Panorama Audiovisual 78

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Ano 6 - Edição 78 - Agosto/2017

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Editorial

(In)segurança digital: Hackers desafiam emissoras e produtoras No início de agosto, um grupo de hackers anunciou ter violado os sistemas da rede de televisão HBO, que pertence ao gigante Time Warner. Eles diziam ter roubado 1,5 Terabytes de dados, incluindo informações sobre a temporada atual de “Game of Thrones” e um roteiro relacionado ao quarto episódio. O fato em si é aterrador, pois não se trata de uma pequena produtora sem firewalls e outras medidas de segurança, mas os criminosos também queriam mostrar poder e ganhar dinheiro. No domingo, 30 de julho, eles relataram a invasão a vários jornalistas através de um email anônimo, com a seguinte frase: “Olá para a humanidade. O maior vazamento da era cibernética está acontecendo. Qual é o nome dele? Ah, eu esqueci de contar: É Game of Thrones!!!!!! Vocês têm a sorte de serem os primeiros a testemunhar e baixar este vazamento. Aproveitem e espalhem. Daremos uma entrevista a quem divulgar melhor”, numa clara provocação. A busca pela fama deu certo e tirou o sono de todos que zelam por servidores e datacenters. Se a HBO não conseguiu se prevenir, quem conseguirá? Após o roubo, os hackers filtraram uma enorme quantidade de dados, incluindo os episódios de muitos programas que ainda não foram lançados pela internet, vazando os próximos capítulos de “Ballers” e “Room”. Ficou claro que haveria novos vazamentos até um ‘acordo financeiro’ entre as partes. Em mensagem pouco tranquilizadora, o canal norte-americano tentou explicar o inexplicável: “A HBO sofreu um incidente cibernético, que resultou no comprometimento de informações particulares”, afirma o comunicado emitido pela empresa. “Nós começamos imediatamente a investigar o incidente e estamos trabalhando com empresas de segurança pública e cibernética. A proteção de dados é prioridade máxima e assumimos nossa responsabilidade no sentido de proteger os dados que possuímos”. A resposta veio em um vídeo dedicado ao CEO da HBO, Richard Plepler, onde os hackers reafirmaram deter dados altamente confidenciais, incluindo roteiros, contratos e arquivos de pessoais. Junto com o vídeo eles exibiram 3,4 GB de arquivos com dados técnicos relacionados à rede interna da HBO e senhas de administrador. Os bandidos afirmam ter trabalhado duro por seis meses para comprometer a empresa, explorando falhas em softwares da Microsoft e de outras empresas. Agora querem ser “pagos” com um “salário de seis meses em Bitcoin”, exigindo uma soma que varia de US$ 5 milhões a US$ 12 milhões, conforme a fonte. A HBO se dispôs a pagar um ‘sinal’ de US$ 250 mil na tentativa de prorrogar o prazo de pagamento do resgate, mas os hackers não gostaram da oferta e seguiram publicando as informações vazadas. Não há informações públicas sobre o que mais foi roubado ou como foi possível acessar dados tão distintos como senhas, e-mails, roteiros e arquivos de mídia secretos por tanto tempo sem disparar um alarme na área de segurança digital da HBO. Hollywood parece ser um alvo muito desejado pelos criminosos cibernéticos e esta não é a primeira vez que a HBO é vítima. Hackers já penetraram na rede em 2015 e vazaram os quatro primeiros episódios da quinta temporada de “Game of Thrones”. Em abril de 2017, o hacker ‘The Dark Overlord’ afirmou ter roubado e vazado episódios online da próxima temporada do seriado “Orange Is The New Black”. Em maio de 2017, um hacker afirmou ter roubado “Piratas do Caribe: Dead Men Tell No Tales”, mas a Disney negou. Em 2014, a Sony Pictures sofreu a maior violação de dados da história de Hollywood num ataque cibernético bem sucedido, que expôs dados confidenciais com impacto significativo nas operações da empresa. Como trabalhar sem a internet é impossível, assim como não arquivar mídias em servidores ou trocar dados com colaboradores remotos, é essencial colocar a segurança digital na ordem do dia. Tudo começa com a mudança de hábitos em operações simples e avança para protocolos rígidos que reduzam os riscos de invasões, roubos de dados e cobrança de resgates.

Ano 6 • N° 78 • Agosto de 2017

Redação Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem

Renan Araújo redacao@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Colaboradores Gustavo Zuccherato, Fernanda Beatriz

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br

Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica57

Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

10 IBC 2017 O que será novidade em termos de tecnologia e tendências do maior evento do setor na Europa

Nesta Edição 28 As novas instalações da TV Cultura

40 Conferência Panorama Audiovisual

O novo cenário e aplicações em redes sociais experimentadas pela emissora paulista para seu Telejornal diário.

evento contou com a presença de mais de 60 pessoas do setor, debate entre palestrantes e transmissão ao vivo.

32 Streaming à brasileira

42 Artigo: Vídeo sobre IP

Snapcine busca divulgar produções brasileiras em plataforma de streaming.

O que aprendemos até agora.

36 Uma conversa com a Pebble Beach

44 10 Perguntas: José Rivas

Falamos com o CEO Tom Gittins e o CTO Ian Cockett para descobrir o que há de novo com os especialistas em automação.

Conversamos com o Diretor Geral da Shure para América Latina sobre a presença da marca no Brasil e as perspectivas de retorno dos enormes investimentos realizados no país.

28 Reportagem

44 Novas tecnologias na TV Cultura

10 Perguntas José Rivas

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Notícias

Panasonic exibe nova linha de projetores profissionais O Panasonic Open House apresentou alguns modelos para eventos e ambientes de grande porte e para aplicações corporativas

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Panasonic realizou no início desse mês em São Paulo o evento Panasonic Open House para apresentar a sua nova linha de projetores profissionais ao mercado. O evento reuniu profissionais do segmento audiovisual, revendedores, integradores e clientes finais de diferentes segmentos. Entre os lançamentos estavam projetores de grande potência luminosa (com até 30 mil lm), o PT-RQ32K e o PT-RZ 31K, de 3-Chip DLP para eventos e ambientes de grande porte. Entre os destaques também estava o projetor a laser PT- RZ21K, uma evolução do modelo DV21K que teve mais de 100 unidades utilizadas durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olimpícos do Rio de Janeiro em 2016. Já os modelos mais antigos, incluindo aqueles de de 3-Chip LCD, voltados a universidades e corporações, e displays para diferentes tipos de projeções, também foram exibidos no local. Os visitantes puderam conferir esses e outros modelos da marca e conhecer um pouco mais sobre a atuação, estratégia de negócios e variedade de produtos no Brasil. Também foram exibidos cases de sucesso, como o das Olimpíadas do Rio. O público também conferiu algumas projeções em um campo de futebol virtual. Segundo o gerente comercial da Panasonic no Brasil, Sergio Constantino, a estatégia é investir cada vez mais em projetores a laser em diferentes segmentos do mercado. “ As verticais que damos destaque são a parte de corporativo, universidades, broadcast, locadoras e outros usuários”, afirmou. A variedade de segmentos é o grande diferencial da empresa, se-

gundo Alessandro Batista, gerente de marketing e negócios da Panasonic no Brasil. “A gente traz soluções não somente para grandes eventos como também para salas de negócios, reuniões, vertical educacional, a gente pretende abranger todo o mercado, com line-up variado para se encaixar a todos os modelos de negócios”, afirmou.

Digital Signage Além disso, a Panasonic também anunciou que adquiriu há cerca de um ano a empresa Digital Full Service, a DFS, da área de Digital Signage. A empresa afirma que seu grande diferencial será o de oferecer uma solução completa que inclui a parte de homologação, instalação e certificação do produto, upload, gerenciamento e criação de conteúdo e pós venda, incluindo até mesmo uma equipe de suporte em campo. Ao todo, a empresa já possui mais de dois mil pontos instalados em todo o Brasil por meio de clientes de varejo, grandes lojas, supermercados, hotéis, clubes, entre outros. Batista explica que o cliente se beneficia porque o custo operacional diminui e porque possui diversas possibilidades de exibição de conteúdo em totens, displays, monitores standalones e outros equipamentos. “Você pode ter soluções informativas para aeroportos mas também pode trabalhar com noticias, feeds, totem interativo para check in, auto atendimento em que consegue ver a opção de menu, fazer pagamento e retirada. Nós fazemos o gerenciamento de conteúdo por cadeia ou loja a loja e, com isso, conseguimos atender às peculiaridades de todos os clientes”, disse ele. PA



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Reportagem

ChyronHego apresentará soluções para fluxos de trabalho na produção de notícias e esportes Entre as novidades está a atualização CAMIO 4.3 do software de gerenciamento de recursos gráficos

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ChyronHego apresentará durante a IBC 2017 as soluções para fluxos de trabalho voltados para a produção de notícias e de esportes. Estão entre os destaques inovações como o Servidor de Produção Virtual VPX e os últimos desenvolvimentos em cooperação com a Cisco voltados para ambientes virtualizados. A empresa apresentará o CAMIO 4.3, a última atualização do servidor de gerenciamento de recursos gráficos. Com essa versão, será possível aumentar as capacidades de edição, distribuição de arquivos e virtualização para o Camio Universe, ecossistema de produção de notícias baseado em software. A solução inclui novas capacidades gráficas para o LUCI5, interface do usuário modular para produtores de notícias. Os produtores poderão navegar, criar e encomendar recursos de áudio e vídeo do CAMIO e planejar a reprodução de gráficos para seus sistemas automatizados, tornando os fluxos de trabalho mais flexíveis. A solução também possui o HubDrive, um sistema de distribuição de arquivos e sincronização de pastas qie possibilita que os departamentos de arte distribuam o conteúdo do CAMIO automaticamente para uma rede de dispositivos de playout. O sistema poderá funcionar em ambientes virtualizados como a plataforma VPX Virtual Production Server, assim como serviços em nuvem como o Microsoft Azure e o Amazon Web Services. Outro produto exibido pela primeira vez na Europa será o VPX Virtual Productions Server, plataforma de servidor virtual para fluxos de trabalho de produções ao vivo. Ao possibilitar que as operações de broadcast para notícias executem toda a criação de conteúdo e fluxos de trabalho de playouts em um ambiente virtualizado, o VPX realiza a operação de produção para notícias, esportes e outros programas de maneira eficiente, ágil e com bom custo-benefício. Novos recursos para o VPX como uma conexão SDI multicanais opcional para integração com infraestruturas IP híbridas. Será lançada na feira a Lyric 3.2, a última versão da plataforma de playout e criação gráfica de 64 bits. Com o lançamento, o LyricX oferece uma integração com o servidor de gerenciamento de recursos gráficos CAMIO e suporte para o protocolo SMPTE ST 2110 IP. A atualização também conta com uma tela matriz reforçada que oferece aos usuários a capacidade de trabalhar com múltiplas entradas de vídeo, assi m como os recursos de modelagem 3D e melhorias para o Live Assist Panels, interface do usuário e painel de controle no sistema de automação de playout Live Assist. A empresa introduzirá na feira o conjunto de soluções de análise e telestration Paint, projetada para atender às necessidades de transmissões esportivas. Ele traz o recurso de replay ilustrado, combinação de replay, gráficos e análises utilizados em diversos esportes. Além de trazer recursos gráficos, é possível selecionar os vídeos com melho-

res momentos. Ele possui capacidades de 3D e suporte para 4K. Já o Virtual Placement é uma ferramenta para simplificar o processo de inserção de gráficos virtuais nos vídeos ao vivo. Sem a necessidade de codificadores de câmera especializados ou de processos lentes de regulação , as equipes de produção esportiva podem exibir os gráficos em uma imagem em cerca de segundos após a configuração. Com a versão 7.0, fortam adicionados recursos para tornar os fluxos de trabalho mais eficientes um modo de operação posterior para adicionar gráficos virtuais como propagandas ou melhorias na produção ao vivo. Outra novidade será a última versão do Prime, ferramenta de renderização baseada em software que impulsiona as tecnologias baseadas em GPU e CPU para a utilização máxima do uso de gráficos renderizados e efeitos. A versão inclui recursos de touchscreen, assim melhorias para shaders e suporte aprofundado para roteirização LUA. Por fim, o Click Effects Prime é uma solução de criação de gráficos para apresentações de áudio e vídeo em arenas e estádios. Ele une a criação, renderização e o conjunto de dados da plataforma Prime com a geração de gráficos e controle de displayt digital das soluções Click Effects CrossFire e Blaze. A versão também oferecerá até oito entradas e saídas de vídeo HD-SDI ou uma saída DVI selecionável para suportar resoluções mistas, assim como suporte para 4K e para o protocolo IP SMPTE ST 2110. PA


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Reportagem

EVS exibirá diversas tecnologias para produções ao vivo na IBC 2017 Entre as novidades estão produtos com conexão IP, sistemas de replays em 360º e soluções para fluxos de trabalho que utilizam inteligência artificial

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EVS exibirá durante a IBC 2017 as últimas novidades em tecnologia para produções ao vivo. Estão entre as novidades os servidores de produção ao vivo como o XT4K e o XS4K, que possuem infraestrutura SDI ou IP. Entre os destaques também estará o Broadcast Controller for IP, uma plataforma que permite aos usuários gerenciar fluxos de trabalho ao vivo dentro de uma infraestrutura IP. Eles podem gerenciar os desfechos integrados de produção para garantir banda e proporcionar o monitoramento da conexão IP. O estande da empresa também exibirá previews de fluxos de trabalho de produção ao vivo usando modelos emprestados de data centers. Graças à adoção de infraestruturas virtualizadas, os workflows estarão mais capazes de suportar modelos otimizados aos negócios. Outra novidade é o ecossistema de produção Connected Live, que conta com as soluções e tecnologias da empresa que incluem aplicações designadas para facilitar e garantir a produção ao vivo mesmo que remotamente de maneira efetiva. Também está entre os destaques o Creative Life, um conjunto de ferramentas e modelos para um storytelling mais rápido ao vivo. Com ferramentas como IPLink para Adobe e Avid os editores e equipes de pós-produção podem criar um conteúdo engajador e mais eficiente graças à colaboração entre as equipes. Todas as soluções suportarão os fluxos de trabalho com UHD-4K e HDR. O switcher de vídeo DYVI possui grande escalabilidade e está incluído entre as soluções com integração entre os programas Connected Live e Creative Life. O estande terá ainda uma seção com inovações que apresentará

produtos como o novo sistema de replay em 360º com controle espacial e temporal, com possibilidade de slow motion e a utilização de diversos ângulos de câmera. Serão apresentadas funções de publicação em redes sociais e auto-framing incorporando recursos de intligência artificial (IA). Esses sistemas automaticamente adaptarão a visualização de frames dentro dos conteúdos ao vivo e podem também adicionar os conteúdos de vídeo diretamente nas redes sociais. Uma solução de produção all-in-one desenhada especificamente para pequenas instalações com até seis câmeras e com software de operação da EVS poderá realizar cortes ao vivo, coordenar replays, recursos gráficos e realizar o playout de todo o conteúdo através de uma tela touchscreen configurável. PA

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SAM leva UM 4K IP para IBC 2017 A UHD2 da Timeline Television possui uma estrutura com switchers, roteadores, multiviewers, gerador de replays e infraestrutura IP

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nell Advanced Media (SAM) anunciou que exibirá durante a IBC 2017 a nova unidade móvel de transmissão UHD2 da Timeline Television, o primeiro veículo IP com 4K e HDR da Europa. Além da novidade, a empresa exibirá switchers, roteadores, multiviewers e equipamentos de replays e infraestrutura. O UHD2 também possui uma série de tecnologias da SAM incluindo dois switchers de produção IP Kahuna, multiviewers IP, o gerador de replays e melhores momentos Livetouch 4K/UHD e a infraestrutura IP da SAM como base. Além disso, suporta 32 câmeras Sony 4K. Os dois switchers Kahuna possibilitam que o SDR e o HDR funcionem simultaneamente em conjunto com saídas HD. “Nós trabalhamos de maneira muito próxima com a SAM para o design de um fluxo de trabalho com base na mais recente infraestrutura IP e tecnologia HDR disponíveis, oferecendo aos consumidores uma solução escalável que atende às compelxas necessidades de produção, sem a necessidade de uma unidade móvel de suporte. Com o grande número de câmeras 4K e posições de replay, o IP se torna ideal e nos proporciona grande flexibilidade e scalabilidade”, disse o diretor geral da Timeline Television, Daniel McDonnell.

“Estamos animados por receber essa unidade UHD2 no nosso estande na IBC e é uma grande exibição das nossas tecnologias e da parceria com a Timeline. A unidade móvel oferece uma grande oportunidade para os visitantes verificarem como o IP está sendo utilizado na vida real”, explicou Robert Szabó-Rowe, gerente geral de produção ao vivo e infraestrutura da SAM. PA

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Reportagem

Ross Video destaca universo IP no IBC 2017 Empresa exibirá diversas soluções e ações relacionadas à conectividade IP

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Ross Video levará à IBC 2017 diversas novidades que incluem a demonstração de soluções de vídeo por IP e a adequação a diversos padrões para esse tipo de conectividade, exibirá a plataforma Frontier para a renderização de recursos gráficos e a integração do Graphite, sistema de produção all-in-one a pacotes de recursos gráficos para notícias e esportes.

Conectividade IP A Ross Video mostrará a compatibilidade de seus produtos com os diferentes padrões de conectividade IP. A intenção é mostrar a importância do Vídeo por IP para os broadcasters e suas aplicações para diferentes infraestruturas e fluxos de trabalho. Para reforçar essa importância, a marca desenvolveu parcerias e trabalhos com organizações e padrões de IP como SMPTE, AIMS, AMWA, VSF, AVnu Alliance, Media Networking Alliance e Audio Engineering Society “Com a aquisição da Coveloz ano passado, a Ross adicionou mais de 30 novos especialistas em Video Networking para a nossa equipe de engenharia”, disse David Ross, CEO da Ross Video. “Os resultados da aquisição estão se tornando visíveis com a nossa participação em diversos padrões IP e pela quantidade de testes realizados em todo o mundo”, afirmou. A empresa destacará no espaço IP Showcase alguns soluções IP como a ferramenta de processamento de mídia Raptor Edge, o sistema de recursos gráficos Xpression Graphics e a ferramenta de processamento de áudio Bach, que veio da aquisição da Coveloz.

Renderização de recursos gráficos A empresa apresentará a plataforma Frontier de renderização de recursos gráficos, produzida em parceria com o The Future Group e que passou a ficar disponível para o mercado. Ela utiliza a ferramenta de games Unreal, da Epic Games, que possui ferramentas de renderização que proporcionam cenários realistas por meio de sistemas de partículas, texturas dinâmica, reflexos e sombras e até detecção

de colisões. Com esse recurso, as empresas pretendem otimizar os ambientes de estúdios virtuais e oferecer a solução Frontier de maneira mais completa. A solução trabalha com o sistema de imagens em movimento da Ross Video, Xpression, que oferece ferramentas para fluxos de trabalho e conectividade de dados. A combinação entre as duas soluções garante fundos de cenários realísticos e liberdade criativa em conjunto com conectividade de dados, programação lógica visual e suporte completo para os principais fluxos de trabalho.

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Sistema de produção all-in-one integrado a pacotes gráficos A Ross Video também exibirá detalhes das novas funcionalidades do sistema de produção all-in-one Graphite que agora pode suportar os pacotes gráficos Rocket Surgery para programas em estúdio/notícias e esportes. O Graphite realiza a integração do sistema de movimentos gráfico em tempo real Xpression, que possui um número de camadas quase ilimitado em um único canal, com a ferramenta de processamento Ross Carbonite. Os pacotes podem ser usados como out-of-the-box ou como um parâmetro para customização. Para a produção de esportes, o Rocket Surgery criou uma receita que incluem lower thirds (GC) informações e estatísticas. O pacote inclui templates para placares de futebol americano, basquete, futebol e hockey. Ele pode ser personalizado para ficar de acordo com a logo de um time e com um sistema de cores para assegurar que o visual da marca será único. Suplementos como Guias do Usuário e Apps Ross Dashboard também estão inclusos paraq que essa seja uma plataforma que eleve as habilidades do usuário. Para a produção de notícias, o Rocket Surgery criou um pacote que inclui aberturta, GCs e gráficos com caixas remotas e animações. Essa qualidade está pronta para o uso do out-of-the-box. PA

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Reportagem

No IBC 2017, a Sony exibirá soluções IP e 4K que transformam a cadeia de produção de mídia O lema da empresa “Beyond Definition” está por trás das diversas soluções que serão exibidas buscando agilizar e flexibilizar os fluxos de trabalho

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Sony retornará à IBC 2017 com a visão “Beyond Definition” e a exibição de produtos, serviços e soluções com o objetivo de formar novas parcerias a longo prazo com seus clientes. “Nosso tema ‘Beyond Definition’ continua a expressar nosso comprometimento para entregar soluções que ajudem os clientes a tornar suas visões realidade”, disse Richard Scott, chefe de soluções de mídia da Sony Professional Solutions Europe. “Nós vamos exibir uma linha de soluções que transformam a cadeia de produção de mídia. Mais do que a tecnologia pura, nosso papel é ajudar os clientes a construir suas marcas e audiências. Isso acontece de três maneiras: reforçando histórias incríveis, ofercendo operações de mídia nativa em nuvem e entregando modelos de negócios mais dinâmicos”, explicou ele. A Sony exibirá uma série de câmeras, com atualizações e novos anúncios. A empresa levará produtos com recursos como o 4K/UHD e o HDR para oferecer cores mais nítidas, mais contraste e detalhes visando atender as exigências dos diferentes fluxos de produção para notícias, cinema e esportes. Novos anúncios com novidades também surgirão. A empresa aposta também em operações de mídia nativa e nuvem

para aumentar a flexibilidade e a eficiência dos usuários. Para isso, está apoiando a transição de hardwares SDI para infraestruturas IP e construindo plataformas e aplicações que residam completamente na nuvem. O sistema de produção em nuvem Media Backbone Hive é uma dessas soluções e pode entrar conteúdos por meio de múltiplos formatos a várias plataformas. Já o XDCAM Air, plataforma de gerenciamento do fluxo de trabalho oferece uma c onexão flexível entre as câmeras e a infraestrutura de estúdio. A empresa também procura apresentar modelos de negócios que tragam maior flexibilidade e agilidade e que sejam no modelo “Pay-as-you-go”. “Ao longo dos últimos anos, a Sony tem se tornado uma empresa que oferece não apenas produtos, mas também serviços e soluções”, disse Scott. “Com clientes como o broadcaster holandês RTV Oost que usam o Media Backbone Hive para uma operação de notícias ‘online first’ e a BBC Studioworks escolhendo a Sony para utilizar o 4K IP nos seus estúdios Television Centre em Londres, nós já estamos percebendo essa transformação. Estamos animados em mostrar pela oportunidade de mostrar na IBC o que essa mudança significa para os clientes”, afirmou. PA

Phabrix lança equipamentos para geração e monitoramento de sinal IP na IBC 2017 Um dos destaques é a linha Qx que oferece análise de conteúdo em 4K/UHD e recursos para acelerar os fluxos de trabalho

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urante a IBC 2017, a Phabrix lançará equipamentos para análise e geração de sinal IP SMPTE 2110 para a linha Qx, além das melhorias de capacidade da visualização HDR e suporte para geração de áudio e padrões de testes. A nova opção IP de encapsulação para a linha portátil Sx TAG também estreará na IBC 2017, em conjunto com o monitoramento 2K-SDI e um display dual mais versátil do Rx 2000. A linha Qx oferece IP, 4K/UHD, HDR, geração WCD (Wide Colour Gamut), análise e monitoramento de áudio e vídeo. Ele proporciona acesso rápido a todos os instrumentos de medição e testes IP/SDI necessários para a transição para os próximos formatos de vídeo.



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Reportagem

A nova ferramenta IP de alta performance para SMPTE ST-2110 e ST-2022-6 incluem a análise de Packet Interval Timing (PIT) para diagnóstico rápido do acúmulo e de perdas do pacote e de jitter. Também há um registro PIT para o monitoramento de rede a longo prazo, e um gerador de pacotes para testes de redes de vídeo para assegurar operações robustas. As ferramentas de HDR e WCG da linha Qx oferecem novos instrumentos para aprimorar a visualização e análise do conteúdo 4K/UHD e HD-SDI para acelerar fluxos de trabalho. Elas incluem um gerador de sinal, gráficos CIE, mapa de calor de luminância, vetorscópio e waveform, todos suportando Dolby PQ. A análise das capacidades UHD/HD-SDI também foram melhoradas com a geração/incorporação de áudio mais uma linha de padrões de testes. A análise de camadas físicas 12G/6G/3G/HD-SDI da linha Qx é ultra-responsiva e empresa a tecnologia real-time eye (RTE) para destacar qualquer tipo de problema com o protocolo SMPTE. Esses fluxos de trabalho das análises são fortalecidos com automação, que permite a realização de testes para performances mais rápidas, confiáveis e baratas.

Já o instrumento portátil para monitoramento, análise e geração de sinal Sx TAG está disponível para encapsulação do SMPTE 2022-6 IP. Ele opera com 3G/HD/SD-SDI e vídeo analógico e pode ser usado em locações remotas com monitoramento por meio de uma rede. Os instrumentos incluem um waveform de multiformatos e um vetorscópio, assim como um uma tela de 16:9 para monitoramento de vídeo e um equipamento de 16 canais para monitoramento de áudio. Uma interface intuitiva acelera os fluxos de trabalhos de testes e a operação com baterias oferecem versatilidade no movimento. Outro lançamento, o Rx 2000, sistema de monitoramento, gerador e analyser possui suporte 2K-SDI, displays embutidos e é ideal para unidades móveis de transmissão e monitoramento broadcast. Os monitores integrados podem apresentar uma grande gama de instrumentos de testes para oferecer grande versatilidade. O Rx 2000 pode monitorar até quatro canais usando um display externo com até 16 instrumentos por canal. A linha oferece diagnóstico de falhas rápido, usando captura de vídeo 3G/HD/SD para erros intermitentes e acesso remoto. PA

NewTek apresentará produtos para uma solução IP de ponta a ponta na IBC 2017 Entre os produtos exibidos estão conversores, soluções de produção completas e os recursos da terceira geração do protocolo NDI

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NewTek tem como objetivo para a IBC 2017 demonstrar uma solução IP de ponta a ponta. Para isso, vai exibir a sua câmera PTZ NDI com vídeo, áudio, controle PTZ, registro e energia por meio de um cabo Ethernet padrão. A empresa exibirá também os conversores NDI portáteis Connect Spark, dispositivos projetados para levar os sinais de vídeo SDI ou HDMI para o computador ou para uma rede IP, com fio ou sem fio, e incluindo registro e gravação direta. Os dois produtos trabalham com todos os produtos compatíveis com NDI incluindo o LiveStream Studio, SplitmediaLabs XSplit, Streamstar®, OBS Studio, Renewed Vision ProPresenter 6, StudioCoast vMix, Telestream Wirecast, NewTek TriCaster, entre outros. A companhia também vai mostrar o Tricaster TC1 e a Série IP, soluções de produção que contam com switching, streaming e gravação HD, 3G e 4K UHD 60p em todas as entradas. Todos os produtos utilizam o NDI versão 3, terceira geração do padrão de tecnologia de vídeo da NewTek. Essa versãooferece recursos avançados e melhorias de performance enquanto mantêm a compatibilidade antiga e recente. O NDI versão 3 suporta multicast com correção de erro antecipado; o modo de alta eficiência adaptado para transmissão wireless ou de longa distância; controle e registro da câmera PTZ; performance de codificação melhorada, e muito mais. A tecnologia pioneira de compartilhamento de vídeo IP por meio de uma rede Ethernet de um gigabit já existe e é aplicada em escolas, hotéis, ambientes corporativos, religiosos, estádios e outros locais.

Outras demonstrações presente na feira serão o MediaDS, uma plataforma de entrega de live streaming e de codificação de mídia em tempo real e o TalkShow, um sistema de produção de video chamada e a série IP compatível com 4K, sistema para produção de vídeo com acesso virtual ilimitado às fontes de vídeo e opções de mixagem de áudio. PA

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Reportagem

Vitec oferece codificadores e solução de mídia na IBC 2017 Entre os destaques está o codificador/decodificador portátil MGW Ace com compressão HEVC (Gen2) e é ideal para streaming de áudio, vídeo e metadados

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Vitec exibirá uma série de produtos durante a IBC 2017. Entre eles estão o codificador e decodificador MGW Ace 4:2:2 10 bits com o codec HEVC Gen2, o codificador MGW Vision 4K HEVC, a plataforma de sinalização digital IP EZ TV e a solução de gerenciamento de mídia PX Media Library. Na feira, a Vitec exibirá sua solução de streaming de ponta a ponta. O novo codificador e o decodificador MGW Ace é uma solução portátil com as duas soluções que possui o codec HEVC proprietário da Vitec (Gen2) e que oferece uma qualidade de vídeo cristalina. Além da compressão de banda HEVC, a solução oferece baixo consumo de energia e é ideal para streaming de áudio, vídeo e metadados KLV de maneira estável ou em movimento. Ele oferece streaming de vídeo sem erros em qualquer rede incluindo internet, com tecnologias de proteção de stream incorporadas Pro-MPEG FEC or Zixi. O MGW Vision oferece contribuição UHD IPTV para diversos mercados, incluindo broadcast, IPTV e empresas. O codificador IPTV é projetado para suportar 4:2:2 10 bits proporcionando alta qualidade de vídeo. A empresa também exibirá a Plataforma de Digital Signage e de IPTV EZ TV, solução de streaming ideal para uma série de organizações e aplicações. A EZ TV permite que qualquer empresa gerencie a IPTV e o conteúdo de sinalização digital a partir de uma interface simples e automatize os fluxos de trabalho de streaming e campanhas de sinalização através de infraestruturas IP já existentes. A solução oferece baixa latência, atualização em tempo real do guia de programa eletrônico,

conteúdo de vídeo sob demanda com a atualização de novos recursos, acesso de vídeo ao vivo de PCs e dispositivos móveis, e visualização de múltiplos canais em um mosaico que pode ser controlado pelo usuário. No estande, o público poderá conferir o PX Media Library, uma solução que possibilita que os profissionais de mídia coloquem tags, editem, gerenciem, organizem e compartilhem arquivos de mídia. A solução otimiza o gerenciamento de mídia e permite que os usuários levem vantagens de soluções comprovadas para esportes, distribuição de conteúdo, broadcast, festivais de cinema, institutos científicos e aplicações governamentais. O sistema pode ser facilmente adaptado a fluxos de trabalho específicos da indústria e inclui uma interface do usuário intuitiva com workflows customizáveis. PA

Rohde & Schwarz demonstrará solução de monitoramento e multiviewer na IBC 2017 A solução oferece monitoramento de broadcast e de streaming por meio de diversos padrões de protocolo IP

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Rohde & Schwarz demonstrará o R&S PRISMON, solução de monitoramento e multiviewer para broadcast e streaming durante a IBC 2017. A solução também será apresentada no espaço IP Showcase para demonstrações ao vivo, local em que os vendedores poderão demonstrar a funcionalidade de seus produtos em aplicações reais com base no protocolo SMPTE 2110 e AMWA IS-04. O R&S PRISMON é baseado em software e oferece em um único dispositivo uma solução para monitoramento automático de broadcast e conteúdos de streaming transportados em redes. Ele suporta os padrões SDI, SMPTE 2022-1/2, SMPTE 2022-6, AIMS/SMPTE 2110, ASPEN, HLS e DASH, assim como formatos de mídia como MPEG 2/4, HEVC e TICO. Novos formatos poderão ser adicionados por meio de atualizações de software de maneira eficiente e flexível. O equipamento automaticamente detecta e sinaliza falhas e erros de conteúdos em

tempo real, usando funções de monitoramento sofisticadas como congelamento de vídeo com whitelisting e comparação de conteúdo de vídeo. Um grande número de canais, incluindo aqueles com qualidade UHD, podem ser monitorados em paralelo com o R&S PRISMON e visualizados de maneira simples em um multiviewer. Também será exibido o VirtuWall, um serviço complementar em nuvem para o Prismon. Por meio de um aplicativo mobile, o serviço VirtuWall transmite o monitoramento de dados coletados de sondas geograficamente distribuídas por meio de uma conexão segura para o equipamento de um usuário e o exibe de maneira condensada. Como resultado, técnicos eternos podem pela primeira vez identificar e acessar rapidamente as fontes e efeitos dos erros por meio de um acesso remoto, eliminando a necessidade de visitas ao local da instalação de monitoramento. PA


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Reportagem

Jornalismo TV Cultura renova cenário e amplia interatividade Além da atualização de seus cenários, agora com grandes telas para ilustrar os temas apresentados e debatidos, telejornais terão participação do público e maior participação da audiência através de redes sociais. Por Fernando Gaio

Novo cenário amplia visão do telespectador e protagonismo das telas

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a última semana de julho a TV Cultura apresentou ao público o novo visual dos seus telejornais e a Panorama Audiovisual conferiu tudo em uma entrevista com Gilvani Moletta, Diretor de Engenharia e Tecnologia da emissora. As reformulações apostam na participação dos telespectadores, além de novos cenários e quadros com comentaristas. Interatividade com o público e mudança de cenário são as principais mudanças no Jornal da Cultura, JC Primeira Edição e no antigo JC Debate, que passa a se chamar Panorama. No Jornal da Cultura, apresentado por Willian Corrêa, os comentaristas, grande diferencial do noticiário, ganham mais espaço. Agora, eles não se restringem à bancada e vão às ruas conversar com o público e destacar temas relevantes do universo brasileiro. O telespectador também passa a ter participações constantes, seja com perguntas enviadas em vídeo ou tweets, destacados em um novo telão. “Nós fizemos uma reforma geral no estúdio, retirando todo o material acústico antigo, que ainda usava lã de vidro. Era um material nocivo, com alta combustão, que foi instalado nos anos 80”, conta Gilvani. O trabalho foi até a parede original para então começar a instalação de materiais novos e regulamentados. “Os requisitos do jornalismo eram criar um ambiente mais dinâmico, que pudesse receber uma plateia e houvesse o que mostrar para onde a câmera apontasse”. Para deixar os equipamentos mais discretos, foram montados novos rack técnicos que ajudam a compor a cena quando a câmera vira do apresentador para a plateia.

Ainda na área de inovação, o programa passa a ser transmitido diariamente no Facebook pela página Jornalismo TV Cultura. O aumento da cobertura internacional e a presença de novos quadros, como séries de reportagens especiais e a Frase do dia, que destaca aspas relevantes de algum político ou personalidade, completam as novidades. As reformulações também chegam ao JC Primeira Edição, apresentado por Ana Paula Couto e Aldo Quiroga. Uma vez por semana, a atração passa a receber especialistas para discorrer sobre temas importantes. Mudanças no cenário, enquetes, tweets na tela e o aumento na cobertura nacional e internacional também permeiam essa nova fase. As notícias esportivas são ampliadas, com a presença de Cadu Cortez durante todo o programa, com novidades não só sobre futebol, mas também de outras modalidades. A live pré-programa na página Jornalismo TV Cultura no Facebook continua, repercutindo as principais notícias do dia momentos antes do jornal começar na televisão. No Jornal da Cultura, há uma tela curva e outra plana que ajudam a compor a geometria de um cenário 360 graus. Na tela curva ficam especialmente imagens de fundo que compõe e contextualizam o assunto, enquanto o videowall plano exibe a previsão do tempo, entradas ao vivo e interatividade com as redes sociais. “Os novos telões usam

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Reportagem

Jornal da Cultura, JC Primeira Edição e o antigo JC Debate, que passa a se chamar Panorama, ganharam nova roupagem. As câmeras Panasonic também foram adquiridas neste ano para aumentar a qualidade das imagens

a tecnologia LED e trouxeram resultados excelentes para a exibição de infográficos, por exemplo”, explica Gilvani. “Estas telas também podem ser divididas em 16 janelas, com num mosaico de imagens”. Já a plateia está sendo usada na transmissão do no Jornal da Cultura, feita apenas para o Facebook às quartas-feiras, nos trinta minutos

seguintes ao programa. “A plateia pode interagir, fazer perguntas aos apresentadores e debatedores”. O JC Debate passou a se chamar Panorama. Avanços na medicina, novas tecnologias, os rumos da política, as mudanças no trabalho e os desafios da educação são debatidos em uma conversa aberta, descontraída e bem informada, que aposta fortemente em prestação de serviços ao lado de especialistas, sob comando da jornalista Andresa Boni.

Retaguarda

Gilvani Moletta, Diretor de Engenharia e Tecnologia, e a redação, que teve os recursos técnicos de edição e armazenamento atualizados pela Grass Valley Gilvani Moletta, Diretor de Engenharia e Tecnologia, e a redação, que teve os recursos técnicos de edição e armazenamento atualizados pela Grass Valley

Nos bastidores da produção també foram feitas atualizações recentes com a chegada de dois sistemas K2 Summit 3G Production vinculados à solução de armazenamento K2 Production SAN Storage, todos fornecidos pela Belden Grass Valley. Como a produção de notícias é um dos destaques na programação da TV Cultura, a atualização do sistema GV Stratus tem a finalidade de manter o ritmo de trabalho dos quatro servidores de mídia e dos 12 canais utilizados. Com ele é possível criar e distribuir conteúdos através de plataformas, incluindo a recepção de vídeos enviados pelos espectadores e a publicação nas mídias sociais mais populares. Tudo está integrado à plataforma de edição não-linear Edius, que trabalha com todos os formatos SD, HD e 4K em tempo real, sem rederização. Depois de finalizados, os materiais seguem do ambiente Stratus/Edius para o servidores K2, onde são armazenados e depois distribuídos para os sistemas exibição broadcast e online. “A TV Cultura tem uma reputação de ser uma emissora pioneira. Para manter esse padrão estamos encontrando sempre maneiras de melhorar as nossas instalações e sistemas de produção pensando no longo prazo”, destaca Gilvani Moletta. O diretor finalizou a entrevista lembrando a importância dos ‘mochilinks’ para o jornalismo. Estes kits que permitem entrar ao vivo de qualquer lugar usando a tecnologia 4G ou Wi-Fi tem facilitado muito o trabalho das equipes e reduzido os gastos da emissora. “Os mochilinks nos deram um dinamismo excepcional. Hoje eles estão tão pequenos que cabem numa pequena bolsa. Não é uma qualidadade tão boa quanto a do satélite ou da fibra, mas é bastante aceitável”, comenta Gilvani. Às unidades móveis de transmissão restaram trabalhos pontuais. “Estas unidades estão reservadas para grandes eventos e produções. Entradas de um ou dois minutos não precisam de uma unidade de grande porte, o mochilinks resolvem”. PA


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Reportagem

Snapcine busca divulgar produções brasileiras em plataforma de streaming A Plataforma que vem sendo denominada como Netflix brasileiro abre espaço para a divulgação de títulos independentes, de todas as regiões do país e de diferentes épocas Por Renan Araújo

A

s plataformas de streaming têm se popularizado cada vez mais e diversos canais e veículos estão criando suas próprias ferramentas. É o caso da Disney e da ESPN que anunciaram que criarão suas próprias plataformas em breve. Todos eles seguem amparados no destaque do principal expoente do segmento: a Netflix, que anunciou no ano passado a marca de mais de 104 milhões de assinantes em 190 países. Com base nisso, surgiu no Brasil, no último dia 15 de julho, a proposta de uma nova plataforma de VOD que não está vinculada às grandes operadoras de TV por assinatura (Net, Sky, Oi e Vivo) nem a grandes veículos, como a Globo.Trata-se do Snapcine, uma plataforma de streaming voltada exclusivamente para o cinema brasileiro e que tem a proposta de ser uma ferramenta para a divulgação de obras indepen-

dentes e pouco conhecidas de todas as regiões do país e de diferentes épocas aproveitando uma demanda de ampliação do conteúdo audiovisual no país para além dos festivais e salas de cinema. O site foi uma ideia de Philipe Ribeiro, diretor da produtora cearense Casa dos Bits e conta com um acervo inicial de cem títulos de 17 estados, incluindo curtas, médias e longa-metragens e séries, que vão desde a década de 1910 até a década atual. O site exibe as produções divididas por estados, gêneros e data de publicação. “Nosso objetivo é exatamente esse: exibir a pluralidade do cinema do nosso país. Partindo dessa premissa, concentramos nossa atenção em filmes autorais e comerciais que tiveram circulação reduzida, mas que precisam ser conhecidos pelo povo brasileiro”, afirmou Ribeiro, que não descarta a exibição de blockbusters audiovisuais brasileiros para o futuro. “Trabalhamos com diretores novos e produtoras e distribuidoras independentes, como também estamos abertos para dialogar com diretores experientes e produtoras e distribuidoras com resultados consolidados de bilheteria”, exalta. Uma das grandes inovações da plataforma é a possibilidade do usuário enviar seu próprio filme para exibição e de torná-lo um “curador” do site. Para isso, é necessário preencher um formulário no próprio site e o filme passa por uma análise dos criadores do site que decidem se incorporam o filme ou não. “A partir do momento em que o público passa a interagir com a curadoria na sugestão de títulos, ele se sente parte do processo e a relação “usuário – plataforma” não é mais apenas uma prestação de serviço, e sim, uma via de diálogo e afeto recíproco. Sem dúvida o público é o nosso principal stakeholder e estaremos sempre criando novas formas de interação com os usuários”, explica Ribeiro sobre as possibilidades de interação.


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Reportagem

Viabilidade Para garantir a viabilidade da plataforma e dos produtores envolvidos, a empresa pensou em duas formas de rentabilidade. A primeira é oferecer um acervo de títulos gratuitos (que incluem curtas, médias, longas e séries de todos os períodos) ao público, mas com anúncios publicitários. A segunda, referente aos filmes que acabaram de sair das telas de cinema, é oferecer opções de locação que vão de R$1,99 para cada filme a R$3,99 a cada temporada de série. Estão no foco dessa opção longas-metragens e séries que foram lançados nos últimos dois anos. “Não temos nenhum investimento externo nem investidor-anjo, muito comum em startups. Nossa empresa trabalha com desenvolvimento de soluções para internet há vinte anos e com produção de conteúdo audiovisual há mais de dez anos e por isso foi possível juntar as duas expertises e entregar um serviço inovador no concorrido mercado audiovisual”, explicou ele. O idealizador da plataforma explica que, além do aspecto de interação com o público, um dos diferenciais da plataforma é justamente a possibilidade de explorar modelos de conteúdo e monetização inovadores. “É aí onde podemos usar toda nossa criatividade para trabalhar cada título com uma estratégia de lançamento e expertise de divulgação personalizada, monitorando as métricas e traçando novos caminhos para apresentar ao grande público um acervo único, plural e diverso”, ressaltou. Segundo Ribeiro, a expectativa é alcançar até o final do ano um público de 10 mil usuários por dia, com uma média de dez pageviews por pessoa. A meta é duplicar o número a cada ano. No primeiro mês já foram alcançados picos de seis mil usuários com média de dez páginas por usuário. Ribeiro, porém, não explicita as metas de faturamento e esclarece que tende a ser proporcional ao público alcançado. Outras ações fora da internet também poderão fortalecer a presença da plataforma.

Tecnologia utilizada Para levar o Snapcine ao ar foram testados diversos servidores – desde um servidor próprio até uma solução oferecida pela Amazon (e que hospeda grandes players como a Netflix). Ribeiro explica que, embora o atual esteja estável e com escala, a plataforma segue realizando testes em outros servidores para aprimorar a plataforma. O Snapcine também testou um serviço hospedado no exterior, mas também estão sendo realizadas conversas com outras duas empresas nacionais para futuros testes. Segundo Ribeiro, todas essas mudanças não afetam a navegação atual do usuário e tem como prioridade oferecer as condições técnicas necessárias para que “qualquer cineasta, de norte a sul do país, do interior e das capitais, enviar seus filmes e séries para análise e publicação”.

Mercado de VOD O Snapcine foi colocado no ar com base nas diversas possibilidades de disponibilização de conteúdo que vão além das tradicionais como TV aberta e TV por assinatura. O serviço de video sob demanda (VOD) já atingiu até mesmo as empresas desses mercados tradicionais e acabou sendo incorporado por elas. “O mercado passa a incorporar uma nova tecnologia a partir do momento que ele vê o “incômodo” se transformar em oportunidade de negócio e, de preferência, com a

manutenção das margens de lucro do mercado já consolidado”, ressalta citando os e-books para o mercado editorial, os podcasts para a radiodifusão e o VOD para o mercado audiovisual. Para Ribeiro, as plataformas representam uma democratização do conteúdo. “O vídeo sob demanda surge como uma ferramenta capaz de democratizar o acesso ao conteúdo audiovisual visto que não há a limitação de tempo (sessões de cinema) nem de espaço (assentos disponíveis) – assim podemos oferecer um vasto acervo para diferentes públicos”, explica ele. E é com base na democratização dos conteúdos audiovisuais e no fortalecimento do cinema nacional que o Snapcine espera se destacar em meio a tantos concorrentes de peso. PA


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Uma conversa com a Pebble Beach Systems Falamos com o CEO Tom Gittins e o CTO Ian Cockett para descobrir o que há de novo com os especialistas em automação

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anorama Audiovisual: Qual é a presença da Pebble Beach na América Latina? Tom Gittins: Atualmente, estamos experimentando um período de rápido crescimento na América Latina. Nosso sistema Marina Lite é muito popular na região e está sendo usado para fornecer automação de playout e controle mestre tanto para os canais no ar como para os canais de recuperação da TV Integração, afiliada da TV Globo na região de Minas Gerais. Durante os Jogos do Rio, a Globosat também usou a automação do sistema Marina para expandir sua capacidade de playout para oferecer a maior e mais abrangente cobertura de jogos para o público brasileiro. Recentemente, a CNN Chile também fez uma mudança em sua sede em Santiago, substituindo seu sistema Sundance pela automação Marina Xpress da Pebble. Graças à nossa crescente rede de revendas especializadas, como a VideoData no Brasil, estabelecemos canais de vendas em países-chave. Agora, temos tudo para ajudar os broadcasters em toda a região a aproveitar os benefícios de nossas soluções de software de canal integrado e automação à medida que começam a atualizar e a substituir suas plataformas de primeira geração. PAV: Quais são algumas das principais tendências que você está observando na América Latina? Tom Gittins: Muitos de nossos clientes estão avaliando como migrar de sistemas legados, como ADC e Sundance, para plataformas que

os preparem para o futuro. Esses broadcasters sabem que não há mais tempo para sistemas efetivamente fora de linha. Eles muitas vezes chegam ao nosso estande nas exposições, com planos para uma mudança radical para um ambiente completamente novo, mas não têm certeza de como chegar lá. Na melhor das hipóteses, seus sistemas ainda funcionam, mas já não evoluem. Na pior das hipóteses, já não são compatíveis e suas partes são cada vez mais difíceis de encontrar. A abordagem evolutiva da Pebble permite às organizações adotar novas tecnologias, sem ter que abandonar tudo o que estão usando atualmente e entrar num mundo completamente experimental. Nós garantimos que eles podem continuar trabalhando do seu jeito, com a flexibilidade para migrar ao longo do tempo, quando

Esses broadcasters sabem que não há mais tempo para sistemas efetivamente fora de linha. Eles querem fazer mudanças radicais em seu fluxo de trabalho instalado mas não têm certeza de como chegar lá.


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eles percebam menos risco, para plataformas totalmente integradas. Isso repercute extremamente bem em clientes que, de outra forma, perceberiam tal atualização com apreensão. Para os proprietários de sistemas antigos que buscam migrar suas operações para uma tecnologia de ponta, totalmente suportada e em crescimento, criamos as ferramentas para tornar esse processo o mais harmonioso possível. Um sistema de automação abrangente como o Marina permite que nossos clientes atualizem a totalidade ou partes de sua cadeia de sinais quando apropriado para seus negócios. PAV: Cada vez mais broadcasters na América Latina estão pensando na migração de suas operações básicas para a nuvem. O que está fazendo a Pebble para ajudar os broadcasters nessa migração? Ian Cockett: A Pebble Beach Systems é muito ativa neste campo. O Orca, nossa solução de canal IP virtualizado definido por software, já está implementado na nuvem privada para vários clientes, principalmente na DMC nos Países Baixos. Também fornecemos vários sistemas-piloto que oferecemplayout virtual da nuvem pública, já que os broadcasters procuram qualificar seu playout usando os serviços da nuvem da IBM Bluemix e AWS. Funcionando sob uma implementação virtualizada de Marina, nosso produto principal de automação, os canais definidos por software do Orca podem ser configurados para atender aos requisitos exatos de cada serviço, independentemente de onde ele está hospedado, com a capacidade de lançar novos canais quase instantaneamente. O que estamos vendo é que alguns broadcasters estão adotando a nuvem pública, enquanto outros estão experimentando a tecnologia e querem aprender mais sobre isso, mas podem estar convencidos de que eles estão melhor funcionando como estão. Parece que o abismo entre os dois campos vai aumentar, e é absolutamente verdade que a tecnologia e o modelo de negócios para o playout virtualizado devem ser rigorosamente examinados antes de dar o salto. Os broadcasters precisam ser claros sobre sua motivação para tal mudança. Se é puramente redução de custos, é improvável que eles atinjam esses objetivos, mas a velocidade e facilidade para lançar novos canais é um claro benefício para aqueles que procuram um modelo de negócios mais ágil. PAV: Qual será o seu foco nos próximos meses? Tom Gittins: Para o playout, muitos broadcasters têm requisitos de personalização únicos que são melhor atendidos por uma abordagem de qualidade, e entendemos sua necessidade de integração em fluxos de trabalho legados, especialmente nas áreas de gráficos. Nossos plugins de software para os gráficos de Pixel Power e Ross Xpression permitem aos clientes manter fluxos de trabalho de gráficos e habilidades existentes dentro de um ambiente completamente virtualizado ou channel-in-a-box.

Em termos de segurança cibernética e a ameaça de um ataque malicioso se o sistema estiver monitorando todos os registros e sabe o que é “normal”, então o tráfego de internet incomum vindo de um novo dispositivo na rede poderia ser sinalizado imediatamente

A Pebble Beach Systems é muito ativa neste campo. O Orca, nossa solução de canal IP virtualizado definido por software, já está implementado na nuvem privada para vários clientes, principalmente na DMC nos Países Baixos.

Nosso conjunto de ferramentas de gestão Lighthouse oferece funcionalidades de design e lançamento rápidas e fáceis de usar para os canais virtuais do Orca, além do controle de playlist e monitoramento de exceções multicanal por meio de painéis configuráveis na web. No IBC verão o lançamento de uma pré-visualização de monitoramento de baixa latência para o Orca, o que aumentará sua adequação para aplicações como o playout de canais ao vivo e reativos. Os operadores agora podem ver uma pré-visualização antes de, por exemplo, fazer um intervalo publicitário em um evento ao vivo, sem os atrasos decorrentes da necessidade de lidar com vídeo sem compressão. Isso permite ampliar a funcionalidade do Orca para canais de alto valor e aplicações sensíveis a latência. PAV: Em que medida a IA (Aprendizado Automático) pode ajudar a gerar eficiência na cadeia de gestão de broadcast (gestão de tráfego, programação, playout, etc.)? Vocês estão adotando essas tecnologias em seus produtos? Ian Cockett: Existem várias áreas em que a IA tem o potencial de gerar essas eficiências. Já dentro da nossa automação Marina, conseguimos reunir grandes quantidades de registros de dados sobre um canal e a forma como está sendo gerido, e é possível prever que a aplicação de IA e o aprendizado automático aos dados que capturamos poderiam ser usados para ajudar a tomar decisões na implementação do dispositivo e na disponibilidade de recursos. Além disso, a IA tem o potencial de ajudar a monitorar atividades e arquivos de registro em todo o sistema, com a possibilidade de antecipar potenciais problemas, ao invés de aguardar por um problema e depois reagir a ele. Em termos de segurança cibernética e a ameaça de um ataque malicioso, que é um tópico particularmente importante no momento, se o sistema estiver monitorando todos os registros e sabe o que é “normal”, então o tráfego de internet incomum vindo de um novo dispositivo na rede poderia ser sinalizado imediatamente, permitindo a intervenção rápida com medidas preventivas. Em vez de apenas fornecer a detecção de intrusões na camada de rede, nosso software de aplicação de automação pode tomar consciência de onde os comandos de controle devem vir. Há uma discussão adicional sobre a inserção dinâmica de anúncios e a entrega de anúncios personalizados a partir do fluxo de playout linear. Nossos sistemas podem ajudar alguns destes sistemas lineares legados a competir melhor com os serviços online, simplificando a adição da sinalização SCTE para a inserção de anúncios dinâmicos posteriormente, por exemplo. No entanto, dado que o broadcast ainda está tentando acompanhar o passo e tentando implementar a virtualização, muitos anos depois de ter sido adotada pela indústria de TI, a implementação efetiva da IA no campo de playout ainda pode estar um pouco distante. PA


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Com mais de 60 participantes, evento reúne profissionais de audiovisual em debate Organizado pela Revista Panorama Audiovisual, o evento contou com a presença de mais de 60 pessoas do setor, debate entre palestrantes e transmissão ao vivo

Por Fernanda Beatriz

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ma tarde dedicada aos profissionais do segmento audiovisual com palestras e debates abordando questões sobre os desafios da transmissão esportiva e o trabalho dedicado à levar a programação de grandes shows e festivais até seu público. Assim foi a 31ª Conferência Panorama Audiovisual - Produção para Grandes Eventos, idealizada pela Revista Panorama Audiovisual que aconteceu no dia 14 de agosto, dentro das instalações da Multvídeo Produções, em São Paulo. O evento, que contou com a presença de mais de 60 participantes, teve sua transmissão realizada ao vivo na página da Panorama Audiovisual no Facebook contando com mais de 4 mil visualizações e 16 mil pessoas alcançadas, que interagiram comentando e enviando perguntas durante o streaming. A conferência tratou sobre aspectos técnicos e promoveu uma importante troca de experiências e opiniões entre os profissionais. Beto Matoso, proprietário da Multvídeo, iniciou a tarde de palestras relatando como funciona o trabalho da produtora em grandes eventos e produção local, além de explicar como o sistema Riedel Mediornet, todo baseado em fibra modulada com 12 vias, facilitou as operações da empresa nos últimos dois anos. Na sequência, Amaury Silva, gerente regional de vendas da Ross Vídeo no Brasil, empresa canadense que se caracterizou na indústria de switchers, robótica e outros sistemas para produção mostrou as soluções e novidades da marca para produção audiovisual que baseia sua linha de produtos em três pilares: parte técnica, criatividade e soluções inteligentes com diferencial

competitivo para reduzir custos de implementação e produção. Fábio Nogueira Angelini da Pinnacle Broadcast, distribuidora da Blackmagic Desing e outras marcas, apresentou na prática, os destaques da Blackmagic Design. Desde câmeras como a Ursa Mini Pro 4.6 K e os switchers para produções web; como também a câmera Marshall CV502 a prova d’água, indicada para transmissões de jogos e que será utilizada no próximo Reality Show da emissora Rede Globo; além de uma nova linha de câmeras PTZ e Racks. Após as palestras, os convidados puderam participar do debate que contou com a participação de Beto Matoso; Jonathan Mathias, diretor da Advanced SLG; Pablo Milanini, gerente de operações da Esporte Interativo e Daniel Littwin, diretor da New York Digital que conquistou, ao logo de sua carreira, sete Grammy, três EMI e um Globo de Ouro. A primeira questão debatida foi como o seguimento de audiovisual e broadcast se mantém ativo mesmo com a crise econômica no Brasil. Para Beto Matoso, mesmo com a difícil situação financeira, o país continua sediando grandes eventos internacionais. Segundo Pablo Milanini, é notável que os eventos esportivos continuam sendo, tanto para o Brasil, como para a América Latina, o ponto mais importante. Já para Jonathan, o segmento religioso teve um rescimento significativo. Com a interação dos participantes, foi levantada a questão do monópolio das transmissões esportivas. Em resposta, Pablo Milanini afirmou que, tal situação não depende somente dos pro-


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Houve transmissão ao vivo para a Fan Page da Panorama Audiovisual no Facebook, atingindo mais de quatro mil visualizações

dutores e empresas de tecnologia, mas sim dos cluebes: “Eu faço parte do Grupo do Esporte Interativo que, em breve, terá direitos pela TV a cabo de alguns times. Logicamente que isso ampliaria oportunidades. No futebol, antigamente a emissora negociava diretamente com o Clube Dos 13’ e esse monopólio era da própria Federação Brasileira de Futebol. Acabou o clube e ficou mais fácil negociar com os clubes. É o caminho que está se abrindo”, disse. No Brasil há a característica de quem produz, distribui. Mas com a Internet esta situação tem mudado, abrindo outras fronteiras que não depende somente de uma rede de transmissão. Com isso, os debatedores puderam contar como tem sido realizar produções mais em conta, além de explicar quais tecnologias, atualmente, auxiliam de fato nas produções com custos reduzidos. “Na área de satélite ainda ainda possui um custo elevado. Então, o que faz você se diferir são os adicionais que podemos agregar. Você pode ter um equipamento para fazer dois trabalhos ao mesmo tempo”, afirmou Jonathan. “Muitos fabricantes estão fazendo produtos de altíssima qualidade com baixo custo. Mais importante é essa ideia de agendamento, plataformas de software e em nuvem proporcionam agilizar agendas, logísticas para manter controle de tudo no processo”, completou Daniel. Para o gerente de operações da Esporte Interativo, a tecnologia reduz a oferta de empregos, e isso pode ser um grande risco: “temos que saber nos defender e defender um problema nosso, criando um padrão de qualidade para nós que trabalhamos nessa área. Temos que utilizar a tecnologia sem que o trabalho humana seja descartado’”. Para Beto Matoso, a Internet veio para ajudar: “Temos que ganhar na quantidade. Ao invés de produzir três grandes eventos por mês, procurar fazer dez pequenos”. Já Jonathan Mathias, mesmo a Internet sendo um grande perigo para a área satelital, acredita que há benefícios: “estão conseguindo entrar no streaming via satélite, acredito que para a parte de produção é uma grande ajuda”. No final da Conferência, os presentes puderam conhecer os estúdios e unidades móveis da Multvídeo, como o espaço de gravações do programa Saia Justa, do canal GNT, além de um tour guiado pelas instalações da produtora. O evento completo foi transmistido via streaming em nossa fan page no Facebook e você pode assistir acessando Facebook.com/ panoramaavbr e clicando em “vídeos”. Não deixe de comentar os temas mais interessantes e interagir conosco. PA


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Artigo

Vídeo sobre IP: O que aprendemos até agora Por Robert Erickson

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s últimos anos foram emocionantes para a indústria de broadcast. Vimos que o rápido desenvolvimento e implementação de infraestruturas baseadas em COTS e IP introduz novos fluxos de trabalho para agilizar as operações e reformular a forma como construímos as instalações. Com todas as opções e a flexibilidade que oferecem as infraestruturas baseadas em IP, também é adicionada complexidade ao sistema. Além dos padrões de transmissão existentes para o transporte de vídeo sobre cabo coaxial, como o SMPTE 292M, foram introduzidos no mercado uma infinidade de novos padrões que, embora funcionalmente resolveram um problema, geraram grandes problemas de interoperabilidade que inibiram o crescimento e a adoção em massa. Com métodos conflitantes para o transporte de vídeo sobre IP (NMI, SMPTE 2022-6, ASPEN e outros), os clientes hesitaram em implementar soluções de IP de um único fornecedor. Quem quer arriscar a implementação de uma solução que poderia ser rapidamente substituída por um novo padrão mais flexível? Com o trabalho de associações da indústria como a AIMS (Alliance for IP Media Solutions), vimos que o setor adotou rapidamente o SMPTE 2022-6 e o padrão SMPTE 2110 proposto. Ter um conjunto funcional de padrões com o qual implementar uma instalação de broadcast ou pós-produção permitiu a rápida adoção de infraestruturas IP em fluxos de trabalho de todos os tamanhos. Aprendemos que com a nova tecnologia vem o risco, mas com vários fornecedores trabalhando em direção a um

objetivo comum, com um conjunto comum de padrões, esse risco pode ser minimizado. A velocidade da inovação tecnológica é um dos maiores pontos fortes da migração para uma infraestrutura COTS, mas também é um dos maiores desafios. A Figura 1 é um gráfico geral do avanço das taxas de dados com banda base, em comparação com o avanço das taxas de dados com switches IP ao longo do tempo. Quando comparamos esse gráfico com a Figura 2, podemos ver que os fabricantes de COTS têm impulsionado taxas de dados cada vez maiores, até um ponto que está além dos requisitos da indústria de broadcast. Apenas três anos atrás, as taxas de dados de 10GBbase e 40G agregados eram a única solução rentável para o transporte de vídeo. 10G era ótimo para transportar 1080p e resoluções menores, mas 4K UHD com sua taxa de dados de 12G era um desafio. O sinal tinha que ser dividido em várias interfaces físicas ou era necessária uma compressão leve como TICO (4:1). Com o surgimento de interfaces de taxa de dados de 25G base e interfaces de 100G agregados, agora está disponível um caminho sofisticado para transportar 4K UHD via IP. O uso de 25G em dispositivos periféricos gerou alguns desafios adicionais em termos de eficiência da rede. As portas 25G representam um custo significativo em comparação com as portas 10G. Se um dispositivo, como uma câmera com 1080p, usa uma porta 25G, você paga por uma porta 25G mas usa apenas uma fração de suas capacidades. Com apenas um dispositivo isto pode não ser um grande


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problema, mas com 20 câmeras (ou mais para algumas instalações), a ineficiência do projeto é multiplicada significativamente. Se aplicarmos o mesmo para todos os dispositivos em um sistema que apenas emite um ou dois sinais 3G, teremos um grande desperdício de fundos CAPEX, largura de banda alocada e espaço físico para switches. Os agregadores de fluxo, como o GV Node da Grass Valley, têm desempenhado um papel importante na entrega de soluções rentáveis que permitem a agregação de sinais de largura de banda menor em interfaces de dados agregados maiores. Por exemplo, o GV Node pode pegar até 144 sinais bidirecionais 3G, que podem ser facilmente 72 conexões 10G usando múltiplos switches de rede, e agregá-los em 12 conexões de 40G, diminuindo significativamente o número de E/S da camada física e maximizando a largura de banda usada nessas conexões. Veja a Figura 3. Com os problemas da camada física considerados, e um conjunto de padrões contra, o problema da compatibilidade dos switches COTS era um obstáculo que devia ser abordado. Nem todos os switches são iguais. Só porque um fabricante de switches afirma que pode transportar 10G ou 25G, não significa que ele possa lidar com toda a largura de banda, em todas as portas, o tempo todo. A maioria

dos switches são projetados para transportar dados da “melhor forma possível”, o que significa que eles farão o melhor esforço para levar os dados ao destino. Se não conseguir, o switcher continuará tentando. Isso é ótimo para fluxos de trabalho baseados em arquivos e usando protocolos que são projetados para usar alta latência ou conexões com buffer, mas é um desastre para a produção de vídeo em tempo real. Com o vídeo em tempo real, simplesmente não podemos aceitar que os dados sejam transmitidos mais tarde. A solução deve ser projetada para que todos os fluxos de fontes possam mudar para todos os destinos, a qualquer momento, sem atraso ou buffering. A maioria dos fabricantes de switches agora possui switches projetados para fazer exatamente isso, mas requerem firmware especial, licenças, ASICs nos switches e software de controle. Os primeiros clientes a implementar infraestruturas COTS em grande escala assumiram o risco e a curva de aprendizagem necessária para encontrar uma solução funcional. Agora que temos muitas implementações em grande escala, o risco foi amplamente minimizado. O benefício de hoje no uso de switches COTS é simples: vários fabricantes de switches COTS implementaram soluções completas que não exigem que o usuário final saiba o firmware ou hardware necessário para atender seus requisitos. Isso torna muito mais fácil a vida em um mundo IP. PA


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10P José Rivas Conversamos com o Diretor Geral da Shure para América Latina sobre a presença da marca no Brasil e as perspectivas de retorno dos enormes investimentos realizados no país. Por Flávio Bonanome

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om mais de 90 anos de existência, a história da Shure confunde-se com a própria evolução da tecnologia para microfones. Com seus transdutores tendo participado de momentos históricos, a empresa americana é presença em território Brasileiro já há muitos anos e tornou-se sinônimo de captação em alguns dos principais setores de atuação. Apesar da forte presença conquistada por meio do modelo de distribuição, e os diversos anos em parceria com a Pride Music, em 2015 a fabricante decidiu mudar completamente sua postura e apostar de fato no país. Em setembro daquele ano a Shure anunciou que abriria empresa em território nacional, encerrando o modelo de distribuição com a promessa de deixar toda sua linha mais acessível e com maior capacidade de atendimento em pós venda e manutenção. O que seguiu o anúncio foi um trabalho extenso de captação de recursos humanos. Aos poucos a diminuta equipe que a empresa dispunha no Brasil foi crescendo com especialistas em todas as áreas de som ao vivo, RF, instalação e broadcast. O time de vendas

e suporte também foi montado e em poucos meses a operação Brasil passou a tomar forma. Nada, porém, deixou tão claro que a Shure estava disposta a levar o Brasil à sério quanto a mudança do Diretor Geral para América Latina José Rivas para o Brasil. A presença física do executivo deixava claro que o escritório São Paulo seria o centro nervoso da operação para toda a região, em contraponto ao geograficamente distante padrão Miami encontrado na maioria das empresas do segmento. Por fim, no final do primeiro semestre de 2017 a Shure finalmente concluiu a montagem de sua sede própria no bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo. Com um ar moderno, grande área, espaço para treinamentos e demonstrações, a empresa inalgurou também uma nova etapa do que é de fato estar em território nacional, ao menos entre as empresas de áudio. Afim de entender os próximos passos desta estratégia e como a Shure pretende recuperar o enorme investimento realizado no país, a Panorama Audiovisual entrevistou José Rivas no escritório da Shure. Confira abaixo e também em vídeo em nosso canal no YouTube.


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Panorama Audiovisual: A Shure colocou os dois pés no Brasil à pouco menos de dois anos e agora, finalmente, houve a inauguração deste novo escritório. A que se deveu este tempo de espera? José Rivas: Sempre enxergamos o Brasil como um grande potencial no segmento de microfones e áudio, por isso nosso escritório em São Paulo se tornou o coração do nosso negócio na América Latina. No entanto, esse processo não acontece de uma hora pra outra, e tudo foi idealizado e executado com muito planejamento, qualidade e inovação, pilares que fazem parte do DNA de nossa empresa. Nosso time está cada vez mais próximo dos parceiros e clientes, fornecendo treinamentos, educando, construindo e criando juntos novos produtos, soluções e desafios.

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PAV: Com esta nova fase ficou bem claro a postura para os mercados de instalação, musical e ao vivo, mas nem tanto para o segmento de Broadcast. Gostaria que você esclarecesse um pouco qual será a política da marca para as empresas do ramo da radiodifusão. Rivas: Uma característica da Shure é estar sempre em contato direto com seus clientes. No mercado de radiodifusão não é diferente. Continuamos com nossa distribuição para o setor, mas sempre ajudando diretamente os clientes em projetos, treinamento e testes de novos produtos e soluções.

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PAV: Não é segredo para ninguém que o mercado paralelo é um dos principais desafios para “box sellers” que se estabelecem no Brasil, como a Shure. O segmento de broadcast também sofre deste problema? Rivas: Com a nova estrutura no Brasil, nossos clientes estão contentes com o valor que tanto Shure diretamente, como nossa distribuição trazem aos projetos em que se envolvem. Preços justos, associados com essa proposta de valor agregado, e suporte local, fazem que muitos cliente prefiram a solução local.

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PAV: Como funciona o segmento de projetos para as emissoras de televisão? Há integradores certificados, ou o atendimento é direto com a fabricante? Rivas: A Shure está sempre trabalhando em certificações e treinamentos para que integradores e engenheiros possam tirar o maior proveito de suas soluções. O novo centro de treinamento já está a todo vapor e o mercado de radiodifusão é uma prioridade para nossa marca.

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PAV: Em relação à parte educacional e treinamentos, vimos a Shure realizando grandes ações, até internamente, para educar seus usuários. Dentro das emissoras este trabalho costuma ser feito in-house. Este é um modelo que vocês têm/vão seguir? Rivas: A Shure segue um padrão global para todos os seus ser-

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Sempre enxergamos o Brasil como um grande potencial no segmento de microfones e áudio, por isso nosso escritório em São Paulo se tornou o coração do nosso negócio na América Latina

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10 Perguntas

Confira esta entrevista também em vídeo!

viços, e realizamos tanto treinamentos online quanto presenciais para cada cliente e de acordo com suas necessidades específicas. Esse já é um padrão que vem sendo seguido pela companhia há anos e que vem sendo muito positivo tanto para a gente quanto para esses especialistas e interessados em absorver um pouco de nossa expertise.

manter o padrão de qualidade de atendimento nestas regiões? Rivas: Da mesma maneira que a Shure não diferencia entre artistas famosos e iniciantes, não diferenciamos tamanhos de projetos e cuidados dos projetos pequenos com a mesma atenção que cuidamos de megaprojetos. Já estamos presentes com treinamentos e assistência a projetos em todas as regiões do país.

PAV: A Shure foi a primeira das grandes fabricantes de microfones a se estabelecer de fato no Brasil e permaneceu neste status durante este tempo todo. Recentemente outra grande concorrente se estabeleceu quase como uma resposta à presença de vocês. Já era algo esperado? Isso muda a estratégia de vocês de alguma forma? Rivas: O mercado vive em uma constante evolução e aprimoramento, por isso, sem dúvida, as mudanças são sempre esperadas. Com presença mundial, ficamos felizes de ver essa movimentação do mercado brasileiro, que nos traz a necessidade diária de foco e desenvolvimento para um crescimento sempre com alta qualidade e missão em satisfazer o consumidor final, de maneira ímpar. Investir no mercado da maneira que a Shure está fazendo não é algo fácil. Shure está focada em um projeto de longo prazo, visando uma fidelização dos clientes. Isso é um grande diferencial do nosso projeto.

PAV: Um dos principais desafios hoje no segmento é a questão de RF. O espectro tem sido reduzido até mesmo para a transmissão do próprio sinal de televisão para a casa das pessoas, para as fabricantes de sistemas sem-fio então a situação pode ser até pior. Como a Shure tem lidado com esta situação? Rivas: A Shure intercedeu ativamente se antecipou às futuras mudanças e desenvolveu produtos de vanguarda com tecnologia de ponta e recursos inovadores. O nosso escritório em São Paulo está comprometido em informar os usuários de microfones sem fio sobre as mudanças de espectro e as diferentes soluções disponíveis. Além disso, a companhia possui vários produtos que funcionam em espectro extremamente limitado e em diferentes bandas de frequência. PAV: Você diria que RF ainda é o principal gargalo tecnológico para os profissionais de áudio? Rivas: RF não se escuta e não se vê, ou seja, precisamos prestar muita atenção nas técnicas empregadas na implementação do sistema para que possamos usufruir de seu potencial máximo. Novamente, treinamento e suporte são as armas que usamos para promover nossa tecnologia de ponta no segmento de sistemas sem-fio,

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PAV: Uma das particularidades do segmento broadcast é capilaridade de grandes projetos mesmo em regiões do país com mercados tradicionalmente com menor volume. Como

Investir no mercado da maneira que a Shure está fazendo não é algo fácil. Shure está focada em um projeto de longo prazo, visando uma fidelização dos clientes. Isso é um grande diferencial do nosso projeto.

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PAV: Com o volume de negócios que a Shure tende a atingir no país, existe algum plano futuro para a instalação de uma planta fabril ou de assemblage em território nacional? Rivas: A Shure ainda tem muito a crescer no Brasil e vem trabalhando diariamente para, cada vez mais, atender e superar as expectativas dos nossos distribuidores, parceiros e consumidores. PA

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28 de novembro DS Experience - São Paulo O maior encontro de segurança eletrônica para as verticais de Condomínios, Varejo e Hospitais do país. Visando uma forma de promover o debate entre usuários, integradores, fornecedores de soluções e especialistas, a Digital Security realiza no dia 28 de Novembro o DSExperience, um dia todo voltado para a troca de conhecimento para os segmentos de Condomínios, Varejo e Hospitais. Realizado no Novotel Center Norte, o evento reunirá 600 profissionais em três salas simultâneas que trarão workshops, debates e demonstração de soluções para cada um dos segmentos. Cada uma das salas trará um workshop de 2h focado nas necessidades específicas de cada um dos segmentos, uma mesa de debate com usuários, especialistas em segurança e legislação e apresentação de um fornecedor com as soluções voltadas para a área. No final, todas as salas serão unidas para uma palestra master com uma atração especial.

13 a 15 de Junho de 2018 Church Tech Expo

A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

13 a 15 de Junho de 2018 PANORAMA SHOW O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


| Plataforma All-in-one para Produções Ao Vivo. Imagine um Sistema de Produção all-in-one que combina a performance de um grande switcher com o impacto visual de gráficos em 3D, acesso imediato a servidores de vídeo e alta qualidade de áudio – com a confiabilidade e a estabilidade de equipamentos independentes. Switcher Real

CARBONITE | O switcher de produção é o coração de qualquer produção ao vivo. Graphite inclui o poder de produção de um Carbonite – o switcher de médio porte mais popular do mundo – construído em um hardware dedicado (PCIExpress Card).

www.rossvideo.com/graphite

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GC Real

XPRESSION | Gráficos podem transformar uma produção e Graphite vem equipado com o melhor. Xpression, sistema de grafismo da Ross, é utilizado pelas maiores produções de Hollywood, Instalações Esportivas e redes de tv. Graphite também inclui XPression Clips – ferramenta que adiciona a funcionalidade de um vídeo servidor ao XPression.

Mixer de áudio real

RAVE | Vídeos incríveis necessitam de áudios tão bons quanto. Graphite vem com com mixer de áudio digital de 28 canais com painel de conexão, opcional, tanto para linha quanto microfone com especificações muito interessantes e baixo nível de distorção.


PRODUÇÃO AO VIVO

Mais Audiência, Menos Investimento A Grass Valley Simplifica esta equação na Produção ao Vivo. Todo mundo quer aumentar a audiência com menos investimento. A Grass Valley é líder em soluções de produção ao vivo acessíveis, incluindo inovações que se adaptam a qualquer necessidade. Nossas soluções permitem oferecer experiências Better Than Being There mantendo a fidelidade dos seus espectadores com uma solução completa que permite expandir seu negócio ao seu próprio ritmo.. Você quer o melhor fluxo de trabalho de produção ao vivo sem sair do seu orçamento? Não espere mais, visite grassvalley.com.

Focus 75 Live

GV Korona K-Frame V-series

K2 Dyno & K2 Summit 3G

Câmeras

Switchers

Replay

Roteamento

Processamento

NVISION NV8144 & Densité 3+ FR4 Frame

Belden, Belden Sending All The Right Signals e o logotipo da Belden são marcas comerciais ou marcas registradas da Belden Inc. ou de suas afiliadas nos Estados Unidos e em outras jurisdições. Grass Valley, Densité, Focus 75, GV Korona, K2 Summit 3G, K2 Dyno, K-Frame, NVISION e V-series são marcas comerciais ou marcas registradas da Grass Valley, Canada. Belden Inc., Grass Valley, Canada e outros também podem ter direitos de marca registrada sobre outros termos usados aqui. Copyright © 2017 Grass Valley Canada. Todos os direitos reservados.


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