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Foi-se o tempo em que escolhíamos um cão apenas por suas habilidades. Hoje, os cães domésticos são escolhidos por sua personalidade e por sua aparência. Dificilmente escolhemos um pet por ser um bom farejador, ainda que aproveitemos suas habilidades de alguma maneira. Hoje, muitos proprietários buscam no adestramento a ferramenta necessária para alcançar uma convivência harmoniosa e para que seus amigos pets se adaptem ao seu estilo de vida e meio ambiente. Isso fez com que, de uns tempos para cá, a procura por cursos de adestramento aumentasse muito. Portanto, o Guia 4 Patas pesquisou e conversou com alguns profissionais da área e conta a seguir tudo o que descobrimos sobre o adestramento profissional. Tipos de adestramento Antes de tudo, não existe uma idade certa para o adestramento acontecer, mas os especialistas indicam que comece a partir dos 6 meses de idade, quando o cão já está mais calmo e adaptado. E assim como nós, quanto mais velho for o animal, mais demorará para que ele se adapte ao processo de adestramento, já que está acostumado a ter determinados comportamentos. Por isso, a frequência do treino deve ser maior do que a de um filhote. Você pode não saber, mas existem vários tipos de adestramento, cada um especializado em atender necessidades específicas, como por exemplo: adestramento comportamental, de obediência, de agility, para exposições de raças, para ataque e defesa, para cães-guia, cães farejadores de minérios, narcóticos, entre outros. Porém, a base é sempre a mesma: a obediência! Adestramento comportamental Foca em mais hábitos, como o excesso de latidos, necessidades no lugar errado, agressividade com os donos ou visitas, destruição de objetos, entre outros. Durante o processo, o animal aprende comandos básicos como “Sen-
te!”, “Deite!” e “Não”. Adestramento de obediência São comandos mais avançados para estimular uma determinada ação. Inclui “Junto!”, “Role!”, “Pule!”, “Morto!” e “Vivo!”. Agility O Agility é mais uma forma de diversão do que adestramento, mas para tal, o cão precisa seguir alguns comandos específicos para a realização das atividades. Ela surgiu nos anos 70 na Inglaterra com o propósito de entreter o público e hoje, é um dos esportes de animais com mais visibilidade no mundo. Adestramento para cães de exposição O adestramento é focado no comportamento, que é um dos itens avaliados durante a competição. O cão é treinado para receber bem o contato e comando de outras pessoas além de seu dono. Os juízes avaliam o cão por inteiro, até mesmo seus dentes, por isso, o comportamento é essencial nessas horas. O comando “Fica!” também é muito treinado, já que esses cães precisam ficar intactos durante o tempo no qual o juiz os observam. Adestramento de ataque e defesa Muito usado em cães policiais e de guarda, o adestramento para ataque e defesa consiste em ensinar o cão a hora certa de atacar e defender. Porém, por se tratar de um adestramento rígido, seu dono/tutor também deverá ser treinado para que saiba controlar o animal durante um possível ataque. Muitas vezes, durante esse mesmo treinamento, os cães passam pelo adestramento antiveneno, para aprenderem a não comer alimentos oferecidos por terceiros. Cão-Guia Um dos adestramentos mais caros e demorados que existem. Nele, os cães são treinados para auxiliarem pessoas
com deficiência visual a se movimentarem com segurança. Geralmente, esses adestramentos acontecem em escolas e organizações especializadas. Estímulos e métodos O assunto sempre foi muito polêmico entre os profissionais da área. Muitos anos atrás o adestramento acontecia em cima de estímulos negativos ao comportamento do animal, usando principalmente punições. A punição trabalha em cima do medo do animal, utilizando enforcadores, bastões, chicotes e até mesmo estímulos sonoros. Ou seja, a cada ação errada, o animal era punido. A cada acerto, o animal passava ileso e assim começava a assimilar o certo do errado. Apesar de quase instinta, a punição ainda é usada por alguns adestradores, principalmente em casos de ataque e defesa. Após muitos estudos na área, os adestradores começaram a inverter o jogo: começaram a usar os estímulos positivos (como petiscos, brinquedos e elogios) para adestrarem seus cães, e obviamente, os resultados foram muito satisfatórios. “Eu, particularmente, gosto de usar petiscos no adestramento, principalmente nos casos em que o cão tem medo de tudo e de todos.”, comenta Valdemir Bracalente, adestrador da Dog Trainer. “Um exemplo é Nala, uma Chow Chow, que adestrei. Ela não era agressiva, mas dava muito trabalho para a sua dona na hora de colocar a coleira, para dar banho, levar ao veterinário, etc. Usei a técnica com petiscos, sempre associando-os às coisas boas. Assim, fui me aproximando e ganhando sua confiança. Após apenas dois meses, sua dona já está passeando com ela, sem nenhum problema.” continua Valdemir. “Para mim, nesses tipos de situações, é essencial usar petiscos mas, após o cão superar os problemas, vou diminuindo o uso e trabalhando mais a ca-
minhada, com liderança e comandos, tudo sempre com muito carinho, paciência e respeitando cada animal, pois a finalidade é uma só: que o animal supere seus medos e tenha uma vida saudável e feliz.” Mas ainda assim, alguns adestradores não permitem petiscos e brincadeiras para seus “alunos”. Eles alegam que a melhor recompensa para o animal é o carinho e o contato físico, que com o petisco, o animal pode deixar de obedecer quando perceber que não receberá nada gostoso em troca. No final, como Valdemir mesmo apontou, o intuito é trazer mais bem estar tanto ao animal quanto ao dono, independente de qualquer coisa. Além disso, cada adestrador possui seu método de trabalho e neste caso, o que vale é o que o cão melhor se adapta. O Clicker O clicker é um aparelho pequeno, mas muito eficiente no adestramento. Seu funcionamento acontece da seguinte maneira: ao realizar uma tarefa corretamente, o adestrador aperta o aparelhinho que emite o som de um clique (muito parecido com o mouse do nosso computador). Na repetição, o cão assimila que aquele som aparece quando ele realiza uma tarefa corretamente, e com o tempo, o clicker pode até substituir os petiscos. No início do adestramento, o clicker é associado com petiscos. Ao acertar o comando, o cão recebe um petisco, e quando for comer, escuta o clique. Esse processo deve acontecer diversas vezes até que o cão entenda que o clique é a recompensa dele. “O clicker é uma super ferramenta e de alta precisão. Pode ser utilizado desde os treinos mais simples para comandos básicos e avançados, até modificação de comportamentos mais complexos.”, explica o adestrador Raphael Linares. Raphael explica que o método é muito utilizado, principalmente em cães muito ansiosos, mas que requer muita precisão no tempo, já que é essencial para que o cão entenda como ele funciona. Além do adestrador… Não são apenas os adestradores que podem ajudar no comportamento de seu cão. Os Dogwalkers, se forem profissionais sérios, também poderão contribuir para a educação de seu pet. Segundo Cristiane Rodrigues Vieira e Helton Rocha, proprietários do “Cris e Helton Dogwalkers e Pet Sitters”, na
hora do passeio o cão também aprende comandos para se comportar melhor, o que é essencial tanto para o bom aproveitamento do passeio quanto para a segurança do animal. “Nós passamos alguns sinais para os cães durante o passeio, mesmo não sendo esse o objetivo do Dogwalker.”. Para cães que já passaram pelo o processo de adestramento, o passeio é ainda mais vantajoso, já que o Dogwalker, com o treinamento certo, pode incentivar o cão durante o tempo em que passam juntos. “Realizamos um curso básico de adestramento para usarmos os comandos básicos durante os passeios. “Senta!”, “Fica!” e “Junto” são alguns dos sinais de ordem que passamos, que são também os que mais usamos no dia-a-dia, até mesmo em casa pelo dono. Quando o cão já é adestrado, mas passa muito tempo sozinho, isso é essencial para que ele continue incentivado pelo trabalho realizado pelo adestrador profissional”, comenta Helton. O papel do dono O dono é a peça chave durante o adestramento. Sempre que possível, esteja presente durante as aulas. É fundamental que todos da família entendam todo o processo e sigam à risca todas as orientações do adestrador, para que os ensinamentos continuem também em casa. “O treinamento do dono é quase ou mais importante do que o do cão”, explica Alexandre Rossi, fundador do Cão Cidadão e mais conhecido por ser o “Dr. Pet”. “É importantíssimo que o dono tenha ciência do que está acontecendo e de certa forma seja treinado também. Senão ele vai se comportar na aula e fora da aula não.”, completa Rossi. Educação vem de casa Quer começar a adestrar seu cãozinho em casa? Aqui vão algumas dicas rápidas para você começar a treinar seu pet! Uma técnica aconselhada por Rossi para repreender ações erradas é o uso de um bor-
rifador de água, principalmente quando mora mais de um cachorro na casa. “Às vezes, o filhote não tem medo de nada, o dono grita com ele e o outro cachorro é mais sensível e fica assustado. Isso provoca medo do cachorro mais velho de se aproximar do filhote. A borrifada causa desconforto no cão que está errado sem o outro perceber”, explica Rossi. Além disso, o comportamento deve ser repreendido ou elogiado logo que acontece. Se passam dez minutos, o cão já não sabe mais porque aquilo está acontecendo. Em residências com mais de um cão, é normal que exista um dominante, mas isso pode acabar sendo um problema quando o bem estar de um deles acaba comprometido. “Eu estou fazendo carinho em um cachorro, o outro chega e o primeiro rosna. Vou trabalhar em duas frentes: a primeira é cessar a atitude com uma bronca sem traumatizar. Só que eu quero mostrar para ele como é legal o outro cachorro chegar, para ele começar a gostar da presença do outro. Então, quando o outro está chegando eu não troco e faço carinho nele e deixo o primeiro sem, mas faço mais carinho naquele que já estava, dou petisco e agrado. Dependendo do caso eu faço carinho só quando o outro se aproxima e ele começa a perceber que quando o companheiro chega, ele não perde, mas ganha”, ensina Rossi. Outra técnica de limite que pode ser treinada é na questão territorial. Se seu cão pode subir em todos os sofás e poltronas da casa, mas tenha pelo menos um em que ele não possa. Segundo Alexandre Rossi, isso é muito importante para impor limites no animalzinho. Para cães muito apegados ao dono (mais conhecidos em casa como “sombras”), o treinamento deve ser constante para que o cão não tenha ansiedade por separação. Dormir junto pode ser tolerável dependendo do dono (quem nunca?!), mas em cães “sombra” o melhor é que durmam separados em suas próprias caminhas. Outra maneira de quebrar o vínculo e mostrar para o cão que está tudo bem
quando vocês se separam é treinar o comando “Fica!” em diversas situações. Por exemplo: ao ir até a cozinha pegar um copo d’água, dê o comando “Fica!” e deixe o cão te esperando no outro cômodo. Você voltará logo e ele entenderá que você foi, mas voltou. Terapia comportamental: complementando o adestramento Se você pensa que só os humanos se beneficiam de um tratamento terapêutico, está enganado. Nos últimos anos, a terapia ou consulta comportamental vem sendo muito procurada pelos donos como uma saída para problemas que atrapalham a vida do animal e também sua convivência no circulo familiar. A terapia comportamental é indicada em casos como agressividade, medos, transtornos compulsivos (como giros e lambeduras), entre outros problemas que não são resolvidos com o adestramento. E a diferença é justamente essa: no adestramento simples o cão aprende comandos, o que não resolve desvios comportamentais. Nestes casos, o adestramento é combinado com a terapia, para tratar também o que afeta o emocional e psicológico do animal. Casos de maus tratos, por exemplo, onde o cão acaba adquirindo muito medo e muitas vezes agressividade por causa das más experiências, são resolvidos com adestramento e terapia comportamental. Raphael Linares é um dos adestradores aptos para trabalhar a parte comportamental do animal, e explica: “Qual o estimulo que desperta o sentimento de medo no cão? E qual o nível desse medo? Dependendo da situação, dificilmente o cão se reabilitará 100%, porém existem formas de melhorar a sua autoconfiança e autoestima, e assim, “blindar” o cão para que o mesmo não fique exposto ao estimulo de maneira direta e consiga viver em harmonia”. No início do processo, uma consulta é realizada para identificar o problema do animal, analisando suas limitações juntamente com seu dono. A partir dai, cria-se uma base de confiança utilizando comandos básicos do adestramento. Depois de um tempo, o cão começa a ser exposto aos estímulos que lhe causam medo. “O trabalho deve ser acompanhado e feito pelo responsável, pois esse processo tem a influência direta do mesmo, que se torna o “porto seguro” do cão. Através dele, iremos criar essa base e melhorar sua confiança.”, continua Raphael. “Os benefícios se mos-
traram com o tempo, tanto para o responsável quanto para o cão. Trabalho com estratégias motivacionais e reforço positivo, tanto para o cão quanto para o cliente. Muitos comparam uma sessão desse tipo com uma “terapia humana”, devido á abordagem que utilizo e estratégias de treino.” Adestrando gatos Muitas pessoas afirmam que não é possível adestrar nossos gatinhos, mas com um pouco de paciência, saiba que é possível sim. Por causa de sua personalidade, um gato só consegue manter atenção em uma determinada tarefa por cinco minutos, não mais que isso. Portanto, antes de começar o processo, fique atento ao tempo para não extrapolar e deixar você e seu gatinho cansados. Além disso, um gato terá chances de se dar melhor no adestramento se ele entender que seu comportamento irá trazer algum benefício, como um petisco ou um carinho. Comandos como “Senta!” e “Dá a pata” podem funcionar muito bem, mas garanta que durante o treinamento, seu gato esteja prestando atenção em você e nada mais. Outra dica é reservar esses cinco minutinhos 1 ou 2 horas antes da refeição, assim, ele poderá se beneficiar com os petiscos. Treinando seu gato através do método “targeting” Treinar seu felino a entrar na caixa de transporte quando necessário pode ser uma mão na roda. Em diversos lugares do mundo, o método “targeting” é usado, inclusive para felinos grandes. O adestramento com o target (alvo) consiste em ensinar o bichano a encostar o focinho no objeto em questão, como por exemplo, uma luzinha vermelha. Comece associando a luz à recompensa, para o animal se familiarizar. Depois de um tempo, a associação será
automática e ele passará a seguir a luz facilmente, conseguindo até, obedecer apenas com comandos de voz. Inicie bem perto do gato e depois, com o tempo, vá afastando o objeto para que ele siga-o. Por que devo adestrar meu animalzinho? Quem responde essa pergunta é o adestrador Rodrigo Bergamin. “Quando um cachorro é treinado desde pequenininho, problemas como arrastar o dono no passeio, fugir de casa, roer objetos, pular em pessoas e outros comportamentos do tipo, deixam de ser problemas. A convivência é muito mais simples e agradável, pois os donos passam a entender e a comandar seus cães e eles passam a entender simples comandos.” Muitas pessoas acham que um cão adestrado perde seu “espírito” natural e aventureiro, porém, não é nada disso. Rodrigo completa “O objetivo em se treinar um cachorro não é de “quebrar o espírito” dele, como muitos pensam. O cachorro não se torna um robô de controle remoto! Pelo contrário, ao abrir a linha de comunicação entre donos e cães através do treinamento, ambas as partes passam a se comportar de maneira mais relaxada e alegre. Passam a ter muito mais prazer nessa relação, a dedicar mais tempos juntos e se divertem muito mais. Afinal, quem não gostaria de ter um cachorro que desenvolveu um grau de proximidade e confiança pelo seu dono? Um cão que conhece seu dono como ninguém e que está sempre disposto a uma nova aventura. Um cão no qual você pode confiar, que vai sempre te atender, não importa a situação. Um cão que te admira a cima de tudo, porque você será justo, controlado, calmo e cheio de amor pelo seu melhor amigo! Treinar é ser responsável, e é divertido também!”.
Quando o cachorro já é consi- apetite ou na ingestão de água. derado idoso? A partir do sexto ano de vida, mas Com os cães idosos, as visitas pode variar de acordo com o porte ao veterinário devem aumentar? Se o animal estiver saudável as e/ou a raça. visitas e a realização de exames Existem exames específicos podem ser semestrais. para quando o cachorro chega a Quais os principais problemas uma determinada idade? Sim, exames de sangue, bioquí- que a idade avançada pode caumico, urina, fezes, Rx, ultrassom. sar aos cães? O que muda quando o cachor- Catarata, problemas articulares, ro se torna mais velho e quais alterações hepáticas e renais e cardiopatias. os cuidados devemos ter? Podem ocorrer mudanças de comportamento, alterações no A alimentação deve ser a mes-
ma? ou existem restrições e mudanças a serem adotadas? Evitar alimentos ou petiscos gordurosos e com sal; realizar a mudança gradativa da ração para cães adultos para ração para cães idosos ou ração especiais para determinadas patologias (nefropatias ou cardiopatias). O que é normal para o comportamento de cães idosos e que os donos podem estranhar? Sedentarismo, dificuldade de locomoção e alterações neurológicas (vocalização, andar em círculos).
No caso dos gatos, existe alguma diferença nos cuidados em relação aos cães quando ficam idosos? Gatos idosos são mais predispostos a alterações renais geralmente por causa da alimentação.
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Kether, você inicia potros de diversas raças, desde a doma às competições; dá cursos de Doma no Brasil e na Europa; faz também reeducação de animais, atuando como uma espécie de psicólogo de cavalos; qual é a técnica atrás de tudo isso? Sempre que lido com cavalos, procuro analisar a situação do ponto de vista deles. Levo em conta que o cavalo, por instinto, se proteje usando seus recursos: força e capaci dade locomotora extraordinárias. Do ponto de vista psicológico, procuro compreender seus medos e estabelecer
animal em relação ao ser humano. São cavalos com muito medo, vivem em profundo sofrimento. Minha satisfação é tornar a vida deles mais segura e tranquila. Os propri etários também agradecem, pois conseguem usufruir do benefício de conviver e equitar seus cavalos. Mas há cavalos que não tem jeito, que ficam irrecu peráveis? Parto da certeza de que todos os cavalos (assim como as
grupos, têm linguagem, hierarquia e são abertos a se relacionar com pessoas. Respeitando essas características mostro que podemos ter uma relação de cooperação. Também considero a individualidade, cada um é único e exigirá do se trata de iniciar um cavalo para esporte, é importante também conhecer bem a equitação e as exigências de cada modalidade.
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bem estar. Essa crença é inerente ao meu trabalho, mas o tempo necessário para isso varia de um animal para outro e da intensidade do trauma que sofreram. Normal mente as terapias duram de três a seis meses; porém já me dediquei 24 meses a um cavalo com sérios problemas la de equitação, ajudando crianças aprenderem a montar. Realizações como essas trazem muita satisfação.
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