. Alguns deles nem trabalham na cidade de Alcácer. Eu acho isto extraordinário! Viva os ARTISTAS! E viva à galinha também! Mais do que agradecer aos actores temos que perceber que a personagem também conta. E que belas e magnificas personagens que foram. Parabéns! Para não fazer disto uma análise longa, maçuda, académica e massacrante termino com uma mensagem para aqueles que ainda duvidaram deste projecto e de outros que foram ou que ainda estão para ser; termino com duas palavras que quem viu a peça nunca se irá esquecer: Toma! Rebébéu!

1976 - 26 de Janeiro 1976 - 26 de Janeiro, uma data que de certa forma pretendo recordar e que era sempre falada quando na tertúlia ainda estava entre nós o Sr. Doutor José Alegre. Trata-se do falecimento do distinto cavaleiro tauromáquico de Alcácer do Sal, o Senhor João Branco Núncio (O CALIFA DE ALCÁCER), falecido naquele dia, quando no picadeiro de Manuel Veiga montava a égua Jocosa, foi acometido de implacável doença cardíaca que o vitimou. O senhor Dr. José Alegre era bem conhecedor da actividade do referido cavaleiro, foi durante muitos anos o veterinário da casa, acompanhava-o sempre nas suas actuações e conhecia melhor do que ninguém a árvore genealógica de quase todas as suas montadas. Era o senhor Dr. José Alegre, que através do Jornal VOZ DO SADO, nos deliciava com as muitas crónicas, que ele vivia, bem

como a dos cavalos que mais se distinguiram na quadra daquele cavaleiro, tais como o: Malhinha, Lidador; Numerário; Pincelim, Sultão; Ferrolho; Jamorim;, e o famoso Quo Vadis entre outros. Certamente jamais haverá alguém tão conhecedor que nos venha recordar com tais crónicas o Mestre João Branco Núncio. Bem, mas já que estou recordando este senhor, não poderia deixar também de referir a sua qualidade de benfeitor, na maioria dos casos no seu anonimato. O meu primeiro emprego, foi-me concedido pelo senhor Núncio, na altura era o Presidente do Grémio da Lavoura de Alcácer do Sal, onde fui admitido com 13 anos como paquete daquele organismo e, que lá permaneci até à sua extinção após o 25 de Abril de 1974. Semanalmente por duas ou três

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vezes deslocava-me à Quinta D’Áires, sua residência, com uma pasta com documentos para por ele serem assinados. Quando chegava subia a escada e era recebido pela empregada a Dª. Aurora e me dizia para esperar que o patrão ainda estava a descansar. Lá deixava a pasta e descia para a garagem/cavalariça para fazer um pouco de companhia ao Senhor António Belé, o empregado que tratava dos cavalos e dos arreios, e que também se entretinha a fazer artesanato. Num desses dias, a Dª. Aurora chamou-me, lá subi as escadas e era o Senhor João Núncio que me vinha entregar a pasta e com um recado para o Senhor Jorge Pimentel (Gerente do Grémio), como eu esperava muito tempo ele perguntou-me se já tinha comido? Eu respondi que sim, mas ele virou-se para a Dª. Aurora e disse-lhe: Aurora sempre que o moço cá venha, dá-lhe

qualquer coisa a comer. É óbvio que sempre que lá chagava lá vinha a Dª. Aurora perguntar-me se tinha comido e eu respondia-

lhe sempre que sim. Mas lá vinha sempre uma fatia de bolo e um copo com leite. Quando o Senhor João Nún-

cio se deslocava ao Grémio, pedia que fosse à Casa Havaneza comprar uns maços de cigarros, que ainda me lembro da marca estrangeira “KOOL”, era um tabaco mentolado. Quando lhos entregava tinha sempre como certo uma gratificação de 2$50, que naquela época era muito dinheiro para um rapaz de 13 anos. Nos meus arquivos fotográficos encontro algumas fotografias do Sr. João Núncio e uma, a que ilustra o artigo, tirada pelo Sr. Dr. Baltasar Moreira Bívar Branco, com o seguinte escrito: “fotografia tirada ao exímio cavaleiro alcacerense, pela ocasião da feira em 10/10/1927”. Segundo informação do Sr. Dr. José Alegre, nesta fotografia estava montado no cavalo Malhinha. A sua quadra era formada ainda pelo Chicuelo, o Gaiato e o Lidador. Baltasar Flávio

CURIOSIDADES…

Mistolin Limpa Móveis é anti-estático e à base de óleo de abacate Novo limpa móveis cuida em profundidade e permite poupar tempo nas tarefas domésticas

A Mistolin, marca portuguesa de produtos de higiene e limpeza, apresenta o seu novo detergente Limpa Móveis, ideal para limpar e cuidar de madeiras e outras superfícies, com características diferenciadoras que permitem poupar tempo nas tarefas domésticas. Composto por extratos naturais de óleo de abacate, o novo Mistolin Limpa Móveis,

garante uma limpeza perfeita de todo o tipo de mobiliário. Realça o brilho natural e hidrata as superfícies, proporcionando um toque agradável e um ambiente perfumado, graças à sua fresca fragrância à base de citrinos. A pensar no ritmo acelerado do dia-adia, este novo produto de origem nacional permite poupar tempo na limpeza do lar.

Para além da sua rápida secagem, é não gorduroso e anti-estático, o que permite uma limpeza mais duradoura. O Mistolin Limpa Móveis está disponível em embalagem de 375 ml com pistola, para garantir uma fácil utilização, e poderá ser encontrado em vários pontos de venda de comércio tradicional e grande distribuição. Guess What PR (in Ardina Regional)


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Santa Casa da Misericórdia do Torrão vai receber apoio do Município

Alcácer do Sal novamente em destaque na literatura

O Município de Alcácer do Sal vai apoiar a entrada em funcionamento da Residência João Paulo II, da Santa Casa da Misericórdia do Torrão, com uma comparticipação financeira de 60 mil euros. A medida, aprovada por unanimidade em reunião de Câmara, vem no seguimento da política do Executivo de apoio a instituições sedeadas no concelho que desenvolvem uma atividade e prosseguem fins de relevante interesse municipal, com especial incidência na área social. Recorde-se que, em abril de 2008, o Município havia já celebrado um protocolo com vista a apoiar financeiramente as obras de remodelação do edifício para

O concelho de Alcácer do Sal está novamente em destaque na literatura, desta vez em “Perdidos”, a mais recente obra da autora Rute Canhoto, que já está disponível para o público. Neste livro, Marina, uma jovem de 17 anos natural de Alcácer do Sal, leva uma vida monótona e confortável, centrada no objetivo de ter boas notas para entrar na universidade. Findas as férias de verão, tem início um novo ano letivo que se revela repleto de novidades, entre elas, Lucas. A misteriosa figura do aluno desperta-lhe a atenção, apesar da aura obscura que o rodeia. Mais tarde, Joshua junta-se à turma e um turbilhão de sentimentos contraditórios assola Marina, deixando-a confusa e sem saber que caminho seguir. Em simultâneo, o seu cosmos fica completamente virado do avesso com uma série de inexplicáveis acidentes, que parecem pretender colocar um ponto final na sua existência. A resposta ao que estará a passar-se será uma revelação inesperada, que dará a conhecer ao mundo os Perdidos. Lançado através da Euedito,

o Lar de Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia do Torrão. A empreitada ficou concluída em junho de 2011 e a instituição iniciou atividade no final de 2012. Contudo, a Santa Casa tem-se debatido com dificuldades para pôr em funcionamento a valência de lar, nomeadamente por ausência de celebração de acordo de cooperação com a Segurança Social. Considerando que está em causa uma resposta social premente para a população idosa da freguesia do Torrão, o Município vai celebrar novo protocolo com a Santa Casa e que visa a entrega dos sessenta mil euros em duodécimos, com início já este mês.

Cirurgiões portugueses desenvolveram nova técnica para tratar hérnias inguinais Dois cirurgiões portugueses dos hospitais de S. João, do Porto, e da Guarda desenvolveram uma técnica cirúrgica para tratamento de hérnias inguinais que permite realizar do dobro das intervenções em relação às outras técnicas. Em declarações à Lusa, os investigadores Augusto Lourenço, cirurgião no Hospital de Guarda, e Rui Soares da Costa contaram que este procedimento cirúrgico está a despertar o interesse de especialistas internacionais e está já a ser implementado em alguns hospitais europeus. A investigação desta técnica, designada “Onstep”, iniciou-se há cerca de sete anos e culminou na criação de uma nova prótese, já patenteada, que despertou o interesse da maior multinacional desta área. Desde 2012 que cirurgiões de toda a Europa (Dinamarca, Suécia, Finlândia, Alemanha, Áustria, Suíça,

Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Grécia e Portugal) se têm deslocado ao Centro Hospitalar de S. João para se familiarizarem com esta nova intervenção cirúrgica. “Já vieram cá cerca de 40 e virão pelo menos outros 40 até maio”, disse Rui Soares da Costa, salientando que “num hospital de Copenhaga, em seis meses, realizaram cerca de 100 intervenções, o que diz da importância que passou a ter este sistema”. De acordo com o estudo já realizado em quase mil doentes ao longo destes anos, esta técnica “apresenta melhores resultados quanto à dor pós-operatória e crónica, complicações precoces e tardias, recorrências, menor tempo operatório, menor tempo de internamento, menor tempo necessário de retoma ao trabalho e maior grau de satisfação do que os outros métodos utilizados”, explicaram.

Refeitórios escolares em funcionamento nas férias A Câmara Municipal de Alcácer do Sal decidiu manter em funcionamento os refeitórios escolares do concelho nas pausas letivas, à semelhança do ano anterior. Neste âmbito, a cantina da Escola Básica n.º1 de Alcácer servirá refeições aos alunos do Pré-Escolar e da Oficina da Criança. Está igualmente aberto o refeitório da Escola Básica 2,3 Pedro Nunes, que serve os alunos da Escola Básica n.º2 de Alcácer. Os mesmos termos estendem-se ao refeitório escolar da Comporta, que recebe o Pré-escolar e crianças do 1º ciclo

que frequentam o ATL. Isabel Vicente, vereadora com o pelouro da Educação, explica que esta é uma medida que, além de dar resposta “aos imensos pedidos dos pais que, estando a trabalhar, não têm com quem deixar as crianças”, apoia também “as famílias em tempos complicados”. A vereadora avançou ainda que, a partir do segundo período letivo, a Escola Básica n.º1 de Alcácer do Sal oferece também o pequeno-almoço e o lanche aos casos assinalados de crianças que se encontravam em carência alimentar.

“Perdidos” é o primeiro volume da trilogia com o mesmo nome, inserindo-se na categoria de romance sobrenatural para jovens adultos. A descrição patente na obra refere que esta é “uma série na qual coração e razão entram em conflito, pois nem sempre o que gostaríamos de ter, é o melhor para nós. Mas e se o que nos dizem não ser bom para nós, é exatamente aquilo de que precisamos? Viver implica correr riscos, demasiado grandes às vezes.” De momento, “Perdidos” pode ser adquirido diretamente à autora, através do seu blogue http://rutecanhoto. blogspot.com, ou então através do site da Euedito, em http://www.eu-edito.com/perdidos.html. A sua chegada às livrarias estima-se para breve, estando igualmente previsto o seu lançamento em formato de e-book em várias plataformas. Rute Canhoto nasceu em 1984 e é licenciada em Comunicação Social. Natural de Alcácer do Sal, uma cidade sempre presente na sua escrita, reside atualmente no concelho do Seixal. Fã inequívoca do mun-

500º Aniversário do Foral Manuelino do Torrão No dia em que se assinalaram os cinco séculos da efeméride, no passado dia 20 de Dezembro, a praça Bernardim Ribeiro, no Torrão, recebeu a teatralização da entrega da Carta de Foral. A atuação esteve a cargo da equipa da Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal/ Passado Vivo e contou ainda com a participação de alguns trabalhadores do Município. No final da encenação, o Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e o Presidente da Junta de Freguesia do Torrão, procederam ao descerramento de uma placa evocativa dos 500 anos do Foral Manuelino, colocada no edifício da Junta de Freguesia. Seguiu-se, na igreja da Misericórdia, um concerto pelo quarteto de clarinetes Intempus, do qual faz parte o alcacerense Hugo Morais. Este é um grupo que nasceu no âmbito de um projeto escolar do Conservatório onde Hugo Morais estuda e que, na sequência do sucesso obtido, tem percorrido o país em diversas atuações.

do literário, publicou o seu primeiro livro em 2008, um romance histórico intitulado “Almira, a Moura Encantada” (Corpos Editora). No ano se-

guinte lançou o conto “Clara e o Natal” (Euedito). “Perdidos” marca a sua estreia na vertente do Fantástico, mas também nas trilogias.


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

NOTÍCIAS DA AURPICAS CAMINHOS QUE SE CONSTROEM…

Agradecimento Findo 2012 queremos expressar vivamente a nossa gratidão e reconhecimento a todos os amigos e entidades particulares e oficiais que durante o ano transato nos apoiaram, compreenderam e estiveram ao nosso lado. Não vamos particularizar este agradecimento apenas pretendemos que chegue a todos

os que partilharam connosco a caminhada feita em 2012. Uma certeza deixamos: sem essa colaboração, sem esse gesto de apoio tudo teria sido diferente. Obrigado sempre. Bem hajam.

Regularização da situação de vacatura do cargo de Presidente da Direção da AURPICAS por morte do atual eleito, Senhor Jorge da Silva Marques Por deliberação da reunião de Direção do dia 11 de Janeiro de 2013 e de acordo com os art.ºs 14.º e 31.º dos Estatutos foi nomeado

para Presidente da Direção o atual 1.º Secretário, Senhor Eng.º Veríssimo Marçano. A Direção da AURPICAS fica assim constituída:

Eng.º Veríssimo Marçano, Presidente; Alfredo Banha Martins, Vice-Presidente; José Augusto Maurício, 1.º Secretário; António de Je-

sus Paulo, Tesoureiro; César José Ferreira, TesoureiroAdjunto; Joaquim António Unguento, 1.º Vogal; Ludovina Maria Bonito, 2.º Vogal;

Ilídio António Pedradas, 3.º Vogal. Os restantes corpos sociais não sofreram alteração. A presente deliberação,

por ser urgente, será submetida à ratificação na primeira Assembleia Geral, a realizar no próximo mês de Março.

Apresentação de Boas Festas pelas Sociedades Filarmónicas Progresso Matos Galamba e Amizade Visconde de Alcácer Há atividades que se tornam uma tradição pela sua frequência e porque se assim não acontece até estra-

nhamos. A receção às Sociedades Filarmónicas da nossa cidade são para a AURPICAS momentos de alegria e

que melhor nos permitem conhecer a atividade cultural existente na nossa cidade. Foi com muito gos-

to que recebemos nos dias 6 e 12 de Janeiro, respetivamente, as Sociedades Filarmónicas Progresso Matos Ga-

Natal 2012 O Natal de 2012 foi celebrado de uma forma muito íntima e familiar nos dias 21, 22 e 23 de Dezembro, no Centro de Dia, Nova Residência e Centro de Alojamento de Idosos, respetivamente. No Centro de Dia aconteceu um lanche partilhado entre Órgãos Sociais, utentes e representações das várias comunidades da nossa intervenção: Palma, Arez, Vale de Guizo, Santa Catarina, Montevil, zona de Albergaria, Bairros do Laranjal, Rio de Clérigos, Majapoas, Forno da Cal, Quintinha, Casa do Povo. Nesta data a Grande Família AURPICAS teve o privilégio de receber o Coro da Universidade Sénior de Alcácer do Sal, que animou o lanche natalício realizado nas instalações do Centro de Dia mas também o lanche realizado no Lar de Idosos “Nova Residência” no dia 22, este dedicado aos utentes e seus familiares. Não deixamos de registar que no dia 23 também aconteceu um agradável convívio entre utentes, familiares, trabalhadores e direção no Lar “Centro de Alojamento de Idosos”. Foram entregues lembranças aos utentes e trabalhadores, bem como o tradicional bolo rei, oferta em colaboração com a Caixa

de Crédito Agrícola. O bolo rei também adoçou as confraternizações natalícias dos Centros de Convívio de Palma, Arez, Vale de Guizo, Albergaria e Montevil. Para se terminar o ano da melhor forma possível foi realizado o almoço de fim-de-ano dedicado aos trabalhadores, que decorreu em ambiente de harmonia e com alguma esperança para o ano de 2013.

lamba e Amizade Visconde de Alcácer. Manifestamos o nosso agradecimento por terem estado entre nós,

permitindo que uma tradição de muitos anos se cumprisse e renovamos os nossos votos de próspero ano novo.


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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

Programa de Atividades da AURPICAS Fevereiro de 2013

A minha crónica…

Alcacerense, Bombeiro e um herói – JOÃO GOUCHA!!!!

- AURPICAS: ponto de recolha de papel na sede da Instituição - Avenida dos Aviadores, n.º 9 - Alcácer do Sal - Campanha “Papel por Alimentos”- Iniciativa do Banco Alimentar; - Realização dos Programas “Animação da AURPICAS” (Centro de Dia, Centro de Alojamento e Nova Residência); - Comemoração do Aniversário dos utentes - Bolo do Afeto; - Missa com Senhor Padre Ricardo Lameira, aberta à comunidade, na Capela da “Nova Residência da AURPICAS”, aos 2.º e 4.º sábados de cada mês pelas 14.00h; - Recitação do terço pela Dr.ª Maria Ângela Gama: “Capela da Nova Residência da AURPICAS”: 1.º, 3.º e 5.º sábado de cada mês pelas 14.00h;“Centro de Dia da AURPICAS”: todas as 4.as feiras pelas 14.30h; - FESTA DE CARNAVAL no Salão de Festas da AURPICAS (Data a designar); - CONVÍVIO DE CARNAVAL nos Centros de Convívio de Palma, Arêz e Montevil (Datas a designar); - DESLOCAÇÕES DE GRUPOS DA ZONA DE INTERVENÇÃO DA AURPICAS À SALA DE ATIVIDADE DA NOVA RESIDÊNCIA, para convívio e realização de sessões de ginástica: DIA 5: Centro de Convívio de Arez (09h:15m) DIA 7: Centro de Convívio de Palma (10h:45m) DIA 14: Centro de Convívio de Montevil (14h:30m) DIA 20: Centro de Convívio de Albergaria (09h:15m) DIA 27: Núcleo de Santa Catarina (11:00h)

A Flor da Saudade Muito saudosamente recordamos os utentes Mariana Pinto, Idalina dos Reis, Manuel Júlio Júnior e Procópio Guerreiro recentemente falecidos. Envolvidos no sentimento de luto, manifestamos aos familiares a nossa palavra de conforto e carinho. Nesta manifestação de mágoa e saudade, enviamos o nosso abraço às famílias dos falecidos pelo acompanhamento, confiança e nas muitas delicadezas de afeto.

Visita do Centro Social de Santa Susana No passado dia 14 de Janeiro tivemos o prazer de receber a nova Direção do Centro Social de Santa Susana sendo promovida uma relação de maior proximidade. A receção iniciou-se com um agradável almoço de confraternização seguido de uma visita às instalações de Centro de Dia, Centro de Alojamento de Idosos e Nova Residência da AURPICAS, durante a qual foi possível a troca de informações e experiências. Pensamos que é muito positivo firmar estas relações de proximidade e amizade com as instituições da nossa terra. Com muita franqueza agradecemos a visita do Centro Social de Santa Susana, na pessoa do seu Presidente da Direção, Dr. Rui Branco, e fazemos votos de continuação do bom trabalho que o Centro Social tem desenvolvido ao longo da sua existência. Bem-hajam.

Vital Mirra

Há muito tempo que não tinha disponibilidade de escrever para o nosso jornal, ocupações nas rádios ocupam-me muito do tempo diário, contudo, após saber de uma notícia onde estava envolvido um alcacerense, não consegui manter o meu silêncio. João Goucha, um jovem de 27 anos, alcacerense e bombeiro voluntário em Sines, foi convidado do meu programa da rádio Mirasado. Muitas pessoas me interrogavam, o João porquê??? Nada disse até ele entrar no estúdio. A hora chegou, 16h e abri a 2.ª parte do programa bastante emocionado, com as seguintes palavras: Tenho a honra e o grande prazer de ter aqui, como meu convidado o alcacerense e meu grande amigo João Goucha. A nossa amizade já tem muitos anos, mas ali, senti-me tão pequenino ao pé dele, mas com grande orgulho de ele ser meu amigo. Um caso de humanidade e sentido humano, levou-me ao diálogo, o João, havia salvo de um incêndio num 4.º andar em Sines, uma mãe e seus dois filhos, uma ainda bébé e outro de 6 anos. O João apareceu com uma ambulância com uma colega, pois haviam sido chamados, sem explicarem o que se passava. O João subiu ao 4.º andar e deparou-se com um grande incêndio na residência de uma família. Ouviu as crianças chorarem e aí, transformou-se completamente num ser HUMANO, que dá a “VIDA POR VIDA” e de imediato tentou encontrar as crianças e a mãe. Contrariando tudo e todos e até as regras de segurança, despiu o casaco que trazia dos bombeiros, deu ao miúdo e fi-

cou simplesmente em t-shirt, sem máscara ou qualquer outra protecção. Deu instruções à senhora, pegou na criança de 6 anos, com a senhora e a bebé, conseguiu chegar à rua… Felizmente que tudo acabou em bem, a menina ainda foi ao hospital, por ter inalado algum fumo, mas regressou bem com os pais. Mais do que tudo o que acima escrevi, o melhor testemunho é retratado pela senhora interveniente nesta situação e que num e-mail dirigido ao Comandante dos bombeiros de Sines, fez a descrição pormenorizada deste caso e que passo a transcrever:

“… Olá a todos. No dia 21/12/12, houve um incêndio na minha habitação, onde os Bombeiros de Sines, têm o meu muito obrigado, POR TUDO QUE FIZERAM POR MIM E PELOS MEUS FILHOS. Quero louvar um grande Bombeiro, pelo que fez pelo meu filho Hugo! Assim que ouvi uma sirene à porta da minha casa pensei, bem os Bombeiros já cá estão, mas quando olho para as escadas só vejo um Bombeiro a subir, que de imediato me perguntou, quantas pessoas estão em casa?? Respondi eu e os meus 2 filhos. O meu filho mais velho, o Hugo, perguntou ao bombeiro se ele o ia salvar, o Bombeiro respondeu, vou sim

pequeno, olha o meu nome é João Goucha e vou-te tirar daqui. Foi quando este GRANDE BOMBEIRO, despiu o casaco para dar ao meu filho HUGO. De imediato eu disse-lhe, mas tu não tens nada para vestires, com este calor todo e chamas que estão aqui no prédio, ao que ele respondeu, olhe só vai fazer o que eu disser, uma manta molhada para colocar em redor da sua boca e do seu nariz e da sua filha (a menina estava ao colo da mãe) e vamos sair daqui. Quando chegámos à rua, ele nos meteu dentro da ambulância e o meu filho HUGO disse, olha mãe foi este bombeiro que nos salvou a VIDA. A última vez que

o meu filho o viu disse logo, mãe foi este bombeiro, João Goucha, que nos salvou a VIDA. Com a descrição de tudo isto, o que quero dizer desde já, UM MUITO MAS MUITO OBRIGADO AO JOÃO GOUCHA, POR SER UM GRANDE BOMBEIRO, UM GRANDE HOMEM QUE ELE É, POR TER SALVO A VIDA DO MEU FILHO, DA MINHA FILHA E A MINHA. POR TER SOFRIDO COM TANTO CALOR E O QUE LUTOU PARA QUE O MEU FILHO FICASSE BEM, COLOCANDO A SUA VIDA EM RISCO E PODER SOFRER ALGUMA QUEIMADURA GRAVE, PARA SALVAR A VIDA DO MEU FILHO E FICARMOS BEM! Quero também agradecer aos Bombeiros de Sines, com um BEM HAJA.

Este caso deveria ser dado a conhecer à população de Sines, para terem conhecimento do GRANDE BOMBEIRO que temos. OBRIGADO JOÃO GOUCHA, OBRIGADO AOS BOMBEIROS DE SINES. (este e-mail vai para o Comando dos Bombeiros de Sines e para a Protecção Civil). Assina: Ana Filipa Que mais posso dizer depois desta descrição senão sentir orgulho neste jovem alcacerense e ter uma grande honra por merecer a sua AMIZADE! Mas não ficamos por aqui, o João Goucha, depois de chegar a casa, reviveu toda a situação, viu gravada na sua memória, a imagem das crianças e a mãe em aflição e ele preocupado em salvar-lhes a vida, colocando a sua em risco, mas, com orgulho do caso bem sucedido, escreveu uma frase que emociona qualquer pessoa e que tenho orgulho em a divulgar, por me ter sido entregue e que diz: “… SE EU UM DIA SAIR EM ALGUMA OCORRÊNCIA E NÃO VOLTAR, POR FAVOR NÃO CHOREM POR MIM! APENAS SORRIAM!! POIS EU DEFENDEREI A FARDA QUE ENVERGO E HEI-DE LUTAR POR ELA, ATÉ AO FIM…!! SE EU FOR, PARTO FELIZ, POR TER PERTENCIDO A ESTA GRANDE FAMÍLIA, DE QUE ME ORGULHO E QUE TIVE A HONRA DE DIZER: SOU BOMBEIRO, BOMBEIRO VOLUNTÁRIO!!!! (Amigo Vital, isto é mesmo para cumprir)!! Que mais poderei dizer???? Sem palavras, apenas, GRANDE AMIGO JOÃO, que DEUS te acompanhe e que continues com AMOR a lutar “VIDA POR VIDA”, mas acima de tudo que a felicidade te sorria… Pois mereces ser FELIZ! Abraço João e obrigado por seres meu AMIGO!!! SORRIAM E FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES!!! mirravital@clix.pt

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“VOZ DO SADO”

SOMOS ASSIM…

Exercício de liberdade em ano de eleições

Eduardo Costa

Quase quarenta anos após a mudança política histórica em Portugal, é hora de olhar para trás, pensar um pouco, e agir. Após o 25 de Abril, eclodiram partidos e movimentos políticos, os quais ocuparam, por completo, o espectro social e da civilidade dos cidadãos; isto aconteceu nos lugares da governação, nos altos cargos políticos, nas administrações das grandes empresas públicas, nos cargos de chefia regional, nos postos de trabalhos dos serviços públicos e camarários e até mesmo nas comissões, cooperativas, associações, clubes, sociedades de desporto, cultura e recreio locais. Para além dos partidos políticos não terem primado pela competência e por uma pedagogia de cidadania, ao contrário, elegeram a promiscuidade com os tribunais e com o poder económico para se implantarem, dominarem e consolidarem o seu controlo total sobre toda a vida do país, criando, ao mesmo tempo, uma imunidade para os seus dirigentes (já alguém viu, em Portugal um “colarinho branco” na cadeia?). Dizia Salgueiro Maia (o grande Capitão de Abril) o 25 de Abril foi um puro exercício de liberdade, a que Saramago (Nobel da literatura) acrescentava não houve instrução para o exercício da liberdade, agora destorcida pelos oportunistas partidários. As iniciativas autónomas dos cidadãos sempre foram “metidas na gaveta”, apenas lhes foi e é concedida a liberdade de se expressarem (tenho comigo

exemplos destes na minha relação com a autarquia local). O deslumbramento económico após o 25 de Abril a que os políticos, leia-se governantes, nos habituaram para nos distraírem e nos esquecermos do seu enriquecimento pessoal, endividou-nos a todos, acomodámo-nos no consumismo em detrimento do exercício da cidadania, desresponsabilizandonos e culpabilizando (sempre) o outro. A crise foi tão lenta e silenciosa durante (quase) quarenta anos, que não demos por ela e agora estamos no fundo. Os políticos (todos, sem exceção) fizeram um péssimo trabalho, uma negligente e incompetente gestão do país, acabando por hipotecar a nossa liberdade e democracia, agora tutelados pela Troika, e observados, de longe (e pelo canto do olho, porque nenhum tem a coragem de nos olhar de frente), pelo presidente da Comissão Europeia, pelo vice-presidente do banco europeu, pelo alto-comissário para os refugiados e tantos outros (todos portugueses) e ainda têm o descaramento de dizer que admiro o esforço que o povo português (e espanhol) esta fazendo para cumprir com as obrigações para sair da crise (ele endividou, nós pagamos… gozará ele connosco?) E quando digo – todos – refiro-me também aos partidos da oposição (as oposições tiveram e têm tanta responsabilidade como os governos). Que autoridade e legitimidade tem, atualmente, o maior partido da oposição para pôr em causa, contestar ou sugerir soluções milagrosas quando foi ele o último a contribuir de forma escandalosa para o afundamento do país? Como podemos confiar nos homens (e mulheres) que de bestial passou(ram) a besta

(palavras da esposa de um candidato, após as últimas eleições presidenciais) ao iniciar a governação? Como podemos acreditar nos sucessivos pedidos de esforço ao povo português, quando o atual governo continua a gastar, gastar, gastar… (em renovação da frota automóvel, em 167 assessores especialistas, de vinte e poucos anos, com renumerações superiores a dois mil euros?) Têm sido as formas de luta até agora usadas eficazes? Será solução fazer greves? Respeito quem faz (até porque é um direito que assiste aos trabalhadores, mas …), um ferroviário ou piloto da TAP quando faz greves prejudica imediatamente o passageiro, um professor quando faz greves prejudica imediatamente os alunos e os pais desses alunos, um médico quando faz greves prejudica imediatamente os doentes que tinham a operação, exame ou consulta marcada para esse dia. Temos outra forma de nos manifestarmos e de afetar os políticos, candidatos à governação do país, da câmara ou quer que seja, exercer o direito de voto, não declarando o seu apoio, isto é, votando em branco. Esta solução tem vindo a ser acarinhada por muitos cidadãos conscientes e descontentes do poder político, refletindo e fazendo ouvir a sua voz, também e cada vez mais, em movimentos de opinião que vão surgindo espontaneamente um pouco por todo o lado, sem organização interna, mas numa anomia intencional (veja-se a manifestação de rua de 2011 que envolveu jovens, pais e avós em torno duma mesma questão – o futuro dos jovens). Porque SOMOS ASSIM… e agora que se avizinha um novo ciclo de eleições, pense nisso e aja, não fique em casa e não responsabilize o outro.

JANEIRO 2013

O IMPACTO DO CONSUMO DE PEIXE NA SAÚDE DOS PORTUGUESES

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a importância da alimentação para uma vida saudável, prevenção de doenças e tratamento de patologias relacionadas com a alteração de estilos de vida. Em Portugal, a prevalência de doenças crónicas como a diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e cancro é preocupante, pelo que se deverá encarar a alimentação como uma mais-valia para a reversão deste cenário e para o aumento da qualidade de vida. Por exemplo, a doença cardiovascular foi a principal causa de morte em Portugal em 2008, e há mais de 3 milhões de adultos portugueses com hipertensão arterial. Na origem de algumas das doenças estão diversos fatores, como erros alimentares provenientes dos novos ritmos de vida, da escassez de recursos económicos, do pouco tempo disponível, da falta de informação e até da motivação. A acentuação destes desequilíbrios tem-se traduzido numa verdadeira distorção da Roda dos Alimentos e no excesso do consumo energético e de gorduras saturadas, na ingestão baixa de hortofrutícolas e leguminosas secas e num recurso excessivo aos grupos alimentares da “Carne, Pescado e Ovos” e dos “Óleos e gorduras”. Tendo por referência as recomendações da OMS, a dieta portuguesa apresenta uma percentagem de calorias obtidas a partir de gorduras saturadas (16%) acima do valor de referência (10%). Isto é particularmente importante quando o aumento de consumo de gorduras saturadas está diretamente rela-

cionado com o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Assim, o consumo de peixe (fresco, congelado, seco ou em conservas), como importante fonte proteínas de elevado valor biológico, vitaminas e minerais, ácidos gordos insaturados e baixa proporção de ácidos gordos saturados, deve ser uma opção frequente na alimentação. É verdade que Portugal é um dos países da Europa com maior consumo médio de peixe (49,2%). No entanto, quando comparado com o consumo de carne (78,2), verificamos que há um longo caminho a percorrer no que diz respeito ao consumo de pescado. De acordo com a Balança Alimentar Portuguesa, o peixe contribui apenas com 12% das proteínas e 1% das gorduras da dieta dos portugueses. É urgente promover o consumo de peixe junto das populações, nomeadamente o de peixe gordo (como o atum, cavala, salmão, sardinha e carapau) devido à riqueza em ácidos gordos ómega-3, que têm um efeito protetor em relação às doenças cardiovasculares. Alguns estudos relacionam também estes ácidos gordos com a diminuição da pressão sanguínea, da concentração plasmática de triglicéridos e da diabetes tipo 2. É importante recuperar a Roda dos Alimentos e manter uma alimentação saudável, pois assim estaremos a contribuir para a prevenção de um conjunto de patologias associadas a estilos de vida inadequados. Associação Portuguesa dos Nutricionistas

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“VOZ DO SADO”

JANEIRO 2013

Paróquia de Santa Maria do Castelo:

Ao Encontro do PAI Morreram na esperança da vida eterna: Paróquia de Santiago: 03/01 – Matilde da Conceição Bárbara, de 90 anos, viúva de José António Sousa Bárbara, natural de Alcácer do Sal. Residente no Lar José Godinho Jacob.

12/12 – António Joaquim Afonso, de 81 anos, casado com Ana Joaquina Nunes, natural de Santa Margarida da Serra, Grândola. Residente nesta cidade. 15/12 – Mariana da Silva Pinto, de 70 anos, viúva de Manuel Joaquim, natural de Alcácer do Sal. Residente na Nova Residência da AURPICAS, Bairro de São João. 16/12 – Idalina da Conceição dos Reis, de 88 anos, viúva de Manuel Correia dos Reis, natural de Alcácer do Sal. Residente nesta cidade. 22/12 – Francisco do Vale Júnior, de 85 anos, viúvo de Amélia Maria Casimiro, natural

do Torrão, Alcácer do Sal. Residente no Bairro da Quintinha. 23/12 – Idalécio José Coelho, de 64 anos, casado com Arminda Maria da Silva Ramalho, natural de Alcácer do Sal. Residente no Bairro da Quintinha. 23/12 – Rosalina Rita Carregueira, de 73 anos. Residente em Montevil. 24/12 – Procópio Viló Guerreiro, de 92 anos, casado com Alda Maria dos Reis Elias, natural de Alcácer do Sal. Residente na Nova Residência da AURPICAS, Bairro de São João. Dai-lhes Senhor o eterno descanso.

desport

De Luto

Agradecimento

Pelo falecimento de Aurora de Jesus Ferronha estão de lutos seus sobrinhos, Srs. Vitor Rosa, Sofia Rosa Rodrigues, Maria de Jesus Braga, e Maria Teresa Lopes Santos, e seu cunhado Belarmino Antunes Lopes. O Sr. Carlos Manuel dos Reis está de luto pelo falecimento de sua mãe Idalina Conceição Reis. Pelo falecimento de seu cunhado, está de luto a D. Maria Sofia Mártires Goucha. Aos estimados assinantes envia “Voz do Sado” sentidas condolências extensivas aos restantes membros da família.

por Rita Cuvelier Guerra

Grupo Desportivo e Recreativo do Bairro do Laranjal

futsal

Sua Família vem por este meio testemunhar o seu sentido e profundo agradecimento a todas as pessoas que compareceram no funeral de sua saudosa extinta, bem como a todas aquelas que por qualquer outro meio lhes manifestaram o seu sentido pesar.

Ajude-nos a manter a cidade limpa!

RECOLHA MONOS

Jogos mês de Fevereiro 2013 Classificação 1ª divisão futsal de Setúbal 2012/13

Resultados anteriores: 7ª jornada: Oriental Recreativo 3-5 Laranjal 8ª jornada: Laranjal 3-1 Paivas 9ª jornada: U. Santiago 1-8 Laranjal 11ª jornada: Laranjal 5-2 ACD Cotovia Proximos Jogos: Jornada Equipas 13 Onze Unidos - G.D.R.B. Laranjal 14 G.D.R.B. Laranjal - UDR Qta. Conde 15 GD Fonte Nova - G.D.R.B. Laranjal 16 G.D.R.B. Laranjal - Alcochete

Idalina da Conceição dos Reis

Data 02/02/2013 09/02/2013 16/02/2013 23/02/2013

Posição

Equipas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

CB Alcochete UDR Quinta do Conde Paivas Laranjal Oriental Recreativo ACD Cotovia Vale Cavala Águias Unidas U. Santiago Onze Unidos GD Fonte Nova

Pontos

25 24 22 21 16 15 14 13 6 4 1

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ACA Patinagem – Gala APS 2012

T

eve lugar, no Pavilhão Gimnodesportivo de Alcácer do Sal, no passado dia 15 de Dezembro, a Gala APS 2012, da Associação de Patinagem de Setúbal.

A GALA APS 2012, é a festa de encerramento da actividade desportiva da Patinagem Artística no final do ano, e na qual são entregues os prémios e diplomas aos atletas que se distinguiram em provas oficiais. O papel do ACA (Atlético Clube Alcacerense) na Gala para além de este ano ser o clube suporte à organização do evento, e por tal motivo recebeu um troféu comemorativo, foi também o clube anfitrião tendo por isso efectuado a “Abertura” do evento com o tema “O Passado” (que pretendeu relatar as origens de Alcácer do Sal, e para o efeito tivemos o apoio do Sr. Fernando e do Sr. Adelino, nas sugestões de coreografia e muito especialmente das nossas Seccionistas, Sras Marta Carvalho, Teresa Matos, Conceição Matos, Carla Almeida, Anne Foubert, Silvina Serra, e da mãe do Miguel a Sra. Anabela Leitão, na elaboração dos adereços), bem como o seu “Encerramento” com o tema “O Futuro” numa interpretação da canção “Reach” de Gloria Estefan. Estiveram presentes 11 Clubes do Distrito (inscritos na Associação de Patinagem de Setúbal – APS) e 206 atletas, incluindo os 18 atletas individuais e um PAR, todos Campeões Distritais nas diversas categorias, aos quais foram entregues faixas e prémios a que tinham direito, bem como diplomas aos atletas que completaram em 2012 o IV nível da primeira fase (Testes de Iniciação) e segunda fase (Testes de Disciplina) nas disciplinas de “Solo Dance – SD”, “Patinagem Livre – PL”, “Figuras Obrigatórias – FO” e “Pares – PA”. De referir que o ACA teve duas atletas da sua equipa, com IV nível da primeira fase (Testes de Iniciação). O público encheu o Pavilhão (Bancada e Galeria), embora se reconheça que a grande percentagem de público eram acompanhantes de atletas de outros clubes que estiveram na Gala.

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