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Colaboradores da Águas do Rio participam de simulação de cenários de emergência
“Eu não sabia de nada, levei um susto, estou abalado até agora, mas essa é a importância do treinamento, porque acontece uma coisa dessas e sem ele não saberíamos o que fazer, para onde ir. Foi um bom aprendizado que faz com que eu e meus companheiros trabalhemos em segurança”, contou o líder de manutenção da Águas do Rio, Nilson Samuel, após a experiência de uma simulação surpresa de cenário de Choque Elétrico, realizada pela equipe de EHS, responsável por treinamentos em Segurança do Trabalho, da superintendência Interior na base do Noroeste, em Itaocara. O procedimento faz parte do Plano de Atendimento à Emergência (PAE) elaborado pela equipe e que servirá de modelo para todas as unidades da Águas do Rio e Aegea.
Segundo o técnico de Segurança do Trabalho, Paulo Frez, além de uma exigência da legislação, o PAE foi idealizado não somente para atender normativas, mas principalmente baseado na política da Águas do Rio de cuidado com funcionários, vizinhança e meio ambiente.
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“O Plano foi elaborado por nós há alguns meses e agora está em fase de testes de aplicabilidade em cenários reais, para vermos o que ainda pode ser melhorado e assim seguiremos um cronograma de treinamentos, baseado nele”, explicou.
Para garantir a segurança dos colaboradores que atuam em todas as frentes da concessionária, o documento descreve orientações e procedimentos a serem seguidos em caso de incidentes, baseados em 27 cenários identificados como possíveis situações de emergências. “Vamos fazer treinamentos em todas as unidades do Interior para os cenários apontados como: afogamento, explosão, princípio de incêndio, rompimento de adu- toras ou tubulações, ataque de animal, entre outros”, enumerou a técnica Hana Gomes.
A equipe do EHS acredita que com o PAE disponível em todas as unidades da Águas do
Rio, em caso de incidentes, cada um que estiver presente no local saberá atuar de forma mais eficiente possível. “O PAE é de suma importância para o nosso negócio, pois realizando treina- mentos, como os que já fizemos, e essa simulação, o time estará preparado para evitarmos severas lesões ou minimizarmos os danos para os colaboradores e para o meio ambiente, em caso de ocorrer alguma emergência. Lembrando que sempre frisamos que é muito importante manter a calma e seguir as orientações”, frisou o técnico Ricardo Romano. O exercício de simulação do PAE foi acompanhado pelo gerente operacional Malcom Bispo, que avaliou a ação como uma prioridade para a concessionária e um passo fundamental para a garantia da segurança nas bases e unidades operacionais. “A ideia é que o plano seja implementado primeiramente nas unidades com maior fluxo de pessoas e posteriormente alcançar todas as que temos pessoas atuando e assim o PAE também será implementado nas demais unidades da Águas do Rio e da Aegea”, concluiu.
Carnaval 2023. A Secretaria Municipal de Turismo abriu edital para seleção de Agremiações Carnavalescas (escolas de samba e blocos carnavalescos) para o Carnaval 2023. O chamamento público é para seleção de agremiações carnavalescas para realização de apresentações artísticas durante Desfile na Avenida Raul Veiga, de 17 a 21 de fevereiro de 2023, que receberão repasse financeiro para execução de suas atividades. Exposição de Cordeiro 2023 com apoio do Estado. O Governo do Estado lançou a campanha “Apaixone-se pelo Rio”, que pretende resgatar o protagonismo do Rio de Janeiro como vitrine do país, nos próximos 10 anos. A ideia é promover os destinos das regiões turísticas do estado para a alta temporada das festas de fim de ano, férias e exposições agropecuárias. As autoridades cordeirenses já protocolaram na Secretaria Estadual de Turismo o pré-projeto para a Exposição Agropecuária de 2023, em face da sua tradição no Brasil.
Dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, dez ainda enviam seus resíduos a lixões, também chamados de vazadouros, que representam riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Juntas, as cidades de Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaperuna, Natividade e Porciúncula, no Noroeste Fluminense, além de Cordeiro, Resende, Teresópolis e São Fidélis, encaminham mais de 470 toneladas de lixo diariamente a vazadouros.
Os dados fazem parte de um mapeamento inédito feito por pesquisadores do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida (UVA), que mostra o diagnóstico da disposição final de resíduos sólidos urbanos no estado do Rio.
O grupo compilou dados de processos de licenciamento ambiental e fiscalização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O estudo deve ser apresentado no próximo congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em maio.
A pesquisa apontou que 76 municípios fluminenses enviam seus resíduos para 19 aterros sanitários licenciados no próprio estado, dos quais dez são operados por empresas privadas, dois por consórcios e quatro por prefeituras. Ao todo, essas cidades geram e destinam a esses locais aproximadamente 18 mil toneladas por dia, o que representa cerca de 97% do total de resíduos gerados no estado. Dentre os municípios restantes, seis (Carmo, Duas Barras, Santo Antônio de Pádua, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Varre-Sai) encaminham cerca de 100 toneladas diariamente para operadores de aterros em MG. A meta prevista no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), publicado em 2022, é acabar com lixões no Brasil até 2024. "Apesar de passar a sensação de que o problema está sendo equacionado no estado do Rio, o levantamento acende um alerta", explica Carlos Eduardo Canejo, professor do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da UVA e um dos idealizadores da pesquisa.