PLANEJAMENTO E ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V DOCENTES: ANDRÉ, KAREN E SIMONE DISCENTES: LETÍCIA M. GONÇALVES CARVALHO WALESKA NAYARA SILVA RIBEIRO
N
LEGENDA:
MAPA DE UBERLÂNDIA
Vias Estruturais
MAPA DO SETOR CENTRAL
Vias Arteriais Vias Coletoras Vias Marginais Vias de Transposição
MAPA DO BAIRRO NOSSA SENHORA APARECIDA
O Terreno localiza-se no Bairro Nossa Senhora Aparecida na cidade de Uberlândia/MG, o qual está localizado no Setor Central da cidade, dotado de uma satisfatória infraestrutura de saneamento, transporte e comunicação. O bairro Nossa Senhora Aparecida é antigo e já consolidado, com rede de transporte público, escolas, além de uma grande diversidade de serviços e comércios. Ao lado do terreno, localiza-se o Arquivo Público da cidade, além disso, localiza-se no bairro o Campus de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia e uma unidade do Sesc. Na análise dos cheios e vazios, percebe-se que apesar da área ser bem consolidada, há uma área significante de vazios, no qual abrange os fundos dos terrenos, a Praça da Participação, além de alguns lotes vagos. O projeto consiste em um conjunto de Habitação de Interesse Social como forma de qualificação urbana e proposta de melhoria das condições de habitação, além disso, o projeto irá prever uma área de ampliação do comércio e serviços.
CONDICIONANTES FÍSICAS LOCALIZAÇÃO
CHEIOS:
VAZIOS
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02/20
N
No entorno do terreno a maioria do uso das edificações é destinado a residências, além disso, como o terreno localiza-se em uma Zona Mista, possui usos mistos, com uma quantidade semelhante de serviços e de comércios, contando com lojas de diversas características, posto de combustível, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, escritórios de advocacia, entre outros, principalmente nas avenidas Afonso Pena, Floriano Peixoto e Cesário Alvim.
LEGENDA – GABARITOS: GABARITO - 1 PAVIMENTO GABARITO - 2 PAVIMENTOS GABARITO - 3 PAVIMENTOS GABARITO - 4 PAVIMENTOS GABARITO - 5 -8 PAVIMENTOS SEM CONSTRUÇÃO
LEGENDA – USO E OCUPAÇÃO: COMERCIAL SERVIÇOS INSTITUCIONALL RESIDENCIAL MISTO: RESID. E COMÉRCIO
Observando a análise do gabarito, percebe-se o predomínio de edificações com apenas um pavimento no entorno imediato do terreno, sendo elas relacionadas com o uso residencial. Assim, não há interferência de insolação das edificações vizinhas em relação ao terreno.
VAZIOS
CONDICIONANTES FÍSICAS ANÁLISE DO ENTORNO
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03/20
N
VOLUMETRIA Zona
Taxa de Ocupação Máxima (%)
Coeficiente de Aproveitament o Máximo
Afastamento Frontal Mínimo (m)
Afastamento Lateral e Fundo Mínimo (m)
Testada Mínima (m)
Área Mínima do Lote (m²)
ZM
60
3
3
1,5
10
250
Fonte: Lei de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo do Município de Uberlândia/MG
Multiplicando-se a área do lote pelo Coeficiente de Aproveitamento, obtémse a área total máxima permitida de construção:
Multiplicando-se a área do lote pelo fator da Taxa de Ocupação Máxima, obtém-se a área máxima da projeção horizontal da edificação:
11.040 m²
2.208,0 m²
As condições da absorção das águas pluviais no lote deverão ser preservadas, mantendo uma porcentagem mínima da sua área livre de impermeabilizações.
Mínimo: 20% da área
TO = 40%
TO = 60% Afastamento lateral Afastamento frontal
CONDICIONANTES FÍSICAS RESTRIÇÕES MUNICIPAIS
BAIRRO NOSSA SENHORA APARECIDA – ZONA MISTA
De acordo com o Zoneamento da cidade de Uberlândia, o terreno se situa em uma Zona Mista (ZM), sendo permitido nessa zona o uso de: Habitação Unifamiliar, Habitação Multifamiliar Horizontal, Habitação Multifamiliar Vertical, habitação de interesse social, Comércio Varejista Local, Serviço Local, Equipamento Social e Comunitário-Local, Indústria de Pequeno Porte e Usos Mistos. Na Zona Mista, a taxa de ocupação permitida é de 60%. Para casos de Habitação Multifamiliar Vertical (H2V) com mais de 4 pavimentos, a taxa de ocupação abaixa para 40% (mantendo a taxa de 60% para o primeiro pavimento).
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01/ 04/20
N
TOPOGRAFIA
Corte do terreno paralelo à Rua Natal.
O entorno imediato do terreno além das residências, possui uma variedade de comércio e serviços. Atualmente o terreno encontra-se cercado por um muro, e no seu interior possui vegetações daninhas. A calçada ao redor do terreno é de concreto e na parte em frente a Avenida Cesário Alvim possui vegetação. Em relação ao levantamento topográfico, o terreno possui um desnível de cerca de três metros, sendo relativamente pouco. Além disso, vale destacar o eixo visual que o terreno tem para o Bairro Tibery, no qual será valorizado no projeto.
LEGENDA: TERRENO: ÁREA TOTAL:3600m² A. PERMEÁ AVEL mínima: 720m² A. CONSTRUIDA permitida:2160m² POSTES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA VEGETAÇÃO EXISTENTE ACESSO AO TERRENO PONTO DE ÔNIBUS COM ABRIGO LINHA A114 (TIBERY -CENTRO) SENTIDO DAS VIAS EIXO VISUAL PANORÂMICO- B.TIBERY
1 ARQUIVO PÚBLICO 2 GARRA PNEUS 3 POSTO DE COMBUSTÍVEL 4 RESTAURANTE 5 LOJA DE MATERIAIS ELÉTRICOS 6 CONFECÇÃO DE UNIFORMES 7 GINÁSIO ESPORTIVO 8 ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA 9 LOJA DE ACESSÓRIOS PARA CARRO
Esquina da Av. Cesário Alvim com a Rua Natal.
Vista do terreno na Av. Cesário Alvim.
10 LOJA DE VIDROS
11 BAR E LANCHONETE 12 AUTO MECÂNICA 13 GESSO - ARTE E FORRO 14 LOJA DE PRODUTOS CERÂMICOS Vista do terreno por cima do muro, mostrando o eixo visual do B. Tibery no fundo.
CONDICIONANTES FÍSICAS ANÁLISE DO TERRENO
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05/20
Em edificações e equipamentos urbanos existentes onde a adequação dos corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 1,50 m. Neste caso, a largura mínima de corredor em rota acessível deve ser de 0,90 m.
deslocamento de pessoas em pé
Dimensões referenciais para
.
“A norma estipula alguns parâmetros e critérios para serem seguidos ao fazer um projeto de uma edificação com o propósito de estabelecer uma boa acessibilidade. “Ela visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente da idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.”
Área para manobra sem deslocamento
Dimensões do módulo de referência
CONDICIONANTES FÍSICAS
NORMAS DE ACESSIBILIDADE - 9050
Circulação: Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; 1,50 m para corredores de uso público; Maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas
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06/20
Sinalização e tipos de vagas: As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência devem: •
Ter sinalização horizontal conforme figura
•
Contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastada da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de estacionamento paralelo, ou perpendicular ao meio fio, não sendo recomendável o compartilhamento em estacionamentos oblíquos;
•
Ter sinalização vertical para vagas em via pública, conforme figura e para vagas fora da via pública
•
Quando afastadas da faixa de travessia de pedestres, conter espaço adicional para circulação de cadeira de rodas e estar associadas à rampa de acesso à calçada;
•
Estar vinculadas a rota acessível que as interligue aos pólos de atração; estar localizadas de forma a evitar a circulação entre veículos
CONDICIONANTES FÍSICAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE - 9050
Dimensionamento de Rampas A inclinação das rampas, conforme figura, deve ser calculada segundo a seguinte equação: i = h ×100 / c
Onde: i é a inclinação, em porcentagem; h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal.
Inclinação admissível em cada segmento de rampa i%
Desníveis máximos de cada segmento de rampa h
Número máximo de segmentos de rampa
5,00 (1:20)
1,50
Sem limite
5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16)
1,00
Sem limite
6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12)
0,80
15
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07/20
DORMITÓRIO
BANHEIRO
COZINHA
DIMENSÕES MÍNIMAS PARA ATENDER A NORMA 9050 NO INTERIOR DO APARTAMENTO TIPO
•
Permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.
•
Permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população
Principais medidas em caso de incêndio são: Acesso da viatura à edificação e áreas de risco Separações entre edificações Segurança estrutural das edificações Compartimentação vertical Controle de materiais de acabamento Saídas de emergência Elevador de emergência Controle de fumaça Gerenciamento de risco de incêndio Brigada de incêndio Alarme de incêndio Sinalização de emergência Extintores Hidrantes Chuveiros automáticos Resfriamento Espuma Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas Controle de fontes; O terreno está bem localizado quanto ao Batalhão de Corpo de Bombeiros; que fica apenas 650m de distância, portanto em caso de incêndio o auxílio será rápido.
CONDICIONANTES FÍSICAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE E DO CORPO DE BOMBEIROS
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08/20
N
O terreno está bem posicionado em relação a insolação, devido ao fato de estar longitudinalmente para a Avenida Cesário Alvim, orientada para o Sudeste que recebe a maior incidência o ano todo apenas durante a manhã. Neste caso, as piores fachadas estão orientadas para Rua Natal, e para Avenida Floriano Peixoto, que recebem insolação durante a tarde a maior parte do ano. A fachada Nordeste, Rua Belém, apesar de receber incidência durante a tarde em uma pequena parte do ano, tem resolução mais fácil, e pode ser melhorada com o uso de brises e elementos horizontais
GABARITO - 1 PAVIMENTO
Os ventos predominantes na cidade de Uberlândia são a nordeste. Sendo assim, a fachada com mais privilégios quanto à ventilação estaria orientada para a Rua Belém. Além disso, o gabarito voltado para a fachada Noroeste possui predominância de gabarito com um pavimento, o que favorece a circulação do ar.
GABARITO - 2 PAVIMENTOS GABARITO – 4 PAVIMENTOS GABARITO - 5 PAVIMENTOS
SEM CONSTRUÇÃO VENTOS PREDOMINANTES (NE)
R. Natal CONDICIONANTES FÍSICAS INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO
R. Belém
Av. Cesário Alvim
Av. Floriano Peixoto
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09/20
A partir da análise da carta bioclimática para Uberlândia – MG, é possível perceber que esta cidade possui grande parte das horas diárias durante o ano de conforto climático no interior do ambiente, em que o percentual de horas confortáveis são de 63,2%. Contra 18,6% de horas desconfortáveis por frio e 18,1% de horas desconfortáveis por calor. Além disso, é possível analisar que a cidade de Uberlândia possui uma grande amplitude térmica que é por volta de 23°C, pois a temperatura mínima é por volta de 10ºC e a máxima de 33°C. Outro aspecto importante e amplitude da umidade relativa do ar que é entre, em sua grande maioria de horas anuais, 20% e 90%. Pode-se observar também que existe, durante o ano, um variação de 4 à 16 gramas por quilo de ar. É possível relacionar com a informação que em clima tropical úmido, o qual Uberlândia pertence, o clima se comporta basicamente como, verão: quente e úmido e inverno: frio e seco, o que justifica as grandes amplitudes na temperatura e umidade relativa
Por meio da Carta Bioclimática de Givoni, em que considera as condições internas, vestimenta e atividade de trabalho leve, algumas estratégias projetuais são destacadas para as edificações implantadas na cidade, afim de maximizar o desempenho térmico natural. Assim, destacamos a necessidade de ventilação e resfriamento evaporativo nas horas quentes e de massa térmica com aquecimento solar nas horas frias, de forma simultânea. Nesse sentido, deve-se dispor as aberturas da edificação de forma que fiquem adjacentes ou opostas, a fim de obter renovação do ar no ambiente por meio da ventilação cruzada. Além disso, as aberturas têm que possibilitar a ventilação da edificação no verão e serem passíveis de isolamento térmico no inverno, evitando perdas de calor. Assim, as janela podem ser de vidro, combinadas com sistema de brises e venezianas para filtração da luz solar. Combinadas com as estratégias anteriores, é interessante fazer o uso de peitoril ventilado, que permite a entrada de vento mesmo nos dias de chuva e como estratégia para resfriamento evaporativo, aconselhamos o uso de vegetação no exterior da edificação, como áreas gramadas ou arborizadas, ao lado de aberturas, pois a vegetação ajuda a umidificar o vento por meio da evapotranspiração, reduzindo a carga térmica do ambiente. Desse modo, é indispensável reconhecer que as interseções entre as estratégias são necessárias devido ao comportamento climático da cidade de Uberlândia, garantindo assim, maior conforto ambiental para os usuários.
FONTE: LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência Energética na Arquitetura,
CONDICIONANTES FÍSICAS CONFORTO AMBIENTAL
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10/20
STEEL FRAMING (ESTRUTURA DE AÇO) O dimensionamento da estrutura é regido em norma pela ABNT - NBR 14.762, em que as modulações são feitas de 1,20 x 2,4 m ou 1,2 x 3 m O sistema possibilita erguer edificações com até sete pavimentos integralmente com perfis de aço galvanizado.
•
Atende as Normas de Isolamento Acústico e Térmico – NBR15575
ETAPAS BÁSICAS DE EXECUÇÃO • • • • •
•
Terraplanagem Fundação Montagem da estrutura metálica Envelopamento (fechamento lateral e cobertura). Conjuntamente com o envelopamento devem ser instaladas tubulações elétricas e hidráulicas Instalação das mantas termo acústicas entre as paredes e forro Instalação de esquadrias, portas e janelas
•
Piso e acabamento.
•
CONDICIONANTES ECONÔMICAS MATERIAIS
CONSTRUÇÃO LIMPA
PAINÉL PARAFUSADO
SISTEMA CONSTRUTIVO
•
SISTEMA COMPOSTO:
VANTAGENS EM RELAÇÃO A ALVENARIA:
• • • • • • •
• • • • • • • • •
Painéis Estruturais Painéis de Vedação ( Vigas/ Treliças primárias e secundárias Tesoura de Telhas Estrutura de Lajes Revestimento – PLACA CIMENTÍCIA Fundação em Radiê + Armação ou Baldrame
Flexibilidade de Layout Retorno do Capital Investido Fácil Manutenção 6% do peso da Alvenaria Facilidade de Auditoria Menor Impacto Ambiental Construção Limpa Racionalização da Obra Processo de Industrialização Personalizado
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11/20
PLACA CIMENTÍCIA
PAREDES - GESSO ACARTONADO
LAJE STEEL DECK
•
Sistema de vedação para a estrutura de Steel Framing
•
•
É uma laje mista composta de aço galvanizado e uma camada de concreto
•
São painéis sanduíches preenchidos por isolantes termo acústicos
•
O aço se comporta como uma “telha trapezoidal que serve como fôrma para durante a concretagem e como armadura positiva.
•
Encaixados no perfil metálicos da estrutura
•
Constituídos por concreto leve reforçado uma camada de vidro padronizados
CARACTERÍSTICAS:
• • • • • •
Estáveis Incombustíveis Inerentes a ação da água Maleáveis Duráveis Permite todos os tipos de revestimentos
CONDICIONANTES ECONÔMICAS MATERIAIS
No projeto em questão será utilizado como sistema de vedação entre os comidos internos.
•
Sistema sustentado por perfis estruturais, que podem ser de madeira ou aço galvanizado.
•
Espessuras: 48mm; 70mm ou 90mm,
CARACTERÍSTICAS • • • • • • •
Praticidade Versatilidade Flexibilidade Resistentes ao fogo Leve Rapidez na montagem Acabamento uniforme
CARACTERÍSTICAS: • • • •
Permite a redução do peso da estrutura Exige menor altura de seção transversal Ocasiona um ganho no pé direito da construção Sistema compatível com a estrutura de Steel Framing
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12/20
Segundo com Sinduscon – MG, os custos unitários básicos de construção (CUB/ m²) desonerado de ABRIL de 2017 para o conjunto habitacional – Projeto de Interesse Social é de R$846,13 / m2.
COBOGÓ
CONCREGRAMA
CARACTERÍSTICAS:
Feito de concreto, esse material:
• • • • • •
• • •
Dispensa contrapiso, Dispensa rejunte Auxilia a drenagem do solo
•
Utilizados para conservar a grama nas passagens e estacionamentos de veículos.
•
Este tipo de piso faz a pavimentação ecológica da obra.
Filtra a incidência solar direta Permite que haja ventilação Elemento plástico interessante Diversidade de materiais Diversidade de formas Efeito de luz e sombra na edificação
“Nos trópicos a luz do sol incide de forma generosa. Os elementos vazados desenham a sombra nos pisos e paredes, um efeito que transforma todo o ambiente para quem o vê desde o exterior e interior.”
.
CONDICIONANTES ECONÔMICAS MATERIAIS E CUSTOS
•
A principal vantagem do concregrama é minimizar o problema de percolação (drenagem) de água no subleito
5.200 m² = R$ 4.618,28 Sendo que: “Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporado”
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População
CARACTERÍSTICAS GERAIS
PERFIL FAMILIAR BRASILEIRO
Bairro Nossa Senhora Aparecida
11.390
Área (Km²)
Nº de Domic.
Masc.
Fem.
1.71
4.678
5.195
6.195
Sexo
FAIXA ETÁRIA Meno s de 1 Ano 77
01 a 04 Anos
05 a 09 Anos
10 a 14 Anos
15 a 19 Anos
20 a 24 Anos
25 a 29 Anos
30 a 34 Anos
35 a 39 Anos
40 a 44 Anos
45 a 49 Anos
50 a 54 Anos
55 a 59 Anos
60 a 64 Anos
65 a 69 Anos
70 a 79 Anos
80 a 89 Anos
90 a 99 Anos
355
445
647
869
1.176
1.011
837
745
781
821
753
677
563
476
742
346
65
100 Anos ou mais 4
DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES Total
4.207
Até 1/2
Mais de 1/2 a 1
6
319
Classes de rendimento nominal mensal domiciliar (salário mínimo) (1) Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 5 Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 616
1.538
1.054
458
156
Sem rendimento (2) 60
PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE, ALFABETIZADAS Total 10.720
5 a 9 anos 366
10 a 14 anos 643
15 a 19 anos 868
Grupos de idade 20 a 29 anos 30 a 39 anos 2.182 1.567
40 a 49 anos 1.589
50 a 59 anos 1.408
60 anos ou mais 2.097
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO DAS PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE (%) Total
Grupos de idade 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 97,8 82,3 99,4 99,9 99,8 99,1 99,2 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. In: Website Prefeitura Municipal de Uberlândia. Organizado por autoras.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). In: Website Gazeta do Povo.
Fonte: marketing.com.br/estatisticas
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS PÚBLICO ALVO
50 a 59 anos 98,5
60 anos ou mais 95,5
O projeto irá ter uma abrangência a nível municipal, assim o conjunto habitacional pretende atender não só os moradores do bairro, mas também a comunidade local, criando espaços públicos de lazer e qualidade. A nível nacional, percebe-se que a população brasileira pertence à vários tipos de perfis familiares. Além disso, no gráfico ao lado, mostra a classificação social de Uberlândia, na qual a maioria da população municipal pertence a classe B2 e C1. O projeto é destinado às classes de renda baixa à média-baixa, sendo da faixa 2 do Programa Minha Casa Minha Vida. Outro aspecto notável do público alvo do bairro é que a faixa etária dos moradores é equilibrada, possuindo diversidade de gerações.
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SOZINHA
UNIDADE HABITACIONAL
DORMITÓRIO
BANHEIRO
SALA
50 m²
MONOPARENTAL
ÁREA DE SERVIÇO
ÁREAS COLETIVAS EXTERNAS
O programa do projeto consiste em um conjunto Habitacional Vertical que será implantado em um terreno de 3.600 m², com espaços de integração coletiva e pública, além de uma área para comércio e serviços. Além disso, a proposta é criar uma variedade tipológica das unidades, contemplando as variações de área de 50, 60 e 70 m², sendo elas modulares e flexíveis. Cada uma destas variações de área visa possibilitar a adaptação de acordo com os diferentes tipos de perfis familiares. Assim, o programa de necessidades foi pensado de acordo com as atividades humanas previstas dentro das unidades habitacionais e no exterior, considerado o isolamento ou a integração destes ambientes, conforme os diferentes tipos de usos.
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS PROGRAMA DE NECESSIDADES
NUCLEAR
60 m²
70 m²
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EXPANDIDA
Diagrama das relações dos espaços da unidade habitacional de acordo com a integração das diferentes atividades.
DINKS
COZINHA
15/20
Arquitetos Gabriel Verd e Simone Solinas Localização Espanha Ano do projeto 2016
Arquiteto: Paulo Marcos Paiva de Oliveira Concurso Habitação para Todos – São Paulo Ano do projeto 2010
SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS
ESPAÇO COLETIVO NOS PAVIMENTOS
POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO FILTRO –IMPEDIR INSOLAÇÃO DIRETA
“As especificações técnicas e formais, além dos sistemas construtivos da propostas foram elaborados no sentido de cumprir com os padrões usuais econômicos e de qualidade nas residências de acolhimento oficiais, fazendo com que as unidades fossem estética e funcionalmente agradáveis para a vida dos futuros inquilinos dos imóveis.”
CONDICIONANTES CONCEITUAIS REFERÊNCIAS PROJETUAIS
DIVERSIDADE DE CORES
DIPOSIÇÃO LINEAR – FAVORECER A VENTILAÇÃO CRUZADA
“Buscou-se trazer novas alternativas para a Habitação de Interesse Social, procurandose: a melhor técnica, o melhor preço considerando-se o perfil de renda da população abrangida; as condições de repetição da unidade da melhor solução encontrada e o melhor pra de execução”.
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16/20
CONJUNTO HABITACIONAL
ENTORNO
UNIDADE HABITACIONAL
Equipamento Coletivo
Quanto Você se Adaptou ao seu…
Equipamentos Esportivos
Quanto Você se Identifica com seu… Privacidade entre as Áreas Íntimas e…
Áreas Verdes
Privacidade entre os Moradores do…
Cultura
Privacidade em Relação aos Vizinhos Quantidade de Móveis que Você Tem…
Educação
Adequação dos Móveis Antigos no…
Saúde
Divisão Geral dos Espaços Transporte Público
Tamanho Geral do Apartamento
0%
Facilidade de Limpeza e Manutenção
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Totalmente Satisfatório
Satisfatório
Insatisfatório
Totalmente Insatisfatório
Qualidade dos Materiais de…
Médio
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% Ótimo
Quantidade de vagas de…
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
PREDOMÍNIO DAS ATIVIDADES POR CÔMODO
Acessibilidade a pessoas com restrição… Quantidade e Conservação das Áreas… Quantidade e Qualidade de… Relação de Custo e Benefício da tada… Nível de Convivências entre Vizinhos Limpeza e Conservação dos Espaços… Aparência Geral Qualidade da Construção Geral Proximidade a Equipamentos de… Proximidade ao Local de Trabalho
Localização em Relação à Cidade
Ótimo
FALTA DE ATRATIVIDADE CULTURAL FALTA DE ÁREAS VERDES FALTA DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS
CONDICIONANTES CONCEITUAIS RESULTADOS DE APO
Bom
REPETIÇÃO
20%
Regular
40% Ruim
60%
80%
100%
Péssimo
MONOTONIA
VALORIZAÇÃO DO AUTOMÓVEL BAIXA QUALIDADE DAS ÁREAS VERDES BAIXA QUALIDADE DAS ÁREAS COLETIVAS
PROBLEMÁTICAS
0%
PROBLEMÁTICAS
PROBLEMÁTICAS
DISPOSIÇÃ DAS UNIDADES DE EDUCAÇÃO NO BAIRRO
Segurança em relação à rua Privacidade em relação à rua
MONOFUNCIONALIDADE DOS DORMITÓRIOS TAMANHO REDUZIDO DA COZINHA E LAVANDERIA INFLEXIBILIDADE
FALTA DE PRIVACIDADE
BAIXA QUALIDADE DOS MATERIAIS
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O projeto de Habitação Social no bairro Aparecida será idealizado para atender famílias que se enquadra na configuração da Faixa 2 do programa federal Minha Casa Minha Vida.
AMBIENTAL
O estudo preliminar do bairro demonstra que o local da implantação está consolidado, demonstrando um elevado grau de urbanidade, mobilidade satisfatória, diversidade de usos, ou seja, constrói um cenário diferente do habitual para a implantação de conjunto de Habitação Social, já que infelizmente há marginalização desse tipo de construção ocorre normalmente. Nesse sentido, o desenvolvimento da solução espacial e formal do projeto será norteado por conceitos teóricos contemporâneos como sustentabilidade, identidade local e habitabilidade através desses conceitos o projeto busca propiciar o desenvolvimento de valores como o convívio equilibrado sociocultural com o meio ambiente, desenvolvimento da consciência ecológica e aprimorar o sentido de habitar.
SOCIAL
ECONÔMICO
SUSTENTABILIDADE
SEGURANÇA
Os conceitos que geram qualidade ambiental urbana estão atrelados à princípios projectuais específicos que quando atingidos no desenho urbano e arquitetônico é possível vivenciar o conceito nortear do
SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO
PROJETO HABITABILIDADE
IDENTIDADE CULTURAL CONEXÃO SOCIOCULTURAR E NATURAL
BEM - ESTAR
QUALIDADE
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO
projeto (diagrama). (VITAL, 2012)
CONDICIONANTES CONCEITUAIS REFERÊNCIAS CONCEITUAIS E PARTIDO
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RUA
RUA
NATAL
BELÉM
ACESSO PRINCIPAL
AVENIDA CESÁRIO ALVIM
DISTRIBUIÇÃO DAS TIPOLOGIAS 50m²
60m²
70m²
ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO
Espaço coletivo entre as unidades habitacionais
Espaço destinado ao estacionamento e paisagismo
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Térreo com unidades habitacionais acessíveis
Topografia Modificada O espaço de comércio e serviço será no térreo de um dos blocos 2 BLOCOS DE 6 UNIDADES HABITACIONAIS POR PAVIMENTOS 54 UNIDADES DENSIDADE ESTIMADA – 0,06 hab/ m²
ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO
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