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ESPECIAL TRABALHADORES DA OBRA
boletim
Editorial Este boletim informativo é voltado para os trabalhadores das obras de duplicação da BR-116/392 e traz informações e dicas para prevenir acidentes de trabalho, incidentes com animais peçonhentos e possíveis impactos à natureza. Através dele você entenderá a importância da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para a segurança dos principais responsáveis pela obra: vocês trabalhadores! Boa leitura!
Lixo no lixo
Trabalho e Meio Ambiente
Um dos problemas ambientais mais recorrentes hoje em dia diz respeito à má destinação dos resíduos sólidos. O lixo depositado diretamente na natureza contribui, por exemplo, para contaminação do solo e da água. Para que o meio ambiente não sofra alterações, esse material deve ser recolhido, separado e armazenado corretamente já que cada tipo de material também possui uma destinação adequada. Durante as obras, o lixo descartado nas frentes e nos canteiros de obra das construtoras deve ser corretamente separado em coletoras disponíveis nos ambientes de trabalho para que seja destinado ao processo adequado, não afetando a natureza.
Saiba como é possível realizar suas atividades estando atento aos cuidados com a natureza
Expediente
Realização: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Execução: STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. Conselho Editorial: Leo Arsego, Renata Freitas, Cauê Canabarro, Isaias Insaurriaga, Manoela Soares, Solano Ferreira, Guillermo Dávila, Sharon Paiva, Francisco Feiten, Andréa Mello, Carina Estrela, Juliana Cunha Jornalista responsável e diagramação: Manoela Soares (15.624 DRT/RS) Fotografia: Solano Ferreira Projeto gráfico: Nativu Design Fale Conosco: 0800 0116 392 | ouvidoriabr392@stesa.com.br Impressão: Editora Signus Comunicação Ltda Jornal impresso com papel imune conforme inciso VI, artigo 150 da Constituição Federal
Durante as diferentes etapas da construção da rodovia, algumas atividades podem causar impactos ao meio ambiente. O trabalhador precisa estar atento para prevenir ou minimizar estes impactos. No momento em que o terreno está sendo preparado, o solo precisa ser removido para a colocação de aterro e destinado à uma área apropriada, como as jazidas. Ele também pode ser utilizado para a conformação de taludes, já que evita a erosão e é um banco natural de sementes, o que faz com que a vegetação se estabeleça rapidamente. Para que a areia do aterro não seja carregada com a água da chuva para os ambientes que estão às margens da rodovia, é importante adotar ações como o escoramento e enleivamento dos taludes. Outro impacto pode ser causado pela movimentação de máquinas
na pista em construção. Em um período seco ou ventoso há um aumento na suspensão de poeira causando transtornos, tanto para os moradores das proximidades, quanto para os usuários da rodovia, já que diminui a visibilidade. Nessas situações o caminhão pipa deve ser utilizado para umedecer a área e diminuir a formação de poeira. Os veículos de serviço devem estar em condições adequadas para trafegar na pista existente, revestidos por uma lona quando estiverem com carga, para garantir que não haja perda de material ou riscos de acidentes. Os cuidados com as travas de segurança devem ser constantes para que a carga se mantenha na caçamba. Os pneus também devem estar limpos, portanto, é fundamental a presença de funcionários que garantam, através da varrição, a limpeza da pista nas entradas e saídas de veículos de serviço.
Animais peçonhentos: como se proteger? A importância de estar seguro no trabalho O uso do EPI previne acidentes e protege os trabalhadores durante a execução de suas atividades
Jararaca, cobra cipó, taturana e aranha armadeira são alguns dos animais que podem ser encontrados na região
Muitos trabalhadores já devem ter encontrado cobras e aranhas durante a execução de suas atividades. Estes animais podem, ou não, ser peçonhentos. Por isso é importante que o trabalhador esteja sempre utilizando seu EPI para proteger-se de um possível acidente.
Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) são dispositivos ou produtos utilizados pelos trabalhadores, para a proteção contra riscos capazes de ameaçar sua saúde e segurança, como capacete, óculos, protetor facial, luva, protetor solar, entre outros. O uso destes equipamentos é necessário sempre que as medidas de proteção coletiva não forem suficientes para prevenir os riscos e não oferecerem completa proteção contra os acidentes de trabalho ou de doenças. As medidas de proteção coletiva são instaladas no próprio ambiente de trabalho também com o objetivo de garantir a saúde e segurança tanto dos trabalhadores quanto das pessoas que estiverem perto do local onde a atividade está sendo realizada. Entre elas estão: alarme, grade metálica dobrável, dispositivos de bloqueio, fita, cones e placas de sinalização. A empresa deve fornecer aos empregados o EPI adequado ao seu trabalho e exigir seu uso durante a jornada de trabalho.
O trabalhador deve evitar o contato com estes animais, mas caso encontre algum deles, deve chamar a equipe de supervisão ambiental. É importante que esses animais não sejam mortos, já que eles são importantes para o ecossistema da nossa região.
Em caso de algum acidente, como picada de aranha ou cobra, a vítima deve ficar calma, lavar a ferida com água e sabão, se a ferida for na perna ou no braço eles devem ser elevados, o acidentado deve ser levado para um hospital ou posto de saúde, se possível, com o animal causador do acidente. Nunca se deve furar o local da picada ou fazer torniquete. Mais informações podem ser conseguidas no Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT) através do telefone 0800-7213000.
Nome popular: Cruzeira Nome científico: Rhinocerophis alternatus Habitat: Campos, áreas de banhado e áreas florestadas. Refugiam-se debaixo de pedras e troncos. Características: Até 1,5 m de comprimento; coloração castanho ou marrom escurecido; manchas em forma de ferradura; desenhos em forma de cruz na cabeça. Nome popular: Aranha marrom Nome científico: Loxosceles sp. Habitat: Durante o dia escondem-se em troncos, em construções, em locais escuros como dentro dos calçados, atrás de móveis, etc. Características: Picam somente quando comprimidas; 1 cm de corpo e 3 cm de envergadura das patas; coloração marrom-avermelhada. Nome popular: Bicho cabeludo; taturana Nome científico: Megalopyge urens Habitat: Durante o dia, vivem em colônias, em troncos e ramos grossos de árvores. Durante a noite se espalham pela planta para se alimentar das folhas. Características: O contato das cerdas (pêlos) com a pele humana pode causar queimação, hemorragia e outros sintomas que podem levar até à morte.
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Nome popular: Escorpião-Preto Nome científico: Bothriurus Bonariensis Habitat: Os escorpiões possuem hábitos norurnos, saindo a noite para procurar alimentos. Durante o dia ficam descansando embaixo de pedras, madeiras, telhas e troncos em decomposição. Características: Possuem o corpo dividido em tronco, cauda, um par de ferrões, um par de pedipalpos (em forma de pinça) e um ferrão na causa, por onde sai o veneno.