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Bondade e Compaixão vão longe
POR WILLIE OLIVER E ELAINE OLIVER
Você já tentou fazer suco de laranja sem laranja ou torta de maçã sem maçã? Isso é o que parece quando tentamos construir um casamento e uma família duráveis e saudáveis, sem bondade e compaixão como ingredientes essenciais. Conquanto seja verdade que a honestidade é um dos componentes mais importantes de um casamento e uma família forte e saudável, é igualmente importante compreender a melhor forma de comunicar a verdade para obter resultados positivos. Qualquer comediante pode dizer a primeira coisa que vem à mente. Pessoas cautelosas, cuidadosas e emocionalmente inteligentes, porém, editam seus pensamentos para afirmar, nutrir e proteger os sentimentos daqueles que afirmam valorizar muito. Todos chegam à idade adulta com uma bagagem emocional. Somos produtos de nossas famílias de origem. Somos quem somos, com certeza, por causa das interações – positivas e negativas – em que nos envolvemos ou das quais fomos privados enquanto crescíamos em nossas famílias. Como resultado, todos nós estamos feridos até certo ponto, e não é preciso muito para ficarmos incrivelmente feridos se alguém toca nas áreas fracas ou vulneráveis de nossas vidas. Nossos relacionamentos matrimoniais, bem como as interações em nossas respectivas famílias, têm o objetivo de nos ajudar a crescer da maneira mais saudável possível: emocionalmente, intelectualmente, fisicamente, espiritualmente e até financeiramente. Para atingir esse objetivo, devemos seguir este conselho: “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Filipenses 2:4).
Willie Oliver, PhD, CFLE and Elaine Oliver, PhDc, LCPC, CFLE são Diretores do Departamento do Ministério da Família na sede mundial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia em Silver Spring, Maryland, EUA.
Nem mulheres nem homens devem usar palavras ofensivas ao falar com seus cônjuges ou outros membros da família. Embora falar a verdade seja importante e não deva ser evitado, devese ter cuidado para comunicar-se com bondade e compaixão. Uma boa regra é pensar em como gostaria que as pessoas se comunicassem com você antes de pronunciar uma palavra. Basicamente, empregar a regra de ouro: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lucas 6:31). Falar a verdade significa muito mais do que simplesmente ser honesto. Significa empregar deliberadamente bondade e compaixão em todas as nossas interações. É criar um ambiente de cordialidade e bons sentimentos que é um terreno fértil para a construção de relacionamentos que resistirão ao teste do tempo. No casamento e na família, devemos resistir ao impulso de levá-lo muito a sério, invariavelmente defendido pela preferência urbana da moda de revelar a verdade nua e crua. Afinal, não é muito sábio praticar a grosseria, rudeza, mau humor e ser ofensivo. Em vez disso, o sábio aconselha: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15:1). Se você foi magoado por algo que seu cônjuge ou outro membro da família lhe disse, em vez de nutrir sentimentos de raiva, ressentimento e mágoa, peça a Deus que lhe dê o espírito certo para enfrentar a situação com bondade, compaixão e paciência. Em vez de acusar a outra pessoa usando mensagens como "Você é uma pessoa terrível", para começar a conversa, use mensagens como "Eu me sinto magoado quando você se refere a mim com essas palavras" para transmitir e admitir seus sentimentos. Nossa oração é que cada casamento e família levem esta mensagem a sério e, usando bondade e compaixão em todas as suas interações, construam casamentos e famílias fortes para o reino de Deus.