9 772236 033008
59 ISSN 2236-0336
Ano 6 - Edição 59 - Janeiro/2016
Sambatech
Impulso para rentabilizar o vídeo online
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Editorial
Tecnologia para produção audiovisual De 31 de maio a 02 de junho, São Paulo sedia o 3º Congresso Panorama Audiovisual e a Church Tech Expo 2016. São eventos que combinam a mais completa feira de tecnologia audiovisual da América Latina com três dias de congresso sobre planejamento, criação, produção e distribuição de mídia. Organizados pela VP Group, os eventos reúnem profissionais de todos os segmentos da comunicação, especialmente os envolvidos com a produção de conteúdos para internet, televisão, rádio e cinema. Também têm destaque as soluções para templos e igrejas, que investem cada vez nas suas infraestruturas de áudio, vídeo e segurança, bem como nos recursos para transmissões multiplataforma. Em 2015, a Church Tech Expo e o Congresso Panorama Audiovisual foram recebidos com entusiasmo pelo mercado, atraindo mais de sete mil visitantes em três dias de feira e congresso. O mesmo entusiasmo pode ser confirmado entre os mais de 90 expositores e patrocinadores, que representavam mais de 200 companhias. Mais de 80% deles confirmaram presença em 2016, com espaços ainda maiores. Esta adesão se deve aos mais de R$ 30 milhões negociados, um volume excelente para o setor, especialmente quando consideramos o atual momento econômico e político do país. Nascidos de uma profunda análise sobre as necessidades e expectativas do público que participa dos eventos setoriais da VP Group, a Church Tech Expo e o Congresso Panorama Audiovisual são o ambiente ideal para trocas de experiências com especialistas em cada nicho do mercado audiovisual. Temas como imagens 360º, em 4K e 8K, drones, vídeo sobre IP, acústica, mixagem, captação, iluminação, automação, sonorização, projeção e streaming, bem como projetos de segurança eletrônica, estarão em primeiro plano. Até o dia 30 de Abril, a organização do evento receberá propostas de trabalhos, painéis, workshops e divulgação técnico-científica a serem apresentados durante o congresso. Os selecionados pela organização farão a apresentação durante o Congresso Panorama Audiovisual em sessão exclusiva. Os temas relacionados ao congresso incluem, mas não estão restritos, ao tópicos a seguir: Migração para 4K, 8K, H.264 e HEVC; Câmeras e Lentes para Produção Digital; Vídeo 360º, Recursos para Cinematografia Digital; Gravação em Múltiplos Codecs e Resoluções; Sistemas de Edição e Pós-Produção; Correção de Cores e VFX; Aplicações para HDR e HFR; Produção Automatizada de Jornalismo e Esportes; Cobertura de Competições e Espetáculos; Novas Tecnologias de Iluminação; Geração de Gráficos e Cenários Virtuais; Integração com Mídias Sociais; Armazenamento e Restauração; Gerenciamento de Mídia e Big Data; Serviços Baseados na Nuvem; TV Everywhere: Distribuição Multiplataforma, IPTV, VOD e OTT; Broadband e Pay-TV; Infraestrutura e Planejamento de Redes; Transmissão por RF, Satélite e FO; Controle de Qualidade e Monitoração de Sinais; Infraestrutura para Centrais Técnicas; Processamento, Conversão e Playout; Produção Baseada em IP; Disputa por Espectro e o Futuro para o Broadcast; Switch-Off Analógico e Expansão da TV Digital; Rádio em um Cenário de Mídias Convergentes; Redes Wireless e Interferências; Transmídia, TVs Conectadas, APPs e Segunda Tela; Acústica e Inteligibilidade; Captação e Mixagem de Áudio Multicanal; Áudio Imersivo; Controle de Loudness em Ambiente Broadcast; Cinema Digital e VPF; Tecnologias de Projeção Digital; Educação e Inovação; Séries de TV, Webséries e Narrativas Interativas; Games e Animações; Novas Fontes de Receita; Leis de Incentivo e Captação de Recursos para Audiovisual. Para enviar uma proposta, basta entrar em contato pelo e-mail fernando.gaio@vpgroup.com.br
Ano 6 N° 59 Janeiro de 2016 Redação Editor e Jornalista Responsável
Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Reportagem
Fávio Bonanome flávio.bonanome@vpgroup.com.br Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Editor Internacional
Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Arte Giovana Dalmas giovana.dalmas@vpgroup.com.br Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br
Diretoria Presidência e CEO
Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Web Design Bruno Macedo bruno.macedo@vpgroup.com.br Marketing Assistente
Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial
Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerentes de Contas
Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Golçalves de Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br
Fernando Gaio (MTb: 32.960) Editor
Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo
Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV
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Sumário
32 Solução brasileira Pedro Filizzola explica porque a Sambatech se tornou referência na distribuição de vídeo online.
Notícias 10 Nagra apresenta intuiTV Novo modelo de distribuição de mídia unifica serivços de TV por assinatura e provedores de serviços Over The Top
16 Sony apresenta cartões e leitor XQD/SD Os modelos para gravação de mídia chegam em versões de 32, 64 e 128 GB.
24 Nasa apresenta o espaço em 4K Agência Espacial dos EUA inicia a produção e leva material em 2160p 60 fps para o seu canal no YouTube.
30 Kodak revive a clássica Super 8 Empresa anunciou uma iniciativa que combina o filme analógico com funcionalidades digitais.
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Clássico Real x Barcelona ganham transmissão em 4K
EnterPlay Plataforma de entretenimento “all-in-one”
Novo modelo Blackmagic URSA Mini com sensor Super 35, resolução 4.6K e alcance dinâmico de 15 stops! Apresentamos a nova câmera URSA Mini, uma versão cinematográfica digital portátil que inclui um sensor Super 35 com obturador global para obter imagens em resolução 4.6K, e ainda um alcance dinâmico excepcional de 15 stops. Seu design leve e compacto permite manter um equilíbrio perfeito e oferece maior conforto durante longas jornadas de trabalho. Além de capturar imagens a uma cadência de 60 f/s, este modelo possui um monitor dobrável de 5 polegadas e dois slots para cartões de memória a fim de gravar arquivos em formato ProRes ou RAW.
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Leve e portátil O corpo perfeitamente equilibrado da câmera é feito a partir de uma mistura de magnésio com tecnologia avançada que proporciona alta resistência, leveza e conforto durante longas jornadas de filmagem. Este modelo também tem uma tela táctil dobrável de 5 polegadas que torna possível o monitoramento das imagens no set e mostra diversos dados que incluem o código de tempo, o histograma do sinal e a intensidade do volume, além do indicador de focalização. A URSA Mini inclui microfones estéreo de alta qualidade, conexões profissionais com tecnologia 12G SDI para evitar usar cabos especiais, e uma alça lateral montada sobre uma roseta padrão.
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Notícias
Nagra apresenta intuiTV Novo modelo de distribuição de mídia unifica serivços de TV por assinatura e provedores de serviços Over The Top
Por Flávio Bonanome
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Nagra, divisão de negócios para televisão digital do grupo Kudelski começou o ano com um grande anúncio que unifica as diversas tecnologias que vem apresentando nos últimos anos. Batizado de “intuiTV” o sistema oferecer uma solução de unificação de conteúdos de TV via Cabo e OTT em uma única plataforma ao melhor estilo Hybrid Cast com acesso à conteúdos em Ultra HD para os operadores de TV paga. Anunciado como uma alternativa à nova onda das TVs baseadas em aplicativos, o intuiTV pretende ser uma forma de resposta para as operadoras à dispositivos como Apple TV e Nexus Player. “Em seu último Key Note Tim Cook (CEO da Apple) afirmou que o futuro da TV são os Apps. Nós discordamos disso. A Nagra tem um entendimento mais profundo do negócio de TV Paga, e temos visto uma transição mais gradual entre os modelos de
entrega de televisão como IP TV e TV Conectada que prometem ser o fim da TV Paga como conehcemos”, afirma Anthony SmithChaigneau, diretor de Marketing da empresa. Com este axioma em mente, a fabricante desenvolveu uma plataforma baseada em núvem onde a operadora pode controlar toda sua disponibilidade de pacotes de assinatura disponíveis bem como quais conteúdos OTT poderão estar integrados em seu serviço. Junto com o backend, a Nagra construiu um set-topbox de alta performance e interface de usuário extremamente baseada em um controle tipo swipe e por voz que agrega tanto os canais oferecido no pacote do operador quanto serviços de streaming em tempo real e por demanda, como canais esportivos on-line e VODs como Netflix e Youtube. O conceito é o memso que tem se tornado bastante popular:
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Notícias
O intuiTV agrega conteúdos de Canais da TV Paga e serviços OTT como Youtube e Netflix
e um controle Touch com capacidade de comandos Swipe e controle por voz
diversas entradas, uma única saída, neste caso um HDMI com possibilidades UHD e áudio 5.1 para o televisor do assinante. “Esta é nossa forma de ajudar nossos clientes a dar uma resposta à altura destes novos serviços e dispositivos. As operadoras de TV Paga não vão simplesmente abandonar o negócio e desistir porque alguém disse que o modelo deTV vai mudar, elas precisam continuar relevante, e isto é o que estamos fazendo”, completa Smith-Chaigneau. Um dos coidados que a Nagra tomou no desenvolvimento de seu produto é a flexibilidade tecnológica e customização. “Estamos preparados para abarcar serviços locais, tanto em OTT quanto em Pay TV para dentro da plataforma, cuidando de cada caso serparadamente” garante o ditetor de marketing. Além disso, o intuiTV é bastante abrangente em termos de codecs e processamento, permitindo adaptar-se a qualquer modelo de distribuição que seja exigido. Em sua apresentação, durante o evento de tecnologia CES 2016 em Las Vegas, o produto mostrou-se muito bem resolvido,
garantindo um backend simples e uma interface de usuário que não perde em nada para os set-top-boxes da Apple e do Google. O que pode ser um problema para o produto é a não ter a “Hype” causada pelas gigantes de tecnologias que elevam seus produtos ao status de desejáveis “Gadgets”. Outro problema que pode vir de encontro ao modelo, e que nada tem a ver com tecnologia, é a própria natureza das operadoras de TV Paga. Líderes em reclamações relativas à qualidade do serviço prestado em todo mundo (no Brasil, cerca de 20% de todas as chamadas feitas no Procon são relacionadas à serviços de TV, Telefonia e Internet, o famoso 3Play), as operadoras carregam uma herança de apatia por parte do público, que passam a enxergá-las como gigantes do velho modelo. Para que de fato as operadoras continuem relevantes, é necessário muito mais uma mudança de paradigma do que uma nova tecnologia. Neste último aspecto, a oferta, como prova a Nagra, é de excelente qualidade, basta conseguir aproveitá-la. PA
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Migração para o IP ganha impulso Imagine, Grass Valley, SAM, Lawo e Nevion formam a AIMS Alliance para fomentar a transição do SDI para o IP.
Um dos maiores desafios do mercado de mídia é a adoção, normatização e desenvolvimento de padrões abertos que facilitem a transição do SDI para o IP
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Imagine Communication, a Grass Valley, a Snell Advanced Media (SAM), a Lawo e a Nevion acabam de formalizar a AIMS Alliance. A nova aliança pretende impulsionar a adoção, normatização e desenvolvimento de padrões abertos que facilitam a transição do SDI para o IP. A Alliance for IP Media Solutions (AIMS) se compromete com o desenvolvimento de infraestruturas flexíveis baseadas em ambientes IP resolvendo questões relacionadas com a normatização e a interoperabilidade baseada em padrões abertos entre diferentes tecnologias. Inicialmente, o foco será nos padrões VSF TR-03 e TR-04, SMPTE 2022-6 e AES67. Steve Reynolds, diretor de tecnologia da Imagine, desta que “a missão da AIMS é respaldar os padrões abertos e proteger a escolha dos broadcasters e meios de comunicação devem fazer na hora de selecionar a solução adequada para suas necessidades particulares”. Para Mike Cronk, vice-presidente sênior de marketing estratégico da Grass Valley, essa aliança serve para alertar aqueles provedores que fomentam tecnologias proprietárias que não permitem integrá-las com outros sistemas e não são escalonáveis. Por sua vez, o CEO da SAM,TimThorsteinson, destaca que “na migração para o IP, precisamos de um conjunto de normas que são tão comuns
que o SDI”. Os padrões abertos para a migração IP já estão sendo desenvolvidos por parte dos setenta membros da Video Services Forum (VSF), com o apoio das organizações como a SMPTE e a UER.
For-A une-se à Aspen Community A Aspen Community, outra coalização das principais fabricantes e usuários finais da indústria audiovisual destinada a promover a adoção da tecnologia IP, acaba de incorporar a For-A ao seu grupo. A comunidade promove um marco aberto para construir instalações IP flexíveis, escalonáveis e altamente eficientes. Com base no Adaptive Sample Picture Encapsulation (ASPEN), este protocolo de transmissão permite encapsular streams Ultra HD/3G/HD/ SD sem compressão em MPEG-2. O Aspen oferece latência ultra baixa com vídeo, áudio e fluxos de dados auxiliares independentes. Quando combinados com as normas SMPTE existentes, o Aspen oferecem aos broadcasters um método flexível de transporte de vídeo, áudio e dados através de redes IP escalonáveis. Algumas das fabricantes que fazem parte desta comunidade são a AJA, a ChyronHego, a I-Movix, Matrox, Tektronix, Sony, Vizrt, Ross, entre outros. PA
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Sony apresenta cartões e leitor XQD/SD Os modelos para gravação de mídia chegam em versões de 32, 64 e 128 GB.
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Sony ampliou a sua linha de cartões de memórias profissionais para incluir suportes SD e XQD mais novos e rápidos, assim como leitores de cartões para os mesmos formatos e um adaptador USB XQD, todos eles desenvolvidos para ser compatíveis com as últimas câmeras DSLR de alto desempenho como a Nikon D5 ou a D500. A linha XQD-M da Sony oferece aos usuários velocidades de transferência de dados de até 440 MB/s (leitura) e 150 MB/s (gravação) para uma gravação estável. Com essas velocidades, é possível fazer uma cópia de segurança de 64 GB em aproximadamente 3 minutos, com a nova tecnologia de leitor de cartões da Sony. A estrutura sólida e exclusiva do formato XQD, com grossura do cartão e proteção por pin, além de uma proteção exterior reforçada foram criados para um uso confiável e durável. Além disso, os novos cartões SD da Sony, da linha SF-M, são cartões compatíveis com UHS-II otimizadas para dispositivos de imagem digital, incluindo as câmeras profissionais, DSLR e mirrorless. Oferece velocidades de leitura de 260 MB/s e de gravação de 100 MB/s. Ambos novos produtos oferecem resistência a poeira, a raios X, antiestáticas e provas de imãs para proteger o conteúdo. O software de
Os novos cartões da linha SF-M têm velocidades de leitura a 260 MB/s e de gravação a 100 MB/s
recuperação de arquivos descarregável permite a recuperação de fotos e vídeos, incluindo arquivos RAW, MOV e XAVC-S 4K. Junto às novas opções de cartões, a Sony lança o primeiro leitor de cartões SD/XQD, modelo MRW-E90, eliminando a necessidade de usar vários adaptadores e leitores. O novo dispositivo também suporta USB Super Speed (USB 3.1 Gen.1). PA
Principais fabricantes de televisão adotam UHD com HDR Sony, Panasonic, Samsung e LG anunciaram o lançamento de televisores com 4K HDR na CES 2016.
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Consumer Electronics Show (CES) deste ano marcou a consolidação de mais um tecnologia que, em breve, estará nas casas do consumidor final: O High Dynamic Range (HDR). Prova disso é que os principais fabricantes de televisores – Sony, Panasonic, Samsung e LG – anunciaram o lançamento de produtos capazes de mostrar conteúdo em 4K com HDR. A Sony apresentou três modelos da sua série Bravia, agora com HDR: a XBR-X940D de 75” e a X930D XBR de 55 e 65 polegadas. A tecnologia Triluminos, desenvolvida pela fabricante, complementa o HDR oferecendo uma maior fidelidade de cor. A empresa destaca que a XBR-X940D, devido a retroiluminação Slim Backlight Dynamic Range Pro, oferece pretos ainda mais profundos e cores mais vivas
que o padrão HDR. Já a LG surpreendeu também por anunciar que começará a vender, a partir da segunda metade deste ano, um televisor 8K de 98 polegadas. Para a linha de televisores 4K/UHD, a empresa lançará os Signature com a série G6 (em 65 e 77 polegadas) e E6 (em 55 e 65 polegadas) fabricadas em OLED com resolução 4K, HDR e suporte para Dolby Vision. Outra novidade é a segunda geração dos televisores SUHD da Samsung, que chegarão ao mercado com uma ampla variedade de telas curvas (de 28 a 88”), com a plataforma de software Tizen e HDR. Por fim, a Panasonic apresentou um televisor LCD de 65 polegadas com especificações Ultra UH Premium (TX-65DX900) e o OLED TX-65CZ950 de 65 polegadas, ambos incorporando a tecnologia do HDR. PA
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Real Madrid x Barcelona tem primeiro clássico em 4K Unidade móvel 4K da espanhola Mediapro produziu e transmitiu a partida, utilizando soluções da Panasonic, EVS, Fujifilm, SAM, RTS, Studer, wTVision e VizRT.
A Mediapro levou ao estádio Santiago Bernabeu mais de 400 profissionais, com 6 unidades móveis, 5 DSNGs, 21 cabines de comentaristas, 16 equipes de reportagem e 37 câmeras, incluindo 12 unidades Panasonic AK-UC3000
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mbora a Mediapro já tenha experiência em produzir eventos em UHD 4K, testando as possibilidades da altíssima resolução em uma partida da liga BBVA, na UEFA Champions League ou na Liga Turca, o último clássico entre Real Madrid e Barcelona, realizado em novembro, foi uma marca histórica na televisão. A projeção internacional de um jogo como Real Madrid x Barcelona é uma verdadeira prova de fogo para os produtores do evento, que foi transmitido para 170 países, chegando a uma audiência estimada de 600 milhões de espectadores. Para este evento, a Mediapro implantou no estádio Santiago Bernabeu, em Madri, um sistema em que participaram mais de 400 profissionais, com 6 unidades móveis, 5 DSNGs, 21 cabines de comentaristas, 16 equipes de reportagem e 37 câmeras. Uma dúzia dessas câmeras eram as Panasonic AK-UC3000, marcando a estreia da nova unidade móvel da empresa, que é um dos principais grupos de produção e serviços audiovisuais da Espanha.
Panasonic AK-UC3000 Para colocar a prova o rendimento dessa nova geração de câmeras 4K frente a outras opções no mercado, a Mediapro optou por equipar a sua nova unidade móvel 4K com as câmeras Panasonic AK-UC3000. Antes do clássico, a Mediapro já havia colocado o sistema para funcionar, como teste, no dia 13 de novembro durante o jogo da segunda divisão entre Leganés e Alcorcón. Essa linha incorpora novos recursos como auxílio de foco, compensação de bandas flash, redução de distorções, que é possível através de varreduras de alta velocidade a partir do sensor MOS. Integra uma função para compensar a aberração cromática capaz de corrigir as mais leves aberrações cromáticas nos cantos da lente. Além disso, a função de extensão do dynamic range permite
eliminar as sombras bloqueadas e os brilhos, podendo, inclusive, fazer ajustes de cor de forma independente em diferentes áreas da imagem. Isso permite o ajuste independente, por exemplo, das áreas com alta luminosidade e das baixas. Além das funções incorporadas já no modelo convencional, como DRS e CineGamma, a nova AK-UC3000 inclui novas características como LAN Trunk e um canal de transmissão de vídeo adicional da câmera diretamente para o CCU. A peculiaridade destas câmeras é que são capazes de gravar imagens tanto em 4K como HD em paralelo com alta sensibilidade e baixo ruído. Possui funções adicionais para melhorar a experiência de gravação, como controle de ganho melhorado (de -6 a 36 dB), uma função de gamma do usuário, correção de gamma no preto em função do ajuste de pedestal, redução do ruído digital (DNR) multisteps e fácil ajuste de matriz. A câmera oferece alta sensibilidade de F10 (em 59,94 Hz) e F11 (em 50 Hz). Para Daniel Lozano, responsável pela distribuição do sinal no Clássico, as câmeras cumpriram com as expectativas quanto a qualidade, colorimetria, operação, portabilidade e fabricação. “Nós sentimentos falta de alguns recursos que as câmeras atuais têm e a Panasonic se mostrou aberta a escutar nossas necessidades e implementação na linha de produção destas câmeras”, apontou. “Isso, unido a qualidade e ao cuidado, nos fez optar pela tecnologia da Panasonic”, completou. Além disso, a Mediapro empregou uma câmera ultra slow da For-A para oferecer imagens de uma posição pouco habitual, de um ângulo contrário ao resto das câmeras. A nova FT-One ofereceu imagens inéditas em 4K a 360 frames por segundo. Além disso, a saída de vídeo para a correçãod e cor ao vivo baseado em sistema de 12 eixos permite que esta câmera ajuste instantaneamente a cor das diferentes cenas.
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A Mediapro optou pelas lentes UA22x8 e UA80x9 da Fujinon, criadas especialmente para produções UHD
de alta resolução em todos os dados das lentes, como a informação do zoom e a posição focal. Estes dados se dividem na resolução de 16 bits e na saída como sinais elétricos. Por sua vez, a UA80x9 é um zoom de 80x com estabilizador de imagem óptico capaz de cobrir longitudes focais que vão desde 9 mm a 720 mm. Graças a última versão do software de simulação óptica, a lente oferece um rendimento óptico excepcional tanto no centro como nas bordas da imagem. Além disso, graças ao tratamento HTEBC, a Fujinon conseguiu melhorar a reprodução de cor. O grande diferencial destas lentes para as outras opções do mercado é que elas evitam as aberrações na iamgem que costumam acontecer em produções 4K.
EVS: fluxo de trabalho em 4K como se fosse em HD
A transmissão do clássico marcou a estreia da nova unidade móvel da Mediapro, que é um dos principais grupos de produção e serviços audiovisuais da Espanha
Lentes Fujinon 4K Como uma câmera de alta-qualidade não é nada sem uma lente de boa qualidade, a Mediapro optou pelas lentes UA22x8 e UA80x9 da Fujinon, pensadas especialmente para ambientes em UHD. Já para a For-A, a empresa utilizou uma zoom Fujinon 85-300 mm, com montagem PL e Cabrio Servo Motor. A UA22x8 possui um design compacto e leve, com zoom de 22x e distância focal de 8 mm em grande angular e 176 mm em teleobjetiva. Seu sistema de foco flutuante controla vários grupos de lente de acorda com a distância da filmagem e oferece uma alta qualidade de imagem com alto contraste. A lente conta com um codificador de 16 bits capaz de oferecer saída
A unidade móvel da Mediapro também utilizou tecnologia da EVS nesta ocasião, demonstrando que é possível trabalhar em alta resolução com fluxos de trabalho similares ao empregados na produção em HD. Cinco servidores XT3 com quatro remotos, um remoto para a câmera For-A FT-One e um XFile 3 responsável pelas transferência de arquivos através de uma interface fácil compuseram o dispositivo da EVS na nova UM. Os servidores XT3 operam em ambiente 4K oferecendo 3 canais com um fluxo de trabalho idêntico ao HD, o que permite que os operadores da EVS criaem replays de forma instantânea, slow motions e highlights com a mesma familiaridade
Switcher, áudio e grafismo Para os trabalhos de corte, a Mediapro conta com um switcher Kahuna da SAM. Para o áudio, a unidade possui um console Studer Vista 1, monitores Genelec e intercom da RTS, permitindo a transmissão do sinal em áudio 5.1 em AC3, Dolby E e estéreo. Para o grafismo a unidade incorpora um sistema SportStat CG da wTVision sobre uma plataforma gráfica da Vizrt. O sinal foi distribuído pela Hispasat através do satélite 1D (30º Oeste) sobre o padrão DVB-S2 e codificação MPEG-4.
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Notícias
Panasonic no Rio 2016 A Panasonic fechou um acordo, pela primeira vez em sua história, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para oferecer soluções visuais durante as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A empresa instalará mais de uma centena de projetores compactos de alta luminosidade de 20.000 lumens (PTDZ21K2), assim como vários switchers 2M/E da linha AVHS6000 Series e outros equipamentos audiovisuais como telas de grande formato LED, sistemas profissionais de som, equipamentos de transmissão e câmeras de segurança. Além dos equipamentos, a empresa também desenvolverá o projeto do sistema de projetores, oferecerá assessoria técnica, assim como a operação e manutenção. “Nos tornamos sócios oficiais pela primeira vez e dar suporte às cerimônias dos Jogos Olímpicos marca o início de uma relação com visão de futuro entre a Panasonic e o movimento olímpico”, destacou o diretor executivo da Panasonic, Satoshi
Takeyasu, durante o CES 2016. “Não há dúvidas que o Rio 2016 terá cerimônias com características únicas e espetaculares, e que a tecnologia e os engenheiros da Panasonic contribuirão para entregar essa experiência sensacional para todos os espectadores, seja dentro do Estádio do Maracanã ou através da televisão para o mundo todo”, completa.
Companhia firmou acordo com Comitê Olímpico Internacional para instalar projetores e switchers nas cerimônias de abertura e encerramento
Cabo e conector unificados para transmitir sinais 8K Utilizando fibra óptica e modulação múltipla, a nova solução permite transmissão em grandes distância
A Panasonic anunciou o desenvolvimento de uma solução de um único cabo com conector que permite a transmissão de sinais de vídeo em 8K sem compressão. Atualmente, para transmitir um sinal de vídeo através de cabos com conector de uma fonte 8K para telas 8K são transmitidas imagens equivalentes a 4K utilizando quatro cabos HDMI e que depois são combinados para mostrar a resolução 8K, através de processamento de imagens. A proposta da Panasonic utiliza a tecnologia de fibra óptica de plástico para transmitir o vídeo em 8K através de um único cabo, com largura de banda e longitude melhoradas. A transmissão de alta velocidade por um conector de fibra óptica só é possível quando os eixos ópticos estão completamente alinhados. No entanto, quando o equipamento
e as partes de conexão do cabo são desmontáveis, é difícil alinhar com precisão os eixos ópticos na conexão, o que gera uma baixa conectividade ou outros defeitos. Isso dificulta a implementação de cabos de fibra ópticas em cabos de transmissão de vídeo com conectores desmontáveis. Neste projeto, no qual participou a KAI Photonics, uma start-up da Universidade de Keio no Japão, um dos pontos chave está nos conectores que adotam “fibras ópticas de plástico e sua tecnologia de conexão, através da utilização de interconectores tipo esferográfica”. Além disso, ao aplicar a tecnologia de modulação de nível múltiplo de sinais de banda larga da Panasonic, foi possível alcançar velocidades de transmissão superior aos 100 Gbps com um único cabo.
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Notícias
O espaço em 4K Agência Espacial dos EUA inicia a produção e leva material em 2160p 60 fps para o seu canal no YouTube. Imagens em 2160p a 60 fps trarão uma nova visão sobre a vida e o trabalho no espaço
O canal NASA TV UHD combina soluções da Harmonic, Broadcom, LG Electronics, Sigma Designs, STMicroelectronics e ViXS Systems
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NASA, Agência Espacial dos Estados Unidos, começou a produzir e subir vídeos em seu canal do YouTube a uma resolução de 2160p a 60 fps (Ultra Alta Definição). Depois de fazer algumas experiências em 4K, relacionadas principalmente com a gravação em time lapse da Estação Espacial Internacional (ISS), a agência anunciou que agora toda sua produção será em Ultra Alta Definição. A NASA assegura que “a visão da vida no espaço é um grande impulsionador para a introdução da Ultra Alta Definição 4K, proporcionando uma perspectiva sem precedentes sobre como é a vida e o trabalho a bordo da Estação Espacial Internacional. Nós daremos ao pesquisadores condições de trabalhar com material em alta resolução e velocidade de quadro, proporcionando muito mais informação sobre a ampla gama de experimentos que acontecem no dia a dia espacial. O 4K também permitirá as vistas mais impressionantes do planeta Terra e das atividades da Estação Espacial”.
Canon lança objetiva zoom para câmeras 4K Modelo CJ20ex7.8B possui zoom 20x e distância focal de 7.8 mm a 156 mm.
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ntecipado como um protótipo no último IBC, a Canon anunciou o lançamento do novo CJ20ex7.8B, uma lente zoom portátil 4K de 2/3” para broadcast profissional, com zoom 20x e longitudes focais que vão desde 7.8 mm a 156 mm. A nova objetiva oferece alto nível de desempenho, graças ao posicionamento otimizado das lentes e montagem precisa de seus componentes, com imagens de alta qualidade tanto no centro como nas bordas da imagem. O CJ20ex7.8B incorpora um multiplicador 2x, que permite uma boa qualidade de imagem mesmo na maior longitude focal dele, de 312 mm. PA
Harmonic em parceria para UHD com HDR A Harmonic e a NASA apresentaram seus primeiros trabalhos produzidos e distribuídos pela agência espacial em Ultra Alta Definição (UHD) com HDR durante o CES 2016. Em colaboração com a Broadcom, LG Eletronics, Sigma Designs, STMicrolectronics e ViXS Systems, esta experiência demonstra as possibilidades de produção e distribuição de imagens com HDR. “Existe toda uma expectativa da indústria da televisão em cima do HDR UHD, mas a verdade é que existe muito pouco conteúdo sendo produzido até agora”, aponta Peter Alexander, CMO da Harmonic. “No CES 2016 revelamos as primeiras imagens produzidas assim pelo canal NASA TV UHD, onde o público poderá apreciar este formato que rompe barreiras e é prova da interoperabilidade dos fluxos de trabalho na produção e envio de sinais HDR UHD”, destaca. Para comprimir as imagens, a NASA está empregando a plataforma Electra X3 da Harmonic, o primeiro processador para conteúdo UHD com decodificação full frame e full GOP UHD. PA
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Notícias
Beyerdynamic e Aractechlabs criam aplicativo para monitorar microfones App mostra padrão polar dos microfones em um ambiente de realidade aumentada.
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fabricante alemã de microfones Beyerdynamic e a empresa espanhola de tecnologia de realidade aumentada Aratechlabs, anunciaram o desenvolvimento conjunto do aplicativo Arapolarmic Beyerdynamic Edition. Voltado para profissionais e semiprofissionais de áudio, este aplicativo permite a monitoração da diretividade dos microfones Beyerdynamic usando um novo conceito baseado na tecnologia de realidade aumentada. Além disso, esse app possui uma base de dados com as características técnicas dos microfones Beyerdynamic, assim como uma tela detalhada de acesso à rede comercial da empresa, de forma que o profissional possa levar toda a informação necessária sempre em seu dispositivo. O Arapolarmic Beyerdynamic Edition funciona sem problemas em dispositivos como iPhone 5, 6 ou iPad 3, assim como dispositivos Android mais modernos. Nos dispositivos mais antigos é possível navegar pela biblioteca de microfones e especificações técnicas da fabricante. Este aplicativo torna possível a visualização do microfone e seu padrão polar, integrado em seu ambiente utilizando a tecnologia de realidade aumentada, oferecendo um reforço visual para mostrar as características direcionais de um microfone. Entre outras funções, o aplicativo permite “ver” o padrão polar em diferentes frequências do microfone utilizado ao vivo para adaptálo ao instrumentos ou minimizar a recepção de ruído de outros
O aplicativo permite “ver” o padrão polar em diferentes frequências do microfone utilizado ao vivo
instrumentos ou do monitor, tudo isso em tempo real. A versão específica dos microfones Beyerdynamic ainda não está disponível nas lojas de aplicativos no Brasil, mas a versão que integra microfones de outras fabricantes, como a Audio-Technica e a AKG, chamado apenas de Arapolarmic já está disponível no Apple Store e no Google Play. PA
Sound Devices lança superfície de controle CL-12 O dispositivo se integra ao console/gravador 688 e é voltado para mixagem ao vivo.
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Sound Devices anunciou a disponibilidade da controladora de faders lineares CL-12. O dispositivo é um acessório opcional de expansão do console/gravador 688 da empresa. Anunciado durante o IBC do ano passado, o CL-12 oferece 12 faders de 100 mm e é voltado para a mixagem ao vivo de múltiplos sinais de áudio. O CL-12 está disponível em dois modelos: O padrão CL-12 e o CL-12 Alaia, que oferece faders Penny & Giles e painéis laterais personalizados de madeira Blonde Maple ou Red Mahogany. Os modelos Alaia também serão distribuídos com painéis laterais de alumínio preto padrão. “O CL-12 expande as capacidades do 688 através de um único cabo USB, tornando as transições de setups cart-based para over-the-shoulder fácil e rápida para profissionais de produção”, aponta Matt Anderson, CEO da Sound Devices. Com o CL-12, o 688 ganha metering de LEDs, assim como vários botões dedicados para acesso rápido à funções chave, como controles de transporte, roteamento, nomeação. Oferece um equalizador paramétrico de 3 bandas para cada uma das 12 entradas e a habilidade de monitorar audio diretamente da porta de fone de ouvido da CL-12. Controles de
atalho adicionais incluem entradas para metadados, COMS e SuperSlot para monitoramento sem fio. O CL-12 também inclui portas para conexão de teclado USB para inserir metadados mais facilmente, controle remoto através de aplicações de terceiros e para uma lâmpada USB opcional. Disponível atualmente para o console/gravador 688, a empresa pretende oferecer suporte também para os produtos 664 e 633. No Brasil a marca é representada pela Eurobras: www.eurobrastv. com.br PA
Adeus aos Pre-Rools XPression Clips Ross se orgulha de apresentar o Xpression Clips, desenvolvido sobre a plataforma gráfica de maior crescimento na indústria. Xpression Clips está montado sobre o Xpression Graphic Engine e estabelece um novo padrão para servidores de produção em termos de operação, funcionalidade e custo benefício. Xpression Clips oferece uma flexibilidade incomparável que redefine o significado de um servidor para produção. Permite ingestar e reproduzir vídeos diretamente dentro de um ambiente virtual mesclando clips e gráfismo em 3D, assim como permite alimentar com vídeo e gráfismos o switcher de produção ou ainda os displays/videwall do estúdio. Xpression INcoder agrega a flexibilidade de criar watch folders para fazer transcoding e publicação em até 2 canais físicos, vários virtuais e integração via FTP com o switcher Carbonite e o Controle Mestre MC1, garantindo a eficiência da entrega da media para o playout. Contate o seu representante local da Ross para mais detalhes sobre o Xpression Clips & INcoder, assim como a integração com os produtos Ross. E conheça a mais poderosa soluçao para produção ao vivo.
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Notícias
Kodak revive a clássica Super 8 Empresa anunciou uma iniciativa que combina o filme analógico com funcionalidades digitais.
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ara celebrar os 50 anos da fabricação do filme de 8 mm, a Kodak anunciou uma iniciativa para reviver as clássicas câmeras Super 8. Durante o Consumer Electronics Show (CES) deste ano, em Las Vegas, a empresa apresentou um protótipo inicial que combina recursos analógicos clássicos do Super 8 com funcionalidades digitais, como gravação digital de áudio e visor eletrônico. Segundo a empresa, a iniciativa vai além da apresentação de uma nova câmera. Há previsão do desenvolvimento de uma linha de câmeras, serviços de desenvolvimento de filmes, ferramentas de pós-produção, entre outras. “É um ecossistema para o filme”, disse Jeff Clarke, CEO da Kodak.
O anúncio foi recebido com entusiasmo por alguns dos maiores cineastas do mundo que gostam do aspecto que o filme analógico dá às filmagens. J. J. Abrams, responsável pelo recente sucesso de Star Wars: O Despertar da Força, disse que a construção de uma nova câmera Super 8 é um sonho se tornando realidade. “Com um novo design lindo, lentes intercambiáveis e um esquema brilhante para o desenvolvimento e entrega da filmagem, esta câmera parece ser a ponte perfeita entre a eficiência do mundo digital e o calor e a qualidade do mundo analógico”, ressaltou. A empresa ainda não revelou mais nenhum detalhe do projeto, nem nenhuma previsão para o lançamento das câmeras. PA
Activeon lança câmera de ação 4K recarregável com energia solar A Activeon surpreendeu o mercado com o lançamento da primeira câmera de ação recarregável com painéis solares no CES 2016. A nova Slar X conta com uma tela tátil de 2”, bateria integrada recarregável de 1100 mAh, Wi-Fi integrado e estabilizador de imagem digital. Além disso, captura vídeos em 4K a 2160p graças a um sensor CMOS de 16 megapixels. Seu design inclui uma lente de cristal de alta precisão com sete elementos, com abertura de F/2,3 que permite usar a câmera em quatro modos diferentes de campo de visão. Para seu gerenciamento, conta com uma interface muito visual que se baseia em um menu que permite navegar entre os modos de vídeo e foto. A Solar X pode efetuar disparos a 16 MP a uma velocidade de 6 quadros por segundo e vem equipada com saída HDMI micro. “Desenvolvemos a Solar X com o objetivo de ser um dispositivo único no mercado graças a um perfil estilizado, a um sistema de lentes protegido com um fino cristal temperado e a um sistema exclusivo que aproveita o sol para carregar a bateria”, disse Frank Donato, vice-presidente
executivo da Activeon. A grande novidade desta câmera é a possibilidade de se conectar ao X Station, um painel solar que absorve e armazena a energia solar para carregar o Solar X. Este painel, que usa a tecnologia Burst Speed Charging, promete carregar a bateria da câmera em 80% em 30 minutos e até 100% em 60 minutos. A Solar X tem autonomia de até seis horas, sendo duas horas da bateria integrada e até quatro horas adicionais quando o X Station está totalmente carregado.
Câmera conta com sensor CMOS de 16 megapixels para gravar vídeos a 2160p
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Entrevista
Antes do play Conversamos com um executivo da Sambatech, empresa especializada na distribuição de vídeo online profissional, sobre os desafios e as soluções para este novo nicho de mercado Por Gustavo Zuccheratto.
Pedro Filizzola, diretor da Marketing da Sambatech.
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utilização do vídeo para a comunicação já é uma realidade mais do que concretizada. Não é a toa que um dos maiores grupos de mídia brasileiro é, essencialmente, audiovisual. No entanto, o consumo deste tipo de conteúdo passa por transições evidentes. Da grande tela dos cinemas com os seus rolos de filme, às televisões recebendo seus sinais através do ar e, agora para as múltiplas telas de vários tipos de dispositivo através da internet. De uma forma de consumir o conteúdo audiovisual para o outro, a tecnologia e a infraestrutura por trás do “play” muda drasticamente. Com o advento do vídeo online, algumas empresas se especializaram em oferecer a infraestrutura necessária para este tipo de serviço, como é o caso da Sambatech. Fundada em 2008, a empresa brasileira atende mais de 120 empresas, desde grupos de mídia, como a Rede Globo, a SBT e o grupo Abril, à empresas de educação à distância, como a Kroton Educacional e a Estácio, passando por grandes corporações, como Samsung, a TIM e a Oi, além de muitos outros. Conversamos com Pedro Filizzola, diretor de marketing da Sambatech, sobre a atuação da empresa neste mercado e a entrevista completa você confere abaixo. Panorama Audiovisual: O que a Samba Tech faz?
Pedro: A Sambatech é uma empresa de tecnologia. Nós ajudamos outras empresas a se comunicarem com o público e acreditamos que a melhor forma de fazer isso é através do video online. Desenvolvemos aqui uma plataforma para gestão e distribuição profissional de video na internet. Nós fornecemos a tecnologia para garantir que o vídeo toque. O que gostamos de falar aqui na área de marketing é que “você não imagina o quanto de coisas tem que acontecer por trás de um vídeo para que ele toque quando você clica no play”. E nem precisa se preocupar, porque quem cuida disso é a Sambatech. PAV: Os serviços prestados pela Sambatech se restringem à camada de software ou também incluem hardware? E como funcionam? Pedro: O que nós oferecemos é um solução SAS (Software como serviço). É como se fosse um YouTube para as empresas, um YouTube corporativo. Nós fazemos para as empresas, o que o YouTube faz para o cliente final. Atuamos com diversos segmentos. Atuamos no mercado de mídia e entretenimento, no mercado de ensino a distância, no mercado corporativo, mercado de transmissões ao vivo. Para cada público específico, nossa plataforma tem uma solução específica. No caso de grupos de mídia que atendemos, por exemplo, toda a
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Entrevista
Gustavo Caetano, fundador e CEO da Sambatech: Montei um negócio para revolucionar a experiência digital, mas onde eu posso me divertir
parte do gerenciamento do vídeo, desde colocar a descrição, colocar a imagem de capa, escolher a cor do player, publicação automática, depois analisar os relatórios, colocar publicidade, enfim, isso tudo é feito através da nossa plataforma e é distribuído de forma automática para os usuários desses canais. Nós somos responsáveis por toda a tecnologia que permite que o vídeo toque. PAV: E a estrutura física para tornar esse serviço possível? Pedro: Para isso,trabalhamos com uma rede de parceiros que fornecem a estrutura física para a distribuição do conteúdo. A gente orquestra uma rede de mais de 20 parceiros em torno de uma interface que construimos. Dois parceiros de destaque são a Amazon, onde nós somos o maior cliente deles no Brasil, trafegando hoje 20 petabytes. Outro é a Rackspace, que a gente usa para o hosting da nossa plataforma. PAV: Por que o streaming atrai a atenção de tantas empresas e quais os diferenciais que a Sambatech oferece? Pedro: A gente acha que a revolução da comunicação passa pelo vídeo online. Apostamos nesse mercado lá em 2008, quando o YouTube estava sendo comprado pelo Google, quando a gente viu que a comunicação digital por video online ia ser a tendência. E é o que eu sempre falo, as pessoas cortam custos em momentos de crise, mas ninguém para de assistir vídeo. Cada vez mais essa mídia tem se tornado uma parte do nosso cotidiano. Nós recebemos os relatórios dessas empresas que fazem medições, mês a mês o consumo de vídeo bate recorde. A Cisco, por exemplo, falou que daqui a cinco anos, 80% do consumo de banda da internet vai ser vídeo. Então cada vez mais as empresas, motivados pelos usuários finais, tem visto o vídeo online como a forma ideal de comunicar com a sua audiência. A partir daí, as empresas e as corporações viram que elas tinham que usar essa mídia, porque é algo que está cada vez mais presente
no nosso cotidiano. Se você não transpor esse cenário para o lado corporativo, a comunicação corporativa, o treinamento corporativo, acaba ficando muito chato e você acaba não engajando seu funcionário, o seu público interno. As empresas entenderam isso: faz parte da vida das pessoas consumir video online, então porque não utilizar isso para passar a minha mensagem de uma forma mais clara, mais dinâmica, mais objetiva? É isso que a entendemos e que os dados de mercado nos mostram, cada vez mais as pessoas tem consumido video streaming, evento ao vivo, evento sob demanda, então estamos surfando nessa onda. Nosso grande diferencial é que entendemos desse mercado. Desenvolvemos um know-how muito grande quando esse mercado estava se iniciando. Hoje temos um know-how de infraestrutura na nuvem e de iniciamento de vídeos que é singular, que nos coloca em um patamar de referência. Nós deixamos nossa plataforma no ar, as vezes com números maiores que os nossos fornecedores. E o outro ponto é a excelência de entrega do nosso serviço: os clientes contratam a Samba porque eles tem certeza de que a sua transmissão ao vivo, por exemplo, não vai cair, de que o seu vídeo vai tocar com qualidade. E outro ponto é contato próximo com o cliente: a gente simplesmente não entrega uma tecnologia e vai embora e vira as
“Atuamos no mercado de mídia e entretenimento, no mercado de ensino a distância, no mercado corporativo, mercado de transmissões ao vivo. Para cada público específico, nossa plataforma tem uma solução específica.”
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Entrevista
A gente acaba sendo um “hub” pulverizador desse conteúdo. costas para o cliente. A gente ajuda esse cliente a desenvolver a sua estratégia de vídeo pelo know how que a gente adquiriu. PAV: Quais são os principais diferenciais da plataforma Sambatech para emissoras de TV e canais por assinatura, em relação aos provedores gratuitos de vídeo online? Pedro: Para cada mercado a gente tem um argumento muito claro e forte na nossa cabeça. Um cliente como um grupo de mídia, por exemplo, não vai querer colocar o seu conteúdo no YouTube: ele quer seu player com a sua marca, que a abordagem seja personalizada para o seu cliente, para o seu usuário, para o seu público. Com a Sambatech ele tem uma tecnologia profissional para dar conta disso, onde ele vai conseguir colocar a publicidade onde ele quiser, onde ele vai conseguir gerenciar o vídeo da forma que ele quiser, onde o vídeo é dele, onde os relatórios e analíticos são muito mais precisos, muito mais a fundo nas pesquisas, coisa que o YouTube, uma plataforma grátis, não permite. Além disso, ele não quer limitar a sua distribuição em uma plataforma única, ele quer pulverizar esse conteúdo, quer distribuir para o seu site, para o próprio YouTube, distribuir para redes sociais, fazer com que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo. A plataforma da SambaTech permite que isso aconteça a partir de um clique. O conteúdo irá para o seu site - onde vai estar o seu player, a sua abordagem, onde você tem o controle total do seu usuário -, para o Facebook, para a redes sociais, para a outros canais de conteúdo.
“Se você não transpor esse cenário para o lado corporativo, a comunicação corporativa, o treinamento corporativo, acaba ficando muito chato e você acaba não engajando seu funcionário, o seu público interno.”
PAV: E entre os clientes corporativos/educação? Pedro: No caso de corporativo e instituições de ensino, a principal questão é a segurança e escalabilidade. A Kroton, por exemplo, que é nosso cliente, a TIM Brasil, que é nosso cliente, precisam que este vídeo esteja restrito, porque é uma informação confidencial. Por isso trabalhamos com o que há de mais moderno em segurança de vídeo, para dificultar ao máximo o download deste conteúdo, para fazer com que ele rode apenas naquele ambiente controlado pela instituição de ensino ou então pela corporação. Também há a questão da escalabilidade: fazer com que esse conteúdo seja pulverizado para os funcionários onde quer que eles estejam, principalmente ligados a questão da mobilidade, porque esses alunos e funcionários estão na rua, eles precisam consumir esse vídeo de onde eles estão. PAV: Quais itens de segurança incorporados aos serviços de streaming providos pela Sambatech impedem downloads, compartilhamentos e distribuições não autorizadas? Pedro: Segurança em vídeo é um arte, por mais que a gente trabalhe com o que há de mais moderno sempre vai ter pessoas querendo burlar esses parâmetros de segurança para tentar, enfim, baixar esse vídeo. A gente trabalha com alguns parâmetros que são bem comuns para os nossos clientes e que acabam dando conta do recado: Segurança por domínio, por exemplo, onde o vídeo só pode tocar naquele domínio definido pelo cliente. Uma segurança que chama SWF Verification, que o vídeo só toca no player que foi previamente configurado, ou seja, apenas no player da Samba. Temos o RTMP e o RTMPE, que dificultam ao máximo o download do conteúdo e o Geo-Blocking, restringindo o acesso do vídeo à um país pré-determinado. Em alguns casos, também oferecemos DRM, que é uma tecnologia para a entrega de conteúdo criptografado, permitindo o acesso apenas para aqueles usuários que tem autorização, que é voltado para aplicações mais robustas e que, obviamente, exigem um pouco mais de investimento PAV: A Sambatech desenvolve soluções próprias de DRM – gestão de direitos sobre o conteúdo – ou tem parcerias com terceiros?
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Entrevista
“Então é importante você descobrir o perfil do seu público específico, porque pode acontecer do seu público do YouTube ser diferente do público de outra empresa para o próprio YouTube. Você ter o conhecimento do seu público é o principal.“
Pedro: Neste caso trabalhamos com parceiros, porque tem empresas que são exclusivamente focadas nisso. Como não é nosso foco, preferimos não desenvolver essa solução própria, do zero, porque optamos por utilizar o que há de mais moderno e há empresas que são focadas somente nisso. Essa empresa está sempre buscando evitar que alguém burle o conteúdo e investindo e ao utiliza essas parcerias a gente acaba recolhendo os frutos de quem é especialista nisso. PAV: E quais são essas empresas? Pedro: Trabalhamos com algumas empresas, estamos sempre pesquisando as melhores empresas para poder trabalharmos juntos. PAV: Com quantos clientes a Sambatech trabalha hoje e quais os planos de crescimento? Pedro: Hoje trabalhamos com mais de 120 clientes B2B. E estamos com previsão de fechar o ano de 2015 com 48% de faturamento superior em relação ao ano passado, com planos de expansão geográfica, chegando a países como os EUA, e investir em nosso marketing de vendas. PAV: Em relação ao conteúdo, do ponto de vista do produtor, quais as possibilidades de monetização hoje em múltiplas plataformas? Pedro: A nossa plataforma já oferece a possibilidade de monetização. O cliente pode vender a publicidade e vincular no vídeo conforme ele quiser, assim conseguindo uma rentabilização maior. No YouTube, por exemplo, 45% da renda com publicidade vai para o YouTube, no nosso caso, essa receita vai 100% para o cliente. Se ele não tiver uma equipe de vendas e quiser ainda assim monetizar seu conteúdo, nós temos parceria com o Google, com o DFP, que é o network do Google e com a Samba Ads, que é uma das empresas aqui do nosso grupo, o Samba Group, que também vai ajudar a veicular publicidade para aquele perfil de público daquele canal. PAV: Você acredita que são necessários conteúdos personalizados para cada plataforma ou não, que dá para a usar o mesmo conteúdo em todas as plataformas? Pedro: Depende da estratégia do cliente. Se ele quer viralizar um conteúdo, as vezes é melhor montar um conteúdo que já vai ser embarcado em todas as plataformas, mas o ideal é que você tenda a construir aquela mensagem para aquele canal para que a mensagem seja mais receptível. Porque as vezes o conteúdo que funciona para a TV, não funciona para a internet. Se você colocar um vídeo de 1 hora na internet de um professor falando, muitas vezes, você não vai ter engajamento. Você identificar o perfil do público é a estratégia que vai te trazer o maior engajamento. Ou seja, no YouTube a minha linguagem vai ser diferente do meu canal, que é diferente da TV, que é diferente de rede social.
Então é importante você descobrir o perfil do seu público específico, porque pode acontecer do seu público do YouTube ser diferente do público de outra empresa para o próprio YouTube. Você ter o conhecimento do seu público é o principal. No caso da Samba nós até ajudamos nessa questão porque oferecemos relatórios que permitem que o nosso cliente saiba qual é o perfil da audiência que está consumindo seu vídeo. Então ajudamos a entender esse vídeo e criar conteúdo para esse tipo de perfil. PAV: Hoje, é necessário estar presente em diversas plataformas ou você acha que é possível se manter e competir no mercado distribuindo o conteúdo em apenas um meio de distribuição? Pedro: Isso tudo é uma questão estratégica de modelo de negócio, mas cada vez mais é importante você estar em diversas plataformas, porque o usuário está em várias plataformas. Tem momentos que eles [os usuários] estão em mais de uma plataforma, então é necessário criar estratégias nesse sentido. E a tecnologia de vídeo e a plataforma de vídeo tem que ser capaz de fazer isso acontecer, ou seja, pulverizar esse conteúdo para onde quer que o usuário esteja, seja numa rede social, num canal de vídeo, no própria site da empresa, cruzando conteúdos, então é muito importante estar em várias plataformas porque a chance de sucesso é muito maior. Se você limita seu conteúdo só para a televisão, você vai limitar seu público só para usuários de televisão, em horários específicos, então se você tem uma estratégia cross device e cross canal, aí sim vai fazer mais sentido e você vai ter mais chance de atingir a sua audiência.
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tribuir o vídeo. Ela tem que oferecer a possibilidade da criação de um modelo de negócio. O pequeno produtor de conteúdo pode criar um modelo que seja pay-per-view, que seja assinatura, enfim ele pode bolar através da tecnologia formas de viabilizar esse conteúdo. Seja um conteúdo premium, segmentado, de qualidade, então através da monetização da própria publicidade nos vídeos. Existem formas dele monetizar esse conteúdo e não ser somente um custo adicional para ele. PAV: Quais são as premissas técnicas e de segurança normalmente solicitadas pelos distribuidores de conteúdo? Pedro: É muito simples. Normalmente eles tem o conteúdo e eles podem escolher fazer uma integração com o site que eles tem, já por API, e aí tudo que for feito na plataforma, automaticamente já cai no site deles ou então ele pode simplesmente copiar o embed do player e colocar no site dele. É uma integração simples para acontecer. Mas a premissa é: eu tenho conteúdo e quero uma tecnologia profissional para distribuir. Aí depende de cada empresa. No caso de corporação, as vezes precisa integrar com a intranet. No caso de uma instituição de ensino precisa integrar com o LMS, com o sistema de ensino que eles tem. No caso de uma empresa de mídia, tem que integrar com o CMS, o software que eles fazem a gestão do conteúdo, então depende de cada caso.
Por isso que nós temos uma vantagem na comparação com o facebook, com o YouTube e com o Vimeo, onde você depende somente deles para poder distribuir seu vídeo, então você tem só aquele canal, enquanto que na nossa plataforma você consegue pulverizar para vários outros. PAV: No entanto, estar presente em diversas plataformas implica em custos adicionais que pequenas emissoras e produtoras de conteúdo não podem arcar, como contornar isso? Pedro: A plataforma de vídeo tem que ir além de simplesmente dis-
“A plataforma da SambaTech permite que isso aconteça a partir de um clique. O conteúdo irá para o seu site - onde vai estar o seu player, a sua abordagem, onde você tem o controle total do seu usuário -, para o Facebook, para a redes sociais, para a outros canais de conteúdo. A gente acaba sendo um “hub” pulverizador desse conteúdo.”
PAV: Quais são os desafios tecnológicos que se apresentam neste momento e como contorná-los? Pedro: O mercado de tecnologia é muito dinâmico, ele muda a todo momento. Principalmente a questão de banda, a gente adaptar o streaming à qualidade de banda do usuário é um desafio que a gente sempre enfrenta e sempre tenta contornar. A questão de sempre oferecer features mais interativos com o nosso player para aumentar o engajamento do usuário final com os nossos clientes. A questão de infraestrutura para gerenciar um número cada vez maior de banda, de tráfego dos nossos clientes. Para contornar esses desafios estamos investindo em tecnologia. Vemos o que há de mais moderno, fazemos testes, mas no final das contas o que importa é a experiência do usuário final, do cliente dos nossos clientes, porque se a pessoa que assiste o conteúdo dos nossos clientes está feliz, o nosso cliente está feliz. Nós temos, por exemplo, o nosso Labs que é o nosso laboratório de experiências com o nosso player, onde podemos testar captura de lides, links no meio vídeo, o vídeo que se redimensiona de acordo com a página, enfim, diversas outras formas, que assim conseguimos ver o que é melhor e o cliente quando começa a usar a gente consegue embarcar na plataforma. PA
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Reportagem
Plataforma de entretenimento all-in-one Enterplay apresenta proposta de entregar uma plataforma que reúne TV aberta, por assinatura, VOD, streaming de músicas, jogos e aplicativos para o público da classe C. Por Gustavo Zuccheratto.
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o começo do mês de dezembro o mercado brasileiro conheceu uma nova proposta de entrega de entretenimento digital. Trata-se da Enterplay, uma plataforma que reúne, em uma única interface, conteúdos de TV aberta, TV por assinatura, VOD, streaming de músicas, jogos e aplicativos. Com um modelo de negócio voltado para a disseminação do conteúdo para um público da classe C, a empresa 100% brasileira aposta em diversas parcerias – de tecnologia e de negócios – para oferecer alta qualidade em lugares onde, usualmente, os serviços de TV por assinatura não chegam. A Enterplay surge fruto da união de diversos profissionais que trabalham no setor de tecnologia há muito tempo, a maioria exMicrosoft, que após oito anos de planejamento e com recursos próprios e de um fundo familiar, lançaram a empresa. O serviço, disponível através do site www.enterplay.com.br, pode ser acessado de qualquer dispositivo conectado à internet, seja um computador, tablet, smartphone, TV ou set-top-box, com uma única senha de acesso. Com uma única conta, o usuário
pode conectar até 5 dispositivos, sendo que dois podem ser usados simultaneamente. Conversamos com o diretor de operações e presidente do conselho da Enterplay, Jorge Salles, sobre as estratégias para a consolidação da marca no Brasil e sobre algumas tecnologias empregadas dentro da plataforma. Panorama Audiovisual: Qual a proposta da Enterplay para o mercado? Salles: Eu vou falar um pouco sobre cenário para posicionar bem a Enterplay. As indústrias de entretenimento nasceram a partir de definição de infraestrutura. Por exemplo, na TV, o governo definiu que o espectro de TV é da frequência A até a frequência B e aí dividiram esse espectro em canais e aí a indústria criou equipamento de captação de imagem, compressão de imagem, transmissão de imagem e os televisores. Para o rádio, CD e DVD é a mesma coisa. Essas indústrias têm algumas características em comum. Primeiramente, são unidirecionais, pois transmitem o seu
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Reportagem
Jorge Salles, diretor de operações e presidente do conselho da Enterplay
conteúdo, o seu produto, e não tem como saber exatamente quem está consumindo o entretenimento. Além disso, os padrões adotados por cada indústria, usualmente, não são compartilhados. A partir disso, foram criados inúmeros aparelhos e, cada um trouxe uma complexidade para o usuário comum, que é a interface daquele aparelho específico e do controle remoto. Aí houve uma evolução de mercado, onde apareceu a internet e vários dos entretenimentos podem ser transportados pela internet. Só que o modelo adotado pelas empresas foi o modelo de criar aplicativo. Tanto as empresas que distribuem conteúdo, quando as que produzem conteúdo, estão lançando aplicativos ao mercado. O que aumenta ainda mais a complexidade pro usuário médio. Assim, o usuário médio, que já tinha problema com um monte de controle remoto, agora tem mais problema com mais desafios, com inúmeras interfaces de aplicativos, ínumeros equipamentos que agregam aplicativos, tem que saber fazer login, tem que saber que cartão de credito colocou, que senha colocou, e por aí vai. Então estamos vivendo em um momento, que eu acho que é de transição, onde a complexidade de se usar entretenimento é alta pro usuário comum, o usuário médio. E ela está aumentando. Achamos que aí há uma oportunidade muito grande de facilitar o entretenimento para este tipo de usuário, se a gente definir que a internet é a plataforma única. E foi o que a Enterplay fez. Se a internet é a plataforma única, eu posso contar com o canal de retorno. Com isso, eu sei o que o usuário está clicando, eu sei o que ele está abandonando, eu sei a propaganda que ele viu, a que ele não viu, entre outras coisas. Com isso, nós, como provedores de conteúdo, podemos aumentar a qualidade da experiência do usuário com o entretenimento. Dessa forma, definimos a Enterplay como uma empresa agregadora de entretenimento digital, numa só interface, em qualquer tela. Ela agrega TV aberta, TV fechada, TV paga, VOD, música, numa só interface em qualquer tela. E pra colocar a tela grande nessa experiência, a gente criou a Enterplay TV (leia mais no box). Eu tenho vários serviços que a plataforma faz e que hoje
não estão disponíveis do jeito que a indústria está entregando entretenimento. PAV: Vocês trabalham com quais provedores de conteúdo? Salles: Hoje nós temos parceria com praticamente todos os provedores de canais de TV Paga. A única empresa que a gente ainda não assinou parceria foi com a Globosat, a G2C. Estamos em inicio de conversa com eles. Mas são bem-vindos na Enterplay também. Nós temos uma parceria muito forte com a Sports Promotion, que é de conteúdo esportivo e, por isso, tem muito conteúdo que é exclusivo da Enterplay como o brasileirão sub-17, sub-20, todo o futebol feminino, paulistão série B e vários outros campeonatos estaduais, torneios de sinuca, de basquete, de vôlei, de futebol de salão, entre muitos outros. Vamos ter também alguns canais de grife, a Discovery, Viacom, a Turner, a ESPN, a Disney, a ScrippsNetworks, que tem a Food Network. Temos vários canais brasileiros, alguns inclusive inéditos no Brasil: há o grupo Baita Conteúdo que tem 6 canais e o grupo Box Brasil que tem 4 canais, tem CineBrasil, tem Band Art 1, Band Sports, Band News, enfim, todos os canais de grife e canais brasileiros de boa qualidade a gente está incluindo na grade.
“Achamos que aí há uma oportunidade muito grande de facilitar o entretenimento para este tipo de usuário, se a gente definir que a internet é a plataforma única. E foi o que a Enterplay fez”
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Grade de programação de TV por assinatura da plataforma web.
PAV: E esse conteúdo transmitido pelas TVs pagas também estará disponível em modalidade VOD? Salles: Sim. Vamos colocar todos os aplicativos que oferecem aquele conteúdo de maneira grátis pros assinantes e na maioria deles a gente vai ter um ícone junto a grade de canais e se você quiser sair do canal e ir pro aplicativo, é só clicar no ícone e não precisa nem fazer login, que a plataforma faz pra você. PAV: Mas isso não foge da proposta de ser uma plataforma totalmente integrada? Salles: Sim e não. Porque não tem jeito. Quando fazemos isso é porque eles não liberaram que aquele conteúdo ficasse dentro da nossa plataforma, eles exigem que seja via o aplicativo deles. O que fazemos para integrar neste caso, é integrar em nível de login, a pessoa com o mesmo login do Enterplay entra no aplicativo. PAV: Quanto às tecnologias empregadas pela plataforma, quais você destaca? Salles: É importante destacar que toda a plataforma, o player e a tecnologia de compressão foi desenvolvida por nós mesmos, da Enterplay. Quanto aos mecanismos de recomendação e busca, optamos por utilizar ferramentas de mercado que selecionamos. Com nossa tecnologia de compressão, que é única no mercado e extremamente eficiente e apropriada para a realidade da banda larga brasileira, nós conseguimos entregar qualidade Full HD em redes de 3.1 Mbps, HD em 2.6 Mbps e qualidade DVD em 0.7 mega de banda. Utilizamos uma arquitetura multi-DRM para a proteção de conteúdo. Estamos empregando uma tecnologia da CastLabs e hoje a gente tem DRM no nível máximo de segurança para qualquer sistema operacional em qualquer tipo de dispositivo. Para o engenho de recomendação, nós trabalhamos com a ContentWise, uma das líderes mundiais nesse mercado, que é o mesmo engenho de recomendação usado pelo grupo Disney. Tentamos usar ao máximo o HTML5 e o player é todo desenvolvido aqui. Há uma função que permite que o usuário
veja todas as qualidades possíveis que a Enterplay entrega. E tem uma marquinha verde mostrando o quanto o sinal que está chegando no aparelho suporta. Assim, o usuário saberá o quanto a rede dele suporta e poderá adaptar sua rede para ter mais benefício. Outra coisa que a gente fez no player foi deixar o usuário escolher o idioma tanto da legenda e do áudio. Se o filme ou o canal permitem, nós mostramos isso para o usuário e ele pode trocar sem precisar pausar e sem travamentos. Quanto à legenda, ainda é possível mudar o tamanho, a cor e a posição dela, o que facilita a usabilidade. Tem duas parcerias que consideramos de suma importância nessa área de plataforma. A primeira é a Level3, que é a nossa CDN. A outra parceria é a Casablanca Online, que possui os melhores teleportos do país, que usamos para receber a maioria dos nossos conteúdos via satélite. A Casablanca está conectada por fibra óptica a um outro parceiro de tecnologia que é a Ascenty, o datacenter que hospeda o Enterplay. E o backup nosso, pela está no Canadá. Então se acontece alguma catástrofe aqui no datacenter do Brasil, nós podemos manter o serviço pelo Canadá. PAV: Vocês deixam claro no posicionamento empresarial, desde o lançamento, que focarão bastante no público de classe C. No entanto, o preço do Enterplay TV é um tanto quanto salgado (chega ao mercado pelo preço de R$899) e, combinado com a assinatura de um pacote de TV por assinatura de, no mínimo, R$74,90 (ver box “Modelos de comercialização”, representa um custo relativamente alto para um consumidor de classe C. Como vocês encaram isso? Salles: A gente acha que todo mundo merece ter acesso aos entretenimentos com o mesmo tipo de qualidade. Não acreditamos que tirar qualidade pra baixar preço seja uma boa oferta e queremos ofertar coisas de qualidade a um preço justo. Para isso praticamos margens muito baixas. A EnterplayTV possui componentes eletrônicos de igual qualidade com o Apple TV. A gente não tem nenhum componente que perde,
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em termos de qualidade, de um AppleTV. O controle remoto da Apple TV, talvez, seja superior em nível de qualidade de componentes, mas no total a gente usa exatamente a mesma coisa. Quando projetamos a EnterplayTV , a gente fez questão que todos os fornecedores praticassem preços baixos, e eles o fizeram. Só que o dólar na época era R$2,10. Hoje o dólar está chegando a R$4. O que bombardeou a ideia de oferecer um preço baixo. Você vê que a própria Apple TV está sendo oferecida por R$1395 no site da Apple. A gente está falando de 899 e pra quem for cliente de rede homolagada pode receber o produto pagando um aluguel pequenininho ou até recebendo o produto em comodato. Então a minha resposta é: Eu estou de pleno acordo com vocês, que deveriamos praticar preços mais baixos, só que o dólar, no valor que está, não está permitindo. PAV: E como é esse trabalho com as redes homologadas? Salles: Nós trabalhamos com as ISPs (Internet Service Providers) de pequeno e médio porte. No Brasil há cerca de 3000 ISPs. Temos como meta 700 deles. Dentro dos 700, estamos com o objetivo de ter 50 no primeiro ano. Quando a gente fala de trabalhar com outra empresa integrada, a gente está falando de uma integração de todos os sistemas de gestão de processo: cadastramento de cliente, faturamento, CRM, central de atendimento, marketing. Pensando nisso, tomamos a iniciativa e integramos a Enterplay a três dos principais ERPs que os provedores usam: a Integrator, a RouterBox e a MKSolution.
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“Tem duas parcerias que consideramos de suma importância nessa área de plataforma. A primeira é a Level3, que é a nossa CDN. A outra parceria é a Casablanca Online, que possui os melhores teleportos do país”
Fizemos uma integração prévia com o nosso ERP e CRM e os ISPs que façam uso desses aplicativos, tem um processo de integração muito mais fácil e rápido. Os que não usam esses produtos, a ativação vai ser um pouco mais longa, mas é totalmente possível. Aí desenvolvemos uma parceria estreita com três empresas que vão atuar no mercado como “ativadoras de ISP”. E essas ativadoras vão treinar os ISPs a como vender os planos, a como fazer marketing desses serviços, a como atender uma chamada de suporte, e assim por diante. Os ISPs interessados em se integrar a nossa plataforma podem acessar o site www.enterplay.net.br e verificar todos os requisitos e orientações. PA
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Modelos de comercialização O Enterplay oferece pacotes de assinatura em diversas modalidades para os usuários. Para o VOD, há o chamado Plano Família, por R$19,90/mês, com mais de 2.000 títulos de gêneros variados que podem ser personalizados com coleções adicionais. Além disso, a plataforma oferece títulos gratuitos, para uma “degustação” do serviço, e filmes sob aluguel a preços variando de R$3,90 a R$18,90. Os planos de TV por assinatura começam por um pacote de R$19,90 por mês, com 15 canais de TV em alta definição para ser assistido em qualquer dispositivo. Este pacote conta, inicialmente, apenas com canais que permitem a transmissão de seu conteúdo via web, como a Fish TV, Super Sport 1, Prime e Music Box Brasil e Cine Brasil, por exemplo. Outros planos e serviços, como o acesso aos canais abertos da TV digital brasileira e canais que não permitem a transmissão via plataforma web, são ofertados apenas através da compra
do set-top-box da empresa, o Enterplay TV, ou de provedoras de internet homologados, já que alguns canais de TV por assinatura exigem protocolos de transmissão específicos para disponibilizarem seus conteúdos. Neste caso, há um plano básico de R$74,90/mês, com 50 canais (sendo 42 em HD), e um com plano completo, por R$114,90/mês, com 86 canais (sendo 72 em HD), entre os quais incluem-se canais como a Fox, Disney, ESPN, Discovery e Cartoon Network. Há pacotes opcionais, como o Pacote HBO e o Pacote Super Sport, com transmissão de conteúdo esportivo que, usualmente, não é transmitido em outros canais. Quanto aos serviços de streaming de música, a empresa trabalha com a rdio, no entanto, garante que está trabalhando para fechar uma parceria com um dos dois maiores serviços de streaming de música do mercado.
Enterplay TV
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Um dos componentes principais da plataforma é um settop-box, batizado de EnterPlay TV. Construída e distribuída pela Brasilsat, com projeto desenvolvido pela Enterplay, o dispositivo funciona como um conversor digital, para dar acesso a todos os canais de TV digital; ponto de acesso WiFi, através da conexão direta de cabo ethernet ao dispositivo; e permite, por meio de qualquer televisor (incluindo as TVs de tubo), acessar a plataforma EnterPlay para assistir filmes, séries, aplicativos (Facebook, Skype, e-mail etc.), jogos, navegar na internet, entre outras funcionalidades. O equipamento, que chega ao mercado ao preço de R$899, possui sistema Android, podendo baixar aplicativos, desde redes sociais a jogos, compatíveis com o sistema operacional. “O equipamento pode ser contratado de forma independente do serviço da EnterPlay”, aponta Jorge Salles. “O set-top-
box opera como um conversor digital e vem com alguns aplicativos pré-instalados, os quais funcionam mesmo sem conexão à internet. Já quando está conectado na web, ele traz funcionalidades que vão além de uma TV Conectada”, explica. A EnterPlay TV pode ser comandada por meio do controle remoto do equipamento, assim como de qualquer smartphone ou tablet, graças a um aplicativo gratuito que pode ser baixado na Google Play (iSmartRCU). Sua versão para IOS está prevista para o primeiro trimestre de 2016. A empresa oferece ainda um controle remoto opcional, o EnterPlay i8, com teclado e touchpad sem fio, voltado a facilitar a navegação, que chega ao mercado ao preço de R$179. O set-top-box EnterPlay TV e o controle EnterPlay i8 já estão disponíveis para venda nas lojas virtuais do Ponto Frio, Extra e Casas Bahia.
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BBC Worldwide anuncia parceria com a Enterplay A BBC Worldwide, braço comercial e principal subsidiária da British Broadcasting Corporation (BBC), anunciou a parceira com a EnterPlay, oferecendo aos assinantes da nova plataforma digital um vasto conteúdo de programas criados pela BBC. O pacote de produções da BBC disponível na EnterPlay vai de séries de ficção às premiadas produções de história natural, documentários científicos e produções infantis. “A integração de nossos conteúdos a plataformas de vídeo streaming, como a EnterPlay, é fundamental para a estratégia de crescimento da BBC Worldwide no Brasil e no resto da América Latina, já que nos permite complementar a presença de nossa marca na região e levar a novas audiências alguns dos grandes títulos que conquistaram a fama de nossa empresa ao redor do mundo”, afirma Anna Gordon, Vice-Presidente Executiva e Gerente Geral da BBC Worldwide para a América Latina/US Hispanic . “Essa parceria com BBC Worldwide é fundamental para nossa estratégia de oferecer conteúdos de qualidade para os usuários de qualquer lugar do país”, afirma Jorge Salles, Chief Operating
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Anna Gordon, VicePresidente Executiva e Gerente Geral da BBC Worldwide para a América Latina/US Hispanic
Officer da EnterPlay. “EnterPlay nasceu com a proposta de democratizar o acesso a entretenimento de qualidade, por meio de pacotes com preços acessíveis e uma plataforma que pode ser acessada pela internet, de qualquer dispositivo, seja ele um computador, tablet, smartphone, TV conectada ou um set-top-box”, acrescenta. Algumas das produções disponíveis na plataforma são as séries de drama Doctor Who, Sherlock e Luther. Nas produções de história natural estão Wild Brazil, Expedition New Guinea e Walking with Dinosaurs. Entre os programas infantis alguns destaques são Sara e o Pato, Charlie & Lola e Zingzillas.
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Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.
9 a 11 de março
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O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br
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Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor no mundo e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com
17 a 19 de Maio
AES BRASIL – 14º Congresso de Engenharia de Áudio www.aesbrasilexpo.com.br
24 a 26 de Maio de 2016
31 de Maio a 02 de Junho de 2016 PANORAMA SHOW
O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temaschave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br
Bit! International Audio-Visual Technology Trade Show
Esta será a 17ª edição do evento que reúne o mercado audiovisual espanhol e a sua indústria de broadcast. O evento é realizado pela IFEMA e parceria com a revista Panorama Audiovisual. www.ifema.es/broadcast_06
31 de Maio a 02 de Junho de 2016 Church Tech Expo
A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem.
4 a 7 de Junho
AES 140th Convention Paris (França) www.aes.org
10 a 14 de agosto Siggraph
Vancouver (Canadá) http://s2014.siggraph.org/
25 a 28 de agosto BIRTV
Beijing (China) http://www.birtv.com
a r o h r e u q l a r u a g aq u l r e u q l a u q m ee
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