Panorama Gestão - Tecnologia - Mercado
Ano 1 • No 07 • Agosto/2013
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Atendimento multidisciplinar especializado
Novo Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano SEGURANÇA HOSPITALAR
Conferência Digital Security mostra como soluções de segurança auxiliam os hospitais
ENTREVISTA
Diretor da Carestream do Brasil fala sobre o mercado de radiologia e as inovações da empresa
Editorial
Panorama Edição: Ano 1 • N° 07 • Agosto de 2013 Presidência e CEO Victor Hugo Piiroja e. victor.piiroja@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7501 Gerência Geral Marcela Petty e. marcela.petty@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7502 Financeiro Rodrigo Oliveira e. rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7761
Segurança e limpeza
Assistente Administrativo Michelle Visval e. michelle.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7765 Marketing Ironete Soares e. ironete.soares@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7500 Designers Cristina Yumi e. cristina.yumi@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7509 João Corityac e. joao.corityac@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7521 Web Designer Robson Moulin e. robson.moulin@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7763 Analista de Sistemas Fernanda Perdigão e. fernanda.perdigao@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7707 Sistemas Wander Martins e. wander.martins@vpgroup.com.br t. +55 (11) 4197.7762 Editora Viviam Santos e. viviam.santos@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7766 Publicidade - Gerente Comercial Christian Visval e. christian.visval@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7760 Publicidade - Gerente de Contas Rosana Alves e. rosana.alves@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7769 Publicidade - Gerente de Contas Ismael Pagani e. ismael.pagani@vpgroup.com.br t. + 55 (11) 4197.7768
Q
uando se fala em hospitais e clínicas modernas e eficientes, ao público em geral, os assuntos que são questionados envolvem o tratamento médico e os equipamentos para exames. Mas o gestor sabe que administrar eficientemente uma instituição de saúde vai muito além, a fim de resultar em ambientes exemplares - dos quais muitos já foram mostrados na Panorama Hospitalar. Duas coisas para os hospitais considerarem, além da tecnologia e equipamentos para tratamento médico, é a segurança e a limpeza, por exemplo. São os assuntos abordados em nossa seção Mundo Hospitalar desta edição. A segurança em ambiente hospitalar é fundamental para ter acesso e controle ao que ocorre nos setores, evitar e visualizar possíveis roubos, ter controle de quem sai ou entra em determinados ambientes, saber como está sendo o tratamento aos pacientes, etc. Para facilitar o acesso a tais imagens e sistemas, inclusive para agilizar a elaboração de relatórios gerenciais, o enfoque das fabricantes de sistemas e câmeras de circuito-fechado (CFTV), tem sido a disponibilização do conteúdo na nuvem – para ser acessado com login e senha de qualquer lugar com conexão à internet. Sem contar os outros sistemas modernos que são citados na matéria. Para evitar a infecção hospitalar e mesmo garantir que a limpeza esteja dentro do que pede as legislações, a limpeza adequada é outro tema que deve ganhar a atenção dos gestores – mas que nem sempre é acompanhado de perto. Muitas vezes tal serviço é terceirizado, mas mostramos como é possível verificar o que está sendo feito a fim de evitar a infecção por micro-organismos e garantir total conforto e saúde aos pacientes. Unindo os dois assuntos da seção, o gestor pode, inclusive, verificar pelas câmeras de segurança o que está sendo feito na limpeza e quando foi feito - através dos sistemas de registro de entrada e saída. Além destes assuntos, ao longo da revista, os leitores poderão acompanhar as últimas novidades em negócios de saúde, equipamentos e as inovações de hospitais – como é o caso do Hospital Samaritano de São Paulo, que inaugurou diversos núcleos nos últimos tempos e, em abril, seu Núcleo de Neurologia – com diversas especializações no atendimento. Inspire-se conosco!
A Revista A revista Panorama Hospitalar apresenta aos administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor. Panorama Hospitalar Online s. www.revistapanoramahospitalar.com.br Tiragem: 15.000 exemplares Impressão: HR Gráfica
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Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
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Sumário
NESTA EDIÇÃO
36 CASE STUDY
o Hospital Samaritano de São Paulo inaugurou em abril seu Núcleo de Neurologia.
18 ENTREVISTA
Robert Eisenbraun, diretor geral da Carestream do Brasil.
NOTÍCIAS FEIRA EM SP
terá sala limpa funcionando em tempo real PACIENTES TERÃO ACESSO
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a medicamentos em desenvolvimento FANEM VENCE LICITAÇÃO
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PRODUTOS E SERVIÇOS
para fornecimento ao RS GE HEALTHCARE
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HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
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adquire brasileira Omnimed
FUJIFILM WEM GE HEALTHCARE
e Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos eleitos as melhores empresas para se trabalhar SÃO LUÍS
FICHA TÉCNICA 10
LENSX LASER
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Alcon
adquire solução da GE Healthcare
SEMINÁRIO DEBATE INDEFERIMENTO
de medicamentos oncológicos
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MUNDO HOSPITALAR LIMPEZA HOSPITALAR
Para evitar infecções hospitalares, especialista indica quais são as maneiras corretas de gerir equipes internas ou terceirizadas para manter a higienização adequada.
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PONTO DE VISTA ANDRÉ CARNEIRO
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Marketing Cooperativo: a solução para a Saúde Suplementar
MUNDO HOSPITALAR
FABRIZIO ROSSO Gestão por competências
SEGURANÇA HOSPITALAR
UPDATE
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AGENDA 48
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Notícias
Feira em SP terá sala limpa funcionando em tempo real
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Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), que será realizada de 17 a 20 de setembro em São Paulo (SP), contará com uma “Ilha Temática Salas Limpas”, e nela haverá uma sala limpa itinerante, totalmente funcional. A área será dedicada especialmente a produtos do setor de tratamento do ar, para ambientes com determinadas características de arquitetura, sistema de condicionamento de ar, entre outras variáveis. A norma ABNT 13413 define sala limpa como “o ambiente no qual o suprimento e a distribuição do ar, sua filtragem, os materiais de construção e proce-
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dimentos de operação visam controlar as concentrações de partículas em suspensão no ar, atendendo aos níveis apropriados de limpeza conforme definido pelo usuário e de acordo com normas técnicas vigentes”. A sala terá um espaço de 20 m², divididos em três ambientes classificados, que apresentarão diversos equipamentos, componentes e acessórios necessários para sua operação. O projeto é da SBCC e tem o apoio de empresas associadas para viabilizá-la. AAF, Abecon, ALA, Asmontec, Alsco, Atmen, Ecoquest, Microblau, Powermatic, Trox e Veco participam dessa nova versão que, também terá um auditório para palestras técnicas com especialistas do segmento de controle de contaminação.
Notícias
Pacientes terão acesso a medicamentos em desenvolvimento A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou o direito de acesso aos medicamentos inovadores que ainda não estão disponíveis no mercado. A medida alcança os pacientes portadores de doenças debilitantes e graves para as quais não exista medicação ou cujo tratamento disponível é insuficiente. A medida está na resolução RDC 38/2013, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de agosto. Ao todo, foram regulamentados três programas que podem beneficiar pacientes nesta condição. Os programas de Uso Compassivo, de Acesso Expandido e de Fornecimento de Medicamento Pós Estudos são as três formas de a indústria oferecer os produtos aos pacientes vítimas de patologias até então sem tratamento no País. As solicitações de anuência da Anvisa para os programas de acesso expandido e de uso compassivo serão analisadas de acordo com os critérios de gravidade e estágio da doença e da ausência de alternativa terapêutica satisfatória no País para a condição clínica e seus estágios.
Fanem vence licitação para fornecimento ao RS A Fanem foi a vencedora de uma licitação do estado do Rio Grande do Sul para o fornecimento de equipamentos de laboratório destinados à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Foram vendidas 250 unidades da Centrífuga modelo 206 Baby I. Além de fornecer os equipamentos, a Fanem fará a instalação e ministrará o treinamento aos usuários. Os equipamentos serão utilizados nos principais laboratórios de pesquisas para desenvolvimento de
novos estudos, que poderão contribuir para o avanço da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A Centrífuga 206 Baby I destaca-se pela precisão no sistema de rotação de até 3600 RPM. Além disso, tem capacidade para até oito tubos, com diferentes volumes (5, 10 ou 15 ml); rampas de aceleração e frenagem fixas; temporizador digital de até 45 minutos e display LED de alta resolução. Um sistema de segurança exclusivo interrompe automaticamente a rotação em caso de abertura de tampa e desbalanceamento da cruzeta.
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Notícias
GE Healthcare adquire brasileira Omnimed A GE Healthcare anunciou esta semana a assinatura do contrato de aquisição da Omnimed. Com a incorporação da empresa brasileira, sediada em Belo Horizonte (MG), a GE Healthcare expandirá sua presença na América Latina, especialmente no Brasil, e ampliará seu portfólio de tecnologias oferecido ao mercado. A Omnimed desenvolve e comercializa equipamentos médicos destinados à monitoração de funções vitais de pacientes, com soluções utilizadas em hospitais e clínicas desde triagem médica até procedimentos cirúrgicos ou em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os produtos da Omnimed farão parte do portfólio da GE. Além de reforçar o investimento cada vez maior da GE Healthcare no País e consolidar sua atuação como um fornecedor local, a parceria também estimulará e possibilitará ações que reduzem custos, ampliam o acesso e proporcionam a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população brasileira. “A aquisição da Omnimed nos permitirá não somente contribuir com o crescimento do País, como também atender, de maneira ainda mais abrangente, as demandas específicas dos clientes locais, que buscam desde equipamentos com alto nível de sofisticação tecnológica até soluções com melhor relação custo-benefício”, afirma Joe Shrawder, presidente e CEO da GE Healthcare para a América Latina. “Não apenas o mercado brasileiro será beneficiado com esta ação e consequente expansão do portfólio de soluções, uma vez que ampliaremos a gama de equipamentos que poderão ser exportados para o mercado latinoamericano - reforçando, desta forma, o compromisso da companhia de aumentar sua produção local”, complementa. Com a conclusão do processo de aquisição, as soluções da Omnimed farão parte da unidade de negócios “Life Care Solutions” (“Cuidados com a Saúde”) da GE Healthcare, uma das modalidades mais rentáveis da companhia em todo o mundo. “Estamos otimistas e acreditamos que, ao unir a capacidade de desenvolvimento local de monitores que a Omnimed possui, com nossa expertise e presença global, ganharemos forças para competir de maneira mais efetiva pela liderança deste mercado”, afirma o executivo que ainda projeta crescimento de 50% no mercado de monitores nos próximos anos para o Brasil.
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Notícias
Hospital Moinhos de Vento e Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos eleitos as melhores empresas para se trabalhar
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Hospital Moinhos de Vento (RS) e o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP) fazem parte da lista das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, segundo a pesquisa realizada pela Great Place to Work e Revista Época. A cerimônia em que foram anunciadas as empresas-destaques ocorreu dia 19 de agosto, no Espaço das Américas, em São Paulo. Ambos os hospitais obtiveram destaque na categoria “Grandes Multinacionais e Nacionais”, onde figuram 70 empresas com mais de mil funcionários. A pesquisa analisou ao todo 1.095 organizações dos portes Grandes, Médias e Pequenas Multinacio-
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nais, em todo País, avaliando o índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e as melhores práticas de gestão de pessoas. O Hospital Moinhos de Vento também ficou entre as cinco empresas com maior participação feminina em porcentagem, com relação ao total de funcionários. Há mais de 20 anos o Great Place to Work estuda e identifica as “Melhores Empresas para Trabalhar” - pesquisa anual baseada na avaliação do nível de confiança dos funcionários em cinco dimensões: Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem; e nas 9 Práticas Culturais de gestão de pessoas das empresas.
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Notícias
São Luís
adquire solução da GE Healthcare
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UDI Hospital (São Luís, Maranhão) adquiriu o primeiro arco cirúrgico OEC 9800 Plus, da GE Healthcare. O equipamento permite a visualização de detalhes do paciente durante procedimentos cirúrgicos. Para procedimentos vasculares, a tecnologia permite a realização de endoprótese utilizada para tratamento de aneurisma da artéria aorta torácica e abdominal. Em casos neurovasculares é possível realizar uma cirurgia por meio de uma embolização de aneurisma cerebral, a mais indicada para esse tipo de doença, além de permitir o tratamento de estenose nas artérias carótidas, o que pode evitar um acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, o UDI Hospital utilizará esse sistema para procedimentos gerais, cirurgias urológicas e tratamento das vias bilares (canais que conduzem a
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bile). O arco cirúrgico também pode executar procedimentos de ortopedia, cirurgia geral, cardiovasculares e eletrofisiologia. Trata-se de uma das apostas da GE para reduzir custos, ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços de saúde no Brasil, princípios da estratégia “Healthymagination” - lançada em 2009, conta com o investimento de US$ 6 bilhões. Com a nova solução, o hospital proporciona, tanto para o paciente como para o cirurgião, uma estrutura mais dinâmica, com melhoria na qualidade do serviço prestado e maior segurança na realização dos procedimentos. “Entre as vantagens que percebemos com a nova aquisição é que, além de encurtar o tempo da realização da cirurgia, possibilita o agendamento de dois ou mais procedimentos para o mesmo turno”, completa a administradora do Centro Cirúrgico do UDI Hospital, Rossana Lima.
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Rastreabilidade
Acesso
Eficiência Energética
Soluções para Hospitais
Automação
Vigilância
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RFID
- Eficiência Energética: Medição de energia, Otimização, Economia, Iluminação, HVAC, Energias Renováveis, Automação. - Soluções em rastreabilidade utilizando RFID como: Enxovais e rouparia, RN (recém-nascidos), pacientes, staff, equipamentos de alto valor agregado como próteses, medicamentos controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de documetos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais. - Rastreabilidade integrada ao Controle de Acesso e Vigilância: Permite a rastreabilidade dos equipamentos e ativo fixo em geral nos seguintes âmbitos: Inventário em curto espaço de tempo dos itens, identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez, integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida, desativação do acesso em áreas por motivo de emergência, habilitação de imagens gravadas pelas câmeras de CFTV no momento das ocorrências, e disponibilização online.
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Notícias
Seminário debate indeferimento de
medicamentos oncológicos
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Interfarma realizou em 19 de agosto um importante debate sobre o indeferimento, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de medicamentos novos para diversos tipos de câncer - que podem dar sobrevida a milhares de pacientes brasileiros. Na abertura do workshop sobre medicamentos oncológicos, o presidente do Conselho Diretor da associação, Theo van der Loo, falou das dificuldades concretas de relacionamento entre o setor farmacêutico e os órgãos de regulação do Governo, que não deixam nenhuma das partes satisfeitas. O propósito do evento foi o de entender os critérios de análise da Anvisa e debater com especialistas, líderes de opinião e autoridades de saúde as razões que tornaram os indeferimentos mais frequentes por parte da agência e dos órgãos reguladores do Ministério da Saúde. Nos últimos 12 meses foram indeferidas ao menos cinco solicitações de novas drogas oncológicas
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no País, sendo que quatro delas já foram aprovadas nos Estados Unidos e em vários países da Europa. As agências reguladoras Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e European Medicines Agency (EMA), da Europa, registraram há mais de dois anos alguns dos remédios negados no Brasil. Entre os medicamentos fabricados e não aprovados pela Anvisa estão aqueles destinados aos tratamentos de câncer no cólon, pulmão e rim. Caso fossem aprovados, a sobrevida seria de mais de um ano e meio para pacientes com câncer no cólon, por exemplo. Gonzalo Vecina, Superintendente do Hospital Sírio Libanês e ex- Diretor-Presidente da Anvisa, que moderou a maior parte dos debates, reconheceu a disposição de diálogo dos dirigentes da Anvisa, mas defendeu que a Interfarma e todo o setor atuem no sentido de exigir que, além de diálogo, haja da parte do “órgão regulador o estabelecimento de regras mais claras no recebimento, avaliação e liberação dos medicamentos”.
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Produtos e Serviços A Fujifilm apresenta para o mercado brasileiro seu sistema Computer Aided Detection (CAD, Detecção Assistida por Computador) , especialmente desenvolvido para auxiliar na visualização de áreas específicas da mama, como microcalcificações, nódulos, distorções de arquitetura e assimetrias. Com o uso de algoritmos exclusivos, o CAD analisa as informações disponíveis nas imagens mamográficas, provenientes de sistemas FDR e FCR, apresentando ao médico hipóteses diagnósticas que são indicadas através de marcações sobrepostas as áreas suspeitas. O sistema CAD MV-SR657EG da Fujifilm processa simultaneamente múltiplas imagens, aumentando a produtividade na leitura dos exames. Permite ainda flexibilidade na configuração do sistema para instalações de grande volume, conectando o CAD a múltiplos sistemas FDR e/ou FCR, sem afetar o fluxo de trabalho.
Cadeiras para exames da WEM
A linha de cadeiras para exames da WEM Equipamentos Eletrônicos, de Ribeirão Preto, consolidou em 2013 alguns diferenciais em relação ao mercado. Os equipamentos se deslocam através de acionamento automático de 56 centímetros (ponto mais baixo) até 1 metro de altura, posição mais alta de trabalho, facilitando o acesso e saída do paciente, a atuação do profissional e a precisão do exame. As cadeiras WEM contam com movimentos elétricos de assento, encosto e perneira acionados com facilidade através do pedal e comando manual. Os modelos fabricados pela WEM são: Unique G, indicada para ultrassonografia e procedimentos ginecológicos, inclusive a histeroscopia, oferecendo maior conforto e movimentos suaves, acionados automaticamente no pedal; Unique D, projetada especialmente para a área de cirurgia plástica e estética; Ellegance U, para ginecologia e urologia; e os mochos a gás Ellegance e Unique, que trazem ajuste preciso de posições.
Aero DR é distribuído por GE Healthcare
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CAD MV-SR657EG da Fujifilm
A GE Healthcare e a Konica Minolta assinaram um acordo de distribuição global do Aero DR, solução retrofit para imagens de raios-X digital da Konica Minolta. Tendo construído uma relação de cooperação nas vendas de CR (radiografia computadorizada) nos Estados Unidos por quase dez anos, os dois parceiros concordaram em ampliar sua aliança estratégica, com a GE Healthcare distribuindo o Aero DR não apenas nos EUA, mas globalmente, utilizando seus canais de venda. O acordo acrescenta o painel Aero DR à linha de dispositivos para raio-X digital da GE Healthcare. O Aero DR, apresentado como o detector sem fio, tipo cassete, para raios-X digital mais leve e mais compacto do mundo, já está em uso em uma enorme variedade de instituições médicas, contribuindo com o benefício da alta qualidade de imagem usando baixa dose de raios-X se comparado ao CR. Além disso, uma seleção com três tamanhos de cassetes acrescenta versatilidade: 25x30cm, 35x43cm e 43x43cm.
Ficha Técnica
LENSX LASER A Alcon lançou no Brasil o LenSx Laser System - primeiro laser aprovado pela Anvisa para a cirurgia de catarata. O equipamento, recém-chegado ao mercado nacional, utiliza uma plataforma cirúrgica 3D que permite que os cirurgiões visualizem, personalizem e executem etapas complexas da cirurgia de catarata com precisão computadorizada - incluindo capsulotomia anterior, fragmentação da lente, todas as incisões da córnea e arqueado. O LenSX Laser automatiza alguns dos aspectos mais desafiadores da cirurgia de catarata tradicional, propicia ao cirurgião o controle guiado por imagens para realizar a capsulotomia, a fragmentação do cristalino e todas as incisões corneanas com precisão absoluta, além de oferecer conforto e qualidade aos pacientes.
Ficha Técnica Fabricante: Alcon Lançamento: 2013 Tipo de aparelho: Mesa eletrônica Principais diferenciais: • Movimentos eletronicamente controlados, diversas posições, grande capacidade de peso.
Panorama Hospitalar – Fevereiro, Hospitalar 2013 – Agosto, Julho, 2013 2013 16 Panorama
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Entrevista
ROBERT EISENBRAUN
Carestream e o mercado brasileiro de radiologia Por Viviam Santos
O diretor geral da Carestream do Brasil conta quais são os históricos da empresa, desde a separação da Kodak, e como está o mercado de raios-x e imagem no Brasil.
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Carestream, com seis anos no mercado de diagnóstico por imagem, tem em sua bagagem a história de uma empresa bastante conhecida: a Kodak. A Carestream era uma divisão de equipamentos médicos da Kodak que foi vendida em 2007 a um grupo canadense, para que a Kodak se dedicasse a outros segmentos, como o de fotografia. Porém, com a falência da Kodak em 2012, muita gente se pergunta como está a Carestream no mercado mundial e no Brasil e qual é sua atuação. Para falar sobre este assunto e quais são os focos e produtos inovadores que a empresa quer trazer ao mercado de radiologia e diagnóstico por imagem, o diretor geral da Carestream do Brasil, Robert Eisenbraun, conversa com a Panorama Hospitalar. Panorama Hospitalar - A Carestream era parte da Kodak, que faliu no início de 2012. Qual foi a transação que trouxe a Carestream onde ela está hoje, independente da Kodak?
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Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
Robert Eisenbraun, diretor geral da Carestream do Brasil
Robert: Eu consigo falar bem sobre esse assunto porque eu fazia parte da Kodak. A Carestream separou-se da Kodak em 2007, bem antes da falência. A Kodak resolveu vender sua área de equipamentos e produtos da área médica para investir em suas outras áreas, de fotografia e impressão. Quem comprou a divisão da área médica foi o grupo canadense Onex Corporation, que criou a Carestream do zero. Nessa época não havia indícios da falência da Kodak. Foi uma transação bem difícil de início porque a Kodak foi uma das marcas mais fortes do mundo e tem uma história muito rica. Ela tinha uma área de produção chamada Kodak Park, que era a maior área de produção do mundo, e tinha uma fábrica em São José dos Campos também. Tinha uma estrutura muito grande. Quando se falava em Kodak, a qualidade era inegável e então ficava mais fácil pra gente. Talvez seja uma das razões do que aconteceu com ela: ela tinha uma força tão grande, que vendia o que produzia. Antigamente, na área médica a demanda era maior que a oferta, e a Kodak tinha que escolher a quem vender.
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Entrevista
ROBERT EISENBRAUN
Eu era o “Robert da Kodak”, era um sobrenome praticamente [risos]. De repente, quando teve a separação da Kodak da Carestream, pensamos “e agora?”. Por alguns anos o que nos ajudou foi manter a marca Kodak nos produtos e, apesar de sermos separados, tínhamos os royalties da marca. Nesse sentido foi mais fácil. Já a transação da empresa em si foi traumática, porque nós replicamos os processos de sistemas da Kodak, mas tinha bem menos gente. Tivemos que adaptar muitos processos à nova realidade. Isso hoje é a nossa fortaleza, porque conseguimos mudar e nos ajustar às necessidades do mercado muito mais raSoluções de RIS da Carestream automatiza processo de diagnóstico do pidamente. Muita gente teve a dúvida se a paciente desde a entrada do pedido até a distribuição de resultados. Carestream iria fechar também e se não daria mais suporte, e não é nada disso. Tenho muito orgulho porque conseguimos passar também. Então essas soluções precisam ser muito enpor essa transação e evoluir. Temos uma estrutura tendidas por nós, por isso temos engenheiros e profismuito melhor, com suporte remoto e outros benefísionais capacitados para dar esse suporte. cios que não tínhamos lá. Desejamos tudo de melhor à Kodak e que consiga sair da concordata, mas hoje Panorama Hospitalar - O mercado brasileiro somos totalmente independentes dela. consome mais equipamentos de raios-x analógico ainda? Panorama Hospitalar - Quais são os focos e os Robert: Temos soluções de captura analógicas e didestaques da Carestream no Brasil? gitais, como os equipamentos de raios-x. No Brasil Robert: Nosso foco é capturar, processar e distribuir os equipamentos de raios-x analógicos são maioria, imagem médicas. Especialmente no segmento de geeu não tenho os números exatos, mas diria que os ração de imagem, temos tomografia, ressonância, maexames analógicos estão ainda em mais de 80% das mografia, ultrassom e raios-X. O raio-x é historicameninstituições de saúde do País. O raio-x digital, DR, tem te, a nível mundial, o tradicional, e por isso temos foco um nível de informação maior e requer menos dose maior nesse segmento. A Carestream pretende ser de radiação no paciente. É diferente do analógico líder mundial em equipamentos de raios-X. Passando com scanner. O raio-x ainda será muito digitalizado por digitalizador até aparelhos de raios-X. A Carestreno Brasil, é nisso que mais temos interesse em avanam se baseia em dois pilares: inovação, que é trazer ao çar e investir no País. Em instituições privadas o raio-x mercado produtos diferentes, e suporte ao cliente, pois digital é comum, mas na área pública temos ainda queremos nos diferenciar na experiência do cliente. um grande caminho a percorrer. Mas esse avanço é Geralmente os hospitais já têm aparelhos de só questão de tempo, porque o fluxo de trabalho da raios-X, ultrassom, ressonância magnética, entre ouradiografia analógica é mais complexo, até devido aos tros, mas em uma situação analógica eles colocam descartes químicos. Outra coisa é que para se ter um a impressa ao lado do equipamento de tomografia, PACS tem que ter raio-x digital, é outro motivo para imprime esse exame e o médico dá o laudo em um essa digitalização acontecer. filme. Tradicionalmente tínhamos a impressa que acopla a tomografia, outra da ressonância magnética, Panorama Hospitalar - Há algum retorno finanetc, e nós fornecemos a impressora e o filme. Essa ceiro ao gestor em investir em equipamentos situação é uma, mas outros serviços que fornecemos digitais? é em TI, quando o hospital quer enviar esse exame a Robert: Com certeza o raio-x digital é melhor investimenuma central para o médico dar o laudo em uma tela to por diversos motivos, mas sabemos que o retorno fide computador, sem a necessidade do filme. Então nanceiro ao gestor nesses equipamentos digitais de raio-x fornecemos a solução RIS/PAC que captura essas imaé muito baixo. É difícil justificar economicamente esse ingens e mande para um local de rede específico e que vestimento. Há ganhos indiretos, com certeza, mas ainda faça o fluxo de trabalho na radiologia. tem que se amortizar o preço do equipamento. Nessa área de soluções de TI investimos mais atualmente em solução que são de vanguarda mundialPanorama Hospitalar - Fale sobre a inovação do mente e são frequentemente atualizadas. Na medida DRX desenvolvido pela Carestream. em que há mais avanços na tecnologia, precisamos Robert: Observando a realidade e o fato de no Braatualizar essas soluções, pra se ter mais capacidade de sil haver mais de 20 mil equipamentos de raios-x e hardware e software. Essas soluções também requea maioria deles ainda ser analógico, mais o fato de rem uma capacidade de implementação diferenciada um equipamento durar 30 anos se bem conservado, a cada cliente, uma vez que cada um deles tem desurgiu o DRX. Essa tecnologia é uma migração para o terminadas necessidades e realidade. Hoje damos sudigital, sem a necessidade de se trocar o equipamento porte a essas soluções, na Carestream e remotamente analógico que se tem. Em vez de ser utilizado o casse20
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te tradicional com placa de fósforo ou filme, pode se utilizar o DRX, que é um detector digital sem fio que transforma o exame do equipamento analógico em um DR. Todo o equipamento em si é aproveitado e o detector é o que possibilita a imagem digital. Ele é feito de materiais que permitem a sensibilização da imagem, transferida ao computador em menos de 10 segundos. Com isso, tem-se todos os ganhos de DR – imagem rápida e dose menor, por exemplo – sem precisar trocar todos os equipamentos. A gente trabalha com esse equipamento desde 2010 no Brasil e no mundo desde 2009, e hoje há mais de seis mil detectores DRX no mundo. Ou seja, foi uma inovação impressionante, porque fomos os primeiros. O nosso DRX é, sem fio, com bateria que é trocada de vez em quando, flexível e com características básicas de imagem, adaptável fácil de equipamento, etc; é o mais vendido no mundo. Panorama Hospitalar - Qual é a inovação mais recente da Carestream? Robert: Uma das inovações mais recentes em captura de imagem é o raio-x digital móvel, que é o DRX-Revolution. Não é uma novidade, pois existe há anos, mas o que mudou é que foi pensado desde sua concepção a ser o mais ergométrico possível a quem está utilizando o equipamento. Geralmente tem que se movimentar muito no hospital e em lugares estreitos, e pensamos nesses fatores ao desenvolvermos ele. Com o raio-x móvel é possível fazer os exames em quarto de UTI, com o paciente na cama mesmo. É o mesmo detector que pode ficar na sala. Dá muita flexibilidade. Nos Estados Unidos é um equipamento líder de mercado e fez sucesso já nos seis primeiros meses de comercialização. No Brasil é esse tipo de inovação que a Carestream quer sempre lançar, produtos que mudem o jogo de como o mercado atua em algumas situações. Como somos ainda uma empresa jovem, com seis anos de atuação, tentamos
ser focados e enxutos. O que tentamos, bem objetivamente, é transmitir esse desenvolvimento ao mercado. Panorama Hospitalar - Quais são os diferenciais de se digitalizar exames de imagem? Robert: No Brasil ainda se tem a cultura de sair com o filme de exame na mão, em alguns países a obrigação de armazenar o exame é do hospital. Quando havia só o filme eles tinham que armazenar milhares de filmes, às vezes em andares de prédio só para isso. Essa foi uma das razões de se ter o PACS e é por isso que o digital é normal nesses países. Aqui está começando agora essa cultura do hospital ou clínica armazenar os exames e é uma tendência, por duas razões: as clínicas e hospitais querem ter esse estoque do paciente e vira uma ferramenta de fidelização. Se o paciente sabe que os exames estão armazenados digitalmente no local aonde fez um exame, ele vai apenas lá para fazer os próximos. Panorama Hospitalar - A empresa está conseguindo crescer no Brasil? Robert: Antes eram mais empresas dos Estados Unidos e do Japão que adquiriam nossos produtos, hoje o mercado brasileiro também se interessa bastante por nosso portfólio. Devido a esse interesse pudemos investir no Brasil e temos mais de 90 funcionários. Nunca tivemos tantos funcionários. Em São José dos Campos (SP) temos uma área enorme de armazenamento, treinamento, logística e outras oportunidades. Panorama Hospitalar - Aonde são fabricados os produtos da Carestream? Robert: Por enquanto todos os nossos produtos são importados. Alguns vêm da sede dos Estados Unidos, outros da China, outros do México, e alguns CRs são fabricados em Israel. A maioria nós importamos dos Estados Unidos.
Carestream aposta no DRX-Revolution, equipamento de raios-x móvel e compacto que está aguardando certificação da Anvisa.
Entrevista
ROBERT EISENBRAUN
O raio-x ainda será muito digitalizado no Brasil, é nisso que mais temos interesse em avançar e investir no País.”
Panorama Hospitalar - Pretendem ter uma fábrica no Brasil? Robert: É um dos projetos que estamos avaliando, especialmente nos segmentos que mais crescem no País. É uma discussão confidencial ainda, mas um dos objetivos é aproveitar o tamanho do mercado brasileiro para atrair esses investimentos maiores. Panorama Hospitalar - Além do DRX-Revolution, há outros produtos na fila da certificação da Anvisa? Robert: Sim, temos uma série de equipamentos a serem aprovados aqui. Esse é o nosso entrave. Enquanto a gente percebe o grande mercado no Brasil, por outro lado há algumas dificuldades aqui que não temos em outros países. Além do DRX-Revolution, temos um segmento dental, muito importante porque cresce muito forte e tem uma área digital de panorâmicas, entre outras soluções, que também não podemos trazer ainda por essa questão de registro. Lá fora já foi lançada essa linha, mas aqui ainda não conseguimos lançar. Oportunidade tem, porque o mercado é enorme. Panorama Hospitalar - Há algum produto da empresa mais forte no Brasil? Robert: É difícil dizer, mas no Brasil o produto mais forte no quesito faturamento, são produtos de filme. Mas no quesito de potencial de mercado e oportunidade é a área de soluções – digitalizações de raios-x, raios-x digitais e a parte de TI que é o PAC/RIS. Creio que é o que irá sustentar a empresa. Temos três negócios: soluções de impressão, soluções médicas digitais e área dental. O filme não tem um investimento muito grande pela empresa, pois esse investimento já foi feito e está amortizado, então temos essa base para financiar a parte digital. Panorama Hospitalar - A Carestream percebe se o gestor brasileiro está se interessando mais em adquirir equipamentos de raios-x digital? Robert: Sim, esse interesse é inevitável e continua-
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rá crescendo. O mais importante já temos, que é o tamanho do mercado, e ainda tem muita demanda reprimida. A gente vê as reportagens de filas em hospitais públicos ou mesmo em privados, então temos muita oportunidade de crescimento. É uma demanda por saúde, vimos isso nas manifestações recentes. É um investimento crescente nessa área de exame digital. Panorama Hospitalar - E quanto ao investimento por parte dos gestores em novos equipamentos, no geral, o que a empresa nota? Robert: Estou nessa área há muitos anos e sinto que há um fortalecimento, até uma preocupação maior, em gestão hospitalar. Quando comecei era um mercado descentralizado e hoje há grandes núcleos se formando. Era pulverizado e o médico administrava, sendo que geralmente ele não tinha muito conhecimento em gestão, sem a formação necessária. Todos os hospitais de ponta hoje tem uma estrutura de gestão muito desenvolvida. As clínicas mesmo passam a gestão para profissionais especializados. Tem uma evolução nessa área e há a preocupação em investir. O investimento é necessário. O tomógrafo, por exemplo, está cada vez mais rápido. A tecnologia requer um investimento constante e não é barata. Há o custo cada vez maior e a questão da receita é uma briga, pois temos um modelo de saúde privada que é uma cadeia bem complexa. Mas há preocupação com resultado. Não se abre uma clínica de diagnóstico por imagem sem equipamentos modernos. O desafio é conseguir conciliar a necessidade com um modelo de precisão de custos, concorrência, crescimento, etc. É um desafio de todos nós, pois temos recursos limitados, mas a gestão em saúde é complexa. Foi o grande administrador Peter Drucker quem dizia que, de todos os segmentos que existem no mundo, o de saúde é o mais complexo. Ele não tinha um modelo único e nem dizia “vai por aí”, pois há muitas variáveis.
Informe publicitário
Revolução na limpeza e desembaçamento das óticas Sistema é o primeiro desenvolvido para manter lente de laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. A empresa Partners trouxe ao Brasil um produto inovador para a limpeza e desembaçamento das óticas, o D-HELP, um kit de cuidados com laparoscópios contra o embaçamento da lente, do fabricante New Wave Surgical - dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos já é um produto muito utilizado, principalmente para os procedimentos com robótica, onde o investimento aplicado é altíssimo. Durante o Congresso Regional de Videocirurgia – Sobracil, realizado em Búzios (RJ), e na feira e fórum Hospitalar 2013, em São Paulo (SP), a Partners apresentou pela primeira vez o produto no Brasil. O D-HELP é um sistema criado para manter a lente do laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. Atualmente os métodos utilizados nas salas cirúrgicas, em geral, não são tão seguros para eliminar o embaçamento da lente. Normalmente são utilizadas garrafas térmicas, equipamentos de microondas e solução salina – itens que podem causar danos ao equipamento e acidentes com os pacientes e equipes médicas. Com este novo produto, é possível a economia de tempo, dinheiro e a garantia de segurança e eficácia. O kit é composto de: D-HELP com redutor, compatível com todos os laparoscópios; dois MicroPads, lenços cirúrgicos com mais de 200 mil fios de microfibra; e um TrocarWipe, limpador de trocater com extremidades, para todos os tipos de trocateres. Todos os itens são radiopacos. Mais informações: www.partners.com.br
Espaço Gestor
LIVRO
Gestão
estratégica de pessoas Por Viviam Santos
Livro mostra como implantar gestão baseada no conceito de competências.
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tualmente, a prática de gestão por competências cresce a cada dia, em todo mundo. Com o objetivo de debater sobre competências organizacionais e individuais, o livro Gestão Estratégica de Pessoas, lançado pela editora Elsevier, mostra como implantar na prática a gestão estratégica de pessoas, utilizando como base o conceito de competências.
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No Brasil, um decreto presidencial determinou, em 2006, que a política para o desenvolvimento de recursos humanos no serviço público federal seja pautada pelo conceito de competências, assim como ocorre nos Estados Unidos. Lá, empresas consideradas de referência adotam competências, tal como se observa por aqui. O livro promove uma discussão entorno das perspectivas da gestão de pessoas no Brasil, organização do trabalho, lide-
LIVRO
Espaço Gestor
Quando uma organização decide entrar em um novo negócio, é fundamental analisar se possui competências para a nova área.”
rança, diversidade etária, transformações culturais, entre outros. A obra, escrita por Bruno Rocha Fernandes, diretor de pesquisa da Associação Brasileiro de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR), e doutor em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Universidade de Cambridge (Inglaterra), debate como as competências individuais e organizacionais se entrelaçam para produzir resultados junto às organizações. Além disso, também explica como as competências devem ser utilizadas como fusões e aquisições ou terceirização. Nesta obra, o leitor encontrará uma análise que mostra que os resultados que a gestão por competências produz para empresas e os cuidados para sua implantação. “O livro é uma grande contribuição tanto para estimular e oferecer suporte à reflexão acadêmica quanto para desenvolver a gestão de pessoas nas organizações. Temos vários indicadores de que vivemos uma década de grandes transformações no Brasil, particularmente no que se refere à relação entre as pessoas e as organizações”, afirmou o autor. O livro pauta-se num modelo denominado “Modelo estratégia – competência – desempenho organizacional”, que é um modelo que explica como as empresas transformam seus objetivos em resultados para o negócio. Inicia refletindo sobre
estratégias empresariais e competências necessárias para realizá-las. A seguir, discorre sobre como modelos de competência ajudam neste processo, direcionando os diversos processos de gestão de pessoas, como avaliação, desenvolvimento, carreira e sucessão, recrutamento e seleção, dimensionamento organizacional e remuneração. Por fim, discute-se a implantação, dificuldades, cuidados e os resultados gerados a partir de modelos de competências. “Para isso, realizei uma extensa revisão bibliográfica, pautada em mais de 10 anos de pesquisa sobre o assunto, além da experiência acumulada pela implantação de modelos de competências em cerca de 50 organizações públicas e privadas. Procurei, assim, aliar consistência e profundidade acadêmica e relevância prática, com a apresentação de mais de 50 casos em organizações”, acrescenta. No campo de competências, a obra traz a discussão de elementos originais, como o uso de competências organizacionais em movimentos estratégicos - diversificação, fusões e aquisições etc. “Por exemplo, quando uma organização decide entrar em um novo negócio, é fundamental analisar se possui competências para atuar na nova área. E esta associação não é tão intuitiva. Um restaurante convencional pode ter bastante dificuldade para entrar no negócio de fast food; talvez uma loja de conveniência o faça com mais sucesso”, exemplifica.
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Espaço Gestor
ALLIAR
Empresa de medicina diagnóstica expande-se
no Brasil
Por Viviam Santos
Alliar Medicina Diagnóstica inaugurou em diversas regiões do País novas filiais e parcerias com hospitais e médicos empreendedores.
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ruto da fusão de quatro clínicas de diagnósticos por imagem e o aporte financeiro do Pátria Investimentos como acionista minoritário, a Alliar Medicina Diagnóstica - fundada em janeiro de 2011 -, está com um plano ousado de expansão no Brasil, para estar presente nas principais regiões do País. Com mais de 30 unidades de atendimento, a Alliar oferece exames de diagnóstico por imagem, medicina nuclear e análises clínicas para pacientes e hospitais que contratam seus serviços. Em 2013 foram incorporadas novas marcas e po-
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sicionamos em diversas cidades do Brasil: Goldimagem (Limeira e Catanduva, SP), Setra (Rio Claro, SP), São Judas Tadeu (Ipatinga, MG), Sonograff (Ipatinga, MG), UMDI (Mogi das Cruzes e Suzano, SP), Pró-imagem (Pindamonhangaba e Taubaté, SP) e Ecoclínica (João Pessoa, PB). Ainda em 2013, ampliou contratos, inaugurou novas unidades e criou plataformas para expansão em outras cidades como Araras (SP), Parauapebas (PA), Formiga (MG), Montes Claros (MG), entre outras, com previsão de inauguração até dezembro desse ano. O diretor de expansão da Alliar, Rodrigo Abdo, re-
ALLIAR
vela que o objetivo da empresa é crescer principalmente onde existe demanda reprimida para exames de alta complexidade. “Olhamos para o crescimento sempre com lastro em empresas éticas e líderes nos seus respectivos mercados”, diz. Segundo ele, a empresa de medicina diagnóstica atende, em média, 1,5 milhão de pacientes por ano. “Crescemos a uma taxa de 50% ao ano e acreditamos que ainda há espaço para a continuidade deste crescimento”, acrescenta. A Alliar possui diversos contratos de terceirização de serviços em hospitais, em diferentes formatos. “Nossos clientes são em grande parte do setor privado, mas atendemos hoje também hospitais públicos e filantrópicos. Alguns exemplos: Hospital São Francisco de Assis [Jacareí-SP], Hospital São Lucas [Belo Horizonte-MG], Hospital Unimed Resende [Resende-RJ], Santa Casa de Rio Claro [SP], Santa Casa de Araras [SP], entre outros contratos com prefeituras”, lista ele. “Fazemos desde a terceirização de laudos de exames, gestão do setor de diagnósticos por imagem, considerando o parque de equipamentos existente até a implantação de todo setor de diagnóstico por imagem, incluindo investimento em equipamentos, construção, gestão operacional e laudos. Costumo dizer que a decisão de terceirização das atividades de Serviço Auxiliar Diagnóstico e Terapia nos hospitais é estratégica, porque deve considerar a capacidade de associação a grupos médicos que darão o endosso de qualidade exigido pelo paciente e, desta forma, atuar como alavanca de crescimento e diferenciação em relação à concorrência”, garante Abdo. Por ser uma empresa gerida por médicos com gestão financeira por não médicos, o diretor de expansão acredita que este seja um grande diferencial competitivo para os médicos que querem ter sua própria clínica diagnóstica ou, caso já possuam, que querem evoluir o negócio. “Avaliamos as oportunidades de investimento em conjunto com médicos que estejam em diferentes fases da sua trajetória profissional: desde aquele que queira iniciar sua carreira solo e fazer uma clínica a partir de seu conhecimento sobre o mercado que reside, até o médico
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que já possui sua clínica e enxergue a partir disto uma oportunidade de crescimento com associação a uma rede”, explica. A Alliar atende pacientes ambulatoriais e internados. Em ambos os casos, a empresa realiza exames e é procurada quando o paciente possui uma indicação médica formal. “O paciente ambulatorial, com o pedido médico em mãos, contata-nos por telefone para agendamento ou tem a opção de ir direto a uma de nossas clínicas e agendar os exames a partir do pedido em mãos, ou, ainda, a faz os exames no mesmo instante se houver disponibilidade”, esclarece o diretor. Outra forma de atendimento é por meio da internet. “Diversas unidades de atendimento já permitem esse pré-agendamento acessando diretamente o site e reservando o horário”, acrescenta. O exame é apresentado ao paciente ou médico de duas formas diferentes: físico (papel, filme, CD, DVD) e digital (internet). “A Alliar conta com PACS que permite disponibilizar os diversos exames por meio digital e facilitar o acesso e dar velocidade ao médico que precisa da imagem e diagnóstico para uma tomada de decisão”. Os equipamentos utilizados pela rede são fornecidos por diversas marcas: Siemens, GE, Philips e Toshiba para os equipamentos de Ultrassom, Tomografia de 128 canais, Ressonância Magnética de 3 Tesla, PET/CT, Gama Câmara, Raios-x Digital e Mamografia Digital. “Instalamos cinco novos equipamentos de PET/CT Biograph 16 true point HD da Siemens em 14 meses e outros três previstos para os próximos 12 meses”, conta Abdo. “Não é incomum alterarmos contratos existentes com novos upgrades para permitirem a Alliar uma posição de vanguarda. Estamos de olho em todas as novidades do mercado que possam agregar qualidade e melhoria de processo”, acrescenta. Além do Comitê Médico, há o departamento de Engenharia Clínica que auxilia nesta tradução de novidades em ganhos efetivos. Ele finaliza dizendo que o foco é crescer no Brasil e não internacionalmente, no momento: “O Brasil é um país com muitas oportunidades neste segmento e por este motivo, temos ainda muito trabalho por aqui antes de olhar para fora”. Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
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Mundo Hospitalar
DIGITAL SECURITY
Segurança para hospitais Por Eduardo Boni
Players do mercado demonstram tecnologias voltadas para setor hospitalar durante a 1ª Conferência Digital Security.
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primeira Conferência Digital Security, com o tema “Sistemas de Segurança para Hospitais”, realizada em 30 de julho no Hotel Mercure Jardins, em São Paulo (SP), foi um grande sucesso e superou as expectativas dos organizadores. O evento, realizado pela VP Group – agência e editora da Panorama Hospitalar e revista Digital Security -, reuniu 85 pessoas, entre executivos de gestão hospitalar e integradores que têm projetos de segurança voltados para hospitais. A primeira palestra foi da Tyco, comandada por Robson Santos e Pedro Pires, que falaram sobre uso de RFID (identificação por radiofrequência) na proteção e localização de pessoas e ativos e a integração
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com sistemas de segurança eletrônica, destacando o sistema Elpas. Os executivos lembraram que a segurança em hospitais contra furto de bebês e fuga de pacientes não era uma preocupação no Brasil, mas esse cenário está mudando. “Temos o nosso primeiro projeto integrado sendo desenvolvido em um hospital de grande porte no Brasil. O sistema de tags pode ser aplicado em todas as alas dos centros médicos, sobretudo em pontos críticos, como farmácia e onde estão equipamentos de grande valor agregado”, ressaltou Pedro Pires. Em seguida, Douglas Nedochetko, da Sony apresentou as soluções da empresa, com ênfase na qualidade de imagem do videomonitoramento. Para
DIGITAL SECURITY
isso, ele destacou a tecnologia Ipela Engine, desenvolvida pela Sony, um novo sensor que estará nas novas câmeras lançadas pela empresa. O executivo da Sony lembrou que a vertical de hospitais começará a ser trabalhada a partir de agosto, com a aplicação de câmeras de baixo custo para instalação em hospitais e novos projetos de centros médicos. “A nova câmera, chamada CX-600, vai integrar a Serie C, uma nova linha de modelos que privilegia a mobilidade e ambientes críticos, exatamente como os hospitais. Será um modelo com o conceito cloud camera, que terá conexão na nuvem. Dessa forma o usuário poderá escolher o software de sua preferência para gerenciar as imagens”, afirmou Nedochetco. A apresentação seguinte foi do diretor da Vault, Natan Cuglovici, que falou sobre a importância da integração entre sistemas eletrônicos e barreiras físicas de alta segurança. Além de falar sobre alguns cases, números desse mercado e apresentar o portfólio Vault, ele demonstrou como aplicar uma fórmula que calcula riscos e a probabilidade de ataques, e como isso se reflete na perda financeira para os centros hospitalares. “Em 2009 tivemos um roubo em um hospital de São Paulo, quando foram perdidos cerca de 2 milhões de reais em medicamentos e equipamentos para combate ao câncer, o resultado da conta foi compatível ao estimado para se adquirir um sistema integrado de segurança que seria capaz de evitar não só esse prejuízo, mas todos os outros
Mundo Hospitalar
eventos desse tipo, com acuidade e precisão de quase 100% de confiabilidade”.
Redução de custos
No período da tarde, as palestras focaram integração, sistemas de videomonitoramento e um case que demonstrou como um sistema de segurança bem projetado pode ajudar os centros hospitalares a garantir segurança e evitar perdas. Em sua palestra, Mário Montenegro, diretor da Newello, alertou para a importância de se conhecer a fundo todo o complexo que compõe um hospital, para, a partir daí, tomar as decisões que melhor se adéquam a cada ambiente, levando em conta segurança e eficiência dos sistemas de energia. “Muitos executivos do setor desejam avaliar suas empresas, mas desconhecem o que existe dentro dela tanto em termos de análise de riscos e processos e conhecer os custos dos sistemas. É preciso conhecer a fundo quais os setores onde estão os maiores gastos e trabalhar para diminuir esses valores”. Montenegro também lembrou em sua palestra que o mercado de hospitais passa por um processo de certificações para obter liberações dentro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)e do Ministério da Saúde: “Os hospitais têm de lidar com redução de custos e aplicação tecnológica específica para os setores. Para fazer isso, eles precisam ter conhecimento total de seu negócio”. O executivo lembrou que os
Conferência Digital Security reuniu em torno de 100 pessoas no evento sobre segurança hospitalar.
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Mundo Hospitalar
DIGITAL SECURITY
Christiano Finamore, Diretor de Tecnologia da NetSolutions mostra o case do Hospital Sírio-Libanês e fala sobre a experiência.
sistemas de RFID são uma ferramenta eficiente para ajudar a controlar as perdas que normalmente acontecem nos hospitais. Na sequência, a Vivotek, através de seu gerente de desenvolvimento de negócios, Renato Prado, apresentou os principais equipamentos da empresa, como as câmeras da linha Supreme, os produtos V Series, desenvolvidos para projetos gerais de segurança, a mini-Box IP 8152, com sensor de 1,3 megapixels, além das câmeras e NVRs da série C. Carlos Bonilha, diretor da Digifort, levou ao público a expertise da empresa para a criação de softwares e licenças para atender a todo tipo de necessidade. Ele lembrou que o software tem quatro versões, que atendem a todos os segmentos, como indústrias, comércios e, claro, espaços críticos como hospitais. A configuração pode ser feita de acordo com as necessidades do cliente. “Como estamos falando de um software de plataforma aberta, é possível integrar nele todas as tecnologias de segurança eletrônica disponíveis no mercado”, ressaltou. O software conta também com servidor web embutido, que permite disponibilizar imagens na internet. Entre as novidades do software está o Digifort Evidence, um módulo opcional para classificar e documentar os eventos ocorridos no sistema de monitoramento. “Com esse módulo é possível arquivar e organizar os vídeos e quaisquer arquivos relacionados 30
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à ocorrência para pesquisa, com a emissão de relatórios gerenciais e estatísticos. Com esse sistema, é possível reduzir o tempo de pesquisa de ocorrências e de manutenção dos equipamentos envolvidos no monitoramento”.
Segurança integrada e atividades programadas
O diretor da Digifort ressaltou que o sistema pode realizar uma série de eventos programáveis, de forma automatizada: “É o operador quem programa o sistema para ações de abertura de porta, liberação de uma cancela ou sistema de iluminação. Ele está baseado na criatividade. O que se imaginar, em termos de segurança eletrônica, é possível realizar”. A segurança do sistema é garantida por uma série de itens que inclui controles como usuário e senha, login com data e horário específicos e especificação de tempo de permanência. “Outra vantagem é a indicação de máquina que será usada, o que evita fuga de imagens, além de possuir também identificação por biometria, que registra todas as movimentações no sistema. Todas as imagens são identificadas com os dados do operador e da empresa, garantindo a segurança do usuário”, afirma Bonilha. Por fim, ele citou o mapa sinótico, onde é possível desenhar nele o que se deseja monitorar, como os andares, setores, áreas de risco, com todas as câmeras, alarmes e automação. “No software, esse mapa já está
DIGITAL SECURITY
Mundo Hospitalar
Douglas Nedochetko, da Sony, demonstrou os conceitos do Ipela Engina, que está presente na nova linha de câmeras da Sony.
pré-configurado. Basta arrastar e inserir os itens que se deseja monitorar e a programação é feita automaticamente. Todos os eventos, sejam físicos ou lógicos, podem ser programados no Digifort”, finaliza.
Case Sírio-Libanês
O encontro foi encerrado por Christiano Finamore, Diretor de Tecnologia da NetSolutions. Ele abordou a solução de segurança integrada do hospital Sírio-Libanês, demonstrando que os hospitais já estão adotando a segurança digital em sua infraestrutura, com alto nível de prioridade. O foco do case do projeto de segurança do hospital, desenvolvido entre 2005 e 2011 – hoje em expansão, foi a rastreabilidade. Segundo Finamore, quando foram iniciados os trabalhos, não havia um padrão de infraestrutura, e a cada momento da implantação se descobria uma variante diferente: “Devido ao grande número de pessoas que circulam no local, entre funcionários, pacientes e colaboradores, manter a rastreabilidade é muito mais complicado. Essa tarefa fica ainda mais difícil por causa dos vários prédios anexos e muitas salas fechadas do centro médico”. O projeto tinha foco de três dimensões: patrimônio, institucional e a garantia de vida do paciente. Em relação a equipamentos e medicamentos, o sistema atua para garantir que pontos críticos como farmácia estejam protegidos. “Outra questão é assegurar a rotina nos vários ambientes hospitalares esteja dentro dos conformes. Instalamos câmeras na UTI, onde os pacientes estão em tratamento delicado. É uma forma de garantir que os procedimentos estão sendo feitos de forma correta. Tratar essa imagem também é complicado, por conta da privacidade. Mas
ter essa imagem é uma questão de segurança institucional, até como prova legal – tanto para a instituição como para os pacientes”, ressaltou. Um ponto favorável do projeto era o fato dele ser expansível. A arquitetura do sistema começou com 241 câmeras, depois foram instaladas mais 200. “Hoje o sistema tem muito mais câmeras IP nativas, no passado eram encoders, eram câmeras analógicas que entravam em encoders - essa estrutura está cada vez mais em desuso. Após essas 200, todas que instalamos já eram IP, acompanhando a evolução da tecnologia”, contou Finamore. De acordo com o integrador, o sistema hoje já expandiu, conta com 600 câmeras aproximadamente. Atualmente, há 40 câmeras só na UTI. Foram feitas implementações de controle de acesso para visitantes, principalmente em áreas mais críticas, farmácias, UTIs, áreas em que o acesso tinha que ser mais restrito. “Esse setor já tinha um sistema já era todo IP. Apesar de contar com uma estrutura mais moderna, foi preciso se adequar para atender à demanda de transações que o sistema exigia. Foi preciso construir um banco de dados paralelo já que a inclusão de novos cadastros era um problema para o sistema”, lembrou. A instalação de um sistema de segurança em todo o hospital foi difícil, mas se reverteu em um aprendizado, segundo conta Finamore. “Fornecemos toda a infraestrutura de rede e tínhamos uma sala repleta de ativos de rede e outra de câmeras, mas não tínhamos como ligar uma coisa na outra, pois eram vários setores que precisavam ser coordenados. Por isso, tivemos que fazer uma reestruturação, que fosse capaz de evitar problemas futuros”. Segundo ele, ”todos os envolvidos aprenderam muito com este case”. Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
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Mundo Hospitalar
LIMPEZA HOSPITALAR
Limpeza hospitalar Por Viviam Santos
Para evitar infecções hospitalares, especialista indica quais são as maneiras corretas de gerir equipes internas ou terceirizadas para manter a higienização adequada.
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s infecções hospitalares são problemas decorrentes nos hospitais de todo o País, apesar de praticamente todos eles possuírem quartos ou áreas de isolamento para casos de infecção. Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não existe nenhum hospital com índice zero de infecção hospitalar. Infelizmente este número de casos de infecções hospitalares, não abrange apenas os hospitais públicos, que possuem um maior número de pacientes, mais sim os hospitais privados também. Segundo a enfermeira especialista em limpeza e desinfecção hospitalar, Natália Mantovani, é preciso realizar treinamento com todos os envolvidos com o paciente, orientando sobre a importância da higienização das mãos antes e após os procedimentos. “Além da higienização das mãos antes e após cada
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procedimento, é preciso que os profissionais de limpeza, utilizem panos diferenciados para áreas críticas, luvas de cores diferentes e evitar sair com frequência do seu setor”, afirma Mantovani. “Para que um hospital tenha um excelente nível de qualidade na prestação de serviços, é preciso uma série de certificações, porém nem sempre os profissionais que prestam serviços como limpeza, segurança, recepção, entre outros, possuem estas certificações necessárias e que fazem total diferença no atendimento e principalmente na qualidade da limpeza, fazendo com que o nível de infecções por contaminações diminuam cada vez mais”, diz o diretor comercial do Grupo Lotus, Natanael Souza. Atualmente existem hospitais que aceitam o serviço terceirizado, mas também há hospitais que são contra a terceirização. Neste caso, para Mantovani,
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GRAACC é uma instituição que trabalha no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma determinada a cura de crianças e adolecentes com câncer. Para isso, administra e mantém um hospital, o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAACC/ Unifesp), preparado para realizar um tratamento eficaz e humano, que o coloca em igualdade com os maiores centros de oncologia pediátrica do mundo. A união de profissionais capacitados, recursos tecnológicos, equipamentos e tratamentos avançados permite a realização de cirurgias complexas, para os mais diversos tipos de tumores. Tudo isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares. Trabalhando em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-dia, beneficiando seus pacientes com os resultados das atividades realizadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de formar novos mestres e doutores que levam o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade em oncologia pediátrica para todas as regiões do país. E, tudo isso, para oferecer à criança e ao adolescente com câncer todas as chances de cura, com qualidade de vida. Saiba mais em: www.graacc.org.br
Dr. Sérgio Petrilli Responsável Técnico: CRM 16.434
Atuando no limite do conhecimento, para alcançar as melhores taxas de cura do câncer infantojuvenil Brinquedoteca
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Transplante de Medula Óssea
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Mundo Hospitalar
LIMPEZA HOSPITALAR
os gestores podem supervisionar o serviço de higienização, garantindo assim sua excelência em qualidade: “O hospital também pode solicitar avaliações mais detalhadas, como exames realizados em laboratórios especializados e aprovados pela Anvisa”. Quando a equipe é interna, é preciso garantir que os funcionários estejam com seus conhecimentos atualizados. “A higienização proporciona aos pacientes um ambiente limpo e organizado e, para melhorar a agilidade da equipe de higiene, deve-se que investir em treinamentos e reciclagens”, indica. Dentro de um hospital “todos os setores apresentam risco de contaminação”, segundo ela. Embora existam as áreas que não são consideradas críticas, por não estarem ocupadas por pacientes, são ocupadas por funcionários que transitam por todo o setor hospitalar. “Por estes motivos a higienização tem que
A especialista em limpeza hospitalar, Natália Mantovani, indica como a limpeza deve ser feita - conforme descrito no Manual da Vigilância Sanitária: • Paredes: De cima para baixo; • Tetos: utilizar uma direção única, iniciando do fundo da sala para a saída; • Piso de enfermarias, quartos e salas: limpar em sentido único, iniciando do fundo para a porta de saída; • Piso de corredores, escadas e hall: Sinalizar a área, dividindo-a em duas faixas, possibilitando o trânsito em uma delas.
ser realizada com as mesmas técnicas de limpeza em todo o hospital”, alerta Mantovani. Além de profissionais qualificados e certificações para funcionamento, os Hospitais devem ficar atentos se a empresa que presta serviços de limpeza possui uma certificação específica para está função, a Certificação ISO 9001 em Limpeza Hospitalar, que é fornecida e vistoriada pela Anvisa. Para que com isso seja feita uma limpeza correta sem riscos aos pacientes e até mesmo os profissionais que atuam diariamente dentro deste ambiente. “De acordo com as normas da Vigilância Sanitária, o correto é sempre fazer a limpeza do mais limpo para o ambiente mais sujo, em movimento uniformes e unidirecionais, e jamais esquecer os detalhes, como batentes e maçanetas dos leitos”, explica a especialista em limpeza hospitalar.
Outras dicas importantes da especialista: 1. Usar sempre dois baldes: um com água, outro com água e sabão líquido - evitando derramar água no chão; 2. Usar sempre panos limpos; 3. Usar sempre panos diferenciados: para móveis, paredes, chão, pias e vasos sanitários; 4. Manter os equipamentos de limpeza limpos e secos; 5. Zelar pela manutenção dos móveis e equipamentos; 6. Usar Equipamentos de proteção: luvas de borracha grossas e longas, botas de borracha, avental impermeável, quando necessário; 7. Nunca varrer superfícies a seco: evitar a dispersão de micro-organismos e partículas de pó.
A especialista em limpeza hospitalar, Natália Mantovani, indica como a limpeza deve ser feita - conforme descrito no Manual da Vigilância Sanitária:
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HOSPITAL SAMARITANO
Núcleo de Neurologia do
Hospital Samaritano Por Viviam Santos
Inaugurado em abril deste ano, novo núcleo do hospital localizado em São Paulo tem equipe multidisciplinar especializada em atender diversos casos que envolvem a neurologia.
C
om o objetivo de oferecer um atendimento integrado, reunindo alta tecnologia e uma equipe de especialistas, o Hospital Samaritano de São Paulo inaugurou em abril seu Núcleo de Neurologia. O paciente encontra no mesmo lugar todo o atendimento necessário para a detecção e tratamento de alterações cognitivas, desde procedimentos ambulatoriais até casos cirúrgicos. Anteriormente ao núcleo, o Hospital Samaritano
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atendia através do serviço de atendimento de urgência em pronto-atendimento e internação hospitalar. Entre os principais procedimentos realizados pelo novo núcleo estão o Centro de Atenção a Memória, que oferece também o check-up da memória, forma de detectar precocemente alterações neurológicas, Centro de Atenção e Reabilitação em Trauma Cranioencefálico e o Centro de Atenção a Hidrocefalia de Pressão Normal, demência comum que atinge
HOSPITAL SAMARITANO
Case Study
A ideia principal do núcleo é oferecer serviços de referência em áreas de alta complexidade ao paciente e à comunidade médica.”
atualmente cerca de 60 mil pessoas no Brasil. O Núcleo é composto por equipe multiprofissional, com médicos das especialidades de neurologistas, neurocirurgiões, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogas, fisitatras, entre outros profissionais que estão aptos para realizar o atendimento de uma forma integrada. Segundo o médico neurologista e coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano, Dr. Renato Anghinah, o núcleo passou a ser projetado há mais de um ano para oferecer aos pacientes o serviço especializado do hospital. “A necessidade do núcleo partiu de uma postura do hospital em valorizar a equipe médica e o atendimento ambulatorial em neurologia, já que conta em seus quadros com profissionais renomados e que são considerados pela classe médica referências em várias sub-áreas da neurologia e da neurocirurgia”, afirma. O objetivo do Núcleo de Neurologia é ser considerado referência em áreas de especialidades de alta complexidade. “O Hospital passa a oferecer um serviço ambulatorial de ponta em áreas de alta expertise e de serviços organizados de maneira multidisciplinar, abordando todos os aspectos do atendimento global do paciente. Já está em funcionamento o Centro de Atenção e Tratamento da Memória e Doenças Cognitivas, Centro de Reabilitação Cognitiva Pós-Trauma Cranioencefálico e o Serviço de Diagnóstico e Tratamento de Hidrocefalia de Pressão Normal”, explica o coordenador. Os serviços contam com equipe de Neurologia Clínica, Neurocirurgia, Fisiatria, Oftalmologia com especialização em Trauma Cranioencefálico, Fonoaudiologia (diagnóstica e reabilitacional), Fonoaudiologia (diagnóstica e reabilitacional), Terapia Ocupacional e Centro de Fisioterapia. “O Núcleo de Neurologia conta com todo o suporte de apoio diagnóstico e hospitalar do Hospital Samaritano, com enfermarias de Neurologia, UTI Neurológica, Centro Diagnóstico com PET-CT, SPECT [tomografia computadorizada por emissão de fóton único], ressonância magnética de três teslas com execução de DTI e Tractografia, suporte de exames laboratoriais do centro diagnóstico Fleury e do Laboratório de Líquor Spina França, entre outras facilidades”, es-
clarece. A reabilitação cognitiva computadorizada do núcleo, de acordo com ele, tem o apoio de softwares como o RehaCom. Para atender à demanda, o Hospital Samaritano contratou profissionais especializados de Fonoaudiologia, Neuropsicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Oftalmologista especializado em Trauma, entre outros. O Núcleo atende desde sua inauguração a média de 15 pacientes semanais. “Temos capacidade para atender de cinco a 10 pacientes ao dia por profissional envolvido”, conta o Dr. Anghinah. Os outros hospitais atendidos pelos convênios que o Hospital Samaritano também atende podem encaminhar pacientes para tratamentos especializados no Núcleo de Neurologia e para cirurgias. “Além disso, quando for o caso de uma segunda opinião ou de apoio diagnóstico, o paciente retornará ao serviço ou médico de origem com a orientação ou diagnósticos sugeridos”, garante ele. “A ideia principal do núcleo é oferecer não um ambulatório de neurologia geral e sim, serviços de referência em áreas de alta complexidade, para auxiliar o paciente e a comunidade médica como um todo, com o selo de qualidade do Hospital Samaritano”, acrescenta o coordenador do Núcleo de Neurologia.
Centro de Atenção a Memória
O novo serviço, que faz parte do Núcleo de Neurologia, é composto por equipe multidisciplinar sob o comando do neurologista Renato Anghinah e tem como objetivo tratar as diversas alterações neurológicas que comprometem a memória. “Este Centro é destinado a pacientes que vêm encaminhados ou espontaneamente em busca de diagnóstico e tratamento ou segunda opinião para quadros que afetem a memória ou outros domínios cognitivos. O que envolve atenção individualizada a cada caso, com avaliação por Neurologista especializado em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, e pós Graduação com Nível de Doutorado na área. Há o direcionamento diagnóstico multidisciplinar e laboratorial”, explica o médico. Os diagnósticos possíveis em distúrbios de memória podem ter causas primárias, como a doença de Alzheimer, demência por corpos de Lewy, demência Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
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Fronto-Temporal e causas secundárias, como causas vasculares, endócrinas, hematoma subdural, metabólica, tóxica, infecciosa (HIV, PRION, LUES), hidrocefalia de pressão normal, depressão e distúrbio do sono. “Há diversas formas de manifestação dos distúrbios da memória e, por isso, é extremamente importante a investigação e a realização de exames clínicos e de imagem, para um diagnóstico preciso, que garantirá melhores resultados no tratamento que for aplicado”, afirma Anghinah.
Check-up da Memória
O check-up da memória realiza uma avaliação preventiva, possibilitando o tratamento precoce de problemas relacionados à memória e a futuras complicações. O check-up da memória está disponível em dois módulos: para pacientes jovens e adultos com distúrbios cognitivos e para pessoas idosas funcionalmente ativas. “Este check-up pode ser feito em pacientes que têm queixas de memória e também necessitam de diagnóstico e tratamento ou segunda opinião, e tem a mesma atenção individualizada por
Diversos exames para diagnóstico de imagem são feitos no novo Núcleo de Neurologia.
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Especialista do Hospital Samaritano analisa exame para dar diagnóstico.
um Neurologista especializado que há em outros setores do Núcleo”, diz. O check-up é composto por avaliação médica, avaliação neuropsicológica, eletroencefalograma, exames gerais e de imagem (ressonância magnética, tomografia computadorizada e PET/CT). Com esses exames é possível rastrear vários tipos de alterações e encaminhar o paciente para o tratamento. Mesmo que o resultado não apresente nenhuma alteração, é importante a realização do check-up na periodicidade indicada pelo médico para que os resultados sejam sempre comparados, assim o médico faz um acompanhamento evolutivo do paciente.
Centro de Atenção e Reabilitação em Traumatismo Cranioencefálico
O Núcleo de Neurologia conta com Centro de Atenção e Reabilitação em Trauma Cranioencefálico. Reunindo alta tecnologia e uma equipe multiprofissional, o novo serviço oferece tratamento integral na recuperação cognitiva de pacientes com lesão cerebral causada por trauma. Este Centro também está sob o comando do Dr. Anghinah: “É destinado aos pacientes encaminhados ou que nos procuram espontaneamente em busca de reabilitação e tratamento, ou segunda opinião para quadros de sequelas pós-Traumatismo Cranioencefálico. Neste caso, envolve Panorama Hospitalar – Agosto, 2013
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HOSPITAL SAMARITANO
O diagnóstico preciso dos déficits e a correta orientação dos familiares e pacientes são fundamentais para a otimização no tratamento.” o direcionamento individualizado com avaliação por neurologista especializado em Trauma Cranioencefálico pela North American Brain Injury Society, além do direcionamento diagnóstico multidisciplinar e laboratorial e reabilitacional. É um Centro com padrões de atuação que segue os modelos dos maiores e mais avançados centros pós-TCE do mundo”. O traumatismo cranioencefálico (TCE) é a principal causa mundial de morbimortalidade, que é a morte causada por fatores externos, como acidentes. No Brasil cerca de 500 mil pessoas são hospitalizadas anualmente com lesão cerebral após o TCE. “O diagnóstico preciso dos déficits e a correta orientação dos familiares e pacientes são fundamentais para a otimização no tratamento levando a melhor qualidade de vida ao paciente”, explica o especialista. “Uma pessoa com distúrbios de linguagem vai precisar de um tratamento fonoaudiológico e de um neurologista. Alguém com perda de memória terá um acompanhamento com um neurologista e um neuropsicólogo. Já o indivíduo com alteração de atenção vai precisar de medicamentos. São tratamentos personalizados para cada tipo de alteração”, destaca.
Neurocirurgia
A Neurocirurgia evoluiu muito nos últimos anos devido ao avanço das novas tecnologias que auxiliam no desenvolvimento de equipamentos e técnicas diagnósticas mais precisas e procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. As técnicas minimamente invasivas auxiliaram a Neurocirurgia a ampliar seu campo de atuação, podendo ser aplicada no tratamento de doenças como a Epilepsia e o Parkinson, garantindo bons resultados para os pacientes que não obtiveram melhora do quadro clínico com o tratamento convencional. O Núcleo de Neurologia conta com uma equipe de Neurocirurgia apta a realizar procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e minimamente invasivas (cirurgias no cérebro, medula espinhal, nervos e coluna vertebral) para tratamento de tumores, aneurismas cerebrais, hidrocefalias, acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos e isquêmicos, hérnia de disco, compressões na medula, lesões de nervos, dor crônica, doença de Parkinson, epilepsia e traumatismos crânio-encefálicos. “Realizamos no novo Núcleo neurocirurgias para Hidrocefalia de Pressão Normal. Neurocirurgias de alta complexidade já são realizadas no hospital há vários anos, mesmo sem a presença do núcleo, incluindo cirurgia para epilepsia”, lembra o Dr. Anghinah. 40
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Centro de Atenção a Hidrocefalia de Pressão Normal
O Hospital Samaritano de São Paulo, por meio de seu Núcleo de Neurologia, conta com o Centro de Atenção a Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN). O serviço oferece um tratamento multidisciplinar para o problema que atinge atualmente cerca de 60 mil pessoas no Brasil e está sob o comando do neurocirurgião Fernando Gomes Pinto. A Hidrocefalia de Pressão Normal é um tipo de demência que acomete homens e mulheres na terceira idade e é caracterizada pelo acúmulo de volume do líquor – líquido cefalorraqueano (LCR) nas cavidades cerebrais chamadas de ventrículos, que pressiona o cérebro causando alterações neurológicas. O diagnóstico da Hidrocefalia de Pressão Normal é realizado por meio de avaliação clínica e exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada centro especializado conta com as principais técnicas de tratamento, como a derivação ventriculoperitoneal, que consiste na implantação de um sistema com válvula no cérebro que drena o líquido que está em excesso para a cavidade abdominal, fazendo com que ele seja absorvido, promovendo assim o equilíbrio hidrodinânico dentro da caixa craniana e recuperando as funções do paciente e a Neuroendoscopia, que consiste na abertura de uma membrana cerebral com restabelecimento do fluxo liquórico em casos específicos.
Núcleos de Especialidades
O núcleo de Neurologia é o quinto inaugurado no Hospital Samaritano. No ano de 2012 a instituição inaugurou seu núcleo de Ortopedia, Cardiologia e de Medicina Fetal e, no início de 2013, o de Gastroenterologia. “Nosso foco é formar núcleos especializados nas áreas nas quais já somos referência, para prestar um atendimento global. Os pacientes poderão realizar todo diagnóstico, tratamento e acompanhamento dentro do Samaritano”, explica o Superintendente Corporativo Luiz De Luca. “Estão sendo planejados Núcleos de Atendimento em epilepsia de difícil controle, desde o diagnóstico até a cirurgia para a doença, quando indicada, e o Centro de Bloqueio Neuroquímico, com foco em cefaleias, distonias e hipertonias, entre outros”, finaliza Dr. Anghinah.
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Ponto de Vista
MARKETING
Marketing Cooperativo: a solução para a
Saúde Suplementar
O
mercado de saúde é um setor altamente complexo, não só por cuidar da vida de pessoas, mas também por ter uma das relações comerciais mais conflitantes entre os diversos atores que atuam no segmento, em especial no que tange ao relacionamento entre operadoras de saúde e prestadores de serviços e suas consequências para o consumidor. As operadoras de saúde têm enfrentado grandes desafios desde a criação de legislação específica, no caso, a Lei 9.656/98, e da implantação de um órgão regulador, através da Lei 9.961/00, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esses fatos têm gerado aumentos constantes nas despesas destas organizações, principalmente pela não limitação de coberturas, pelo aumento do índice de sinistralidade, pela judicialização do setor e também pelo surgimento de novas tecnologias. Tal cenário gera uma tendência natural de “enxugamento” das operadoras atuantes no mercado de planos de saúde e aquelas que não se enquadram nas regulamentações e exigências da ANS serão as primeiras a serem extintas. Por outro lado, os prestadores de serviços em saúde têm enfrentado uma de suas grandes crises, talvez em decorrência da situação atual da legislação da saúde suplementar, pois os planos de saúde geram aproximadamente 91% das receitas de hospitais particulares e 95% do faturamento dos centros de diagnósticos, o que denota forte dependência do setor. No caso dos médicos não é diferente, já em 1995, de acordo com estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, 75% a 90% dos médicos declararam depender diretamente dos convênios para manter suas atividades em consultório. No entanto, de acordo com o Dieese, a inflação acumulada no setor saúde nos últimos 20 anos, de janeiro de 1993 até dezembro de 2012, teve um dos maiores crescimentos de todos os segmentos pesquisa-
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André Carneiro é doutor em Administração com ênfase em Marketing no Setor de Saúde. Professor, Pesquisador e Prático da Administração, ele possui vasta experiência no Mercado de Saúde.
dos. O percentual inflacionário foi da ordem de 224%, sendo o subsetor Saúde Suplementar o maior responsável por este crescimento, tendo uma variação de 291%. Esta informação contrasta com a inflação do setor hospitalar, este teve uma variação de apenas 174% no mesmo período. A variação é ainda menor para consulta médica (168%) e para os laboratórios (109%). No meio deste cerne tem o consumidor, que na maioria das vezes é o maior prejudicado nesta relação de conflito, como, por exemplo, quando há um impasse numa negociação entre prestadores e operadoras, onde o primeiro suspende o atendimento dos usuários do segundo para obter barganha. Quando existe uma relação de conflito entre operadora e prestador, o cliente final tende a ser prejudicado. Do contrário, quando essa relação é de cooperação, o ciclo fica harmonioso e propenso à satisfação. Pode-se dizer que compradores de serviços (planos de saúde) e vendedores de serviços (prestadores) possuem clientes em comum. Por isso não se concebe que ambos possam
MARKETING
manter um relacionamento conflituoso onde o maior prejudicado, quase sempre, é o principal agente e a razão de existência tanto dos prestadores de serviço quanto dos planos de saúde. Diferentemente do que propôs Michael Porter, em seu modelo de Estratégia Competitiva, defendi em minha Tese de Doutorado, apresentada em setembro de 2009, um modelo de Estratégia Cooperativa - ou seja, um modelo de Marketing Cooperativo, onde se propõe um controle das variáveis que facilitam a cooperação, bem como daquelas que geram conflitos, afim que o mercado possa caminhar para trocas relacionais cooperativas, existindo assim, um maior valor entregue ao cliente final. No livro intitulado “Redefining Health Care: Creating Value-Based Competition on Results”, de Michael Porter e Elizabeth Olmsted Teisberg, ao fazerem uma avaliação do sistema de saúde dos Estados Unidos, sugerem que a competição está no nível errado, onde há uma competição de transferência de custos para o outro lado em detrimento de um valor com soma positiva para os atores do sistema.
Ponto de Vista
Embora boa parte das causas da deficiência do sistema privado de saúde americano coincida com o modelo privado brasileiro, constatou-se em meu estudo, que no Brasil o problema da saúde privada não é o nível em que a competição está acontecendo – o problema é a própria mentalidade de competição. Não se pode falar em competição como gerador de valor no modelo de saúde suplementar, pois só a cooperação entre prestadores de serviços, operadoras de saúde e clientes finais pode gerar valor positivo para o sistema. Não se pode haver competição em empresas que não são concorrentes. A cooperação está no centro da questão, onde cada ator do mercado de Saúde Suplementar terá que ter o seu papel. Se cada um pensar de maneira cooperativa, todos ganham. No entanto, se cada um pensar e agir pensando apenas em ganhos individuais, todos perdem. O “ganha-ganha” é o lema do Marketing Cooperativo e ele, em minha opinião, é a única saída para a sustentação do sistema de Saúde Suplementar.
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Ponto de Vista
GESTÃO DE PESSOAS
Gestão
por competências
Fabrizio Rosso é professor, administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos e sócio e diretorexecutivo da Fator RH.
A
tualmente o cenário na área da saúde é cada vez mais crítico para as instituições que ainda teimam em não priorizar a capacitação técnica e comportamental de sua equipe. É interessante notar, entrando e saindo de tantos hospitais pelo Brasil afora, que ainda existem empresas que fazem questão de ignorar os “custos invisíveis” de processos seletivos pouco profissionalizados e equivocados, nos quais o resultado final é o aumento do índice de rotatividade de pessoal e de transtornos dentro das equipes de trabalho; ignorar que o mau desempenho é a única coisa que não se resolve sozinha dentro de uma equipe, principalmente se o problema estiver na performance das lideranças; e ignorar que processos educacionais não são despesas ou custos, mas investimentos que precisam ser monitorados por indicadores de gestão.
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Se sua empresa acha Educação um investimento caro, então imagine o preço da ignorância? Existem empresas muito sérias que fazem um valor viável para implantar o modelo em Santas Casas e outros hospitais com menos recursos financeiros. O problema aqui não é exatamente dinheiro, mas sim o velho discurso daqueles que continuam neste processo de ignorar. Hoje até os Selos de Qualidade (Acreditação Hospitalar, Joint Comission, etc) exigem a adoção de um sistema de “Gestão Por Competências” dentro dos hospitais, das clínicas, etc, como um dos itens para certificação. O requisito Nível I da Acreditação Hospitalar é: “O hospital avalia as competências e o desempenho das pessoas por meio de uma ferramenta validada tecnicamente”. Guiados por este norte, há vários anos a Fator RH vem implantando em muitos hospitais, centros
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Ponto de Vista
GESTÃO DE PESSOAS
Se sua empresa acha Educação um investimento caro, então imagine o preço da ignorância?”
FERRAMENTA GERENCIAL I SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS (A porta de Entrada da sua Instituição)
FERRAMENTA GERENCIAL IV REMUNERAÇÃO POR COMPETÊNCIAS (Cargos e Salários Bem Estruturados)
Perfil Estruturado com Competências
FERRAMENTA GERENCIAL II AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS (Mapeamento dos GAP´s)
FERRAMENTA GERENCIAL III TREINAMENTO POR COMPETÊNCIAS (Investimento Inteligente)
diagnósticos e empresas da saúde um modelo de sucesso de gestão por competência, conforme o infográfico mostrado neste artigo. Neste modelo de gestão a instituição passa a ter transparência, clareza e critérios de desempenho muito bem definidos. Se o líder sabe o que cada colaborador precisa melhorar para trazer mais resultados concretos para a instituição, então pode usar o treinamento de forma inteligente, capacitando somente aqueles que apresentam um desempenho abaixo do necessário.
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Com a gestão por competências podemos selecionar com muito mais foco e resultados, afinal, como digo em meu livro “Gestão ou Indigestão de Pessoas? Manual de Sobrevivência para R.H. na área da Saúde” (Editora Loyola), a Bíblia em sua ampla sabedoria foi a primeira a mostrar caminhos na Gestão de Pessoas, pois, em provérbios encontramos uma frase que todo líder deveria decorar e, mais ainda, praticar: “O patrão que contrata qualquer tolo que lhe pede emprego, acaba prejudicando a todos!”.
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Update
EDUCAÇÃO
Educação executiva gerencial em
Liderança Positiva
A
Business School São Paulo (BSP), da Anhembi Morumbi, está com inscrições abertas até o mês de setembro para o curso “Liderança Positiva” de Educação Executiva Gerencial (EEG). O curso de curta duração tem início previsto para dia 30 de setembro e conclusão em 08 de novembro, sendo ministrado às segundas e sextas-feiras, das 19h às 22h40. O curso apresenta o novo conceito de “liderança positiva”, a partir de um modelo de estratégias que auxiliam os líderes a não apenas estimular suas equipes, mas obter desempenho além do esperado. Baseado nos conceitos da psicologia positiva e em exemplos do mundo real, este novo conceito mostra que, para obter resultados excepcionais, os líderes devem criar um ambiente positivo no trabalho, aproveitando os pontos fortes de sua equipe, promovendo
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emoções positivas e incentivando as relações de apoio mútuo em todos os níveis. Os principais temas a serem abordados são: “Conceito sobre Positivo – Efeito heliotrópico”; “Desempenhos positivos acima do normal”; “Orientação na direção das forças, do otimismo e do apoio”; “Foco no virtuosismo e no eudemonismo”; “Implementação de estratégias positivas”; e “Desenvolvimento da liderança positiva”. Quem ministra o curso é o engenheiro e psicanalista Gilberto Guimarães, que atuou como CEO e diretor de empresas multinacionais, além de ser professor em disciplinas de Recursos Humanos, coach e palestrante. Ele também é autor de diversos livros, como o “Liderança Positiva” – publicado em 2012 pela Editora Évora. Para obter mais informações acesse o link: http://bsp.edu.br/pt/cursos/educacao-executiva/educacao-executiva-gerencial-eeg.
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Agenda
FIQUE POR DENTRO
SETEMBRO ÌÌ IV CONGRESSO DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR – – CONSAUDEMS O evento, realizado juntamente com a I Feira de Negócios em Saúde, contará com uma intensa programação sob a temática Saúde-Gestão e Tecnologia, com realização de palestras, exposições, debates, workshops e muito mais. O Congresso de Administração Hospitalar é realizado anualmente e vem se consolidando como um evento representativo do segmento de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. 4 a 5 de setembro Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo Campo Grande, MS
ÌÌ 3º SEMINÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE O seminário, como tema “Saúde do trabalhador e qualidade de vida no trabalho nas organizações de saúde”, acolherá distintas posições teóricas do campo científico, para incitar as mais diversas discussões acerca do tema. Sua programação inclui conferência, mesa-redonda, palestra, oficinas, workshops e apresentação dinâmica de trabalhos científicos. 11 a 13 de setembro Local: Escola de Enfermagem UFMG - Auditório Maria Sinno Belo Horizonte, MG http://www.cursoseeventos.ufmg.br
http://consaudems.com.br
ÌÌ 18º FEBRAVA ÌÌ HOSPITAL MED 2013 A Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, é direcionada aos profissionais do setor de saúde e oferecerá possibilidades de negócio e lançamentos de produtos e serviços para o mercado médico-hospitalar das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Além de possibilitar atualização profissional através de workshops e congressos simultâneos. 9 a 11 de setembro Local: Centro de Convenções de Pernambuco Recife, PE http://www.feirahospitalmed.com.br
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Nesta edição da Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), contará com uma “Ilha Temática Salas Limpas” onde haverá uma sala limpa itinerante, totalmente funcional, que estará à disposição de visitantes e compradores interessados em conhecer a mais alta tecnologia voltada ao controle de ambientes internos. 17 a 20 de setembro Local: Centro de Exposições Imigrantes São Paulo, SP http://www.febrava.com.br
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