5 minute read

Coronel recebe homenagem após 30 anos de Exército

Next Article
BRASIL BARUERI

BRASIL BARUERI

Coronel Eron chegou a Osasco em 2007, quando foi classificado no 4º Batalhão de Infantaria Leve onde aplicou seus conhecimentos de capitão no comando da 1ª Companhia de Fuzileiros Leve.

O coronel de Infantaria

Advertisement

Eronides Lima Pereira, conhecido como coronel Eron, foi homenageado devido sua passagem para reserva remunerada após 30 anos de efetivo serviço prestado ao Exército Brasileiro.

Coronel Eron começou, ainda criança, no Colégio Militar do Rio de Janeiro, cursando da 5ª série ao 2º ano do 2º grau, no período de 1988 a 1993, quando foi aprovado no concurso da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).

Em 1998, na AMAN, o coronel Eron assinou o livro de honra da Academia, por não ter sofrido punições disciplinares, durante os quatro anos de formação, colocando-o em um grupo restrito de oficiais do Exército Brasileiro. Fato demonstra disciplina, comprometimento e dedicação ao quartel.

Ao ser declarado aspirante a oficial da Arma de Infantaria, apresentou-se pronto para o serviço em 1999, no 2º Batalhão de Caçadores, localizado em São Vicente/ SP, exercendo as funções inerentes de oficial subalterno como comandante de Pelotão de Fuzileiros, oficial de Guerra Química e porta bandeira do Batalhão.

Em 2002, já no posto de 1º tenente, apresentou-se no Comando de Fronteira Solimões - 8º Batalhão de Infantaria de Selva, localizado em Tabatinga/AM, sendo o comandante do 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Estirão do Equador/AM, na fronteira do Brasil com o Peru. Na época se destacou pela conduta íntegra e leal por demonstrar elevada capacidade para cumprir a missão do Exército na fronteira, que pode ser resumida ao seguinte lema: "Vida, combate e trabalho".

Em 2004, assumiu a função de subcomandante da Companhia de Comando, da 2ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Niterói/ RJ, auxiliando a transferência dessa Organização Militar para a cidade de São Gabriel da Cachoeira/AM, o que gerou a sua movimentação para compor o Estado-Maior do Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército. Em 2005, concluiu o curso básico paraquedista. Apresentou-se, em 2006, no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil (CI Pqdt GPB) para desempenhar a função de Oficial de Comunicação Social, evidenciando qualidades profissionais, como cordialidade, camaradagem e equilíbrio emocional.

Em 2013, realizou o curso de mestre salto, no Centro de Instrução Paraquedista, ficando habilitado para se lançar de uma aeronave militar em voo e ampliando a sua capacidade operacional.

Ao término do curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, no Rio de Janeiro/RJ, em 2007, foi classificado no 4º Batalhão de Infantaria Leve, em Osasco/SP, iniciando a sua relação com a sociedade osasquense e aplicando os conhecimentos de capitão no comando da 1ª Companhia de Fuzileiros Leve, o que lhe rendeu referências quanto a sua vontade de trabalhar em proveito do grupo, em detrimento dos seus interesses pessoais. No período de 2010 a 2011, serviu no 2º Batalhão de Fronteira, em Cáceres/MT, na fronteira do Brasil com a Bolívia, no ambiente operacional do Pantanal, exercendo as funções de comandante da base administrativa, comandante dos elementos destacados, fiscal administrativo, chefe da seção de logística, presidente do Círculo Militar e membro da Comissão de Defesa Civil Municipal.

Em 2012, no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro, assumiu a função de oficial de operações, sendo responsável pelo planejamento e condução das seguintes operações: Conferência das Nações Unidas (Rio+20), Garantia de Votação e Apuração em Gardênia Azul, Copa da Confederações e Jornada Mundial da Juventude.

Em 2013, realizou o curso de mestre salto, no Centro de Instrução Paraquedista, ficando habilitado para se lançar de uma aeronave militar em voo e ampliando a sua capacidade operacional.

Em 2016, aceitou o desafio de ser nomeado subcomandante do 2º Batalhão de Polícia do Exército. No 2º BPE, baseado nas suas atitudes exemplares com honra, lealdade e disciplina, o coronel Eron foi referência de policial do Exército para a tropa, veteranos, familiares e amigos do batalhão.

Além dos cursos de formação e aperfeiçoamento já citados nesta breve biografia, o coronel Eron também se destacou pela busca do autoconhecimento profissional, com ênfase nos estágios de atirador/caçador (sniper militar), comunicação social, salto livre; segurança e proteção de autoridades e motociclista militar e batedor.

No decorrer da sua vida militar, o coronel Eron recebeu diversas medalhas e condecorações militares. Dentre os destaques estão Medalha Militar de Prata, por ter mais de 20 anos de bons serviços prestados; Medalha Marechal Osório, por possuir excelente conduta civil e militar, além de desempenho excepcional nos testes físicos sucessivos; Medalha do Mérito Aeroterrestre, por seu excelente desempenho funcional e bons serviços prestados à tropa paraquedista; Medalha do Serviço Militar Amazônico com Passador de Bronze e Medalha Corpo de Tropa Ouro.

Ao deixar o serviço ativo do Exército Brasileiro, coronel Eron deve assumir o cargo de secretário de Segurança Pública na cidade de Mairinque.

Mensagem Do Bispo Nareg Berberian

“Com grande alegria celebramos hoje o 90º aniversário da Igreja São João Batista. Uma data histórica a ser festejada, pois são poucas as Igrejas Apostólicas Armênias na Diáspora que sobreviveram e continuam sua missão como pilar de uma comunidade... A Igreja São João Batista é a base da Comunidade Armênia de Osasco. Seus avós e bisavós, aos chegarem a esta abençoada terra, iniciaram uma nova vida, e seu primeiro trabalho foi a construção da Igreja. Nestes noventa anos vêm sendo realizados sacramentos e cerimônias; eventos e reuniões, onde cada morador, armênio ou simpatizante, quando presente, sente-se como se estivesse na própria Armênia, pois a aura, a energia e o espírito de armenidade são muito fortes. Assim como uma árvore que fica em pé, se suas raízes forem fortes, a comunidade armênia de Osasco se mantem de pé, pois a Igreja São João Batista foi construída com objetivos, amor e, principalmente, força e trabalho.Meus queridos: passados estes noventa anos, nossas obrigações apenas aumentam. É chegado o momento de renascer! A Comunidade deve se reerguer. Da mesma forma que, por várias gestões, contamos com jovens fazendo parte da diretoria com auxílio de membros mais experientes, é chegada a hora da juventude invadir a comunidade. Sim, a palavra certa é invadir. Na igreja, na HOM, no coral, no altar, e, assim, preparar a comunidade para outros 90 anos. É motivo de grande alegria quando vejo hoje jovens fazendo parte do dia a dia da vida diocesana. Permitam-me parabenizar todos os membros da diretoria executiva e do conselho representativo, liderados por Paulo Tarpinian Júnior e Ari Geudjenian, por seu incansável trabalho voluntário em benefício da Comunidade. Também parabenizo todos os membros do altar e do coral, que trazem sua valiosa participação aos domingos durante as Divinas Liturgias. Meus mais profundos agradecimentos ao arcipreste padre Boghos Baronian, que, por quase quatro décadas, serve, com muito amor, zelo e dedicação, como pároco da Igreja São João Batista. Minhas orações ao Senhor, que desça sua Destra sobre a Comunidade Armênia de Osasco, e outorgue vida longa a todos os membros, para que continuem a servir a Igreja São João Batista, mantendo viva a Comunidade da qual todos os armênios do Brasil sentem orgulho.

(*) Bispo Nareg Berberian foi reeleito, no final de maio, para mais quatro anos como primaz da diocese da Igreja Apostólica Armênia do Brasil. Seu sacerdócio, no país, teve início em 2014, ano em que foi eleito titular da diocese. Em 2016, foi consagrado bispo.

fotos: Douglas Asarian

Prestigiando o evento: André Kissajikian, presidente do Conselho Representativo da Igreja Apostólica Armênia do Brasil

This article is from: