Walter Pereira - Portfólio Arquitetura

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W ALTER

PEREIRA A r q u i t e t u ra Portfรณlio 2018


Arte digital com Low Poly


W ALTER

PEREIRA EDUCAÇÃO wmanoel.pereira@gmail.com (21) 999167351 27/09/1993 Rio de Janeiro / Brasil

[2012 / 2017] UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo [2010] SENAC-RIO Ambientação de Interiores Residenciais EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

HABILIDADES TÉCNICAS AutoCAD DraftSight Sketchup Photoshop

Nível Avançado Word Excel Power Point Nível Intermediário Illustrator V-Ray

Revit 3dS.Max CorelDRAW

Nível Básico MS Project InDesign Vectr

IDIOMAS Nível Avançado Inglês Nível Intermediário Espanhol

[2017 / Atual] Arquiteto Desenvolvi em parceria a proposta do Centro de Interpretação da Floresta da Tijuca para o concurso espanhol InNatur 2018. [2018 / Atual] - URB-I Arquiteto Voluntário Elaboro estudos de intervenção urbana na cidade de São Paulo, focados na otimização de espaços públicos para pedestres e ciclistas, como a Pracinha Victório Santim e a Av. Dr. Eneas de Carvalho. [2016] - CONSTRUTORA VITALE Estagiário de Arquitetura Desenvolvi estudos preliminares e modelos 3d para propostas de conjuntos residencias, retrofit e interiores, auxiliei em orçamentos e medições de ciclovias. [2016] - SMAC-RIO Estagiário de Arquitetura Desenhei propostas de ciclovias da Orla de Sepetiba, realizei levantamento de demanda de ciclovias para o Plano Diretor Cicloviário do Rio de Janeiro e verifiquei pequenas obras de infra-estrutura viária. [2014/2016] - SIERRA CONSTRUÇÕES Estagiário de Arquitetura Desenvolvi de forma orientada projetos de ciclovias, como as Vereador Alceu de Carvalho, Mirante Mané Garrincha e a travessia subterrânea, de faixas compartilhadas da Floresta da Tijuca e Santa Teresa, alterações da implantação da Rede Cicloviária da Maré, e estudos de implantação e reformas de parques urbanos. Todos no RIo de Janeiro.


Desenho de icones


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Institucional CENTRO DE INTERPRETAÇÃO FLORESTA DA TIJUCA

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Intervenções Urbanas PROPOSTAS PARA ESPAÇO PÚBLICO / URB-I

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Mobilidade Urbana TERMINAL DE ÔNIBUS NODAL PAVUNA


1 CENTRO DE INTERPRETAÇÃO FLORESTA DA TIJUCA Projeto profissional Ano: 2018 Local: Rio de Janeiro/RJ - Brasil Programa: Centro Cultural, Educacional Representação: AutoCAD, SketchUP, Vray, Photoshop

Este projeto foi concebido em parceira com a arquiteta Maria Carolina Dias, para o concurso inNatur 7/OPENGAP, cujo tema é a criação de um Centro de Interpretação da Natureza.

O Parque Nacional da Tijuca é uma área de proteção ambiental constituída de diversos conjuntos naturais do que resta da Mata Atlântica na cidade do Rio de Janeiro. Localizados principalmente nas partes mais altas da cidade, florestas, matas, bosques entre outros, já possuem diversas normas protetivas para preservar o ecossistema ameaçado de extinção, porém ainda surgem ocupações irregulares e pressões imobiliárias a favor de seu desmatamento.

O Parque possui 3953ha de Mata Atlântica e é o mais visitado do Brasil, recebendo mais de 3 milhões de visitantes por ano, que possuem diversas opções de lazer dentro de seu perímetro. Nele habitam 63 espécies de mamíferos, 226 de aves, 39 de anfíbios, 31 de répteis e mais diversos e ainda não totalmente conhecidos invertebrados, porém animais grandes como onça e anta não existem mais dentro dos seus limites. Por outro lado, a flora do parque é composta de 1619 espécies, sendo 433 ameaçadas de extinção.

Tendo em vista todos os projetos de preservação e conscientização, mas também a existência de ameaças e incertezas contra eles, o Centro de Interpretação da Natureza entra como mais uma ferramenta de proteção ao Parque Nacional da Tijuca. Entretanto, a sua abordagem segue de forma oposta aos projetos existentes, ou seja, em vez de atividades onde o visitante imerge e intervém no ecossistema, aqui o visitante interage com a natureza sem a necessidade do contato físico direto, ainda mostrando a valorização da integridade dela. 6


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Implantação 1 - Recepção 2 - Loja 3 - Espaços de Exposição 4 - Café 5 - Estufa/Jardim Botânico 6 - Laboratórios 7 - Salas de estudos e mídiateca 8 - Auditorio 9 - Administração 10 - Sala técnica 11 - Hostel Corte longitudinal

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A localização do Centro de Interpretação da Natureza é estratégica, inserida nos limites do Parque Nacional da Tijuca, no caso no bairro do Alto da Boa Vista, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O projeto foi implantado em terreno abandonado pertecente a um antigo sítio, que apresentava construções em ruínas e esde o princípio de sua concepção não se intencionava a retirada de árvores para sua construção, uma vez que seria contraditório à sua proposta de preservação. O desnível do terreno foi aproveitado para melhor distribuição, circulação e experiência do visitante e o projeto foi distribuído em 4 conjuntos, interligados por passarelas que percorrem o terreno, possibilitando uma promenade.

O foco do Centro é de promover o conhecimento e a conscientização do visitante através das exposições, mas também conta com diversas atividades para uma permanência mais prazerosa, atraindo usuários com diversos interesses, além de contar com um hostel, que pode ser usado por estudantes, pesquisadores e visitantes viajantes. Como parte da proposta, parte do terreno que se encontra descampado será utilizado para plantação de novas árvores e assim os visitantes poderão observar também a revitalização dessa área. Por outro lado, a materialidade do conjunto também evoca os elementos da natureza, assim como o mobiliário.

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Vista do acesso

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Vista do hostel

Os ambientes do Centro foram pensados para proporcionarem experiências sensoriais aos visitantes. Os espaços circulares, com teto vazado ou paredes de vidro, e a estrutura biomimética dão aos visitantes a sensação de imersão em uma floresta, enquanto realizam as atividades de lazer e educação nos espaços Á concepção do Centro da Floresta da Tijuca é resumidamente “uma floresta dentro de uma floresta”. Um microcosmo que visa representar o habitat que devemos preservar. Os pilares possuem forma de tronco, a materialidade lembra madeira, os tons são terrosos, as luminárias e os assentos são bulbos que remetem aos frutos e, o principal dos ambientes, o teto vazado que representam os galhos e folhas, que deixam transpassar a iluminação, causando um espetáculo luminoso. O visitante se sentirá parte da floresta sem precisar acessa-la e assim evitar maiores degradações, voluntaria ou involuntariamente.

Espaço de exposição 11


2 INTERVENÇÕES URBANAS (Urb-I) Projeto profissional Ano: 2018 Local: São Paulo/SP- Brasil Programa: Intervenção Urbana, Paisagismo Representação: Photoshop

DESAFIO URB-I Local: Av. Dr. Eneas de Carvalho Aguiar (Cerqueira César) A via que corta o complexo do Hospital das Clínicas é o principal acesso de pedestres, ambulâncias e pacientes que chegam de carro às unidades de saúde, porém enfrenta engarrafamentos constantes ao se tornar rota alternativa de muitos motoristas ou estacionamento. Estes engarrafamentos ganharam proporções alarmantes à saúde dos pacientes, pois com o trânsito, ambulâncias demoram para chegar e se alguém passa mal na via, recebe socorro demorado, além dos transtornos causados pelo ruído, que é extremamente nocivo. Ao mesmo tempo a caminhada de pacientes, principalmente idosos e deficientes, é dificultosa por causa da distância, da degradação das calçadas e falta de acessibilidade. Levando em conta as questões de mobilidade, acessibilidade e conforto, foi submetida ao desafio a proposta que compreende conversão da via em acesso restrito a ambulâncias e carros com pacientes; redução, elevação e aplicação de intertravado na caixa de rua para a redução de velocidade e amplicação do passeio público, que poderá ter assentos no canteiro central, com maior arborização, banheiro público, espaço amplo para circulação de cadeirantes, piso podotátil e quiosques para lanches com assentos. Os usuários e pacientes desfrutarão de um ambiente tranquilo e saudável.

Av. Dr. Eneas de Carvalho

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Pracinha Victório Santim (Itaquera) A Rua Victório Santim possui em uma de suas extremidades, logo após o cruzamento com o acesso a um viaduto, um trecho de rua com uma alça que serve apenas como estacionamento arranjado para motos e alguns carros. Sendo uma região com algumas lojas, escola, bicicletas e com forte movimento de pedestres e ciclistas, foi feita uma proposta de intervenção temporária na qual a alça e convertida em uma praça, aproveitando o canteiro central. A praça é demarcada com pintura no asfalto e na calçada, com ciclofaixa limitada por balizadores, e sorteada de mobiliário para atração e permanência de pedestres, com assentos diversos, ciclopontos, tendas, espaço para carrinhos de lanches e vegetação arbustiva, tudo facilmente aplicável e removível.

A Rua Carlos de Souza Nazaré, no Centro de São Paulo, perto do Mercado Municipal tem em sua ponta um bolsão que serve puramente a motos e carros, com vasto espaço disperdiçado. Sendo uma região com bastante movimento e muito desgradada, para a requalificação do espaço foi feita uma proposta de intervenção temporária, podendo ser permanente, onde converte-se o bolsão numa grande praça, demarcada com pintura, que avança na rua. Nessa praça, há 3 tipos de assentos para diferenciação de áreas: conjunto de mesas com guarda-sol, grande banco central com diferentes níveis e assentos de madeira com formas diversas, todos com vasos de plantas e pequenas árvores. Na calçada da avenida foi feita uma barreira vegetal. Rua Carlos de Souza Nazaré (Centro)

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3 TERMINAL DE ÔNIBUS NODAL PAVUNA

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Projeto final de graduação Ano: 2017 Local: Rio de Janeiro/RJ- Brasil Programa: Mobilidade Urbana, Paisagismo, Arquitetura Representação: SketchUp - Vray - Photoshop

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Centro da Pavuna - Mapa de localização e fatores históricos

A Pavuna é um bairro do Rio de Janeiro, na divisa com a Baixada Fluminense. Possui mais de 120mil habitantes e carece de muitos projetos urbanos, porém seu centro representa uma grande centralidade, através da oferta de transporte. Com 36 linhas de ônibus municipais e intermunicipais e linhas de trem e metrô, se tornou um ponto de convergência. Entretanto esse centro de bairro é um nó caótico, onde as linhas de trem e metrô se entrelaçam, dividem o bairro, além do viaduto que passa por cima delas. No seu entorno imediato há a Feira da Pavuna que, apesar de ser um grande atrativo do bairro, dificulta os acessos às estações, e as 36 linhas de ônibus com seus pontos finais dispersos, distantes até 1km das estações, disputam espaço com o pedestre e os feirantes. Além dos problemas de localização e o conflito espacial, estes pontos não possuem estrutura nem espaço confortável de espera dos usuários, geram muito ruído e engarrafamentos.

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A caminhabilidade, ou seja, qualidade do caminhar, da região foi analisada seguindo ferramentas do ITDP, destacando a capacidade do passeio público, que é significantemente ruim ao longo das linhas de trem e metrô e nos pontos de ônibus, ao mesmo tempo que são essas as zonas de maior atratividade. O Terminal Urbano de Ônibus Intermunicipal será implantado para concentrar maior parte das linhas, com proximidade de no máximo 300m das estações, e possibilitar um espaço de conforto dos usuários, além da redução de ruídos e retenções. Como pretende-se integrar o Terminal às estações, é preciso intervir no espaço público do entorno. Com a retirada dos pontos finais, será possível melhorar o passeio, permitindo a coexistência dos pedestres e dos feirantes, além de intervir onde já não havia capacidade mínima de passagem.


MOBILIDADE NO CENTRO DA PAVUNA Linhas de “nibus / municÀpio S°O JO°O / BELFORD ROXO

NIL±POLIS

7 19%

3%

1

36 NOVA IGUA•∏

RIO E JANEIRO

64% 23

5 14%

Altera≈”es nas rotas e pontos de “nibus ANTES

DEPOIS

Disper≈¡o x Concentra≈¡o

T

36 pontos dispersos

Terminal + pontos estrat«gicos

BenefÀcios espacias e ambientais 8 Redu≈¡o de conflitos

Redu≈¡o de reten≈”es

30%

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Otimiza≈¡o de rotas

Menos polui≈¡o sonora

Menos cruzamentos 17


O terreno do terminal tem 5mil m² e possuirá uma praça de acesso de mil m², integrado a uma zona de urbanização que abrange as rotas de conexão dos usuários. O entorno é predominante de 1 a 3 pavimentos, e quase igualmente de moradia e comércio.

O programa de necessidades seguiu de acordo com duas diretrizes, urbana e arquitetônica. A coluna urbana segue de modo geral o especificado no plano e o de arquitetura a setorização, com as plataformas e os serviços que devem conter, separados entre uso público e privado de uso coletivo e privado.

A legislação local é IAT de 1,5 e a taxa de ocupação de 50%, porém o terminal não se adequa a nenhuma categoria especificada para essa taxa. Por outro lado, não foram encontradas legislações específicas no município, na SMTR, no DETRO e na ANTT. O projeto então seguiu o manual do DNER.

No projeto da urbanização, a implantação do terminal, as calçadas intervistas, reorganização da feira, com pontos de permanência e propostas de cobertura na via de pedestre.

O Plano de Intervenção prevê todas as medidas que serão tomadas além da implantação do terminal, para permitir a integração modal através do espaço público, como transformação de trecho de rua para pedestre, alteração de fluxos, melhorias no passeio, remanejamento e organização das feiras e retirada de pontos finais.

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Projeto do terminal, com a setorização proposta seguindo a organização de circulação do usuário, possibilitando melhor acesso aos serviços. Os acessos são feitos pela praça ou pela lateral. A vias de ônibus seguem o padrão do DNER, de 7m, e os raios de giro de 9 a 12m. E um modelo básico de como seria a plataforma, com os assentos.


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CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUNIDAL

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FACHADA NORTE

FACHADA LESTE

FACHADA OESTE

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ACESSO RUA SARGENTO DE MILÍCIAS

CALÇADÃO FEIRA DA PAVUNA

TRAVESSIA E SINALIZAÇÃO

PRAÇA INTERNA 24


PLATAFORMAS DE EMBARQUE

VISTA GERAL AÉREA

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Fotografia RB1

WALTER PEREIRA www.behance.net/wmanoelpereira


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