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Postos são flagrados por fraude em bombas e anúncio enganoso
Da redação cotidiano@webdiario.com.br
Equipe da Delegacia do Meio Ambiente de Osasco acompanhou, nesta semana, a fiscalização do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) a três postos de combustíveis de Osasco. A operação “De olho na bomba” vistoriou eventuais irregularidades administrativas e penais, dentre elas a famosa fraude na bomba, quando o consumidor paga 20 litros mas a bomba abastece só 18, por exemplo. Foram fiscalizados os postos do Carrefour (na avenida dos Autonomistas, 1542); outro posto da Autonomistas, na altura do número 5241 e um na avenida Newton Estilac Leal, número 1277. No posto do Carrefour não foi encontrada irregularidade alguma. No segundo endereço foram lacradas três bombas por suposta fraude. Já no terceiro
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COTIA
Dos três postos fiscalizados pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), só o do Carrefour estava dentro das normas.
Os outros dois foram multados e podem ser lacrados.
Polícia aguarda laudos.
A moradora Daiana Aparecida de Jesus, de Cotia, comprou um molho de tomate da marca Fugini e, segundo ela, encontrou “coisas estranhas, tipo um pedaço de carne com osso, parecia um bicho morto” em relato ao site Cotia e Cia. Ela comprou o produto em uma rede atacadista da cidade no dia 24 de abril e com data de validade para janeiro de 2024. “Fui fazer o molho e quando eu abri a embalagem estavam essas coisas estranhas”, explicou à reportagem. Em resposta ao Cotia e Cia, a Fugini explicou que “como o produto não possui conservantes, esta contaminação pode ocorrer na embalagem fechada (devido a um micro furo), ou também por período incorreto na geladeira (quando a embalagem estiver aberta e for consumida parcialmente). “No verso do rotulo é informado o prazo do uso após sua abertura.” posto foi detectada propaganda para confundir o consumidor. O local anunciava no banner um valor e na bomba era aplicado outro. Em letras pequenas havia a informação de que aquele valor anunciado referese somente ao produto comercializado após cadastro em um aplicativo especifico. Os fiscais aplicaram multas e aguardam laudos e relatórios para a adoção das medidas de Polícia Judiciária. Policiais civis da Delegacia do Meio Ambiente acompanharam os fiscais do IPEM. O delegado Paulo Sérgio Maluf Barroso tem intensificado ações contra comércios que lesam os consumidores em Osasco. Já foram fechadas padarias, autuadas farmácias e interditados locais que produzem purê e pão para os carrinhos de cachorro quente da região central da cidade.
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A ocorrência de Daiana foi registrada pela empresa e ela irá receber, pelos Correios, uma nova embalagem do produto e lançamentos da marca como cortesia pelo ocorrido.
A Polícia Civil prendeu, nesta semana, a gerente da loja Kekas que fica na rua Gália, 527, na Cidade Ariston, em Carapicuíba. O local também foi interditado devido às precárias condições de higiene. A Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo encontrou, além de produtos vencidos nas prateleiras, fezes de ratos entre as mercadorias e muita sujeira e lixo acumulado dentro do comércio. Uma denúncia anônima levou os investigadores e a fiscalização ao endereço. A equipe da Patrulha do Consumidor, de Celso Russomano, acompanhou tudo.
Justiça penhora templo de pastor mas mansão em Alphaville escapa
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de um templo da Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago, avaliado em mais de R$ 270 milhões. O imóvel fica em Santo Amaro, na cidade de São Paulo, e tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. O templo foi inaugurado em 2014 pelo pastor e é um dos maiores do País, com mais de 46 mil metros quadrados de área construída. Essa é a decisão judicial mais recente, mas até dízimos dos fieis já foram penhorados para pagamento de dívidas do apóstolo. A casa dele em condomínio de luxo em Barueri ainda não entrou na mira dos credores.