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OMBRO AMIGO

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EDITORIAL

EDITORIAL

ENTENDA O QUE FAZER PARA AJUDAR QUEM ENFRENTA UMA ROTINA DE VIOLÊNCIA E JÁ NÃO CONSEGUE VER UMA SAÍDA

GISELLY ZAHN

Se não forem interrompidos, os atos de violência podem levar a um desfecho fatal. Na maioria das vezes, eles não acontecem repentinamente, mas depois de outras formas de agressão, como a tentativa de limitar a autonomia do outro, ciúme, humilhação, chantagem e comportamento dominador. Mesmo que não deixem marcas na pele, essas atitudes ferem a autoestima e resultam em consequências, muitas vezes, permanentes.

Situações como essas atingem milhões de pessoas ao redor do mundo e se mostram mais cruéis, pois costumam ocorrer dentro do lar.

Esses abusos podem ser identifi cados a partir dos seguintes indicadores: 1. Tom de voz, palavras ofensivas, ameaças e pressão psicológica. 2. Ciúme e tentativa de controle da companheira, negando o valor e a importância dela. 3. Preconceito dirigido às mulheres, precedido de condutas discriminatórias. 4. Tratamento da parceira como se ela fosse um objeto, fazendo com que se sinta culpada pelo abuso do qual é vítima.

Diante desse quadro, como ajudar alguém próximo que sofre esse tipo de abuso? SETE ATITUDES QUE VOCÊ PODE COLOCAR EM PRÁTICA

1 Não julgue. Criticar quem está nessa situação desanima a vítima fazendo-a deixar de procurar uma saída. 2 Não deixe que essa pessoa se esqueça de si mesma. Converse com ela sobre o problema e estabeleça um relacionamento que vá além do abuso sofrido.

3 Escute. Mostre que você realmente se importa com ela. 4 Esteja disponível. Diga que você estará lá para o que ela precisar.

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5 Reúna provas. Enquanto a vítima está decidindo romper com o ciclo de violência, guarde todos os elementos possíveis para comprovar os fatos.

Convença a pessoa a denunciar. Na América do Sul, basta ligar para: Argentina – 137 Brasil – 180 Bolívia – 800 14 0348 Chile – 149 Equador – 911 Paraguai – 137 Peru – 100 Uruguai – 0800 4141

7 Incentive a busca por ajuda profissional. Uma das consequências da violência doméstica é o suicídio. Por isso, alguém em profunda vulnerabilidade emocional deve ser encaminhado a um psicólogo ou psiquiatra.

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