Digital Security 60 - Agosto de 2016

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Ano 5 • No 60• Agosto/2016

60 ISSN 2236-0336

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista RONALDO MIRANDA ARROW

olimpíadas rio 2016

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Editorial

Celebrando

A

gosto de 2011. Um mês qualquer de mais um ano. Seria essa a análise de qualquer pessoa, menos daquelas diretamente envolvidas e que viram nascer a revista Digital Security. Éramos profissionais desconhecidos e, em nossas cabeças, tínhamos uma ideia: criar uma publicação que levasse para o mercado de segurança eletrônica informações atualizadas e um editorial consistente sobre alguns dos principais temas do setor. O mercado era promissor, a temática era interessante e o produto final, diferente de tudo o que existia para o setor naquele momento. O resultado foi um enorme sucesso e o reconhecimento dos profissionais e dos players veio junto, logo nas primeiras edições. Nem em nos prognósticos mais otimistas esperávamos por tal acolhida do mercado! Foi uma surpresa das mais agradáveis... Daqueles primeiros meses até hoje, lá se vão cinco anos! Nesse período, tivemos uma enorme eevolução e muito (mas muito mesmo) aprendizado. Lições que só quem vive o dia a dia do mercado pode oferecer e compartilhar. Também foi desafiador trabalhar diariamente para cultivar fontes, buscar a notícia, contar histórias (buscando, sempre que possível, pelos melhores casos de sucesso) e, porque não dizer, cativar um público que se tornou fiel a cada mês. Enfim, não estou enganado se disser que, nestes cinco anos (ou 60 edições, como queiram), fizemos muito mais do que gerar notícias e escrever longos textos. A Digital Security completou meia década de existência cercada e repleta de bons amigos. Amigos que fazem do mercado – brasileiro e mundial – um enorme caldeirão tecnológico de onde não param de surgir novos produtos e soluções de alto nível para atender as necessidades de quem precisa da segurança para proteger bens, patrimônios e pessoas. Pois é com esses amigos que desejamos celebrar. Dividir com eles a alegria de ter completado mais um ano de existência e desejar um longo tempo de vida a nossa revista. Reforçar os laços de amizade e afinidades que tornaram possível a “química” perfeita entre o mercado de segurança eletrônica e a Digital Security. É para vocês que fazemos cada edição da revista. Com todos os acertos (e erros, também, claro), gostaria que soubessem do enorme carinho com que ela é pensada e produzida. Desejo que nossa publicação possa continuar sendo uma fonte de informação e pesquisa confiável e de referência para o mercado. E que todos vocês continuem a nos acompanhar nas edições impressas e online que virão nos próximos cinco anos! Um grande abraço a todos e obrigado!

Redação Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou Nesta Edição

Cláudio Moraes Paulo Reis Lucas Kubaski Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Editor

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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br



Sumário

Mercado

CASE STUDY

pg8 Novo gerente de contas comanda expansão na região Centro-Oeste

Identidade segura no campus

Genetec

Por um lugar no pódio

ISS

pg8 Fial brasileira contrata novo gerente de projetos

George Mason University Olimpíadas Rio 2016

pg34

pg36

Uniview

pg10 Nova força asiática no mercado brasileiro

Tyco Security Products

pg10 Companhia expande programa de parceiros para múltiplas marcas

produtos e serviços

Hikvision

pg12 Estação com VMS embutido foca no mercado de varejo

Axis Communications

SLAT (South Los Angeles industrial Tract) Proteção para uma área crítica

pg12 Novo videoporteiro para portarias virtuais

Hotelaria com assinatura de luxo

Seventh

Aeroporto Rio Galeão

pg14 D-Guard migra para o Protocolo IPv6

pg52

Château Monfort Hotel

pg56

pg60 Eficiência e tranquilidade aos passageiros

Vivotek

pg14 Reforço na vigilância urbana

Artigo Eventos

Novos desafios para o setor

pg20 ABSEG elege nova diretoria e inicia período de intensa atividade

Olimpíadas, evento de muitos contrastes - Paulo Reis pg64 Vídeo análise: aliado de uma gestão pública eficaz – Lucas Kubaski pg68

Aprendizado contínuo

pg24 Unidade paulistana da Seventh promove certificação do D-Guard EM PROFUNDIDADE

Conexão mais fácil e econômica entrevista

Ronaldo Miranda – Arrow Marcando território 6

pg26

agenda

pg74

pg70


Solução Axis

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Mercado ISS - intelligent security systems

Novo gerente de contas comanda

A

ISS - Intelligent Security Systems acaba de contratar Alyson Rainer Barros como seu novo Executivo de Contas. Barros ficará responsável pelas operações da ISS no Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins. “Meu objetivo na ISS é apresentar as soluções de ponta que podemos oferecer aos integradores, distribuidores e cliente final. Também tenho como meta garantir atendimento personalizado e suporte adequado em todas as etapas dos projetos nas regiões que estão sob minha responsabilidade”, pontua Alyson Barros. O diretor da ISS Brasil, Alexandre Nastro, reforça o posicionamento da marca de valorizar todos os mercados. “Nosso objetivo ao trazer um executivo de contas para atender a essas regiões localmente é nos aproximar ao máximo de nossos parceiros, fazendo com que as soluções da ISS se tornem referência quando o integrador tem um projeto para empresa ou cliente final”, explica Nastro. A contratação do novo executivo também expôs outro objetivo da companhia no Brasil: prospectar novos clientes na esfera governamental. Por esse motivo o Distrito Federal foi incluído no radar da ISS. “Uma das etapas da apresentação de soluções aos órgãos públicos é a Prova de Conceito. Nessa fase, instalamos a solução que o cliente pediu e, com o apoio do distribuidor e do integrador, demonstramos que ela atende fielmente às especificações do projeto”, explica. DS

Alyson Rainer Barros, da ISS: política de aproximação com clientes na região Centro-Oeste

Genetec

Filial brasileira contrata novo

A

Genetec Brasil anuncia a contratação de seu novo gerente de projetos, Rodrigo Romão. Com experiência em gestão de projetos na Sys Projects e na Vale, Rodrigo se mudou-se do Rio de Janeiro para São Paulo e chega para coordenar a implantação de um projeto de longo prazo no país. “Aceitar o convite para fazer parte deste time é um desafio e uma grande oportunidade de crescimento e amadurecimento pessoal para mim”, diz o novo gerente. “O projeto do qual eu farei parte é um projeto piloto no Brasil e a ideia é que, posteriormente, ele também seja replicado para outras regiões em que atuamos”, conta o novo executivo. De forma resumida, a novidade da Genetec pretende unificar as plataformas de monitoramento dos clientes, fazendo com que eles migrem para a versão mais moderna do Security Center e armazenem suas informações na nuvem. “A contratação do Rodrigo é um passo adiante na consolidação do novo direcionamento que a nossa matriz definiu para o Brasil. Com sua experiência, ele contribuirá para a rápida e eficiente implantação deste projeto”, pontua Denis Côté, country-manager da Genetec Brasil. DS

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SWH Spectrum

Rodrigo Romão, da Genetec: convite para novos desafios e oportunidade de crescimento profissional


Externa

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Interna

A função Intelligent Guard Tour usa a inteligência de vídeo embutido para rastrear, aproximar e gravar eventos ou atividades suspeitas automaticamente.

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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s


Mercado Uniview

Nova força asiática

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undada no final de 2011, a Uniview Technologies chamou a atenção do mercado internacional graças a sua rápida ascensão ao status de grande player do mercado de vigilância IP. Apesar do pouco tempo de mercado, já em 2015 a empresa alcançou o patamar de terceira maior da China. “Nossa receita de vendas de 2015 atingiu cerca de 400 milhões de dólares em seu país natal. Queremos ser a Axis ou a Bosch da China”, explica Charles Cai, gerente de desenvolvimento de negócios da Uniview no território sul americano. Ele conta que está em busca de parceiros para crescer na região, sobretudo no em nosso país. “Estamos procurando parceiros na América Latina, principalmente no Brasil. Hoje o México e o Chile são os países em que estamos mais desenvolvidos, mas queremos muito abrir negócios aqui”, explica. A grande força da Uniview se deve, em grande parte, de seu potencial inovador. “Nossa empresa é a maior detentora de patentes per capita do mercado de tecnologia. A cada dois dias aplicamos para uma nova patente, então pode-se dizer que estamos seriamente comprometidos com o desenvolvimento de um futuro voltado para a tecnologia IP”, afirma o executivo. A Uniview nasceu de um investimento conjunto, como parte do grupo Huawei, empresa que assumiu a liderança como maior corporação do segmento de telecomunicações do mundo, em parceria com capital de outra gigante: a HP. Com a missão de desenvolver o segmento de segurança eletrônica em um ambiente IP,

Charles Cai, gerente de desenvolvimento de negócios da Uniview na América do Sul: trabalho forte com as soluções que estão sendo usadas nos projetos brasileiros

a Uniview atende o mercado profissional desde soluções de baixo orçamento até aplicações extremamente high-end. Um de seus principais cases é a instalação de segurança da Cidade Proibida, sede do governo chinês. A empresa hoje ocupa um share muito baixo em toda a região e precisa do país para ganhar relevância cada vez maior na América do Sul. Mas o objetivo é ter uma posição de liderança ainda 2017. “Queremos encontrar distribuidores locais que estejam engajados no desenvolvimento do mercado IP conosco. Realizamos diversos tipos de seminários, treinamentos e workshops com integradores, porque sabemos que para atingir o mercado profissional, precisamos de melhores profissionais e de distribuiodores que estejam dispostos a oferecer este tipo de atenção”, conta. A companhia sabe da importância de estar totalmente integrados às tecnologias em funcionamento no mercado local. Por isso, além da proximidde com a Genetec e Milestone, como é de praxe à empresas estrangeiras, a Uniview está 100% integrada com soluções da Seventh e Digifort. “Trabalhar com as soluções que estão sendo usadas na maioria das aplicações do país é o primeiro passo para ganhar espaço no Brasil” conclui. DS

Tyco Security Products

Companhia expande programa

A

Tyco Security Products anunciou a expansão do seu programa de parceiros, o Connected Partner Program, para que soluções de terceiros sejam integrados às soluções das marcas Software House, American Dynamics, Kantech e Illustra. Ao participar do programa, os parceiros de tecnologia ganham mais capacidades de desenvolver soluções poderosas e integradas com as plataformas de gestão de videovigilância e controle de acesso destas marcas. Como um parceiro qualificado no Connected Partner, as companhias têm acesso privado aos laboratórios e podem entrar em contato direto com os profissionais de engenharia e técnicos da Tyco Security. Os participantes podem ter controle sobre suas integrações para utilizar os kits de desenvolvimento de software

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(SDK), as interfaces API ou através de serviços web. Através de um processo de auto-certificação, os parceiros conseguem gerenciar o fluxo de integração em várias etapas, seguindo seu próprio ritmo, incluindo aplicação, pré-desenvolvimento, desenvolvimento, testes e lançamento. “A expansão do programa Connected Partner permite que os parceiros aproveitem a expertise da Tyco em várias plataformas para a integração de produtos enquanto maximiza o acesso à nossa base de clientes”, diz Kristy Dunchak, diretor de produtos de gestão, soluções integradas e programas da Tyco Security Products. “Esse programa nos ajuda a trazer um número ainda maior de soluções para nossos clientes e oferece ferramentas valiosas para que eles possam continuar crescendo no mercado”. DS



Produtos e Serviços Hikvision

Estação com VMS embutido

A

Hikvision anunciou o lançamento da Blazer Express, uma estação de software de gestão de vídeo inteligente fácil de usar, projetada especificamente para atender as necessidades de pequenas e médias lojas varejistas. O Blazer Express garante suporte de 16 ou 32 câmeras IP e oferece às lojas uma solução de gerenciamento de vídeo centralizada, com sistema operacional pré-instalado, que permite configuração facilitada através de um assistente de instalação e a identificação automática de dispositivos. O dispositivo oferece visualização ao vivo ou do conteúdo gravado com diversos recursos para ajudar os varejistas a acompanhar e proteger seus negócios, como selecionar um alvo ou evento para uma variedade de usos, acompanhar o desempenho de um funcionário para treinamento ou avaliação de vendas. Também oferece funcionalidades de pesquisa através da sua interface amigável, permitindo que o usuário procure e selecione trechos dos vídeos facilmente. Com um mapa do estabelecimento dentro do aplicativo, o usuário pode visualizar onde estão todas as câmeras e onde foram acionados alarmes para ter acesso direto às imagens e tomar as devidas medidas.

O Blazer Express pode ser facilmente integrado com os sistemas de caixa de vendas, para permitir associar os dados de vendas com as imagens, ajudando a identificar e rever transações suspeitas, além de oferecer evidências para qualquer reclamação de clientes. Ele também pode ser usado como um dispositivos para estacionamentos ou entradas e saídas de veículos, já que oferece reconhecimento automático de número de placas, ao mesmo tempo em que um sistema de contagem de pessoas fornece dados valiosos para entender o comportamento do consumidor. O produto também é projetado com um design mSATA plugável para permitir manutenções de sistemas convenientes, com um recurso de checagem monitorando condições de serviço, armazenamento e câmeras. As estações podem ser instaladas em vários locais em modo cascata para marcas com diversas lojas espalhadas, permitindo que todo o sistema de todas as lojas seja monitorado de uma única central. O Blazer Express é compatível com padrão ONVIF e outros protocolos privados com a Hikvision fornecendo o kit de desenvolvimento para ajudar na integração dos sistemas. DS

Axis Communications

Novo videoporteiro

A

Axis Communications acaba de colocar no mercado um sistema de videoporteiro que permite ao operador ou porteiro monitorar entradas, comunicar-se com visitantes e abrir portas remotamente, de onde quer que estejam. A porta pode ser liberada via aplicativo para celular, telefone IP ou ainda pelo software de gestão de vídeo utilizado pelo prédio. Ainda existe a possibilidade de abrir a porta através do reconhecimento facial de pessoas cadastradas ao utilizar analíticos de parceiros da Axis. Instalado na entrada de edifícios, o videoporteiro AXIS A8105-E pode ser gerenciado por uma central, dispensando a presença do porteiro no prédio. O novo videoporteiro da Axis possui apenas 4,8cm de largura, o que permite sua instalação discreta no próprio batente ou moldura do portão, onde o espaço é limitado. Graças à câmera inteligente Full HD e à possibilidade de utilizar analíticos de vídeo, qualquer incidente que ocorra diante do videoporteiro pode disparar um alerta imediato ao operador, além de gravar as imagens para investigação posterior. O produto tem a tecnologia Zipstream da Axis, que economiza pelo menos 50% das necessidades de largura de banda e armazenamento. Além disso,

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o videoporteiro tem características especiais para lidar com desafios de iluminação, altura dos visitantes e ruído no entorno. Iluminação Para gerar boas imagens mesmo com um alto contraste de luz, como quando o sol está contra o videoporteiro, o AXIS A8105-E usa a tecnologia WDR Captura Forense para uma identificação visual perfeita mesmo com intensa iluminação de fundo, que elimina uma das principais limitações de videoporteiros comuns durante o dia. À noite, a visão do visitante é garantida por LEDs. Altura O sistema AXIS A8105-E possui o Formato Corredor, que gera imagens na vertical (formato 9:16), e permite visualizar pessoas independentemente da sua altura. Ruído O diálogo em videoporteiros comuns é geralmente dificultado pelo barulho da rua ou eco. O AXIS A8105-E possui cancelamento acústico de eco e supressão de ruídos. O padrão ONVIF, permite integração com vários sistemas de telefonia. DS



Produtos e Serviços

Seventh

D-Guard migra para

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Seventh apresenta ao mercado uma atualização de seu sotfware D-Guard. Agora, o sistema suporta o Protocolo IPv6, que foi adotado também pelos provedores de internet de diversos países. Essa extensão é a versão mais recente do protocolo IP, meio utilizado para que as máquinas se conectem à internet, encaminhem dados e troquem informações em tempo real no mundo todo. Essa tecnologia foi adotada pelo software mais popular da Seventh devido à necessidade de ampliação dos endereços IP disponíveis atualmente na rede mundial de computadores, tendo em vista que os endereços no IPv4 (anterior ao IPv6 e com a mesma finalidade) já se esgotaram. Isso aconteceu porque a internet não foi projetada inicialmente para uso comercial, mas sim, para fins acadêmicos e estratégicos, gerando uma limitação na quantidade de endereços virtuais disponíveis. “Ao migrarmos o D-Guard para o IPv6, o envio e acesso de informações das centrais de monitoramento integrados com nosso sistema se torna mais rápido e eficaz, permitindo ações efetivas e seguras aos operadores da central de monitoramento”, explica Carlos Schwochow, sócio-diretor da Seventh. DS

Schwochow: migração do D-Guard para o Ipv6 torna o envio e acesso de informações das Centrais de Monitoramento integradas mais rápidos e eficazes

Vivotek

Reforço na

A

Vivotek apresenta o modelo MS8391-EV, sua nova câmera de rede com múltiplos sensores. Com quatro sensores CMOS de 3 MP cada, visão panorâmica de 180º e iluminadores IR embutidos para até 30 metros, a nova câmera foi desenvolvida para vigilância urbana em campus, aeroportos e estacionamentos. A MS8391-EV também possui certificação de proteção antivandalismo IK10, e IP66, para proteção contra chuva e poeira, com capacidades de operar em temperaturas indo de -50 à 60º C para lidar com qualquer situação conflitante em operações externas. Para complementar o equipamento vem com iluminadores de infravermelho embutidos, que contam com a tecnologia Smart IR, que previne a sobreexposição e reduz os ruídos ao ajustar a intensidade da iluminação dinamicamente de acordo com as mudanças na luz ambiente. Além disso, o equipamento incorpora as tecnologias 3D Noise Reduction e Smart Stream, que permite trabalhar melhor em ambientes com baixa iluminação, ao mesmo tempo em que melhora a eficiência da largura debanda. Lente olho de peixe A companhia também anunciou um novo modelo de câmera dome com lente olho de peixe, a FE9381-EHV. Parte da linha que utiliza a compressão H.265, a câmera incorpora um sensor CMOS de 5 megapixels e lentes de 1,47 mm para oferecer imagens de 180 ou 360º com clareza e detalhamento. Utilizando as tecnologias H.265 e Smart Stream II, essa câmera pode diminuir o uso de largura de banda e armazenamento em

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O modelo MS8391-EV é indicado para vigilância em grandes áreas, como campus, aeroportos e estacionamentos

até 80% em relação ao padrão de codificação anterior, mantendo o mesmo nível de qualidade da imagem. O modelo FE9381-EHV tem um filtro de corte IR removível e tecnologia WDR Pro, resultando em imagens de qualidade em qualquer ambiente, tanto de dia como à noite. Além disso, esse dispositivo foi projetado segundo as normas EN50155 e possui certificação antivandalismo IK10 e resistente à poeira e água IP66. Outro recurso foi a incorporação da tecnologia ePTZ, que permite realizar movimentos de pan, tilt e zoom digitalmente, visualizando e capturando detalhes de interesse na imagem ao mesmo tempo que mantêm a gravação da visão panorâmica completa. DS


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Eventos Cumbre Gerencial ALAS

Segurança eletrônica Líderes de segurança marcam presença na sexta edição da Cumbre Gerencial ALAS por Redação

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erca de 260 executivos, presidentes e líderes do mercado de encontraram em Miami durante a ALAS Summit. nos dias 27 e 28 de julho, para discutir as tendências e oportunidades na indústria de segurança. Os participantes tiveram uma programação intensa, com 13 conferências, painéis de discussões da ONU com fabricantes de sistemas de segurança, uma exposições com 42 players e um cerimonial de premiação. Pela sexta vez, A Associação de Segurança da América Latina realizou a Cumbre Gerencial ALAS, um evento anual que reúne os principais executivos, fabricantes, grandes empresas e os utilizadores dos sistemas de segurança na América Latina e no Caribe. O evento teve a aparticipação de conferencistas que falaram sobre as principais tendências do mercado de segurança atual, como TIC e IoT, as necessidades do usuário final dos sistemas de segurança, gestão des riscos, as novas oportunidades de negócios trazidas pela Organização Mundial do Comércio, e as perspectivas para o Brasil e

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México sobre segurança e criminalidade. Conferências de treinamento de liderança e também fizeram parte da programação, que teve como objtivo fortalecer as competências dos participantes e da equipe de vendas.



Eventos Cumbre Gerencial ALAS

Mario Ramirez, Subsecretário de Segurança Rodoviária e Controle de Medellín, na Colômbia, acredita que o evento é uma oportunidade “para entender mais sobre o segmento da segurança para fazer projeções de investimento e gerar contatos”. Da mesma forma, Marcelo Gabriel Fernández, Diretor de Segurança Patrimonial da Paladini na Argentina, ressaltou que “a Cumbre teve um excelente nível de conferencistas e os temas foram muito bem selecionados pela organização. Levo uma importante bagagem de conhecimento e a alegria de ter feito parte deste evento. Certamente, voltarei ao Cumbre ALAS em 2017”. A Cumbre ALAS foi uma oportunidade única para aprender sobre novas tecnologias que surgem no o mercado de segurança. Além disso, 42 expositores mostraram as novidades de sistemas de vigilância de vídeo, controle de acesso de acesso, identificação segura, centros de monitoramento, alarmes, tecnologias de automação, entre outros. Alejandro Rodríguez de Avigilon, manifestou sua opinião. “Tivemos o prazer de estar no Summit 2016. Foi um evento muito bom, com visitantes de excelente qualidade. Conseguimos mostrar as soluções da companhia e fazer muito networking com executivos muito qualificados, verdadeiros tomadores de decisão. Estamos muito satisfeitos com a nossa parceria este ano”. Cerimonial de premiação Além disso, os jurados do Prêmio ALAS, José Hoellerer, Gerente de Relações Governamentais da SIA, Giovanni Pichling, gerente de segurança da Associação de Bancos do Peru; Antonio Macías, diretor para a América Latina eo Caribe NFPA e Gustavo Gassmann, vice-presidente da ALAS, foram reconhecidos por sua contribuição na escolha dos melhores projetos de segurança na América Latina. Humberto De La Vega, também foi premiado com o reconhecimento de sua trajetória de mais de 30 anos de serviços para a indústria de segurança em companhias como a HID e em cargos de direção em organizações reconhecidas, tais como Smart Card Alliance SCALA e Instituto Mexicano de Auditores Internops IMAI, além de sua participação na Fundação ALAS há 19 anos. Durante o coquetel de encerramento do encontro, aconteceu também a premiação dos profissionais do ano, feito pela ALAS. Durante o evento também foi apresentado o trabalho do Missão 500 na Flórida. Com patrocínio da Segware, os assistentes doaram 100 mochilas com material escolar que foi entregue em uma escola primária da região. O encerramento do encontro foi um painel com os principais fabricantes da região, que debateram sobre o futuro dos sistemas de segurança eletrônica, as tendências tecnológicas, a relação com a Internet das Coisas, soluções na Nuvem e os canais de distribuição. DS Premiados Cumbre ALAS 2016 Melhor Projeto Público: Jaime Caicedo (Robotec Colombia) e Mario Andrés Ramírez (Municipio de Medellín) Melhor Projeto Privado: Daniel Jiménez e Miguel Zuñiga (America Free Zone) Projeto Público - segundo lugar: Daniel Marino e Stuardo Rizo (ISS - Intelligent Security Systems Corp) Projeto Público - terceiro lugar: Erick Fleming Bonilha, Aries Cezzaretti e Arie Hornreich (Digifort) Projeto Privado - terceiro lugar: Alberto Arca (Oxatechnic), tercer lugar proyecto privado

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Eventos Posse na Abseg

Novos Posse da diretoria promete muito trabalho e conquistas para o mercado de segurança por Redação

U

ma nova diretoria tomou posse, no dia 22 de julho passado, na ABSEG – Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança. Com a saída do antigo presidente Tácito Augusto Silva Leite, assume Tatiana Diniz. Apesar da mudança, o impacto nas diretrizes da sssociação será pequeno, afinal, o grupo é bastante unido. Conforme ressaltou a nova diretora, o importante é saber que um ciclo de trabalho intenso de dois anos encerra-se para abrir espaço para mais dois anos de muitas metas a serem alcançadas. “É um grande desafio voltar à Presidência da ABSEG. Muitos são os objetivos, como o acompanhamento da aprovação do Estatuto da Segurança. A associação participou ativamente de todas as discussões que culminaram no texto que está em discussão na Câmara dos Deputados e, com esse trabalho, conseguiu incluir o cargo de Gestor de Segurança na nova legislação. Quando o texto for aprovado, ainda teremos que acompanhar a regulamentação da lei, processo também que requer atenção contínua para que a nossa profissão conste efetivamente em lei da forma mais adequada para o profissional”, comentou Tatiana. “Além disso, continuaremos a investir na qualificação e aprimoramento do associado e no relacionamento entre eles. Muitos conseguiram recolocar-se

Executiva

Presidente

Tatiana Pereira C. M. Diniz

Executiva

Vice Presidente

Michel Pipolo de Mesquita

Executiva

Diretora Secretária

Cristiane Santana

Executiva

Diretor Tesoureiro

Ricardo Tadeu Correa

Executiva

Diretor de Relações

Marcy José de Campos Verde

Públicas Executiva

Diretor Suplente

Paulo Reis

Executiva

Diretor Suplente

Teanes Silva

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Tatiana Diniz, nova diretora da Abseg: aprovação do Estatuto da Segurança é a meta do setor

no mercado através dos nossos encontros e cursos e esse é um dos maiores benefícios de fazer parte de uma entidade representativa. Mas temos que ter em mente que uma associação é tão forte quanto a união de seu grupo. Com mais associados na Abseg poderemos lutar com mais força pelos interesses dos profissionais de segurança”. Conforme enfatizou Tatiana, o futuro será de muito trabalho para a associação, seus diretores e associados. “Somente a colaboração entre todas as áreas de atuação e seus integrantes vai trazer novas conquistas e benefícios para o mercado de segurança. DS


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Eventos Certificação Seventh d-guard

Aprendizado Certificação do D-Guard reúne integradores e profissionais de CFTV na unidade de São Paulo por Eduardo Boni

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Seventh, fabricante catarinense de softwares VMS, promoveu uma certificação que aconteceu dias 2 e 3 de agosto na filial da empresa em São Paulo. O evento reuniu integradores e distribuidores e foi coamandado por Rafael Donadio, responsável técnico da unidade. Com a sala repleta, ele demonstrou as funcionalidades, benefícios e soluções do sistema D-Guard. O curso incluiu todo o processo de instalação, implementação, operação e a configuração completa do sistema de videomonitoramento. “São 16 horas de curso, onde o aluno aprende todos os módulos do D-Guard. No primeiro dia demonstrei o funcionamento da calculadora de projetos e sua utilização. A calculadora indica quanto será utilizado de banda, link, além da tabela de edições do D-Guard. Dentro da calculadora é possível integrar CFTV e resoluções, entre outros tópicos”, explicou Donadio.

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Também foram apresentados no curso os módulos de inteligência e automação, de ações e de leitura de placas. “Além da atualização técnica, o curso de certificação auxilia os participantes a identificar falhas com mais facilidade, o que faz com que haja redução/prevenção de erros em projetos de videomonitoramento”, reforçou. No final do encontro, o profissional certificado recebe licenças de utilização do software e tem seu nome divulgado no site da empresa como um profissional certificado da Seventh. Depois de participar do curso, o integrador recebe um pack de licenças Premium, que serve como base de edição, além de um kit de quatro câmeras. “A licença Premium é intermediária. Ela permite gravar até 4 teras e abrir câmeras em quatro monitores.Trata-se de uma ferramenta útil para os integradores demonstrarem o funcionamento do D-Guard nos projetos”, finalizou. DS



Entrevista Ronaldo Miranda - Arrow

Marcando Com atividades recém-iniciadas no Brasil, mas com grande popularidade nos Estados Unidos, a Arrow busca conquistar mercado dos concorrentes e se tornar uma das principais distribuidoras de valor agregado do país. Para isso, conta com uma política agressiva de apoio aos parceiros e produtos de alta tecnologia em seu portfolio. Nesta entrevista, o vice-presidente e Gerente Geral das operações no Brasil, Ronaldo Miranda, fala sobre os planos da companhia e aposta em serviços integrados e pilares como Cloud para estar à frente da concorrência. por Eduardo Boni

Digital Security: Como a Arrow está posicionada mundialmente? Ronaldo Miranda: A Arrow está há mais de oito décadas no mercado e uma das áreas de maior destaque é a de ECS (Enterprise Computer Solution), voltada para soluções de tecnologia no mercado de TI. Representamos essa divisão no Brasil depois da aquisição da CNT, há dois anos. Fui contratado para comandar essa transição que coloca a Arrow Brasil nos mesmos moldes da companhia internacional. A divisão ECS tem mais de quinze anos de existência no mundo e uma grande abrangência nos Estados Unidos e Europa. O Brasil é o primeiro país da América Latina onde a empresa está presente e temos planos são de ampliar o mercado nesta região. Nosso slogan indica o que desejamos: trabalhar à frente dos concorrentes para trazer novas tecnologias.

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Digital Security: Dentro do mercado de segurança, em quais verticais a empresa atua? Ronaldo Miranda: O trabalho da Arrow é forte na infrastrutura de segurança de toda a rede, desde o datacenter até networking em softwares e equipamentos. No que diz respeito a software, trabalhamos com antivírus e firewall, entre outras soluções. Nos segmentod de network fornecemos o controle de acesso, além de câmeras e sensores de segurança. A tendência do IoT com Cloud nos levou a desenvolver parcerias também neste segmento. A ideia é oferecer tecnologias combinadas para esse mercado com um trabalho muito amplo na integração de fabricantes, desenvolvedores de solução e usuários finais. Segurança é um dos pilares da Arrow globalmente, pois é um mercado crescente que demanda sofisti-



Entrevista Ronaldo Miranda - Arrow

cação tecnológica e onde enxergamos uma de nossas frentes de crescimento, graças a demanda crescente no mercado atual. Digital Security: Nesse caso estamos falando sobre cybersegurança. Como você enxerga esse setor? Ronaldo Miranda: Costumo dizer que depois que inventaram a tecnologia ninguém está seguro. Hoje os ataques estão muito sofisticados. É um perigo real do qual as pessoas e as empresas não têm noção. Para controlar os cyberataques e a insegurança que a internet e o Cloud trouxeram, nos cercamos de fornecedores de tecnologia que tentam se antecipar aos ataques. Trabalhamos com empresas que tenham equipamentos de network com a função de segurança. Dessa forma, conseguimos controlar conteúdo e sistemas de network através da conexão IP. Digital Security: Quais são os parceiros comerciais da Arrow? Ronaldo Miranda: Temos um portfolio amplo, que inclui fabricantes tradicionais de hardware, storage e softwares. No exterior trabalhamos com 227 diferentes fabricantes e, no Brasil, estamos com 29 empresas parceiras até o momento. Nossa política de parceria enquanto distribuidor de valor agregado é ofercer aos clientes o end-to-end, ou seja, soluções que vão desde Datacenter até o IoT. No segmento de hardware estão conosco Oracle, HP e Lenovo. No de storage, EMC, Fujitsu e HP, entre outros. Nos softwares de virtualização contamos com parcerias da VMWare, Citrix, Vision e RedHat. Em termos de Big Data, a SAS e no campo de networking Huawei, Calix e Aruba Networks. Para os segmentos de vigilância contamos com a Axis, Digifort e ISS. No de segurança da informação, Palo Alto, Forcepoint, Splunk, Trend-Micro e Fortinet. Digital Security: Para conseguir essas parcerias, a empresa precisa de estrutura. Como a Arrow está estruturada no Brasil? Ronaldo Miranda: Nosso escritório central foi unificado e passamos a nos denominar Arrow ECS Brasil. Agora. todos os departamentos estão localizados na região da Berrini, em São Paulo. Além disso, temos escritórios regionais em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza.

Somos os menores distribuidores de segurança do Brasil e não temos pressa para nos tornarmos os maiores. Mas temos a missão de tornar a Arrow a melhor distribuidora do mercado de segurança do país 28

Digital Security: Quais os critérios que a companhia utiliza para agregar um novo parceiro comercial? Ronaldo Miranda: Os critérios são flexíveis, mas somos rigorosos sob aspectos como afinidade, qualidade e filosofia. Apesar do grande número de fornecedores e parceiros comerciais, a política de parceria não é automática. Ela leva em conta os objetivos da empresa que deseja se tornar parceira e como podemos agregar valor à linha de produtos dessa empresa, além da abordagem de mercado. O processo de seleção obedece também a uma visão de futuro que a Arrow possui e que deseja projetar no mercado. Temos liberdade de definir parceiros locais que se adequem a esses critérios sem pedir autorização da matriz, algo que, normalmente não acontece com outras distribuidoras. Digital Security: Quais são as estratégias para aumentar a participação da Arrow no mercado de segurança eletrônica brasileiro? Ronaldo Miranda: No Brasil seguimos uma orientação de estratégia global para reforçar mercados. Essa estratégia começa por organizar a estrutura adequada para trabalhar, trazer fornecedores e clientes que estejam de acordo com a nossa política. Trabalhar a qualidade da distribuição é essencial e, na minha opinião, uma deficiência neste setor. Somos os menores distribuidores de segurança do Brasil e não temos pressa para nos tornarmos os maiores. Mas temos a missão de tornar a Arrow a melhor distribuidora do mercado de segurança. Há 17 anos a empresa é uma das distribuidoras mais admiradas dos Estados Unidos. Quero trazer esse desempenho de qualidade para o Brasil, criando valor agregado tanto para o fabricante quanto para a revenda, ajudando-os no desenvolvimento para o mercado. Digital Security: De que forma este objetivo será alcançado e quais as novidades estão por vir? Ronaldo Miranda: Vamos seguir nossa política de olhar sempre cinco anos para frente. Atualmente, Cloud é um dos segmentos que precisa ser desenvolvido no país. Temos uma plataforma chamada Arrowsphere, que existe há quatro anos e é um facilitador daquilo que o mercado demanda. No segmento de Cloud, o distribuidor tem de ser um intermediário que agregue valor. Esse valor só é percebido quando o portfólio de soluções é oferecido para a revenda e o distribuidor fica com a tarefa de gerenciar todos os processos burocráticos envolvidos nessa comercialização. O segmento de IoT apresenta possibilidades muito vagas para a indústria. É preciso ficar atento aos impactos que ele representa em termos de storage e big data. Outra carência do mercado é o que chamamos de Professional Services. No mercado Enterprise temos tecnologias sofisticadas de fabricantes de alto nível. Se existe uma solução a ser oferecida e o suporte técnico pode ser descentralizado, é possível ampliar o alcance do mercado. Digital Security: De que forma isso funcionaria? Ronaldo Miranda: O que quero fazer é replicar uma iniciativa que temos no exterior. Nela, criamos uma célula da Arrow dentro da empresa. Essa célula coordena técnicos internos e externos combinados. Dessa forma, oferecemos o serviço desses profissionais para quem necessita mas não tem condições de pagar caro por isso. Trata-se de oferecer o serviço especializado de determinado player devidamente autorizado e certificado, com toda a proteção de direitos. Digital Security: Seria um tipo de certificação? Ronaldo Miranda: A CNT tinha uma unidade muito sólida de treinamento e certificação que estamos mantendo e ampliando. Muitos dos


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Entrevista Ronaldo Miranda - Arrow

técnicos que estarão nessa célula precisam de treinamento e certificação e vão passar por esse processo. Em nossa sede temos um espaço amplo, equipado com o que existe de mais moderno em termos de tecnologia para oferecer estes treinamentos e certificações. Digital Security: De que forma essas novas parcerias ajudaram no crescimento da companhia? Ronaldo Miranda: Para a Arrow, parceria é fundamental. No início dos trabalhos tínhamos doze parceiros e agora temos 29. Esse salto fez a companhia crescer 65% de um ano para o outro, com novas receitas e clientes. Nosso posicionamento e filosofia de trabalho tem nos permitido trazer novos fornecedores e revendas. Assim, avançamos em termos de market-share em alguns segmentos. Mas não existe outra forma crescer a não ser ampliando portfólio e oferta, que resulta em aumento na base de clientes. A partir daí é possível fazer venda cruzada oferecendo ao cliente equipamentos de infraestrutura e segurança eletrônica, por exemplo. Isso gera um ciclo virtuoso que desperta na revenda a possibilidade de atuação em mercados em que ela nunca havia imaginado estar. Digital Security: Dentro desse universo você enxerga uma diferença grande entre o integrador de IT e o de segurança? Ronaldo Miranda: Em nosso segmento de TI, o Brasil sempre copia o mercado norte americano, que é muito segmentado. No entanto, o mercado e a realidade brasileiras são diferentes. No Brasil as revendas melhores posicionadas e preparadas para o futuro são

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aquelas que buscam oferecer ao usuário final soluções que atendam a todo o projeto. Algumas delas, inclusive, em sistema turn key, no qual o cliente não precisa se preocupar com nenhum ponto da obra; tudo fica por conta da revenda/integrador de valor agregado. O papel do distribuidor é ter um portfolio abrangente e suporte amplo, que pode incluir Professional Services, Cloud, além do tradicional pré-vendas e financiamentos diferenciados ajudando estas revendas a oferecer serviço diferenciado para seus clientes finais. O trabalho da Arrow é ajudar as revendas e integradores a conquistar novos mercados, agregando valor aos seus projetos.

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Entrevista Ronaldo Miranda - Arrow

Digital Security: O perfil do profissional que está dentro das revendas e integradoras é empreendedor? Ronaldo Miranda: O Brasil é grande e temos um espectro amplo de tipos ou perfis de revendas. A maioria começa com iniciativas de empreendedorismo individual e muitas se tornaram grandes empresas, algumas até multinacionais. Apesar disso, no geral, o perfil das revendas no Brasil ainda está inadequado. A maioria ainda pensa na revenda como uma simples transação de comércio, no qual o trabalho se resume na compra de produto, aplicação de margem de lucro e venda, evitando qualquer tipo de trabalho extra ou preocupação adicional. Revendas que têm mentalidade simplesmente comercial estão perdendo mercado para aquelas que se preocupam em prover soluções completas para seus clientes. No mercado de TI, as empresas melhores posicionadas são as que trabalham oferecendo soluções de forma mais completa.

O perfil das revendas ainda está inadequado. Lá, o trabalho consiste em compra de produto, colocar margem de lucro e venda, evitando qualquer tipo de trabalho extra ou preocupação adicional. Quem ainda pensa assim está perdendo mercado Digital Security: O que é o ArrowSphere? Ronaldo Miranda: A ArrowSphere é uma plataforma tecnológica desenvolvida pela Arrow, com o objetivo de gerenciar a venda de soluções via cloud para nossas revendas. Ela já existe há quatro anos no exterior, começou a ser desenvolvido na Europa e hoje pode ser instalada em qualquer parte do mundo. Nossos planos são de trazer esse serviço para o Brasil em 2017. Isso é parte de uma das estratégias globais da Arrow naquela visão que temos de nos posicionarmos cinco anos à frente. O Cloud vai acontecer, não há dúvida. O distribuidor só vai fazer parte desse mundo se continuar a oferecer valor agregado. O projeto de cloud da Arrow é ser essa interface em que a revenda escolhe os produtos de acordo com suas necessidades e toda a orquestração em torno do Cloud caberá ao distribuidor. Temos uma proposta robusta e estratégica para esse segmento, que em breve será comum a todo distribuidor Digital Security: Fale sobre o programa Arrow Advantage Ronaldo Miranda: Este é o programa de canais da Arrow que seg-

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menta os parceiros da companhia de acordo com a área de atuação de cada um. O programa foi lançado em abril deste ano e o foco, inicialmente, são os parceiros que desenvolvem os grandes projetos. Alguns são segmentados porque atuam na área de SMB e outros no mercado Enterprise. Nosso programa procura adequar as necessidades de cada um deles para que sejam bem-sucedidos em suas respectivas áreas de atuação. A Arrow não trabalha programas específicos por verticais, mas por tamanho e complexidade de projetos. Temos mais 4 mil revendas que compram conosco mensalmente e a grande maioria está no mercado SMB. Até o final do ano vamos melhorar o atendimento de clientes que já compram conosco. Essa preocupação tem a ver com a nossa meta de nos tornarmos os maiores distribuidores do país. Digital Security: Quais os benefícios que a empresa oferece aos novos parceiros comerciais? Esses benefícios são iguais em qualquer parte do mundo? Ronaldo Miranda: Sim. Caso o cliente assuma um compromisso com a Arrow, oferecemos vantagens celebradas e formalizadas com nossos parceiros. Entre elas estão taxas e suporte diferenciados, treinamentos patrocinados pela Arrow ou pelos fabricantes, aleem de tecnologias que podemos patrocinar por termos uma relação próxima com os fabricantes. Uma característica que nos diferencia dos concorrentes é nossa preocupação em oferecer ao cliente tudo o que for necessário para ele ser bem-sucedido e de forma individualizada. Digital Security: Como é a participação da Arrow nos eventos de segurança eletrônica? Ronaldo Miranda: No exterior, a Arrow é bem estruturada em participação de eventos. No Brasil, a empresa antiga não tinha esse histórico. Então, na medida em que nos estruturarmos em termos de equipe, estratégia e recursos, queremos participar de todos os eventos que façam parte do escopo da empresa. E segurança é um deles, sem dúvida. Acabei de promover um executivo dentro da Arrow Brasil que vai cuidar exclusivamente desse segmento. A primeira missão dele é organizar a estratégia de marketing que será trabalhada em 2017. Meu objetivo é construir um marketing proativo para promover e posicionar a Arrow dentro do mercado brasileiro, pois ainda somos desconhecidos no país. Digital Security: A Arrow chegou ao Brasil através da aquisição de uma empresa. Isso é comum dentro da companhia e como funciona esse processo de aquisição e quais empresas foram adquiridas? Ronaldo Miranda: Sim, é bastante comum. Em todos os países onde a Arrow atua, o início das operações parte da aquisição de uma empresa. Quando houver o interesse em expandir a América Latina, vamos adquirir empresas nos países que desejamos atuar. A companhia compra de oito a dez empresas por ano. Nosso objetivo é trabalhar localmente. Por isso, adquirimos empresas em que os funcionários conheçam o funcionamento do mercado local, a legislação e entendam as necessidades de seus clientes. Contratar um executivo local para comandar a operação e a comunicação com a matriz também faz parte da linha de ação da Arrow. Digital Security: Como está a atuação da Arrow na América Latina? Ronaldo Miranda: A divisão ECS só existe no Brasil por enquanto. Está sob minha responsabilidade liderar essa expansão, que começará a ser desenvolvida a partir de 2017, provavelmente em países como Colômbia, Chile, Peru, México e Argentina. DS



Case Study George Mason University

Identidade segura HID Global ajuda universidade norte-americana a migrar para solução de identidade segura

por Redação

Os novos cartões de identificação ID da George Mason University estão sendo inicialmente usados para acessar instalações, residências, biblioteca e serviços de cafeteria

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om o crescimento da comunidade estudantil na maior universidade pública da Virgínia, a George Mason University - que hoje conta com uma população de mais de 35 mil estudantes, membros do corpo docente e funcionários, o centro de estudos enxergou a necessidade de substituir o seu sistema de cartão de identificação antigo e vulnerável por uma tecnologia mais moderna. Por mais de uma década, a universidade emitiu cartões de tarja magnética de identificação que contavam com a tecnologia de segurança mais antigo sem as possibilidades criptográficas dos cartões inteligentes, tornando-os suscetíveis à clonagem e falsificação. Ele também dificultava a atualização e o gerenciamento das fechaduras no antigo portão do campus. De acordo com a diretoria, era possível oferecer maior segurança no campus modificando a tecnologia antiga e substituindo-a por um novo sistema de cartões inteligentes sem contato. Mas a maior eficiência e conveniência só seria viável através de uma solução flexível - um cartão que permitisse que o ID da universidade fosse utilizado não apenas nos sistemas de controle de acesso, mas em outras aplicações e serviços de valor agregado dentro e fora do campus. A solução Com o trabalho conjunto entre a HID Global e a Assa Abloy, a George Mason University projetou uma solução ID abrangente e de custo-benefício atraente, permitindo que os administradores da Universidade migrassem seu sistema de cartão existente. Compatível tanto com o antigo legado dos cartões de identificação de estudante como com o hardware existente no campus, esta nova solução foi instalada aos poucos, contando com os leitores HID Global multiCLASS SE, o software PERSONA Campus e as fechaduras com senha da Sargent, empresa parceira a Assa Abloy, que forneceu criptografia embarcada e segurança reforçada.

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Os cartões inteligentes Seos da HID Global foram utilizados para oferecer segurança avançada e interoperabilidade entre os novos bloqueios e leitores. As diversas aplicações dos cartões habilitados por esta tecnologia inovadora permitiu que os leitores de desktop HID Global OMNIKEY utilizassem o cartão com a tecnologia Seos. As impressoras de cartões Fargo ID da HID Global e codificadores, junto com software personalização de cartões de identificação Asure reduziram o tempo de emissão e ofereceram impressão de qualidade superior com laminação mais durável. Graças a tecnologia de smart card Seos, os novos cartões de identificação ID da George Mason University estão sendo inicialmente usados para acessar instalações, residências, biblioteca e serviços de cafeteria. Até agora, a George Mason University instalou cerca de 3.500 novos bloqueios e leitores e emitiu mais de 12 mil novos cartões de identificação para os calouros. Benefícios A universidade tem as instalações protegidas e o controle em tempo real quando for necessária alguma modificação. Eles também podem modificar rapidamente o seu sistema de controle de acesso, incluindo a atualização de cartões e substituição de cartões perdidos ou roubados, adicionando ou removendo aplicativos. Os novos cartões de identificação permitem que os alunos acessar diversos dispositivos no campus. A mudança para uma solução de tecnologia baseada no Seos ofereceu a universidade mais liberdade de escolha e a capacidade de adicionar mais aplicativos, com a garantia de expansão futura. Ao mesmo tempo, a instituição está oferecendo maior segurança e privacidade para seus alunos e funcionários. A Manson University espera concluir sua migração do cartão até 2017, com a instalação de mais leitores e bloqueios. DS



Case Study Olimpíadas rio 2016

Por um lugar Com milhares de profissionais de segurança envolvidos no evento e um verdadeiro arsenal de câmeras para o videomonitoramento em todos os locais de competições, os Jogos Olímpicos do Rio se consolidam como a maior operação de segurança integrada da história do Brasil por Eduardo Boni | Fotos divulgação

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o apagar das luzes do maior evento esportivo do planeta incluindo aí os Jogos Paralímpicos -, o Brasil terá assistido ao mais expressivo projeto de segurança do país em anos. Sim, algo diversas vezes superior a qualquer case de segurança ou projeto de monitoramento urbano realizado por aqui. Afinal, para os jogos olímpicos aconterem no Brasil, uma enorme multidão de pessoas foi mobilizada para cuidar da segurança e tecnologia de alto nível foi empregada para monitorar todas as áreas onde uma disputa estivesse acontecendo. O evento em terras cariocas contou com a maior operação de segurança integrada da história do país, mobilizando mais de 88 mil profissionais. Desse total, cerca de 38 mil homens eram das Forças

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Armadas, responsáveis pelas ações de Defesa no Rio de Janeiro, com destaque para a área militar de Deodoro, e em outros locais do Brasil, incluindo os estádios onde aconteceram as partidas futebol (Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro). Outros 47,5 mil são profissionais de segurança pública presentes na Cidade Olímpica, tanto nas ruas quanto dentro das instalações diretamente ligadas à competição. Aí estão inclusos os locais de disputa, de treinamento, a Vila Olímpica, a Vila dos Árbitros, o Centro Principal de Mídia (MPC) e o Centro Internacional de Transmissão (IBC). Os números foram apresentados pelas autoridades de segurança das três esferas de governo e do Comitê Organizador dos Jogos, na sede do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro.


Case Study Olimpíadas rio 2016

Delegação do Japão, pais sede da próxima olimpíada, visita o Centro Integrado de Comando e Controle

“Trata-se da maior operação integrada de segurança do país, uma ação como nunca fizemos em eventos anteriores. Nenhum país passou por tantos importantes eventos como o Brasil. Desde 2007, com a realização do Pan, estamos em uma sequência que termina agora, com a olimpíada, o maior evento de todos os eventos. São várias competições simultâneas na mesma cidade, o que pede

ação intensa para garantir a paz e a tranquilidade”, disse Andrei Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge-MJ). Poucos dias antes do início dos jogos, começou a funcionar o esquema de segurança para a Olimpíada do Rio de Janeiro, a mais completa operação já feita no Brasil, integrando todas as forças de segurança. As tropas da Força Nacional que já faziam a segurança dentro de todas as instalações dos jogos, também passaram a atender as áreas de convivência, fora das arenas olímpicas, onde havia grande concentração de público, como o Boulevard Olímpico, que também contou com o patrulhamento reforçado. Mais de 20 instituições trabalharam juntas, incluindo Forças de Segurança, Forças Armadas, Defesa Civil, trânsito e concessionárias de serviço público. Dessa maneira, qualquer ação que tivesse que ser tomada, acontecia de forma coordenada e eficiente.

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Case Study Olimpíadas rio 2016

O Centro Integrado de Comando e Controle foi aprimorado para as Olimpíadas e subdividido para atender as ocorrências

“É a maior operação de cooperação policial internacional do mundo, 55 países participaram presencialmente com 250 policiais. Qualquer estrangeiro, tanto dos Estados Unidos como da Europa, que discar este número, será imediatamente redirecionado para o serviço 190 de emergência brasileiro, onde ele será atendido por um atendente bilíngue, que vai orientá-lo e fazer o registro da ocorrência, explicou Rodrigues.

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Para a segurança interna das instalações foram mobilizados mais de 9.600 profissionais da Força Nacional, além de 1.734 agentes prisionais que faziam o trabalho de revista de bolsas e detecção de metais na entrada dos locais de competição. “Para a operação de acesso aos portões, esse trabalho de revista foi feito com novos equipamentos que serão deixados como legado para o sistema prisional. Por isso, procuramos trazer os agentes que já trabalham no sistema, para que eles se familiarizarem com a tecnologia e os equipamentos que receberão após os Jogos”, explicou Rodrigues. O investimento de Segurança Pública para os Jogos Rio 2016 é de cerca de R$ 350 milhões, sendo que R$ 100 milhões foram empregados na compra de equipamentos de proteção individual, ferramentas de treinamento e reforço dos ambientes de capacita-


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ção das forças de segurança, como a reestruturação das academias das Polícias Civil e Militar e da Guarda Municipal. Esse valor se soma ao R$ 1,1 bilhão investido para a Copa do Mundo, cujo legado está sendo aproveitado para a Olimpíada e Paralimpíada. Nesse legado tecnológico encontram-se os Centros de Comando e Controle - que podem ser fixos e móveis - e as Plataformas de Observação Elevada. Entre os novos investimentos, que também permanecerão como legado futuro, está a aquisição de quatro balões estacionários, equipamentos móveis com câmeras de alta definição que foram adquiridos para os Jogos e que passam informações em tempo real para os centros de comando. Ao final das competições, eles ficarão no Rio de Janeiro para uso dos agentes de segurança do estado e do município. As equipes de segurança também foram treinadas especialmente para o evento. Até os Jogos, foram abertas cerca de 30 mil vagas para treinamentos específicos de agentes de segurança para grandes eventos. Inteligência e Defesa De acordo com o representante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, um ano antes dos jogos foram feitos relatórios de avaliação de risco, contendo informações sobre vulnerabilidades de instalações, delegações e eventos. O representante afirmou que o combate ao terrorismo é uma ação perene do Estado Brasileiro, mas que ganhou um reforço para os Jogos Rio 2016. “Nosso trabalho é identificar qualquer elemento extremista e qual-

quer ameaça aos Jogos. Até o momento, nada foi levantado nesse sentido. O Brasil não é alvo de ações terroristas, mas será palco de um grande evento que chama atenção. Teremos vários centros de inteligência em ação e a Abin mantém relação com mais de 80 países. Nós trocamos informações cotidianamente. Quando se trata de terrorismo, a cooperação é total e absoluta. Todos os países estão interessados e têm boa vontade em trocar informações conosco”, disse. O investimento em ações de Defesa é de cerca de R$ 580 milhões divididos em três anos. Em 2014 foram investidos R$ 275 milhões; no ano de 2015 outros R$ 199 milhões e, em 2016 - ano da competição, mais R$ 106 milhões. Essa verba foi utilizada para a modernização de sistemas, ampliação da rede de comunicação digital e aquisição de equipamentos, especialmente para prevenção a incidentes químicos, biológicos, nucleares e radiológicos e para defesa cibernética. Um dos destaques das ações de Defesa foi a criação de um Centro Integrado de Enfrentamento ao Terrorismo. “Por orientação da Casa Civil, criamos um grupo de trabalho com representantes do Ministério da Defesa, a Abin, a Sesge e a Polícia Federal. Esse grupo deve entregar ainda este ano os protocolos que definem ações e funções de acordo com cada incidente. Em caso de ocorrência não prevista, ela irá para o centro que está sendo criado”, explicou o general Luiz Felipe Linhares, assessor especial para Grandes Eventos do Ministério da Defesa. Big Brother em ação: Centro Integrado de Comando e Controle Para cuidar do monitoramento da cidade do Rio de Janeiro durante


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o período dos jogos, 3.500 câmeras estavam de olho nos principais pontos da cidade. Isso engloba desde o monitoramento público que já existe no local, até os projetos criados especialmente para o evento esportivo. Nesses ambientes foram instalados novos equipamentos para monitorar os locais onde acontecem as competições. Para essa tarefa, licitações foram abertas para a escolha de câmeras e softwares de fabricantes que atuam no Brasil, como Digifort e ISS.

Inaugurado no âmbito das copas das Confederações, em 2013, e do Mundo, em 2014, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) foi aprimorado para as Olimpíadas Rio 2016. O prédio na Praça Onze, no centro da cidade, que abriga o CICC-Regional Rio de Janeiro é o único do Brasil a funcionar também como um espaço alternativo ao CICC Nacional. Para garantir a independência das atividades, o prédio foi dividido em quatro áreas. O Centro Integrado de Operações e Defesa Social atende o dia a dia da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, enquanto o Centro Integrado de Operações Coordenadas é usado somente em função dos grandes eventos, sem que haja interferência nas operações rotineiras. O Gabinete de Gestão de Crises funciona como um ambiente onde as principais autoridades do evento se reúnem para a tomada de decisões estratégicas. Já o Centro de Comando e Controle Nacional Alternativo tem uma interface direta com a unidade de Brasília. Além disso, o Estado também tem unidades móveis de comando e controle. “Durante os Jogos, nossas operações de rotina acontecem em paralelo ao trabalho voltado para o evento. Toda a coordenação e a articulação será do Ministério da Justiça, responsável pela segurança das Olimpíadas e Paralimpíadas, enquanto o CICC-R Rio de Janeiro e a Secretaria de Segurança vão assessorar e ceder os ativos técnicos e tecnológicos. Temos certeza de que estamos preparados para esse desafio”, explicou o superintendente de Comando e Controle do CICC-R, George Freitas. No CICC-R são monitoradas as ações nas quatro regiões olímpicas (Copacabana, Barra da Tijuca, Deodoro e Maracanã), onde são realizadas as competições, além de locais de interesse, como a rodoviária e o Boulevard Olímpico. Essa central vai coordenar os 85 mil agentes

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dos três níveis de governo envolvidos nas Olimpíadas e Paralimpíadas. O coordenador-adjunto de Operações de Segurança para os Jogos da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça e Cidadania, Anderson Bichara, afirmou que as forças estão completamente integradas. Além das cerca de 1,2 mil pessoas que já atuam no CICC, mais 400 profissionais, dos 22 órgãos, passam a trabalhar no local, com foco nos Jogos Olímpicos. “A preparação para o evento levou dois anos e, durante a competição, representantes de todas as forças estão reunidos no CICC-R. Produzimos um Plano Tático Integrado que serviu de base para a criação dos Planos Operacionais de cada órgão que define as formas de atuação em cada ocorrência. O objetivo é que cada força saiba as

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ações previstas para as demais, de modo a evitar lacunas ou sobreposições, mas uma otimização de recursos”, diz o coordenador da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. Tecnologia embarcada em balões Além das câmeras, uma inovação: o uso de balões. O projeto inclui quatro unidades, que serão utilizadas pela Polícia Militar para fazer a vigilância em algunas para o monitoramento de áreas abertas. Os equipamentos são resultado de uma parceria com a startup Altave, fundada em 2011 por jovens engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) de São José dos Campos, incubada na Incubaero e apoiada por órgãos como o CNPq. Os balões, desenvolvidos pela Altave Indústria, Comércio e Exportação com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, foram adquiridos pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) depois de uma concorrência da qual participaram a norte-americana Boeing e o grupo francês Sagem. Os balões desenvolvidos pela Altave podem ser utilizados em missões como prover sensoriamento de áreas de fronteira, links de comunicação, acesso a banda larga, entre outras soluções. Com esse portfólio, a empresa prospectou vários mercados, como empresas de telecomunicações, Forças Armadas e as polícias Militar e municipal. “Conhecendo as vantagens de custos desses veículos e o fato de empresas de poucos países estarem trabalhando nessa área, escolhemos esse nicho”, justifica Bruno Avena de Azevedo, sócio da empresa. De acordo com subchefe do Estado-Maior Operacional da PM, coronel Henrique Marinho, os equipamentos foram posicionados no Riocentro (Barra da Tijuca), na Quinta da Boa Vista (São Cristóvão), no Complexo Esportivo de Deodoro e no Jóquei Club (Gávea) para atender as quatro áreas de competições. O balão do Riocentro funcionava 24 horas por



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Esporte por toda parte A disputa por medalhas acontece em 32 arenas espalhadas pelo Rio de Janeiro. Mas o espírito Olímpico vai além. O futebol leva os Jogos para o resto do país, com partidas em cinco estádios de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. Além deles, conheça alguns dos outros locais que recebem as competições das Olimpíadas Rio 2016. ESTÁDIO OLÍMPICO Construído para o Pan de 2007, o Estádio Olímpico é a casa do atletismo e um dos palcos do torneio de futebol. A capacidade da arena foi ampliada temporariamente, com a instalação de assentos extras, e a pista de atletismo foi totalmente modernizada. RIO CENTRO – PAVILHÃO 4 O Pavilhão 4 do Riocentro tem área de 23.000 m², pé direito de 12m e um moderno sistema de ar-condicionado de baixa velocidade - estrutura perfeita para receber as partidas de badminton dos Jogos Rio 2016. ARENA CARIOCA 1 A Arena Carioca 1 é o “caldeirão” do basquetebol. Construída para os Jogos, a instalação poliesportiva tem mais de 38 mil m². Após o evento, funcionará como Centro Olímpico de Treinamento, com estrutura para 12 modalidades. ARENA CARIOCA 3 A Arena Carioca 3 recebe as competições de taekwondo e esgrima. Construída para os Jogos Rio 2016, a instalação será, no futuro, um Ginásio Experimental Olímpico (GEO), escola municipal voltada para o esporte, com capacidade para 850 alunos. ARENA DA JUVENTUDE A Arena da Juventude destaca-se junto ao vaivém de uma das mais movimentadas vias do Rio, a Avenida Brasil. Erguida

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para os Jogos, a estrutura recebe os combates da esgrima do pentatlo moderno, além da primeira fase do torneio feminino de basquetebol. ESTÁDIO AQUÁTICO OLÍMPICO Sede das provas de natação e da fase final do polo aquático, o Estádio Aquático Olímpico tem duas piscinas: uma para competição e outra para aquecimento. A estrutura é temporária e será desmontada após os Jogos. MARACANÃZINHO Palco tradicional do voleibol brasileiro, o Maracanãzinho é a casa deste esporte nos Jogos Rio 2016. O ginásio, revitalizado para o Pan de 2007, teve uma quadra de treinamento reformada e outra, temporária, montada para os Jogos. CENTRO AQUÁTICO MARIA LENK O Centro Aquático Maria Lenk foi erguido para o Pan 2007 com duas piscinas e plataformas de saltos. O complexo passou por pequenas intervenções para sediar as disputas de saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado nos Jogos Rio 2016. ARENA DO FUTURO Casa do handebol, a Arena do Futuro é uma instalação temporária. Após os Jogos Rio 2016, sua estrutura será desmontada e utilizada na construção de quatro escolas públicas na cidade. ESTÁDIO OLÍMPICO Construído para o Pan de 2007, o Estádio Olímpico é a casa do atletismo e um dos palcos do torneio de futebol. A capacidade da arena foi ampliada temporariamente, com a instalação de assentos extras, e a pista de atletismo foi totalmente modernizada.


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dia. Os demais, apenas durante o dia. Esses equipamentos ficarão como legado da Olimpíada, sob responsabilidade da polícia após os Jogos. De acordo com Henrique Marinho, os balões ficarão flutuando a cerca de um quilômetro do chão e que, sendo assim, não há risco de serem abatidos por tiros. Os balões sobem até uma altura de 100 metros do solo e contam com câmeras de alta resolução, capazes de detectar a presença humana a 13 km de distância, com captação total de 44 km² e possui capacidade de armazenar até 72 horas de gravação. As imagens descem por fibra óptica pelo próprio cabo que sustenta cada balão. Em terrmos comparativos, isso equivale a ir do aeroporto Santos Dumont a Ipanema, na zona sul do Rio; ou do aeroporto de Congonhas à Praça da Sé, no centro de São Paulo. A câmera, configurada inicialmente para ações militares, também conta com infravermelho para registrar imagens durante a noite. O equipamento é resistente a tiros e já foi testado pelo Exército na favela da Maré e na final da Copa das Confederações, em 2013, no Maracanã. Para completar a segurança do público presente na Cidade Olímpica, a PM vai patrulhar o entorno dos locais de competições. O Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) vai atuar no interior do Maracanã e no Estádio Olímpico, o Engenhão. Também haverá reforço nos terminais de transporte público, áreas de interesse turístico, vias expressas, além do Boulevard Olímpico, Parque de Madureira e o Centro Esportivo Miécimo da Silva. Para o subsecretário Extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança, Roberto Alzir, o período operacional antes do início dos Jogos foi uma grande oportunidade de por em prática os planejamentos integrados. As unidades do Comando de Operações Especiais, como o Bope, Choque, Batalhão de Ações com Cães, além do Grupamento Aeromarítimo, vão atuar em tempo integral na segurança dos locais de

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competição. Um carro de comando e controle da corporação ficará baseado na Região do Porto Maravilha e outro na Barra da Tijuca, perto do Riocentro. “Fizemos uma checagem final. Tanto os recursos humanos e materiais como a estrutura de coordenação dedicada às Olimpíadas funcionaram de acordo com o que foi planejado para os Jogos. Uma última checagem do funcionamento dos sistemas, da comunicação e a sintonia foi perfeita antes da cerimônia de abertura, no 5 de agosto. Podemos afirmar que nunca estivemos tão bem preparados”, comemorou o subsecretário. Recursos para emergências Toda a estrutura tecnológica do centro estadual está conectada diretamente ao CICC Nacional. Dessa forma, graças ao ambiente virtualizado, todas as informações geradas em Brasília podem ser acessadas no Rio de Janeiro e vice-versa. “Somos o único Centro de Comando e Controle do país a funcionar como backup do CICC Nacional. Estamos interligados na nossa sala segura, através de cabos de fibra ótica e todos os dados gerados aqui podem ser acessados por eles a qualquer momento. Assim, o Ministério da Justiça pode coordenar todas as operações nacionais daqui, sem problemas”, afirmou o superintendente de Tecnologia da Informação do CICC-R, Carlos Alfradique. Apesar da conexão com Brasília, ele também ressaltou que os servidores do CICC têm diversos dispositivos de proteção contra ataques de hackers. O sistema funciona por meio de uma Virtual Private Network (VPN), rede privada de internet exclusiva para o CICC e seus equipamentos. “Não temos sistemas disponíveis para uso via internet, o que seria uma vulnerabilidade. Todos os nossos recursos de atendimen-



Case Study Olimpíadas rio 2016

to emergencial e de coordenação de eventos funcionam por intranet. Ainda assim, antes dos Jogos, foram instalados ativos, como hardware e software que monitoram a transmissão e recepção de dados, verificam se há códigos maliciosos rondando o sistema e possuem sensores específicos para a defesa cibernética. Em termos tecnológicos, estávamos preparados para a coordenação das Olimpíadas e Paralimpíadas”, destacou. Tecnologia de radiocomunicação Os novos rádios - que operam na faixa de 380 MHz, conforme determinação da Anatel – estão substituindo os antigos aparelhos, adquiridos para os Jogos Pan-Americanos 2007, beneficiando a população fluminense e os turistas, pois agiliza o acionamento dos policiais e garante o contato entre os agentes mesmo em situações críticas de comunicação. Sete mil dos 12 mil aparelhos já foram incorporados pelos órgãos vinculados à Secretaria de Segurança - 5.400 para a Polícia Militar, 1.450 para Polícia Civil e 150 para uso interno - enquanto os outros cinco mil estão cedidos para organização dos Jogos Rio 2016. Após a Olimpíada, os cinco mil serão redistribuídos, representando um importante legado para segurança do Estado. Os 12 mil novos aparelhos são mais resistentes, inclusive à água e contam com sistema digital no padrão TETRA criptografado, que garante a rápida resposta e comunicação segura entre as equipes operacionais espalhadas por todo Estado e o Centro Integrado de Comando e Controle, assim como áreas de competição. Eles têm melhor qualidade de som, monitoramento por GPS – que permite a localização das equipes em campo por mapas digitais e identificação rápida do atendimento mais próximo da ocorrência - e longa autonomia da bateria. A tela dos novos aparelhos foi aprimorada e permite o envio de mensagens curtas, estilo SMS. Entre os acessórios, o rádio dispõe de sistema PTT (push to talk / aperte para falar) de lapela acoplado e fone de ouvido, itens que facilitam o uso. A comunicação na Vila Olímpica foi realizada com um siste-

ma de radiocomunicação que uniu as empresas Hytera e Riedel Communications. A equipe local utilizou os aparelhos para organizar as competições de Vela, que aconteceram na Marina da Glória, além da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro. Ao todo, cerca de 1,2 mil rádios foram utilizados por diversos profissionais. Na Vila Olímpica, cerca 800 rádios da série PD6 foram utilizados para a cuidar da recepção, da alimentação dos atletas, operações e organização. Para atender as competições na Marina da Glória, o Sistema de Trunkig Digital XPT da Hytera estava instalado na Fortaleza de Santa Cruz, viabilizando a cobertura de todas as rotas das provas de Vela. Mais de 200 rádios portáteis, da série PD6, estão sendo utilizados pelas equipes responsáveis pelo gerenciamento da competição, marcação de tempo, aferição de resultados e organização local. DS

Tecnologia para o esporte Outros destaques abrilhantaram as olimpíadas cariocas. Entre eles estavam os ‘Live Sites’ da Prefeitura do Rio, grandes espaços para eventos gratuitos abertos ao público durante o período das competições. Assim como o Fifa Fun Fest - montado durante a Copa do Mundo de 2014 -, os ‘Live Sites’ do Porto Maravilha e do Parque Madureira transmitiram as competições olímpicas ao vivo e receberam apresentações artísticas. Na Praça Mauá, na Região Portuária, o espaço tinha 3,5 km de extensão e contava com dois palcos: o “Encontros”, para realizar grandes encontros da música nacional e internacional, e o “Tendências”, com as novas tendências da música. No Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e no Complexo Esportivo de Deodoro, também foram montados ‘Live Sites’ exclusivos para quem circulava por esses locais de competição. Lounge Friends of The Games Os gigantescos números envolvidos na organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 demonstram a complexidade do desenvolvimento de uma estrutura técnica robusta para os bastidores deste evento. Por mais de um ano, os provedores de soluções, fabricantes e outros profissionais têm trabalhado arduamente para oferecer uma infraestrutura com tecnologia de ponta para a comunicação perfeita, totalmente integrada em 33 pontos do Rio. Com o objetivo de estabelecer uma plataforma de intercâmbio entre esses “heróis dos bastidores”, as empresas Agora, BWS, Creative Technology (CT), Hochsitz, Hytera e Riedel fizeram uma parceria para criação do Lounge Friends of The Games. Localizado na pedra do Arpoador, entre as famosas praias de Ipanema e Copacabana, o lounge foi concebido para apoiar os provedores de soluções, emissoras, empresas de transmissões externas, profissionais da imprensa e outros envolvidos nos primeiros jogos olímpicos realizados na América do Sul. No espaço, os “heróis dos bastidores” puderam compartilhar conhecimento, discutir as melhores práticas e estabelecer um diálogo sobre as mudanças e o futuro da tecnologia para eventos esportivos.

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Case Study SLAiT bid (South Los Angeles industrial Tract BID)

Proteção para uma A tecnologua Fluidmesh está tornando um bairro de alto risco cada vez mais seguro

por Redação

O

SLAIT BID (South Los Angeles Industrial Tract Business Improvement District) está localizado dentro de uma área de incentivo econômico especial. Em setembro de 2014, Tim Weir, presidente da Metro Vídeo Systems, foi contactado por Susan Levi, diretor de Slait BID para reformular a vigilância de vídeo IP existente. A Metro Vídeo Sistemas garantiu manutenção no sistema existente, mas rapidamente verificou que tratava-se de uma plataforma antiquada, em que a fabricação de peças havia sido interrompida. Era preciso fazer uma revisão geral de todo o projeto. Através de um encontro entre Weir e Levi o processo foi iniciado. Weir reuniu sua equipe, liderada pelo Gerente de Projetos Jim Sage e pelo engenheiro Octavio Navarro, para trabalhar em uma plataforma de vigilância de vídeo totalmente IP para o SLAIT BID. Octavio Navarro explica que os proprietários de negócios na Tract, através de um conselho de administração, contribuem com

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O South Los Angeles industrial Tract Business Improvement District passou por uma reformulação completa de seu sistema de videomonitoramento, ganhando modelos IP e sistemas de rádio ponto-a-multiponto e ponto-a-ponto



Case Study SLAiT bid (South Los Angeles industrial Tract BID)

fundos para cobrir os custos da aplicação da lei (localizada dentro do SLAIT), poda de árvores, coleta de lixo e outros serviços especializados para os inquilinos. A melhoria no sistema de video vigilância foi um dos pedido e o projeto foi iniciado para oferecer a Tract um sistema de videomonitoramento IP sem fio e substituir a tecnologia antiga das câmeras usando uma solução wireless. A área é um antigo espaço industrial que tem sido conhecida por sediar empresas familiares que passam por diversas gerações. Ele também fica ao lado de Watts, da área central de Los Angeles e o setor Centro Sul da cidade. Esta região tem uma alta taxa de criminalidade e um histórico de violência das gangues. A área SLAIT em particular, é um agrupamento de indústrias muito produtivas durante o dia, e também durante a noite, em alguns casos. Ela se estende por cerca de 50 quarteirões de empresas industriais, incluindo fabricantes de paletes, garagens de caminhões de alimentos, fornecedores de alimentos, lojas de móveis e de vestuário, entre outros segmentos.

O sistema FM 1200 da VOLO é um rádio Ethernet baseados em MIMO 2x2 projetado para missão crítica de vídeo, voz e dados

ras SONY Full HD captura imagens de vídeo externas na área industrial. A gestão do Tract queria uma solução confiável, que não gerasse incômodo visual, oferecesse melhor desempenho e fosse fácil de manter. A solução Fluidmesh sem fio oferecia tudo isso, com a vantagem de ser um sistema escalável, para o caso de a companhia desejar adicionar mais câmeras de vigilância no futuro. “O novo sistema ultrapassou em muito as nossas expectativas. A visibilidade e a capacidade são muito melhores do que o nosso antigo sistema de videomonitoramento”, diz Levi.

Técnica e desafios logísticos Depois de compreender como as antenas Fluidmesh Networks trabalham, a equipe da Metro Video Systems criou um projeto que pudesse cobrir a área. O desafio técnico era superar os muitos obstáculos pelos quais o sistema anterior havia passado, a maioria deles ligados a problemas de visibilidade e interferência. Jim Sage, o gerente de projeto, procurou um caminho alternativo para que as antenas transportassem o sinal e dividiu o projeto em partes menores para garantir bons resultados em cada fase. Do ponto de vista logístico, Navarro diz que eles precisavam de uma infraestrutura que pudesse ser facilmente ser duplicada e que atendesse as restrições orçamentais. Essa infraestrutura abrangeu todos os componentes necessários para instalação em um poste de luz em particular: câmera, antena, switches, no-breaks, gabinetes, cabos, entre outros itens. Componentes do sistema O sistema de CFTV da SLAIT é composto por um servidor e um software client. Os dois são ligados através de switches da Cisco à infraestrutura Fluidmesh, que compreende dezenas de VOLO 1200 e MITO 3100. O sistema FM 1200 da VOLO é um rádio Ethernet baseados em MIMO 2x2 projetado para missão crítica de vídeo, voz e dados. Ele é intuitivo, fácil de implementar e usado para criar ponto-a-ponto, ponto-multiponto, malha e redes de mobilidade com uma taxa de transferência real dos 150Mbps. Para complementar o projeto, uma grande quantidade de câme-

No detalhe, o MITO 3100 da Fluidmesh

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Os quarteirões da área industrial estão mais protegidos contra roubos e casos de violência

Referências do projeto Houve muitas melhorias neste novo sistema do Tract quando se compara ao antigo, que foi atualizado. Apesar do sistema anterior contar com mais câmeras, elas tinham resolução muito baixa, enquanto que os novos modelos Full HD são melhores sob diversos aspectos, do ponto da visualização das ruas, empresas e becos. “Eles compararam os pontos de vista e a qualidade do sistema novo com o antigo e ficaram muito impressionados. Com o novo sistema de videomonitoramento, eles podem fazer a seleção e reconhecimento de placas e faces nas câmeras, algo que não podiam fazer antes”. Agora, a equipe de segurança da SLAIT pode ver os rostos em tempo real e direcionar sua equipe de segurança para cuidar de casos imediatamente. “Infelizmente, há muitos problemas que acontecem nesta região. Com o novo sistema, nossas câmeras conseguem captar todas as cenas de um incidente e a equipe de gerenciamento está satisfeita por finalmente ter a cobertura de vídeo de que necessitam para atender a todas as suas necessidades”, finaliza Navarro. DS



Case Study Château Monfort Hotel

Hotelaria com A rede de hotéis italiana Château Monfort recebe soluções da March Networks e aprimora ainda mais a experiência de segurança de seus hóspedes por Redação

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m dos mais luxuosos hotéis da Itália teve o seu sistema de vigilância modernizado e ganhou equipamentos da March Networks. O Château Monfort, um hotel de cinco estrelas localizado no centro de Milão, é parte cadeia de hotéis de luxo Planetaria Group, que opera hotéis de quatro e cinco estrelas em alguns dos destinos mais populares do país. Melhorar o desempenho e a eficiência de vigilância de vídeo no

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Château Monfort foi a principal razão pela qual o Planetária Group optou pelas soluções da March Networks. O gerente do hotel, Stefano Risolé, contou que a expectativa era que a nova solução de vigilância por vídeo oferecesse o máximo de segurança para os nossos clientes e impedir qualquer atividade ilegal. ”Estamos particularmente preocupados com a segurança de alguns dos grandes eventos que sediamos, onde o número de visitantes aumenta e o risco de roubo é muito maior. Nossa recepção está permanentemente aberta e os funcionários sempre presentes e disponíveis, mas queríamos a garantia adicional de um sistema de monitoramento e segurança em tempo real”, observou Risolé. O Château Monfort tinha o objetivo de atualizar seu sistema de videomonitoramento antigo por uma solução mais atual, que permitisse controle total de suas instalações ininterruptamente, no sistema 24/7. Também era importante ter acesso ao suporte técnico, a fim de resolver rapidamente quaisquer problemas de desempenho. O Planetaria Group já conhecia a excelência da March Networks, pois já havia implantado a tecnologia de vídeo da empresa no Hotel Pulitzer, outra propriedade cinco estrelas da companhia, localizada em Roma. Líder mundial no setor de segurança business-to-business, com muitos anos de experiência nos segmentos bancário, de varejo e hospitalidade, a March Networks demonstrou com sucesso como



Case Study Château Monfort Hotel

sua solução de vídeo inteligente poderia enfrentar os desafios estratégicos do hotel. Depois de avaliar diversas opções, o Château Monfort escolheu a solução de gestão de vídeo Command, versão Enterprise da March Networks com gravação baseada em servidor. “É essencial para um hotel de prestígio como o nosso contar com um sistema de segurança de vídeo da mais alta qualidade que seja confiável e fácil de usar. A escolha foi influenciada pela necessidade de proteger a reputação do hotel. Precisávamos de um sistema que fosse a prova de erros, já que falhas humanas podem levar a grandes problemas”, disse Risolé. O sistema da March Networks permite que o Château Monfort investigue incidentes de perda de objetos ou danos na propriedade, ao mesmo tempo em que se certifica de que a privacidade dos hóspedes é respeitada. Uma equipe autorizada tem acesso ao material ao vivo e gravado, de acordo com a necessidade e pode monitorar o hotel remotamente a partir de qualquer local na rede. A escalabilidade do sistema também é um item importante, garantindo que o Château Monfort possa tirar proveito de avanços tecnológicos no futuro. “A March Networks tem experiência na concepção e fornecimento de produtos e soluções para atender aos requisitos de segurança mais exigentes. Nosso foco em inovação e desenvolvimento de produtos de ponta juntamente com um grande serviço provou ser uma fórmula vencedora e tem sido fundamental para o nosso crescimento e a satisfação do cliente”, disse Paolo Romano, Gerente Regional de Vendas da March Networks para o Sul da Europa. Software lógico e fácil de usar A solução de vigilância de vídeo de Château Monfort foi instalada pela Hitech Madness, parceiro certificado da March Networks em julho de 2015. O sistema atual conta com 40 câmeras IP March Networks, com modelos como o MegaPX WDR MiniDome Z, e três codificadores Edge 4e para digitalizar os vídeos capturados a partir das câmeras analógicas existentes. Ele também inclui um servidor Dell pré-configurado com software Command Recording Server e um sis-

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tema RAID 5 de armazenamento interno para garantir a proteção de dados redundantes, mesmo em caso de falha no disco rígido. A solução é ajustada para substituir automaticamente o vídeo gravado depois de dois dias em cumprimento à legislação de privacidade vigente na Itália. A equipe de segurança e a diretoria do hotel podem acessar os vídeos ao vivo ou aqueles capturados por câmeras de vigilância instaladas em cada andar do hotel através do software client March Networks Command. O Château Monfort utiliza o March Networks Command para mostrar várias telas de interface de configuração e análise de vídeo. O software é muito intuitivo, com menus organizados de forma lógica de maneira a ajudar os usuários menos técnicos a configurar o sistema em poucos passos. Mesmo as configurações mais complexas de câmera e de alarme são fáceis de serem executadas. Os usuários do sistema podem procurar rapidamente por vídeos gravados por digitalização de imagens em miniatura e exportar provas de vídeo, juntamente com notas explicativas para o acompanhamento pela aplicação da lei. “O Château Monfort usou produtos March Networks desde o início, seguindo as especificações elaboradas pelo contratante principal. Estou muito satisfeita com a qualidade das soluções e da excelente relação custo-benefício”, disse Gioele Colombi, representante da Hitech Madness. “Três anos após a abertura do hotel, e com várias atualizações feitas desde então, o apoio fornecido pelo March Networks continua impecável. Os suportes técnico e de marketing estão sempre disponíveis e são muito profissionais. Com a abordagem adotada pela March Networks, é muito fácil encontrar as soluções adequadas para cada tipo de problema”, conta. O gerente do hotel ressaltou que as provas de vídeo capturadas pelo sistema provaram ser extremamente úteis. “Através do sistema de videomonitoramento da March Networks, conseguimos identificar recentemente a causa dos danos a uma valiosa estátua ornamental, localizada em uma das nossas áreas públicas. Além disso, a polícia usou o vídeo gravado para investigar um roubo que ocorreu em frente à entrada do hotel”. Graças a March Networks e a Hitech Madness, o Hotel Château Monfort pode trabalhar com uma solução de vídeo estável, escalável e de alta qualidade, que fornece vigilância abrangente em toda a propriedade. A qualidade de imagem e a capacidade de acessar o sistema remotamente permite que os funcionários monitorem constantemente as instalações e protejam contra situações críticas. DS



Case Study Aeroporto Rio Galeão

Eficiência e tranquilidade Nova solução de Controle Automatizado de Fronteiras facilita o controle do fluxo de passageiros que passam pelo RIO Galeão - Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro por Redação

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nova solução Automated Border Control no RIOgaleão Aeroporto Internacional Tom Jobim está quase pronto para funcionar ao vivo e acelerar os processos de controle de fronteiras. A partir deste mês, os cidadãos brasileiros poderão usar o auto-atendimento ABC eGates para atravessar as fronteiras quando chegam e partem, sem passar por nenhum tipo de estresse. O uso de controles automatizados de fronteira - que podem ser usados em substitução ou para reforçar procedimentos manuais legados - é tendência nos aeroportos mais avançados e renomados do mundo, como resposta à necessidade de melhorar a segurança, a eficiência e ampliar a capacidade e oferecer uma experiência moderna para a demanda de passageiros exigentes que os aeroportos têm hoje. Nesse quesito, o Brasil não ficou para trás - pelo contrário: o país está no limite da inovação, tanto que as soluções de controle de fronteiras avançadas estão já estão presentes em Guarulhos, Viracopos e, agora, foi adotada pelo RIOgaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim. Trata-se de um auto-serviço baseado em biometria que moderniza processos e agiliza o fluxo de passageiros. Hoje, mais de 70% dos processos de imigração do país confiam nas soluções integradas ABC da Vision-Box. O Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou um número surpreendente de 17 milhões de passageiros em 2015, como o principal

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aeroporto que serve ao turismo no Rio de Janeiro, a segunda cidade mais populosa do Brasil. O movimentado aeroporto internacional se envolveu na modernização da infra-estrutura, sobretudo na implementação de tecnologias inovadoras que vão capacitar o operador para receber mais passageiros de forma segura, confiável e tranquila. Como resultado, haverá um upgrade significativo para os brasileiros que utilizam o aeroporto: qualquer cidadão acima de 18 anos de idade portador de passaporte eletrônico poderá atravessar o controle de imigração e de emigração através o o Controle de Fronteiras Automatizado de Fronteiras eGates. A solução integrada está sendo implantado pela Vision-Box no Terminal 2 - onde a maioria das companhias aéreas internacionais são baseadas - e vai oferecer verificação de autenticidade do passaporte, além de verificação biométrica facial de passageiros através de um processo de auto-serviço automatizado. Funcionamento Projetado por Vision-Box, a solução avançada ABC baseia-se na auto-atendimento biométrico eGates, que valida o passaporte dos passageiros, tira uma foto facial ao vivo de acordo com os mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança e compara a imagem facial armazenada no chip do passaporte dos passageiros


Case Study Aeroporto Rio Galeão

O e-Gates combina design centrado no cliente e experiência única pessoa-máquina, que vai ajudar a reduzir os tempos de espera para os passageiros

com o rosto do passageiro. Dessa forma é possivel se certificar de que ele é o verdadeiro proprietário do documento. Além disso, o procedimento está integrado em tempo real ao sistema de back-end SATI da Polícia Federal, que verifica cada transacção e garante que todos os passageiros que passam pelo processo não têm pendências com as autoridades. Leidivino Natal da Silva, Country Director of Vision-Box Brasil prevê as vantagens de otimização de gestão de fluxo: “O processo de controle de imigração manual convencional normalmente leva alguns minutos por passageiro. O sistema da Vision-Box reduzirá o tempo de processamento de passageiros

para apenas alguns segundos. Esse é o tempo necessário para executar as validações apropriadas e verificar a legitimidade de um passageiro”. O e-Gates combina design centrado no cliente e experiência única pessoa-máquina, que reduz o tempo de espera para os passageiros. Na verdade, uma plataforma de software de uso comum é responsável pela orquestração da infraestrutura de controle das fronteiras, monitoramento do fluxo de passageiros e métricas, transferências de dados particulares de forma segura e oferece uma visão em tempo real de cada processo de identificação do viajante. Dessa forma, a Polícia Federal pode monitorar remotamente todos os processos de apuramento nos terminais eGates e tomar medidas imediatas em caso de uma situação excepcional. Por exemplo, se o passaporte é parte de um banco de dados de documentos roubados ou o passageiro pertence a uma lista de vigilância, a polícia recebe um alerta e pode reagir imediatamente de acordo com o que a situação exige. Isto representa uma melhoria significativa em termos de eficiência dos processos de controle das fronteiras de um aeroporto. A solução à prova de futuro está perfeitamente alinhada com as estratégias de melhoria das operações, segurança e eficiência desse tipo de ambiente. DS

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Olimpíada, A infraestrutura de segurança deve incluir sistema integrados e garantir a proteção dos visitantes por Paulo Reis

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os últimos anos, o Brasil esteve às voltas com pelo menos dois eventos grandiosos (Copa do Mundo e Olimpíadas), além de muitos outros de muita visibilidade internacional. Por isso, os estudiosos e profissionais da área de segurança estão trabalhando nos aspectos relacionados à proteção dos eventos, locais e pessoas envolvidas há algum tempo. Na época da Copa do Mundo, após toda e mídia e muitas pessoas que conheço dizerem que o evento seria um desastre. As preocupações eram causadas pelo fato de os estádios não estarem concluídos, pelos protestos, além de problemas com transporte e a violência nas capitais. Apesar do alarde da imprensa internacional, que colocava a segurança em xeque, o evento ocorreu da forma mais tranquila do que se previa. Lembro em ouvir profissionais de segurança que comentavam sobre o terrorismo, sobre as torcidas estrangeiras violentas, conflitos que ocorreriam no Brasil, problemas nas nossas fronteiras e que a Segurança Pública não daria conta de identificar e controlar. Na época comentei que, na minha opinião, tudo daria tudo certo, pois sempre realizamos finais de campeonatos de futebol regionais e o nacional, com grande volume de público e torcidas rivais, usando no máximo 500 seguranças e trabalho em conjunto com as forças públicas com resultado satisfatório. Sob esse aspecto, a Copa do Mundo, com o emprego de mais de 1.000 vigilantes mais as Forças de Segurança, seria uma facilmente monitorada. No final do evento, inverteram-se totalmente as expectativas negativas. O megaevento acabou com um excelente resultado de organização, a despeito da grande decepção do ponto de vista do futebol apresentado pela seleção brasileira. O marketing do COL – Comitê Organizador Local - o intitulou como a “Copa das Copas”. E, em termos de organização, entrou para a história. São muitos os números que mostram a grandeza do evento brasileiro. Sobre a realização das Olimpíadas, temo dizer que o cenário é diferente. O risco é real e inquieta os profissionais de segurança envolvidos no evento. A maior parte dos Jogos acontecem no Rio de Ja-

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neiro, o que levará a uma concentração muito maior de pessoas em um só local. De 5 a 21 de agosto, serão disputadas 42 modalidades e são esperados mais de 10.500 atletas do mundo todo que estarão no nosso país. E, apesar de toda festa, este será o momento em que todos estarão de olho no Brasil e, principalmente, na segurança que o país oferece aos seus visitantes. A tarefa teve seu ápice no dia 5 de agosto passado, quando ocorreu o maior desafio de segurança e mobilidade na Olimpíada: transportar os 45 chefes de Estado do antigo Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio, para o estádio do Maracanã, para a cerimônia de abertura da 31ª edição dos Jogos Olímpicos – a primeira da história na América do Sul. Um forte esquema de segurança foi montado para a solenidade de abertura, para garantir a segurança de autoridades como o presidente francês, François Hollande, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o presidente em exercício do Brasil, Michel Temer. A cerimônia de abertura recebeu 80 mil pessoas – sendo mais de 11 mil atletas – no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Para quem estuda e planeja a segurança de grandes eventos, tal concentração de pessoas é uma dor de cabeça, um enorme desafio. A ameaça de terrorismo é apenas uma das questões de segurança envolvida nos Jogos. Os recentes atentados em diversas partes do mundo, como em Nice, Istambul e Frankfurt, deixaram os setores de segurança ainda mais atentos. As recentes prisões de suspeitos de terrorismo foram levadas em conta, mas o alerta no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) continua no nível amarelo, o segundo em uma escala de quatro níveis, que ainda possui as cores laranja e vermelho, alerta máximo. Desde o dia 02 de agosto, havia pelo menos 3,7 mil câmeras à disposição do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, que servirá como coração da segurança da Rio 2016. A expectativa é que este número seja até 62% maior no dia da abertura e até o final da Olimpíada, em 21 de agosto. O esquema de alerta total no CICC volta a funcionar entre a última semana de agosto e 18 de setembro, dia do encerramento da Paraolimpíada.



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Artigos Olimpíada

Preparação do evento: lidando com multidões Cada vez mais a informação de como lidar com multidões é valorizada em todos os eventos. Atualmente, as empresas e organismos desportivos tendem a preocupar-se com a questão do lucro, marginalizando algo que cada vez mais se torna importante nesses eventos, a segurança Estudiosos sobre o tema como Madensen e Eck (2008) afirmam que a violência dos espectadores nos estádios faz parte de um conjunto maior de problemas relacionados ao mau comportamento nesses locais. Violência, conflitos, insegurança, são palavras cada vez mais associadas ao desporto. Sempre que existir uma competição desportiva entre equipes adversárias, existem chances de confronto, pessoas agredidas, oprimidas e maltratadas por adeptos e simpatizantes de outros clubes ou seleções. O ponto principal no controle de multidões está em definir as funcionalidades das partes envolvidas, a qualidade na informação antes, durante e depois do evento, e na eficácia do processo de planejamento. Para sediar grandes eventos, é preciso perceber que a mudança dos tradicionais procedimentos de segurança acaba integrando todas as demais áreas e promovendo uma autêntica mudança cultural no planejamento das ações. A boa notícia é que, com as reformas e construções de novas arenas e estádios, hoje o nível de conforto ao usuário aumentou muito, assim como o próprio dimensionamento das saídas e posicionamento dos assentos. Essa tendência facilita a utilização de processos inteligentes de segurança, que tem como missão se comunicar claramente com o público e protegê-lo. Talvez o maior gargalo seja mesmo o do controle de acesso às arenas. Esse é um dos maiores desafios tanto no impedimento de pessoas consideradas hostis como no devido controle dos ingressos, uma vez que os avanços tecnológicos tornaram a clonagem de um ingresso ou de uma credencial muito mais fácil. Por isso, a atenção aos procedimentos estabelecidos deve ser ainda maior no momento da entrada da multidão. Algumas soluções seriam o monitoramento da venda de ingressos associado ao código e gravação de áudio e gravação de imagens na catraca com o cruzamento de informações. Há tecnologias que só liberam o acesso a um assento depois que o ingresso é verificado por um sensor, designando a cadeira correta para o torcedor. Esse equipamento tem reduzido muito o número de ocorrências dentro do estádio, como bombas, tráfico de drogas, arremesso de objetos e também eliminou a presença de cambistas. Mas uma das ações de maior eficácia num planejamento de segurança é o alinhamento entre todas as “forças” na criação de um Comitê de Segurança, envolvendo as áreas: Comercial; Marketing, Jurídico; Segurança e Comissários; Mídia e Imprensa; Policiamento, CET, CPTM, Guarda Civil e outros órgãos públicos e financeiros. Esse é o modelo ideal, porém sabemos que as Olimpíadas 2016 enfrentaram vários desafios. Faltando exatamente uma semana para o início da Olimpíada de 2016, o plano de segurança do evento passou por uma reformulação. Uma mudança na operação das máquinas de raio-X fez o governo brasileiro aumentar em R$ 20 milhões o seu gasto com o plano de segurança dos Jogos Olímpicos. O motivo do custo extra foi o cancelamento de última hora de um contrato com a empresa que iria operar as máquinas, substituindo o pessoal contratado por policiais aposentados reconvocados ao serviço. Dois dias de operação foram suficientes para o Comitê Organizador Rio-2016 verificar que a empresa contratada pelo governo

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federal para realizar as revistas de bolsas e mochilas na entrada das instalações olímpicas não estava dando conta do recado. Esse quadro fez com que o próprio Comitê anunciasse que não tinha condição de continuar trabalhando com a empresa contratada pelo governo. E assim, uma semana antes do início do Jogos Olímpicos, instalações importantes ainda não contavam com a segurança ideal para um evento deste porte. Engenhão, Riocentro, Marina da Glória, Sambódromo, a arena do vôlei de praia e o Parque dos Atletas, operavam sem verificação de mochilas por raio-X ou scanner de credenciais em suas entradas. A checagem de bagagens com o auxílio eletrônico, praxe em aeroportos, por exemplo, faz parte de um protocolo de segurança internacional para evitar o transporte de qualquer artefato proibido. O scanner de credencial, por sua vez, serviria para confirmar a autenticidade dos crachás de quem trabalha dentro das instalações. Os aparelhos estão lá, mas não são utilizados pelos membros da Força Nacional que são responsáveis pelo controle de entrada. Essas instabilidades agravam-se frente aos grandes desafios de segurança que envolverão os Jogos Olímpicos: 1) Terrorismo Os esforços de inteligência e ações de contraterrorismo são tidos como pontos-chave para a segurança dos Jogos, que devem atrair 500 mil pessoas - incluindo mais de 200 delegações internacionais. 2) Crise financeira do Estado do Rio de Janeiro A segurança pública está sendo duramente afetada pela crise financeira do Estado do Rio, que amarga deficit orçamentário de R$ 19 bilhões em 2016. Os policiais entraram em greve e as Forças Armadas foram convocadas a assumir a segurança das instalações, mas a segurança pública ainda é motivo de preocupação para turistas e moradores da cidade. 3) Retrocessos nas Unidades de Polícia Pacificadora O programa das UPPs, pilar importante da estratégia de segurança que o Estado implementou em 2008, também vem registrando retrocessos nos últimos meses. Dizia-se que a UPP era ‘maquiagem’ para a Copa e a Olimpíada, mas de vitrine de sucesso a UPP se tornou a pedra, a situação que mais expõe a deterioração da segurança no Rio. Os traficantes perceberam a incapacidade de resposta da segurança pública para ações mais ousadas e retomaram áreas. 4) Áreas de riscos Dois pontos nevrálgicos da violência no Rio causam temor especial: os complexos de favelas da Maré (localizado entre o Galeão e o centro da cidade) e do Chapadão (na região dos bairros de Costa Barros, Guadalupe e Pavuna, a menos de 1 km de Deodoro, um dos quatro núcleos de competições da Olimpíada). DS

Paulo Reis é consultor de segurança empresarial, especialista em Prevenção de Perdas, Diretor da BM – Business Master, Diretor da ABSEG. E-mail: pauloreis@novabmservicos.com.br

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Artigos Hanwha Techwin

Vídeo análise:

A infraestrutura de segurança deve incluir sistema integrados e garantir a proteção dos visitantes por Lucas Kubaski

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s orçamentos para a área de Segurança Pública estão cada vez menores, e a tarefa de aplicar a lei e manter a ordem tem ficado mais difícil nas cidades. A vigilância por vídeo desempenha um papel essencial na gestão eficaz de cidades. O resultado de um sistema de monitoramento bem implantado reflete rapidamente na sensação de segurança da população e consequentemente eleva a qualidade de vida dos indivíduos que ali moram ou que por ali transitam diariamente. Os órgãos de segurança devem visualizar o sistema de monitoramento por vídeo como um “fator multiplicador” de forças, utilizado em situações de risco como ferramenta para investigação e obtenção de provas e ainda, como ferramenta para controle de incidentes e trânsito. O resultado da correta aplicação é o rápido aumento da eficiência de operações para responder a incidentes, mesmo com recursos limitados. Mas nada disso é possível se o projeto de vídeo monitoramento não for muito bem concebido e, posteriormente, possuir boa parte da operação automatizada. Câmeras PTZs “rodando” com uma configuração pré-definida e penduradas em cada esquina do centro de uma cidade não refletem um sistema de vídeo monitoramento eficaz. Assim como centrais de monitoramento que entregam como resultado final de seu produto apenas imagens. Projetos de monitoramento inteligentes devem obrigatoriamente adotar o uso de vídeo análise, seja embarcada nas câmeras, seja no software de gestão do sistema. O recurso de vídeo análise eleva a categoria de um simples sistema de vídeo monitoramento para um sistema de gestão de dados de segurança pública por meio de imagens. Dessa forma, o produto final de uma central de monitoramento deixa de ser apenas imagens e passa a ser dados estatísticos perfeitamente mensuráveis. Nesse contexto, ao final de um turno de trabalho, o supervisor do sistema poderá emitir um relatório e verificar quantas vezes um evento de cruzamento de linha virtual - traçada em cima do muro de um colégio, por exemplo - foi exibido em tela. Consequentemente,

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esse mesmo supervisor saberá quantas vezes uma criança tentou fugir da escola em horário de aula. Com o uso de vídeo análise, conseguimos ampliar o uso do sistema de vídeo monitoramento também para o controle de trânsito, otimizando assim o seu custo de instalação. Recurso de linhas virtuais, por exemplo, podem alertar a central de monitoramento sobre veículos trafegando na contramão ou efetuando uma conversão proibida. Já polígonos podem alertar sobre veículos estacionados em locais proibidos. A leitura de placas através de OCR (Optical Character Recognition - tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem) é uma ferramenta e tanto para busca de veículos roubados e otimização de blitz de trânsito. Existem ainda analíticos de vídeo para contagem e detecção de velocidade média de veículos, tornando a câmera um poderoso instrumento de auxílio operacional, gerando dados estatísticos que podem ser utilizados para o planejamento viário. Centrais de monitoramento que adotam o uso de vídeo análise conseguem reduzir sensivelmente seu custo operacional. Ao trabalhar com reação a eventos gerados pelas câmeras e com um sistema bem estruturado de fluxo de dados, é possível reduzir sensivelmente o número de operadores de uma central. Operacionalmente vantajoso e financeiramente viável, a vídeo análise deve estar presente em todo projeto de vídeo monitoramento que se diga inteligente. DS

Lucas Kubaski é engenheiro de Aplicação na Hanwha Techwin America.



Em Profundidade

Conexão mais fácil A tecnologia Bluetooth Low Energy torna a conexão de dispositivos cada vez mais simples e mostra novas possibilidades para o futuro

por Claudio Moraes

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termo IoT, Internet of things, ou Internet das Coisas em uma tradução literal, está trazendo novas tecnologias para transformar e inserir o mundo na era da conectividade. O IoT diz que tudo está conectado, simples assim! E para isso funcionar foi criado uma tecnologia que permite a conexão de um modo muito mais fácil. Existem vários nomes: Bluetooth Smart, Bluetooth 4.0+ e BLE (Bluetooth Low Energy). Esta última, podemos dizer, é a versão mais amigável em termos de aplicação e energia do Bluetooth. Na questão de aplicação (onde surgiu o termo Smart), ela já nasce em protocolo aberto, em um tipo de patrão da indústria da mobilidade que permite fácil conexão no mundo dos aplicativos. Vocês já

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perceberam que ao iniciar uma varredura na conexão bluetooth do seu celular, consegue localizar vários equipamentos ao redor, inclusive com o nome (ID) desses equipamentos, sem utilizar nenhuma senha, sem efetuar nenhum pareamento? E em termos de energia, a própria nomenclatura BLE já se traduz como baixa energia, ou seja, foi feito para funcionar em equipamentos móveis, longe de tomadas, simplesmente com pequenas baterias e com alta duração. Diferente do Bluetooth tradicional, que foi criado para transmissão de longos arquivos, como música, fotos ou outras midias, consumindo muita energia, o BLE foi idealizado para transmitir pouca informação em um curto espaço de tempo, com um consumo mínimo de energia.


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Que benefícios isso pode trazer para nosso mundo de segurança? Como escrevi em alguns artigos atrás, o IoT será o futuro. Em 2025 tudo estará conectado, não precisaremos, talvez, de controladoras e softwares centralizando informações de sistemas de controle de acesso, de centrais de alarme concentrando os sinais de sensores de intrusão e de grandes storages guardando informações. Tudo estará integrado: o sensor de intrusão trocan-

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do informação com a câmera e com os dispositivos das portas. E com o Bluetooth Low Energy esse futuro está batendo em nossas portas. Já temos fechaduras inteligentes que permitem a abertura através de dispositivos celulares, podemos também controlar a abertura de janelas, automatizar portões e controlar outros dispositivos, tudo com segurança, de forma segura para os dados e com muita facilidade. Essa tecnologia permitirá, no futuro, a extinção dos fios, pois as informações serão transmitidas de equipamento a equipamento formando uma grande rede, com rotas alternativas e redundâncias. Percebo ainda como tendência que os equipamentos de segurança estarão mais inteligentes e cada vez mais a prova de falhas. A expressão “alarme falso” ficará cada vez mais distante e, em nossos escritórios e residências, teremos cada vez mais o uso do “faça você mesmo”, onde o usuário vai instalar tudo o que for necessário, com o sistema todo auto configuravél, além de monitorar tudo através de tablets e celulares. Pois é, o suário estará definitivamente no controle.... DS

Claudio Moraes é Gerente de Soluções Tecnológicas da Anixter



Agenda

Setembro 2016 OFSEC 05 a 07 de setembro - Sultanato de Omã A OFSEC 2016 reunirá expositores locais e internacionais que apresentarão suas soluções com as tecnologias mais recentes, produtos de baixo custo e serviços para atender às exigências de governos, empresas, industrias, além de setores comerciais, aviação, construção, infraestrutura, transportes e óleo e gás, entre outras. A OFSEC é planejada para atender as necessidades dos mercados locais, regionais e internacionais, reunindo profissionais, fornecedores, distribuidores e fabricantes da indústria de incêndios e segurança, com os principais decisores de setores governamentais e privado. A exposição três dias vai atrair a participação de um grande número de expositores e representação de mais de 30 países, com uma série de lançamentos de produtos e de serviços, para os visitantes e potenciais compradores da região e de outras partes do mundo. A exposição está alinhada com a demanda e oferta do mercado em toda a linha de indústrias para enfrentar desafios e explorar a integração das tecnologias de segurança.

IFSEC Sudeste Asiático 07 a 09 de setembro - Kuala Lumpur, Malaysia A quarta edição da IFSEC Sudeste Asiático, que acontece no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, na Malásia, espera reunir um público estimado de 10 mil visitantes profissionais internacionais para apresentar soluções de 350 players de mercado da Ásia e de todo o mundo. Lá estarão disponíveis soluções de CFTV, Vigilância, Biometria, Segurança de Perímetro e Controle de Acesso e muitos outros setores disponíveis no mercado. www.ifsec-global.com/sea

Equipotel 19 a 22 de setembro - São Paulo A Equipotel é o ponto de encontro da hotelaria e gastronomia da América Latina. O evento brasileiro está entre as cinco maiores do mundo no setor, é um polo de negócios e relacionamentos fundamental para o sucesso de empresas dos setores de hotelaria, gastronomia, alimentação e turismo. www.equipotel.com.br

www.muscat-expo.com/ofsec

Cúpula de Segurança Adria

Secutech Vietnan

06 a 08 de setembro A Cúpula sobre Segurança Adria é uma conferência anual juntamente com a exposição da indústria de segurança da região da Sérvia. Ele vai reunir todos os participantes na cadeia de abastecimento: fabricantes, distribuidores, representantes autorizados, instaladores, integradores de sistemas, consultores e usuários finais de todos os mercados verticais. Também participam deste evento as associações profissionais de segurança da Bósnia-Herzegovina, Croácia, Macedónia, Eslovénia e Sérvia. A cada ano, um país diferente será escolhido como um hospedeiro, mostrando o caráter regional do encontro.

21 a 24 de setembro - Saigon – Vietnam O Secutech Vietnam continua sendo a principal escolha de fabricantes e distribuidores de segurança locais e de outras partes do mundo que desejam se conectar com as oportunidades de negócios no Vietnã. Este ano, 120 expositores vão dividir o espaço do Saigon Exhibition & Convention Center em busca das principais novidades nos segmentos de bancos, indústria, sistemas de vigilância, CFTV, RFID, sistemas de alarmes e intrusão, policiamento e intercomunicação, combate a incêndio, entre outros temas. O evento é uma grande oportunidade de networking para os especialistas de segurança naquele país

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